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Inscrição: 100019398
Data: 15/12/2022
- Materialismo: Em seu sentido mais amplo, o materialismo afirma que tudo o que
existe é apenas matéria ou, pelo menos, depende da matéria. (Em sua forma mais
geral, afirma que toda realidade é essencialmente material; em sua forma mais
específica, que a realidade humana o é.) Na tradição marxista, tem prevalecido, de
modo geral, um materialismo de tipo menos rígido, não reducionista; (...)As
principais conotações de significação filosófica da “concepção materialista da
história” de Marx são: (a) a negação da autonomia, e portanto do primado, das
ideias na vida social; (b) o compromisso metodológico com a pesquisa
historiográfica concreta, em oposição à reflexão filosófica abstrata; (c) a concepção
da centralidade da práxis humana na produção e a reprodução da vida social e, em
consequência disso, (d) a ênfase na significação do trabalho enquanto
transformação da natureza e mediação das relações sociais, na história humana; (e)
a ênfase na significação da natureza para o homem, que evolui de uma concepção
presente nas obras iniciais de Marx; (f) a preferência pelo simples realismo cotidiano
e o compromisso, que se desenvolve gradativamente, com o REALISMO científico,
através do qual Marx vê a relação homem-natureza como uma relação internamente
assimétrica, em que o homem é essencialmente dependente da natureza enquanto
esta, no essencial, independe do homem.
- Mercadoria: A mercadoria é a forma que os produtos tomam quando essa
produção é organizada por meio da troca. Nesse sistema, uma vez criados, os
produtos são propriedade de agentes particulares que têm o poder de dispor deles
transferindo-os a outros agentes. Os agentes que são donos de produtos diferentes
confrontam-se num processo de barganha pelo qual trocam os seus produtos.
Nesse processo, uma quantidade definida de um produto troca de lugar com uma
quantidade definida de outro. A mercadoria tem, portanto, duas características: pode
satisfazer a alguma necessidade humana, isto é, tem aquilo que Adam Smith
chamou de VALOR DE USO ; e pode obter outras mercadorias em troca, poder de
permutabilidade que Marx chamou de VALOR.
- Socialismo: Para Marx e Engels o socialismo não era um ideal para o qual se
podia fazer planos atraentes, mas o produto das leis do desenvolvimento do
capitalismo que os economistas clássicos haviam sido os primeiros a descobrir e
procurar analisar. A forma ou as formas que o socialismo poderia assumir só se
revelariam, portanto, em um processo histórico que ainda se estava desdobrando.
Tendo isso em vista, Marx e Engels abstiveram-se, muito logicamente, de qualquer
tentativa de descrição detalhada, ou mesmo de definição, do socialismo. Para eles,
o socialismo era, antes de qualquer outra coisa, uma negação do capitalismo, que
desenvolveria sua própria identidade positiva (o comunismo) através de um longo
processo revolucionário no qual o proletariado transformaria a sociedade e, com
isso, transformaria a si mesmo.
- Capital:
- Modo de produção:
- Valor de uso: Todas as sociedades dependem até certo ponto do valor de uso:
alguma coisa tem valor no grau em que pode ser posta em uso prático. Um
computador altamente sofisticado, por exemplo, teria alto valor de uso em uma
universidade, mas virtualmente nenhum em uma tribo que vive nas florestas úmidas
do Brasil.
- Valor de troca: O valor de troca é determinado pelo que podemos conseguir por
um produto ou serviço em uma troca com alguém. O valor de troca tende a ser
menos estável que o de uso porque se baseia em várias considerações diferentes,
incluindo mudanças nos desejos e necessidades das pessoas, oscilações na oferta
e procura e motivos de lucro.
Referências Bibliográficas