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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DOS

APARELHOS CORDA, BOLA E ARCO

Prof. Me Marcus Vinícius Patente Alves


O APARELHO CORDA
• O aparelho corda é o primeiro na ordem olímpica
estabelecida pela FIG dentre os demais utilizados
na GR e esteve presente pela primeira vez no
terceiro campeonato mundial da modalidade,
realizado em 1967 em Copenhague na
Dinamarca.
• Nas competições de conjunto, sua aparição foi
durante o sexto campeonato mundial em Roterdã
na Holanda. Em 1973, na ocasião as equipes de
conjunto contavam com seis ginastas titulares.
Atualmente a corda não aparece nas competições
individuais da categoria adulta.
• Nas competições de conjunto e em outras
categorias consideradas de base, a corda
continua coo aparelho oficial, até porque ela
oferece subsídios básicos aos movimentos
para todos os outros aparelhos, em especial
com grande contribuição para o
desenvolvimento do ritmo e da
ambidestralidade.
• O regulamento da GR exige que o aparelho corda
seja de sisal ou material sintético, porém, leve e
flexível.
• A extensão é proporcional a altura da ginasta,
assim medida: pisada ao meio, suas extremidades
devem chegar à altura dos ombros; sem
empunhadura de madeira ou qualquer outro
material, mas com dois nós, um em cada ponta,
pode ser recoberta até 10 cm de material
antiderrapante, como esparadrapo de cor neutra.
• Várias são as possibilidades de manejar a
corda, ao longo dos anos novos exercícios
foram surgindo e outros aprimorados o que
contribui constantemente para a evolução da
modalidade, pois a cada novo ciclo surge
elementos originais e que são valorados de
diferentes formas.
• Os elementos corporais característicos do
aparelho corda são Saltos e os Pivôs.
Segundo o código de pontuação de
ginástica rítmica da FIG (2013/2016),
temos as seguintes divisões dos
elementos técnicos do aparelho
Grupos técnicos fundamentais do
aparelho corda
• Passagem através da corda com um salto,
corda girando para frente, para trás ou
lateralmente.
• Passagem através da corda com uma série de
saltitos (três saltitos no mínimo), corda
girando para frente, para trás ou lateralmente.
• Escapada e espirais
Outros grupos técnicos do aparelho
corda
• Série (mínimo três) de rotações, corda dobrada
em dois.
• Uma rotação da corda aberta, estendida, segura
pelo centro ou pela ponta.
• Lançamento e recuperação.
• Equilíbrio instável sobre uma parte do corpo.
• Movimentos em “oito” com movimento amplo do
corpo.
• Grandes circunduções.
• Transmissão do aparelho ao redor de qualquer
parte do corpo ou por baixo da (s) perna(s).
• Enrolamentos, quicadas.
MANUSEIO DO APARELHO
• Os exercícios com a corda exigem atividade,
variedade, expressividade e muita atenção ao
serem executados.
• Os exercícios preliminares exigem a combinação
do impulso dos pés com a parte mais baixa do
giro da corda.
• O treinador deverá começar com pequenos
saltitos nos dois pés.
• A corda deve ser segura levemente, de modo que
tenha toda a mobilidade necessária para a
execução dos elementos próprios do aparelho.
• Para que a corda possa girar livremente, deve ser
segura suavemente pelos dedos polegar e
indicador, sendo apoiada pelo dedo médio. Tanto
os dedos como os punhos deverão permanecer
relaxados a fim de permitir toda a mobilidade
necessária à execução dos trabalhos com o
aparelho.
• A corda não deve apresentar um aspecto mole e
as pontas da corda jamais deverão ficar fora da
mão.
SALTOS E SALTITOS POR DENTRO DA
CORDA
• As técnicas corporais a serem observadas
durante os saltos e saltitos por dentro da
corda são:
– O corpo deverá estar estendido;
– O quadril deverá estar encaixado;
– Os pés deverão estar estendidos;
– Os joelhos deverão flexionar-se ligeiramente na
queda.
Os giros da corda na execução dos
saltos poderão ser
• Em ritmo normal (um salto para cada giro da corda), os
braços deverão estar sem flexionados;
• Em ritmo lento (um salto para cada giro da corda e
passos intermediários entre os saltos). Os braços
estendem-se verticalmente, em uma grande
circundução no plano sagital;
• Em ritmo rápido (um salto para cada dois giros da
corda) denominado “duplo da corda”, os movimentos
da corda são mantidos através de um trabalho
específico de punhos;
• De trás para frente e da frente para trás;
• Lateralmente (a corda gira lateralmente ao corpo).
• ÈCHAPPER: É a soltura de uma das extremidades da
corda.

• ROTAÇÕES: Movimentos circulares da articulação do


punho, utilizando várias formas e planos.

• LANÇAMENTOS E RECUPERAÇÕES: A corda poderá ser


lançada com uma ou duas mãos; poderá ser
recuperada pelas duas extremidades ou fechada.
• Nos lançamentos, a corda poderá ou não descrever
uma ou mais rotações em pleno ar;
• Todo movimento de lançar parte inicialmente de um
impulso.
– Observação: É permitido recuperar a corda até 5 cm das
pontas
MANEJO: (BALANCEIOS,
CIRCUNDUÇÕES, VÉUS E
MOVIMENTOS EM OITO)
• BALANCEAMENTOS: São movimentos de vai-e-vem da
corda
– A corda poderá estar aberta ou dobrada;
– A corda não poderá tocar o corpo da ginasta ou qualquer
parte dele;
– O corpo todo participará do movimento, seguindo a
direção e o trabalho do aparelho.

• CIRCUNDUÇÕES: São movimentos em que a corda,


com a sua extremidade distal, descreve-se um círculo.
Poderão ser executados nas posições em pé, ajoelhada
ou sentada; com deslocamento ou sem, em equilíbrio,
giros, saltos e saltitos.

• MOVIMENTOS EM OITO: Poderão ser executados nos


planos frontal/dorsal, sagital (direito/esquerdo), sem
deslocamentos ou com deslocamentos
O APARELHO ARCO
• O aparelho arco assim como a corda também
é de fácil introdução junto às crianças, é
tradicionalmente conhecido como bambolê,
na qual as meninas em especial tem o hábito
de brincar desde cedo, também é muito
utilizado nas aulas de educação física escolar.
MATERIAL
• Plástico, madeira ou fibra de vidro.
• ELEMENTO CORPORAL OBRIGATÓRIO: TODOS

• MEDIDAS:
• 40-50 cm, para crianças de 6 a 8 anos.
• 75-82 cm, para crianças de 9 a 12 anos.
• 85-90 cm, para crianças acima de 12 anos.
(Oficial)
Elementos característicos do arco
• Rolamentos livres (pelo corpo e pelo solo)
• Rotações (ao redor de uma mão ou parte do
corpo, ao redor de seu eixo, sobre o corpo, solo
ou em voo).
• Lançamento e recuperação
• Elementos por cima
• Passagens através do arco
• Manejo: balanceios, circunduções, movimentos
em oito, impulsos.
MANUSEIO DO APARELHO
• O contato das mãos sobre o arco deve ser
leve, a fim de que o aparelho tenha toda a
mobilidade necessária para execução dos
elementos que lhes são próprios, podendo ser
rigorosa somente passageiramente.
• Pela diversidade de empunhaduras existem
várias formas de manejo.
Tipos de empunhadura
1. Normal (por cima); as palmas das mãos estarão
voltadas para baixo;
2. Invertida (por baixo); as palmas das mãos
estarão voltadas para cima;
3. Interna (por dentro); as palmas das mãos
estarão voltadas para fora e os dedos polegares
para baixo;
4. Mista; o arco estará seguro pelas duas mãos,
usando – se empunhaduras diferentes para cada
mão. Ex: mão direita, normal e mão esquerda
invertida.
• A fim de manejá-lo corretamente, deve-se
manter o arco entre o polegar e o indicador,
sem segurá-lo fortemente. No início da
aprendizagem é melhor deixar o arco escapar
das mãos, do que agarrá-lo com uma
empunhadura defeituosa.
ROLAMENTOS
• Juntamente com as rotações, são considerados os
movimentos típicos com o arco.

1) O rolar do arco deverá ser suave, contínuo, sem


vibrações e o aparelho deverá ficar em contato
tanto como o solo, como com o corpo da
ginasta;
2) Os rolamentos do arco poderão ser em linha
reta ou em curva;
3) O rolamento com retro efeito (retroação) tem
técnicas específicas de manejo.
• Técnicas de rolamento com retro efeito: Este
rolamento é executado para frente, no plano
sagital.
• Execução: Segurar o arco na sua parte mais alta
(palma da mão voltada para baixo) elevar o braço
até a frente oblíqua para baixo e através de um
movimento rápido de punho (flexão e extensão),
solta o arco que rolarão para frente e em
determinado momento, retornará à mão da
ginasta como um bumerangue.
1- O arco deverá manter contato com o solo
imediatamente após ter sido solto;
2- Se o impulso inicial for fraco, o arco ficará
girando no mesmo lugar e rolará para trás, ao
invés de rolar para frente;
3- A recuperação do arco deverá ser suave e sem
interrupção do movimento.
Técnica do rolamento do arco em
círculo pelo solo
• Colocar o arco sobre o solo inclinando a parte
superior do mesmo em direção ao corpo da
ginasta; a mão estará pousada sobre o aparelho,
mantendo a palma para baixo e os dedos
ligeiramente separados.
• Com leve pressão do arco sobre o solo, faze-lo
rolar em trajetória circular sobre sua borda
interna até retornar ao ponto de partida.
1- O arco, durante o rolamento, deverá perfazer o
percurso sem vibrações ou oscilações;
2- Para que este tipo de rolamento seja perfeito, o
arco deverá descrever no solo, durante toda a sua
trajetória, um círculo perfeito e retornar à mão da
ginasta, que o recuperará suavemente.
ROTAÇÕES
• Nesses movimentos, o arco gira ao redor de
seu eixo vertical e horizontal. Poder-se-ão
executar rotações do arco nos planos frontal,
sagital e horizontal, ao redor da mão
espalmada, dedos unidos, polegar elevado,
manter o arco girando continuamente entre o
polegar e o indicador, fazendo-o passar
alternadamente sobre a palma e o dorso da
mão.
1. As rotações do arco não poderão apresentar
vibrações ou alterações de planos;
2. Nos movimentos com troca de mãos, deve-se
colocar a mão livre junto à mão que executa o
movimento;
3. As passagens do arco de um plano para o outro
ou de uma mão para a outra, deverão ser feitas
sem alteração do ritmo e sem interrupção do
movimento;
4. O aparelho não poderá, de forma alguma, tocar
no corpo da ginasta ou em parte dele;
5. As rotações poderão ser usadas na composição
como elementos de ligação e deverão ser unidas
a elementos de dificuldade
LANÇAMENTOS E RECUPERAÇÕES
• Todo lançamento é precedido de um impulso.
1. Os elementos de ligação entre lançamentos do arco
poderão ser feitos através de alanceamentos,
rotações e circunduções;
2. Deverá iniciar o trabalho de lançar e recuperar o arco
com lançamentos baixos e depois aumenta
gradativamente a altura dos mesmos;
3. A preparação do movimento é executada na mesma
direção para onde vai ser lançado o aparelho;
4. Os lançamentos do arco poderão ser feitos em todos
os planos e direções;
• O lançamento por detrás do cotovelo (plano
sagital) obedece à seguinte movimentação:
1. Segurar o arco com empunhadura normal à
frente do corpo no plano sagital anterior;
2. Levar o braço estendido para baixo e para trás;
quando o arco chegar ao quadril. Flexionar
ligeiramente o braço e com firme ação do punho
para trás e para cima, fazer o aparelho “voar”
sobre o cotovelo, em direção à frente;
3. Se o movimento do punho não for firme e se o
braço não for flexionado, o arco irá para trás e
não por cima do cotovelo;
4. No lançamento com uma das mãos, o arco
poderá ser solto nos planos frontal ou sagital,
através de um movimento rápido de punho;
5. O aparelho deverá ser lançado quando o braço
atingir o ápice do movimento;
6. Se o arco for solto antes da extensão total do
braço, será lançado para frente e sairá muito
baixo, prejudicando o trabalho corporal que vier
a seguir;
7. Se o arco for lançado muito tarde, será
deslocado para trás da ginasta e irrecuperável;
8. Durante um lançamento, a direção do aparelho
deverá ser perfeitamente definida;
9. O arco deverá manter-se em seu plano durante
o vôo, sem alterações ou vibrações.
MANEJOS: BALANCEIOS,
CIRCUNDUÇÕES, MOVIMENTOS EM
OITO, IMPULSOS
• O arco poderá ser balanceado nos planos
frontal, sagital e horizontal.

• O arco deverá ser seguro firme, sem tensão.


• Nos impulsos e balanceamentos, o
movimento parte da articulação do ombro.
• O corpo todo participa do movimento,
estendendo-se em direção ao aparelho.
• Os movimentos deverão ser amplos.
• Nos balanceamentos horizontais, os braços
permanecem estendidos, mas sem tensão.
• Os balanceamentos são importantes elementos
de ligação nos movimentos de arco.
• Ao passar o arco de uma mão para outra, o
movimento de balancear não deve ser
interrompido.
• Deve-se sempre manter o alinhamento
corpo/aparelho
MOVIMENTOS EM OITO
• Os movimentos em oito são resultantes de dois
movimentos alternados de circundar.
• Poderão ser executados nos planos:
frontal/dorsal (arco na vertical); sagital
(direta/esquerda, arco na vertical); horizontal
(movimentos em espiral no plano horizontal,
níveis médio e alto, arco na horizontal).
1- Esse movimento obedece à mecânica do movimento em
espiral da bola;
2- Movimentos enérgicos dos braços e ação firme do punho
determinam a figura do oito.
O APARELHO BOLA
• O aparelho bola sem dúvida alguma é o
material mais utilizado na infância e com
ótima aceitação das crianças, assim o trabalho
com bola na GR tem como um de seus
principais objetivos é desenvolver noções de
equilíbrio, pois a mesma deverá estar
equilibrada na mão a maior parte do tempo
em uma coreografia na qual “agarrar” a bola é
proibido.
• O Código de Pontuação da GR da FIG
(2013/2016) elenca os elementos técnicos
fundamentais e dos outros grupos do
aparelho bola.
Grupos técnicos fundamentais do
aparelho bola
• Rolamento da bola sobre dois segmentos do
corpo no mínimo
• Rolamento da bola no solo.
• Quicadas em série ou isoladas.
• Movimentos em “oito” com inversão da bola
com movimentos dos braços (circundunção) e
amplo do movimento do tronco.
• Recuperação da bola com uma mão.
Outros Grupos técnicos do aparelho
bola
• Lançamento e recuperação.
• Movimento de inversão da bola.
• Rotações da(s) mão(s) ao redor da bola.
• Pequenos rolamentos acompanhados em série
(mínimo três)
• Rolamento do corpo por cima da bola no solo.
• Pequenos lançamentos e recuperações.
• Grandes circundunções.
• Transmissão do aparelho ao redor de qualquer
parte do corpo ou por baixo da(s) perna(s).
• Equilíbrio instável sobre uma parte do corpo.
MEDIDAS
• Diâmetro: De 18 a 20 cm
• Peso: 400 gr
Elementos característicos da Bola
• Lançamentos e recuperações;
• Quicadas;
• Rolamentos livres sobre o corpo ou sobre o solo;
• Manejo: Impulsos, balanceios, circunduções,
movimentos em oito, inversão com ou sem
movimentos circulares dos braços (com a bola em
equilíbrio sobre uma das mãos ou sobre uma
parte do corpo) pequenos rolamentos e
rolamentos acompanhados.
MANUSEIO DO APARELHO
• A bola deve ser segurada suavemente com a ponta dos
dedos, sem afundar demais nas mãos;
• A mão deverá adaptar-se à forma esférica da bola,
formando um apoio livre ao aparelho; os dedos
poderão estar unidos ou ligeiramente afastados e
elevados. A bola pousa suave e livremente equilibrada
sobre a palma ou o dorso da mão.
• Os elementos seguintes podem ser realizados com uma
ou duas mãos, em toda as direções, sobre todos os
planos, com apoio sobre um ou dois pés ou sobre outra
parte do corpo, com ou sem deslocamento e devem
sempre ser coordenadas com elementos corporais.
LANÇAMENTOS E RECUPERAÇÕES
• Movimento de lançar é um gesto amplo e termina
sempre com a extensão máxima do corpo, quando a
bola rola pela palma da mão e a deixa após passar pela
ponta dos dedos. O corpo e os braços são totalmente
estendidos na direção do lançamento.
• Na recuperação, os movimentos são inversos: o corpo e
os braços se estendem na direção da bola que descende,
as pontas dos dedos tomam contato com a bola que rola
suavemente para a palma da mão. O braço e corpo
deverão ceder à velocidade da bola que cai e absorver
seu peso, continuar a trajetória com um balanceamento,
uma circundução ou um molejo, mantendo a
participação total do corpo.
QUICADAS
• Na execução do movimento de quicar a mão
acompanha o formato arredondado da bola e o
punho não deverá estar firme; a bola é
pressionada contra o solo e na recepção do
aparelho é necessário que a mão mantenha o
formato da bola.
• O corpo todo participando movimento de quicar
a bola: quando a bola estiver no movimento
descendente, as pernas semi-flexionam e quando
a bola subir as pernas se estende.
• O quicar da bola poderá ser:
• Ativo => Quando é executado através da ação
corporal.
• Passivo => Quando a bola não é pressionada
contra o solo.

• Ex: Após um lançamento, a bola quica no solo


antes da recuperação.
• Podemos quicar a bola com as mãos, com os
pés, com os joelhos, com o peito, com o
cotovelo, etc...
ROLAMENTOS
• Os rolamentos da bola poderão ser feitos sobre o
solo ou sobre o corpo: braços, pernas, tronco,
costas.
• O aparelho deverá manter o contato com o solo
ou com o corpo durante toda a trajetória do
rolamento, sem quicar.
• A recuperação da bola, após o rolamento deverá
ser suave.
• Para que a bola não dê sobressaltos, ela deverá
ser colocada junto ao local e impulsionada com
força suficiente para completar a trajetória pré-
determinada.
MANEJO
• Feitos por Impulsos, balanceios, circunduções,
movimentos em oito, Inversão com ou sem
movimento dos braços e equilíbrio
IMPULSOS E BALANCEAMENTOS
• Os balanceamentos aparecem em todos os
movimentos com aparelho, mas com a bola irão
adquirir técnicas específicas:
1. Em nenhum momento agarrar a bola com os
dedos ou pressioná-la contra o antebraço;
2. Ao sentir que a bola está pesada no movimento
descendente e leve ao ascendente, o
movimento de balancear está correto;
3. Acompanhe a bola com o olhar e deixe o corpo
seguir o balanceamento.
CIRCUNDUÇÕES
• As circunduções poderão ser executadas nos
planos frontal, sagital (da frente para trás, de
trás para a frente), e ao redor do corpo.
MOVIMENTOS EM OITO
• Os movimentos em oito são os resultados de
dois movimentos alternados de circundar.

EQUILIBRAR

• É a execução de movimentos nos quais a bola


deverá pousar livre e equilibrada sobre uma
parte do corpo
Considerações em relação
às composições dos
exercícios individuais e de
conjunto.
Séries individuais ou exercícios
individuais
• As séries individuais têm duração de 1 minuto
e 15 segundos até 1 minuto e 30 segundos e
cada ginasta executa até 4 séries com
materiais diferentes.
• São executadas em um tablado denominado
praticable, que mede 13 metros quadrados
(13X13m).
• Cada material possui movimentos técnicos
característicos a serem executados, que
envolvem maestria com e sem lançamentos,
elementos de risco, elementos combinados com
movimentos pré-acrobáticos.
• Para cada material existem também exercícios
corporais obrigatórios (CGO) e cada composição
deve ter, obrigatoriamente, no máximo 12
exercícios de dificuldade para um valor de 10
pontos, sendo 8 pertencentes ao grupo corporal
obrigatório e 4 aos grupos corporais não
obrigatórios.
• As séries devem ser elaboradas com variação
nos tipos de deslocamentos, execução de
movimentos em diferentes direções e
dinâmicas. Os elementos acrobáticos
permitidos são os rolamentos e as reversões
sem tempo de sustentação.
Séries em conjunto ou exercícios em
conjunto
• Os exercícios em conjunto se compõem, em
geral, de duas séries: uma com um tipo de
material e a outra com 2 materiais diferentes,
sempre determinado pela FIG. A duração de
cada série pode variar de 2 minutos e 15
segundos a 2 minutos e 30 segundos. Tais
exercícios também são executados em um
praticable de 13X13 metros.
• Na elaboração das séries as coreografias devem
ter um trabalho homogêneo, formações
realizadas a partir das posições das ginastas na
área de competição, bem como a organização das
formas de deslocamento no espaço e tempo.
• Além disso, são avaliadas também, as formas de
colaboração entre ginastas, que envolvem trocas
de materiais durante lançamentos e em situação
de risco, que têm grande valor na pontuação das
séries.

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