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Dentro desta perspetiva temos os seguintes autores: Fisiocratas, Adam Smith, Ricardo
e Marx.
Fisiocratas: é uma escola rudimentar desenvolvida em França, liderada por Quesnay.
Numa economia podemos ter dois tipos de fluxos: os fluxos monetários e os fluxos
reais. Por exemplo, vamos ao bar e pedimos uma meia de leite e uma torrada. Neste
caso, o fluxo real é a mercadoria que passa da mão da senhora do bar para a minha
mão; já o fluxo monetário, é o dinheiro que paguei pela mercadoria que me foi dada.
Há uma multiplicidade de fluxos reais e monetários.
As doações são fluxos reais e não monetários.
A sociedade depende de fluxos monetários.
A definição de trabalho produtivo é comum a todos os autores, contudo, podemos
estabelecer diferenças entre cada autor.
Trabalho produtivo – gera excedente, gera rendimento que ultrapassa o rendimento
que foi utilizado pelo processo produtivo.
Os fisiocratas defendem que só o trabalho agrícola gera excedente. Este autor é
contemporâneo da revolução agrícola, correspondendo a um período de economia
“atrasada”, onde predomina o setor primário. Nas economias mais avançadas, o setor
terciário é o predominante.
Sendo assim, só estamos perante trabalho produtivo quando este resulta na
multiplicidade das espécies.
Para os fisiocratas, só na agricultura pode haver trabalho produtivo.
Valor = quantidade de trabalho aplicada Excedente
Valor da riqueza
ultilizada par a
produção
Trabalho produtivo
Excedente: diferença entre o que foi produzido e usado.
Custos de
trabalho
NOTA:
Jogo de soma zero: os ganhos de um jogador correspondem às perdas
-A+B=0--- recursos finitos
O agente de mercado tem de ter em conta os outros, é como um jogo.
Jogo de soma positivo: troca voluntarias, preferências diferentes.
“trocar o telemóvel por exames”
PERSPECTIVA SUBJETIVISTA-MARGINALISTA
Jean Baptiste Say: economista do séc. XIX
O QUE DETERMINA O VALOR DE UM BEM?
Depende da utilidade do bem produzido.
O valor do bem será tanto maior, quanto mais útil esse bem for.
O facto de um bem ser útil, motiva a procura por parte do comprador.
Aqui, os custos de produção são importantes na medida dos prejuízos.
Considera existirem três fatores de produção:
- Trabalho – salários
- Recursos naturais – rendas
- Capital – juros
Mc Culloch
O lucro e o juro são categorias de rendimento que se justificam do sacrifício;
O salário renumera o sacrifício- trabalho;
O lucro renumera o sacrifício – poupar;
Os bens de consumo são aqueles que satisfazem as necessidades. Os bens de
produção, não satisfazem necessidades, mas produzem bens de necessidades.
Poupança:
- Entesouramento: guardar o dinheiro e não usar;
- Investimento: juros no banco.
Temos sempre de poupar para existir investimento.
1-A ciência económica estuda a afetação de recursos escassos que implicam atos de
escolha e que implicam também relações entre pessoas ou que de algum modo afetam
a sociedade – para dar à ciência económica matéria para ser uma ciência social. Ex:
poupar mais ou menos- da poupança da economia resulta a capacidade de fazer
investimentos e desses investimentos resulta um maior ou menor crescimento
económico; decisões tomadas isoladamente, mas que tem repercussão social.
Finalidade: dar um carater social.
O facto de pouparmos mais ou menos implicam um crescimento ou não da economia.
Ora, estas decisões que tomamos em particular, tem repercussões na nossa sociedade.
2 - Nestes atos de escolha que implicam relações entre pessoas temos de ter
transmissão de bens voluntários. Contudo, não entram transmissões de bens coativos
(um assalto ou impostos), tem de envolver uma contrapartida (por exemplo, os
donativos e as esmolas não pertencem) e tem de ser transmissões onerosas.
SÓ CUMPRIDOS ESTES ASPECTOS É QUE ESTAMOS PERANTE CIENCIA ECONOMICA.
Doutrina Económica: quando se formulam juízos de valor, quando se formula uma
opinião (dependendo da ideologia do economista) estamos perante esta economia
normativa.
CRITICAS MAIS SERIAS
1 - Não aceita a conceção pq ela é conceção de ciência económica
3 - Não podemos admitir que todos nos comportamos perante a mesma racionalidade
pois não temos tomos a mesma liberdade. Ex: quando temos um trabalhador e um
capitalista a negociar, ambos vão proceder com a mesma racionalidade, o capitalista
quer pagar o mínimo e trabalhador receber o máximo; no entanto Avelãs Nunes diz q
não é assim, pois o capitalista poderá atender a outros trabalhadores enquanto que ao
trabalhador é mais complicado arranjar outro empregador, ou seja, a liberdade de
cada um não é a mesma.
a. Esta soberania não resulta de uma afirmação de vontade, não é uma soberania
igualitária. Quem tem mais rendimento tem mais poder do que os outros na
definição daquilo que se vai produzir;
b. Produtores não vão ser meros sujeitos passivos, vão ter instrumentos para
influenciar os consumidores. Ex: A moda (os produtores podem influenciá-la). A
publicidade que vai influenciar as escolhas. A obsolescência programada (Em
Economia, a obsolescência é caracterizada pela redução da vida útil de
determinado bem provocada pelo surgimento de um modelo mais moderno ou
pela evolução tecnológica), ou seja, compramos um produto que anos depois
ainda está em funcionamento, mas já não estará ao nível dos atuais; Condições
de crédito. Assim, os produtores influenciam os consumidores, sendo sujeitos
ativos.
Mercantilismo
• Corrente do pensamento económico que surge nos fins do séc. XVI até meados do
séc. XVII. Corrente heterogénea.
• São visíveis os ganhos do comércio internacional, estamos perante um mundo onde
o comércio internacional pode ser fator de enriquecimento da economia.
• A igreja, através da reforma, abandona a condenação moral da procura do
enriquecimento individual. Assim as pessoas começaram a investir.
• Estamos no período da afirmação dos estados modernos, centralizados (absolutismo)
e por ser centralizado necessita de estruturas administrativas desenvolvidas. Surge o
pensamento económico, como atuar para que um estado enriqueça, que condições
proporcionar para os indivíduos e também como pensamento económico nacionalista.
• Condições necessárias na economia para que ela funcione? Como pode o Estado
ajudar para que se formem essas condições? O estado pode intervir na economia
tentando melhorá-la, contribuindo para a sua prosperidade.
No mercantilismo há várias correntes, espanhola, francesa e inglesa. Há aspetos
comuns entre elas.
a. Construções teóricas incipientes – ainda muito fraco.
b. Importância do comércio internacional.
c. Unificação dos mercados nacionais.
d. Importância dada à atividade pré-industrial, mas já manufatureira (porcelanas e
têxteis).
e. Importância da expansão colonial – pq as colónias são mercados para os produtos
produzidos na metrópole.
f. Legitimidade da vontade do enriquecimento.
g. Ideia de que o poder de um estado depende da prosperidade da sua economia.
Economia prospera-> o rei pode retirar rendimento para assim alimentar as suas
estruturas administrativas e os seus exércitos.
h. Intervencionismo – ideia de que o estado deve intervir na economia para criar as
condições de prosperidade.
i. Circunstância de cada país no seu interior contar com um elevado estoque de ouro e
prata – para haver moedas de ouro e prata no seio da economia.
Vários tipos de mercantilismo
Mercantilismo Espanhol – Bulionismo
• Portugueses e Espanhóis, com os descobrimentos permitiram a entrada de ouro e
prata no país. O prolema era conservar o ouro e a prata no território nacional, pois
ambos os países produziam pouco e faziam muitas importações de bens de elevado
valor
• Política Comercial defensiva – desenvolver o comércio internacional com o objetivo
de desencorajar as importações principalmente de produtos com preços elevados
• Instrumentos para deprimir importações
- Imposto alfandegário/aduaneiro – era o grande instrumento da época ->
desencoraja importações pq os produtos se tornavam mais caros
- Controlos Candiais – desvalorizar a moeda nacional que torna a mercadoria
estrangeira mais cara;
Mercantilistas não são uma escola – existem lacunas entre eles; heterogeneidade.
Dão importância ao facto de numa economia haver ouro e prata – circunstancias da
época.
Nas sociedades atuais, o que conta é a moeda dos bancos. Há 500 anos, ter muito ouro
e muita prata é sinal de muita moeda.
O mercantilismo espanhol e português é defensivo – Como conservar o ouro e a
prata? Deprimir as importações, usar a importação alfandegária – tributação
alfandegária, desvalorização da moeda.
Como desvalorizar a moeda? Através dos impostos sobre as importações e subsídios.
Já, os franceses e os ingleses ao tem minas e o ouro e a prata “não aparecem”. Estes
usam estratégias ofensivas – não tem o ouro e a prata e precisam dele.
FRANCESES
Medidas de proteção da produção interna face à concorrência externa:
medidas que não atuam sobre as causas que explicam as desvantagens
da matéria interna face à externa.
Medidas de promoção interna: causas que explicam a desvantagem da
nossa produção face à produção externa.
Instrumentos protecionistas:
1. Tributação alfandegária;
2. Isenções fiscais – artificialmente embaratecer;
3. Crédito concedido em condições especiais;
4. Encomendas estatais.
O comercio internacional é um jogo de soma zero? Sim é, para uns ganharem outros
perdem.
Fisiocratas (semelhanças ao liberalismo) – contrários aos mercantilistas
- São liberais – no plano económico;
- A ordem económica é vista como uma ordem natural – Leis naturais: forma como se
produz e como se distribui a produção (o rendimento);
Leis Naturais – pelo facto de o serem, são absolutas, intemporais, imutáveis; não são
suscetíveis de alteração nem correção; são também vistas como morais, pois garantem
o melhor para a sociedade e não devem ser alteradas por isso.
Que leis são estas (3)? Mais tarde.
1) Lei da oferta;
2) Lei da procura;
3) Lei da oferta e da procura – lei dos preços.
QUADRO ECONOMICO
Quesnay: o mais importante fisiocrata e responsável pela elaboração do quadro
económico.
É contemporâneo da pré revolução industrial.
Qual a natureza do valor para os fisiocratas? Fluxo anual da produção de bens e de
serviços.
A riqueza é compreendida como algo que se pode renovar, isto é, um fluxo cíclico de
bens e de serviços.
A ideia central é fazer a economia crescer.
O excedente é o produto líquido – trata-se de uma grandeza liquida (resultado de uma
subtração) – produto met.
Excedente = valor produção – valor gasto na produção
Qual é a fonte do excedente? TRABALHO AGRÍCOLA.
O comércio e a indústria eram úteis, mas estéreis porque não tinham excedente.
A circulação de valor está ligada à futura produção.
Contextualiação:
1) Grande novidade – a agricultura é o setor prometedor: grandes unidades
produtivas e recuso ao trabalho assalariado – capitalismo na agricultura.
2) Obtenção do máximo lucro – numa empresa capitalista a ideia é ganhar o
máximo.
PM PM
A MP
Bens usados
A MP
A A MP
A MP MP Bens usados
1000 1000
Dinheiro
Dinheiro – intermediário das trocas; só serve para facilitar as trocas; evitar duplas
deslocações de bens.
NOTA: rendeiro – paga a renda; proprietário – a quem se paga a renda.
Que parte do valor devia corresponder à renda? Valor do excedente – Se os
proprietários ficassem com mais do que o excedente, iria afetar o fluxo do processo
produtivo seguinte.
1) Pagamento da renda – excedente.
1000 1000
A classe dos proprietários quer quais bens? Alimentos e Produtos manufacturados. Esa
só consome.
Classe Proprietários
A PM
Classe estéril
O que querem? Alimentos e matéria-prima.
1000 PM
Classe produtiva
O que quer? Produtos manufaturados.
MP
A A MP
Classe estéril
A MP
B) A moeda é vista como intermediaria nas trocas. Que funções tem a moeda?
1) A moeda é vista como intermediarias nas trocas – possibilita trocas (efeitos
positivos) mas tem efeitos negativos (mais tarde).
2) Lei da procura
As quantidades procuradas ariam no sentido inverso dos preços.
Quando os preços diminuem, a procura aumenta.
Quando os preços aumentam, a procura diminui.
Variável ativa – preços
Variável passiva – procura
Tem aqui, também, a sua validade dependente da Condição Seterisparibus.
Por exemplo:
Se o preço de guardas- chuvas diminuísse em maio, a procura não aumentaria
porque não havia necessidade.
Se o preço aumenta, a necessidade aumenta, logo a procura aumenta.
Estamos a colocar outra variável.
3) Lei da oferta e da procura – Lei dos preços
- Não é uma síntese das leis anteriores;
Os preços variam no mesmo sentido da procura e no sentido inverso ao da oferta.
Quando a procura aumenta ---- o preço aumenta.
Quando a procura diminui --- o preço diminui.
Quando a oferta aumenta --- o preço diminui.
Quando a oferta diminui --- o preço aumenta.
Variável passível – preços
Variável ativa – oferta e procura
Aqui as variáveis são as mesmas, mas a hierarquia é diferente.
Por exemplo:
A procura aumenta, os preços aumentam porque a necessidade aumenta.
O preço aumenta porque a oferta diminui.
Este é caso é valido na produção agrícola. Se tivermos pouca oferta, os preços
aumentam.
Mais uma vez, a condição tem de ser cumprida.
O estado não deve intervir nestas leis, pois a sua intervenção pode ser catastrófica.
Adam Smith
Teoria do valor – como se cria e quem cria o valor?
Só os custos de produção determinam o valor de um bem – parte clara da teoria
de Smith.
O que são custos de produção? – Aqui começa a ambiguidade.
Empresários
Classes sociais
Trabalhadores suscetíveis de serem contratados sob um
r regime assalariado.
Quem passa mais facilmente sem a outra parte? Isto é, é o trabalhador que
necessista mais do emprego? Ou o empregador que necessita mais do
trabalho? O trabalhador está em desfavorecimento. O poder negocial é
distribuído de forma desigual. Trabalhadores há muitos… Empregadores há
bem menos.
● Estado da economia
Se tivermos uma economia em crescimento, a produção está aumentar, e os
rendimentos estão a aumentar
Numa economia em expansão temos: cada vez mais produção e cada vez mais
dinheiro nos bolsos dos patrões. Nestas condições, os salários vão aumentar.
Os salários aumentam e diminuem, u seja, são transitórios.
● Fatores demográficos
Se a população aumenta, a força de trabalho aumenta, os salários vão ser mais
baixo.
Se a população diminui, a forca de trabalho diminui e os salários aumentam.
Teoria da Renda
Renda - preço pago pela utilização das terras.
Renda = valor produção- lucros
Se o valor da produção agrícola aumenta, então as rendas aumentam.
Hoje – património;
Na época – fluxo de rendimentos
gerados por uma dada economia;
Para que uma economia cresça, são necessários trabalhadores produtivos, mas
muito produtivos e não razoavelmente.
Divisão do trabalho – dedicar-se a uma só coisa existindo especialização;
repartir o processo produtivo em várias fases e cada um se dedica a uma fase,
especializando-se nela.
Ou seja, divide-se o trabalho por varias fases e cada grupo se destina a uma
tarefa, que se especializa nesta tarefa, tornando-se mais rápido e eficaz.
Uma grande produtividade gera um problema de escoamento dos bens, e aqui
o comercio internacional surge como uma solução, pois permite trocas entre
economias. O comércio interno torna-se insuficiente.
Se aumenta a produção, há mais produtos para vender. Se produzirmos muito,
a existência de consumidores pode ser um problema…. Isto leva à pratica do
comercio internacional.
Há dois tipos de especialização: interna, em que há divisão de trabalho e
respetiva especialização e externa, em que os países se especializam na
produção de um certo bem; logo, o valor de produção é maior e depois
trocamos uns com os outros e todos ganham porque há maior quantidade de
bens.
Também o comercio internacional obriga à especialização. E qual é o critério
da especialização?
ADAM SMITH
Custos efetivos – quantidade de produtos efetivamente gastos na produção –
horas de trabalho gastos na sua produção.
Cada país deve especializar-se nos bens com que produzirá com custos de
produção mais baixos – VANTAGEM ABSOLUTA.
DAVID RICARDO
Custos de oportunidade – vantagem que retiravam da utilização dos recursos;
Vantagem relativa/ Comparativa/ Custos de oportunidades – comparação dos
custos de oportunidades implicados pela produção de cad mercadorias em
cada país.
É na atividade que nos traz mais rendimento que devemos especializar-nos.
Quem deve produzir o que? Produz o país com custos de oportunidade mais
baixos.
Uma má especialização faz com que o país perca o comércio internacional.
A visão mercantilista dá-nos um jogo de soma zero.
Smith e Ricardo – Se as economias se especializarem, todos os países ganham.
Já os mercantilistas, não pensam assim.
Mercantilistas
3) Acumulação de capital
O que é? É a acumulação de dinheiro para investimento da expansão da
produção (contratar mais trabalhadores produtivos, aquisição de
equipamentos técnicos mais evoluídos para obter uma maior produção).
Quando uma fonte de rendimento aumenta, aumenta porque a produção de uma classe social
aumenta.
A assolação de riscos – o trabalhador, à partida, não corre riscos. As 3 classes socias não
correm riscos.
Fundamentos:
Eu sou produtor -> produzo um bem e quer vendê-lo -> tem que aceitar a flexibilidade
Ou seja, se houver mais procura, então os preços sobem, se houverem menos procura
então os preços baixam. E o que podemos fazer em relação aos preços baixos:
estucagem do produto, ou seja, vendo parte e guarda o resto ou então baixa o
necessário para ser vendido.
2- Moeda é um simples intermediário da troca (facilita muito as trocas).
Quem vende, logo a seguir que gasta-o. Em quê? Bens de consumo e produção.
Com estes pressupostos, a lei de Say adquire validade. Sem eles deixa de o ter.
A lei de Say pode ser aplicada analogamente aos fatores de produção: o trabalho, o capital e os
recursos naturais.
Para termos procura temos duas situações, é necessário rendimento que é limitado e
só é gasto caso haja vontade de o gastar, ou por outro lado, a existência de
necessidades que são ilimitadas.
Procura efetiva ou sousável – a procura pode estar deprimida porque as pessoas não
têm dinheiro para gastar ou porque não o querem gastar.
Quem recebe dinheiro não tem de fazer de imediato despesas. Podem realizar o
entesouramento - saldos líquidos inativos.
Os que têm rendimentos baixos não procedem ao entesouramento. Eles gastam em
bens de consumo. Há medida que os rendimentos aumentam, a poupança também
aumenta.
A lei de Say faria sentido se toda a produção fosse valores de uso – bens que servem
diretamente para a satisfação das nossas necessidades, por exemplo, quando
cozinhamos uma refeição.