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~ 2020 ~
Meu Dominador Mafioso - Série Império Mafioso
Copyright © 2020 – Imaginator’s Brooken
Capa: Lyssa Silver
Revisão: Nyara Rodrigues e Gislaine Miranda
Diagramação Digital: Lyssa Silver
BORIS NICKOLAIEVY
O chefe da máfia russa é um homem equilibrado, mas ao mesmo tempo
possessivo. Estava em relacionamento um tanto quanto conturbado com uma
mulher que cogitou se casar. Aos seus 36 anos, já era hora de dar um rumo a
sua vida.
Porém, as coisas não saíram como o planejado e ele foi abandonado pela
mulher que pensava amar, um dia porém ele vai a um dos clubes pertencentes
a máfia a convite do irmão, onde supostamente há uma espiã enxerida em
seus negócios, ele só não esperava que a tal suposta espiã fosse alguém que
estava ali para se esconder de seu destino e no momento em que a viu ele
tomou-a para si fazendo irrevogavelmente sua.
DONATELLA SALVATORE
Uma jovem e espontânea a italiana vive a sua vida tranquilamente até o
dia em que descobre que foi dada em casamento em um acordo feito pelo seu
pai junto ao pai do Capo. Decidida a não se casar sem amor ela sai em uma
vida fugitiva deixando toda a sua vida para trás.
Após quatro meses escondida, um dia no clube em que ela trabalha, ela
conhece um homem que abala as suas estruturas, ela só não estava preparada
para a intensidade do sentimento que estava florescendo ali.
DIAS ATUAIS
— Boris? – meu irmão Andrei, meu braço direito, meu subchefe mais
frio e calculista e temido chega em meu escritório parecendo ofegante, e sei
que daí vem merda – Boris, você não vai acreditar no que aconteceu – ele se
acomoda na cadeira a minha frente e cruza as pernas, o pé direito em cima do
joelho esquerdo, numa postura casual – Temos uma pequena ratinha em
nossa ratoeira é arisca e pelo jeito é italiana, o que me leva a crer que é uma
infiltrada daquele merda do Giacomo Mancinni para descobrir sobre os
nossos negócios – acende um charuto e o meu escritório parece que tá
pegando fogo.
— Já disse para não acender essas merdas dentro do meu escritório,
parece que tá pegando fogo aqui dentro, você vai apagar, ou prefere que eu
apague para você irmãozinho? – ergo a sobrancelha direita e me ajeito na
cadeira – Andrei apaga a sua chaminé ambulante e foca sua atenção no que
veio me dizer – Estou esperando conclua a sua linha de raciocínio – gesticula
com as mãos para ele prossiga.
— Então, como eu disse, uma das meninas do Club me disse que uma
nova dançarina foi contratada a alguns meses por Sergei, ele nem pediu
referências da moça ou nada do tipo, e a colocou no Club para dançar para os
clientes Vips – ele me olha com uma carranca, Andrei não gosta de colocar
pessoas desconhecidas dentro dos negócios sem saber quem são, e isso eu
admiro muito no meu irmão, ele e responsável, coisa que Sergei não é, apesar
de seus 33 anos de burrice comprovada na questão, “se tem uma boceta, está
bem “ ele às vezes se esquece como são os nossos negócios.
— O que sugere Andrei? – pergunto a ele que faz a maior cara de
paisagem quando me olha.
— Vá ao Club Boris, verifique de perto a tal boceta que dizem ser
italiana, ninguém lá sabe que você é o chefe, então será fácil descobrir o que
essa ratinha quer, e o que ela está fazendo em um dos nossos clubes – ele fala
calmamente.
— O que eu vou fazer lá Andrei? Essa parte dos clubes e por sua conta
irmão eu não me envolvo nessas merdas dançantes que vocês contratam
como divertimento para os homens de terno que necessitam gastar seu
dinheiro em nossos clubes, então não me comprometa com essa asneira –
bufo irritado Andrei me conhece e sabe disso perfeitamente e mesmo assim
gosta de me testar.
— Disseram que ela é bonita, e chama muito a atenção eu não sei por
que ainda não vi, ou melhor ainda não pude ter o prazer – ele fala e pensa –
pensando melhor eu acho que eu poderia conferir o material pessoalmente,
nem sei por que vim perguntar a você sobre isso – ele balança a cabeça em
negação – tudo bem eu vou ver o que descubro, e quem sabe me aprofundo
em seu canal profundo e se for prazerosa eu posso quem sabe me dedicar a
ela né Mestre – ele fala em tom de deboche para o meu lado, Andrei está
testando os meus limites e eu não estou nem um pouco afim de discutir isso
com ele.
Andrei sabe sobre os meus gostos peculiares, até agora eu só tive uma
que aderiu aos meus gostos, mas como toda mulher que sente que o que o
homem em sua vida está lhe dando não é o suficiente, saiu sem ao menos se
despedir, algum tempo depois descobri que ela estava na Sicília, a desgraçada
foi embora com o maldito capo italiano Giacomo Mancinni me deixando
aqui, como um idiota.
Mas sua alegria não durou, tempos depois fiquei sabendo que o capo iria
se casar, e detalhe não seria com Irina, ele estava destinado à Donatella
Salvatore, irmã mais nova do seu consigliere, segundo fontes a menina é
linda, e o capo infeliz está rindo de orelha a orelha por isso. Eu já não me
importo mais com Irina, quando eu queria dar a ela o mundo ela achou que
não era o suficiente, e preferiu o capo de merda. Então ela que se contente em
ser a amante de merda para o capo de merda, afinal duas marcas se
reconhecem.
Irina foi algo bom que passou pela minha vida, mas no mesmo instante
deixou de ser quando resolveu que o seu mestre não lhe satisfazia mais, o que
até certo ponto foi para mim, em pensar que eu pensei em pedir essa mulher
em casamento, essa insanidade passou pela minha mente, mas ainda bem que
ela se foi, antes da merda acontecer se não hoje eu seria o capo abandonado
pela esposa, que merda!
— Eu vou Andrei – ele sorri de orelha a orelha eu amo meu irmão, mas
as vezes ele é muito idiota – Vou ver o que você está dizendo o que estão
dizendo, se é bonita mesmo, e quanto a se aprofundar em seu profundo, deixa
que isso eu irei fazer, estou precisando de uma foda – me levanto e Andrei
segue meu gesto.
— Então vamos irmão, que isso eu quero ver de perto – passa por mim
como raio, e nesses momentos eu me permito lembrar de nossas bagunças
quando éramos mais pequenos, balanço a cabeça em negativa para espantar
os pensamentos, fecho a porta atrás de mim e saio com o pensamento que
tenho que descobrir o que essa italiana está fazendo em um dos meus clubes.
— Dizem que a moça e muito bonita Boris, uma verdadeira boneca – diz
Andrei me observando de canto de olho – Sergei até que sabe escolher as
suas “funcionárias” – ele diz funcionária entre aspas com as mãos.
— Eu só espero que não seja problemas, sabe que eu não gosto dessas
coisas de ter que torturar uma mulher, isso não me agrada – digo quando
chego ao SUV preto que nos aguarda na porta, adentro é Andrei entra em
seguida.
— Eu sei Boris, mas precisamos saber o que uma italiana faz em um de
nossos clubes, não fazemos distinções de nacionalidade, até mesmo por que
tudo que se move me interessa – dá um sorriso torto – Então vamos saber –
coloca a mão no bolso do terno pelo lado de dentro e tira um maço de cigarro,
eu olho torto.
— Você não vai fumar essa merda aqui dentro do carro, não sou
obrigado, espere até sair para matar o seu desejo de ser uma chaminé
ambulante sobre duas pernas – fecho a cara, não gosto de cigarros, e até
estranho para o chefe não fumar, mas não gosto mesmo ao contrário de
Andrei, que se pudesse viveria dentro de uma fábrica de cigarros, não que
não tenhamos, temos, e a desculpa é que “Preciso verificar a qualidade do
que produzimos” desculpa mais velha impossível, e repertório de demais
desculpas já estão até calejadas.
— Calma mestre, sim senhor! – não gosto quando faz essas insinuações
– Você manda, eu obedeço simples assim – e guarda o cigarro novamente no
bolso.
— O que preciso agora e me afundar numa boceta doce urgente, estou
estressado essa semana foi difícil, são tantos incompetentes que quando eu
mesmo tenho que resolver as coisas me pergunto para quê ter empregados
que não sabem fazer seu trabalho – Andrei me olha de soslaio – O que foi
Andrei?
— Espero que os incompetentes não seja eu, porque eu cuido do meu
trabalho – ele é muito bom no que faz, tanto que por isso é o meu segundo
homem no comando, poderia ser Sergei, mais a sua cabeça de vento não
ajuda, ele só pensa com a cabeça de baixo, se lhe agradar por ele está tudo
bem, então por isso, pelo o que vivemos ele não poderia estar no comando de
coisas grandes como Andrei está.
— Não se preocupe irmão, você não é incompetente, tanto que até
descobriu que temos uma italiana em um de nossos clubes – tenho orgulho de
Andrei, eu amo meu irmão, ele é novo mas tem mais responsabilidade do que
Sergei, mas juízo nessas partes de nossa família e nosso patrimônio.
— Chegamos irmão, vamos ver de quem se trata a Italiana bonita que
parece boneca que todos dizem – abre a porta e desce.
— É, vamos ver – saio do carro, e entro no clube.
CAPÍTULO 02
Sicília, Itália
— Donatella! – Dante entra gritando o meu nome, não fiz nada de errado
para que ele entre assim feito um furacão em casa – Donatella eu não vou
chamar de novo cadê você?
— Estou aqui Dante. O que foi?
— Hoje se arrume bem elegante temos um jantar na casa do capo! – não
entendo o que temos a ver com o capo, ele é um homem frio e arrogante, sem
educação, se sente superior a todos e pior do que o seu pai. Que Deus ou o
inverso de deus o tenha em sua casa.
— Por quê? O que temos a ver com o capo Dante?
— Não faça perguntas, siga somente as minhas ordens, como seu irmão
mais velho sou responsável por você, então se eu estou mandando, você
obedece é assim. — Não é bem assim Dante, se eu nem sei o que vamos fazer
lá, você sabe muito bem que o capo não me agrada nenhum um pouco ele é
insensível e arrogante, insignificante... – Dante interrompe meus adjetivos ao
capo.
— Não faça perguntas, apenas obedeça, você não tem que enumerar as
qualidades do capo todos sabem – meu irmão é outro arrogante, por isso se
dão bem, depois que papai morreu quando eu tinha 18 anos a quatro anos
atrás, eu era feliz meu pai me entendia, minha mãe morreu quando eu tinha
dois anos e meio, de um câncer terminal, meu pai fez de tudo que pôde para
ela se curar, mas sem resultados.
— Dante, você é outro insensível, como posso ir a um lugar se nem sei
do que se trata a visita, vou ficar fora do ar naquele lugar.
— Pare de se lamentar, faça o que eu disse, você tem vestidos bonitos
sapatos lindos, você é linda minha Irmã, não precisa de muita coisa – sai
andando me deixando de boca aberta, de saber de que sempre não sou mais
ouvida depois que papai me deixou.
— Eu não sei o que vamos fazer na casa daquele crápula do capo – saio
resmungando baixinho e subo as escadas para o meu quarto.
Acordo bem cedo olho para o relógio ao lado da cama são 06:20 Da
manhã, dou um pulo da cama e corro para o banheiro escovo meus dentes
após isso retiro a minha roupa e tomo um banho rápido porque para o que eu
tenho que fazer não posso demorar.
De banho tomado cabelos arrumados e com um vestido preto na altura
um pouco acima dos joelhos abro a porta do carro e olho pelo corredor, Dante
deve estar dormindo profundamente e não irá acordar agora pego a minha
mala que está escondida com um pouco de esforço eu a puxo pelas rodinhas
pelo corredor com medo de que ela faça muito barulho o quarto de Dante e de
frente ao meu é ele tem o sono leve, apesar de que ele deve ter bebido muito
ontem, mas mesmo assim ele tem o sono leve, com o máximo cuidado desço
as escadas com a mala e vou até a garagem, agradeço que ela seja toda
fechada, aperto a chave do carro para destravar as portas abro o porta malas e
coloco a minha mala lá dentro – pronto primeira etapa do plano concluído –
concluo em pensamento.
Travo novamente o carro e volto para dentro de casa estou descalça
então não há barulho de saltos pela casa, chego em meu quarto abro a gaveta
da cômoda e retiro de lá uma folha de papel e uma caneta, irei escrever uma
carta para o meu irmão não é certo eu ir embora sem deixar pelo menos a ele
uma explicação pelo qual estou partindo.
Nem sei por onde começar, foram tantos momentos que tivemos juntos
ele sempre foi um bom irmão sempre presente sempre me defendia de tudo e
de todos estou indo, mas metade do meu coração está ficando aqui com o
meu querido irmão
Dante meu irmão, o que dizer a você nesse momento? Não posso te
dizer que estou feliz por que essa não é a realidade dos fatos, sinto muito
por estar te deixando mas não posso aceitar esse destino a mim imposto, eu
não amo Giacomo e ele também não me ama essa besteira de casamento é
ridícula como nos casamos sem amor?
Eu espero que me perdoe pelo o que estou fazendo estou partindo para
longe, fique bem por favor não sei como será depois que derem falta de
mim e você ter que relataram desaparecimento, diga apenas que sumi que
você não sabe aonde estou você saberá como fazer você é esperto meu
irmão, uma única coisa não mude seu número de telefone quando eu puder
entrarei em contato com você minha vida, meu irmão estou indo mas
metade do meu coração fica aqui com você e eu também te amo, ouvi todas
as suas palavras ontem e as guardarei dentro do meu coração para onde eu
for me perdoe mas não sou forte o suficiente para suportar tudo isso, papai
não poderia ter feito isso é sei que se você pudesse você me libertaria desse
destino, espero do fundo do meu coração que tudo corra bem, logo entrarei
contato com você assim que Eu estiver bem e longe você saberá de mim
mas por favor não me entregue ainda, espere um tempo Que você julgar
necessário para me relatar como uma desertora da máfia.
Eu te amo...
Com carinho da sua Dona....
Dobro a carta e olho para o meu quarto mais uma vez antes de ir, muitos
momentos aqui foram vividos que eu não esquecerei saio do quarto e ando
até a porta da frente, o quarto de Dante abro a porta com cuidado somente
para deixar a carta presa entre o batente da porta e a fechadura assim que ele
abrir a porta ele encontrará a carta, olho para o meu irmão que está dormindo
o seu sono profundo ele se parece com um anjo, espero que seja muito feliz e
que nada lhe aconteça, fecho a porta devagar e caminho de volta ao corredor
desço as escadas olhando tudo cada detalhe quero gravar na minha memória
o lugar que um dia foi a minha casa.
Me encaminho para a garagem entro no meu carro e dou a partida olho
pelo retrovisor a minha casa e o aperto no meu coração por deixar Dante para
trás me sufoca o peito mas é preciso, saio cantando pneus de uma vez rumo
ao aeroporto Internacional, uma nova vida me aguarda e eu preciso vivê-la.
Chego ao aeroporto em posse do meu falso, não posso correr o risco de
eles descobrirem para aonde eu fui, os passaportes falsos assim como as
identidades foram feitos pelo meu pai para que se um dia precisássemos
poder usar para nos esconder vejo que agora está sendo muito útil tenho
apenas uma mala que carrega toda as minhas coisas Tudo que eu preciso,
faço o check-in e sigo para aguardar meu peito se aperta a cada minuto que se
passa para o meu voo olho de um lado para o outro dentro do aeroporto não
imagino que Dante irá imaginar que estou aqui agora nem tenho como saber
se ele já acordou, meu irmão que saudade irei sentir de você.
Desbloqueio a tela do meu celular, vou em contatos meu dedo paira
sobre o nome de Dante, a indecisão sobre ligar para ouvir a voz do meu
irmão uma última vez acaba comigo – e se eu mandar uma mensagem? –
Penso comigo e as lágrimas me consumindo e o aperto no peito também,
decido mandar somente três palavras
“Sei que você não vai voltar, o que posso fazer? Quando puder me liga,
me avise se está bem por favor, irei agora avisar ao capo que você desertou,
não sei Qual será a reação dele, mas esteja preparada para ser caçada, e
por favor te peço, se realmente deseja a liberdade não seja pega, não se
deixe pegar eu te amo toda a sorte do mundo para você.”
E essa foi a última mensagem do meu irmão, sei que não irei responder
nenhuma delas, meu coração está doendo de saudade do meu irmão meu
Deus, Levo um susto quando Morgana entra feito um raio no quarto.
— Voltei, vamos pintar e cortar agora?
— Sim vamos!
Ela prepara a tintura, me coloca sentada em uma cadeira em frente ao
espelho.
— Vamos cortar primeiro a seco, e aí depois pintados tudo bem?
— Sim está bem, vamos fazer isso.
E ela faz seu trabalho, corta os meus cabelos que ficam perfeitos, e a
tintura também fica magnífica, nem parece que sou eu, mudou
completamente me olho no espelho e me sinto pronta para a nova vida que
me espera.
— Você ficou gata amiga! Não sei se você tem noção da sua beleza, mas
você está linda, não duvido que logo você tenha um homem aos seus pés.
— Ai meu Deus não penso nisso, esqueceu que eu saí correndo de um? –
olho para ela pelo espelho
— não me esqueci, mas de fato tenho que lhe avisar, você está de parar o
trânsito, e mais uma coisa amanhã vou falar com o gerente do clube onde
trabalho, e ele é tão bonito, mas o mais gato e o dono, ele é lindo – ela fala e
suspira com a escova na mão e o secador.
— Juro que se você já não tivesse terminado de fazer a minha escova,
você teria colocado fogo nos meus cabelos, por que você viajou falando do
dono do clube – olho para ela que pisca e disfarça
— não, tipo, quer dizer, ele é bonito, mas não é para mim entende, ele
está no topo e eu sou apenas uma Bartender e dançarina então eu não posso
sonhar tão alto com ele, o que é uma pena realmente – no final se lamenta
com a cara desanimada
— Nada é mais forte que o amor amiga, quem sabe um dia ele nota você
hun!
— Acho difícil ele quase não aparece por lá, uma vez em nunca é muito
tempo de espera você não acha?
— Está okay então digamos que o esperar e a alma do negócio – pisco
para ela
— Esse negócio está de rosca literalmente e definitivamente esperar não
é alma do negócio, a alma do negócio é nos países baixos que eu a anseio
conhecer um dia talvez? – me olha com os olhos divertidos
— Mas gente como você é pervertida Morgana – gargalho alto
— Não sou pervertida, sou prática e eficiente em conhecer áreas que
necessitam ser conhecidas – gargalha
— Definitivamente eu não sei, mas se você diz – dou de ombros
— Vai me dizer que você não adora se divertir nos países baixos?
— Eu.... é....Eu....
— Calma! Você é virgem Donatella?
— Que vergonha – coloco as mãos na frente do rosto – Sim – a resposta
sai como um sussurro
— Então você é um achado – fala balançando a cabeça em afirmação –
você é uma mina de ouro prestes a ser desvendada.
— Por Deus, não é bem assim, eu só ainda não achei alguém que mereça.
— Tudo bem amiga, mas se precisar de alguns conselhos eu sou a
própria Ritchie, conselheira amorosa daquelas do tipo, continue esperando
que esperar e a alma do negócio.
Gargalho horrores meu Deus ela é muito divertida, acho que nunca tive
uma amiga assim de verdade, além do mais Ela está me ajudando muito e
isso é muito importante para mim.
— Bom vamos então, você vai tomar um banho, agora para se refrescar
porque só lavamos o cabelo para tirar a tintura, e aí depois se você quiser
podemos sair para você conhecer algum lugar ou podemos ficar aqui.
— Vamos ficar aqui na realidade estou cansada da viagem.
— Sim claro eu tinha me esquecido da maluca que esbarrou em mim no
aeroporto – fala rindo da minha cara
— Eu sinto muito – falo – mas agora acho que não vou sentir mais – faço
bico
— Está okay, vamos esquecer estou adorando sua amizade, eu me sentia
sozinha aqui que bom que você está aqui agora, vou ter alguém para
conversar
— Sempre, até quando Deus quiser – ela se emociona e me dá um abraço
— Não se preocupe, ele não vai te achar está segura aqui mais do que se
estivesse em outro lugar
— Obrigada
— Não me agradeça somente arranje um cara gostoso e foda muito
— ai gente horror Morgana, que pensamento mais antiamiga
— Pensamento cem por cento ecologicamente correto, uma foda bem
dada e você revigorada — Eu não ouvi isso
— Ah! Mas eu disse!
— Eu não estou aqui.
— Não mesmo vá para o banho, vamos comer algo e depois vamos ver
alguma coisa na televisão e depois cama.
— Okay.— concordo e saio para ir até a minha mala abro e procuro por
um pijama, não posso usar meus cartões de crédito aqui, porque eles podem
rastrear e a conta vai para Dante, comprei a minha passagem aérea no
dinheiro para evitar o uso dos cartões.
Vou trabalhar no clube se tudo der certo, e com o dinheiro de lá eu
compro algumas coisas para mim é devagar obtenho as coisas que preciso.
Depois do banho, comemos uma lasanha que tinha na geladeira,
Morgana descongelou e nos jantamos, depois vimos algo na televisão e
fomos dormir logo em seguida.
Vou para o meu quarto pensando no dia de amanhã, tomara que dê certo
o emprego e que eu consiga me adaptar.
(...)
O Fuso horário diferente me deixa naquele estado de alguém que parece
que não dormiu, acordo com Morgana batendo a porta
— Donatella, acorde temos que tomar café e irmos ao clube falar com o
gerente agora de manhã, porque tarde ele não irá ficar lá, vamos lá ande.
— Já acordei Morgana, já irei me levantar, mas o que coloco? Coloco
uma saia com uma blusinha e sandálias ou coloco calça jeans e camiseta e
tênis?
— Coloque uma saia, blusinha e sandálias vamos ser apresentáveis.
— Tudo bem.
Levanto pego minha escova de dente e vou até o banheiro, escovo meus
dentes logo após tomo um banho e me arrumo, não passo maquiagem só um
gloss e um rímel, prefiro ao natural saio do quarto e encontro Morgana na
cozinha com uma xícara de café na mão.
— Vamos tomar o café, e partir antes que o gerente vá embora e não
consigamos falar com ele sim?
— Okay. – Tomo uma xícara de café também, e logo partimos rumo a
clube tomara que dê tudo certo.
(...)
Chegamos ao clube, por fora ele é todo espelhado, vidros escuros na
porta há um segurança que faz a segurança do local, Morgana passa por ele
que dá acesso a ela, e ele me barra com a mão no meu ombro — quem é
você?
— Zoederick deixe ela passar, ela está comigo ela veio falar com o
gerente — tudo bem.!
Ele libera a minha entrada, e eu acompanho Morgana, o clube é muito
bonito por dentro tudo bem organizado também.
— Donna? – Morgana me chama – vamos te chamar de Donna Por aqui
está okay?
— Tudo bem, é melhor nunca se sabe né?
— Vamos lá, vamos por este corredor e subir as escadas para a sala do
gerente — Sim, vamos.
E seguimos pelo corredor muito bonito também há salas com as portas
fechadas em madeira na cor cereja cheia de detalhes
— Essas portas são para os clientes que encontram alguém e querem,
você sabe – Morgana gesticula com as mãos
— Eu entendi não se preocupe – sorrio forçado
— Você nunca entrará numa sala dessa se você não quiser – ela pisca um
olho
— Não, não quero entrar nessas salas deus me livre
— Pronto, chegamos a sala do gerente – Morgana pega em minhas mãos
– vai dar tudo certo não se preocupe okay — okay.
Ela bate na porta até que ouvimos a palavra Entre e assim ela entra e me
puxa para dentro e não acredito no que vejo sentado atrás da grande mesa de
Carvalho.
— Olha se não é a moça do avião? – ele pergunta divertido.
— Vocês se conhecem – Morgana pergunta
—Sim do avião, eu só não sei o nome dela – gesticula para mim
— Ah, okay essa é Donna Grassi – Morgana aponta para mim – Donna
esse é Sergei Nickolaievy o gerente do clube
— Prazer – estendo a mão para cumprimentá-lo ele dá a volta em sua
mesa ele é bem mais alto do que eu – satisfação – diz beijando a minha mão –
Porque prazer e só na cama e nisso eu me garanto – certeza de que fiquei
parecendo um pimentão vermelho sangue agora
— Adoro moças que coram – meu Deus como ele é pervertido
— Eu... é....
— Então Sergei – Morgana vem em meu auxílio – estamos aqui porque
eu queria saber se você não teria alguma coisa para a Donna fazer, no bar?
— Donna, você sabe dançar?
— Eu?
— Sim você?
— Sergei o que você tem em mente? – Morgana pergunta
— Bom preciso de uma dançarina para a área vip, você sabe Morgana,
temos muito pouco e área vip sempre enche
— Isso é verdade, mas ela não pode servir na área vip? – Morgana
pergunta
— Eu preciso de uma dançarina Morgana, garçonetes aqui tem de monte
não é mais necessário mais
— Tudo bem eu danço – falo
— Então okay, considere-se empregada – diz Sergei
— Obrigada pela oportunidade
— Obrigada Sergei – Morgana agradece
— Por nada, peça para Morgana lhe mostrar a área vip, e lhe ensinar o
que tem que fazer ela saberá lhe explicar melhor — sorri com seus dentes
perfeitos e brancos e alinhados.
— Vamos Donna irei lhe mostrar tudo – Morgana me chama
— Lembre-se Donna, eu te deixei meu número de telefone, Qualquer
dúvida pode me ligar – fala e pisca um olho.
— Tudo bem, pode deixar – respondo
— então seja bem vinda – ele se aproxima E me dá um beijo bem no
canto da minha boca e sussurra no meu ouvido – você não imagina os
pensamentos que estou tendo com você agora que está aqui se no avião já
fiquei fascinado, agora terei mais motivos para te querer – fico vermelha e ele
se afasta voltando a se sentar em sua mesa como se nada tivesse acontecido
— vamos Donna?
— Sim, vamos
— Até Mais Sergei — Morgana se despede
— Até Mais Morgana e Donna — olha para mim e pisca o olho – nos
vemos em breve
Saímos de sua sala e ao fechar a porta Morgana pergunta
— O que foi isso que aconteceu lá dentro?
— Eu não sei Morgana, mais estou desconfortável eu só vou aceitar
porque preciso do emprego, mas não que vou ceder às vontades do patrão ou
qualquer coisa.
— Olha ele é o gerente somente, ele é irmão do dono, o que eu te falei, e
tem mais um irmão que eu não conheço que também é dono do lugar em
sociedade com o irmão.
— De todo modo, ele não pode me falar essas coisas — se acostume
amiga, você ouvirá muito isso — espero que não....
— Vamos lá, preciso te ensinar tudo que precisa saber, e te mostrar o
lugar...
E nisso caminhamos com ela me explicando tudo, como funciona o bar,
o salão uma outra parte do clube que nos dias de quinta a domingo se
transforma numa casa de jogos de todos os tipos, o tempo passa e eu aprendo
o suficiente, Morgana me ensina poli dance e é com isso que eu ganho o meu
sustento.
Passaram -se quatro meses desde que fugi da Itália para Rússia, estou
feliz aqui Morgana é uma ótima amiga, até hoje não vi os donos do lugar e
Sergei continua nas suas cantadas para me levar para a cama, mas eu sigo
plena e convicta de que ele não é o cara certo para tal passo, enquanto o
homem certo não chega eu continuo com a minha vida eu só não esperava
que o meu coração fosse desabar quando colocasse os olhos em um dos
clientes sentado a primeira mesa.
CAPÍTULO 05
Senhor! o que há comigo? Nunca fui de descer do palco para dançar para
um cliente, nickolai é um homem bonito seu olhar intenso deixou minhas
pernas como se fossem gelatinas assim que eu vi ele no bar senti uma grande
atração por ele, foi diferente nunca me senti atraída por ninguém nem mesmo
por Sergei que vive me cantando pelos cantos do clube durante esses meses
que estou aqui mas nickolai foi diferente a sua voz forte os seus lábios bem
desenhados perfeitos, no seu rosto uma barba por fazer rala que está
começando a apontar os olhos uma cor que me fascina os cabelos castanhos
bem cortados ele é lindo e intenso.
Não sei o que me deu só sei que o seu olhar me chamou de cima daquele
palco, não sei quem ele é mas ele é forte, quase morri quando ele tirou o
paletó abriu os botões de sua camisa social deixando uma amostra do seu
tórax, quando desabotoou os punhos da camisa e dobrou as mangas, pude ver
as veias saltando nos seus antebraços e imaginei aquelas mãos e aqueles
braços me segurando me envolvendo uma coisa que não sei explicar mas eu
preciso esquecer não sei quem ele é, as vezes pode até ser como a maioria
desses homens que vem ao clube, que deixam suas esposas em casa apesar de
que ele não tinha uma aliança em seu anelar esquerdo.
Ele é um sonho de consumo de qualquer mulher, ele tem consciência
disso é uma pena que um homem como ele nunca vai me olhar para além só
de matar o seu desejo é até mesmo por que nem considero que um dia irei
encontrar alguém para me casar, sou uma desertora e não posso carregar
ninguém comigo nessa vida, e nickolai é um homem que... nem tenho
palavras para descrever não posso dizer que irei me divertir pois eu nunca fui
tocada por um homem.
— Terra chamando Donatella – Morgana estala os dedos na minha frente
– o que há com você?
—Oi? – pergunto ao voltar a realidade
— Meu Deus, o negócio está feio, aonde você está Donna?
— Por quê?
— Estou falando com você a horas e você não responde, estou falando
que você tem que andar logo está ficando tarde para voltarmos para casa,
quero chegar logo em casa porque quero saber que show foi aquele que você
deu.
— como todas as noites Morgana
— Não foi como todas as noites Donna nunca mesmo aquele homem
mexeu com você eu sei disso
— pode ser Morgana, mas você sabe muito bem que não posso me
estabelecer com ninguém, eu sou uma fugitiva, uma desertora da máfia o que
vai ser da pessoa que está comigo sem um dia eles me acharem, eu te disse
que para eles não há meio termo, ou eu me caso com aquele verme arrogante
do Giacomo ou eles me matam, e eu não quero nenhumas dessas duas coisas
por isso fugi
— Compreendo amiga, mas aquele homem também ficou afim de você,
ele quase não vem aqui
— Você o conhece? – Morgana fica pálida quando eu pergunto – você
está branca Morgana o que houve? – me aproximo dela e pego em suas mãos
que estão geladas — não é que.... Eu.... é.... ele é....
— Ele é...?
— Ele é irmão do homem que eu sou apaixonada – ergue as mãos para
cima em um gesto de indignação – pronto falei – ela bufa
— Você está apaixonada – fico de boca aberta diante da revelação – não
acredito?
— Sim. Estou e isso é uma merda por que ele é um galinha, um sedutor
sempre quando penso em dizer não ele me conquista com seu jeito desbocado
de ser ele é lindo amiga, mas o que tem de lindo tem de sem juízo
— Mas o que você acha amiga, o que você pensa em relação a ele?
— Eu não sei amiga, eu não sei ele é um homem muito bonito tem todas
que quiser aos seus pés, por mais que ele me procure creio que eu seja só
mais uma das muitas fodas que ele tem – minha amiga fala desanimada
— Entendo amiga, mas o encoste na parede pergunte ele o que ele
realmente quer, sabe causa ciúmes a ele, isso diga a ele que conheceu alguém
se ele não se importar abandone de vez minha amiga agora se ele demonstrar
que não está gostando nada nada aí sim invista para conquistar de vez, você é
linda minha amiga — obrigada Donna, vamos embora então?
—Sim vamos, está tarde já – olho na tela do meu celular que tem uma
foto minha e do meu irmão de proteção de tela, que saudades sinto dele meu
Deus mais de quatro meses sem falar com ele sem saber como ele está, acho
que está na hora de falar com ele.
— Vamos Donna – Morgana pega sua bolsa em cima do sofá do
camarim e nos saímos, olho ao redor para ver se ainda vejo nickolai ainda
está aqui, mas pelo jeito ele já deve ter ido embora.
— Ele já foi amiga – levo um susto quando Morgana fala ao meu lado –
o seu príncipe já foi – ela gargalha, não aguento e rio com ela
— É, ele foi embora.
(...)
Acordo de manhã bem cedo, vou a padaria comprar nosso café da manhã
deixo um bilhete a Morgana avisando que fui a padaria no caso de ela acordar
e que qualquer coisa que ela me ligue no meu celular.
Saio na rua e vou andando pela calçada a passos lentos, mas antes de
chegar a padaria sou abordada por dois homens de preto que mais parecem
um armário
— Encontrei você – um deles fala – vamos – ele agarra meu braço – o
chefe quer te ver.
Sem saber o que fazer me apavoro e só um pensamento passa pela minha
cabeça – ele me achou e ele vai me matar – um lenço é colocado em meu
nariz e logo a escuridão toma conta dos meus sentidos e a imagem de
nickolai aparece a minha frente – o que está acontecendo? – é a última
palavra que digo antes de tudo apagar.
Acordo após algum tempo meu corpo dói deve ser por ter dormido de
qualquer jeito olho ao redor e levo um tempo para me situar do lugar aonde
estou não é o meu quarto e definitivamente não é a minha casa.
A porta do quarto se abre e um homem alto entra ele está vestido com
um conjunto de terno três peças, não consigo ver seu rosto por que o quarto
está meio escuro ele fecha a porta após entrar e caminha pelo quarto pega
uma cadeira que há no canto do quarto vira ao contrário abre as pernas e se
senta a minha frente eu tenho a impressão de que já vi esse homem em algum
lugar ele me lembra alguém.
— Olá Donna Grassi, é um prazer ter você aqui em minhas acomodações
que foram especialmente preparadas para te receber – o estranho fala
— O que eu estou fazendo aqui? Quem é você? Você vai me matar?
— Por que eu iria te matar? – ele pergunta – por que qual seria o motivo?
Você fez algo que eu deveria saber?
— Não eu.... Eu.... só queria saber por que estou aqui e quem é você e o
que quer de mim, eu estava saindo para comprar o café da manhã para mim e
Morgana, quando seus monte de merda me cercaram meu braço está doendo
onde eles apertaram não são delicados, e isso dói como o inferno.
— Ah. Cale-se não tenho tempo para conversinhas quero saber o que faz
na Rússia? Uma italiana na Rússia – ele divaga na sua conclusão — por que
quer saber?
— Eu quero saber por que eu acho que você está infiltrada no lugar onde
você trabalha para conseguir informações sobre o chefe.
— Sobre quem? – pergunto não entendendo
— Não se faça de besta Donna Grassi, sabia que eu mandei investigar a
sua vida e nada consta sobre Donna Grassi? – Meu Deus, não! Ele vai
descobrir, preciso sair daqui
— Eu... Eu me chamo Donna esse é meu nome.
— bom, já que insiste porém Donna Grassi não possui antecedentes não
tem histórico escolar nem carteira de motorista, não se sabe de onde veio
nada, absolutamente nada e então eu me pergunto, o que o chefe vai achar
quando ele saber que você não existe. Ele não vai ficar nada satisfeito e
quando ele não se sente satisfeito – ele balança a cabeça em negativa – e
melhor você pedir para morrer.
O olho assustada sem entender até agora não sei quem é o chefe que ele
diz, será que Giacomo, não! não pode ser se fosse o homem já teria dito, não
é? Pois então quem é o chefe? E o que ele quer comigo?
CAPÍTULO 07
Acordo numa ressaca dos infernos, ontem à noite bebi tanto com Andrei
e fodi pelo o que me lembre duas mulheres ao mesmo tempo uma coisa louca
minha cabeça está latejando explodindo de dor, parece que tem um trator
funcionando dentro da minha mente.
Me levanto da cama e sigo para o banheiro escovo meus dentes logo
após retiro a minha roupa que é a de ontem mesmo, estou fedendo a sexo
vencido e entro no chuveiro e tomo um banho bem demorado para tirar o
cheiro horrível de bebida de ontem que está impregnado em mim.
Andrei também excedeu na loucura ontem me lembro das palavras de
uma mulher dizendo a Andrei que ele pensava que estava fazendo, ele estava
agarrando uma mulher, ela parecia ser a Morgana, ela parece que havia
perguntado sobre Donna, dizendo que não sabia o que houve com ela, que
quando acordou de manhã só havia o bilhete dizendo que tinha ido a padaria.
Ela pediu nossa ajuda para encontrar a amiga, pois tinha medo de que ela
estivesse em perigo por conta de algumas coisas de seu passado, mas também
não me lembro se ela disse do que se tratava.
Vou a closet e pego um jogo de terno 3 peças e uma gravata da mesma
cor tudo preto.
Me troco passo meu perfume e saio do quarto rumo a cozinha para o café
da manhã chegando a porta da cozinha escuto Andrei
— Que dor de cabeça infernal – ele massageia as têmporas – bendita foi
a hora que enchi minha cara, eu deveria saber que hoje eu ia explodir de dor
de cabeça
— Não é só você irmão, eu também estou estourando parece que tem
uma construção civil dentro da minha cabeça
— Se for possível a minha cabeça parece haver só martelos, meus
neurônios estão sendo massacrados
martelados, isso é horrível
— Devemos nos segurar quando formos nos divertir de novo.
— Realmente devemos – ele meneia a cabeça em entendimento
— E então o que iremos fazer hoje – pergunta Andrei
— Vamos ver nossa prisioneira, saber como ela está você já tem notícias
sobre mais alguma coisa sobre ela?
— Eu acho que sei quem pode nos dizer sobre ela
— Quem? – pergunto
— Morgana Layeshi
— A amiga? Acha que ela vai falar algo, eu não sei não Andrei
— Ela vai, eu vou falar com ela espere um momento – ele pega seu
celular de dentro do seu terno e liga para alguém.
— Alô? Morgana? Então, você poderia vir aqui na casa do chefe? – ele
pausa e escuta a resposta – perfeito, te espero aqui daqui meia hora não se
atrase – e assim ele desliga o celular
— Simples assim, você liga, ela atende, você pede e ela vem? – pergunto
— Sim, simples assim, ela vai nos dizer o que queremos saber, irei dizer
a ela que podemos ajudar a achar sua amiga se ela nos dizer quem é ela de
verdade.
— Espero que esse seu plano dê certo Andrei.
—Irá dar irmão, pode ter certeza – ele diz convicto.
(...)
Meia hora depois os seguranças ligam para avisar que Morgana está do
lado de fora do portão pedindo para entrar, Andrei libera a entrada dela e nós
a aguardamos na sala de estar.
— Ela chegou Boris, vamos descobrir quem é Donna Grassi.
— Assim espero Andrei.
—Bom dia! – Morgana diz assim que entra a sala onde estamos.
— Bom dia Morgana – Andrei responde
— Bom dia – respondo educadamente
— Então Andrei você me chamou aqui para dizer que pode me ajudar a
achar a Donna, me diga o que irá fazer para me ajudar? – ela pergunta
— Morgana, se sente por favor – peço a ela
— Licença – ela diz educada, ela é uma moça muito bonita, e percebo os
olhares que Andrei lança nela eu acho que agora sei quem a mulher que está
pirando a cabeça do meu irmão.
— Eu disse que irei ajudar e irei cumprir não é Boris? iremos eu e meu
irmão, mas antes queremos saber algo –
Andrei fala a ela
— Saber o que exatamente? – ela pergunta
— Quem é Donna Grassi? – Eu pergunto a ela que me olha de olhos
arregalados – você sabe quem é ela na realidade?
— Por que me perguntam isso... Eu... Eu não entendo o que isso
importa? – ela pergunta
— Para que possamos ajudar, você precisa nos dar todas as informações
necessárias sobre ela, para que possamos procurar por ela – concluo
— Ela.... ela.... meu Deus – ela esfrega a mãos no rosto – Eu não posso
falar, eu não posso contar – ela diz agitada.
— Então não poderemos te ajudar Morgana – digo me levantando da
poltrona
— Não por favor, eu... Eu... Eu estou com medo por ela – ela diz e solta
um suspiro profundo – tenho medo de que uma pessoa tenha a achado e a
levado para longe de volta de onde ela veio.
— E de onde ela veio Morgana? – Andrei pergunta — ela.... ela veio
da Itália, como eu vou contar....
— Comece do começo Morgana, seja direta e objetiva – digo a ela
— Bem... ela veio da Itália, encontrei com ela no saguão do aeroporto a
quatro meses atrás ela estava perdida quando esbarrou em mim sem querer.
— Então ela está aqui a quatro meses, foi um encontro ao acaso? –
Andrei pergunta
— Sim.... inclusive pelo o que eu sei Sergei a conheceu no avião
enquanto vinha da Itália, mas eles só foram ser conhecer mesmo quando eu a
levei ao clube para arrumar um emprego.
— Sergei? A conheceu no avião? – Andrei pergunta
— Sim pelo que me parece sentaram juntos ao lado um do outro no
avião. – Por isso o interesse nela concluo em pensamento.
— Mas vamos ao que mais nos interessa – pergunto sem rodeios – nos
diga, o que sabe sobre a vida dela além disso que nos disse agora?
— Por que o interesse agora? o que vocês querem afinal? – ela pergunta
desconfiada
— Nós queremos ajudar Morgana, mas para isso precisamos de
informações, tudo que você souber que possa nos dizer para ajudar a
encontrar a sua amiga – digo a ela
— Bom.... então tá, ela.... ela veio fugida da Itália, ela é uma desertora da
máfia – a notícia cai como uma bomba e eu me levanto na hora da poltrona.
— Como assim uma desertora da máfia italiana, em um dos meus
negócios? Andrei como isso aconteceu?
— Acalme-se Boris deixe Morgana terminar – diz Andrei
— Me acalmar? Você sabe que isso traz problemas não sabe, quando
aquele merda do capo saber que ela está aqui vai me arrumar problemas
— Ela precisa de proteção Boris – diz Morgana de repente.
— Precisa de que? Proteção? Não é possível, eu sabia que tinha história
nisso, uma Italiana nos meus negócios problemas....
— Boris esta mulher precisa de ajuda, ela fugiu por que iria ser obrigada
a se casar sem amor, o pai assinou um tipo de contrato com o noivo antes
dele morrer, ela soube disso um dia antes de fugir, ela saiu da Itália e deixou
seu irmão para trás, ela se tornou uma desertora para não ter que se casar.
— Uowolll que história – diz Andrei abismado
— Eu não posso fazer nada em relação a isso, ela não pode ficar aqui nos
meus negócios, não estou afim de problemas com aquele merda do Giacomo
Mancinni – a menção do nome faz Morgana se levantar e vir na minha
direção
— é dele que ela tem que ser protegida Boris, Giacomo Mancinni o capo,
ele é o homem que ela deveria ter se casado.
— Não me diga que ela é..... – diz Andrei com os olhos arregalados
— Ela é Donatella Salvatore, a noiva do capo. – diz
Morgana
— Boris, isso é.... – Andrei olha para mim
— Isso é.... não sei Andrei – fico sem saber o que dizer – ela não queria
se casar? Foi isso que você disse Morgana?
— Sim, é isso Boris ela não queria e não quer se casar, por isso fugiu
— E veio parar aqui.... – Concluo — Sim....
— forte e emoções por hoje, faremos o seguinte Morgana vamos
procurar por ela, para que você fique tranquila okay – ela assente – aí depois
teremos que ver o que iremos fazer, por que você sabe que como ela sendo
prometida ao capo, ela tem obrigações para com a sua família e certamente
não poderá ficar aqui....— diz Andrei
— por favor Boris, não a entregue a ele, ela irá ser infeliz e ela não
merece – me lembro de como ela tem a língua afiada, até seria um bom
castigo a ela que ele viesse buscá-la e um castigo a ele também que eu a
mande quebrada a ele de volta – por favor!
— Veremos Morgana, veremos... – digo
— Tomara que ele não a tenha achado Deus permita que não.... — Ela
choraminga
— Okay Morgana, iremos procurar por ela não se preocupe, qualquer
coisa eu ligo para você okay? Então agora você pode ir para casa e descansar
– diz Andrei a Morgana
— Tudo bem, eu irei, mas por favor, pensem bem não a entreguem a ele,
depois disso que ela fez com certeza ele irá matá-la
— Veremos isso Morgana – digo indiferente
— Está tudo bem Morgana – Andrei fala
— Obrigada, eu vou indo me avisem se a acharem por favor.
— Avisaremos......
E com isso ela pega sua bolsa no sofá e se encaminha até a porta, dá uma
última olhada em Andrei e para mim é suspira profundamente abre a porta e
sai, deixando a nós o cargo de encontrar a sua amiga quando na verdade
sabemos bem onde ela está.
— O que iremos fazer Boris?
— Não sei Andrei, Eu não sei realmente!
— Irá confrontá-la agora que sabe que ela não é uma espiã?
— O que sugere?
— Você tem que se decidir o que irá fazer Boris, o que irá fazer com ela.
— Vá falar com ela
— Eu? E dizer o que?
— O que você quiser, enquanto eu decido o que fazer....
— Você ficou balançando por ela não ficou Boris?
— Eu não sei irmão, eu não sei o que senti aquele dia no clube, mas
definitivamente não a estou deixando ir....
— Entendo...— diz Andrei – vou descer falar com ela ou você mesmo
quer falar?
— Vamos dar uns dias, quero ver se ela resolve falar a verdade.
— Boa ideia irmão. Boa ideia
— Bom vamos trabalhar.... que temos um império mafioso para cuidar....
— Sim, ninguém nasce com a bunda virada para a lua como nós – ele diz
e gargalha
— Você é um palhaço Andrei – balanço a cabeça em negativa
— Temos que falar com Sergei – diz Andrei
— Sim. Mas por enquanto vamos deixar ele fora, precisamos saber se ele
a ajudou fugir, mas creio eu que não....
— Sim, também acho que não — então
vamos trabalhar.
E com isso saímos rumo aos nossos ambos trabalhos.
(...)
E no decorrer dos dias os meus pensamentos sobre a Italiana não me
deixam dormir, preciso falar com ela e o quanto antes.
CAPÍTULO 09
Acho que faz mais de três dias creio eu que nenhum daqueles dois
homens vem me ver, somente um outro homem me traz o café da manhã,
almoço alguma coisa para beber e comer no meio do dia e o jantar a noite.
Sei das horas pelo fato de trazerem as refeições ainda não sei o que fazer,
meu pensamento está somente em sair daqui o quanto antes, mas como não
tenho uma brecha sequer nesse lugar.
Por incrível que pareça hoje o homem que traz as minhas refeições falou
comigo e disse que as ordens eram para que ele me orientasse a tomar um
banho após o café da manhã me trocar com as roupas limpas que estavam na
sacola e esperar que o chefe iria vir me ver.
Para não haver confusão faço conforme o mandado e aguardo a chegada
do chefe.
De repente a porta se abre, e o homem que me traz as refeições entra
— O chefe espera por você no escritório – diz parado a porta
— Tudo bem – me levanto da cama
— Sempre junto e não tente nada ou não vai gostar das consequências –
diz o homem
— Okay, eu só quero sair daqui, somente isso não irei fazer ou tentar
nada – digo a ele — tudo bem.
E saímos do quarto subimos por uma escada que faz muito barulho
conforme nossos passos passam por ela, chegamos a uma outra porta e assim
que ele a abre dou de cara com uma cozinha totalmente planejada em aço
muito bem requintados, um sonho de cozinha.
Tem uma senhora de frente ao fogão que ao se virar ao ouvir a prateleira
sendo arrastada no lugar para esconder a porta se assusta assim que me vê.
— Jesus Cristo, que susto! De onde ela saiu? Que menina mais linda! –
diz sorrindo – o que vocês faziam lá embaixo? – pergunta ao homem
— Não faça perguntas, ela é assunto do chefe – um cavalo, que precisa
amolar os cascos literalmente, bem vinda ao mundo dos maus educados
Donatella! – concluo em meus pensamentos
— Tudo bem, não está mais aqui quem falou, mas que a moça aí é bonita
isso é, um anjo – diz com um sorriso sincero e um olhar maternal
— Obrigada! – sussurro baixinho
— vamos logo menina – ele pega nos meus braços, o seu aperto dói – o
chefe odeia esperar – e sai me puxando pelos braços pela casa até
encontrarmos uma porta em Carvalho vermelha e quando ele a abre vejo uma
cabeça com a cadeira de costas virada para a porta os cabelos castanhos lisos
bem aparados
— Chefe? Trouxe quem o senhor pediu – diz o homem ao meu lado
— Tudo bem, obrigado, pode sair agora – o homem meneia a cabeça
mesmo que no chefe não possa ver e sai fechando a porta atrás de si.
Ficamos sozinhos e num silêncio mortal até que ele vira a cadeira
ficando de frente para mim e meus olhos se recusam a ver e a minha mente se
recusa a acreditar no que estou vendo
— Você? – minha voz sai num sussurro
— Sim, eu – ele se levanta ajeitando o terno – tudo bem Donna Grassi –
diz fazendo uma careta – ou seria Donatella Salvatore? – Deus! Ele descobriu
– meus olhos se arregalam
— Como?
— Donatella Salvatore, noiva de Giacomo Mancinni – ele diz em
desdém – você veio para cá para me trazer problemas com esse merda, como
vou explicar aquele verme que você estava aqui esse tempo todo em que ele
provavelmente esteve te procurando?
— por favor eu posso explicar – digo em desespero – ele não pode saber
que estou aqui, pelo amor de Deus por favor não me entregue a ele, ele vai
me matar – encho os olhos de água ele me olha e não consigo ver emoção
nenhuma em sua expressão
— e por que eu faria isso? – ele pergunta e cruza os braços a frente do
peito e se encosta na sua mesa com a pernas abertas – você é uma desertora
da máfia italiana eu não posso ter uma fugitiva de sua família junto ao meus
negócios você entende isso?
— Por que no dia em que te conheci você não me disse quem era? –
pergunto a ele numa mudança brusca de assunto – Eu...Eu dancei para você,
eu.... você me tocou – esfrego as mãos no meu rosto – você não deveria ter
feito isso – ele se desencosta da sua mesa e caminha na minha direção dá a
volta em meu corpo parando atrás de mim, sinto o calor do seu corpo nas
minhas costas e os pelos da minha nuca se arrepiam no momento em que ele
coloca umas da suas mãos na minha cintura e encosta sua boca em meu
ouvido e sussurra
— Eu te toquei e você gostou, ficou molhada não pode negar que não
sentiu nada – ele mordisca a ponta da minha orelha com os dentes – Eu teria
te fodido naquele instante se estivéssemos sozinhos como estamos aqui agora
– ele aperta minha cintura com a mão – mas tínhamos companhia e eu não
pude me aventurar nesse seu corpo que não posso negar é uma perdição – ele
passa a ponta do nariz pelo meu pescoço, sinto a sua respiração um pouco
acelerada na minha pele – e quanto ao não dizer que eu era o chefe, não havia
a necessidade lá ninguém sabe além de Morgana
— Morgana, a minha amiga, ela deve estar preocupada comigo eu preciso
falar com ela – fico agitada
—Ela me procurou – ele diz numa calma que me assusta ele me parece
ser pior que Giacomo – me pediu para procurar a amiga que havia
desaparecido e eu fiquei de ajudar a achar, ela estava com medo de que ela
tivesse sido capturada pelo noivo – ele se senta em sua cadeira
— ele não é meu noivo, nunca será nada meu, eu o odeio ele queria me
forçar a um casamento que eu não concordava por isso fugi e sempre fugirei
se ele chegar perto de mim, eu não o amo para tal passo, nem o conheço não
posso estar com uma pessoa assim
— Então, deixa eu ver se eu entendi você quer permanecer aqui?
— Sim, eu adoro Morgana, amo o meu trabalho e não queria deixá-lo –
digo em um suspiro cansado
— Não quer deixar o trabalho ou alguém.? – ele pergunta em uma
carranca
— De que isso importa? – pergunto querendo saber – se for alguém não
importa a você
— Eu não irei permitir, se você ficar aqui será sob minhas condições, irei
protegê-la, mas terá que seguir as minhas regras
— Suas regras?
— Sim minhas regras – ele se recosta na sua cadeira e cruza as pernas –
como sabe eu sou dono daquele clube que você trabalha – o ouço atentamente
– então a primeira coisa que irei fazer é retirar você de lá – arregalo os olhos
– não quero você lá se exibindo daquele jeito que você faz, dançando naquele
mastro, o único mastro que quero que você dance será um que eu colocarei
em meu quarto para um show particular somente para mim – ele está ficando
maluco – e....também você será minha somente minha, não vai haver mais
ninguém além mim e eu tenho uma proposta a te fazer e que se você aceitar
Giacomo Mancinni nunca colocará as mãos em você – diz com um esboço de
um sorriso torto em seus lábios
— Eu não posso fazer isso, não posso deixar o clube eu uso o dinheiro
que recebo lá para ajudar Morgana com as contas com o aluguel da casa, não
posso deixar assim – digo a ele
— Olhe Donatella é pegar ou largar e além do mais eu ainda não fiz a
proposta toda, não quer ficar longe de Giacomo? Não quer um casamento
com ele estou certo? – maneio a cabeça em entendimento – então a minha
proposta será seja a minha esposa, que além de proteção você nunca irá
voltar para Giacomo – ele está ficando maluco só pode – ele não poderá tirar
você daqui quando você é esposa do chefe da Bratva – diz
— Eu fugi de um casamento sem amor, você entendeu isso? Acha que eu
posso me enfiar em outro sem amor? Você só pode estar ficando maluco –
balanço a cabeça em negação
— São negócios Donatella – diz com desdém – Eu te protejo e você
cumpre seu papel ao meu lado como minha esposa diante de todos.
— Negócios? Você me sequestra achando que eu sou uma informante de
Giacomo, me deixa trancada sei lá quantos dias, e agora me faz essa proposta
absurda de casamento em troca de proteção? Eu não vou aceitar isso, é
demais, até agora eu vivi escondida ele não me achou então não há
necessidade...— Ele me interrompe
— acho que você não entendeu Donatella – ele levanta novamente e
anda até mim, parando a minha frente à poucos centímetros do meu rosto
sinto seu perfume gostoso, e o calor que o seu corpo transmite – ou é isso ou
vou ter que comunicar a sua presença aqui, e prende-la até que seu noivo
venha buscá-la – diz olhando profundamente em meus olhos, meus olhos não
obedecem ao meu comando e meu olhar desce para a sua boca, a barba rala
por fazer, o terno que parece ser feito sobre medida, as calças que abraçam as
coxas, corpo perfeito, ele é lindo – então o que me diz Donatella?
— Por que você não se casou até agora? Você poderia ter quem quisesse,
não é como se você não fosse capaz de ter uma mulher – digo a ele que me
olha intensamente enquanto eu falo
— Isso não vem ao caso, não encontrei alguém que fosse Digno desse
papel ao meu lado – diz simplesmente
— E eu sou digna? – pergunto num sussurro
— Digamos que... – ele diz esboçando um sorriso – você caiu em meu
poder e não poderia ser melhor – em diz e se aproxima mais – se você aceitar
– ele abaixa o rosto na altura do meu sua boca a milímetros da minha – ele
nunca vai ter você de volta, eu nunca irei permitir
— Eu preciso pensar.
— Preciso de uma resposta agora, terei que fazer algumas ligações,
também posicionar alguns seguranças para você
— Eu.... Eu.... – Senhor o que faço? Se eu não aceitar ele pode me
entregar a Giacomo, mas seu aceitar pode ser que me livre da sina de ter
Giacomo Mancinni como marido, então que seja o que deus quiser – tudo
bem eu aceito contando que ele nunca me pegue e me leve de volta, mas eu
preciso saber do meu irmão, eu preciso saber como ele está – digo
— Mais uma coisa Donatella você irá morar aqui
— Não posso, não posso deixar Morgana, ela me ajudou quando eu mais
precisei não posso deixar ela agora
— Não se preocupe, aonde vocês moram me pertence cuidarei de tudo
para que ela esteja bem confortável ela também será vigiada, Andrei cuidará
disso se isso lhe deixar mais calma
— Meu Deus! Tudo bem, eu só preciso saber do meu irmão por favor,
tem como você descobrir como ele está, se pudesse trazê-lo para cá para ficar
comigo
— Não posso Donatella, trazê-lo seria o mesmo que avisar ao seu noivo
aonde você está, não acha?
— Meu noivo? Meu noivo sabe aonde estou.
Ele me agarra pela cintura e encosta seu corpo no meu pega meus
cabelos da nuca com uma mão e traz a sua boca na minha sem pedir licença
sua língua pede passagem na minha boca, e nossas línguas duelam entre si
por espaço, ele tem o gosto de whisky em sua língua, seu beijo é intenso que
está me tirando o ar, nunca fui beijada dessa forma, ele me aperta mais contra
ele e começa a caminhar e me empurrar de costas até que eu sinto algo sólido
nas minhas costas, ele me encosta na porta e investe mais contra a minha
boca, minhas mãos sobem pelos seus braços e vai de encontro aos seus
cabelos e dou um leve puxão e o mesmo recebo em resposta, ele deixa a
minha boca e desce com beijos pelo meu pescoço uma de suas mãos entram
por baixo da blusa de seda e encontra um dos meus seios ele o aperta e eu
gemo em resposta, seu aperto em meu cabelo se intensifica, ele continua
investindo seu corpo contra mim que estou contra a porta, sinto minha
calcinha molhar quando ele rasga a minha blusa para deixar os meus seios a
mostra, ele beija um seio e depois o outro abaixa o meu sutiã e leva um dos
meus seios a sua boca ele suga um enquanto aperta o outro com a mão sua
outra mão está na minha coxa subindo por dentro da minha saia ele chega até
a minha bunda e aperta me empurrando de encontro a sua pélvis onde sinto
seu pênis duro contra a minha pélvis ele ergue a minha saia até a cintura e
numa agilidade puxa a minha calcinha rasgando-a deixando-me nua ele
dedilha meu clitóris com movimento circulares precisos, e enfia um dedo na
minha entrada que está molhada ele sente o quão lubrificada estou e geme
enfiando um dedo dentro de mim e quando ele bate na minha barreira solto
um pequeno gemido de dor e ele me olha nos olhos no mesmo instante
— Está tudo bem? – me pergunta – estou te machucando?
— é que eu.... Eu....
— Você é virgem Donatella? – Deus está tão na cara assim?
— Eu.... sim! Eu sou virgem, nunca estive com homem nenhum em
nenhum momento – digo a ele, e certeza de que estou vermelha de vergonha
— Para uma virgem você até que é muito atrevida – ele diz com uma
cara safada que o deixa mais lindo do que já é – aonde é que você estava
durante todo esse tempo?
— Eu... – ele me interrompe
— Não diga nada – coloca o dedo sobre meus lábios – você não irá ser
fodida contra uma porta. Não é assim que deve ser – ele se afasta e eu sinto o
abandono na hora – posso terminar isso em outro momento, por agora
precisamos resolver outras coisas – ele coloca a mão em meu queixo e ergue
meu rosto para o dele – agora que eu tenho você..... você nunca mais vai
sair....
Sinto um arrepio quando ele diz isso algo aquece dentro de mim e acho
que estou ficando maluca ao aceitar uma proposta doida dessas, mas é a
minha única saída, assim Giacomo não poderá exigir que eu me case com ele
quando já estou casada com outro.
Só espero que meu irmão esteja bem, e que Giacomo não tenha feito
nada a ele, porque ele não tem culpa de eu ter fugido para não me casar, mas
aqui estou eu no caminho para me casar com outro.
— Você é minha Donatella, minha!
CAPÍTULO 10
Após a loucura no escritório com Boris ele me leva para o seu quarto, é
um ambiente plano porém sem cor a cama box centralizada ao meio do
quarto é enorme, tudo é muito bonito e organizado e a bagunça em vida que
sou eu já pensa em quanto tempo isso permanecerá organizado, ele entra no
seu closet de sai de lá com roupas femininas nas mãos, até agora eu não
consigo entender como ele pode ter roupas femininas.
— Deve estar se perguntando por que eu tenho roupas femininas no meu
closet – ele me fala
— Sim, confesso que até agora não sei, por que você tem roupas
femininas no seu closet?
— Essas roupas foram compradas a muito tempo., mas ninguém nunca
as usou, portanto, são novas – ele diz me entregando as peças – não se
preocupe não há nada com que se deva preocupar
— Tudo bem, eu vou me trocar – olho ao redor procurando um banheiro,
ou algum lugar para me trocar
— Se quiser pode se trocar bem aí onde está – ele diz me olhando com
um sorriso safado e um olhar predatório – não me importo, afinal já vi muita
coisa aí não é verdade?
— Você é muito pervertido Boris Nickolaievy, nem sei ainda o que estou
fazendo com você – me faço essa pergunta também.
— Não se preocupe muito Donatella, você sabe que depois que
estivermos devidamente casados Giacomo não encostará em você
— Entendo, mas você vai....
— Eu vou.... – Ele me incentiva a falar
— Você vai exigir os seus direitos de marido, digo, sobre sexo?
— Claro – ele caminha até a mim e me pega pela cintura – se troque,
você tem um compromisso agora
— Que compromisso?
— Você irá até no clube, rescindir seu contrato de trabalho, a partir de
hoje você não trabalha mais lá
— Eu não queria deixar de trabalhar o que irei fazer aqui o dia todo?
— Se quiser pode ir comigo para a empresa – ele diz
— Empresa que empresa Boris? – pergunto curiosa
— Na HOMELESS CONSTRUNTING, minha empresa de arquitetura,
pode ir comigo você já pensou em fazer faculdade?
— Meu pai nunca deixou que eu me matriculasse em uma universidade,
e meu irmão sempre foi muito protetor e mesmo depois que meu pai faleceu
também não deixou – faço uma cara de desgosto
— Então tá, você vai comigo se gostar do ramo quem sabe deixo você
entrar em uma universidade, mas eu terei que pensar muito por que – ele me
olha de cima a abaixo – terei problemas com os garotos cheios de hormônios.
— Não seja bobo Boris, você está indo longe demais. Nem nos
conhecemos de verdade, você nem pode achar que está com ciúmes de mim,
o que nos ligará é o casamento não qualquer sentimento tenho consciência
disso – quando digo isso ele me solta e se afasta
— Okay, então se troque e vamos logo – ele diz – o
banheiro é ali – aponta para uma porta branca ao lado de onde ele saiu com as
roupas, noto que ele mudou e me arrisco a perguntar
— O que houve sobre eu me trocar aqui mesmo?
— Não demore Donatella – ele passa por mim sem ao menos me
responder abre a porta do quarto e sai.
Eu fico sem entender o que aconteceu, não é como se fossemos
apaixonados um pelo outro, e com esse pensamento eu me troco no quarto
mesmo e decido que as coisas não vão ser como ele quer, eu não vou sair do
clube, e irei comunicar isso a ele agora.
Saio do quarto, e ando pelo corredor até chegar as escadas, conforme vou
descendo as escadas escuto vozes masculinas na sala, uma eu sei que é de
Boris e a Outra se parece com a do homem que esteve comigo a primeira vez.
— Irmão, o que pensa que está fazendo, você vai trazer ela para morar
com você? Ela é a noiva de Giacomo Mancinni, isso vai dar confusão não vê?
— Porra, eu sei Andrei, mas ela me deixa confuso cara agora mesmo ela
me disse que o que nos une será o casamento, me questionou sobre eu querer
os meus direitos de marido.
— Eu não sei Boris, eu sinceramente não sei você não a conhece vai se
casar com ela a troco de que, só para que ela não seja obrigada a se casar com
Giacomo? Eu nunca na minha vida imaginei isso vindo de você
— Você sabe muito bem da jogada do destino nessa história, não sabe? –
Boris pergunta a Andrei – de que diabos ele está falando?
— Do que se trata Boris, uma vingança? Giacomo levou sua Irina e agora
você quer levar a noiva dele?
— Não tem nada a ver Andrei – diz Boris
— Okay Boris – ele olha para as escadas e me vê parada com o olhar
parado fixo em Boris, ele faz um sinal discreto para o seu irmão que se vira e
me vê parada ali, ele se levanta e caminha na minha direção
— Donatella, esse é meu irmão Andrei – ele diz apresentando o seu
irmão
— Creio que não seja necessário apresentações Boris
– Digo soando o mais fria possível
— uwollll.... – Andrei se levanta – creio eu que vocês devem conversar
agora
— Não, pode ficar o que eu tenho para dizer você pode ouvir, é uma
coisa bem simples na realidade é um comunicado – digo e olho para Boris
que me olha sem
entender e Andrei se senta novamente
— O que foi Donatella? – Pergunta Boris
— eu vou voltar para a minha casa, com a minha amiga eu não irei ficar
aqui nessa casa – Boris semicerra os olhos na minha direção – Eu tenho onde
ficar não há necessidade de eu ficar aqui, quando for o dia do casamento você
me avise Boris.
— Mas que porra você acha que está pensando em fazer? Você não está
saindo daqui. Eu não irei permitir – ele se aproxima de mim olhando bem no
fundo dos meus olhos – eu não estou deixando você ir – repete
— Não pedi a sua permissão senhor Boris Nickolaievy, eu estou
comunicando que não ficarei aqui, e mais uma coisa eu não estou deixando o
clube, amo o que faço lá então não sairei – digo erguendo o meu queixo ele é
alto então tenho que erguer muito a cabeça
— Então você está demitida – ele diz simplesmente – passe lá para
assinar as suas contas
— Tudo bem, tem outros lugares que eu posso trabalhar.
— um telefonema e nenhum clube te contratarão – ele diz se sentando na
poltrona
— Você não pode fazer isso! Eu não vou viver em função do que você
quer – falo indignada
— Não iremos discutir assunto encerrado você não está saindo daqui,
daqui a pouco Andrei irá buscar Morgana para vir lhe ver.
— Eu? – diz Andrei se levantando novamente – ligarei para ela, não irei
buscá-la.
Nessa hora percebo por quem Morgana está apaixonada, meu Deus é por
Andrei e me parece que ele não é muito afim dela.
— Pode me levar até ela Andrei – pergunto a ele que me olha em
questionamento – por favor me leve embora.
— Donatella querida, você é assunto do meu irmão e eu não me envolvo
se ele quiser ele te leva, agora eu tenho que ir tenho negócios a tratar por aí –
ele estende a mão em cumprimento ao seu irmão e sai pela porta me deixando
com o senhor mandão
— Donatella será que podemos conversar agora direito?
— Conversar o que? Que eu sou a sua vingança contra Giacomo? Que
ele levou a sua Irina e nada mais justo que agora você leve a noiva dele?
— Jesus Cristo, você é difícil! – ele bufa frustrado – Irina foi uma
mulher que passou na minha vida Donatella, passado entendeu – Ele vira de
costas e passa a mão pelo cabelo – ela foi embora com Giacomo há alguns
meses então não é como se eu estivesse sentindo falta dela, isso não mesmo –
ele diz contrariado
— Então o quê? – pergunto
— Olha, vamos esquecer isso okay, passado não vai mudar o futuro você
não concorda? – ele pergunta irritado
— Eu não sei, ela foi o que sua? – pergunto sentindo um ciúme que eu
não deveria sentir – você ainda sente algo por ela?
— Eu já disse Donatella, por favor ela só passou na minha vida, até
pensei que poderia ser uma esposa, mas não e ainda bem que não fiz a
burrada de me casar com ela – diz carrancudo
— Tá, deixa para lá, nós não temos nada para eu ficar te questionando
— Pare de falar que não temos nada – ele passa as mãos pelo rosto num
gesto frustrado – nós temos algo, você sabe disso.
— Eu quero ver Morgana!
— Você irá, eu irei te levar – Ele diz tirando o celular do bolso – ivain
tire o meu carro da garagem e o estacione em frente à casa eu irei sair daqui
a 10 minutos – desliga o celular
Eu o Olho o avaliando ele é possessivo, superprotetor, às vezes ele me
confunde não sei se ele sente algo se não sente, ele me olha quando percebe
que eu o estou olhando — pelo visto está gostando da visão – ele diz
presunçosamente – talvez vá gostar mais quando ver o que tem por baixo
desse terno todo – ele é um safado.
— Não pretendo ver nada disso tão cedo – digo olhando para as minhas
unhas das mãos – ele se aproxima de mim, nem parece que estávamos
discutindo agora pouco
— tem certeza disso Donatella? – a sua voz rouca chega aos meus
ouvidos – te Garanto que se você experimentar você vai gostar, eu pretendo
ser calmo com você gentil e carinhoso, mas depois disso eu quero te foder
como eu quero e como você merece, você nunca mais vai esquecer, isso é
uma promessa Donna Salvatore.
Sinto a minha calcinha umedecer com o tom de promessa na sua voz, ele
me excita só de falar ele me pega pela cintura e me gruda no seu corpo, passa
a ponta de seu nariz pelo meu pescoço enquanto a sua outra mão entra por
baixo dos meus cabelos da nuca ele vira meu rosto em sua direção e consome
a minha boca em um beijo possessivo, sua língua duela contra a minha, meus
seios ficam pesados diante a excitação que está no meio das minhas pernas,
eu gemo contra a sua boca quando sinto algo duro contra a minha virilha ele
investe mais contra mim me mostrando o quão duro ele está, seu beijo tem
gosto de possessão e promessa, ele interrompe o beijo ofegante e eu também
ele encosta a sua testa contra a minha e fecha os olhos
— Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu não vou deixar
você ir, você não irá nunca mais Donatella entende isso? Você é minha,
minha para proteger e Amar – meu coração passa uma batida – ele disse
amar?
— Que seja o que for Boris, eu não estou indo – digo a ele em um
sussurro abro meus olhos para ver os seus olhos castanhos fixos em mim.
— Eu não deixarei nunca você ir, ele nunca te levará
— Eu acredito Boris, eu acredito – ele morde meu lábio inferior e passa a
ponta da língua para aliviar a pequena dor que passa pelo lábio.
— Devemos ir, sua amiga, você quer vê-la não?
— Sim claro – nos afastamos – olho para a frente de sua calça há um
grande volume a mostra solto um risinho discreto, ao imaginar como ele deve
estar com aquilo tudo entre as pernas
— Do que está rindo? – ele me pergunta
— Nada – respondo e olho novamente para seus países baixos tampados
pela calça social preta – nada mesmo – afirmo.
— Você é muito travessa Donatella – ele diz em um sorriso torto mais
sexy que eu já vi – Eu pretendo dar um jeito nisso daqui depois – no que ele
está pensando? Será Que ele vai procurar alguma mulher? – olho para ele
rapidamente o questionamento deve estar escrito na minha cara por que ele
gargalha, o sorriso mais lindo e sincero que já vi dele
— Não se preocupe Donatella, agora eu tenho um compromisso, não
posso me afundar em outras bocetas por aí – diz colocando o seu terno que
estava na outra poltrona
— Mas eu não disse nada – me defendo
— Pode não ter dito, mas pensou, e esse pensamento passou no seu rosto
e eu peguei o seu questionamento, não se preocupe. Serei só seu se assim lhe
agradar
— Pare de palhaçada e vamos logo, estou com saudades de Morgana, seu
pervertido – falo rindo
— sou pervertido, mas bem que você gosta – fala e pisca o olho como
um rapaz maroto em seus 18 anos e me estende a mão – vamos então – pego
em sua mão e nos dirigimos para a porta de entrada para irmos ver Morgana,
ela vai surtar quando eu contar tudo.
CAPÍTULO 12
(.......)
O fim de semana passou rápido, estou em frente ao local onde Irina fica,
tive que vir buscá-la para irmos ao aeroporto vai ser um tédio viajar ao lado
dessa louca depois que eu contar o que vi na Internet.
— Bom dia Dante – Irina diz assim que se aproxima do carro— por que
marcar uma viagem assim tão cedo, sabe que tem fuso horário eu vou chegar
lá um caco – reclama
— cale a boca Irina, ninguém merece reclamação logo de manhã, se bem
que você vai reclamar mais depois do que eu contar – a observo de canto de
olho, ela abre a porta do carro após colocar sua mala no banco de trás e me
olha e espera que eu fale – seu amado está de amor Novo – ela semicerra os
olhos na minha direção – Eu te disse Irina que ele com certeza já teria outra.
— Como sabe disso? – ela pergunta
— vi na Internet, site de fofocas estava a olhar as notícias e vi que o
herdeiro do grande império russo está de amor de novo, era bem assim na
manchete que estava estampada e todos estão a espera que na festa de
aniversário da construtora HOMELESS CONSTRUNTING, ela esteja
presente e seja apresentada ao público – ela fica vermelha de raiva
— mas não mesmo Dante – ela olha para mim, e o que vejo no olhar de
Irina é ódio e raiva – era para ser eu nessa festa de aniversário, era eu a ser a
apresentada como a futura senhora Nickolaievy, nunca que permitirei que
essa mulher roube o meu lugar – ela fecha as mãos em punhos – Eu darei um
jeito nela, ela não ficará com Boris e nem com o meu lugar pode escrever
Dante eles não ficarão juntos, e ele será meu
— A moça pelo perfil da foto que foi tirada pelo paparazzo aparenta ser
muito bonita, os cabelos curtos negros – ela me fuzila – não deu para ver o
rosto completamente mas pela postura que ele estava ao lado dela como um
protetor já diz que ele provavelmente está apaixonado – ela grunhe ao meu
lado
— Ele não ama ninguém Dante – ela olha para mim – a única que ele
amou e ama sou eu, e eu estou voltando para ele e para tudo que me pertence.
— Não tenha tanta certeza Irina, não tenha – ligo o carro e saímos do
condomínio fechado rumo ao aeroporto. — isso é o que veremos Dante,
ninguém esquece alguém como eu da noite para o dia, essa que está com ele
deve ser apenas mais uma das muitas que ele já teve, e eu irei ter o prazer de
acabar com tudo e recuperar o que é meu – ela diz com a raiva exalando em
sua voz e o ódio contido em cada uma de suas palavras
— Não será tão fácil assim ele me deixar de lado como se eu não tivesse
sido nada na vida dele Dante pode apostar – ela continua
— Okay Irina, que seja o que for, agora cale a boca e vamos seguir
viagem chegando lá você se resolva com quem tiver te incomodando – falo
encerrando o assunto.
(....)
Ela permaneceu calada a trajetória toda até ao aeroporto, e mulher
quando fica calada pode saber que está de associação com Lúcifer para
tramar algo.
— Chegamos Irina vamos logo, temos que fazer o check-in – ela não diz
uma palavra e eu também não faço tanta questão, ela é bem mais convidativa
calada.
— Acho que depois resolverei o seu problema Irina, acho que você está
precisando ser fodida para aplacar esse seu mal humor – ela me olha com o
olhar mortal
— Eu estou pensando sobre o que fazer para destruir esse namorico de
Boris, eu já sei a quem procurar para me ajudar já que com você certamente
não poderei contar – ela diz com um timbre de voz estranho essa mulher é
louca
— Não me inclua nesses seus planos perversos eu amo demais a minha
vida para me despedir dela agora – falo rindo e ela me xinga
— Você é um idiota Dante, não precisarei de você já tenho a pessoa certa
para o meu plano.
— Graças a deus – ergo as mãos para cima em agradecimento
— Ah vamos embora logo – ela sai minha frente indo até o balcão para
fazer check-in e eu fico rindo como é fácil provocar uma mulher.
(....)
Vinte minutos depois estamos embarcando para Rússia.
Problemas aí vamos nós.
CAPÍTULO 15
Faz uns minutos que voltamos da casa de Morgana ela ficou pasma com
a história que Donatella contou, ela disse que estava em minha casa quando a
amiga foi procurar por ela, e Morgana só faltou me matar disse que eu era um
escroto por focar calado enquanto via ela sofrer por causa da amiga que
sumiu e não acreditou mais ainda quando Donatella disse que vamos nos
casar a mulher só faltou desmaiar por sorte tudo acabou bem e eu saí vivo de
lá.
Donatella queria ficar com Morgana, mas a moça é muito sensata e
convenceu Donatella que o melhor realmente seria ela ficar em minha casa,
por que depois que algumas pessoas souberem que ela é a noiva do chefe
russo, sua vida correta mais perigo e se ela ficasse com ela em minha casa
pelo menos ela teria segurança.
— No que está pensando Boris – Donatella me pergunta
— Em nada Donatella, em nada temos que ver os papéis para o
casamento, acho que teremos que nos casar no civil somente com nossos
padrinhos e daí depois nos casamos na igreja conforme manda o figurino o
que acha? – pergunto a ela
— Por mim tudo bem Boris, o que você achar melhor – ela parece estar
um pouco distante triste — o que há Donatella?
— Nada Boris, somente estou pensando no meu irmão o que aconteceu
depois que eu fugi, eu não falei com ele como eu disse que faria – ela abaixa
a cabeça e coça os olhos sei que está chorando
— Não se preocupe, ele deve estar bem o que ele faz ao lado do capo?
— Ele assumiu o lugar do meu pai, se tornou no consigliere de Giacomo,
assim como meu pai era do pai de Giacomo.
— Poderei ver o que descubro se isso lhe deixar mais tranquila tudo
bem.?
— Sim tudo bem eu agradeço – ela diz
— Então.... depois de amanhã teremos a festa de comemoração dos 37
anos da HOMELESS
CONSTRUNCTING – digo a ela que me olha no mesmo instante – você irá
comigo, quero que amanhã você esteja bem bonita mais do que já é, Lyon
trará vestidos de festa para você escolher e sapatos também
— Acha prudente eu em uma festa como essa Boris, não seria um prato
cheio se alguém me descobre?
— Não nem todo mundo conhece a noiva do capo italiano – ela
estremece – ou melhor a ex noiva, por que agora essa doce senhorita logo
será uma senhora casada não é – digo a abraçando pela cintura e beijando o
seu pescoço
— Como isso está acontecendo? – ela pergunta
— O que exatamente? – pergunto beijando seu pescoço e subindo
mordiscando a sua orelha ela se encolhe e vejo os pelos do seu pescoço
arrepiados
— isso entre nós, parece que nos conhecemos a tempos, muito mais do
que eu posso contar – ela me encara – se você fosse um chefe italiano e eu
fosse obrigada a me casar com você talvez eu não reclamaria – ela diz com
uma das sobrancelhas arqueadas
— Sério isso? Ainda bem que sou russo – maneio a cabeça em
divertimento – segundo dizem italianos tem o sangue quente, mas ainda não
tive a oportunidade de saber de uma certa italiana o quão quente é o sangue
dela – a olho intensamente
— Isso está parecendo vampiresco você querendo saber sobre o meu
sangue – ela gargalha – madre de dios Ché Cazzo – ela continua gargalhando.
— Quem sabe eu não seja realmente um vampiro e decida lhe drenar
essa noite mesmo? Vampiros não escolhem dia para se aventurar – digo lhe
olhando profundamente
— Eu acho que eu iria adorar que um certo vampiro, me mostrasse toda a
sua capacidade de drenagem – ela
diz e aproxima do meu corpo
— Você é muito travessa e abusada Donatella quem vê a cara de anjo
não imagina a pequena reencarnação de lility por trás desse rostinho bonito
— Então talvez seja por isso que damos tão.... como eu posso dizer? Nos
damos bem em certas partes, por que você é o próprio Hades – a puxo para o
meu colo
— sabe, deixa eu te dizer eu não sei o que está havendo entre nós porém
eu estou gostando, as vezes eu posso ser hostil com você do lado de fora
dessas paredes mas eu não posso deixar que os outros percebam que eu
possuo uma fraqueza entende?
— Eu sou a sua fraqueza? – ela diz me olhando – que honra senhor
— Deixe de ser abusada claro que você pode se tornar a minha fraqueza,
a esposa do chefe da máfia Russa sempre será a sua fraqueza – digo lhe
sondando
—Eu acho que.... Eu não sei nem o que dizer, mas eu estou me sentindo
bem em relação a isso – ela diz me olhando com um sorriso
— Talvez seja a hora de eu lhe contar sobre Irina – ela se levanta do meu
colo
— Por que me contar sobre ela?
— Para não haver segredos entre nós e por que sempre pode haver
alguém que queira meter o bedelho aonde não deve, e eu estarei pronto para
cortar a língua de quem for – digo sem me importar
— Seja quem for? E se Andrei me contar algo que me deixe frustrada em
relação a essa mulher? – gargalho com gosto e ela me olha sem entender nada
— Andrei nunca dirá nada, ele odeia Irina nunca gostou dela ele a aboliu
de sua lista de favoritos, ele sempre disse que aquela mulher era a mulher
errada para estar ao meu lado, no fundo ele tinha razão – os olhos dela
brilham
— Então acho que ele também pode me abolir da sua lista de favoritos
também, por que me parece que ele não vai muito com a minha cara
— Não, não é isso é que ele se preocupa, Andrei é mais responsável do
que Sergei em muitas coisas
— Por falar em Sergei, eu tenho que ir ao clube falar com ele, mas eu
não gostaria de sair do trabalho – ela diz fazendo um bico
— Donatella não vamos mais falar sobre isso, eu já disse se quiser pode
ir comigo para HOMELESS CONSTRUNCTING – já digo revoltado, como
insiste nisso essa mulher – penso comigo
— Tá bom se é o que quer, mas eu poderia então cuidar do clube de
cavaleiros – ela diz me olhando por baixo dos cílios
— Acho que você não entendeu Donatella – escuto as batidas do meu
coração no ouvido, ela está me provocando – quando eu disse fora do clube,
eu disse definitivamente – me levanto incomodado e ela gargalha
— Gente! – ela sorri ainda mais – você é muito ciumento Boris, não há
motivos meu amor – quando diz isso ela paralisa e me olha com os olhos
chocados
— Eu.... Eu... Eu não quis dizer isso, nossa eu estou, droga! – ela bufa
contrariada e se xinga em italiano – ma che cazzo di pensiero, che diavolo
stai pensando a Donatella sei sempre un idiota.
— Para de se xingar de idiota Donatella – digo a olhando ela ergue uma
sobrancelha – Eu entendo tudo que você fala então se quiser xingar os outros
ao redor em italiano eles não irão entender nada, mas eu sim
— Penso di amarti e mi sta consumando Non voglio amarti – ela diz
— это чувство взаимно моя красавица – ela arregala os olhos e abre a
boca mais acreditando certamente no que eu disse
— Verdade? – Ela pergunta desconfiada
— Verdade Donatella, acho que desde o primeiro dia em que te vi – ela
me olha intensamente
— Me faça sua – ela solta de repente
— Como? – eu pergunto franzindo as sobrancelhas
— Me faça mulher Boris, me faça a sua mulher – ela repete
— Mas você não quer esperar e...
— Não, Eu não quero esperar quero que seja hoje e agora
— Tem certeza disso?
— A mais absoluta certeza
Me aproximo dela e a agarro pela cintura, coloco a minha outra mão em
sua nuca e a puxo pelos cabelos inclinando a sua cabeça para trás e devoro a
sua boca, quando nossas línguas se tocam algo responde dentro de mim a
sensação de posse, e então Eu tenho a certeza De que eu amo essa mulher e
farei de tudo para que ela nunca mais saia da minha vida, que seja a minha
senhora Nickolaievy e a mãe dos meus filhos.
Suas mãos pequenas apertam meus antebraços enquanto eu a beijo com
possessão minhas mãos saem de sua cintura e descem para a sua bunda num
gesto rápido eu a ergo no colo fazendo ela se agarrar com as suas pernas em
meu quadril e começo a caminhar com ela em direção às escadas a cada
degrau o beijo vai consumindo mais e ela corresponde a cada investida que
eu dou.
Ao final da escada caminho com ela pelo corredor até chegar ao último
quarto com a porta de frente com uma mão abro a porta entro e a fecho com o
pé sem perder o contato com Donatella.
A desço do meu colo e passo a desabotoar a sua blusa de seda logo tendo
acesso aos seus seios que estão por baixo coberto por um sutiã de renda rosa,
deixo a blusa cair em seus ombros beijo seu pescoço e mordisco sua orelha
ela começa a desabotoar a minha camisa mas eu a paro – Eu quero te mostrar
uma coisa antes de tudo – ela me olha sem entender, está ofegante pelos
beijos então acena em acordo – venha aqui – a puxo pela mão e entro no
closet ela olha admirada o tamanho que é, e quando eu chego a porta preta
que tem ao lado da prateleira de sapatos eu pego a chave que está escondida
debaixo do carpete
— O que tem aí Boris? – ela pergunta
— Aqui atrás dessa porta tem coisas que eu.... como explicar – passo a
mão pelos cabelos e logo após coço a minha barba – bom, eu gosto de
dominar o sexo Donatella – ela me olha confusa
— E....? O que tem Boris diga de uma vez
— Eu curto nos momentos íntimos dominar a mulher que está comigo na
cama, dominar seu corpo.
—Você está me dizendo.... meu Deus! – ela revira os olhos – seja o que
for Boris Nickolaievy vamos acabar com isso okay
— Então tá.... – abro a porta e acendo a luz do pequeno quarto é a puxo
para entrar, quando ela olha o quarto ela gira em torno de si observando tudo,
ela não diz uma só palavra seus olhos vasculham tudo e eu não sei o que ela
está pensando nesse momento.
— Você.... você usa essas coisas nas mulheres que você traz aqui.... não
trazia aqui? – ela pergunta
— Nunca nenhuma mulher entrou nesse quarto Donatella, eu nunca
transei com mulher nenhuma naquela cama você é a primeira que está vendo
esse quarto – ela me olha sem entender
— Mas e as roupas de mulher que tem aqui?
— Lyon as comprou, e arrumou aqui quando eu mandei te sequestrarem
pedi para que ele comprasse as roupas. Eu iria fazer você a minha....
— A sua puta particular – ela completa a frase
— Não pense nisso – Eu digo a ela
— Okay, mas então você quer usar essas coisas, todas elas em mim?
— O que você acha?
— Eu seria um tipo de submissa sua? — Eu
gostaria, mas só na cama
— Interessante, e se eu não gostar?
— Então eu terei que me acostumar – dou de ombros — bom.... – Ela
olha novamente tudo – podemos tentar — podemos?
— Sim, mas você só mandará em mim na cama fora dela eu sou dona de
mim, e se você me provocar muito senhor Nickolaievy até na cama poderá
perder o seu poder – ela me olha sugestiva – Eu iria adorar amarrar você
numa cama – ela divaga em pensamentos
— Isso não acontecerá Donatella – a olho intensamente
— Nunca se sabe, nunca se sabe – ela diz
Pego em suas mãos e a trago para mim passo a ponta dos meus dedos por
seus lábios seu olhar permanece fixo em mim, abaixo a minha boca na sua e a
beijo novamente um beijo calmo.
— Vem.... – A chamo de volta para o quarto – vamos terminar o que
começamos....
Fecho a porta do quartinho e a levo de volta ao quarto, continuo a beijá-
la com carinho desabotoo o botão de sua saia e a deixo cair em uma poça aos
seus pés.
Acabo de tirar a minha camisa, Donatella olha para o meu corpo e vejo a
luxúria em seu olhar — gosta do que vê?
— Sim, eu gosto e pretendo gostar pelo resto da vida
— Que bom que pensa assim, por que eu definitivamente não a estou
deixando ir, agora você é minha
— Eu sou sua, sempre sua Boris Nickolaievy.
Continuo com os beijos, sei que ela ainda é virgem e quero ir com calma
ela ainda está um pouco tímida para certas coisas, mas entendo isso
perfeitamente, apesar de ser acostumado a mulheres mais liberais na cama
com ela eu serei paciente.
A empurro em direção a cama até as suas panturrilhas encostar na parte
inferior da cama a sento na beirada da cama.
— Sobe na cama Donatella, e se deite no meio dela
— Sim senhor! – ela diz
— Deixe de ser insolente e abusada Donatella – ela sorri
— Eu estou.... estou.... estou com medo Boris
— Do que? – digo pegando a gravata de cima da poltrona e enrolando
em meus dedos da mão
— Eu... Eu nunca fiz isso que vamos fazer, eu não sei como ficar com
um homem de verdade na cama, nunca tive namorados então eu não sei o que
fazer – a revelação me pega de surpresa o fato de ela se virgem eu sabia mas
o fato de nunca ter tido namorados essa foi nova
— Não se preocupe com isso, você aprenderá eu irei te ensinar
— Eu acho que você vai ter muito trabalho comigo, você é acostumado a
mulheres mais liberais, e não com virgens inexperientes como eu
— Pare! Eu vou te ajudar seja como for você já é minha e eu não
pretendo procurar outras quando você
pode dar tudo que eu preciso — tudo
bem.
Coloco a gravata na beirada da cama, ela companha cada movimento
meu com os olhos desafivelo meu cinto e desabotoo a minha calça que cai
aos meus pés, retiro os sapatos junto com as meias e fico somente de box
preta.
Vejo que Donatella arregala os olhos ao ver o contorno na minha cueca.
— O que foi? – pergunto a ela
— Eu acho, acho que não vai caber em mim é.... ele.... parece ser muito
grande – ela diz por fim
— Não se preocupe, ele servirá perfeitamente em você ele só tem 23
centímetros – ela se engasga de repente
— O que?
— O que Donatella, não se preocupe eu serei carinhoso com você – Ela
engole em seco — tudo bem.
— agora eu quero que você se ajoelhe na cama de costas para mim e colo
que as suas mãos para trás – ela se levanta da posição em que estava deitada e
se vira de costas para mim me dando uma visão perfeita de sua bunda
redondinha e a sua cintura fina e quadril largos
— Isso.... – pego a gravata que está na beira da cama e subo atrás dela –
Eu vou amarrar as suas mãos tudo bem? – pergunto atrás dela – ela acena
positivamente – junto suas mãos e as amarro com a gravata dando um nó
preciso mas não muito apertado após finalizar, subo minhas mãos pelos seus
braços até a altura de suas clavículas e desço com as pontas dos meus dedos
por entre o vale dos seus seios, abaixo as taças do bojo do sutiã deixando seus
seios à mostra, entre o indicador e o polegar aperto ambos enquanto beijo seu
pescoço ela se contorce e geme e nisso ela empurra a sua bunda em meu pau
que está duro feito aço dentro da cueca, doido para se libertar – porra, não faz
assim Donatella se não, não aguentarei ser paciente e irei te foder com tudo,
caralho, eu estou duro demais – ela ofega, após eu descer uma de minhas
mãos pela sua barriga até a sua boceta por cima da calcinha de renda rosa.
Passo meus dedos por cima do pano, sigo beliscando um dos seus seios
beijando seu pescoço e mordiscando sua orelha, ela geme e rebola sua bunda
no meu pau e eu estou ficando louco de vontade de pular tudo a colocar de
quatro e fodê-la com força.
Empurro a sua calcinha para o lado e passo o meu dedo indicador por
entre a fenda de seu clitóris, encontrando a sua carne inchada e molhada –
caralho, puta que pariu, você está molhada – sussurro no seu ouvido.
Tiro a minha mão que está em um dos seus seios e coloco em sua
garganta e dou um aperto suave trazendo a sua cabeça para trás e a
encostando em meu ombro viro a sua boca em minha direção e a beijo,
empurrando meu quadril na direção da sua bunda, passando toda a minha
extensão dura para que ela possa sentir o quanto estou duro por ela
Com uma das mãos em seu pescoço a outra dedilha seu clitóris, faço
movimentos circulares e enfio o dedo do meio em seu canal e com o polegar
sigo mexendo em seu clitóris e fodendo a sua boceta com o meu dedo, beijo
sua nuca, retirando o meu aperto de seu pescoço empurro suas costas para
que ela fique com o rosto no colchão ela fica na posição de quatro, beijo suas
costas me afasto um pouco de seu corpo, e desfiro um tapa em sua bunda do
lado esquerdo, ela arqueia o corpo ao sentir o impacto do tapa.
— Dói Donatella? – pergunto a ela que Nega com a cabeça – bom, isso é
bom, você gosta quando eu te toco com os meus dedos?
— Sim! – ela responde ofegante
— o que sente quando eu te toco aqui? – enfio a pontinha do meu dedo
no seu canal apertado – ela ofega gemendo – Eu vou fode ‐ lo também mas
não hoje – desfiro outro tapa em sua bunda no lado direito ela se contrai –
pego em seus cabelos e os puxo para trás e trago seu corpo novamente junto
ao meu, mordisco a sua orelha e com uma mão em seus cabelos e a Outra em
sua boceta a fodo com os meus dedos esfregando meu pau em sua bunda.
A Viro de frente para mim e a deito no colchão a visão de seu corpo é
magnífica.
— Abra as pernas Donatella – peço a ela que obedece
– Eu vou te chupar agora, e te fazer gozar
— Por favor – ela diz ofegante
Aproximo meu rosto de sua boceta e inalo o cheiro de morango que vem
dela, passo a ponta da minha língua no seu broto inchado e sinto que ela
estremece, contorno a língua em volta do seu clitóris e com os lábios puxo a
sua carne inchada, sugo enfio um dedo dentro de sua boceta e enquanto a
fodo com o meu dedo chupo os lábios inchados de seu clitóris, ela geme o
meu nome várias vezes e explode em um orgasmo violento em minha boca,
eu tomo tudo.
Ela fecha os olhos, seu corpo da espasmos subo depositando beijos pela
sua barriga, chupo os seus seios, os bicos duros de excitação seu pescoço e
beijo a sua boca fazendo a sentir seu gosto no meu beijo.
Enquanto a beijo, retiro a minha cueca e meu pau sai livre de sua prisão,
ele está pesado de vontade e as minhas bolas estão azuis prontas para
descarregar toda a frustração de ter ficado sem sexo durante dias, sigo a
beijando enquanto posiciono meu pau em sua entrada, pincelo a ponta no seu
clitóris em movimentos circulares e empurro um pouco fazendo arfar contra a
minha boca o meu pau fica melado da sua excitação, o colocando em sua
entrada forço-o na sua entrada e ele começa a adentrar devagar em seu canal
ela arqueia as costas quando ele bate na sua barreira e eu paro para dar tempo
para ela se acostumar ao meu tamanho e comprimento – está tudo bem? –
pergunto a ela que nem fala só balança a cabeça em positivo – Eu vou
continuar, mas vou devagar tá bom – continuo a empurrar até que escuto um
xingamento em italiano – figlio di puttana, Cazzo – e em uma estocada rápida
e certeira estouro sua barreira e ela grita mas abafo seu grito com um beijo,
puxo meu pau para fora e o empurro para dentro novamente, para fora e para
dentro até que escuto ela gemer e trazer sua pélvis de encontro com a minha,
me ajoelho na cama e sigo com as estocadas agira mais rápidas, coloco meu
polegar em seu clitóris e enquanto fodo a sua boceta brinco com clitóris, ela
geme e se contorce eu a beijo, e estoco meu comprimento entrando e saindo
de sua boceta molhada, ela grita quando o orgasmo lhe acomete eu dou mais
umas quatro estocadas e me derramo dentro dela, a marcando como minha,
minha para sempre.
Estamos ofegantes e suados, saio de dentro dela que está com os olhos
fechados, fecho as suas pernas e a viro de lado para desamarrar as suas mãos.
Sigo para o banheiro molho uma tolha de rosto na água quente e volto para o
quarto, subo na cama e limpo os resíduos do meu gozo que está entre as suas
pernas, misturado com o sangue de sua virgindade.
— Está tudo bem – pergunto a ela
— Sim, está tudo bem, isso foi.... foi especial eu gostei você foi muito
bom comigo, obrigada.
— Não me agradeça, agora você é uma mulher, a minha mulher
Donatella – lhe dou um beijo casto nos lábios
— Sim agora eu sou a sua mulher meu senhor Boris Nickolaievy
— Eu te amo Donatella Salvatore – digo olhando em seus olhos
— Eu também te amo Boris, e hoje eu tenho certeza disso – Eu sorrio e
ela também, realmente sou capaz de fazer tudo por essa mulher.
— Vamos tomar um banho para você descansar, amanhã será um longo
dia temos coisas para resolver.
— Sim, vamos, por que eu tenho a sensação de que eu irei desmaiar – ela
gargalha – você descarregou as minhas energias Boris, literalmente – ela
afirma
— Vamos logo – a puxo da cama e a levo para o banheiro – vamos tomar
o nosso banho e depois iremos dormir para você descansar, porque não é só
você que está cansado, eu também......
Tomamos o nosso banho, nos trocamos troco as roupas de cama, me
deito com Donatella em meus braços e adormecemos.
CAPÍTULO 16
Acordo com o sol batendo em meu rosto pela fresta da cortina da janela
me viro na cama para ver o lado de Boris vazio e que me pergunto que diabos
aconteceu e onde ele está.
Me espreguiço na cama e me levanto, os eventos da noite anterior me dá
sinais do que houve ontem foi real, que eu e Boris tivemos a nossa primeira
noite, ele foi carinhoso e eu amei cada segundo do que aconteceu, não me
importo que ele goste de me ter subjugada ao seu prazer na cama, isso é
ótimo mas eu também quero aprender para surpreende-lo também.
Me lembro que tenho que ir ao clube hoje, preciso falar com Sergei e
resolver as questões sobre a minha situação no clube, já que o senhor
Nickolaievy não me quer mais por lá, então preciso resolver isso.
Sigo para o banheiro escovo meus dentes e logo após entro no chuveiro,
a água quente cai nas minhas costas tão quente que dá até vontade de morar
debaixo do chuveiro, mas haja água para tanta diversão – Rio sozinha da
minha conclusão – olho para a prateleira dentro do box e vejo que tem
produtos femininos shampoo, condicionador, creme para o corpo, sabonete
líquido tudo que uma mulher precisa para ter seu banho de princesa.
Me lavo com o sabonete líquido de morango, o shampoo e condicionador
é de e pêssego, após terminar o meu banho me enrolo na tolha e saio do
banheiro e vou para o closet, quando abro as portas fico de boca aberta com a
variedade de roupas que tem e os sapatos, bolsas, tem tudo – como o senhor
Nickolaievy sabe as minhas medidas? – opto por uma saia preta justa e uma
blusa de seda cor champanhe e os saltos altos pretos que alongam as minhas
pernas e um conjunto de lingerie brancos.
Penteio meus cabelos e logo após passo a mão por eles, dando um
emaranhado desarrumado neles, quando secarem irão ficar com volume, abro
umas das gavetas e fico chocada com o tanto de joias que tem, fecho a gaveta
– isso é exagero – Divago sozinha com os meus pensamentos, volto ao
banheiro e eu nem tinha reparado que em cima da pia, tinha maquiagem e
perfume, o perfume é o mesmo que eu uso – senhor Nickolaievy sempre
pensando em tudo – passo um batom claro e um rímel e só, me olho no
espelho e tudo que vivi até agora passam como flashs na minha memória, me
sinto feliz pela primeira vez depois que fugi da Itália me sinto feliz.
Terminado tudo, saio do quarto e desço as escadas olhando em volta para
ver se vejo Boris, escuto vozes masculinas na sala e já sei de quem se trata,
meus saltos fazem barulho no chão de mármore – malditos saltos – fazendo
Boris de virar e me ver, um sorriso safado se estampa em seu rosto e eu tenho
certeza de que estou vermelha de vergonha, Andrei olha para mim, e coça a
sua barba por fazer com o olhar divertido – o que há com esses dois – um
sorriso também estampa o seu rosto.
— cunhada você acordou que maravilha – Andrei diz com sorriso – Eu
estou faminto, achei que nunca iria acordar, Boris é um homem sem coração,
me deixar com fome até agora por que você ainda não tinha se levantado, isso
é muito injusto – diz fazendo um bico
— Deixe de ser palhaço Andrei, não me venha com essas besteiras, você
andou assaltando a cozinha pensa que eu não sei que você já apavorou
Valéria logo cedo – Boris diz
— Claro – ele diz se divertindo – porque se eu não apavoro, eu iria
morrer de fome, sabe que eu não gosto de ficar com fome eu não fod.... —
Boris o interrompe
— Eu sei que você não fode quando está com fome Andrei, mas
Donatella não precisa saber disso okay
— Então cunhada, será que agora podemos comer? Eu entendo que Boris
pode não estar com fome já que ele passou a noite muito bem – Andrei fala
se levantando do sofá
— Andrei.... — Boris o adverte
— Qual é Boris? Meu quarto e quase ao lado do seu, não é como se eu
não tivesse ouvido a selvageria de ontem – vermelho vibrante sangue,
beterraba, e todos os tons de vermelho no meu rosto agora, coloco as mãos
no rosto.
— Andrei não seja indiscreto – Boris fala – se você ouviu não precisa
dizer, que mania feia essa de falar da vida dos outros, está se saindo uma
grande fofoqueira.
— Okay, que seja, agora eu quero comer, podemos tomar café?
— Eu mereço – Boris balança a cabeça em negativa
— Sim você merece irmão você fala de mim, mas me adora – Andrei diz
presunçoso
— Não se acostume – Boris diz com um sorriso – vamos então
Donatella, tomar café da manhã?
— Ah claro – Andrei diz – precisa recuperar as energias depois de ontem
– gargalha e sai andando rumo a sala de jantar
— Nem ligue Donatella. Andrei é um idiota – Boris diz
— Eu nem sei o que dizer – respondo
— não diga nada uma hora esse bastardo terá que arrumar um lugar para
ele viver, ou alguém para colocar um pouco de juízo naquela cabeça de vento
– Boris responde e me dá um selinho – vamos lá, pois temos que sair depois
para resolvermos as questões, e depois quero levá-la para o trabalho para que
possa conhecer
— Tudo bem – aceno com um sorriso
— Então vamos se não vamos correr o risco de ficarmos sem o café da
manhã. Porque Andrei poderá comer tudo – ele diz me levando para a sala de
jantar com as mãos nas minhas costas – você tá linda e gostosa nessa roupa
— sussurra no meu ouvido.
— Por favor Boris, pare de falar essas coisas, eu já estou com vergonha
— Eu ouvi gente......! – Andrei diz com a boca cheia – você está gostosa
para caralho cunhada, e que curvas queria ter chegado primeiro – diz
colocando um pedaço de torrada na boca
— Perdeu a porra do amor a vida Andrei? Eu ainda carrego minha Glock
comigo – Boris diz puxando a cadeira para eu me sentar – Que cavalheiro –
faz tempo que ela não estala – Boris completa.
— Boris irmão eu não sou cego – Andrei diz na maior cara de pau e me
dá uma piscadela
— Talvez Morgana também me ache bonito, atraente sexy – Boris
provoca
— Boris! – o repreendo – que coisa é essa? Eu estou aqui e você falando
de outra mulher?
— Calma amor, não se preocupe só tenho olhos para você – Boris me
responde
— Nossa, já estamos com amor? Nossa que evolução – Andrei fala se
levantando – bom eu vou indo agora, tenho que ir ao clube ver as contas
— Poderia me levar Andrei? – pergunto
— Nunca que você entrou em um carro com Andrei Donatella – Boris se
manifesta
— O que você acha Boris. Não é como se Andrei fosse me matar ou sei
lá o que – digo a ele
— Eu te levo – Andrei diz
— Não será necessário Andrei eu mesmo a levo
—Então tudo bem eu vou indo, um bom dia para vocês dois.
Andrei sai nos deixando a sós, Boris se aproxima e pega na minha mão –
você está bem, digo – ele pigarreia – é..... não sente dor?
— Não eu estou bem Boris, estou me sentindo muito bem não se
preocupe
— Que bom – ele diz num sorriso – bom podemos ir então, vamos ao
clube primeiro o que acha?
— Sim, tudo bem vamos lá primeiro senhor mandão – ele me olha com
uma carranca – para que a cada feia Boris?
— Eu não sou senhor mandão – diz insatisfeito
— Não você é só o senhor controlador, ou melhor você é o meu
dominador mafioso – ele sorri com a comparação
— Sim, eu gosto de dominar, principalmente uma fêmea bem arisca
quando ela quer – responde com o sorriso enorme
— Não seja idiota Boris, não preciso saber de suas outras todas – falo
empurrada e ele gargalha
— Você é Difícil, eu já disse isso em outro momento – ele divaga – mas
a fêmea arisca que eu só penso em dominar nesse momento é você, então se
conforme
— Hum, se você diz – dou de ombros – podemos ir? – pergunto
—Sim vamos – assim que me levanto e me viro para podermos sair ele
estrala um tapa em minha bunda que me faz pular – gostosa! – ele diz e me
pega pelo pulso e me puxa contra o seu corpo, percebo algo duro bem de
encontro a minha pélvis e ele faz questão de esfregar a sua ereção, para
deixar claro o quanto está duro.
— Eu estou duro assim desde que acordei – ele diz mordiscando meu
pescoço – mas como não quis te acordar, me levantei tomei um banho frio
mas nem isso aplacou a minha dureza – mordisca a minha orelha – estou com
uma vontade de te foder agora, mas Temos assuntos a resolver, mas mais
tarde vamos resolver esse pequeno impasse – estou ofegante só com a
menção do que ele pretende fazer, e sinto a minha calcinha umedecer.
— Eu.... eu mal posso esperar – digo e olho em seus olhos que estão
mais escuros do que o normal – vamos então.? – ele aperta meu quadril e
investe mais a sua frente na minha pélvis – você tem trabalho – ele segura a
minha nuca e me puxa para um beijo que me deixa sem fôlego, sua língua
percorre a minha boca quando se entrelaça na minha eleva as ondas de
excitação que está dentro de mim, meu núcleo se aperta, e eu me agarro mais
ao seu corpo.
Nos afastamos ofegantes ajeito as minhas roupas e Boris ajeita o seu
terno.
— Bom, vamos indo – ele pega na minha mão e saímos do condomínio
fechado rumo ao clube.
(.....)
(.....)
Adormeci depois que cheguei e chorei muito acordo e me lembro aonde
estou, me levanto para encontrar Morgana na sala, sentada no sofá, ela se vira
e me vê parada se levanta e me dá um abraço — está tudo bem?
— Está sim
— é.... ele procurou por você depois – ela diz
— Hum— não tenho o que dizer
— Eu disse a ele que você precisava de um tempo sozinha para pensar, o
que houve naquele escritório deu para ouvir os gritos e ameaças
— Nada que eu queira me lembrar amiga Pode apostar eu só estou com
medo de que Sergei descubra quem eu sou e me entregue ao Giacomo, ele
está com raiva
— Você nunca deu esperanças a ele, e nunca teve nada com ele não é
como se vocês tivessem tido alguma coisa – Morgana diz – tudo vai se
resolver, vai dar tudo certo
— Espero que sim
(....)
E conversamos até tarde da noite, sobre tudo contei que perdi a minha
virgindade e ela ficou boca aberta quando eu disse que ele foi super carinhoso
comigo e falamos sobre outras amenidades, não perdi a oportunidade de
perguntar sobre Andrei., ela desconversou e não disse nada de concreto, mas
eu sei que ali tem.
Fomos dormir, me deito com o pensamento de que amanhã eu irei até a
HOMELESS CONSTRUNCTING, ele me deve uma explicação e ele vai me
dar.
CAPÍTULO 17
(...........)
Após a foda louca que tivemos em cima da mesa do seu escritório Boris
e eu nos vestimos, ele se vestia me olhando às vezes eu me pergunto o que
estou fazendo?
Depois de me trocar me sento no sofá que tem no canto do escritório Ele
ajeita a sua gravata e se senta ao meu lado, olho para ele que me olha com um
olhar que eu não sei decifrar
— O que há Boris? – pergunto
— Eu queria pedir que me desculpasse por ontem – ele me olha sério –
Eu fui estúpido realmente e hoje para ajudar aquela louca da Irina me aparece
aqui – ele passa a mão pelos cabelos – o que você viu aqui dentro eu não tive
culpa ela simplesmente entrou e sentou -se no meu colo falando coisas que
nem vale a pena ressaltar nesse momento.
— Acha que ela pode me entregar ao Giacomo, agora que sabe quem eu
sou e que estamos juntos? – pergunto, mas já sei a resposta
— Eu não sei princesa – o olho admirada ele nunca me chamou por
apelidos – eu terei que garantir que isso não aconteça não quero ficar sem
você isso não está acontecendo – ele me diz me puxando para o seu colo
— Ela sabe quem sou agora ela vai fazer de tudo para nos separar Boris
— Não se preocupe eu vou te proteger, vamos adiantar o casamento para
daqui uns quinze dias, e vou aumentar a sua segurança colocarei alguns
homens com você quando
você sair, você não será uma prisioneira
— Obrigada Boris, por tudo
— Não me agradeça, é meu dever proteger quem eu amo e você é minha
para amar e proteger – ele me dá um selinho
— Bom, acho que devo ir embora agora – digo me levantando do seu
colo
— Eu vou com você – ele diz já se levantando e arrumando seu terno
— Mas você não tem trabalho?
— Eu sou o chefe Donatella, então posso ir embora, o trabalho que eu
tenho essa noite é torturar um traidor que está fazendo merda nos meus
negócios com a Itália – ele diz com cara de poucos amigos
— Que Deus cuide dele – falo em tom de brincadeira
— Nessas horas, Deus não pode ajudá-lo – ele diz— então vamos
embora
Ele pega em minha mão e saímos para fora do seu escritório alguns
funcionários estão pelo corredor e param o que estou fazendo para ver o
chefe passar, na recepção as secretárias também ficam de boca aberta, mas
antes de sairmos ele pigarreia ao meu lado
— Eu quero saber qual de vocês deixou aquela louca que esteve aqui
entrar? – ele pergunta fuzilando cada um que está ali presente – Eu sou o
dono disso aqui, e entra aqui quem eu quiser, então eu vou avisar e vai ser a
primeira e última vez – ele olha ao redor – Eu não quero aquela mulher aqui
dentro, hoje deixarei passar por que estou feliz mas não haverá próxima vez –
todos ficam calados, Não havendo imposição de ninguém ele continua – essa
que está comigo aqui – ele olha para mim – essa pode entrar e nem precisa
ser anunciada pois em breve ela será a senhora Nickolaievy e estará por aqui
sempre – todos olham chocados – tenham um bom dia – ele termina se vira
para mim pega em minha mão e saímos rumo ao elevador
— O que foi aquilo Boris?
— Aquilo foi eu avisando que vou me casar, para não haver mais
dúvidas de quem será a senhora Nickolaievy – ele me olha e sorri
— Isso foi.... foi.... romântico – digo balançando a cabeça em afirmação
— Eu não sou romântico Donatella – ele diz com a voz grave
— Você pode dizer que não, mas é sim e eu adoro – lhe dou um selinho,
e ele aproveita e me encosta na parede do elevador, que é todo espelhado ele
aperta o botão de pare e ele dá um solavanco.
— quero que saiba que o que eu sinto por você é de verdade Donatella,
eu não tenho motivos para mentir, você é símbolo de problemas tenho que
admitir, mas é um problema que eu vou adorar resolver – pelo espelho do
elevador vejo suas costas pelo terno, ele é bem mais alto que eu, me sinto um
cisco ao seu lado.
— Eu sou um problema? – passo a mão pelo seu peito por cima do terno
em resposta ele aperta a minha cintura – você também é símbolo de
problemas senhor Nickolaievy, todas te querem, formam um Harém e eu vou
ter muito trabalho – digo subindo nas pontas das minhas sandálias para
alcançar sua boca e dar um selinho seguido de uma mordida em seu lábio
inferior.
— não me provoque, estamos em um elevador mais tarde eu quero te
foder e depois te amar como você merece, mas Temos que ir agora para você
comprar um vestido hoje temos um compromisso social e eu quero a minha
futura senhora Nickolaievy ao meu lado.
— Sim senhor Nickolaievy – digo rindo de sua postura séria
— Quando eu digo que ela é abusada – ele fala balançando a cabeça em
negativa – além de atrevida – ele vem chegando mais perto – mas além de
tudo é uma gostosa que me deixa louco – ele me encosta de novo no espelho
do elevador – e duro – completa.
— Meu Deus, você só pensa em sexo Boris?
— sim – ele diz se afastando e ajeitando o terno, me olha de baixo a
acima e quando seus olhos encontram os meus, o fogo neles é visível – você
é enlouquecedora, se eu passar o dia todo com você, vai ser o dia todo
fodendo até a exaustão – ele diz e sorri com um sorriso safado no rosto
enquanto coça a barba por fazer de dois dias no máximo
— Você é muito pervertido – digo a ele que gargalha
— Eu já disse isso uma vez, mas repito, eu sou um pervertido, mas bem
que você gosta – ele diz e pisca o olho, e meu ponto sensível lá embaixo se
contrai e pisca em resposta.
— Você é uma tentação para qualquer uma Boris você sabe disso?
— Não sabia, mas agora sei e que bom, mas sou apenas a sua tentação –
ele diz liberando o elevador novamente
— Não se ache demais, muito ego faz mal – digo a ele que me olha
sugestivamente
— O mesmo posso dizer da senhorita futura senhora Nickolaievy, você
também é uma tentação para qualquer homem – ele afirma
— Bom, vamos parar de falar sobre essas coisas não é, pois eu ainda
quero ver um vestido e ir em uma festa talvez quem sabe.
— Sim, vai ser meio difícil andar – ele pensa alto
— Por quê? – pergunto sem entender
— Por que estou duro de novo, e estamos numa porra de elevador que
por sinal já chegou ao seu destino – ele fala contrariado
— Calma, teremos tempo – digo a ele fazendo um carinho em seu rosto –
muito tempo
Ele concorda e quando chegamos ao térreo avistamos uma SUV preta
parada ao lado do carro de Boris, ao nos aproximarmos vejo que se trata de
seguranças.
Ele abre a porta de um carro Mercedes-Benz preto
— Entre Donatella – Eu o olho procurando entender a situação
— Eles não vão nos levar?
— Não! Eu irei dirigir vamos para algumas lojas para você escolher um
vestido, eles estarão por perto se precisarmos – ele responde
— Okay, mas Lyon não iria levar os vestidos e sapatos para eu escolher?
— Iria, mas já que eu estou com tempo eu vou com você, não perco isso
por nada, será um prazer te ajudar a se despir para experimentar um vestido –
ele olha com o olhar safado.
Ele fecha a porta do carro, dá a volta e se senta no banco do motorista
tira o terno, ficando mais a vontade eu o observo milimetricamente
absorvendo cada parte do seu corpo esculpido, cada músculo em seu lugar
mil pensamentos passam em minha mente mas a voz de Boris me tira da
névoa de pensamentos eróticos que eu estava
— Gosta do que vê? – pergunta divertido
— ah sim claro – lhe dou uma checada completa pernas, coxas, o seu
peitoral bem definido que mesmo pela camisa dá para perceber, os braços
fortes, o pescoço que tem uma leve marca de um chupão, e claro o pacote
centralizado no meio das pernas – a visão é maravilhosa – completo.
— Pois a minha também é – ele diz olhando para o meu corpo e um
sorriso safado se forma em seu rosto
— Vamos então Boris?
— Claro, vamos.
Ele liga o carro e saímos do estacionamento rumo as ruas a procura de
uma loja para comprarmos um vestido, espero encontrar um que me agrade.
(.....)
Depois de muito rodar por diversas lojas, achei um que me agradou ele é
vermelho com decote em V na frente e costas e com uma fenda lateral que
desce da altura do começo da minha vida até os pés, acompanhado de uma
sandália prata em detalhes de pedras de diamantes.
Boris insistiu, não, praticamente quase me fuzilou literalmente para que
eu usasse o jogo de colar de brincos em diamantes o homem sabe ser
persistente e ai de mim se disser não, os céus se levantam e Boris fica
incrivelmente bravo.
Ele queria que eu fosse a um salão de cabelereiro para talvez quem sabe
eu quisesse fazer algo no cabelo, mas eu não quis disse que eu mesma daria
jeito na minha rebeldia e que não era necessário outras mãos em meus
cabelos, o homem parece movido a segundas intenções por que ele chegou
perto de mim, e com a voz rouca em meu ouvido perguntou se as mãos dele
eram suficientes em meu cabelo – meu Deus – ele é um pervertido, Mas eu o
amo e tenho até medo que essa felicidade toda termine.
Chegamos em casa a tarde ele conseguiu de mim tudo que queria, ou
talvez nem tudo?
Por ele nos teríamos fodido dentro do provador da loja, pois ele entrou lá
dentro para conferir a minha escolha, já disse que ele não gostou nada do
vestido? Pois eu nem ligo eu amei!
Mas o senhor mandão possessivo já viu tomei um banho, com tudo que
tinha direito tive que trancar a porta do banheiro porque tinha um Boris muito
curioso e dolorido segundo ele doido para entrar comigo no banho, mas se eu
deixasse isso acontecer nunca mais que sairíamos do banheiro.
Terminei o meu banho e me arrumei em tempo recorde pois sabia que
estávamos atrasados, quando terminei desci para procurar por Boris, ele
estava em frente a janela com um copo de Bourbon na mão e uma das mãos
dentro do bolso da calça do smoking, ele se virou na hora que o meus saltos
fizeram um barulho contra o chão de mármore
— Você está linda – disse ele me analisando – Eu sinto que terei
problemas – ele conclui — problemas por quê?
— Você está muito linda, vários homens a quererão do lado – ele diz
bebendo um gole da sua bebida em seguida
— Mas somente um terá a minha companhia – digo e caminho até ele,
colocando a mão em seu peito, ele tira a mão do bolso e abraça a minha
cintura
— Isso é verdade, mas todo cuidado é pouco – ele diz e me beija, é um
beijo calmo
— Sim, mas não se preocupe meus olhos são só para você – afirmo a ele
— Então vamos, antes que eu nem vá a essa festa e fico aqui fodendo
você acho, que seria mais proveitoso
— Pare de pensar só nisso – digo a ele que ri – quem vê pensa que é tudo
isso – digo em tom de brincadeira ele semicerra os olhos
— Eu me garanto – ele diz se afastando e ajeitando o smoking – eu sei
do que estou falando – diz com o olhar selvagem
— Tudo bem, vamos indo afinal o dono da festa não pode chegar
atrasado.
— O dono da festa sempre pode chegar atrasado se o motivo de seu
atraso for válido— ele fala me examinando
— Madre de Dios – falo rindo – vamos embora Boris – começo a
caminhar e ele me segue e sinto o poder de sua presença em minhas costas
(.....)
Meia hora depois chegamos ao local da festa, tido está bem organizado
são tantos rostos diferentes gente que eu nunca vi na realidade
— Isso aqui é enorme – sussurro para que só Boris possa me ouvir – toda
vez é assim? – pergunto a ele
— sim todo ano é assim, fazemos essa festa em celebração ao aniversário
da empresa são 37 anos, meu pai a fundou um ano antes de eu nascer, então
quando vim ao mundo já carregava o peso de cuida desse lugar ou como meu
irmão Andrei diz – você tem que cuidar do nosso império mafioso, você é o
cara – Boris fala com uma careta
— Seu irmão te admira – falo a ele – Eu admirava muito meu irmão –
sinto meus olhos arderam, mas não deixo que a lágrima saia a engulo pois
agora não é hora para chorar
— Andrei me desafia sempre que pode, é um bastardo idiota
— Que te ama Boris e cuida de você – digo a ele
— Okay, você venceu – ergue as mãos em rendição
— olá família – Andrei chega por trás de mim me enlaça pela cintura e
me dá um beijo no rosto – cunhada meu amor, o que esse bastardo fez com
você? – me olha esquisito – nem parece você, está muito bonita e atraente –
ele afirma – se Boris não se cuidar te roubarei para mim sem remorso – diz
com um sorriso largo nos lábios – sem ressentimentos irmão
— Quando eu digo que ele perdeu amor a vida, eu realmente quero dizer
isso – Boris o fuzila com o olhar – pare de ser inconveniente Andrei cadê
Morgana? – Boris pergunta e Andrei endurece seu corpo ao meu lado
— Não sei dessa mulher – ele diz, e pelo tom de voz ele está com raiva
— O que há entre você e minha amiga Andrei? – decido perguntar por
que esses dois parece cão e gato, e eu fico sem entender nada
— Nada que faça se preocupar Donna – ele me dá outro beijo no rosto –
não temos nada em comum e não nos damos bem, ela é muito chata aquela
Afrodite de jardim – diz – e muito inconveniente também, aquele meio metro
– diz aborrecido
— Eu já disse Donatella que eles se amam, mas esse cabeça dura aí não
aceita – Boris diz em tom brincadeira
— Seu.... seu.... Eu nem sei como denominar vocês – ele pensa – seu
namorado noivo quase marido não tem neurônios onde já se viu falar uma
asneira dessa? – Andrei fala parecendo aborrecido com o assunto – Eu vou
dar uma circulada por aí para ver se......— Ele não conclui sua frase pois seus
olhos se mantêm fixos na porta lateral do salão – quem convidou essa
serpente do mal para a festa?
— De quem você está falando Andrei – Eu pergunto olhando e assim
que avisto meus olhos não param em Irina, mas sim em quem está ao seu
lado – não é possível, como...
— Está tudo bem Donatella – Boris me pergunta
— Não.... Eu estou... é que.... Eu não acredito que... – Eu nem sei o que
falar nesse momento minhas palavras não formam frases meus olhos se
enchem de água, e a minha vontade é de sair correndo e pular nos braços de
Dante, nos braços do meu irmão, mas creio esses pensamentos no momento
em que situo por quem ele está acompanhado me viro de costas rapidamente
— Alguma coisa está acontecendo Donatella e você está me contando
agora – Boris me fala – Eu quero saber agora – ele impõe
— Boris ela não está bem – Andrei intervém – leve ela para uma das
salas lá você pode falar com ela.
— Vamos Donatella – Boris me chama
Estamos andando por entre os convidados, não sei onde Dante está pois
ele sumiu, mas eu tenho certeza de que é ele, eu não estou enganada.
— O que está havendo Donatella? Você está branca como papel – Boris
me pergunta enquanto caminhamos por entre os convidados, ele cumprimenta
alguns com um aceno de cabeça e com as mãos posicionadas nas minhas
costas me guia para um lugar mais calmo. — Eu.... Eu acho que vi meu irmão
Boris
— Quem? Seu irmão?
—Sim, Dante – digo a ele que me olha, sua expressão não transpassa o
que ele está pensando ou sentindo
— Tem certeza Donatella? Pode ser alguém parecido
— Não há como, eu conheço meu irmão é ele – digo convicta
— aonde o viu?
— Ele estava com.... – engulo em seco, o medo de que ele estivesse aqui
para me levar de volta
— Estava com? – Boris pergunta
— Ele estava com a Irina
— O que? Como assim com Irina? – Ele anda para um lado e para o
outro pausadamente parecendo um leão enjaulado
— Sim, com ela – informo
— Ela não pode ser tão idiota – ele resmunga consigo mesmo e pega o
seu celular de dentro do smoking e liga para alguém – aqui na sala 4 agora –
desliga em seguida
— O que foi, para quem ligou? – pergunto
— Vamos descobri qual a finalidade da presença dele aqui, justo aqui –
ele fala me abraçando – seja o que for, não te deixarei okay
—Sim eu sei, mas é meu irmão ele não me fará mal
— pode ser Donatella, mas ele é o consigliere deve seus deveres ao capo,
responde a ele se o intuito dele aqui for te levar de volta tenho que dizer que
isso não está acontecendo – Boris me diz me abraçando mais forte e eu
retribuo seu gesto.
— O que vai fazer? – pergunto
— Eu vou descobrir o que ele quer...não se preocupe tudo irá dar certo
— Até agora não entendo o que ele faz com Irina? Não entendo – Boris
limpa uma lágrima no meu rosto
— Não iremos saber amor, nós iremos saber – enquanto estamos em
nossa bolha Andrei entra na sala com cara de poucos amigos
— O que está havendo, eu estava no meio de um amasso em uma loura
de parar o trânsito e você me liga no que posso ser útil? – Andrei pergunta –
já que você foi muito eficiente em estragar a minha quase foda.
— Você viu o homem que estava com Irina? – Boris pergunta
— Sim vi por quê?
— Ele é irmão de Donatella – Boris declara
— Irmão de Donatella? – Andrei pergunta pasmo – o que ele quer aqui?
— Isso é o que eu quero saber também Andrei – Boris fala
— Chamem ele – Eu solto de repente fazendo Andrei e Boris me
olharem como se tivesse nascido duas cabeças acima do meu pescoço – Eu
quero falar com ele, eu preciso por favor
— Você sabe que é perigoso não sabe – Andrei diz
— Eu sei, mas eu quero é meu irmão ele não irá me fazer mal
— Peça para alguém trazê-lo Andrei – Boris pede
— Okay, vou fazer isso agora eu mesmo irei buscá-lo – dizendo isso ele
sai pela porta e o nervosismo toma mim....
(......)
Passa se uns bons dez minutos, quando Andrei liga para Boris e diz que
já tem Dante para a conversa.
— Donatella, quero que entre naquela porta ali e aguarde até que eu
converse com ele
— Não faça nada a ele, ele pode estar aqui por outra coisa, ele não sabia
aonde eu estava, só se Irina contou, mas se assim fosse ele estaria
procurando.
— Okay. Não se preocupe
Saio da sala e entro na porta que dá para uma sala menor e aguardo
Dante chega, Boris o cumprimenta ele é direto e já pergunta o que o
consigliere do capo italiano está fazendo em sua festa, ele diz que veio
resolver um problema de traição e diz que isso diz respeito à Boris também
eu me arrepio, pois já penso que possa ser sobre mim mas ele diz que há um
traidor entre as duas máfias que está jogando, desvio de heroína e outras
coisas.
(......)
De volta a festa eu passo o tempo todo ao lado de Boris, com sua mão
enlaçados na minha cintura vamos para todo lado em um momento necessito
ir ao banheiro — Boris vou ao Toalete — tudo bem não demore.
— Sim, não demorarei – digo e lhe dou um selinho
Me dirijo até o banheiro passando os entre os convidados que me olham
os homens me olham sugestivamente, algumas mulheres olham com
admiração outras com a inveja estampada na cara.
Chego ao banheiro, vou a frente do espelho retocar o batom, quando
estou no processo a porta do banheiro se abre e por ele entra Irina
— Ora, ora, se não é o projeto de vagabunda – ela diz me encarando pelo
espelho, não dou atenção a sua ofensa e continuo a fazer o que estava fazendo
– não vai falar nada, como tem coragem de estar aqui com Boris? Esse é o
meu papel, eu sou a melhor para ser a senhora Nickolaievy não você, uma
criança mimada cheirando a talco.
— Olhe Irina, eu não tenho culpa dos seus erros você errou quando foi
embora com Giacomo, então não me culpe por aquilo que você mesmo
procurou
— você acha que ficará com Boris, eu sei que vocês ainda não se
casaram e se depender de mim nem vão você não vai ficar aqui para contar
história eu vou dar um jeito de você sumir pode apostar
— Você quer morrer Irina? Por que é isso que vai acontecer Andrei já
lhe disse e Boris também
— Boris me ama garota, ele só está entusiasmado com o brinquedo novo,
mas quando ele enjoar, e para os meus braços que ele voltará e eu estarei
esperando pronta para foder com ele como nos velhos tempos
— Você é doente Irina, ele não te ama
— Você acha que o que estávamos fazendo dentro do escritório – ela fala
e eu a olho desconfiada – você viu como eu estava, no colo dele, acha que eu
estaria lá se ele não quisesse?
— Não, você está mentindo Irina.
— Não estou você atrapalhou a nossa foda que nem tinha começado
ainda, você e aquele imbecil do Andrei
— Pare! Cale a boca saia daqui agora, você não vai me envenenar com
seu veneno sua cobra naja
— Sabia que Boris e eu temos um apartamento? ele me deu um
apartamento para mantermos nossas vidas, ele é um homem espetacular, não
é? O pau dele é uma delícia você não acha?
— Cale a boca Irina
—Eu me sento naquele pau e rebolo gostoso ele é do jeito que eu gosto
só de imaginar eu já fico molhada – ela diz ela é uma escrita
— Cale a boca, pode sonhar afinal não custa nada Irina, você nunca mais
terá Boris de volta ele nunca será seu novamente, me deixe em paz – quando
vou sair do banheiro ela agarra meu braço
— Eu vou te despachar para a Itália sua ordinária e vou ter meu homem
de volta – olho para sua mão em meu braço e num solavanco puxo de seu
aperto
— faça o que bem entender Irina, se estiver preparada para fazer uma
viagem só de ida a casa de Hades, para viver seus dias eternos na companhia
de lilith sinta- se a vontade agora me de licença – abro a porta do banheiro e
saio, meus olhos ardem mas não irei chorar, o medo me invade e um aperto
em meu coração se intensifica.
(....)
Chego de volta ao salão, encontro Boris rodeado de mulheres, isso é
demais para a minha sanidade!
Chego e coloco a mão sobre seu peito, uma das mulheres me olha com
raiva
— Amor, voltei – digo a ele que me olha e com um sorriso me dá um
selinho
—Essa é a minha noiva Donna Grassi – ele me apresenta com meu nome
falso eu fico sem entender na hora, mas depois compreendo
— Olá prazer a todos – digo em cumprimento
— Você vai se casar Boris – uma das mulheres pergunta
— Sim, vou daqui a quinze dias – ele responde
— Nossa que surpresa, não esperávamos por isso – uma outra mulher
fala
— Ele estará fora do mercado né amor? – pergunto a ele que me olha em
divertimento, ele sabe que estou enciumada, – uma das mulheres pega em seu
antebraço e massageia eu só acompanho a abusada
— Isso é uma pena, – ela passa a língua nos lábios – iremos perder um
ótimo homem – ela diz e olha sugestivamente para o que eu acho ser o meio
das pernas do meu noivo?
— Que lástima para algumas – digo a fuzilando com o olhar – mas todo
esse conteúdo já tem dona não é meu amor – o bastardo está rindo, ele está se
divertindo a minhas custas, mas ele vai me pagar, e já até sei como
— Sim, verdade – ele fala – bom, agora tem os que ir eu tenho que fazer
o meu pronunciamento.
— tudo bem Boris – a mulher abusada se aproxima e dá um beijo em
Boris que pega no canto de sua boca – Eu semicerro os olhos para ela –
aguardando ansiosa – ela se despede e sai andando pelo salão, o vestido mais
parece um pano do que uma roupa – olho para Boris que está olhando em
direção que a mulher foi
— Sinta -se a vontade – digo a ele que me olha sem entender
—O que? Sobre o que? – ele pergunta cínico, eu quero bater em Boris
— Sinta-se à vontade para ir com ela, onde quer que ela tenha ido – digo
com a carranca evidente em minha expressão
— Eu não quero ir a lugar nenhum – o bastardo está rindo – urghhhhh –
que vontade de bater nesse ordinário – Eu já tenho você, minha ciumenta,
adoro quando você se sente ameaçada pelo ciúme – o ego desse homem tá a
mil, mas quero ver aonde vai parar mais tarde quando eu lhe der o seu castigo
— Não se assegure tanto meu “amor” – dou ênfase ao meu amor –
mulheres são uma caixinha de surpresas – digo olhando para a minhas unhas
e quando olho para ele de novo seu sorriso arrogante havia desaparecido e
uma carranca de poucos amigos estava nítida
— O que quer dizer Donatella? – ele pergunta exigente — nada, não
estou dizendo nada.
— Hum! Venha eu vou fazer o pronunciamento agora pois quero ir
embora – ele diz e eu me divirto com o quanto eu consigo o provocar.
Seguimos por entre os convidados, que nos olham ainda parece que não
perceberam que somos um casal ou são idiotas mesmo.
Ao chegar perto da orquestra que toca, Boris pede o microfone ao
auxiliar que prontamente lhe passa um.
Ele sobe ao mini palco montado e pede a atenção de todos
(....)
Após uma breve discussão com Boris sobre ele querer me esperar para
me levar com ele finalmente ele cedeu a minha chantagem de greve de sexo.
Sim eu disse com todas as letras
— se você não for trabalhar para ficar aqui me vigiando, eu juro que eu
entro em greve, você não vai querer eu sou muito vingativa e você pode
andar até pelado na minha frente ostentando a sua razão de foder, que eu não
vou ceder
— Você não pode fazer isso, porra você e mal
Donatella, muito mal – ele diz contrariado
— Vai trabalhar Boris e me deixe aqui com Morgana com sorte eu nem
encontro Sergei aqui okay
—Não estou gostando disso – ele me olha de lado – não gosto que me
desafie, sabe disso
— Não o estou desafiando, só estou dizendo que vá para o seu trabalho
que eu me viro por aqui okay
— Tudo bem – ele suspira, mas é de raiva e eu gargalho – não há nada
engraçado, essa sua gracinha vai lhe render um bom castigo Donna – um
sorriso de canto surge em seu rosto
— Você quer saber – me aproximo dele, próximo a sua orelha eu
sussurro – ansiosa pelo meu castigo senhor – e mordisco sua orelha e lhe dou
um beijo no pescoço bem aonde a sua pulsação está
— Vá logo antes que eu mande o motorista descer, e te foda aqui mesmo
— Eu te amo Boris
— Eu te amo Donatella, você é uma abusada, mas eu te amo – ele me
puxa para um beijo que eu correspondo de bom grado, abro a porta do carro
para descer e ele abre a porta do seu lado e desce também é vem ao meu
encontro
— Se acontecer algo peça a Morgana que ligue para Andrei para me
avisar que virei logo pata você
— Tudo bem, vai ficar tudo bem – lhe dou um selinho e entro no clube.
(....)
Acordo com uma movimentação, meus olhos estão pesados e não tenho
uma ideia coerente de onde estou, fixo os olhos para mantê-los abertos, sinto
uma tontura me dominar e a vontade de vomitar sobe a minha garganta, o
enjoo é muito forte e o engulo de volta, olho ao redor e vejo que estou em um
lugar estranho
— Seus idiotas, vocês mataram o irmão, eu queria o chefe – um homem
fala
— Pensamos que era ele, por que eles estavam abraçados, então imaginei
que era ele – O outro homem se defende
—Seus idiotas, daqui a pouco a garota vai acordar, temos que levá-la até
o aeroporto o chefe vai estar lá esperando por ela
—Acho que ela já acordou fratello – o outro homem diz – chame a
cadela do patrão a que entregou ela, diga que a sua hóspede acordou — sim
senhor.
— Então a senhorita achou que poderia se casar com outro e deixar
nosso capo sem uma esposa e sem
herdeiros? – o homem me pergunta
— Aonde eu estou?
— Em um lugar bem longe, seu amado chefe russo te perdeu e agora
você irá cumprir o seu papel ao lado do nosso capo
— Eu nunca serei dele – disse entre dentes
— Acho melhor se acostumar, e ah seu irmão – ele diz batendo o
indicador na boca, – agora ele vai morrer, e sabe por quê?
— porque ele sabia que era você desde o início e não disse nada – Irina
entra no lugar que parece uma sala, um quarto algo assim – Eu disse a
Giacomo que Dante sabia que você estava aqui, provavelmente há muito
tempo, por que ele nem se surpreendeu ao te ver na festa, quem não a
reconheceria? Mandei a sua foto para Giacomo. Ele te reconheceu na hora o
capo é bom em guardar rostos, ainda mais o seu que ele viu a vida inteira
digamos....
— Por que Irina? Você vai morrer – digo a ela
— Não querida. Eu vou viver a sua vida, a que você queria me tirar ao
tentar se casar com o meu homem, você vai sumir. Ele vai ficar arrasado eu
estarei aqui para consolar ele, ele vai pensar que você o abandonou e eu vou
adorar ser o consolo dele
— Sua vagabunda de quinta – digo a ela que gargalha – você acha que
quando descobrirem que foi você que me entregou você vai viver? Andrei vai
te matar
— veremos Donatella Salvatore – ela diz com a voz nojenta – agora eu
vou te dar uma lição eu ainda me lembro do tapa que você me deu na
empresa, agora é a sua hora de me pagar – ela olha para o homem ao lado
dela – segure ela
—O que vai fazer. Irina? – pergunto assustada
— isso – ela desfere um tapa em meu rosto, e depois outro, e depois mais
outro, agarra os meus cabelos e me dá um soco em minha barriga, eu me
encolho pela dor, e caio de joelhos o homem solta o meu braço e Irina chuta
as minhas costelas, pernas, e dá um chute em minha boca e a mesma verte
sangue – isso é para você presente de casamento – ela diz e gargalha –
apague essa vadia, está na hora dela ir embora – ela se vira e sai me deixando
com o homem que me olha com pena, o fito e peço sua ajuda com o olhar
— Desculpe, mas não posso te ajudar senhorita. Minha família está em
perigo
— tudo bem, faça o que tem fazer por favor – digo sem forças, ele se
aproxima com um lenço na mão e coloca no meu nariz, em instantes a
escuridão me toma e eu caio em um sono profundo, com o coração doendo
por Boris, e de medo pelo meu irmão que nem sabe que irá morrer, Deus!
Que isso não aconteça.
CAPÍTULO 21
(.....)
(....)
Após ir a casa de Morgana e pegar o celular de Donatella, eu acho o
número de seu irmão pego meu celular e ligo para ele.
— Alô – ele diz assim que atende do outro lado da linha – quem é?
—Olá, aqui é Boris Nickolaievy
—Boris? o que foi? Algum problema com Donatella? Chame -a quero
falar com ela. – Pede
— Sinto muito mais ela não vai poder falar, ela.... ela foi levada hoje –
digo que escuto vários praguejo em italiano do outro lado da linha.
— Giacomo Mancinni, a encontrou, aquele filho da puta – ouço algo de
vidro ser quebrado – aquela puta da Irina, entregou a minha irmã – filha da
mãe – ele xinga – como aconteceu?
— Vou te contar – então sigo a meia hora seguinte contando tudo o que
sei.
—Sinto muito pelo seu irmão – ele diz um tempo depois
— Eu também sinto, pela sua irmã — a minha voz sai
fria
— Boris? o que está havendo? Você não parece preocupado com a
minha irmã – ele diz e eu não sei nem o que sinto nesse momento, perdi meu
irmão, o que ele queria que eu fizesse.? Que eu deixasse tudo de lado em prol
de Donatella? E a situação do meu irmão, ele se foi e não vai voltar – Boris?
– ele me chama.
— sabia que Giacomo tem uma irmã? – pergunto a ele sondando e
mudando bruscamente de assunto – Isaellyn, descobri ela hoje, justo no
momento que levaram a sua irmã, e tudo leva a crer que é ela que abordou
Donatella na calçada e depois se fez de coitada e disse que é irmã de
Morgana – ele fica calado do outro lado da linha – Dante, se quiser saber o
que ela sabe sobre sua irmã e a sua chance, ela está aqui no porão se quiser
vir e perguntar a vontade – ele suspira do outro lado da linha
— Me passe seu endereço, eu estou indo aí – passo o endereço a ele,
enquanto estamos falando ele pede licença – aguarde na linha um minuto
estão tocando a companhia – aguardo do outro lado da linha, e é quando
escuto a voz de Irina.
— Dante – ela o cumprimenta
— O que é? Quem é? Irina? Por que está assim?
— Por nada resolvi mudar
— O que quer? – Dante pergunta
— Comemorar – ela diz e meu sangue congela nessa hora eu percebo
que Irina tem tudo a ver com o sequestro de Donatella e a morte do meu
irmão
— Eu tenho que sair agora Irina, tenho problemas a resolver – Dante diz
— Os meus problemas já foram todos resolvidos – ela gargalha – e quero
comemorar estou feliz, agora estou em paz tudo está indo bem.
— Só um momento Irina – Dante fala
—Oi – ele diz ao telefone nem dou tempo de ele falar mais
—Pegue essa vadia, a engane faça o que quiser, mas traga essa filha da
puta para mim
— Por quê? – ele pergunta
—Ela sabe onde Donatella está, ela e Isaellyn, então se vira com o que
sabe e a traga certo, você sabe que ela sabe, você já imagina o porquê de sua
felicidade é a sua irmã – digo furioso
—Okay.... – Ele desliga
Me sinto enojado de como me enganei com Irina no começo de tudo, a
subestimei ela ameaçou e cumpriu, ela não tem medo de morrer, mas vou
fazê-la pagar ah se ela vai.
As horas se passam quando um dos seguranças do portão me liga
dizendo que um homem por nome Dante Salvatore está querendo entrar, dou
permissão de acesso e aguardo por ele na sala.
Quando a porta da sala se abre, Dante passa por ela arrastando Irina
pelos cabelos, ele atravessa a sala e a joga aos meus pés, ela cai de joelhos e
quando olha para cima que me vê arregala os olhos em surpresa
— pensou que eu nunca iria descobrir amor – digo a ela e seus olhos
brilham essa mulher é doente – você está aqui e agora vai me pagar – digo a
ela que estremece os olhos lacrimejando e o medo passa em fração de
segundos em seus olhos mas logo some dando lugar a um olhar diabólico.—
você me desafiou e agora eu quero jogar – um sorriso se forma em meu rosto
– Bem vinda ao inferno AMOR.
(....)
A seguro pelos braços e a levo até a cozinha, um dos meus homens está
na cozinha tomando café e conversando com Valéria, a senhora que trabalha
a anos nessa casa, desde a época de minha mãe., ela se assusta quando me vê
passar com Irina arrastando-a pelos braços.
— Menino Boris, o que é isso? – ela me olha chocada
— Isso ou essa é uma puta Valéria da pior espécie, ela vai ser nossa
hóspede particular – digo acenando para o segurança que se aproxima – Abra
a porta – o olho incisivamente – agora! – grito a ordem – rapidamente ele
arrasta a prateleira e abre a porta.
Passo pela porta arrastando essa ordinária que um dia tive em minha
cama
— Boris você está me machucando me solte que lugar é esse – ela diz
travando as pernas, mas eu continuo a arrastando-a não merece que eu seja
educado
— Aqui será seu quarto de hóspedes, você pensou o que? – paro e me
viro para ela – pensou que sequestrando Donatella eu voltaria para você?
Qual é o nível da sua loucura? Nunca mais você ia me ter, eu sou homem
Irina, o meu orgulho é maior, e eu jamais me prestaria ao papel de me enfiar
nessa sua boceta que deve estar podre – falo e a bile sobe em minha garganta
— não me trate assim, você bem que gostava de estar enterrado em mim,
me fodendo, fazendo aquelas merdas que você fazia de amarrar as mãos,
coisa imunda, aquilo era um sofrimento eu fingia sentir prazer com aquilo –
chegando a porta do quarto abro a porta e a jogo no chão fechando a porta em
seguida.
— E você nunca me deu prazer como Donatella me dá – revido seu
insulto
— Te dava – ela gargalha – te dava por que agora ela não vai te dar mais
como estou feliz com isso
— Aonde ela está? Aonde você a levou, ande diga – estou com a
paciência por um fio – não vai falar? – pergunto – pois bem, ficará aqui até
que resolver abrir essa boca
— Eu não vou dizer, eu quero mais é que ela morra, e que aquele fedelho
que ela carrega também – quando ela diz isso eu congelo como assim
fedelho?
— Do que você está falando? – pergunto a ela
— como assim do que eu estou falando, você mesmo disse na sua festa
sobre o herdeiro de tudo – meu deus ela está falando de uma coisa que eu
disse no futuro, não que Donatella estivesse grávida – se bem que ela andava
meio pálida, estava comendo pouco e muito sonolenta mas isso não tem nada
a ver – sacudo a cabeça para espantar os pensamentos
— Você tá doida, Donatella não está grávida ainda, e se isso fosse
verdade eu já saberia
— ela desmaiou hoje sabia – olho para ela com raiva – não sei se foi a
emoção ou se é sintoma de uma gravidez, a italiana abusada é esperta mas
pena que ela não vai viver e nem o possível filho que ela possa estar gerando
– ela diz com um sorriso diabólico no rosto – nada me dará mais prazer do
que ver aquela puta italiana morrer junto com o pestinha – cansado de suas
idiotices desfiro um tapa em seu rosto a levando a cair de costas no chão, e
aproximo dela me abaixo ao seu nível e pego em sua garganta e aperto o
suficiente para que ela sinta a falta de ar
— se ela morrer Irina – aperto mais – eu te mato, me ouviu, eu te mato e
se você quer saber de uma coisa eu nunca te amei, eu já te disse isso mas não
custa nada lembrar, eu te odeio Irina, eu sinto nojo de você e já que não quer
me falar nada irá ficar aqui até que eu decida te matar.
No instante a porta do quarto se abre e Andrei e Dante adentram, Dante
olha para Irina e seu olhar é de ódio
— Sua vagabunda você entregou minha irmã a
Giacomo – ele a chuta nas costelas e a pega pelos cabelos a fazendo ficar de
pé – Eu tenho vontade de te matar sua vadia — ele acerta um tapa em seu
rosto, eu não faço nada apenas assisto Andrei se aproxima de Irina a olhando
com os olhos faiscando raiva
— Eu sempre odiei essa puta Dante, eu sempre avisei meu irmão que
essa ordinária não prestava e eu estava certo, ela não chega aos pés de
Donatella – Andrei cospe as palavras em Irina que olha com os olhos
nervosos, mas também cheio de raiva
— Então quer dizer que o irmãozinho também ama a puta italiana, o que
essa vagabunda tem que eu não tenho – ela insulta Andrei que arrasta uma
cadeira ao seu lado
—sente essa vadia aí Dante – Andrei diz firme a Dante que empurra Irina
em direção a cadeira – Amarre-a – ele joga uma corda que eu nem vi de onde
saiu – Dante pega a corda e amarra Irina a cadeira, após finalizar ele se afasta
dando lugar a Andrei – sabia? – ele diz em um tom neutro – Eu amo
Donatella sim – ele se aproxima perto do rosto dela – mas como uma irmã,
ela é a irmã que a nossa mãe não teve tempo de nos dar – ele divaga em seus
pensamentos – mas a minha cunhada se encaixa nesse lugar que ficou vago,
mas sabe eu quero te matar mas não por Donatella – ele agarra seus cabelos –
Sergei, você matou meu irmão, eu costumo não esquecer tão rápido as coisas
que me fazem como eu posso dizer? que me fazem mal, porém, não será
assim tão rápido por que antes de te matar eu quero saber aonde está
Donatella? — ele fixa seu olhar duro sobre ela que solta uma gargalhada
— sabia, eu sempre quis saber como é fazer sexo a quatro, já imaginou
eu, você e Boris e Dante, eu aguento neném, por que não me soltam vamos
nos divertir, eu sei que a italiana fodida é só uma diversão para Boris – ela
fala e me fita – lembra Boris, como você gostava de ficar enterrado em mim,
seria maravilhoso sentir isso de novo, eu já me sinto molhada só de imaginar,
o único que eu não conheço é você Andrei – ela olha para Andrei que tem a
cara de desgosto, ele se vira de repente dando um tapa certeiro que a derruba
da cadeira, ele aponta o dedo para ela que está no chão
— nunca na sua mais podre vida, eu colocaria o meu pau em você, você
é como uma erva venenosa que se a gente encostar fica envenenado, você é
tóxica eu tenho amor ao meu corpo e não iria perder o meu precioso tempo de
foder, me sujando nesse seu corpo imundo – Andrei fala com nojo em suas
palavras – você é podre, nojenta e eu jamais me envolveria com você
— Você ainda não experimentou – ela diz com escárnio – Dante sabe e
seu irmão também, o quanto aqui é bom
— Cale a boca Irina – minha voz sai em tom de aviso – me diga uma
coisa conhece Isaellyn? – pergunto a ela que me olha confusa
— Quem é essa – sua voz está cansada
— Não sabe quem é? – pergunto – tem certeza? Isaellyn Layeshi ou seria
Isaellyn Mancinni – olho para ela
— Não sei de quem você está falando, não conheço outro Mancinni além
de Giacomo – ela fala
— Dante – chamo o irmão de Donatella – depois você vá falar com a
Isaellyn, e ver se você já a viu antes ou melhor, Andrei? – chamo meu irmão
– busque ela.
Andrei sai pela porta indo buscar a menina que se diz irmã de Morgana,
levanto Irina do chão com a cadeira tudo sob os olhos observadores de Dante,
ele me chama para sair do quarto e eu o acompanho ao corredor
— Boris, eu nunca ouvi falar sobre essa tal Isaellyn – ele faz uma careta
– nunca imaginei que Giacomo poderia ter uma irmã, isso tá uma bagunça,
como que essa moça pode ser irmã de Giacomo e irmã da amiga da
Donatella? – ele pergunta a questão que eu mesmo me faço
— Dante eu não sei, mas vou falar com Morgana ela vai nos explicar
direitinho, tem que haver uma explicação lógica para essa bagunça – digo a
ele que concorda, escuto passos se aproximando e olho, percebo ser Andrei
trazendo a moça a puxando pelo braço ela está amedrontada e nos olha as
mim e a Dante de olhos arregalados – o que vocês querem Comigo, eu não
sei de nada, por favor me soltem – ela implora, eu até sinto uma ponta de
pena, talvez ela não tenha nada a ver mas até vermos as imagens da câmera
de segurança do clube não podemos soltá-la.
— Se acalme – digo a ela que me fita com os olhos cheio de lágrimas –
nos só queremos conversar não é Dante? – falo para Dante que está parado ao
meu lado mas ele não responde – Dante – o chamo novamente, ela parece
vidrado na moça que nem pisca os olhos, também pudera, a menina é bonita
— O que foi Boris? – ele reage depois de alguns minutos
— Eu estou dizendo que nós só queremos conversar não é Dante?
— Sim.... claro só conversar – ele responde meio no automático.
— Venha comigo Isaellyn – a chamo e Andrei a traz segurando-a pelo
braço
Assim que entramos no quarto onde está Irina sentada na cadeira Isaellyn
endurece o corpo e sussurra – é ela – ela fala bem baixinho, mas eu ouço — é
ela o que?
— é essa que estava com a moça, que mandou o outro homem pegar e
jogar no carro, eu não estou enganada, certeza é ela.
— Você sabe quem é ela?
— Não sei, só a reconheço da hora que a moça desmaiou.
— Okay, Dante pegue uma cadeira para ela – Dante pega a cadeira e a
oferece a ela, ela se senta olhando para Dante.
— Se você não tem nada a ver vai ficar tudo bem – ele fala a ela que
meneia a cabeça em entendimento – só queremos saber da minha Irmã – ele
fala
— A moça era sua irmã? – ela pergunta e o olha chocada – sinto muito
por ela – ele dá um aceno de cabeça e fica calado. – Você é italiano?
— Sim, sou eu sou o consigliere do capo italiano. – A menção do nome
do capo a faz estremecer
— não me entregue a ele, por favor, ele quer me matar desde pequena
Morgana me esconde de todos para que ele não descubra sobre mim, eu sou
sua irmã, sou resultado de um caso que minha mãe teve com o pai dele,
quando o pai dele soube a reação dele a pouco tempo foi mandar me caçar e
matar sou um erro que não pode ser descoberto – a revelação choca a Dante
que tem o olhar levemente surpreso,— e a pouco tempo alguém abriu a boca
dizendo que a filha do capo italiano, a bastarda estava viva, então eu fugi de
medo para que ele não me encontrasse – ela desabafa
— Andrei ligue para Morgana e diga que a irmã dela está aqui, para ela
vir buscá-la, diga que ela está pronta para ir para casa.— Isaellyn me olha
surpresa – eu vou deixar você sair por que creio que tudo que diga seja
verdade, pois foi o que sua irmã disse ao meu irmão, mas cuidado, ele pegou
Donatella pode te pegar também
— Eu cuido disso Boris – Dante me diz auto o suficiente – Eu cuido dela
– fico surpreso por Dante se oferecer
E então após Andrei ligar para Morgana a avisando ela diz que já está
vindo, Olho para Irina que está sentada na cadeira
— Onde está Donatella Irina – seguro dos dois lados da cadeira a
encarando – me fale, onde está ela...
— A essas horas ela já está muito longe amor provavelmente já a
levaram do lugar aonde a prendo – ela gargalha chamando a atenção – ela é
uma vadia uma puta italiana que está atrapalhando a minha vida, então dei
um jeito nela, eu posso morrer mas também com ela você não fica e isso é
gratificante pra mim.
— Boris – Andrei me chama – deixe essa mulher aí, mas antes deixe eu
deixar uma lembrança a ela – ele diz abrindo um armário e pegando um
alicate – sabe Irina, eu poderia te matar agora, mas isso ia ser muito fácil e
rápido não é o meu feitio, então....— Ele se aproxima dela com o alicate e ela
arregala os olhos – Eu irei escolher o que irei fazer com esse alicate, tipo eu
não sei se.... — Aproximando o alicate da boca dela – arranco seus dentes ou
se – ele passa o alicate nas mãos dela – ou retiro uma unha? Bom para cada
resposta errada eu vou retirar uma unha então pense bem no que irá dizer –
ele diz a ela – Dante segure essa vadia – ele a segura enquanto Andrei se
aproxima – Aonde está Donatella? Eu quero saber se ela ainda está aqui
— Eu não direi nada eu quero mais é que ela morra nas mãos de
Giacomo – sem paciência Andrei pega a mão dela e arranca duas unhas
— Resposta errada Irina, resposta errada – o celular de Andrei toca e ele
para e atende – alô? Sim? Ela chegou? A traga até o porão
— Quem chegou Andrei? – pergunto
— Morgana, ela chegou, e Ela me pediu uma coisa e estou inclinado a
deixar irmão – Andrei diz olhando para Irina – quer saber o que Morgana me
pediu Irina? – ele pergunta a ela que está exausta – ela me pediu para deixar a
tortura por conta dela – os olhos de Isaellyn se arregalam – você sabia que ela
foi treinada irmão? – ele me pergunta, eu nem fazia ideia disso, seu pai era
amigo do meu pai mas eu nunca fiquei sabendo sobre isso – o pai dela a
treinou, o que é uma boa, porque de mulher para mulher as coisas tendem a
sair melhor – ele diz ajeitando o terno.
Irina está exausta, eu Não sei o que ela pensa, o que ela espera com isso
estamos conversando sobre seu comportamento quando Morgana chega em
posse de uma bolsa, ela para na porta e coloca a mesma no chão, ela tem o
cabelo amarrado em um rabo de cavalo e sua expressão está bem seria.
— Olá, o que temos aqui? Irina vadia – ela diz e um sorriso esboça em
seu rosto – sabia que eu nunca fui com a sua cara Irina? Você é muito
superficial ‐ — ela estala a língua – mas então vamos começar? – ela
pergunta
— Ela é toda sua – Andrei diz e se senta na cama que há no canto do
quarto.
— Eu não vejo a hora de colocar em prática o que o meu pai me ensinou,
e eu tenho certeza de que essa vadia vai adorar o que eu tenho para ela.
Morgana está tão concentrada que não percebe que sua irmã está no
quarto e quando ela pega a bolsa do chão a voz de Isaellyn se faz ouvir
— Morgana? – ela para com a mão na alça da bolsa e se vira – Morgana
– Isaellyn tem os olhos cheio de lágrimas.
— Tire ela daqui agora – Morgana diz sem nenhuma expressão – agora
tenho outros assuntos, essa vadia vai falar, nem que eu fique aqui vários dias,
e ela vai falar....
— Onde está a minha amiga Irina vadia – ela agarra os cabelos de Irina
— eu quero saber e só saio daqui com essa preciosa informação você queria o
inferno, pois eu vou te dar o inferno.
CAPÍTULO 22
Acordo sentindo minha cabeça e corpo pesarem, parece que levei uma
surra daquelas minhas costelas doem e as costas também.
Olho ao redor para me situar aonde estou e um lugar diferente de onde
estava antes do homem me dopar, não tenho nem noção das horas que dormi,
estou em um colchão no chão e ao me levantar me dou conta que estou
amarrada a correntes de ferro que pesam mais do que o meu próprio corpo.
— merda! – praguejo sozinha ao constar que após me mexer
constantemente elas não irão se soltar, olho para as janelas que existem e elas
estão pregadas com tábuas que impedem qualquer tipo de entrada de luz
dentro desse lugar que eu estou, a porta de ferro bruto está fechada, caminho
até ela mas não consigo chegar tão longe pois as correntes me impedem
— Deus, como vou fazer para sair daqui – sussurro comigo mesma –
olho para mim mesmo e percebo que estou com a mesma roupa que estava
antes de ser pega por Irina...— Irina – essa louca me enganou direitinho –
divago em meus pensamentos – e Boris, meu Deus, Boris! o que ele está
pensando? Será que pensa que eu o abandonei? Não, eu não fiz isso eu
preciso sair daqui – estou me sentindo imunda, estou com sede, fome, mas,
porém, estou sozinha nesse lugar que nem sei aonde é.
De repente a porta se abre, e um homem de preto aparece nela, seu porte
e alto, forte pelo terno parece ser um soldado? – Não – Eu balanço a cabeça
em negativa eu estou ficando louca.
No instante seguinte outra sombra aparece, essa não é tão forte, está
segurando um charuto entre os vãos dos dedos de umas de suas mãos, ele
leva o charuto a boca e traga soltando a fumaça logo depois eu não preciso
me esforçar muito para saber de quem se trata.
— bem vinda ao lar Donatella Salvatore, o bom filho a casa retorna – ele
diz e minha bile sobe na garganta de nojo, e de medo também – foram quatro
meses gatinha fujona, quatro meses de liberdade que agora acabaram espero
que tenha aproveitado – ele diz tragando o seu charuto – você está fedendo –
ele entorta o nariz – precisa de um banho, vamos providenciar esse detalhe
para logo depois....
— Giacomo? Como? Meu Deus! – agora a minha ficha cai
completamente Irina o ajudou a me capturar – o que você quer – grito com
ele – me deixe ir embora
— Eu já deixei uma vez, agora não será tão fácil assim tá vendo esse
homem aqui – ele aponta para o armário de quase dois metros ao lado dele –
ele será responsável pela sua segurança, para que você se sinta a vontade de
não fugir, o que não será um bom negócio se você tentar pois ele está
autorizado a matar se for preciso o que serviria de grande exemplo as outras
que mantém essa mesma linha de raciocínio que a sua – ele balança a cabeça
em concordância
— Eu fugi por que eu não te suporto, por que eu odeio você odeio o que
você é, eu jamais poderia amar um ser tão nojento, tão ruim quanto você –
assim que as palavras saem da minha boca sinto o rosto arder em um tapa que
me leva de encontro ao chão, meus olhos ardem e lágrimas se formam, me
sinto vulnerável e sei que ele é capaz de tudo
— não só vai, como é sua obrigação, você é a minha prometida então
logo nos casaremos então não há nada que ninguém possa fazer por você
querida, seu irmão já tenho gente atrás dele aonde você estava, os dias dele
estão contados ele sabia de sua localização e não me disse então ele vai pagar
por essa ousadia
— não meu irmão não – levanto rápido demais e sinto uma vertigem
seguida de uma cólica no pé da minha barriga, meus olhos turvam e Me sinto
leve demais, forco meus olhos a focar o que está em minha frente, não posso
desmaiar – você não vai matar meu irmão, ele não sabia de nada, durante
esses quatro meses em nenhum eu entrei em contato com ele – ele me olha
com a cara cínica e um sorriso debochado
— não foi a informação que me chegou, e por falar nisso tenho que
admitir que mandar Irina de volta a Rússia foi um grande negócio realmente,
ela me deu você e isso e fantástico, eu só acho que você deveria ficar calada e
não me provocar
— Eu não vou me calar, até você parar de dizer que vai matar meu
irmão, a minha única família – meus olhos transbordam – Eu não tenho mais
ninguém por favor, deixe ele – soluços saem de dentro de mim, meu coração
se aperta pelo meu irmão
— se você for boazinha, eu posso pensar nisso mas até agora você está
sendo desobediente demais, e eu odeio que me desobedeçam, gosto de
obediência o dia que você aprender teremos uma conversa plena, até lá você
ficará aqui – ele olha para o armário ao seu lado – de olho nela, não se deixe
enganar essa cara de anjo não engana a mim, mas eu ainda vou quebrar esse
jeito teimoso pode esperar – ele olha para mim e franze o nariz – ela precisa
de um banho pegue um balde de água fria na lavanderia sabão e traga até aqui
– ele dá a ordem ao soldado que sai imediatamente eu o olho chocada – você
irá tomar banho querida – ele diz em um sorriso perverso e se senta em uma
cadeira próxima a uma mesa ao lado da porta – e eu ficarei aqui para olhar já
que tudo aí agora me pertence. – Continua a fumar o charuto me observando
atentamente, eu não tenho como fazer nada estou atada as correntes que estão
em meus pulsos e tornozelos.
— Você não pode ficar aqui, eu mereço um pouco de privacidade não
vou ficar nua com você aqui, não mesmo – falo me encolhendo num canto
abraçando-me
— Ficarei, e você tomará banho, está fedendo a ele, e a sujeira também –
ele fala bufando frustrado – as coisas poderiam ser diferentes Donatella, tudo
diferente, mas você teve que fugir
— Eu fugi por que não posso me casar com alguém como você, entenda
eu não te amo para isso para casar
— e quem está falando em amor? – ele me pergunta – quando seu pai
assinou o contrato com o meu foi para pagar uma dívida que ele mano a teria
dinheiro para pagar, seus luxos, suas regalias, seu pai nos roubava bem
embaixo do nosso nariz – ele fala com a expressão fechada – quando
descoberto, pediu e implorou por sua vida então meu pai pediu você em troca
da dívida, entende agora, você foi vendida
— É mentira – eu grito tampando os meus ouvidos – você está mentindo,
meu pai nunca a faria isso
— Não estou não...é verdade aceite que você foi vendida, você é tipo
uma propriedade você valeu dinheiro e eu não posso deixar que você saia
ilesa, você é minha
Donatella
— Eu não sou sua
— É minha e será até que a morte nos separe, a sua claro – ele diz
tirando o terno – acho bom você ficar calma, e aceitar e me respeitar em
breve serei seu marido e o único que você irá conhecer – olho para ele e solto
uma gargalhada ele me olha sem entender
— querido – falo em tom divertido – esse corpo já foi e sempre será de
outra pessoa, você nunca irá me tocar – ele se aproxima a passos lentos até
mim e pega no meu pescoço apertando a minha traqueia, até que ser torna
impossível respirar, luto para sair de seu aperto mas é em vão.
— Então aquele russo filha da puta tocou no que é meu – ele diz com o
rosto em cólera – ele ousou te tocar eu vou matá-lo me ouviu, eu vou matar
aquele chefe russo de merda
— eu o amo, você pode fazer o que quiser, mas eu o amo, me mate, me
mate de uma vez e me tire logo desse sofrimento que é olhar para você – ele
intensifica seu aperto em minha garganta eu já estava falando com
dificuldade agora nem a voz é capaz de sair, meus olhos se tornam secos, não
tenho nem forças para chorar, nesse instante o soldado volta com o balde de
água e ele solta o meu pescoço e eu sinto o alívio e o ar entrando em mim
novamente
— Se lave – ele olha para mim – se lave para limpar os restos daquele
porco imundo russo, nossa conversa ainda não acabou Donatella, ainda não
acabou....
— aonde estamos? – pergunto
— aonde estamos? – ele ri e olha para o soldado que esboça um sorriso
cínico no rosto – estamos na Itália “ mia cara “, estamos na Itália, – ele chama
o Homem que deixa o balde e o sabão no chão e sai fechando a porta de aço
atrás de si então me dou conta que estou muito longe de Boris, e
provavelmente ele nem sabe aonde estou e nem o que aconteceu, eu só espero
que nada aconteça a ele, eu não iria suportar.
E com lágrimas que de repente apareceram retiro a minha roupa, com
cuidado as marcas da violência causada por Irina doem, meu corpo todo dói,
as escoriações são grandes há pontos roxos por toda parte.
A água está muito fria, mas eu não tenho opção me lavo rapidamente,
quando percebo que não têm nenhuma toalha ou uma troca de roupa limpa,
sinto frio e não tem nenhum cobertor que eu possa me aquecer, então sem
escolha visto novamente a roupa que eu estava e me deito no colchão sujo
que há no chão fechando os meus olhos e deixando minha mente me levar
para o bem mais profundo mundo, ” os dos meus sonhos “ lá pelo menos eu
sou livre.
CAPÍTULO 23
(......)
— Olá, o que temos aqui? Irina vadia – digo e um sorriso esboça em meu
rosto – sabia que eu nunca fui com a sua cara Irina? Você é muito superficial
‐ — estalo a língua – mas então vamos começar? – pergunto ansiosa
—Ela é toda sua – Andrei diz e se senta na cama que há no canto do
quarto.
— Eu não vejo a hora de colocar em prática o que o meu pai me ensinou,
e eu tenho certeza de que essa vadia vai adorar o que eu tenho para ela – os
olhos de Irina se arregalam como se fossem dois pares
Estava tão concentrada que não percebi que minha irmã estava no quarto
e quando eu pego a bolsa do chão a voz de Isaellyn se faz ouvir
— Morgana? – paro com a mão na alça da bolsa e me viro – Morgana –
Isaellyn tem os olhos cheio de lágrimas.
— Tire ela daqui agora – digo sem nenhuma expressão – agora tenho
outros assuntos, essa vadia vai falar, nem que eu fique aqui vários dias, ela
vai falar....
— Onde está a minha amiga Irina vadia – agarro os cabelos de Irina —
eu quero saber e só saio daqui com essa preciosa informação você queria o
inferno, pois eu vou te dar o inferno....
(.....)
(.....)
(....)
Durante o enterro Morgana e Isaellyn apareceram senti um pouco de
alivio por ver que Morgana apesar de seus problemas com Andrei ficou ao
lado dele durante todo o tempo o que foi uma força a mais para ele nesse
momento, enquanto Dante e Isaellyn pareciam querer se matar a qualquer
momento, para um homem vivido como Dante ter que encarar uma menina é
praticamente um insulto.
Recebemos as condolências de todos e após o enterro de Sergei ao
retornarmos para casa o clima é pesado,
Andrei está muito calado pensativo parece até que consigo ver as
engrenagens do seu cérebro, me lembro do ditado cabeça vazia, oficina do
diabo.
— O que está tramando Andrei? – pergunto intrigado, ele me olha de
soslaio
— Nada irmão nada, podemos conversar depois eu tenho que descansar
estou um caco – ele diz
— claro nos falamos depois – ele segue pelas escadas e eu sigo até ao
meu escritório, preciso de silêncio, de paz, organizar meus pensamentos
repasso tudo que já vivi nessa vida, os momentos bons e até os ruins essa
nossa vida é tão curta para estarmos desperdiçando-a com bobagens,
futilidades perdendo tempo em tantas coisas, nessa vida, a vida na máfia você
nunca saberá como será o seu dia de amanhã, você nunca saberá quando você
for em uma caçada ao inimigo se voltará vivo, por isso eu sempre evitei
Amar por que quando nos casamos, quando temos uma família esse
sentimento de se manter Vivo se torna cada vez mais maior não pela gente
mas por eles, e agora que eu sei que eu tenho uma família esse sentimento é
cada vez maior, meu filho! Quem diria que eu ia ser pai em uma
circunstância dessa essa vida realmente nos prega muitas peças.
Continuo a divagar em meus pensamentos quando a porta do escritório
se abre com tudo e um Dante muito bravo entra por ela.
— Precisamos agir logo – ele diz se sentando na cadeira a minha frente –
consegui falar novamente com dona Genevivie – passa a mão pelo cabelo
frustrado – ela disse que ontem Donatella foi submetida a exames pré-
nupciais, ela foi humilhada Boris não podemos deixar que isso prossiga, o
que vai ser da próxima vez ele vai deixá-la nua e expor em praça pública
como se ela fosse uma escultura?
— Se acalme Dante, vamos esperar Andrei acordar para pensarmos em
que vamos fazer, por agora vamos fazer as malas já comprei as passagens de
todos para Itália, teremos que ter um plano para conseguir resgatá-la – digo
— Eu estou ansioso eu quero matar aquele filho da puta por cada
humilhação que ele está fazendo a minha Irmã passar, meu pai queria a
felicidade de Donatella, mas ele com essa merda de contrato a jogou nas
garras da morte – ele diz balançando as pernas nervoso, em um
rompante Andrei chega ao escritório
— Hello Boys – Dante olha Andrei atravessado
— O que aconteceu Andrei ao invés de dormir estava bebendo? –
pergunto a ele
— Estou muito sóbrio, graças a Deus – diz se sentando na cadeira do
lado e já puxando o telefone do gancho, disca o número de alguém, inicia sua
conversa toda em italiano está falando com uma mulher, pedindo a ela que o
encontre na Itália, ao deligar o telefone pergunto — o que você
está aprontando Andrei?
— Nada irmão, vamos conversar agora, Dante você tem pessoas de
confiança na Itália? – ele pergunta
— Sim tenho, mas por quê? – Dante olha confuso
— Boris diga a ele aquilo que comentei com você.
— Precisamos saber se você tem pessoas de confiança dentro do círculo
de Giacomo, porque estamos indo nessa madrugada para Itália.
— E? – Dante gesticula com as mãos para que eu prossiga
— E....— um sorriso se espalha em meu rosto – nós vamos invadir o
casamento.
— O que? – Dante olha espantado
— Amanhã a essa hora estaremos na Itália, aguardando o casamento,
estamos em guerra Dante – minha voz soa fria – aquele desgraçado vai pagar
por tudo eu só saio de lá com sua irmã comigo.
Donatella ainda não sabe mais eu estou indo para ela.
CAPÍTULO 28
Parece que se passou um dia desde que passei pela humilhação de ser
exposta a um exame pré-nupcial eu passo todas as horas aqui dentro desse
quarto trancada eu não sei o que vai ser de mim se acaso Giacomo descobrir
sobre a minha gravidez.
Durante esse um dia dona Genevivie não trouxe meu jantar, a comida foi
me dada por Enzo quando perguntei por dona Genevivie ele somente disse
que ela estava atarefada com o casamento e não poderia vir me trazer o
jantar.
Fico preocupada, com medo de que Giacomo possa ter descoberto
alguma coisa e punido a senhora Genevivie por minha causa.
O Mesmo aperto no coração continua, angústia, medo a sensação de
tristeza, os conflitos que ocorrem em mim são diversos eu queria poder ter a
esperança de que Boris poderia vir me buscar, mesmo que dona Genevivie
tenha dito que falou com meu irmão e que ele disse que viria me tirar daqui a
cada hora que passa essa certeza fica mais distante.
Penso em tudo que vivi até agora, eu estava tão feliz minha vida estava
tão perfeita se tudo tivesse continuado como estava talvez hoje eu estaria
feliz, poderia estar talvez quem sabe compartilhando dessa alegria com Boris,
e ausência dessa felicidade me machuca por dentro.
(....)
Alguns minutos se passam...
O médico chega, mas o que está presente aqui não é o mesmo médico
que estava presente no dia que me examinou.
Esse tem o ar Pesado, uma aura infernal seu olhar em mim se torna
intimidante e até mesmo abusivo, me sinto incomodada com o seu jeito de
olhar e desvio os olhos, olho discretamente para Enzo que se mantém como
se nada de errado estivesse acontecendo ele não pode me ajudar.
— Pois bem vamos ao que interessa – Giacomo se manifesta – aqui estão
os resultados dos exames Doutor – ele diz juntando todos os envelopes e
entregando ao médico, que coloca a sua maleta em cima da mesa pegando os
envelopes logo em seguida.
— Posso me sentar para olhar os resultados? – ele pergunta me
encarando
— Claro, sim! – Enzo retire Donatella do escritório – Giacomo ordena –
ela não precisa estar presente aqui esses resultados me interessam – ele diz
acedendo um charuto
— Giacomo eu... – ele me interrompe
— Não tem mais Donatella você sai – ele diz e dá uma tragada no
charuto – agora! – ele grita e as lagrimas irrompem os meus olhos – Enzo me
pega pelo braço me levantando da cadeira para ceder o lugar ao médico mal
encarado.
— Está tudo bem mocinha – o médico diz me olhando de baixo acima,
parando mais o olhar nas minhas coxas e nos meus seios e logo após o meu
rosto – quando o senhor Giacomo souber o resultado ele manda chamá-la
para qualquer eventualidade – ele diz com tom de sarcasmo.
— Leve-a Enzo – e assim Enzo me leva para fora do escritório enquanto
caminho pelo corredor de volta a minha cela, o meu inferno particular sigo
desejando morrer de uma vez.
CAPÍTULO 29
Enzo me trouxe novamente para o local onde fico trancada, ele não disse
uma palavra só sequer durante os minutos que me trazia de volta, acho que
ele me compara como uma pessoa que só traz desgraça e destruição para
todos ao seu redor.
Pelo que me parece passo algum tempo Enzo abre a porta do quarto e
vem em minha direção
— Vamos o chefe manda eu te levar de volta
— por favor Não me leve de volta, por favor!— suplico a ele que não me
dá ouvidos me pega pelo braço e me leva a passos trôpegos de volta ao
escritório, pelo caminho vejo algumas mulheres com vassouras e baldes com
água nas mãos e rodos não sei se essa é a hora da limpeza mas vejo que uma
sai do escritório e me olha com pena.
Ao chegar novamente ao escritório o médico está sentado no sofá que
tem ao lado esquerdo da sala ele me olha com um semblante fechado e nessa
hora eu sei que Giacomo sabe.
Ao olhar para o Capo seus olhos faíscam ódio em minha direção eu
estremeço quando ele começa a andar de um lado para o outro dentro do
escritório parecendo um bicho enjaulado seu olhar é ódio puro e eu não sei o
que fazer, ele se aproxima de mim dando o seu dedo em riste em meu rosto
— Até quando você ia fingir – ele me acusa – até quando achou que eu
ia ser idiota – ele encosta o seu nariz no meu ele está exalando ódio me
arrisco a perguntar
—O que...? Do que você está falando? Eu.... — Ele me interrompe
quando grita no meu rosto
— Você está grávida daquele chefe de merda russo, achou que poderia
me enganar, que poderia casar e depois de um tempo dizer Giacomo eu estou
grávida! E o idiota aqui iria assumir alguém que não tem meu sangue?
Responda sua vadia – um tapa em meu rosto – fala vagabunda – outro tapa do
outro lado do rosto – até quando iria me enganar – um puxão nos meus
cabelos – fala – um soco na boca do meu estômago – você é uma puta da pior
espécie, uma ordinária que se perdeu para um merda – outro soco dessa vez
em cheio na minha barriga e sou jogada de encontro ao chão, bato a cabeça
com força contra o chão o que me causa um leve apagão.
— Giacomo por favor – sem forças para falar minha voz sai em um
sussurro – por favor eu.... – Ele não me deixa falar um chute nas minhas
costelas
— Cala a boca, eu não quero ouvir a sua voz, vamos nos casar amanhã e
eu te darei um belo presente de casamento – um sorriso macabro se espalha
em seu rosto – esse merda que você carrega não conhecerá esse mundo,
Doutor! – ele chama o médico que até então estava ali só a observar tudo e
nada fez para me ajudar – o que podemos fazer quanto a esse problema? – ele
diz olhando para mim
— Podemos lhe dar uma medicação para que ela seja induzida a um
aborto espontâneo se assim desejar senhor – o médico diz
— pois faça, eu quero esse negócio nojento fora dela – ele se abaixa
diante de mim – dentro de você só o meu Herdeiro cujo eu não vejo a hora de
colocá-lo aí dentro – ele diz me levantando com tudo do chão – uma
informação o médico que esteve aqui da primeira vez não está mais nesse
mundo – ele diz como se fosse a coisa mais natural do mundo – e.. se eu
souber de mais alguém que saiba disso eu cortarei a língua fora e darei a ela
para comer eu não estou brincando – ele diz me largando e minhas pernas
vacilam me levando ao chão novamente.
Estou machucada tudo em mim dói sinto algo molhar entre as minhas
pernas uma dor intensa no meu abdômen e ao passar a mão me assusto com o
que vejo.
Sangue....
Há sangue em minhas mãos...
Eu estou perdendo o meu filho....
(....)
Após algumas horas eu acordo me sentindo dolorida estou em outro
lugar que eu desconheço não se trata do quarto em que eu sempre fico
quando viro o meu rosto para o lado vejo que tem uma moça vestida em um
vestido justo e elegante observando algo do lado de fora da janela.
Sinto a dor ao tentar me levantar e no mesmo instante lembro do sangue
que tinha em minhas mãos olho para o meu corpo e vejo que a roupa que
estou não era a mesma que estava quando estava no escritório de Giacomo,
ao lado da cama no criado mudo há um copo com água, estico a mão e pego o
copo e bebo o conteúdo, ao escutar o barulho que o meu corpo faz sobre os
lençóis a moça se vira e abre um sorriso ao ver que eu acordei.
— olá, vejo que acordou que bom – ela diz caminhando em minha
direção – estou aqui para a prova de seu vestido de noiva para o seu
casamento amanhã – ela diz em um sorriso – seu noivo o senhor Giacomo
está muito ansioso para que o dia de amanhã chegue, ele me pediu para
deixa-la impecável.
— Eu.... quem me trocou? Eu... eu desmaiei e...
— Ele disse que a senhorita está muito ansiosa, e na verdade isso causa
esses desmaios mesmo, qual noiva não fica feliz no dia do seu casamento?
Ou com a proximidade dele, eu entendo a senhorita perfeitamente – ela diz
caminhando puxando uma arara cheia de vestidos de noivas
— Ele.... ele disse que o vestido estava pronto – digo a ela
— Sim estava, mas aquele ele mandou descartar e trazer novos vestidos e
aqui estão eles, pode vir escolher – ela diz me chamando para ver, mas estou
incerta sobre me levantar.
— Quem trocou a minha roupa? – pergunto a ela
— Quando eu entrei aqui tinha uma senhora aqui, acho que foi ela –
sinto um alívio por pensar que dona Genevivie possa ter me trocado – vamos
então escolher?
— Sim – e esse foi o sim mais desanimado de toda a minha vida.
(.....)
(.....)
(.....)
(.....)
(...)
Seus olhos se arregalam e ele sabe que não tem escolha, o seu destino
está traçado ele vai morrer.
(....)
(.....)
(....)
(...)
Dentro da sala há uma mesa Redonda e em volta dela estão cheios de
homens que me olham num misto de luxuria nos olhos principalmente um
que aparenta ter uns 40 anos, ele me olha dos pés a cabeça e isso me deixa
nervosa
— Mas se não é a esposa do Capo – ele diz – ou seria melhor a viúva? –
ele comenta e todos os olhos estão em mim
— A que se deve essa reunião e porque eu estou presente nela? –
pergunto sendo direta
— Você na condição de esposa do capo, na ausência dele assume a
cadeira, mas.... — Ele se interrompe e suspira – mas pelo fato de ser muito
jovem e inexperiente o
conselho tem algumas sugestões
— Que sugestões? – pergunto
— Você precisa se casar novamente e o seu marido assumirá a família –
ele diz me encarando – eu serei o seu marido e comandarei a família o
conselho todo está de acordo – ele diz me olhando maliciosamente
— bom – digo me sentando na cadeira que era de Giacomo – isso não
vai acontecer – digo olhando para ele sorrindo – eu vou passar a cadeira ao
Herdeiro de Giacomo, não me interesso por nada aqui você me entende, nem
você me interessa e nem a máfia essa especificamente – Dante abaixa perto
de mim e sussurra em meu ouvido – o que pensa que está fazendo? – ele
pergunta – calma não se preocupe – digo a ele que se levanta e procura uma
cadeira e se põe ao meu lado
— Mas você é a herdeira de Giacomo – outro homem fala
— Não eu era a que seria a esposa, a herdeira é a irmã de Giacomo – falo
— Ele não tem irmã – o homem que estava me encarando fala – se não
nós saberíamos
— Ela é fruto do relacionamento extra conjugal do antigo capo de vocês,
então ela existe.
— Quantos anos ela tem? – olho para Dante mediante essa pergunta
— Ela tem 21 anos – Dante diz
— 21 anos? Ela não sabe nada como vai comandar isso tudo – um
homem bem mais velho fala
— Ela precisa de um marido se você passar a cadeira para ela – o homem
mal encarado fala – eu me casaria com você se fosse ficar, mas como vai
passar para essa suposta Herdeira então eu me caso com ela.
— Nunca – Dante se levanta e dando um murro na mesa
— Calma – peço a ele que se senta de novo — olhe aqui
senhor...?
— Lorenzo Picciare
— então vou lhe informar uma coisa, ela precisa se casar para ter a posse
sendo Herdeira, pois bem ela irá se casar – digo e um sorriso brota em meus
lábios e se alastra em meu rosto, me levanto e rodeio a cadeira ficando atrás
dela – antes que eu saia passando o meu lugar para Isaellyn, quero ditar uma
única coisa como regente de poucos momentos – pauso e olho todos – ela irá
se casar mas não será com o senhor Picciare, ela vai se casar com o meu
irmão – Dante se levanta rápido demais me encarando
— O que? Está maluca Donatella?
— não irmão não estou – digo prossigo – devo comunicá-los que só
deixarei a cadeira assim que a Isaellyn se casar com Dante, enquanto isso
tudo, absolutamente tudo passará pelas minhas mãos, agora por enquanto sou
eu quem mando e a minha ordem é essa – olho para Dante – o seu capo
ordena que você se case com a Herdeira Mancinni, sendo assim depois o
cargo será entregue a ela e consequentemente a família ficará ao seu cargo
estamos entendidos?
— Fazer o que – diz dando de ombros
— Quanto aos demais era só isso que queria dizer, a reunião está
encerrada. — Digo já me virando para sair quando uma voz me para
— Giacomo Mancinni se casou com uma cobra, por isso foi morto – o
tal de Lorenzo fala
— Olhe, ele morreu por que queria me manter em uma gaiola eu sou
livre e nada me segura, então cale a merda da sua boca se não quiser perder a
língua – digo a ele que ri na minha cara
— Ah não me diga que a mocinha livre agora deu de querer arrancar a
língua dos outros, cresça e apareça – ele diz subindo seu corpo em cima do
meu encostando em mim o toque me dá nojo eu chamo por Dante
— Dante, peça para dois soldados virem aqui – falo sem tirar os olhos do
infeliz
— Tudo bem – ele abre a porta e chama dois soldados que entram e
ficam a posto
— Dante? Uma arma agora!
— O que você... – o interrompo
— Não discuta a arma agora – estendo a mão e o homem se afasta
— Eu não sou uma cobra, eu sou uma mulher que sofreu nas mãos de um
homem que me humilhou, maltratou, me bateu me deixou passar fome e tudo
para que? Para tentar me enfraquecer mas algo deu errado, muito errado e eu
me tornei forte, e agora não há tempo para lamentos, faça suas orações a sua
passagem para o inferno senhor – dizendo isso aperto o gatilho e um tiro é
disparado acertando-o bem na testa, todos me olham de olhos arregalados e
Dante retira a arma da minha mão
— Já chega, vamos Donatella – ele me chama
— Isso é um aviso, eu ainda estou aqui quem se opuser terá o mesmo
destino dele, meu irmão se casará com Isaellyn e assumirá a família assunto
encerrado.
Saio de dentro da sala buscando por ar, meu deus eu matei, eu matei
alguém.
— Boris que se cuide e ande na linha se não vai levar chumbo – Dante
diz ao meu lado
— Você também – digo o olhando de lado – precisamos entrar em
contato com Morgana e Isaellyn, preciso delas aqui
— Você que resolva isso, eu preciso de ar vou sair por aí – ele diz
— Eu sei que você gosta dela Dante acredite você não vai se arrepender
— Assim espero – ele me abraça – vou te deixar em casa, mas sem uma
arma e devo avisar meu futuro cunhado que você virou uma serial killer? –
ele gargalha e eu lhe dou um tapa no braço
— Eu ainda não terminei, ainda falta alguém – digo
— Não! o que? você não vai......? – ele não termina a frase
— Sim eu vou, e prometo ser breve.
(....)
Quando chego em casa está tudo muito quieto estranho porque era para
Boris e Andrei estarem aqui.
Sinto uma dor incômoda no meu ferimento do tiro que tomei de
Giacomo
— Cazzo! Maledetto! – resmungo sozinha.
De repente sinto uma mão sobre a minha boca e um braço agarra forte a
minha cintura me debato tentando escapar, mas o abraço é muito forte me
impedindo de me soltar.
Me debato nos braços de quem me agarra quando sinto lábios em meu
pescoço e um roçar dos quadris na minha bunda, empurro mais minha bunda
de encontro aos quadris que está moendo-me por trás, levo minha cabeça na
curva do seu pescoço e ombro subo minhas mãos até encontrar seus cabelos
onde eu os agarro e dou um leve puxão.
Ele geme em meu ouvido e a mão que estava em minha boca desce para
o meu pescoço onde ele dá um pequeno aperto enquanto a sua mão deixa o
abraço da minha cintura subindo para um dos meus seios por baixo da blusa,
quando ele encontra o meu seio protegido pelo bojo do sutiã dá um leve
aperto e depois o massageia.
— Seus seios parecem que estão maiores do que eu me lembro – ele diz
beijando o meu pescoço e me empurra levemente caminhando pela sala
— Eu.... o que pensa que está fazendo – pergunto ofegante
— Fique quieta não fale nada
— Sim senhor – digo sentindo meu corpo formigar de necessidade
— Deus sabe tudo o que estou pensando em fazer com você Donatella
— O que? o que quer fazer – ele continua me empurrando até que me
encosta na parede me empresando entre ele e ela
— Eu queria, ou melhor quero te foder calmo, lentamente e depois forte
e rápido eu não tenho ninguém a quase um mês – ele diz e a mão que estava
no meu seio desce pelo meu corpo e logo está na minha coxa pelo lado de
dentro e subindo lentamente sinto a ponta dos seus dedos rocarem o pano da
minha calcinha dedilhando e ele move a minha calcinha para o lado e seus
dedos dedilham o meu clitóris devagar sem pressa
— Diga-me o que você quer – ele me pergunta moendo os quadris em
mim e massageando o meu clitóris
— me toque, por favor me toque – peço a ele que introduz dois dedos
dentro de mim e começa a entrar e sair, em um ritmo lento e calmo desço
uma mão em direção a sua virilha e aperto o seu membro que está tão rígido
por cima da calça ele geme e enfia a ponta de sua língua dentro da minha
orelha e chupa o nódulo da minha orelha enviando uma descarga de prazer e
eu sinto o meu orgasmo se aproximar tão forte e rápido que ofego sem ar,
suor se espalha pelo meu corpo meus cabelos grudam no meu rosto e eu me
desmancho gozando em seus dedos.
Ele me solta e retira seus dedos de dentro de mim e eu sinto o abandono
recuperando o fôlego ajeito a minha roupa e o cabelo e quando olho para
Boris ele está me observando
— O que foi?
— Nada – ele diz dando de ombros – como foi lá?
— Tudo bem – digo caminhando em direção ao sofá e me sento – estou
cansada
— Hum! – Ele diz ajeitando a sua calça
— Parece que alguém tem um problema – digo e olho para o meio de
suas pernas o volume e evidente não tem como disfarçar
— Você é uma tarada Donatella – ele diz passando a ponta dos dedos
pela barba por fazer – mas eu gosto
— Eu não sou tarada, você me atacou quando cheguei – eu digo a ele
que me olha e um sorriso presunçoso se espalha em seu rosto
— Eu acho que eu estava devendo um orgasmo a
você, já que a deixei na espera no hospital — okay.
— Mas você não me disse como foi tudo por lá
— Foi bem Boris, eu entrei em acordo com eles, eu só preciso de
Morgana e Isaellyn aqui
— Para que?
— para eu assumir a família teria que me casar novamente, já tinha até
um noivo esperando por mim – digo a ele que fecha a cara e me olha com o
olhar parecendo com o de uma águia – mas me livrei do noivo, porém eu
disse que não quero a cadeira e que a passaria a nova herdeira no caso
Isaellyn, mas para isso ela vai ter que se casar
— Então o seu noivo, vai se casar com ela portanto – ele diz fazendo
uma careta e sei que está com ciúmes – Boris é tão previsível – o que
resolveu?
— Eu só passarei a cadeira quando ela se casar, então ela tem um noivo
esperando por ela, mas não é o que seria o meu, esse não vai ser noivo de
mais ninguém para onde ele foi
— Então.... não entendi quem é o noivo?
— Dante! – digo e Boris me olha surpreso — ele sabe
disso?
— Sim, e concordou, já que ele aprontou com a moça, nada mais justo
que reparar o erro
— Donatella isso soa tão clichê – ele diz balançando a cabeça em
negativa – e se se ela não quiser se casar
— Ela não tem escolha, ela nasceu na máfia a cadeira é dela e como ela é
muito jovem então meu irmão assumirá a família sendo o mais novo capo
— Eu só sei que sua amiga vai lhe matar
— Deixe que com Morgana eu me entendo depois — já que diz.
— Sim, pois bem cadê Andrei
— Andrei está por aí, sabe que ele não tem juízo.
— Okay, estou cansada vou tomar um banho – e depois me deitar
— Tudo bem vamos então – ele me chama me estendendo a mão
— Vamos – pego em sua mão e ele me puxa para um abraço e subimos
as escadas.
Tomamos um banho regado a muitas carícias e caímos no sono.
Amanhã será um novo dia e uma nova história irá acontecer.
(....)
(.....)
Um mês depois....
Foi uma luta convencer Morgana a vir para a Itália e trazer Isaellyn com
ela, foi um mês de ligações intermináveis sem que ela desse brecha para que
tudo ocorresse como o meu planejado eu ainda tinha contas a acertar na
Rússia.
Disse a ela o meu plano que concordou em deixar tudo encaminhado e
com muita conversa a convenci a vir e trazer Isaellyn.
Quando falei com a irmã de Morgana, expliquei a situação toda a ela, e
até menti sobre quererem matar Dante por conta da traição contra o Giacomo,
e ela se sensibilizou e prometeu vir com Morgana.
Elas chegam hoje, estou nervosa sei que tudo vai ocorrer bem, quero que
meu irmão seja feliz, e pelo que Morgana falou ela está seriamente
desconfiada de que Isaellyn esteja grávida de Dante, porque ela está passando
muito mal, todos os sintomas de uma grávida.
Não disse nada ao meu irmão ainda, isso é um assunto que eles devem
tratar espero que se for realmente verdade meu irmão saiba lidar com isso e
seja feliz.
Dante foi buscá-las no aeroporto, Andrei não quis ir ele anda meio
ausente eu não sei o que ele anda aprontando, segundo ele está fazendo
negócios para as empresas que ele tem.
Boris está impaciente, ele sente saudade do seu lugar, mas como disse a
ele está acabando logo iremos embora.
Durante esse tempo um resumo.
As mulheres da máfia vieram me ver, conversar algumas eu simpatizei
com outras não, mas não pretendo criar amizades aqui.
Dona Genevivie após eu voltar do hospital cuidou de mim até que de
repente adoeceu e acabou tendo uma pneumonia, doença essa que a levou de
mim há exatos quinze dias, senti muito a sua perda mas isso é uma coisa que
não podemos evitar, sou tirada dos meus devaneios quando a voz de Morgana
se faz presente a sala
— Donatella? Amiga que saudade – diz me abraçando olho além dela e
vejo uma jovem muito bonita por sinal
— Essa deve ser Isaellyn?
— Sim, essa é a minha Irmã – Morgana diz
— Venha vamos conversar.
Nos sentamos e eu passo a última hora explicando tudo que aconteceu,
inventando algumas desculpas para convencer a menina a se casar com
Dante, o que não foi uma tarefa fácil, mas no final eu consegui.
Teremos então daqui a quinze dias o casamento de Dante, esperarei mais
quinze dias para a minha vingança.
CAPÍTULO 33
(.....)
(....)
Logo Dante retorna da farmácia homem é tão exagerado que ele trouxe
cinco testes haja xixi para tanto teste.
Isaellyn entra no banheiro e eu e Morgana esperamos do lado de fora ela
fazer o teste, passando cinco minutos e nada de Isaellyn sair de dentro do
banheiro
— Donatella – Morgana me chama – será que está tudo bem?
— Está tudo bem sim, não se preocupe – digo e vou até a porta do
banheiro bato e chamo por Isaellyn
— Isaellyn? Isaellyn – de repente a porta se abre e uma Isaellyn de olhos
vermelhos e inchados sai de dentro do banheiro – tudo bem?
— Isaellyn o que houve? – Morgana pergunta
— Positivo! – ela somente diz – estou grávida – ela olha para a irmã –
grávida do Dante, meu deus!
— Eu sabia, eu disse – Morgana diz
— E agora? – Isaellyn pergunta
— Seja feliz cunhada, meu irmão será um ótimo esposo para você não se
preocupe
— Ele precisa saber, eu.... eu queria dizer – ela diz sem jeito
— Claro, eu vou chamá-lo – digo e arrasto Morgana para fora do quarto,
chegando à sala digo a ele que Isaellyn o está chamando e ele sobe as escadas
para falar com ela.
— E então? – Boris me pergunta
— Positivo, terei um sobrinho – digo sorridente e Boris me acompanha
— Teremos um sobrinho – ele diz e me abraça A vida nunca
esteve indo tão bem.
Os planos estão fluindo, em uma semana meu irmão será um homem
casado, o capo Del Capi da máfia Cosa Nostra.
(....)
(.....)
(.....)
(....)
(.....)
Após o banho saio do banheiro e olho pelo quarto nem sinal de Boris
franzo o cenho sem saber aonde esse homem se meteu, enrolada em uma
toalha e nua por baixo dela me sento na beirada da cama e decido esperar por
ele.
Após alguns minutos esperando ele aparece vestido numa cueca box
branca que marca todo o contorno do seu pau que já está ereto, passo a língua
pelos meus lábios só de imaginar o que ele pretende fazer.
Em suas mãos ele tem uma venda, algemas e duas velas coloridas,
imagino o que ele irá fazer com as velas.
— vejo que me obedeceu desta vez – ele diz com a voz rouca – tire a
toalha – ele ordena eu me levanto e retiro a toalha que envolve o meu corpo –
ele se aproxima e coloca a mão sobre a minha barriga que começa a aparecer
um montinho bem pequenino, ele acaricia se abaixa e beija o meu ventre, e
isso aquece o meu coração, sinal de que as crianças são bem vindas por ele.
— Já está aparecendo – ele diz acariciando minha barriga
— Sim, já está – digo e coloco a minha mão sobre a sua – está feliz? – a
pergunta escapole antes mesmo que eu possa formulá-la
— Sim claro, por que eu não estaria, são meus filhos, eu sempre desejei
no fundo um dia tê-los – ele diz e a sua resposta me deixa feliz – mas agora
vamos ao que interessa nesse momento
— E o que seria senhor? – pergunto e o seu olhar se volta para o meu
rosto
— Se deite na cama e abra as suas pernas – ele ordena
— Sim senhor!
Caminho em direção a cama e me deito no centro dela, ele se aproxima e
com as algemas ele prende meus pulsos no Dorsel da cama e coloca a venda
em meus olhos e deposita um beijo em meus lábios.
Sinto quando ele se afasta e um gemido de protesto escapa dos meus
lábios.
Escuto os passos de Boris pelo quarto, minha audição está aguçada pela
falta da visão escuto quando ele se aproxima e sobe em cima do meu corpo
me prendendo em meio às suas pernas.
— Se sente bem? – ele me pergunta e eu balanço a cabeça em
entendimento e sussurro – sim! – muito bom, agora quero que você sinta tudo
que eu fizer com você — sim senhor!
De repente sinto algo gelado tocar meus lábios, Boris me beija com uma
pedra de gelo que eu nem sabia que estava no quarto por que eu não havia
percebido nada ele escorrega os lábios com o gelo pelo meu pescoço,
seguindo até chegar aos meus seios ele rodeia as auréolas com o gelo, um
formigamento nas pontas do meus pés começa a subir e o calor, me remexo
abaixo de seu corpo sentindo meu sexo latejar de desejo, ele desce com o
gelo passando pela minha barriga e chegando até a minha Boceta onde com
os joelhos ele abre as minhas pernas mais e começa a chupar meu clitóris
deixando o gelo rodear o meu botão inchado.
Gemo ao sentir sua língua gelada tocando a minha entrada seguido de
dois dedos que entram com facilidade arqueio minhas costas pelo prazer que
sinto enquanto sua língua circula meu clitóris.
Seus dedos me fodem devagar e meus quadris começam ir de encontro
aos seus dedos, sinto uma
frustração quando seus dedos me abandonam
— Por favor, não faça isso – digo frustrada
— Por que deveria continuar, você é desobediente
Donatella, não sei se posso deixar você gozar — não seja
frustrante Boris, me deixe gozar
— O que?
— Me deixe gozar
— Eu não ouvi direito
— O que quer, me deixe gozar Boris
— Me deixe gozar senhor! – ele diz o que quer que eu diga
— Me deixe gozar senhor! – repito as suas palavras
— Você irá gozar, mas quando eu quiser
(....)
1 mês depois....
O tempo passou....
E tudo voltou nos eixos falta uma semana para o meu casamento com
Boris, Morgana ainda não voltou falei com ela por telefone e ela disse que
vem daqui a três dias ela é a minha madrinha junto a Andrei.
Aquela vaca estúpida da Leila voltou para new York nos estados unidos
e eu não fiz questão nenhuma de convidá-la para o meu casamento e também
não deixei que Boris convidasse e que muito menos Andrei também dissesse
algo, os ameacei de cortar as bolas de ambos se eu visse aquela mulher aqui,
seria doloroso demais para a minha amiga ver isso.
Essa semana fui ao médico para ver como anda a minha gravidez, entrei
no quarto mês e já dá para notar a saliência da minha barriga que a cada dia
se expande mais.
Ele me recomendou vários cuidados, e me pediu repouso absoluto, fiz
um ultrassom e já sei os sexos dos bebês e senti uma alegria muito grande ao
descobrir a identidade dos meus tesouros.
Meu vestido já está pronto, olho para ele e nem acredito que dentro de
uma semana estarei dentro dele pronta para me casar com Boris.
Quando liguei para Morgana pedi que ligasse para o maquiador que me
maquiou no meu casamento com Giacomo e pedi que ela dissesse a ele que
viesse para cuidar de mim, quando ela finalmente falou com ele, ele no
mesmo instante pegou um avião e caiu aqui na Rússia.
Ele é muito bonito e logo que chegou já fez amizade com Lyon o
Personal Style de Boris e Andrei.
Quem sabe daí não sai um romance.?
Fecho a porta do quarto de hóspedes onde está guardado o meu vestido e
volto para o meu quarto para encontrar Boris sentado em sua poltrona
tomando um copo de whisky, ele tem o olhar perdido e eu não sei o que se
passa em sua mente.
— Algo errado Boris – pergunto e ele me fita e sua feição se ameniza
— Não está tudo bem não se preocupe – ele me responde e se levanta
caminhando até a mim – foi ao médico o que ele disse?
— Que está tudo bem, e que devo repousar, os Bebês estão bem, olhe
eles já se mexem, sinta! – pego sua mão e a coloco na minha barriga quando
um dos bebês chuta.
— Eu disse Donatella serão dois garotos – ele diz
— Tá, se você diz quem sou eu para discordar
— Você por acaso já sabe os sexos?
— Não Boris ainda não sei, o médico não conseguiu ver – minto
— Hum – ele diz desconfiado – uma semana meu amor, para você ser
minha definitivamente
— Sim, uma semana.
Ele me beija e logo após nos abraçamos pensando no grande dia que está
próximo acho que finalmente agora seremos felizes.
(...)
(...)
Algumas horas se passam desde que nos casamos estamos na festa onde
todos os convidados se divertem.
Observo ao longe Andrei e Morgana, minha amiga me disse que iria
contar sua situação para Andrei abrir o jogo mais pelo o que eu vejo a
conversa está muito acalorada para uma simples conversa de entendimento.
Minha amiga sai correndo enquanto Andrei sai para o lado oposto com
as mãos no bolso ele olha para o céu e logo seus olhos me encontram ao
longe e eu entendo o seu olhar de súplica, algo aconteceu e não foi nada bom.
Peço licença a Boris que me olha sem entender
— Aonde vai – indaga ele confuso
— Eu vou atrás de Morgana, ela não está bem — digo a ele que assente –
vá atrás de Andrei tente saber o que aconteceu
— Está bem eu vou procurar por ele.
Saímos em lados opostos eu a procura da minha amiga, e quando a
encontro ela está chorando segurando a barriga, e os seus ombros sacodem
com a intensidade do seu choro que está forte demais.
— Morgana o que houve? – ela me olha e em seus olhos eu vejo a dor, a
tristeza e isso me corta o coração, eu estando tão feliz enquanto a minha
amiga sendo infeliz
— Andrei – ela diz simplesmente e eu imagino que ele deve ter feito
besteira
— O que ele fez? – indago – ele não quer assu.... – Ela me interrompe
— Eu não contei – ela diz e soluça
— Por que não disse Morgana? Vamos agora contar – digo a puxando
pelo punho
— Não – ela estaca no lugar – Ele foi embora
Donatella, Andrei foi embora ele me deixou....
A notícia cai como uma bomba, eu nunca imaginei que Andrei
renunciaria a Morgana, e que má hora ele escolheu para fazer isso.
o que me resta agora é consolar a minha amiga e pedir a deus que ela
possa consertar a ferida do seu coração e reconstruir a sua vida.
— Morgana ele precisa saber que você.... — Ela me corta
— Você nunca vai dizer a ele e nem a ninguém – ela me diz furiosa –
esse filho é meu, me prometa que nunca vai contar a ele e nem a Boris e nem
a ninguém.
Sem saída o que me resta é prometer guardar esse segredo comigo a sete
chaves.
— Eu prometo.
EPÍLOGO
— Boris! — chamo por ele que está dando banho em Ivan, já faz dois
meses que eu não sei o que é Dormir, Ivan e Natasha parecem
combinar para acordarem ao mesmo tempo, para fazerem sujeira ao
mesmo tempo eles se combinam.
— Já vou Donatella, espere eu só terminar aqui com Ivan — ele diz e
eu solto um riso abafado a primeira vez que pedi a Boris que desse
banho em Ivan ele negou até a morte dizendo que bebês são muito
frágeis e que podem quebrar e que as mãos dele não foram feitas para
pegar um bebê enfim com muita conversa finalmente ele cedeu e aqui
estamos nós ou melhor ele dando banho em Ivan.
— Okay eu espero Boris, é que Natasha fez arte e não será suficiente
somente limpá-la — digo a ele enquanto sai do banheiro com Ivan
enrolado em uma toalha
— Não é nada eu vou limpar Natasha, ou melhor vou dar banho nela
enquanto você troca Ivan — digo indo para o banheiro ajeitar o banho
de Natasha.
— Lindos nossos filhos não são? — pergunto a ele que para ao meu
lado para observar as crianças dormindo
—Sim eles são, e mais uma vez obrigado por eles — ele diz me
abraçando pela cintura me apertando contra seu corpo e eu sinto o seu
membro já duro pelo pano da calça social — mas que tal aproveitarmos
que eles estão dormindo e podemos sei lá fazer mais um filho ? — ele
pergunta dando de ombros e empurrando a sua pélvis contra a minha me
deixando sentir tudo dele
— Eu poderia chupa-los mas não vai ser uma boa ideia, afinal não
posso tirar o alimento dos meus pequenos Mas tem outra coisa que eu
posso possuir e eu vou fazer isso agora — sua mão entra por baixo da
minha camisola encontrando meu clitóris que pulsa pelo seu toque ele
escorrega um dos seus dedos dentro de mim me dizendo lentamente
— você quer que eu lhe foda ?
— Sim oque? — Ele pergunta agarrando o meu queixo com umas das
mãos enquanto ele adiciona um
segundo dedo a minha boceta
— Isso é uma disputa desleal ele poder e eu não, ainda vamos discutir
sobre isso garotinho — ele diz dando um beijo na cabeça de Ivan —
amo vocês mais que tudo vocês são a minha vida.
Nossa vida não poderia estar melhor e todos os anos que se passaram
a seguir só me fizeram amar mais Boris e a minha família.
AGRADECIMENTOS
CONTATOS DA AUTORA
WATTPAD
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