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1ª Edição
2022
SINOPSE
SUMÁRIO
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
EPÍLOGO
Sigam a Autora
Passado.
— Tome o remédio.
Vicenzo Capello
— Pai...
— É hoje.
Mas, ainda pior do que perder a minha irmã, foi ter que
herdar uma organização criminosa, tendo um sucessor,
sangue do seu sangue, julgado como um fraco.
Eu me tornei o que eu sou, desde então. Fiz do meu ódio
combustível para reconstruir o império destroçado que meu
pai me deixou.
Tive que ser mais cruel, mais temido, mais voraz, provar ser
digno de continuar a liderar a Chicago Darkness, mesmo
depois de meu pai ter se mostrado incapaz. Hoje eu havia
conquistado o respeito e o temor, e nada acontecia em meu
território sem que eu soubesse, ou permitisse.
— Dead Eyes.
— Quem?
— Eu estou bem.
Melissa Turner.
Eu a salvaria de mim.
Melissa Turner
Eu gostava de Montana.
Gelei.
— Por favor, por favor, prometa que vai pelo menos falar
com seu irmão sisudo para que ele faça uma apresentação.
Se eu pudesse conversar com Vicenzo, o mais velho, seria o
mais ideal ainda. Ele nunca dá entrevistas, nunca faz
questão de ser educado, enfim, o homem é liso.
— Judith, vou dizer uma única vez, não vou fazer essa
ponte, e você deveria procurar outra coisa para investigar.
Vicenzo Capello
— Negue.
— E o carregamento norte?
— Sobre o alvo.
— Está segura.
— Ok.
Não foi três minutos e uma garota entrou. Loira, olhos azuis.
Filho da puta. Ela entrou e fechou a porta atrás de si. Estava
um pouco insegura e não encontrava meus olhos.
Aproximei-me e ela teve que lutar para não se encolher.
Levantei seu rosto para mim e ela forçou um sorriso.
— Seu nome.
— Liza — Ela respondeu em um sussurro.
O homem encolheu.
Eu apertei a colher.
E era só por isso que mais um dia, ela estaria salva de mim.
Melissa Turner
— Vamos lá, vou ser sincera com o que procuro. Quero que
seja a modelo principal da nova coleção. Sei de rumores de
que vai deixar a carreira e espero que aceite o meu projeto
como o último como modelo, mas também, quero te propor
um novo início. Uma sociedade.
— Cheguei!
— Conseguiu?
Ela gritou enquanto seu cabelo ruivo caia por toda parte.
Nesse momento houve uma batida na porta.
Oh meu Deus.
Acredito que não fui tão silenciosa, pois senti o celular ser
puxado da minha mão, e meu corpo ser jogado para trás,
batendo contra o pilar. O
— SOCORRO! SOC...
— Sim. Estou.
Entenderam?
— Melissa!
— Eu sei que você quer provar para os seus pais que você é
inteligente, e pode ter sucesso na profissão que escolheu
para si, mas está se arriscando por nada! Esse foi um aviso,
essa é a realidade, Ju!
— Não interessa!
Ela era uma amiga querida, que tinha todo o meu afeto, e
eu estava assustada demais com tudo. Nem que fosse
preciso falar com Vicenzo Capello em pessoa, eu tentaria.
Vicenzo Capello
— E Anthony Howard?
— Carl...
— Sim, senhor.
— Senhor?
— Sim, senhor.
Melissa estava lá? Minha Melissa? Como era possível que ela
estivesse lá e Carl não soubesse? Era para isso que ele era
pago.
Questionamento.
Eu quase ri. O questionamento significava a violência para
conseguir o conteúdo roubado. Eu continuei olhando para
Carl, indeciso sobre matá-lo ou questionar até a última gota
como foi possível que isso acontecesse.
— Machucaram ela?
— Não, senhor. Mas eu tenho que admitir que foi por pouco.
Os homens não a conhecem, e ela iria chamar a polícia. No
fim, decidi que nem a amiga e nem ela era uma ameaça
real, embora eu esteja com um pessoal de olho na Judith
Larry, a amiga, só por precaução. Já tinha decidido que não
era uma ameaça, mas foi uma surpresa encontrar o alvo lá.
Melissa Turner
Acordei com meu telefone tocando. Era Melinda. Droga, mil
vezes droga. Eu não poderia correr dela por muito mais
tempo, ela tinha o poder, de me destruir. Ela sabia de tudo,
todos os segredos.
Ela sorriu.
— Chegou hoje?
— Desde quando?
Olhou-me desconfiado.
Olhei para o meu irmão sabendo muito bem que ele não era
o modelo de cidadão que tentava passar. Hoje eu tinha
certeza de que a família Capello eram pessoas perigosas, e
se tinha relação com Daniel, ele não era tão santo assim.
— Maninha, eu já vou.
— Você é doente.
— Sim.
— Eu já expliquei.
— Sim, eu escutei, Melissa. Acontece, que eu não acredito
em você.
Ele riu.
— Desgraçado!
— De novo isso?
— Daniel, é importante.
Achei que Daniel não responderia, mas ele abriu a boca com
determinação.
Daniel enrijeceu.
— Tenho os meus motivos. Isso não é da sua conta de
qualquer forma. Só me escute, e deixe essa fixação com
Capello de lado. Ele não é homem para você. Qualquer
mulher, com um mínimo de autopreservação, fugiria no
sentido contrário a Capello.
Vicenzo Capello
Seu rosto não era nem um pouco feliz. Ela tinha uma
carranca, moldada por seus cabelos claros, soltos, um
casaco marrom, calça jeans e botas.
— Um mês?
— Sim.
— Mas isso é impossível! Não posso me casar em um mês.
— Parabéns?
Melissa Turner
Eu estava apavorada enquanto olhava para meus irmãos na
mesa de jantar, na casa de Daniel. Em dois dias eu teria que
ir para Montana, embora ninguém, nem meus pais, nem
meus irmãos soubessem que teriam que ir também.
— Eu vou me casar!
— Maluquice nenhuma.
Exceto que não era minha escolha. Olhei para ambas e elas
estavam tentando, mas estavam preocupadas, para além
de preocupadas.
Forcei-me a responder.
— É um lindo anel.
— É lindo, sim.
— Mel.
— Oi Papai.
Silêncio.
— Mel...
Vicenzo Capello
— Você!
Se ele soubesse.
Se ele soubesse que não havia o que ser feito, que Melissa
era a única que eu queria, que não havia como me parar.
Estava disposto a ir até às últimas consequências para que
ela me permitisse provar o gosto dela, e então, ambos
poderíamos seguir em frente.
— Não importa.
Eu a teria.
Melissa Turner
Como meus pais, meus irmãos. Não assim, por algo que eu
ainda não sabia definir.
Vicenzo Capello
— Tudo bem.
Melissa Turner
— Melissa.
— MELISSA!
— Amore mio, Luigi ainda dorme, mas sua mãe vai ficar de
olho nos pequenos para que você receba seus amigos.
Não, não, não. Não poderia ser, não, nem mesmo no inferno
isso seria possível.
— Tudo bem, Mel? — Frank falou em meu ouvido quando
parei no meio do caminho.
Ah, mas eu não era idiota, ele sabia que eu estava em Nova
Iorque, estaria controlando meus passos? Minha vida seria
isso agora? Tentei segurar uma onda de lágrimas de
frustração. Não, eu não permitiria isso, nada tinha feito para
que isso acontecesse.
— Melissa Turner.
— Parabéns, Vicenzo.
Me desculpe.
Olhei para ele, que então, olhou para mim. Algo me dizia
que ele jamais responderia essa pergunta, que mandaria
um olhar indiferente para a mesa e não diria, porque ele
parecia esse tipo de pessoa. Não, ele era esse tipo de
pessoa. Mas seria humilhante para mim, e como se ele
soubesse que era importante para mim a visão
principalmente de Milena a meu respeito, ele respondeu.
Quase como se fosse realmente isso.
— Acho que entendo agora por que quer dar uma pausa na
carreira de modelo e parar em Chicago — Milena disse
sorrindo.
Melissa Turner
— Algum problema?
— Alguns anos.
Escutei uma risada contida, mas não abri o olho para ver o
feito inédito. Estava esgotada. Era muito em pouco tempo.
Era demais para assimilar de uma vez só.
— Prometa!
— Prometo!
— Não vou mentir que não estou insegura. Mas dormi duas
noites no mesmo lugar que ele, uma vez na mesma cama, e
ele não ultrapassou um limite. Eu não sei a verdadeira
motivação de Vicenzo, mas até agora ele tem se mostrado...
não sei... Acho que ele tem se mostrado quase confiável.
Nesse aspecto.
Eu ri em seu cabelo.
Não literalmente.
Três dias. Apenas três dias e eu estaria casada, oficialmente
casada.
— Sou Melissa.
— Vou levar você para o seu novo quarto, onde suas coisas
foram levadas. E seja muito bem-vinda, Mel.
— Obrigada, Vitto.
— Muito melhor.
— Me conte.
— Mel...
Vicenzo Capello
— Por quê?
— Ela é confiável?
Ela chorou quando abraçou Milla e sua mãe. Ela chorou mais
ainda ao abraçar Victoria, que levou as alianças. Ela sorriu
como uma verdadeira noiva faria, eu não conseguiria
imaginar nada mais real, ela conseguia ser perfeita, mesmo
que a situação não estivesse a seu favor. A amiga ruiva não
disfarçou sua reprovação ao nosso casamento, e eu quase
achei divertido. No fim, eu deveria agradecê-la, pois se não
fosse a curiosidade aguçada e tola dela, eu não teria
Melissa para mim.
— Assustador.
Melissa Capello
“Sra. Capello.”
Eu precisava descansar.
— Bom dia.
— Como você pode ver, essa é a nossa ala. Meu quarto está
no final do corredor, caso precise de algo. Sempre que
precisar sair, Lexa te fará companhia.
Respirei fundo.
Melissa Capello
É incrível Melissa.
FBI.
— Melissa Capello?
— Senhora...
Minha face era serena, mas meu coração, esse, parecia ter
vida própria. Anos em passarelas me fez saber disfarçar
bem os meus incômodos. Eu mantive o olhar no homem a
minha frente.
que foi que eu te fiz, porque todo esse ódio, por que tudo
isso por uma pessoa que você nem conhece?
E com essas palavras, ele foi para o quarto que era dele, me
deixando um amontoado de confusão. Deus, o que havia
acontecido com a minha vida no último mês? Eu era uma
esposa do crime. Uma mafiosa, mesmo que por
consequência. Trabalhava com uma mulher em um negócio
limpo, contudo, o dinheiro também tinha vindo do crime.
Um agente tinha me interceptado.
Vicenzo Capello
provocador.
— Isso não...
Ela suspirou.
— Olá, Daniel.
— Okay.
— Só uma pergunta.
Eu sabia o que vinha. Daniel era um protetor das irmãs, ele
nunca aprovaria nosso casamento, mesmo que eu pouco
me importasse com o que ele achava. Ele sabia do que eu
era capaz, certamente, se Bianca estivesse viva também
não gostaria que ela tivesse ligação com alguém como eu.
Melissa Capello
— Agora sua tia é casada, meu bem. Ela tem que dormir
com o marido dela.
Eu sorri.
— Ele gosta.
— E eu confio em você, embora não confie nele.
Eu fechei o rosto.
Ashley suspirou.
Frozen. Novamente.
— Boa noite.
— Eu...
Eu tive que rir, assim como Vicenzo. Ele olhou para Victoria
e veio em direção ao sofá com ela no colo, a deixando em
pé ali, ao meu lado.
— Me desculpe...
Não depois de ele ter sido tão gentil com minha sobrinha.
Sua voz foi suave. Ele então beijou minha testa de forma
suave, quase comedida, sussurrou um boa noite e se foi. Eu
fiquei ali, paralisada por um tempo que não soube definir,
tentando entender o que diabos estava acontecendo
comigo.
Melissa Capello
foras da lei.
— Tio Viiiiiiinceeee!!!
— Eu queria chocolate.
— Olá, princesa. Então coma o chocolate — Eu revirei os
olhos.
— Tia Mel disse que vocês têm uma pista de patinação aqui.
É
verdade?
— Titia vai passar vexame, meu bem. Tem anos que não
patino.
Até que, não mais. Até que, ele me beijou com vontade.
Seus braços pareceram correntes em volta de mim,
correntes que eu não queria me desprender, não ali. O beijo
foi ficando faminto, intenso, e de repente eu já não sabia
mais o que estava fazendo. Eu o queria.
Todos eles.
— Estamos sós.
— Vic...
Segurei seu rosto e voltei a beijar sua boca. Sua mão foi
subindo com destino muito definido a minha virilha, quando
pânico e ansiedade me
Vicenzo Capello
— Vou começar a anotar cada vez que você liga para minha
esposa para aprender a lidar com a sua.
— Vi?
Relaxado.
Suspirei.
— Tchau, Talía.
— Chefe.
Semicerrei os olhos.
— Não vai ser quando você quer. Tudo tem sido do jeito que
você quer, desde o início. Eu estou com tesão, e você
deveria fazer o seu papel
Melissa Capello
— Cuidado.
— Eu...
— Sobre ontem...
— Não se preocupe.
Olhei para seu corpo. Ela parecia ter tido uma noite
selvagem.
Revirei os olhos.
Então, cuidado.
— Vou ao toalete.
— Claro.
— Aonde vamos?
Achei razoável.
Giovanni tinha se mostrado decente, mas não confiava em
estranhos pelo meu território. Contudo, Carl tinha certa
razão. Giovanni era louco pela mulher e não desistiria de ter
homens de sua confiança fazendo a sua segurança.
— Nem eu.
E então... tiros.
Pânico.
— Me deixe, Carl.
— O-oque...
— Lexa...
— Olhe para mim! Está machucada?
— Infiltrados.
— Traidores?
— Ainda não tenho muitas informações, senhor. Mas
vamos...
questionar alguns.
— Senhor...
— Está machucada?
Melissa Capello
Meu Deus...
Daniel suspirou.
Consentimento.
Ri internamente.
Stalker.
Deus.
Ele estava todo sujo de... sangue. Mãos, braços, roupas. Ele
parecia um animal. Ali eu vi o verdadeiro Dead Eyes. Ele
olhava para mim em confusão, e então, vi o entendimento
se desenrolar em seus olhos. A porta da antessala estava
aberta. Seus olhos voltaram para mim com uma mistura de
surpresa e... insegurança?
— Melissa...
Talvez estivesse.
Vicenzo Capello
— Olá, Vi.
Olhei e me deparei com Rebecca London. Dei um sorriso de
boca fechada e acenei.
— Obrigado, Rebecca.
— Ela é.
— Pareciam íntimos.
— Ciúmes?
— Apenas curiosa.
— Seu pesadelo.
Milla respirou.
Eu sorri.
FIM
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