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Lucas Fantin Souza - RA 100381

Karl Marx: Diante do avanço da industrialização, Marx testemunhou o surgimento de cidades


ao redor das fábricas. Essas cidades eram predominantemente habitadas pelos próprios
trabalhadores da indústria, fazendo com que a vida do operário girasse em torno da fábrica
onde trabalhava.

Além disso, ele também presenciou o surgimento de uma nova dinâmica social, a relação
assalariada, na qual os detentores dos meios de produção adquiriam a força de trabalho
daqueles que possuíam o conhecimento de fabricação de um determinado produto. Essa
transformação convertia o trabalho em uma mercadoria transacionável.

É importante destacar que as ferrovias desempenharam um papel fundamental nas sociedades


capitalistas, facilitando o transporte e escoamento em larga escala dos bens produzidos.

A introdução da divisão do trabalho trouxe consigo um conceito inovador denominado


"Alienação do Trabalho", no qual cada trabalhador deixava de produzir um produto completo
e passava a contribuir apenas com uma parte dele.

Marx também ressaltou um conflito de interesses entre os proprietários dos meios de


produção (a classe burguesa) e os detentores da força de trabalho (a classe trabalhadora).
Enquanto os primeiros buscavam pagar menos, os últimos buscavam receber mais. ele previa
que esse embate levaria eventualmente a uma revolução, na qual a classe trabalhadora
reivindicaria o valor de sua força de trabalho, culminando em uma sociedade de indivíduos
livres associando-se de maneira voluntária.

Pergunta: De que forma as ideias de Karl Marx sobre a luta de classes e a exploração
econômica continuam sendo relevantes para a análise das estruturas sociais contemporâneas?

Émile Durkheim: Sendo considerado o pai da sociologia, Durkheim introduziu a ideia de “Fato
Social”, que seria um padrão de comportamento, crença, norma ou valor que existe e opera na
sociedade coo uma força externa que influencia as ações e pensamentos dos indivíduos.

Ele também acreditava que o debate a volta de uma ideia levaria a um entendimento mais
claro do que veria se tornar uma lei (que também era um fato social) e serviria de mecanismo
para orientar as ações dos homens.

Para Durkheim a sociedade ideal consistia em uma sociedade cujos integrantes obedecem às
exigências do conjunto e se sintam bem.

Para ele a escola é de fundamental importância na formação dessa sociedade ideal pois é
desde a escola onde o cidadão é ensinado e se integrar no conjunto e obedecer às normas
pelo grupo estabelecidas.

Durkheim acreditava que o homem é um ser social por natureza e por isso se sentir parte
integrante e contribuinte de algo era importante, seria o Espirito de Adesão.
Ele também acreditava que Marx estava errado ao propor que a economia era o que
organizava a sociedade, para Durkheim eram as organizações sociais que acabavam por gerar
o mercado.

Durkheim acreditava, também que a falta de normas deixava o indivíduo incapaz de encontrar
em sentido e por isso ele acreditava que ao se organizar em grupos os indivíduos acabariam
naturalmente criando normas e regras.

Sua abordagem era mais sobre o grupo social ou instituição em que o individuo estava inserido
do que no individuo propriamente.

Pergunta: Até que ponto a abordagem de Émile Durkheim sobre a solidariedade social e sua
ênfase na importância das normas e instituições sociais ainda oferecem insights relevantes
para entendermos os desafios de coesão e integração em sociedades contemporâneas cada
vez mais diversificadas e globalizadas?

Max Weber: Tendo vivenciado a unificação alemã, Weber procurava compreender de que
forma a Alemanha poderia desempenhar se relacionar com outras nações de modo a
desempenhar um papel relevante no mundo.

Ele elaborou a concepção do ator de uma ação (agente), onde esse agente seria o indivíduo.
Para ele a sociologia é constituída de ações sociais desempenhadas por agentes quando se
relacionam socialmente entre si. Apesar de ter nomes parecidos, a ação social de Weber
difere-se do fato social de Durkheim onde o primeiro se concentra no individuo e o segundo
no coletivo.

Weber, na sua obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, vê como capitalismo


forma uma nova classe dominante, a burguesia. E também nota como a forma de produção no
capitalismo racionaliza a vida do indivíduo.

Pergunta: Até que ponto a abordagem de Max Weber sobre a ação social e sua análise da
racionalização e burocratização na sociedade moderna nos ajuda a compreender os desafios e
as contradições enfrentados na busca por eficiência e controle, ao mesmo tempo em que
lidamos com a diversidade, a complexidade e os dilemas éticos do mundo contemporâneo?

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