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Disponibilização: Liz

Tradução: Liz, Ana Rita, Monica, Cris, Regina, Margarida

Revisão: Julia, Andrea S

Revisão Final: Andrea S

Leitura Final: Liz

Formatação: Fanny
Taima, também conhecido como Tai, é a última
pessoa que as pessoas vêm para pedir ajuda. Ele é o fodido...
o Bad Boy... o cara que só cuida de si mesmo.
O que não pode estar mais longe da verdade.
Ele lutou muito para se tornar o homem que é hoje. É
um herói aos olhos do público. Um bombeiro que mesmo
com seu passado volta para ajudar os jovens ou velhos nos
momentos mais difíceis de suas vidas.
O que as pessoas não sabem, porém, é que não é um
herói. Ele é o motivo de sua irmã estar morta e passará o
resto da vida tentando corrigir o erro.
Então, uma fração de segundo o coloca frente a frente
com Mia Darling. A mulher muda sua vida, fazendo-o
reavaliar tudo o que acha que descobriu, e mostrando a
ternura que nunca soube que precisava.
Como sempre, no entanto, sua sorte se esgota.
Quando a fumaça passa, Mia se vai, e Tai percebe que
não tem como viver o resto de sua vida sem ela. Ele mostrará
a ela o quanto um garoto mau lutará para conseguir sua
mulher de volta, e não se opõe a lutar sujo.
Prólogo
Toda ação tem uma reação. Cada passo tem uma consequência.

-Fato da vida

Tai
“Você está me fodendo,” digo, olhando para os papéis que o
meu amigo entrega.

“É real. Eles dão dois mil e quinhentos dólares só para doar


esperma. É perfeito. Sério. Os três minutos mais fáceis que já dei,”
Johnathan sorri timidamente.

Olho para ele.

“Isso é tudo o que você precisa; três minutos? Você é fraco.”


Dou um soco no seu braço.

Johnathan me atinge em um momento de fraqueza.

Qualquer outra momento, e nada disso teria importância.

Mas então outra conta chegou pelo correio, e eu mostro como


sou fraco.

“Obrigado, Johnathan. Aprecio me dizer isso, mas não acho


que vou ser capaz de fazer. Não acho que posso viver sabendo que
tenho crianças correndo por aí sem mim para vigiá-los.” E realmente
não posso.
Minha vida já está fodida o suficiente. Não preciso adicionar
um criança à mistura.

Mas quanto mais penso nisso, sobre a dívida que tenho, mais
e mais atraente isso parece.

Tenho uma fatura de cartão de crédito de três mil e


quinhentos reais agora que está simplesmente criando juros.

Antes, quando morava em San Antonio, ganhava mais


dinheiro. Quase o dobro do que estou ganhando agora.

Agora que estou morando em Kilgore, porém, estou ganhando


dinheiro suficiente para cobrir o pagamento da minha casa, da
caminhonete, deixando apenas o suficiente para comer, já que quase
metade do meu cheque vai para a minha dívida.

Fui um adolescente fodido, e continuo em meus vinte e poucos


anos.

Agora estou pagando pelos meus erros por não usar meus
cartões de crédito como eles tem que ser usados.

Reduzi a minha dívida de dezoito mil para pouco mais de três


mil e quinhentos em quatro anos.

Ganhar esse dinheiro parece bom, uma vez que significa que
não terei que comer macarrão instantâneo durante a semana.

“Sério, acho que deve pensar sobre isso. Carrie me deixou


fazer isso,” Johnathan diz com entusiasmo.

Carrie é a nova garota que ele está vendo que acha que pode
se transformar em um namoro.

“Tudo bem, rapazes. Hora de trabalhar. O caminhão não vai


se auto limpar,” o chefe chama.
Suspiro e pego o meu pano de volta do balde, passando sobre
o cromado do caminhão de bombeiros.

Mas a ideia de ser um doador de esperma pega e, antes que


perceba, estou indo para o laboratório depois do trabalho para
exames de sangue e amostras.

****

Mia
Estou desesperada.

“Ele tem leucemia. Neste momento, a única coisa que vai


ajudar é um transplante de medula óssea... ou uma transfusão de
sangue de um irmão... ou um pai que tem o mesmo tipo de sangue,”
o oncologista que está cuidando de Colt, diz.

Olho para Colt, com círculos profundos sob seus olhos.

Pensei que estava apenas com um problema estomacal, mas


depois de quatro dias não melhorou, decidi levá-lo.

E graças a Deus.

“Então o que preciso fazer?” Pergunto, inclinando-me no meu


lugar.

Colt resmunga em afronta que eu ousei mover sua cama, e


sorrio para o meu garotinho, apesar de que tudo que quero fazer é
chorar.
“Vamos fazer mais exames de sangue. Vamos testar a
compatibilidade com nossos doadores registrados. Então, vamos
levar a vida adiante,” ele diz suavemente.

Olho para o meu bebê dormindo agora sabendo exatamente o


que é... porque se for possível deixa-lo saudável, vou roubar, matar
ou mentir para que isso aconteça.

****

No final da tarde, quando coloco Colt em seu berço do outro


lado do quarto, olho da minha cama para ele em desespero.

Com uma última carícia em sua cabeça, viro e sigo pelo


corredor, sentando-me em meu computador para iniciar o processo
de pesquisa. No final da noite, tinha um plano de ação. Tudo o que
preciso é colocar minhas mãos em um pouco de esperma.

****

Um mês depois

“Mas ele era a combinação perfeita,” sussurro, olhando


devastadoramente para o telefone como se fosse um fio vivo pronto
para me levar a minha morte. “Não.”

Olho para Colt.


Essa é a minha única chance.

Então as palavras da senhora repetem na minha cabeça, uma


e outra vez, me provocando.

“Lamentamos, mas o homem que ia ser o doador nos pediu


para remover sua amostra do nosso catálogo. Ele mudou de opinião.”

Mudou de opinião.

Ele mudaria sua opinião se soubesse que estaria salvando


uma vida?

Ele é a nossa única esperança.

De alguma forma - de alguma forma - tenho que fazer ele


mudar de ideia.
Capítulo 1
Eu só quero que saiba, desde que comecei a trabalhar aqui, minha
alma morreu. Você pode ser capaz de trazê-la de volta à vida se nos
deixar beber um pouco de uísque com os clientes.

- Nota secreta de Mia para seu chefe

Um mês depois

Mia
“Escute, Chuck, vou chegar assim que puder. Só tenho que
correr até o posto de bombeiros e deixar algo. Quando terminar, vou
para aí. Não estou atrasada ainda,” digo pela centésima vez. “Tenho
que ir agora, tchau.”

Sou especialista em idiomas, além de enfermeira.

A única razão pela qual Chuck me quer na metade do tempo


é para traduzir; e, embora sou feliz em fazer isso quando estou lá,
não gosto quando não estou.

Especialmente quando não preciso estar lá por mais quarenta


e cinco minutos.

Olho para o posto de bombeiros na minha frente, estômago


revirando, para o que não tenho nenhuma escolha a não ser fazer.

O que já fiz.
Fiz trinta tipos de violação e, provavelmente, perco meu
emprego se alguém descobrir... mas simplesmente não consigo.

Não se isso significa a vida de Colt.

Olho para o rosto de Colt na foto que está presa na viseira do


meu carro, e endireito meus ombros com determinação, preparada
para o que estou prestes a fazer.

Posso fazer isso.

Para o Colt.

Para meu lindo bebê de oito meses que merece viver uma vida
plena.

Saio do carro com um novo propósito e determinação no meu


passo, vou até o porta mala onde mantenho o assento de carro de
Colt.

Amaldiçoo quando percebo que Colt não está comigo.

Colt não ficará comigo por pelo menos mais uma semana
enquanto eles o acompanham por complicações após o primeiro
tratamento de quimioterapia.

“Posso ajudá-la, senhora?”

Olho para cima para encontrar uma jovem da minha idade


olhando para mim de onde está lavando a ambulância.

“Umm,” digo. “Sim. Estou procurando por Taima.

Suas sobrancelhas se levantam.

“Ele está na parte de trás. Quer vir comigo, e posso leva-la até
ele?” Pergunta.
Eu assinto. “Isso seria ótimo, obrigada.”

A mulher sorri, seu cabelo loiro caindo sobre seu rosto


enquanto a brisa do dia frio de outubro sopra.

“Qual é o seu nome?” A mulher pergunta enquanto corro para


alcançá-la.

“Mia. Amelia Sheridan,” digo.

A mulher sorri.

“Meu nome é Baylee Mackenzie. Então, o que quer com Tai?”


Pergunta, segurando a porta aberta.

“Umm,” hesito.

Realmente não posso dizer a ela que quero o esperma de Tai,


posso?

“Estou aqui para pedir-lhe uma coisa... um favor,” digo.

Baylee assenti.

“Tai está bem aqui,” ela diz, abrindo mais uma porta.

Conduz a uma sala de musculação, e Tai, quem quer que seja,


não está sozinho.

“Tai!” Baylee chama.

Um homem do outro lado da sala, em uma máquina de


supino, olha para cima.

Ele tem um pouco de peso na barra que está pressionando, e


mordo meu lábio quando empurra de volta para cima e bate mais
uma vez.
“Sim?” Ele pergunta, seus olhos passando rapidamente para
mim.

“Você tem uma visita,” Baylee diz antes de me deixar para trás
em uma sala cheia de homens olhando para mim com surpresa.

“Do que você precisa, coração?” Um homem pergunta de uma


esteira. “Posso dar-lhe qualquer coisa que precisa. Tai, aquele, tem
fobia a compromisso. Ele não fará nada para você.”

Tai bufa enquanto se levanta, e dou meu primeiro olhar em


seu corpo.

Ele é alto, muito mais alto do que os meus um metro e


sessenta de altura.

Eu acho que ele está mais perto de um metro e oitenta e cinco,


pelo menos.

Tem o cabelo selvagem, confuso. Provavelmente estava


arrumado quando começou a malhar, mas agora está espetado,
bagunçado e suado. É preto com as laterais grisalhas.

Seus olhos são de um verde translúcido quase hipnótico. Seus


músculos não são excessivamente grandes, mas definidos com
precisão. E tenho um desejo irracional de correr minhas mãos sobre
o seu tórax para sentir que são realmente definidos quanto parecem

O homem que se ofereceu para mim antes, quando Baylee


saiu, se aproxima do meu lado, sorrindo para mim.

“Qual é o seu nome, coração?” Ele pergunta.

Viro para o homem enquanto observo Tai se levantar e


começar a andar na minha direção.

“Mia,” digo. “E o seu, senhor?”


O homem sorri.

“Minha mãe me chama PD, mas você pode me chamar de


querido... ou coração. O que preferir,” ele oferece.

Bufo.

“Isso é adorável,” digo, sorrindo pela primeira vez em pelo


menos uma semana. “Mas vim aqui para ver Taima.”

Taima, ou Tai como Baylee o chama, finalmente chega a meu


lado.

“O que posso fazer por você?” Ele pergunta.

Sem brincadeiras com ele.

Ele está muito sério.

“Posso falar com você... em particular,” digo, olhando em volta


para a sala cheia.

Ele assenti e sai pela porta, e noto que sua camisa cinza está
completamente coberta de suor nas costas.

Ele me conduz pela porta principal mais uma vez, até que
paramos ao lado do enorme caminhão vermelho de bombeiros.

Olha ao redor para se certificar de que estamos


completamente sozinhos, então oferece um acento no para-choque
cromado do caminhão de bombeiros.

Sento, olhando em volta, nervosamente.

“Eu tenho um filho. Seu nome é Colt. Está doente. Tem


leucemia. Fez seu primeiro tratamento de quimioterapia há dois
dias. Precisa de células-tronco para um transplante. Nossa primeira
opção é esperar que ele encontre um doador. Como reserva vou ter
um filho apenas no caso de precisar colher as células-tronco do
sangue do cordão umbilical,” solto. “Mas tem que ser perfeito. Você
é uma combinação perfeita. Mas então você retirou sua amostra ...
e agora, bem, estou aqui para te pedir para repensar isso.”

Ele franzi a testa e senta no para-choque enorme na frente do


caminhão de bombeiros.

“O que há de tão especial sobre mim?” Ele pergunta.

“Seu tipo de sangue. Seu estado de saúde. Sua herança. Você


é o mais próximo que consegui chegar do pai biológico, o que não
posso mais fazer desde que ele se recusou,” digo a ele sem rodeios.
“E tenho que ter a melhor correspondência possível, porque preciso
que isso funcione. Preciso disso... para o Colt. Apenas no caso de o
transplante de medula óssea não funcionar ou outro doador não ser
encontrado.”

“Quanto tempo ele tem?” Tai pergunta.

Olho para minhas mãos.

“Eu não sei. Está muito avançado,” digo, olhando para ele.
“Começou a quimioterapia há dois dias. Agora estão observando
para saber como responde ao tratamento. Então, uma vez que
compararem os resultados, daqui a duas semanas, podemos seguir
em frente. No entanto, o médico está bastante positivo que ele vai
precisar do transplante de células-tronco, devido ao estágio
avançado da doença.”

Tai parece torturado.

“E se testar minha medula óssea? Fazer uma reunião, temos


um monte de gente para fazer o teste?” Ele oferece esperançoso. “E
se fizermos isso, primeiro?”
Penso sobre isso por um momento.

E se?

Pode funcionar?

Isso pode ajudar a Colt?

Quanto mais penso nisso, mais percebo que é realmente uma


boa ideia.

Se um doador for encontrado mais rápido, o transplante pode


ser feito em seguida, mais cedo e é melhor para Colt, certo?

E podemos sempre explorar a opção de células-tronco mais


tarde, se fosse necessário.

Ou poderia não precisar.

Certo?

“Ok,” digo uma vez que estou pensado na sua sugestão. “Nós
podemos tentar. Posso... anotar o meu número? Talvez me ligue, e
posso lhe dizer para onde ir e o que fazer?

Ele assenti.

“Posso fazer isso. Vou te dar o meu também,” ele diz, pega seu
telefone do bolso e entrega para mim. “Coloque seu número e disque
assim você vai ter o meu número.”

Faço o que ele pede e rapidamente digito os números.

Meu telefone não toca, porque está para vibrar, mas sinto o
movimento no fundo da minha bolsa.

Quando entrego de volta, ele olha para mim por um longo


momento.
“Fazemos visitas no hospital... Colt gosta de bombeiros?
Tenho certeza de que posso convencer os meninos para fazer uma
visita mais tarde,” ele oferece.

Sorrio.

“Acho que ele vai gostar,” digo suavemente. “Agora ele está na
ala das crianças no Good Shepherd Medical Center, em Longview.
Mas você tem que fazer isso logo, porque, na próxima semana, ele
não vai poder receber visitas, exceto eu e minha mãe, devido ao seu
sistema imunológico comprometido.”

Tai franzi a testa.

“Como funciona a sexta-feira para você?”


Capítulo 2
Responda às minhas mensagens de texto, ou vai receber mais
mensagens de texto dizendo para responder as mensagens de texto.
Ninguém quer isso, agora, não é?

-Tai para Mia

Tai
Estou nervoso.

Não posso dizer porquê.

Nós fazemos esse tipo de coisa o tempo todo.

Mas desta vez é diferente. É alguém que conheço.

Bem, conheço, de qualquer maneira.

Não sei o que esperar.

Na maioria das vezes, quando visitamos são crianças mais


saudáveis na unidade. Desta vez, estou em uma parte da ala das
crianças que nunca fui antes.

Depois que Mia saiu na quarta-feira, comecei a ligar para ver


quem podia ajudar.

Não sei por que estou investindo tanto. Talvez o desespero nos
olhos dela. Talvez seja penitência para fazer essa merda em primeiro
lugar. Talvez apenas porque é bonita.

E ela é.
Quando viro no corretor e entro no quarto que segundo o texto
de Mia mais cedo, Colt foi transferido por causa das complicações
com um de seus medicamentos, respiro fundo.

Fiz o mesmo quando eu a vi pela primeira vez também.

Ela entrou na sala de treinamento na estação, e todos os


olhos, mesmo Fatbaby olharam para ela.

Fatbaby treina-se para não notar o sexo oposto, porque sua


esposa gosta de tortura-lo.

Ela é muito cativante.

Cabelo loiro abaixo do ombro. Peitos bonitos que


provavelmente se encaixam minha mão.

Pele clara apenas implora para passar a minha mão áspera


sobre ela.

Olhos cor de mel que tem uma borda verde ao redor da pupila.

Lábios cheios.

E curvas oh sim, essas são a minha favorita.

Eu amo curvas.

Especialmente sobre ela.

Levanto a mão para bater na porta, e o rosto de Mia ilumina


como o Quatro de Julho, logo que ela ouve.

“Você veio!” Exclama entusiasmada.

Os olhos do menino se mudam, seguindo o movimento de sua


mãe pelo quarto.

Em nenhum momento levanta a cabeça.


Nunca vi uma criança tão quieta antes.

Meus sobrinhos são um terror. Nunca vi alguém tão quieto


quanto este menino, o que me faz perceber que algo está realmente
errado com ele.

Logicamente sei disso.

Mas saber e 'ver' que são duas coisas diferentes.

“Como ele está?” Pergunto, cedendo ao desejo e esfregando


minha mão do lado de fora do seu braço.

Paro o movimento, mas não remove a minha mão, fazendo-me


perceber que ela não está incomodada com o toque.

Ela só quer segurar minha mão “Está melhor. Vão colocar um


tubo de alimentação hoje, porque perdeu cerca de dois quilos. Ele
não está mantendo qualquer comida ou liquido. Deram antibióticos
para ele, ou remédio para náusea, bem como soro,” franze a testa.

Meu coração dói com o quanto está criança está sofrendo.

Os bebês não merecem sofrer.

Nessa idade jovem, ainda bom e puro. Então, o que,


exatamente, ele fez para merecer isso?

“Trouxe-lhe algo,” digo, estendendo o pequeno urso.

Mia pega com um sorriso.

“Ele ama ursos,” diz, virando-se e caminhando de volta para


a cama de hospital que Colt está deitado.

“Colton,” Mia diz suavemente para o menino. “Olha o que o


Sr. Taima trouxe!”
Colt tenta levantar a mão para alcançar o brinquedo que sua
mãe estende, mas simplesmente não consegue levantar alto o
suficiente.

Sua mão gordinha levanta dois centímetros fora da cama


antes que o membro exausto não pode mais lidar com o esforço e cai
de volta para a cama com um pequeno baque.

“Oh,” ela diz, movendo-se até que possa colocar o brinquedo


em suas mãos. “Está tudo bem, querido. Mamãe vai dar a você.”

“Ele ama bombeiros,” Mia diz. “Meu pai era um bombeiro


quando morreu em um acidente de automóvel,” diz, olhando para o
urso bombeiro que peguei enquanto buscava os novos uniformes.
“Minha mãe tem toneladas de itens que deixa ele brincar. Chapéus.
Mangueiras velhas. Você acredita. E Colt apenas adora.”

Eu sorrio.

“Um bombeiro em formação,” murmuro.

Mia volta a sorrir para mim, mas o menino na cama estende


a mão para capturar sua atenção.

“O que é, querido?” Pergunta.

O menino é devastadoramente bonito.

Ele tem cabelos castanhos que estão espalhadas em torno de


sua face. Pele branca. Olhos azuis brilhantes. E apenas dois dentes
em sua gengiva inferior.

Sério, ele realmente é fofo e bonito, e não gosto muito de


qualquer criança, exceto do meu irmão.

Ele pega sua mão e traz perto de seu rosto, em seguida, repeti
o processo.
“O que significa isso?” Pergunto.

O que ele está sinalizando?

“Assistimos a Baby Signing Times, vídeos educativos ao longo


do último mês. Aprendeu algumas palavras agora que não temos
nada a fazer além de relaxar,” explica.

“O que ele disse?” Pergunto.

Mia faz uma careta.

“Papai.”

Compreensão ocorre.

“Oh,” digo caminhando em direção a sua cama. “Não,


homenzinho. Não sou seu pai, mas alguém no seu perfeito juízo vai
reivindicar você desde que é tão bonito.”

Seus olhos sorriem quando abre a mão, e coloco meu dedo


indicador em sua mão.

Tem um aperto forte, e sorrio antes de se sentar ao lado de


sua cama.

“O médico deu uma hora exata para nos encontrar aqui?”


Pergunto.

Mia sacode a cabeça.

“Não,” diz. “Ele só disse que quer discutir os possíveis


doadores. Quero te agradecer, a propósito. Você fez coisas incríveis
nos últimos dias. Não sei como você conseguiu que tantas pessoas
se apresentassem e fizessem o teste. Eu me sinto constrangida.

Dou de ombros.
“Às vezes é útil ser bombeiro. Temos muitos caras em nossas
costas e tenho muitos amigos,” digo.

Consegui mais de mil pessoas para fazer o teste, incluindo os


meus amigos no PD local. Meus colegas bombeiros. E até mesmo o
meu irmão e seus amigos.

Pessoas vieram de longe como Benton, Louisiana, uma


pequena cidade cerca de uma hora de distância, a casa de um moto
clube bem conhecido.

Na verdade, todo o clube, The Dixie Vigilantes MC, também foi


testado.

“Você acha que ele encontrou um doador?” Pergunto.

Mia sorri, esperançosa. “Quero pensar que sim.”

De repente, eu também.

O garotinho que segura minha mão é doce, e adormece nos


dois minutos que levo para perguntar à mãe sobre o transplante de
medula óssea.

Ele tem um ronco adorável que está fazendo meu cérebro


começar a contemplar as alegrias da paternidade ... um pensamento
que tento cortar antes de ir longe demais, mas descubro que
simplesmente não consigo.

“Então, quem,” um homem que parece o médico com quem


falei ao telefone, diz: “É Jackopa Stoker?”

Pisco.

“É o meu irmão,” respondo.


O médico, Dr. Griffiths, de acordo com seu crachá, sorri
largamente.

“Bem, tenho um resultado quase perfeito quando comparo os


exames do Colt ao de Jackopa.”

Minha boca cai aberta.

“Você está me gozando,” digo.

Ele balança sua cabeça. “Não. De modo nenhum. O seu é


muito semelhante quando descobrimos, mas o do seu irmão é quase
perfeito.”

A alegria começa a fluir através de mim ao pensar que esse


garoto pode ter uma chance de lutar.

“Então, o que agora?” Pergunto desde que Mia parece ocupada


tentando ganhar a compostura mais uma vez.

Ela também não está fazendo um bom trabalho nisso.

“Agora, os dois serão testados mais profundamente para


garantir que sejam realmente compatíveis. Então começamos a fazer
planos para o transplante, isto é, se Jackopa ainda puder ser
doador,” Griffiths diz.

Sorrio abertamente.

“Oh, ele será passível.”

Eu garanto isso, porra.

****
Três horas depois, tenho Catori, minha sobrinha de cinco
anos, no colo enquanto observo seus pais brigando.

“Você o quê?” Winter grita.

“Eu juro por Deus, Winter, não queria fazer isso!” Jack rosna,
jogando as mãos para o ar.

“Você não pode simplesmente ir e fazer essa merda sem


‘malditamente” me falar! Sou sua esposa, mereço saber se vamos
fazer algo que mude a vida desse jeito,” Winter cospe.

Sorrio.

“Dificilmente chamaria uma tatuagem de mudar de vida,


Winter. Provavelmente chamaria isso mais de...” ele hesita, olhando
para a filha que está no meu colo.

“Chamaria do que?” Winter pergunta, não percebendo que


sua filha está ouvindo avidamente.

“Um reforço sexual,” ele diz, olhando para a filha mais uma
vez.

Winter começa a rir.

“Querido, você pode usar um maldito saco sobre sua cabeça,


e eu ainda te foderia” Winter brinca.

“O que é foda?” Catori pergunta.

Jack dá a Winter um olhar sujo.

Ela dá de ombros descaradamente.

“Então, você veio até aqui para conversar?” Winter pergunta,


caindo no sofá ao meu lado.
Ela resmunga e se inclina para mim, puxando uma boneca
Barbie nua debaixo de sua bunda e joga na mesa de café já cheia de
carros e sapatos da Barbie.

“Você recebeu uma ligação do médico?” Pergunto.

“Não. Por quê?”

Meu irmão questiona. Mudo Catori até que esteja no sofá ao


meu lado e envolvo meu braço livre em torno de Winter.

Winter inclina-se em meu ombro e coloca a cabeça no meu


peito.

Meu irmão ignora isso, retira o telefone do bolso e examina.

“Sim, recebi um telefonema de um número desconhecido. Por


quê?” Ele diz.

Em vez de ouvir o correio de voz sabe que vou explicar e espera


para ouvir de mim.

“Você é compatível com o menino,” digo.

Pisca, então seu rosto torna-se pensativo.

“Isso é bom. Qual é o horário?” Pergunta.

Nada de recuo do meu irmão.

Ele sempre é o herói.

Ele tem que ser quando se trata de mim.

Sou o menino mau. Aquele que não pode cuidar de si mesmo.


Jack, porém, cuidou de mim quando ninguém, nem mesmo eu,
podia.
E, infelizmente, estou muito preso na minha própria porcaria
para me salvar. Tenho que querer ser salvo, não estou pronto para
fazer isso depois que Adam morreu.

Minha mente, no entanto, evita pensar em Adam.

O homem que deveria proteger, mas não fiz.

Meu parceiro.

Melhor amigo do meu irmão.

O homem que vi explodir em pedaços minúsculos ...

“Tai!” Winter diz. “O que está pensando? Seu coração está


acelerado.”

Balanço a cabeça, esperando que o tremor iria fisicamente


forçar esses pensamentos retrógrados do meu cérebro.

“Nada. O doutor disse que na segunda-feira você vai ir para


mais um teste para confirmar que é o par perfeito. Uma vez que tudo
acabar, ele disse que vai passar para agendar os procedimentos de
doação e transplante,”

“Você percebe, certo, que vai ter que pegar mais leve pelo
menos uma semana. Provavelmente vai ter um pouco de dor nessa
primeira semana ou assim, e pode ficar cansado, também. Pode
esquecer de ir à academia por um tempo, também, amigo. Vai ser
um mês e meio, pelo menos antes de seu corpo substituir a medula.
Enquanto você está se recuperando, vou ter meus olhos em você,”
Winter diz, puxando os joelhos contra o peito enquanto inclina a
cabeça na minha direção em um pedido silencioso para que eu
coçar.

Eu faço.
Winter e eu temos uma relação estranha.

Comecei a ser muito mais aberto com os meus sentimentos


com Winter.

Pensei que a perdi uma vez, e não vou desperdiçar momentos


preciosos da vida nunca mais.

Gosta quando eu brinco com seu cabelo - e eu não sou


especial aqui, ela gosta quando o marido e o filho brincam com seu
cabelo, também - então eu faço.

Por quê?

Porque um pouco mais de seis anos atrás, pensei que ela


estava morta.

Para todos os efeitos, ela estava.

Ela perdeu sua memória e, em seguida, foi dada como morta


quando um corpo foi encontrado e pensaram que era ela.

Sem entrar em todas as razões por que toda essa situação foi
além de fodida, aprendi duas coisas.

Um, eu preciso colocar minha cabeça no lugar e aumentar


meus manuscritos.

E dois, devo a minha família por começar a viver minha vida


do jeito que devia ter feito desde o início.

“Não vai ser tão ruim assim, baby. Vou ser bom para ir na
semana, no máximo,” Jack diz.

Sorrio.

“Isso não é o que o médico disse,” ofereço.


Ele zomba de mim.

“Ninguém te perguntou, irmão bebê,” ele estala. “Então, você


nunca me contou sobre a mulher. Ela tem que ser gostosa tipo
proibida para uma reação de você.”

Mostro o dedo, e Catori repete o gesto, fazendo Winter bufar.

“Sério,” Jack diz. “Vocês precisam parar. O motorista do


ônibus enviou uma nota com ela hoje dizendo que está xingando as
crianças nos bancos traseiros.”

Eu rio.

“Catori, você está dizendo nomes feios?” Winter pergunta, me


ignorando.

“Não, mamãe. Eu não estou,” Catori menti.

“Tudo bem,” Winter diz, acreditando nela. “O que todo mundo


quer para o jantar?”

Balanço a cabeça e levanto, desalojando Winter e Catori ao


mesmo tempo.

“Eu não posso. Tenho que estar no turno amanhã de manhã,


e estou há quarenta e oito horas tentando angariar doadores,” digo.
“O que não precisava fazer desde que você produziu magicamente a
perfeição correta sem me ter de ir mais longe do que um par de pés.”

“Isso é porque sou perfeito,” Jack diz, de pé, como agora.

“Seja como for,” Winter bufa. “Vou verificar o outro garoto


para vocês.”

“A outra criança?” Pergunto.

Winter dá de ombros.
“Estou brava com ele,” ela diz.

Levanto uma sobrancelha para ela.

“Por quê?” Pergunto.

“A mamãe não gosta quando Adam a chama de 'mãe' em vez


de 'mamãe', então ela está louca com ele,” Catori explica daquela
forma que apenas uma criança de cinco anos de idade pode.

“O que há de errado com ele chamando de mãe?” Pergunto.

Winter olha.

“Você não tem filhos. Você não entenderia,” ela desafia.

Levanto minhas mãos em um gesto apaziguador.

“OK. Você tem a minha permissão para dizer isto em quinze


anos,” provoco.

“Não se preocupe,” Jack diz, entrando na sala com Adam em


seu quadril. “Ela gosta de trazer coisas que aconteceram há dez
anos. Merda, nem me lembro acontecendo, e ela não precisa de
permissão.”

Winter lhe dá um soco no estômago, fazendo-o rir.

“Cale a boca!” Ela grita.

Jack sorri impenitentemente.

Com isso, eu saio.

Tenho que estar no trabalho no início da manhã, e o Corpo de


Bombeiros Kilgore tem um menino para ir ver.
Capítulo 3
Eu vejo bombeiros.

-Xícara de café

Mia
“Então, me diga sobre esse homem que conheceu,” minha
mãe diz virando seu sorriso para mim.

Sorrio.

Só conheço Taima - Tai - por menos de uma semana, e estou


seriamente me apaixonando por ele.

Isso é louco e muito cedo.

Isso provavelmente vai acabar em desgosto para mim, porque


é óbvio que é um destruidor de corações.

No pouco tempo que esteve no hospital visitando Colton


ontem, foi abordado por nada menos que dez enfermeiras.

Nove das quais não estavam sequer no turno de Colton.

O lado positivo disso, entretanto, Colton está sendo realmente


muito bem cuidado. Nem uma vez o gelo derreteu e juro, tenho
travesseiros e cobertores mais do que suficiente para durar
semanas.

“Ele é fantástico,” digo.


Não sou capaz de colocar em palavras exatamente o que Tai
significa para mim.

Conseguiu de alguma forma reunir cerca de mil possíveis


doadores para mim em menos de uma semana.

Seus esforços foram recompensados, porque encontrou um


doador para Colton. Só isso já lhe rendeu status de herói em meu
livro.

Está tornando possível para o meu bebê ter uma segunda


chance.

E só por isso... Faria absolutamente qualquer coisa por ele.

Quando me aproximei, ele não hesitou em oferecer sua ajuda


- mesmo que fosse de uma forma diferente do que fui pedir - e que
revelou o tipo de pessoa que Tai é. Além disso, ninguém pode
argumentar com o fato da sua sugestão ter dado resultados.

Áspero e rude do lado de fora, e uma bola de marshmallow


por dentro.

“Parece que está apaixonada por ele,” minha mãe diz.

Sorrio com ar sonhador.

“Não diria que é amor... ainda. Mas é alguma coisa,” admito.


“Posso me apaixonar por ele facilmente... muito facilmente.”

Colt acorda então, chorando, e eu rapidamente me mudo para


sua cama e o embalo em meu peito.

Ele perdeu muito peso, mas pelo menos hoje está aceitando
comida, ao contrário do dia anterior.

“Oi querido,” sussurro para ele.


Seus olhos azuis estão mais brilhantes hoje, mais cheios de
vida do que tinham estado.

Estende a mão com o polegar para frente e bate na testa,


fazendo-me sorrir.

“Oh, Sr. Tai disse que viria visitá-lo se tivesse uma chance,
mas não tenho certeza de quando isso vai ser querido,” sussurro.

Ele está fazendo isso muito desde que Tai saiu ontem para ir
falar com seu irmão, e descobri que não me importo com a ideia de
Tai sendo pai de Colton.

Embora, praticamente qualquer um é melhor do que seu pai


biológico.

“O que está dizendo?” Minha mãe pergunta, levantando para


preparar uma mamadeira para Colton.

Não sei o que faria sem minha mãe. É como se fosse minha
mão direita.

Ela me entrega a mamadeira antes de eu lhe responder.

“Ontem, quando Tai veio me visitar, deu a Colton o urso


bombeiro,” Aponto para o pequeno animal de pelúcia que Colt ainda
não largou. “E Colt o chamou de pai.”

Minha mãe sorri.

“Qualquer um é melhor do que o pedaço de merda que é seu


pai,” minha mãe diz repetindo meus pensamentos.

Bufo e me sento, pego a mamadeira que minha mãe oferece.

Colt pega a mamadeira, tentando segurá-la e falha.


Eu o coloco em uma posição mais confortável no meu braço e
seguro para ele. Algo que não tinha que fazer desde que tinha pouco
mais de cinco meses de idade.

É estranho.

Coisas que não fazia há muito tempo, como embalá-lo para


dormir.

Embora, ainda o segurasse, não precisava embalá-lo por um


longo tempo, porque ele simplesmente não gostava que fizesse.

Ele era uma criança muito curiosa, e odiava ser travado pelo
que eu considerava como a 'gaiola dos meus braços.'

Meu filho, porém, precisava de mim muito mais ultimamente


para fazer as coisas que fazia sozinho antes. O que fazia a minha
mente vagar para um tempo quando ele não iria precisar de mim em
mais nada.

Um dia iria colocá-lo para andar por conta própria, e no dia


seguinte não me deixaria pegá-lo de volta novamente.

Ou um dia iria dar o seu banho, e no próximo ele se recusaria


a me deixar ficar enquanto tomava banho.

É algo que tento não pensar.

O tempo de Colton não é prometido, e não quero pensar que


eu vou perder um único minuto dele.

“Ele está indo muito bem,” minha mãe diz, enquanto observa
Colton bebendo sua mamadeira.

Este é o bebê que estou acostumada.

Comendo comigo em casa, mesmo aos oito meses de idade.


“Ohhh,” minha mãe diz, sacudindo-me para fora da minha
contemplação com a melhora de seus hábitos alimentares.

Olho para cima, com um sorriso dividindo meu rosto


imediatamente.

“Oi!” Digo, sorrindo alegremente para quem está na porta.

Tenho um motivo para estar feliz hoje.

Mas, novamente, sempre tento manter uma atitude positiva.

É uma mentalidade que dotei aos dezesseis anos, quando lidei


com as primeiras experiências dolorosas da minha jovem vida: a
perda de meu pai seguido quase imediatamente pelo meu primeiro
rompimento com um namorado sério.

A bela pele bronzeada de Tai enruga nos cantos de seus olhos


enquanto está na porta do quarto.

Ele não está sozinho, no entanto.

Há cerca de seis outros bombeiros diretamente atrás dele.

“Bom dia,” diz. “Como ele está?”

Aceno para que venha para dentro e olho para baixo quando
sinto o movimento de Colton.

Colton está freneticamente tocando a testa com o polegar,


repetidamente dizendo 'papai' mais e mais.

Sorrio.

“Acho que ele está muito melhor hoje,” rio.

Ele assentiu. “Isso eu posso ver. E está tomando uma


mamadeira, também.”
Balanço a cabeça confirmando.

“Ele está. Começou na noite passada cerca de uma hora


depois que você saiu,” concordo.

Ele se vira e acena para os outros caras entrarem na sala.

“E quem são esses homens?” Pergunto.

Tai aponta para um homem loiro mais alto diretamente à sua


direita.

“Este é Drew. Ele é o mais velho do grupo no caso de você não


pode dizer” Tai diz rindo. “Ele é o FAO para o caminhão 3 e um
defensor de regras, por isso tenha cuidado o que diz ao seu redor.”

Sorrio.

“Prazer em conhecê-la,” Drew diz com um delicioso sotaque


sulista.

Ele é, obviamente, do Texas, com aquele sotaque. Alto e loiro


e tem braços do tamanho de troncos de árvores. Seus olhos são
cinza, tempestuoso e tem um grande sorriso.

“Prazer em conhecê-lo também. O que é um FAO?” Pergunto.

“Operador de aparelho de fogo,” ele responde imediatamente.


“Dirijo o grande caminhão vermelho.”

Sorrio.

“Eu sei o que os grandes caminhões vermelhos são,” Provoco


de volta.

Tai pigarreia.
“Este homem aqui,” ele aponta para um homem com um
cabelo marrom escuro quase preto que pende em volta do rosto,
destacando as maçãs do rosto esculpidas e olhos castanhos escuros.
“É Bowe, o nosso chef residente para todas as coisas italianas.”

Pisco surpresa com o quão bonito o homem é.

Ele é um colírio para os olhos.

Não que Drew não seja, mas Bowe é cativante.

“Prazer em conhecê-la,” Bowe diz com uma voz profunda que


praticamente tinha arrepios saindo pela minha pele.

“Senhor, tem piedade,” minha mãe tenta sussurrar baixinho.

Ela não percebe o que tentou fazer porque Bowe sorri como se
ouviu exatamente o que ela disse.

“Este é o nosso chefe, Allen Shepherd, e sua esposa, Linnie,”


ele diz, apontando para uma mulher mais velha que está parada
mais atrás na porta.

“E esses dois vagabundos são Fatbaby e PD,” ele diz.

“Fatbaby e PD?” Pergunto, com um sorriso na minha voz.

“Eles me chamam de Paula Deen, PD para encurtar,” diz o


mais alto.

Ele é alto, também. Pelo menos um metro e noventa, se não


mais.

Tem de se abaixar quando entra pela porta.

“Ahh,” digo. “Peguei você. Isso significa que você cozinha


bem?”
Ele sorri descaradamente. “Eu sobrevivo.”

O chamado 'Fatbaby' bufa. “Está sendo humilde. Ele pode


cozinhar como um filho da put... err... como Paula Deen.”

Rio. “Peguei vocês.”

“E não pergunte sobre Fatbaby. Não é uma história bonita,”


ele diz, uma sobriedade tingindo sua voz agora.

Posso sentir um assunto delicado quando ouço um, então


decido voltar minha atenção para o homem que estou mais animada
por estar lá.

Tai.

Ele chega mais perto uma vez que olho para ele, e Colt
praticamente voa para fora dos meus braços em sua pressa para
chegar a Tai.

Tai sorri e estende às mãos, Colt fracamente cai em seus


braços, e Tai o pega como se ele pesasse nada mais do que o ar.

Ele habilmente embala Colt em seus braços, puxando-o


contra o peito como se fez isso meio milhão de vezes antes, e me
apaixono mais.

“Meu irmão vai tentar passar hoje à noite para conhecê-lo,”


ele diz, olhando na direção de Colt, mas dirigindo suas palavras para
mim.

Balanço a cabeça, mais para a minha mãe e não para Tai.

Ela começa a apertar meu ombro no momento em que Tai


embalou Colt em seu peito e levo a minha mão até a dela.

Sim senti isso, também.


Minha mãe sempre disse que para ver a verdadeira qualidade
de um homem, basta dar-lhe um bebê.

Dependendo de como segura o bebê determina se é para


relacionamento.

E desnecessário dizer que minha mãe definitivamente pode


dizer que Tai é um protetor.

“Tai,” digo. “Esta é a minha mãe, Judith. Mãe, este é Tai.”

Tai sorri e estende a mão para a minha mãe, que pega,


tomando cuidado para não empurrar Colt quando balança.

“É muito bom te conhecer, Tai,” ela diz cordialmente. “É bom


conhecer todos. Vocês não deveriam estar trabalhando agora? Nós
não estamos afastando de algo estamos?”

PD e Fatbaby sentam na cama de hospital de Colt enquanto


os outros três ocupam lugares ao longo do curto parapeito da janela.

“Estamos cobertos por outro caminhão por cerca de uma


hora. Não podemos ficar muito tempo porque é muito duro para as
outras equipes cuidar de uma ambulância por muito mais tempo do
que isso,” o chefe Shepherd diz. “Mas nós fazemos isso uma vez por
semana para que outros possam ir ao supermercado, fazer
manutenção programada nos caminhões ou algumas visitas
escolares.”

“Ahhh,” minha mãe diz.

Linnie encosta a cabeça no ombro de seu marido.

“Trata-se de toda a emoção que Allen aqui tem agora que foi
relegado ao serviço de mesa, por ordens do médico,” Linnie explica.
“Então ele é mais tolerante com a quantidade de tempo que cada
equipe gasta fora de casa, porque fica longe de sua mesa e sua
montanha de papéis, como chama.”

Levanto-me e aponto para a cadeira.

“Sente-se,” digo. “Preciso ir lavar isso,” digo, indicando a


mamadeira.

Tai senta-se, mas vejo que está um pouco relutante. Ele não
queria que eu cedesse meu lugar para ele.

Bem, que pena.

Quando vou para o banheiro e estudo minha aparência


abatida, pergunto se ele viu algo de especial em mim que não uma
mãe desesperada.

Fico olhando para o rabo de cavalo loiro no alto da minha


cabeça e estou com ele por cerca de uma semana agora.

Estudo meu rosto sem maquiagem e as sardas que salpicam


meu nariz

Ele acha sardas atraentes?

Secretamente espero que sim.

Porque tenho borboletas quando os olhos escuros de Tai estão


fixos nos meus.

E quando ele fala? Arrepios dançam pela minha espinha.


Capítulo 4
De acordo com a caixa de macarrão com queijo Kraft, como o
suficiente para ser considerada uma família de quatro.

Pensamentos secretos de Mia

Mia
Duas semanas depois

“Dê mais um beijo na mamãe garotão,” diz a enfermeira.

Sorrio e me inclino sobre o corrimão da cama que transferiram


Colt e dou-lhe um beijo, inalando seu aroma mais uma vez enquanto
desembaraço o cabelo de sua mão antes de recuar.

Ele sorri, e prendo a respiração enquanto os assisto levar meu


filho embora.

Meu coração está na minha garganta.

Nem sei o que esperava, mas isso não é nem de perto tão fácil
como pensei que seria. Quer dizer, esta é a segunda chance de Colt
na vida.

Este é o primeiro passo. A colocação do cateter central. Um


procedimento realizado em centenas de milhares de pessoas.

Devia estar com pensamentos positivos felizes.

Mas não estou.


Minha cabeça está nos papéis que assinei apenas uma hora
antes.

As possíveis complicações que podem resultar de uma cirurgia:


complicações da anestesia. Infecção grave. Pneumotórax. Embolia.
Obstrução do cateter. Morte.

Estão refletindo sobre o fato de que, embora Colt possa passar


por esse procedimento muito bem, ele ainda pode potencialmente
ter complicações... dias, ou mesmo meses, mais tarde.

Então, não, não estou em um bom caminho cinco minutos


após levarem o meu filho.

Estou chorando como um bebê no canto do quarto de Colt.

As enfermeiras estão me dando um amplo espaço.

Minha mãe foi para a sala de espera para dar tempo para me
recompor, e eu não vi Tai hoje porque seu irmão sofreu seu próprio
procedimento para retirar a medula que seria doada para Colt, que
passaria então a ser congelada até Colton concluir os tratamentos
de quimioterapia, que ele é obrigado a ter antes da cirurgia de
transplante de medula. Então, é claro, Tai está com Jack.

Jack é um homem doce.

Sua esposa ainda mais doce. E suas crianças absolutamente


adoráveis.

Catori e Adam são seus nomes, e tinham 'Genes foguista'


como Winter gosta de dizer.

A boa aparência morena, pele bronzeada, e olhos cativantes


que sabem de tudo.
Eles não são como crianças normais. Tenho certeza que
foguistas não produzem crianças normais.

Respiro fundo, estabilizando minha respiração enquanto pego


minha cabeça acima de minhas mãos, e paro quando vejo o homem
sentado na cadeira em frente a mim.

Não tinha sequer o ouvido entrar.

“Ei,” soluço e fungo.

Muito elegante, eu sei, mas não pude evitar.

“Você está bem?” Ele pergunta suavemente.

Dou de ombros e deixo meus pés caírem da cadeira, exalando


profundamente para tentar controlar a nova onda de lágrimas que
estão borbulhando.

Meus olhos se concentram em seu pulso.

Ele está arrastando o dedo sobre a faixa roxa que está tatuada
no interior de seu pulso.

É uma daquelas fitas do tipo de conscientização do câncer de


mama, só que essa é roxa.

Repetidamente ele a traça, quase como se nem sequer


percebesse que está fazendo isso.

“O que a fita roxa quer dizer?” Pergunto para pensar em algo


que não seja Colt.

Não funciona, mas é uma pequena distração.

“Minha irmã é casada com um idiota abusivo,” ele começa.

Pisco.
Não é o que eu esperava que ele dissesse.

“Então, a fita representa a violência doméstica?” Pergunto.

Eu vi isso antes, mas não prestei realmente atenção ao que


cada cor significa.

“Sim é verdade,” ele diz. “Seu marido a espancou até a morte.”

Eu congelo.

“Isso é apenas horrível, Tai. Estou tão triste de ouvir isso,”


digo olhando para as minhas mãos.

“Ela era minha melhor amiga,” ele diz. “Até que entrei no
colegial e percebi que gostava de estar com meus amigos homens e
flertar com as meninas mais do que gostava de sair com minha
irmã.”

“Isso é normal,” digo. “Todo mundo faz isso.”

Ele balança sua cabeça.

“Ela costumava implorar para vir vê-la. Mas estava muito


ocupado fodendo com minha vida. Apenas esperando pela próxima
maldita festa,” ele diz, sem qualquer inflexão em sua voz. “E
enquanto estava fazendo isso, minha irmã estava sendo espancada.
Tanto que não podia andar alguns dias, porra” ele diz. “Teria visto
se viesse vê-la. Aceitado seus convites.”

“Então, você é Deus?” Pergunto.

Não é uma curiosidade.

Só Deus pode ver o que está por vir.

Tai, mesmo jovem, não tinha maneira de ver o futuro. Ele,


como a maioria dos adolescentes, inclusive eu, era egoísta.
Ele encolhe os ombros.

“Então, a tatuagem é para simbolizar o que ela significou para


você?” Pergunto.

Ele assentiu.

“Me faz sentir... mais perto... dela,” ele diz. “Sinto falta dela
como um louco, e hoje foi um pouco estressante para mim, mesmo
sabendo que vem dos meus medos quando Jack foi levado para a
cirurgia.”

Um pouco do medo que retrocedeu com a presença de Tai vem


à tona com a lembrança dos potenciais riscos da cirurgia de Colt, e
começo a tremer.

“Estou com medo,” digo suavemente.

De repente, estou embrulhada em seus braços fortes.

Enterro meu rosto no pescoço de Tai, jogo meus braços em


volta de seu peito e soluço.

Ele não tenta me consolar ou minimizar os meus medos. Não


tenta dar falsas banalidades.

E nós ficamos assim durante o que parece um longo tempo,


quando o telefone de Tai vibra.

Ele se inclina para o lado, não me deixando ir completamente,


e retira seu telefone do bolso.

Então ri e aperta o botão play no vídeo que recebeu de Winter.

Jack está na cama do hospital com os braços esticados na


camisola do hospital que tem sobre ele.
Seus olhos são fendas mal abertas, e ele está olhando para
Winter com seu coração em seus olhos.

“Tirei a sorte grande com você, sabe,” ele diz para a câmera e
Winter. “Não posso esperar para levá-la para casa e colocar debaixo
de mim. Aposto que tem gosto mais doce que o açúcar, não é?”

Não param com as cantadas de um para o outro que ficam


cada vez melhor do que o anterior.

“Você sabe que eu sou casada com você?” Winter pergunta


para Jack.

Seus olhos se arregalam comicamente.

“Você é casada comigo?” Ele pergunta claramente surpreso.


“Por quê?”

Winter ri.

“Eu me faço a mesma pergunta muitas vezes,” ela admiti.


“Mas então eu o vejo com os nossos filhos, e esqueço tudo o que faz
para me irritar.”

“Não acho que eu iria intencionalmente irritar alguém como


você,” admiti. “E quantos filhos temos? E podemos fazer mais?”

Winter sorri. “Temos duas crianças e fez vasectomia alguns


meses atrás, então não temos mais. Disse que queria se concentrar
na família que você tem.”

“Sou estúpido. Obviamente,” ele diz com a voz arrastada, os


olhos ficando pesados.

“Você não é estúpido,” Winter o defende.

Rio quando o vejo levantar o braço.


Winter pega sua mão.

“O que você quer, grande homem?” Ela pergunta a ele.

“Venha para a cama comigo.” Ele ordena.

“Mesmo drogado com coisas boas, você é mandão,” ela diz,


inclinando-se e beija sua testa.

O vídeo é cortado, enquanto dou uma respiração profunda,


aliviada e solto.

Não tinha percebido o quão preocupada estava sobre isso.

Mas saber que ele está bem realmente tira um grande peso do
meu peito.

Um já foi, falta um.

“Eles disseram quanto tempo esperavam que essa cirurgia


durasse?” Tai pergunta.

Abro minha boca para responder quando uma batida suave,


hesitante soa na porta.

Olho para cima e sorrio para a enfermeira que prometeu


cuidar de Colt, enquanto ele está longe de mim. O médico está bem
atrás dela, mas a enfermeira é a que eu liguei na pré-cirurgia.

O sorriso, no entanto, cai de meu rosto no instante em que


vejo o olhar dela.

Desloco a mão de Tai da minha e cerro os punhos.

“Qual o problema?” Pergunto, preocupada.

Ela morde o lábio, e vejo seus olhos se encherem de lágrimas.

“Eu sinto muito,” ela sussurra.


****

Dois dias depois

A mão de Tai é como um peso sólido na minha.

Ele está sendo forte como uma rocha, que é exatamente o que
preciso.

Ele não deixou meu lado desde que recebi a notícia.

Notícia que ainda não fui capaz de compreender.

Como?

Como ele pode me deixar?

Como isso pode ter acontecido?

Estas perguntas voam através do meu cérebro, batendo uma


e outra vez como golpes físicos.

Sabia sobre as complicações.

Sou uma enfermeira, acima de tudo.

Sabia, assim como a maioria sabe, que sempre há a


possibilidade de complicações com qualquer cirurgia.

Sempre.

Mas nunca pensei que teria uma complicação na cirurgia do


Colt.
“Eu sinto muito,” disse o médico. “Colt teve uma reação à
anestesia que o levou a ter uma parada cardíaca. Nós não fomos
capazes de reanimar seu coração.”

Essas palavras assombram meus sonhos.

Nós não fomos capazes de reanimar seu coração.

Tudo que foi dito depois disso, eu desliguei.

Não, não pode ser.

Não com o meu bebê.

Não meu lindo pacote de vida.

A mão de Tai encontra seu caminho para a minha, e aperto


por tudo o que vale a pena, que pateticamente não é muito.

Não fui capaz de comer desde que Colt morreu.

Naquele momento, estou tão nauseada de fome que mal posso


ficar de pé.

Algo que Tai deve ter percebido, porque seus braços estão em
volta do meu corpo para ajudar a me segurar.

“Não é sempre que Deus chama uma alma tão jovem para
casa,” diz o pregador no encerramento do funeral de Colt. “Mas há
momentos, quando Deus sente que é hora de uma pessoa. Todo
mundo tem certo tempo, e ninguém sabe por quanto tempo nós
estamos prometidos nesta terra.”

Uma lágrima escorre pelo meu rosto.

“Tive o privilégio de batizar Colton Aaron Davis quando tinha


um pouco mais de três meses de idade,” o pregador Mike diz. Um
homem que segurou Colton um dia depois que ele nasceu e
balbuciou sobre sua forma minúscula. “E parte meu coração,” a voz
do pregador entristece, “ter que lhe dizer adeus tão cedo.”

Outra lágrima junta em meus olhos.

“Sua mãe me pediu para ler esta nota para você. Ela quer que
todos conheçam seu filho como ela conheceu. E uma vez que ela
acha que não pode ler isso, vou fazer para você agora.”

Colton Aaron Davis nasceu apenas 8 meses atrás. Tinha três


quilos e setecentos gramas com os cabelos mais cacheados e
encaracolados que já vi.

Começou a rolar quando tinha quatro semanas de idade.

Rastejar quando tinha seis meses de idade. E ficou de pé


quando tinha sete meses de idade.

Gostava de me ouvir ler Goodnight Moon para ele.

Gostava de ver Mickey Mouse.

Gostava de comer peixe em sua cadeira alta ao meu lado


enquanto eu comia o meu jantar, e, em seguida o alimentava com o
seu.

Os cães e os bombeiros eram suas coisas favoritas no mundo.

Eu apontava uma ambulância ou um caminhão de bombeiros


descendo a estrada e ele pulava de excitação.

Um homem muito especial deu a ele um urso bombeiro quando


estava no hospital, e nem uma vez, no pouco tempo que o teve, ele o
soltou por mais de cinco segundos.

As mãos de Tai apertam ao redor da minha.

Nunca cheguei a vê-lo caminhar.


Nunca poderei vê-lo bater sua primeira bola de beisebol no seu
primeiro jogo na liga infantil.

Nunca chegarei a beijar seu primeiro joelho esfolado.

Nunca vou ensiná-lo a dirigir, ou levar para o seu primeiro dia


de escola. E nunca vou vê-lo caminhar pelo palco na formatura ou
dançar com ele em seu casamento.

Mas isso também significa que ele não vai sofrer mais. Não vou
ter que vê-lo desaparecer, ou tentar derrotar um câncer que não
deveria estar dentro dele em primeiro lugar.

Ele nunca vai chorar porque dói muito, e eu nunca terei que me
perguntar se ele está com dor.

Porque vai estar no céu, e nunca vai se machucar novamente.

Vai ser capaz de correr e brincar com seu avô. Vai ser capaz de
olhar para mim e vou saber que ele está em um lugar melhor.

Agradeço a todos por estarem aqui para celebrar a vida de


Colton, porque ele era o menino mais especial do mundo.

Corra rápido, meu garoto. Aqueça-se no arco-íris e luz do sol.


Diga oi para o vovô e o abrace apertado para mim. Pense em mim,
porque não haverá um segundo que não vou pensar em você.

Caio.

Tai me pega e levanta.

Enterro meu rosto em seu pescoço e choro.

“Agora, peço para deixar a família sair primeiro uma vez que
os carregadores fizerem o seu caminho até o altar. Obrigado,” o
pregador Mike diz.
Vou para o irmão de Tai, Jack, quando Tai caminha até o
caixão com quatro dos seis homens que foram visitar Colton
enquanto ele estava no hospital.

Oh, como ele teria adorado ver Tai em sua glória uniformizado.

Todos os botões brilhantes e patentes ficam bonitos nele.

Eles dizem algumas palavras que não consigo entender e


então facilmente pegam o caixão do meu bebê.

Minhas mãos cavam forte no antebraço de Jack, e seu braço


ao redor das minhas costas apertam enquanto os assisto ir embora
com meu bebê.

Sigo, ganhando forças agora do homem ao meu lado apenas


segurando-o ligeiramente enquanto ele caminha comigo até o altar.

Paro no topo dos degraus da igreja, a que frequento quando


posso, e engasgo quando vejo o reluzente carro de bombeiros
vermelho em que colocaram Colt.

É apropriado.

Uma música emocionante começa a tocar, e ofego quando vejo


Allen, o chefe dos bombeiros, começar a tocar gaitas de foles atrás
do caminhão.

Choro mais forte, minha mão cobrindo minha boca enquanto


observo os sonhos do meu pequenino se tornarem realidade.

Eu te amo, amor.
Capítulo 5
Sabe aquelas memórias que saem do seu olho e rolam em sua
bochecha? Sim, lágrimas malditas. É disso que estou falando. Essas
são horríveis.

-Texto de Tai para Mia

Mia
Dois meses depois

“Tem certeza de que quer trabalhar com isto, Mia?” Chuck


pergunta.

É doce do jeito que está agindo.

Ele é doce desde que Colt faleceu.

Na verdade, toda a equipe.

A sala de parto é um salva-vidas para mim, dando-me a


coragem de seguir em frente com a vida quando estou no andar que
é especializado em apenas isso... a vida.

A cada dia, as crianças nascem.

Bebês pequenos bonitos que tenho de segurar, limpar e


cuidar.

São o destaque dos meus dias.


Mas há duas coisas que estão faltando na minha vida que
nunca vai se curar.

Meu filhinho... e o homem que tomou conta de mim no mês


anterior a morte de Colt, e no pequeno tempo depois antes de eu o
empurrar tão rudemente.

“Sim, Chuck. Vou ficar bem, eu prometo. Eles pediram por


mim, certo?” Pergunto.

Cuidei do casal quando vieram com as dores falsas de parto


mais de duas semanas atrás. Quando os enviei para casa, eles
estavam animados, encarregados de esperar mais algumas semanas
antes de voltaram para ter o bebê.

Mas quando voltaram, não foi com a mesma emoção com dá


sua primeira visita.

É sombrio e triste.

Não há um sorriso para ser visto. Esta não é uma ocasião


alegre como foi da última vez.

“Ok,” Chuck diz. “Se tiver qualquer problema, ou precisar de


minha ajuda de qualquer forma, estarei aqui, ok?”

Sorrio.

“Sim, Chuck. Obrigado.”

Meu primeiro plano de ação é ir dizer olá para o casal.

Normalmente, faço isso em turno com os outros pacientes que


tenho de ver, mas só estou designada a uma paciente, Talia.

Bato na porta e entro uma vez que ouço o 'entre’.

“Oi, Talia,” digo com um sorriso.


Talia parece horrível.

Então, novamente, não tenho certeza se não pareço horrível


junto com ela.

Ela tem bolsas profundas sob os olhos, que estão vermelhos e


inchados. Seus lábios estão inchados que imagino ser a sua boca os
mordendo, como está fazendo naquele momento.

Ela tem a mão apertada contra sua barriga enquanto olha


para o monitor que, da última vez, mostrava os batimentos
cardíacos de sua filha, mas desta vez não mostra nada.

Talia não responde, mas o marido diz olá com a fala mansa.

Sorrio para ele, mesmo sabendo que ele pode dizer que não é
um sorriso real.

Não chega a meus olhos, e, ultimamente, nunca chega.

Estes Reynolds é um Patrulheiro do Exército.

Ele é o que chamo de assustador.

Mas hoje parece como qualquer pai em luto.

“Existe algo que possa conseguir para vocês?” Pergunto.

Talia não responde.

Estes, no entanto, diz “Água.”

Balanço a cabeça e saio do quarto, meu interior afunda mais


e mais do que no quarto.

“Você está bem?” Masen pergunta.

Faço uma careta para Masen, a minha melhor amiga no


mundo inteiro.
Nós nos conhecemos durante a palestra do Sr. McCormick na
nona série em anatomia humana, e nos tornamos melhores amigas
desde então.

“Vou ficar bem,” digo. “Eu me sinto mal.”

Masen me olha.

Levanto minha mão.

“Eu sei, eu sei,” digo.

O olhar é porque ela odeia que estou cuidando deste caso. Ela
acredita firmemente que preciso tirar algum tempo para mim, algo
que não fiz ainda.

Não poderia ficar ociosa, no entanto.

Agora não.

Não quando preciso que meu cérebro esteja funcionando em


vez de pensar sobre coisas que não vou nunca ter novamente.

Mas, cinco horas mais tarde, quando estou limpando a


garotinha que já nasceu morta de Talia e Estes Reynolds, meu
coração está quebrando tudo de novo.

O médico está falando com os pais, consolando a mãe.

Estes está de pé ao meu lado, vendo enquanto limpo a menina


até fazê-la apresentável.

E, enquanto limpo aquele lindo bebê, eu canto.

“Ele tem o mundo inteiro em suas mãos,” canto com lágrimas


na minha voz.
****

Dois dias depois

Não sei por que estou lá, mas sei que no momento que Talia
viu meu rosto, vendo como ela está grata, tenho dúvidas. Essa não
era minha intenção em ir.

Vim porque aquela mulher, aquela bela mulher de vinte e


quatro anos de idade, sou eu, há dois meses.

Ela precisa me ver lá. Precisa que eu esteja lá, e seja forte,
apesar de que tudo o que tenho vontade de fazer é chorar.

Estamos na mesma casa funerária que Colt esteve... e o


tamanho do caixão na frente da sala está trazendo de volta
memórias que nunca quero intencionalmente que volte novamente.

Mas por Talia e Estes, eu vim.

Sento-me no fundo da sala e penso sobre a minha vida há dois


meses.

A noite que eu fui para casa depois do funeral de Colt, Tai


tentou me seguir, mas eu o afastei.

Afastei minha mãe para longe.

E Masen.

E não voltei a mim.

Mas ver o funeral desse ponto de vista, ver a mãe de luto,


percebo que é hora de voltar à vida.
Comer novamente.

Dormir novamente.

E isso começa com duas coisas.

Primeiro, pedir desculpas a Tai.

A segunda é arrumar um novo lugar para morar.

Não posso ter lembretes de Colt em todos os lugares que vou


se quero me curar.

Claro, ele pode viver no meu coração e memórias, mas todas


as coisas de bebê que ele já não precisa, e nunca precisarei,
necessitam encontrar bons lares para doação.

Mas, primeiro, começarei com esse pedido de desculpas.

****

Tai
Um dia depois

“Isso estava em seu caminhão,” PD diz. “Trouxe porque parece


que vai começar a chover.”

“Obrigado,” digo, pego a caixa com a testa franzida e coloco no


beliche diretamente ao meu lado.

PD sai, e fico olhando para a caixa que não tem nada por fora,
apenas três palavras.
Eu sinto muito. Mia.

Abro a caixa, cauteloso com o que tem dentro.

Não falo com Mia em dois meses... desde o dia do funeral de


Colton.

Não por falta de tentativa da minha parte.

Ela se recusa a falar comigo. Atender à porta. Inferno, até


tentei falar com sua mãe, mas ela não responde para mim também,
já que Mia está fazendo a mesma coisa com ela.

Mas chegar para mim uma caixa aleatória todos estes dias
mais tarde é estranho.

Mas abro a caixa, no entanto, e desejo não ter feito.

Porque dentro tem três coisas.

Uma delas é uma foto com uma moldura dourada, outra é um


urso.

Um urso pequeno minúsculo vestido com um casaco de


bombeiro e chapéu.

A outra é uma nota.

Não quero me livrar disso. Estou limpando minha casa para


uma mudança e simplesmente não pude dar isto. Vou querer de volta
algum dia... apenas não hoje.

Sinto muito por tudo, e também sou grata.

Espero que aceite o meu pedido de desculpas por como tenho


agido, e que vá me perdoar.

<3 Mia.
Seguro o urso bombeiro na minha mão, lembrando como
parecia agarrado nas mãos daquele garotinho e engoli o nó que se
forma na minha garganta.

Os sons diminuem e olho para a luz vermelha acima da porta


e estremeço.

Estou com dor de cabeça. Vai e volta por meses agora.

Desde que conheci Mia.

Embora não passamos muito tempo juntos, passamos por


muita coisa em tão pouco tempo, e descobri que sinto falta dela.

Perdi um monte de coisas dela, na verdade.

Gosto da maneira como ri, e do seu cheiro.

A forma como seu sorriso se curva para um lado.

Encontro-me sonhando muito com ela, e espero que talvez


este gesto de paz que ela oferece não esteja cheio de espinhos.

Porque realmente sinto falta dela.

Levanto, enfio o urso no bolso e corro para dentro da baía


onde a ambulância está.

Hoje, estou na ambulância.

Gosto da ambulância.

Especialmente quando tem alguém para dirigi-la para mim


desde que as pessoas são estúpidas quando se trata de veículos de
emergência.

“Ei,” PD diz quando entra no banco do motorista. “O que tinha


na caixa?”
Puxo o urso fora do meu bolso e mostro.

Ele limpa a garganta.

“Merda,” diz rispidamente.

Balanço a cabeça.

Exatamente meus pensamentos.

“O que nós temos? Não prestei atenção,” pergunto.

“Acidente pelo que ouvi,” ele responde, arrancando trinta


segundos antes que o resto dos rapazes pulasse no caminhão.

No leste do Texas, quando as ambulâncias são enviadas, os


bombeiros sempre são enviados com elas, independentemente se é
apenas uma chamada médica ou não.

O percurso para a cena do acidente está cheio de motoristas


estúpidos, a maldição de minha existência.

Estou ficando cada vez menos tolerante com todas as


besteiras que alguns motoristas fazem na estrada.

Quão difícil é puxar para o lado da estrada quando ver as


luzes vermelhas atrás de você?

Pessoalmente, não acho que é tão difícil, mas as pessoas


nunca deixam de me surpreender, algo que está acontecendo mais
e mais recentemente.

“Uh, oh,” PD diz.

Olho para cima e rosno.

“Malditos amadores,” digo.


Há quatro pessoas na frente de um carro amassado, e todos
os quatro são de um departamento de bombeiros voluntários que
fica fora dos limites da cidade.

Na área de Kilgore que trabalhei vi um monte de chamadas


que corriam ao longo da fronteira, e os bombeiros que estão
constantemente tentando pegar as chamadas ficam nos limites da
cidade.

Normalmente, isso não é um grande negócio, porque nós


sempre queremos que a segurança do paciente venha em primeiro
lugar.

No entanto, HEM1, neste serviço de emergência em particular,


não sabem a diferença entre seus traseiros e um buraco no chão.

Que também significa que não sabem da diferença dos


traseiros de outras pessoas daquele buraco no chão. Que, por sua
vez, acabam ferindo o paciente ainda mais do que já estão.

E ninguém menos que Tom Spurgis, o responsável idiota


principal, é o primeiro a caminhar até mim no momento em que saio
do caminhão.

“Ahh,” ele diz. “Se não é a minha pessoa favorita de sempre,


Taima.”

Sorrio.

“Que tipo de pacientes que temos?” Pergunto, optando por


negócios em vez do jogo do pau maior' que Tom quer jogar.

Tom estreita os olhos.

1 Médicos de helicópteros.
“Mulher, sessenta e um anos de idade; principais queixas são
dor no peito e dor abdominal. Pelo cinto de segurança,” ele esclarece.

Balanço a cabeça e caminho até o carro, parando quando


outro membro HEMS se recusa a se mover.

“Mova-se,” ordeno brevemente.

O homem zomba.

Ele é novo.

Obviamente, não me conhece, porque, se o fizesse, não teria


essa postura. Em vez disso, estaria movendo a porra da sua bunda.

“Easton,” Tom rosna. “Mova-se para que eles possam olhar.”

Easton se move, mas posso dizer que é com a maior


relutância.

Ele me dá cerca de um metro e entro, parando ao lado da


janela enquanto o resto dos bombeiros atrás de mim começa a
arrumar o seu equipamento pronto para arrancar a porta que a está
mantendo presa no interior.

“Senhora,” digo.

Ela apenas vira os olhos para mim.

“Olá,” ela diz no momento em que me vê, consciência piscando


em seus olhos. “Estou bem.”

Ela não está bem. Está fazendo uma careta de dor, e está
segurando o peito.

“O que dói, Judith?” Pergunto a mãe de Mia.


“Meu braço esquerdo principalmente,” ela diz. “Mas isso é
tudo. Meu peito nem dói muito mais. Nada mais.”

“Quando a dor começou?” Pergunto os sinais de advertência


vindo em minha mente com a menção de seu peito e braço esquerdo.

O carro dela não está nem mesmo batido, assim seu braço
esquerdo provavelmente não devia estar doendo.

“Pouco antes de bater nesse meio-fio,” ela admite, esfregando


sua mandíbula. “Foi a coisa mais estranha. Um segundo estava
bem, no próximo essa dor terrível bateu no meu braço esquerdo, e
então estava batendo contra o meio fio.”

Faço um gesto para PD me dar o manguito de pressão arterial


e vou para o outro lado para esperar enquanto Fatbaby termina de
abrir a porta do passageiro.

Ele termina rapidamente, e rastejo para dentro.

Uma vez lá dentro, posso ver claramente que ela está suando
em bicas, e agora está movendo a mandíbula ainda mais.

“Será que a sua mandíbula doí, Judith?” Pergunto.

Ela mexe o queixo mais uma vez. “Um pouco. Por quê?”

“PD, preciso de você para lhe dar trezentos e vinte e cinco


miligramas de aspirina e algum nitro,” ordeno.

PD está de volta dentro de momentos com a aspirina, e Judith


toma.

“Água?” Ela pergunta.

Balanço minha cabeça.

“Mastigue isso,” digo. “Qual é a sua pressão?”


“180 por 100.”

PD coloca o comprimido de nitroglicerina em sua boca e diz:


“Este apenas derrete sob a língua.”

Olho para Judith, a pergunta em seus olhos, e digo: “Acho que


você está tendo um ataque cardíaco.”

Ela engasga.

“Oh, não,” ela sussurra.

Tenho a prancha no local atrás das costas, enquanto PD


estabilizado seu pescoço, e dentro de instantes, estamos removendo-
a do veículo amassado.

“Onde está Mia?” Pergunto.

“Ela está trabalhando. Espere para chamá-la até que


saibamos,” Judith ordena.

Não me incomodo em dizer-lhe não.

Não vou manter isso dela. Privacidade que se dane.

Eu me preocupo com as repercussões de dar as informações


do paciente mais tarde. Isto é mais importante do que a minha
licença.

Mia gostaria de saber, e não estou mantendo nada dela.

Ela não é uma flor frágil.

Nós colocamos Judith na parte de trás da ambulância, e entro


com ela, sentando à sua direita.

PD fecha as portas, e me ocupo iniciando uma intravenosa em


seu braço e recebendo fluidos em execução.
“Você é bom para a minha filha. Acho que a ajudou nestes
últimos dois meses,” Judith admite.

Faço uma careta.

“Eu não a vejo, nem falo com ela, desde o funeral de Colt,”
digo muito sério.

Ela pode ter me enviado uma oferta de paz, mas isso não
significa que vou me colocar lá fora novamente.

A morte de Colt desenterrou um monte de velhas memórias


para mim.

Uma de Catori, minha irmã, morrendo. Algumas de Winter


morrendo. De meu irmão quebrando e nunca realmente vivendo
novamente. Adam morrendo.

Memórias me assaltam, e não tenho uma noite de sono


completa desde que a conheci.

E estou fodidamente chateado com isso.

Sou uma pessoa divertida.

Eu me solto.

Eu celebro.

O que não faço, porém, é me importar.

Me importar permite sentimentos e sentimentos levam a dor


de cabeça.

Não quero isso... e Mia me fez me importar. Fez sentir. Em


seguida, se recusou a ver ou falar comigo, e fiquei perguntando o
que merda eu devo fazer.
Ela mudou algo dentro de mim.

Fez-me considerar um relacionamento com ela... algo que não


faço... e depois tirou essa promessa... a promessa dela.

Sim, percebo que ela está sofrendo.

Mas posso ter sofrido junto com ela.

Eu não tinha que estar lá para tê-la de volta, mas ela não quis
me dar isso.

Sei que é egoísta. Ela acabou de perder seu filho. Está


autorizada a fazer o a merda que quiser. Eu, estou acostumado com
as pessoas pensando que não posso lidar com as coisas difíceis.

Toda a minha família pensa que não posso lidar com isso.
Então, por que ela deve ser diferente?

“Oh, um rosto tão expressivo,” Judith divaga. “Minha garota é


uma sobrevivente. Ela tem que ser. O pai dela morreu, e eu mal
podia pagar uma única coisa. Trabalhava do nascer do sol até quatro
ou cinco horas após o anoitecer, antes dela ter ainda idade suficiente
para se cuidar. Ela é uma adulta por um tempo muito longo. Não
sabe como inclinar-se sobre os outros quando precisa... e,
infelizmente, isso é minha culpa. Precisa dar-lhe uma segunda
chance para provar que é a pessoa certa para você.”

Balanço minha cabeça.

“Sou uma bagunça. É provavelmente o melhor é que ela não


perceba o que estava começando a significar para mim” admito.

Judith tem a coragem de rir.

“Você está enganando a si mesmo,” ela diz enquanto pega seu


braço esquerdo novamente.
Verifico o tempo, em seguida, tiro outra nitro e abro,
colocando-o sob a língua dela neste momento.

Pouco a pouco, ela relaxa.

Meu coração, porém, não relaxa.

Não posso dizer a Mia que ela perdeu sua mãe, também.

Então faço uma oração ferrenha enquanto a monitoro por todo


o caminho para o hospital.

Em seguida, dou um suspiro de alívio quando o médico


assistente dá uma olhada para ela e pede clot busters 2para ela.

Recuo para deixá-los trabalhar, em seguida, recuo ainda mais


saindo da sala até que estou de pé no corredor que me leva lá em
cima.

“Ei, você está pronto?” PD pergunta.

Balanço minha cabeça.

“Ligue e diga que vamos fazer uma pausa para o almoço.


Então, poderemos ir até a lanchonete para um lanche e posso parar
e dizer a Mia sobre sua mãe,” digo.

PD dá de ombros.

PD está tranquilo.

Ele pode literalmente ir com o fluxo para qualquer coisa.

2 Uma droga (como estreptoquinase) usada para dissolver coágulos sanguíneos.


É por isso que, quando eu lhe entrego uma nota de vinte para
me comprar o almoço, pega sem uma palavra e sai, sem olhar para
trás uma vez.

Caminho pelo corredor na direção oposta de PD, não parando


até que chegar à ala que leva a sala de parto.
Capítulo 6
Somente melhores amigos sabem o caminho para o seu coração.

Em seguida, irá proceder seu erro até que siga o caminho que sabem
que você deve tomar.

Sinal na parede

Mia
“Quer parar? Ele virá para vê-la, você vai ver. Prometo.”
Masen diz pela quarta vez.

Coloco meu estetoscópio no peito do pequeno bebê que estou


verificando no berçário.

Masen está com o gêmeo do bebê que estou examinando, mas


ele não está sendo nem de longe cooperativo.

“Não posso ajudar. Eu me sinto como um verme por não falar


com ele. Poderia ter feito isso um pouco melhor do que eu fiz,”
admito, verificando a fralda do recém-nascido.

Encontro seca e começo a colocar o bebê de volta na pequena


roupa que está vestindo e percebo, mais uma vez, como é difícil
vestir um bebê.

Colton sempre endurecia seus membros, tornando ainda mais


difícil do que deveria ser.

A memória queima enquanto lágrimas atingem meus olhos,


mas pisco de volta e continuo com o meu trabalho.
Como sempre faço.

Memórias me agridem durante todo o dia.

A maioria delas, no entanto, é dos últimos momentos da Colt


comigo.

Quando ele segurou no meu cabelo, ou como agitou os olhos


para mim quando o beijei.

Esta, porém, é uma lembrança bem-vinda.

Um que é de tempos mais felizes.

Uma que não me lembrava de que ele foi embora, mas que era
bonito quando estava vivo.

“Terra para Mia... oh querida, doce menino Jesus,” Masen


engasga.

Pisco, olhando em sua direção.

Ela está olhando para a janela, e sigo seu olhar para a


abertura onde podemos ver o posto de enfermagem.

“Santo cristo,” respiro.

Por quê?

Porque o bombeiro mais quente na cidade... maldição, no


estado do Texas... está parado no posto de enfermagem olhando
para mim.

E ele está sorrindo.

“Não acho que vai ter que se preocupar com ele vindo para vê-
la,” Masen diz provocando.
Engulo em seco e termino com a pequena menina da dupla,
enrolando-a em um cobertor antes de colocar devagar no berço com
rodas.

Masen termina com o menino e saímos do berçário, uma


depois da outra.

Sorrio timidamente para Tai.

“Olá,” digo suavemente. “Volto depois que entregar essas


crianças, ok?”

Ele olha para os bebês, com o rosto suavizando um pouco do


seu olhar tenso.

“Sim,” ele diz.

Mordo o lábio e passo por ele.

Não posso deixar de inalar quando passo. Ele cheira delicioso.

Amaciante de roupas e homem.

“Tudo bem, meus queridos,” digo para o casal no quarto.

Eles são um jovem casal de afro-americanos que estavam


tentando ter filhos por pouco mais de três anos.

Os bebês se parecem com o pai, que não pode estar mais feliz
por ter dois pequeninos para estragar.

“Oh,” o pai diz animadamente. “Quem é quem?”

Rio.

“Esta é a menina,” digo empurrando o bebê ligeiramente para


frente. “E este é o menino.”
A mãe ri. “Oh, isso vai ser difícil. Tudo o que temos é amarelo,
por isso não podemos vesti-los de forma diferente, ainda. Como
faremos para distingui-los? Não posso puxar sua fralda para baixo
cada vez que quiser ver quem é quem.”

Sorrio.

“Pelo que entendo, alguns pais colocam pulseiras neles pelo


primeiro mês ou assim, para que possam descobrir quem é quem,”
ofereço a sugestão.

Os pais assentem. “Desde que descobrimos que estávamos


tendo gêmeos que começamos a procurar maneiras de diferenciá-
los, uma vez que não sabíamos o que estávamos tendo. Acho que
essa é a melhor solução possível.” o pai suspira. “Um menino e uma
menina.”

“Tudo bem, eles são seus até a próxima vez que teremos de
verifica-los, que será em cerca de três horas. Vamos entrar
periodicamente para verificar e ver se precisam de alguma coisa,
mas agora vamos dar-lhe algum tempo com seus bebês, ok?”

Ambos sorriem, e saio da sala com um sorriso em resposta no


meu rosto.

Que rapidamente morre quando vejo Tai falar com uma


enfermeira nova que não conheço muito bem ainda.

Ela está lá por um pouco mais de duas semanas, e sei que


não vou gostar dela tão cedo. Especialmente quando ela tenta tocar
no meu... Tai.

Caminho até o posto de enfermagem e viro para Linda, a nossa


enfermeira chefe.

“Estou saindo para meu almoço agora, ok?”


Linda assenti e viro para Tai.

“Você quer ir comer alguma coisa?” Pergunto.

Ele assenti.

Posso por Tessa, a ladra de Tai, e caminho ao lado dele


enquanto saímos do andar.

Ele não fala até que estamos bem longe de onde começamos.

Ele me para na frente da capela, e começo a ficar nervosa.

“O que está acontecendo?” Pergunto.

Ele olha para o teto, em seguida de volta para mim.

“Sua mãe teve um ataque cardíaco.”

****

“Eu estou bem!” Diz minha mãe pela milionésima vez. “Afaste-
se e deixe eu me limpar!”

Coloco o pano para baixo muito suavemente, olhando para


minha mãe o tempo todo.

“Você teve um ataque cardíaco, mulher!” Grito. “Você não está


bem!”

“Jesus, salve-me de minha filha enfermeira que acha que sabe


tudo. Bem, deixe-me dizer uma coisa, menina, lavei o meu próprio
corpo por muitos anos. Não preciso de você para fazer isso! Agora-
oh, graças a Deus! Tire-a daqui!” Minha mãe ordena olhando por
cima do meu ombro enquanto termina seu discurso.
Eu me viro lentamente para encontrar Tai de pé atrás de
mim... quase diretamente atrás de mim.

Como se pudesse virar e tocar nele-atrás de mim.

Levanto minhas sobrancelhas para ele. “Precisa de algo?”

Ele foi agradável mais cedo... mas está distante. Quase como
se tivesse relutante de vir me ver, porque senti algum tipo de dever
de fazer isso porque me conhece, mas não porque realmente quer
me ver.

E ele me deixou aqui com minha mãe que não parou de


reclamar desde que entrei em seu quarto quatro horas antes.

O que me deixa ainda mais irritada do que estou.

“Só quero saber como ela está passando,” ele diz. “Trouxe um
paciente, e estou curioso.”

Faço uma careta.

“Ela está bem. Deram medicamento para evitar a coagulação


e ela vem passando bem desde que chegou,” digo. “Farão mais testes
amanhã para verificar os danos ao seu coração, mas acreditam que
foi apenas um leve ataque cardíaco com danos mínimos, ou
nenhum, dano permanente.”

Seus ombros perdem um pouco de sua rigidez.

“Isso é bom de ouvir,” ele diz, em seguida, vira para a minha


mãe. “Estou no turno por mais duas horas, mas quando terminar,
vou voltar e pegá-la. Você acha que pode aguentar por tanto tempo,
ou preciso enviar meu irmão?”

Meu queixo cai.


“Não sou uma criança que você pode passar por aí...”

Esse comentário cai como luva, embora, como ele só tem olhos
para a minha mãe enquanto ela fala depois de lançar o suspiro que
eu ouvi dela.

“Acho que sim,” ela diz, “que posso esperar mais duas horas.
Vai ser bom ter uma pausa.”

Se minha boca pudesse, já teria aberto ainda mais. No


entanto, ela não pode, e não posso fazer nada, apenas fico ali, de
boca aberta, piscando como se tenho um problema neurológico,
enquanto eles fazem planos sobre o que ele vai fazer comigo uma vez
que me pegar

“Tudo bem, Judith. Vou vê-la em poucas horas. Tente não se


estressar muito,” Tai disse, recuando para fora do quarto.

Seus belos olhos escuros olham para mim, e minha respiração


fica presa.

Borboletas levantam voo em minha barriga, e meu coração


começa a acelerar.

“Fique bem,” ele murmura.

Meus lábios comprimem juntos em afronta, mas antes que


possa dar-lhe um pensamento, ele vira para a porta, e assisto sua
bunda sexy enquanto ele saí.

“Então, vamos discutir desculpas,” minha mãe diz.

Olho para ela, que joga o pano molhado para mim, batendo
na minha cabeça com ele.
Suspiro e pego o pano, colocando em cima da mesa-de-
cabeceira da cama que já tem uma bacia com água e sabão e mais
dois panos como o que atirou em mim.

“Sinto muito, mãe. Mas você me assustou para caramba. Não


funcionei mais e acho que, em vez de me mudar para uma casa nova,
vou morar com você e podemos compartilhar as contas. Isso soa
bem?” Pergunto esperançosa.

Não queria mais a minha mãe sozinha. Pelo menos não tão
cedo.

Depois que ver que ela está bem e poder cuidar de si mesma,
então mudo para a minha própria casa.

Felizmente, não fiz o depósito da casa que pretendia


originalmente alugar.

“Isso soa muito bem para mim. Mas precisa ficar fora do meu
caminho. E não se queixe sobre o meu acumulo de tecido,” ela diz,
apontando para mim com um dedo duro.

Levanto minhas mãos em sinal de rendição.

“Vai me deixar ajudá-la a organizar isso?” Pergunto


esperançosa.

Ela faz uma careta.

“Acho que sim. Mas não pode jogar nada fora. Quero tudo,
cada pedaço,” ela declara com firmeza.

Suspiro.

“Mas isso não é o que estou falando para me desculpar. Você


precisa descobrir como se desculpar com Tai.” ela diz. “Por afastá-lo
quando tudo que ele queria era estar com você.”
Aperto os lábios.

“Mamãe…”

Ela levanta a mão para me impedir.

“Estou falando sério. Acho que você o machucou mais do que


imagina quando o afugentou assim. E ele é um cara legal. Dê-lhe
uma chance. Fale com ele, desculpe-se... e viva sua vida,” ela diz
suavemente.

Penso sobre as palavras de minha mãe pelas próximas duas


horas, pensando em como eu o afastei.

Se eu o feri?

Sim, acho que fiz.

Poderia ter ajudado?

Não, provavelmente não.

Mas devo pedir desculpas?

Sim. Definitivamente devo.

Assim que ele chegar.

Exceto que duas horas vem e vão, e estou inclinando a cada


minuto uma vez que sete horas chega.

“Vá para casa, querida. Talvez ele ficou retido no trabalho,”


ela diz suavemente.

Viro para sorrir para minha mãe.

Ela adormeceu horas antes, e tentei fazer o mesmo, mas meus


nervos e emoção me mantiveram acordada.
“Tudo bem, mãe. Quer que eu traga alguma coisa especial
para você de manhã quando voltar aqui?” Pergunto.

Ela aperta os lábios. “Pode trazer uma de minhas máquinas...”

“Não. Não estou trazendo isso até aqui. Quis dizer mais como
linhas de roupas, sapatos, desodorante, ou shampoo,” digo, rindo.

Ela bufa.

“Roupas. Desodorante. Shampoo e condicionador,” ela lista.

Balanço a cabeça e me levanto, indo até a cama para envolver


meus braços em volta do seu pescoço.

“Cuide-se enquanto eu estiver fora e me chame no momento


que souber alguma coisa, ok?” Falo.

Ela assenti com a cabeça.

“Tchau mãe, te amo.”

“Eu também te amo. Tenha cuidado,” ela ordena.

Mostro o polegar, pego minha bolsa que Masen foi gentil o


suficiente para deixar antes de sair do trabalho e deslizo para fora
da porta, fechando suavemente atrás de mim.

Saio pela porta, e estou na entrada de ambulância quando o


homem que deveria me pegar há três horas, entra pela porta
parecendo esfarrapado.

Paro e me mudo para o lado, permitindo-lhe chegar com seu


paciente.

Está quase correndo e não para, para dizer oi enquanto corri


para a entrada lateral de emergência.
Não que esperasse que ele fizesse.

Saio pela porta e paro na calçada, esperando o ônibus para


me levar para o estacionamento onde deixei o meu carro antes do
trabalho.

O hospital está se expandindo, o que significa que há


toneladas de equipamentos e suprimentos no estacionamento onde
todos os funcionários utilizam para estacionar.

Agora, os funcionários tem que estacionar a quase cinco


minutos de distância de ônibus, o que significa que tenho um pouco
de espera, dando a Tai tempo suficiente para voltar para sua
plataforma e me ver.

“Ei!” Ele chama.

Eu me viro e olho para ele.

“Sim?” Pergunto.

“Entre,” ele diz.

Pisco, olhando para a ambulância, em seguida, de volta para


ele.

“Não.”

Ele suspira e caminha para mim.

Aceno para PD, que tem um pequeno sorriso em seu rosto.

Ele acena de volta e entra na frente da ambulância.

“Não é uma pergunta. É uma exigência. Vamos,” ele diz uma


vez que me alcança.

Rio para ele.


“Você não é meu pai, Tai,” digo a ele.

Ele bufa.

“Porra espero que não. Agora vamos.”

Desta vez, ele pega meu braço, e tenho que ficar de pé desde
que seu aperto é implacável.

Ele não está me machucando, mas tem força suficiente em


seu aperto para fazer isso se ele realmente quiser.

Arrasto meus pés quando ele me puxa na direção da


ambulância.

“Nunca estive em uma ambulância antes,” admito, olhando


para o enorme veículo quadrado com cautela.

“Legal. Vou me certificar de que sua primeira vez seja boa para
você,” ele brinca.

Engulo minha língua.

Ele ri da minha expressão e abre a porta do lado do


passageiro.

“Fique no meio,” ele ordena.

“Não há um lugar no meio,” digo estupidamente.

“Não há. Mas pode sentar-se diretamente atrás do meu


assento na parte traseira,” ele diz, apontando para a abertura na
parte de trás.

Faço como foi dito, batendo no ombro de PD enquanto passo.

“Belo traseiro,” ele diz.

Olho para ele uma vez que sento.


“Um cavalheiro não vai olhar para uma mulher quando ela
está nessa posição,” Eu o repreendo.

Ele ri como se eu disse realmente uma boa piada.

Tai pega seu assento e cinto de segurança.

Faço o mesmo e olho ao redor da área.

Não estou mentindo quando digo que nunca estive em uma


ambulância antes.

A parte de trás balança enquanto PD sai do estacionamento


do hospital, e meu estômago revira.

No momento em que chegamos ao cruzamento que se


transformou na Main Street, estou pronta para vomitar.

“Tai?” Pergunto, colocando minha mão sobre minha boca.

“Sim?” Ele responde do banco da frente.

O rádio grita, abafando minha resposta.

Olho em volta por qualquer coisa que posso usar para


vomitar, porque são apenas a alguns minutos, e encontro um saco
de vômito... ou pelo menos o que penso ser um saco para vomitar.

Desnecessário dizer para que isso é usado enquanto solto meu


jantar e almoço e provavelmente, ainda o almoço da semana
passada.

Tai vira seu olhar preocupado ao redor da partição, olhando


para mim e amaldiçoa.

Continuo a vomitar.
Quem sabia que a parte traseira de uma ambulância faria
meus dias de passar mal no carro voltarem como uma vingança?

Tai faz seu caminho através da abertura, e se estivesse me


sentindo melhor, riria da maneira que teve de apertar os ombros
completamente.

“Vá para frente,” ele ordena.

Eu o ignoro em prol de vomitar novamente

Ele amaldiçoa novamente.

PD finalmente encosta com a ordem gritada de Tai e


finalmente sinto meu estômago assentar.

Ainda seguro por longos minutos após o balanço ter parado,


esperando a sensação voltar, mas não acontece.

“Então, você fica enjoada no carro?” Tai pergunta.

Deixo o saquinho Ziploc cair em meu colo e o fecho com as


mãos trêmulas.

Ele estende a mão, e coro quinze tons de vermelho.

“Basta apontar o lixo,” peço.

Ele aponta para um pequeno cesto de lixo contra a parede


traseira, e eu apressadamente o deixo cair dentro e fecho a tampa.

“Vá para frente. Tenho que voltar para a estação antes que
outra chamada apareça para que eu possa sair da turno. Apresse-
se,” ele diz.

Não perco tempo discutindo.


Ainda estou me sentindo um pouco instável, e preocupada
que vou cair de joelhos na frente dele.

No entanto, meus joelhos aguentam, e caio no banco ao lado


de PD.

“O que você está olhando?” Bato.

Ele olha para minha camisa.

“Você vomitou em sua camisa,” brinca.

“Merda,” digo, olhando para baixo.

E com certeza, vomitei na minha camisa. Perfeito.

Apressadamente, coloco meu cinto de segurança, em seguida,


estendo a mão para as bordas inferiores do meu uniforme antes de
puxar sobre minha cabeça.

Enrolo em um amontoado de tecido e o enfio na minha bolsa


que ainda está debaixo do meu braço depois de todo esse vômito
adorável.

PD assobia baixinho, e olho para ele com curiosidade.

“O quê?” Pergunto.

Ele balança sua cabeça. “Nada.”

Decido aceitar sua palavra, seriamente não estou com vontade


de perguntar de novo, e muito menos de ouvi-lo mentir.

O passeio no banco do passageiro é como andar em um Rolls


Royce em relação a andar na parte de trás, e dou um suspiro de
alívio quando passo o resto do caminho com pouco ou nada
incomodada.
Exceto pelos olhos de PD sobre mim.

Isso me incomoda.

“O que você está olhando?” Surto.

Ele encolhe os ombros. “O que ele vê em você.”

Pisco, virando para considerá-lo, então me inclino mais para


ver se Tai ouviu.

Ele não ouviu.

Está posicionado fora da maca que corri ao longo do


comprimento da caixa, os olhos fechados, como se não tivesse um
cuidado no mundo.

Volto para estudar PD.

“O que você está falando?” Pergunto.

Ele olha para mim antes de virar seus olhos para a estrada e
o tráfego na frente dele.

“Você o está machucando... ainda o machuca,” ele diz. “Ele


tem preocupações o suficiente. Não precisa ser um caso de
caridade.”

Empalideço.

“Não leve isso a mal,” ele diz.

Viro meus olhos em linha reta na minha frente. “Como quer


que eu o leve?”

Ele suspira.
“Tai tem um coração mole. Fará qualquer coisa para cuidar
daqueles que acham que precisam dele. Ele se sente como se tivesse
isso, para compensar sua irmã e o que ele não fez,” ele diz.

“E como sabe disso?” Rebato.

“Porque ele sou eu. Faço a mesma maldita coisa, apenas por
muito mais tempo,” ele responde. “Basta ter cuidado para não
machucá-lo mais. Pode começar por não empurrar todos os seus
problemas para ele resolver, porque ele vai se concentrar em corrigir
os seus problemas antes dos dele.”

Fico em silêncio, sem saber o que dizer a essa afirmação.

Penso sobre o que ele disse quando para na estação,


guardando a ambulância com facilidade para dentro do
compartimento de estacionamento.

Estou trazendo todos os meus problemas para Tai para ele


corrigir?

Não. Nunca foi minha intenção.

No início, só estava tentando me certificar de que Colt


conseguisse o que precisava. Qualquer mãe faria o mesmo.

No entanto, ele se inseriu no negócio da minha mãe.

Também foi o que me arrastou junto com ele, em vez de me


deixar dirigir para casa.

Não pedi para fazer isso.


Capítulo 7
Emergência. As luzes e sirenes não são apenas decoração, puta que
pariu.

Pensamentos secretos de – Tai

Mia
No momento em que saio da ambulância, eu me esforço para
um bom escândalo.

Tai me ignora enquanto saiu atrás de mim e imediatamente


entra no posto, me deixando para trás.

Sigo atrás dele.

É isso ou ficar com PD, e estou brava com ele.

Entro e vejo Tai falar com algum outro homem que ainda não
conheço.

Ele entrega uma chave, o rádio, e aperta a mão do cara antes


de se voltar para mim.

“Pronta?” Pergunta.

Balanço a cabeça.

Ele coloca a mão nas minhas costas e me leva de volta para


fora.

Chegamos ao estacionamento a tempo de ver PD entrar em


sua caminhonete e começar a se afastar.
“É alguma regra escrita que todo mundo tem que voltar?”
Quero saber quando entro na área de estacionamento.

Cada um dos veículos, seja carro ou caminhonete, está


estacionado lá.

Tai me leva a um Chevy Silverado que tem cerca de quarenta


anos... se não mais.

Não sou uma especialista em carros, mas posso reconhecer


uma restauração quando vejo uma, e a caminhonete de Tai é
definitivamente restaurada.

A pintura um vermelho cereja brilhante e os pneus tem rodas


que tão luminosas e brilhantes que estou com inveja.

“Bela caminhonete,” digo, indo para o lado do passageiro.

Tai abre a porta do lado do passageiro para mim e ajuda a


subir, batendo a porta uma vez que estou lá dentro.

“Obrigado,” ele diz. “Meu irmão e eu o construímos quando


tinha dezoito anos. É a única coisa que sobreviveu da minha
adolescência.”

Bufo.

“Eu bati o meu primeiro carro em um poste de telefone,”


admito. “E o meu segundo carro em uma parede de tijolos.”

Ele vira para mim com surpresa. “Você não dirige mal mais,
não é?”

Balanço minha cabeça.


“Não, não tenho um acidente desde que Colt nasceu. Acho que
ele era o meu amuleto da sorte,” digo suavemente, olhando para as
minhas mãos.

Tai não diz nada.

A maioria não sabe o que dizer para mim quando menciono


Colt.

Mas não quero que Colt seja um pequeno segredo sujo. Quero
que sua vida seja celebrada, o que significa que vou falar sobre ele.

Não vou esconder minha cabeça na areia.

E não me incomoda, no mínimo, se eles sentem vontade de


falar de Colt.

“Onde sua mãe mora?” Ele pergunta.

Dou a ele as direções, e chegamos na casa de minha mãe em


silêncio.

Não um silêncio pesado. É um confortável. Onde nós dois


pensamos sobre nossas próprias coisas, e não sentimos a
necessidade de preencher o espaço que nos rodeia com conversas
inúteis.

Minha mãe vive em um bairro fora dos limites da cidade.


Todas as casas são do mesmo estilo. Cada casa tem estilo fazenda
com persianas, um gramado bem cuidado e uma garagem para dois
carros.

Se você não sabe o endereço ou o carro que está na garagem,


pode facilmente se perder na monotonia de tudo.

“A casa da minha mãe é a primeira à direita,” digo, apontando.


É estranho não ver o carro na garagem. Então, novamente,
provavelmente não vou ver esse carro de novo, vendo como ela o
destruiu no início do dia.

“Bom lugar,” ele diz. “Moro a algumas ruas acima.”

“Oh, isso é perto. Eu disse à minha mãe hoje que vou morar
com ela e ajudar com aluguel. Tenho uma casa perto da faculdade
que alugo, mas depois de tudo isso acontecer, bem... você sabe,”
digo saindo do carro e indo para a entrada da frente.

Uma vez que chego à porta da frente, abro rapidamente e


entro.

“Por favor, pelo amor de tudo que é sagrado, desculpe a


confusão enorme. Minha mãe não tem qualquer controle quando se
trata de tecidos que ela vê on-line,” digo.

Tai ri, mas se interrompe quando ascendo a luz e ele consegue


seu primeiro vislumbre de tudo.

“Então, estou supondo que ela gosta de costura?” Ele


perguntou em tom de brincadeira.

Bufo.

“Minha mãe é mais de bordado,” digo. “Essas máquinas ali


custaram milhares de dólares cada uma. Ela trabalhou duro para
paga-las, mas são grandes e volumosas e ela não tem nenhum
controle em seus impulsos. É por isso que tem três delas,” informo
a ele.

Ele anda até uma das máquinas e pega uma camisa que está
ao nosso lado.

“Isso é bom,” ele diz suavemente.


Balanço a cabeça.

“Ela está fazendo um urso de todas as roupas de Colton. Um


que eu possa colocar em uma prateleira ou algo assim, eu acho,”
sussurro.

Os olhos de Tai vem para os meus.

“Você está indo bem,” ele diz asperamente.

Dou de ombros. “Às vezes. Outras vezes, algo assim me deixa


em soluços,” respondo com sinceridade. “É completamente aleatório
e não tenho controle sobre isso.”

Ele coloca a camisa de volta para na pilha que está em cima.

“Cinco anos atrás, quando me mudei para cá, foi porque um


dos meus melhores amigos, Adam, morreu em uma explosão bem
ao meu lado,” ele diz, olhando para a camisa com olhos cegos. “Não
ficou nem um pouco melhor. Ainda tenho pesadelos com isso, quase
todas as noites... mais ultimamente... bem... eu só estou dizendo
que é muito normal.”

Engulo as lágrimas que ameaçam cair com as palavras dele e


caminho em direção à parte de trás da casa.

Não tenho a intenção de menosprezar o que ele me disse, mas


estou grata que ele tentou fazer eu me sentir normal.

Isso é o que eu preciso naquele momento.

“Você se importa de alimentar o gato da minha mãe? A tigela


de comida está sobre o balcão. A comida está sob a pia,” digo,
apontando na direção da cozinha.

“Jesus Cristo,” ouço Tai dizer. “Você não é a porra de um gato.


É a porra de um bicho preguiça.”
Rio.

Spaz é o gato de doze anos de idade, muito saudável da minha


mãe que literalmente não faz nada, além de se deitar ao sol e comer
todo o dia. Fixo impressionada que ele ainda pode subir no balcão,
mas a mãe diz que ele nunca tem nenhum problema.

Acho que uma vez que a meta de Spaz na vida é apenas comer,
é claro, ele vai se certificar de que pode chegar até lá para fazer isso.

Entro no quarto da minha mãe e congelo com a imagem dos


olhos azuis de Colt olhando para mim de uma fotografia ao lado da
cama da minha mãe.

Fecho os olhos e respiro fundo.

Aqueles olhos azuis eram tão bonitos.

Ando em direção à imagem e corro o dedo ao longo do vidro


cobrindo seu rosto perfeito.

“Sinto falta de você, bebé,” sussurro.

Desta vez, as lágrimas não vem.

Estou grata.

Tai me viu chorar muito hoje, não quero quebrar com ele
novamente.

Afastando-me daquele rosto bonito que quero ver novamente


mais do que minha próxima respiração, pego a camisola da minha
mãe em cima de seu travesseiro, seus chinelos embaixo da cama, e
me dirijo para o banheiro.

Acho o resto dos itens que ela solicitou e os coloco em uma


mochila para a noite que encontrei na parte inferior da cama.
Uma vez que faço isso, saio de seu quarto para encontrar Tai
brincando com um laser, fazendo o bode velho do gato correr e
deslizar pelo chão da cozinha.

“Se divertindo?” Provoco. “Onde você encontrou o laser?”

Ele levanta o chaveiro na mão. “Eu o carrego porque ele


incomoda os cães do meu irmão, e por sua vez, incomoda minha
cunhada.”

Bufo.

“Só vou levar isso para casa comigo. Você quer me levar de
volta para meu carro?” Pergunto.

Ele me dá uma olhada.

“Não. Quero levá-la para jantar.”

Pisco.

“O que?”

Ele sorri. “Você me ouviu.”

“Jantar... por quê?”

Ele se aproxima até chegar perto.

Ele toca meu nariz com um dedo áspero.

“Porque eu quero, garota... porque eu quero.”

****

Estou nervosa.
Deixei as roupas da minha mãe no hospital, e agora nós
estamos em nosso caminho para The Back Porch, um restaurante
que tenho certeza que será um lugar agitado às oito horas de uma
sexta-feira noite.

Ele também é um ponto de encontro de policiais e bombeiros.


´É o que me disseram.

Nunca estive lá.

Na verdade, nunca fui a um monte de lugares na cidade.

Quando me mudei para cá, nós literalmente não tínhamos


dinheiro.

Posso contar nas duas mãos o número de vezes que saí para
comer durante meus anos do ensino médio.

E que só continuou enquanto eu fazia meus exames na


faculdade da comunidade local e em seguida, comecei a escola de
enfermagem.

Trabalhei duro em uma loja de eletrônicos, indo para a escola,


e mantive meus empréstimos estudantis abaixo de dez mil, em vez
dos quarenta-cinquenta mil que custaram aos outros alunos que
não tinham qualquer ajuda financeira.

Levei mais de dois anos e meio por fazer isso dessa forma,
mas, em minha opinião, valeu a pena.

Quase nenhuma dívida significa ser capaz de pagar minhas


contas.

O que também significa que eu não tenho o luxo de sair para


comer.
Eu me formei na escola, em seguida, fui trabalhar na minha
área até que tive Colt.

Não havia tempo, nem dinheiro e sinceramente, nenhuma


inclinação para fazer isso.

Agora, estou animada.

Estamos na caminhonete de Tai, e tenho os olhos fechados


enquanto ouço o som de seus pneus grandes engolirem a estrada
principal que atravessava Kilgore.

A janela está abaixada e meu cabelo voando em todas as


direções, mesmo que o tenha preso em um rabo de cavalo.

Abro os olhos e olho para os lados, quando sinto sua


caminhonete parar.

A luz vermelha a nossa frente faz as pistas ao nossos lados


rapidamente encher e nenhum de nós perde o rugido alto de uma
motocicleta parando ao nosso lado.

Olho para baixo e meus olhos se arregalam quando vejo o


homem sexy na parte de trás da motocicleta.

Ele está do lado mais alto, e sinto meu pulso acelerar quando
o acolhi.

“Whoa,” digo, virando quando a motocicleta rugi ao meu lado.


“Isso é alto.”

“Este é Sam,” Tai diz.

“Que Sam?” Pergunto, estudando seu rosto.

“Sam Mackenzie. Ele foi o comandante do meu irmão quando


estavam no exército,” explica.
Então sinto sua caminhonete balançar quando ele acelera em
resposta a aceleração de Sam.

E quando digo balançar, quero dizer toda a maldita


caminhonete balança de um lado para o outro quando o motor ruge
ensurdecente.

Rio e os olhos verdes translúcidos de Tai se viram para mim


com diversão dançando neles.

“O quê?” Ele pergunta, com um sorriso brincando no canto de


sua boca.

“Você vai competir com ele?” Pergunto.

Ele balança sua cabeça. “Não teria a menor chance.”

“Você não vai tentar?” Provoco.

Seu sorriso vira zombaria.

“Você quer?” Pergunta.

Balanço a cabeça.

Parece divertido.

“Tudo bem, segure seus peitos,” ele diz.

Grito quando ele decola, cobrindo minha boca e agarrando-


me a janela como se fosse a minha tábua de salvação.

A moto está lenta no começo, mas posso ver a alegria clara


sobre o rosto do homem chamado Sam. Ele está se divertindo.

“Ele está me deixando vencer,” Tai diz.

O rádio que Tai montou debaixo do painel grita e chama a


minha atenção.
“Unidade dois, temos um relatório de corridas de arrancada
na Highway 259,” diz o despachante com uma voz incorpórea.

Engulo em seco e me viro para Tai, apenas para vê-lo rindo


sem nenhum som sair.

“Devagar!” Insisto, meu grito no caminho fora de controle.

Nunca na minha vida tive problemas com a lei, e com toda


certeza não vou começar agora.

Em vez disso, ele para no próximo semáforo vermelho como


se fosse a coisa mais normal do mundo para um homem que acabou
de infligir a lei.

O homem da motocicleta para ao lado de Tai.

Ele está rindo.

“Que porra é essa, cara?” Tai grita por cima do meu corpo. “O
que está acontecendo?”

“Sinto muito, mas alguém escreveu na parte traseira de sua


caminhonete e estava lendo as letras,” ele diz.

Meu queixo cai.

Ele não deve saber ainda!

Trago o meu dedo até meu lábio involuntariamente e


distraidamente começo a mastigar minha unha enquanto tento
pensar em uma razão para o motivo de escrever na traseira de sua
caminhonete.

Posso sentir os olhos de Tai em mim.

“O que diz?” Tai pergunta.


Sam ri.

“Diz: Buzine se você gosta da minha bunda',” ele diz. “Minha


buzina não está funcionando agora, então não podia deixá-lo saber
o quanto gosto de sua bunda.”

Começo a rir quando os olhos de Tai se viram para mim.

“Sério?” Ele pergunta.

Sam assenti.

“Luz verde!” Grito.

Nenhum homem se move.

“O policial está no nosso pé,” Sam diz sem virar a cabeça em


tudo.

Tai olha em seu espelho retrovisor.

“Você acha que ele quer correr?” Pergunta.

Sam sorri.

“Vamos ir um pouco abaixo até a loja de donuts antes de


pararmos,” Sam sugeri.

Tai sorri.

“10-4”.

Então nós fomos novamente, e estou cobrindo o rosto com as


mãos quando fazemos.

Nós, realmente paramos na loja de donuts. No entanto, as


luzes estão sempre ligadas.
Tai entra no parque de estacionamento em primeiro lugar,
seguido por Sam, que ainda tem um enorme sorriso de merda no
rosto.

O novo SUV do policial, a cidade recentemente começou a


substituir todos os seus carros, para na frente de Tai e estaciona.

Tai segui o exemplo, logo seguido por Sam.

O silêncio é ensurdecedor.

Um homem de ombros largos com cabelo vermelho sai do


carro, um pé e depois o outro esmagando o cascalho sob seus pés.

Seu rosto está duro e branco enquanto olha primeiro para


Sam, depois para Tai.

“Licença e registro,” o policial diz.

Tai cruza os braços sobre o peito.

Sam balança a cabeça.

O policial ruivo coloca as duas mãos na cintura, à direita se


aproximando de sua arma, e meu coração começa a bater um pouco
mais rápido no meu peito.

Bato na perna de Tai, e ele grunhi para mim.

Ele ainda não entregou sua licença, e começo a suar frio.

O policial, um sósia escocês de cabelos vermelhos, do senhor


da guerra, pega o rádio.

“Central, aqui é a Unidade dois. Eu tenho um 10-10 em


andamento,” o oficial diz no microfone em seu ombro.
“10-4,” ouço através do microfone do homem, assim como no
rádio sob o painel de Tai.

Tai prende a respiração.

O oficial se vira para me estudar.

Então, ele sorri.

“Tudo bem, rapazes. Quem quer explicar porque tivemos


chamadas sobre vocês dois fazendo corrida de arrancada?
Normalmente, temos que nos preocupar com os meninos e meninas
do ensino médio. Não adultos idiotas crescidos,” o policial pergunta.

Tai sai da caminhonete e Sam desmonta, os três se


aglomerarão em torno da minha janela enquanto falam, mas
nenhum deles me percebe.

“Foi um acidente, oficial,” Sam diz sem convencer.

O oficial grunhi em resposta.

“Então, onde vocês estão indo?” o oficial pergunta,


encostando-se em minha porta após o espelho, me dando uma visão
muito clara dele.

Meu coração acelera por uma razão diferente desta vez.

Principalmente porque estou a uma curta distância de três


homens insanamente gostosos.

E sei que tenho a atenção deles, embora nenhum deles


estivesse falando diretamente comigo.

“The Back Porch,” ambos Sam e Tai dizem ao mesmo tempo.

“O que está acontecendo lá?” Pergunta o oficial de cabelo


vermelho, enfiando a mão no bolso para algo e puxa.
Chicletes.

O tipo frutado que crianças comem com a zebra olhando para


a cara delas.

“Quer um pouco? Sou Downy, um amigo de Tai,” ele pergunta,


oferecendo-me um pedaço.

Hesitante, estendo a minha mão para frente e pego um


pedaço.

“O-obrigado,” digo.

Ele pisca.

“Há uma banda ao vivo. Max vai se atrever a cantar, e alguns


dos rapazes da banda ofereceram para tocar como seu apoio,” Sam
explica.

Pisco.

“Você está brincando comigo,” Downy diz. “Como conseguiu


que ele fizesse isso?”

“Não fui eu. Foi na verdade Lennox, a esposa de Bennett,” Tai


explica.

Quem é Lennox? Ou Bennett?

“Quem é Bennett?” Pergunto curiosa.

“Bennett é um policial KPD. Ele é o irmão de Payton, a esposa


de Max,” Sam explica.

Isso fica claro como lama.

“E qual é o significado dele cantar?” Pergunto.

Trinta minutos mais tarde, estou em reverência.


Downy, o oficial a quem fui finalmente apresentada, está
sentado em um banquinho ao meu lado com as costas contra o bar.

Tai está sentado no lado oposto com o braço ao longo das


minhas costas.

Estou valentemente tentando resistir ao impulso de inclinar-


me para Tai.

Não quero nada mais do que ter o seu braço em volta de mim,
mas não me deixo fazer isso.

É como se estivesse no ensino médio de novo, enquanto tento


esgueirar olhares encobertos para Tai, tentando sentir o cheiro dele
e iniciar conversas.

Não funciona bem para mim.

O bar está muito escuro, então não posso ver muito dele. Ele
cheira a cerveja e uísque porque uma garçonete derrama toda a sua
bandeja de bebidas na frente de Tai, Downy e Sam.

Então ela começa a curvar-se diante deles, mostrando sua


pequena bunda bonita, enquanto limpa a bagunça.

Reviro os olhos.

Se ela souber que nenhum dos homens sequer reconhece


suas flagrantes insinuações.

Eu me dou mal, três dos três, visto que o som está muito alto
no bar para me ouvir resmungar, muito menos manter uma
conversa coerente.

Mas aparece a besta sexy no palco.


Ele tem cabelo castanho alourado curto e uma cicatriz no lado
do rosto que provavelmente doeu muito quando conseguiu.

Sua voz, porém, é o que mantem a atenção de todos.

A beleza pura e absoluta de sua voz tem todos hipnotizados


enquanto o ouvem cantar Johnny Cash.

Quando ele começa uma interpretação perfeita de The dance


por Garth Brooks, quase derreto em uma poça de gosma como o
resto das senhoras no bar.

“Nossa,” digo, minha garganta começa a entupir.

Meus pensamentos se desviam para Colt.

Quando minhas emoções começam a me puxar para baixo, o


braço de Tai envolve em torno de meus ombros e me puxa em direção
a ele.

Minha bunda sai do banco, e deixo meus pés deslizarem para


o chão.

Então, de repente, Tai tem os braços em volta de mim e estou


respirando seu cheiro como quis fazer toda a noite.

Ele descansa seu rosto seriamente-em-necessidade-de-um-


barbeador contra a minha testa e começa a cantar junto com Max.

Então, novamente, todo mundo está cantando com ele.

Garth Brooks é provavelmente o único cantor que todos


sabem todas as palavras, por isso é inevitável.

“Quer uma bebida?” Tai pergunta, sentindo a minha


necessidade de me distrair.
“Não, já parei de beber. Não tenho bebido muito desde que era
caloura na faculdade,” rio.

“Oh garota. Nós vamos ter que consertar isso,” Tai brinca.

Seu peito retumba com suas palavras, e tenho que morder o


lábio para evitar que um gemido deslize para fora dos meus lábios.

“Como foi o seu jantar?” Ele persisti.

Um sorriso levanta o canto dos meus lábios. “Estou satisfeita.


Acho que eles propositadamente dão muita comida para que não
seja capaz de sair por um tempo com medo de rasgar suas calças.”

Ele olha para as minhas calças com uma sobrancelha


levantada, e sorrio.

Eu ainda estou em meu uniforme do hospital.

Normalmente, não os usaria assim.

Há um monte de coisas que tem em um uniforme de uma


enfermeira durante o dia, fluidos corporais sendo um deles. No
entanto, quando Tai veio me dizer sobre minha mãe, eu estava
trabalhando há menos de duas horas. Não teve tempo de ficar sujo.

“Elas não estão apertadas, se é isso que você está pensando.


Elas são justas,” digo defensivamente com um estreitamento dos
meus olhos.

Ele ri, e sinto o estrondo de seu peito contra o meu.

“Você está pronta para ir?” Ele pergunta. “Sei que deve estar
cansada.”

Fecho os olhos e penso sobre isso.

Estou cansada?
Sim.

Quero ir?

Sim.

Quero que ele me deixe?

Não.

E isso é exatamente o que acontecerá se eu disser que sim,


estou pronta para ir.

“Não. Ainda não,” digo ao invés da verdade.

Isto é o mais normal que me sinto em anos e não quero que


ele me deixe ir.

Ele fica, porém trinta minutos depois, quando a última


chamada é anunciada nos alto-falantes do bar.

“Vamos, menina bonita,” Tai ordena, me levantando de onde


eu estou encostada em seu peito durante os últimos 30 minutos.

Saímos com o mesmo grupo que chegamos.

Embora Sam conseguiu uma mulher loira linda de morrer que


aparentemente é sua esposa.

Ela está enrolada em volta do peito de Sam, rindo ao seu lado


enquanto Sam fala sobre algo, obviamente, muito engraçado para a
mulher.

Downy está em seu telefone falando com quem assumo ser


sua esposa desde que está falando sobre as merdas das suas
crianças para quase todo o bar.
Tai fica em silêncio ao meu lado, com os braços para baixo em
seu lado enquanto anda.

Perdi o calor do seu corpo.

Envolvo minhas mãos em volta do meu peito e olho para o


cascalho sob os meus pés enquanto os meus Crocs3 escavam nas
pedras soltas.

Eles fazem sons de esmagamento seco enquanto caminho...


direto para Tai.

“Merda!” Grito assustada.

Olho para seu rosto para vê-lo olhando para um homem do


outro lado do estacionamento que está encostado em sua
caminhonete.

O homem está transando com uma mulher pressionada


contra a tinta vermelha brilhante.

“Que Porra.”

É então que vejo que o homem tem as mãos na saia da


mulher, e está furiosamente trabalhando seus dedos.

“Uau,” digo. “Classe demais?”

“Sacanagem, se você me perguntar,” Tai resmunga, andando


para frente até que para na porta do lado do passageiro.

Abre e me ajuda a entrar, como ele faz cada vez que entro e
fecha de repente.

3 Sapatos de borracha antiderrapante.


Quando o casal ainda não se moveu, ele entra em seu lado e
em seguida, liga o carro.

Ele acelera para completar, balançando a caminhonete como


fez no início da noite.

Rio alto quando vejo o casal gritar e fugir da caminhonete.

Realmente é muito alto.

E nós chamamos a atenção de Sam, sua esposa, e Downy


quando eles também riem.

O homem que estava usando o caminhão de Tai como um


objeto para foder sua mulher, olha para Tai. Uma promessa de que
algum tipo de retribuição virá.

“Você o conhece?” Pergunto uma vez que ele sai de seu local
de estacionamento.

“Sim. Conheço melhor a mulher, porém,” ele responde


evasivamente.

“Oh?” Pergunto. “Como?”

“Costumava sair com ela,” ele murmura sua voz soando


cortada.

“Oh,” digo.

Isso faz sentido.

Sei que ele não é um monge. Eu também percebo que ele é


um homem incrivelmente bonito. Não é surpreendente ele ser capaz
de obter uma mulher que é tão bonita.

E rapaz, aquela mulher é bonita.


Vadia, sim, mas ainda bastante bonita.

Então, novamente, se Tai tivesse fazendo isso comigo, eu não


sei se me importaria onde nós estaríamos, também.

Em vez de me deixar em casa, ele dirige para o estacionamento


onde deixei o meu carro e para diretamente atrás dele.

Fico decepcionada.

Ele me deixar no meu carro significa que realmente está


apenas me deixando. Se tivesse me deixado em minha casa, isso
significaria que eu estava sem carro e então ele poderia se sentir
responsável em me levar para o meu carro na parte da manhã, ou
no final do dia, visto que agora são quase três da manhã.

Abro a porta e deslizo para fora da caminhonete, os meus pés


aterram no asfalto com uma barulho macio.

Eu me viro para olhar para Tai, vejo ele sorrindo para mim de
dentro da caminhonete.

“Espero que tenha tido uma boa noite,” ele diz. “Deixe-me
saber se você ou sua mãe precisarem de alguma coisa, ok?”

Balanço a cabeça, perguntando o que é que causou a grande


mudança em seu comportamento do homem no bar que me permitiu
inclinar contra ele, para este homem que está distante e age como
se realmente não quer estar em qualquer lugar perto de mim.

“Soa bem,” eu mento enquanto forço um sorriso para ele e


bato fechando a porta da caminhonete.

Estou quase em meu carro quando ouço a porta da


caminhonete abrir.
Corro mais rápido, clicando nos botões de desbloqueio na
porta do meu carro e entro.

Bem, quase.

Tai me pega pelo braço antes que eu possa entrar totalmente


e me puxa de volta.

“PUTZ,” digo, virando para olhar para ele.

Seus belos olhos verdes fixam nos meus, em linha reta em


minha alma.

Inclinando-se para mim tão perto que a única coisa que nos
separa são nossas roupas.

Ele está duro... em todos os lugares.

“Venha jantar comigo amanhã à noite no Jack?” Ele pergunta.

Engulo em seco.

“Eu posso fazer isso,” digo sem fôlego.

Ele sorri e dá um passo atrás, e sinto a perda do calor do seu


corpo como um golpe físico.

“Tenha cuidado,” ele diz.

Entro no meu carro, olho para seu rosto, em seguida dou a


partida.

Tai fecha a minha porta, e eu me recuso a olhar para o meu


espelho retrovisor até que estar longe o suficiente para que ele não
saiba que estou olhando.

Mas ele já foi embora.


Capítulo 8
Você é uma vaca. O seu rosto provavelmente é feio, e não presta -
pensamentos secretos de Mia para representantes de serviço ao
cliente mal-intencionados.

Mia
“Vamos lá, vamos lá,” digo. “O que está demorando tanto?”

“Senhora,” a secretária diz com os dentes cerrados,


obviamente. “Eu já disse a você, estamos esperando a resposta da
sede da empresa com a garantia de origem. Não podemos avançar
até sabermos a quantia exata que estamos autorizados a passar.”

“A empresa me disse que enviaram por fax a papelada esta


manhã,” explico.

A mulher suspira.

“Então agora tenho certeza que vai puxar seu cartão 'meu filho
é uma criança e precisa de ar', não é? Aposto que não tem sequer
um filho,” diz a mulher vil. “Já para não falar que está 25 graus lá
fora. Tenho certeza de que isso não é nem quente para você. Basta
abrir uma janela, e vou falar com você assim que souber.”

Os meus olhos quase se cruzam.

Fecho os olhos e tento me recompor.

Não funciona.
“Só para sua informação,” digo. “O meu filho morreu há dois
meses. Então, não, não preciso mais me preocupar com ele por estar
com calor,” a minha voz quebra. “Mas obrigada por me lembrar
disso. Eu agradeço.”

“Bem, isso é lamentável,” diz a mulher. “Mas ainda não tenho


a resposta de que você precisa. Dê-me mais alguns dias.”

Calmamente desligo o telefone, mal deixando o meu dedo


tocar o botão vermelho de 'fim'.

Então arfo por ar.

“Com quem estava falando?” Diz a voz calma de Tai atrás de


mim.

Pulo, assustada.

Viro-me rápido e olho para Tai.

Ele está tão gostoso como parecia no dia anterior ... contanto
que não olhasse para os seus olhos.

Olho para o relógio, vejo as horas, e faço uma careta.

Estava esperando ou falando com aquela mulher vil por mais


de uma hora e meia.

O que é normal para mim cada vez que ligo para essa mulher
ultimamente ... mas ainda assim ... merda, estou na minha fodida
roupa íntima, pelo amor de Deus.

“Oh!” digo, levanto e viro a cadeira do computador para a parte


de trás para esconder a minha quase nudez. “É alguém de uma
empresa de ar condicionado.”

Ele faz uma careta profunda.


“Que empresa?” Pergunta.

Campainhas de alarme começam a tocar no meu cérebro.

“Jenner’s Heating and Air,” digo. “Por quê?”

Ele balança a cabeça. “Nada... Posso ver que não está pronta...
vai demorar muito tempo ou preciso voltar mais tarde?”

Balanço a cabeça e saio de trás da minha cadeira,


esquecendo-me, mais uma vez, que estou quase nua.

Seus olhos baixam automaticamente para as minhas coxas


expostas, e ele tem a decência de desviar o olhar.

“Desculpe por apenas intrometer-me,” ele disse. “Mas ouvi


você levantar a sua voz, e pensei que algo estava errado.”

Algo está errado. Com o meu coração e a minha barriga.

Quando ele olha para mim, tem a capacidade de fazer o meu


coração pular batidas e acelerar.

Mordo o lábio e aponto para o sofá.

“Sente-se. Vou me trocar, e nós podemos ir. Não vai levar mais
de dez minutos, no máximo,” prometo.

Ele me olha com ceticismo, propositadamente mantém os


olhos no meu rosto, em vez de olhar para baixo.

“Acredito nisso quando ver,” ele declara.

Paro e me viro ficando de frente para ele.

“Você não acha que posso ficar pronta em dez minutos?”


Pergunto, surpresa.

Ele balança sua cabeça.


“Nenhuma mulher que conheço é capaz de cumprir nem de
perto o tempo que estima que vai demorar. Mas vou me sentar e
esperar, como um bom menino,” ele brinca.

Estreito os meus olhos.

“Coloque um cronometro,” digo e aponto para ele.

Ele levanta uma sobrancelha, mas aceita o meu blefe quando


puxa o telefone e coloca no cronometro.

“Vá.”

Eu vou.

Sete minutos e meio depois saio do meu quarto com os


sapatos em minha mão e as minhas meias meio vestidas.

Ele me olha com surpresa e em seguida, olha para o seu


telefone.

“Impressionante,” ele diz.

Sorrio.

“Eu sou uma mãe ... era uma mãe.” Corrijo. “Não tenho saído
faz muito tempo. O que você vê é o que tem,” eu provoco.

Ele franze a testa.

“Você sempre será uma mãe, querida,” diz suavemente.

Minha garganta começa a apertar.

“Eu sei obrigada. É só que... é mais fácil se eu disser que era


uma mãe. Assim, não fazem perguntas sobre o meu filho... é apenas
mais fácil,” divago, repito uma e outra vez na esperança de que ele
entenda o que estou tentando dizer.
“A minha irmã estava grávida quando morreu,” ele diz
suavemente.

Eu pisco e paraliso com um sapato calçado, e outro sapato


por calçar.

“O quê?” Pergunto.

Ele assente.

“Ela estava grávida. Cerca de seis semanas ou assim...” diz


suavemente. “Ela teria sido uma boa mãe.”

Faço uma careta.

“Gostaria de tê-la conhecido. Parece que você a amava muito.”

“Eu amava,” ele confirma. “Está pronta?”

Escorrego o outro sapato em silêncio, pego um presente que


está na minha mesa há mais de um mês, e caminho até a porta.

“Pronta,” digo suavemente.

“O que é isso?” Ele pergunta enquanto caminha à volta de


algumas caixas.

“Uma coisa que a minha mãe e eu fizemos para Jack,” eu


explico.

“Oh,” ele diz. “Como está a sua mãe?”

Caminho na calçada até a grande caminhonete de Tai e espero


enquanto ele segura atrás um pouco mais lento.

Ele abre a minha porta e coloco o presente no console, em


seguida, chio quando Tai me pega, levantando e me põe no assento.
Na noite passada, ele só me ajudou com uma mão firme... hoje
ele me pegou completamente.

Não sou uma mulher leve.

Na verdade, estou mais para o lado pesado desde que tive Colt.

Não gorda, mas definitivamente não sou mais magra.

Um pouco mais curvilínea.

Tenho quadris largos, seios de tamanho bastante agradável, e


coxas que definitivamente não são distanciadas. Eu perdi peso
desde que o meu bebê morreu, mas ainda sou grande.

Tai, porém, nem sequer parece afetado por me pegar, o que


me faz sorrir.

“Ela está bem,” digo uma vez que ele toma o seu lugar. “O
médico não viu nada que o preocupasse em seus testes esta manhã.
Ele a mandou fazer um teste de estresse na segunda-feira, e uma
vez que fizer isso, vai ser liberada para ir para casa.”

Tai assenti. “Isso é bom. Muito bom.”

Ele arranca, mas pisa no freio quando um carro que está


estacionado na frente avança e o corta.

“Que porra é essa?” Tai rosna.

O carro sai disparado, e Tai começa a avançar mais uma vez.

“As pessoas são loucas,” digo à guisa de explicação.

Ele resmunga.
“Você deve ver que coisas estúpidas as pessoas fazem quando
as luzes e sirenes de uma ambulância ou um caminhão de
bombeiros estão ligadas,” resmunga.

Eu posso imaginar.

As pessoas ficam estúpida quando veem as luzes.

“Onde o seu irmão vive?” Pergunto.

“Ele vive na estrada Old Highway 42. O complexo da Free de


que todos falam na cidade,” ele explica quase automaticamente.

“Ahh,” eu digo. “Ouvi falar sobre esse lugar.”

O complexo da Free como todos chamam foi formado por um


grupo de homens alguns anos atrás. Tem uma garagem de motos
personalizadas na frente do terreno, e construíram as suas casas na
parte traseira.

É um complexo do tipo que tem uma segurança de fortaleza


para proteger as suas famílias, e a conversa em torno da
comunidade é que o lugar é impenetrável.

Não duvido.

Os homens que conheci até agora são todos fodões.

“Legal,” digo um pouquinho excitada.

Ele sorri.

“Você quer ir lá, não é?”

Aceno com a cabeça.

Ele suspira.

“Todo mundo quer.”


****

Estou em êxtase.

Olho em volta como se estivesse na Casa Branca, em vez do


complexo da Free.

Embora, tecnicamente falando, a Casa Branca não tenha


nada a ver com o lugar onde estou.

“O que... como... onde... porquê...” digo, os meus olhos


querendo ver tudo de uma vez.

Tai ri.

Nunca fui a um lugar como este.

Crianças correm livres, aqui e ali. Homens trabalham em


motos. Mulheres andam para dentro e para fora de suas casas.
Algumas perseguem as crianças menores, outras fazem trabalhos
domésticos.

Há pessoas em todos os lugares... literalmente.

“Eles têm um monte de crianças?” Pergunto.

Tai resmunga.

“Eles não sabem como se controlar,” Tai explica. “Felizmente,


Jack parou no número dois. Os dois que ele tem são um terror. Não
acho que podia tomar conta mais de mais de dois,” ele hesita. “E
mesmo dois é um esticão para mim às vezes.”

Rio.
“Colt era o melhor bebê do mundo para todos menos para
mim. Quando a minha mãe ficava com ele, dormia a noite toda.
Comia tudo o que colocava na frente dele. Brincava sem querer ser
pego no colo durante todo o dia.” Sorrio para essas memórias.
“Então ele chegava em casa e exigia que o pegasse no colo até a hora
de dormir. Não comia nada. Em seguida, ficava acordado a noite
toda desde o anoitecer até o amanhecer.”

Tai sorri enquanto para na frente de uma casa que é a


segunda contando da última casa.

No fundo do terreno posso ver Sam e a mulher que tinha


estado com ele.

“Não cheguei a memorizar o nome dela,” explico, apontando


para a mulher loira.

“Essa é Cheyenne. A esposa de Sam,” Tai explica, sai do carro


e vem até ao meu lado.

Eu já tinha deslizado sozinha até ao chão, porém, isso


significa que ele pode dar uma boa olhadela debaixo da minha saia,
uma vez que essa subiu pelos meus quadris ao ficar presa no couro
dos assentos, na minha pressa para sair.

Ele olha para o movimento, depois sorri quando


apressadamente tento ajeitar a saia.

“É por isso que vim ajudá-la,” ele diz à guisa de explicação.

Resmungo algo não tão agradável e rodeio a sua caminhonete


para ficar de frente para a casa.

“Esta é a casa mais bonita que já vi,” respiro em reverência.

Tai resmunga.
“Você devia ter visto as brigas que estes dois tiveram sobre
ela,” Tai sorri. “Eles brigaram pelo piso. As bancadas. A porra do
azulejo no banheiro.”

Pisco.

“Não é suposto ser perfeito para os dois?” Pergunto.

Ele encolhe os ombros.

“Eu não sei. Mas, honestamente, ele devia apenas deixar ela
ter o que quisesse. Eles acabaram fazendo isso de qualquer
maneira,” Tai explica.

“Irmãozinho,” Jack diz assim que abre a porta com um


sorriso. “Briguei com ela para me dar algo em troca. Tat for tit4.”

Tai ri.

“Não quer dizer Tit for tat5?” Pergunto.

Jack sorri.

“Não, quero dizer tat for tit. Dei a ela o que ela queria, e ela
me deu seu tit...” Jack de repente não é capaz de falar mais devido
à ruiva muito zangada em suas costas, cobrindo a sua boca.

“Por favor, pelo amor de tudo o que é sagrado, não diga mais
nada ... ou posso muito bem matá-lo,” Winter fervilha. “Ela é nossa
convidada. Não conhece você ou seu senso de humor, por isso, aja
civilizadamente em vez de ser básico.”

“Básico?” Tai pergunta, o mesmo que pensei.

4 Expressão que significa dar algo em troca de outro em troca.

5 O mesmo que a expressão anterior.


Quem diz ‘básico?’

Certamente não eu. Não tenho a certeza se já ouvi essa


palavra numa conversa normal do dia-a-dia.

“Cale a boca,” Winter diz, aponta o dedo para Tai sem remover
a mão da boca de Jack. “Você está apenas encorajando-o.”

Tai balança a cabeça e agarra a minha mão, leva até os


degraus da varanda da frente e entra direto para a casa, ignorando
completamente o casal ainda brigando.

“Uau,” digo quando dou uma primeira olhada na casa. “Isso é


lindo.”

Tai assente. “É.”

Deixo os meus olhos vagarem ao redor da sala, vendo os tetos


altos e a guarnição branca pintada.

Como eles limpam a poeira tão alto? Pergunto-me.

“Você quer saber como nós mantemos as janelas limpas, não


é?” Winter pergunta.

Aceno com a cabeça. “Você tem que usar uma escada para
limpá-las,” Pergunto e viro para ela.

Ela assente com a cabeça. “Nós usamos.”

“O que está falando, mulher?” Jack pergunta quando se junta


a nós. Ele não para entretanto. Em vez disso, vai até a cozinha e
pega duas cervejas da geladeira, entregando uma para Tai e senta-
se na bancada do bar. “Eu limpo as janelas. Você apenas senta lá e
fica bonita, enquanto me diz onde estão as manchas que não limpei.”

Eu rio.
Jack vira os olhos lindos para mim.

“Você parece magra,” ele diz. “Como você tem passado?”

Sorrio tristemente para ele.

Winter dá-lhe uma cotovelada nas costelas, fazendo-o


grunhir.

“Não traga isso à tona. É duro o suficiente passar o dia. Você


não adiciona merda em cima disso,” Winter sussurra.

Parece que ela fala por experiência. Mas como ela disse, não
se adiciona merda em cima da merda com que já lida. Você acabou
de se mudar, e espera não quebrar ao meio do seu dia e chorar.

Os olhos de Jack, no entanto, nunca me deixam.

Ele está, obviamente, vendo a minha perda de peso. A forma


mais angular de minhas bochechas, e como agora posso usar uma
saia um tamanho menor.

Estou usando uma que não era capaz de colocar desde o


colegial.

“Estou tão bem quanto posso estar, eu acho,” digo. “E como


vai você? Não parece que foi afetado com a doação de medula óssea.”

E ele não parece.

Ele parece quase tão bem agora como parecia há dois meses
antes de ir para a cirurgia.

“Tem sido diferente,” ele diz. “Sentia como se tivesse um


caminhão de duas toneladas sobre meu quadril na primeira semana.
Mas depois fui ficando melhor e melhor, até que já mal noto a dor,”
ele diz. “Mas só agora comecei a conseguir levantar o peso que
levantava antes e a correr como costumava ser capaz de fazer.”

Sorrio para Jack.

Ele é um bom homem.

Largo a mão de Tai, vou até Jack e jogo os meus braços em


redor do seu pescoço.

“Você fez algo especial,” digo. “Mesmo que Colt não possa ter
usado a sua medula, alguém vai. E você vai mudar a vida de alguém.
Eu sei disso.”

Os seus braços fortes unem-se em volta dos meus ombros,


abraça por alguns longos segundos antes de largar.

Sorrio e recuo, vou para junto de Tai mais uma vez.

Tai estende os braços uma vez que estou perto o suficiente e


me puxa para ele, abraçando-me.

“Onde estão os diabinhos?” Tai pergunta.

“Cama,” Jack e Winter respondem imediatamente.

“Cama?” Pergunta Tai e levanta o punho para verificar as


horas. “São apenas sete horas.”

Jack suspira.

Winter é a única a explicar, no entanto.

“Os meus filhos decidiram que seria divertido fazer nevar. Eles
fizeram isso destruindo completamente uma caixa de isopor que
continha o telescópio que comprei para eles,” Winter diz. “Isso é uma
merda para agarrar. Você sabe como essa porcaria agarra?” Ela
pergunta, apontando para cima.
Sigo a direção de seu dedo e vejo os pequenos pedaços de
espuma branca no teto.

“Como eles conseguiram por ali?” Tai pergunta.

Jack resmunga.

“Com o soprador de folhas.”

Ficamos calados por alguns segundos.

“O que estava o soprador de folha fazendo aqui dentro, ao seu


alcance?” Tai finalmente pergunta.

“Pensei a mesma coisa,” Winter diz. “Mas já cheguei ao ponto


onde nem sequer pergunto certas coisas mais. Juro que eles
aprendem tudo com as crianças de Sam. Ele lhes permite fazer
qualquer coisa.”

Para confirmar o seu ponto, ela aponta para a janela, onde


vemos uma menina com cabelo louro encaracolado caminhando
para a casa de Sam e Cheyenne.

Ela tem, provavelmente, oito ou algo assim e está suja como o


inferno.

Parece que rolou na sujeira... ou talvez tomou banho nela.

A cor marrom das roupas não pode esconder esse fato.

Em uma mão tem um pequeno rifle, e na outra quatro coelhos.

Ela vai direto até a calçada da frente, sobe as escadas, e


oferece os coelhos a sua mãe.

Cheyenne grita e pula para longe, o que faz com que Sam
apareça correndo.
Ele para quando vê o que fez Cheyenne gritar, e depois sorri,
levantando a mão para um bater de punhos.

A menina bate em sua mão e suja de sangue quando o faz, e


ele ri.

“Isso é apenas impressionante, pra caralho, se me perguntar,”


Tai diz.

Também acho.

O meu pai costumava me levar para caçar o tempo todo


quando éramos mais jovens, e eu daria absolutamente qualquer
coisa para ser capaz de fazer isso com ele novamente.

Parece que Sam está ensinando bem os seus filhos.

Ensinar a uma criança como caçar e pescar incute certos


valores nela. Ensina que nem tudo é apenas entregue a eles. Que
tem que trabalhar para o que querem. E caça e pesca certamente
são trabalhosos.

Algumas vezes são mais divertidas do que outros, mas é um


trabalho, no entanto.

“Isso é o que digo a ela,” Jack diz. “Mas ela é inflexível, eles
serão os seus bebês durante o tempo que puder mantê-los dessa
forma.”

Sorrio tristemente.

Sinto falta do meu bebê.

A maneira como ele cheirava. A forma como o seu sorriso


iluminava o meu dia nublado.
“Íamos encomendar chinês... se estiver tudo bem para vocês?”
Winter pergunta, mudando de assunto.

Pisco e olho para cima.

Eles estão todos olhando para mim com diferentes graus de


preocupação.

“Não sou um grande fã de chinês,” digo. “Mas como.”

Jack e Tai resmungam.

“O quê?” Pergunto.

Winter suspira.

“Eles não gostam de chinês também,” Winter explica. “Não


posso nem contar com o meu parceiro da estação para comer
comigo. Você era a minha única esperança.”

Rio.

“Sinto muito,” digo. “Sou mais uma menina de frango frito e


pizza.”

Winter suspira.

“Pizza.”

Uma hora e meia mais tarde, estou bêbada com o vinho que
Tai, Jack e Winter continuam a derramar na taça. E estou cheia...
realmente cheia.

Tão satisfeita que tive que desabotoar o primeiro botão da


minha saia.

“Então, quando decidiu que queria ser enfermeira?” Winter


pergunta.
Não tiro os olhos de Jack e Tai enquanto falam animadamente
lá fora.

Mas respondo.

“Estava no colégio quando vi o meu primeiro acidente,” digo.


“Estava estacionada em um lugar no Sonic, de frente para a estrada,
quando um SUV tentou frear e não conseguiu. O SUV passou todos
os carros estacionados e foi direto até ao cruzamento, atingindo
quatro veículos.

“Estava fora do meu carro e de pé na beira da estrada antes


de sequer perceber que fiz isso,” eu explico. “Ajudei uma mãe a tirar
o seu bebê para fora do carro, ainda em seu assento de carro, e ao
virar vi o homem que causou toda a destruição deitado na grama
junto ao meu carro.”

“Então por que não escolheu ser médica?” Ela pergunta.

Balanço a minha cabeça.

“Comecei por esse caminho depois de me formar... mas então


percebi que o pagamento não é assim tão bom, mas um paramédico
faz mais,” digo a ela.

“Ahhh,” ela diz. “Sim, é verdade. Os paramédicos trabalham


tanto como enfermeiros... tem que saber mais algumas coisas e
saber como lidar em situações complicadas... e recebem menos. Não
estou dizendo que o trabalho de um enfermeiro não vale a pena o
pagamento ... só que vale mais do que está sendo pago.”

Eu concordo.

A minha mente, no entanto, vaga de novo para Tai e os olhares


secretos que manteve dando a Jack durante toda a refeição.
“O que você acha que eles estão falando?” Pergunto
preocupada.

Sei o que estão falando.

Tai ouviu a minha conversa telefônica com a bruxa do


Jenner’s Heating and Air.

Ela foi uma cadela total, por isso não é difícil perceber que Tai
tentaria fazer algo sobre isso.

“Eu não sei. Jack recebeu uma mensagem de texto antes de


você chegar com alguma coisa, mas estava ocupada com as crianças
e não notei que estava no computador até que o vi olhando para
algumas coisas sobre uma empresa de ar condicionado,” Winter dá
de ombros.

Suspiro.

“Isso é o que eu temia,” admito.

Winter pisca e se vira para mim levantando.

“O que você quer dizer?” Ela pergunta.

Eu falo tudo para ela, então digo que Tai entrou quando
estava discutindo sem estar consciente de que ele estava lá.

“Bem,” Winter suspira. “Ele faria isso.”

“Faria o quê?” Pergunto.

“Mostrar o 'bad boy' que seu irmão está sempre acusando-o


de ser,” ela diz.

As minhas sobrancelhas sobem.

“Ainda tenho que vê-lo ser um 'bad boy',” admito.


Pego-me em uma mentira, os meus lábios se apertam
enquanto penso sobre ele acelerando pela rua principal da cidade
nem mesmo duas noites atrás.

“Oh, ele é um menino ruim,” Winter diz. “Ele apenas esconde


melhor do que a maioria.”

Não duvido por um segundo.


Capítulo 9
Não irrite um bombeiro. Eles são os únicos que vão assegurar que
seu rabo permaneça vivo quando é preciso.

-Fato da vida

Tai
“O que estamos fazendo?” Charlie Bronx, o inspetor de
incêndios da cidade de Kilgore, pergunta.

“Eu quero que você vá lá e encontre algo para multar essa


cadela,” digo, apontando para o edifício de Jenner’s Heating and Air.

Charlie franze o cenho.

“Por quê?” Ele pergunta.

Relato o que ouvi ontem antes do jantar com o meu irmão.

A sua boca fica aberta.

“Você está me zoando,” ele engasga.

Charlie é um bom homem.

Ele é casado com sua namorada do colégio, que por acaso é


uma policial. Ele e sua esposa são muito bem casados com cinco
filhos e um a caminho.

Ele é o epítome de 'apaixonado' e ama a sua mulher pra


caralho.
Foi criado em uma fazenda fora dos limites da cidade e tem
uma veia protetora de quilómetros que o faz querer proteger cada
mulher que conhece, e acima de tudo, a sua esposa.

Essa é a única coisa porque sempre brigam.

“Não,” digo e nego com a cabeça. “Não estou. Ouvi essa cadela
dizer essas palavras. Tão insensível e rude. Queria poder alcançá-la
através do telefone e apertar a porra do seu pescoço com as minhas
próprias mãos.”

Uma mulher ofega ao meu lado, e olho para ela.

“O quê?” Pergunto.

Ela balança a cabeça e sai correndo, empurrando um carrinho


de bebê tão rápido quanto as suas pernas podem levá-la.

“As mulheres não gostam quando você amaldiçoa na frente de


seus filhos,” Charlie brinca.

Dou de ombros.

“Estou no Distrito do Bourbon,” digo. “Que porra é que ela faz


aqui com uma criança de qualquer maneira?” Pergunto.

O Distrito do Bourbon é uma faixa de lojas que vende álcool.


Bares, lojas de bebidas e restaurantes.

Bem no meio da rua está a Jenner Heating and Air.

“Bem, vamos fazer isso,” Charlie diz.

Faço um gesto para os meninos e eles descem do caminhão e


veem na minha direção.

Todos nós atravessamos a rua de uma vez, e paramos logo na


entrada do lobby.
“Bem, olá,” a mulher atrás do balcão diz agradavelmente.
“Como posso ajudar?”

Charlie se adianta e oferece a sua mão para a mulher.

Ela aceita e aperta como apenas uma mulher pode. Apenas


dá um pedaço dos dedos e agita uma vez antes de largar.

“Recebemos algumas queixas sobre o código de incêndio do


edifício de um cliente, e estamos aqui para inspecionar o edifício por
quaisquer violações possíveis,” Charlie diz.

Ele entrega um maço de papéis à mulher, que fica com cara


de chocada.

“Bem, bem,” ela diz após examinar os documentos. “Está tudo


certo. Deixe-me saber se precisar de alguma coisa.”

Os meninos e eu nos espalhamos, e não demora muito para


encontrar quatro violações só por minha conta.

Quando nos reunimos de novo, entrego a folha da área que


inspecionei.

Então olho para as folhas que PD, Fatbaby e Drew entregam.

A minha boca forma um sorriso quando os meninos e eu


saímos sem dizer mais nada.

“Você deu a ela uma infração pelo papel higiênico ser um risco
de incêndio?” Pergunto a PD com risos na minha voz.

Ele sorri.

“Estava sob o aquecedor no armário do corredor.


Definitivamente é um risco de incêndio se eu ver um,” PD explica,
sem um pingo de tristeza em sua voz.
“A cadela merece,” Charlie diz quando finalmente se junta a
nós. “O seu marido é o dono do negócio, e ela teve a coragem de me
perguntar se você era solteiro.”

Eu levanto o meu lábio em um grunhido silencioso.

“Não toco nessa cadela nem com um pau de 3 metros,”


resmungo. “É melhor ela não ter um fogo aqui que precise mais do
que alguém urinando sobre ele para o apagar. Ela inadvertidamente
chateou todo o corpo de bombeiros com a maneira como falou com
Mia.”

Charlie assente.

“Isso não vai afetar a maneira de fazer o seu trabalho,” PD


disse. “Nem vai afetar a forma como faço o meu. Significa apenas
que não vamos voltar atrás do gato dela.”

Eu rio.

Uma fungada delicada atrás de nós me faz virar para ver uma
mulher que está lá... a mesma de antes na frente da qual eu xinguei.

“Podemos ajudá-la, senhora?” Fatbaby pergunta.

A mulher zomba.

“Não,” ela diz. “Mas deve ter cuidado com o que diz em vias
públicas. Há ouvidos em todos os lugares.”

Eu não penso que ela fala sobre eu ter xingado, até que o chefe
me chama em seu escritório no final da tarde.

Bato na porta e espero ouvir o 'entre' para entrar.

Ele não o diz.

Em seu lugar ouço um conciso, “Dentro. Agora.”


“Merda,” suspiro.

O som de sua voz não mostra coisas boas para mim.

Embora Allen não tenha nada a ver com Jack quando ele está
com raiva. Então, enquanto mantiver a minha calma e não
responder como sou conhecido por fazer, devo ficar bem.

“Sente-se,” Allen diz no momento em que meus pés cruzam a


entrada.

Eu sento e ignoro os manequins no assento ao meu lado que


parecem estar fodendo.

É algo que mandamos os novatos ou os estudantes


paramédicos fazer.

Eles tem um objetivo. “Não sejam pegos.”

Assim, os estudantes vão ao escritório de Allen, reorganizam


os vários manequins que estão armazenados no canto, e saem sem
Allen saber.

Nós não nos incomodamos em dizer que Allen tem o seu


escritório vigiado. É divertido assistir os alunos pensar que
conseguiram fugir sem serem apanhados.

Nós os víamos de outro escritório e riamos o tempo todo.

Allen também é um bom desportista sobre isso. Ele não se


importa, contanto que não fossemos 'maus' para os recrutas e
alunos.

Os dois manequins na cadeira ao lado estão frente a frente,


parecendo que um está montando o outro. As mãos estão
perfeitamente colocadas, e o manequim que supostamente é o
homem na parte de baixo tem a cabeça jogada para trás, como se
estivesse no meio do êxtase.

“Recebi um telefonema hoje sobre você,” diz o chefe.

Estremeço.

A mulher empurrando o carrinho bebê.

Perfeito.

“Sim”, digo.

Ele suspira com a minha resposta evasiva.

“Deixe-me ler o que ela tem a dizer,” ele diz, colocando os seus
óculos de leitura. “Não toco nessa cadela nem com um pau de 3
metros. É melhor ela não ter um fogo aqui que precise mais do que
alguém urinar sobre ele para o apagar. Ela inadvertidamente chateou
todo o corpo de bombeiros com a maneira como falou com Mia.”

Espero para ouvir o que mais ele tem a dizer.

Não é muito.

Ele olha para mim com o mesmo olhar firme.

Então eu explico. Pela décima vez.

“Maldição!” Allen diz e bate as mãos sobre a mesa. “Você não


pode dizer coisas assim, porra, mesmo se é verdade!”

Sento-me, surpreso com sua explosão.

Ele sempre está tão no controle. Vê-lo descontrolado é uma


visão digna de se ver.
“Eu nunca disse que é verdade. Falei demais, mas a cadela
vai ter o mesmo serviço bem feito que o meu próprio irmão teria se
ele precisasse,” digo a ele honestamente.

“Você não gosta do seu irmão,” Allen diz com um sorriso e


senta-se na sua cadeira.

Eu bufo. “Eu amo o arrogante, sempre a lamentar-se sobre a


minha vida imbecil do irmão. Só que às vezes esqueço isso, e ajo em
conformidade.”

Ele ri.

“Saia do meu escritório, Taima. Não diga merda como essa


mais,” ele ordena.

Eu faço a continência sem entusiasmo. “Senhor, sim senhor.”

Ele me dispensa e caminho entre as duas cadeiras.

Os manequins caem e aterram com um baque no chão em um


emaranhado de braços e pernas.

“Huh,” digo.

A nova posição coloca a 'mulher' em cima, com os joelhos nas


orelhas do 'homem'.

“Vou ter que tentar essa posição hoje à noite,” Allen ri.

Dou-lhe um polegar e saio com um sorriso no meu rosto. Um


que rapidamente desaparece no momento em que entro na sala
principal do quartel.

“O que ele queria?” Winter pergunta.

Baylee, a sua colega, está sentada na frente dela. Elas estão


jogando um jogo de cartas que parece confuso como o inferno.
“Ele queria gritar comigo por alguma cadela ouvir um
comentário que fiz hoje enquanto fiscalizávamos os negócios de
outra senhora,” eu explico.

Winter estreita os olhos. “Do que está falando?”

“Oh,” diz Drew. “Não sabe que Taima, seu cunhado favorito,
tem uma paixonite?”

Empurro Drew, quase derrubando-o de sua cadeira.

Ele endireita-se com uma risada.

“Cale a boca,” digo.

“Por quê?” Drew pergunta. “É verdade.”

Isso é.

Estou me apaixonando rápido.

“Por que são sempre as quebradas?” Winter pergunta. “Ela é


uma mulher agradável, afinal de contas, mas tem algum trabalho a
fazer antes que esteja pronta para aceitá-lo.”

Faço uma careta. “Do que está falando?”

Winter dá-me um olhar.

“Essa menina,” Winter diz. “Qual é o nome dela? Randi?”

Pisco.

Eu não penso sobre Randi há tempo muito longo. Na verdade,


até Winter a trazer para a conversa, sei que passaram anos desde
que ouvi falar o nome dela.

“O que tem ela?” Pergunto, pego uma coca da geladeira e trago


para a mesa onde me sento e assisto o jogo está passando.
Bowe está ocupado cozinhando nosso jantar, e assisto
distraidamente enquanto mexe algo em uma caçarola que ferve no
fogão.

“Você foi para a cadeia por causa dela,” Winter diz.

“Fui para a cadeia porque a cadela da mãe dela estava


tentando vendê-la na rua por drogas,” Resmungo.

“Você bateu em uma mulher,” ela responde.

Dou de ombros. “Aquilo não era uma mulher. Era um


monstro.”

“Hmm,” Winter diz. “E quanto a Ella?”

“O que tem ela?” Pergunto.

“Você não vai para a cadeia por ela, também?”

Eu rio.

“Winter, eu era um rufia da rua que tinha um problema contra


todas as coisas imbecis. Você pode pensar que ‘escolhia as
quebradas,” mas não. Só estava tentando ajudá-las. Não merecem
ser tratadas como se fossem lixo. Merecem ser tratadas como seres
humanos normais.” Resmungo.

“Então, o quê, você é uma versão moderna de Robin Hood?”


PD pergunta, intrometendo a sua cabeça grande na conversa.

Balanço a cabeça.

“Devia ser isso,” digo com os dentes cerrados.

“Então o que é que está fazendo com Mia? Você gosta dela?”
Baylee pergunta.
Aceno a cabeça. “Gosto.”

“E quer ficar com ela?” Ela continua.

Aceno a cabeça novamente.

Parece que estou acenando muito a cabeça.

Mia está me transformando em um idiota sorridente, no


entanto.

Não fiz nada, a não ser pensar sobre ela durante os últimos
três meses, e agora aqui estou, me apaixonando perdidamente, e ela
pode ou não sentir-se da mesma forma.

“Então vá em frente. Lute por ela. A dor vale a pena pelo ganho
e toda essa merda,” Baylee brinca.

Eu bufo. “Obrigado. Vou ter de me lembrar disso.”

O sinal sonoro apita, e todos nós paramos as nossas


conversas.

“Carro um, médico um,” diz o atendente. “Há um incêndio


estrutural no Parque de Trailers Azalea Hills Park...”

Todos nós nos colocamos em movimento.

Eu não sou um médico hoje, estou atrás do volante, então


caminho para o meu equipamento de proteção e coloco os meus pés
nele facilmente ... habilmente.

Faço isso tantas vezes que é como uma segunda natureza


agora.

PD segue o exemplo ao meu lado e Bowe do outro.

“É melhor não queimarem o meu molho,” Bowe resmunga.


Eu bufo. “Eles sabem cozinhar melhor do que eu. Então você
tem a chance de 50-50 de tudo estar bem quando voltar.”

Bowe me lança um olhar.

“É melhor estar certo, ou não vai comer qualquer lasanha.”

“Bem, nós não podemos deixar isso acontecer, podemos?”


Digo, então falo mais alto para as senhoras. “Vocês mantenham um
olho sobre o molho. Não deixem ele queimar.”

Dou os dois polegares para cima.

Acontece que isso não importa de qualquer maneira.

Quando volto, lasanha é a última coisa em minha mente.

****

Na manhã seguinte, quando saio do turno, ainda estou


enjoado.

O fogo que aconteceu no parque de trailers se espalhou a


partir da ignição original, cerca de quinze outros reboques,
acabando com quase todo o maldito parque.

Caminho lentamente para minha caminhonete e olho para os


meus pés todo o caminho.

Isso é a razão de não ver Mia até que estou na frente dela.

“Você está bem?” Ela pergunta com uma voz suave e doce.

A minha cabeça se levanta, a absorvendo como uma lufada de


ar fresco em uma sala cheia de fumaça.
Balanço a cabeça e a olho da cabeça aos pés.

“Você estava no noticiário ontem à noite ... e na primeira


página,” diz e estende o jornal da manhã para mim.

Eu o pego, dou uma rápida olhadela.

Surpreendentemente, tudo está correto.

Eu não percebi qualquer um dos meninos falando com o


jornal, mas depois de ler o artigo, alguém claramente fez.

O artigo é demasiado informativo.

Mas quanto mais leio, mais percebo que nenhum dos rapazes
teria dado este tipo de informação.

“Que porra é essa?” Pergunto. “Eles deram os nomes das


vítimas?”

Os olhos de Mia se arregalam. “Não deveriam?”

Agarro a mão de Mia e a levo de volta para dentro do quartel,


as minhas botas soltas batendo enquanto me apresso.

O turno B, que inclui Winter e Baylee, me dá um olhar


estranho quando entro. As suas sobrancelhas sobem.

“O que faz aqui de volta?” Winter pergunta.

Eu não respondo, em vez disso vou direto para o escritório de


Allen.

“O que foi?” Ele pergunta, vendo Mia que está bem atrás de
mim.

Ele se levanta e dá a Mia um abraço.

“Como vai, menina?” Ele pergunta.


Mia sorri. “Estou bem. Está ficando melhor o tempo todo.”

Allen dá-lhe um tapinha no ombro.

“Olhe para isso,” digo, segurando o jornal para Allen.

Ele pega e lê, as sobrancelhas baixam quanto mais ele lê.

“Quem escreveu isso?” Pergunta quando vira a folha do jornal


onde continua a notícia na última página da secção dianteira.

E isso, meus amigos, é a pergunta de um milhão de dólares.


Capítulo 10
O lençol prendeu na alça do meu sutiã, e por um momento
magnífico, era a Superwoman! - Mensagem de Masen para Mia

Mia
“Masen,” digo e viro para a minha melhor amiga. “Vou te
ajudar. Agora sente-se, coloca um pouco de vinho para nós, e pare
de choramingar. Tudo vai ficar bem.”

Masen me encara.

“Certifique-se de especificar lá dentro que sou uma mulher,


não um homem. Não quero pegar a orientação errada. Estou
desesperada. Quase posso fazer essa coisa de noiva por
correspondência,” Masen brinca.

Ela parece quase fora do lugar na minha casa. As suas roupas


de grife parecem muito mais elegantes do que as minhas. Mesmo
agora que nós ganhámos o mesmo.

Acho que é o conhecimento enraizado com que fui criada de


que qualquer coisa pode acontecer e que não devo gastar o meu
dinheiro em coisas fúteis, como um par de calças de duzentos
dólares.

Mamãe e papai mal conseguiam sobreviver com os seus dois


salários, e quando dois salários de repente se tornam um, não
ficamos muito bem.
Daí a razão porque me mudei para Kilgore, Texas, esperava
ser mais fácil para nós duas vivermos com a pequena renda da
mamãe, que era a única.

Na maior parte funcionou, mas nós ainda tínhamos que fazer


sacrifícios que outras crianças nunca teriam que fazer.

“Mais vinho?” Masen pergunta.

Olho para minha taça agora vazio e faço uma careta.

“Não,” digo. “É melhor não. Não bebo faz tempo. Temo que me
tornei um peso leve.”

Não vou contar sobre a noite com Tai, seu irmão e sua
cunhada.

Não porque não quero, mas porque simplesmente não consigo


lembrar.

Certamente isso significa que não conta, certo?

Masen olha para mim com horror.

“Não!” Ela exclama.

Eu sorrio.

“Sim. Muito deprimente, huh?” Digo enquanto procuro o


website de que Masen falou no início da noite.

Masen esteve em uma viagem como mochileira em um lugar


exótico distante ... bem, ela realmente foi para a Carolina do Norte,
mas é danado longe de seu estado natal, Texas.

Ela foi por um pouco mais de um mês para ajudar pessoas


que foram deslocadas por inundações depois de um furacão. Ela fez
limpeza e ajudou com o alojamento temporário.
Secretamente, senti que em circunstâncias normais, ela
provavelmente não teria feito isso.

Mas os seus pais tinham uma enorme cadeia de lojas, e eles


ajudavam em programas de alcance comunitário em todo o mundo.

Desde que ela é, tecnicamente falando, uma parte da sua


empresa, é esperado ir a lugares onde o seu rosto seria visto. E, às
vezes, isso significa ir a algum lugar que normalmente nunca iria.

“Tudo bem...” Masen começa. “Diga-lhes que gosto de uísque.”

Pisco virando apenas a minha cabeça para olhar para ela.

“Você não pode começar com um 'Eu gosto de uísque',” digo.


“Tem que começar com algo como...” hesito, “Sou uma garota do
campo, procuro um garoto do campo, temente a Deus, que gosta de
se sujar, mas não odeia se limpar, também.”

“Tudo bem,” ela diz. “Mas certifique-se de colocar que gosto


de cerveja aí, e que não sou uma menina do tipo que gosta de
martini.”

“Talvez deva dizer-lhes que você é uma alcoólatra,” murmuro.

Masen me dá um soco.

“Tudo bem,” murmuro, digitando com a minha língua entre


os dentes enquanto deixo os meus dedos correrem.

“E certifique-se de dizer a ele que gosto de ler, então não vai


ficar desapontado,” Masen pede.

“Por que ele iria se decepcionar?” Pergunto, sabendo a


resposta.
Masen é uma leitora ávida de livros, e não é incomum ficar
tão perdida no mundo de sua personagem fictícia, que acaba por
ignorar o mundo da vida real no processo.

Eu sorrio.

Sou uma garota do campo, procuro um garoto do campo,


temente a Deus, que gosta de se sujar, mas não odeia se limpar,
também. Não estou interessado em festejar e ficar fora toda a noite,
a menos que esteja embrulhada em um cobertor, em frente a uma
fogueira com uma cerveja na mão. Preciso de um homem que não fique
ofendido com a minha boca, porque quando o meu Dallas Cowboys
está perdendo, tenho tendência a perder o controle dela.

Sou uma garota simples no coração que ama cavalos, veículos


de quatro rodas e leitura. E por leitura, quero dizer faço uma farra
lendo muitos, muitos livros por semana. Eu amo ler. Gosto de me
perder no mundo de um personagem fictício. Preciso de um homem
que está disposto a deixar-me ser eu, mas que também está disposto
a me arrebatar para fora desse mundo ficcional e exigir que passe
tempo com ele. Preciso de alguém para ser a minha outra metade.
Seja o João para a minha Maria. A manteiga de amendoim para a
minha geleia. O queijo para o meu macarrão.

Se você acha que isso é você, adoraria conhecê-lo.

Sinceramente, uma louca por livros, garota do campo em busca


de seu garoto do campo.

“Aí,” digo. “Como está?”

Masen lê e, lentamente, a sua boca abre em um grande


sorriso. “Está perfeito.” Ela hesita, “Mas parece que acabou de
escrever isso para si, não para mim. Não gosto dos Dallas Cowboys.
Você sabe que sou fã dos Raiders.”
Eu bufo. “Você não vai encontrar um fã dos Raiders no Texas,
querida,” digo. “Confie em mim.”

“Ok, vou adicionar isso ao meu site... mas é melhor isso me


arranjar alguns, cowboys gostosos e sexys,” ela diz e aponta a sua
taça de vinho agora vazia para mim.

Eu sorrio.

“Aposto que terá uma resposta dentro de dois dias,” digo,


estendendo minha taça.

Ela pega a garrafa de vinho, enche ambas taças até em cima


e sorri. “Apostado.”

O resto da noite flui perfeitamente.

A única desvantagem é que Tai está no trabalho e não foi


capaz de responder a uma única das minhas mensagens de texto.

Horas mais tarde, deito na cama e, por uma vez, Colt não é a
primeira coisa em meu pensamento.

É Tai.

Adormeço, não muito feliz, mas tudo bem.

Ok, e está ficando melhor a cada dia.

****

Não acordo bem, no entanto.

Na verdade, os meus sonhos foram o oposto de bem.


Sonho que Tai foi diagnosticado com câncer e que ele e Colt
compartilhavam um quarto, enquanto estavam no hospital.

Eles sempre mantiveram uma atitude positiva, mas não


puderam ser salvos.

Pouco depois da morte de meu filho, Tai imediatamente o


seguiu.

Acordo em um suor frio, e estou fazendo o meu melhor para


esquecer tudo e todos desde então.

E no topo de tudo com a porra de uma cereja, meu


computador cai, e não sou capaz de pagar a conta de água por causa
disso.

Não sou capaz nem mesmo de fazer a maldita coisa ligar.

“Ei,” Georgette, a enfermeira encarregada de hoje, diz.

Volto para encontrá-la atrás de mim, um braço envolto em


torno de um dossie plástico.

“Sim?” Pergunto.

“Há uma admissão lá em baixo na emergência. Você pode ir


busca-la para mim?” Ela pergunta. “Os enfermeiros estão ocupados
com um paciente psiquiátrico.”

Aceno com a cabeça e entrego a minha bebida. “Sim, posso


fazer isso. Aqui, segure isso.”

Ela pega e dou-lhe um polegar, então vou para os elevadores.

Quando desço e chego ao nível do solo, desejo não ter-lhe dado


o meu café.
Podia ter bebido rápido e, possivelmente, terminá-lo antes de
sequer chegar onde estou.

Infelizmente, dei, e agora está enfrentando os fatos cruéis.

Não ia ser capaz de beber o meu café.

Estaria frio no momento em que voltasse, e não havia


nenhuma maneira no inferno de usar micro-ondas dos empregados.
Essa coisa está repugnante, e prefiro passar fome em vez de colocar
qualquer coisa que seria colocada dentro do meu corpo lá.

Acabo de virar a esquina do longo corredor que me leva ao


pronto-socorro quando paro de repente devido a uma maca sendo
empurrada para fora de um dos outros elevadores pela equipe neste
piso.

“Oh,” digo com o coração disparado.

Uma mulher com cabelo vermelho muito distinguível enfia a


cabeça para fora.

“Desculpe!” Winter grita com um sorriso no rosto. “Não estou


prestando atenção.”

Dou-lhe um polegar para cima. “Estou bem…”

Ela franze a testa. “Você não parece bem. Parece que não
dormiu muito e não bebeu o seu café ainda.”

“Culpada,” digo.

“O que há de errado?” Ela pergunta enquanto caminha


comigo.

“O meu computador deu pau, e juro que ainda agora o


substituí,” explico.
Ela pisca.

“Bem, posso consertar isso,” ela diz. “Posso pedir a Jack para
vir dar uma olhada nisso. Ele não está ocupado hoje.”

Um sorriso aparece em meu rosto.

“Esqueci que tenho um mágico de computadores em meu


arsenal agora,” digo descaradamente. “Isso seria ótimo, se não se
importar.”

“Sem problemas. Vou dizer-lhe para passar por aqui para vir
buscá-lo.”

Sorrio. “Obrigado.”

O meu dia fica ainda melhor quando percebo que a


emergência era um almoço servido por Chick-Fil-A6, e fui capaz de
conseguir um par de biscoitos e uma pequena garrafa de leite.

O meu dia está melhor já!

6 Restaurante cuja especialidade é o frango.


Capítulo 11
Gosto da minha força como gosto do meu café. Escuro.

-Xícara de café

Tai
Meu dia foi uma porcaria.

Estou cansado. Com fome e minhas pálpebras parecem estar


cheias de vidro.

Meus olhos se arregalam quando leio o e-mail que acabo de


receber do meu irmão.

Respondo rapidamente com um: “Que porra é essa?”

Um documento do Word que está no computador de Mia. Só


achei que gostaria de ver, é a resposta rápida do meu irmão.

Sou uma garota do interior, à procura de um menino do interior


que gosta de Deus e adora se sujar, mas também não odeia se limpar.
Não estou interessada em festa e ficar fora a noite toda, a não ser que
esteja embrulhada num cobertor, parada na frente de uma fogueira
com uma cerveja na mão. Preciso de um homem que não fique
ofendido com minha boca, porque quando meu Dallas Cowboys está
perdendo, tendo a perder o controle.

Sou uma garota simples de coração que adora andar a cavalo,


quatro rodas e ler. E ler, quero dizer, ler muitos livros por semana.
Amo ler. Adoro perder-me no mundo de um personagem fictício.
Preciso de um homem disposto a me deixar ser eu, mas que também
esteja disposto a me tirar desse mundo fictício e exigir que eu passe
tempo com ele. Preciso de alguém para ser minha outra metade. Ser
a metade da minha laranja. A manteiga de amendoim na minha
geleia. O queijo para o meu macarrão.

Se você acha que é você, adoraria conhecê-lo.

Sinceramente, uma nerd de livros, uma garota do campo


procurando por seu garoto do campo.

Deixo cair meu telefone no travesseiro ao lado do meu rosto,


cansado com a maldição dos eventos do dia.

Muito cansado para lidar com essa porcaria.

Um anúncio pessoal?

O que eu sou?

Picadinho de fígado?

Ela acaba de me enviar uma mensagem, pelo amor de Deus.

Meu estômago tenta comer ele mesmo de novo, e sou


lembrado pela quarta vez em menos de cinco minutos porque meu
dia foi uma droga.

Os incêndios estão se tornando mais e mais frequentes


ultimamente, e o estranho é que depois de cada incêndio, um
repórter conta os fatos nos eventos que ocorreram no jornal antes
mesmo de contarmos aos parentes mais próximos.

Está ficando fora de controle, e o supervisor está nos


atacando, já que é óbvio que um de nós está falando... mas o mais
assustador é que nenhum de nós faria isso.
E agora tenho que pensar sobre aquele anúncio que meu
irmão acaba de me enviar.

Como ele conseguiu isso, eu não sei. Mas com certeza vou
descobrir.

Só tenho que pegar alguns pontos primeiro.

Acordo menos de cinquenta minutos depois com outra


ligação.

Desço as escadas, pulando o poste de fogo com medo de cair


de cara no chão de dois andares, já que não consigo sentir meus
malditos braços e caminho até meu equipamento de proteção.

Estou feliz por não estar no caminhão médico e obrigado a


pensar ativamente logo em seguida.

Não acho que posso pensar.

“Cara,” Drew diz. “Preciso de você para dirigir. Algo está


acontecendo com a minha mão, e não sei o que há de errado com
isso,” ele diz, abrindo e fechando o punho.

“Está quebrada, seu estupido,” PD diz enquanto anda atrás


de mim enquanto olho para Drew inexpressivamente.

“Não está quebrada, filho da mãe. Provavelmente apenas


torcida, é tudo,” Drew dispara.

“Cansada de muito mexer,” PD respondeu “Desde que é óbvio


que sua esposa não tem dado a você ultimamente.”

Esfrego meus olhos e entro em meu equipamento de abrigo,


desconsiderando totalmente os dois idiotas ainda lutando.
Principalmente porque estou ocupado tentando não pensar no
estado do meu próprio pulso.

Estou fazendo muita ação individual comigo desde que


conheci Mia, e não estou muito orgulhoso do fato. Então, ter os dois
idiotas nas minhas costas lembrando-me desse fato não me faz
sentir bem.

Então, para piorar as coisas, saio da estação e imediatamente


corro sobre o meio-fio quando está girando.

“Um galão para o Tai!” Os cruéis filhos da mãe cantam em voz


alta.

Estremeço.

Minha cabeça está me matando.

“Não estou comprando nada, a menos que seja Blue Bell”,


digo. “Boicoto total e completamente todos os outros sorvetes.”

Os garotos grunhem em reconhecimento. Todos sabem que


existe uma falta de nosso sorvete favorito, já que é tão popular.

“É por isso que temos um painel de controle pendurado ao


lado da geladeira”, Bowe diz.

Dou de ombros.

Eu comprarei o sorvete.

Sou um bom impulsionador da moral.

Quando alguém está dirigindo o caminhão, se bate no meio-


fio, compra um galão de sorvete. Tão simples quanto isso.

Eles vão e voltam de um lado para o ouro falando sobre os


méritos de ter sorvete.
A conversa nos leva até o endereço do paciente.

“Caraca,” Bowe diz do assento ao meu lado. “Isto vai ser


chato.”

Minhas sobrancelhas franzem quando puxo o grande


caminhão até o meio-fio e saio.

“Porquê?” Pergunto quando ele se junta a mim.

O bairro em que estamos não é o melhor. Na verdade, eu o


qualificaria como uma das áreas de baixa renda da cidade.

Não é o pior, mas definitivamente não é um campo de golfe,


também.

“Eles disseram que é um resgate com água, e não vejo


nenhuma água,” ele diz. “E não há piscinas nesta urbanização. É
contra o código da cidade.”

Nós caminhamos para frente, parando quando a mulher


frenética que abre a porta começa a gritar:

“Senhora,” digo na minha voz mais autoritária que posso


ouvir. No entanto soa mais rouco devido ao meu cansaço.

“Senhora, por favor, recomponha-se e diga-nos o que está


acontecendo.”

A mulher tem quarenta e poucos anos com cabelos castanhos


grisalhos e um cigarro pendurado para fora de um lado da boca.

“Você não vai acreditar se eu te dizer. Apenas entre e olhe -


ela insiste, puxando minha mão e me forçando a andar atrás dela.
Sua mão parece de couro, e quero puxar minha mão para trás.
No entanto, ela tem o que parece ser um aperto de morte em mim,
as unhas do tamanho de um pequeno canivete.

Temo pela minha vida se puder minha mão para longe dela.
Então suporto o toque, seguindo atrás da mulher. Mas puxo minha
mão quando chegamos à sala de estar.

É uma das que estão inundadas. Cada caminho para a sala


de estar, tem que descer três degraus para chegar até ela. E toda a
parte “inundada” da sala de estar está cheia de água. O vazamento
vem obviamente do andar de cima.

“Senhora”, digo, meus olhos no homem que está ocupado


escolhendo os canais de seu assento num sofá no meio da água.

“Existe realmente uma emergência aqui?” Se ela disser que


ninguém está ferido, eu vou empurrá-la na água.

“Ele não pode sair,” ela diz.

“Ele não sabe nadar.” Olho para o tapete que é claramente


visível através dos dois pés de água em sua sala de estar.

“Você está brincando, certo?” Pergunto.

“Não, não estou brincando! Estou sendo cem por cento séria!”
Ela chora.

“Há muita água lá. Eu me afogaria se fosse até ele. Estou tão
chapada agora que acho que não consigo passar pela partícula de
pó.”

A partícula de pó

Certo.
A mãe está obviamente drogada.

Eu me viro para PD, e ele assente.

“Eles estão lá fora,” ele diz. Responde sem que eu precise dizer
nada.

“Coloque-os aqui dentro,” digo. Depois viro e saio, a dor de


cabeça começa a piorar enquanto saio correndo da casa infestada
de fumaça.

****

Quatro horas depois, estou bem e verdadeiramente exausto.

Dormi menos de quatro horas nas últimas quarenta e oito


horas, e Mia ainda não respondeu a mensagem que enviei horas
antes.

Olho para o meu telefone, vendo a caixa estúpida bem debaixo


da minha mensagem dizendo 'leia'.

Releio a minha mensagem de texto para certificar de que não


disse nada ofensivo.

Eu: Então ouvi dizer que está procurando por um homem


solteiro... e aqui estou eu, me oferecendo em uma bandeja de prata.

Isso não foi ofensivo... foi? Em vez de me preocupar sobre isso,


decido ir para casa no caso dela me responder ao final do dia.

Estou muito cansado para lidar com ela de qualquer maneira.


A única coisa que pode me convencer a ir a qualquer lugar,
além da cama é o corpo nu de Mia deitado sugestivamente em toda
a minha cama, e não tenho isso.

Praticamente caio na cama quando chego em casa e só acordo


uma vez quando ouço o que soa como uma porta abrindo e fechando.

Meu irmão vem de vez em quando para fugir de seu tesouro


de bundas, então não estou muito preocupado.

E deveria ter ficado.

Mais tarde, quando acordo, é com o cheiro de comida do


jantar. E isso definitivamente significa que não é meu irmão.

Meu irmão não fazia isso para mim.

Se eu tiver sorte, ele substitui a cerveja que bebe... e


geralmente isso também nunca acontece.

Então, eu também não faço isso por ele, imagino que estamos
quites.

Viro e gemo, estendendo meus braços acima da minha cabeça


na sensação mais orgástica que eu já senti.

Minhas costas estalam ao longo da minha espinha, e solto


uma respiração.

“Isso soa como se doesse,” a voz suave de Mia interrompe meu


alongamento.

Abro um olho parcialmente e olho para ela.

“O que está fazendo aqui”, murmuro encarando-a.


“E como você entrou?” Minha voz soa como se eu tivesse
engolido algumas correntes de aço na minha última refeição,
enferrujada de sono.

Meus olhos se fecham sem a minha permissão, e está se


tornando cada vez mais difícil de abrir de novo.

A visão dela em uma saia curta, preta fluida em torno de seus


quadris queima em minhas retinas, no entanto, torna impossível
não vê-la mesmo com os olhos fechados.

Ainda estava com raiva dela, e é muito difícil ficar louco por
algum anúncio pessoal quando ela usa saias como a que está. Pego
o edredom que caiu quase todo o caminho da cama e passo por cima
da minha agora ereção dura como pedra, quando Mia não cai na
cama ao meu lado.

Gemo.

“Qual é o seu problema?” Ela pergunta.

“Você está dormindo há mais de oito horas, e sei exatamente


há quanto tempo está aqui porque eu estava esperando por você
quando chegou em casa, mas fechou e trancou a porta antes que eu
pudesse chegar à porta. E então não atendia a porta.” Ela hesita. “A
única coisa que salvou você de mim foi o fato de que pude ver você
através de suas cortinas.

“Não me dou ao trabalho de olhar para as cortinas.

Nunca fecho.

Não preciso.

Não tenho vizinhos.


E alguém corajoso o suficiente para olhar através das cortinas
não consegue ver muito.

Não durmo nu, e a maior parte do tempo mantenho a casa fria


que até tive uso um cobertor enorme à noite.

Hoje é uma exceção, já que não me incomodei em desligar o


termostato no meu caminho para a cama.

Estava tão morto para o mundo que é quase cômico.

“Desculpe,” digo, lambendo meus lábios.

Minha mão esquerda está ocupada tentando conter meu pau


e minha direita está diretamente ao lado do pé dela ... ou da mão
dela.

Não sei.

Sei que é algo quente.

Mudo a minha mão até que pegar o pé dela e aperto em


desculpas.

“Esteve ocupado, pelo que Jack me disse,” ela continua.

Ela não pode ver que ainda estou cansado?

“Sim,” confirmo.

“Winter me disse ontem que Jack está colado ao rádio da


polícia quando você está de serviço. Eu acho que é fofo,” ela fala.

Tento abrir meus olhos, mas não faço isso.

“Sim,” resmungo.

“Depois que peguei a chave de Jack, vim direto. Fiz o jantar e


limpei a casa enquanto esperava você acordar. E assisti um filme. E
separei seus papéis e joguei os realmente velhos na lixeira,” ela
continua.

“Humm,” estou prejudicialmente perto de adormecer


novamente.

Se ela apenas calar a boca por alguns segundos, eu volto a


dormir com facilidade.

“Você está mesmo me ouvindo?” Ela brinca.

“Não,” respondo. “E não vou me levantar a menos que tire a


roupa.”

Digo coisas quando estou com sono.

Algumas pessoas diziam coisas impróprias quando estão


bêbadas. Ou sob a influência de drogas.

A mim, acontece quando estou com sono.

Nunca diria isso se não estivesse tão cansado. E,


honestamente, nem percebi que disse isso até sentir o calor ir
embora.

“Sinto muito,” digo. “Estou brincando.” Não abro meus olhos,


no entanto.

Entretanto, se tivesse aberto, veria Mia tirando sua camisa


de seus ombros, seguida por sua saia.

Na verdade, não teria me surpreendido se eu soubesse que ela


estava chegando.

Mas não soube.

E é por isso que quando ela deita seu corpo nu em cima do


meu, congelo.
Não sei se penso que é um sonho ou se estou realmente
acordado, mas não sou de desperdiçar boas oportunidades.

Minhas mãos deslizam pelos seus lados, unhas cavando


levemente na pele macia em seus quadris.

Sua mão também está ocupada. Uma mão envolve meu


bíceps, e a outra é colocada gentilmente em meu queixo.

“Você está acordado agora?” Ela brinca.

Balanço minha cabeça.

“Não, acho que estou sonhando,” admito.

Por que mais ela cedeu a todos os meus desejos?

Ela ri.

“Oh, você não está sonhando. Por que não abre os olhos e vê?”
Ela sugere.

Balanço minha cabeça.

“Não, obrigado”, digo.

E se eu acordar e ela se foi?

Seria constrangedor acordar totalmente para descobrir que


quase gozei em minha cueca boxer como uma criança adolescente?

Ela lambe meus lábios, e começa a esfregar a abertura quente


de seu sexo ao longo do comprimento do meu pau.

E de repente estou muito, muito, acordado.

Meus olhos estalam, e qualquer possibilidade de que isso seja


um sonho é destruído.
“O que você está fazendo?” Pergunto com cautela.

Minhas mãos voltam para seus quadris, e começo a afastá-la.


Ela envolve seus dedos em volta do meu pescoço, segura e não me
deixa ir.

“Estou pegando minha oferta,” ela diz. “Você se ofereceu...


duas vezes, posso acrescentar.”

Pisco.

“Quando?” Pergunto, pensando no que disse antes para ela.

Eu, tecnicamente, me ofereci na proverbial bandeja de prata.


No entanto, não quis dizer que ela tem que fazer sexo comigo para
me manter.

Ela franze a testa e começa a se levantar em alarme.

“Você não está falando sério?” Ela pergunta cautelosamente.

Vejo que ela vai fugir, e faço a única coisa que posso fazer para
mantê-la lá. Rolo, colocando seu corpo sob o meu e prendendo-a lá
com meus braços, pernas e peso corporal.

Ela ofega quando a nova posição nos coloca um pouco


diferente, as posições trocadas, e não é o peso de seu corpo
pressionando o meu pau, é o meu pressionando seus lábios macios
e acolhedores. Seus lábios nus e acolhedores.

Temos sorte de usar roupas íntimas, caso contrário, tudo isso


seria uma conversa diferente.

Ela engole em seco, seus olhos agora apertados com força.

“Eu interpretei mal, e sinto muito,” ela pede desculpas.

Não digo nada e, em vez disso, estudo seu rosto.


Ela tem o cabelo preso em um rabo de cavalo fofo que sobe
em sua cabeça. Pedaços do cabelo caíram para emoldurar seu rosto,
e a parte de cima está presa devido à falta de sua franja.

Quando não respondo, ela finalmente abre os olhos.

Posso ver a indecisão ali... tem medo de tê-la rejeitado.

Preciso coloca-la normal, porque, para ser sincero, nunca a


rejeitaria.

Eu a quero tanto que desistiria de dormir pelo próximo ano se


ela quiser.

“Olhe para mim,” ordeno.

Seus olhos que se afastam para olhar para a parede acima da


minha cabeceira finalmente voltam para os meus.

Então, uma vez que tenho toda a sua atenção, movo minha
mão até o queixo. Esfrego sua bochecha com meu polegar, então
lentamente abaixo minha cabeça.

Minha boca paira sobre a dela por alguns longos segundos.

Espero que ela faça o movimento final, e ela faz.

Nossos lábios se encontram no mais doce beijo que já


experimentei.

Seus lábios tem gosto de cerejas.

Doces, suculentas cerejas.

Mordo seu lábio inferior e ela engasga, permitindo-me enfiar


minha língua dentro de sua boca.
Nós dois gememos no momento em que nossas línguas se
encontram. Seus braços envolvem mais firmemente em volta do meu
pescoço, e deixo meu peso pressioná-la mais completamente.

Suas pernas se separam ainda mais, e meu pau dolorido


encontra uma casa contra o doce calor dela.

“Você é tão sexy”, sussurro contra seu pescoço. Ela estremece,


arqueia as costas, faz seu peito esfregar deliciosamente ao longo do
meu.

Seus mamilos estão excitados, praticamente implorando para


que eu os toque, toco ...junto com minha boca.

Eu me movo para baixo do seu corpo, parando na clavícula


para deixar meus lábios rastrearem ao longo da curva delicada. Ela
assobia quando mordo suavemente com meus dentes, fazendo-a
arrepiar.

Deixo meus dedos trilharem ao longo do seu lado, desenhando


arrepios em sua pele macia.

Suas mãos encontram meu cabelo quando finalmente vou


para o mamilo, tocando minha língua ao redor da auréola escura.
Seus dedos apertam, e sorrio antes de puxar a ponta inteira de seu
seio na minha boca, sugando com força e arrastando um gemido
entre seus lábios.

Suas pernas movem-se inquietamente ao longo do meu corpo,


e pego uma e levanto expondo sua vagina.

Deixo seu mamilo com uma sucção suave e mudo para o outro
lado, empurrando sua perna para fora enquanto eu estou ofegando,
sua respiração ficando cada vez mais rápida.
Sua urgência está estimulando a minha, e de repente não há
nada que eu queira mais no mundo do que estar dentro dela.

“Está certa disto?” Pergunto rudemente, puxando para trás


para poder ver seu rosto claramente. Ela morde o lábio, mas o aceno
de cabeça tem meu batimento cardíaco acelerando e meu pau
pulsando com necessidade.

Estendo a mão para a mesa lateral para ligar a luz para que
eu possa vê-la mais claramente. Não há como estar com ela a
primeira vez com pouca luz.

Coloco-me de joelhos, finalmente dou minha primeira boa


olhada em seu corpo. Sabia que seu corpo é fantástico.

Mesmo com todas as roupas folgadas que usa. Ela é sexy em


seu uniforme... mas, meu Deus, ela é linda nua e deitada
esparramada diante de mim.

Eu rosno e me inclino para frente, plantando um punho na


cama para me segurar. Ela morde o lábio, tão linda com o cabelo
espalhado em volta da cabeça em um rabo de cavalo bagunçado. E
seus olhos são piscinas sem fundo de prazer que me fazem querer
afundar em seu olhar e nunca encontrar o meu caminho.

“Certeza?” Pergunto mais uma vez. Porque uma vez que eu


começar, não há como me parar até que tenha tudo. O coração dela.
Sua buceta. Ela fodendo tudo. Ela tem para dar, eu quero. E não
farei nada menos por ela.

Ela assente. Levanto meu braço livre e toco o meio do seu


peito, então lentamente arrasto para o centro de seu corpo até que
cheguei ao ápice de suas coxas.
Ela para de respirar por um longo momento enquanto tomo
meu tempo para chegar ao seu clitóris. Mas quando faço, seu corpo
parece que foi tocado com uma corda viva.

Ela balança as costas, os dedos dos pés enrolam. Ela engasga


em um suspiro, e seus olhos se fecham. Eu rodeio um dedo direto
em sua umidade, em seguida, arrasto de volta até a abertura de seu
sexo para seu clitóris. Girando mais uma vez, assisto quando um
rubor começa no topo do seus seios, então, sobe até cobrir todo o
seu rosto.

É encantador. Mas meus olhos estão inevitavelmente atraídos


de volta para o clitóris, e a maneira como meu dedo áspero do
trabalho pesado se destaca contra o rosa de sua vagina.

“Tão linda” digo, arrastando meus dedos pela abertura de seu


sexo e cobrindo-os com a umidade que parece estar praticamente
saindo dela agora.

Seus olhos se abrem quando puxo minha mão para trás, e ela
observou com ávida fascinação enquanto lentamente puxo minha
cueca para baixo até que meu pau e bolas se soltam.

Tenho que reprimir um suspiro de alívio quando meu pau


finalmente consegue respirar de sua posição apertada.

“Jesus,” Mia diz com a respiração ofegante. “Onde estava


escondendo isso?”

Bufo e empurro minha cueca para baixo até que está em volta
dos meus joelhos, e então volto para frente até que estamos tocando
mais uma vez.

Desta vez meu pau não tem barreira de tecido para enfrentar,
significa que sinto o efeito total de seu sexo contra o meu pau.
O calor dela é tão grande que literalmente sinto como se
estivesse queimando por fora.

“Oh, por favor,” Mia chora. “Por favor.”

Empurro meus quadris, permitindo que meu pau fique


completamente coberto com seus sucos antes de encher seu sexo
com meu pau.

Então volto a consciência e me afasto como se fui queimado.

Isso é o que ela precisa para saber com o que está lidando.

“Preservativo!” Cuspo. “Filho da puta.”

“Não,” ela chora, seus membros caindo na cama como uma


boneca de pano.

“Por favor. Depressa e ache um.”

Levantei, meu pau liderando o caminho, e caminho


diretamente para meu armário no canto do quarto.

Preciso de preservativos em minha casa.

Não tenho uma garota na minha casa por muito, muito tempo.

Na verdade, não tenho tanta certeza de que alguém já esteve


em minha nova casa em Kilgore.

Procuro na minha cômoda onde guardo todos os meus


pedaços aleatórios que vem dos meus bolsos no final do dia.

Meu olho captura o movimento na cama e engulo minha


língua quando vejo a mão de Mia trabalhando em seu clitóris.
Esfregando em círculos lentos

“Merda,” digo, estendendo a mão para agarrar meu pau.


Aperto um pouco com força, rezando para segurar meu gozo
por tempo suficiente para entrar nela.

Meus olhos se acendem com uma camisinha no fundo da


gaveta, e a pego com os dedos ansiosos.

“Tenho uma,” digo, rasgando o pacote e segurando na ponta


do meu pau.

Com movimentos bruscos, coloco sobre o meu pau, grato que


é pelo menos um grande em vez do tamanho normal.

Nem sequer pestanejo com o fato de que é rosa.

Se a minha memória não falha, consegui isso em uma


despedida de solteiro como um presente.

Mia não se importa, também, quando alarga as pernas,


expondo os lábios inchados de sua vagina ao meu olhar.

“Depressa,” ela diz. “Estou morrendo.”

Rio roucamente.

“Duvido disso, querida. Ninguém nunca morreu de tesão,”


digo.

Sua cabeça se debate contra o travesseiro enquanto alinho


meu pau embainhado com sua entrada, e lentamente me empurro
para dentro.

Ela é apertada.

Muito apertada.

E a visão de sua buceta se abrindo para o meu pau duro é a


visão mais magnífica que já vi.
Ela parece cheia, e agradeço a Deus por ela estar pronta, do
contrário poderia muito bem machucá-la quando empurro meu pau
para dentro.

“Você está bem?” Pergunto uma vez que estou parcialmente


dentro. Não é nada novo para mim as mulheres terem que trabalhar
para me levar.

Não sou um homem pequeno.

Na verdade, sou mais do que grande. Quase no ponto de ser


muito grande.

Aprendi, com o tempo, que a lentidão e a facilidade sempre


vencem a corrida... e isso se estende para mim e para o quarto.

“Sim,” ela diz sem fôlego. “Mais.”

Dou-lhe mais, uma polegada lenta de cada vez.

“Sim,” ela sussurra, fechando os olhos. Com um empurrão


final, enterro todo dentro dela, olhando para ela com espanto. Coloco
minha mão em sua barriga, segurando-a enquanto me retiro quase
todo o caminho, então empurro para dentro.

Ela arqueia novamente, fazendo-me congelar.

“Não, não pare. Deus, estou perto... tão loucamente perto,”


Ela pede.

Começo de volta novamente, me soltando sobre ela. Ela toma


tão bem quanto me recebe, e logo nós estamos em um ritmo quase
punitivo enquanto tiramos um do outro.

Nossos corpos se contorcem quando nossa pele desliza uma


sobre a outra.
“Acho que vou...” ela aperta em mim com tanta força que sei
sabia que ela está gozando. Não há nenhuma maneira que não
posso dizer.

Sua buceta ondula, e meus cotovelos se dobram enquanto ela


pulsa ao meu redor.

Leva tudo que tenho para manter meu peso fora dela
enquanto finalmente me deixo ir, deixando cair a cabeça em sua
clavícula e batendo dentro dela.

Dou três impulsos.

Três.

E chego lá. Tão forte que temo a integridade do preservativo.

Não precisava ter me preocupado, porém, quando puxo para


fora longos momentos mais tarde, observando que o preservativo
ainda está totalmente intacto.

Tiro do meu pau e coloco na lata de lixo da mesa de cabeceira.

Então desisto de tentar segurar meu peso e caio de lado


diretamente ao lado dela antes de puxá-la em meus braços.

“Obrigada,” ela respira, ainda um pouco sem fôlego.

Aperto meus braços ao redor de seus ombros.

“Posso responder ao seu anuncio?” Pergunto.

“Seu irmão me disse que mostrou ...” diz, olhando para mim.
“Isso é para Masen... não para mim.”

Levanto uma sobrancelha para ela.

“Então está me dizendo que não posso ter você?” Pergunto.


Ela balança a cabeça.

“Você me tem desde que nos conhecemos. E sabe disso,” ela


responde.

Eu sei disso.

Sinto a conexão tão facilmente quanto ela.

E nós dois estamos negando isso... agora não havia como


negar. Há apenas nós. E tudo o que está atrás de nossas paredes
está agora quebrado e aos nossos pés, cercando-nos.

Duvido que qualquer um de nós seja capaz de recuperar


nossas paredes novamente.

Ela se move para frente e dá um beijo no meu peito... a


tatuagem do nome da minha irmã.

“Você está com fome?” Pergunta.

Penso sobre isso.

Não, não estou.

Mas preciso levantar-me ou nunca vou dormir esta noite.

“Faminto,” minto. Ela me dá um tapinha no lado e, em


seguida, solta meus braços, sentando-se e caminhando para suas
roupas.

Inclina-se, dando a visão perfeita de sua buceta e meu pau


começa a se mexer.

Ela empurra os pés em sua calcinha, puxando-as para cima


e sobre seus quadris.
Não a vi tirá-las mais cedo, mas agora estou admirando. E
não posso esperar para tirá-las dela novamente.
Capítulo 12
Não posso ser adulta hoje.

-Xícara de café

Tai
“Você não quer ajuda...” digo.

Minha voz soa cética... como deve.

Olho ao redor da sala de Mia, completamente confuso sobre


ela não querer ajuda para mudar.

“Eu só... não acho que posso fazer isso sem quebrar e chorar
o tempo todo... e estou cansada das pessoas me verem chorar,” ela
admite suavemente.

Ando para frente e a pego em meus braços, movendo meu


rosto para baixo até que possa correr meus lábios sobre sua
bochecha.

“Vou trazer os rapazes para cá amanhã para ajudar... porque


você e eu não nos concentramos em fazer as malas hoje?” Pergunto.

Ela franze os lábios, então assente com a cabeça.

“Sim, acho que gostaria disso,” ela diz. “Apenas... não fique
surpreso quando eu tiver esse colapso... porque isso vai acontecer.”

E ela teve um colapso... cinco vezes diferentes.

E seguro ela através de cada um.


O primeiro é porque encontramos uma chupeta que era a
favorita de Colt debaixo do sofá.

A segunda vez quando encontramos uma garrafa que ela


perdeu quando o escorredor de pratos foi puxado para baixo do
balcão quando Colt segurou durante um banho.

O terceiro é o pior.

Ela encontrou a roupa de Colt quando veio do hospital para


casa.

Esse ela passou mais de uma hora ouvindo-a chorar, e isso


quebrou meu coração uma e outra vez.

O quarto e o quinto vieram quando vimos as fotos nas


paredes. Ela me contou sobre a primeira vez que tirou uma foto de
Colt no hospital. Como ele fez xixi nas roupas em que estava.

Então ela me conta uma história engraçada da primeira vez


que Colt pegou um limão e imediatamente colocou em sua boca.

Essa foto é a minha favorita e peço uma cópia dela.

Não sei porque.

Essas memórias não são minhas... são dela. No entanto,


senti-me ligado a ele. E quero aquela foto porque é linda.

Agora estamos fazendo o jantar... ou eu estou. Mia está em


seu banquinho com uma taça de vinho na frente dela.

“O que você queria ser quando crescer?” Ela me pergunta de


repente.

Olho para ela de onde estou cortando frango.


“Queria ser astronauta,” digo. “Sempre fui muito fera em
estrelas, e elas sempre me interessaram.”

Mia dá uma risadinha.

Acho que eu realmente amo esse som.

Ela pula do banquinho e caminha em minha direção,


envolvendo as mãos ao redor da minha cintura se pressionando
contra minhas costas.

“Obrigada,” ela diz. “Eu não sei o que fiz para merecer sua
compreensão sem fim, mas vou aceitar. E tentar o máximo que
puder lhe dar o que você precisa de volta.”

Acaricio suas mãos com o interior do meu pulso, já que


minhas mãos estão cobertas de tripas de galinha, fazendo-a rir.

“Você é modesto,” disse ela.

Bufo.

“Não...” eu digo, hesitando. “No segundo em que entrou na


academia do departamento, eu sabia que queria você. Então colocou
um enorme problema aos meus pés, e senti que, pela primeira vez,
eu era capaz de dar algo a alguém... oferecer a alguém mais do que
apenas mágoa e dor.”

Praticamente podia ouvir sua mente gritando por respostas.

Mas ela precisa me conhecer... tudo de mim. Precisa saber


que uma vez não fui uma pessoa muito boa.

E para ela saber disso... tenho que contar coisas... coisas que
realmente não quero contar a ela, porque provavelmente a farão
fugir.
“Nunca recebi nada de você, a não ser compreensão, aceitação
e... amor,” ela diz. “E a noite passada foi absolutamente linda,”
acrescenta.

Rio sem graça.

“Foi... mas sou um bastardo egoísta por fazer isso quando


ainda nem saímos em um encontro real,” digo honestamente.

Ela balança a cabeça.

“Não”, ela diz com firmeza. “Você realmente não tem ideia do
que é. Todo mundo me observa, praticamente esperando que eu
desista. Você, no entanto, não. Você me apoia. Deixa chorar e segue
em frente comigo. Não tem pena, ou me olha preocupado,”
acrescenta. “E, pela primeira vez, é bom ser tratada como se não
fosse uma mãe de luto. É bom esquecer, só por um tempo.”

Termino de cortar o último pedaço de gordura do frango, em


seguida, junto tudo na minha mão e despejo no lixo que está ao lado
das minhas pernas.

Ligo a água na pia que está no lado oposto e, em seguida, lavo


as mãos com rapidez e eficiência.

Quando termino, viro, cruzando os braços sobre o peito para


estudá-la.

“Eu era uma criança idiota. Consumi drogas. Fiz sexo antes
dos treze anos. Ignorei minha família. Fiz tudo o que podia fazer para
ser qualquer coisa menos responsável. Casei com uma mulher que
odiava. Divorciei-me dela,” digo. “Quando digo que era uma pessoa
ruim antes... não estou brincando. Sou o homem que ninguém quer
arriscar ou confiar porque meu histórico é uma merda.”
“Você tem uma ex esposa?” Ela pergunta, escolhendo isso de
tudo o que disse a ela.

“Não falo sobre a minha ex esposa,” rosno, me afastando dela.

“Por que não?” Ela pergunta. “A tortura de saber que teve uma
esposa está me matando. É como um grande segredo obscuro que
se recusa a me dizer, e tudo que consigo imaginar é o pior!”

Eu me aproximo.

“Nada que possa imaginar é algo próximo da verdade. Há ‘o


pior’ em sua mente. Então há ‘o pior’ na minha. E na minha, ‘pior’
nem se registra na sua escala,” resmungo furiosamente. “Não quero
falar sobre isso. Nem um pouquinho.”

“Então o que aconteceu?” Ela pergunta. “Como ela prendeu


você?”

Caminho rapidamente para a mesa, puxo a cadeira e me sento


antes de permitir que minha cabeça caia em minhas mãos. Olho
para os meus pés, descansando os meus cotovelos nos meus joelhos.

“Ela ia me acusar de estupro se não desse um nome ao bebê.


Reivindicasse como meu. Tudo para que o pai dela não a
esfaqueasse viva por ter ficado grávida num encontro de uma noite
com um estranho. Não importava que não fosse o pai do bebê,”
murmuro.

Silencio nos cerca, mas não arrisco um olhar para ver o que
ela pensa sobre aquele pequeno anúncio.

Não é bonito.

“Então o que aconteceu?” Ela persiste.

Fecho meus olhos.


“Eu me neguei. Recusei a fazer isso. E ela me acusou de
estupro para o pai dela,” digo. “Ele não acreditou nela a princípio.
Mas eu era um bom cara naquele momento... tinha as minha
merdas arrumadas mesmo que meu irmão se recusasse a ver isso.
Tinha uma boa cabeça nos meus ombros, então ele me ofereceu um
acordo. Para fazer tudo acabar, ele se ofereceu me deixar casar com
ela em vez disso.”

Deixo esse resumo por um momento antes de virar o rosto


para olhar para ela.

Ela está chorando.

“E o que aconteceu então?” Ela limpa a garganta.

Quero limpar as lágrimas com meus lábios.

Fico onde estou.

“No começo eu recuei. Sabia que poderia sair das acusações


de estupro. A noite que ela alegou que fiz foi uma noite em que estava
no turno e em uma cena de um incêndio residencial. No entanto,
ele era o consultor financeiro da cidade,” ele diz. “Ele começou a
cortar escalas de pagamento. Reduzir o financiamento para o corpo
de bombeiros. Logo, todo o nosso equipamento não foi atualizado
como necessário, e estava causando ferimentos onde nunca deveria
ter.”

“Você desistiu? “Ela pergunta.

Balanço a cabeça.

“Desisti.”

“Então o que aconteceu?” Ela pergunta.


“Casei com ela. Vivi minha vida longe dela. Não namorava.
Vivi como se fosse casado, só não morava com minha esposa,” ele
diz.

“Eu me apaixonei por alguém, uma despachante no


departamento de bombeiros onde eu morava, e Marissa, minha ex
esposa, mostrou-me muito rápido que eu não podia perseguir esse
sonho. Então eu meio que vivi, sem realmente viver.”

“Você estava apaixonado?” Ela diz em voz baixa.

Balanço a cabeça.

“Eu estava.”

“O que aconteceu com ela?” Ela continua.

Fecho meus olhos e penso de volta em Erin.

As memórias são amargas e doces.

Ela está casada agora com quatro filhos, e seu marido estava
no Corpo de Bombeiros de San Antonio.

Foi uma tortura pura estar lá durante meus últimos seis


meses naquela estação.

Então Adam morreu e eu finalmente consegui minha desculpa


para ir embora.

Jack providenciou para que o meu problema com a ex esposa


fosse resolvido.

No entanto, naquele momento, não havia nada para salvar


com Erin.

Explico o que aconteceu, não deixando nada de fora.


“Isso é terrível,” ela sussurra.

Eu grunho.

“Sim, é.”

“Ela tem contato com você?” Ela pergunta.

“Erin?” Pergunto.

Ela balança a cabeça.

“Não, sua ex esposa.”

Balanço a cabeça.

“Não. Não mais. Não desde que Jack acabou com a vida dela.
Com a vida do pai dela. Agora, os dois me deixam em paz,” digo.

“Hmm,” ela sussurra.

“Hmm,” na verdade.

“E por que seu irmão acha que é um merda?” Ela se pergunta.


“Você não é... e posso ver isso. Por que ele não pode?”

Apenas balanço a cabeça.

“Meu irmão só vê o que costumava ser. O garoto que faria


absolutamente qualquer coisa para sair das responsabilidades. E eu
sinto que ele me culpa parcialmente pela morte de Adam,” eu
explico.

“Quem é Adam? “Ela parece cansada.

Suspiro.

Ela está realmente entrando em algo profundo, mas sei que


tenho que dar a ela. Tudo isso. Ela tem que tomar suas próprias
decisões se dever ou não ficar comigo, e para fazer isso, precisa obter
todos os detalhes.

“Adam.” Digo, engasgando com a palavra um pouco.

“Adam é... era... o melhor amigo do meu irmão.”

Ela não diz nada, e olho para cima para ver seus olhos
vermelhos em mim, com lágrimas, olhando intensamente.

“Conhecia Adam por tanto tempo quanto posso lembrar,”


digo.

“Ele e Jack eram melhores amigos pelo que parecia uma


eternidade,” digo.

“Adam estava lá quando Jack achou que perdeu Winter, sua


esposa. Ele cuidou de mim ...e eu deveria cuidar dele, mas não
consegui. Não consegui.” Lambo meus lábios. “Nós estávamos em
uma chamada em um prédio abandonado quando o prédio explodiu
em torno de nós ... Adam estava muito perto da verdadeira explosão.
Ele morreu instantaneamente.”

“Ele morreu enquanto estavam juntos?” Ela sonda.

Assinto. “Sim. Eu estava do outro lado da sala, mas perto o


suficiente,” engulo em seco.

Ela olha para as mãos. “Não posso nem imaginar.”

Dou de ombros.

“Mas isso não explica como acha que a morte dele é sua
culpa,” ela diz.

Escolho aleatoriamente minhas unhas.


“Adam foi promovido a uma posição diferente, mas veio de
volta porque prometeu ao meu irmão que cuidaria de mim,” digo.

“Ele está morto hoje por causa de como eu agi.”

“Você acabou de me dizer que tem a sua cabeça centrada. O


que te faz pensar que Adam e Jack não podiam ver isso?” Ela
pergunta ferozmente.

“Se você quer minha opinião, aposto que Adam ficou porque
ele gostava de estar lá com você. Ninguém faz algo que realmente
não quer fazer por muito tempo, mesmo que esteja fazendo por
alguém que amam.”

Olho bruscamente para ela.

“Do que está falando?” Pergunto.

Ela encolhe os ombros.

“Estou apenas dizendo que, em geral, as pessoas são todas


sobre auto gratificação. Você veria que Adam estava infeliz se
realmente fosse embora. E teria confrontado ele, correto?”

Penso sobre isso.

Sim, acho que teria.

Adam nunca mostrou descontentamento.

Na verdade, eu o via sorrindo mais vezes do que ficando


sério... na verdade, ele sorria para mim quando morreu.

E aquela imagem de seu rosto sorridente está para sempre


enraizada em meu cérebro.

Ela se levanta e tenta caminhar até o balcão, mas pego sua


mão e a puxo de volta para mim.
Ela se aperta contra mim, enquanto está na minha frente com
um olhar expectante.

“Você é boa para mim, sabe disso?” Pergunto.

Ela sorri. “Fico feliz de poder ser útil.”

Eu me movo para frente até que meus lábios pressionam


levemente contra os dela.

“Parece que estamos aprendendo muito um sobre o outro


hoje,” digo.

Ela ri e coloca as mãos em volta do meu pescoço.

Meu pau começa a mexer, e estou feliz por ter exigido que
fizéssemos uma parada na farmácia antes de irmos para a casa dela.

Especialmente quando começou a moer lentamente em meu


pau que ela senti contra ela.

Sua boca caiu duro na minha e suas mãos acham, uma vez
mais, meu cabelo.

Meu coração começa a correr quando nosso beijo passa de


algo doce para algo escuro e safado.

“Talvez não devêssemos,” começo a dizer.

“Talvez nós devêssemos,” ela desafia.

“Nós dois estamos fodidos agora...,” continuo.

Mas as mãos dela ... Não consigo pensar direito quando ela as
coloca em mim.

Estão agora viajando pelo meu peito, e meus mamilos


excitados.
“Nós dois provavelmente sempre estaremos fodidos,” ela diz.
“Tudo o que temos que fazer é ficar fodidos juntos, e parar de tentar
tornar ruim que gostamos de estar juntos, mesmo que tenhamos
coisas ruins acontecendo em nossas vidas.”

Não posso discutir com a lógica.

Nem um bocadinho

Deixo minhas preocupações sobre ela e eu para trás, coloco a


mão no seu cabelo e puxo para expor sua garganta à minha boca
faminta.

“Sim”, ela grita.

Sussurro divertido quando lambo uma linha desde a base de


sua garganta até a ponta da orelha.

Ela estremece, e então pego sua blusa, puxando-a por cima


da cabeça.

Ainda está com a mesma roupa que estava ontem à noite, mas
não estou reclamando.

É divertido tirá-la dela.

As roupas voam, as minhas e as dela.

Nós acabamos nus no sofá, nossas roupas em uma trilha até


a cozinha.

Dedos em toda parte...tocando, arrancando e fazendo cócegas.

Ela envolve seus dedos ao redor do meu pau, acariciando-o


desajeitadamente no espaço apertado entre nossos corpos. Não há
muito espaço, o que significa que meu pau está imprensado entre a
suavidade de sua barriga e os sulcos duros da minha.
Ela parece melhor.

Embora, não seja surpreendente, ela parece.

“Preservativos”, digo.

Sua cabeça ergue da minha, e olha em volta


desesperadamente.

Ela os encontra na mesa de canto atrás dela, e arqueia para


trás para agarrá-los.

Seguro seus quadris, em seguida, abaixo minha cabeça para


capturar seu mamilo enquanto ela empurra os peitos na minha cara.

Ela grita, quase deixando cair a bolsa em sua surpresa.

“Deus, seus lábios e língua são devastadores,” ela sussurra,


derramando o conteúdo da bolsa na superfície da mesa atrás dela.

Eu me mudo para o outro peito e ela puxa a caixa de


preservativos tentando desesperadamente abri-la.

Finalmente consegue, tira um preservativo e está rasgando o


pacote com os dentes.

“Velho e chato,” ela diz quando olha.

Começo a rir, mas paro quando ela levanta e habilmente


desliza o preservativo sobre meu pau duro.

Ela coloca todo, em seguida, imediatamente se posiciona


sobre o meu pau, afundando na minha dureza lentamente.

Posso, ou não posso ter gritado.

Não posso dizer.


Minha mente está muito ocupada focando no céu quente e
apertado que é a vagina de Mia para me importar com os sons que
saem da minha boca.

Por isso que corro o risco de me tornar um idiota de três


bombadas porque estou prestes a chegar lá antes dela, antes mesmo
de terminar o terceiro toque.

No quarto, seguro seus quadris e levanto.

Ela, no entanto, não está interessada em nada disso.

Continua a me montar, e tenho um aperto de morte nas costas


do sofá. Estou rezando para que goze rápido, porque meu próprio
gozo está se aproximando da base do meu pau, e está ficando cada
vez mais difícil de segurar.

“Pare,” eu peço.

Ela me ignora.

Sua cabeça jogada para trás, expondo a sua garganta para


mim.

Ela está, sem querer, me dando uma visão desimpedida de


toda a frente de seu corpo, e eu desesperadamente tiro vantagem
disso.

Minha mão desce em seu corpo, concentrando-se em seu


clitóris.

Estalo meu polegar, e ela se aperta ainda mais.

Eu rango os dentes e fecho os olhos, mas não adianta.

Estou chegando lá.


Eu, no entanto, encontro a habilidade de manter meu polegar
em movimento, o que ajuda porque apenas alguns segundos depois
que os últimos resíduos do meu gozo enchem a ponta do
preservativo ela goza também.

Sua buceta ondula e meus olhos se cruzam.

Deus, ela parece como o céu.

Nós paramos de nos mover de uma só vez.

Seu corpo desmorona em cima do meu, e minhas mãos em


seus quadris a seguram firme enquanto nós dois recuperamos o
fôlego e juntamos nossa inteligência dispersa.

“Nunca tive nada assim antes,” ela sussurra.

Isso é tudo que sou capaz no momento.

Ela explodiu minha mente.


Capítulo 13
As senhoras concordam. Felicidade está deslizando no poste de um
bombeiro.

-Fatos da vida

Tai
“Eu não posso” sua voz corta. “Eu não posso.”

Puxo-a em meus braços, envolvendo-a tão apertado que sua


respiração começa a sair entrecortada, e não é por causa de seus
soluços.

Nós fizemos isso várias vezes na noite anterior, e agora sei


exatamente o que fazer para contornar o pior de seus ataques de
pânico, e isso é exatamente o que são.

Ela não quer abrir mão de Colt, e este lugar, a casa que fez
para ele, é tudo o que ele conheceu. Este é o lugar onde foram felizes.
Onde Colt rastejou pela primeira vez. Dormiu a noite toda. Está
cheio de suas memórias.

Ela esconde o rosto no meu pescoço, e eu me encolho quando


sinto as lágrimas deslizando em minha pele e desaparecendo na
minha camisa.

Faço contato visual com Winter sobre o ombro de Mia.

Winter balança a cabeça, deixando-me saber silenciosamente


que vai cuidar dela.
“Por que você não vai com Winter... fazer as unhas dos pés ou
algo assim,” digo. “E vou cuidar de terminar tudo isso, ok?”

Ela assente com a cabeça, segurando as mãos nas minhas


costas e puxando a camisa.

“Ok,” ela diz com voz trêmula. “OK.”

Os homens que apareceram, apenas dez minutos antes,


lentamente deslizam para fora da sala, dando-nos a privacidade que
precisamos.

Winter é a única que ficou.

Ela caminha até nós e coloca a mão no ombro de Mia.

“Tenho que fazer bolinhos para a escola da Cati. Você está


disposta a me ajudar com isso?” Winter pergunta. “Porque, se eu
fizer isso sozinha, vou comer toda a massa de biscoito e fazer cerca
de metade da quantidade de biscoitos faria originalmente.”

A risada de Mia é aguada. “Não acho que sou a escolha certa


para esse trabalho, Winter, porque não posso resistir a massa de
biscoito, qualquer uma.”

Os olhos de Winter brilham. “Acho que encontrei minha nova


melhor amiga.”

Mia levanta a cabeça do meu peito, e depois olha para mim


com os olhos torturados.

“Não... por favor...”

“Vou cuidar das coisas dele, querida. Eu prometo,” digo a ela.

Ela assente com a cabeça, antes de levantar nas pontas dos


pés para pressionar seus lábios contra os meus.
Seus lábios estão mais suaves desde que ela chora por algo
que descobri nos últimos dias. Provo o sal das lágrimas dela contra
a minha língua.

Com um beijo final lento, ela recua.

Olho para Winter.

Ela não se move, mas suas bochechas estão rosa enquanto


olha para mim feliz.

“O quê?” Pergunto a ela.

Ela balança a cabeça. “Nada. Nada mesmo.”

Reviro os olhos, em seguida, caminho até a mesa agarro a


bolsa e telefone celular de Mia, entregando para Winter.

“Só não a deixe ficar bêbada, tenho planos para ela hoje à
noite,” peço.

Winter levanta a mão e disse: “Palavra de escoteiro.”

Eu bufo. “Isso é sinal de Spock... a saudação Vulcan, Winter,


para uma vida longa e prospera.”

Winter olha para a mão dela, então dá de ombros.

Mia ri, e eu realmente amo sua risada.

Amo o som infinitamente mais do que o seu choro.

Porra... Porra eu a amo.

Ah, porra.

“Pegue o carro de Mia, no entanto. Precisamos da


caminhonete de Jack para transportar as caixas,” peço quando Mia
e Winter fazem o seu caminho até a porta.
Mia para e pega a chupeta que encontrou na noite passada
que está na mesa da entrada da porta da frente.

Ela coloca cuidadosamente no bolso de sua calça jeans e sai


pela porta sem outra palavra.

Winter e eu compartilhamos um último olhar, pouco antes de


ela seguir Mia para fora.

“É terrível,” Jack diz. “Eu não sei como está fazendo isso.”

Viro para o meu irmão.

“Eu... eu... a amo,” digo, hesitante sobre essa palavra. Não


porque eu não sinto, mas porque parece tão estranha saindo da
minha boca.

Eu não disse essas palavras a ninguém desde que minha irmã


estava viva.

Definitivamente revelei para Jack... ou pelo menos espero que


sim.

“Estou feliz por você homem, mas tem certeza?” Pergunta.


“Ela tem um monte de bagagem.”

Dou-lhe uma mão levantada. “E sua Winter não tem?”

Ele fecha a boca com um estalo.

“Ponto tomado,” ele diz. “Agora me mostre por onde deseja que
todos nós comecemos.”

Eu delego tarefas aos poucos homens que não vieram a fazer


qualquer coisa de última hora, e então começo a parte mais
importante, arrumar todos os itens que foram de Colt.
Uma vez que termino com as coisas pequenas, olho ao redor
da sala, no berço, trocador e cômoda.

Bebês necessitam de muita coisa.

“Você pode fazer isso?” Pergunto.

Beau, que veio por trás de mim, estuda a madeira do berço,


trocador e cômoda.

“Sim, posso fazer isso, não há problema. Só quer um banco?”


Ele pergunta.

Balanço a cabeça. “Não acho que ela está pronta para tudo
isso ir embora ainda. Então, sim, apenas um banco. Dessa forma,
ainda estará tecnicamente aqui quando ela quiser voltar um dia.”

Ele balança a cabeça e pega o berço sem esforço, em seguida,


volta para a seu caminhonete e desliza para dentro.

Nós movemos todos os móveis para a sala vazia, tendo muito


cuidado para não danificar nenhuma das peças.

O que significa que eu assisti Bowe como um falcão para me


certificar de que não ia amassar ou arranhar nada.

Uma vez que ele está de volta o ajudo a carregar o trocador,


seguido da cômoda, para sua caminhonete.

Ele fecha a porta da bagageira com um baque suave e vira


para examinar a casa.

“Ela alugou este lugar?” Ele pergunta.

Dou de ombros. “Eu não sei, para ser honesto. Só sei que ela
está se mudando daqui e ficando com sua mãe.”
Ele assente. “Lugar legal. Eu adoraria compra-lo se ela é a
proprietária e quiser vender.”

É uma casa pequena muito bonita. Tem um grande potencial,


tal como a minha.

Embora eu não possa encontrar o tempo para trabalhar em


minha casa. Ou o dinheiro.

O que significa que é um pouco pior em torno das bordas do


que a casa de Mia é.

Tenho uma casa na fazenda de dois andares nos arredores de


Kilgore, cerca de oitocentos metros de distância da casa do meu
irmão.

A pintura está descascando no lado de fora e algumas das


persianas estão caindo.

Mas a fundação é sólida, e os pisos em toda a casa polidos e


madeira maciça.

“Vou perguntar se ela está interessada em fazer isso,” digo.

Provavelmente será um bom investimento.

Bowe assente.

Ele faz um monte de trabalho por fora.

Ser um bombeiro não paga muito, por isso muitos de nós


tenta complementar a nossa renda com outras coisas além de
nossos trabalhos reais.

Bowe e PD fazem mudanças das casas.

Pego alguns bicos com outra empresa de ambulância, bem


como outros bicos em torno da comunidade.
No mês passado peguei um emprego em uma festa de
motociclistas como paramédico e estava de plantão no caso de algo
acontecer durante um jogo de voleibol de lama.

Isso definitivamente foi... interessante.

“Tudo bem,” meu irmão diz. “Essa é a última do que posso


dizer.”

Viro para estudá-lo.

Ele parecia um pouco mais desgastado do que o habitual, e é


realmente muito cômico vê-lo não em sua melhor forma.

Ele ainda está se recuperando de doar sua medula óssea,


embora tente agir como se ele não estivesse.

Suor embebe sua camisa e pontilha sua testa.

Seu cabelo preto escuro está confuso, e a bandana vermelha


que está geralmente em algum lugar em sua pessoa está em torno
de seu pescoço, pegando ainda mais suor.

“Ela quer que tudo o que está na parte traseira de sua


caminhonete vá para a mãe dela. Todo o resto está indo para uma
unidade de armazenamento na Rua Central.”

“Parece bom. Vamos fazer isso,” Jack diz. “Estou esperando


por biscoitos durante todo o dia.”

Eu sorrio.

Jack é um grande tolo domesticado.

Não podia esperar para ser como ele.


Capítulo 14
Eu não escolhi a vida de coxa grossa; a vida de coxa grossa me
escolheu.

-Camiseta de ginástica

Mia
“Onde está me levando?” Pergunto, preocupada.

Tai está cheio de surpresas esta noite, começando com as


flores que estavam esperando por mim na casa da minha mãe.

Um enorme buquê de rosas e lírios.

“Para jantar e um filme... começa a escolher qual deles


devemos fazer primeiro,” ele diz.

Penso sobre isso.

“Um filme,” digo. “Jantar por último.”

Tenho uma razão para isso.

Tenho o que se chama de estômago exigente.

Tive minha vesícula biliar removida cerca de duas semanas


depois que tive Colt e minhas experiências de jantar não são as
mesmas desde então.

Significa que meus jantares normalmente passam direto por


mim.
Literalmente.

Tenho que ser cuidadosa com o que como, também.

Não posso ter muito açúcar ou o meu estômago começa a lutar


com o resto do meu sistema digestivo, e eu já devorei um monte de
massa de biscoito.

Então, sim, é melhor o jantar depois do filme, então não


estarei interrompendo com os meus inevitáveis... problemas.

Problemas que são embaraçosos pra caralho para começar e


humilhante para falar - com ninguém -principalmente com o homem
que eu estou dormindo.

Então lá estou eu, no meio do filme, e sedenta como o inferno.

Olho para a bebida que Tai comprou para nós dois.

Olho para ela tanto tempo que Tai toma conhecimento.

“Apenas beba” Tai diz rindo.

Ele não estará rindo depois.

Mas não posso resistir. Estou com sede!

Devo estar desidratada por todo o choro dos últimos dois dias.

É como se eu estivesse passando por isso tudo de novo. As


memórias estão me atacando de todas as direções.

E antes que eu perceba, eu bebia quase metade da maldita


Coca cola.

Merda.

Abaixo o copo, grata que temos recargas gratuitas vendo como


não tive controle e viro minha cabeça de volta para o filme.
É um pouco inacreditável.

Então, novamente, é um filme sobre aliens... então, não é isso.

A mão de Tai agarra a minha e ficamos de mãos dadas durante


a cena de quinze minutos de perseguição de carro, onde os policiais
perseguem o alienígena malvado em torno de seu carro potente.

As mãos de Tai são tão grandes e capazes, uma diferença


grande da minha. Mas o que é incrível é que, apesar das diferenças
em nossas mãos, nós dois as usamos em apoio à vida - ele salvando
vidas e eu ajudando a trazer vida ao mundo.

Tive muitos bebês em minhas mãos ao longo dos últimos dois


anos, e absolutamente amo isso.

Traço seus dedos com a mão, correndo a ponta do meu


polegar para cima e sobre o dorso da sua mão, distraída.

Não é até que estou fazendo isso por um tempo que percebo
que ele está me observando.

“O quê?” Sussurro, inclinando-me mais perto.

Ele não verbaliza sua resposta, apenas se inclina e me beija


profundamente.

Sorrio quando ele me deixa sem ar.

“O quê?” Pergunto novamente.

Ele me beija novamente.

Tenho o ponto então.

Ele não quer nada... só quer olhar para mim.

Então, eu o deixo, virando a cabeça de volta para a tela.


Mas eu inclino minha cabeça contra seu braço grande,
musculoso, e gosto do que resta do filme.

Exceto a cena do sexo.

Isso, eu não desfruto.

Principalmente porque estou excitada como o inferno e


assistir a um homem que supostamente tem dois paus alienígenas
transando não está ajudando na questão.

Algo que Tai pega quando o alien e a heroína começam a


transar.

Dupla penetração não foi discutido, mas com certeza está


implícito. Quero dizer, ele tem dois paus duros... de que outra forma
ele estará satisfazendo os dois?

Sinto o aperto de Tai na minha mão aumentar quando ele


percebe o quanto estou me contorcendo e percebo que não estou me
movendo no meu lugar para reajustar minha posição, mas porque o
atrito das minhas coxas pressionando juntas me faz sentir bem.

“O que está pensando?” Ele sussurra para mim.

Não ouso levantar a cabeça.

Se eu levantar, sei que ele vai ver tudo ali na minha cara, claro
como o dia.

Sua mão se move lentamente de sua posição na parte superior


do meu joelho, deslizando até o interior da minha coxa até que chega
ao topo das minhas coxas, onde minha buceta está coberta pela
minha calcinha.

De repente estou muito grata que uso um vestido no encontro


de hoje.
Especificamente desembalei minhas roupas habituais apenas
no caso de Tai querer ir a algum lugar especial.

E este é especial... eu não vou ao cinema desde que tinha


quatorze anos.

E não sou apalpada em público desde que tinha dezoito anos


e saí para um encontro com Johnny Reid, minha paixão colegial.

Mas Tai tem mais habilidades neste departamento do que


Johnny Reid. Tai é um homem muito sexual, sem sequer tentar ser.
Ele tem minha buceta apertando apenas com a mão apoiada na
minha coxa nua.

Talvez seja porque sei o que aquelas mãos podem fazer.

Talvez seja porque ele conhece meu corpo quase melhor do


que eu faço, e me abrigo nele por vinte e sete anos.

Independentemente disso, tudo o que tem a fazer é correr seus


longos dedos ásperos, provocando no meio da minha coxa, e estou
ofegante.

No momento que ele chegou à calcinha molhada cobrindo os


lábios da minha buceta, não estou mais ofegante.

Estou gozando.

E é embaraçoso.

“Puta merda,” respiro, corando tão furiosamente que sei que


ele podia ver, mesmo na escuridão do cinema.

Olho à nossa volta, em todos os lugares ao redor, menos para


ele, para ver se alguém notou a minha experiência fora-do-corpo.

Felizmente, ninguém viu.


O grandalhão alguns lugares abaixo de mim ainda está
empurrando pipoca na cara dele, completamente absorto no filme
passando na tela.

O jovem casal em frente a nós ainda está tão um para o outro


que não liga para o que está acontecendo apenas alguns metros
atrás deles.

A mão de Tai aperta na minha coxa, e finalmente olho em seus


olhos.

“Você... isso é tudo o que precisa?” Ele sussurra asperamente.

Coro profusamente novamente e olho.

Ele sorri sem remorsos.

Cruzo as pernas, inclinando-me para longe dele, colocando


meu peso para o outro lado do meu assento.

Ele não se importa.

Ele coloca a mão na minha coxa, depois, lentamente, começa


a trazer de volta até o topo da minha coxa, depois volta para baixo
novamente.

Jesus, o homem é letal.

Acabei de gozar, e lá estou eu, pronta para gozar novamente.

Endureço quando em sua próxima passagem, sobe ainda


mais do que antes.

Ele vai ainda mais longe e fecha os dedos debaixo da minha


calcinha, então está levemente acariciando a minha carne quente,
molhada.
Ele para atrás das minhas coxas, onde minha buceta está
exposta, e sensualmente brinca com os dedos ao longo da minha
fenda, persuadindo meus sucos a cobrir seus dedos.

Enquanto isso, estou morrendo.

Literalmente morrendo.

Não posso fazê-lo parar.

Não é possível fazer-me forçá-lo a retirar a sua mão.

Em vez disso, fico exatamente onde estou deixando-o me


atormentar e perguntando o quão longe ele irá.

Estamos na última fila na parte de trás do cinema, por isso


não há ninguém atrás de nós para ver o que ele está fazendo, e não
vi o homem no fim da fila olhar para mim uma vez.

Seus dedos param de brincar e desta vez eles lentamente


entram em mim.

****

Estou completamente escandalizada no momento que


estávamos saindo.

Minha calcinha está encharcada. Meus pensamentos estão


dispersos. Meu pulso está acelerado e minha mente cambaleando.
Sem mencionar que estou tentando muito duro colocar um pé na
frente do outro.

Meus saltos altos, no entanto, estão tornando quase


impossível com as pernas de macarrão que Tai me deixou.
Ele está ao meu lado, porém, mantem o braço em volta da
minha cintura, e juro que seu peito está inchado como um maldito
pavão.

Ou talvez apenas um pau em geral.

Um pau. Sim. Ele é um pau.

Um enorme pau.

Um muito completo pau, mas um pau, no entanto.

Como ele pode simplesmente começar a fazer algo parecido


em um maldito cinema, de todos os lugares?

Eu não posso nem mesmo gritar com ele, principalmente


porque isso apenas traria a atenção à nossa posição
comprometedora.

E se eu for honesta, quero dizer, não é como se tentei impedi-


lo ou até mesmo queria que parasse, tampouco.

Sou uma puta.

Uma enorme vagabunda.

“O que está pensando?” Ele pergunta, sentindo a tensão no


meu corpo.

Chegamos a sua caminhonete, que está estacionado na parte


de trás do estacionamento e paro, esperando ele abrir a porta para
mim como sempre faz.

Ele não a abre desta vez, no entanto.

Em vez disso, pressiona atrás de mim, me prendendo com os


braços, enquanto espera que eu diga o que está em minha mente.
Então, eu o deixo ter isso... com tudo.

“Não sou esse tipo de mulher,” digo.

“Que tipo de mulher?” Ele pergunta com cuidado.

“Uma puta. Uma puta faz esses tipos de coisas em público


sem se importar que outras pessoas estejam ao redor,” eu explico
cuidadosamente.

Ele aperta-se ainda mais em minhas costas e traz sua boca


perto do meu ouvido.

“Você gostou?” Pergunta.

Endureço incrivelmente mais.

“Não é isso que...” ele levanta a mão para cobrir minha boca.

“Quem porra se importa com o que as outras pessoas


pensam? Se você gostou e eu gostei, então quem dá à mínima?”
Pergunta. “Você precisa aprender a viver a vida, Mia, sem se
importar tanto com o que todo mundo pensa.”

Endureço.

“Sou uma cidadã respeitada desta cidade,” digo. “As pessoas


me conhecem. Entrego seus bebês. Não posso fazer isso.”

Ele ri sem graça.

“Então o que está tentando dizer?” Ele desafia.

Pego a tensão nas palavras que saem de sua boca, e faço uma
pausa, contemplando a sua pergunta.

Ele é um membro ainda mais respeitado e bem conhecido


desta comunidade.
Ele é um bombeiro e lida com o público diariamente. Portanto,
esse argumento não vai funcionar.

Suspiro.

“Eu sou uma puta!” Explodo.

Seu corpo trava.

“Você é qualquer coisa, menos uma puta,” ele diz. “E gosto do


fato de que apenas as minhas mãos,” diz correndo aquelas mãos
hábeis do fundo de minhas coxas para os topos dos meus quadris
“podem deixa-la tão quente.”

Aquelas mãos fazem mais do que me deixar excitada.


Deixavam-me selvagem.

Empurro para trás montando seus quadris, sinto a dureza


inconfundível correr ao longo de sua coxa na perna de sua calça
jeans.

Não percebi que paus na verdade penduram para um lado,


pensei que era apenas um provérbio engraçado, mas o do Tai
certamente faz.

Jesus amado, ele faz isso.

A área do estacionamento onde estamos fica estranhamente


silenciosa quando o último dos carros da última onda de cinéfilos
finalmente se retira, deixando-nos em relativo silêncio.

Exceto por minha respiração que está ofegante.

Tai não parece nem um pouco afetado, porém, quando ele


empurra para frente com seus quadris e achata sua mão na minha
barriga para moer seu pau em mim.
Eu me inclino para frente, descansando minha cabeça contra
o metal frio da caminhonete, tentando, sem muito sucesso,
conseguir minha respiração sob controle.

Ele se move para trás, puxando-me com ele, e abre a porta.

Ele então vira, gentilmente me empurrando para trás até a


minha bunda bater no assoalho, e em seguida, muda-se para frente,
quando abre caminho entre as minhas coxas.

Ele para uma vez que minha virilha está pressionada


firmemente contra a dureza de seu pau... e seu rosto está apenas
algumas polegadas do meu.

“Deus,” ele diz, trazendo a mão para o lado do meu rosto,


estudando cada pedaço meu. “Você é tão bonita.”

Sorrio timidamente para ele.

“Eu nunca... eu... obrigada,” sussurro. “Não tem ideia de


quanto significa ouvir você dizer isso.”

Ele enrola meu cabelo em volta do meu ouvido, varrendo o


resto para trás com a mão e segurando levemente na base do meu
pescoço.

Ele se move lentamente para frente, fechando o pequeno


espaço entre nós, fechando a distância entre nós com o maior
cuidado.

Quando nossos lábios finalmente se encontram, estou tão


pronta para ele que empurro para frente, esmagando meus seios em
seu peito ao mesmo tempo abro minha boca e sua língua mergulha
dentro.
Ele rosna, agarrando o meu cabelo mais apertado e
pressionando firmemente em mim até que minhas costas encontram
o lado do assento.

As coisas se deterioram depois disso.

Minhas inibições voam completamente para fora da maldita


janela e estou deixando ele puxar minha calcinha dentro de um
minuto.

Um momento depois disso estou trabalhando para soltar seu


cinto e desabotoar sua calça, tentando puxar seu pau para fora da
pequena abertura que o zíper oferece uma vez abaixado.

Ele empurra minhas mãos quando fico um pouco áspera com


ele, desabotoo sua calça jeans e facilmente escorrego seu pau para
fora para alinhar com a minha entrada.

Todas as suas atenções anteriores significam que estou


pronta para ele.

Ele dá um longo impulso, enchendo-me quase completamente


antes de puxar de volta tão rápido que quase caio para fora da
caminhonete.

Ele me segura, no entanto, e rudemente pega a carteira do


bolso de trás, embainhando-se rapidamente com um preservativo.

Normalmente, eu ficaria impressionada com suas


habilidades, mas minha buceta lateja, e eu o quero de volta dentro
de mim tão mal que praticamente me ofereço numa bandeja de
prata, espalhando as minhas pernas mais distantes e inclinando-
me para trás.
Minhas mãos agarram as duas primeiras coisas que podem
alcançar o cinto de segurança e o painel e seguro enquanto Tai se
enfia profundamente dentro de mim.

Desta vez é diferente.

Ele não é doce e lento.

É duro, áspero e apaixonado, dando-me tudo o que tem para


dar.

Encheu-me tão completamente que juro que posso senti-lo na


minha barriga.

Ele empurra meu vestido para cima ainda mais para que
possa assistir-se movendo dentro e fora de mim.

“Deus,” respiro, olhando para baixo e assistindo. “Você é tão


grande.”

Ele rosna e começa a se mover mais rápido, empurrando mais


forte, chegando ao limite.

Eu me sinto vulnerável nessa posição, toda aberta para ele,


mas Tai não está me machucando.

Ele me fez sentir segura e viva... amada.

Sua atenção, desta vez, não está focada em mim. Está


completamente sobre o que acontece entre minhas pernas. Seus
olhos assistem a nossa união tão intensamente que não tenho
certeza se está prestando atenção em mim até que finalmente olha
para mim.

Inalo bruscamente ao ver o olhar em seus olhos. Se tivesse


alguma dúvida sobre seus sentimentos por mim antes deste
momento, aquele olhar apaga isso.
Ele é meu.

Tudo o que senti por mim brilha em seus olhos e agora


percebo que é por isso que ele está olhando para baixo. Está
tentando esconder isso de mim, mas não vou deixar, não mais.

Dou de volta para ele, deixando tudo o que sinto por ele
brilhar nos meus olhos.

Deixo-o saber sem palavras o que ele significa para mim.

E ele entende.

Seus olhos incendeiam, e seu impulso desacelera até que está


se movendo dentro e fora de mim tão lentamente que temo que vai
parar.

Mas, a sua exigência em duas palavras me tem a beira de algo


que eu já não posso negar.

“Goze comigo,” ele pede.

E eu gozo incapaz de me conter.

Minhas costas se curvam arqueando sobre o assento, e puxo


com força o cinto de segurança quando gozo.

Sua barriga aperta contra a minha, e ele está gozando,


também.

Derramando sua semente dentro do preservativo em longos


jorros que juro que posso sentir, mesmo através da fina camada de
látex.

Ele se inclina para frente, colocando sua testa contra a minha,


enquanto suavemente fala comigo antes de as luzes do carro da
polícia atrás de nós de repente acenderem, assustando para
caramba.

“Bonita pra caralho.”

O 'toque' alto da sirene de polícia o tem puxando para trás


abruptamente e colocando-se em suas calças.

Meu vestido cai e me cobre instantaneamente, mas sei que o


que fazia está a mostra no meu rosto mesmo que a minha metade
inferior agora está coberta.

Mordo o lábio quando Tai se vira e olha para o carro da polícia.

“Seu filho da puta estúpido,” Tai diz. “Você a assustou pra


caramba.”

O policial ri e é quando vejo que é uma unidade K-9. A mesma


unidade que Tai me apresentou na outra noite.

O cão tem a cabeça pendendo para fora da janela do lado do


passageiro, olhando para nós também.

Leva alguns momentos longos, enquanto os dois homens


falam, mas quando acontece eu quase rio.

Tai olha de soslaio para mim.

“Do que está rindo?” Pergunta.

Mordo o lábio, só então recordando o tempo que este oficial


passou no hospital com sua esposa tendo seu bebê.

Pensei que iria reconhecê-lo no outro dia, mas não o fiz até
agora.

Downy olha para mim então e aperta os lábios.


Ele olha para mim.

Seguro minhas mãos para cima.

Ele aponta um dedo longo, e então volta para o carro e sai sem
dizer mais nada.

“O que foi aquilo?” Tai pergunta.

Eu rio.

“Ele desmaiou quando sua esposa teve seu bebê,” respondo.


“Ele diz que não, mas vi seus olhos rolarem para trás quando olhou
para o seu filho saindo dela.”

A boca de Tai abre em um sorriso.

“Interessante,” ele diz.

Olho para ele.

“Está pronta para o jantar?” Pergunto. “De repente me sinto


voraz.”

Ele bufa. “Oh, você está bem voraz.”

****

Estou morrendo.

Mordo o lábio, rezando para passar pelo jantar.

Dez minutos depois, Tai finalmente entrega o dinheiro para a


garçonete e se levanta, oferecendo-me sua mão.
Relutantemente pego, levantando ao lado dele e aperto
minhas coxas enquanto caminho rigidamente do lado dele.

Uma vez que estamos do lado de fora, olho para a


caminhonete com desalento.

Tai ri e me levanta, colocando a mão na minha barriga


enquanto me coloca no banco.

Rezo mais uma vez quando ele fecha a porta que eu consiga
isso.

Meu estômago está agitado e meus olhos fechados.

“Você está bem?” Tai pergunta.

Balanço a cabeça, mordendo meu lábio.

“Preciso usar o banheiro,” digo.

E eu preciso. Seriamente.

Mas ele não entende o quão urgente é a minha situação.

É mais como ‘se não dirigir a cinquenta nesta área de trinta,


posso ter que encostar e permitir que vá para o lado da estrada’
urgente.

Ele acelera, mantendo um ritmo bastante estável.

No entanto, no momento em que chegamos na casa da minha


mãe, estou praticamente em lágrimas e, juro por Deus, pronta para
fazer algumas coisas que não são aceitáveis para fazer na frente de
ninguém, e muito menos o homem por quem tenho tesão.

“Obrigado pelo passeio,” digo rapidamente, sorrindo


dolorosamente enquanto saio do caminhão.
Perdi um sapato em algum lugar no quintal, mas nem paro
para pegá-lo.

Quando chego em casa, perdi o outro.

Minha mãe nem me poupa um olhar de onde está ocupada na


frente de sua máquina de costura; em vez disso, continua
trabalhando enquanto eu praticamente entro no banheiro e bato a
porta.

Não vou entrar nos detalhes dos próximos dez minutos da


minha vida, basta dizer que não é apropriado discutir isso.

No entanto, quando termino, sinto-me cerca de um milhão de


vezes melhor e percebo que provavelmente dei a Tai a ideia errada
de que estava chateado com alguma coisa.

Largo minhas roupas no banheiro e saio nua, apenas para


parar subitamente quando percebo que Tai está encostado na
parede do outro lado de onde eu acabei de sair.

Uma onda do que deixei no banheiro me segui para fora, e


vejo o momento em que o cheiro o atinge.

Seus olhos começam a lacrimejar, e precisa de toda a sua


força para não erguer a mão e cobrir o rosto.

Minha boca cai aberta em horror.

“O que está fazendo aqui?” Choro, cobrindo minha própria


boca enquanto o cheiro enche o corredor ao nosso redor.

Ele não pode falar, apenas continua engolindo


convulsivamente.

Ele nem sequer olha para mim em toda a minha glória nua, e
percebo o que fiz.
Mortificação enche meu rosto quando corro para o quarto que
estou e bato a porta.

Caio na cama com um grito estrangulado e enterro meu rosto


no travesseiro.

“Oh Deus”, respiro. “Deus.”

Ele tinha me ouvido?

Cheirar é ruim o suficiente, mas ouvir é completamente


diferente.

Há coisas que não desejo ao meu pior inimigo e ter o problema


de estômago que tenho é um deles.

Devia saber que não podia beber aquela bebida no cinema.

Santa mãe!

Uma batida soa na minha porta e eu grito no meu travesseiro.

“Vá embora!”

Minha mãe me ignora e entra no quarto.

Nunca me ocorreu, porém, que não era minha mãe, mas sim
Tai.

Então mãos que definitivamente não pertencem à minha mãe


alisam a nudez da minha coxa, sobem mais na minha bunda, para
se acomodar na minha parte inferior das costas antes dele se sentar
na cama ao meu lado.

Então ele se inclina até que possa ver o lado do meu rosto.

“Sabe que sou um paramédico, certo?” Ele pergunta.

Aperto meus olhos bem fechados.


“Sim,” murmuro no travesseiro.

“E há coisas que vi que fariam um homem adulto chorar,” ele


diz. “Então, certas funções corporais não me incomodam como se
fosse um ser humano normal.”

Quero chorar.

“Está dizendo que isso incomodaria qualquer pessoa, menos


você?” Esclareço.

Ele ri.

“Sim. É isso que estou dizendo.”

Rio.

Não há mais nada que possa fazer.

“Merda,” digo.

Ele começa a rir também.

E assim, Tai aprende meu mais embaraçoso segredo... e ele


ainda está de pé aqui depois que a poeira baixou... ou, nesse caso,
o cheiro.
Capítulo 15
Estar em pé a um metro e meio de um homem excepcionalmente bem
barbudo aumenta muito a probabilidade de que um bebê vai cair
fora de sua vagina nove meses depois.

-Fato Comprovado

Tai
“Só preciso que você me ame. Faça-me esquecer,” ela implora.

Essas palavras me assombram durante meu sono.

Minha mente é um emaranhado de emoções. E todas centradas


em Mia em meus pesadelos, e pela primeira vez, não em Cati, minha
irmã.

Mia está balançando, segurando seu filho morto nos braços,


enquanto chora.

“Por favor, não me deixe. Preciso de você. Preciso de você,” ela


repete.

Meu coração começa a bater forte, mas não importa o quanto


tente, não consigo chegar até ela.

Meus dedos tornam-se sangrentos quando arranho minha


jaula invisível.

Então congelo quando a minha irmã, com seus longos e bonitos


cabelos pretos e longas pernas, sai da clareira atrás de Mia.
Ela caminha lentamente, mantendo os olhos em mim enquanto
se move.

Minha respiração começa a vir em arquejos, e tento mais ainda


sair, sabendo que isso não vai acabar bem.

Nada nunca termina bem quando Cati está envolvida.

Cati não tem o melhor gosto para homens. Ela confia muito
facilmente. E se importa muito.

É a única coisa no meu mundo que tento cuidar, mesmo quando


tento o meu melhor para não me importar.

Cati alcança Mia e cuidadosamente desembaraça o corpo sem


vida de Colt de seus braços.

Mia grita em alarme, tentando levantar-se, mas não consegue.

A mesma gaiola invisível a segura, mantendo-a imóvel.

Cati olha mais uma vez para mim, então carrega Colt e caminha
de volta para a direção que veio, sem olhar para trás nem uma vez.

A cabeça de Mia se vira na minha direção.

“Isto é tudo culpa sua. Se tivesse me dado outro bebê, eu nunca


tentaria obter um transplante de medula óssea,” ela assobia.

Parece que ela me odeia, e recuo em surpresa com o veneno em


seu tom.

“Eu não queria... Sinto muito.”

Acordo com meu corpo coberto de suor.

Nada de novo.

Não é a primeira vez... e não a última.


Saio da cama e olho para a porta do quarto fechada quando
ouço os tachos e panelas batendo na minha cozinha novamente.

Desta vez, porém, sei que não é Mia.

Ela tinha que trabalhar esta manhã, por isso só pode ser uma
outra pessoa.

Meu irmão.

Esfrego meu rosto e escovo meus dentes, em seguida, coloco


o jeans que está no fundo da cama antes de sair pela porta do
quarto.

Encontro o meu irmão no fogão, cozinhando o que assumi


serem ovos.

Meus olhos correm sobre a mesa quando passo, e congelo com


o que vejo nela.

Meus olhos focam no papel, e eu me inclino sobre a mesa


enquanto olho em descrença.

Meu interior cai com o que estou lendo.

Amelia Davis, uma enfermeira no Kilgore Memorial, é acusada


de chantagear um homem de negócios de destaque nesta
comunidade. Detetives ainda estão reunindo evidências e
confirmando os fatos, mas o suficiente foi recolhido por um juiz para
emitir um mandado de prisão. Ela foi presa na noite passada na casa
de sua mãe sob a acusação de extorsão e será citada hoje nesta
tarde.

Meu coração bate forte.

“Você leu isso?” Pergunto ao meu irmão.


Meu irmão vira-se, com a testa franzida.

“Não, o que?” Ele pergunta, deixando cair a espátula que está


usando para virar os ovos e caminha até mim.

Jogo o papel para ele, em seguida, corro de volta para o quarto


para pegar uma camisa e enfiar as botas nos pés.

Estou agarrando minha carteira e as chaves no momento em


que Jack leu todo o artigo.

Olho para o meu telefone antes de empurrá-lo no bolso, mas


não vejo nenhuma chamada não atendida.

Jack salta para o lado do passageiro do meu carro quando ligo


minha velha menina, e vamos em silêncio para a delegacia.

Minha mente está cambaleando.

Por que ninguém me ligou?

Que porra está acontecendo?

“Percebe que há algo muito errado aqui,” Jack diz.

Dou-lhe um olhar exacerbado.

“Claro que sei que algo está fodidamente errado aqui,” digo.
“Ela não fez nada disso.”

Jack me dá um olhar.

Começo a ficar com raiva.

“Mia não é como minha ex-mulher,” digo com os dentes


cerrados.

Ele não diz nada.


Deus, quando ele vai porra confia em mim?

Chegamos na estação em menos de cinco minutos, e estaciono


o caminhão ilegalmente na frente da estação.

Nenhum dos meninos da estação de bombeiros, nem o


departamento de polícia, terá meu caminhão rebocado. Você não
irrita seus irmãos.

Luke me vê no momento em que entro, e vejo o momento em


que percebe que estou chateado.

Suas costas se endireitam, e seus olhos se arregalam.

Lucas é o assistente principal.

Ele também é um membro da equipe da SWAT, e muito bom


amigo.

Agora, porém, não estou gostando muito dele.

“Onde ela está?” Eu ladro.

As sobrancelhas de Luke sobem.

“Onde está quem?” Ele pergunta.

Aperto e solto meus dentes.

“Mia Davis,” digo.

Sua cabeça vira.

“O jornal diz que ela está aqui, que a prendeu por extorsão,”
meu irmão explica com um suspiro.

Entendimento brilha nos olhos de Lucas.

“Ela está com você?” Ele pergunta.


Balanço a cabeça rigidamente.

“Está porra toda é estranha como o inferno,” ele diz, olhando


para o relógio.

Olho para o meu relógio, percebendo que são 6:05 da manhã.

Que porra meu irmão estava fazendo na minha casa tão cedo,
afinal?

“O que há de estranho nisso?” Jack pergunta.

“Quer dizer a não ser que prendeu uma mulher inocente?”


Pergunto sarcasticamente.

Luke passa as mãos pelo cabelo.

“Ela não está exatamente presa...está sendo interrogada,”


Luke explica, levando-nos através de um labirinto de corredores,
para dentro das entranhas da estação.

Para em uma porta marrom lisa e abre.

Luke entra, mas paro na porta, absorvendo a cena em frente


de mim com olhos incrédulos.

“Que porra é essa?” Pergunto.

Mia não está algemada. Ela não está sendo maltratada,


também.

Na verdade, parece que está melhor.

Ela está rindo com Nico, de todas as pessoas, olhando para o


seu telefone quando ele bate através de imagem após imagem.

Em cima da mesa na frente dela há uma infinidade de


alimentos e bebidas.
Um café da Starbucks e o que parece ser os restos do café da
manhã do McDonald.

Limpo a garganta e ambos Nico e Mia olham para cima.

Mia endurece.

“Eu lhe disse para não incomodá-lo tão cedo!” Ela grita,
atirando um olhar acusador para Nico.

Nico levanta as mãos.

“Não fui eu, Chiquita,” ele diz. “Juro.”

Ela pigarreia, então explode em um sorriso enorme quando


olha para mim.

“Você se vestiu no escuro?” Pergunta, olhando para a camisa


que estou vestindo.

É a mesma que estava usando ontem, assim como a calça.

Dou de ombros quando entro na sala, pegando um assento à


esquerda de Mia.

Jack me segue, mas eu ignoro.

Ele não está na minha lista de pessoas favoritas no momento.

“Diga-me o que diabos está acontecendo,” quero saber.

Luke pega uma pasta contra uma parede, e Jack segue o


exemplo com outra.

Nico empurra o telefone de volta no bolso e cruza os braços


sobre o peito.

Mia morde o lábio, olhando primeiro para Luke depois para


Nico, antes de se virar para mim.
“Alguém está chantageando o meu ex, quero dizer... o pai de
Colt... e tentando me incriminar,” ela finalmente diz.

“Mas não é você,” Jack diz.

Os olhos de Mia passam longe.

“Claro que não sou eu!” Ela chora. “Eu não o vejo ou falo com
ele, em mais de um ano e meio.”

Jack dá de ombros sem se arrepender.

Os olhos de Mia se viram para mim.

“Nunca entrou em contato com ele quando seu filho estava


doente?” Jack continua.

Ela balança a cabeça.

Isso é novidade para mim.

Por que ela não fez isso?

“Tive o meu médico ligando pra ele. Eu não podia chamá-lo


desde que tenho uma ordem de restrição contra mim,” Mia explica.

Seu rosto fica vermelho quando ela diz isso, e os olhos de Jack
se estreitam.

“Por que ele tem uma ordem de restrição contra você?” Jack
pergunta.

Mia suspira.

“Eu dormi com o pai das crianças que eu estava cuidando.


Tinha apenas começado no hospital, e ainda estava trabalhando
para o homem que me contratou para cuidar de seus filhos,
juntamente com um outro trabalho em tempo parcial, enquanto
esperava pelo hospital terminar o processo de contratação. Eu disse
a ele que estava saindo para começar em tempo integral no hospital,
como enfermeira, e ele decidiu me dar uma festa de despedida,” ela
diz olhando para o colo. “Não sei o que aconteceu. Acho que fiquei
bêbada. Não sei. Na manhã seguinte, acordei e estava na cama com
ele... e sai.”

Ela parece além de envergonhada que está tendo que ter esta
conversa.

Sou o único surpreso com tudo isso, no entanto.

Jack, Nico e Luke parecem que sabem todo o conto sórdido.

“E você ficou grávida,” Jack confirma.

“Sim,” ela concorda quase sem querer. “Voltei para dizer-lhe


cerca de um mês mais tarde, e ele disse para me livrar dele. Disse
que não teria nenhuma parte na criação Colt, e que se soubesse o
que era bom para mim, eu me livraria dele, enquanto ainda podia.”

“Você não fez,” Luke diz.

Ela finalmente olha para ele.

“Eu nem sei como eu fiz isso... fiquei bêbada,” ela diz. “Não
tive uma bebida em anos. Não sou boa com bebidas alcoólicas, para
começar. Ele continuou me entregando bebidas, e continuei a tomá-
las. Pareciam tão boas. Nem sequer percebi que havia álcool. Que
tipo de pessoa estúpida não percebe que há álcool em sua bebida?”

“Muitas pessoas. Há bebidas lá fora que parecem exatamente


como uma gota de doces em forma de uma bebida. Sério, não
acreditaria quantas bebidas por aí existem sem que possa dizer que
há álcool nelas,” Nico diz, tentando ajudá-la.
Ela encolhe os ombros. “Tentei voltar para Edwin e dizer-lhe
sobre Colt... sobre sua leucemia. Mas ele disse que se eu fosse em
sua propriedade novamente iria me processar por qualquer coisa
que pudesse pensar... e provavelmente teria feito. Ele tem o dinheiro
para fazer isso. Sua esposa é milionária. Tenho certeza de que os
dois, juntos, fazem um par formidável.”

“Foda-se,” Jack diz duramente.

Ela faz uma careta. “Sim. Não é meu melhor momento. Tentei
entrar em contato com ele mais uma vez, na esperança de que iria
reconsiderar, mas não o fez. Depois disso, fui atingida com uma
ordem judicial para ficar pelo menos 500 metros dele em todos os
momentos. Incrível.”

Jack sabia de tudo isso já.

Maldição, sabia antes mesmo que ele dissesse que fez isso que
ele tinha uma verificação de antecedentes sobre ela semanas atrás.

Na verdade, ele provavelmente sabe mais sobre ela do que eu.

“Por que não basta cortar o papo furado, Jackopa, e diz a Luke
e Nico o que encontrou no final? Há uma razão para você aparecer
na minha casa, convenientemente colocar o papel exatamente onde
tinha certeza que eu ia vê-lo e me acordar tão cedo. Você sabe de
alguma coisa, de modo que chega disso e apenas derrame tudo,” falo
para ele em sua merda.

Ele suspira e deixa a encenação.

“Só queria colocar tudo junto em uma fileira,” ele diz.

“E o que encontrou?” Luke ruge, esfregando o rosto.

Ele deve ter passado a noite.


Eu teria normalmente me sentido mal por ele, mas quer este
trabalho, e vem com um monte de responsabilidades.

Como manter a minha garota aqui durante a noite.

“Há quanto tempo você está aqui?” Pergunto breve.

Mia olha para o relógio.

É então que vejo que ela já está vestida e pronta para o


trabalho.

“Cerca de meia hora,” ela diz.

Minhas sobrancelhas franzem.

“Então como diabos é que já está no jornal?” Pergunto. “Como


é que sequer sabem sobre isso?”

“Posso ajudar com isso,” Jack diz, tirando um pedaço de papel


do bolso. “Você me pediu para olhar para aqueles artigos que
estavam aparecendo dos bombeiros e as chamadas que eram
executadas antes de qualquer notícia ser liberada para o público.”

Luke me lança um olhar.

Eu pedi para ele olhar, também.

Mas ele foi mais lento sobre isso do que Jack.

Estou apenas cobrindo minhas bases, no entanto.

“A mesma garota, quero dizer repórter, escreveu todos os


artigos,” ele diz. “Chequei seus antecedentes e suas finanças.
Realmente interessante. Parece que ela está recebendo um depósito
semanal. Eles convenientemente começaram dois dias antes do
primeiro artigo publicado sobre o incêndio do parque de trailers. E
isso vem aparecendo uma vez por semana desde então, todos da
mesma pessoa. Esta pessoa.”

Ele mostra a informação que foi capaz de cavar, e eu gemo.

Wanda McCarty, a sócia proprietária da empresa Jenner’s


Heating and Air.

“Filha da puta.”

“O quê?” Todo mundo pergunta ao mesmo tempo.

Jack olha para mim.

“Tai teve o chefe dos bombeiros dando algumas multas em um


negócio de ar condicionado, e, entretanto, parece que conseguiu
bem e verdadeiramente chatear a mulher que comanda o show lá no
processo,” Jack diz em tom de censura.

Estremeço.

Sim esse fui eu. Eu fiz isso.

Eu e meu ego exagerado.

Mas, realmente, aquela miserável cadela teve o que mereceu.

“Estou ciente de que ela não gosta de mim, por algum motivo,
e recusou-se a agendar uma consulta para reparar algo na minha
antiga casa. E daí? O que todo o resto disso tem a ver comigo?” Mia
pergunta olhando para mim com os olhos apertados dizendo
claramente que esta conversa está longe de terminar.

Sorrio sem remorsos.

“Ela também está enviando e-mails para Edwin McCain a


partir de uma conta do Gmail listada como mia.davis@hotlook.com.
McCain é o homem que você diz ser o pai de Colt, correto?” Jack
questiona.

Mia fecha os olhos e suspira.

“Então isso é também sobre ele, ou Wanda está fazendo tudo


sozinha?” Pergunto.

“Edwin não está ciente de Wanda. Tudo o que sabe é que a


mulher que tem uma ordem de restrição agora o está ameaçando,”
ele diz. “Ele também disse à sua esposa sobre o que aconteceu, e ela
disse que tinha que registrar uma ocorrência policial sobre isso.”

Fecho os olhos enquanto belisco a ponta do meu nariz.

“Esta é uma grande montanha de merda,” digo.

Jack bufa.

“Pode dizer isso de novo,” ele diz.

Meus olhos se abrem para olhar para o meu irmão.

“Cai fora” digo. “Eu não quis dizer para qualquer um que isso
aconteça.”

Ele mostra os dentes para mim.

“Quantas vezes tenho que dizer para manter o nariz fora do


negócio de outras pessoas?” Ele estala.

“Ok, aqui vamos nós,” digo, levantando as mãos.

Meu irmão ainda me culpa por tudo, como se eu ainda fosse


uma fodida bagunça de um adolescente, e claramente nunca vai
parar.
“O que, exatamente, teria feito se Winter estivesse nesta
mesma maldita situação?” Pergunto, curioso.

Jack faz uma careta. “Winter não estaria nesta situação,


porque eu cuido dela. É um ponto discutível.”

Meus olhos se estreitam.

“Meninos,” Mia diz suavemente. “Este não é o momento nem


o lugar...”

Sento na minha cadeira e fuzilo o meu irmão.

Jack faz a mesma coisa, e os outros dois homens na sala que


não tem o sobrenome Stoker (que, devo acrescentar, são bastardos
sortudos de não estar relacionados com o filho da puta que ama
fazer a minha vida um inferno) suspiram.

“Então... o que agora?” Mia pergunta suavemente. “Posso ir


trabalhar?”

Luke assente.

“Sim. Com esta nova evidência que foi trazida à nossa


atenção, agora temos outras vias para investigar. Vamos deixar que
o Sr. McCain saiba sobre este desenvolvimento no caso e como
pretendemos avançar,” Lucas diz, movendo-se para a porta.

“E a outra cadela?” Pergunto.

As sobrancelhas de Luke sobem com meu uso da linguagem.

Eu sou normalmente muito cuidadoso com o uso de palavrões


em um ambiente profissional.

Há apenas algo sobre toda esta situação que realmente está


me incomodando.
Eu não consigo colocar o dedo, mas tenho um sentimento
muito ruim sobre isso. E está tornando difícil controlar minhas
emoções.

Realmente quero dar um soco no rosto do meu irmão.

Concedido, quero fazer isso muito. Mas normalmente sou


capaz de esconder isso melhor do que sou capaz de fazer neste exato
momento.

Mia levanta-se, também, e vai para a porta.

Ela agarra a minha mão no caminho, no entanto, me


arrastando com ela.

Viro para meu irmão quando vamos para fora, e ele tem a
coragem de rir.

Idiota.

Nico me segue, e meu irmão o segue.

Mantenho a mão de Mia na minha, puxando-a ligeiramente


para trás para andar ao meu lado.

“Não espere eu acordar na próxima vez, ok?” Pergunto.

Ela sorri, seus dentes muito brancos reluzentes.

“Sim, vou chamá-lo da próxima vez.”

“Promete?” Digo.

Ela assente com a cabeça.

“Prometo.”
Capítulo 16
Dirijo-me a cerveja em barril, qual é sua superpotência?

-Caneca de cerveja

Mia
Esta foi uma semana infernal.

Três dias atrás, o maldito artigo de jornal sobre mim correu


no papel.

Hoje, as pessoas que conheço, pessoas que me conhecem, me


tratam como uma leprosa.

Pessoas que nem conhecia me tratam dessa maneira,


também.

“Que merda é seu problema?” Masen pergunta, olhando para


a enfermeira encarregada como se ela tivesse uma segunda cabeça.

Uma mulher com quem eu trabalho há bem mais de um ano,


agora, olha para mim como se fosse merda na parte inferior do seu
sapato.

Suspiro.

“É o artigo de jornal,” digo. “Não mesmo eu sei.”

Você acha que as pessoas têm suas suspeitas confirmadas


antes de saltar para o julgamento.
No entanto, esta situação revela apenas como as pessoas
podem julgar pela maneira que meus colegas de trabalho e pessoas
aleatórias me tratam no supermercado.

Agora, posso usar seriamente um dia de folga para lidar com


toda essa merda.

“Bem, ela precisa relaxar, foda-se,” Masen diz. “Ou vou


colocar o pé e derrubá-la na próxima vez que vier valsando aqui com
seu cabelo grande, cara fechada e bunda feia.”

Bato no braço de Masen.

“Cale a boca,” assobio.

Ela sorri.

“Então, de volta à nossa conversa anterior antes daquela vaca


nos interromper,” ela vira seu olhar de volta para a enfermeira
encarregada por alguns longos segundos antes de voltar para mim.
“Tenho uma solicitação no meu perfil de namoro.”

Meu queixo cai.

“Você tem?” Pergunto animadamente. “Quem é?”

Ela sorri e acena com a cabeça emocionada.

“Ele é um bombeiro,” ela sussurra.

Minha boca cai mais aberta.

“De Kilgore?” Pergunto, realmente ficando animada agora.

Ela assente com a cabeça.


“Sim. E eu disse que saio em um encontro com ele, mas ele
tem que ir em um encontro duplo primeiro, para que eu possa ter
certeza que ele não é um assassino em série,” ela continua.

Reviro os olhos para o céu.

“Está brincando né? Você não disse essas palavras exatas,


não é?” Imploro.

Ela pega o almoço que o trabalhador do bar entrega e se dirige


ao caixa, enquanto pego a minha própria bandeja.

Eu a encontro na fila de pagamento, mas ela me acena quando


tento usar meu crachá para o pagamento. “Eu pago. Você pode
pagar da próxima vez.”

Balanço a cabeça e paro na máquina de bebida para encher o


meu copo com Dr. Pepper, antes de caminhar para a mesa que
Masen escolheu no canto mais distante da sala.

“Obrigada,” digo quando me sento.

Masen sorri.

“Você faz isso para mim o tempo todo,” ela diz.

Eu faço.

“Não, mas sério. Você realmente não disse essas palavras, não
é?” Pergunto a ela, pegando o garfo e cavando o feijão vermelho e
arroz que peguei para o almoço.

Ela assente com a cabeça. “Eu disse.”

“Qual é seu nome?” Pergunto.

“Bowe.”
Minha boca se abre de surpresa.

“Oh, Masen,” digo. “Você está presa a ele agora.”

Masen tem uma coisa para vozes masculinas.

Ela gosta delas profundas, roucas. Ela é apaixonado por Chris


Young e Josh Turner por causa de quão baixas suas vozes são. Ela
também é conhecida por descartar um encontro em potencial se ele
não parecesse de uma determinada maneira.

É fútil, mas isso é Masen.

E eu não posso esperar para ver como ela reagirá amanhã,


quando ouvir a voz de Bowe.

Sorrio pela primeira vez desde que cheguei ao trabalho e tive


de lidar com a merda do plantão de enfermagem

Oh, isso será tão bom!

****

Na noite seguinte

Os olhos de Tai passam pelo meu corpo, reparando em meu


jeans apertado e top justo.

“Você está linda,” ele diz.

Eu sorrio.

“Obrigada,” digo. “Estou pronta quando você estiver.”

Ele acena com a cabeça, e seus olhos ficam atrás de mim.


“Tchau!” Ele diz para a minha mãe.

Minha mãe levanta a taça de vinho, mas nunca desvia o olhar


da tela.

Dancing with the Stars está passando, e ela não gosta de ser
interrompida quando assiste.

Tai ri enquanto agarra minha mão e me leva para a calçada.

“O seu dia foi melhor hoje?” Ele pergunta.

Nós planejamos um encontro no café da manhã, mas implorei


pra não sair porque minha mãe precisava de ajuda com um
carregamento de cobertor que está enviando esta tarde.

Portanto, esta é a primeira vez que o vejo em mais de quarenta


e oito horas.

“Foi melhor... mas só porque não vi ninguém durante todo o


dia,” admito.

A mão de Tai aperta a minha, e ele se vira para olhar para


mim.

“Se tivesse percebido o que aquela mulher ia fazer, nunca teria


colocado você nessa posição,” ele diz suavemente. “Sinto muito. Só
queria dizer para ela que tem um pouco de Karma voltando para
mordê-la na bunda.”

Eu sorrio calorosamente para ele.

“A mulher foi cruel comigo desde que comecei a chamar seu


escritório há seis meses,” digo. “Meu ex está agindo como um idiota
desde que saiu pela primeira vez, então tenho que chama-lo pelo
menos uma vez a cada duas semanas desde então,” ela diz. “Tenho
certeza de que teria acontecido com ou sem a sua ajuda.”
Ele parece cético, então me inclino para frente e coloco os
lábios contra os dele.

Ele devolve o beijo, apertando as mãos em meus quadris e me


puxando mais forte para corpo.

Eu separo o beijo, com um suspiro ofegante, e sorrio para ele.

“E sou a única que começou toda essa merda com Edwin,”


admito, embora doe meu estômago até mesmo pensar sobre o
bastardo, muito menos falar sobre ele. “Acho que nós temos uma
parte igual em tudo isso, então vamos deixar pra lá.”

Ele morde o lábio, e tenho o desejo irracional de assumir essa


tarefa para ele.

Mas ele passa os grandes braços fortes em volta dos meus


ombros e me puxa para seu peito duro.

“Você é muito boa,” ele diz.

Eu rio.

“Sim,” digo. “Diga isso a minha enfermeira chefe.”

Ele me solta e abre a porta da caminhonete e, em seguida, me


ajuda a entrar.

Tenho que respirar superficialmente, porque a calça que uso


é uma que não uso desde antes da escola de enfermagem dois anos
antes.

Fiquei curiosa quando estava desembalando algumas das


minhas caixas naquela manhã e encontrei na parte inferior de uma
das caixas.

Depois de debater se devia ou não, tentei ver se ela servia.


E, para minha surpresa, coube.

Só que estou com medo de curvar-me nelas, e realmente não


posso tomar qualquer respiração profunda.

“Como foi o trabalho ontem?” Pergunto, na esperança de tirar


a minha mente do estado desconfortável da minha calça.

Eu lhe perguntei na noite passada, mas ele disse que ia falar


comigo sobre isso hoje.

Eu pedi para elaborar, mas uma chamada veio bem na hora,


e ele desligou antes que eu pudesse pressioná-lo sobre isso.

Fiquei curiosa e quero respostas.

Para não mencionar que esqueci de perguntar a ele está


manhã em minha corrida para ajudar minha mãe.

Tai suspira.

“Então, nós descobrimos que o vazamento é no


departamento,” ele diz.

“Oh?” Pergunto curiosamente, girando em meu lugar para que


possa vê-lo melhor.

Ele assente. “Acontece que não é qualquer um que trabalha


lá, é a esposa de um dos rapazes.”

Minhas sobrancelhas sobem.

“Elabore,” peço, estalando os dedos em sua direção.

Ele bufa, mas continua.

“É a esposa de Fatbaby.”

Meu queixo cai.


“O quê?” Resmungo com surpresa. “Do que está falando?”

Ele assente. “A esposa de Fatbaby pediu a ele para contar


detalhes sobre o seu dia, e ele aprendeu ao longo do tempo que é
mais fácil apenas para dar-lhe a informação que ela quer, para que
não faça da sua vida um inferno.”

“O que quer dizer?” Pergunto.

“O que quero dizer é que sua esposa é uma cadela. O


relacionamento deles é o mais estranho que eu já vi,” ele diz. “Sua
esposa dá a minha ex esposa um páreo por seu dinheiro na corrida
para o título da mulher mais desagradável, mal-intencionada.”

“Oh,” digo. “Como descobriu o que estava acontecendo?”

Tai vira para a esquerda e vai para o restaurante onde


estamos nos encontrando com Bowe e Masen.

“Fatbaby descobriu,” ele responde. “Estava falando com sua


esposa ao telefone sobre um incêndio na noite passada, quando teve
esse olhar de suspeita em seu rosto. Disse adeus a ela e foi
imediatamente verificar em seu e-mail com um palpite. E pasmem
que ele descobriu e-mails de ida e volta entre não apenas a repórter
que ela está dando informações, mas também a bela secretária da
Jenner’s Heating and Air.”

Pisco.

“Está me zoando.”

Ele balança sua cabeça. “Temo que não.”

Merda.

“Merda,” repito o que estou pensando.


“Isso resume tudo,” ele concorda. “Nunca vi Fatbaby tão louco
antes.”

“Qual é seu nome verdadeiro?” Pergunto, curiosa.

O nome 'Fatbaby' é um grande bocão, e honestamente, ele não


parece que gosta do nome tanto assim.

“Aaron Sims,” ele responde. “Por quê?”

Reviro os olhos.

Por que alguém não iria querer saber o nome verdadeiro do


homem?

“Vocês não acham que ele gosta do nome?” Pergunto.

Tai dá de ombros como se não pudesse se importar menos se


gosta ou não.

“Eu não sei. Se ele não gosta disso, precisa dizer algo. Não
gosto quando me chamam Chief, como um chefe índio, então disse-
lhes para parar, e eles pararam. Se isso realmente o incomoda, ele
deve dizer alguma coisa,” Tai diz, fazendo parecer que não é um
grande negócio em tudo. “Além disso, os bombeiros como um todo
tem que ter um apelido em algum lugar, e nós precisamos brincar
com os homens e mulheres em nossas equipes.”

“Vocês tem mulheres em seus turnos?” Pergunto.

Ele dá de ombros quando entra no estacionamento da


lanchonete.

“De vez em quando Baylee e Winter se colocam no nosso turno


se alguém está fora, mas como um todo, não, nós não temos,” ele
responde quando recua o caminhão em um espaço e coloca na vaga.
“Por que não?” Pergunto.

Ele encolhe os ombros e sai, andando ao redor da


caminhonete e abre minha porta antes mesmo que tenha desfeito
meu cinto de segurança.

Ele me ofereceu sua mão e pego, caindo os dois metros no


asfalto.

Ok, provavelmente não são dois metros, mas é bem perto.

Ok, não perto em tudo... ainda.

Uma vez que tenho o meu equilíbrio, ele bate na minha bunda
e me guia na frente dele.

Olho para ele por cima do meu ombro.

“Para responder à sua pergunta anterior,” ele diz. “Não sei por
que não há mais. Há uma abundância em Longview. Estou supondo
que é porque nós somos uma cidade menor, e elas simplesmente
não se aplicam para o trabalho.”

“Mmm,” digo. “Interessante.”

“Por quê?” Ele pergunta.

Balanço minha cabeça.

“Nenhuma razão. Estou realmente curiosa é tudo.”

Tai segura a porta aberta para mim e eu entro, olhando ao


redor da lanchonete procurando Masen e Bowe.

Quando não os vejo, sorrio para a anfitriã ... que me encara.

Filha da puta.

Será que isso nunca vai parar?


“Quatro por favor,” Tai diz, o corpo tenso ao meu lado.

A garçonete nos coloca na parte de trás... ou o mais próximo


à parte traseira quanto podia. Somente quando ela nos senta à mesa
junto a toda a equipe Kilgore SWAT que percebo que este não será o
primeiro encontro tranquilo que Masen quer.

“Ei meninos,” digo, acenando.

Faço uma onda com mão para trás, mas Luke e Nico são os
mais próximos.

“Como está indo hoje à noite, Stoker?” Um homem grande com


toneladas de tatuagens levanta a mão para cima e oferece a Tai.

Tai se aproxima de sua mesa e aperta a mão do homem.

“Indo muito bom, Saint,” Tai diz. “Como está o bebê?”

O homem tatuado grande sorri.

“Ela é perfeita porra.”

Se parar para pensar sobre isso, este homem me parece


bastante familiar, também.

Falando do homem, ele volta os olhos para mim e sorri.

“Você tem uma mulher, eu vejo,” diz o homem, Saint.

Tai assente e estende a mão para mim.

“Sim,” Tai diz. “Esta é Mia. Mia, este é Michael, vulgo Saint.”

Vou até ele, oferecendo a minha mão quando me aproximo.

Ele toma, suavemente, e depois deixa ir.

“Prazer em conhecê-la,” ele diz.


Eu sorrio. “Também é um prazer te conhecer.”

Eu me enrolo em torno de Tai quando ele me puxa para mais


perto e olha para os homens na mesa.

Eles são todos enormes.

E tatuados.

E sexy.

Tai é tudo isso, também, mas estar cercada por figuras


vestidas de preto realmente me faz sentir presa pela testosterona.

Eles são bons, no entanto.

Após ser apresentada ao grupo e aprender cada um dos seus


nomes, percebo que são apenas pessoas. Pessoas intimidantes, mas
pessoas, no entanto.

O sino na frente da lanchonete soa, e olho para cima a tempo


de ver uma Masen de rosto rosado andando, com Bowe em suas
costas.

Ele tem a mão nas costas dela, guiando-a para dentro, e está
falando baixo com ela enquanto faz isso.

Ela olha para cima, e seus olhos se arregalam.

Eu vou matá-la, ela murmura.

Sorrio.

Então, ela gosta de sua voz.

Eu sabia que ia gostar.

Não que disse o porquê, exatamente, ela ia me matar.


Só posso assumir.

E estou certa, segundos mais tarde, quando Masen agarra a


minha mão no caminho para o banheiro.

“Sua cadela!” Masen diz uma vez a porta fechada. “Poderia ter
me avisado que sua voz era como um orgasmo para os meus
ouvidos!”

O riso borbulha na minha garganta, e tenho que me inclinar


contra a parede para não cair na hilaridade da situação.

“Sinto muito,” digo, enxugando os olhos. “Mas é bom demais


surpreendê-la com isso”.

Masen estremece. “Você entende isso muito bem,” ela diz. “O


homem me dá arrepios ... na minha buceta.”

Reviro os olhos e lavo as mãos, dando um passo para trás


para que ela possa fazer o mesmo.

“Então, você gosta dele?” Pergunto.

Ela encolhe os ombros.

“Sim, eu acho,” ela diz.

Ela está caidinha.

Ela gosta muito dele.

Mas não vai admitir isso.

Porque admitir isso significa que ela realmente teria que


colocar-se, e tem o cuidado em fazer isso agora que finalmente se
livrou de seu ex.
“Ok,” Masen diz, agarrando cinco toalhas de papel, secando
as mãos, em seguida, passando pelas axilas para seca-las também.
“Vamos fazer isso. Pareço bem?”

Estudo sua roupa.

Ela está de jeans, uma camiseta boneca apertada que deixa


muito pouco para a imaginação, e um par de botas com strass sobre
elas.

“Sim,” digo. “Você parece ótima.”

“Ok,” ela diz, balançando os braços. “Não ria se eu


acidentalmente tiver um orgasmo ao som a sua voz.”

Reviro os olhos. “Você é terrível.”


Capítulo 17
Você conhece aquele olhar? O único que sua mãe sempre lhe dá
quando você está em sérios apuros? A forma como faz se sentir
quando ouvi o seu primeiro, meio e último nome gritado por sua mãe
enfurecida “naquela” voz? Sim, isso parece um tapinha na mão em
comparação com o que vai ter se olhar para peitos desse mulher que
entrou novamente.

-Mãos ao auto... cadelas ficando loucas.

Mia
Uma hora no nosso jantar, estou pensando que Masen e Bowe
realmente combinam e isso pode realmente ser algo mais.

“Devemos ir para a cabana,” Bowe diz. “Está vazia, e estamos


indo para lá de qualquer jeito no domingo. Se apenas formos um dia
mais cedo, então poderíamos ter um fim de semana fora ao invés de
um dia.”

Olho para Tai.

“Vocês já estavam indo para lá?” Provoco.

Não tinha ouvido isso ainda.

Então, novamente, ele não responde.

Ele pode sair com seus amigos, se quiser.


“Sim,” Tai confirma. “A equipe B inteira vai lá uma vez por
mês para exercícios de treinamento. A cabana é de propriedade do
chefe, Allen,”

“Ahh,” eu digo. “Têm espaço suficiente para nós?”

Pego uma batata frita e mergulho no molho ranch que a


garçonete foi gentil o suficiente para me trazer. Não apenas um copo
pequeno, mas um recipiente do tamanho de uma tigela de cereais.

Eu não me queixo, mas eu acho engraçado.

Estive pedindo mais a noite toda. E ela pensou que ia ser


engraçada, trazendo-me mais do que suficiente.

Cadela.

Também não ajuda que sei que ela tem tesão por Tai.

E que Tai teve seu pau nela.

Tai, eu assumo, não sabe que eu sei.

Caso contrário, estaria tentando fazer algum controle de


danos.

As mulheres sabem, no entanto.

Sabem quando estão na presença de uma mulher que já fodeu


seu homem.

Sei que Tai não era um coroinha quando nos conhecemos.

Ele é um sexy homem gostoso, de vinte e oito anos de idade.

Está no auge de sua vida, por isso não deveria ser qualquer
surpresa para mim que eu, eventualmente esbarrarei em um de seus
refugos.
Mas é.

E doe.

Mas, assim de repente como esses sentimentos vem, eles


acabam.

Ele coloca o braço em volta dos meus ombros, me puxando


para seu lado, e aperta os lábios na minha testa de uma forma
natural, sem esforço.

A garçonete me dá o olhar do mal, e faço uma nota mental


para verificar o meu pedido mais tarde para ter certeza de que não
tenho nada indesejado nele.

“Isso soa bem para mim, mas se convidar as mulheres, a


esposa de Fatbaby vai querer ir também,” Tai diz.

Faço uma careta.

Como Bowe faz.

Masen parece confusa.

“O que há de errado com ela?” Pergunta, cruzando os braços


sobre o peito.

“A esposa de Fatbaby é uma cadela ciumenta, maliciosa,” Tai


explica. “Ela também é a mulher responsável pelo vazamento de
todas as histórias recentes das chamadas que tivemos. Sem
mencionar que Fatbaby pode ser demitido por compartilhar essa
informação com ela em primeiro lugar.”

Mordo o lábio.

Isso eu não sabia.

Que terrível.
Algo compartilhado entre os cônjuges precisa permanecer
confidencial entre os dois.

Parece louco para mim que ela foi tão insensível com sua
confiança.

Jesus.

“Bem, vamos apenas nos preocupar com isso mais tarde,”


digo, meus olhos estreitando enquanto o prato com o grande pedaço
de bolo que Tai e eu estamos compartilhando chega.

Ela entrega um garfo para Tai mas convenientemente esquece


o segundo que TINHAMOS requisitado.

“Rude,” murmuro, pegando o garfo de Tai e inspeciono o bolo.

“O que está fazendo?” Tai pergunta cautelosamente.

“Certificando-me de que sua amiga ex foda não cuspiu nele,”


eu explico.

Tai congela.

“O quê?” Ele pergunta cuidadosamente.

Viro apenas o meu rosto para ele e levanto minha


sobrancelha.

“Você me ouviu,” digo, estreitando os olhos.

Ele levanta a mão. “Acho que isso é algo que devemos discutir
mais tarde. Mas se está preocupada com o bolo, podemos enviá-lo
de volta.”

Balanço minha cabeça. “Não, está tudo bem. Não vi nada, e


duvido que ela faria isso com você.”
Ele sabiamente fecha a boca e não diz mais uma palavra a
menos que seja para me oferecer mais bolo.

Eu, é claro, aceito o bolo.

Isso é o que qualquer mulher sã faz... certo?


Capítulo 18
A mulher real faz seu pau duro, não sua vida.

-Nota de autoria

Tai
Entro na estação apenas querendo saber se Luke ouviu ou
não qualquer coisa sobre Edwin ou a cadela Jenner, mas tenho uma
oferta de trabalho em seu lugar.

“Então, comecei a pensar... Realmente não me importo de ter


você na equipe se estiver interessado,” Luke diz, entregando-me uma
pasta.

“O que o faz pensar que posso atirar?” Pergunto, pegando a


pasta sem olhar para o seu conteúdo. “E não tenho qualquer
treinamento que está procurando.”

Ele me dá um olhar que claramente diz: 'você acha que sou


estúpido', e eu rio.

“Tudo bem, cara. Vou pensar sobre isso. Quando você precisa
de minha resposta?” Pergunto.

Ele olha para o relógio.

“Amanhã. É quando estamos tendo as eliminatórias... e não


me importaria adicionar um homem que conheço para ficar junto
com os meninos,” Luke diz. “Você vai ter que passar na academia
para ter sua licença de oficial de paz; que vai demorar cerca de três
meses. A maioria dos treinamentos vai ser online, e você terá cerca
de quatro outros paramédicos passando por isso com você, então
fiquem à vontade para estudar em conjunto.”

Balanço a cabeça em entendimento. Eu não me importaria de


ter a certificação extra para me tornar um oficial. Só tenho que
adicionar a academia de polícia aos meus certificados de bombeiro
e EMT.

“Isso não é tempo integral, certo? Porque não estou deixando


meu trabalho como bombeiro. Eu amo muito isso,” digo.

Ele balança sua cabeça.

“Estou esperando PD, Bowe, Drew e Fatboy se aplicarem


também,” eu explico. “Então vai estar na chamada, provavelmente,
uma vez por semana. Vai ser esperado que participe de qualquer
treinamento situacional SWAT com a equipe, mas isso não deve ser
muito difícil para vocês. Especialmente desde que tem que passar
no teste de exigência física do corpo de bombeiros, uma vez por ano.”

Entendo isso.

O teste de agilidade física do Corpo de Bombeiros de Kilgore é


um dos mais difíceis no estado, e realmente não tenho certeza do
porquê.

Somos pequenos em relação à Dallas ou Houston.

No entanto, se puder passar no teste de agilidade do KFD,


passo no KPD.

E Luke sabe disso.

“Tudo bem,” digo. “Preciso entrar e fazer este teste com o resto
deles?”
Ele assenti. “Sim. Por lei, temos que ter este teste aplicado
para outros candidatos. Igualdade de oportunidades e toda essa
besteira. Mas se vocês rapazes fizerem, vão passar. Sem problemas.”

Balanço a cabeça e ofereço minha mão.

Em seguida, começo a avançar apenas para parar e olhar para


ele novamente.

“Nunca me disse sobre o que descobriu sobre o pai do bebê e


a cadela do Ar,” digo.

Ele suspira e balança a cabeça.

“Nem uma coisa maldita. As coisas que Jack nos forneceu


para Jenner Heating and Air, especificamente Wanda McCarty, não
podemos usar uma vez que não foram obtidas por canais 'corretos.”
Ele ergue a mão para me parar antes de eu saltar sobre ele. “Isso
não quer dizer que não estamos usando o que sabemos para
encontrar algo que podemos usar.”

Balanço a cabeça, e ele continua.

“Tenho John fazendo sua magia atrás disso,” Luke diz,


indicando o computador do assistente do departamento. “E Edwin
McCain disse que Mia não é suspeita na investigação de extorsão
que está enfrentando. Ele não está feliz com isso, mas não vem
exigindo a cabeça de Mia como vinha fazendo. Então, isso é uma
vitória.”

Rosno em frustração.

“Tudo bem,” digo, a frustração evidente em meu tom. “Vejo


você amanhã.”

Começo a andar para a porta mais uma vez.


“Tai?” Luke chama.

Viro a cabeça e olho para ele.

“O quê?” Pergunto.

“Você não perguntou sobre o repórter,” ele diz.

Eu sorrio. “Com certeza não o fiz, não é?”

****

Fecho a porta da minha casa e começo a procurar a mulher


que sei que está lá dentro.

Eu a deixei na minha cama esta manhã, quando recebi a


chamada de Luke, e ela prometeu ficar até eu voltar.

Encontro-a na lavanderia, inclinando-se sobre a máquina de


lavar enquanto tenta pegar as roupas na parte inferior.

Seus pés estão cerca de meio metro fora do chão, e toda a


cabeça, assim como a maioria de seu peito, perdidos da vista.

“Precisa de ajuda?” Pergunto.

Ela grita surpresa, e eu agarro uma perna antes que ela caia
todo o caminho.

“Merda,” ela diz, empurrando para trás até ficar de pé.

Ela tem um braço cheio de roupas, e seus olhos estão cheios


de fogo.

“Desculpe,” eu digo.
Ela mostra os dentes para mim e joga as roupas em suas mãos
na secadora.

Estendo a mão e facilmente apanho as últimos meias e atiro


para ela.

Ela pega e joga, em seguida, liga o secador antes de pegar o


que parece ser os lençóis do quarto e jogar na máquina de lavar

Ela não diz mais uma palavra até que começou essa máquina
também.

“Porque estas coisas são tão altas, porra?” Ela pergunta.

Dou de ombros.

“Eu fui enganado,” digo. “Originalmente encomendei uma


máquina de lavar com abertura frontal e secadora, e isso me obriga
a ter esses pedestais estúpidos,” aponto para as plataformas com as
gavetas na base da lavadora e secadora que levantam os aparelhos
fora do chão cerca de um pé. “Mas então algo aconteceu, e
entregaram os pedestais e uma máquina de lavar de abertura
superior e a secadora de roupa. Eles me ofereceram um reembolso
da diferença de preços, mas se recusaram a dar um reembolso nos
pedestais. Então agora estou usando os dois por orgulho ao invés de
praticidade.”

“Isso... não é justo,” ela diz, dando sua opinião.

Dou de ombros. “A vida não é justa.”

Ela revira os olhos, e posso jurar que murmura algo


semelhante a 'não sei.' Mas ela pode ir embora a qualquer momento,
e não tenho certeza.
“O que é isso?” Ela pergunta, apontando para a papelada para
a posição 'médico tático' que Luke e eu falamos.

Então digo a ela o que é, e ela franze a testa.

“Quando é que você para de fazer isso?” Mia pergunta


suavemente.

Ela parece tão... resignada.

Merda.

“Você... e meu irmão,” digo honestamente.

Ela aperta os lábios.

“Conte-me sobre o trabalho,” ela diz, inclinando seus quadris


contra o balcão.

O topo de sua camisa sobe, revelando sua barriga branca, e


tenho que me forçar a olhar para cima, em seu rosto em vez de deixar
os meus pensamentos derivarem em como a pele macia de sua
barriga parece contra os meus lábios.

“Um médico tático é um pouco uma nova perspectiva, não


apenas para Kilgore, mas para todo o país,” digo, sentando na frente
dela. “Isso tudo começou quando as situações de atirador ativo
começaram a se tornar mais... frequentes,” digo. “Antes, só tinham
seus próprios caras da SWAT treinados em BLS, ou suporte básico
de vida,” eu explico.

Eu me inclino para trás e pego o pote de café do aquecedor e


derramo café no mesmo copo que usei naquela manhã.

“Agora,” digo. “Eles estão tentando ficar mais preparados.


Querem um médico lá, no local, no caso de qualquer um dos
membros da equipe da SWAT precisar deles. Para não mencionar
que em situações de atirador ativo há muito mais potencial para
ferimentos não apenas para a equipe da SWAT, mas para civis
inocentes também.”

“Então você será... da equipe da SWAT?” Ela pergunta


franzindo a testa.

Balanço a cabeça.

“Eu... mas não vou parar de trabalhar na KFD. Acabarei por


ser um membro “de plantão” na equipe SWAT. Se estiver
trabalhando, obviamente, não estarei de plantão a menos que não
haja mais ninguém disponível. Mas, depois de tudo o que aconteceu
ao longo dos últimos dois anos com a equipe da SWAT, e quantas
vezes eles estiveram sob fogo, estão contando que ter um médico
real na equipe vai encher não só o papel médico, mas também pode
ser um membro da equipe SWAT participante caso a situação
justificar.”

“Você vai estar lá fora... na frente dos atiradores?” Ela


pergunta preocupada.

Balanço minha cabeça. “Eu não sei. Mas realmente duvido


que vou estar. Se for morto ou ferido, isso completamente derrota o
propósito de ter um médico tático na equipe,” eu explico. “Mas
também serei capaz de defender a mim e meus membros da equipe,
se necessário. Vou ter o treinamento para aplicação da lei e todas
essas coisas divertidas. Eu simplesmente não vou ser o único
batendo a porta.”

Ela fica em silêncio por um longo tempo, enquanto seus olhos


observam a mesa, desenhando projetos invisíveis na superfície
branca enquanto pensa.

Finalmente, ela olha para cima, e sorri para mim.


“Bem, posso ajudá-lo com um desses. Para mim, se está
fazendo o que ama... então estou feliz por você e não tenho um
problema com isso” ela diz. “Quando comecei a vê-lo, eu sabia que
tinha um trabalho perigoso. Agora, isso não quer dizer que gosto da
ideia de sair para situações ainda mais perigosas, mas também não
quero que pare de fazer o que ama ou explore algo novo. Se quer
fazer isso, vou apoiá-lo cento e dez por cento como acho que faria
para mim.”

Passo meus braços em torno dela, então lentamente baixo a


minha boca na dela.

Ela geme em minha boca e as coisas ficam um pouco


aquecidas.

Roupas voam, e antes que eu perceba, estou sentado em uma


cadeira enquanto ela está montando meu pau revestido pelo
preservativo.

Seus pés mal tocam o chão quando ela alinha meu pau com
sua entrada, mas não deixa que isso a pare.

Ela desliza para no meu pau, fechando os olhos, mesmo antes


dela me tomar todo o caminho.

“Você é tão bonita,” digo, correndo a mão no meio do seu peito.

Seus mamilos endurecem quando a minha mão desliza por


eles, e ela inclina a cabeça para trás e empurra os quadris quando
minha mão continua até onde estamos unidos.

Ela assobia e inclina ainda mais para trás, apoiando as duas


mãos sobre os joelhos quando faz, efetivamente dando-me uma
visão ainda melhor do que está acontecendo entre as suas pernas.
A visão dela se movendo em mim, mais e mais rápido, é
hipnotizante.

Os músculos das suas coxas flexionam com cada movimento


para cima, e tenho que morder de volta um gemido quando começo
a pensar sobre como isso parece extraordinariamente bom.

“Devagar,” eu peço.

Ela me ignora, e eu percebo o porquê momentos depois,


quando ela explode em torno de mim.

Seu olhar aquecido encontra o meu, e seus olhos estão quase


selvagens quando seu orgasmo a atravessa.

Ela grita tão alto que meus ouvidos teriam se machucado se


eu não estivesse tão focado no meu pau e no clímax fervendo acima
de minhas bolas.

Explodo junto com ela, derramando o que parece toda a


frustração, solidão de anos e esperança. Jorro após jorro
massageiam meu pau, enchendo a ponta do preservativo.

Meus olhos firmemente fechados enquanto a buceta de Mia


contrai e ordenha meu pau por tudo que vale a pena.

Ela cai sobre meu peito, enterrando o nariz na dobra do meu


pescoço, e coloca os braços em volta dos meus ombros.

“Isso está ficando cada vez melhor e melhor,” ela sussurra,


colocando suaves beijos molhados nos músculos do meu pescoço.

Rio e a levanto com as duas mãos bem colocadas em cada lado


da bunda dela, meus dedos roçando os lábios da sua buceta quando
faço.
Meu pau sai dela, pousando contra o interior da minha coxa
com um som molhado, e meu estômago aperta quando sinto a
umidade do meu gozo vazando não apenas da sua entrada, mas do
meu pau também.

Ela se muda para trás, sentindo essa mesma umidade, e olha


incrédula para o preservativo rompido que ainda está ao redor da
base do meu pau.

“Merda,” ela diz, lutando para escapar de mim.

Meu gozo vaza para baixo do interior de sua coxa, e meu pau
começa a endurecer mais uma vez, apesar de ter acabado de gozar
com tanta força que não deveria ter qualquer outra coisa para dar.

A visão disso...de mim ... vazando dela é maldição, erótica que


tenho que empurrar o desejo de puxá-la de volta para o meu colo.

“Não estou tomando pílula,” ela diz.

Balanço a cabeça, tentando não pensar sobre como ela vai


parecer com meu filho.

“Eles têm o Plano B, no CVS7,” digo, esperando que não soe


tão sem entusiasmo para ela como faz comigo.

Eu não quero que ela tome.

Merda, mas apenas a ideia de uma criança com ela é de tirar


o fôlego.

“Sim,” ela diz. “Essa é uma boa ideia.”

Eu sei que ela não quer outro bebê tão cedo.

7 Rede de farmácia nos EUA.


Não depois de perder Colt apenas alguns meses atrás.

“Ok,” eu digo, levantando-me e removendo o que restou do


preservativo. “Nós podemos parar por lá a caminho da casa de Jack.”

Ela pisca para mim.

“Jack?” Ela pergunta. “Pensei que estávamos indo para a


fazenda de abóbora hoje?”

“Nós ainda podemos fazer isso,” digo. “Mas tenho que dizer ao
meu irmão que estou pensando em ir para a equipe da SWAT. Se ele
ouvir isso de alguém, e vai, então nunca vou ouvir o fim do caralho
disso.”

Ela assenti com a cabeça, e nós vamos nos limpar.

Nós nunca chegamos à farmácia.

Porque algo terrível acontece.

E uma pílula é a última coisa em nossas mentes.


Capítulo 19
Um dia alguém vai te abraçar tão apertado que você não vai mais
sentir quebrada.

-Tai para Mia

Tai
“Você não pode estar falando sério porra,” Jack rosna em
frustração.

Cruzo os braços sobre o peito e estudo meu irmão.

Acabei de dizer minhas intenções de me juntar à equipe da


SWAT como médico tático, e ele prontamente perdeu sua mente.

Meu irmão é protetor. E odeia que não pode ditar como devo
viver minha vida.

Mia senta-se no canto do sofá, mostrando a Cati seu telefone


enquanto finge não ouvir.

Sei que ela está ouvindo.

Principalmente pela forma como sua carranca aparece para


meu irmão quando ele senta olhando para mim com as mãos sobre
os joelhos.

“Estou falando sério,” eu digo. “Luke me perguntou, e disse


que iria tentar amanhã com o resto dos caras.”

Os lábios de Jack franzem.


“Você vai se machucar,” ele retruca.

Suspiro.

“Eu posso,” concordo. “Mas também quero fazer isso.”

Jack sai de sua cadeira e começa a andar na sua sala de estar.

Winter observa o ritmo do marido de seu lugar na cadeira,


sem dizer uma palavra durante todo o encontro.

Vejo meu irmão andar, imaginando o que ele está pensando.

Ele nunca gostou de mudanças.

Ele odeia que eu fui uma criança cabeça de merda que se


metia em situações perigosas, e odeia que não foi capaz de me
proteger, principalmente de mim. E agora, odeia que sou um
bombeiro.

Este é o meu irmão, no entanto. Sempre é excessivo ao reagir,


às vezes um bastardo sufocante, mas um amoroso irmão mais velho.

Ele é meu irmão, e goste ou não, vai ter que superar o fato de
que estou fazendo isso.

E eu sei que ele fará.

Não vai gostar, mas finalmente vai aceitar isso.

Ele para de andar e volta os olhos para mim quando está na


minha frente.

“Você vai me deixar ajudá-lo a treinar,” ordena com firmeza.

Balanço a cabeça.

E vou.
Nunca estive no serviço militar.

Também nunca fui um policial.

Mas sou bom com uma arma, e tenho algum treinamento


especializado. Sou proficiente em Krav Maga 8 e Jiu Jitsu 9 , e eu
pratico técnicas de combate corpo-a-corpo com alguns dos caras na
minha academia uma vez por semana. Então não é como se
estivesse ingenuamente entrando nisso sem qualquer tipo de
formação, trazendo unicamente minhas habilidades como médico
para a mesa.

Mas as habilidades e conhecimentos do meu irmão são mais


extensas, então serei um tolo se não aceitar sua oferta de formação.

E aprecio o fato de que ele está obviamente trabalhando


através de sua preocupação, como evidencia sua oferta de ajuda em
vez de tentar me convencer do contrário.

“Vai vir comigo para treinar no campo de tiro, também,” ele


diz.

Levanto minha sobrancelha para ele.

“Fazemos isso todo fim de semana, já.” Eu digo.

Temos um compromisso todos os domingos de manhã, e se


estou trabalhando em um domingo, então vamos no sábado.

Nunca perdemos, faça chuva ou faça sol. Ele estará lá fora, e


vou porque gosto de sair com meu irmão.

8 Krav Maga é um sistema de combate corpo a corpo desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de
luta, torções, defesa contra armas, bastões, facas, agarramentos e golpes.

9É uma arte marcial japonesa que utiliza tanto técnicas de golpes de alavancas, torções e pressões
para derrubar e dominar um oponente.
Jack olha para mim.

“Você percebe, certo,” Winter diz, finalmente colocando sua


entrada, “que Tai tem vinte e oito anos de idade.”

Jack lança a ela um olhar também.

Winter sorri.

“Na verdade,” eu digo. “A partir de amanhã à tarde às 1:21 da


tarde, vou ter vinte e nove anos de idade, homem.”

Mia suspira, fazendo com que todos nós olhássemos para ela.

“Você não me disse que amanhã é seu aniversário,” ela acusa.

Abro a boca para me desculpar, mas ela salta para cima na


ponta dos pés.

“Amanhã é o meu aniversário, também!” Ela grita.

Rio quando ela salta na ponta dos pés para mim, parecendo
muito mais jovem do que a mulher de cerca de vinte e oito anos de
idade, que sei que ela é.

Eu a pego em meus braços e puxo para mim.

Giro em torno dela e a coloco em seus pés com uma risada


nos lábios.

“Minha vez, Tio Tai!” Adam grita naquele guincho estridente


que apenas crianças de três anos de idade pode ter.

Mia congela, o sorriso deslizando do rosto quando pego Adam


e me viro para ela.

“Mia?” Pergunto a ela.


Ela está perdida em seu próprio mundo, no entanto, como os
olhos cheios de lágrimas.

Eu a puxo para meu lado, pressionando meus lábios em sua


testa.

Posso sentir os olhares cautelosos de Jack e Winter, e olho


para eles para ver o seu próprio inferno particular enchendo seus
próprios rostos.

Jack e Winter perderam dois filhos, abortados, em seu tempo


juntos.

Cati era para ter um irmão gêmeo, mas perderam o segundo


bebê no útero, deixando Cati chegar a este mundo sozinha.

Eles também perderam um bebê no início de seu


relacionamento que ainda não sei muito sobre isso.

Mia respira estremecendo enquanto Adam se inclina e


descansa a cabeça em cima dela, e toda e qualquer memória que
tem um poder sobre ela se vai.

“Você está bem?” Pergunto a ela.

Ela assenti, desalojando a cabeça de Adam quando faz.

Ela olha para cima, dando a Adam um sorriso trêmulo, e ele


se inclina e dá um beijo em sua testa, o mesmo que fiz apenas
momentos antes.

“Eu wuve você, Ia,” Adam diz em sua pequena doce voz de
querubim.

O sorriso de Mia quase me cega.

“Eu também te amo, Adam.”


Jack ri de algo que Winter diz, mas uma série de palavras que
vem do rádio da polícia tem a minha atenção logo em seguida.

Eu passo Adam para Mia enquanto ando mais perto do rádio


da polícia sobre a mesa no canto da sala.

“Tai?” Mia pergunta.

Levanto minha mão e aumento o volume no rádio.

“Batida e fuga na Main Street,” a controladora de tráfego,


Merry, diz. “Ford Pickup branco 1957. Homem, trinta e cinco anos
de idade,” ela continua. “Enfermeira na cena diz que o homem tem
lesões extensas e recomenda resgate aéreo.”

“Merda,” digo, levantando-me e ouvindo o relatório vindo do


rádio. “Merda!”

“Tai,” Mia grita. “O que está errado?”

“Fique aqui. Vou voltar para buscar você,” digo rapidamente,


correndo para minha caminhonete sem olhar para trás.

Eu não deixo afundar de imediato.

A unidade para a interseção é a cerca de cinquenta metros.

Levo minha caminhonete para o primeiro parque de


estacionamento disponível, um McDonalds, e corro.

E rezo para não ser o que sei que é.

Mas quando chego mais perto e tenho a minha primeira visão


da caminhonete, sei que não vou ter sorte.

Alguns policiais estão ocupados limpando todos os carros de


um estacionamento, e sei que é para dar espaço para o helicóptero
do resgate em terra.
Estou respirando muito forte quando chego a linha de
policiais que está sendo feita por Downy.

Ele faz contato visual comigo, e sinto meu coração saltar na


minha garganta.

“O que aconteceu?” Pergunto quando viro meus olhos de volta


à cena.

“Batida e fuga,” Downy diz solenemente.

Ele sabe também.

Todo mundo sabe.

É a caminhonete.

Não há outro ao redor que é parecido.

É Fatbaby.

Fatbaby foi envolvido em uma batida na rua principal da


cidade.

Fatbaby... Aaron... está ou gravemente ferido ou perto da


morte se estão chamando resgate aéreo.

“Jesus,” eu digo.

O som de botas no pavimento soa atrás de mim e aperto meus


punhos quando a equipe de plantão Um começa a usar as tesouras
hidráulicas para o resgate em um Fatbaby desacordado, na
caminhonete.

“Não,” PD diz, devastação clara em sua voz.

Balanço a cabeça, lutando contra o desejo de ir até lá e


oferecer minha ajuda.
Alguém se aproxima de mim no meu outro lado, e olho para
baixo em suas mãos, sabendo instantaneamente que é Bowe.

Ele também ouviu.

Minha respiração acelera enquanto rezo para que Fatbaby


fique bem.

Porque se for honesto, ele não está aparecendo tão bem.

Estes são os meus últimos pensamentos ... antes que a


caminhonete exploda.
Capítulo 20
Tristeza. Nunca desaparece. Tudo o que você pode fazer é agir
como se ela fosse fixa, quando na realidade tudo o que faz é colocar
um pequeno Band-Aid sobre um escancarado buraco sangrando, isso
nunca vai ser reparado.

-Fato da vida

Mia
Meu estômago dói.

Minha cabeça dói.

Meu coração dói.

Estou devastada.

Todos estão devastados.

A sala de espera do Kilgore Memorial Hospital está repleta com


bombeiros de folga e em serviço, policiais, paramédicos e
atendentes, bem como enfermeiros, a família de Fatbaby e amigos.

Não há uma única cadeira vazia em todo o primeiro andar do


hospital.

Ando com cuidado até Tai e ofereço-lhe um café do meu


suporte de copos.

Tai pega um, e vou para o próximo homem, PD.

Ele pega um, também, dando-me um aceno de agradecimento.


Continuo que até encontro Winter que também está
oferecendo bebidas para os caras.

Não há café suficiente.

Não em qualquer lugar perto.

Jogo o suporte de papel no lixo e olho para Tai.

Os olhos de Tai ficam turvos quando olha para a esposa de


Fatbaby.

Ela parece inconsolável.

E talvez esteja.

Mas não consigo afastar a sensação de que ela não está sendo
verdadeira.

Definitivamente estaria inconsolável se a mesma coisa


acontecesse com Tai, mas ela está agindo... estranhamente.

Não consigo definir o que.

“Não consigo encontrar seu anel!” Grita freneticamente


enquanto vasculha o saco com seus bens pessoais que a enfermeira
acaba de lhe entregar. “Cadê?”

Olho para minha mão quando o Chefe Allen vai até Lynn Sims
e bate de leve no seu ombro.

Ninguém gosta dela, algo que fica muito óbvio quando


nenhum dos homens vai até ela ou a está consolando.

Se fosse qualquer outra pessoa, esposa ou namorada de


qualquer outro membro do KFD, os rapazes a teriam cercado,
oferecendo todo conforto e apoio que podem.
Um deles quase morreu. Ele ainda pode morrer.

E eles não lhe oferecem nada além de algumas palavras.

Um paramédico entra na sala e Tai se afasta da parede que


está encostado e para na frente dele.

Nunca vi esse paramédico antes.

Deve ser do turno A, porque conheço todos nos outros dois


turnos.

Ele fala muito suavemente, em seguida, os olhos de Tai


deslocam para Lynn antes de voltar a olhar para a parede.

Sua mandíbula aperta.

O paramédico diz outra coisa, e estou momentaneamente


distraída.

“Ei,” diz uma voz masculina.

Olho para cima para encontrar Jack olhando nos meus olhos.

“Sim?” Pergunto em voz baixa.

“Tai vai precisar de você está noite,” diz. “Vim pedir a ele para
ficar comigo, mas sei que vai dizer não. Precisa ter certeza de ficar
com ele.” Não é tanto um pedido, mas uma ordem, e isso não me
incomoda nada.

Na verdade, aquece meu coração saber o quanto Jack ama


seu irmão e como quer que ele tenha alguém cuidando dele.

“Eu vou,” prometo, mesmo que já estivesse planejando ficar,


ele queira ou não.
Horas depois, finalmente conseguimos passar pela porta da
frente da sua casa.

Ele não disse uma palavra desde que deixamos o hospital.

No entanto seus olhos estão assombrados.

“Você quer tomar banho comigo?” Pergunto suavemente.

Ele balança sua cabeça.

“Preciso fazer algumas chamadas,” diz, mandando-me seguir


sem outro olhar em minha direção.

Deixo-o para fazer suas chamadas, vou para o quarto primeiro


e depois para o banheiro.

Tomo um bom e longo banho, espero ele se juntar a mim.


Infelizmente, ele não vem.

Quando saio, percebo por que não veio quando ouço as vozes
que vêm da frente da casa.

Olho para fora e suspiro quando vejo Luke, Nico, Downy,


Michael e outros dois homens cujos nomes não consigo lembrar.

Fecho a porta silenciosamente, dou-lhes a privacidade que


tenho certeza que quer para essa conversa.

Deito sobre os lençóis brancos da cama de Tai, empurro meu


rosto em seu travesseiro, inalo seu cheiro, enquanto fecho os olhos,
deixo a escuridão de um sono sem sonhos me levar longe do horror
do dia e as memórias que trouxeram para mim.

Não sei há quanto tempo estou na cama antes que seus


movimentos me acordem, mas pela quantidade de suor encharcando
os lençóis e todo o corpo quente ao meu lado, faz um tempo.
Tai está se debatendo em seu sono, sussurra algo mais e mais
que não consigo entender.

Levanto em meus cotovelos para olhar para ele.

A luz do relógio ao seu lado lança um brilho verde estranho


em seu rosto, passo as pontas dos meus dedos em sua bochecha.

“Tai,” falo suavemente.

Ele pula acordado como se o tivesse beliscado em vez de dizer


seu nome.

“O quê?” Diz sem fôlego.

“Você está tendo um pesadelo,” falo suavemente.

Seus olhos se fecham novamente, e ele se vira para mim.

“Sempre tenho pesadelos,” diz suavemente.

Não dormi com ele durante a noite antes.

Na verdade, esta é a primeira noite que passo na cama de


outro homem.

Agindo por instinto, encosto nele.

Tai me puxa até seu peito e nos vira então estamos face-a-
face, meu corpo pressionado ao longo do seu.

“Sobre o que é seu pesadelo?” Pergunto suavemente e passo a


ponta do meu nariz ao longo do seu.

Ele me solta e senta, olha para o relógio enquanto faz isso.

04:43 da manhã.
Ele se senta ao lado da cama, com as pernas ligeiramente
espalhadas e os pés apoiados no chão, e se inclina para frente,
colocando os cotovelos sobre os joelhos quando abaixa a cabeça em
suas mãos.

Sua postura é derrotada.

E triste.

Meu coração dói por ele.

Levanto-me de joelhos e sento atrás dele, deslizo cada uma


das minhas coxas ao longo das suas, quando enfio meus braços sob
os seus para envolvê-los em torno do seu peito.

Suas costas nuas são como um cobertor aquecido contra o


meu peito.

Seus músculos ficam tensos quando me envolvo em torno


dele, mas relaxa momentos depois disso.

Dou um beijo em seu ombro, depois outro no pescoço,


seguindo com um final na ponta do seu queixo barbudo.

A barba é nova. Ele sempre tem um cavanhaque, mas o resto


do seu rosto é barbeado.

“Gosto da sua barba,” digo a ele.

Ele geme.

“Eu também. Mas não posso ter uma barba cheia, porque o
meu respirador não veda meu rosto corretamente com uma,”
responde.

“Isso é uma vergonha,” falo suavemente. Se não posso levá-lo


a me contar sobre seus pesadelos, talvez possa tirar sua mente
deles. “Gostaria de sentir sua barba contra o interior das minhas
coxas. Subindo na pele suave, sensível e me queimando pela barba.
Ouvi dizer que é divertido.”

Um de seus braços vem em volta das minhas costas, e de


repente me vejo sendo puxada e minhas costas agora estão
pressionadas em seu peito.

Ele dá um abraço de urso quando a barba em questão esfrega


ao longo da pele suave do meu pescoço.

“Você quer que eu te mostre o que posso fazer com a minha


barba?” Pergunta com uma voz áspera que causa arrepios na minha
espinha.

Mas não faz mais do que passar com a dita barba e seus lábios
no comprimento do meu pescoço e ombros.

Uma mão desce para libertar sua ereção, enquanto a outra vai
para a minha calcinha e rasga do meu corpo.

Fico surpresa com a facilidade com que se rasga.

Achava que fossem feitas de material mais resistente.

Ou talvez Tai tenha a força do Hulk.

Independente disso, estou agora nua da cintura para baixo.

Os dedos grossos de Tai enterram tão fundo quanto podem


em minha buceta, fazendo-me ofegar de surpresa com a intrusão.

Apesar da minha surpresa com a rapidez com que virou o jogo


em mim, encontro-me movendo meus quadris no tempo dos seus
dedos.
Minha cabeça cai para trás para descansar em seu ombro, e
minha buceta aperta com necessidade quando passa a barba que
começou tudo isso na parte de trás do meu pescoço.

Sua mão agarra meu cabelo enquanto ele me empurra para


frente.

Meus pés não estão tocando o chão, então tudo o que tenho
para me apoiar mesmo é a mão de Tai em volta da minha cintura, e
minhas mãos sobre seus joelhos.

Minhas coxas começam a protestar quando as aperto em um


esforço para me segurar. Elas começam a queimar quando se
contraem ainda forte para agarrar a parte externa de suas coxas
quando ele empurra dentro de mim forte e profundo.

Um grito rouco deixa meu corpo com a sensação dele


enchendo-me tão completamente.

“Foda-se,” sussurro. “Ah, porra.”

A posição que estou é estranha ― para mim.

Não posso controlar uma única coisa quando Tai continua a


entrar em mim, forte e rápido. O braço em volta da minha cintura é
a única âncora que tenho enquanto entra dentro de mim.

Minhas unhas cravam em seu antebraço, e é tudo que posso


fazer para segurar e deixá-lo me ter do jeito que ele quer.

Parece sublime.

Posso sentir a gaiola dos seus braços musculosos flexionarem


quando me coloca como ele quer. Seu abdome flexiona e os braços
se contraem com seus movimentos.
Nunca senti nada como isso em qualquer um dos nossos
encontros sexuais antes.

Tão rapidamente como começa, tudo está acabado. Agora


tenho totalmente o apelo de ‘forte e rápido’.

Tai sai de mim e geme com uma maldição quando move


rapidamente sua mão para a ponta do seu pau para pegar o sêmen
que está jorrando fora dele.

Sua grande mão em concha na cabeça do seu pau contra o


topo do meu osso púbico, e todo o tempo posso sentir a ponta pulsar
contra o meu clitóris.

É quando puxa sua mão longe de seu pau e passa seu sêmen
na pele da minha barriga que começo a gozar.

Soluço e arqueio, moendo a ponta do seu pau furiosamente


no meu clitóris enquanto meu orgasmo corre através de mim.

Ele fica parado e me deixa usá-lo.

“Droga, queria poder ver seu rosto,” diz contente em minhas


costas enquanto volto do meu orgasmo.

Gemo uma risada sem fôlego em resposta.

“Precisamos de um espelho. Estamos fazendo isso de novo, e


da próxima vez, vai ser na frente de um maldito espelho,” declara.

Cantarolo minha aprovação contra a lateral do seu pescoço e


ele, em seguida, dá um beijo suave na minha coluna.

“Quer ir buscar o café da manhã?” Pergunta.

Olho para o relógio.

05h05 da manhã.
“Você tem tempo?” Pergunto.

Sei que tem que estar no centro de treinamento KPD às sete,


e se fosse eu que fosse participar de uma corrida de obstáculos, não
tenho certeza se ia querer um grande café da manhã antes de ir.

“Eu não vou.”

Pisco, então, rapidamente me viro para encará-lo.

“O que você está falando?” Pergunto, pressionando minha


barriga na dele.

Posso sentir a umidade entre nós, mas ele não parece se


importar.

Então, eu também não.

“Apenas o que disse,” responde laconicamente, seus olhos


estalam com fogo. “Eu não vou.”

Estreito os olhos para ele.

“Que tal você verificar essa atitude,” falo. “Não fiz nada para
merecer isso.”

Ele engole em seco e suspira, olha para baixo quando faz.

“Você tem que ir. Ele não ia querer que não fosse só porque
não pode. Dê-lhe a satisfação de saber que estará lá,” falo
suavemente.

Seus ombros se enrijecem, e olha para mim.

“Você é boa para mim, sabe disso?” Pergunta.

Sorrio.

“Você é bom para mim, também.”


Levanto e bato em no joelho.

“Agora, vá ou vai se atrasar.”


Capítulo 21
Meu não ligo a mínima é todo fodido.

-Tai para Jack

Tai
Não consigo encontrar seu anel.

Essa declaração ecoa na minha cabeça, uma e outra vez,


voltando de um jeito ou de outro.

Faz dois dias desde o acidente horrível de Aaron. Dois longos


dias que sua condição é tão grave que não temos certeza se vai
voltar.

Até agora, porém, ele está lutando.

“Não posso acreditar, porra,” PD diz, olhando para armário


agora vazio de Fatbaby. “Ainda sinto que vai entrar por aquela porta
e começar a se lamentar sobre sua esposa.”

“Ontem foi terrível,” Bowe diz. “Quando fazia o percurso,


ficava pensando sobre como Fatbaby e eu sempre terminamos
alguns segundos um do outro.”

Eles fazem.

Fatbaby é um filho da puta rápido, e é raro que não termine o


percurso em primeiro lugar.
Bowe é rápido também. Mas é o esperado quando se tem
pernas longas como ele.

Ontem foi mais que ruim.

Na verdade, é o limite de ser uma falha épica da nossa parte.


Nenhum de nós terminou em primeiro lugar.

Terminamos, mas a julgar pelo tempo registrado de cada um,


é evidente que devíamos adiar a oferta de Luke.

Luke olha para nós, olhando por cima.

Cada um de nós tem olheiras sob nossos olhos, a preocupação


com nosso amigo e colega gravada claramente em nossas exaustas,
expressões sombrias.

“Vocês passaram,” Luke diz.

Não falo uma palavra, e nem qualquer um dos homens ao meu


lado.

PD, Bowe, Drew e eu estamos de pé ombro a ombro quando


nos inclinamos contra a parede de tijolos do quartel.

Não é nenhuma surpresa que passamos.

Nenhum de nós foi capaz de dar cem por cento, no entanto.

“E o que isso quer dizer?” Bowe finalmente pergunta, tentando


agir um pouco interessado.

“Isso significa,” Luke diz. “Que, assim que puder, teremos


vocês inscritos no programa on-line da academia de polícia. Depois
de aprovados no curso, então vamos ter as horas de treinamento no
local que precisam completar durante seus dias de folga. Quando
tudo acabar, podemos empossá-los, e podem começar.”
“Quanto tempo tudo isso costuma levar?” Pergunto.

Não sei se meu coração está nisso no momento, mas preciso


fazer as perguntas. Preciso, pelo menos, agir como se estou
interessado.

“Alguns meses, três, no máximo,” ele diz.

“Ahmm,” falo.

Luke está falando, mas nenhum de nós está realmente atento


ao que está dizendo

“Vamos falar sobre isso na próxima semana. Depois...” hesita.


“Que tenhamos uma ideia melhor da condição de Fatbaby.”

Concordamos, e ele balança nossas mãos, uma por uma,


antes de sair.

Não consigo encontrar seu anel.

Olho para o meu lado, quero saber se os meninos fariam a


mesma coisa com Mia se algo assim acontecer comigo, e sei o que
tenho que fazer.

Não que estamos casados, mas vamos nessa direção.

Não posso me ver sem ela, e isso é casamento. E com uma


mulher como Mia, o casamento é o próximo passo lógico.

“Rapazes,” falo. “Vamos encontrar esse anel.”

****
Noventa minutos depois, quatro bombeiros e cerca de quinze
civis transeuntes estão todos em suas mãos e joelhos procurando o
anel que sabemos que Fatbaby usava em cada turno, mesmo
sabendo que é um enorme risco de segurança.

“Senhor,” uma repórter pergunta. “Você se importa de nos


dizer o que está fazendo?”

Olho para a repórter que vi depois do acidente de ontem e


suspiro.

É a mesma que escreve todos os artigos sobre nós e publica


sem nosso consentimento.

Sento em meus quadris de onde estou procurando na grama


alta e eu explico.

“Ontem, um colega bombeiro, Aaron Sims, foi atingido por um


veículo aqui neste cruzamento.” Aponto para a estrada. “Ele foi
jogado nessa direção, e estamos procurando por um anel que pode
ou não ter caído em algum lugar neste local.”

“Que tal um detector de metal?” Um homem grita da multidão.

Olho para ele.

“Na verdade,” falo. “Isso seria bom. Você tem um?”

O homem acena com a cabeça vigorosamente. “Tenho. No


porta malas.”

Aceno para ele.

Ele corre de volta para seu veículo que está parado no


estacionamento do McDonald no outro lado da rua e vai o mais
rápido que suas pernas podem levá-lo.
“Agradeço se passar em toda área,” peço.

Com movimentos metódicos e rápidos, o homem faz o que


peço.

E encontramos o anel menos de dez minutos mais tarde.

“É este?” O homem grita.

Olho para o anel, e um largo sorriso divide meu rosto.

“Com certeza é,” falo, ofereço minha mão. “Obrigado.”

O homem pega minha mão e depois coloca o anel nela antes


de bater duro nas minhas costas.

“Não tem de quê, cara,” ele diz. “Não tem de quê.”

****

“Você pensou mais sobre o que falei?” O chefe do turno A, Ton


Jackson, pergunta.

Lembro-me do me disse naquele dia.

“Fatbaby disse para lhe dizer uma coisa,” Ton disse.

Pisco. “Para mim?”

Ele concorda.

“Disse algo sobre sua esposa e que ela é a responsável por


tudo,” Ton explica.

Minhas sobrancelhas franzem.


“Nós já sabíamos disso,” falo. “Ele nos contou.”

Ton acena.

“Sei disso. Estava pensando... por que diria isso quando já


sabíamos? Por que não disse mais alguma coisa? Possivelmente
identificar o carro que o atingiu de alguma forma?” Pergunta.

“Eu lembro. Mas não fui capaz de chegar a qualquer outra


razão,” falo. “Ele nos disse tudo isso. Talvez estivesse arrependido?”

Ton franze a testa.

“Talvez,” ele diz. “Talvez.”

Bato no seu ombro. “Obrigado por me dizer, no entanto. Não


acho que disse isso.”

Os lábios de Ton levantam em um pequeno sorriso.

“Quem me dera não ter que lhe dizer isso, cara.”

Nem eu.

Minha mão aperta o anel.

O anel de Fatbaby.

O mesmo anel que é a razão para tantas brigas entre ele e sua
esposa.

É uma coisa grande, volumosa, e me pergunto como Fatbaby


usa durante muitos dos incêndios e chamadas que vamos.

Parece quase grande demais.

Mas vou levar para sua esposa porque parece muito


importante para ela.
E não vou gritar com ela ou chamá-la de puta.

Serei respeitoso.

Repito esse mantra, uma e outra vez, enquanto dirijo para sua
casa.

O local onde o habitual Ford de Fatbaby fica estacionado, está


vazio, e a garagem está parcialmente aberta.

Sei que a porta da frente não é utilizada, deslizo sob a porta


da garagem parcialmente aberta e chego a uma súbita parada,
chocado.

Há dois carros na garagem.

Um é o da sua esposa. Bem, parece exatamente como sempre.

O que não é normal, no entanto, é o velho Impala que Fatbaby


comprou para restaurar.

Está quebrado.

Metal amassado e triturado em um canto do para-choque


dianteiro. Arranhões e amassados pontilham a lateral.

E de repente, tudo faz sentido, doentio e horrível.

Testemunhas dizem que era um velho pedaço enferrujado. Algo


mais velho e quadrado. Maciço. Disseram que o carro levou a
caminhonete para fora com nenhum aviso, dirigiu para o lado do
prédio, e, em seguida, fugiu do local.

Engulo grosso, saio da garagem e, em seguida, começo a


caminhar para a minha caminhonete.

Deixei meu telefone no banco.


Abro a porta do lado do motorista quando ouço a porta da
garagem começar a subir.

Chego à janela do lado do motorista, pego meu telefone e disco


911 antes da porta atingir sua altura máxima.

“911 qual é a sua emergência?” Ellen, a atendente que


trabalha no turno C, pergunta.

“Aqui é o bombeiro Taima Stoker. Estou em 4423 FM 2299 na


casa do bombeiro Aaron Sims. O carro que foi usado durante a
batida que quase o matou está na garagem,” falo com urgência.

Não tenho minha arma hoje.

Normalmente faço, mas hoje estou fora do turno, onde não


tenho permissão para carregá-la. Vim direto para cá, e nem sequer
passei na minha casa no caminho.

É por isso que estou bem e verdadeiramente fodido quando


olho para cima e vejo a mulher psicótica do Fatbaby e vejo o cano
de uma arma apontada diretamente para mim.

Minhas mãos vão para o ar enquanto olho para ela.

Meu telefone cai no chão perto dos meus pés, e espero que
ouviram o que disse sobre Lynn Sims.

“Por que veio aqui?” Ela pergunta.

Olho de um lado para o outro da rua, meio esperando que


alguém vá sair e ver o que está acontecendo, e a outra metade na
esperança de que não vão sair porque não quero que ninguém se
machuque.

Engulo em seco.
“Encontrei o anel de Aaron,” falo.

Faço questão de chamá-lo por seu nome real. Ela odeia


quando o chamamos Fatbaby, principalmente porque é uma cadela
e se recusa a devolver as botas que deram a Fatbaby seu apelido.

Então, para não incitá-la, escolho não usar o nome que todos
conhecemos e amamos chamá-lo.

“Você não encontrou,” ela assobia.

Começo a abaixar a mão, mas ela dispara um tiro de


advertência... na minha caminhonete.

Ele bate no meu bebê com um ping e a roda direita traseira


instantaneamente encosta no chão.

Fecho os olhos e coloco minha mão para cima.

Ela não é apenas psicótica; ela também é comprovadamente


insana.

Uma combinação perigosa que explica a fodida bagunça que


é a esposa de Fatbaby, Lynn Sims.

“O anel de Aaron não está com você. Não há nenhuma


maneira que pode ter encontrado isso lá fora,” ela diz.

Aperto os olhos.

“Está no meu bolso,” falo com certeza.

Ela deve ter lido isso em meus olhos ou na postura do meu


corpo, porque aponta o rifle mais uma vez.

Na minha cabeça.

Começo a ficar mal do estômago.


Não porque a morte está olhando para mim, mas por causa
do que minha morte vai fazer para as pessoas que amo.

Só espero que, quando ela atirar, não tenha que viver o resto
da minha vida em um respirador ou algo assim, paralisado da
cintura para baixo.

Isso será uma lástima.

Nunca ser capaz de desfrutar do calor de Mia...

“O que está fazendo?” Lynn grita, saliva voa para fora de sua
boca em sua pressa em conseguir as palavras.

Pisco, volto para mim e para a situação que estou dentro e


empurro os pensamentos da buceta quente e apertada da Mia e o
quanto será péssimo se não puder mais tê-la, fora da minha cabeça.

Olho para baixo e percebo que consegui me apoiar atrás da


carroceria da caminhonete, uma posição muito melhor do que a que
estava com apenas as janelas abertas da cabine entre eu e ela.

“Pensei que queria que eu fosse até você,” falo.

“Quero,” diz rigidamente.

Estremeço e começo a me mover.

Eu nunca realmente percebi como é estranho andar com as


mãos no ar.

Não é que seja difícil... apenas estranho.

Faço o meu caminho até o gramado da frente, calculo que tipo


de dano à bala da AR-15 que está segurando fará em mim de perto.

Certamente me matar.
Não tenho que me preocupar em ser um vegetal.

“Vá para a garagem. Em seguida, para a cozinha,” ordena,


afastando-se.

Faço como diz, sigo entre os dois carros que estão


estacionados lá.

Tento não olhar para o Impala.

Realmente faço, mas é como um acidente de trem.

Não posso deixar de olhar para ele.

Há tinta branca cobrindo a maior parte do lado direito, e toda


a extremidade dianteira foi esmagada.

É um milagre que a maldita coisa foi capaz chegar em casa.


Ele não parece que é um bloco porra.

“Mova-se,” sou espetado nas costas com a arma.

Desnecessário dizer que me movi.

Quando chego à casa, meu primeiro pensamento é que ela


está limpa.

Lynn não limpa a casa.

E então vejo todas as caixas.

Ela está se mudando.

Mais como fugindo, diz meu subconsciente.

Prendo minhas mãos na parte de trás do meu pescoço, tento


não pensar sobre como queimam, e viro para encará-la.
“Você pensou que seria engraçado, trazer o anel aqui. Deixe
isso com ele. Ele merece tê-lo de volta depois de dar a mim com a
notícia de que está se divorciando,” ela zomba. “Cadê?”

Cerro os dentes.

“Bolso esquerdo da frente,” falo.

Ela sorri e move-se para a frente, tento segurar o sorriso.

Apenas um pouco mais perto. Vamos.

Ela congela quando algo alto bate lá fora e vira, comete um


grande erro a meu favor.

Movo-me rápido, empurro a arma para baixo e trago meu


cotovelo esquerdo para baixo em seu antebraço direito.

Ela grita de dor quando os ossos do seu pulso estalam.

Pego o rifle antes que caia no chão e a estou segurando


enquanto abaixo até o chão, segurando seu braço.

Não dou uma merda quando chuto seu rosto e começo a


amarrar seus braços atrás das costas com um pedaço de tecido que
arranco do avental pendurado ao lado da porta.

Ela grita de dor, mas escolho ignorar isso também.

Procuro em seu corpo e a encontro limpa, chuto a porta que


dá para a garagem e, em seguida, aperto o botão que abre a grande
porta para cima, não surpreso ao encontrar três figuras vestidas de
negro apontando suas armas para mim.

Coloco a arma no chão de concreto da garagem e, em seguida,


levanto as mãos acima da minha cabeça mais uma vez.

“Você está bem?” Pergunta um.


Nico.

Balanço a cabeça. “Estou.”

“É Lynn Sims?” Outro pergunta.

Balanço a cabeça novamente. “É.”

Ele balança a cabeça e a leva para fora com sinais de mão.

Teria seguido também, mas um flash marrom chama minha


atenção quando vejo a pequena repórter que me viu encontrar o
anel, afoita em torno do corredor da sala de estar.

Estremeço.

“A repórter está aqui,” falo. “Ela foi para o corredor de trás.”

Dois dos homens na minha frente saem em direções opostas,


enquanto Nico reporta isso.

“Tem alguém correndo em direção a parte de trás,” Nico diz no


microfone em seu ombro.

Ando ao longo do lado da garagem para a entrada de


automóveis e percebo que a rua inteira está agora alinhada com
carros de polícia.

Descendo a rua além dos carros de polícia está a ambulância,


longe o suficiente para que Winter e Baylee não sejam pegas no fogo
cruzado, se a situação sair de controle.

“Pode colocar suas mãos para baixo,” Nico diz. “Apenas vá


encontrar Downy.”

Encontro o oficial ruivo na frente de um dos SUVs com planos


espalhados sobre o capô na frente, e vou direto para ele.
Nesse tempo mais duas figuras vestidas de preto circulam a
casa com a repórter bonita a reboque.

“Eu não fiz isso!” Ela chora. “Vim aqui para dizer que estou
arrependida!”

Engraçado, se tivesse feito isso anteriormente, poderia ser


acreditado.

****

“Não tenho absolutamente nada a ver com o assassinato de


ninguém,” Candice Paige, a repórter do Kilgore Times, diz. “Estava
lá para falar com ela.”

“Por quê?” Luke pergunta, sentado em seu banco.

“Porque ela tem um monte de boas histórias. Mas eu disse que


não queria mais. Depois de ontem, vendo como todos os membros
da equipe KFD trabalharam junto com civis para encontrar o anel
do bombeiro... bem, simplesmente não consigo mais fazer isso. Vim
para dizer a ela que terminou,” diz.

Uma comoção nas minhas costas me faz virar a tempo de ver


Mia se aproximando de mim.

Ela está vestida com um jaleco, e parece que deixou tudo para
chegar aqui. Ela só tem metade do rosto com maquiagem.

“Tai!” Chora, lágrimas obstruindo sua voz.

“Estou bem,” falo, e a pego e puxo em meus braços.


Sua boca pressiona em meu pescoço enquanto seus braços
passam por cima dos meus ombros. Meus braços estão em torno de
seu peito, enquanto a seguro firme.

“Estou bem,” falo de novo enquanto seguro seu corpo


pequeno, tremendo.

“Você me assustou muito,” ela diz.

Aperto-a com mais força.

“Estou bem,” falo novamente.

“Não se atreva a fazer isso para nós de novo!” Mia reclama.

Minhas sobrancelhas sobem e a afasto de mim.

“Nós?” Pergunto.

Aponta atrás dela com um polegar, e apenas balanço a cabeça.

Jack está lá.

Como estão o resto dos homens que trabalham com ele.

“Jesus,” resmungo sob minha respiração.

“Você acha que ele vai ser assim toda vez que estiver em uma
situação com a SWAT?” Luke pergunta ao meu lado.

Olho para ele.

“Sinceramente espero que não,” falo.

“Não está mesmo ferido,” Luke observa.

“Não, não estou,” concordo.

“Talvez deva começar a desmamá-los agora,” Luke brinca.


Mia geme e inclina-se em torno de mim para olhar para Luke.

Luke percebe o olhar e dá um de volta.

“Não estou em seu peito,” ela solta uma vez que o concurso de
encarar continua por um tempo.

Os olhos de Luke iluminam com alegria.

“Tem certeza?” Pergunta.

“Oh, confie em mim. Se estivesse em seu peito, tanto ele como


eu saberíamos,” retruca.

Luke ri.

Assim como eu.

E não posso dizer que não é uma boa, também. Mesmo que
seja à custa da minha garota.

“Deixe-me responder a algumas perguntas, e depois vamos


para casa,” falo.

Ela suspira.

“Em sua caminhonete não vamos,” diz, olhando incisivamente


para o pneu em ruínas da minha caminhonete.

Sigo a direção do seu olhar e faço uma careta.

Não, acho que não.


Capítulo 22
A menos que ela esteja sentada em seu rosto, seu peso não é sua
preocupação.

-Palavras de sabedoria para qualquer homem burro o suficiente para


perguntar a uma mulher seu peso

Mia
Ando pelo piso do meu novo emprego em outro hospital em
Kilgore e imediatamente sei que este é o lugar certo para estar.

“Você está pronta?” Masen pergunta.

Masen mudou de emprego comigo.

Ela não recebeu o mesmo tratamento de enfermeira e das


nossas colegas enfermeiras, mas tem minhas costas, e aprecio o
fato.

“Ei, vocês devem ser Mia e Masen,” uma mulher pequena


cerca de cinco centímetros mais baixa do que eu fala.

Olho para crachá da mulher e sorrio. “Sim, somos nós. É bom


conhecê-la,” falo e estendo minha mão.

“Chame-me Payton. E esta é Cheyenne,” Payton indica uma


mulher atrás dela.

Olho para cima para encontrar Cheyenne, a esposa de Sam,


de pé lá.
“Oi,” falo, acenando.

Ela sorri. “Não sabia que era você quem vinha hoje.”

Balanço a cabeça. “Sou eu. Começamos na semana passada,


na verdade. Mas tivemos que passar pela orientação e todas essas
coisas divertidas.”

Ela concorda com a cabeça e vira para Payton. “Esta é a noiva


do irmão de Jack.”

A luz brilha. “Sabia que era familiar!”

Realmente nos vemos de passagem, mas é quando estávamos


indo ou vindo quando fomos visitar Jack e Winter.

Cheyenne vejo pouco desde que sua casa fica mais próxima
da casa de Jack.

Um monte de coisas aconteceu nas últimas semanas.

Sims Aaron 'Fatbaby' foi movido para um centro de


queimadura em Dallas onde está se recuperando das queimaduras,
devido ao acidente que sua esposa causou.

A esposa de Aaron, Lynn, foi acusada de tentativa de


homicídio e provavelmente será condenada a vinte e nove anos de
prisão. Minha esperança é para sentença de morte, mas Tai disse
que é altamente improvável que isso aconteça.

Jenner’s Heating and Electric fechou, a notícia de que um dos


proprietários contratou pessoas para extorquir clientes que sentia
que de alguma forma a tinham prejudicado não ficou exatamente
bem com as pessoas, e seus negócios secaram rapidamente.

A repórter, Candice Paige, perdeu o emprego e basicamente


escondeu o rabo e mudou do estado.
O corpo de bombeiros também entrou com uma ação civil
contra ela, mas a resposta não chegou para nós ainda.

Eu, bem minha história com o meu antigo emprego não é tão
rotineira.

As pessoas estavam em todos os detalhes picantes dos meus


supostos crimes quando esse artigo saiu pela primeira vez.
Correram para julgar sem olhar os fatos. As pessoas são todas
entusiasmadas sobre pensar o pior de alguém. Infelizmente, a
retratação foi um respingo perto do que o artigo fez; ficou escondida
dentro das páginas do jornal, e com certeza parece que a maioria
das pessoas perdeu o fato de que fui vítima e enquadrada por um
crime que não cometi.

Ainda estou sendo tratada como alguém que foi pega tentando
chantagear seu ex.

Daí, a razão para a mudança de emprego.

Tai, no entanto, foi o único a sugerir que me inscrevesse em


outro lugar.

Olho para minha mão e sorrio para o diamante cintilante no


meu dedo anelar esquerdo.

É tão bonito, e lembro, como se fosse ontem, como feliz e


animada fiquei ao ver Tai descer em um joelho... mesmo que não
fosse tão romântico como sempre pensei que seria.

****

Duas semanas atrás


“Quer ir para o café da manhã antes de você ter que estar no
trabalho?” Tai me pergunta.

Aplico o último traço do rímel quando respondo com um, “É


claro. Nosso lugar regular?”

“Onde mais há para comer?” Pergunta, com um sorriso na voz.

Sorrio para o meu telefone.

“Posso estar lá cedo se puder,” falo, afastando-me do espelho.


Estou usando meus fones de ouvido, então deixo o telefone no bolso.

“Estarei lá em cerca de vinte minutos. Isso deve dar-lhe tempo


suficiente para colocar seus sapatos e meias,” ele diz.

Olho para os meus pés descalços.

“Como sabe que estou descalça?” Provoco.

Odeio usar sapatos e meias.

Sou o tipo de menina de chinelos.

O que significa que meus sapatos e meias são as primeiras


coisas que saem quando chego em casa e as últimas a serem
colocadas antes de sair.

“Conheço seus gostos como a palma da minha mão,” ele diz


com confiança.

“Ah, é mesmo?” Falo.

“Realmente,” confirma.

“Qual é a minha cor favorita?” Pergunto, caminhando para o


quarto após passar algum spray corporal.
“Aquele brilhante verde florescente,” responde. “A mesma cor
do seu edredom.”

Sorrio, passo a mão sobre o referido ‘verde florescente’


edredom.

“Qual é a minha comida favorita?” Pergunto.

Praticamente posso ouvir o sorriso em sua voz quando ele diz,


“Tacos. Mas não tacos caseiros. Você gosta daqueles tacos danificam-
intestino da Taco Bell. O tipo que faz correr para o banhei...”

“Ei!” O interrompo. “Nós não falamos sobre isso, senhor!”

Tem a audácia de rir.

Ele é muito compreensivo sobre meu banheiro... problema. Na


verdade, nem estou envergonhada com isso.

Bem... talvez ainda esteja um pouco envergonhada, então acho


que estou mais resignada com o fato de que ele sabe tudo sobre isso.

Sei que não há maneira de contornar esse pequeno problema,


e isso é algo que provavelmente vou lidar para o resto da minha vida.

“E o meu livro favorito?” Testo.

A linha fica em silêncio por alguns momentos enquanto o ouço


entrar em sua caminhonete e ligá-la.

Enfio os pés em meus sapatos e levanto, faço meu caminho até


a porta da frente.

“Isso é fácil,” ele diz. “É o que está em sua bolsa de


enfermagem. Twi-figh ou algo assim.”

Começo a rir.
Não posso ajudar.

Sei de fato que ele leu Crepúsculo.

E gostou também.

Ouvi de Baylee que os dois tiveram uma longa conversa sobre


o livro.

Ele nunca disse que leu isso antes, então não posso chamá-lo
por isso.

“Twilight,” falo.

E sim, mantenho esse livro na minha bolsa de enfermagem


para quando tenho algum tempo livre.

Na maioria das vezes, porém, não tenho.

E mantenho esse livro especificamente aí, porque posso pegá-


lo, mesmo que não tenha lido em meses, e sei exatamente onde parei.

“Tudo bem,” falo. “Tempo para a pergunta difícil.”

“Bata-me, baby,” desafia.

Fecho os olhos e sorrio, quase perco o passo no jardim da frente


e quase caio de cara na calçada. Resmungo quando vejo minha vida
passar diante dos meus olhos.

“O que há de errado?” Pergunta, assustado.

“Quase caí de cara,” sorrio.

Ele suspira. “Você perdeu o passo de novo, não é?”

Olho para o passo ofensivo e continuo andando para o meu


carro.
Ligo a ignição e prendo o cinto de segurança antes de
responder.

“Qual é a única coisa que faço quando você não está aqui?”
Pergunto, tento provocá-lo a dizer 'masturbar'.

Ele fica em silêncio por um longo tempo, tanto que pego meu
telefone do meu bolso e me certifico de que ainda estamos conectados.

Estamos.

“Tai?” Falo suavemente.

Ele limpa a garganta.

“Sua coisa favorita a fazer é olhar fotos antigas no banco que


Bowe fez para você,” ele diz suavemente.

Meu ouvido pula uma batida, e tenho que piscar para conter as
lágrimas.

“Como... como sabe?” Pergunto.

Ele cantarola.

“Você estava fazendo isso naquela noite que vim até a sua casa
buscá-la para jantar com meu irmão no seu aniversário,” ele diz.
“Deixei você terminar antes de entrar.”

Fecho os olhos e sorrio.

As perguntas continuam enquanto dirijo para o nosso local de


café da manhã, e ele tem para cada pergunta que faço a resposta
certa.

Na verdade, ainda estou no telefone com ele quando saio do


carro e o vejo encostado em sua caminhonete com o telefone na mão.
Ele olha para mim quando saio e vê enquanto caminho para ele
do outro lado do estacionamento.

“Mia?” Pergunta.

“Sim, Tai?” falo, apenas na metade do caminho através do


estacionamento dele agora.

“Quer casar comigo?” Pergunta suavemente.

Paro no meio do caminho, fazendo-lhe sorrir para mim e minha


reação.

“Sim,” Sussurro.

“Bom,” ele diz. “Agora está vindo aqui para mim?”

Mordo o lábio e tento não chorar antes de seguir em frente mais


uma vez.

Ele cai de joelhos, em suas roupas de trabalho do corpo de


bombeiros, com seu belo cabelo preto e com uma barba de dois dias,
e caio de cabeça cegamente apaixonada por ele mais uma vez.

“Eu te amo!” Solto.

Ele sorri.

“Eu também te amo. Mas você está roubando meu estrondo,”


olha provocativamente.

Faço mímica, fecho meus lábios e jogo a chave fora por cima do
meu ombro.

Desta vez, quando ele abre a boca, meu olho pega na pedra
maciça colocada na caixa de veludo preto em sua mão.
“Oh, meu Deus!” falo, salto para frente e olho para baixo para
que possa ver o anel ainda mais perto. “Isso é um diamante rosa?”

Sua cabeça cai para a frente, obstruindo meu ponto de vista,


quando vem descansar contra a minha barriga.

“Mia!” Diz com um riso irritado. “Estou tentando fazer a porra


de uma pergunta aqui!”

Seguro minhas mãos no ar. “Desculpe, desculpe.”

Ele suspira e puxa o anel fora da caixa, coloca o metal frio no


meu dedo anelar enquanto fica de pé.

“Bem?” Pergunto uma vez que o silêncio passa um longo tempo,


enquanto olha para mim.

“O quê?” Pergunta.

“Estou esperando você me perguntar,” falo, impaciente.

Ele agarra minha mão e começa a andar para dentro.

“Já lhe pedi,” ele diz. “Estava indo fazer isso direito, mas então
percebi que realmente não importa como peço desde que já disse que
sim.”

Bato em sua bunda.

“Faça certo,” peço, balançando o dedo para ele.

Ele sorri, mas, mesmo assim, ajoelha na pequena entrada que


dá para o restaurante.

“Mia, vai se casar comigo?” Pergunta. “Fazer-me o homem mais


feliz do mundo?”

Sorrio para ele e, em seguida, jogo-me em seus braços.


“Sim. Um milhão de vezes sim,” falo. “Estava nervoso para me
perguntar?”

Ele balança sua cabeça. “Não. Sabia que você diria sim.”

“Muito seguro de si mesmo, hein?” Provoco e inclino para trás


para que possa ver seu rosto.

Seus belos olhos.

Seus lábios exuberantes.

“Sim. Você simplesmente não pode resistir a mim.”

Explodo em um ataque de risos.

Em seguida, tomamos o café.

Então vou trabalhar, e ele vai para casa dormir.

E sempre me lembrarei dessa proposta e da segurança de


saber que este é o homem com quem vou passar o resto da minha
vida.

****

“Posso jurar que a enfermeira responsável disse que é


casada.” Payton diz para mim.

Olho para cima do meu anel.

“Não, apenas noiva,” falo. “Vamos nos casar em seis meses.”

“Oh, isso é demais. Sabe onde?” Pergunta.


Balanço minha cabeça. “Não, ainda não. Minha mãe e eu
temos procurado locais, mas não encontramos o certo ainda.”

Sorrio para as memórias que tenho de tudo o que tentamos


fazer ao longo das últimas semanas. Tai originalmente queria se
casar o mais rápido possível, mas depois de descobrir que a maioria
das salas de recepção são reservadas com pelo menos seis meses de
antecedência, tivemos para adiar. Porque não estou tendo um
casamento tipo espingarda na frente de um juiz. De jeito nenhum.
Terei a coisa toda!

“Deve tentar o Gold Hall. Foi lá que fiz meu chá de bebê,”
Payton diz, sorrindo com carinho na memória.

Meu coração para quando uma memória me machuca.

Não tive um chá do bebê porque Colt veio duas semanas mais
cedo.

E isso é melhor do que um chá de bebê em qualquer dia.

Lembro-me de olhar para dentro dos olhos azuis brilhantes do


meu menino, com sua cabeça suja, cheia de cabelos castanhos e
pensar, 'Esta é a melhor coisa que poderia esperar.'

Sorrio enquanto a memória perfura meu coração.

Como está se tornando mais comum, só monto a onda de


tristeza.

Houve um tempo, não muito tempo atrás, onde a memória me


deixaria de joelhos e em lágrimas.

Não é que a dor que sinto é menor.

A dor ainda está fresca, mas estou mais acostumada com a


pontada agora, e mais forte do que era na época.
“Mia?” Masen diz baixinho, sacudindo-me dos meus
pensamentos.

Sorrio tristemente para seu rosto preocupado.

“Está tudo bem,” falo e noto sua preocupação.

Ela aperta os lábios, mas felizmente não diz nada.

E horas passam enquanto gosto do meu novo trabalho.

O destaque do meu dia, no entanto, é a visita de Tai durante


uma de suas muitas viagens para o hospital durante o seu turno.

Seus fortes braços em volta de mim e sorrio enquanto enterro


meu rosto em seu pescoço.

“Ei, baby,” ele ruge.

Tremo em delírio.

“Ei.”

“Você está bem?” Pergunta, correndo os lábios ao longo do


meu pescoço.

Balanço a cabeça em confirmação.

“Sim, estou fazendo tudo certo.”

E estou.

E ficando cada vez melhor.


Capítulo 23
Se você acariciar minha barba, não posso ser responsabilizado
pela gravidez que se seguirá.

-E-card

Mia
Dois meses depois

Não.

Não, não, não, não, não.

Por favor, Deus, não.

Atiro o bastão branco pelo quarto como se fosse uma cobra


venenosa tentando me morder.

“Querida,” Tai diz.

Eu me viro para olhar para ele através dos meus olhos cheios
de lágrimas. As lágrimas que inundaram meus olhos no momento
em que vi aquelas duas linhas cor de rosa.

Eu simplesmente não posso fazer isso.

De novo não.

“É positivo,” ele diz.

Ele sabe disso.


Inferno, eu sabe... embora eu esteja tentando negar.

Não queria saber a verdade, porque a verdade significa me


abrir para a possibilidade de experimentar a perda de novo. Não
quero passar por esse tipo de dor novamente.

Mas isso não é realmente preciso. Talvez ainda mais.

Esta é o tipo de dor que nunca vai embora, nunca entorpecia.

O tipo de dor que é tão debilitante, que mesmo agora, mais de


seis meses depois, há dias em que não quero sair da cama.

Eu sinto essa dor todos os dias quando meus pensamentos


inevitavelmente e muitas vezes vão para Colt.

As mãos de Tai pegam as minhas enquanto me puxa para ele.

Caímos juntos no chão do banheiro de Tai.

O chão do meu banheiro agora, também.

Fui morar com ele depois que me pediu em casamento e agora,


tecnicamente, acho que é o nosso banheiro.

As mãos de Tai deslizam no meu cabelo de cada lado do meu


rosto, e seus olhos queimam quando pegam minha devastação.

“Você vai amar este bebê,” ele ordena.

Fungo enquanto minha respiração engata.

“Sim,” eu choro.

“Vai me dar um bebê,” ele ordena novamente.

Balanço a cabeça.

Vou.
“Eu te amo.”

Balanço a cabeça. “Eu também.”

O som estridente agora familiar do bip da SWAT de Tai dispara


e meu coração começa a bater.

Ele se levanta e me leva para o quarto, colocando-me


cuidadosamente sobre a cama.

Observo enquanto ele caminha para o armário onde guarda


todas as coisas dele.

Este último par de meses ele está ocupado.

PD, Bowe, Drew e Tai terminaram seu programa da academia


de polícia online, passando com distinção, e completaram as horas
de formação não muito tempo atrás. Luke não perdeu tempo e os
colocou para trabalhar.

Ele foi a quatro chamadas SWAT no mês passado como parte


de seu treinamento, mas nenhuma delas me fez sentir o terror que
estou sentindo atualmente.

Ele sai de seu armário alguns minutos mais tarde, enquanto


tento o meu melhor para não suar. Ele está vestido com suas calças
táticas pretas, camisa preta SWAT, e seu coldre está sobre um
ombro.

“Tenho que ir, eu amo...”

“Não!” Grito, agarrando sua mão antes que possa ir. “Não pode
me deixar. Se você morrer, enquanto eu estiver grávida, não serei
capaz de fazer isso! Não pode sair!”

Os braços de Tai vem em torno de minhas costas e me puxa


para o seu peito.
Sinto a pulsação tranquilizadora de seu coração. O calor de
seu corpo ao meu redor em conforto.

E tento acalmar a minha respiração irregular.

“Não posso prometer que não vou morrer. Assim como não
posso prometer que eu não vou, um dia entrar em meu carro para
ir ao supermercado ou em meu irmão e me envolver em um acidente.
Esta é a vida, querida, qualquer coisa pode acontecer a qualquer
momento. Quando for a minha vez, será a minha vez. Mas prometo
a você,” ele diz ferozmente. “Eu sei o que estaria perdendo sem você.
Vou fazer tudo ao meu alcance para sempre voltar. Nunca vou me
colocar descuidadamente no caminho do perigo. Eu te amo muito e
sei que me ama. Não há nenhuma maneira que vou me afastar de
você, de nós, sem uma maldita briga, querida. Eu juro.”

Começo a chorar ainda mais.

“Tenho que ir querida. Sinto muito,” ele sussurra. “Você ficará


bem.”

Ele me solta, e o assisto quando me deixa.

Minhas mãos vão para a minha barriga... à vida crescendo


que também pode ser tirada de mim a qualquer momento, assim
como Colt foi e caio de joelhos e choro.

“Juro por Deus,” digo para a porta longos minutos mais tarde.
“Se não voltar por aquela porta esta noite, nunca vou te perdoar.”

Levanto e caminho de volta para o nosso quarto e me jogo de


cara na cama enterrando a cabeça nas cobertas.

Estou sozinha, então não há resposta à minha ameaça. O


silêncio me fez pensar sobre as piores coisas que podem acontecer e
sei naquele momento que preciso ter alguém lá comigo.
Sei exatamente o que preciso naquele momento. Preciso do
conforto e segurança que só essa pessoa pode me dar. Preciso de
sua sabedoria, de sua experiência e de sua força.

Então ligo para minha mãe. E da maneira que só ela pode,


suavemente, mas com força me puxa de volta do precipício que
estou.

Sua fé inabalável renova a minha, e sei que posso fazer isso.

Depois que tenho a minha conversa de incentivo, deixo o


telefone cair na cama ao lado do meu rosto, e durmo.

Acordo algumas horas mais tarde com Tai escorregando na


cama atrás de mim, me puxando para cima contra seu peito.

“Estou em casa. São e salvo,” ele diz, brincando.

Viro meu rosto, pressiono meus lábios em seu braço que agora
está descansando minha cabeça.

“Você e eu contra o mundo,” digo. “Embora vamos adicionar


um terceiro para a nossa equipe em breve. Você está pronto?”

Ele ri suavemente e sinto as primeiras ondas de consciência


ao som de sua voz.

“Sabe como é excitante saber que está carregando meu bebê?”


Ele pergunta.

Rolo para que possa ver seu rosto.

“Não, como é excitante?” Questiono.

Ele sorri.

“Deixe-me te mostrar.”
E me mostrar é o que ele faz.

Suas mãos parecem como se estivessem em toda parte


quando ele acorda meu corpo, um lento beijo molhado de cada vez.

Meu corpo parece que está pegando fogo enquanto suas mãos
flutuam sobre ele, com especial atenção para a minha barriga, onde
a nova vida que ele colocou lá está a salvo no meu ventre.

“Vai ser incrível,” promete.

Engulo em seco quando sua boca se move para baixo em meu


corpo para o topo da minha fenda. “O que? Deitar aqui enquanto
você me leva?” Pergunto, brincando... sem fôlego.

Ele sopra suavemente sobre o meu clitóris, e perco todos os


pensamentos enquanto minha buceta lateja com a sensação.

“Oh, foda-me,” grito, descendo para agarrar a primeira coisa


que encontro que passa a ser o cabelo de Tai.

Ele ri sombriamente contra minha fenda, chupando meu


clitóris em sua boca molhada e passando a língua ao longo dele
levemente.

Mordo o lábio para não gritar, mas se mostra inútil quando


ele enfia os dedos em minha buceta e eu gozo.

Quando eu gozo, tendo a perder o controle da minha boca.

E Tai tem grande orgulho disso.

Ele enrola o dedo em um movimento de 'venha aqui',


esfregando esse ponto que me fez subir enquanto meu orgasmo
continua e continua.
Ele para alguns momentos mais tarde quando meu corpo
gasto afunda na cama. Ele se arrasta até o meu corpo, como um
caçador prestes a atacar a sua presa.

Tremo em antecipação.

Tai é como um ninja com sua capacidade de remover minha


calcinha sem me acordar. O que explica por que não percebi que ela
está para baixo em torno de meus tornozelos até aquele momento.

Com uma rapidez que só Tai excitado consegue, ele puxa


minhas pernas para cima e empurra para descansar no meu peito
usando a calcinha em torno de meus tornozelos como alça.

Engulo em seco quando desliza facilmente, em um movimento


suave em meu calor líquido nem mesmo usando a mão para
orientar-se.

Não, ele simplesmente desliza para a direita, e o ângulo que


está segurando minhas pernas o levou a ir mais fundo do que nunca,
empurrando até que entra profundamente dentro de mim. Gemo
quando o assisti lentamente, languidamente acariciando em mim.

Gemo alto, olhando para baixo para ver enquanto ele se move
para dentro e para fora da minha buceta com movimentos lânguidos
lentos.

Seu pau é enorme e duro, enchendo tão completamente que


tenho que apertar meus olhos bem fechados para tentar fazer durar
mais tempo.

Tai não tem nada me segurando, porém, em vez disso


empurra mais e mais rápido, tendo certeza que posso senti-lo em
todos os lugares.
Meus seios saltam, raspando levemente contra o interior da
minha camiseta, as pontas excitadas esfregando deliciosamente
contra o tecido.

Ele move uma mão até meu peito enquanto a outra mão me
mantem no lugar usando a alça improvisada que fez com a minha
calcinha.

O barulho suave da nossa pele, assim como meus gemidos e


seus grunhidos, ecoam no quarto.

Mais e mais alto subo até que estou pendurada do lado do


penhasco, a segundos de planar novamente.

Nunca perdendo qualquer coisa, Tai deve ter percebido isso e


pega o ritmo, deixando seus quadris caírem um pouco para a cabeça
de seu pau esfregar contra o meu ponto G com pontaria perfeita.

Ele solta meu peito quando seu rosto se contrai em


concentração.

O suor se reúne em sua testa, e minha respiração é ofegante.

“Tai agora,” digo a ele.

Seus olhos se conectam com os meus, e olhamos enquanto


explodo em um milhão de pedaços minúsculos.

“Foda-se!” Ele assobia quando sente minha buceta apertar


seu pau.

Ele abre os lábios, mostrando os dentes quando goza,


também.

“Oh, foda sim,” ele geme, derramando-se em mim em longos


jorros quentes.
Após longos momentos, ele puxa minha calcinha em torno de
meus tornozelos e a traz para limpar a sua libertação entre as
minhas pernas.

Eu meio que ando, meio arrastando ao lado da cama e corro


para o banheiro para me limpar. Quando volto, Tai está dormindo
no meu lado da cama.

Não posso deixar de olhar para ele, observando enquanto


respira uniformemente para dentro e para fora.

Ele merece tudo o que desejar e se ele quer um bebê, quem


sou eu para negar a chance de ser o pai maravilhoso que sei que ele
será. Se ele quer um bebê, eu serei louca para não querer essa
experiência com ele?

Ele está certo, qualquer coisa poderia acontecer - para


qualquer um de nós - a qualquer momento. Estou arriscando meu
coração a mais dor, mas também estou tendo uma chance de mais
felicidade do que já senti antes e, sei que irá valer a pena, e só tenho
que rezar para que nada de ruim aconteça.

****

Tai
O dia seguinte
PD, Bowe, Drew e eu encaramos enquanto o recém-chegado,
Michael 'me chame Booth' Jones, muda seus pertences para o que
sempre foi o armário de Fatbaby.

Ele coloca seu equipamento de proteção lá sem uma palavra


para qualquer um de nós, e sinto meu coração se contrair no meu
peito.

Porra.

Tenho certeza de que Booth não é um cara mau.

Na verdade, pelo que vi dele já, ele parece um grande cara. Ele
é um herói militar, pelo amor de Deus. Mas, independentemente de
quão grande ele parece, estou lutando com o fato de que Fatbaby
não vai voltar a trabalhar tão cedo e temos que continuar sem ele.

Eu meio que me senti mal pelo cara, no entanto, ser apenas


jogado aqui, sem saber o que esperar e saber pelos olhares óbvios
em todos os nossos rostos que estamos todos lutando para lidar com
isso e com ele.

O que torna as coisas ainda mais estranhas é o fato de que


ele foi muito bem recomendado pelo próprio Fatbaby. Acontece que
Booth é o seu meio-irmão.

Mas ele não é Fatbaby.

E qual é o ponto de ficar ligado com o cara quando Fatbaby


está voltando? Claro, ele não vai voltar logo, mas ele acabará por
estar de volta.

E quando essa hora chegar, Booth terá que ir.


“Tudo bem, meninos, vejo que você conheceram Booth,” Chefe
Allen diz enquanto caminha para dentro do compartimento da
garagem.

Nós assistimos Chefe Allen quando ele se aproxima de nós.


Nenhum de nós diz uma palavra quando ele faz.

Booth se vira para nós examinar, nenhuma surpresa em seu


rosto mostra que estamos lá.

“Booth vai assumir posto de Fatbaby no turno até que ele


esteja de volta em seus pés,” Chefe Allen continua, quase ignorando
a tensão silenciosa entre todos nós.

Booth sente, no entanto.

Não é nada pessoal.

É só que nós somos uma equipe por um tempo agora, e


trabalhamos muito bem juntos. Sabemos o que esperar um do
outro. Confiamos um no outro completamente.

Fatbaby nos disse que Booth foi um bombeiro importante nos


fuzileiros. Ele pode ser um pouco estranho, às vezes. E para piorar
a situação, ele costumava namorar a melhor amiga de Mia, Masen.

Aparentemente foi uma separação dolorosa, e quando digo


dolorosa, de acordo com Fatbaby foi ainda pior do que eu estou
imaginando. Com ela e Bowe agora vendo um ao outro, algo que está
indo muito bem, isso está destinado a ficar feio.

Realmente feio.

Todos nós temos um gosto disso apenas alguns momentos


mais tarde, quando Mia, na hora certa na merda da primeira vez em
sua vida, entra na baía com Masen no reboque.
Tem uma caixa enorme de biscoito que ela ficou até a metade
da noite assando.

Estamos tendo uma venda de biscoitos e uma festa para


ajudar a arrecadar dinheiro para Fatbaby... algo que ele desconhece.

Quando entra pela primeira vez na baía, Masen está sorrindo


e rindo com Mia.

Então, o momento em que vê Bowe, um sorriso tímido se


espalha por seu rosto.

Seus olhos se deslocam para Booth, em seguida, que dá um


passo gigante para frente, logo que vê Masen, e seu rosto congela.

Ela estava olhando para Booth como se viu um fantasma.

Perfeito porra.

Os olhos de Mia se arregalam enquanto ela corre para mim.

“Que merda está acontecendo?” Ela sussurra ferozmente. “O


que ele está fazendo aqui?”

Olho entre Masen, Bowe e Booth, de repente muito cauteloso,


quando sinto a tensão cobrindo a sala.

“Ele trabalha aqui agora,” digo suavemente.

“Pensei que ele estava no Iraque... ou no Afeganistão.” Mia fala


quando longos segundos se passam.

Mia observa, todos nós fazemos, quando Masen coloca seus


biscoitos para baixo no para-choque dianteiro do caminhão, e então
prontamente se vira e corre diretamente para Booth.

Booth a pega com facilidade, e eles se abraçam.


Masen chora.

Booth parece completo.

E Bowe parece seriamente irritado.

Uma situação muito fodida, de fato.

“Espero que esteja pronta para uma tempestade de merda,”


murmuro sob a minha respiração para minha futura esposa.

Mia se enrola em meus braços enquanto todos nós assistimos


o acidente de trem em câmera lenta acontecendo na nossa frente.

“Tempestade de merda não é suficientemente forte para


descrever o que está acontecendo aqui,” ela murmura em
concordância.
Epílogo
Eu só quero alguém para me trazer Chipotle10 e me dar orgasmos.
Isso é pedir muito?

-E-card

Tai
Um ano depois

Aperto os lábios e olho para o berço como se fosse uma


invenção malfeita exclusivamente para me irritar.

“Precisa de ajuda?” Jack pergunta atrás de mim.

Disse algo volátil sob a minha respiração quando a chave que


estou segurando escorrega do parafuso. Pela oitava vez.

“Podia ter usado sua ajuda mais de uma hora atrás,”


murmuro sombriamente.

Jack cai de joelhos e segura os dois pedaços de madeira de


cerejeira escura juntos, e eu parafuso por tudo o que vale.

10 Chipotle é o nome de uma pimenta muito popular na culinária mexicana e também em fusões de
gastronomias, como mexicana-americana e tex-mex. O chipotle é uma pimenta vermelha, com sabor forte, que
muitas vezes é vendida em conserva, em pó ou em molhos, que podem ser usados em guisados de carne ou
consumidos com outros aperitivos.
“Você poderia ter apenas me esperado chegar até aqui,” Jack
diz amavelmente.

Dou um olhar sujo.

“Se tivesse feito isso, então Mia iria montar ela mesma. Está
malditamente surtando que JJ não tem um berço de merda,” eu
rosno.

Mia está grávida. Novamente.

Parece que, apesar de sermos os profissionais de saúde que


somo, cada um de nós briga para lembrar do controle de natalidade.
Desta vez, muito parecido com a anterior, devido à nossa
incapacidade de manter nossas mãos longe um do outro.

Uma coisa leva a outra, e antes que qualquer um de nós


perceba o que está acontecendo, estou gozando dentro dela e ela
está gozando ao meu redor.

Chame isso de um caso de amnésia situacional. Maldição, não


sei o que é. Só sei que a buceta de Mia me faz perder a porra da
minha mente.

Faz três meses e meio desde que fomos capazes de ter relações
sexuais, e estou consumido de desejo por ela.

Mia escolhe aquele momento para entrar no quarto com JJ


nos braços.

“Eu disse a ele que não podemos mais manter JJ no nosso


quarto porque ele continua acordando sempre que tentamos fazer
sexo,” Mia diz, fornecendo a meu irmão informação demais.

Jack ri enquanto se levanta, esquecendo completamente que


está segurando as placas juntas, e caminha para Mia.
As tábuas escorregam e caem em cima da minha mão, o que
me faz soltar uma série de palavrões fora da minha boca.

Jack e Mia me ignoram quando Jack estende a mão para JJ.

“Como está Jack Jr.?” Jack pergunta.

Reviro os olhos. Jack e sua vaidade.

Jack, Sr. perfeito, recebe toda a atenção enquanto estou aqui


quebrando a minha mão e merda.

Largo as ferramentas e deixo cair ao meu lado antes de me


jogar sobre minhas costas.

Olho para cima quando Mia se aproxima.

Ao longo de três meses, ela está apenas começando a mostrar.

Quando ela para perto da minha cabeça, uso a oportunidade


de olhar para cima na lacuna em seu short, fazendo-a me encarar.

“Não olhe para mim desse jeito,” ela retruca.

Seguro minhas mãos para cima. “O que espera que


aconteceria aqui?” Pergunto, apontando como ela está de pé em
cima de mim.

Ela olha.

Eu sorrio quando olho para a barriga de Mia, me esforçando


para não permitir que meus olhos desviem para a calcinha rosa que
está cobrindo sua bonita buceta.

“Tai!” Mia chama novamente.

Olho para ela.

“O quê?” Pergunto.
“O que está pensando?” Ela pergunta preocupada.

Olho para baixo para meu corpo e na ereção que está


esticando meu calção de malha, então de volta para ela.

“O que acha que eu estou pensando?” Pergunto com as


sobrancelhas levantadas.

Posso dizer que ela cerra os dentes.

“Ainda estou com raiva de você,” ela diz sem rodeios.

Levanto minhas mãos para acariciar seus tornozelos.

“Jack, saia daqui um pouco,” eu peço.

Jack sai sem outra palavra, levando JJ com ele e fecha a porta
do quarto de JJ quando sai.

Mia tenta dar um passo para trás, mas eu a mantenho no


lugar quando minhas duas mãos agarram firmemente em torno de
seus tornozelos.

Então, em um movimento rápido, ela está muito grávida para


evitar, estou de joelhos e tenho a bunda dela em minhas mãos
quando ela engasga de surpresa.

“Jesus, você é como um ninja!” Ela rosna, tentando empurrar


minha cabeça longe de sua barriga.

Movo meu pescoço para que sua mão caia na minha testa,
depois enterro meu rosto em sua virilha.

Ela começa a rir, tão duro na verdade, que seus joelhos se


dobram. Agarrando-a com facilidade, eu a deixo ver o meu sorriso.
Quando ela está nivelada com meus olhos, eu a coloco para
trás até que suas costas batem no tapete branco macio do piso do
quarto.

“Eu te amo,” digo. “Mesmo que esteja sendo uma cabeça de


merda.”

Ela faz uma careta. Ou tenta, pelo menos.

Sai mais como um sorriso.

“Sinto muito,” ela sussurra depois de alguns longos segundos.

Dou de ombros e me inclino para frente, plantando minhas


duas mãos no chão ao lado de sua cabeça.

Então pressiono meus lábios contra os dela.

“Eu sei que sente,” digo. “Mas quero que já tivesse se casado
comigo.”

Soa como um lamento, e talvez seja.

Mas ela se recusa a se casar até não estar mais grávida. E no


ritmo que estamos indo, isso nunca acontecerá.

É o motivo da briga esta manhã, antes de Mia sair para ir para


a casa de sua mãe pela manhã para 'esfriar a cabeça', como disse.

Então, usei o tempo para montar o berço. Bem além do berço


para o outro bebê que acabamos de saber pelo e-mail naquela
manhã.

Aparentemente, precisa de dois berços.

Um para o nosso quarto, e outro para este quarto.


Eu só espero que Mia realmente faça o que ela disse que vai
começar a fazer e que é colocar JJ em seu quarto de dormir à noite.

Não importa o quanto quer colocar a culpa em mim por não


montar o berço, é realmente porque isso é muito difícil para ela.

Ela ainda tem pesadelos todas as noites, e acorda com falta


de ar quando vira para se certificar que JJ está respirando.

Nós guardamos o sangue do cordão umbilical desde o


nascimento do JJ, também, apenas no caso.

Ninguém além de Jack, Winter, Masen, e a mãe de Mia cuidam


dele.

E está começando a ficar um pouco sufocante - para todos


nós.

Outra coisa que disse a ela naquela manhã.

“Vai deixá-lo respirar, querida?” Digo suavemente.

Ela olha para mim, com lágrimas nos olhos.

“Vou deixá-lo respirar,” ela promete.

Pressiono meus lábios nos dela e a puxo em meus braços.

“Eu amo você, Mia,” eu digo. “E quero que seja minha esposa.
Quero você comigo para o resto da minha vida. Preciso que leve o
meu nome, o mesmo nome que nossos bebês têm. Quero que pare
de se segurar. Porra eu quero tudo.”
****

Quatro semanas mais tarde

“Bem,” Mia diz contra meus lábios. “Você sente como se


tivesse tudo isso?”

Sorrio, levo o dedo com o anel até meus lábios e o beijo antes
de olhar em seus olhos.“Eu tenho você. Um filho saudável, e uma
menina a caminho. Há apenas uma coisa que posso desejar agora...
e isso é algo que não posso dar. Se pudesse, porém, eu faria. Então,
sim, sinto que na sua maioria tenho tudo.”

Lágrimas se formam em seus olhos.

“Ele teria adorado aqui. Com você. Com seu irmão.” Ela aperta
sua mão levemente em seu estômago. “Com sua irmã. Seria tão
feliz.”

Sua voz quebra.

“Mas ele está olhando para nós do céu, e tem a minha mãe.
Minha irmã. Seu pai. Adam. Meu pai. Tem tanto amor lá em cima
como temos aqui,” eu prometo.

Ela soluça.

“Ele tem um monte de amor lá em cima, não é?” Ela sussurra.

Balanço a cabeça. “Ele tem.”

“Eu amo você, Sr. Stoker.”


Pressiono meus lábios nos dela mais uma vez, então puxo
para trás apenas o suficiente para dizer: “Eu também te amo, Sra.
Stoker.”

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