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Estudos Dirigidos

O Corpo Mental
Voltamos com o
nosso assunto...

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Características do Corpo Mental...
O corpo mental caracteriza-se por ser disforme, ou seja, não mantém a
forma do corpo humano, como o psicossoma (corpo astral).
Geralmente, no plano mental, apresenta-se como um corpo ovalado,
nebuloso e extremamente luminoso.
Manifesta-se no plano ou dimensão mental, acima do alcance dos
Capítulo 12
Corpo Mental
sentidos humanos. É imperceptível aos sentidos humanos porque
transcende a forma e o espaço conforme são percebidos pelo ser
humano.
O corpo mental está associado à função intelectiva.
(A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais:
percepção de impressões, formação de representações e conceitos,
raciocínio, comparação, negação, formação de palavras, linguagem,
entre outros exemplos.)

FIM
Apesar de o cérebro ser umas das partes mais complexas
e intrigantes do organismo humano, ele não produz o
pensamento, à semelhança de certas glândulas, que, por
sua vez, segregam hormônios.
O cérebro é apenas o conti-
nente, a consciência é o
conteúdo.
Devido à sua consciência, o
homem é muito mais
Capítulo 15 importante do que a soma
O Pensamento e as
Contaminações Fluídicas
de suas partes.
A consciência e o pensamento assumem relevância e supe-
ram o papel desempenhado pelo cérebro – veículo que a
consciência utiliza para manifestar-se.

FIM
O espírito, o eu superior ou consciência plena aciona pelo pensamento
os intricados mecanismos da mente, atuando no psicossoma e no duplo
etérico ou no corpo físico, conforme a modulação das ondas mentais
geradas na intimidade.
Sob essa ótica, a mente é a base sobre a qual o espírito manifesta seu
intelecto e promove no mundo as modificações necessárias ao progresso.
Pela mente, o ser plasma sua própria atmosfera e seus sentimentos,
Capítulo 06.
O Estudo da Mente. imprimindo em si mesmo a máscara do egoísmo, do pessimismo e do
terror, ou expressa-se pelo otimismo, nos planos mais sutis.
Sua atitude mental é fator determinante na própria evolução e na do
mundo.
Pela mente, o espírito exprime-se com o pensamento através de ondas e
raios, corpúsculos mentais ou imagens; o corpo astral ou emocional,
equivalente, na terminologia espírita, ao Perispírito, sente e deseja,
enquanto o corpo físico atua e executa no mundo das formas.

FIM
Estudos Dirigidos
O Corpo Mental
Temos então aqui ao
lado a projeção do
corpo mental!

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Estudos Dirigidos
O Corpo Mental
Aqui vemos uma
outra projeção do
corpo mental, envolta
do corpo físico.

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Estudos Dirigidos
O Corpo Mental
Nosso corpo mental não tem a
forma humana. Porém, quando
adquirimos a capacidade (pela
evolução) de nos desdobrarmos
com este corpo, plasmamos a
nossa forma humana para
percorrermos livremente através
do plano mental.

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Fonte: www.ibbis.org.br

Estudos Dirigidos Corpo Astral


Corpo Mental

O Corpo Mental
Nesta projeção ao lado,
temos a representação
do Corpo Mental Inferior,
com os demais corpos
inferiores.
Corpo Físico Corpo Etérico

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Fonte: www.ibbis.org.br

Estudos Dirigidos Corpo Astral


Corpo Mental

O Corpo Mental
É onde reside a inteligência,
mentalidade, reflexão, raciocínio,
associação de ideias, percepção. Este
é o corpo onde estão as energias
criadas pelos nossos pensamentos.
Corpo Físico Corpo Etérico

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Estudos Dirigidos
Corpo Causal

Corpo
Astral Corpo
Mental

O Corpo Mental
E nesta projeção ao lado,
temos a representação do
Corpo Mental Superior ou
Corpo Causal, com os demais
corpos inferiores.
Corpo Físico
Corpo Etérico

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Fonte: www.ibbis.org.br

Estudos Dirigidos
O Corpo Mental. Corpo Causal

Corpo
Astral Corpo
Mental

O Corpo Mental
É onde reside a vontade, desejos,
força, imaginação, determinação.
Este é o corpo onde estão as energias
criadas pela nossa vontade, desejos,
força, imaginação, determinação.
Corpo Físico
Corpo Etérico

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Estudos Dirigidos
O Corpo Mental. Corpo Causal

O espírito Joseph Gleber diz que “(...) Corpo


o corpo mental é o responsável pela Astral Corpo
manifestação do intelecto e dos Mental

O Corpo Mental
sentimentos, o psicossoma (corpo
astral), por estar mais perto
vibratoriamente do corpo físico e do
duplo etérico, é o responsável pelas
emoções, daí ser classificado por
esoteristas e espiritualistas como
corpo emocional.”

Corpo Físico
Corpo Etérico

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“Toda percepção é mental.”
“Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura
empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar
de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e
imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos
os sentidos na esfera fisiológica pertencem à alma, que os fixa no
corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a
evolução dos Espíritos reencarnados na Terra.” Capítulo 12
Clarividência e
“Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educados, Clariaudiência

podem ouvir e ver, através de recursos diferentes daqueles que são


vulgarmente utilizados.”

“Em suma, nossa mente é um ponto espiritual limitado, a desenvol-


ver-se em conhecimento e amor, na espiritualidade infinita e gloriosa
de Deus.”
FIM
“O espírito humano lida com a força mental, tanto quanto maneja
a eletricidade, com a diferença, porém, de que se já aprende a
gastar a segunda (eletricidade), no transformismo incessante da
Terra, mal conhece a existência da primeira (força mental), que nos
preside a todos os atos da vida.
“A rigor, portanto, não temos círculos infernais, de acordo com os
figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente
gênios satânicos de todas as épocas e, sim, esferas obscuras em que Capítulo 1.
Ouvindo Elucidações.
se agregam consciências embotadas na ignorância, cristalizadas no
ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão.
Desesperadas e insubmissas, criam zonas de tormentos reparado-
res. Semelhantes criaturas, no entanto, não se regeneram à força de
palavras.
“Necessitam de amparo eficiente que lhes modifique o tom vibra-
tório, elevando-lhes o modo de sentir e pensar. (...)
Ministro Flácus FIM
– Milhões de pessoas – informou, calmo (Instrutor Gúbio)
–, depois da morte, encontram perigosos inimigos no medo
e na vergonha de si mesmas. Nada se perde, André, no
círculo de nossas ações, palavras e pensamentos. O registro
de nossa vida opera-se em duas fases distintas,
perseverando no exterior, através dos efeitos de nossa
atuação em criaturas, situações e coisas, e persistindo em Capítulo 4.
Numa Cidade
nós mesmos, nos arquivos da própria consciência, que Estranha.

recolhe matematicamente todos os resultados de nosso


esforço, no bem ou no mal, ao interior dela própria. O
espírito, em qualquer parte, move-se no centro das criações
que desenvolveu.

FIM
Petitinga tocou-lhe o chakra cerebral,
impondo-lhe com energia e doçura:
– François-Piérre (nome do passado),
recorde-se... do dia... Recorde-se (narra
alguns fatos do ocorrido) Recorde-se...
Volte ao passado...
Capítulo 12.
O paciente, tomado de angústia
indefinível, gritou, estentórico:
– Recordo-me! Revejo-me...
FIM
(...) o Mentor propôs, em um transe
superficial hipnótico, que ele (o espírito
obsessor) recuasse. A palavra doce e
profunda penetrou-lhe nos arquivos do
inconsciente, direcionando-o a
determinado período próximo, e ele
Capítulo 17.
exclamou:
– Vejo-me em uma furna sombria...

FIM
Aproximou-se do celerado (malvado,
perverso), e em tom enérgico, indu-
ziu-o ao sono da consciência, a fim
de que pudessem despertar os arqui-
vos do inconsciente profundo, onde
Capítulo 23. estavam registrados os acontecimen-
tos a que se reportava...

FIM
Estudos Dirigidos
O Corpo Mental
No capítulo 12 do livro “Além da Matéria”, sobre a divisão do
Corpo Mental, encontramos: “São subdivisões necessárias e
importantes do corpo mental, a fim de que se entendam
certos mecanismos de manifestação da consciência.” Vamos
ver então, a seguir, como este corpo se manifesta...

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O Corpo Mental se manifesta como:
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
Tem a função intelectiva de englobar as per- Elabora e estrutura princípios e idéias abstratas,
cepções que sensibilizam os cinco sentidos buscando a síntese e conclusões que definirão
comuns ao homem terreno. as ações do indivíduo.

É o corpo cognitivo, cujo raciocínio é natu- A mente espiritual é a responsável pelo racio-
ralmente seletivo e impressiona diretamen- cínio criativo, e em sua intimidade são elabora-
te o sistema nervoso. das as intuições para o progresso científico da
humanidade.
Está diretamente relacionado à personalida-
de encarnada. Sua estrutura superior capacita o corpo mental
para a elaboração de teorias e de avaliações.
O mental inferior é conhecido também co-
Quando o mental superior está viciado e atra-
mo mente objetiva, pois é o responsável pe-
vés dele o homem entra em conexão com os
lo raciocínio, o intelecto calculista e relacio-
conceitos de poder temporal, domínio de cons-
na-se com as formas de vida física.
ciências, mando desmedido e tirania, esse cor-
po fragmenta-se, adoece e perturba profunda-
mente a personalidade.

(A função intelectiva é a do pensamento, dos processos mentais: percepção de impressões,


formação de representações e conceitos, raciocínio, comparação, negação, formação de pa- CONTINUA
lavras, linguagem, entre outros exemplos.)
O Corpo Mental se manifesta como:
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
O intelecto expresso na vida mental organi- É conhecido como superconsciente nos regis-
zada é a marca da humanidade – o selo do tros espíritas e é a fonte dos mais sublimes de-
homem em meio às manifestações da vida sejos, pensamentos e inspirações nobres e ele-
animalizada. vadas; representa a intuição pura.
Assim como o conteúdo instintivo representa
Através da função intelectual o ser se ex-
uma fase animal, emocional e os arquivos das
pressa como indivíduo, pois já deve ter
Experiências milenares, o corpo mental supe-
superado a fase das emoções, das paixões e
rior corresponde ao porvir, à inspiração.
dos instintos.
O conteúdo instintivo a que se refere o autor
Analisa, calcula e raciocina, proporcionando compreende alguns mecanismos orgânicos: as fun-
ao espírito a noção de ser e existir. ções internas do organismo, os cinco sentidos, as
emoções físicas (sensação de dor ou prazer; inter-
Com o intelecto o homem consegue com- pretação de sabores e odores), os reflexos, os risos e
preender a sua relação com o mundo que o bocejos.
cerca, formando a consciência própria, re- Produz o elo de ligação com as forças que en-
conhecendo-se como sujeito – o Eu. gendram o progresso do mundo.
Essa dimensão da vida – o corpo mental in- É dessa dimensão cósmica que o ser vivo ba-
ferior ou corpo do intelecto – é responsável nha-se na fonte sublime da própria vida, traçan-
pelo domínio das emoções. do suas metas quanto ao futuro.
CONTINUA
O Corpo Mental se manifesta como:
Mental Inferior ou Concreto Mental Superior ou Abstrato
Utiliza-se das experiências adquiridas e ar- Quanto mais predomina o corpo mental supe-
quivadas na fase instintiva da subconsciên- rior, menos força e influência exercem o con-
cia de forma a canalizar os recursos aí arma- teúdo instintivo do corpo emocional e a ação
zenados para o crescimento. intelectiva do mental inferior.
A consciência do corpo mental abrange um A atuação desse elemento divino representado
espaço muito reduzido, limitado, o que po- pela superconsciência supera os domínios do
derá gerar uma deturpação da realidade. intelecto.
Como está inserido no contexto do aqui e a- De um lado, a força instintiva instiga o homem
gora, corre o risco de se exaltar diante dos ao retorno às práticas inferiores, aos desejos e
fenômenos do mundo das formas. Nesse ca- aos comportamentos antigos. De outro, a ação
so o homem poderá sucumbir, deixando os mais espiritual do corpo mental inspira-o a
conteúdos do instinto arquivados no sub- prosseguir desligando-se das emoções, da ma-
consciente predominarem sobre os atribu- téria e elevando-se cada vez mais à manifesta-
tos do corpo mental inferior, ou intelecto. ção plena do ser. O homem fica dividido entre
A ação do campo mental inferior é interme- os dois apelos, e a pressão exercida por essas
diária entre a dimensão espiritual propria- forças e pelas influências do contexto reencar-
mente dita e a fase instintiva ou entre o cor- natório e do mundo extrafísico é que forja seu
po emocional e o mental abstrato, superior. caráter, sua identidade espiritual.

FIM
(...) a vida mental superior só será conquistada à medida que o homem
desfizer as algemas que o prendem às forças inferiores das paixões e
das sensações puramente materiais.
O espírito liberto da matéria pelo fenômeno da morte física de manei-
ra alguma manifesta poderes mentais superiores se, antes, não os
houver conquistado e desenvolvido nas experiências laboriosas em
contato com a matéria. Capítulo 15
O Pensamento e as
É a resistência às dores e aos sofrimentos, às intempéries da existência e Contaminações Fluídicas
às vicissitudes da vida social que forja a vontade firme, disciplinando
assim o pensamento para a elaboração de material psíquico superior.

Portanto, tanto para o espírito encarnado como para o desencarnado,


o domínio do corpo mental e das criações mentais de natureza sublime
é produto da peregrinação na vida material, onde o ser desenvolve o seu
senso criador.

CONTINUA
As conquistas de um corpo mental superior dormitam na intimidade
do espírito como produto de esforço individual – jamais são concedi-
das ao ser como privilégios injustificáveis ou dons imerecidos.
Naturalmente que no mundo espiritual o ser encontra recursos para o
desenvolvimento de seu corpo mental e das potencialidades que aí se
encontram adormecidas, mas somente na prática, em contato com os
problemas cotidianos que a vida material proporciona, é que o ser Capítulo 15
O Pensamento e as
alcança êxito na elaboração do pensamento organizado, disciplinado e Contaminações Fluídicas
superior.

FIM
NA ANÁLISE DA VIDA MENTAL, do potencial criador e
das atividades do corpo mental, sabemos que toda força
desencadeada pela mente pode se revestir de um
vocabulário apropriado, que espelhe mais ou menos a
qualidade e intensidade da forma-pensamento.
Surge assim a palavra como expressão da vida mental, que
se reveste do vocabulário para se manifestar no cotidiano.

A palavra escrita ou falada expressa a própria natureza do


pensamento criador e produz, pela vibração sonora, as
Capítulo 16
transformações equivalentes à força mental e à qualidade
A Vida Mental e a do pensamento que lhe deu origem.
Força da Palavra

FIM
Vejam agora o que o espírito Joseph
Gleber fala a respeito do efeito do
desequilíbrio no Corpo Mental...

“A fonte dos males ou das desarmonias que são


conhecidas como enfermidades pode ser
encontrada em qualquer dos corpos de Capítulo 03
Saúde, Enfermidade
manifestação da consciência.” e Auto-Amor

“Quando é o Corpo Mental que está desorgani-


zado, as enfermidades se manifestam no campo
psicológico ou no mental, exigindo também
grandes dispêndios de energia, a fim de
reequilibrar o indivíduo.”

FIM
MENTALSOMA
Veículo de manifestação que, em nosso nível evolutivo, confunde-se
com a própria consciência, já que até hoje não foi observada nenhu-
ma forma de projeção em que a consciência abandonasse o mental-
soma ou nenhuma forma de percepção ou manifestação que fosse
além da dimensão mental. Este veículo já foi estudado por escolas
orientalistas, entre elas a teosofia, com o nome de corpo mental.
Capítulo 4 O mentalsoma é a sede primordial da consciência, origem dos atri-
Holossoma
butos conscienciais do discernimento, lucidez, racionalidade e holo-
memória. É o repositório central, primário, de todas nossas experiên-
cias evolutivas.

CONTINUA
Este veículo transcende completamente as noções humanas de espaço,
tempo, forma, emoção e sexo. Não é um corpo em si, pois não tem
tamanho ou limites. Contudo, pode sediar a consciência durante
projeções mentalsomáticas, nas quais, muitas vezes, o indivíduo sente-
se de consciência expandida (cosmoconsciência, samadhi, satori,
nirvana), conectado profundamente com tudo e com todos, sendo
conhecedor de todas as respostas e estando completamente livre de
restrições.
Capítulo 4
Holossoma Em nossa sociedade humana patológica, observa-se ainda pouca
atuação dos mentais somas em seu mais alto nível. As limitações evo-
lutivas mais patentes neste planeta — reduzido nível de lucidez ou
autoconscientização multidimensional, materialismo, egocentrismo,
falta de universalismo, ausência de cosmoética, etc. — são, na verda-
de, indicações da imaturidade do próprio mentalsoma.

FIM
OS CORPOS DO HOMEM
No plano físico atuamos com um corpo físico denso, formado de
carne e ossos. Com ele podemos agir e influir no mundo
material. Para esse corpo, formado de substâncias grosseiras
(minerais, carbono e água) precisamos de uma contraparte
energética que proporcione vida e energia a esse conglomerado
de moléculas materiais. Para isso, existe o corpo físico ener-
gético que ocupa o mesmo lugar no espaço e tem a função de
transmitir vitalidade ao corpo denso. Por isso é também deno-
minado corpo vital, corpo pránico (1), corpo etérico ou duplo (2)
etérico. A nomenclatura varia conforme a escola filosófica. É
deste corpo que se forma o ectoplasma, mencionado no
espiritismo.
(1) Prána é o nome sânscrito que designa qualquer tipo de energia, desde que manifestada biologicamente.
(2) Chamado “duplo” porque reproduz com exatidão todos os órgãos do corpo físico denso; “etérico”, porque
na época em que essa nomenclatura foi suscitada no Ocidente, supunha-se que o espaço sideral fosse
preenchido por uma substância denominada éter. CONTINUA
Numa oitava acima do corpo físico energético possuímos um
corpo emocional, também chamado corpo astral ou corpo de
desejos, destinado a atuar no plano emocional ou quarta
dimensão. Como o seu nome sugere, é onde se processam as
emoções.
Subindo mais na escala de sutilização, na próxima dimensão
encontramos os corpos mental inferior (ou concreto) e superior
(ou abstrato). Embora ambos se encontrem no nível que a no-
menclatura ocidental convencionou chamar de mental, exercem
atribuições bem diferentes. O mental concreto é a ferramenta
utilizada para a visualização de imagens, sons, funções matemá-
ticas e outras tarefas denominadas concretas e consideradas
inferiores no âmbito da mente. É o aparato que permite ao
homem desenvolver a tecnologia. Já o mental abstrato ou
superior possui atributos subjetivos, tais como conceber nobres
ideais ou elaborar complexas abstrações filosóficas. Ainda é
muito pouco utilizado pelo Ser Humano.
CONTINUA
Em seguida vem o veículo intuicional, ou buddhi. É nele que se
processa a meditação (ou intuição linear), um fenômeno de
consciência expandida ao nível da superconsciência. Nesse
patamar ocorrem os fenômenos de conhecimento direto, sem a
interferência do intelecto, da lógica ou da razão.
Finalmente, chegamos ao ápice da evolução humana, a Mônada,
unidade indivisível, cerne da individualidade. Da Mônada
provêm a vida em estado essencial e a consciência pura. Essa
consciência e essa força vão descendo de um veículo mais sutil ao
imediatamente mais denso e assim sucessivamente até chegar ao
plano material que é o mais denso de todos, onde se situa o
corpo físico.

FIM
COMO A ENERGIA FLUI DE UMA DIMENSÃO PARA OUTRA
Para quem está travando contato pela primeira vez com estes
conceitos (o de termos vários corpos), vamos explanar de outra
maneira. Todo o mundo reconhece que possuímos o corpo físico
denso, pois ele está aqui, podemos vê-lo e tocá-lo. Mas também
podemos facilmente reconhecer que seria inerte se não houvesse
dentro dele uma energia, prána, que ocupa a mesma extensão e
formato do corpo físico denso. Cada órgão físico denso possui
uma contraparte física energética. Assim, temos um coração
material e nele um outro coração formado só por energia vital;
possuímos um fígado e no mesmo lugar um outro órgão idêntico
só que constituído exclusivamente de energia. Os órgãos energé-
ticos têm a função de transmitir energia aos seus homônimos
densos. Pois bem, o organismo formado por esse prána é
denominado corpo energético, ou pránico, ou vital, porque é
composto de energia e essa energia é de natureza física.
CONTINUA
Também conseguimos compreender que todos temos uma
emoção. O conjunto do mecanismo emocional é denominado
corpo emocional. Admitimos que temos uma mente. É o corpo
mental. Outrora, pensava-se que a mente ficasse restrita ao
cérebro. Hoje, sabe-se que a mente humana está em toda parte
em que houver uma célula viva do seu organismo e até além dele.
O que vem depois do corpo mental muita gente já experimentou.
Trata-se da intuição. Existe um nível de sutileza denominado
plano intuicional. Atuamos nele com um organismo construído
dessa mesma substância, formando o corpo intuicional.

CONTINUA
Já a Mônada não é um corpo. É algo de difícil definição. No
Vêdánta é denominada Átma (1), que se traduz como alma (2) ou
espírito. No Sámkhya, conhecemo-la pelo nome de Púrusha, cuja
tradução é Homem, Ser Humano. Outras escolas batizaram-na
de Self, Si Mesmo, o Ser, Chispa Divina, Chispa de Vida, Partícula
do Absoluto, etc. Aplicam-se diferentes nomenclaturas porque
muitas são as correntes filosóficas, muitas são as culturas, muitas
são as épocas. Cada qual tenta explicar esse princípio com as
suas palavras e com as suas comparações.

(1) A fim de não parecer que este autor está fazendo confusão entre o Sámkhya e o Vêdánta, sempre que
possível vamos traduzir o vocábulo Átma pela palavra Mônada.
(2) Alguns etimologistas defendem que a palavra ānima, do latim, que deu origem a alma na língua portu-
guesa, ter-se-ia originado no vocábulo átma, do sânscrito.

FIM
“Efetivamente, em novas condições na vida
espiritual, passamos a apreciar, com mais
segurança, o corpo abandonado à Terra,
penetrando os segredos de sua formação
e desenvolvimento, sustentação e
desintegração, mas somos desafiados pelos
enigmas do novo instrumento que passamos
Capítulo 21.
Coversação
a utilizar. Lidamos, na Vida Maior, com o
Edificante
carro sutil da mente, pelo menos na esfera
em que nos situamos, acentuando, pouco
a pouco, os nossos conhecimentos, quanto
às peculiaridades que lhe dizem respeito.”
FIM
“– Como vemos, na mente reside
o comando.
A consciência traça o destino,
o corpo reflete a alma.
Toda agregação de matéria
obedece a impulsos do espírito.
Nossos pensamentos fabricam as
Capítulo 29.
formas de que nos utilizamos
Ante a
Reencarnação na vida.”

FIM
“O homem vulgar ignora que toda manifesta-
ção de ordem, no mundo, procede do plano
superior.
A natureza agreste transforma-se em jardim,
quando orientada pela mente do homem, e o
pensamento humano, selvagem na criatura
primitiva, transforma-se em potencial criador,
Capítulo 8.
Organização de Serviços.
quando inspirado pelas mentes que funcionam
nas esferas mais altas.
Nenhuma organização útil se materializa na
crosta terrena, sem que seus raios iniciais par-
tam de cima.”
Lísias FIM
(...) nosso orientador (Gúbio) respondeu aquies-
cendo e informando que o homem comum não
possui senão vaga ideia da importância das
criações mentais na própria vida.
– A mente estuda, arquiteta, determina e
materializa os desejos que lhe são peculiares na
matéria que a circunda, – esclareceu Gúbio,
Capítulo 7.
Quadro Doloroso.
atencioso, – e essa matéria que lhe plasma os
impulsos é sempre formada por vidas inferiores
inumeráveis, em processo evolutivo, nos quadros
do Universo sem fim.
FIM
―Nossa mente é, dessarte (assim), um núcleo de
forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a
exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece
recursos de objetividade às figuras de nossa
imaginação, sob o comando de nossos próprios
desígnios.
“A ideia é um ser organizado por nosso Espírito,
Capítulo 1
a que o pensamento dá forma e ao qual a vonta- Estudando a
Mediunidade
de imprime movimento e direção.
“Do conjunto de nossas ideias resulta a nossa
própria existência.”
Instrutor Albério
FIM
O plano mental de cada um de
nós não é vaso de conteúdo
imaginário: é repositório de
forças vivas, qual o veículo
físico de manifestação, que nos
é próprio, enquanto
peregrinamos na Crosta
Capítulo 7
Processo Redentor
Planetária.

FIM
Como sabemos, todo o dinamismo que impera no ser, seja o con-
junto das energias que modelam o perispírito ou os impulsos que
estruturam e sustentam o mundo orgânico, emana da força mental,
potência suprema a serviço do espírito em evolução.
Força que é um composto de oscilações energéticas projetadas pelo
"eu” espiritual, qual vórtice de irradiações tecidas ao seu redor, con-
figurando-se como um fulcro essencialmente dinâmico, adensando-
Capítulo 20 se no meio em que se projeta.
Fisiopatologia
da Arrogância Detendo em si todo o poder da criação, sua máxima pujança não
pode ainda ser estimada, cientes de que utilizamos no momento uma
ínfima parte de seu inapreciável potencial divino.
A própria matéria que nos sustenta, seja a do corpo físico ou a do
corpo perispiritual, é expressão diferenciada de adensamento desse
poderoso fluxo dinâmico, motor do universo.

FIM
Estudos Dirigidos
Vamos dar uma
pausa por aqui.

Périclis Roberto
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