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1) Émile Durkheim.
- Chamado de Pai da Sociologia
- Escreve As Regras do Método Sociológico – Define o Fato social: “consistem em modos de agir,
pensar e sentir externos ao indivíduo, que são investidos com um poder coercivo capaz de exercer
um controle sobre ele” – Ex.: Espiral do Silêncio.
- Fato social: É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o
indivíduo uma coação exterior. Que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo
tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais
- As instituições que compõe a sociologia: Moralidade, Direito e Religião, são frutos da História –
Assim, pode ser percebida, manipulada e construída intencionalmente. (Dar exemplo do Islã).
a) Demografia
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b) Tecnologia
c) Transporte
d) Comunicação
- Religião é uma característica da condição humana. Se o homem está em grupo, ele vai formar
uma religião.
- Estudando o aumento do índice de suicídio, concluiu que “a religião cristã não mais sustentava a
sociedade ocidental formalmente e que a vida moderna estava muito além da doutrina do
cristianismo. Assim, normas morais cristãs passaram a não mais fazer sentido, levando a uma crise
de moralidade e a um estado de desagregação.”
- A morte de velhos deuses traria um novo formato religioso que mudaria o mundo ocidental.
2) Karl Marx.
- Influenciado por uma doutrina chamada à época de “socialismo utópico” que preconizava que: (1)
a base determinante do comportamento humano residia na esfera moral/ideologia e (2) o
desenvolvimento das civilizações ocidentais estava a permitir uma nova era onde iria imperar a
harmonia social.
- Estabelece a “dialética marxista” que explica que as relações humanas são fruto de predominância
da materialidade sobre a ideia, ou seja, primeiro algo existe, depois se elabora o conceito sobre.
- Sendo os homens seres sociais, a História, isto é, suas relações de produção e suas relações sociais
fundam todo processo de formação da humanidade.
- A alienação do trabalho é a alienação fundante das demais. E com esta base filosófica é que Marx
compreende todas as demais ciências, tendo sua compreensão do real influenciado cada dia mais a
ciência por sua consistência.
- Marx explicava a história humana a partir da economia, em contraposição às ideias clássicas de que
a formação humana derivava de crenças morais.
Teologia Sistemática II - 3
- Classes sociais: Marx divide a sociedade entre os que detém os meios de produção (classe
dominante) e os que não detém (classe dominada). Para ele, o Estado surge para manter o interesse
da classe dominante.
- Para Marx a crítica da religião é o pressuposto de toda crítica social, pois crê que as concepções
religiosas tendem a desresponsabilizar os homens pelas consequências de seus atos (dominante) e
entorpecer o pobre para que não se revolte (dominado).
- “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o
espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo.”
- Marx considerava que toda revolução é necessariamente violenta, ainda que isso dependa, em
maior ou menor grau, da constrição ou abertura do Estado. A necessidade de violência se justifica
porque o Estado tenderia sempre a empregar a coerção para salvaguardar a manutenção da ordem
sobre a qual repousa seu poder político, logo, a insurreição não tem outra possibilidade de se realizar
senão atuando também violentamente.
- Marx não entende revolução enquanto algo como reconstruir a sociedade a partir de um zero
absoluto. Na Crítica ao Programa de Gotha, por exemplo, indica claramente que a instauração de
um novo regime só é possível mediada pelas instituições do regime anterior. O novo é sempre
gestado tendo o velho por ponto de partida.[65] A revolução proletária, que instauraria um novo
regime sem classes, só obteria sucesso pleno após a conclusão de um período de transição que Marx
denominou socialismo.
- O que move o mundo? Para Marx é o “Drama histórico” em oposição ao “Determinismo histórico”.
“Sendo a história uma produção humana, e sendo as ideias produto das circunstâncias em que tais
ideais brotaram, fazer história racionalmente é a grande meta.” Ou seja, o homem não reage, mas
age. Isso possibilita você direcionar as ideias para produzir as ações desejadas. Semente do
Marxismo Cultural”
- Mais-Valia (Lucro) – Para Marx, os produtos deveriam ter o seu custo real na venda, não com o
lucro agregado. Ex: se você produz 100 carros em uma fábrica por mês, o valor seria o salário, o
custo de uso das máquinas e as contas dividido por 100. O que é agregado a isso é a mais-valia, que
por ser almejada, gera exploração do pobre nas duas pontas (diminuir o salário e impede o pobre
de ter acesso ao que ele produz).
3) Max Weber
- Ética Protestante e Espírito do Capitalismo: Weber procurou mostrar que o protestantismo de
caráter ascético dos séculos XVI e XVII tinha um influxo direto com o conceito de vocação
profissional, base motivacional do moderno sistema econômico capitalista.
- Weber mostra a preferência educacional dos católicos por uma formação humanista (artes
liberais), enquanto os protestantes preferiam formação técnica (artes mecânicas). Diferença da
reflexão e do pragmatismo.
- O espírito do capitalismo deve ser entendido como uma ética de vida, uma orientação na qual o
indivíduo vê a dedicação ao trabalho e a busca metódica da riqueza como um dever moral.
- Weber acentua claramente que o 'espírito' do capitalismo não deve ser confundido com a 'forma'
do capitalismo. Por forma, Weber entende o capitalismo enquanto sistema econômico, cujo centro
é representado pela empresa capitalista, reunião de meios de produção, trabalho organizado e
gestão racional.
- Estratificação social. Diferente de Marx que entendia que a classe dominante criava estruturas
para impedir a ascensão da classe dominada, Weber entendia que a estratificação ocorria a partir
da dedicação do indivíduo, que se conseguisse produzir (dinheiro e prestígio social) ascenderia.
Sociologia contemporânea
1) Zygmunt Bauman.
- Sociólogo Judeu-Polonês socialista, reconhecido pelo termo “modernidade líquida” – “As relações
escorrem pelos vãos dos dedos.
- Analisou o comportamento e as relações das pessoas com outras, com valores, trabalho e coisas,
concluindo que as relações são cada vez menos 1) frequentes e 2) duradouras.
- Em “Amor líquido”, pontuou que as relações amorosas deixam de ter aspecto de união e passam a
ser mero acúmulo de experiências.
- Em “Medo líquido”, define que a insegurança é parte estrutural do sujeito pós-moderno (Ex:
reações frente à pandemia).
- Em “Modernidade líquida” termo que preferia à pós-modernidade, pontua o ritmo intenso das
transformações da sociedade: facilmente adaptáveis, fáceis de serem moldadas. As formas de vida
moderna, se assemelham pela vulnerabilidade e fluidez, incapazes de manter a mesma identidade
por muito tempo, o que reforça esse estado temporário das relações sociais.
2) Byung-Chul Han.
- A Agonia do Eros - ele desenvolve em sua forma discursiva usual a imagem de uma sociedade cada
vez mais dominada pelo narcisismo e pela auto-referência. O diagnóstico de Han se estende até ao
que ele chama de "perda do desejo", o desaparecimento da capacidade de se dedicar ao "outro", o
estranho, o não-eu. Nós giramos em torno de nós mesmos, restringimos a nós mesmos, incapazes
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de construir relacionamentos com os outros. Até o amor e a sexualidade permeiam essa mudança:
socialmente, sexo, pornografia e exibicionismo estão substituindo o amor, o erotismo e o desejo aos
olhos do público.
Sociologia e a Missão