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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

ALUNO (a): MIRLA RASEC ALMEIDA DA SILVA

TURNO: MATUTINO PERÍODO: 1º

PROFESSOR: LAUDICÉIA SOARES

Karl Marx foi filósofo, historiados, sociólogo e economista. Sua formação


intelectual se deu na Alemanha, seu país natal, estudou direito nas
universidades de Bonn e Berlim. Defendeu seu doutorado no ano de 1841, na
cidade de Iena, com uma tese de filosofia sobre As diferenças da filosofia da
natureza em Demócrito e Epicuro, versando sobre o materialismo na
antiguidade grega.

A formação intelectual de fundo hegeliano produziu impactos importantes na


estruturação do pensamento de Marx, bem como a experiência vivida
posteriormente na França e na Inglaterra, países mais avançados no processo
de industrialização do que a Alemanha. O ponto de partida do processo de
conhecimento consiste na definição do objeto, ou da totalidade-realidade a ser
estudada

Conhecer é atribuir um predicado (qualidade) ao objeto, é formular um juízo


crítico acerca dele. O marximos trabalha por um processo de sucessivas
aproximações do objeto de conhecimento. O pensamento de Marx constitui-se
com objetivos práticos e políticos, voltado para a crítica e para a transformação
revolucionária do capitalismo da direção do socialismo e comunismo.

O conceito do materialismo histórico vem em primeiro lugar: recusando a


determinação mecânica de econômico sobre o social, propõe um tratamento
específico da questão da dominação na sociedade, evidenciando a luta de
classe como motor de todas as transformações sociais, atribuindo aos homens
organizados o poder de condução da sociedade e apontando o socialismo
como fase de transição entre o capitalismo e o comunismo, tempo no qual a
sociedade já não seria organizada com base em classes sociais, fato que
eliminaria os conflitos sociais e ensejaria o fim da História.

Marx e Engels objetivaram demonstrar o papel de véu desempenhado pela


ideologia burguesa na sociedade capitalista, qual seja o de ocultar a verdadeira
natureza das relações de produção pautadas na exploração. O único elemento
capaz de desmascarar a ideologia burguesa, recolocando de volta o mundo de
cabeça para cima, de acordo com seu sentido real, mostrando a realidade tal
como ela é destituída dos véus da ideologia.

Segundo o pensamento marxista, o estudo da realidade social deve considerar


como paradigma que não há homem e nem sociedade ideal isoladas na
natureza, mas ambos conjugados concretamente a um momento histórico
definido. Isso significa que, além de ser holística, sua perspectiva privilegia
como foco dos estudos as relações contidas nos processos coletivos.

De acordo com a compreensão marxista, a infra e a superestrutura estão


indissoluvelmente ligadas entre si, em tempo simultâneo, em constante
interação dialética. Há uma relação direta de circularidade entre esses
elementos organizadores da estrutura social, sendo a superestrutura um
reflexo da base material da sociedade. Nessa visão, a sociedade estrutura-se
com base na fora pela qual os homens organizam a produção social.

Em seu entendimento Marx diz que, o estado não está acima da sociedade civil
e não exprime a vontade de todos, mas é uma instância inserida no conjunto
de relações estabelecidas entre pessoas, grupos e classes sociais. O estado
não é apenas exclusivamente, um órgão da classe dominante; responde
também aos movimentos do conjunto da sociedade e das outras classes
sociais, segundo, é óbvio, as determinações das relações capitalistas.

A contribuição teórica de Marx e Engels criou um conjunto complexo e coerente


de novas categorias de análise para os fenômenos e processos sociais, de
forma que é possível afirmar que esse aporte fundou uma nova escola de
pensamento sociológico, hoje situada entre os clássicos paradigmáticos dessa
ciência. O estudo de qualquer sociedade deve partir justamente das relações
sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção
e transformar a natureza em seu benefício coletivo.

Por fim o capítulo vem abordando sobre o conceito de classe social em Marx.
Uma de suas preocupações centrais era à medida que desenvolvia sua teoria,
foi a de definir o conceito e o caráter das classes sociais no regime capitalista.
A lógica da interpretação marxista é simples: a existência de proprietários está
condicionada a existência correspondente de uma massa de excluídos da
propriedade que só possuem sua força de trabalho, a ser vendida em troca da
subsistência. É a lógica simples do mercado: o comprador depende da
mercadoria, que, por sua vez, depende do comprador.

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