Você está na página 1de 22

Resumo de História- 2º teste

Economia Clássica- 1ª geração

Adam Smith
Tempo: séc. XVIII

Problema: como atingir o crescimento económico? → Solução: Divisão do trabalho


(especialização)

Sendo necessário mercado e moeda forte

Segundo Adam Smith, o mercado consegue alcançar o equilíbrio sem a intervenção do Estado
(Intervenção mínima do Estado/ Laissez-faire) → O estado só deve intervir na manutenção
da paz, justiça e na correção de falhas de mercado → Estado como regulador, não substitui os
privados.

A economia clássica é marcada por duas visões, do ponto de vista ideológico:

• Filosofia Moral: Economia de distingue aquilo que está certo do que está errado; o
homem está no centro das coisas
• Economia Política: É a economia segue aquilo que está no interesse da nação → A
principal preocupação é o crescimento económico, portanto o Estado toma decisões
para que a economia atinja certos objetivos (Adam Smith adota este ponto de vista)

Thomas Malthus (Filósofo)


Divisão do trabalho → + produtividade → + oferta → + riqueza → + procura

Prosperidade económica origina aumento do PIB → Prosperidade demográfica origina a


diminuição do PIB
Os ganhos de produtividade eram rapidamente absorvidos pelo aumento da
população; existe, assim, uma tendência contínua de que a população é exceda os
recursos disponíveis.

Aumentos de produtividade eram seguidos pelo aumento de população e consequentemente o


nível de vida diminuia. A fome aumentava e havia escassez de oferta. A solução era o controlo
demográfico: controlo preventivo (para reduzir a taxa de natalidade), controlo positivo
(aumentava a mortalidade) e a contenção moral.

Assim, para Malthus a teoria de Smith acabava por ser ilusória porque o crescimento económico
no curto prazo iria provocar escassez de recursos, no médio prazo. A solução eficaz é adotar a
teoria de Adam Smith mas o estado tem de intervir no controlo da demografia.
Condorcet
É um filósofo radical que defende que a propriedade privada está na base dos males sociais e
que os recursos devem ser distribuídos de maneira mais igualitária, para dar um nível de vida
decente a todos. Concorda com a teoria de Adam Smith mas afirma que a sua teoria não se
verifica, pois existem direitos de propriedade.

Porquê? → Para os pobres não há estímulo à produção, não vêm nenhum ganho porque têm
que entregar tudo aos patrões, ou seja, não retiram nenhuma utilidade da produção, logo mas
vale nem produzir

Solução → É a redistribuição do rendimento, o que promove a paz social e a diminuição das


assimetrias entre ricos e pobres.
A redistribuição deve ser garantida pelo Estado

Assim, concluímos que, Smith defende a não intervenção do Estado, ao contrário de Malthus e
Condorcet.

Utilitarismo
É aquilo que move os agentes económicos é a preocupação com o bem-estar próprio -
indivíduos autocentrados. É de salientar que, a utilidade económica não precisa de ser utilidade
moral.

Princípios do utilitarismo (segundo Bentham):

• A utilidade coletiva é a soma das utilidades individuais


• Ninguém sabe o que é mais útil para a pessoa se não própria pessoa
• A felicidade não tem máximo, sendo tão grande como quanto a de qualquer outro.
Assim, procura é infinita e, por isso, a oferta é limitada e nunca é 0.

Economia Clássica- 2ª Geração


David Ricardo - inglês
Tempo: Século XVIII

Contexto do Conflito: França estava a ter um bom crescimento económico, comandado por
Napoleão. Inglaterra encontrava-se estagnada e sentia-se ameaçada por França.

Há preocupação com a agricultura e metais, assim como, procura de cereais.

Problema: Preço dos grãos de cereais e as rendas das terras (contexto de concorrência
imperfeita)
Objetivo: Criar políticas que aumentassem o bem estar e a riqueza na Inglaterra. O pensamento
de Ricardo é pós guerra, portanto tem de garantir a sobrevivência no curto prazo e resolver o
problema da estagnação, urgentemente.

Preocupações de David Ricardo:

• Porque é que a produtiviadade dos terrenos britânicos era decrescente?


• Como aumentar o lucro da produção agrícola?
• Como aproveitar essa mesma produção (industria)?

Assim, David Ricardo tinha 2 grandes preocupações:

Agricultura improdutiva Industrialização de Inglaterra (absorvia toda a


e rendas das terras produção agrícola e era necessária mão de obra)

Problema das Rendas/ Teoria da Renda Diferencial → Terrenos diferentes têm fertilidades
diferentes, pelo que, a aplicação do mesmo capital e do mesmo trabalho, irá originar
quantidades diferentes de cereais. Não será justo que, terrenos com fertilidades diferentes
tenham preços iguais, pelo que, terrenos mais fertéis devem ter rendas mais elevadas que terras
menos fertéis. É assim, necessário gerir os custos de produção e discutir os preços de produção.

A teoria Ricardiana tem por base Smith (crescimento económico), Malthus (controlo da
população) e a teoria da Renda Diferencial.

• Especialização do trabalho (Smith): o que potencia o aumento da eficiencia e produção


agrícola e, consequentemente, o crescimento economico, assim como, permite a
acumulação de riqueza.
• O controlo da natalidade à priori (Malthus), pois crescimentos económicos levam a
aumentos da população e aumentos na natalidade, o que se seguia de periodos de
recessão e de fome → considera que a população deve ser reduzida para haver mais
riqueza.
• Lei da Produtividade/ Teoria da Renda Diferencial: estuda-se a produtividade dos
fatores e, se a renda de uma terra produtiva e fértil for X, o mesmo preço para outra
terra não produtiva não será justo. → Indexação do preço das terras à rentabiliadade
do solo

Como é que tornamos os preços justos?

David Ricardo propõe que a população trabalhe no setor primário e outra parte da população,
no setor industrial. Para isto, a agricultura tinha que se tornar mais eficiente, de forma a libertar
mão de obra para a indústria e garantir matéria prima.
Teoria da Vantagem Comparativa

Temos uma economia especializada em 2 setores, o permite maximizar a produção.

Produtividade marginal – a produtividade marginal decrescente em ambos os fatores vai indicar


o ponto de equilibrio, ou seja, a produtivadade marginal fica em equilibrio quando ambos os
setores se igualam ( equiparação da produção) → Troca por produtividade

Troca por produtividade:


- terrenos menos produtivos → fabricas e produção industrial
- terrenos + produtivos → atividade agricola

Ricardo conseguiu, efetivamente, crescimento económico, pelo que Inglaterra adquire


novamente poder mundial. No entanto, houve consequências negativas:

• Mortalidade e trabalho infantil


• Diminuição da esperança de vida
• Êxodo Rural – excesso de população nas cidades o que originou pobreza
• Desigualdades sociais
• Preferência pelo trabalho industrial, em detrimento da agricultura → problema de
sustentabilidade e auto suficiencia alimentar

Com a 2ª geração da economia clássica temos uma alteração: os fatores produtivos


deixam de ser o trabalho e a terra, mas sim, o trabalho e o capital!

Alternativas à Economia Ricardiana


Escola Alemã- Von Thunen (século XIX)
A teoria de Von Thunen é resultou da procura de uma solução para a repartição dos solos. A
terra é um fator produtivo escasso, pelo que tem que ser bem aproveitado.

A renda económica depende da distância de mercado, ou seja, as terras mais próximas do centro
do consumidor têm maior renda, isto é, são mais caras, em relação àquelas mais distantes.
Portanto, o centro é a zona mais cara, pois é onde se localizam as atividades mais produtivas
e que necessitam de menos espaço e, também, onde há mais procura (bancos, etc). A seguir,
ficam as atividades menos produtivas.

Quanto mais caro for o centro, mais curvas exteriores vão existir.

Esta organização do território seria uma resposta ao problema da repartição dos solos e permitiu
rearranjar a produção.

Escola Francesa (fim séc. XVIII e inicio séc. XIX)


Jean- Baptiste Say → lei dos mercados → A oferta cria a sua própria procura
Cournot → Matemático
• Cada produtor procura maximizar o lucro
• As vendas no mercado eram limitadas pela procura
• Derivou equações para descrever a produção que resultaria se existissem diferentes
empresas numa atividade
• Foi o primeiro economista a usar um diagrama para explicar como a oferta e a procura
determinam o preço num mercado competitivo

Navier → engenheiro francês (1830 – séc.XIX)


Discussão: Défice, instabilidade política, impostos

Problema: Custo das obras públicas, a eficiência das obras públicas e quem paga as obras
públicas?

Era necessário gerir os custos de fabrico e debater o custo social e beneficio social (Custo
social = C. Privado + C.Externo e Beneficio Social = B. Privado + B. Externo) → As infraestruturas
têm BS>BP, pelo que geram externalidade positiva → Logo, BE>0, pelo que alguém ganha com
a obra pública, mesmo sendo externo

Solução: Os individuos devem partilhar com o Estado as despesas inerentes à construção de


obra pública

Porquê? → Todos usufruem dessas obras:

• Diretamente, quando passam nas estradas, pontos, etc


• Indiretamente, quando passam pelas estradas mercadorias que
consomem

Como repartir?

➢ Aqueles que usam diretamente, os privados, devem pagar ao Estado um valor igual ao
da externalidade positiva, isto é, os beneficios que retiram da obra pública, através do
pagamento de impostos
➢ Aqueles que usufruem indiretamente, o Estado acarreta com os custos de utilização mas
em troca os individuais têm que pagar impostos

Começam-se, assim, a evidenciar as falhas de mercado, pelo que o Estado tem que intervir, pois
embora existam equilibrios, estes não são socialmente ótimos → Economia libertária com
pendor social do Estado (séc. XIX – França)

John Stuart Mill (séc XIX) → Inglaterra


Stuart Mill entende as medidas Ricardianas mas aponta que as consequências estão a ser muito
graves → não se pode ter crescimento económico a todo o custo → defende filosia moral

É preciso humanizar o processo produtivo


Socialismo
Aborda o prolema do desemprego e do bem estar dos trabalhadores

Considera que existem 2 grandes classes na sociedade:

• a que produz – que gera valor


• a parasitária- que se apropria do valor gerado pelos trabalhores

Considera que a criação da riqueza está na indústria e que o modo de distribuição de riqueza
é injusto. É fundamental que a sociedade socialista exista para finaciar a produção mas é
necessário redistribuir, justamente, os salários→ é injusto que, quem trabalhe, não receba o
suficiente para ter uma vida digna.

Mill defendia a melhor qualidade de vida das sociedades e acreditava na liberdade individual:

Criaram-se os primeiros sindicatos (organização dos trabalhadores como coletividade)


com vista a uma produção industrial com respeito pelo trabalhador

• Medida: Renumeração do trabalhador com uma uma parte de mais valia → de forma a
garantir a dignidade e o incentivo dos trabalhadores.
Nota: Na sociedade capitalista, a maior
Mill era um liberal no sentido clássico fatia ia para o capital e apenas o
remanescente ia para os trabalhadores

Karl Marx (séc XIX)


Crítica modelo capitalista → Considera que não respeita o homem → o único fim é o dinheiro

Naquela época existia na Europa 2 grandes potências, França e Inglaterra (capitalismo). A


Alemanha mantinha-se no feudalismo, pelo que era um país fragmentado em estados,
subdesenvolvido e e com grande atraso tecnológico.

Considera que a sociedade capitalista ia colapsar por causa da desigualdade social.

Considera que existem 2 classes socias:

• Capitalistas- detentores do capital e dos meios de produção


• Proletariado – detentores da força de trabalho → os trabalhadores trabalham mais do
que são renumerados para alimentar a classe capitalista

Para Marx, é o trabalho que gera riqueza e não o capital (defendido pelo capitalismo)

Marx faz algumas distinções para explicar a sua teoria:

• Valor ≠ Preço → Valor é o tempo preciso para fabricar uma mercadoria


• Trabalho ≠ Força de trabalho
Força de trabalho → Aptidão ou capacidade que os trabalhadores têm para trabalhar

Trabalho → Produção efetiva de bens de consumo

Para produzir um bem são necessárias 6 horas

Os trabalhadores são obrigados a trabalhar 10 horas Valor do trabalho


Trabalhadores produzem bens de 10h mas só recebem 6h

Excedente de 4h não renumeradas

O trabalhador não tem outra alternativa senão aceitar, por causa do excesso de
oferta de trabalho

O Homem vende a sua força de trabalho mesmo sabendo que está destinado à
Pobreza → Capitalismo retira a capacidade de pensar → alienação proletariado

Critica de Marx ao Capitalismo


• Mais Valia ≠ Lucro – o lucro surge quando é transacionado e a mais valia = valor das
mercadorias produzidas – custo total dos meios de produção

Solução: Comunismo → procura de uma sociedade justa, perfeita e com existência de lucro →
utopia

Estratégia
A sociedade adota o socialismo ( os trabalhadores ficam com uma parte da mais valia)

Têm que poupar essas mais valias

Todas as mais valias em conjunto permitem que os trabalhadores, em conjunto, se tornem


capitalistas em coletivo

Trabalhavam e detinham os meios de produção → Empreendedores

Todos estavam interessados no progresso técnico; todos contribuem para o crescimento


económico

Nota: A ideia é que o Homem é naturalmente bom. No entanto, as pessoas nem sempre se
esforçam em prol do bem comum.

Professionalização da Economia
A partir do séc XX, a economia começa a ser vista como profissão, começando a haver
formação nas universidades. Antes, havia uma pessoa que construia uma teoria sólida e
completa sobre a economia.
1ª Geração
• Emparcelamento da economia em vários temas
• Especialização de uma pessoa num tema de teoria económica
• Passamos a ter equipas de economistas que, em conjunto, abordam temas
económicos
• A economia passa a recorrer à matemática, encontrando-se soluções quantitativas e
teóricas, assentes em modelos

Jevons (Inglaterra)
• Liga a economia à Matemática
• Preocupa-se em matematizar a teoria da utilidade ( de Bentham) → deriva a utilidade
para explicar o comportamento do consumidor e produtor
• Procura maximizar a utilidade
• Procura maximizar o bem estar individual, sem a intervenção do Estado
• Assume preço = utilidade marginal

Ponto forte: a adoção da matemática pela economia tornou-se rapidamente aceite pois,
convercer quantitativamente > capacidade de convencer argumentativamente

Crítica: Considera-se uma economia fechada, pelo que não há visão de conjunto

Walras (França)
• Liga a economia à matemática
• Preocupa-se com o equilíbrio nos mercados → o equilibrio no mercado corresponde à
soma dos equilibrios dos n mercados (singulares)
• Riqueza gerada na economia = soma da riqueza gerada nos n mercados
• Defende que se deve aplicar política pública para afetar os mercados e,
consequentemente, a vida das pessoas

Schmoller → Escola Alemã (Sec XIX para XX)


Alinhava-se pela escola de Carnot

Preocupação: Planeamento das cidades, ordenamento do território, processos eficientes

Preocupações pragmáticas – focam-se em questões práticas, do quotidiano, em


vez de questões teóricas e formulação de teorias

Pontos de partida da Escola Alemã:

1. Rutura com o pensamento clássico


2. Quebra com ideias naturais (Royal Society)
3. Repúdio pela crença histórica – defendem que por ter acontecido no passado não
significa que irá voltar a acontecer
4. Política pública como motor de mudança social e económica (a Economia influencia a
sociedade e não o contrário) → economistas aplicam as políticas
5. Querem uma sociedade liberal (mas não ultraliberal) → SOCIALISMO

Partilha da riqueza entre classe trabalhadora e capitalistas


SOCIALISMO
Redução das desigualdades por partilha de poder e
participação

Menger → Escola austríaca (séc. XIX para séc.XX)


Influênciado pela Alemanha e aproxima-se do pensamento aristotélico (quer saber qual a
verdadeira essência da economia)

Resiste à matemática

Pontos de partida da escola Austríaca:

1. Preocupação com escassez de recursos e satisfação das necessidades


2. Desutilidade do esforço – põe em causa o esforço que se faz para produzir → o esforço
que gastamos para fazer determinados produtos é diferente, pelo que a valorização será
diferente. É necessário fazer uma hierarquização de prioridades → Custo de oportunidade
3. O valor não implica troca nem preço (valorizo dormir mas este não tem preço)
4. Defende que as instituições têm que intervir na Economia, de modo a coordernar a
atividade económica

2ª Geração – Marshall (segunda metade séc.XIX até anos 20 séc.XX)


Marshall trouxe ainda mais matematização para a Economia com a invenção das curvas
marshalianas

• Curva da oferta – explicada pelos custos de produção


• Curva da procura – explicada pela teoria da Utilidade

Marshall identifica-se com a escola alemã, nas seguintes medidas:

• Matematização da contribuição de Stuart Mill – o socialismo


• Inspiração no modelo geográfico de Von Thunden – planeamento urbano: o que se deve
localizar no centro da cidade é que não precisa do fator terra e o que gera mais riqueza
e ocupa menos espaço

Teoria de Marshall → Economias Marshallianas


Economia de Aglomeração: individuos que estão no centro da cidade beneficiam de
externalidade positiva pelo facto de estarem naquele anel
Existe uma tendência de atração de negócios similares num mesmo círculo
concêntrico → Provoca concorrência direta

Economia de Urbanização: as empresas procuram um lugar próximo da matéria prima e onde


não haja empresas iguais a ela própria → o que facilita a produção

Ascensão da Economia Norte America


Economia americana no final do séc. XIX
Os EUA, no inicio do séc.XX, encontravam-se num período de estagnação e fragilidade, após a
Guerra Civil, pelo que era urgente reerguer a economia Americana. A solução encontrada foi o
protecionismo, através da imposição de tarifas.

O protecionismo levou à dinamização da indústria em detrimento da agricultura.


Neste período, verificou-se a intensificação da produção industrial que beneficiou,
essencialmente, da construção da via férrea e da modernização dos transportes.

As cidades tornaram-se os principais centros económicos e palco de novas oportunidades.


Pessoas vindas, principalmente da Europa, emigravam para os EUA com o intuito de melhorar
as suas condições de vida → novas ideologias e + força de trabalho

Tudo isto contribuiu para o dinamismo social e político, que resultou na prosperidade dos
EUA, como uma potência emergente

A profissionalização da economia na Europa e na América deu-se ao mesmo tempo. No entanto,


nos EUA, a economia era independente da matemática e da filosofia → a economia era
economia. Os economistas discutiam os seguintes assuntos:

• Tarifas/ impostos internacionais


• Papel moeda
• Concorrência

Tarifas/ impostos internacionais

A cobrança de altos impostos aos produtos importados, promove a produção nacional.

Papel moeda

Os apoiantes consideram que o poder de compra aumenta com o papel moeda, enquanto que
os não apoiantes consideram que o papel moeda causa especulação. → Solução: tinha de haver
confiança na moeda transacionada
É necessário diferenciar 2 tipos de economistas:

• Neoclássicos - os temas centrais são o comportamento maximizante dos indivíduos e


o papel dos mercados competitivos (Clark e Fisher)
• Institucionalistas - desprezavam estes temas e defendiam a ideia de que a economia e
a sociedade não poderiam ser separadas (Veblen)

John Bates Clark (neoclássico)


Clark pensou na utilidade da sociedade e não na individual → a economia só é útil se resolver o
problema das pessoas

Problema: regular a existência/ coexistência de empresas no mercado → questão do monopólio

Clark era defensor de uma concorrência saudável, de modo a existir justiça no


mercado. Assim criou regras de arbitragem → o Estado deve agir, de modo a garantir a
concorrência saudável, sem que os mais fortes subjuguem os mais fracos

Clark não aceita a


Considera o longo prazo e distigue dois tipos de concorrência: concorrência placável
• Conservadora - produzir + e melhor, a um preço + baixo
• Placável – acabar com os adversários e constituir monopólios

Simon Newcomb
Utiliza a matemática

Olha para a mesma problemática de Clark (justiça no mercado com concorrência) mas na
vertente do preço e da moeda.

Variações no valor da moeda, ceteris paribus, originavam variações nos preços.

Introduz a ideia de Índice de preços e Teoria Quantitativa da Moeda, assim como defende que
é necessário credibilizar a moeda.

Fisher – economista neoclássico


Introduz a taxa de juro real → combinação da preferência em poupar e a produtividade
adicional em investimento, em detrimento do consumo

Veblen (institucionalista)
Comparável a Marx pois critica o Capitalismo. Para ele existiam 2 partes do trabalho:

• Braçal – indústria
• Capitalista - negócios

Economista político, com forte influência da escola alemã e do marxismo


John Commons
Preocupou-se com relações jurídicas e institucionais

Considera que existem 3 tipos de transação:

• Negociação
• Gerencial
• De raciocínio
Governo como regulador da política económica → o Estado
Oferta + Procura + Árbitro suporta e apoia o indivíduo em momentos de adversidades, mas
não o controla → Estado paternalista e não intervencionista

Defendia que era preciso ação coletiva para manter a ordem e preservar a liberdade individual.

EUA (1920-1929)
Após a 1ª Guerra Mundial, a Europa encontrava-se destruída, com uma economia bastante
enfraquecida, enquanto que a América vivia um período de prosperidade, tornando-se uma
potência cada vez mais poderosa.

Os EUA, que não sofreram no seu território qualquer ataque, viam a sua economia a crescer,
beneficiando da situação frágil da Europa.

Na Europa, tinha havido grandes perdas humanas, os campos e fábricas estavam


destruídos → escassez do fator trabalho → estagnação ecómica → subida da inflação

Os Americanos exportavam alimentos e bens industrializados para os seus aliados (França e


Inglaterra) e, também, lhes emprestava dinheiro, cedendo-lhes créditos.

A europa importa produtos dos EUA → dinheiro volta para a América → lógica mercantilista

Os EUA tornaram-se, assim, a 1ª potência mundial, porque atuaram em 2 vertentes;

1. Garantiram a sua autosuficiência – produção industrial e agrícola


2. Exportaram

Grande depressão
Com o tempo, a Europa começou a reerguer-se, as exportações diminuiram → acumulação de
stocks → dimuição da procura face à oferta → descida dos preços → diminuição da produção
→ aumento do desemprego + sobreendividamento dos privados→ rentabilidade das
empresas diminuiu → valor das ações diminuiu
Queda dos lucros

Contração geral da produção

Queda de ações na bolsa → bolha especulativa Crash da Bolsa – crise de sobreprodução

Sobreendividamento

Estagnação da evolução industrial

Como se resolveu o problema da Grande Depressão? → New Deal (Franklin


Roosevelt)
• Investimento em obras públicas (novos postos de trabalho)
• Destruição de stocks (conter queda de preços)
• Controlo de preços e da produção (evitar sobreprodução)
• Criação salário mínimo, subsidio de desemprego e reforma

Principais partidos dos EUA

Republicanos: Democratas:

• Conservadores • Estado intervencionista


• Defendem livre mercado • criação de um sistema de saúde e
• Estado pouco intervencionista programa de assistência social
• Apoiam capitalismo → progresso • apoio aos sindicatos (salário
• Aboliram escravidão mínimo) e proteção dos
consumidores
• defensores dos direitos humanos
Voltam-se para o liberalismo clássico →
Laissez-faire
Liberalismo social
• Direito à propriedade
• Utilitarismo
• Inovação tecnológica
• Direitos naturais

Wicksell – escola sueca


Para Wickesell, a acumulação de moeda tem 2 fins:

• Poupança – quando taxa de juro aumenta as pessoas poupam, ao invés de consumir


• Investimento – quando a taxa de juro aumenta há uma diminuição do investimento

Nota: taxa de juro → é renumeração dos depósitos


Processo cumulativo de Wicksell

1. A poupança e o investimento estão em equilíbrio quando existe taxa de juro natural →


quantidade que os consumidores querem emprestar = quantidade que os produtores
desejam tomar para financiar o seu investimento
2. A etapa seguinte foi a criação de um sistema bancário que criasse crédito, isto é, que
financiasse as empresas. A taxa de juro a que os bancos emprestam dinheiro é a taxa
de juro de mercado
3. Taxa juro natural ≠ taxa de juro de mercado (definida pelo banco)

O processo cumulativo é um mecanismo que surge quando a taxa de juro natural diverge da
taxa de juro de mercado (que determina a poupança e o investimento em equilíbrio. Esta
divergência provoca variações nos preços.

Se a taxa de juro de mercado é inferior à taxa de juro natural → investimento é


superior à poupança → diminuição de taxa de juro do mercado é um incentivo para que as
empresas invistam → aumento de investimento → aumento dos preços

Wicksell resolve o problema da inflação através da variação da taxa de juro e não da impressão do papel moeda.

Teoria Keynesiana - Inglaterra anos 30

Problemas: fome, exclusão social, desemprego

Teoria de curto prazo: É necessário a intervenção do Estado, de forma a coduzir


políticas orçamentais e sociais, com vista ao crescimento económico → nas recessões

Keynes assume os seguintes pressupostos:

• Curto prazo
• Competição perfeita
• Lei da produtividade marginal decrescente – mantendo os restantes fatores produtivos
constantes, quando se aumenta um dos fatores produtivos, o acréscimo de produção
vai sendo cada vez menor → produção cresce a ritmo descrescente
• Economia fechada - sem política cambial
• Análise estatística
• Heroic aggregation – agregados como o rendimento nacional, poupança ,
investimento… e mediu-os em unidades salariais
• Ausência da intervenção do estado na Economia – não é totalmente a favor do laissez-
faire, apenas o faz para simplificar o seu trabalho → defende que o estado deve intervir
na economia nas recessões e depressões, de forma a restabelecer o pleno emprego
Para Keynes, o Rendimento/Emprego/ output dependem do consumo e do investimento.
AD = Y = C + S

Consumo Poupança

• Rendimento disponível • Taxa de juro


• Propensão marginal a consumir • Eficiência marginal do capital
(rentabilidade esperada capital)
C = Co- cYd
• Incertezas e expectativas

Aumento da obra pública → aumenta nº de postos de


trabalho → diminui o desemprego
Estratégia de Keynes

Desincentivo à poupança → situação ótima é poupança zero


→ consumo máximo

Com estas medidadas surge um problema: a inflação ( para Keynes não há problema, pois
trabalha no curto prazo)

Multiplicador Keynesiano: multiplicador do investimento → relação entre o investimento


adicional e o acréscimo do rendimento nacional → quando aumenta investimento, aumenta
rendimento nacional

Escola Austríaca VS Escola Neoclássica

Escola Austríaca (finais séc. XIX) Escola Neoclássica (finais séc. XIX)

• Escola heterodoxa • Escola ortodoxa


• Rejeita a matematização da economia → • Matematização da economia
a economia não se pode generalizar • Generalização
porque todos os indivíduos são diferentes • Funções de utilidade objetiva (todos
- individualismo metodológico agem do mesmo modo)
• Humanização da economia
• Funções da utilidade subjetiva
(dependem de pessoa para pessoa)

Ambas as escolas defendem que não é necessária a intervenção do Estado, porque o


mercado livre resolve tudo (laissez-faire)

Defendem a propriedade privada pois consideram que as pessoas decidem melhor


quando se trata de algo seu e não da propriedade → é possível maximizar a utilidade pois
existe posse
Comparação entre teorias

Keynesiana Clássica Sueca Austríaca

Intervenção direta do Liberalismo económico – Intervenção direta do Liberalismo económico


Estado – recessões e mão invisível Estado (free – banking)
depressões

Preços fixos – aumento


Os preços ajustam-se – Preços são lentos a mudar Preços determinados por
de procura gera aumento
aumento da oferta ñ fatores subjetivos –
oferta (s/ alterar preços)
afeta a procura, mas sim preferência de um
o preço → P nominal ≠ P individuo a comprar ou ñ
CV real

Nível de emprego Nível de emprego Gastos de governo Nível de desemprego


aumenta com o aumento definidos pela oferta e reduzem o desemprego varia conforme o stock de
das obras procura de trabalho moeda

Crescimento económico Crescimento económico Crescimento económico


aumenta com aumento Crescimento económico depende da poupança
aumenta com aumento
gastos públicos → depende dos ciclos
do trabalho
aumenta emprego e económicos
produção

Moeda não neutra. Moeda neutra Moeda lastrada (ouro).


Não neutra
Função de transação e Função de meio de troca,
reserva de valor unidade de conta e
reserva de valor

S=I S=I S=I


Taxa de juro relevante
A taxa de juro é
para o investimento Compatível com qualquer Taxa de juro natural i* é
determinada pela
(diminui a taxa de juro, taxa de inflação fixa para manter o nível
poupança e procura de
aumenta investimento, de poupança e de
investimento
aumenta produto) investimento em
equilíbrio
Procura de moeda
depende da taxa de juro

Samuelson
Comparou teoria Keynesiana a uma doença. Dificuldades dos economistas sobre a teoria
Keynesiana:

• Continha muita e dificil matemática


• Muitas linhas de argumentação sem estar claro quais eram realmente importantes e
quais não eram
Hicks - inglês
Reduz a teoria Keynesiana a um diagrama simples, mostrando a relação entre a procura e taxa
de juro

Curva IS: combinações que equilibram o mercado de bens e serviços, em que a poupança é igual
ao investimento

Curva LM: combinações entre o rendimento e a taxa de juro que equilibra o mercado monetário

Hayek (escola austríaca)


• Defende o liberalismo e critica o socialismo
• Longo prazo
• Considera que os fatores de eficiência económica são o mercado livre (não intervenção
do Estado na Economia) e propriedade privada

Preocupação: Explicar as crises económicas → menor taxa de juro → +


créditos → + sobreendividamento → + disponibilidade de moeda barata → + oferta → maus
investimentos → bolhas especulativas → crise (pois o que origina o crescimento económico é a
poupança e não dinheiro barato para investimentos)

Contribuições de Hayek:

• Ciclo económico
• Conhecimento disperso – nenhum agente económico tem todas as informações
• Livre mercado
• Microeconomia

Matematização da Economia
Anos 1930 – 1970
Contexto: 2ª guerra mundial, reconstrução e pós guerra

Geograficamente:

❖ Europa → desvastada e mudança de paradigma político e social


❖ EUA → é necessário reconstruir

A produção cientifica era resultado do trabalho de um conjunto de homens da ciência. Com a 2ª


Guerra Mundial, os EUA recebem novos pensadores, principalmente judeus, pelo que há o
desenvolvimento de novas ideologias

• Reforço da competência científica das universidades americanas


• Novos mindsets
O culminar dos estudos/produção científica eram os artigos, sendo que estes eram
apresentados sob forma de permissas e discussões. Se o argumento do apresentador fosse
suficientemente bom, seria corroborado por outros cientistas. As diferentes línguas eram uma
dificuldade

Vantagem comparativa: matemática → língua universal

Nota: tradicionalmente, nos EUA, as pessoas é que pagam a sua formação e a formação
universitária era financiada por privados

Econometria (1930)

• Sistema de equações simultaneas


• Observações aleatórias da realidade e permite fazer previsões
• A economia trata de grupos e não de indivíduos
• Integração da economia com a matemática e estatística

Teoria do equilíbrio Geral


Os economistas aperceberam-se que ao utilizar a teoria do equilibrio geral estavam a afastar-
se de uma economia real → a partir de 1940, começaram a utilizar modelos menos gerais mas
na mesma unificadores

Teoria dos Jogos


Teoria dos jogos é uma teoria matemática utilizada para modelar fenómenos em que ocorre a
existência de mais do que um agente económico, que interagem entre si na tentativa de cada
uma das partes obter o melhor resultado possível.

A teoria dos jogos interage com a economia, na perspetiva de encontrar estratégias racionais
para situações em que o resultado não depende não só da estratégia de um único agente, mas
também das escolhas dos adversários que possivelmente tem diferentes estratégias, mas o
mesmo objetivo.

Todos os agentes, com racionalidade limitada, tomam decisões, tendo em conta as


possibilidades de decisão, por parte dos outros

Von Neuman
Existem (pelo menos) 2 jogadores que não podem cooperar entre si e que só podem escolher 2
estratégias → existirá sempre um equilíbrio em que nenhum jogador desejará mudar a sua
estratégia

Josh Nash
Admite os jogos cooperativos (os jogadores podem comunicar entre si) e os não cooperativos.
Cada jogador está satisfeito com a sua estratégia, dada as estratégias dos outros
jogadores, ou seja, nenhum jogador tem benefício em mudar de estratégia em relação a outros
jogadores

Contabilidade nacional e renda → Hicks: PIB= C+I+G

Joan Robinson
Pertence ao pensamento pós- Keynesiano

Problema: Teoria do crescimento económico → tem como objetivo resolver a desigualdade e o


problema do comércio internacional

• Considera que é possível o crescimento sustentável no longo prazo, sem existir


desigualdades
• Comércio internacional – potencia o crescimento económico (passamos a ter C+I+G+X-
M)

É o contra o mercantilismo - enquanto o comércio internacional for feito no


domínio da metrópole-colónia, as colónias estão condenadas à pobreza

• Critica modelo de concorrência perfeita


• Defende modelo de concorrência imperfeita
• Monopsónio – inverso do monopólio (muitos produtores e 1 consumidor) – gera
ineficiência
• Preocupa-se com o mercado de trabalho

Marginalismo e socialismo
O socialismo é uma doutrina política e económica que surgiu entre o final do século XVIII e a
primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial. Baseada sobre
tudo no princípio da igualdade, a corrente socialista emergiu como uma forma de repensar o
sistema capitalista que vigorava na época.

O socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização económica que
advogam a administração e a propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e
distribuição de bens, propondo-se a construir uma sociedade caracterizada pela igualdade de
oportunidades e meios para todos os indivíduos, com um método igualitário de compensação.

O marginalismo é um movimento económico, que surgiu em 1870. Este movimento afirma que
o preço final de qualquer produto é determinado pela relação oferta/procura e não só pelo
custo de produção, tal como defendiam os economistas clássicos.

• Uma primeira e imediata distinção da teoria marginalista com as suas antecessoras foi
a introdução do elemento subjetividade na análise
• O marginalismo preconiza, como ponto de partida para a análise económica, a análise
das necessidades humanas e da forma como os indivíduos as procuram satisfazer
• A utilidade, e particularmente a admissão de que a utilidade marginal é decrescente,
assume-se como o elemento fundamental na medida do valor
• Estava, então, criada a denominada teoria do valor-utilidade, que rompeu com a teoria
do valor-trabalho, base da análise socialista, segundo a qual o valor das coisas é medido
pelo trabalho

Economia do Bem Estar


A preocupação depois da primeira guerra mundial era aumentar o consumo.

A preocupação depois da Segunda Guerra Mundial era o bem estar.

Sidgwick
• Utilidade como fator importante para a análise da economia
• Soma da utilidade = bem estar
• A economia do bem estar é influênciada pela teoria neoclássica

Teoria económica utilitarista, na qual ele comparava o valor do mesmo produto para diferentes
pessoas em termos de utilidade. Ou seja, se a utilidade marginal de um bem, em particular, era
maior para uma pessoa do que para outra, a utilidade total poderia ser aumentada
redistribuindo bens para aqueles que os valorizaram mais. Assim, o bem-estar de uma
comunidade depende de como os bens são distribuídos, não apenas no valor dos bens
consumidos.

Alfred Marshall
• Bem estar social pode ser medido pela soma de excedentes dos vários consumidores

Arthur Pigou
• Produtividade marginal de uma pessoa ≠ produtividade marginal social → Assim, não
há maximização do bem estar social

Escola de Lausanne
Walras e Pareto, não consideravam que o bem estar dos individuos podia ser medido e somado

Warlas → Parte da noção de troca justa → justiça comutativa → cada comerciante fixa preço
igual para o mesmo produto → livre concorrência → maximização do bem estar

Analisa as questões do bem estar sem somar ou comparar o bem estar dos individuos
diferentes
Pareto → definiu um ótimo social como uma posição em que era impossível melhorar a vida
de uma pessoa sem piorar a de outra.

Solução (Hicks e kaldor): Teste de compensação – a mudança seria benéfica se os


vencedores pudessem compensar os derrotados e ainda continuassem melhores de vida.
Contudo, esta ideia revelou-se um fracasso → só é uma melhoria real de Pareto se a
compensação for paga

Chile
O valor da riqueza do Chile provinha do setor primário (da mineração). Vive uma ditadura à
direita na primeira metade do séc.XX → Revolução → Salvador Allende sobe ao poder
(esquerda) → equidade → Bons resultados devido aos recursos naturais

Estratégia de nacionalização e maximização do bem estar e não de lucro → os salários


eram anormalmente altos, havia muita moeda em circulação → leva à inflação e pouca
poupança → Numa fase inicial, a contratação de trabalhadores era desnecessária →
sobreprodução e descredibilização da moeda

Há a intervenção da Escola de Chicago → Política : privatização de todos os setores e a não


intervenção do estado (a sua intervenção gerava espirais inflacionistas) → LIBERALISMO

Escola de Chicago
Escola de pensamento económico que defende o mercado livre e que foi disseminada por alguns
professores da Universidade de Chicago

As suas ideias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo


económico, rejeitando o Keynesianismo em favor do monetarismo → “laissez-faire” quase
absoluto

Friedman criticava a teoria económica e criou o monetarismo

• afirmou que existia uma taxa "natural" de desemprego e defendeu que os governos
somente poderiam aumentar o nível de emprego acima desta taxa, aumentando a
procura agregada e causando uma aceleração da inflação.
• defendeu que a curva de Philips era, no longo prazo, vertical à "taxa natural" de
desemprego e previu o que seria conhecido como estagflação

Welfare State
Welfare State é definido como um tipo de organização política e económica, em que Estado tem
a função de proteger e promover bem-estar económico e social dos seus cidadãos, que se
baseia nos princípios de igualdade de oportunidade e redistribuição de riqueza de modo a
garantir a equidade entre cidadãos.

Cabe ao Estado de bem-estar social, garantir serviços públicos e programas sociais para
disponibilizar aos seus cidadãos as condições mínimas de uma vida digna, independentemente
de qualquer situação económica porque estes possam estar a atravessar.
Falhas de mercado vs Falhas de Estado
Falha de mercado → ocorre quando mecanismos de mercado, não regulados pelo Estado e
deixados livremente ao seu próprio funcionamento, originam resultados económicos não
eficientes:

• informação incompleta dos agentes económicos


• custos de transação elevados

Falha de Governo → ineficiência económica provocada pela intervenção do Estado na


economia, através da regulação, assim como conflito de interesses.

Pós 2ª Guerra Mundial → PLANO MARSHALL

Após a segunda guerra mundial, a Europa encontrava-se, novamente, numa situação de


fragilidade, pelo que era preciso a sua reconstrução.

Os EUA finaciaram os seus aliados, no valor, que seria hoje 14 mil milhões de dólares. Este
financiamento tinha por base o PIB per capita dos países.

Você também pode gostar