Você está na página 1de 3

TEORIAS ECONOMICAS

Tendo em conta as teorias económicas ou pensamentos económicos, há consenso


de que a teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se quando foi publicada a
obra de Adam Smith, A riqueza das nações, em 1776. Antes, não existia um estudo
sistemático das relações econômicas. A atividade econômica era tratada e estudada
como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética onde deveria orientar-se
de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Por exemplo, na
antiguidade não existe pensamento económico somente prescrições e anotações que
existem em livros legais de como fazer economia. Na Grécia Antiga, há algumas
referências à economia, como o trabalho de Xenofonte (440-335 a.C.) que,
aparentemente, foi quem cunhou o termo ECONOMIA (“oiko nomos”), em seus
trabalhos sobre aspectos de administração privada e finanças públicas, com
entendimento que a Economia é o estudo das finanças da casa, e por extensão, de uma
Nação. Os escritos de Platão (427-347 a.C.) e seu discípulo Aristóteles (84-322 a.C.),
são os dois maiores legados que se tem daquela época, os quais apontavam alegações de
ordem econômica.
Até a época dos descobrimentos, nos séculos seguintes, encontramos raros
trabalhos que se destacaram, e a partir do Século XVI, observamos o nascimento da
primeira escola econômica o Mercantilismo sendo uma doutrina ou pratica económica
metalista que considera acumulação de moedas ou seja de metais preciosos ou ouro e
prata como sinónimos de riqueza de um estado e o fisiocratismo tendo como a essência
da teoria fisiocrata assenta na concepção segundo a qual apenas a agricultura e
produtiva dado que apenas essa actividade tem a possibilidade de produzir uma
quantidade de riquezas superior a que consome.
Pensamento económico de Adam Smith, (Liberalismo económico: riqueza duma
nação).

A obra de Adam Smith é considerada a precursora dos estudos em economia,


entendida como ciência. Segundo Adam Smith: o liberalismo económico tem o trabalho
como sendo fundamento da riqueza das nações, segundo adam Smith, a somo do
trabalho anual de cada nação representa sua riqueza, percepção trabalho foi melhorada
por David Ricardo quando considerou ser o conjunto do trabalho realizado a riqueza de
uma nação mas independentemente de qualquer época não concordando nesta
perspectiva que o trabalho seja trabalho o ano seja a única dimensão do tempo a se
tomada em consideração na avaliação dessa riqueza.

Adam Smith explicou que a diferença que uns estados prosperam e outros
permanecem na pobreza não reside na simples presença de recursos mas na
produtividade que se realiza através do trabalho, por conseguinte não pode ocorrer
riqueza onde não há trabalho porque a natureza permanece estanque, e o homem que
tudo faz motivado pela liberdade e vontade. Por trabalho deve-se entender não só os
produtos imediatos dos trabalhos como também os produtos que se compram nas outras
nações k também representam o trabalho desses mesmos países. Assim a riqueza de
uma nação resultara da soma de todos esses trabalhos os nacionais e os obtidos da
importação.

Teoria de vantagem absoluta de Adam Smith diz que quanto menos insumos forem
utilizados para produzir um determinado bem maior será a vantagem absoluta na
produção desse mesmo bem sendo por este que cada nação devera concentrar esforço
para produzir um determinado produto com custos mais baixos do que dos outros
países.

Divisão da sociedade liberal de acordo com adam Smith

Capitalista- detentores do capital usado para o investimento e dado a título de


empréstimo a juros; Proprietários – detentores de edifícios, infraestruturas de produção
e das máquinas; Produtores – trabalhadores que lidam directamente com a produção;
Capital fixo- é constituído por máquinas, edifícios e transportes, caracterizados por um
consumo lento, por passar por muitos ciclos de fabricação; Capital circulante-
constituído por mercadorias, simples produtos finais de processos de fabricação que são
rapidamente consumidos e produzidos constantemente em intervalos curtos.

O valor de uso e de troca para Adam Smith e David Ricardo

Valor de uso segundo Adam Smith é a utilidade trabalho um produto possui e valor de
troca trabalho é a qualidade que tem qualquer objecto de oferecer vantagem para ser
trocado pelos outros bens. Sobre o valor de uso explicou que existiam produtos que
assumiam o valor de uso depois da sua aquisição por meio da compra e outros k
simplesmente tem apenas o valor de uso e nenhum de troca.

Referência bibliográfica
SINGER, Paul. (1979). “Adam Smith: vida e obra”. In: SMITH, Adam. Investigação
sobre anatureza e as causas da riqueza das nações. RICARDO, David. Princípios de
economia Política e tributação. São Paulo: Abril Cultural. Coleção Os pensadores.

Você também pode gostar