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AGRADECIMENTOS
Prólogo
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
Epílogo
❖ E A P L .
AGRADECIMENTOS
— Já fui ontem...
— Sempre!
И·И
RÚSSIA
— Sim!
— Rose Volkov!
— O que?
— Boa noite.
— Olá Cristian.
— Claro...
И·И
Os carros dos Herovrisk saiam da mansão Volkov
após um pedido de casamento tão frio quanto o clima
daquele país. Rose não esperou nenhum comentário,
apenas subiu para o seu quarto, evitando a todos, pelo
menos quase todos, quando sua irmã bateu na porta ela foi
até lá abrir, encontrou-se com olhos verdes tristonhos.
— Eu sinto muito.
— Sr. Herovrisk!
— Obrigado...
И·И
— Porque me ama!
— Saía Noam!
— Já está cansada?
— Vivam a casal!
— Também te amo!
— Vire-se de costas.
— Oh...
— Cristian...
— Tão apertada!
— Ah, Cristian!
И·И
— Perdi o café?
— Bom dia...
— Bom dia...
— Gostou da casa?
— Sim...
— Sr. Herovrisk!
— Tirano?
— Que linha?
И·И
— Indisposta?
— Sabe como mulheres são. — Cristian deu de
ombros assemelhando a expressão de tédio que o próprio
pai exibia.
— Claríssimo.
— Foda-se...
Praguejou baixo, mas ele escutou e Rose sentiu o
puxão em seu braço, que a parou abruptamente chocando
suas costas contra o peito dele, sentiu a respiração quente
bater, junto com os lábios, em seu ouvido.
— Estou tentando...
— Olá Cristian!
— Ele é só um velho...
— Noam!
Rose escutou o tom medido e despreocupado que
Cristian usou com aquele amigo estranho dele, que ficou
instantaneamente ao seu lado, pegando sua mão livre e
levando aos seus lábios para um beijo.
— Ah estou ótima!
— O que quer?
Percebeu que seu tom de sua voz não estava nada
controlada também. Isso é patético Cristian, se controle.
Foi apenas um beijo! Disse ele a si mesmo, tentando
dissipar toda aquela névoa que Rose o envolveu.
— Estou indo!
— Dando consultoria?
— Gostaria de trabalhar!
— Quantos eu quiser!
— Bom dia...
— Sim.
И·И
— Desculpe senhor!
— Senhor!
— Senhor, desculpe...
— Exatamente Montez.
— O que me prometeu?
И·И
— Rose...
— Adeus Philippe!
— Rose!
— Sacha!
И·И
Cristian estava cansado, depois de torturar uma boca
grande, ainda teve que passar por um jogo de pôquer com
o velho rabugento do Irlan Trecovsk, um parceiro da máfia
na distribuição de drogas fora da Rússia, uma adulação
necessária. Pegou seu celular checando seus e-mails,
tinha um do seu gerente do banco, franziu o cenho, o
homem quase nunca entrava em contato direto com ele,
sem mais delongas abriu o texto contido ali e sua
expressão endureceu. O cartão da Sra. Herovrisk parecia
ter sido usado em um dia o equivalente a compras de um
ano, talvez dois, ou mais, ele não teve certeza, Cristian
ficou realmente sem acreditar o quanto ela tinha gastado,
parecia ter comprado metade do país.
— Rose?
И·И
— Quieta!
— É mesmo?
— Cristian!
— Porra... Rose!
И·И
— Cristian...
И·И
— Bom dia...
— Rose...
Ele ia mandá-la se afastar, porém sua voz saiu
estranha demais, rouca demais, por isso se silenciou, mas
Rose tirou o rosto do seu pescoço o encarando, e os olhos
azuis inocentes, pedintes, junto daqueles lábios sendo
mordidos, fizeram Cristian esquecer que ela devia ser
afastada.
— Infernos!
— Não...
Ela esperou ele dizer algo, mas só viu seu olhar negro
e atento, respirou fundo decidindo continuar.
— Entendi.
— Ótimo!
Cristian estranhou o modo como ela aceitou sem
qualquer rebeldia, foi de fato surpreendente, o garçom
voltou, ocupando o silêncio brevemente, até se ir, então
depois os dois ficaram ali, calados, um avaliando o outro
disfarçadamente, enquanto não se viam mal percebiam o
que realmente estava acontecendo entre eles.
И·И
— Hum, claro.
— Há algum problema?
Conegon perguntou percebendo a postura mais tensa
que ela assumiu e se aproveitando para avaliá-la, era tão
branca que ficaria marcada com muita facilidade, se viu
gostando da possibilidade.
— Sim!
— Cristian!
— Estou corrigindo!
— Sim, eu entendi.
— Era caríssima!
— Cristian...
И·И
— Cristian?
— Tem certeza?
— Cristian...
— Vamos!
Ignorou a imagem dela e caminhou ao seu lado, Rose
ficou meio desapontada, era ridículo, mas ela esperava que
ele ao menos dissesse que estava bonita. Eles saíram
seguindo o comboio de três carros que o seguiam agora, o
que fez a mulher estranhar a quantidade, mas não
comentou nada. O silêncio se instalou por todo o caminho,
até chegar ao local, que Rose esperava ser uma pequena
recepção, entretanto parecia mais uma mega festa, uma
boate.
— Trabalho é?
— Pervertido!
— Cristian!
— Rose?
— Sim, venha...
Não precisou falar duas vezes, ela pegou mão
máscula, dando um aceno de adeus às mulheres da mesa.
Cristian não se deu ao mesmo trabalho, Rose sentiu certa
tensão no próprio, envolveu seus dedos com os dele dando
um leve aperto antes de começarem a descer as escadas.
— Sim!
— Muita gente!
Rose riu novamente e ganhou um olhar impaciente,
Cristian não entendia porque ela ficava tão sorridente de
repente, era muito difícil ignorá-la quando fazia isso.
— Vamos!
Ele disse com pressa, pegou-a pela mão, indo em
direção à saída. Os seguranças se moveram abrindo o
caminho para os dois, Cristian envolvia Rose nos seus
braços, enquanto esperavam seu carro no lado de fora.
Eles se beijaram novamente quando a mulher procurou os
lábios dele, estavam completamente alheios a tudo e
todos.
— Rose?
— Philippe pare!
— Cristian!
— Não o olhe!
— Eu sei!
— Ciúmes? Não!
— FODA!
— Ai Lou! — Rose reclamou depois de quase ficar
surda.
И·И
И·И
— Chega de deboche...
— Cristian!
— Está bem!
И·И
— Sim, temos!
Cristian respondeu ao pai, eles estavam reunidos no
escritório conversando sobre o novo carregamento armas,
o aspirante a chefe da máfia tinha garantido a organização
dos Herovrisk, controle de toda a entrada e saídas da
Europa, sem falar nos aliados em outros países.
— Amanhã!
— Sim.
— Para onde?
— Sim!
И·И
— A troco de que?
— Obrigada!
— Nada!
— Tudo pronto!
— Espere...
— Olá, prazer!
— Claro... Rose!
— Na praia?
— Aqui!
И·И
Se aquela mulher não descesse nos próximos minutos
Cristian jurava que iria subir até o quarto e a arrastar. Ela
estava trancada no quarto há horas com duas mulheres de
uma loja, que trouxeram dezenas de vestidos e ainda tinha
um cabeleireiro, quando mandou que a mesma escolhesse
o que queria não imaginou que fosse dá tanto trabalho.
Perdendo a paciência, tomou o último gole de vodca,
decidindo ir buscá-la, saiu do sofá, se virando para a
escada quando escutou o barulho de saltos, olhou na
direção do som e viu sua esposa descendo.
— Estou pronta!
— Vamos embora!
Ele falou quase como um rosnado saindo à frente,
deixando Rose para trás... Modo bastardo ativado com
sucesso! Pensou Rose com um suspiro, então virou-se
para as pessoas atrás dela, ficou um pouco envergonhada,
mas escondeu bem.
— Um conhecido, já disse!
— Um conhecido da máfia? — Rose disparou sem
muita paciência, ele puxou uma respiração profunda
tentando não se irritar.
— Você é irritante!
O comentário a fez sorrir novamente, dessa vez com
diversão, então passou os braços pelo pescoço do homem,
por puro charme, mas ela gostou daquilo.
— Sim...
— Não!
— Sem graça!
— É talvez sim!
— Sim...
— Cristian Herovrisk?
— Matthew!
И·И
И·И
— Deite comigo!
— Oh Deus...
— Cristian!
— Não discordo.
И·И
— Sim!
— Certo capitão!
— Não é biquíni!
Dizer que ela era uma pessoa que desistia fácil isso
Cristian não podia fazer, e a encarou por mais alguns
segundos, seus olhos azuis vívidos, então suspirou.
— Sim...
— Te encontrei!
— Cristian?
— Rita?
....
— Rose!
Aposto que a vida nos Hamptons não está nada mal, mas se
lembre de que têm amigos em NY. Venha dormir em casa!
NÃO SE ESQUEÇA DA TRADIÇÃO!!!!!!
LO
U!
— Não.
— Fale!
— Hum... Eu gostaria de ir para Nova Iorque, quero
ficar com a minha melhor amiga, passar o dia com ela! —
Rose falou um pouco incerta esperando receber um sonoro
“NÃO” do sujeito e pronta para contra argumentar.
— Rose...
— Que festa?
И·И
— Eu já estou pronta!
И·И
— Franco, senhora!
И·И
— E Philippe?
— Por quê?
И·И
И·И
Rose se sentia sonolenta, passou as mãos no rosto e
se mexeu na cama com facilidade. Virou-se procurando por
Cristian e deu de cara com Louise a olhando.
— Não!
И·И
И·И
— Não!
И·И
— Eu também acho!
— Lou! Lou!
— Cristian Herovrisk!
— Cristian!
— Sim!
— Surpresa?
— Vou, é claro!
— Eu cuidarei dela.
— O que?
— E então?
— Fale!
— Eu aceitei!
— Fique perto!
— O que é isso?
— Temporariamente.
— Fotos!
— O que?
— Já chega!
— Minha culpa?
— Sim, sua!
— Quieta!
И·И
— Não me oponho...
— Conegon...
— Isso é ineficaz.
И·И
И·И
— Preciso atender...
И·И
— Acorda! Acorda!
И·И
Todos tomavam café na grande mesa posta do jardim
dos Beilors. Os amigos de Lou também se juntaram a eles,
porém o que chamava a atenção do grupo, que
discretamente observava, era a interação de Cristian e
Rose, os dois nem precisavam se olhar, trocavam as
coisas de modo automático. Ela lhe passava o chá, ele o
café, em seguida as passava torradas, e o ela pão preto e
deixavam a geleia eles. Longe de perceber a avaliação,
Rose ficou feliz que o assunto mantido na mesa foi bem
ameno, evitando comentários sobre a briga de Cristian com
seu ex, pelo menos na frente deles.
— Lou!
— Um passeio?
— Quem se importa...
— Você é incrível!
И·И
— O que?
— Obrigado!
— Típico!
— Com certeza!
— Isso é sério?
— Sim.
— Porque eu quero!
Ela arqueou a sobrancelha e viu pelo perfil dele que
sorria e isso diminuiu o ultraje dela, desde que sabia que
fazer aquele homem rir era o mesmo que extrair ouro.
— Pronta?
И·И
— Sim!
— Pare!
O marido da mulher gritou e foi calado com um chute
nas costelas, ele caiu, mas logo foi posto de joelhos
novamente, Cristian viu a mulher sofrer pelo homem.
Ele viu seu pai bater mais uma vez com a coronha da
arma no rosto da mulher seguidas vezes, o sangue
espirrava, o marido gritou em desespero como se ele
estivesse sofrendo o ataque até que ela caiu inerte, mas
não estava morta, Cristian sabia quando olhou no rosto do
chefe da máfia, completamente sujo de respingos sangue.
— Que decepcionante!
И·И
— Sim, eu vou!
— Nada!
И·И
— Infernos!
— Cristian!
— Me beije.
Ela pediu sem pensar em nada, só em como adoraria
tê-lo assim. Cristian fechou os olhos e depois daquela voz
rouca, ele não ia resisti e nem queria. Ele tomou o rosto da
mulher entre as mãos, para segurá-la no lugar, beijando-a
de forma sedutora. Rose se derreteu contra ele, aceitando
a briga de línguas, os toques abrasadores dele.
И·И
— Farei o possível...
— Te amo também!
— Quanta demora!
— Tudo bem!
— Nada!
— Estou bem!
— Você é absurdo.
— Sr. Herovrisk?
— Que foi?
— Não me importa!
— Vingança?
— Bom!
— Melhor agora?
— Senhor, chegamos!
— Não!
И·И
— Cuide dele!
— Bom dia!
— Com licença...
— Bom!
— É um alerta...
И·И
— Senhor eu...
— Abra os olhos!
— Por favor...
— Perdão senhor...
— Senhor...
...
И·И
— Oi...
Ela disse baixo, ainda estava sonolenta, mas muito
ligada da presença máscula do homem, que por sua vez
estava mais que ciente da dela e ainda mais por ver a
camisola de seda creme, que moldava os seios femininos.
— Oi Rose!
— Eu não sei.
Sussurrou aproximando seus lábios do dela, Rose
fechou os olhos, esperando por ele. Não demorou e logo a
envolveu em um beijo sensual, que ela retribuiu,
mordendo-o levemente, recebendo o mesmo, só para
então ter sua boca invadida pela língua cheia de perícia. O
homem não sabia dizer onde começava ou terminava
aquele beijo, só sabia que adorava aqueles lábios doces da
sua esposa, sua Rose. Sem demorar muito, a mulher
estava sentado sobre o homem, que a despia com
cuidado, ele beijou seu ombro, indo até o colo, ela enfiou
as mãos no cabelo dele, puxando levemente. Aquilo estava
sendo em muitos níveis intenso.
— Eu gosto...
— Durma Rose...
— Rose?
— Ah... Oi!
— Venha aqui!
Por que ele tem que ser sorrir assim? A mulher decidiu
que ele era bipolar, e suas mudanças de humor não
podiam acontecer nas horas mais inapropriadas.
— Só estou atrasada...
— Senhor?
— O que?
— Preciso ir!
И·И
— Algum problema?
— Não, no nenhum.
— Impressão sua!
— Meu marido?
Rose se perguntou, sempre entrava em dúvida nessa
casa, tanto Cristian quanto Conegon eram chamados de
"Sr. Herovrisk".
— Sim, senhora.
— Eu nem percebi!
Falou com a voz fria e viu ela respirar fundo, ele viu
algo estranho refletir em seus olhos azuis, não soube dizer
se foi raiva, tédio ou simplesmente mágoa, mas isso fez o
homem se sentir culpado e isso era louco, ele nunca sentia
assim, resolveu ignorar aquilo, não devia se sentir assim.
Rose preferiu não falar nada, mas sentiu seu peito doer de
forma angustiante. Não, eu não estou apaixonada por um
troglodita... Buscou se convencer depois de ser tratada
como um simples nada, Cristian parecia totalmente
diferente daquele homem sorridente da manhã. Toda
aquela raiva no fundo estava apenas mascarando uma
grande tristeza. Rose queria negar, mas tinha se
apaixonado, todavia, já se sentia ferida. Quando saiu da
mesa e ele não a acompanhou para o quarto, a fez ficar
muito grata, pois ela queria poder xingá-lo a plenos
pulmões nas outras quatro línguas que falava.
И·И
— É o que eu espero!
Conegon se levantou jogando seu guardanapo na
mesa com força, mostrando seu descontentamento.
Quando sozinho Cristian levantou-se batendo na mesa, no
mesmo minuto que Yoro entrou cabisbaixo.
— Senhor...
— Senhor quer...
— Não!
— Não!
— Um minuto senhor.
— Ah Deus...
— O que?
Ele observou o jeito que a voz dela saiu num tom mais
calmo, mais rouco, quis saber o motivo, mas sentiu-se
muito entretido com a sua mão pequena e macia, já tinha
tido certeza que ela não quebrou nada, só que não quis
soltá-la, não ainda, era um deleite, mas a campainha do
quarto soou e isso acabou forçando Cristian a largá-la, foi
até a porta e pegou o que pediu, despachando sem nem
olhar quem trouxe o que ele havia pedido.
— Está mentindo!
— Rose!
— Que seja!
— Mas o que?
— Até parece!
— Por quê?
— Não precisa!
И·И
— Infernos...
И·И
И·И
— Mentira!
И·И
И·И
— Preciso descer!
— Que gentil!
— Cristian!
— Você é tirano...
— Sou?
O homem brincou beijando-a novamente mais acima
do pescoço, seguindo a linha da mandíbula, para chegar
ao canto dos lábios, então encarou os olhos azuis da
mulher, tinha desejo ali, assim como devia ter nos seus.
— Sim... Você é!
— Obrigada...
— Oi meu amor!
— Não me decepcione!
— Vá para o inferno!
— Foi só brincadeira...
— Cristian?
И·И
— Você?
— Chave extra!
— Não me toque!
A mulher disse afastando as mãos masculinas de si
para tentar se manter sã, ela engoliu em seco por está tão
próxima dele que a observou atentamente, via seus olhos
azuis desejo, não repulsa. O pensamento dela não querer
mais seu toque era repugnante, mas via que não era o
caso.
— Seu estú...
— Nunca...
— Oh meu deus!
— Cristian!
— Cristian!
— Cristian...
Rose sabia que não podia dizer não, tudo que queria
era tê-lo de volta, seu peito doía de saudades sempre que
o via, doía por está visivelmente se apaixonando por
aquele homem a cada dia e não tê-lo perto era um terrível,
mas no fundo sabia que precisava se proteger, no ritmo
que ela ia, Cristian poderia destruir seu coração facilmente.
O homem a beijou lentamente sentido um deleite de poder
ter ela novamente, agora ele era o chefe, seu pai não ia
poder questionar suas escolhas, pelo menos não essa,
porque pela primeira vez em muito tempo ela não ia
conseguir cumprir uma ordem, não importando as
consequências, ficar com aquela mulher parecia ser o
essencial agora e ele havia se rendido.
И·И
— Não! Ficou realmente bom... — Rose disse a uma
das costureiras que realizam a construção das suas peças,
e sorriu.
— Sim?
— ROSE!
— Rose!
— Não?
И·И
— Cristian.
И·И
И·И
— Se você diz...
Ele não tinha dúvidas que ela faria uma “briga” e nem
poderia lutar contra, sua esposa tinha talento, seus
vestidos eram da sua própria coleção, mereciam ser
exibidos, e ela como modelo valorizava-os mais ainda.
И·И
— Quanto assédio!
— Não é só fachada?
И·И
Quando finalmente o leilão começou Rose e Cristian já
estavam querendo que terminasse logo, queriam ir embora,
mas claramente ficarem a sós, nenhum dos dois disfarçava
isso, porém logo a atenção destes passou para as peças
que iam a leilão, juntamente com os lances altos da noite.
O Herovrisk tinha adquirido dois quadros renascentistas e
induziu a esposa a escolher algo também.
— Não?
Ela voltou sua atenção para a nova peça que estava
sendo exposta, mas um quadro, no entanto da era
modernista, era bonito, combinava com um ambiente de
trabalho, talvez caísse bem em seu escritório, e já que seu
marido queria que ela gastasse, decidiu começar ali,
levantou sua plaqueta dando um lance, que estavam sendo
dados em dólares.
— Foi?
— Só agora percebeu?
— Meu amigo?
— Você é louco!
— Me solte agora!
— Ele a machucou?
— Sim!
— Não se preocupe!
И·И
— Pervertido!
И·И
— Aí!
Cristian não conseguia entender como aquela mulher
respondona o divertia e excitava. Aquele olhar desafiante
emoldurado pelo cabelo ondulado o fez querer levar ela
para cama no mesmo momento, porém se conteve.
И·И
— Sr. Herovrisk?
— Se você diz...
— O que é isso?
— Sim...
— É lindo... — Ela olhou para a jóia e depois para o
marido. — É lindo!
— Sim...
Aquilo não era uma mentira, que fez com que ele
pensasse, vendo que talvez fosse uma boa ideia, Rose
talvez se sentisse menos ofendida depois do que o sujeito
fez.
— Luíde!
O homem tinha sido um dos seus grandes
incentivadores a seguir na carreira, havia dado a ela o seu
primeiro emprego na grife renomada dele em Paris.
— Cristian.
— Como?
— Rose...
— Foda-se. Eu odeio isso, você acha que eu sou o
que? — Raiva era tudo que tinha ali e despejou em cima
dele. — Não me trate mais como uma vadia só por abraçar
alguém e achar que irei ou já dormir com ele!
— Oi!
— Sr. Herovrisk?
— O que?
Respondeu grosso ao se virar e percebeu que não era
um dos seus seguranças, mas sim o assistente de Rose,
então tratou de aprumar sua expressão ao ver o homem
encolher em sua postura.
— Desculpe...
— Puta merda...
— Obrigada...
— Sim...
— Totalmente meu!
— E isso?
Cristian não conseguiu esconder um sorriso a
pergunta com um tom quase inocente de tão curioso e com
expectativa. Levou a mão até a dela, que segurava a flor,
deslizando pelo banco do carro, se aproximando mais.
— Você é teimosa!
— Vem cá...
— Cristian...
— Sim?
— Terminou?
— Eu não vim falar por ela, mas sim te avisar, pois sei
muito bem como você age, só que também sei como a
Nikkei age e tive indícios disso no nosso encontro, a qual
ela me disse coisas que devem ser ouvidas, do tipo;
...
— Está louca se acha que Cristian vai te ouvir, ele não
escuta nem a mim, se é que um dia fez isso... — Noam
disse sem humor, ao ouvir o pedido esdrúxulo da mulher a
sua frente.
...
И·И
— Ah, sim!
Sorriu, mas olhou trás novamente procurando a
mulher, mas naqueles milésimos segundos a mesma
sumiu, como se evaporasse, isso a fez achar a situação
toda meio estranha.
И·И
— Não me toque.
— Onde estamos?
— Não senhor!
— Estou aqui...
— Calada as duas!
— Hory...
— Hory, não...
— Não o mate...
И·И
— Eu adoraria...
— Apressado?
— Vejo isso!
И·И
— Entre!
— Boa noite...
— Na empresa!
— Quero ir ao [20]Bolshoi.
— [21]Balé, Rose?
И·И
— Que foi?
— Precaução.
— Tudo bem!
И·И
И·И
— Está bem!
— Rose? Rose?
— Erramos!
— Filha...
И·И
17 horas antes...
— Aqui...
— Vlad!
— Eu não roubei...
— Eu percebi senhor...
И·И
И·И
17 horas antes...
— Freia e Pula!
— AH!
— Finalmente!
— Senhor?
— Sim? — Ele olhou para Franco abaixado do lado do
homem caído, viu que virou o pescoço dele.
— Filhos da puta!
И·И
— Há controvérsias...
И·И
— Deite-se...
— Aqui!
— É óbvio não?
— E vamos!
— Me fale do Franco!
— Fez à coisa certa, seu pai não faria, e o que fez foi
justo, talvez aí seja o cerne da questão quanto à lealdade
do Franco.
И·И
Cristian acordou com os movimentos ao seu lado,
procurou Rose, e a viu se levantar, parecendo tomar o
máximo de cuidado para não acordá-lo, e ele a observou
apenas de calcinha e apreciou a bela vista, enquanto ela
dava a volta na cama, pegando algo na mesinha, quando
se virou o pegou a espiando e tomou um pequeno susto,
ele sorriu.
— Cristian não!
— Tão linda...
— Cristo!
Ele disse ofegante. Rose sorriu, beijou o peito dele,
deslizando as unhas pelo abdômen, só para substituir por
sua língua. Cristian arfou com a visão da mulher se
abaixando a sua frente, repetindo o padrão de toques sexy
e enlouquecedores, seus olhos azuis pareciam selvagens
ao encará-lo, traçando com a ponta dos dedos o cós da
sua calça moletom.
— Só me obedeça!
— Minha?
— Rose?
Ela tentou sair dos braços dele, mas não foi muito
eficiente. Resmungou ela sabendo que não iria ter
nenhuma palavra do marido quanto ao conteúdo que
expos, mas pensou se houvesse dito algo “sério” não o
teria em tão bom humor.
— Sim, muito...
И·И
— O que?
И·И
— Estou...
— O que mudou?
— Você o que?
— Rose! Não...
И·И
— Arghe, vadia...
— Aaaaah!
— Sua cadela!
— ROSE! ROSE!
— ROSE!
— NÃO!
— O inferno te espera...
— Cristian?
— O helicóptero Franco!
— Eu não...
И·И
— Você tá um lixo!
— Franco!
— Algumas horas!
И·И
— Hey anjo...
— Cris... — Ela tentou falar mais sua língua parecia
grossa demais e a garganta muito seca. Ele percebeu de
imediato.
— Cristian, o que...
— Oh meu Deus!
— Cristian...
— Vocês dois têm que ficar comigo!
— Que?
— Não!
— Rose!
— Precisamos conversa!
— Eu também. Muito!
Ao observar aquelas palavras o Herovrisk franziu o
cenho, despediu-se de Sacha com um aceno, mas Rosely
o abraçou rapidamente, no tempo exato de lhe falar:
— Eu levo você.
— Por quê?
— O que aconteceu?
— Cristian...
— Seu pai!
— Sim...
И·И
— Cristian?
— Louise...
— Morris!
— Diga!
И·И
— Pai!
— Sim?
— Já chegamos?
— Será?
— O que foi?
И·И
— Você vai ter que tocar outras vezes pra mim assim
minha linda...
— Piano sortudo!
— Não sei. Tudo que sei é que ele está fora... Dizem
que brigou com o pai!
И·И
— Ah... Rose!
— Sim...
И·И
— Parece incrível...
— Minha danadinha!
И·И
— Ro...Rose...
Ele disse sentindo escárnio somente do nome da
mulher e só aí se deu conta, Cristian, seu filho, o único que
teve, havia sido corrompido, não pode acreditar. O viu
tomar uma respiração profunda, como se buscasse
controle, e de fato era isso, ou então ele iria matá-lo ali,
golpeando-o até a morte.
— Pare!... Pare...
Ele implorou a Cristian que parou, mas porque quis,
respirando firmemente em busca de controle, prometeu a
Rose que não ia matar aquele verme, mas isso não queria
dizer que ia ser bondoso.
— Não!
И·И
— Que atencioso...
— Nem comece!
— Nem eu sei...
Era agora que ela sabia que não teria para onde
correr, suspirou.
— Rô, ele quer te ver, disse que vai ficar na Rússia até
que consiga, fará o que for preciso, palavras dele e não
minhas.
— Oh merda...
Falou ela exasperada, se Cristian sonhasse com
Philippe a perseguindo não sabia qual ia ser sua reação,
quer dizer, não sabia em qual nível seria “mal”, porque boa
não seria, no impulso pegou o celular da mão de Lou e
falou:
— Rose?
И·И
— Rose...
— Não é assim...
— Cristian!
— Parem os dois!
— Cristian...
— Me ama?
— Cristian...
— Meu anjo...
И·И
И·И
— Pare de me olhar assim...
Disse Rose divertida não conseguindo esconder seu
sorriso bobo diante do marido que a encarava com uma
malicia deliciosa, permeada admiração, enquanto
acariciava seus pés em cima do peitoral dele, depois de
passar horas trocando caricias e fazendo amor, tinham se
mudado para a banheira, recostando-se um de frente para
o outro, aproveitando a água quente.
И·И
И·И
— Senhor!
И·И
И·И
— Qual foi?
И·И
И·И
— Vai ser uma grande perda de dinheiro como o
senhor pode ver!
...
NOTÍCIA URGENTE —— EXPLOSÃO EM PRÉDIO
SEDE DAS EMPRESAS H.
...
Era essa manchete que piscava na tela da TV russa
seguindo de imagens do prédio luxuoso sede da empresa
Herovrisk, que agora parecia mais com um cortiço
depredado. Tinha fogo e fumaça, que sai das varias
janelas, em andares diferentes, sem falar no que parecia
quebrado, as imagens mostravam a movimentação de
bombeiros e polícias isolando a área.
— Infernos. — Rosnou o Herovrisk com raiva, olhou
para Franco. — Há quanto tempo isso aconteceu?
— Sim senhor!
— Cristian?
— Venha aqui!
— Desculpe!
Um pigarro fez o casal se afastar minimamente e
então encarar Noam parado na porta do escritório, Rose
olhou para Cristian que assumiu uma expressão séria.
— Sim...
— Obrigado Lou!
Rose fungou nada elegante abraçando-se a amiga
com um sorriso triste, grata por poder apenas se consolada
sem dizer nada. Era difícil resistir à vontade de
simplesmente desabafar, dizer tudo, mas não podia
envolver mais ninguém naquilo, já bastava de pessoas
correndo perigo, Louise não pertencia aquele seu mundo
caótico.
И·И
И·И
— Não!
Rose expôs sua dor, ela preferia brigar mil vezes com
o homem do que estar em paz com um cadáver, sentiu ele
se ajeitar contra ela e pegar o queixo delicado, forçando
assim seu olhar ao dele.
И·И
— Não?
И·И
Cristian olhou para seu sogro que avaliava a lista de
especificações da Bertinelli e lhe passava em seguida
papéis com as informações que ele tinha exigido.
— Cristian, obrigado!
И·И
И·И
— Cristian!
— Cristian...
— Me foda, rápido!
— Nem eu continue...
И·И
— CRISTIAN! CRISTIAN!
Gritou tão alto que sua garganta doeu, ela tinha que
se proteger, e proteger seu filho, por isso com um
movimento rápido ela colocou parte do corpo para fora da
ilha e atirou uma faca em cima do inimigo, o grito dele a fez
ter certeza do seu acerto, Rose foi para pegar outra faca e
quando ia fazer outro lance, viu e ouviu os tiros. Cristian
estava na porta com a arma em punho e deu vários tiros na
costa do homem que caiu de joelhos e logo afundou de
barriga sobre a faca, a mão dela cedeu ao chão junto
segurando a faca.
— Cristian!
Por impulso ou pela adrenalina que ainda corria em
suas veias, ela o empurrou para o lado e atirou a faca que
estava próxima, mas dessa vez seu alvo desviou-se, porém
o Herovrisk entrou em modo combate novamente, pegou
sua arma tão rápido quanto pode ao ver o movimento da
esposa e quando se virou empunhando a arma avistou a
italiana.
— Beatrice...
Essa por sua vez o olhou com tédio, mas então mexeu
a cabeça em negativa.
И·И
И·И
— Já disse, é só Rose.
И·И
— Mas eu não!
— Como?
— Sr. Herovrisk...
— Franco!
— Não seja burro, ele sabe que você vai atrás dele,
pense Cristian, pense... — Beatrice rolou os olhos e
respirou fundo.
— Eu era o alvo...
И·И
— Cristian?
И·И
— Saia!
И·И
Levada para um quarto Rose tinha se visto obrigada a
ir trocar de roupa, eles tinham saído do subsolo pelo que
percebeu, ela sabia que estava sendo vigiada e quando
entrou no banheiro tomou todo o cuidado ao tirar o
localizador da blusa, o olhou por uns segundos, não havia
nenhum sinal, mas então de repente acendeu. Logo ela
seu deu conta de que agora parecia ter sido ativado, supôs
que antes não tinha sinal, fechando os olhos ela fez uma
prece de agradecimento e pedindo proteção a Cristian, pois
ele ia saber da sua localização em breve e não demoraria a
chegar.
— Olá princesinha...
— Olá vadia!
И·И
Noam observava a figura adormecida ao fundo do jato
alugado, realmente era um anjo, tão linda, delicada como
uma rosa, tremendamente gostosa, porém tudo era uma
ilusão, aquela mulher estava mais para filha do capeta.
И·И
Falou ele e Cristian pela primeira vez quis rir, eles iam
sim matar alguém até o fim da madrugada, não sobraria
pedra sobre pedra. Cristian caminhou em direção ao carro
ciente que um plano começava a se desenvolver em sua
cabeça, pois agora tinha a localização do Matthew e por
isso estava um passo a sua frente.
И·И
И·И
И·И
— Puta!
— Desgraçada!
— Desculpe...
— Não, Cristian!
Cristian podia ver nos olhos do pai que não havia jeito,
ele ia matar Rose, e caso ele tentasse um tiro iria acertar a
esposa de qualquer jeito, estava de mãos atadas.
— Oh meu Deus!
— Acabou amor!
И·И
— Eu amo você!
И·И
Algumas horas mais tarde Rose era alimentada na
cama era uma dádiva, o amanhecer caia em frente a
grande janela, da qual tinha uma visão perfeita da cama.
— Isso é verdade!
— Tudo bem!
— Franco?
И·И
— Mãe! Sacha!
— O sinal... Droga!
— Que?
— Cristian...
— Você é um safado!
— Eu te amo!
Disse ela e ele a beijou de um jeito doce, seus dedos
acariciavam sua pele deixando um rastro quente, então ele
a olhou com uma potência que fez seus joelhos tremerem e
seu coração fraquejar.
И·И
Rose bufou, ele fez cara feia, sendo assim ela desistiu
de uma discussão e rumou para algum lugar onde o toque
compulsivo de proteção do marido se acalmasse, Cristian
sorriu satisfeito e Rose teve que dizer, no fundo era até
bonitinho as várias formas que ele demonstrava amar o
bebê e ela, seu amor era como ele, sem igual.
И·И
Rose terminou de fechar a abotoadura do salto então
se levantou para olhar-se no espelho do closet. Estava
apenas com um sutiã e calcinha creme rendada, admirou
sua barriga saliente, sorrindo com o pensamento que logo
teria seu bebê no colo, era louco como perdia tempo e
mais tempo olhando para sua barriga e imaginando como
seria seu filho ou filha, não importava mesmo o que fosse,
pois só o queria logo. Ela de repente se sentiu observada,
viu Cristian parado na porta do closet, encostado lá
displicentemente, porém parecia um modelo, o homem
estava vestindo seu casaco listrado marinho, com uma
camisa branca aberta e jeans, era totalmente maravilhoso
e seu, e coração dela se regozijava com o fato.
— Eu preferia tirá-lo!
И·И
— Sempre cafajeste!
— Rô onde tem...
A frase morreu nos lábios vermelhos de Louise ao ver
o homem alto e loiro conversando com a amiga, ele sorriu
para ela de forma sedutora, e ela quase viu uma placa
escrita: "PROBLEMAS!" na testa dele, mas quem disse que
seu bom senso ligou.
— Oi!
— Olá...
И·И
— E o extra?
— Obrigado.
— Eu vejo!
— Meu anjo...
— Oi!
Sua voz era doce, ele quis apartar ela entre seus
braços, mas apenas olhou para o homem a sua frente e
deu a sua melhor forma de expressão simpática, que não
foi totalmente bem sucedido. Rose via a forma possessiva
como ele tomou o espaço, sua presença era imponente e
claro que ela ficou embriagada, era uma das coisas que
adorava nele, a forma como tomava conta de tudo.
— Claro!
— Pai...
— Cristian?
— Não abra os olhos, ainda não!
— Agora!
Rose foi até ele sorridente, seu coração era mais que
uma coisa pulsante, quase parecia soltar fogos. O
Herovrisk viu a felicidade exposta em seus olhos azuis e
seu peito se aqueceu, ela rodou o homem com seus braços
e beijou toda sua face.
— Faça então!
— Oh sim...
— Cristian...
И·И
— Isabelle...
— Sugira você...
— Ficou não é?
— Oi amor!
— Pervertido!
Eles sorriram juntos, isso vinha sendo uma prática
cada vez mais frequente entre eles.
CAPÍTULO 16
ALGUMAS SEMANAS DEPOIS.
— Oh sim...
— Estou indo...
— Já viu o Cristian?
И·И
И·И
— Devagar!
...
— Meia!
— Nada de saltos!
— Estamos atrasados!
— O que?
— Aqui...
И·И
— É uma menininha?
— Eu te amo!
Fim.
[1]
Informação: O SoHo é um bairro de Manhattan, na cidade de Nova
York.
[2]
Informação: Holding, sociedade holding, sociedade gestora de
participações sociais, empresa de participações e empresa-mãe.
[3]
Informação: Bentley Mulsanne: Veículos ultra luxuosos e velozes
produzidos pela montadora britânica Bentley, cujo inclusive tem a
Rainha Elizabeth II como cliente.
[4]
Informação: *Tradução Livre: “tudo bem caro marido.”
[5]
Informação: Drink clássico geralmente formado por destilados
acompanhado por suco ou alguma bebida alcoólica que venha para
adoçar.
[6]
Informação: Chicago é a cidade mais populosa do estado de Illinois
nos Estado Unidos.
[7]
Informação: “The Hamptons” não é reconhecida somente pela
riqueza e vida noturna agitada. A região também é famosa por suas
praias deslumbrantes, perfeitas para pesca e passeios de barcos,
caiaques e botes.
[8]
Informação: “NY” sigla mundialmente conhecida por abreviar o nome
da cidade americana “New York”, em português, “Nova Iorque”.
[9]
Informação: Veículo de especialmente desenhado para ter a
aparência de um carro de luxo normal, no entanto possui blindagem
contra disparos de rifles automáticos e explosões.
[10]
Informação: PRAÇA D'ARMAS (Wardroom) compartimento que
serve de refeitório, sala de estar ou lazer na parte superior do barco.
[11]
Informação: Affair é uma expressão que vem do francês affaire, que
significa caso. É frequentemente usada em português para definir um
caso amoroso.
[12]
Informação: É Prêmio Pulitzer é um prêmio norte-americano
outorgado a pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do
jornalismo, literatura e composição musical.
[13]
Informação: Originária de Bordeaux, a casta Merlot (a variedade
mais plantada na França) produz vinhos tintos mais macios.
[14]
Informação: A Sauvignon Blanc é uma das mais nobres e elegantes
uvas do mundo do vinho.
[15]
Informação: profissional especializado em bebidas alcoólicas, em
especial vinhos.
[16]
Informação: 911 ou Porsche 911 (chamado por vezes também de
Porsche 911 Carrera) é um carro desportivo de luxo produzido pela
alemã Porsche AG de Stuttgart, Alemanha.
[17]
Informação: BMW Série 8 é uma referência no segmento de cupês
esportivos de alto luxo, e, por este motivo um dos mais caros da marca.
[18]
Informação: A sigla é um acrônimo para Bondage e Disciplina,
Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O intuito do BDSM
é trazer prazer através da troca erótica de poder, que pode ou não
envolver dor, submissão e outras práticas, que são previamente
combinadas entre os parceiros.
[19]
Informação: A “quiche lorraine” é um prato da culinária francesa. É
uma tradicional receita da Lorena, região ao nordeste da França. É
uma torta de queijo salgada coberta com uma mistura de nata e ovos,
toucinho (bacon) pimenta do reino e noz moscada, normalmente
servida quente como prato principal.
[20]
Informação: Teatro Bolshoi, que hospeda uma das maiores
companhias de Ballet do mundo, que leva seu nome, a Bolshoi Ballet
Academy (academia).
[21]
Informação: Balé (do francês Ballet) é um estilo de dança que se
originou nas cortes da Itália renascentista durante o século XV.
[22]
Informação: É um utilitário-esportivo de luxo da famosa montadora
BMW.
[23]
Informação: A metralhadora Browning, 50 é arma de guerra
utilizada como arma antiaérea, terrestre, e também naval, sua
capacidade de combate é por causa da configuração de sua munição,
que pode ser perfurante, explosiva, traçante, incendiária e perfurante
anti-blindagem.
[24]
Informação: Bouillabaisse é um prato típico da culinária da França,
comum na região do Mediterrâneo, que consiste de uma sopa ou
guisado preparado à base de peixes.
[25]
Informação: Tradução livre de “Lo farò zio” é “Eu darei tio”.
[26]
Informação: Capiche é um empréstimo do italiano, geralmente
usada como uma expressão que interroga o interlocutor se ele aceitou
os termos ou se entendeu o que foi dito.
[27]
Informação: O Central Park (em português: Parque Central) é um
grande parque dentro da cidade de Nova Iorque.