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(...) o homem age de acordo com os seus padrões culturais. Além disso, o homem
consegue adaptar-se aos ambientes biológicos, por isso foi capaz de romper as barreiras
das diferenças ambientais e transformar toda a terra em seu habitat. Assim, a cultura é um
processo acumulativo, resultante de toda a experiência histórica das gerações anteriores.
Este processo limita ou estimula a ação criativa do indivíduo. ( LARAIA, p. 26.) • Edward
Tylor (1832-1917) - Evolucionismo Social • Franz Boas (1858-1949) - Escola Cultural
Americana • “A cultura segue os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos
históricos que enfrentou. A partir daí a explicação evolucionista da cultura só tem sentido
quando ocorre em termos de uma abordagem multilinear”
Seção 6: Aspectos políticos na contemporaneidade • Trabalho: (...) O trabalho tem sido habitualmente
concebido como uma atividade através da qual o ser humano estabelece uma relação metabólica com
a natureza e o mundo social, a fim de assegurar a reprodução de suas condições materiais de
existência. Para a economia política, essa atividade se define, abstratamente, como fundamento do
valor econômico, da criação de riqueza, como a produção de bens e serviços escassos. (Vargas, Apud
Lantz, 1992, p. 314) → Trabalho concreto e trabalho abstrato. Conteúdo para o T1 (ou TF1) e a V1,
disponível em OBJETOS DE APRENDIZAGEM: • - Livro da disciplina Homem, Cultura e
Sociedade, estudar da seção primeira até a décima seção. • - NAVARRO, V. L. PADILHA, V.
“Dilemas do trabalho no capitalismo contemporâneo”. • - Resenha crítica e resumo do livro Cultura:
um conceito cultural, de R. B. Laraia. MATERIAL DE APOIO: • Estudo dirigido R1 e V2 – não é
para entregar, não vale nota.
1- O que é antropologia?
a antropologia é uma ciência que tem como objeto de estudo o ser humano e todas
as suas dimensões. Isso quer dizer que esta ciência se dedica a estudar as diversas
particularidades da vida social, as diferentes culturas e também as formas de
construir uma sociedade.
b)
4- Qual a importância dos estudos de Lévi-Straus?
Foi Lévi-Strauss quem mostrou que as sociedades podiam andar por
caminhos diferentes. Por isso, diz a antropóloga Dorothea Passeti, o encontro
com os índios foi decisivo.
As ideias de Lévi-Strauss tiveram um forte impacto no pensamento moderno,
principalmente em um momento muito importante do século XX. Foi depois
da Segunda Guerra Mundial, depois das atrocidades cometidas pelo nazismo,
que propagava a superioridade de uma raça em relação às outras. Lévi-
Strauss aproveitou a experiência que teve com os índios brasileiros para
combater todas as teorias racistas.
1- O que é identidade?
identidade é o conjunto de características próprias e exclusivas com os quais podemos diferenciar pessoas,
animais, plantas e objetos inanimados uns dos outros, quer diante do conjunto das diversidades, quer ante seus
semelhantes.
2- Como a antropologia entende a identidade?
identidade está sempre relacionada à ideia de alteridade, ou seja, é necessário existir o outro e seus caracteres
para se definir então por comparação e diferença. É nesse sentido que destacamos o aspecto social, e assim
conseguimos pensar na construção da identidade social.
é um conceito da antropologia, que indica a cultura em que o indivíduo está inserido. É assim que
determinados fatores de identidade são decisivos para que um grupo faça parte de tal cultura, por
exemplo, a história, o local, a raça, a etnia, o idioma e a crença religiosa.
1 - ESTÁGIO EXTENSIVO
Em seu primeiro estágio de desenvolvimento, o assalariamento da força de trabalho, primeiro incipiente, foi se
estendendo, mediante a eliminação das terras comunais e sua transformação em propriedade. Por isso esse
estágio é denominado estágio extensivo.
2 - ESTÁGIO INTENSIVO
No estágio intensivo, portanto, a expansão da produção de mercadorias se restringiu ao aumento da
produtividade do trabalho, que por sua vez dependeu do progresso das técnicas de produção e da elevação do
nível de subsistência da força de trabalho, necessária para permitir a operação das técnicas de produção
crescentemente complexas.
Além da contínua
Karl Marx representa, sem dúvida, o ponto culminante da maior crítica da sociedade burguesa e do
modo de produção capitalista. Marx se interessou pelo estudo do
Marx, ainda ressaltava que o desenvolvimento cada vez maior das forças produtivas capitalistas
geraria infindáveis crises econômicas e, consequentemente, conflitos sociais cada vez mais
intensos, que levariam à derrocada da ordem social burguesa.
Edward Tylor demonstrou que cultura pode ser objeto de um estudo sistemático, pois trata-se de
um fenômeno natural que possui causas e regularidades, o que permite um estudo objetivo e uma
análise capaz de proporcionar a formulação de leis sobre o processo cultural e a evolução.
Para ele que qualquer criança humana pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada
desde o início em situação conveniente de aprendizado. Assim, um exemplo é: imaginemos que um
bebê brasileiro, logo após seu nascimento seja adotado por uma família americana, ele crescerá
como um americano e em nada será diferente mentalmente dos seus irmãos de criação. É dessa
maneira que o meio era evidenciado por Keesing.
Outro antropólogo americano Alfred Kroeber (1960) enfatizava que é por meio da cultura a
humanidade se distância do mundo animal, considerando o homem como um ser que está acima
de suas limitações orgânicas. Kroeber é um dos grandes contribuintes para a ampliação do
conceito de cultura, pois ressaltava que a cultura é mais do que a herança genética, é ela que
determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações. Assim, foi por meio da
cultura, que o homem passou a depender muito mais do aprendizado do que a agir através de
atitudes apenas geneticamente determinadas.
4- Qual definição de trabalho é adotada por Brief e Nord? O que ela diz?
destacam a sua opção em adotar a definição econômica do trabalho, que consiste em dizer que
ele é o que se faz para ganhar a vida ou o que se é pago para fazer. Isso não significa reduzir o
trabalho à sua dimensão econômica, mas que ele é objeto de seus estudos, se essa dimensão é
incluída.
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concentração de riquezas, da submissão dos povos dos territórios conquistados e da legitimação
da escravidão.
os detentores da força de trabalho, não é um fato natural, mas resultado de um processo histórico.
É essa condição “livre” e desprovida dos meios de produção do trabalhador que proporciona a
venda da força de trabalho como uma mercadoria – a única que o trabalhador detém.
Se nos abstraímos do valor de uso de cada mercadoria, percebemos que permanece uma
propriedade: a de produto do trabalho humano. Portanto, um bem tem valor em virtude do
trabalho humano nele materializado. Os meios de produção pertencem ao capitalista, logo, o
produto é sua propriedade. O trabalhador, que vende sua força de trabalho como qualquer
mercadoria, realiza no ato de venda o valor de troca, alienando o valor de uso no que produziu. O
capitalista prolonga o uso da força de trabalho em seu benefício, obtendo o lucro da diferença do
que pagou e a quantidade de trabalho recebida do trabalhador.
os países desenvolvidos, o fim do século XVIII e o século XIX foram marcados pelo desenvolvimento
do movimento sindical, e as principais ideias que abasteceram as críticas ao regime capitalista
foram reflexões marxistas e anarquistas sobre esse sistema.
O trabalhador não detém os meios de produção, não tem controle sobre o produto nem sobre o
processo de trabalho, e, portanto, são suprimidos seu saber fazer e suas possibilidades de
identificação com a tarefa e com o produto.
1. alienante, porque o trabalhador desconhece o próprio processo produtivo e o valor que agrega
ao produto, além de não se identificar com os produtos de seu trabalho;
2. explorador, devido aos objetivos de produção da mais-valia vinculada ao processo de
acumulação do capital;
3. humilhante, porque afeta negativamente a autoestima;
4. monótono em sua organização e conteúdo da tarefa;
5. discriminante, porque classifica os homens, na medida em que classifica os trabalhos;
6. embrutecedor, porque, longe de desenvolver as potencialidades, inibe ou nega sua existência
por meio do conteúdo pobre, repetitivo e mecânico das tarefas;
Portanto, observamos que a obra marxiana não se constitui em uma mera crítica ao trabalho sob o
capitalismo, mas cria valores e novas expectativas em torno do trabalho. O trabalho deve ser
humanizador, não alienado. Deve ser digno,
b)que garanta ao ser humano a satisfação de suas necessidades, racional (com uma divisão
baseada em critério de igualdade entre os homens), e que se constitui na principal força na vida
dos indivíduos.
3)temperamento.
o temperamento representa a peculiaridade e intensidade individual dos afetos psíquicos e da
estrutura dominante de humor e motivação.
o temperamento é uma disposição inata e particular de cada pessoa, pronta para reagir aos
estímulos ambientais . O temperamento pode ser dividido em e classes: sanguíneo, fleumatico,
colérico e melancólico
(2) Racionalidade Substantiva: Baseia-se nos valores para atingir os fins pretendidos. Visa eficácia
do processo. Prioriza o alcance dos objetivos levando em conta os valores pessoais e coletivos.
3- Defina os modelos de gestão de pessoas.
O Modelo de gestão de pessoas é a maneira mais eficaz de compreender processos da sociedade
contemporânea. Além disso, conseguimos abarcar uma de suas principais características, que é o
aspecto do trabalho.
Assim, é possível compreender como uma organização se estrutura e se organiza para gerenciar e
orientar o comportamento humano no contexto de trabalho (característico do homem, de sua
cultura, e da sociedade em geral)
2- Conceitue: cultura.
Laraia mostra como foi surgindo e sendo delineado o conceito de cultura – desde os antecedentes
históricos da definição do conceito, como Locke que postulava a mente humana como “tabula rasa”,
passando pela definição clássica de Tylor, a primeira definição de cultura do ponto de vista
antropológico, ainda com uma perspectiva evolucionista segundo a qual haveria uma “escala de
civilização” de onde se definiria o progresso cultural.
Bom teste!