Adam Smith (1723-1790)

• Uma investigação sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações (1776)

• O Contexto Histórico das Ideias de Smith

• Entre 1700 e 1770, os mercados externos para os produtos ingleses cresceram
muito mais rapidamente do que os mercados internos ingleses
• Entre 1700 e 1750, a produção das indústrias internas aumentou 7%, ao
passo que a das indústrias de exportação aumentou 76%.
• A busca do lucro, estimulada pela crescente procura externa, foi o motivo
da virtual explosão de inovações tecnológicas ocorridas em fins do século
XVIII e no início do século XIX
• Em 1700, os lanifícios convenceram o governo a proibir a
importação de xitas da Índia, garantindo, com isso, a proteção do
mercado interno para os produtores ingleses.

IMPORTANTE: Mesmo que os indivíduos agissem de forma egoísta e estreitamento próprio

ou da classe pertencente, existe nas “leis da natureza” a “mão invisível”, que guiava esses
atos, que aparentemente provocavam conflitos, na direção da harmonia benevolente. Ou seja,
o egoísmo gerava bem estar social. Assim, Smith afirmava que mesmo que os indivíduos
agissem de forma egoísta e individualista, existia no mercado uma força natural que inclinava
sempre ao equilíbrio das relações econômicas, ou seja, o mercado exerce sua própria auto
regulação.

Smith acreditava que havia quatro estágios distintos de desenvolvimento econômico e social:
● A caça: nesse estado de coisas, não existe soberanos ou bem comum
● O pastoreio: forma de riqueza acumulada (gado)
Deve existir Estado quando há propriedade
existência de capital
Governo civil garante segurança
● Agricultura: a propriedade de grandes áreas de terra era a fonte de poder social e
político.
● Comércio: extensão dos direitos de propriedade, permitiu a aspiração de riquezas para
si próprio.
Espírito capitalista= trocar para acumular
Regras coletivas
O valor adicionado às matérias-primas pelos trabalhadores, portanto, se
transforma no lucro do empregador.

Teoria do valor
● Para Smith, os instrumentos são fruto do trabalho e a contribuição por eles dada à
produção, é, na realidade, simplesmente a contribuição humana dada pelos os que
produziram.
● o pré-requisito para qualquer mercadoria ter valor era que ela fosse o produto do
trabalho humano
 ● Quando os capitalistas assumiram o controle dos meios de produção, smith achou que o
valor de troca ou preço passou a ser a soma das três partes componentes: os salários, os
lucros e os aluguéis.

● Ele estabeleceu uma distinção entre preço de mercado e preço natural.

● O preço de mercado era determinado pelas forças da oferta e da demanda.
● as forças da oferta e da demanda que tendiam a impelir o preço de mercado
para junto do preço natural

Teoria do Bem-estar Econômico

● Bem-estar humano dependia da quantidade do “produto do trabalho” anual e do
“número dos que deveriam consumi-lo”.
● As bases legais e sociais dessa divisão de classes eram as leis da propriedade e a
distribuição da propriedade real entre pessoas. (cada uma das três classes recebia uma
forma distinta de remuneração monetária)
● Homens e soberanos livres para buscar seus interesses
O grau de divisão do trabalho era governado por duas circunstâncias. Primeiramente,
tinha de haver um mercado bem desenvolvido ou uma economia de trocas comerciais,
a fim de que houvesse uma especialização generalizada.
● Existindo uma economia de mercado, o grau de especialização
dependeria do tamanho do mercado.

● Trabalho produtivo.
● Quando seu trabalho resultava em renda para os capitalistas, suficiente para
recuperar os custos dos salários, permitindo, ainda, que sobrasse um lucro.
● O ponto importante era que o trabalho produtivo era o que promovesse
a acumulação de capital.

● As intervenções, as regulamentações, as concessões de monopólio e os subsídios

especiais do governo – tudo isso tendia a alocar mal o capital e a diminuir sua
contribuição para o bem-estar econômico.
● Atos do governo tendiam a restringir os mercados, reduzindo, assim, a
taxa de acumulação de capital e diminuindo a extensão da divisão do
trabalho e, com isso, o nível de produção social
.