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Índice
Introdução............................................................................................................................4

Classificação dos planos ortogonais....................................................................................5

Movimentos no Plano Sagital..............................................................................................5

Movimentos no Plano Frontal.............................................................................................5

Movimentos no Plano Transversal......................................................................................6

Classificação dos eixos........................................................................................................6

Identificação dos movimentos.............................................................................................7

2 a). O movimento de um ginasta na barra fixa...................................................................8

2b). Movimento de um atleta numa corrida de 100 metros...............................................10

2c). O remate num jogo de futebol....................................................................................10

Conclusão..........................................................................................................................12

Bibliografia........................................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Anatomia funcional visa resolver os exercícios
marcados e orientados pelo docente da mesma cadeira para fins avaliativos da segunda
secção.

Nele, estão abordados temas como a terminologia anatomia nos planos ortogonais e
sagitais, identificação de vários movimentos de desportistas.

O trabalho, está estruturado em introdução, desenvolvimento (resolução de exercícios),


conclusão e bibliografia.
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Classificação dos planos ortogonais.


Os planos ortogonais, classificam-se em:

Plano sagital ou plano mediano - divide o corpo da frente para trás em duas metades
simétricas (direita e esquerda).

Movimentos no Plano Sagital


A partir da posição anatómica existem 3 movimentos primários que ocorrem no plano
sagital:

• Dica: a extensão ocorre quando o segmento volta para a posição anatómica.

• No tornozelo, quando o dorso do pé se aproxima da parte inferior da perna ocorre a


dorsiflxão.

• Quando ocorre o movimento oposto ocorre flexão plantar.

2. Plano frontal - divide o corpo dado a lado lateralmente em duas metades (frente e
verso).

Movimentos no Plano Frontal


• Os movimentos primários no plano frontal são: abdução e adução

• Na Abdução o segmento corporal se afasta da linha média do corpo. Na Adução ocorre


o contrário.

• Quando a rotação do punho no plano frontal acontece em direcção à ulna o movimento


é conhecido como desvio ulnar.

• Quando acontece em direcção ao rádio: desvio radical.

• A cintura escapular (2 clavículas e 2 escápulas) realiza no plano frontal:


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• Elevação movimento para cima da cintura escapular.

• Depressão: movimento para baixo da cintura escapular

• Os movimentos do pé que ocorrem principalmente no plano frontal são:

• Inversão: rotação interna (planta do pé para dentro)

• E versão: rotação externa ;

A Coluna Vertebral realiza a flexão lateral.

Extensão lateral

3. Plano horizontal ou transversal - divide o corpo horizontalmente em duas partes


superior (cranial) e inferior (caudal).

Movimentos no Plano Transversal


• Neste plano ocorrem movimentos rotacionais ao redor de um eixo longitudinal. São
eles:

• Rotação Medial e Lateral (perna e braço)

• Pronação e Supinação (para antebraço)

• Abdução horizontal e Adução horizontal (para braço)

Classificação dos eixos


Os eixos de movimentos são linhas imaginárias paralelas aos planos de movimento que
são traçadas no indivíduo como ele estivesse em um paralelepípedo.

Os eixos principais seguem três direcções ortogonais, o eixo antero-posterior presente no


plano sagital ao qual desenvolvem os movimentos de flexão e extensão. O eixo
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longitudinal presente no plano frontal que vai da cabeça aos pés e o eixo latero-lateral ou
transversal que vai do centro do corpo a lateral, ou seja, é o eixo que vai de um lado a
outro do corpo.

Classificação

Eixo transversal: O eixo imaginário que passa através do corpo da direita para a
esquerda e está relacionado com o plano sagital.

Eixo Vertical: O eixo imaginário vai de cima para baixo e está relacionado com o plano
transversal ou na horizontal.

Eixo sagital: O eixo imaginário que passa através do corpo da frente para trás, está
relacionada ao plano frontal.

Identificação dos movimentos


Quanto aos movimentos predominantes em cada um dos eixos, podem ser:

Plano Sagital (Eixo Transversal):

Flexão (dorsal, ventral, palmar, plantar, etc): Ampliação do ângulo articular

− Extensão: Redução do ângulo articular

− Anteversão e Retroversão

Plano Frontal (Eixo Sagital):

− Abdução: Separação da linha média.

− Abdução: Aproximação à linha média − Flexão Lateral (direita e esquerda)

Plano Transversal (Eixo Vertical):

− Rotação direita e esquerda − Pronação − Supinação − Inversão – Eversão.


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2 a). O movimento de um ginasta na barra fixa


Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstram força, agilidade,
flexibilidade, coordenação, equilíbrio, e controlado corpo.

O ginasta deve fazer movimentos giratórios em uma rotina acrobática. A barra fixa,
enquanto aparelho, é composta pelos mesmos materiais das barras assimétricas femininas
- actualmente fabricadas com fibras sintéticas: de vidro e recobertas com madeira e, por
vezes, material aderente – e possui semelhante maleabilidade para dar maior segurança
aos movimentos dos ginastas.

A respeito dos demais aparelhos da ginástica artística, a barra fixa conta com uma gama
variada de exercícios e movimentos, que vão, desde as simples empunhaduras às largadas
acrobáticas.

Os movimentos mais conhecidos são:

Abertura: acção muscular de extensão da articulação dos quadris e pernas;

Avião: posição de equilíbrio lípica da treve, em que o ginasta, uma perna no chão e leva a
outra para trás, com os braços abertos;

Carpada: as pernas estendidas formando um ângulo com o tronco;

Diamido: movimentos típicos das barras paralelas, o ginasta segura com uma mão uma
das barras, e gira torno do próprio corpo;

Dos Santos (duplo twist carporado): dois giros em torno do corpo, seguido de dois
mortais no ar, com uma flexão no quadril levando as mãos à altura do joelho;

Para se entender esta empunhadura, estenda seus braços para frente com as palmas das
mãos voltadas para o chão. Faça a seguir uma rotação dos braços para fora, ficando os
cotovelos voltados para cima. Desta forma, é que deve ser empunhada a barra. Esta
empunhadura exige flexibilidade para rodar os braços e uma grande exigência incide
sobre o pulso.
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Flic-flac: movimentos preparatórios para acrobacias, o ginasta pés deixam no solo, pode
executar para a frente e para trás;

Giro de quadris para trás (oitava de apoio para apoio): o corpo executa um giro completo
em torno do eixo transversal, movimentos típicos das barras assimétricas;

Giro grande: elemento específico das barras assimétricas, umas rotatórias em volta da
barra de 360º, executada com todo o corpo na posição estendida;

Grupada: todas as partes do corpo se flexionam e se aproximam de ponto central


corporal, as pernas devem estar flexionados e a testa deve tocar o joelho;

Parada da mão: exercícios mas básico da ginástica artística, o corpo deve permanecer na
linha do pulso, dedos afastados permitem o melhor equilíbrio;

Parafuso: uma rotação (em torno do próprio corpo para os lados) sem o uso das mãos no
solo;

Roda: É chamada estrela, o ginasta passa lateralmente um apoio invertido (de ponta da
cabeça) e retoma de pé;

Rondada: semelhante a roda, com os dois pés chegando no solo no mesmo instante,
usada pelo ginasta para acelerar um “passada” de movimento pontuada;

Rude: parafuso e meio da posição estendida após do movimento para afrente;

Saldo pak: típico das barras assimétricas, e usada para passar da barra mais baixa para
mais alta, o ginasta faz um movimento semelhante com o flic-flac;

Salada: corpo em forma de arco e as costas ficam “arqueadas” para trás.


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2b). Movimento de um atleta numa corrida de 100 metros

No pensamento de Dilmann (1975), consta que a corrida é uma rápida forma de


locomoção humana caracterizada por breves projecções do corpo sobre o solo devido aos
movimentos cíclicos (alternados) dos membros inferiores. Um ciclo do movimento é
caracterizado como o período de tempo de ocorrência de um evento até que o mesmo
evento se repita, na corrida, o ciclo (passada) é iniciado quando um pé deixa o solo até
que o mesmo toque o solo novamente, ou seja, uma passada é um conjunto de um passo
com cada segmento inferior.

Quando ocorre o amortecimento no solo a planta do pé tem um leve predomínio e o


apoio ligeiramente adiante da vertical do joelho. No apoio, os ombros estão baixos, o
tronco está na vertical, os braços em ângulo de 90º, a perna de apoio em leve flexão, o
calcanhar da perna livre próximo ao glúteo. A impulsão para a próxima passada deve ser
de máxima intensidade, o joelho da perna livre deverá estar elevado quase na horizontal

Acção dos braços na corrida de velocidade. Braços flexionados a 90º, levando os


cotovelos para trás na movimentação, em alguns momentos o atleta varia um pouco o
ângulo. Esta variação é comum ocorrer, pois o principal factor dessa variação é o
tamanho da passada, os movimentos efectuados pelos braços devem corresponder à
sequência de movimentos efectuados pelas pernas.

2c). O remate num jogo de futebol

(Alcalde 1991, citado por Soares, 1995), diz que o remate é um gesto técnico de grande
complexidade motora que necessita de estar bem ajustado às variáveis do jogo, devendo
realizar-se no local e momento adequados, além de exigir um nível elevado de força
explosiva.

O padrão de movimento da acção de remate é, geralmente, aceite como uma acção


encadeada de movimentos, nos quais, o segmento proximal (anca) inicia o movimento,
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causando aos restantes segmentos distais ("coxa", "perna" e "pé"), progressivamente, uma
maior aceleração no momento que precede o impacto do pé na bola (Lees & Nolan,
1998).

Narici et al. (1988), sustenta que os músculos da anca, desempenham um papel


fundamental na acção de remate uma vez que o movimento, e a posterior transferência do
momento, se iniciam na anca. A acção de remate com o pé é complexa e pode ser
dividida em 4 fases

1. Movimento da coxa e da perna à retaguarda;

2. Rotação externa (lateral) da coxa e da perna que resulta flexão da anca;

3. Aumento da velocidade angular da perna, com desaceleração da coxa;

4. Após a bola deixar de estar em contacto com o pé


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Conclusão
Ao terminar este trabalho, conclui que o a terminologia anatomica é importante na
medida em que eles coordenam entre si na combinação dos movimentos que eles
realizam.

Por outro lado, os ginastas realizam varios movimentos de entre os quais eles se
complementam na medida em que o realizador dos movimentos, tem se esforçado para
oefeito.
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Bibliografia

1 Keith L. Moore e Arthur F. Dalley, Guanabara Koogan, Anatomia, orientada para a


clínica, quinta edição,

2 DICIONÁRIO Laban, segunda edição, Rengel Lenira, pagina 93. [[1]]


3 DIANA, Clifford Kimber Anatomíae fisiología humana,

4 Anatomia humana.M Pives.

5 Anatomia e fisiologia humana.V.G.Tatarinov.

6 ROBERTO Hernández Corvo.La Habna Morfologia funcional desportiva. 1987.

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