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A Mão Invisível

A Mão Invisível
Ano de publicação: 2013
Autor: Adam Smith
128 páginas
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O livro “A Mão Invisível”, de Adam Smith, foi publicado em 2013,


é composto por 6 capítulos extraídos da obra mais famosa do
autor: “A Riqueza das Nações” (1776), totalizando 128 páginas de
leitura.
Dentro dos 6 capítulos, Smith discute a natureza das trocas
comerciais e financeiras, propondo diretrizes na visão do
liberalismo que beneficiem o desenvolvimento do estado e dos
indivíduos.
No decorrer da obra, ele explica o funcionamento do mercado e
introduz o termo que é o título do livro: “A Mão Invisível”, a qual
seria uma intervenção natural que garante o equilíbrio e
crescimento da sociedade através do interesse próprio dos
indivíduos.

Avaliação geral Principais ideias do livro


• 3 características da divisão do trabalho que aumentaram a

8
eficiência dos processos;
9 Aplicabilidade • A divisão do trabalho nasceu do próprio interesse das pessoas
8 Inspiração em adquirir algum produto, produzindo algo que sabiam para
8 Inovação poder trocar;
8 Impacto no resultado • Dinheiro sempre está atrás da mercadoria, mas a mercadoria
9 Estrutura nem sempre busca o dinheiro;
• Taxar produtos essenciais encarece o custo de vida, elevando o
custo da mão-de-obra, acarretando em um novo aumento nas
mercadorias;
• Indivíduos sem a influência das legislações tende a seguir seus
próprios interesses, que de certa forma são os mesmos da
sociedade;
• Onde circula pouca riqueza há pouco para se obter;
• A injustiça dos governantes é antiga, para qual, a natureza dos
interesses humanos dificilmente achará um remédio.

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Esse livro é indicado para quem?
Em “A Mão Invisível”, o autor Adam Smith aborda as bases e conceitos atrelados ao sistema mercantil,
mostrando diretrizes de como o liberalismo se encaixa nesse contexto.

Além disso, todo esse conhecimento que o livro oferece nos permite indagar e refletir sobre os modelos
econômicos atuais, viabilizando uma formação de opinião sobre o que achamos certo e errado.

Se você deseja entender mais sobre essa ideologia e os benefícios que, segundo esse gênio da economia,
podem gerar para o sistema industrial, esse livro é para você!

Visão geral do livro

Overview: Divisão do Trabalho

O autor Adam Smith, inicia seu livro “A Mão Invisível” explicando o conceito da divisão do trabalho e, para
isso, dá alguns exemplos de sua época (1776) a fim de mostrar como esse princípio foi fundamental para o
aumento da produtividade industrial.
Um deles é com uma fábrica de alfinetes da época, onde 10 pessoas divididas em setores de produção
conseguiam produzir até 4.800 alfinetes por dia, enquanto se cada um desses funcionários tentassem
confeccionar um alfinete inteiro, mal conseguiriam produzir 20 em um dia.
Para explicar esse aumento na produtividade, o autor utiliza 3 fatores chaves:

1. Aumento na aptidão de cada trabalhador;


2. Economia de tempo por não ficar trocando de tarefa;
3. Maior chance de descoberta de métodos mais simples e criação de máquinas que facilitam a produção.

“Os homens têm muito mais propensão a descobrir métodos mais


fáceis e mais disponíveis de atingir qualquer objetivo quando toda a
sua atenção e suas mentes estão dirigidas para um único objetivo.”

O capítulo é finalizado mostrando a cadeia gigantesca de dependência entre as indústrias que é formada
a partir da divisão dos trabalhos, fazendo com que cada uma produza algo que supra a necessidade da
outra, e assim por diante.

Overview: O Princípio da Divisão do Trabalho

Nessa parte do livro “A Mão Invisível”, é explicado que a divisão do trabalho surgiu dos interesses
próprios do indivíduo em adquirir algo do seu interesse, e não da sua bondade em querer ajudar o
próximo.

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O autor Adam Smith explicita isso com a frase: “Dê-me aquilo que eu quero, e você terá isto que você quer”,
expondo a necessidade de mostrar os benefícios ao detentor do produto para que haja a transação.
E foi esse sistema de trocas por interesse que propiciou o início da divisão do trabalho, onde cada indivíduo
produzia algo do interesse de outra pessoa para conseguir o produto de seu interesse.

Overview: O Princípio do Sistema Mercantil

O dinheiro apresenta 2 significados, um como moeda de troca e o outro como valor das coisas.
Podendo assim, uma pessoa ser considerada rica por ter altas quantias de ouro, ou rica por possuir uma
alta quantidade de gado, que também pode ser utilizado como instrumento de comércio e medida de valor,
por exemplo.
Com essa base, o autor Adam Smith mostra que os países de sua época, como a Espanha, começaram a
acumular ouro como sinônimo de riqueza do estado, estimulando iniciativas para isso.
A grande vantagem do ouro era que, diferente da grande maioria dos produtos, seu transporte era fácil,
fazendo com que sua flutuação de valor no mercado fosse baixa.
Dentre as iniciativas citadas, se encaixam o estímulo para a exportação e a restrição para importações,
sendo a exportação importante para que outros países lhe devam dinheiro, oferecendo benefícios para
para o comerciante e o estado.
Já a importação excessiva pode trazer problemas, como a desvalorização da moeda.
Contextualizando com a sua época, Adam Smith dá o exemplo da Grã-Bretanha, a qual restringiu as
importações de gado vivo e carne como medida de apoio e fortalecimento ao mercado interno.
De acordo com a citação do livro “A Mão Invisível”:

“O dinheiro necessariamente vai atrás de mercadorias, mas as mercadorias nem sempre ou não
necessariamente vão atrás de dinheiro.”

Esta frase explica muito bem a relação entre o dinheiro e a mercadoria, ou seja, o dinheiro é sempre
utilizado para se obter coisas, mas nós não compramos as mercadorias visando gerar mais dinheiro com
aquilo, como é o caso do consumo próprio.

Overview: Restrições à Importação de Mercadorias

Neste capítulo, o liberalismo, ideologia que norteia todo o livro, é destrinchado e exemplificado.
Como já comentado anteriormente, restrições às importações surgiram para manter o dinheiro no próprio
país, propiciando o aumento do capital da sociedade e consequentemente aumentando o tamanho das
indústrias e da economia do estado.
No entanto, para o autor Adam Smith, não se faz necessário a intervenção do estado nesse âmbito, e para
explicar esse fenômeno, ele faz uso da expressão utilizada no título do livro: existe uma “Mão Invisível” que
produz um desfecho que não faz parte da sua intenção.
Para entender melhor, Smith diz que as pessoas naturalmente tendem a investir seu dinheiro em locais
próximos da onde elas vivem, isso se deve pelo maior conhecimento sobre as pessoas e as legislações, o
que acaba gerando uma maior confiança ao investidor.
Dito isso, fica claro como não há tanta necessidade do intervencionismo, promovendo uma ideia forte do
liberalismo, já que as pessoas naturalmente se inclinam para esse tipo de ação que, consequentemente,
pelo conceito da Mão Invisível, acabam beneficiando a sociedade como um todo através dos interesses
próprios de cada um.

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Além disso, o autor utiliza diversas frases do seu contexto para sustentar a sua ideia do liberalismo, como
por exemplo:

“Proibir, por meio de uma lei permanente, a importação de cereais e gado estrangeiros é na realidade
sancionar que a população e a indústria do país não poderão exceder, em qualquer tempo, o que a produção
bruta de seu próprio solo pode manter.”

O capítulo é finalizado com a problemática de se taxar produtos essenciais, o que encarece o custo de vida
da população e aumenta o custo da mão de obra, explicando até que ponto é apropriado continuar com a
livre importação ou restaurar a livre importação.

Overview: Irracionalidade das Restrições

Através do entendimento sobre o curso natural do dinheiro entre as importações e exportações, o autor
Adam Smith explica que muitas vezes se torna irracional e desnecessária restrições extraordinárias às
importações para países que estão desfavorecidos comercialmente.
Continuando com o ideal liberalista, no livro “A Mão Invisível” é mostrado que muitas vezes um comércio
livre e sem pressão aumenta muito mais a receita anual da população local do que quando se tem a
implementação de subsídios.
O comércio deveria ser um fator de amizade e união, mas acabou se tornando “a mais fértil fonte de
divergência e animosidade”. Essa linha de raciocínio pode ser concluída pela seguinte frase da obra:

“A violência e a injustiça dos governantes da humanidade são um mal antigo, para o qual, temo, a natureza
dos interesses humanos dificilmente admitirá um remédio.”

No entanto, entre essas disputas pelo dinheiro, vale ressaltar que a riqueza dos nossos vizinhos pode ser
vantajosa para o comércio, mas perigosa também, já que um cliente rico é uma coisa boa, porém um
concorrente rico não.
Essa concorrência pelo mercado só beneficia a sociedade, com a geração de preços reduzidos e maior
diversidade. Destaca-se também a importância da riqueza do local, pois onde não há muito fluxo de
dinheiro, pouco há para te agregar.

Overview: Os Sistemas Agrícolas

Há dois tipos de despesas, a estéril e improdutiva e a despesa produtiva.


Para explicar melhor estes dois conceitos, o autor Adam Smith utiliza-se do sistema agrícola de sua época,
onde o produto gerado é primeiramente utilizado para a subsistência dos trabalhadores (despesas da
empresa), e a produção excedente é vendida para gerar capital.
Ou seja, as despesas com os trabalhadores são consideradas produtivas, pois além de utilizar o próprio
produto para economizar nos gastos, todo o restante é lucro.
Dessa forma, é produzido muito mais do que é apenas substituído, aumentando a receita e a riqueza da
sociedade rapidamente, quando comparado com a indústria de manufatura, onde as despesas são
consideradas improdutivas.
Isso ocorre pois o trabalhador tem que utilizar seu capital adquirido ao produzir uma manufatura para a
subsistência e sobrevivência. Seu capital só será aumentado através da economia de gastos, não sendo de
forma natural igual citado acima.

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Mas ambos têm sua importância, pois o sistema agrícola produz a base da subsistência para o produtor de
manufatura, o qual por sua vez produz as ferramentas necessárias para que o agricultor possa dedicar todo
seu tempo na produção.
Assim, Smith novamente exalta em seu livro, “A Mão Invisível”, as diretrizes do liberalismo, explicando como a
taxação e proibição de exportação podem ser péssimas para a economia da sociedade.
Exemplo disso, são os 2 fatores gerados ao se criar um “monopólio no mercado interno”:

1. Baixa o valor real de produção, reduzindo os lucros;


2. Eleva a taxa de lucro de todos os outros produtos, tornando a agricultura desvantajosa.

O que outros autores dizem a respeito?

Em seu livro “Por Que os Ricos Cada Vez Ficam Mais Ricos”, Robert Kiyosaki explica como os ricos utilizam
dívidas, crises do mercado e os impostos para gerarem mais dinheiro.

No livro de Sam Walton e John Huey: “Sam Walton: Made in America”, é explicado sobre os 3 principais
fatores que possibilitam o sucesso da empresa.

Por fim, na obra “Misbehaving”, de Richard H. Thaler, são abordados os conceitos comportamentais dos
indivíduos, e como isso tem impacto sobre a economia.

Certo, mas como eu posso aplicar isso na minha vida?

Com esse resumo já deu pra ter uma ideia do quão rico de conteúdo esse livro é, não é mesmo? Aqui vão
mais algumas sugestões que podem e vão agregar muito em sua vida:

• Aprenda e entenda mais sobre os impostos cobrados e como isso afeta seu produto e comércio;
• Invista e faça com que o “dinheiro circule”. Onde há maior riqueza, é o local em que se obtém os melhores
resultados.
• Fique atento às leis e legislações do estado, avaliando seu impacto para o seu crescimento de seu negócio.

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