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PARTE 01 E 02
1ª Edição
crime estabelecido pela lei nº. 9.610. /98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
AGRADECIMENTOS
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
EPÍLOGO
EPÍLOGO
CONTATO
Serenity não imaginou chegar ao extremo em tão pouco
tempo. Quase dois anos na faculdade foram suficientes para
perceber que ser independente e lidar com as dívidas do irmão
requer muito dinheiro.
trabalho tão secreto, jamais passou pela cabeça de Ren que ela era
uma sugar baby, muito menos que aceitaria fazer o mesmo.
honrado, mas a cada ligação meu amor por ele parecia quebrar.
meu pai. Mamãe relutou em ir, não queria nos deixar sozinhos, mas
Valley.
Tia Wanda nos levou com ela, mas Brandon logo percebeu
que a vida dela não combinava com a dele. Então, partiu e me
deixou sozinha.
me aproximei e toquei seu rosto. Meu irmão ficou sem reação, então
continuei capturando cada pedaço dele tanto quanto eu podia.
— Estou devendo vinte mil dólares, Ren. Acho que eles vão
tia Wanda. — Minha voz era muito baixa, isso era algo que o irritava
quando morávamos juntos. — Eu só tenho cem dólares aqui
comigo...
dinheiro.
assassina. — Eu... não quero morrer. Você tem certeza de que não
meus.
Força, Ren.
— Eu posso tentar...
Eu viajaria dali a dois dias para casa. Era Natal e tia Wanda
fazia questão de ter todos nós em casa. Menos Brandon. Ele já não
um garoto bom, mas agora não havia mais resquícios do meu irmão
nele.
— Ei!
pesada de ombro.
para a cozinha.
— O que é?
arrumar.
Quando ela sumiu pelo corredor que ia para os quartos, eu
me sentei e olhei para o site. Comecei a descer a página e encontrei
algumas explicações logo abaixo. As meninas – sugar babies –
meus olhos eram marrons bem claros. Eu era muito normal para
isso.
minha unha.
— É seguro e viciante.
Assim que ela saiu, eu respirei fundo e fui para o meu quarto.
eu me arrastei da cama.
meus olhos.
suspirei.
Devon Chanse.
casa.
sobrancelhas. — E aí?
mãos.
O quê?
Quando meu queixo foi ao chão, Willow franziu as
sobrancelhas.
Porém, você precisa de dinheiro. Ano que vem você passa o Natal
com Wanda.
estômago.
olho no celular.
caso é esse?
meu peito.
Droga.
com isso?”
minha família.
meses, inventei que tinha uma namorada. Uma namorada que... era
jovem demais para mim. Isso enlouqueceu meus pais e minha irmã.
jantar de família.
A pele era tão clara que eu conseguia ver suas veias. Seu cabelo
estava ondulado e puxado para a lateral. Vi um brinco de diamante
em sua orelha, e ela estava mexendo nele.
menina.
namorada.
— Sim, não vai ser nada de mais. Não sou próximo deles,
— O quê?
— Um plantão.
Ele é médico?
— Eu atendi você e nos apaixonamos. — Suas palavras
— Cardiologista.
Eu sabia que ele devia ter visto isso no meu perfil, mas
— Sim.
infartá-los.
Era sério? Ele odiava tanto a família que inventaria uma mentira na
noite de Natal?
fez arregalar os olhos mais uma vez. — Isso vai ser incrível.
enorme de ferro.
A mansão da sua família era imensa. Eu podia sentir a
— Devon.
— Serenity.
empregada nos deixou entrar. Assim que atingimos uma sala bonita
e elegante, uma senhora alta e com cabelo loiro apareceu. Ela olhou
neutra.
Eu fiquei chocada. Ela não parecia ter idade para ter um filho
o filho.
de uísque. — Pai.
namorada jovem.
Sam deveria ter dez anos, enquanto Stive tinha a idade mais
apaixonada.
meu lado.
falar?
com traços lindos. Seus olhos eram verdes e ele era tão alto quanto
Devon.
— É a verdade.
guardanapo na mesa.
— Stive. — Quentin se ergueu e encarou o filho. — Sente-
se.
jantar.
— Feliz Natal!
Eu estava mortificada.
olhar.
diante dela.
Sua garganta continuava me atraindo como um ímã. Passei
atrairia tanto, mas ali estava eu, desejando tocar o pescoço de Ren
— Devon.
em meu peito.
os olhos.
com ela.
— Não sei.
— Não, eu tenho.
o líquido.
— Seus pratos.
— Carneiro e abacaxi.
— Que merda.
Eu a deixei no elevador e segui para a minha sala. Tirei meu
paletó e o joguei ao lado. Que Natal caótico, meu Deus. Me sentei
na minha poltrona e fiz a única coisa que podia no momento –
trabalhar.
venderam cinco anos atrás e, desde então, San José era meu lar.
incerto.
— Você está ótima. Eu vou lhe dar alta. — Peguei meu tablet
e rabisquei minha assinatura. — Estou indo para casa. Vamos lá.
ajudei a sair da cama, ela baixou o vestido que ainda usava. Suas
coxas ficaram visíveis por alguns segundos, mas foi o suficiente
Solwe.
— Claro.
eu agradeci.
Estava frio demais para deixar a varanda aberta, por isso Sisi
Você. Completamente.
— Eu quero tocar em você, levá-la para sair, satisfazê-la. E
— Devon...
longo gole. — Depois disso, minha oferta não estará mais de pé.
menos em mim.
— Eu sou virgem.
Meu pau fez uma pequena festa com essa informação. Não
que querem.
— Mas lá não tem sexo envolvido...
rosto pelo espelho. Deslizei minhas mãos por seus ombros e vi pelo
espelho seus mamilos ficarem rígidos sob o tecido grosso. Afastei o
— Co-como?
Minha boceta pulsou. Pelo visto, não era apenas ele que
— Daddy.
meu mamilo com meus dedos e deixei minha cabeça cair contra seu
— Em dois dias.
tenho dúvidas.
“No Will.”
o.k.
comigo ali e sorri. Eram tão diferentes, seria bom ver isso.
Deslizei em uma mesa e me sentei, pedindo batata frita em
seguida. Assim que ela chegou, eu a enfiei no molho cheddar e
comi devagar. Meu celular vibrou e eu abri uma mensagem de
sentindo medrosa.
Eu odiava tentar mudar a vida dele. Me sentia sem forças e
sem o que fazer. Já conversei com ele, já tentei outras vezes
interná-lo, mas nunca consegui.
— Eu sei que você acha que não precisa, mas, Brand, eu sei
que você consegue enxergar isso. — Segurei sua mão e respirei
amaciante.
À noite, eu comecei assistir a um filme. Tirei uma foto e
lábio.
“Bom trabalho.”
“Sim.”
— Meu Deus, eu me odeio por deixar tudo para a última hora. — Ela
riu.
pedi a minha.
Enquanto pensava se tinha dinheiro suficiente para pagar a
cadeira para uma mulher. Ela não era da minha idade, talvez, uns
trinta anos. Ela era muito bonita.
mão.
— Ei, mas você não almoçou.
— Vocês brigaram?
— Foi um prazer.
usava luvas.
— Continue andando.
movi um centímetro.
me soltou.
— Por quê?
— Você estava almoçando com outra pessoa segundos atrás
Eu saí com ele por dinheiro. Devon não estava errado ao pensar
que ontem eu poderia estar com outro homem, um do site.
estava pensando.
Era o Uber.
olhos azuis.
Acenei devagar.
claro que você não é propriedade dele e nunca vai ser. Isso é
importante. Fale que tem amigos homens, mesmo não tendo diga
que tem. Que sai com suas amigas, você não sai, mas diga que sai.
aliviar o clima.
— Relações sugar daddy e sugar baby podem terminar de
maneiras distorcidas. Não vou deixar você passar por isso, então,
siga meu conselho.
calma.
cortaram. — Eles querem nos exibir, se divertir e até sexo, mas não
querem um relacionamento conosco. Somos jovens e imaturas para
eles. E eles não estão errados.
miseravelmente.
com força.
seu?
la sobre meu joelho e estapear sua bunda até ficar tão vermelha
quanto um tomate.
semicerrar os olhos.
— Vai aonde?
Sanderson amava. Ele dizia isso todas as vezes que tiravam sarro
desleixado.
chegasse, um cara se sentou diante dela. Ele era loiro e tinha olhos
escuros. Quem era?
ombros tremiam.
dos dois.
— Devon! — Ren gritou, arregalando os olhos.
minha questão.
com drogas. Óbvio que também quis para as minhas contas, mas se
fossem só elas, eu nunca teria entrado naquele site.
como uma pessoa com quem eu posso ser eu mesmo, uma pessoa
Nem se eu pudesse.
meu corpo.
— Não.
fez estremecer.
Jesus Cristo.
— Devon!
— Daddy.
Quando fui abrir minhas coxas mais uma vez, ele me virou.
— Eu sei...
um novo tapa. Mais forte. De alguma maneira, eu sabia que não era
por eu ter soltado meus seios. Era pelo boquete que eu já sabia dar.
de você?
Devon apertou a mandíbula. Ele estava enfurecido. E era
— Me monte.
— Me monte, Serenity.
— Mas eu...
mas estava ali. Meu ventre tremeu, e quando Devon puxou meu
hospital.
Meu peito apertou por ele. Ele saiu no meio da noite por
— Ele tem sorte por ser cuidado por você — murmurei com
seriedade.
— Eu fiquei a salvo.
quanto a noite de ontem. Nunca pensei que nos daríamos tão bem
na cama, mas nos dávamos. Era incrível e, nossa, ela havia
acabado de perder a virgindade. Imagina daqui um ou dois anos?
me mandaria embora.
trabalhar.
Fiz nosso café e preparei ovos e bacon. Tinha sobrado
massa de panquecas, então fiz algumas para nós dois. Estava
virei.
— Daddy.
Eu juro que meu pau saltava cada vez que ela me chamava
Mas não importava. Serenity era a única coisa que tinha o poder de
me enlouquecer. A sua voz era baixa e gotejava necessidade.
— Continue.
enquanto eu a fodia.
Não.
soou incerta.
costas.
e aviso.
para isso.
tarde.
Eu acenei e bati em sua bunda ao me erguer. Assim que me
durante todo nosso trajeto enquanto ela ria das músicas que
cantava.
puta?
— Olá, Camille.
Porra.
apartamento teria que ser perto do meu e do campus. Nada fora das
redondezas. Tracey logo afirmou que falaria com Ren ainda hoje.
— Obrigado, Tracey.
— De nada, Devon.
vem me buscar?
Eu esperava que sim. Odiava seu filho e, por mim, ela estava
melhor sem o imbecil que dizia estar muito ocupado trabalhando
— Você conseguiu.
Tranquei-a lá dentro e andei para o meu lado. Novamente, vi
um homem parado. Parei de me mover e o encarei. Ele estava
Ren chamar.
Quem era esse cara? E por que estava parado ali toda hora?
garota?
rapidamente.
— O que faz aqui? O irmão dela, seu amigo, não mora aqui,
então o que diabos faz aqui?
precisamos ir.
Não me diga.
Droga.
mais, apenas uma pintura a óleo. Havia duas pessoas na tela, mas
Nossa, uau.
novamente. Me enchendo.
Eu amava usar vestidos, e desde que saí com Devon, percebi que
eu os amava mais ainda. Eles eram práticos.
— Daddy, dói.
Devon acenou.
casa.
seria perdida.
ponta dos seus dedos deslizou pelo meu couro cabeludo e eu gemi,
apreciando a massagem.
— Hummm.
— Eu vou.
dava maravilhosos.
— Obrigada, Tracey.
ali, mas ela tinha um encontro com o seu daddie. Tirei fotos e enviei
arejado.
— Vou falar com seu tio sobre sua escolha, mas adianto que
— Me desculpa, eu jamais...
olhada.
eu...
nosso sexo alucinante. Sua risada, suas demandas e seu jeito único
de cuidar de mim. Eu queria que ele quisesse a mesma coisa,
senão, nós tínhamos hora marcada para o fim.
“Nada.”
Porra.
“Onde?”
“Você está tentando me controlar.”
“Na fraternidade.”
“SERENITY!”
Serenity.”
Ela começou a digitar, mas parou. E pronto. Nossa conversa
se encerrou.
encarava a tela.
lacrimosos.
— Sim, e ela está com raiva de mim, mas não fala o que fiz.
de Ren.
que quer é apenas uma das muitas coisas que vão enlouquecer
assistir. Já era tarde, mas ainda estava sem sono. Por causa dela,
óbvio.
seu cabelo bagunçado. Ela estava maquiada e com uma saia tão
curta, que se ela se abaixasse eu poderia ver sua boceta.
Ela mordeu seu lábio. Eu estava irritado, mas meu pau não.
bunda.
— Abacaxi.
Eu puxei sua saia para cima e sua bunda lisa ficou nua,
apenas o tecido fino na calcinha entre as nádegas. Passei a mão
devagar e ergui, dando o primeiro tapa. Ren arfou, mas não disse
uma palavra. Apertei a carne entre meus dedos, vendo a
— Daddy.
— Sou.
cheirei seu pescoço. Não sabia lidar com ela e isso me machucava.
ergui.
adormeceria, mas sua mão agarrou meu pau. Ela o tirou da calça e
desceu um pouco.
capturei com meu dedão. Ren segurou minha mão e chupou meu
dedo.
— É claro.
— Ren...
Okay.
com quem iria se casar. Em dois ou três anos, ela teria o seu
primeiro filho.
e se ergueu.
faltando alguns minutos para o Ano Novo. Talvez, ela não esteja
nem o.k.
com ela.
— Estou indo.
faculdade dela.
minha boca.
era eu.
tivesse tudo com outro homem. Ele não via futuro na gente e, sendo
Mas eu queria.
há tempos.
nenhum pudor.
branca um pouco aberta, dava para ver um pouco dos seus pelos
olhar era simpático, parecido com aqueles que damos ao ver uma
desligados?
estávamos rindo.
querendo isso.
tocar em você.
— Mas...
meu vestido.
— Pegue o gelo.
expectativa.
— Solte o gelo.
úmidos.
meu pau. Ele com certeza queria estar dentro de você agora.
úmida.
ambiciosa.
colo.
— Ainda não.
— Ren, faça.
lábios.
isso.
Graças a Deus.
— Chegamos, Ren.
— Sim, chegamos.
pagar pelo menos pela comida, então que você e Devon lidem com
isso. — Ela jogou sua bolsa no sofá e respirou fundo. — Onde está
a caixa com as minhas coisas?
talvez.
grosso.
naquele dia, mas Devon havia me avisado que ele era brincalhão e
alto.
volta.
começar há um tempão.
Ninguém era.
amplamente.
sem nos ver desde a manhã do dia anterior, quando ela saiu da
minha cama para ir à faculdade.
nariz.
— Eu também.
Saí do estacionamento e comecei a dirigir enquanto ela
carro!
uma criança.
estava jogando baralho com uma mulher que eu nunca havia visto
suavemente.
la — Kathlen murmurou.
me apresentei.
coração dela.
Júlia não era a primeira pessoa a pedir para ver quem era o
receptor do órgão de um parente. Eu apoiava esse encontro, mas a
legislação, não. Então, a presença de Júlia era estranha.
— Eu só sei.
— A Serenity.
Algo nessa visão fez meu peito doer de uma maneira que nunca
experimentei.
Porra.
Eu respirei fundo e acenei.
— Obrigada, Devon.
que estava tentando costurar o estômago dele e que era cedo para
na sua frente.
quanto.
— Eu estou aqui para você. Não posso jurar que seu irmão
vai ficar bem, mas estou tentando deixar você a par de tudo —
respondi e engoli em seco. — Não vou pedir que não tenha medo,
olhando. Não queria trazer problemas para ele, mas estar com ele,
com suas mãos nas minhas e suas palavras direcionadas a mim,
— São curiosos.
depois.
mão pelas suas entradas muito bem cobertas de pelos me fez rir. —
deveria...
Meu coração falhou uma batida. Por meu irmão e por sua
resposta inexistente.
loira de pé.
— Olá, Devon. Olá, Serenity. — Ela acenou com um sorriso.
— Brandon está bem, mas foi por muito pouco que não perfuraram
seu intestino grosso, o que complicaria bastante.
dentro de mim doía. Que ódio de mim mesma. — Muito obrigada por
que me irritava.
respirando fundo.
— Eu preciso ir.
— Ei, ei, touro louco. Pare com isso. — Eu sorri assim que
seus olhos localizaram os meus. Seus braços me rodearam e eu
afundei em seu peito, tendo cuidado com sua barriga. — Nunca
minha morte.
— Eu estou bem.
virei o copo em sua boca e lhe dei pequenos goles, a médica entrou.
Ela devia ter uns trinta e poucos anos. Era muito bonita e loira.
— Eu assinei os papéis.
Acho que nunca pensei que tudo fosse ruir em poucos anos,
mas foi exatamente isso que aconteceu.
— Sim.
— Dez anos.
Ren se encolheu com a informação e eu quis retirá-la.
Jesus.
— Oito meses.
dor. Eu queria tirar dela qualquer sentimento ruim, mas não podia.
Não agora.
— Você a ama?
Assim que sua frase soou eu me ergui. Andei até ficar perto
dela, mas seu rosto estava focado nas prateleiras onde livros
descansavam.
talvez.
Eu queria mentir. Dizer que sim, que eu queria isso, mas era
ridículo mentir.
— Não, mas eu preciso, Ren.
relação.
E era um erro.
— Você realmente acha que tudo isso foi por dinheiro, né? —
Sua pergunta saiu enquanto ela erguia o queixo e me olhava.
Lágrimas enchiam seus olhos. — Sabe quantas noites eu quis estar
sou grata pela faculdade paga e por poder pagar as dívidas do meu
irmão, mas se hoje você dissesse que não tem mais dinheiro, eu
ainda iria querer dormir em seu peito. Eu iria querer fazer amor e
depois conversar sobre qualquer coisa.
facilmente.
Eu era um idiota.
horrível e assustador.
alguns segundos, com o cenho franzido. Ele parecia não ter mais
que vinte e três anos. Seu cabelo era preto e ele tinha olhos azuis.
Era lindo de uma maneira perigosa.
suficiente.
levemente.
— Ele fez bem a você, Ren. Nos apaixonamos por quem nos
traz o nosso melhor lado. Quem cuida e nos protege. Devon foi isso
para você.
melhor amiga.
sorriu.
Não estou falando isso porque amo morar lá, é porque você merece
passarem.
com Devon. Eu não o via desde então, e estava bem com isso. Ver
Devon me deixaria mais triste. Relembrar o que perdi doeria muito
mais, porém, queria saber como ele estava. Dormia mais para fugir
nervoso.
sozinhos.
uma clínica ali perto há alguns dias, os horários eram flexíveis com
olhos.
— Pode ser.
Muitas lembranças.
a mão.
dentro.
— Vamos?
sorrindo e me ergui.
Henry me guiou até a saída pela mão. Não olhei para Devon.
carro. Ele segurou minha mão e eu subi na tábua com quatro rodas.
Gritei enquanto deslizava e Henry morria de rir.
— Me desculpa. Eu...
Não estava.
Por tocar nela, por ensiná-la a andar de skate, e por ter sido
pasta.
Ren seguir em frente. Viver o que você queria que ela vivesse...
protegê-la...
— Vai se foder.
Me ergui e peguei meu blazer. Vesti tudo e saí do
consultório, deixando-o sozinho. Andei até a cafeteria sem perceber,
seguindo-o.
Devon.
jantarmos...
— Tudo bem.
— Fortwood?
— Eu quero só um suco.
segundo a Riley.
machuca, Devon.
Para você, eu sempre vou ser uma criança estúpida que não sabe o
que quer.
confusa.
— Em Fortwood.
Eu a mataria.
— Serenity...
— Nada. É isso que você tem a ver com o fato de que outro
E ela desligou.
volta ao site?
encarei. — Então, me conte por que não pode tomar seu conhaque.
meses?
Riley estava ali com Devon. Ele parecia branco como uma
folha de papel.
parecia bem mais novo. Willow tinha um jantar com seu daddy
marcado e viemos encontrá-lo juntas.
— Eu preciso ir ao banheiro.
mais cedo.
seu sorriso caiu ao ver algo atrás de mim. — Você conhece aquele
cara?
Droga, Devon.
— Estou atrapalhando? — Devon se inclinou na mesa me
encarando.
E isso é algo que você nem faz ideia, porque nunca se interessou
pela minha vida, apenas pelo meu corpo. E quando cansou dele,
havia me dado.
por eu ter cometido um erro, mas por ser horrível estar sem você.
— Devon, você...
segundo do meu dia. Quero estar com você, mas se não posso,
— Sim, estava.
— Eu nunca quis realmente ter filhos. Foi por isso que nos
divorciamos. Riley está feliz com a gravidez e eu estou feliz por ela.
Meu coração doeu. Eu odiei ouvir que ele não queria filhos.
franzindo a testa.
Eu me aproximei dele.
olhando entre ele e Willow. Ela fez uma careta, mas não me
— Já está pago.
favor.
— A diretoria.
Devon.
meu peito, respirando fundo. Fique quieta. Calma, ele não é seu
dono. Ele não pode fazer isso.
Não mais.
— Olá. Só um momento.
A loira alta levou um tempo murmurando baixo no telefone,
— Oi, Serenity.
— As despesas do Brandon.
olhar.
excelente.
O quê?
Realmente queria.
— Estou, juro.
dos meus pais. Naquele dia, completava seis anos da morte dos
foi mágico. Eu quase pude sentir o que é o amor que você sempre
mas me lembro que uma vez você me disse que as coisas não são
medidas pelo tempo, e sim por sua intensidade. Eu juro que tudo
vezes que não fui uma boa filha. Vocês mereciam mais de mim.
para longe.
mais fundo, mas eu não queria. Não estava pronta. E eu achava que
Henry também não me via assim. Ontem havíamos assistido a
aconteceu nada.
— Falou a virgem.
ela.
— Estranho.
— Pois é.
uma palestra.
me deixavam pior.
confia. Assim, estarão livres para fazer o que quiserem. — Devon foi
— Seu namorado?
Droga.
enclausurando.
tempo, não?
nada.
lembrava.
— Ei! Como você está? — Ela me abraçou devagar e eu
respondi que estava bem.
apavorada.
em seco.
— Oito.
se sentado.
— Filha.
deslizou mais para fora. Ela repetiu isso mais três vezes e, então, eu
peguei sua filha nos braços. Ela era pequena, vermelha e tinha
cabelo loiro. Seu choro era vibrante e me deixou surdo por um
inferno.
felizes.
mastigar.
— Nada.
melhor amigo.
não.
no mesmo dia que ele me deixou. O tempo era a cura, mas também
intensificador.
que vai ser difícil e você vai me odiar, mas eu estou pronto. E pode
levar o tempo que for, ainda estarei pronto.
Eu queria não ter compreendido o que ele falou, mas
entendi.
apartamento. Willow estava com os pais, então não podia ser para
ela. Talvez fosse para algum vizinho, mas não era. Os únicos
naquele dia.
Droga.
quer?”
“Vamos conversar.”
chocado.
— Okay.
A porta foi sacudida e eu pedi licença a Henry. Quando abri
para Devon, vi seu corpo encharcado da chuva. Seus cílios e
cabelos pingavam. Sua roupa estava grudada em seu peito largo.
Droga. Pensei que não havia maneira de Devon Chanse ficar mais
bonito, porém, como sempre, eu estava errada.
molhadas.
calça de moletom que ele tinha esquecido ali. Entreguei uma muda
de roupa para Devon vestir.
— Não.
Parei e me virei.
— Henry é meu amigo e é bem-vindo na minha casa. Você
não vai me dizer com quem falar.
meu coração.
Henry estava andando de um lado para o outro na sala. Eu
me aproximei e respirei fundo. Estava exausta e não eram nem
onze da noite.
encarando.
rosto.
falando.
rebati, insultada.
No começo foi sim por dinheiro, mas depois? Devon era mais
— Henry...
— Ele tem idade para ser seu pai — ele grunhiu rigidamente.
— Mande-o embora...
— Solte-a.
calça de moletom.
entre vocês, mas isso acabou. — Henry me puxou contra seu peito,
mas eu o afastei.
dele.
— Saia. Agora. — Devon apertou o pescoço de Henry e só
Deus, não. Por favor, não. Que ele não pensasse isso.
você.
pensamentos.
— Ninguém me tocou.
Meu peito bateu rápido. Não sabia que estava com tanto
medo de ele ter ficado com alguém, mas eu estava.
Meu Deus.
— Okay.
corajosa. Você é uma mulher, pode usar o corpo de Devon para seu
também, Serenity.
— E se eu quiser? O que importa? — Balancei a cabeça. —
Eu neguei.
seu peito.
— Me toque.
gemi, ansiosa.
pressão que seu pau grosso fazia em meu clitóris me fez gemer
baixinho.
Eu também.
fome.
minha abertura. Ele não entrou, apenas brincou com minha boceta.
— Tudo bem.
Decisão de merda.
minha cintura. Meus seios pulavam cada vez que eu subia e descia.
Girei meus quadris e Devon chupou um dos meus peitos. Ele sugou
resposta.
ergui para ir até ele, mas a porta do quarto se abriu e ele saiu
bocejando.
franzindo as sobrancelhas.
hospital.
isso.
— Não vou desistir. Eu sei que sente algo por mim também.
Pode ser menos que eu, mas sente.
aparecendo.
funcionando.
— Devon...
lado da avenida.
Soltei o ar e acenei. Nós caminhamos juntos enquanto eu
ficava alerta sobre os carros e Ren. Assim que chegamos ao local,
— Nada de abacaxi.
— Nada.
atingido.
— Devon...
odeio isso.
mim.
mas eu sabia que ela estava nervosa. O lábio preso entre os dentes
era um forte indício.
— Combinado.
Mas não estava nada bem e ela sabia. Ela tossiu e gemeu
de novo.
como uma mãe deveria ser para um filho. E agora ela se foi.
Isso me destruiu.
com um forro escuro. Ele agarrava meu corpo todo, cada curva, e
eu sabia que Devon o amaria. E o arruinaria em pouco tempo.
abacaxi. O molho foi a Willow quem fez, porque eu não podia sentir
o cheiro disso. Mas o resto fui eu. Estava animada para que ele
pudesse provar.
Andei pela cozinha, fui para a sala e me sentei. Os minutos
garganta.
— Eu te amo, garotinha.
— Eu te amo, Dev.
eu também.
— Me chupe.
zíper.
— Junte seus pulsos atrás.
seu cinto. Minha vagina pulsou com isso. Voltei para a sua frente e
ele empurrou meu vestido para baixo. Meus seios pularam e eu
maxilar e senti seu pau deslizar em minha garganta. Ele fez isso até
gozar e eu engolir seu sêmen.
minha marca.
— Eu também, daddy.
Gritei de volta e Devon empurrou seus quadris com raiva. A
cada impulso, ele alcançava um ponto doce dentro de mim. Quando
me penetrou e ficou parado, apenas pressionando, eu gritei,
— Obrigada.
E isso bastava.
Serenity tomou banho comigo e nos deitamos juntos. Ela
queria assistir a alguma aula que precisava, então coloquei meus
fones para ver um filme. Em meia hora de filme, eu a olhei deitada
ao meu lado. Seu rosto estava fixo na tela e ela mordia o lábio,
concentrada.
— É claro.
seu trabalho.
atrasados.
elevador.
— Não irei.
mim. Eu sabia que ela estava nervosa sobre estarmos juntos, mas
de semana fora.
entrarmos no elevador.
Porra.
perguntei, chocado.
O.k.
cadeira.
esses dias.
disso.
Droga.
fazer uma mala e pegar Ren. Porém, agora eu precisava ir até Riley.
— Tudo bem.
clínica.
ele.
isso.
engravidássemos.
segurou.
felicidade.
meu carro depois de abrir a porta para Ren. Ela agradeceu e ficou
em silêncio, olhando pela janela.
relance.
— Eu tenho quarenta e cinco anos, Ren. Não quero ir velho
— Incapaz.
em ter filhos.
Ren sorriu.
agora.
Era verdade.
Serenity. Quando chegamos à sua casa, ela pegou sua mala e nós
— Não estou.
por isso voltei para a terra. Assim que deitei Serenity sobre nossas
roupas, ela olhou para o céu e eu comecei a beijar seus mamilos.
— As estrelas aqui são tão lindas.
sua orelha em seguida. — Quero foder você, mas antes preciso que
responda uma coisa. — Me afastei devagar.
— Na minha boca.
— É, você é minha.
Ele era grande e a cama era alta, mais que o normal. A luz
— Alguns anos.
Não importava. Devon estava comigo e Riley era boa demais para
que eu alimentasse esse ciúme.
Lembrei-me da Liz e suspirei. Ela era tão linda, tão pequena
trás.
incrível.
sobre seu desejo de não ser pai. E a cada noite revirando isso, a
imagem dos seus próprios pais na noite de Natal vinha para mim.
Não imaginava como foi para Devon crescer com eles. O tanto que
— Eu amo você.
Beijei seu peito e ele sorriu. Seus lábios tocaram minha testa
uísque.
Passei a mão em seu cabelo loiro e ele fechou os olhos.
sondei.
— Você me deixava.
foco.
borda.
Apertei seu pau e moi contra sua pélvis. Ele desceu para os
meus seios e afastou o robe, puxando minha camisola para baixo
em seguida. O movimento bruto fez sua mão colidir com meu seio.
— Daddy.
até a casa. Seus pais estavam na sala quando entramos. Sua mãe
puta interesseira.
— Você não vê? Ela quer seu dinheiro. Isso é o que essas
— Saiam, agora. — Seu aperto era firme e seu grito fez seus
pais ficarem chocados. — Eu não quero vocês na minha vida.
Nunca quis. Não palpitem sobre a minha vida.
um apelido que somente ele usava. Eu não fazia ideia, mas amava.
fundo.
cedo.
— Eu estou calmo.
O suor em sua testa no frio que estava fazendo em Solwe
rápido.
incrível.
— Eu sou médico.
— Igual a você.
Nós ficamos assistindo a alguns programas até eu começar
a cair no sono.
— Fique comigo.
— Vamos lá.
— Amo você.
cama.
não o fiz.
presente, Serenity.
Amo vocês,
Evilane Oliveira
Copyright © 2022 Evilane Oliveira
— Eu sei, garotinha.
— Eu não estou.
— Isso, porra.
— Sidney...
— Ei...
— Estou indo.
— Não terminaram?
— Sim!
Okay.
— Ele é um idiota.
Seu celular tocou, e quando vi o nome do
Daniel na tela, eu a encarei.
— E ele não é?
Engoli em seco.
— E nem com Daniel. Não dá. Parece errado.
O quê?
— Eu não corri...
— Nada.
— Algo do tipo.
— Eu amo você.
— Você a conhece?
“Sério?”
“Sim.”
Porra, eu também.
— Dez de maio.
Sim!
— !
— Vamos conseguir.
— Do daddy.
Meu coração.
Principalmente eu.
Eduard me orientou como retirar o sangue
por alguns minutos. Eu já sabia fazer isso, mas não
queria parecer ousada. Era o trabalho dele, então
apenas prestei atenção. Já estava quase na hora de
ir embora, eu estava cansada e queria dormir. Com
Devon, de preferência. A noite de ontem havia sido
horrível.
Semicerrei os olhos.
O.k., a acionista.
O quê?
— Eu vou entrar — falei rápido e andei para a
porta do Devon.
— Ren, não...
— Desculpa, eu não...
— Serenity.
— Um pouco.
Devon e eu descemos para a cozinha e nos
sentamos juntos. Observei-o me servir e gemi com o
cheiro. Era bom, muito bom. Minha boca se encheu
de água. Peguei os talheres e enfiei na boca uma
boa quantidade.
— O quê?
— Vomitou?
Caralho, é sério?
— Daddy.
— De quinze anos.
— Ela te dá ração?
— O quê?
— Tia, eu não...
— Faça o teste.
— Tia Wanda...
— Querida...
— Ren...
— Chame o Devon.
— Eu descobri hoje.
— Ei.
— Daddy.
— Daddy...
— Tia...
Quem sabe.
— Eu amo você.
— Eu amo você.
— Tudo bem.
— Serenity Chanse?
Porra, é sério?
— Verdade.
— Claro, garotinha.
Sim, eu sabia.
— O que achou?
— Sim, daddy.
— Sim!
— Eu sei, é só que...
— Como?
— Brooklyn ou Damon.
— Brandon.
— Sério? Quando?
— Hoje.
— Cínica!
Para isso?
— Você sabe o que acabou de fazer? —
perguntei, balançando a cabeça. — Tem consciência
de que você acabou comigo? Com nossa família?
— Estou indo.
— Tchau, Daniel.
Me virei, entrei no elevador e fui embora,
deixando tudo para trás. Inclusive meu coração.
— Você sabia?
Droga.
Hoje?
Ou do Damon.
— Oi, mamãe. — Toquei devagar meu ventre
e em segundos consegui ouvir seus batimentos.
Estava baixo, mas aprendi com Devon que era só
mudar de posição até achar uma boa.
Eu o encarei. O quê?
— Não... eu nunca...
— Não sabemos.
Eu amo você,
Ren.
— O que está...
— Saia agora.
Eu segui minha irmã e dei adeus para a parte
podre da família Chanse.
— Obrigada! Se cuidem.
— O que...
— Ela me bateu com a bolsa. — Suas
palavras ecoaram.
— Devon!
— Pare.
— Eu pensei...
— Daddy.
— O quê, baby?
— Eu preciso de você.
Droga. Eu a ergui, coloquei em cima de uma
mesa pequena que tinha e abri suas coxas. Ren
guiou meu pau para sua boceta e me engoliu em
segundos. Minha garota se apoiou nas mãos e seus
seios se tornaram um banquete, que nem em um
milhão de anos eu recusaria.
Eu ergui a sobrancelha.
Eu sorri.
— É... hum...
— É sobre máfia.
— Como?
— Oi.
— Cinco.
— Putinha.
— Vaca.
— Namorando, aposto.
Willow se afastou e deu de ombros.
— E eu, menino.
— E você, amor? — Me virei para Devon,
que estava parado, de braços cruzados nos
observando.
— Serenity...
— Não importa...
Damon.
— Nosso Damon.
Sim, eu era.
— Oh, Devon...
— Sim.
— Podemos dar sua injeção — Nicole
murmurou, esperando por minha decisão.
— Eu aguento mais.
— É tudo seu.
— O branco.
— Vá vesti-lo.
— Porra, garotinha.
— Você é louco.
— Ao abacaxi, garotinha.
— Ao abacaxi!
FIM?
PARTE 2
7 ANOS DEPOIS...
Eu sorri e acenei.
FIM!
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