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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto Multidisciplinar - Campus Nova Iguaçu


Disciplina: Sociologia
Turma: Ciências Econômicas 2018.2
Alunos: Gabriel Gomes da Silva - 2018695140
João Guilherme Malha de Moraes - 2018695401

As ideias de Karl Marx coincidem com as idéias de Comte e Durkheim, assim como eles,
ele tentava explicar as mudanças que estavam acontecendo durante a Revolução Industrial.
Marx aprimorou seus estudos para a evolução sociológico após passar um período na
França e depois ir para a Inglaterra, onde teve contato direto com os impactos da revolução.
Numa de suas frases mais famosas, o pensador alemão dizia que, até então, os filósofos
haviam interpretado o mundo de várias maneiras. Coerentemente com essa idéia, durante
sua vida combinou o estudo das ciências humanas com a militância revolucionária, criando
um dos sistemas de idéias mais influentes da história.

Até hoje, as idéias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas


sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam
com a ideia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente
sua forma de produção.
Marx acreditava que o capitalismo era um sistema inerentemente classista, no qual as
relações se caracterizavam pelo conflito. Ele pautava que patrões e empregados precisam
um dos outros mas a dependência é totalmente desequilibrada.
Durante a Revolução Industrial houve crescimento dos centros urbanos nos países
europeus. A desigualdade entre as classes sociais se tornou notória e isso teve forte
impacto na vida social, política e espiritual desse período.

O materialismo histórico buscou compreender as relações entre o trabalho e a produção de


bens ao longo da história.
Essa concepção materialista da história percebeu que os meios de produção são
determinantes para caracterizar as sociedades.
Para Marx e Engels, as mudanças sociais que ocorrem na sociedade são fruto dessa
conquista material, que por sua vez, determina a situação econômica dos indivíduos.
Segundo o materialismo histórico, as relações de produção são fundamentais para delinear
as relações entre as classes sociais que formam a sociedade. Para Marx, é o capitalismo
produz a luta de classes entre a burguesia (dominantes) e o proletariado (dominados).

Assim como outros filósofos na construção dos seus estudos distintos Marx teorizou a
inevitabilidade de uma revolução de trabalhadores que reconheceria a desigualdade entre
direitos, benefícios e deveres. É o que se refere ao Estado na sociedade capitalista, que
Marx definiu como um aparato a serviço da burguesia, que não pode ser reformado,
transformado ou utilizado pelo proletariado. Tem que ser destruído pela revolução
proletária, que construirá outros organismos
Uma questão central na teoria marxista da revolução proletária é a necessidade da
construção de um partido revolucionário que introduza, desde fora, no proletariado, a
consciência de classe.
Um dos primeiros sociológicos que explora a relação entre o indivíduo e a sociedade é a
análise de Emile Durkheim sobre a taxa de suicídio. Acreditando que os indivíduos são
moldados por padrões sociais, contrariando a visão de que as pessoas são as únicas
responsáveis pelas suas escolhas, ele mostra que mesmo um ato tão pessoal quanto o
suicídio é influenciado pelo o que ocorre no mundo social.
Durkheim argumentava que pessoas que eram bastante integradas em mundos sociais,
cujo desejos e aspirações eram regulados por normas, tinham menos tendência a se
suicidar. Ele identificou quatro tipos de suicídio.

Egoístas: Marcados por pouca integração na sociedade e ocorre quando o indivíduo está
isolado.

Anônimo: Causa pela falta de regulação social.

Altruísta: Quando o indivíduo está integrado demais, valoriza a sociedade mais do que a si
mesmo, desse caso o suicídio se torna um motivo de bem maior.

Fatalista: A pressão do indivíduo resulta em um sentimento de impotência ante o destino ou


a sociedade.

No entanto, Durkheim acreditava que a principal função da sociologia era o estudo dos fatos
sociais. A sociologia deveria se abster de estudar as individualidades dos sujeitos e se
debruçar sobre estudos generalistas acerca dos fatos sociais, que são definidos por
Durkheim como os aspectos de nossa sociedade que moldam as nossas ações em
sociedade, tais como nossa língua, o Estado e a moral.
Ele ajudou a estabelecer a sociologia com uma disciplina com seus próprio tema de estudo.
O estudo de fatos sociais. “ Pra entender até mesmo o caso aparentemente mais pessoal
de suicídio é preciso uma explicação sociológica”.
Assim como Karl Marx, o pensador alemão Max

Weber (1864-1920), também tinha um campo de estudos muito amplo, em áreas como
filosofia, direito e economia. Ele não limitava-se a sociologia, sempre com interesse no
desenvolvimento do capitalismo moderno, propondo formas básicas do meio industrial e
paradigmas que perpetuam-se até hoje.
Apesar de ter sido muito influenciado por Marx, Weber teve uma posição que
desconsiderava o conceito materialista da história, dava menos importância aos conflitos de
classe e enfatizava, além da economia, os valores e ideias, em relação às mudanças
sociais.
A partir de suas análises, Weber também alegava que a sociologia deveria concentrar-se
na ação social em si, e não na estruturação social, porque para ele, as ações inter-
relacionais entre os indivíduos que formavam a estrutura social, divergindo de Karl Marx e
Durkheim.

Após um estudo feito com civilizações orientais e ocidentais, Weber constatou, após
compará-las, que as ações cristãs ocasionaram grande influência no modelo capitalista
ocidental. Em seus pensamentos, os valores culturais tiveram um papel crucial na formação
social e individual.
Um grande utensílio utilizado por Weber foi a ideia do tipo ideal, que é basicamente um
conceito utilizado como modelo, sendo raramente encontrados no mundo real.
O conceito de racionalização de Weber partiu do princípio de que a sociedade estava cada
vez mais utilizando a racionalidade, levando em conta fatores como competência. De
acordo com Max, a Revolução Industrial foi o que melhor evidenciou o uso da
racionalização, que domina o capitalismo a partir do ápice do pensamento científico e
burocrático, dando grande atenção para o lado da burocracia que de acordo com ele é a
única maneira de se ter uma organização efetiva.

Max Weber utilizou o termo “desencantamento” para explicar como o pensamento


cientifico havia acabado com o sentimentalismo do passado no mundo moderno. Entretanto,
Weber não estava tão contente com o suposto resultado da racionalização. Para ele, isso
causaria um aprisionamento numa “jaula de ferro”, porque a dominação burocrática deixaria
o indivíduo sem essência, desumano, guiado pela racionalidade.

Formação Social:
Formação Social tem como objetivo, o trabalho com valores e atitudes, preparando crianças
para a vida.

Racionalide:
Particularidade ou característica do que é racional; qualidade daquilo que se baseia na
razão.

Burocracia:
É um procedimento administrativo que consiste na organização de um grande número de
pessoas que precisam atuar em conjunto.

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