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Colocação em sela

Disciplina de equitação II

Leonardo Teixeira
Constança Carvalho
Rita Lamas
Introdução

• Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de equitação II e tem como objetivo
abordar o tema “Colocação em sela” desenvolvido ao longo das aulas.

• Neste trabalho iremos explicar com mais detalhe e precisão como deve ser a postura correta
do cavaleiro em sela, e em cada andamento do cavalo.
A posição do cavaleiro na
sela

➢ É importante para o cavaleiro sentar-se na posição


correta, porque esta ajudá-lo-á a aplicar as ajudas
corretas e a manter –se ligado ao movimento do cavalo
como o máximo de comodidade e eficiência.
Colocação em sela com
estribos compridos
➢ Depois de montar, deve sentar-se na parte mais funda do
arreio e bem ao meio, ficando a linha das suas ancas
paralela á linha das ancas do cavalo.

➢ O cavaleiro deve repartir o seu peso igualmente pelas suas


nádegas, conservando o seu tronco bem direito e olhando
a direção do movimento.

➢ O seu tronco, embora direito, deve manter-se totalmente


descontraído.
Colocação em sela com
estribos compridos
➢ É particularmente importante que o assento, coxas e joelhos
se mantenham relaxados, permitindo deste modo que a
perna adira ao flanco do cavalo.

➢ A flexibilidade das ancas, coluna e ombros permitirá que o


cavaleiro se mantenha ligado ao movimento do cavalo.
Colocação em sela com
estribos compridos
➢ A ponta do pé deve descansar na soleira do estribo,
exercendo apenas a pressão suficiente para não o perder.

➢ O pé não se deve voltar nem para fora nem para dentro,


mantendo-se a sua linha central apontada para diante.

➢ O tornozelo deve manter-se flexível e o calcanhar deve


estar um tudo-nada mais baixo que a ponta do pé.
Colocação em sela com
estribos compridos
➢ Visto de lado, o antebraço do cavaleiro e a rédea devem
conter um segmento de reta definido pelo cotovelo e pela
boca do cavalo.
Contacto
➢ É importante que as mãos se mantenham
independentes do resto do corpo. As mãos
devem estar em harmonia com a boca do
cavalo, devendo estar em condições de
poder acompanhar o movimento do
pescoço e cabeça do cavalo.

➢ Este movimento de mãos é tornado possível


pela flexibilidade dos ombros e cotovelos.
Os pulsos devem manter-se flexíveis, mas
não se devem dobrar.
Contacto
➢ Quando se segura nas rédeas deve-se sentir
algum peso nas mãos, e o ideal será ter
sempre a mesma sensação em todos os tipos
de andamentos.

➢ Esta relação entre a boca do cavalo e as maõs


do cavaleiro designa-se por contato.
Contacto
➢ É importante que o cavalo aceite este contato com
contentamento e sem sentir qualquer dor ou desconforto.

➢ Isto acontecerá se o cavaleiro for capaz de acompanhar


todos os movimentos da cabeça e pescoço do cavalo, não os
contrariando, o que só será possível depois de alguma
prática.

➢ O contato não deve ser nem muito leve nem muito forte,
devendo dar ao cavalo uma sensação de confortável
confiança.
Contacto
➢ O cavaleiro deve adaptar a altura das mãos aos
movimentos (para cima e para baixo), da cabeça do
cavalo, mantendo sempre a linha “cotovelo-mão-
boca” do cavalo.

➢ As mãos devem ser mantidas com os polegares para


cima e as costas para fora, mantendo os pulsos de
maneira a que uma linha reta inclua o antebraço e as
costas da mão

➢ Não se deve deixar que os pulsos se tornem rígidos


ou tensos, pois isso arrastará a contração dos
cotovelos e ombros.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Passo

➢ A posição do corpo não se deve alterar, exceto o ligeiro


movimento das ancas e cintura com o ritmo natural do
movimento do cavalo.

➢ Os cotovelos e ombros movem-se mais, permitindo ás


mãos seguirem o movimento natural da cabeça e pescoço
do cavalo.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Trote levantado

➢ O cavaleiro eleva-se na sela a um tempo e senta-se no tempo


seguinte. A parte superior do corpo do cavaleiro deve estar
ligeiramente inclinada para a frente a partir das ancas para se
manter em equilíbrio com o movimento da cavalo.

➢ Quando levantados, os ombros não devem ultrapassar a linha


dos joelhos. O corpo do cavaleiro deve ser levantado pelo
movimento do cavalo, voltando a sentar-se sem perda do
equilíbrio.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Trote levantado

➢ Não deixar que as costas arredondem e evitar que o peso do


corpo caia em desequilíbrio sobre a parte posterior do arreio.

➢ Articulações das ancas e joelhos devem manter-se flexíveis nos


dois tempos do trote. O peso nos estribos e o contato da
perna com o flanco do cavalo não devem variar.

➢ As articulações dos cotovelos e dos ombros devem manter-se


flexíveis, permitindo que as mãos se conservem
independentes.

➢ É crucial que este mesmo contato fixo se mantenha sempre.


Posição do cavaleiro
nos diferentes
andamentos
Trote sentado

➢ O cavaleiro deve manter-se perfeitamente


direito.

➢ As coxas e as costas devem manter-se


flexíveis absorvendo as reações do
andamento.

➢ O trote sentado constitui por vezes um


exercício útil pois ajuda o cavaleiro a melhorar
a sua posição.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Galope
➢ Neste andamento é muito importante a descontração das coxas.

➢ A parte superior do cavaleiro deve movimentar-se de acordo com os 3 tempos do andamento.

➢ O assento deve permanecer em contato com o arreio durante a sequencia dos tempos, com as costas e coxas
bem descontraídas

➢ A flexibilidade e mobilidade das articulações dos ombros e cotovelos são também importantes, uma vez que
no galope há um movimento considerável da cabeça e pescoço do cavalo.

➢ Se o cavaleiro contrair as costas baterá com o assento no arreio.


Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Galope largo

➢ Quando o galope for bastante largo, o peso do corpo do


cavaleiro deve avançar sobre os joelhos e os estribos

➢ As rédeas podem precisar de ser encurtadas para


permitirem a manutenção da linha “cotovelo-mão-boca” do
cavalo.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Galope largo

➢ Tudo é mais fácil para o conjunto se o cavaleiro adotar esta


posição avançada, já que, deste modo, fará coincidir o seu
centro de gravidade com a linha de gravidade do cavalo.

➢ Para manter a posição precisará que os loros estejam


ligeiramente mais curtos, mantendo-se em equilíbrio para
não bater com o assento no arreio.
Posição do cavaleiro nos
diferentes andamentos
Transições (mudanças de andamento ou
velocidade)

➢ Quando se efetua uma transição é importante


que o seu corpo esteja em perfeita ligação
com o movimento do cavalo.

➢ Nas transições tanto nos alargamentos como


encurtamentos, tem de se manter quieto e
flexível, para não para não contrariar ou
precipitar a transição.
Posição do cavaleiro nos diferentes
andamentos

Círculos e mudanças de direção

➢ Deve permitir que o peso do corpo se distribua igualmente pelas duas


nádegas, sentando-se bem no centro da sela, sem escorregar para nenhum
dos lados.

➢ Os quadris devem manter-se paralelos ás ancas do cavalo e os ombros


paralelos á linha dos ombros do cavalo. Deve olhar na direção para onde
vai.
Conclusão

➢ Com a realização deste trabalho podemos concluir que a colocação em sela é um elemento
chave para uma boa postura a cavalo, um maior equilíbrio e um bom desenvolvimento dos
exercícios propostos.

➢ Consoante cada exercício e andamento a nossa colocação vai se alterando, adaptando-se


assim para um melhoramento da realização de cada exercício.
Bibliografia

➢ The Pony Club.1983. Manual prático de Equitação (4ª edição).(The manual of Horsemanship).
Editorial Presença. http://www.presença.pt

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