Você está na página 1de 343

1ª Edição

~ 2020 ~
Meu Dominador Mafioso - Série Império Mafioso
Copyright © 2020 – Imaginator’s Brooken
Capa: Lyssa Silver
Revisão: Nyara Rodrigues e Gislaine Miranda
Diagramação Digital: Lyssa Silver

Esta obra segue as regras da Nova Ortografia da Língua Portuguesa.


Esta é uma obra de ficção, com o intuito de entreter as pessoas.
Qualquer semelhança com terceiros é mera coincidência. Todos os direitos
reservados. Fica proibida a reprodução deste
material sem a autorização prévia da autora, exceto pelo uso
de citações em uma breve resenha sobre a obra.
DEDICATÓRIA

“Nunca deixe de sonhar. Se seu sonho é escrever, deixe que


o mundo saiba o quanto a sua mente é capaz de brilhar”

Obrigada a Lyssa Silver, a Nyara Rodrigues e a Gislaine Miranda por


aguentarem as minhas loucuras na hora de decidir o destino de um
personagem enquanto eu escrevia esse livro, por me darem sempre ideias e
pela paciência de ler e apontar os erros. Obrigada por tudo!
SINOPSE

BORIS NICKOLAIEVY
O chefe da máfia russa é um homem equilibrado, mas ao mesmo tempo
possessivo. Estava em relacionamento um tanto quanto conturbado com uma
mulher que cogitou se casar. Aos seus 36 anos, já era hora de dar um rumo a
sua vida.
Porém, as coisas não saíram como o planejado e ele foi abandonado pela
mulher que pensava amar, um dia porém ele vai a um dos clubes pertencentes
a máfia a convite do irmão, onde supostamente há uma espiã enxerida em
seus negócios, ele só não esperava que a tal suposta espiã fosse alguém que
estava ali para se esconder de seu destino e no momento em que a viu ele
tomou-a para si fazendo irrevogavelmente sua.

DONATELLA SALVATORE
Uma jovem e espontânea a italiana vive a sua vida tranquilamente até o
dia em que descobre que foi dada em casamento em um acordo feito pelo seu
pai junto ao pai do Capo. Decidida a não se casar sem amor ela sai em uma
vida fugitiva deixando toda a sua vida para trás.
Após quatro meses escondida, um dia no clube em que ela trabalha, ela
conhece um homem que abala as suas estruturas, ela só não estava preparada
para a intensidade do sentimento que estava florescendo ali.

Mortes, traições, intrigas, tudo isso embala as emoções desse romance.


Ele o chefe da Bratva.
Ela a princesa da Cosa Nostra.
E por eles o amor.
PRÓLOGO

Moscou, 22 de janeiro de 1984

Nascia neste dia Boris Nickolaievy o primeiro na sucessão a cadeira do


capo, o primogênito de Ivan Nickolaievy o capo em gestão naquele ano,
casado recentemente com Natasha Ambroviscky, foi uma grande alegria
naquele ano, o primogênito era macho.
Um lindo garoto, como o esperado, dois anos e meio mais tarde chega ao
mundo Sergei Nickolaievy o segundo filho do capo e a felicidade não poderia
estar mais completa, por mais que dissessem que o capo traía sua esposa
pelos clubes da família mas somente eles sabiam os sentimentos que os
uniam, apesar de tudo o capo amava sua esposa e amava os filhos que ela lhe
dera.
Anos depois do nascimento de Sergei eis que nasce Andrei Nickolaievy e
ao seu nascimento a desgraça que leva cruelmente a esposa do capo,
deixando-o com os filhos Boris, Sergei e o pequeno Andrei.
Boris tinha 7 anos naquela época em que sua mãe deixou a vida, Sergei
Tinha 4 anos e meio e Andrei apenas um recém-nascido que necessitava de
cuidados, já que que a partir daquele momento não teria mais sua mãe para
embalá-lo, o fazer dormir, dar o carinho que uma criança necessita.
Nesse fatídico momento, o capo se perdeu em sua mente, passando a
fazer tudo o que antes todos comentavam que ele fazia, aplicava sua dor da
perda e se afundava em diferentes bocetas todos os dias, até que chegou o
momento em que Boris teria que ser treinado para mais tarde assumir o lugar
do pai à frente da família, Ivan não facilitou em nada, assim como no
treinamento dos outros três, mas Boris foi treinado mais pesadamente afinal a
cadeira da família Bratva era dele assim que o pai deixasse o cargo.
O tempo passou e Boris se tornou frio, calculista, desprovido de
sentimentos, seus inimigos não tinham chance contra ele afinal com o passar
do tempo seus métodos foram aperfeiçoados e ele se tornou o capo mais frio
da Europa, alguém que ninguém ousa desafiar e nem olhar enviesado, hoje
aos seus 36 anos pode se dizer que ele é o capo mais jovem que toda a Bratva
já teve, ele lidera com punhos de ferro ao lado do seu segundo homem em
comando Andrei Nickolaievy, seu irmão, confidente, seu consultor.
Andrei se tornou tão mais frio quanto Boris ele é as suas costas em todos
os assuntos relacionados a Bratva, já Sergei, e um cara inescrupuloso apesar
da pouca idade não aprende nada, e a inveja do irmão mais velho o capo vai
além de tudo, mas algo vai deixar esse trio enfraquecido, uma disputa cruel
por poder, atentados, morte e destruição e um amor que poderá trazer a paz
entre a guerra que se acentua cada vez mais forte.
A linha entre o amor e o ódio ela é tênue, só se arrisca quem sabe andar
por ela, e só sobrevive quem passar por ela. Será que Boris Nickolaievy está
disposto a cruzar essa linha? O destino as vezes prega muitas peças, e as
vezes não estamos preparados para descobrir qual é o preço que se deve
pagar.
CAPÍTULO 01

DIAS ATUAIS

— Boris? – meu irmão Andrei, meu braço direito, meu subchefe mais
frio e calculista e temido chega em meu escritório parecendo ofegante, e sei
que daí vem merda – Boris, você não vai acreditar no que aconteceu – ele se
acomoda na cadeira a minha frente e cruza as pernas, o pé direito em cima do
joelho esquerdo, numa postura casual – Temos uma pequena ratinha em
nossa ratoeira é arisca e pelo jeito é italiana, o que me leva a crer que é uma
infiltrada daquele merda do Giacomo Mancinni para descobrir sobre os
nossos negócios – acende um charuto e o meu escritório parece que tá
pegando fogo.
— Já disse para não acender essas merdas dentro do meu escritório,
parece que tá pegando fogo aqui dentro, você vai apagar, ou prefere que eu
apague para você irmãozinho? – ergo a sobrancelha direita e me ajeito na
cadeira – Andrei apaga a sua chaminé ambulante e foca sua atenção no que
veio me dizer – Estou esperando conclua a sua linha de raciocínio – gesticula
com as mãos para ele prossiga.
— Então, como eu disse, uma das meninas do Club me disse que uma
nova dançarina foi contratada a alguns meses por Sergei, ele nem pediu
referências da moça ou nada do tipo, e a colocou no Club para dançar para os
clientes Vips – ele me olha com uma carranca, Andrei não gosta de colocar
pessoas desconhecidas dentro dos negócios sem saber quem são, e isso eu
admiro muito no meu irmão, ele e responsável, coisa que Sergei não é, apesar
de seus 33 anos de burrice comprovada na questão, “se tem uma boceta, está
bem “ ele às vezes se esquece como são os nossos negócios.
— O que sugere Andrei? – pergunto a ele que faz a maior cara de
paisagem quando me olha.
— Vá ao Club Boris, verifique de perto a tal boceta que dizem ser
italiana, ninguém lá sabe que você é o chefe, então será fácil descobrir o que
essa ratinha quer, e o que ela está fazendo em um dos nossos clubes – ele fala
calmamente.
— O que eu vou fazer lá Andrei? Essa parte dos clubes e por sua conta
irmão eu não me envolvo nessas merdas dançantes que vocês contratam
como divertimento para os homens de terno que necessitam gastar seu
dinheiro em nossos clubes, então não me comprometa com essa asneira –
bufo irritado Andrei me conhece e sabe disso perfeitamente e mesmo assim
gosta de me testar.
— Disseram que ela é bonita, e chama muito a atenção eu não sei por
que ainda não vi, ou melhor ainda não pude ter o prazer – ele fala e pensa –
pensando melhor eu acho que eu poderia conferir o material pessoalmente,
nem sei por que vim perguntar a você sobre isso – ele balança a cabeça em
negação – tudo bem eu vou ver o que descubro, e quem sabe me aprofundo
em seu canal profundo e se for prazerosa eu posso quem sabe me dedicar a
ela né Mestre – ele fala em tom de deboche para o meu lado, Andrei está
testando os meus limites e eu não estou nem um pouco afim de discutir isso
com ele.
Andrei sabe sobre os meus gostos peculiares, até agora eu só tive uma
que aderiu aos meus gostos, mas como toda mulher que sente que o que o
homem em sua vida está lhe dando não é o suficiente, saiu sem ao menos se
despedir, algum tempo depois descobri que ela estava na Sicília, a desgraçada
foi embora com o maldito capo italiano Giacomo Mancinni me deixando
aqui, como um idiota.
Mas sua alegria não durou, tempos depois fiquei sabendo que o capo iria
se casar, e detalhe não seria com Irina, ele estava destinado à Donatella
Salvatore, irmã mais nova do seu consigliere, segundo fontes a menina é
linda, e o capo infeliz está rindo de orelha a orelha por isso. Eu já não me
importo mais com Irina, quando eu queria dar a ela o mundo ela achou que
não era o suficiente, e preferiu o capo de merda. Então ela que se contente em
ser a amante de merda para o capo de merda, afinal duas marcas se
reconhecem.
Irina foi algo bom que passou pela minha vida, mas no mesmo instante
deixou de ser quando resolveu que o seu mestre não lhe satisfazia mais, o que
até certo ponto foi para mim, em pensar que eu pensei em pedir essa mulher
em casamento, essa insanidade passou pela minha mente, mas ainda bem que
ela se foi, antes da merda acontecer se não hoje eu seria o capo abandonado
pela esposa, que merda!
— Eu vou Andrei – ele sorri de orelha a orelha eu amo meu irmão, mas
as vezes ele é muito idiota – Vou ver o que você está dizendo o que estão
dizendo, se é bonita mesmo, e quanto a se aprofundar em seu profundo, deixa
que isso eu irei fazer, estou precisando de uma foda – me levanto e Andrei
segue meu gesto.
— Então vamos irmão, que isso eu quero ver de perto – passa por mim
como raio, e nesses momentos eu me permito lembrar de nossas bagunças
quando éramos mais pequenos, balanço a cabeça em negativa para espantar
os pensamentos, fecho a porta atrás de mim e saio com o pensamento que
tenho que descobrir o que essa italiana está fazendo em um dos meus clubes.
— Dizem que a moça e muito bonita Boris, uma verdadeira boneca – diz
Andrei me observando de canto de olho – Sergei até que sabe escolher as
suas “funcionárias” – ele diz funcionária entre aspas com as mãos.
— Eu só espero que não seja problemas, sabe que eu não gosto dessas
coisas de ter que torturar uma mulher, isso não me agrada – digo quando
chego ao SUV preto que nos aguarda na porta, adentro é Andrei entra em
seguida.
— Eu sei Boris, mas precisamos saber o que uma italiana faz em um de
nossos clubes, não fazemos distinções de nacionalidade, até mesmo por que
tudo que se move me interessa – dá um sorriso torto – Então vamos saber –
coloca a mão no bolso do terno pelo lado de dentro e tira um maço de cigarro,
eu olho torto.
— Você não vai fumar essa merda aqui dentro do carro, não sou
obrigado, espere até sair para matar o seu desejo de ser uma chaminé
ambulante sobre duas pernas – fecho a cara, não gosto de cigarros, e até
estranho para o chefe não fumar, mas não gosto mesmo ao contrário de
Andrei, que se pudesse viveria dentro de uma fábrica de cigarros, não que
não tenhamos, temos, e a desculpa é que “Preciso verificar a qualidade do
que produzimos” desculpa mais velha impossível, e repertório de demais
desculpas já estão até calejadas.
— Calma mestre, sim senhor! – não gosto quando faz essas insinuações
– Você manda, eu obedeço simples assim – e guarda o cigarro novamente no
bolso.
— O que preciso agora e me afundar numa boceta doce urgente, estou
estressado essa semana foi difícil, são tantos incompetentes que quando eu
mesmo tenho que resolver as coisas me pergunto para quê ter empregados
que não sabem fazer seu trabalho – Andrei me olha de soslaio – O que foi
Andrei?
— Espero que os incompetentes não seja eu, porque eu cuido do meu
trabalho – ele é muito bom no que faz, tanto que por isso é o meu segundo
homem no comando, poderia ser Sergei, mais a sua cabeça de vento não
ajuda, ele só pensa com a cabeça de baixo, se lhe agradar por ele está tudo
bem, então por isso, pelo o que vivemos ele não poderia estar no comando de
coisas grandes como Andrei está.
— Não se preocupe irmão, você não é incompetente, tanto que até
descobriu que temos uma italiana em um de nossos clubes – tenho orgulho de
Andrei, eu amo meu irmão, ele é novo mas tem mais responsabilidade do que
Sergei, mas juízo nessas partes de nossa família e nosso patrimônio.
— Chegamos irmão, vamos ver de quem se trata a Italiana bonita que
parece boneca que todos dizem – abre a porta e desce.
— É, vamos ver – saio do carro, e entro no clube.
CAPÍTULO 02

Sicília, Itália

— Donatella! – Dante entra gritando o meu nome, não fiz nada de errado
para que ele entre assim feito um furacão em casa – Donatella eu não vou
chamar de novo cadê você?
— Estou aqui Dante. O que foi?
— Hoje se arrume bem elegante temos um jantar na casa do capo! – não
entendo o que temos a ver com o capo, ele é um homem frio e arrogante, sem
educação, se sente superior a todos e pior do que o seu pai. Que Deus ou o
inverso de deus o tenha em sua casa.
— Por quê? O que temos a ver com o capo Dante?
— Não faça perguntas, siga somente as minhas ordens, como seu irmão
mais velho sou responsável por você, então se eu estou mandando, você
obedece é assim. — Não é bem assim Dante, se eu nem sei o que vamos fazer
lá, você sabe muito bem que o capo não me agrada nenhum um pouco ele é
insensível e arrogante, insignificante... – Dante interrompe meus adjetivos ao
capo.
— Não faça perguntas, apenas obedeça, você não tem que enumerar as
qualidades do capo todos sabem – meu irmão é outro arrogante, por isso se
dão bem, depois que papai morreu quando eu tinha 18 anos a quatro anos
atrás, eu era feliz meu pai me entendia, minha mãe morreu quando eu tinha
dois anos e meio, de um câncer terminal, meu pai fez de tudo que pôde para
ela se curar, mas sem resultados.
— Dante, você é outro insensível, como posso ir a um lugar se nem sei
do que se trata a visita, vou ficar fora do ar naquele lugar.
— Pare de se lamentar, faça o que eu disse, você tem vestidos bonitos
sapatos lindos, você é linda minha Irmã, não precisa de muita coisa – sai
andando me deixando de boca aberta, de saber de que sempre não sou mais
ouvida depois que papai me deixou.
— Eu não sei o que vamos fazer na casa daquele crápula do capo – saio
resmungando baixinho e subo as escadas para o meu quarto.

HORAS MAIS TARDE

— Donatella já está pronta? – Dante pergunta da porta do quarto.


— Estou senhor impaciente. Fazer o que né? É a minha sina você
ordenar eu obedecer.
— Essa parte fica a cargo do seu marido, e só estou cuidando enquanto
isso não acontece.
— Meu marido? Que marido Dante? Está viajando? Eu nem namorado
tenho, quem dirá que terei um marido, eu não estou interessada em casar, sou
jovem demais para isso, só tenho 22 anos, você sim precisa arrumar uma
esposa para ver se larga do meu pé.
— Não vou discutir isso agora, ande logo, tem gente nos esperando, você
não irá casar hoje.
— Nem nunca se depender de mim mio fraterno.
— Ande logo, se apresse – sai do meu quarto e eu fico pensando o que
ele quis dizer sobre seu marido fará a obedecer?
— Donatella, ande mulher, meu Deus, porque mulher é assim, mais de
meio século para se arrumar – Dante grita e resmunga enquanto eu estou
descendo as escadas.
— Estou aqui fraterno podemos ir – ele me observa, meu irmão é muito
bonito, se ele não fosse meu irmão eu casava com ele, está um gato – você
está um gato, se não fosse meu irmão eu casava contigo meu lindo.
— Pare de bobagem, isso é incesto Donatella – balança a cabeça em
negativa.
— Eu sei irmão, só estou dizendo que, você é lindo e deve ter com
certeza alguma moça apaixonada por você ou várias – abro um sorriso largo,
e meu irmão faz uma carranca.
— Você é maluca Donatella, as vezes nem parece que é minha irmã –
balança a cabeça em negativa, mas continua – Você é minha irmã, eu te amo
muito, tudo que eu fizer por você, vai ser para o seu bem, por você, nosso pai
se foi, mas nós ficamos aqui, somos a família um do outro, e Não quero
jamais que nada de ruim aconteça a você, haja o que houver, sempre lembre-
se de que seu irmão te ama, sempre pense nisso – coloca o dedo na minha
testa e logo me dá um abraço, sinto como se fosse uma despedida meu irmão
numa foi dado a demonstrações de afeto, estou com mal pressentimento e
quando isso acontece as coisas não são boas.
— Vamos então?
— Vamos irmão, e seja o que Deus quiser, eu ainda não sei o que vamos
fazer lá, mas já que estamos lindos de morrer e prontos para a batalha em
maior estilo, o que nos resta é ir, – dou de ombros, pela primeira vez aquele
dia vejo o sorriso do meu irmão que eu tanto amo, como eu queria que nossa
vida fosse outra, liberdade, isso era o que eu queria ainda quero, mas sei que
isso custará muito.
Saímos de casa e nos dirigimos a casa do capo, na nossa vila mesmo,
demoramos em média uns 10 minutos até chegar. É uma casa muito bonita
por fora, toda espelhada, só entrei dentro dessa casa quando eu era uma
criança, isso faz tempo, em um dia em que o meu pai veio falar com o capo,
pai de Giacomo, faz muitos anos, naquela época Giacomo já tinha seus 21
anos, eu tinha 13 anos naquela época, ele era um menino bonito, mas já era
iniciado, e já havia perdido um pouco da essência da pureza de um coração
puro.
Me lembro que nesse dia tropecei e cai de joelhos próximos aos seus pés
na entrada da casa, ele só me observou de cima e nem para me ajudar a
levantar, só me disse “– Levante, ficar de joelhos são para os fracos que não
são capazes de assumir seus próprios erros”. Daquele dia em diante vi que
ele não era mais inocente e que já havia tido a alma corrompida e ela já
estava negra.
A casa está bem movimentada, muitos subchefes com suas famílias, eu
ainda não sei o porquê minha presença aqui ajuda meu irmão, mas a
companhia dele já está de bom tamanho, só espero que ele não me deixe
sozinha para resolver assuntos com o capo.
— Olá, sejam todos bem vindos, o nosso padrinho, o capo, nosso chefe
irá falar com vocês agora, ele tem um comunicado a fazer que vai alegrar a
todos – diz um homem ao microfone.
Giacomo aparece, vestido em um smoking preto, sapatos italianos bem
engraxados os cabelos negros bem aparados, ele até que é bonito para os seus
36 anos, mas também se diverte cada dia com uma mulher, coitada da
escolhida que um dia for ter que se casar com ele, nada me diz que ele vai
parar com a libertinagem que tem.
— Boa noite a todos, sejam bem vindos a minha casa, hoje tenho um
comunicado a fazer, bom, vamos direto ao ponto, eu vou me casar – se ouve
um burburinho entre as pessoas, ninguém esperava por essa nova do capo –
Como todos sabem um capo precisa de uma família, ou seja uma esposa e
logo herdeiros, eu já estou na idade disso então para que adiar mais não é
mesmo? Pois bem meu querido pai, antes de morrer deixou para mim um
casamento, já assinado com a autorização do pai da noiva que por sinal está
presente aqui hoje embora ela ainda não saiba de que está prometida a mim
em matrimônio – ele percorre os olhos pelo salão, e seus olhos me
encontram, aí percebo o que está acontecendo, entendo a insistência do meu
irmão se ele falasse para que a minha presença era requisitada eu não viria,
ele sabia disso, por isso todos aquelas palavras sobre ele me amar e fazer o
que era o melhor para mim, e sobre o meu marido, meu Deus não pode ser –
Quero apresentar a vocês a minha noiva a senhorita Donatella Salvatore. Se
aproxime querida, venha até aqui – olho ao redor e vejo vários pares de olhos
olhando para mim, a minha vontade é de fugir para bem longe daqui, como
meu irmão fez isso comigo?
— Eu não estou entendendo – minha voz sai em um fiapo inaudível
quase.
— Venha minha irmã, você é a noiva do capo – olho para o meu irmão e
meus olhos se enchem de água ele também está com os olhos marejados – Eu
não pude fazer nada minha irmã foi um acordo assinado pelo nosso pai ainda
em vida não pude contestar – olho para onde o filho de Lúcifer está e olho
para a porta e de volta para o meu irmão – Não faça isso Donatella, se fizer
ele pode me matar aqui e agora por favor?
— Okay, eu vou, mas.... deixa para lá esquece – caminho em direção
aonde ele está com vários olhos me olhando, quando chego perto dele um frio
percorre à minha espinha, um frio de medo.
— Não se preocupe Donatella, não há por que ter medo. Afinal eu serei o
seu marido daqui a duas semanas – olho para ele boca aberta, duas semanas?
Como assim? – Não se preocupe com vestido, sei que está apreensiva, mas
seu vestido já está pronto. E só dar os ajustes finais – meu coração pula uma
batida, sinto o salão rodar e a última coisa que escuto e a voz do meu irmão “
chamem o médico da família por favor”.
(...)
Acordo em um quarto que não reconheço, não é o meu com certeza,
levanto assustada e vejo que tem uma pessoa sentada na poltrona ao lado da
janela.
— Com medo Donatella? – me assusto com a voz é logo sei de quem se
trata.
— Sim, sempre temos que ter medo do filho de Lúcifer nunca se sabe o
que ele tem em mente.
— Você tem uma língua muito afiada, vamos ter que resolver isso, mas
até que eu gosto, as coisas vão ficar mais emocionantes digamos.
— O que vai ficar mais emocionante?
— Quando eu tiver você na minha cama, eu vou te ensinar a me
obedecer, e aí eu farei tudo que eu quiser e você irá permitir, não pense que
nosso casamento vai ser só de aparências, eu terei o meu direito de marido e
o seu direito será me servir quando é a hora que eu quiser sem questionar, e
ser a rainha da máfia quando necessário.
— nunca que isso irá acontecer, eu não vou me casar com você, tudo que
você toca apodrece você é um monstro eu não estou aqui para viver essa vida
que você quer que eu viva, deve ter algum jeito de desfazer isso, eu não vou
me casar com você, nem daqui a duas semanas e nem nunca me ouviu?
— Gosto de um bom embate – ele se levanta da poltrona e vem na minha
direção, ele agarra meus cabelos por baixo da nuca e segura meu queixo com
força e olha em meus olhos, nunca vi olhos tão frios quanto de Giacomo eu
tento me soltar seguro em seus antebraços mas não tenho força o suficiente –
É tão emocionante ter uma potranca para educar ou seria uma gatinha
manhosa que talvez goste de ser dominada por um macho, apesar de que eu
preciso saber se alguém já andou mexendo no que Me pertence?
— não tem nada seu aqui, me solte – meus olhos enchem de água pela
dor no meu couro cabeludo e no queixo ele é muito forte eu não consigo
escapar “papai que enrascada o senhor me colocou, esse homem a minha
frente não é mais uma alma pura, ele é a escuridão mais sombria”
— Eu só quero avisá-la de que você me pertence, você é minha então,
qualquer palmo romântico que você talvez possa ter, descarte em duas
semanas você será a minha esposa.
—Veremos então – me largo do seu aperto e saio correndo por entre os
convidados que ainda estão na festa, que transcorre normalmente e saio para
fora e junto comigo a decisão de que não irei me casar com esse homem, hoje
mesmo eu saio daqui para nunca mais voltar.
(...)
Saio rapidamente correndo por entre o jardim, tropeçando nos
convidados que não assentaram a casa, uma lágrima escorre dos meus olhos
ainda sem acreditar que o meu pai, o meu herói fez isso com a menina de
seus olhos como ele teve coragem? Isso não sai da minha cabeça estou me
sentindo um objeto que fora trocado, mas ainda sem saber em troca de que?
Ando mais rápido que posso, quando chego em casa o instinto de
sobrevivência fala mais alto vou até o closet e procuro por uma mala não
muito grande, mas o suficiente para tudo que quero levar.
Enquanto vasculho o closet, pego um pouco das roupas que tenho não
poderei levar tudo, levarei as que mais gosto, meus documentos, o meu
passaporte está okay, mas agora para onde vou? Sento na beira da cama e
olho para o teto e penso aonde poderia ir sem que o capo me ache ou que
esteja em seu domínio?
Após muito pensar chego à conclusão sequei lugar ideal é a Rússia, ele
não vai pensar em me procurar por lá. Sei que vou ser procurada como
desertora, mas não posso aceitar isso, não nasci para ser esposa de capo da
máfia, não desse capo, ele é arrogante, cruel e eu não suportaria conviver com
ele, não mesmo.
Chegando a óbvia conclusão escondo minha mala de roupas no closet,
entro no banheiro tiro a roupa de festa essa com certeza nunca mais irei usar,
estar com ela vai me lembrar dessa noite desagradável que eu tive hoje e que
eu quero esquecer para sempre.
Me olho no espelho, meus olhos estão vermelhos e um pouco inchados
de chorar, olho-me bem, por que é a última vez que me olharei assim desse
jeito eu vou ter que mudar para me esconder, um corte no cabelo talvez?
Entro no box, e Ligo o chuveiro a sua fria cai em minhas costas e com
ela desejo que ela leve toda essa angústia que sinto, tomo um banho
demorado, visto um pijama de seda quando ouço barulhos na casa, imagino
ser Dante, meu Deus!
O que vou fazer com Dante tomara que não respinga sobre ele o que eu
tenho que fazer, não posso me casar com Giacomo a minha vida seria um
inferno em terra ele não me ama e eu também não o amo, não sei por que
essas coisas de casamento arranjado meu pai não deveria ter feito isso
comigo apesar dos pesares o acordo foi assinado com o pai de Giacomo, pode
ser que não tenha valor mas acho difícil esses contratos não são infundados.
Seco os meus cabelos, escovo os meus dentes e o cabelo e me deito na
minha cama tenho que pensar em um modo de fugir daqui amanhã para bem
longe, e a Rússia me parece um lugar agradável, sinto pelo meu irmão peço a
Deus que ele fique bem ele é bom mesmo com a cara de poucos amigos no
fundo ele é uma boa pessoa e merece toda a felicidade do mundo pena que
não estarei aqui para ver essa felicidade que desejo a ele.
Escuto a porta do meu quarto se abrir e passos ecoam pelo chão até a
minha cama Dante passa as mãos em meus cabelos e me dá um beijo em
meus cabelos e sussurrando:
— Eu sinto muito minha pequena, eu sinto muito queria poder te salvar
desse destino, mas quem eu sou? Não tenho forças suficientes para te libertar
minha irmã, nosso pai deixou seu destino traçado e eu nem sequer sabia disso
se eu soubesse poderia quem sabe ter te mandado para longe há muito tempo,
mas agora nada posso fazer eu queria tanto que você fosse feliz minha
desmiolada eu te amo minha irmã dou a minha vida pela sua, espero que você
fique bem com o que o destino lhe reserva mas lembre-se de que sempre
estarei com você ao seu lado, não digo que apoio o que o nosso pai fez mas o
melhor é aceitar e viver você será a rainha dessa máfia e eu só posso te dizer
o quanto orgulho eu tenho de você seja feliz minha irmã eu te amo não sei o
que se passa em Deus pensamentos agora, mas espero que você compreenda
– ele me dá um novo beijo e afaga meus cabelos e sai do quarto sem fazer
barulho só os seus sapatos fazendo um pequeno ruído aos seus passos
lágrimas escorre dos meus olhos.
— Eu também te amo meu irmão, eu também te amo – sussurro baixo –
Espero que me perdoe pelo o que irei fazer e que você fique bem – me deito
novamente, o meu corpo sacoleja com as lágrimas incontroláveis é guardo
dentro do meu coração as últimas palavras sinceras do meu irmão, ele nunca
me disse que me amava mas eu sempre imaginei espero que ele me perdoe
um dia.
A todo custo me forço a dormir, o sono me ajudará a me acalmar para o
novo dia que irá chegar e amanhã nasce uma nova Donatella Salvatore.
CAPÍTULO 03

Acordo bem cedo olho para o relógio ao lado da cama são 06:20 Da
manhã, dou um pulo da cama e corro para o banheiro escovo meus dentes
após isso retiro a minha roupa e tomo um banho rápido porque para o que eu
tenho que fazer não posso demorar.
De banho tomado cabelos arrumados e com um vestido preto na altura
um pouco acima dos joelhos abro a porta do carro e olho pelo corredor, Dante
deve estar dormindo profundamente e não irá acordar agora pego a minha
mala que está escondida com um pouco de esforço eu a puxo pelas rodinhas
pelo corredor com medo de que ela faça muito barulho o quarto de Dante e de
frente ao meu é ele tem o sono leve, apesar de que ele deve ter bebido muito
ontem, mas mesmo assim ele tem o sono leve, com o máximo cuidado desço
as escadas com a mala e vou até a garagem, agradeço que ela seja toda
fechada, aperto a chave do carro para destravar as portas abro o porta malas e
coloco a minha mala lá dentro – pronto primeira etapa do plano concluído –
concluo em pensamento.
Travo novamente o carro e volto para dentro de casa estou descalça
então não há barulho de saltos pela casa, chego em meu quarto abro a gaveta
da cômoda e retiro de lá uma folha de papel e uma caneta, irei escrever uma
carta para o meu irmão não é certo eu ir embora sem deixar pelo menos a ele
uma explicação pelo qual estou partindo.
Nem sei por onde começar, foram tantos momentos que tivemos juntos
ele sempre foi um bom irmão sempre presente sempre me defendia de tudo e
de todos estou indo, mas metade do meu coração está ficando aqui com o
meu querido irmão

Dante meu irmão, o que dizer a você nesse momento? Não posso te
dizer que estou feliz por que essa não é a realidade dos fatos, sinto muito
por estar te deixando mas não posso aceitar esse destino a mim imposto, eu
não amo Giacomo e ele também não me ama essa besteira de casamento é
ridícula como nos casamos sem amor?
Eu espero que me perdoe pelo o que estou fazendo estou partindo para
longe, fique bem por favor não sei como será depois que derem falta de
mim e você ter que relataram desaparecimento, diga apenas que sumi que
você não sabe aonde estou você saberá como fazer você é esperto meu
irmão, uma única coisa não mude seu número de telefone quando eu puder
entrarei em contato com você minha vida, meu irmão estou indo mas
metade do meu coração fica aqui com você e eu também te amo, ouvi todas
as suas palavras ontem e as guardarei dentro do meu coração para onde eu
for me perdoe mas não sou forte o suficiente para suportar tudo isso, papai
não poderia ter feito isso é sei que se você pudesse você me libertaria desse
destino, espero do fundo do meu coração que tudo corra bem, logo entrarei
contato com você assim que Eu estiver bem e longe você saberá de mim
mas por favor não me entregue ainda, espere um tempo Que você julgar
necessário para me relatar como uma desertora da máfia.
Eu te amo...
Com carinho da sua Dona....

Dobro a carta e olho para o meu quarto mais uma vez antes de ir, muitos
momentos aqui foram vividos que eu não esquecerei saio do quarto e ando
até a porta da frente, o quarto de Dante abro a porta com cuidado somente
para deixar a carta presa entre o batente da porta e a fechadura assim que ele
abrir a porta ele encontrará a carta, olho para o meu irmão que está dormindo
o seu sono profundo ele se parece com um anjo, espero que seja muito feliz e
que nada lhe aconteça, fecho a porta devagar e caminho de volta ao corredor
desço as escadas olhando tudo cada detalhe quero gravar na minha memória
o lugar que um dia foi a minha casa.
Me encaminho para a garagem entro no meu carro e dou a partida olho
pelo retrovisor a minha casa e o aperto no meu coração por deixar Dante para
trás me sufoca o peito mas é preciso, saio cantando pneus de uma vez rumo
ao aeroporto Internacional, uma nova vida me aguarda e eu preciso vivê-la.
Chego ao aeroporto em posse do meu falso, não posso correr o risco de
eles descobrirem para aonde eu fui, os passaportes falsos assim como as
identidades foram feitos pelo meu pai para que se um dia precisássemos
poder usar para nos esconder vejo que agora está sendo muito útil tenho
apenas uma mala que carrega toda as minhas coisas Tudo que eu preciso,
faço o check-in e sigo para aguardar meu peito se aperta a cada minuto que se
passa para o meu voo olho de um lado para o outro dentro do aeroporto não
imagino que Dante irá imaginar que estou aqui agora nem tenho como saber
se ele já acordou, meu irmão que saudade irei sentir de você.
Desbloqueio a tela do meu celular, vou em contatos meu dedo paira
sobre o nome de Dante, a indecisão sobre ligar para ouvir a voz do meu
irmão uma última vez acaba comigo – e se eu mandar uma mensagem? –
Penso comigo e as lágrimas me consumindo e o aperto no peito também,
decido mandar somente três palavras

De: DONATELLA Para:


DANTE
♡♡ EU TE AMO ♡♡

Escuto o chamado do embarque teclo em enviar e desligo o aparelho me


levanto e saio rumo ao portão de embarque rumo ao meu destino, a uma nova
vida que eu nem sei por onde começar e que Deus me ajude a seguir em
Frente e continuar e que ele proteja o meu irmão que estou deixando aqui
nesse país, onde nasci e cresci mas aonde não posso ficar e ser infeliz.
Apresento meu passaporte e o bilhete de embarque, caminho em direção
ao avião, uma última olhada para o passado que agora está ficando aqui, em
outro lugar serei outra pessoa somente preciso de alguém para me ajudar a
me transformar em outro alguém.
Quando adentro ao avião tenho a mais absoluta certeza até que isso
realmente está acontecendo e que agora Donatella Salvatore deixará de
existir, me sento em minha poltrona ao lado de um moço que é muito bonito
sinto meu rosto queimar com o jeito como ele me analisa olho de relance e
ele continua a me olhar se eu preciso ser outro alguém tenho que começar
pelo fato de não ter vergonha de olhar para alguém o encaro, ele é bem
bonito, olhos azuis que mais parecem duas esferas de céu nítido de azul, a
boca em um tom rosa bem corado e cheia o nariz bem feito, os cabelos um
castanho com algumas mechas louras, olhar intenso e seu corpo apesar do
terno não esconde que é bem trabalhado nos músculos ou seja ele é forte, sigo
analisando o seu corpo as coxas grossas por baixo do pano da calça social
preta que acompanha o terno os sapatos bem engraxados, ele exala poder
pelos poros realmente é um belo homem.
Ele percebe o quanto o estou analisando e sorri achando graça – acho que
gosta do que vê, não é? – não sei se é uma pergunta ou constatação do quanto
ele percebeu que eu o sequei pigarreio para disfarçar o que não tem como
disfarçar ele sabe e tem consciência de que é bonito olho para ele
— Desculpe, não foi a minha intenção – olho para as minhas mãos em
cima dos meus joelhos e vejo que a minha saia subiu um pouco, olho o
desconhecido e vejo que ele também vê que a saia subiu, me sinto
desconfortável isso é estranho nunca percebi esse tipo de comportamento nos
homens que frequentavam a minha casa quando iam procurar por Dante –
realmente não é minha intenção é que.... – Não sei nem o que dizer, o
estranho pega na minha mão e eu me assusto.
— Calma não se preocupe serei seu companheiro de viagem, para onde
você vai? – ele me pergunta olho para ele de soslaio e pondero se devo
responder ou não, resolvo responder, mas não com a verdade.
— Estou indo passear, vou visitar alguns pó dos turísticos
— Legal, eu moro na Rússia, mas sempre viajo para acertar algumas
coisas com fornecedores eu ajudo meus irmãos com os negócios então
sempre que dá venho a Itália temos negócios por aqui também
— Entendo perfeitamente – forço um sorriso – Eu sou daqui mesmo,
mas agora vou conhecer outros lugares, novas pessoas novas amizades – olho
para ele que mantém o olhar fixo em mim.
— Isso é interessante, conhecer pessoas novas e muito bom, diversificar
os ares também e quem sabe não encontrar um passatempo para curtir — ele
solta a minha mão e se acomoda em seu lugar.
A aeromoça nos avisa que vamos decolar, passo o cinto de segurança em
volta a minha cintura olho para o estranho e digo :
— Foi um prazer te conhecer Boa viagem – encerro o assunto que nem
começou não quero contato com ninguém por enquanto fecho meus olhos e
sinto quando o avião começa a subir, o feio dentro da minha barriga se
intensifica, não me permito chorar, eu não vou mais chorar.
HORAS MAIS TARDE

Sinto uma mão tocar os meus ombros e um chamado suave – senhorita,


senhorita já chegamos iremos desembaraçar – abro os olhos devagar e
percebo que a aeromoça muito gentil me chamando
— Ah! Obrigada por me chamar, agradeço olho para o meu lado onde
estava o moço e está vazio somente há um papel escrito algo que parece um
número de telefone e um recado.

“ Se querer conhecer a cidade me liga, não sei o seu nome então


também não direi o meu, se acaso quiser
podemos nos conhecer.”
Beijos...
Desconhecido.

Me levanto do meu assento, pego a minha bolsa de mão que estou em


posse e desço do avião vendo pela primeira vez Moscou, é linda nunca pensei
que houvesse lugar mais lindo o ar é até diferente sigo o caminho reto
entrando no desembarque olhando tudo em volta, pessoas diferentes estou
andando tão distraída quando tropeço em alguém
— Desculpe, eu estava distraída mil perdões – digo a pessoa me
desculpando
— Está tudo bem não se preocupe, isso acontece – quando olho vejo uma
moça muito bonita, olhos e cabelos castanhos chocolates, alta magra, o rosto
bem feito e um sorriso cativante.
— Prazer eu sou Morgana Layeshi e você é? – ela me pergunta com a
mão estendida
—Ah! Oi eu sou....— quem eu sou? Penso comigo – eu sou Donna
Grassi – digo apertando sua mão
— Prazer Donna Grassi, belo nome, e então você não me parece ser
russa, seu sotaque é diferente é de onde?
— eu sou da Itália, eu vim me estabelecer aqui, mas ainda não sei aonde,
na verdade nem sei por onde começar, ou melhor não tenho para onde ir, sou
uma estranha em um país estranho – digo sem graça, ela me analisa por um
tempo e parece pensar
— Olha, sei que você não me conhece, mas creio eu que você está
precisando de ajuda certo? – ela me pergunta com um sorriso.
— Sim realmente, eu estou precisando de ajuda.
— então eu pensei que se você quiser eu posso te ajudar a se
restabelecer, eu moro sozinha e tenho um quarto sobrando se quiser vir
comigo podemos tentar algo aonde trabalho para você começar aí depois
você procura por algo que você goste, ou a área que você atue.
— Eu agradeço, mas creio que sou uma estranha para você.
— Não se preocupe com isso, vamos eu te ajudo.
— Okay! Então está bem.
— E então vamos lá. Let's go girl. – Fala rindo e eu a acompanho na
gargalhada, vejo que eu e ela poderemos ser grandes amigas.
Continuamos andando pelo saguão do aeroporto até sairmos e pegarmos
um táxi, pela porta lateral vou observando o lugar por onde passamos, tudo é
lindo e estou apaixonada por esse lugar.
CAPÍTULO 04

Chegamos a casa de Morgana não é muito grande, mas é bem


aconchegante, a sala tem dois sofás e uma estante de painel onde há uma
televisão fixada, abaixo a fotos deve ser a sua família todos sorridentes e
felizes.
— Sente-se Donna, vou buscar um suco para a gente tomar assim nos
conhecemos melhor.
Ela sai e entra em uma porta que eu imagino ser a cozinha observo mais
coisas ela é muito organizada nada fora do lugar e tudo limpo, eu sou uma
verdadeira guerra dentro de uma casa, me lembro que desde pequena meu
quarto essa uma bagunça sem controle, e até hoje mantenho essa postura nada
organizada mas vejo que por aqui terei que ser organizada.
Ela volta com dois copos e uma jarra de suco de uva, coloca em cima da
mesinha de centro da sala e me serve um copo e depois se serve.
— E Então Donna Grassi, o que lhe traz a Rússia? – conto ou não conto
a verdade? Olho para ela, e resolvo que é melhor eu falar de uma vez, ela está
me ajudando e nada mais justo do que ela saber.
— Bem, é.... meu nome é Donatella Salvatore – abaixo a cabeça
esperando uma explosão de questionamentos sobre o por que eu menti, mas
não ouço nada então continuo – Eu estou fugindo da Itália para não ter que
me casar, eu fui dada em casamento ao capo da máfia Italiana, e daqui a duas
semanas seria o meu casamento, então eu fugi deixei meu irmão para trás, ele
nada pode fazer por mim pois meu pai tinha assinado o contrato e
infelizmente ele já não está mais presente entre nós, não tive saída e nem
escolha ou fugia ou me casava com um homem que não amava e que é
horrível e cruel.— deixo as lágrimas rolarem, prometi que não ia mais chorar,
mas não tem jeito.
— entendi Donatella, entendo perfeitamente e quero te dizer que te
ajudarei no que for para que você fique bem longe desse homem não se
preocupe, amanhã iremos até o meu emprego e veremos se encontramos algo
para você, lá temos muitas meninas que trabalham no bar se não for contra a
sua vontade, eu poderia tentar com Sergei uma vaga para você lá.— me diz
dando um sorriso.
— Claro, não há problemas eu aceito o que for, preciso mudar, ele não
pode me achar aqui se não eu posso ser morta ou talvez levada de volta e
forçada a casar com ele e eu não quero isso.
— Claro, veremos tudo amanhã, mas agora acho que você tem de mudar
seu cabelo o que acha, você se importaria de cortar?
— Meus cabelos? – olho para ela de olhos arregalados
— calma, podemos mudar a cor também – me olha séria e depois
gargalha – estou te assustando, então você se importaria, sei cortar cabelos
tingir se você quiser posso ir até a uma farmácia 24 horas na outra esquina e
comprar a cor que você quiser, então o que me diz?
— Eu.... é... Eu.... está bom, então façamos assim. Compre uma tintura
preta e depois quero que corta meus cabelos na altura dos ombros – ela pula
saltitante do sofá
— você vai ficar linda Donatella, você irá ver, eu vou lá rápido, fique na
vontade no final do corredor tem um banheiro se quiser tomar um banho
fique à vontade ou se quiser esperarei voltar para fazer tudo de uma vez você
que sabe, e há deixa eu te levar até o quarto que você irá ficar – me estende a
mão e eu a acompanho, ela abre a porta, e um quarto bem bonito num tom
creme cama de casal bem arrumada – esse é o seu quarto, depois você pode
colocar o que você quiser, bom eu vou lá na farmácia ver a tintura logo estou
de volta.
Ela sai me deixando no quarto observo e gosto dele, me sento na cama e
me lembro do meu celular lembro que tenho que retirar o chip e arrumar
outro número de Telefone, para ver se meu irmão ao menos me ligou, isso eu
nunca irei saber.
Retiro a tampa do celular, a bateria e removo o chip do aparelho e coloco
ele na gaveta do criado mudo ao lado da cama, organizo as peças do telefone
novamente e o ligo, algumas notificações chegam inclusive mensagens do
meu irmão.
“Donatella, pelo amor de deus aonde você se enfiou, como eu irei fazer
aqui sem você minha irmã,
volte pelo amor de Deus, volte.”

“Donatella me liga, para de palhaçada e volte para casa, por favor.”

“ já são muitas horas sem você, já perguntaram pela noiva do capo e


não sei o que dizer que enrascada irmã, que enrascada.”

“Sei que você não vai voltar, o que posso fazer? Quando puder me liga,
me avise se está bem por favor, irei agora avisar ao capo que você desertou,
não sei Qual será a reação dele, mas esteja preparada para ser caçada, e
por favor te peço, se realmente deseja a liberdade não seja pega, não se
deixe pegar eu te amo toda a sorte do mundo para você.”

E essa foi a última mensagem do meu irmão, sei que não irei responder
nenhuma delas, meu coração está doendo de saudade do meu irmão meu
Deus, Levo um susto quando Morgana entra feito um raio no quarto.
— Voltei, vamos pintar e cortar agora?
— Sim vamos!
Ela prepara a tintura, me coloca sentada em uma cadeira em frente ao
espelho.
— Vamos cortar primeiro a seco, e aí depois pintados tudo bem?
— Sim está bem, vamos fazer isso.
E ela faz seu trabalho, corta os meus cabelos que ficam perfeitos, e a
tintura também fica magnífica, nem parece que sou eu, mudou
completamente me olho no espelho e me sinto pronta para a nova vida que
me espera.
— Você ficou gata amiga! Não sei se você tem noção da sua beleza, mas
você está linda, não duvido que logo você tenha um homem aos seus pés.
— Ai meu Deus não penso nisso, esqueceu que eu saí correndo de um? –
olho para ela pelo espelho
— não me esqueci, mas de fato tenho que lhe avisar, você está de parar o
trânsito, e mais uma coisa amanhã vou falar com o gerente do clube onde
trabalho, e ele é tão bonito, mas o mais gato e o dono, ele é lindo – ela fala e
suspira com a escova na mão e o secador.
— Juro que se você já não tivesse terminado de fazer a minha escova,
você teria colocado fogo nos meus cabelos, por que você viajou falando do
dono do clube – olho para ela que pisca e disfarça
— não, tipo, quer dizer, ele é bonito, mas não é para mim entende, ele
está no topo e eu sou apenas uma Bartender e dançarina então eu não posso
sonhar tão alto com ele, o que é uma pena realmente – no final se lamenta
com a cara desanimada
— Nada é mais forte que o amor amiga, quem sabe um dia ele nota você
hun!
— Acho difícil ele quase não aparece por lá, uma vez em nunca é muito
tempo de espera você não acha?
— Está okay então digamos que o esperar e a alma do negócio – pisco
para ela
— Esse negócio está de rosca literalmente e definitivamente esperar não
é alma do negócio, a alma do negócio é nos países baixos que eu a anseio
conhecer um dia talvez? – me olha com os olhos divertidos
— Mas gente como você é pervertida Morgana – gargalho alto
— Não sou pervertida, sou prática e eficiente em conhecer áreas que
necessitam ser conhecidas – gargalha
— Definitivamente eu não sei, mas se você diz – dou de ombros
— Vai me dizer que você não adora se divertir nos países baixos?
— Eu.... é....Eu....
— Calma! Você é virgem Donatella?
— Que vergonha – coloco as mãos na frente do rosto – Sim – a resposta
sai como um sussurro
— Então você é um achado – fala balançando a cabeça em afirmação –
você é uma mina de ouro prestes a ser desvendada.
— Por Deus, não é bem assim, eu só ainda não achei alguém que mereça.
— Tudo bem amiga, mas se precisar de alguns conselhos eu sou a
própria Ritchie, conselheira amorosa daquelas do tipo, continue esperando
que esperar e a alma do negócio.
Gargalho horrores meu Deus ela é muito divertida, acho que nunca tive
uma amiga assim de verdade, além do mais Ela está me ajudando muito e
isso é muito importante para mim.
— Bom vamos então, você vai tomar um banho, agora para se refrescar
porque só lavamos o cabelo para tirar a tintura, e aí depois se você quiser
podemos sair para você conhecer algum lugar ou podemos ficar aqui.
— Vamos ficar aqui na realidade estou cansada da viagem.
— Sim claro eu tinha me esquecido da maluca que esbarrou em mim no
aeroporto – fala rindo da minha cara
— Eu sinto muito – falo – mas agora acho que não vou sentir mais – faço
bico
— Está okay, vamos esquecer estou adorando sua amizade, eu me sentia
sozinha aqui que bom que você está aqui agora, vou ter alguém para
conversar
— Sempre, até quando Deus quiser – ela se emociona e me dá um abraço
— Não se preocupe, ele não vai te achar está segura aqui mais do que se
estivesse em outro lugar
— Obrigada
— Não me agradeça somente arranje um cara gostoso e foda muito
— ai gente horror Morgana, que pensamento mais antiamiga
— Pensamento cem por cento ecologicamente correto, uma foda bem
dada e você revigorada — Eu não ouvi isso
— Ah! Mas eu disse!
— Eu não estou aqui.
— Não mesmo vá para o banho, vamos comer algo e depois vamos ver
alguma coisa na televisão e depois cama.
— Okay.— concordo e saio para ir até a minha mala abro e procuro por
um pijama, não posso usar meus cartões de crédito aqui, porque eles podem
rastrear e a conta vai para Dante, comprei a minha passagem aérea no
dinheiro para evitar o uso dos cartões.
Vou trabalhar no clube se tudo der certo, e com o dinheiro de lá eu
compro algumas coisas para mim é devagar obtenho as coisas que preciso.
Depois do banho, comemos uma lasanha que tinha na geladeira,
Morgana descongelou e nos jantamos, depois vimos algo na televisão e
fomos dormir logo em seguida.
Vou para o meu quarto pensando no dia de amanhã, tomara que dê certo
o emprego e que eu consiga me adaptar.
(...)
O Fuso horário diferente me deixa naquele estado de alguém que parece
que não dormiu, acordo com Morgana batendo a porta
— Donatella, acorde temos que tomar café e irmos ao clube falar com o
gerente agora de manhã, porque tarde ele não irá ficar lá, vamos lá ande.
— Já acordei Morgana, já irei me levantar, mas o que coloco? Coloco
uma saia com uma blusinha e sandálias ou coloco calça jeans e camiseta e
tênis?
— Coloque uma saia, blusinha e sandálias vamos ser apresentáveis.
— Tudo bem.
Levanto pego minha escova de dente e vou até o banheiro, escovo meus
dentes logo após tomo um banho e me arrumo, não passo maquiagem só um
gloss e um rímel, prefiro ao natural saio do quarto e encontro Morgana na
cozinha com uma xícara de café na mão.
— Vamos tomar o café, e partir antes que o gerente vá embora e não
consigamos falar com ele sim?
— Okay. – Tomo uma xícara de café também, e logo partimos rumo a
clube tomara que dê tudo certo.
(...)
Chegamos ao clube, por fora ele é todo espelhado, vidros escuros na
porta há um segurança que faz a segurança do local, Morgana passa por ele
que dá acesso a ela, e ele me barra com a mão no meu ombro — quem é
você?
— Zoederick deixe ela passar, ela está comigo ela veio falar com o
gerente — tudo bem.!
Ele libera a minha entrada, e eu acompanho Morgana, o clube é muito
bonito por dentro tudo bem organizado também.
— Donna? – Morgana me chama – vamos te chamar de Donna Por aqui
está okay?
— Tudo bem, é melhor nunca se sabe né?
— Vamos lá, vamos por este corredor e subir as escadas para a sala do
gerente — Sim, vamos.
E seguimos pelo corredor muito bonito também há salas com as portas
fechadas em madeira na cor cereja cheia de detalhes
— Essas portas são para os clientes que encontram alguém e querem,
você sabe – Morgana gesticula com as mãos
— Eu entendi não se preocupe – sorrio forçado
— Você nunca entrará numa sala dessa se você não quiser – ela pisca um
olho
— Não, não quero entrar nessas salas deus me livre
— Pronto, chegamos a sala do gerente – Morgana pega em minhas mãos
– vai dar tudo certo não se preocupe okay — okay.
Ela bate na porta até que ouvimos a palavra Entre e assim ela entra e me
puxa para dentro e não acredito no que vejo sentado atrás da grande mesa de
Carvalho.
— Olha se não é a moça do avião? – ele pergunta divertido.
— Vocês se conhecem – Morgana pergunta
—Sim do avião, eu só não sei o nome dela – gesticula para mim
— Ah, okay essa é Donna Grassi – Morgana aponta para mim – Donna
esse é Sergei Nickolaievy o gerente do clube
— Prazer – estendo a mão para cumprimentá-lo ele dá a volta em sua
mesa ele é bem mais alto do que eu – satisfação – diz beijando a minha mão –
Porque prazer e só na cama e nisso eu me garanto – certeza de que fiquei
parecendo um pimentão vermelho sangue agora
— Adoro moças que coram – meu Deus como ele é pervertido
— Eu... é....
— Então Sergei – Morgana vem em meu auxílio – estamos aqui porque
eu queria saber se você não teria alguma coisa para a Donna fazer, no bar?
— Donna, você sabe dançar?
— Eu?
— Sim você?
— Sergei o que você tem em mente? – Morgana pergunta
— Bom preciso de uma dançarina para a área vip, você sabe Morgana,
temos muito pouco e área vip sempre enche
— Isso é verdade, mas ela não pode servir na área vip? – Morgana
pergunta
— Eu preciso de uma dançarina Morgana, garçonetes aqui tem de monte
não é mais necessário mais
— Tudo bem eu danço – falo
— Então okay, considere-se empregada – diz Sergei
— Obrigada pela oportunidade
— Obrigada Sergei – Morgana agradece
— Por nada, peça para Morgana lhe mostrar a área vip, e lhe ensinar o
que tem que fazer ela saberá lhe explicar melhor — sorri com seus dentes
perfeitos e brancos e alinhados.
— Vamos Donna irei lhe mostrar tudo – Morgana me chama
— Lembre-se Donna, eu te deixei meu número de telefone, Qualquer
dúvida pode me ligar – fala e pisca um olho.
— Tudo bem, pode deixar – respondo
— então seja bem vinda – ele se aproxima E me dá um beijo bem no
canto da minha boca e sussurra no meu ouvido – você não imagina os
pensamentos que estou tendo com você agora que está aqui se no avião já
fiquei fascinado, agora terei mais motivos para te querer – fico vermelha e ele
se afasta voltando a se sentar em sua mesa como se nada tivesse acontecido
— vamos Donna?
— Sim, vamos
— Até Mais Sergei — Morgana se despede
— Até Mais Morgana e Donna — olha para mim e pisca o olho – nos
vemos em breve
Saímos de sua sala e ao fechar a porta Morgana pergunta
— O que foi isso que aconteceu lá dentro?
— Eu não sei Morgana, mais estou desconfortável eu só vou aceitar
porque preciso do emprego, mas não que vou ceder às vontades do patrão ou
qualquer coisa.
— Olha ele é o gerente somente, ele é irmão do dono, o que eu te falei, e
tem mais um irmão que eu não conheço que também é dono do lugar em
sociedade com o irmão.
— De todo modo, ele não pode me falar essas coisas — se acostume
amiga, você ouvirá muito isso — espero que não....
— Vamos lá, preciso te ensinar tudo que precisa saber, e te mostrar o
lugar...
E nisso caminhamos com ela me explicando tudo, como funciona o bar,
o salão uma outra parte do clube que nos dias de quinta a domingo se
transforma numa casa de jogos de todos os tipos, o tempo passa e eu aprendo
o suficiente, Morgana me ensina poli dance e é com isso que eu ganho o meu
sustento.
Passaram -se quatro meses desde que fugi da Itália para Rússia, estou
feliz aqui Morgana é uma ótima amiga, até hoje não vi os donos do lugar e
Sergei continua nas suas cantadas para me levar para a cama, mas eu sigo
plena e convicta de que ele não é o cara certo para tal passo, enquanto o
homem certo não chega eu continuo com a minha vida eu só não esperava
que o meu coração fosse desabar quando colocasse os olhos em um dos
clientes sentado a primeira mesa.
CAPÍTULO 05

Chegando ao clube, adentramos pela grande porta de Carvalho vermelha,


hoje é quinta feira então de hoje até domingo o clube vira um clube de
cavaleiros, estive presente algumas vezes e foi aqui que conheci Irina, para a
minha desgraça de vida, a diaba me conquistou naquele dia quando estive
pela primeira vez.
— disseram que ela dança de hoje até domingo e que nos outros dias ela
atende no bar – Andrei sussurra para que só eu possa ouvir— eu vou dar um
giro, vê se vejo algo você – aponta o dedo indicador para mim – vê se vê algo
aí também, apesar de que ainda está cedo para as garçonetes chegaram e as
outras moças se você me entende – sai por entre as mesas que estão
colocadas nesse nobre grupo de cavaleiros – balanço a cabeça em negativa –
só Andrei para ter essas ideias mesmo.
— olá, posso ajudar? – estou de costas para o bar quando uma voz suave
e doce chama a minha atenção me viro para ver a minha frente à mais bela
mulher que meus olhos mas viu, cabelos curtos negros, olhos amendoados,
boca carnuda rosa, nariz arrebitado, pele branca e um sorriso angelical –
posso servir algo para o senhor beber? – pergunta mas estou tão desligado por
causa da sua aparência, que acho que devo estar parecendo um idiota
— Sim por favor eu quero um whisky duplo com gelo – ela me analisa
por um momento e acena se dirigindo até a prateleira onde tem as bebidas,
ela ergue um pouco os pés para alcançar e eu tenho uma visão perfeita de sua
bunda, e tão redondinha, meu pau se agita dentro da calça social preta que
acompanha o terno que eu estou usando, de repente parece que está quente
aqui dentro tiro o terno e o coloco no banco ao lado do meu, afrouxo a minha
gravata e desabotoo dois botões, deixando um pouco do meu peito a mostra,
quando ela se vira de volta paralisa ao ver que eu estou sem o terno, para
ajudar ainda mais na visão que eu sei que ela gostou desabotoo os pulsos da
camisa social branca e dobro as mangas até os cotovelos, cada gesto ela
acompanha com os olhos, serve o meu whisky e quando vai me entregar o
copo nossos dedos se tocam mas logo ela afasta
— Whisky duplo com gelo senhor – ela fala
— Como é seu nome – pergunto olhando para ela em seus olhos, ela me
olha com o olhar assustado.
— Por que quer saber o meu nome?
— Para te conhecer, por isso que perguntamos o nome de uma pessoa,
para saber com quem estamos falando suponho.
— Hum, está bom, eu sou Donna Grassi
— Eu Nickolai prazer, faz tempo que trabalha aqui?
— Tem mais de quatro meses
— Você não é muito jovem para estar aqui, em um bar?
— Eu tenho 22 em breve 23
— Ah, sim interessante – murmuro para mim mesmo — o que disse?
— Ah, não nada, só pensei alto – digo e depois viro o meu copo de
whisky com o restante
— Donna, amiga o que faz aqui está quase na hora do seu horário lá na
área vip – uma moça de cabelos negros fala para Donna
— O que você faz na área vip – pergunto para ela, a moça de cabelos
negros olha para mim e arregala os olhos — Eu danço – ela diz — dança? o
que?
— Poli dance.
— Poli dance? – me admiro esse tipo de dança não é fácil, exige muita
desenvoltura equilíbrio e força.
— Na área vip?
— Sim, na área vip, é.... Eu preciso ir me trocar se não se importa
— Não, claro que não, a vontade eu vou ficar por aqui bom show Donna.
— Obrigada. – Ela sai e eu já estou imaginando na minha mente essa
mulher dançando em uma barra de ferro, com o corpo bem torneado que ela
tem, imagino ela nua de saltos altos pretos dançando sobre a mesa e eu
sentado à sua frente como único espectador de seu show.
— Boris então irmão já viu algo que interessa em nosso clube de
cavalheiros hoje?
— Sim, já vi e gostei da visão – olho para Andrei que está com a cara de
quem estava fodendo
— Se eu poder saber, o que você estava fazendo Andrei?
— Eu? – me olha e faz cara de paisagem
— Sim você, não sou idiota você estava fodendo seu atoa a sua cara não
nega – falo fuzilando-o com olhar – acha que pode mentir para o chefe?
— Ah, qual é Boris você precisa arrumar uma foda e me deixar em paz
cara
— E você precisa segurar essas barrinhas afiadas e se manter longe de
problemas, já me basta Sergei que me enfia em problemas constantemente.
— Por falar em Sergei, soube que ele promoveu a Italiana a gerente do
bar – Andrei fala olhando para o relógio no pulso – então, me disseram que
agora vai ter um show de Poli dance, eu quero ver eu gosto dessas coisas
onde as mulheres se abrem a vontade.
— Estou sabendo Andrei – murmuro agora pensando que outros irão ver
ela dançar sinto uma coisa diferente que eu jamais senti, sinto um ciúme por
outros verem o que só eu tenho desejo de olhar, mas quantos já não viram?
Tenho que deixar de besteira – balanço a cabeça em negação – a moça que
vai dançar estava aqui e eu estava falando com ela.
— Você o quê? Seu ordinário de uma figa, você chegou primeiro, e a tal
da Italiana que Sergei contratou ainda não vi, será que não vem hoje?
— Surpresa meu irmão, eu já sei quem é já vi pessoalmente e tenho que
concordar com Sergei quando ele pensa com a cabeça de baixo dessa vez.
— Minha nossa então você já viu e aí o que achou?
— Eu não sei Andrei, ela tem um jeito tão inocente não me parece ser
uma espiã, mas não devemos arriscar né, nunca se sabe o que esperar das
pessoas, afinal elas são traiçoeiras e um rosto bonito pode enganar todos
perfeitamente.
— Okay irmão então vamos vigiar?
— Sim, vamos observá-la e ver se há alguma coisa se houver algo
suspeito vamos pegá-la
— Tudo bem então vamos fazer assim, mas enquanto isso não sai vamos
lá ver o tal show de poli dance.
— Sim, vamos lá quando eu a vi estava vestida dos pés a cabeça, acho
que agora não estará mais. – Concluo divertido
— Não, Boris provavelmente pouca roupa, quem sabe um sutiã meia taça
vermelho sangue, calcinha de renda da mesma cor e....— corto Andrei no
mesmo momento
— você não pode ficar falando essas coisas então cale-se e vamos andar
logo, quero pegar um bom lugar a para observar – levanto da bancada pego
meu terno do banco ao lado, coloco o em cima do meu braço e saio rumo a
área vip com Andrei mas no caminho sou interceptado – Boris, irmão você
aqui? – meu irmão Sergei aparece em meu caminho
— Estou sim, afinal aqui também me pertence não.?
— Sim claro, ninguém disse ao contrário. — Então, se me der
licença eu vou para a área vip — Vai ver o show de Donna?
— De quem? – pergunto me fazendo de desentendido, e claro que estou
indo ver o show dela
— Donna a moça que contratei há alguns meses, tenho que reconhecer
que não dava nada para ela, mas ela é esforçada muitos homens aparecem
aqui por indicação de outros amigos que vieram, a moça chama a atenção ela
é uma gostosa do caralho, mas ainda não tive a oportunidade de saber o
quanto
—Oportunidade de que? – Sinto
um ciúme
desconhecido só de imaginar o que Sergei está pensando
—Como de que? – me pergunta como se fossem óbvio – de me enterrar
naquela boceta doce, de sentir meu pau deslizando por entre aquelas coxas
grossas, e além do mais sentir a boca dela no meu pau, só de imaginar já
estou duro
— Achei que já tinha feito isso, porque disseram que até o cargo de
gerente do bar você deu a ela
— Sim, dei mas ainda não tive a chance mas quando tiver meu irmão
você pode ter certeza de que eu não vou deixar por menos, quero me acabar
de gozar naquela boceta que deve ser apertada, não vejo a hora de sentir —
você sabe de onde essa moça veio Sergei?
— Foi Morgana quem trouxe ela aqui, tinha acabado de chegar ao país e
estava a procura de emprego
— e você nem pesquisou sobre a vida dela para saber quem de fato é? –
pai de Morgana foi um grande amigo do meu pai, ele não fazia parte da máfia
mas meu pai e seu pai eram amigos desde a adolescência, mas que raios uma
italiana vem parar aqui.
— Nem me lembrei disso na hora que eu vi, uma bela mulher o que há
de errado Boris é só uma amiga de Morgana que precisava de um emprego
— Tudo bem se pensa assim, eu estou indo agora você vem?
— Ah não eu desejaria um show desse particular só para mim não curto
essas coisas onde todos os homens cobiçam o que vai ser meu
— como você pode ter tanta certeza de que vai ser sua?
— Boris – coloca a mão no meu ombro – ela vai, eu sei que vai pode
apostar
— Eu vou indo até mais Sergei
— Até mais irmão, e olha não cobice o que não lhe pertence.
Saio caminhando por entre o clube, entre mesas e cadeiras, vários
homens que dê certo possuem suas esposas e filhos em casa e estão aqui
nesse clube de cavaleiros, onde há prostitutas doidas para arrancar até o
último centavo do que o cara tiver.
Me lembro de quando conheci Irina, aqui mesmo nesse clube, ela era
uma acompanhante de luxo, só saia com caras dos mais altos padrões, me
encantei por ela e imagine que ela também por mim que engano na primeira
oportunidade ela conheceu Giacomo Mancinni o idiota italiano e resolveu ir
embora com filho da puta ainda bem que não cometi a loucura que eu estava
pensando, bem que Andrei me alertou sobre o comportamento dela, a
ordinária só escapou por que eu fui muito conducente com seu caso e a deixei
ir, por Andrei ela tinha sido torturada e morta.
Acho que nunca amei Irina realmente acho que foi mais uma atração de
momento que acabou quando realmente tinha que acabar, como disse Andrei
– Boris esta mulher não serve para ser sua esposa, ela é traiçoeira a primeira
oportunidade que teve se juntou ao inimigo acha que realmente ela seria um
boa esposa, você precisa de alguém puro de coração temos muitas moças na
máfia, que estão nesse quesito, ainda bem que você acabou você merece
alguém melhor que não tenha a vida manchada como ela, pense nosso pai não
aprovaria e creio eu que nossa mãe também não – e com esse pensamento
sigo até hoje, mas ainda não achei alguém que tenha esses requisitos quem
sabe um dia talvez?
Chego a área vip, observo Andrei em uma mesa bem próxima ao palco,
esse Andrei não perde tempo mesmo esse é meu irmão, outro também que só
pensa em curtir a vida acho que nunca vi meu irmão empolgado com alguém
não mesmo ele adora viver o inesperado e um dia de cada vez nunca se
apegou realmente à alguém teve algumas vezes que até pensei que ele tinha
achado alguém por que estava com os pensamentos distantes. Mas logo ele
descartou a ideia, nem me deixando sonhar um pouco com isso, chego a mesa
que ele está e coloco a mão em seu ombro
— Irmão, vejo que guardou o melhor lugar não?
— Claro, essa eu quero ver de perto, se sente logo irá começar perguntei
a Morgana de onde ela tirou essa moça ela só me disse que é uma longa
história
— Não se preocupe Andrei nós vamos descobrir o que essa italiana faz
aqui em nosso clube
— Está desconfiado de algo Boris? – Andrei me pergunta acendendo um
cigarro
— Pelo menos quando eu tiver com você pode se esquecer de que é uma
chaminé sobre duas pernas e apagar esse negócio?
— Você sempre implica com os meus cigarros, você deveria fumar um
quem sabe para de perturbar, eu estou nervoso você sabe que eu só fumo
quando fico nervoso
— Você está nervoso por causa da dançarina? – só me falta agora Andrei
também ficar vidrado nela
— Não Boris é outra coisa, e eu não estou gostando nada
— Posso saber do que se trata?
— Não você não pode saber, se sem saber você já me enche imagina se
saber aí que não irei ter paz, isso vai parar não se preocupe não tem nada que
eu não possa resolver
— sinto que isso não tem a ver com os negócios – Andrei me olha de
soslaio – acerte – gargalho alto chamando a atenção dos outros que estão à
espera do show – isso tem a ver com uma boceta e pelo jeito deve ser doce
porque para você estar nervoso assim
— Boris porque você não vai.... – O interrompo antes de concluir
— Eu acho que você deveria parar de lutar contra e arrumar uma boceta
fixa para você, os negócios agradeceriam até mesmo por que você está muito
nervoso e eu ainda não sei o nome da razão do seu nervosismo
— Ela não tem nome – resmunga
— Olha, o nome da razão é ela, sabia que era uma boceta o que foi ela
não se rendeu aos seus encantos de príncipe encantado?
— Não. Olha quer saber esquece eu nem sei por que estou conversando
com você sobre isso
— Andrei, somos irmãos você mais do que ninguém sabe que eu quase
fiz uma burrada na minha vida, e você abriu meus olhos então, seja quem for
se você acha que vale a pena não deixe ir segure seja ela quem for. Se para
você ela for o que te completa então seja feliz não deixe escapar
— Boris como se isso fosse fácil, a danada é tinhosa, eu sei que ela se
sente atraída, mas é orgulhosa mas gostosa para caralho, ela espera algo sério
e você sabe que eu não sei se sou capaz de ter isso um dia, eu amo minha
liberdade não estou pronto para me fechar em uma gaiola dourada, você
entende.
— Tudo bem, só não espere a vida toda por que talvez ela não possa
esperar
— Eu não sei o que esperar dela Boris e não posso também deixar que
ela espere algo de mim você me conhece
— Eu já disse, não espere demais, eu só quero a sua felicidade irmão
— Eu também quero a sua Boris, mas vamos esquecer esse assunto, o
foco aqui e a dançarina vamos descobrir o que ela anda fazendo por aqui.
Nesse momento as luzes do salão se apagam e uma luz fraca em cima do
palco permanece uma música sensual começa a tocar enquanto Donna sobe
ao palco vestida com um conjunto preto que parece borracha grudada ao seu
corpo salientando todas as suas curvas, e que curvas! ela é linda, cabelo
amarrado em um rabo de cavalo e em sua mão direita um chicote em couro
preto de 20 tiras, ela caminha pelo palco e se encosta na haste de ferro
localizada no centro do palco ela se abaixa e vai subindo passando o chicote
pelo seu corpo, num ritmo bem devagar quando chega a altura dos seus seios
ela se vira e agarra a haste com a mão esquerda e ergue a perna e abraça a
haste como se fosse sua tábua de salvação ela enrosca a perna e gira o corpo
na haste e seu corpo envolve o mastro, ela estrala o chicote no chão ela sobe
seu olhar e imediatamente ela encontra o meu na meia luz que reflete no meu
rosto ela rodopia na haste e devagar começa a caminhar pelo palco em
direção a escada que desce para a plateia seu andar e sensual ela caminha em
minha direção seu olhar fixo no meu é não deixa meu olhar se perder nenhum
segundo
— acho que o negócio é com você irmão – Andrei sussurra ao meu lado
– nem respondo por que meu olhar estão nela que vem na minha direção
quando ela chega a minha frente ela para, minhas pernas estão cruzadas e
com o chicote ela dá um estralo em cima da mesa e com o joelho me cutuca
para que eu possa descruzar a pernas no momento em que faço isso ela se
senta em meu colo meu pau endurece na hora ela encosta sua boceta coberta
pela calcinha que parece uma peça de borracha agarra o meu pescoço e rebola
em meu colo mas sem nunca deixar o meus olhos, ela passa o dedo pelo meu
maxilar que tem uma barba por fazer de dois dias ou mais e em seguida pelos
meus lábios, assim tão perto como ela está, ela é mais linda e a vontade que
eu tenho é de pegá-la pelos cabelos e beijar até o mundo acabar ela aproxima
os seus lábios do meu seu toque desce pelo meu peitoral um pouco
descoberto por causa dos botões da camisa que desabotoei seu toque é quente
ela vai abaixando a mão passa pelo meu abdômen minha mão esquerda está
em suas costas enquanto a direita segura um copo de Bourbon, viro o rosto
para beber um gole da minha bebida e quando volto a olhá-la ela passa a
ponta da sua língua no canto dos meus lábios, sua língua é muito quente meu
pau vibra dentro da calça doido para sair e se aventurar nessa mulher que de
Santa não tem nada, devagar ela se levanta do meu colo, e sinto o vazio
imediatamente ela se afasta andando de costas olhando para mim antes de se
virar para subir ao palco novamente ela pisca o olho direito para mim é sobe
ao palco novamente e continua o seu show como se nada tivesse acontecido,
como se ela não tivesse me deixado louco ao sentar em meu colo e em cima
do meu pau que com certeza ela sentiu que estava duro feito aço
— o que aconteceu aqui meu irmão – Andrei sussurra ao meu lado – a
mulher sentou no seu colo Boris, quase transou com você nesse salão que
coisa mais quente, e eu fiquei na saudade isso não é justo, eu também quero
sentir aquele rabo sentado no meu colo e.....— o interrompo
— Nem se atreva, eu não sei o que houve aqui, mas muito suspeito ela
sentar justo em meu colo você não acha?
— Pensando por esse lado você tem razão Boris, o que houve aqui não é
normal por que pelo o que eu saiba ela não desce do palco é não dança no
colo de ninguém
— Amanhã eu quero que você arrume dois homens de confiança e
capturem essa mulher e a levem para a minha casa e mande trancar no porão
— Você vai sequestrar a moça Boris? – Andrei fala e um sorriso torto sai
de seus lábios – posso saber por que quer sequestrar a moça?
— Claro que pode – olho para ele – Eu quero saber o que ela quer aqui
em meu clube e para quem está trabalhando
— E o que mais? – Andrei fala em tom de deboche – sei que você não
vai perder a oportunidade
—Não meu irmão, não irei perder a oportunidade irei me afundar
naquela boceta doce, mas antes pretendo saber o que ela quer aqui e assim
depois que ela disser quem sabe não a transformo em minha puta de luxo –
olho para Andrei
— Vamos descobrir quem é ela, aí depois você vê o
que quer fazer
— Acho que já deu por hoje, vamos embora
— Não vai nem dar uma rapidinha em alguém hoje?
— Não, estou cansado o dia foi exaustivo demais e eu preciso descansar,
não vai faltar oportunidades
— Então tudo bem vamos
— Não esquece do que tem que fazer eu quero essa mulher amanhã no
meu porão entendeu
— Sim mestre o que você quiser – fala e dá uma gargalhada – o que você
quiser meu senhor
— Larga de ser palhaço Andrei e vamos logo
Nos levantamos, pego a parte do meu terno em cima da cadeira ao lado e
sigo para a porta, amanhã a essas horas ninguém vai ter o prazer de ver esse
show por que ela vai estar em minha posse.
CAPÍTULO 06

Senhor! o que há comigo? Nunca fui de descer do palco para dançar para
um cliente, nickolai é um homem bonito seu olhar intenso deixou minhas
pernas como se fossem gelatinas assim que eu vi ele no bar senti uma grande
atração por ele, foi diferente nunca me senti atraída por ninguém nem mesmo
por Sergei que vive me cantando pelos cantos do clube durante esses meses
que estou aqui mas nickolai foi diferente a sua voz forte os seus lábios bem
desenhados perfeitos, no seu rosto uma barba por fazer rala que está
começando a apontar os olhos uma cor que me fascina os cabelos castanhos
bem cortados ele é lindo e intenso.
Não sei o que me deu só sei que o seu olhar me chamou de cima daquele
palco, não sei quem ele é mas ele é forte, quase morri quando ele tirou o
paletó abriu os botões de sua camisa social deixando uma amostra do seu
tórax, quando desabotoou os punhos da camisa e dobrou as mangas, pude ver
as veias saltando nos seus antebraços e imaginei aquelas mãos e aqueles
braços me segurando me envolvendo uma coisa que não sei explicar mas eu
preciso esquecer não sei quem ele é, as vezes pode até ser como a maioria
desses homens que vem ao clube, que deixam suas esposas em casa apesar de
que ele não tinha uma aliança em seu anelar esquerdo.
Ele é um sonho de consumo de qualquer mulher, ele tem consciência
disso é uma pena que um homem como ele nunca vai me olhar para além só
de matar o seu desejo é até mesmo por que nem considero que um dia irei
encontrar alguém para me casar, sou uma desertora e não posso carregar
ninguém comigo nessa vida, e nickolai é um homem que... nem tenho
palavras para descrever não posso dizer que irei me divertir pois eu nunca fui
tocada por um homem.
— Terra chamando Donatella – Morgana estala os dedos na minha frente
– o que há com você?
—Oi? – pergunto ao voltar a realidade
— Meu Deus, o negócio está feio, aonde você está Donna?
— Por quê?
— Estou falando com você a horas e você não responde, estou falando
que você tem que andar logo está ficando tarde para voltarmos para casa,
quero chegar logo em casa porque quero saber que show foi aquele que você
deu.
— como todas as noites Morgana
— Não foi como todas as noites Donna nunca mesmo aquele homem
mexeu com você eu sei disso
— pode ser Morgana, mas você sabe muito bem que não posso me
estabelecer com ninguém, eu sou uma fugitiva, uma desertora da máfia o que
vai ser da pessoa que está comigo sem um dia eles me acharem, eu te disse
que para eles não há meio termo, ou eu me caso com aquele verme arrogante
do Giacomo ou eles me matam, e eu não quero nenhumas dessas duas coisas
por isso fugi
— Compreendo amiga, mas aquele homem também ficou afim de você,
ele quase não vem aqui
— Você o conhece? – Morgana fica pálida quando eu pergunto – você
está branca Morgana o que houve? – me aproximo dela e pego em suas mãos
que estão geladas — não é que.... Eu.... é.... ele é....
— Ele é...?
— Ele é irmão do homem que eu sou apaixonada – ergue as mãos para
cima em um gesto de indignação – pronto falei – ela bufa
— Você está apaixonada – fico de boca aberta diante da revelação – não
acredito?
— Sim. Estou e isso é uma merda por que ele é um galinha, um sedutor
sempre quando penso em dizer não ele me conquista com seu jeito desbocado
de ser ele é lindo amiga, mas o que tem de lindo tem de sem juízo
— Mas o que você acha amiga, o que você pensa em relação a ele?
— Eu não sei amiga, eu não sei ele é um homem muito bonito tem todas
que quiser aos seus pés, por mais que ele me procure creio que eu seja só
mais uma das muitas fodas que ele tem – minha amiga fala desanimada
— Entendo amiga, mas o encoste na parede pergunte ele o que ele
realmente quer, sabe causa ciúmes a ele, isso diga a ele que conheceu alguém
se ele não se importar abandone de vez minha amiga agora se ele demonstrar
que não está gostando nada nada aí sim invista para conquistar de vez, você é
linda minha amiga — obrigada Donna, vamos embora então?
—Sim vamos, está tarde já – olho na tela do meu celular que tem uma
foto minha e do meu irmão de proteção de tela, que saudades sinto dele meu
Deus mais de quatro meses sem falar com ele sem saber como ele está, acho
que está na hora de falar com ele.
— Vamos Donna – Morgana pega sua bolsa em cima do sofá do
camarim e nos saímos, olho ao redor para ver se ainda vejo nickolai ainda
está aqui, mas pelo jeito ele já deve ter ido embora.
— Ele já foi amiga – levo um susto quando Morgana fala ao meu lado –
o seu príncipe já foi – ela gargalha, não aguento e rio com ela
— É, ele foi embora.
(...)
Acordo de manhã bem cedo, vou a padaria comprar nosso café da manhã
deixo um bilhete a Morgana avisando que fui a padaria no caso de ela acordar
e que qualquer coisa que ela me ligue no meu celular.
Saio na rua e vou andando pela calçada a passos lentos, mas antes de
chegar a padaria sou abordada por dois homens de preto que mais parecem
um armário
— Encontrei você – um deles fala – vamos – ele agarra meu braço – o
chefe quer te ver.
Sem saber o que fazer me apavoro e só um pensamento passa pela minha
cabeça – ele me achou e ele vai me matar – um lenço é colocado em meu
nariz e logo a escuridão toma conta dos meus sentidos e a imagem de
nickolai aparece a minha frente – o que está acontecendo? – é a última
palavra que digo antes de tudo apagar.
Acordo após algum tempo meu corpo dói deve ser por ter dormido de
qualquer jeito olho ao redor e levo um tempo para me situar do lugar aonde
estou não é o meu quarto e definitivamente não é a minha casa.
A porta do quarto se abre e um homem alto entra ele está vestido com
um conjunto de terno três peças, não consigo ver seu rosto por que o quarto
está meio escuro ele fecha a porta após entrar e caminha pelo quarto pega
uma cadeira que há no canto do quarto vira ao contrário abre as pernas e se
senta a minha frente eu tenho a impressão de que já vi esse homem em algum
lugar ele me lembra alguém.
— Olá Donna Grassi, é um prazer ter você aqui em minhas acomodações
que foram especialmente preparadas para te receber – o estranho fala
— O que eu estou fazendo aqui? Quem é você? Você vai me matar?
— Por que eu iria te matar? – ele pergunta – por que qual seria o motivo?
Você fez algo que eu deveria saber?
— Não eu.... Eu.... só queria saber por que estou aqui e quem é você e o
que quer de mim, eu estava saindo para comprar o café da manhã para mim e
Morgana, quando seus monte de merda me cercaram meu braço está doendo
onde eles apertaram não são delicados, e isso dói como o inferno.
— Ah. Cale-se não tenho tempo para conversinhas quero saber o que faz
na Rússia? Uma italiana na Rússia – ele divaga na sua conclusão — por que
quer saber?
— Eu quero saber por que eu acho que você está infiltrada no lugar onde
você trabalha para conseguir informações sobre o chefe.
— Sobre quem? – pergunto não entendendo
— Não se faça de besta Donna Grassi, sabia que eu mandei investigar a
sua vida e nada consta sobre Donna Grassi? – Meu Deus, não! Ele vai
descobrir, preciso sair daqui
— Eu... Eu me chamo Donna esse é meu nome.
— bom, já que insiste porém Donna Grassi não possui antecedentes não
tem histórico escolar nem carteira de motorista, não se sabe de onde veio
nada, absolutamente nada e então eu me pergunto, o que o chefe vai achar
quando ele saber que você não existe. Ele não vai ficar nada satisfeito e
quando ele não se sente satisfeito – ele balança a cabeça em negativa – e
melhor você pedir para morrer.
O olho assustada sem entender até agora não sei quem é o chefe que ele
diz, será que Giacomo, não! não pode ser se fosse o homem já teria dito, não
é? Pois então quem é o chefe? E o que ele quer comigo?
CAPÍTULO 07

Recebo a ligação de Andrei dizendo que os meus homens estão a


caminho da casa de Donna Grassi para captura-la, peço a posição em que
estão e pego a meu carro e saio para ver tal ação de perto, quero ver o
momento em que eles irão pegá-la assim que viro a esquina do conjunto de
casas vejo Donna andando despreocupada pela calçada, paro o meu Mercedes
Maybach Exelero no meio fio do outro lado da calçada, no exato momento
em que os homens a abordam, falam com ela que faz uma cara que não está
entendendo nada e depois pegam ela pelo braço enquanto um observa o
movimento o outro fala com ela que esboça uma reação, mas não há muito
tempo por que eles colocam um lenço no nariz dela e nesse momento seus
olhos encontram os meus do outro lado da rua, em seus olhos eu vejo medo,
tristeza e uma lágrima rola antes dela desfalecer nos braços do meu segurança
e dormir.
(...)
Quando saio do meu escritório que se localiza no centro de Dublin, sou o
Ceo de uma empresa de T.I e outras muitas espalhadas pela Europa desde a
vestir e calçar a beber e além de construtoras de renome internacional as
administro com punhos de aço para que nada esteja fora do lugar, além do
mais além disso tenho a máfia sou o chefe e não posso me dar ao luxo de
falhar, sigo para o estacionamento de umas das construtoras que resolvi
visitar hoje a HOMELESS CONSTRUNCTING, sou temido por aqui por
não perdoar falhas entre os funcionários, detesto quando não fazem o serviço
corretamente por isso apareço todos os dias por aqui sem nenhuma falha.
No final desse mês teremos a festa de aniversário da empresa que está no
mercado desde que eu nasci, ou seja, mais de 30 anos entro no carro me
acomodo, afrouxo a gravata que está me sufocando
— Para casa Dimitri, tenho negócios a tratar em casa — Sim senhor!
E partimos rumo a minha casa, ligo para Andrei e pergunto sobre a
prisioneira, ele diz que está tudo bem, que já tentou falar com a moça mas
que ela não diz nada, eu sinto um aperto em meu coração por que não sei não
consigo também imaginar ela como uma espiã daquele tal de Giacomo
Mancinni.
Chegando em casa, entro direto no escritório Andrei já espera por mim
para contar com mais detalhes o que descobriu tanto sobre ela, por que pedi
para a equipe de T.I fazer uma varredura completa sobre quem ela é e o que
faz perdida na Rússia.
— Um bom filho a casa torna – diz Andrei apagando sua chaminé
— Você estava fumando aqui dentro, não preciso dizer nada não é
mesmo?
— Não irmão e eu já apaguei o cigarro, bom.... o que quer saber?
—O que descobriu?
— Bom, ela não disse nada eu não sei se realmente ela é uma espiã ela
está apavorada, e quer saber quem é o chefe e o que quer com ela.
—Então, ela não disse nada?
— Nada, nenhuma palavra do que queremos saber, o que você vai fazer?
— Eu acho que eu irei ter que conversar com ela
— Será que ela vai te responder algo meu irmão, nem a mim ela
respondeu.
—Veremos irmão, ela está no porão?
— Sim está, pedi para os homens colocarem uma cama lá, a empregada
limpou o banheiro, colocou alguns produtos de higiene feminina e mais
algumas peças de roupas que pedi para Lyon trazer
— Bom, então terei que ir lá falar com ela e ver se ela diz alguma coisa
— tente a sorte irmão, mas ela é difícil não abriu a boca, e mais os
nossos agentes do T.I não encontraram nada relacionado a Donna Grassi,
nada absolutamente nada, sem antecedentes é como se essa Donna Grassi não
existisse, então algo me diz que ela não é quem diz ser
— Se ela não é Donna Grassi, então quem ela é? – pergunto
— Eu não sei, mas devemos saber se ela não for uma espiã está fugindo
de algo ou alguém – diz Andrei
— Bom, então é hora de eu ir vê-la e tentar saber quem ela é e o que
quer.
— Então vamos irmão, por que essa eu quero ver, quero ver o mestre em
ação – Andrei como sempre de deboche
— Andrei eu acho que você está sem foda, por que quando isso acontece
você fica insuportável
— Honestamente irmão? Estou sem foda, mas hoje mesmo irei resolver
esse pequeno detalhe, e você também tem esse pequeno detalhe a resolver
porque creio eu que você está sem foder a tempos
— Não mude o foco do assunto, o que houve com a mulher que você me
disse?
— Nada irmão não houve nada, o que ela espera eu não posso dar
— Tudo bem, hora de ir e saber quem é Donna Grassi.
E com isso saímos do meu escritório, e a passos lentos caminhamos até a
cozinha, abro a porta que tem escondida atrás de uma prateleira, e desço as
escadas, os degraus rangem de acordo com os meus passos e de Andrei.
Andrei passa a minha frente e abre a porta do quarto onde Donna Grassi
está, o quarto está meio escuro vejo somente o vulto amontoado em cima da
cama num canto.
— Quem é você?
— Olá Donna Grassi, o chefe veio lhe ver – Andrei diz a ela que olha
para além dele, mas por causa da escuridão amena do quarto ela não
consegue ver o meu rosto
— Ele se deu ao trabalho? Que emocionante me sinto lisonjeada pelo
tempo que ele se dispôs a me ceder
— você é muito atrevida, e tem uma língua muito nervosa acho que
teremos problemas em questão a isso – falo a ela que no mesmo instante olha
para mim – não gosto de pessoas que não seguram a língua eu tenho digamos
uma tara de cortar a língua fora para não ter que ouvir besteiras
— Então por que está aqui perdendo seu precioso tempo senhor sem
rosto, por que nem seu nome eu sei
— E nem eu sei o seu nome, porque você não é Donna Grassi disso eu
tenho certeza – digo a ela que no momento se encolhe mais abraçando os
joelhos a frente dos seios.
— Quem te disse que eu não sou Donna Grassi? Você não pode afirmar
com certeza isso
— Sabe – caminho para mais perto dela – meus informantes não
acharam nada a seu respeito, nem um antecedente, como uma pessoa não
possui nada?
— Não importa quem eu sou, de que isso te importa? Se quer me matar
vá em frente, ou não é forte o suficiente para matar uma mulher?
— Não brinque comigo – falo trincando os dentes – você não vai querer
conhecer o meu lado mais hostil, eu adoro um bom embate, adoro dominar
uma fêmea arisca como você – falo a ela que arregala os olhos
— O que você quer dizer com isso? Dominar uma fêmea como eu? Acha
que é assim tão fácil chegar e dominar – ela se levanta – não é assim não,
meu corpo minhas regras e aqui você não toca.
— veremos, uma coisa que posso fazer, e cortar a sua língua, assim não
teremos problemas sobre você gritar, apesar de que eu adoro que gritem
enquanto eu estou fodendo, mergulhando o meu pau profundamente em uma
boceta quente e molhada e apertada – ela arregala os olhos mais uma vez
sobre a minha menção ao sexo
— Eu nunca irei fazer sexo com você – ela fala em um misto de riso
nervoso
— Isso é o que veremos, no sexo eu domino você obedece, minhas
regras são simples.
— O que você quer – ela fala em um sussurro desanimado – Eu não sei
quem é você, nem o que você quer eu.... Eu.... Eu não sei nem o que faço
aqui?
— Podemos fazer um acordo se assim lhe agradar – digo a ela que me
olha no mesmo instante – você me fala quem é você e o que quer nos meus
negócios e eu te deixo ir.
— Eu não quero nada com os seus negócios, eu só trabalho no clube
porque Morgana me arrumou um emprego lá somente isso pode perguntar a
ela se quiser
— Estou perguntando a você, mas okay por hoje chega quando se decidir
a falar nos conversaremos – digo a ela
— O que você.... você vai me deixar aqui, não eu preciso trabalhar e....
Morgana, meu Deus ela estava esperando o café da manhã, meu Deus ela vai
pensar que ele.... — Ela se interrompe arregala os olhos
— Ela vai pensar que ele? Ele quem? – pergunto por que agora fiquei
curioso – de quem você está falando? Vamos diga.
— Eu não posso, eu.... Eu.... Eu não quero falar, eu preciso ir embora,
me deixe ir embora por favor me deixe sair – ela implora
— Quando você resolver falar o que eu quero saber eu deixo você ir.
— Eu não sei o que você quer saber por favor, o que eu iria querer com
os seus negócios, até agora eu não entendi quem é você e o que quer comigo.
— Não sabe quem sou? – um sorriso torto se ameaça sem meus lábios –
pois bem irei te dizer, eu sou o chefe, o senhor, eu sou o dono de um império
Mafioso, entendeu agora, por isso eu quero saber se você não está em meus
negócios a mando daquele verme do Giacomo Mancinni. – A menção do
nome de Giacomo a faz se afastar, agora tenho a certeza de que algo tem.
— Claro, Giacomo Mancinni tinha que ser – ela sussurra, mas eu ouço
— Conhece Giacomo Donna Grassi? – ela soluça e quando eu olho ela
está com os olhos cheio de lágrimas – por que está chorando Donna?
— Nada, nada que seja da sua conta, você é como ele, vocês todos são
iguais, prefiro morrer a dizer quem eu sou ainda mais a você, um chefe de
merda da máfia. – No mesmo instante me aproximo dela e a pego pelos
cabelos. — olha aqui bonitinha, me respeite eu sou o chefe e não sou nenhum
merda eu posso te matar aqui e agora, acho melhor você segurar essa sua
língua antes que antes de morrer você fique sem ela, não pensarei duas vezes
em cortá-la e dar para você mesma comer — aperto mais meu aperto em seus
cabelos curtos — e mais uma coisa quando eu quiser foder uma boceta
saberei onde encontrar uma disponível — a empurro em cima da cama com
força – Eu vou saber quem é você e o que que quer nos meus negócios, e te
Garanto que não vai ser nada bonito então segure essa sua língua afiada que
viverá mais.
— você é um merda que se aproveita da fragilidade de uma mulher, mas
eu tenho uma notícia para você, eu não tenho medo de você e nem de
ninguém eu conheço essa vida e te Garanto também que não irá conseguir
nada de mim.
— veremos Donna, veremos – digo a ela que me olha agora com raiva,
os seus olhos fervem – Eu adoro uma mulher brava, é mais emocionante sabe
– me aproximo dela em cima da cama e a puxo pelos braços e seguro seu
cabelo pela nuca com uma mão e a Outra coloco em sua boceta por cima da
calça jeans e massageio por cima da roupa enquanto falo – sabe, eu irei te
pegar do meu jeito e você vai gostar, vou te amarrar nessa cama, e te foder
até você perder a sanidade, você vai gritar meu nome muitas vezes enquanto
eu me enterro dentro dessa sua boceta, que agora eu tenho certeza de que está
molhada, e acho que se eu colocar o meu dedo dentro dela agora ele irá sair
molhado, mas hoje é só um gosto do que eu posso fazer com você.
— Isso nunca vai acontecer – ela diz num sussurro
— você irá querer, e eu irei te foder, irei me adentrar em sua boceta
apertada várias e várias vezes, pode apostar mas agora, eu irei embora – a
solto e arrumo o meu terno que saiu fora do seu lugar, e arrumo meu pau em
minhas calças que ficou duro só de imaginar meu pau dentro dela – Eu volto
não se preocupe, e até lá espero que tenha novidades para me contar.
— Eu não tenho e não terei nada para contar, não espere nada da minha
parte.
— Vamos, ela não vai falar mais nada hoje e estou sem paciência para
esperar – falo para Andrei que estava sentado na cadeira de pernas cruzadas
assistindo ao show.
— Oh, vamos sim eu estava adorando, mas pena que acabou – faz uma
cara de desgosto.
— Até Mais Donna Grassi ou sei lá quem seja você.
Andrei se levanta e me acompanha até a porta saímos e eu tranco a porta
novamente.
— Eu te disse Boris, ela é arisca, quem vê a cara de anjo não imagina a
língua afiada que tem.
— Deixe ela continuar tenho que confessar que estou adorando esse
embate – digo para Andrei que gargalha
— Você ameaçou foder a moça amarrada Boris, você irá fazer isso?
— Se for preciso sim, por que não?
— Isso me parece que vai ser divertido – diz Andrei com um sorriso
perverso em seu rosto
— é vai ser divertido – falo, e um sorriso se estampa em meu rosto estou
gostando dessa Italiana – Eu preciso dar um jeito na minha situação agora
estou de pau duro por causa dessa mulher.
— Vamos ao nosso clube de cavaleiros? Quem sabe não arruma uma
boceta por lá para você mergulhar o seu
pau e aplacar a sua dureza – ele gargalha — vamos
Andrei, vamos lá...
E saímos fechamos a porta colocamos a prateleira no lugar, vejo Valéria
a empregada da casa desde a época do meu pai na cozinha.
— Valéria, tenho um prisioneiro no porão, quero que você arrume
comida, água, e mande um dos homens entrar por ali – aponto para a
prateleira – e levar até o porão.
— Tudo bem senhor Boris – ela meneia a cabeça em entendimento.
— Okay obrigado e boa noite.
— Boa noite senhor Boris.
Andrei me olha com uma cara estranha – você vai alimentar a
prisioneira?
— Sim, por que Andrei?
— Não, por nada, por nada!
— Pare de asneiras e vamos nos divertir, que hoje eu quero foder.
— Assim que se fala irmão é assim que se fala.
E saímos de casa rumo ao clube de cavalheiros, hoje eu quero foder até
de manhã.
CAPÍTULO 08

Acordo numa ressaca dos infernos, ontem à noite bebi tanto com Andrei
e fodi pelo o que me lembre duas mulheres ao mesmo tempo uma coisa louca
minha cabeça está latejando explodindo de dor, parece que tem um trator
funcionando dentro da minha mente.
Me levanto da cama e sigo para o banheiro escovo meus dentes logo
após retiro a minha roupa que é a de ontem mesmo, estou fedendo a sexo
vencido e entro no chuveiro e tomo um banho bem demorado para tirar o
cheiro horrível de bebida de ontem que está impregnado em mim.
Andrei também excedeu na loucura ontem me lembro das palavras de
uma mulher dizendo a Andrei que ele pensava que estava fazendo, ele estava
agarrando uma mulher, ela parecia ser a Morgana, ela parece que havia
perguntado sobre Donna, dizendo que não sabia o que houve com ela, que
quando acordou de manhã só havia o bilhete dizendo que tinha ido a padaria.
Ela pediu nossa ajuda para encontrar a amiga, pois tinha medo de que ela
estivesse em perigo por conta de algumas coisas de seu passado, mas também
não me lembro se ela disse do que se tratava.
Vou a closet e pego um jogo de terno 3 peças e uma gravata da mesma
cor tudo preto.
Me troco passo meu perfume e saio do quarto rumo a cozinha para o café
da manhã chegando a porta da cozinha escuto Andrei
— Que dor de cabeça infernal – ele massageia as têmporas – bendita foi
a hora que enchi minha cara, eu deveria saber que hoje eu ia explodir de dor
de cabeça
— Não é só você irmão, eu também estou estourando parece que tem
uma construção civil dentro da minha cabeça
— Se for possível a minha cabeça parece haver só martelos, meus
neurônios estão sendo massacrados
martelados, isso é horrível
— Devemos nos segurar quando formos nos divertir de novo.
— Realmente devemos – ele meneia a cabeça em entendimento
— E então o que iremos fazer hoje – pergunta Andrei
— Vamos ver nossa prisioneira, saber como ela está você já tem notícias
sobre mais alguma coisa sobre ela?
— Eu acho que sei quem pode nos dizer sobre ela
— Quem? – pergunto
— Morgana Layeshi
— A amiga? Acha que ela vai falar algo, eu não sei não Andrei
— Ela vai, eu vou falar com ela espere um momento – ele pega seu
celular de dentro do seu terno e liga para alguém.
— Alô? Morgana? Então, você poderia vir aqui na casa do chefe? – ele
pausa e escuta a resposta – perfeito, te espero aqui daqui meia hora não se
atrase – e assim ele desliga o celular
— Simples assim, você liga, ela atende, você pede e ela vem? – pergunto
— Sim, simples assim, ela vai nos dizer o que queremos saber, irei dizer
a ela que podemos ajudar a achar sua amiga se ela nos dizer quem é ela de
verdade.
— Espero que esse seu plano dê certo Andrei.
—Irá dar irmão, pode ter certeza – ele diz convicto.
(...)
Meia hora depois os seguranças ligam para avisar que Morgana está do
lado de fora do portão pedindo para entrar, Andrei libera a entrada dela e nós
a aguardamos na sala de estar.
— Ela chegou Boris, vamos descobrir quem é Donna Grassi.
— Assim espero Andrei.
—Bom dia! – Morgana diz assim que entra a sala onde estamos.
— Bom dia Morgana – Andrei responde
— Bom dia – respondo educadamente
— Então Andrei você me chamou aqui para dizer que pode me ajudar a
achar a Donna, me diga o que irá fazer para me ajudar? – ela pergunta
— Morgana, se sente por favor – peço a ela
— Licença – ela diz educada, ela é uma moça muito bonita, e percebo os
olhares que Andrei lança nela eu acho que agora sei quem a mulher que está
pirando a cabeça do meu irmão.
— Eu disse que irei ajudar e irei cumprir não é Boris? iremos eu e meu
irmão, mas antes queremos saber algo –
Andrei fala a ela
— Saber o que exatamente? – ela pergunta
— Quem é Donna Grassi? – Eu pergunto a ela que me olha de olhos
arregalados – você sabe quem é ela na realidade?
— Por que me perguntam isso... Eu... Eu não entendo o que isso
importa? – ela pergunta
— Para que possamos ajudar, você precisa nos dar todas as informações
necessárias sobre ela, para que possamos procurar por ela – concluo
— Ela.... ela.... meu Deus – ela esfrega a mãos no rosto – Eu não posso
falar, eu não posso contar – ela diz agitada.
— Então não poderemos te ajudar Morgana – digo me levantando da
poltrona
— Não por favor, eu... Eu... Eu estou com medo por ela – ela diz e solta
um suspiro profundo – tenho medo de que uma pessoa tenha a achado e a
levado para longe de volta de onde ela veio.
— E de onde ela veio Morgana? – Andrei pergunta — ela.... ela veio
da Itália, como eu vou contar....
— Comece do começo Morgana, seja direta e objetiva – digo a ela
— Bem... ela veio da Itália, encontrei com ela no saguão do aeroporto a
quatro meses atrás ela estava perdida quando esbarrou em mim sem querer.
— Então ela está aqui a quatro meses, foi um encontro ao acaso? –
Andrei pergunta
— Sim.... inclusive pelo o que eu sei Sergei a conheceu no avião
enquanto vinha da Itália, mas eles só foram ser conhecer mesmo quando eu a
levei ao clube para arrumar um emprego.
— Sergei? A conheceu no avião? – Andrei pergunta
— Sim pelo que me parece sentaram juntos ao lado um do outro no
avião. – Por isso o interesse nela concluo em pensamento.
— Mas vamos ao que mais nos interessa – pergunto sem rodeios – nos
diga, o que sabe sobre a vida dela além disso que nos disse agora?
— Por que o interesse agora? o que vocês querem afinal? – ela pergunta
desconfiada
— Nós queremos ajudar Morgana, mas para isso precisamos de
informações, tudo que você souber que possa nos dizer para ajudar a
encontrar a sua amiga – digo a ela
— Bom.... então tá, ela.... ela veio fugida da Itália, ela é uma desertora da
máfia – a notícia cai como uma bomba e eu me levanto na hora da poltrona.
— Como assim uma desertora da máfia italiana, em um dos meus
negócios? Andrei como isso aconteceu?
— Acalme-se Boris deixe Morgana terminar – diz Andrei
— Me acalmar? Você sabe que isso traz problemas não sabe, quando
aquele merda do capo saber que ela está aqui vai me arrumar problemas
— Ela precisa de proteção Boris – diz Morgana de repente.
— Precisa de que? Proteção? Não é possível, eu sabia que tinha história
nisso, uma Italiana nos meus negócios problemas....
— Boris esta mulher precisa de ajuda, ela fugiu por que iria ser obrigada
a se casar sem amor, o pai assinou um tipo de contrato com o noivo antes
dele morrer, ela soube disso um dia antes de fugir, ela saiu da Itália e deixou
seu irmão para trás, ela se tornou uma desertora para não ter que se casar.
— Uowolll que história – diz Andrei abismado
— Eu não posso fazer nada em relação a isso, ela não pode ficar aqui nos
meus negócios, não estou afim de problemas com aquele merda do Giacomo
Mancinni – a menção do nome faz Morgana se levantar e vir na minha
direção
— é dele que ela tem que ser protegida Boris, Giacomo Mancinni o capo,
ele é o homem que ela deveria ter se casado.
— Não me diga que ela é..... – diz Andrei com os olhos arregalados
— Ela é Donatella Salvatore, a noiva do capo. – diz
Morgana
— Boris, isso é.... – Andrei olha para mim
— Isso é.... não sei Andrei – fico sem saber o que dizer – ela não queria
se casar? Foi isso que você disse Morgana?
— Sim, é isso Boris ela não queria e não quer se casar, por isso fugiu
— E veio parar aqui.... – Concluo — Sim....
— forte e emoções por hoje, faremos o seguinte Morgana vamos
procurar por ela, para que você fique tranquila okay – ela assente – aí depois
teremos que ver o que iremos fazer, por que você sabe que como ela sendo
prometida ao capo, ela tem obrigações para com a sua família e certamente
não poderá ficar aqui....— diz Andrei
— por favor Boris, não a entregue a ele, ela irá ser infeliz e ela não
merece – me lembro de como ela tem a língua afiada, até seria um bom
castigo a ela que ele viesse buscá-la e um castigo a ele também que eu a
mande quebrada a ele de volta – por favor!
— Veremos Morgana, veremos... – digo
— Tomara que ele não a tenha achado Deus permita que não.... — Ela
choraminga
— Okay Morgana, iremos procurar por ela não se preocupe, qualquer
coisa eu ligo para você okay? Então agora você pode ir para casa e descansar
– diz Andrei a Morgana
— Tudo bem, eu irei, mas por favor, pensem bem não a entreguem a ele,
depois disso que ela fez com certeza ele irá matá-la
— Veremos isso Morgana – digo indiferente
— Está tudo bem Morgana – Andrei fala
— Obrigada, eu vou indo me avisem se a acharem por favor.
— Avisaremos......
E com isso ela pega sua bolsa no sofá e se encaminha até a porta, dá uma
última olhada em Andrei e para mim é suspira profundamente abre a porta e
sai, deixando a nós o cargo de encontrar a sua amiga quando na verdade
sabemos bem onde ela está.
— O que iremos fazer Boris?
— Não sei Andrei, Eu não sei realmente!
— Irá confrontá-la agora que sabe que ela não é uma espiã?
— O que sugere?
— Você tem que se decidir o que irá fazer Boris, o que irá fazer com ela.
— Vá falar com ela
— Eu? E dizer o que?
— O que você quiser, enquanto eu decido o que fazer....
— Você ficou balançando por ela não ficou Boris?
— Eu não sei irmão, eu não sei o que senti aquele dia no clube, mas
definitivamente não a estou deixando ir....
— Entendo...— diz Andrei – vou descer falar com ela ou você mesmo
quer falar?
— Vamos dar uns dias, quero ver se ela resolve falar a verdade.
— Boa ideia irmão. Boa ideia
— Bom vamos trabalhar.... que temos um império mafioso para cuidar....
— Sim, ninguém nasce com a bunda virada para a lua como nós – ele diz
e gargalha
— Você é um palhaço Andrei – balanço a cabeça em negativa
— Temos que falar com Sergei – diz Andrei
— Sim. Mas por enquanto vamos deixar ele fora, precisamos saber se ele
a ajudou fugir, mas creio eu que não....
— Sim, também acho que não — então
vamos trabalhar.
E com isso saímos rumo aos nossos ambos trabalhos.
(...)
E no decorrer dos dias os meus pensamentos sobre a Italiana não me
deixam dormir, preciso falar com ela e o quanto antes.
CAPÍTULO 09

Acho que faz mais de três dias creio eu que nenhum daqueles dois
homens vem me ver, somente um outro homem me traz o café da manhã,
almoço alguma coisa para beber e comer no meio do dia e o jantar a noite.
Sei das horas pelo fato de trazerem as refeições ainda não sei o que fazer,
meu pensamento está somente em sair daqui o quanto antes, mas como não
tenho uma brecha sequer nesse lugar.
Por incrível que pareça hoje o homem que traz as minhas refeições falou
comigo e disse que as ordens eram para que ele me orientasse a tomar um
banho após o café da manhã me trocar com as roupas limpas que estavam na
sacola e esperar que o chefe iria vir me ver.
Para não haver confusão faço conforme o mandado e aguardo a chegada
do chefe.
De repente a porta se abre, e o homem que me traz as refeições entra
— O chefe espera por você no escritório – diz parado a porta
— Tudo bem – me levanto da cama
— Sempre junto e não tente nada ou não vai gostar das consequências –
diz o homem
— Okay, eu só quero sair daqui, somente isso não irei fazer ou tentar
nada – digo a ele — tudo bem.
E saímos do quarto subimos por uma escada que faz muito barulho
conforme nossos passos passam por ela, chegamos a uma outra porta e assim
que ele a abre dou de cara com uma cozinha totalmente planejada em aço
muito bem requintados, um sonho de cozinha.
Tem uma senhora de frente ao fogão que ao se virar ao ouvir a prateleira
sendo arrastada no lugar para esconder a porta se assusta assim que me vê.
— Jesus Cristo, que susto! De onde ela saiu? Que menina mais linda! –
diz sorrindo – o que vocês faziam lá embaixo? – pergunta ao homem
— Não faça perguntas, ela é assunto do chefe – um cavalo, que precisa
amolar os cascos literalmente, bem vinda ao mundo dos maus educados
Donatella! – concluo em meus pensamentos
— Tudo bem, não está mais aqui quem falou, mas que a moça aí é bonita
isso é, um anjo – diz com um sorriso sincero e um olhar maternal
— Obrigada! – sussurro baixinho
— vamos logo menina – ele pega nos meus braços, o seu aperto dói – o
chefe odeia esperar – e sai me puxando pelos braços pela casa até
encontrarmos uma porta em Carvalho vermelha e quando ele a abre vejo uma
cabeça com a cadeira de costas virada para a porta os cabelos castanhos lisos
bem aparados
— Chefe? Trouxe quem o senhor pediu – diz o homem ao meu lado
— Tudo bem, obrigado, pode sair agora – o homem meneia a cabeça
mesmo que no chefe não possa ver e sai fechando a porta atrás de si.
Ficamos sozinhos e num silêncio mortal até que ele vira a cadeira
ficando de frente para mim e meus olhos se recusam a ver e a minha mente se
recusa a acreditar no que estou vendo
— Você? – minha voz sai num sussurro
— Sim, eu – ele se levanta ajeitando o terno – tudo bem Donna Grassi –
diz fazendo uma careta – ou seria Donatella Salvatore? – Deus! Ele descobriu
– meus olhos se arregalam
— Como?
— Donatella Salvatore, noiva de Giacomo Mancinni – ele diz em
desdém – você veio para cá para me trazer problemas com esse merda, como
vou explicar aquele verme que você estava aqui esse tempo todo em que ele
provavelmente esteve te procurando?
— por favor eu posso explicar – digo em desespero – ele não pode saber
que estou aqui, pelo amor de Deus por favor não me entregue a ele, ele vai
me matar – encho os olhos de água ele me olha e não consigo ver emoção
nenhuma em sua expressão
— e por que eu faria isso? – ele pergunta e cruza os braços a frente do
peito e se encosta na sua mesa com a pernas abertas – você é uma desertora
da máfia italiana eu não posso ter uma fugitiva de sua família junto ao meus
negócios você entende isso?
— Por que no dia em que te conheci você não me disse quem era? –
pergunto a ele numa mudança brusca de assunto – Eu...Eu dancei para você,
eu.... você me tocou – esfrego as mãos no meu rosto – você não deveria ter
feito isso – ele se desencosta da sua mesa e caminha na minha direção dá a
volta em meu corpo parando atrás de mim, sinto o calor do seu corpo nas
minhas costas e os pelos da minha nuca se arrepiam no momento em que ele
coloca umas da suas mãos na minha cintura e encosta sua boca em meu
ouvido e sussurra
— Eu te toquei e você gostou, ficou molhada não pode negar que não
sentiu nada – ele mordisca a ponta da minha orelha com os dentes – Eu teria
te fodido naquele instante se estivéssemos sozinhos como estamos aqui agora
– ele aperta minha cintura com a mão – mas tínhamos companhia e eu não
pude me aventurar nesse seu corpo que não posso negar é uma perdição – ele
passa a ponta do nariz pelo meu pescoço, sinto a sua respiração um pouco
acelerada na minha pele – e quanto ao não dizer que eu era o chefe, não havia
a necessidade lá ninguém sabe além de Morgana
— Morgana, a minha amiga, ela deve estar preocupada comigo eu preciso
falar com ela – fico agitada
—Ela me procurou – ele diz numa calma que me assusta ele me parece
ser pior que Giacomo – me pediu para procurar a amiga que havia
desaparecido e eu fiquei de ajudar a achar, ela estava com medo de que ela
tivesse sido capturada pelo noivo – ele se senta em sua cadeira
— ele não é meu noivo, nunca será nada meu, eu o odeio ele queria me
forçar a um casamento que eu não concordava por isso fugi e sempre fugirei
se ele chegar perto de mim, eu não o amo para tal passo, nem o conheço não
posso estar com uma pessoa assim
— Então, deixa eu ver se eu entendi você quer permanecer aqui?
— Sim, eu adoro Morgana, amo o meu trabalho e não queria deixá-lo –
digo em um suspiro cansado
— Não quer deixar o trabalho ou alguém.? – ele pergunta em uma
carranca
— De que isso importa? – pergunto querendo saber – se for alguém não
importa a você
— Eu não irei permitir, se você ficar aqui será sob minhas condições, irei
protegê-la, mas terá que seguir as minhas regras
— Suas regras?
— Sim minhas regras – ele se recosta na sua cadeira e cruza as pernas –
como sabe eu sou dono daquele clube que você trabalha – o ouço atentamente
– então a primeira coisa que irei fazer é retirar você de lá – arregalo os olhos
– não quero você lá se exibindo daquele jeito que você faz, dançando naquele
mastro, o único mastro que quero que você dance será um que eu colocarei
em meu quarto para um show particular somente para mim – ele está ficando
maluco – e....também você será minha somente minha, não vai haver mais
ninguém além mim e eu tenho uma proposta a te fazer e que se você aceitar
Giacomo Mancinni nunca colocará as mãos em você – diz com um esboço de
um sorriso torto em seus lábios
— Eu não posso fazer isso, não posso deixar o clube eu uso o dinheiro
que recebo lá para ajudar Morgana com as contas com o aluguel da casa, não
posso deixar assim – digo a ele
— Olhe Donatella é pegar ou largar e além do mais eu ainda não fiz a
proposta toda, não quer ficar longe de Giacomo? Não quer um casamento
com ele estou certo? – maneio a cabeça em entendimento – então a minha
proposta será seja a minha esposa, que além de proteção você nunca irá
voltar para Giacomo – ele está ficando maluco só pode – ele não poderá tirar
você daqui quando você é esposa do chefe da Bratva – diz
— Eu fugi de um casamento sem amor, você entendeu isso? Acha que eu
posso me enfiar em outro sem amor? Você só pode estar ficando maluco –
balanço a cabeça em negação
— São negócios Donatella – diz com desdém – Eu te protejo e você
cumpre seu papel ao meu lado como minha esposa diante de todos.
— Negócios? Você me sequestra achando que eu sou uma informante de
Giacomo, me deixa trancada sei lá quantos dias, e agora me faz essa proposta
absurda de casamento em troca de proteção? Eu não vou aceitar isso, é
demais, até agora eu vivi escondida ele não me achou então não há
necessidade...— Ele me interrompe
— acho que você não entendeu Donatella – ele levanta novamente e
anda até mim, parando a minha frente à poucos centímetros do meu rosto
sinto seu perfume gostoso, e o calor que o seu corpo transmite – ou é isso ou
vou ter que comunicar a sua presença aqui, e prende-la até que seu noivo
venha buscá-la – diz olhando profundamente em meus olhos, meus olhos não
obedecem ao meu comando e meu olhar desce para a sua boca, a barba rala
por fazer, o terno que parece ser feito sobre medida, as calças que abraçam as
coxas, corpo perfeito, ele é lindo – então o que me diz Donatella?
— Por que você não se casou até agora? Você poderia ter quem quisesse,
não é como se você não fosse capaz de ter uma mulher – digo a ele que me
olha intensamente enquanto eu falo
— Isso não vem ao caso, não encontrei alguém que fosse Digno desse
papel ao meu lado – diz simplesmente
— E eu sou digna? – pergunto num sussurro
— Digamos que... – ele diz esboçando um sorriso – você caiu em meu
poder e não poderia ser melhor – em diz e se aproxima mais – se você aceitar
– ele abaixa o rosto na altura do meu sua boca a milímetros da minha – ele
nunca vai ter você de volta, eu nunca irei permitir
— Eu preciso pensar.
— Preciso de uma resposta agora, terei que fazer algumas ligações,
também posicionar alguns seguranças para você
— Eu.... Eu.... – Senhor o que faço? Se eu não aceitar ele pode me
entregar a Giacomo, mas seu aceitar pode ser que me livre da sina de ter
Giacomo Mancinni como marido, então que seja o que deus quiser – tudo
bem eu aceito contando que ele nunca me pegue e me leve de volta, mas eu
preciso saber do meu irmão, eu preciso saber como ele está – digo
— Mais uma coisa Donatella você irá morar aqui
— Não posso, não posso deixar Morgana, ela me ajudou quando eu mais
precisei não posso deixar ela agora
— Não se preocupe, aonde vocês moram me pertence cuidarei de tudo
para que ela esteja bem confortável ela também será vigiada, Andrei cuidará
disso se isso lhe deixar mais calma
— Meu Deus! Tudo bem, eu só preciso saber do meu irmão por favor,
tem como você descobrir como ele está, se pudesse trazê-lo para cá para ficar
comigo
— Não posso Donatella, trazê-lo seria o mesmo que avisar ao seu noivo
aonde você está, não acha?
— Meu noivo? Meu noivo sabe aonde estou.
Ele me agarra pela cintura e encosta seu corpo no meu pega meus
cabelos da nuca com uma mão e traz a sua boca na minha sem pedir licença
sua língua pede passagem na minha boca, e nossas línguas duelam entre si
por espaço, ele tem o gosto de whisky em sua língua, seu beijo é intenso que
está me tirando o ar, nunca fui beijada dessa forma, ele me aperta mais contra
ele e começa a caminhar e me empurrar de costas até que eu sinto algo sólido
nas minhas costas, ele me encosta na porta e investe mais contra a minha
boca, minhas mãos sobem pelos seus braços e vai de encontro aos seus
cabelos e dou um leve puxão e o mesmo recebo em resposta, ele deixa a
minha boca e desce com beijos pelo meu pescoço uma de suas mãos entram
por baixo da blusa de seda e encontra um dos meus seios ele o aperta e eu
gemo em resposta, seu aperto em meu cabelo se intensifica, ele continua
investindo seu corpo contra mim que estou contra a porta, sinto minha
calcinha molhar quando ele rasga a minha blusa para deixar os meus seios a
mostra, ele beija um seio e depois o outro abaixa o meu sutiã e leva um dos
meus seios a sua boca ele suga um enquanto aperta o outro com a mão sua
outra mão está na minha coxa subindo por dentro da minha saia ele chega até
a minha bunda e aperta me empurrando de encontro a sua pélvis onde sinto
seu pênis duro contra a minha pélvis ele ergue a minha saia até a cintura e
numa agilidade puxa a minha calcinha rasgando-a deixando-me nua ele
dedilha meu clitóris com movimento circulares precisos, e enfia um dedo na
minha entrada que está molhada ele sente o quão lubrificada estou e geme
enfiando um dedo dentro de mim e quando ele bate na minha barreira solto
um pequeno gemido de dor e ele me olha nos olhos no mesmo instante
— Está tudo bem? – me pergunta – estou te machucando?
— é que eu.... Eu....
— Você é virgem Donatella? – Deus está tão na cara assim?
— Eu.... sim! Eu sou virgem, nunca estive com homem nenhum em
nenhum momento – digo a ele, e certeza de que estou vermelha de vergonha
— Para uma virgem você até que é muito atrevida – ele diz com uma
cara safada que o deixa mais lindo do que já é – aonde é que você estava
durante todo esse tempo?
— Eu... – ele me interrompe
— Não diga nada – coloca o dedo sobre meus lábios – você não irá ser
fodida contra uma porta. Não é assim que deve ser – ele se afasta e eu sinto o
abandono na hora – posso terminar isso em outro momento, por agora
precisamos resolver outras coisas – ele coloca a mão em meu queixo e ergue
meu rosto para o dele – agora que eu tenho você..... você nunca mais vai
sair....
Sinto um arrepio quando ele diz isso algo aquece dentro de mim e acho
que estou ficando maluca ao aceitar uma proposta doida dessas, mas é a
minha única saída, assim Giacomo não poderá exigir que eu me case com ele
quando já estou casada com outro.
Só espero que meu irmão esteja bem, e que Giacomo não tenha feito
nada a ele, porque ele não tem culpa de eu ter fugido para não me casar, mas
aqui estou eu no caminho para me casar com outro.
— Você é minha Donatella, minha!
CAPÍTULO 10

Essa foi a solução que eu encontrei para manter Donatella Salvatore ao


meu lado, ela está parada a minha frente esperando que eu diga algo, a minha
proposta foi feita ela aceitou e agora ela é minha.
Minha esposa! o que Giacomo Mancinni achará disso tudo quando
souber que a sua noiva agora é esposa do chefe da Bratva?
Ela está sentada a minha frente, com a blusa rasgada os cabelos num
emaranhado bagunçado ela é linda, claro que não deixarei ela mais no clube
pensando nisso tenho que ver o que farei com Sergei, quando ele souber que
ela não voltará mais ao clube e que agora será a sua cunhada, ele vai ficar
puto com certeza, mas não posso deixar que ela fique lá com aquele tanto de
homem a olhando, cobiçando eu não sei o que há de diferente por que com
Irina nunca fui possessivo, nunca me importei que ela fosse cobiçada por
outros homens.
Mas Donatella Salvatore não, é algo diferente eu verdadeiramente a
quero para mim, e estou disposto até a me casar para tê-la, por que ela não é
mulher para se ter noites e mais noites a fio, ela foi feita para casar, então que
seja, casarei com ela, ela será a rainha da Bratva ao meu lado e eu a
protegerei daquele verme do Giacomo Mancinni, o qual Irina foi embora
achando que ele era melhor que eu.
Agora sei que há mal que vem para bem, ela se foi eu fiquei sozinho me
afundando em várias bocetas e isso me serviu para perceber que o que eu tive
com ela nunca foi amor, mas será que com Donatella é amor?
— Nickolai? – escuto ela me chamar pelo nome que dei a ela no dia em
que a conheci no clube – Nickolai estou falando com você!
— Meu nome não é nickolai – digo a ela – Eu me chamo Boris
Nickolaievy, é esse o meu nome
— Vejo que não é só eu que tenho costume de mentir meu nome – ela
diz com um ar de deboche – prazer senhor Boris Nickolaievy eu sou
Donatella Salvatore
— O que é isso, é algum tipo de autoconhecimento? – pergunto a ela
— Não só estou achando divertido – ela diz com um sorriso
— Acho que você deve trocar de roupa – aponto para ela que abaixa a
cabeça e olha para si mesma e depois ela olha para mim de novo
— Eu não sei, acho que a visão sua você está tendo está sendo tão boa
quanto a minha, quando você tirou esse terno que estava vestido – ela diz
num sorriso travesso
— Não me provoque Donatella, nunca se provoca o chefe, o senhor –
digo a ela que me olha com um olhar profundo, seus olhos são de uma cor
linda, um castanho misturado com verde, tudo nela e lindo.
— Sim senhor! Me lembrarei disso da próxima vez – ela diz mordendo o
lábio inferior e me dá uma piscada – como pode uma pessoa que estava
agora pouco implorando para não ser entregue as suas origens ser tão
abusada desse jeito?
— espero que se lembre mesmo, por que se não serei obrigado a te punir
– dizendo isso começo sentir um calor de repente afrouxo a minha gravata
desfaço o nó e a retiro, ela observa todos os meus movimentos, abro dois
botões da camisa social branca, e desabotoo os dois punhos e enrolo as
mangas até os cotovelos, aperto a gravata entre os meus dedos
— Me punir? – ela pergunta, ela é inconsequente, não sabe aonde está se
metendo – o que irá fazer senhor? – ela pergunta ela é abusada ela está
testando os meus limites
— se não parar de me provocar, eu vou ser obrigado a lhe foder – digo a
ela apertando cada vez mais a gravata entre os meus dedos – ela se levanta e
coloca as duas mãos sobre a mesa e se curva na minha direção meu pau está
reagindo a tudo, está difícil não deixar que essa mulher não enlouqueça a
minha cabeça – pare de me provocar – digo novamente
— se não....— ela não conclui a sua frase – Eu me levanto, dou a volta
na mesa com a gravata em minhas mãos ela acompanha minha aproximação e
lambe os lábios ela sabe que está me deixando louco e eu sei que ela está
excitada, ela se vira e chego mais perto e a sento em cima da mesa abro as
suas pernas e entro em meio a elas a seguro pela nuca, seus cabelos curtos na
altura dos ombros, a puxo e devoro seus lábios, sua boca se encaixa
perfeitamente na minha, ela pôr os dedos nos botões da minha camisa e
quando vai desabotoar eu pego em uma das suas mãos – Não! Fique quieta –
falo a ela que obedece, assim que eu gosto – quero que fique quietinha, eu
quero fazer algo com você – digo a ela que me olha fixamente.
— O que quer fazer comigo senhor chefe?
— Você vai gostar do que irei fazer e vai querer repetir – falo a ela
enquanto aperto a gravata entre os dedos
— se você diz, o que seria? – ela passa as pernas nas minhas coxas me
prendendo no meio delas e me puxa em sua direção ela chega perto da minha
boca e mordisca meu lábio inferior e desce com beijos entre o meu maxilar,
pescoço, seus toques são doces, que enviam arrepio pelo meu corpo e meu
pau está duro, como aço dentro da calça ele está se sentindo apertado,
também pudera o seu tamanho é para ficar apertado mesmo – ela mordisca a
minha orelha e enquanto sussurra algo sua mão passa por cima do meu pau
que está duro dentro da calça social preta seu toque é quente, mesmo meu pau
estando protegido pela calça posso sentir seu toque queimar e eu me sinto
cada vez mais duro ela sussurra: – curiosa para saber qual será o meu
castigo senhor.
Ela me provoca, sua mão massageia meu pau por fora por cima da calça
ela dá um aperto que é o suficiente para o prazer me acometer, essa menina
sabe como deixar um homem louco, quem vê a cara não sabe do que é capaz.
— Fique calada, não se mova e me dê suas mãos – peço a ela
— Minhas mãos? Para que quer as minhas mãos?
— vamos brincar um pouco – digo a ela enrolando a gravata nos punhos,
estou nervoso e queria amarra-la em minha cama e fode-la até a eternidade,
ela me olha por um segundo antes de estender as mãos em minha Direção,
amarro suas mãos para trás com a gravata, dando um nó preciso mas não
muito apertado, o suficiente para ela não se soltar.
— Agora que eu tenho você subjugada você vai ficar quietinha ou eu
terei que lhe amordaçar também – digo a ela que meneia com a cabeça em
entendimento
— Ficarei calada, não se preocupe o que irá fazer?
— Calma, não se apavore e curta o momento – no mesmo instante eu
passo a mão em sua boceta depilada e deposito um beijo em seu pescoço, ela
está com a boca da entre aberta, ela está excitada, subo os beijos pelo seu
pescoço até chegar a sua orelha onde mordisco e sussurro – Eu vou lhe dar
um orgasmo agora Donatella e eu quero que você goze, goze para mim.
Então dedilho seu clitóris com o polegar enquanto um dedo escorrega
para dentro dela não coloco muito mas o suficiente e soco e dedilhando seu
clitóris ao mesmo tempo ela geme e move o quadris de encontro aos meus
dedos, beijo sua boca e ela geme contra a minha, ela é linda quando está
próxima a ter um orgasmo, continuo na investida em sua boceta e seu clitóris
e meu pau já solta o seu líquido pré gozo que molha a minha cueca, me sinto
apertado a vontade de fode-la está me matando.
Quando retiro meus dedos ela choraminga, – shiuuu – coloco o dedo que
estava dentro dela em seus lábios para cala-la – Eu ainda não terminei – ela
abre a boca e passa a língua em meu dedo, sentindo seu próprio gosto em
meu dedo, ela o chupa, e eu já imagino essa boca envolta do meu pau.
Pego a cadeira que ela estava sentada a puxo e me sento nela abro bem as
suas pernas coloco uma em cima do meu ombro e a Outra apoio no braço da
cadeira me aproximo de sua boceta, inalo o cheiro que vem dela passo o dedo
pelo clitóris e quando encosto minha língua em seu nervo inchado, ela se
contorce em cima da mesa, passo a língua em movimentos circulares em sua
extensão, mordisco seu nervo inchado e ela delira, chupo com vontade sua
boceta, enquanto ela geme e chama pelo meu nome, sinto sua excitação
escorrer pela minha língua e tomo tudo que ela tem para me dar, o seu gosto é
doce e tenho certeza de que não estou deixando essa mulher nunca mais, ela
goza em minha boca, seu corpo dá pequenos espasmos enquanto ela goza
devagar ela se deita em cima da minha mesa ofegante, com a respiração
irregular, seu peito subindo e descendo rapidamente
— Meu Deus! – ela sussurra em uma voz cansada
— gostou? – pergunto a ela – ela se levanta seu olhar é de luxúria eu me
levanto da cadeira, me aproximo dela e solto as suas mãos, no momento em
que tem as suas mãos livres ela me agarra pela camisa e me beija dividindo o
seu próprio gosto comigo seu beijo é viciante, ela é viciante, e somente eu
quero ter esse vício, ela quebra o beijo e diz:
— Acho que isso responde a sua pergunta senhor – a seguro pela nuca
com uma mão e pego os seus cabelos com a outra
— Você terá isso sempre que desejar, e só seguir as regras – lhe dou um
selinho – você é minha, não se esqueça disso, agora vou ligar para Valéria e
pedir que ela lhe traga uma blusa para vestir.
— Mas aonde ela vai achar algo para eu vestir, a porta do porão está
trancada – ela fala e se encolhe – e as que estão lá estão sujas.
— Ela sabe aonde vai encontrar, no meu quarto o closet está cheio de
roupas que pedi para Lyon comprar e organizar um espaço feminino em meu
closet, então não precisa se preocupar com as roupas, lá tem tudo.
— No seu closet? No seu quarto? – ela pergunta
— Sim, em breve aquele quarto será seu também, então tudo está junto,
hoje você vai ver sua amiga ficar com ela, se despedir amanhã você se muda
para cá vou deixar dois homens fazendo a segurança de Morgana, enquanto
aqui você terá os seguranças se for sair para ir em algum lugar.
— Tá, entendi – ela diz amuada
— é para o seu bem que você more aqui, eu estarei aqui e Andrei
também, falarei com ele ainda hoje, e
Morgana pode vir te visitar
— Você está sendo tão bom comigo, por quê?
— Não sei o que lhe dizer, só sei que é algo bom – digo olhando em seus
olhos que estão marejados – droga fazer uma mulher chorar não faz parte
dos meus planos – não chore. Apenas saiba que aqui comigo você estará
protegida
— Obrigada.
— Não me agradeça, ainda.
— Tudo bem senhor – ela provoca e eu a puxo para os meus braços para
mais um beijo que sela a promessa de protegê-la.
CAPÍTULO 11

Após a loucura no escritório com Boris ele me leva para o seu quarto, é
um ambiente plano porém sem cor a cama box centralizada ao meio do
quarto é enorme, tudo é muito bonito e organizado e a bagunça em vida que
sou eu já pensa em quanto tempo isso permanecerá organizado, ele entra no
seu closet de sai de lá com roupas femininas nas mãos, até agora eu não
consigo entender como ele pode ter roupas femininas.
— Deve estar se perguntando por que eu tenho roupas femininas no meu
closet – ele me fala
— Sim, confesso que até agora não sei, por que você tem roupas
femininas no seu closet?
— Essas roupas foram compradas a muito tempo., mas ninguém nunca
as usou, portanto, são novas – ele diz me entregando as peças – não se
preocupe não há nada com que se deva preocupar
— Tudo bem, eu vou me trocar – olho ao redor procurando um banheiro,
ou algum lugar para me trocar
— Se quiser pode se trocar bem aí onde está – ele diz me olhando com
um sorriso safado e um olhar predatório – não me importo, afinal já vi muita
coisa aí não é verdade?
— Você é muito pervertido Boris Nickolaievy, nem sei ainda o que estou
fazendo com você – me faço essa pergunta também.
— Não se preocupe muito Donatella, você sabe que depois que
estivermos devidamente casados Giacomo não encostará em você
— Entendo, mas você vai....
— Eu vou.... – Ele me incentiva a falar
— Você vai exigir os seus direitos de marido, digo, sobre sexo?
— Claro – ele caminha até a mim e me pega pela cintura – se troque,
você tem um compromisso agora
— Que compromisso?
— Você irá até no clube, rescindir seu contrato de trabalho, a partir de
hoje você não trabalha mais lá
— Eu não queria deixar de trabalhar o que irei fazer aqui o dia todo?
— Se quiser pode ir comigo para a empresa – ele diz
— Empresa que empresa Boris? – pergunto curiosa
— Na HOMELESS CONSTRUNTING, minha empresa de arquitetura,
pode ir comigo você já pensou em fazer faculdade?
— Meu pai nunca deixou que eu me matriculasse em uma universidade,
e meu irmão sempre foi muito protetor e mesmo depois que meu pai faleceu
também não deixou – faço uma cara de desgosto
— Então tá, você vai comigo se gostar do ramo quem sabe deixo você
entrar em uma universidade, mas eu terei que pensar muito por que – ele me
olha de cima a abaixo – terei problemas com os garotos cheios de hormônios.
— Não seja bobo Boris, você está indo longe demais. Nem nos
conhecemos de verdade, você nem pode achar que está com ciúmes de mim,
o que nos ligará é o casamento não qualquer sentimento tenho consciência
disso – quando digo isso ele me solta e se afasta
— Okay, então se troque e vamos logo – ele diz – o
banheiro é ali – aponta para uma porta branca ao lado de onde ele saiu com as
roupas, noto que ele mudou e me arrisco a perguntar
— O que houve sobre eu me trocar aqui mesmo?
— Não demore Donatella – ele passa por mim sem ao menos me
responder abre a porta do quarto e sai.
Eu fico sem entender o que aconteceu, não é como se fossemos
apaixonados um pelo outro, e com esse pensamento eu me troco no quarto
mesmo e decido que as coisas não vão ser como ele quer, eu não vou sair do
clube, e irei comunicar isso a ele agora.
Saio do quarto, e ando pelo corredor até chegar as escadas, conforme vou
descendo as escadas escuto vozes masculinas na sala, uma eu sei que é de
Boris e a Outra se parece com a do homem que esteve comigo a primeira vez.
— Irmão, o que pensa que está fazendo, você vai trazer ela para morar
com você? Ela é a noiva de Giacomo Mancinni, isso vai dar confusão não vê?
— Porra, eu sei Andrei, mas ela me deixa confuso cara agora mesmo ela
me disse que o que nos une será o casamento, me questionou sobre eu querer
os meus direitos de marido.
— Eu não sei Boris, eu sinceramente não sei você não a conhece vai se
casar com ela a troco de que, só para que ela não seja obrigada a se casar com
Giacomo? Eu nunca na minha vida imaginei isso vindo de você
— Você sabe muito bem da jogada do destino nessa história, não sabe? –
Boris pergunta a Andrei – de que diabos ele está falando?
— Do que se trata Boris, uma vingança? Giacomo levou sua Irina e agora
você quer levar a noiva dele?
— Não tem nada a ver Andrei – diz Boris
— Okay Boris – ele olha para as escadas e me vê parada com o olhar
parado fixo em Boris, ele faz um sinal discreto para o seu irmão que se vira e
me vê parada ali, ele se levanta e caminha na minha direção
— Donatella, esse é meu irmão Andrei – ele diz apresentando o seu
irmão
— Creio que não seja necessário apresentações Boris
– Digo soando o mais fria possível
— uwollll.... – Andrei se levanta – creio eu que vocês devem conversar
agora
— Não, pode ficar o que eu tenho para dizer você pode ouvir, é uma
coisa bem simples na realidade é um comunicado – digo e olho para Boris
que me olha sem
entender e Andrei se senta novamente
— O que foi Donatella? – Pergunta Boris
— eu vou voltar para a minha casa, com a minha amiga eu não irei ficar
aqui nessa casa – Boris semicerra os olhos na minha direção – Eu tenho onde
ficar não há necessidade de eu ficar aqui, quando for o dia do casamento você
me avise Boris.
— Mas que porra você acha que está pensando em fazer? Você não está
saindo daqui. Eu não irei permitir – ele se aproxima de mim olhando bem no
fundo dos meus olhos – eu não estou deixando você ir – repete
— Não pedi a sua permissão senhor Boris Nickolaievy, eu estou
comunicando que não ficarei aqui, e mais uma coisa eu não estou deixando o
clube, amo o que faço lá então não sairei – digo erguendo o meu queixo ele é
alto então tenho que erguer muito a cabeça
— Então você está demitida – ele diz simplesmente – passe lá para
assinar as suas contas
— Tudo bem, tem outros lugares que eu posso trabalhar.
— um telefonema e nenhum clube te contratarão – ele diz se sentando na
poltrona
— Você não pode fazer isso! Eu não vou viver em função do que você
quer – falo indignada
— Não iremos discutir assunto encerrado você não está saindo daqui,
daqui a pouco Andrei irá buscar Morgana para vir lhe ver.
— Eu? – diz Andrei se levantando novamente – ligarei para ela, não irei
buscá-la.
Nessa hora percebo por quem Morgana está apaixonada, meu Deus é por
Andrei e me parece que ele não é muito afim dela.
— Pode me levar até ela Andrei – pergunto a ele que me olha em
questionamento – por favor me leve embora.
— Donatella querida, você é assunto do meu irmão e eu não me envolvo
se ele quiser ele te leva, agora eu tenho que ir tenho negócios a tratar por aí –
ele estende a mão em cumprimento ao seu irmão e sai pela porta me deixando
com o senhor mandão
— Donatella será que podemos conversar agora direito?
— Conversar o que? Que eu sou a sua vingança contra Giacomo? Que
ele levou a sua Irina e nada mais justo que agora você leve a noiva dele?
— Jesus Cristo, você é difícil! – ele bufa frustrado – Irina foi uma
mulher que passou na minha vida Donatella, passado entendeu – Ele vira de
costas e passa a mão pelo cabelo – ela foi embora com Giacomo há alguns
meses então não é como se eu estivesse sentindo falta dela, isso não mesmo –
ele diz contrariado
— Então o quê? – pergunto
— Olha, vamos esquecer isso okay, passado não vai mudar o futuro você
não concorda? – ele pergunta irritado
— Eu não sei, ela foi o que sua? – pergunto sentindo um ciúme que eu
não deveria sentir – você ainda sente algo por ela?
— Eu já disse Donatella, por favor ela só passou na minha vida, até
pensei que poderia ser uma esposa, mas não e ainda bem que não fiz a
burrada de me casar com ela – diz carrancudo
— Tá, deixa para lá, nós não temos nada para eu ficar te questionando
— Pare de falar que não temos nada – ele passa as mãos pelo rosto num
gesto frustrado – nós temos algo, você sabe disso.
— Eu quero ver Morgana!
— Você irá, eu irei te levar – Ele diz tirando o celular do bolso – ivain
tire o meu carro da garagem e o estacione em frente à casa eu irei sair daqui
a 10 minutos – desliga o celular
Eu o Olho o avaliando ele é possessivo, superprotetor, às vezes ele me
confunde não sei se ele sente algo se não sente, ele me olha quando percebe
que eu o estou olhando — pelo visto está gostando da visão – ele diz
presunçosamente – talvez vá gostar mais quando ver o que tem por baixo
desse terno todo – ele é um safado.
— Não pretendo ver nada disso tão cedo – digo olhando para as minhas
unhas das mãos – ele se aproxima de mim, nem parece que estávamos
discutindo agora pouco
— tem certeza disso Donatella? – a sua voz rouca chega aos meus
ouvidos – te Garanto que se você experimentar você vai gostar, eu pretendo
ser calmo com você gentil e carinhoso, mas depois disso eu quero te foder
como eu quero e como você merece, você nunca mais vai esquecer, isso é
uma promessa Donna Salvatore.
Sinto a minha calcinha umedecer com o tom de promessa na sua voz, ele
me excita só de falar ele me pega pela cintura e me gruda no seu corpo, passa
a ponta de seu nariz pelo meu pescoço enquanto a sua outra mão entra por
baixo dos meus cabelos da nuca ele vira meu rosto em sua direção e consome
a minha boca em um beijo possessivo, sua língua duela contra a minha, meus
seios ficam pesados diante a excitação que está no meio das minhas pernas,
eu gemo contra a sua boca quando sinto algo duro contra a minha virilha ele
investe mais contra mim me mostrando o quão duro ele está, seu beijo tem
gosto de possessão e promessa, ele interrompe o beijo ofegante e eu também
ele encosta a sua testa contra a minha e fecha os olhos
— Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu não vou deixar
você ir, você não irá nunca mais Donatella entende isso? Você é minha,
minha para proteger e Amar – meu coração passa uma batida – ele disse
amar?
— Que seja o que for Boris, eu não estou indo – digo a ele em um
sussurro abro meus olhos para ver os seus olhos castanhos fixos em mim.
— Eu não deixarei nunca você ir, ele nunca te levará
— Eu acredito Boris, eu acredito – ele morde meu lábio inferior e passa a
ponta da língua para aliviar a pequena dor que passa pelo lábio.
— Devemos ir, sua amiga, você quer vê-la não?
— Sim claro – nos afastamos – olho para a frente de sua calça há um
grande volume a mostra solto um risinho discreto, ao imaginar como ele deve
estar com aquilo tudo entre as pernas
— Do que está rindo? – ele me pergunta
— Nada – respondo e olho novamente para seus países baixos tampados
pela calça social preta – nada mesmo – afirmo.
— Você é muito travessa Donatella – ele diz em um sorriso torto mais
sexy que eu já vi – Eu pretendo dar um jeito nisso daqui depois – no que ele
está pensando? Será Que ele vai procurar alguma mulher? – olho para ele
rapidamente o questionamento deve estar escrito na minha cara por que ele
gargalha, o sorriso mais lindo e sincero que já vi dele
— Não se preocupe Donatella, agora eu tenho um compromisso, não
posso me afundar em outras bocetas por aí – diz colocando o seu terno que
estava na outra poltrona
— Mas eu não disse nada – me defendo
— Pode não ter dito, mas pensou, e esse pensamento passou no seu rosto
e eu peguei o seu questionamento, não se preocupe. Serei só seu se assim lhe
agradar
— Pare de palhaçada e vamos logo, estou com saudades de Morgana, seu
pervertido – falo rindo
— sou pervertido, mas bem que você gosta – fala e pisca o olho como
um rapaz maroto em seus 18 anos e me estende a mão – vamos então – pego
em sua mão e nos dirigimos para a porta de entrada para irmos ver Morgana,
ela vai surtar quando eu contar tudo.
CAPÍTULO 12

Adentro em meu escritório cuspindo fogo pelas ventas já tem mais de


quatro meses que procuro por aquela desgraçada da Donatella Salvatore a
ordinária sumiu logo após a festa de anunciação do nosso noivado e o irmão
não foi capaz de impedir que ela fugisse, minha vontade era de matá-lo, mas
só não fiz isso ainda por que ele é o elo entre ela e eu ela ainda não entrou
contato durante esses quatro meses.
Como Eu sei? Óbvio, mandei colocar escutas pela casa de Dante até sei
que ele anda comendo a puta que eu trouxe da Rússia da última vez que eu
estive lá, ela era a puta de luxo de Boris Nickolaievy, o chefe da Bratva eu
não o engulo, mas devido ao acordo de paz assinado entre o meu pai e o dele
nos mantemos em paz.
Durante esses quatro meses mantinha Irina aqui, ela servia para aplacar a
minha frustração sexual, a trouxe para cá pois pretendia me casar com
Donatella e manter Irina como minha amante.
Donatella é Delicada, não poderia ser fodida como uma vagabunda então
seria doce e gentil com ela, e com Irina poderia fazer tudo que gosto, mas no
final das contas quando chegou aqui e descobriu que seria a outra surtou,
ficou doida de vez, ameaçou contar a Donatella sobre ser minha amante, no
dia do meu jantar para anunciar o casamento a tranquei no quarto e não
permiti que ela participasse da festa.
Quando você se casa, o capo tem que ter o código de conduta, não trair a
sua esposa, mas Donatella Salvatore era muito água com açúcar. Não nasceu
para ser fodida como eu gosto de foder.
Gosto de um fuck hard, e se eu fizesse isso com ela era perigoso ela
quebrar então trouxe a puta, mas começo a me arrepender deveria ter largado
ela lá, mas como ela é uma gostosa do Caralho eu a trouxe.
Mesmo estando trepando com Dante, ela ainda me serve até pensei um
dia desses chamá-lo para um Ménage à tróis, queria ver como essa puta
levaria nos dois, tenho um tamanho digno de astro pornô, meus 21
centímetros que não me deixam mentir, a puta adora quando eu meto forte
em sua boceta e saio e meto em seu rabo apertado só de lembrar fico duro
como aço e isso é uma merda, tiro o meu celular de dentro do terno e ligo
para Irina
— Esteja aqui em dez minutos – ela reclama do outro lado da linha – não
seja chata quero você aqui em dez minutos preciso foder – digo e desligo o
celular, quando vou guardar o meu celular ele toca vejo que é Dante será que
ele descobriu algo ou a irmã deu notícias? Atendo ao terceiro toque
— Diga Dante? – espero que ele conclua – esteja aqui em dez minutos
para falarmos sobre isso – desligo o celular.
Me sirvo de um copo de whisky com gelo e penso aonde essa cadela da
Donatella deve estar, a essa altura dos acontecimentos eu já estaria casado e
talvez até com um herdeiro a caminho, afinal preciso de um, passa-se os dez
minutos e Irina chega e adentra ao meu escritório parecendo um furacão
— Quer dizer que só sou lembrada quando precisa foder – ela já
pergunta bufando furiosa – por favor estou perdendo o meu tempo nesse
lugar – reclama indignada
— Olá Irina, eu estou bem obrigado – falo em tom de sarcasmo
— Não há nada de bom Giacomo, vamos ser breves que eu tenho mais o
que fazer – fala irritada
— como o que? Ir foder com Dante? – ela me olha com os olhos
parecendo duas adagas – pensa que eu não sei que anda trepando com o meu
consigliere?
— Não há nada que você não saiba por aqui não é mesmo? Mas somente
uma coisa está fora do seu alcance – a mulher é insolente – a noivinha amada
a Santa de altar recatada – me levanto lentamente da minha cadeira.
— Cale-se Irina, você está falando demais e agindo de menos você não
acha?
— O que quer afinal?
— Não te chamei aqui para conversar, chamei para foder então cale a sua
boquinha e se ajoelhe aqui e chupe o meu pau, ocupe sua boca com algo
assim você ficará mais bonita
— é só para isso que eu sirvo? Só para foder com você? Por que não
esquece essa mulher e foca em outra que faz tudo por você – ela me olha de
lado
— a mulher é você suponho? – pergunto a ela que assente – nunca Irina,
Donatella foi criada para ser uma rainha da máfia, ela é a minha prometida e
então o lugar pertence a ela, agora se acaso ela sumir de vez mesmo não
poderei fazer nada além de me lamentar e colocar outra em seu lugar, mas
com certeza você não será a escolhida – ela faz uma careta
— Então por que ainda estou aqui? Eu quero voltar para a Rússia
— Acha que o chefe da Bratva irá lhe querer novamente – Rio com gosto
– ele não vai te querer
— Você não sabe, eu sei do que ele gosta faço o que ele gosta – ela diz
num sorriso
— Pare de conversa, faça o que estou mandando se ajoelhe aqui agora e
chupe o meu pau – já falo impaciente, ela bufa contrariada, mas obedece.
Ela se ajoelha e desafivela o cinto da minha calça, abre o botão e desce o
zíper ela abaixa a minha calça e a cueca junto e o meu pau salta livre, ela
pega o meu pau com uma de suas mãos e faz movimentos para cima e para
baixo na minha carne dura e grossa ela coloca a sua língua para fora e passa
na minha extensão de baixo para cima e eu reviro os olhos em êxtase ao
sentir sua boca no meu pau devo admitir a vadia sabe chupar um pau ela
abocanha meu pau em sua boca me levando profundamente em sua garganta,
ela massageia as minhas bolas com a outra mão e chupa meu pau
freneticamente o engolindo em quase toda a sua extensão, me apoio na mesa
pois a sensação da sucção da sua boca é forte estou num êxtase tão bom
quando a porta é aberta e passando por ela está Dante que para ao notar o que
está acontecendo,
Irina se assusta, e tenta se levantar mas eu forço seus ombros para baixo
na mesma posição que estava a pego pelos cabelos e levo sua boca ao meu
pau e a instruo a continuar, Dante entra e fecha a porta com a chave e se senta
na poltrona atrás de Irina, já tivemos momentos como esse quando éramos
mais jovens, já dividimos mulheres em nossas noitadas então não será difícil
dividir Irina com ele.
— Quer se juntar a nós Dante – pergunto enquanto Irina chupa meu pau
sem parar e massageia minhas bolas que estão se contraindo de tesão
— Sério que vai dividir Irina Giacomo? – ele pergunta — Sim, claro
por que não?
— Então tudo bem – ele se levanta da poltrona e caminha até Irina que
está ajoelhada com a boca no meu pau ele dá um leve puxão em seus cabelos
para chamar a sua atenção
— Agora é a minha vez Irina....
E ela se vira para ele desabotoando seu cinto e sua calça a abaixando
junto com a cueca até a altura dos joelhos e a nossa festinha começa.
CAPÍTULO 13

É o cúmulo dos cúmulos.


Giacomo me ligar para me chamar para foder, quando eu deixei a Rússia
e Boris eu achei que seria a rainha da máfia italiana, da cosa nostra mas
acabei sendo a puta de luxo de Giacomo Mancinni, ele ainda alimenta a
esperança de que a songa monga vai voltar meu interesse aqui é o dinheiro e
a posição ao lado do chefe da máfia, não importa qual seja a cosa nostra ou a
Bratva eu quero ser a rainha.
Mas se as coisas por aqui não derem certo como planejo terei que voltar
e ir atrás de Boris, pelo menos com ele eu me sentia acolhida, ele me amava
eu tenho certeza que sim mas conheci Giacomo, ele me fez a proposta de vir
para cá, e eu imaginei que seria a dona da máfia italiana, – ledo engano –
concluo em pensamento.
Agora aqui estou eu, me arrumando para ir servir a aquele verme
asqueroso do Giacomo.
Pelo menos eu tenho Dante, para tirar eu do tédio das todas com
Giacomo, ele é um gostoso seu pau é tão grande quanto ao de Boris, deve
estar na faixa dos 22 centímetros, eu só sei que sento gostoso e ele me
garante uma foda fantástica ele fode bem para caralho, eu adoro quando ele
me domina na cama.
Pego minha bolsa e me dirijo para a casa de Giacomo, chego e já entro
direto, os seguranças da casa todos já me conhecem então tenho livre acesso,
entro pelo corredor que dá acesso ao escritório, abro a porta para vê-lo
sentando em sua cadeira, a ordem é clara ele me quer para foder.
Me faz ajoelhar aos seus pés e chupar o seu pau, ele gosta quando eu
chupo o seu pau, ele tem um tamanho razoável 21 centímetros talvez ele é tão
grande quanto Dante, eu o levo com maestria a minha boca, sugo com a
língua pela sua extensão e massageio suas bolas questão pesadas de tesão, ele
geme quando eu sugo a ponta do seu pau ele se apoia na mesa, e eu continuo
a chupar seu pau freneticamente, até que ouço o barulho da porta, tento me
levantar rapidamente mas sou impedida por Giacomo que ordena que eu
continue o chupando a pessoa que entra fecha a porta.
— Quer se juntar a nós Dante?
Quando ouço o nome de Dante e menção para se juntar sei que vou
gostar do que vai acontecer, adoro um Ménage à tróis, minha boceta já se
contorce em antecipação e meu rabo se contrai só de imaginar um dos dois
me fodendo.
— Sério que vai dividir Irina Giacomo? – Dante pergunta – claro por que
não? – responde Giacomo
Então sinto um leve apertar nós meus cabelos, abandono o pau de
Giacomo, e me viro para Dante, desabotoo seu cinto e a sua calça e a desço
junto com a cueca até a altura dos seus joelhos pego seu pau em minhas mãos
o massageio para cima e para baixo e o levo a minha boca, Dante é grande,
seu pau é cheio de veias, e tem um gosto gostoso assim como o de Giacomo.
Giacomo se aproxima de mim e passa o ponta de seu pau no meu lado do
rosto pedindo atenção, retiro minha boca de Dante e passo a masturbá-lo com
uma mão e passo a chupar o pau de Giacomo.
Sugo com vontade, ele investe contra a minha boca Dante passa o seu
pau também no meu rosto e eu revezo entre esses dois pedaços de carne
deliciosos que tenho em meu poder, continuo os chupando, sugando quando
Dante retira sua camisa social branca e a coloca na poltrona, ele termina de
tirar as calças e retira os sapatos ficando nu que delícia, ele tem o corpo
maravilhoso deixo Giacomo e passo a chupar Dante novamente enquanto
Giacomo retira suas roupas, tenho os dois nus só para mim, e muita
testosterona em uma sala.
Giacomo me levanta e retira a minha blusa enquanto Dante retira minha
saia e depois a minha calcinha, Giacomo solta o meu sutiã e meus seios
saltam livres Giacomo os abocanha com fome enquanto Dante dedilha meus
clitóris em movimentos circulares e eu rebolo contra sua mão quando ele
enfia dois dedos dentro de mim e continua circulando meu clitóris com o
polegar e investe contra a minha boceta.
— Caralho que delícia – gemo ofegante
Pego no pau dos dois e os masturbo Dante beija meu pescoço, enquanto
Giacomo chupa meus seios e dedilha com os dedos o meu canal apertado
estimulando minha entrada para logo mais receber um deles e eu não vejo a
hora disso acontecer.
Giacomo se afasta só para limpar a mesa, Dante me empurra de encontro
a ela e me deita abrindo as minhas pernas e colocando os meus pés na ponta
da mesa me deixando bem exposta Giacomo vem ao meu lado e me oferece
seu pau para que eu possa chupa-lo o que eu aceito de bom grado, Dante vem
do outro lado da mesa e me oferece também eu no chupo enquanto ele me
fode com os seus dedos, em um frenético entra e sai.
— Que boceta gostosa do Caralho, ela foi feita para foder – diz Dante
Ele sai e vai para o meio das minhas pernas e passa a língua em todo o
meu clitóris, ele mordisca a minha carne inchada de tesão e chupa com toda a
intensidade enquanto Giacomo chupa os meus seios e circula o meu clitóris
enquanto Dante me fode com a sua língua e com os seus dedos e eu continuo
a chupar Giacomo que a cada momento cresce mais em minha boca.
— Isso vadia chupa, engole essa rola bem fundo – Giacomo geme e
investe seu pau em minha boca
De repente Dante e Giacomo mudam de papéis, Giacomo passa a chupar
minha boceta, que boca senhor! e que língua, ele e Dante tem uma língua que
me faz ter orgasmos duplos, Dante chupa meus seios, e eu chupo seu pau
grosso e longo enquanto Giacomo fode a minha boceta com a sua língua e
dentes, não demora muito e eu explodo em um orgasmo na boca de Giacomo
ele se levanta, saindo do meio das minhas pernas e vem para mim, eu pego
em seu pau e os chamo para um beijo triplo enquanto Dante massageia meus
mamilos que estão sensíveis ao toque e Giacomo massageia meu clitóris.
Dante me levanta da mesa, e me vira com a bunda para ele, desfere um
tapa na minha bunda e belisca meu clitóris, Giacomo joga uma camisinha a
ele que encapa seu pau minha boceta está tão lubrificada que em uma
estocada Dante entra todo dentro de mim e eu gemo e rebolo de prazer em
seu pau, – ai que delicia Dante isso soca tudo vai, me fode com força – gemo
em seu pau – ele estoca várias vezes entrando e saindo num ritmo rápido que
a ponta de seu pau toca meu ponto sensível e eu enlouqueço e invisto contra
sua pélvis indo de encontro a ele quando ele estoca para frente, chamo
Giacomo com a mão que está do outro lado olhando Dante me foder e se
masturbando com as mãos.
— Vem aqui gostoso me dá esse seu pau aqui.
Ele vem e eu passo a masturbá-lo com uma das mãos enquanto a outra eu
massageio meu clitóris enquanto Dante me come sem parar.
— Meu Deus, isso Dante me fode caralho, fode essa boceta – gemo
enlouquecida
Dante sai de mim para dar lugar a Giacomo, sinto seu pau entrando em
mim ele me ergue ainda enterrado em mim e cola as minhas costas em seu
peito e me estoca sem parar enquanto Dante de frente para mim se masturba e
chupa os bicos dos meus seios, Giacomo agarra minha garganta num aperto
suave que não machuca e mordisca minha orelha enquanto sua mão dedilha
meu clitóris.
— Gosta de ser fodida assim vadia – Giacomo me pergunta ofegante
— Adoro, mete mais... mete fundo.... Eu quero vocês dois em mim agora
– digo
Dante pega um poltrona e coloca ao meu lado, Giacomo para por um
momento e eu já sinto falta do seu pau socando tudo.
— Coloque um pé aqui Irina e vire de costas para mim – Dante ordena e
eu faço o que ele manda, coloco um pé em cima da poltrona enquanto o outro
permanece fixo no chão.
— Eu vou comer seu rabo apertado agora Irina, e quero ouvir você
gemer quando tiver nos dois te fodendo — coloca logo vai, eu quero gozar
Dante.
Dante se posiciona atrás de mim abre a minha bunda com uma das mãos,
ele pega um vidro de lubrificante que nem percebi que tinha ali e passa no
meu rabo apertado, enfiando um dedo, depois dois para alongar logo ele
passa lubrificante na camisinha e aos poucos ele coloca o seu pau no meu
canal apertado – oh porra que apertado Caralho – ele xinga e vai entrando me
alargando seu pau é grande mas é muito gostoso quando ele está todo
enterrado ele dá um tempo para eu meu acostumar com o seu tamanho.
Em seguida vem Giacomo, pega a minha perna que está com o pé
apoiado na poltrona a ergue e sem aviso nenhum entra em minha boceta
numa única estocada, me sinto cheia com esses dois paus me fodendo –
caralho, vadia dos infernos que boceta gostosa vamos foder Dante até ela não
conseguir mais andar – Giacomo diz e eles entram em sincronia Dante fode
meu rabo e Giacomo minha boceta, e eu gemo de prazer explodindo em um
orgasmo violento, enquanto um sai outro fode com tudo e nesse ritmo eles
seguem me fodendo Dante chupa meu pescoço e Giacomo chupa meus seios
e socando de forma forte e firme.
— Puta que pariu, mete com força caralho me arrombem seus fodidos –
xingo ensandecida
Dante urra quando explode na camisinha, – inferno oh! Foda-se caralho,
sente sua puta eu gozando no seu rabo – Dante diz seu gemido de macho faz
meu núcleo se retorcer logo em seguida Giacomo Goza urrando seu prazer, –
foda-se puta que pariu mil vezes foda-se – explodindo também e eu me sinto
satisfeita gozei cinco vezes.
Eles saem de mim e logo eu sinto o abandono, me sento na poltrona,
sinto o resultado da foda em meu canal apertado mas nem me importo, retiro
a camisinha dos dois e passo a língua na extensão do pau de Dante e limpo os
resíduos do seu gozo o mesmo faço com Giacomo.
Me sinto completamente fodida.
CAPÍTULO 14

Caralho, problemas no carregamento de heroína que vem vindo do


Uruguai estão me dando trabalho muita dor de cabeça preciso falar com
Giacomo logo e informar o acontecido.
Saco meu telefone de dentro do bolso da calça e ligo imediatamente para
ele
— Fala Dante – o jeito de atender o telefone já indica que está com fogo
nas ventas
— Temos problemas com o carregamento de heroína que vem vindo do
Uruguai – ele bufa
— Esteja aqui daqui a dez minutos para conversarmos sobre isso – nem
espera a resposta e desliga.
Giacomo anda frustrado desde que minha irmã sumiu um dia depois da
anunciação do casamento, eu não pude fazer nada quando acordei no dia
seguinte ela já tinha ido embora e nem me disse para onde a única coisa que
disse em um bilhete, uma carta na porta do meu quarto era que eu não
mudasse o número de telefone que ela entraria em contato comigo assim que
estivesse bem, porém até agora nenhum contato foi feito e também não temos
nenhuma pista de onde ela possa estar, claro que Giacomo colocou escutas
pela minha casa e no meu telefone na esperança que a minha irmã ligue, mas
o que ela não sabe é que eu tenho outro telefone do qual a minha irmã sabe o
número de cabeça e ela jamais vai ligar para o número que eu uso para
assuntos da máfia.
Eu só espero que ela esteja bem aonde estiver, não vou dizer que não
sinto a falta dela nessa casa sinto muito, ela era a alegria e hoje quando eu
chego em casa tudo está tão quieto e vazio.
Mas também minha irmã não iria suportar a vida que lhe esperava,
enquanto fosse a senhora matriarca da família, meu quase cunhado estaria
fodendo com uma puta que ele trouxe da Rússia, a vagabunda é gostosa, eu
tenho que admitir e eu a como para aplacar a minha frustração....
Não que eu não seja um cara capaz de arrumar uma bela mulher, mas ela
está perto então para que procurar?
Pego as minhas chaves e saio de casa para ir a casa de Giacomo resolver
esse assunto do carregamento em dez minutos estou entrando pelo seu
escritório, quando entro vejo Irina Ajoelhada em frente à Giacomo chupando
o seu pau....
Ele me chama para participar da brincadeira, afinal desde jovens
tínhamos a mania de dividir as mulheres claro que eu não perco tempo e
entro para brincadeira, fodemos Irina de todos os modos, sua boca, sua boceta
e seu rabo apertado, a cadela e a porra de uma caverna, levou nós dois juntos
e tivemos o nosso prazer garantido.....
Assim que terminamos a nossa festinha nos trocamos e Giacomo
dispensas Irina
— Irina, a foda foi ótima não é Dante? – pergunta Giacomo a mim
— Sim excelente – digo e olho para ela que tem um sorriso nos lábios
— Agora você já pode ir Irina. Temos negócios a tratar – seu sorriso
desaparece
— Okay – ela diz rancorosa – é sempre assim eu vou indo – pega a sua
bolsa em cima da poltrona, verifica sua roupa pela última vez e sai do
escritório pisando duro.
— Ela parece chateada Giacomo – digo a ele
— não posso fazer nada Dante, ela sabia muito bem desde quando trouxe
ela da Rússia que ela seria somente para foder, nunca prometi outra coisa,
Apesar dela insistir que seria uma matriarca melhor para família do que
Donatella – a menção do nome da minha irmã faz doer o meu coração quatro
meses sem saber nada – mas então, já que estamos falando disso alguma
notícia de sua irmã?
— Não. Nenhuma ela sumiu do mapa, não me ligou sequer uma vez
como você mesmo sabe parece que foi engolida pela terra
— Você sabe muito bem que qualquer coisa você tem que me
comunicar, é de suma importância, eu só estou aguardando ela para o
casamento pois tudo está ajeitado, o contrato que seu pai assinou é válido,
então ela é minha querendo ou não
— Sei disso Giacomo não se preocupe.
— Pois bem vamos aos negócios, o que está havendo? – ele me pergunta
mudando o foco do assunto e eu dou graças a Deus pela mudança
— Então, tivemos um problema com a carga de heroína...... – digo
explicando o problema a ele é durante uma hora discutimos um plano para
pegar o traidor.
— Se está sendo desviado e mandado para a Rússia, um de nós terá que
ir para lá – Giacomo diz — Sim, você irá?
— Ah não, eu já estive lá não faz muito tempo você vai, essa burocracia
tida não faz parte dos meus planos agora – Ele responde – aproveite e leve
Irina embora já deu para ela aqui
— Então tá okay, semana que vem irei para a Rússia investigar o que há
de errado.
— Sim, estamos conversados por enquanto.
Me levanto da poltrona e caminho até a porta abro-a e saio pelo corredor,
ao chegar a sala dou de cara com Irina.
— O que ainda faz aqui? – inquiro a ela
— Eu vou falar com Giacomo, eu quero ir embora para Rússia – ela diz
— Não será necessário, eu te levarei de volta – ela arregala os olhos
— Me levará de volta?
— Sim semana que vem, arrume suas malas pois irei para a Rússia e
você irá comigo, Giacomo não a quer mais aqui então, chegando lá você pode
fazer o que bem quiser de sua vida
—Giacomo é um crápula, um idiota de selo maior como pode me
dispensar assim como se eu fosse um sapato velho – ela diz indignada
— Olha eu não tenho nada a ver com o problema de vocês dois, quando
você veio com ele acho que você tinha noção para o que iria acontecer aqui
— Eu não sabia de nada, não sabia que o filha da puta tinha uma noiva
santa de altar esperando por ele em casa – ela fala raivosa
—Cuidado Irina, ao falar de minha irmã, em termos ela é melhor do que
você é pura, inteligente, linda, educada......
— por acaso está me chamando de feia, burra e sem educação Dante?
Eu...— a interrompo
— não estou chamando você de feia, você sabe que não é mas em
questão a ser burra convenhamos que nesse setor você ganha na disparada –
ela me fuzila com os olhos – não adianta me olhar feio você tinha consciência
de qual seria seu papel aqui, mesmo que seja errado o que Giacomo pretendia
fazer com a minha irmã, casar -se com ela e manter você como amante, é
contra a conduta da família
— A sua irmãzinha com certeza é uma sem sal, não sabe com certeza o
que fazer com um homem na cama – ela fala e se aproxima de mim passando
a mão no meu peito – já eu sei muito bem – tiro a sua mão do meu peito
— claro, uma puta que se preze tem que saber fazer o seu papel de
apenas servir para foder – ela ergue a mão para me dar um tapa, mas sou mais
ágil que ela e seguro seu pulso – nunca imagine que você é melhor que a
minha irmã querida Irina.
— Me solte eu vou embora – ela fala desgostosa
— Vá, e já arrume as suas malas porque semana que vem você voltará
para a sua vida na Rússia.
— Tenho coisas aliás, alguém que me espera por lá e que com certeza
ficará feliz em me ver, ele pelo menos nunca me disse que eu era uma puta –
ela fala e ergue o queixo na minha direção
— Ele pode não ter dito, mas isso todo mundo sabe e ele deve no
mínimo ter um pouco de auto respeito com ele mesmo e não te aceitar de
volta, provavelmente ele já deve ter outra.
— não assim tão fácil Dante, ele iria me pedir em casamento e eu fui
burra o suficiente para sair e vir para esse buraco com Giacomo, mas agora
eu irei voltar e se ele tiver alguém eu terei o prazer de destruir tudo e o que
for para que ele seja meu de novo, isso é uma promessa Dante eu darei a
volta por cima e Giacomo terá que me engolir
— Sonhe Irina, as pessoas mudam não permanecem idiotas ou cegas pela
vida toda, se ele estiver com alguém você deverá se conformar e partir para
outra
— Ninguém chegará aos pés dele, ele tem tudo que eu preciso e pode me
dar tudo que eu preciso, eu estou voltando Dante para pegar de volta tudo o
que é meu e Boris Nickolaievy o chefe da máfia Russa é meu. – Ela fala com
um tom de certeza que acho que a decepção vai ser grande, homens como
Boris Nickolaievy jamais voltaria sua atenção para quem o traiu Irina está
sonhando demais....
— Que seja Irina, só arrume suas malas deixe-as prontas partiremos no
primeiro voo na segunda – viro as costas e saio da casa de Giacomo o
pensamento está em como minha irmã está e aonde ela está, daria a minha
vida para vê-la de novo e abraçá-la.
— Você verá Dante – grita Irina do portão da casa – Eu não terei dó de
machucar quem for para ter o que me pertence de volta, e Boris será meu
novamente ou eu não me chamo Irina Ivanov – vira as costas e sai
caminhando para o outro lado, Boris que se cuide, por que Irina será a pedra
do seu caminho e definitivamente o cara não deve merecer esse castigo todo.
Chegando a minha casa, sigo para o escritório, abro o notebook para
verificar os cartões de créditos de Donatella nenhuma movimentação durante
esses quatro meses e meio ela sabia que não deveria usar por que eles diriam
onde ela está, mas como viverá seja lá onde for?
Decido rodar a internet para ver notícias ao redor do mundo quando
estou olhando vejo uma notícia que acho que não vai agradar Irina, eu já
estou até vendo a cara dela ao saber que o que eu disse a ela é verdade, meu
Deus A fila andou completamente a notícia fala que Boris Nickolaievy o
herdeiro do império russo está saindo com uma jovem mulher e tudo indica
que é algo sério por que a mesma foi vista saindo de sua casa acompanhada
por ele.
E ainda dizem que semana que vem é festa de 37 anos da HOMELESS
CONSTRUNTING, e o site aborda que talvez vão descobrir nessa festa a
identidade da mulher que estava saindo com Boris de sua casa.
Esses sites de fofoca gostam de cuidar da vida dos outros, eu só espero
que essa moça que está ao lado de Boris saiba se defender porque Irina fará
da vida deles um inferno, e a moça tem jeito de ser tão delicada, os cabelos
curtos negros mesmo estando meio de perfil aparenta ser bonita que Boris a
proteja da tempestade que está prestes a cair em seu domínio.
Imagino minha irmã se estivesse se casado com Giacomo teria que
conviver com a libertinagem do meu quase futuro cunhado, ou seria ex
cunhado?
Que seja ela se foi e espero que esteja bem aonde estiver.
Bom, vamos ajeitar as coisas que a viagem a Rússia será longa, me
levanto e vou ao meu quarto arrumar as minhas coisas para partir segunda
feira.
Os negócios esperam por lá e ainda tenho a missão de levar Irina de
volta, e ainda dar a notícia a ela de que o seu amado Boris já tem outra como
eu disse.

(.......)
O fim de semana passou rápido, estou em frente ao local onde Irina fica,
tive que vir buscá-la para irmos ao aeroporto vai ser um tédio viajar ao lado
dessa louca depois que eu contar o que vi na Internet.
— Bom dia Dante – Irina diz assim que se aproxima do carro— por que
marcar uma viagem assim tão cedo, sabe que tem fuso horário eu vou chegar
lá um caco – reclama
— cale a boca Irina, ninguém merece reclamação logo de manhã, se bem
que você vai reclamar mais depois do que eu contar – a observo de canto de
olho, ela abre a porta do carro após colocar sua mala no banco de trás e me
olha e espera que eu fale – seu amado está de amor Novo – ela semicerra os
olhos na minha direção – Eu te disse Irina que ele com certeza já teria outra.
— Como sabe disso? – ela pergunta
— vi na Internet, site de fofocas estava a olhar as notícias e vi que o
herdeiro do grande império russo está de amor de novo, era bem assim na
manchete que estava estampada e todos estão a espera que na festa de
aniversário da construtora HOMELESS CONSTRUNTING, ela esteja
presente e seja apresentada ao público – ela fica vermelha de raiva
— mas não mesmo Dante – ela olha para mim, e o que vejo no olhar de
Irina é ódio e raiva – era para ser eu nessa festa de aniversário, era eu a ser a
apresentada como a futura senhora Nickolaievy, nunca que permitirei que
essa mulher roube o meu lugar – ela fecha as mãos em punhos – Eu darei um
jeito nela, ela não ficará com Boris e nem com o meu lugar pode escrever
Dante eles não ficarão juntos, e ele será meu
— A moça pelo perfil da foto que foi tirada pelo paparazzo aparenta ser
muito bonita, os cabelos curtos negros – ela me fuzila – não deu para ver o
rosto completamente mas pela postura que ele estava ao lado dela como um
protetor já diz que ele provavelmente está apaixonado – ela grunhe ao meu
lado
— Ele não ama ninguém Dante – ela olha para mim – a única que ele
amou e ama sou eu, e eu estou voltando para ele e para tudo que me pertence.
— Não tenha tanta certeza Irina, não tenha – ligo o carro e saímos do
condomínio fechado rumo ao aeroporto. — isso é o que veremos Dante,
ninguém esquece alguém como eu da noite para o dia, essa que está com ele
deve ser apenas mais uma das muitas que ele já teve, e eu irei ter o prazer de
acabar com tudo e recuperar o que é meu – ela diz com a raiva exalando em
sua voz e o ódio contido em cada uma de suas palavras
— Não será tão fácil assim ele me deixar de lado como se eu não tivesse
sido nada na vida dele Dante pode apostar – ela continua
— Okay Irina, que seja o que for, agora cale a boca e vamos seguir
viagem chegando lá você se resolva com quem tiver te incomodando – falo
encerrando o assunto.

(....)
Ela permaneceu calada a trajetória toda até ao aeroporto, e mulher
quando fica calada pode saber que está de associação com Lúcifer para
tramar algo.
— Chegamos Irina vamos logo, temos que fazer o check-in – ela não diz
uma palavra e eu também não faço tanta questão, ela é bem mais convidativa
calada.
— Acho que depois resolverei o seu problema Irina, acho que você está
precisando ser fodida para aplacar esse seu mal humor – ela me olha com o
olhar mortal
— Eu estou pensando sobre o que fazer para destruir esse namorico de
Boris, eu já sei a quem procurar para me ajudar já que com você certamente
não poderei contar – ela diz com um timbre de voz estranho essa mulher é
louca
— Não me inclua nesses seus planos perversos eu amo demais a minha
vida para me despedir dela agora – falo rindo e ela me xinga
— Você é um idiota Dante, não precisarei de você já tenho a pessoa certa
para o meu plano.
— Graças a deus – ergo as mãos para cima em agradecimento
— Ah vamos embora logo – ela sai minha frente indo até o balcão para
fazer check-in e eu fico rindo como é fácil provocar uma mulher.
(....)
Vinte minutos depois estamos embarcando para Rússia.
Problemas aí vamos nós.
CAPÍTULO 15

Faz uns minutos que voltamos da casa de Morgana ela ficou pasma com
a história que Donatella contou, ela disse que estava em minha casa quando a
amiga foi procurar por ela, e Morgana só faltou me matar disse que eu era um
escroto por focar calado enquanto via ela sofrer por causa da amiga que
sumiu e não acreditou mais ainda quando Donatella disse que vamos nos
casar a mulher só faltou desmaiar por sorte tudo acabou bem e eu saí vivo de
lá.
Donatella queria ficar com Morgana, mas a moça é muito sensata e
convenceu Donatella que o melhor realmente seria ela ficar em minha casa,
por que depois que algumas pessoas souberem que ela é a noiva do chefe
russo, sua vida correta mais perigo e se ela ficasse com ela em minha casa
pelo menos ela teria segurança.
— No que está pensando Boris – Donatella me pergunta
— Em nada Donatella, em nada temos que ver os papéis para o
casamento, acho que teremos que nos casar no civil somente com nossos
padrinhos e daí depois nos casamos na igreja conforme manda o figurino o
que acha? – pergunto a ela
— Por mim tudo bem Boris, o que você achar melhor – ela parece estar
um pouco distante triste — o que há Donatella?
— Nada Boris, somente estou pensando no meu irmão o que aconteceu
depois que eu fugi, eu não falei com ele como eu disse que faria – ela abaixa
a cabeça e coça os olhos sei que está chorando
— Não se preocupe, ele deve estar bem o que ele faz ao lado do capo?
— Ele assumiu o lugar do meu pai, se tornou no consigliere de Giacomo,
assim como meu pai era do pai de Giacomo.
— Poderei ver o que descubro se isso lhe deixar mais tranquila tudo
bem.?
— Sim tudo bem eu agradeço – ela diz
— Então.... depois de amanhã teremos a festa de comemoração dos 37
anos da HOMELESS
CONSTRUNCTING – digo a ela que me olha no mesmo instante – você irá
comigo, quero que amanhã você esteja bem bonita mais do que já é, Lyon
trará vestidos de festa para você escolher e sapatos também
— Acha prudente eu em uma festa como essa Boris, não seria um prato
cheio se alguém me descobre?
— Não nem todo mundo conhece a noiva do capo italiano – ela
estremece – ou melhor a ex noiva, por que agora essa doce senhorita logo
será uma senhora casada não é – digo a abraçando pela cintura e beijando o
seu pescoço
— Como isso está acontecendo? – ela pergunta
— O que exatamente? – pergunto beijando seu pescoço e subindo
mordiscando a sua orelha ela se encolhe e vejo os pelos do seu pescoço
arrepiados
— isso entre nós, parece que nos conhecemos a tempos, muito mais do
que eu posso contar – ela me encara – se você fosse um chefe italiano e eu
fosse obrigada a me casar com você talvez eu não reclamaria – ela diz com
uma das sobrancelhas arqueadas
— Sério isso? Ainda bem que sou russo – maneio a cabeça em
divertimento – segundo dizem italianos tem o sangue quente, mas ainda não
tive a oportunidade de saber de uma certa italiana o quão quente é o sangue
dela – a olho intensamente
— Isso está parecendo vampiresco você querendo saber sobre o meu
sangue – ela gargalha – madre de dios Ché Cazzo – ela continua gargalhando.
— Quem sabe eu não seja realmente um vampiro e decida lhe drenar
essa noite mesmo? Vampiros não escolhem dia para se aventurar – digo lhe
olhando profundamente
— Eu acho que eu iria adorar que um certo vampiro, me mostrasse toda a
sua capacidade de drenagem – ela
diz e aproxima do meu corpo
— Você é muito travessa e abusada Donatella quem vê a cara de anjo
não imagina a pequena reencarnação de lility por trás desse rostinho bonito
— Então talvez seja por isso que damos tão.... como eu posso dizer? Nos
damos bem em certas partes, por que você é o próprio Hades – a puxo para o
meu colo
— sabe, deixa eu te dizer eu não sei o que está havendo entre nós porém
eu estou gostando, as vezes eu posso ser hostil com você do lado de fora
dessas paredes mas eu não posso deixar que os outros percebam que eu
possuo uma fraqueza entende?
— Eu sou a sua fraqueza? – ela diz me olhando – que honra senhor
— Deixe de ser abusada claro que você pode se tornar a minha fraqueza,
a esposa do chefe da máfia Russa sempre será a sua fraqueza – digo lhe
sondando
—Eu acho que.... Eu não sei nem o que dizer, mas eu estou me sentindo
bem em relação a isso – ela diz me olhando com um sorriso
— Talvez seja a hora de eu lhe contar sobre Irina – ela se levanta do meu
colo
— Por que me contar sobre ela?
— Para não haver segredos entre nós e por que sempre pode haver
alguém que queira meter o bedelho aonde não deve, e eu estarei pronto para
cortar a língua de quem for – digo sem me importar
— Seja quem for? E se Andrei me contar algo que me deixe frustrada em
relação a essa mulher? – gargalho com gosto e ela me olha sem entender nada
— Andrei nunca dirá nada, ele odeia Irina nunca gostou dela ele a aboliu
de sua lista de favoritos, ele sempre disse que aquela mulher era a mulher
errada para estar ao meu lado, no fundo ele tinha razão – os olhos dela
brilham
— Então acho que ele também pode me abolir da sua lista de favoritos
também, por que me parece que ele não vai muito com a minha cara
— Não, não é isso é que ele se preocupa, Andrei é mais responsável do
que Sergei em muitas coisas
— Por falar em Sergei, eu tenho que ir ao clube falar com ele, mas eu
não gostaria de sair do trabalho – ela diz fazendo um bico
— Donatella não vamos mais falar sobre isso, eu já disse se quiser pode
ir comigo para HOMELESS CONSTRUNCTING – já digo revoltado, como
insiste nisso essa mulher – penso comigo
— Tá bom se é o que quer, mas eu poderia então cuidar do clube de
cavaleiros – ela diz me olhando por baixo dos cílios
— Acho que você não entendeu Donatella – escuto as batidas do meu
coração no ouvido, ela está me provocando – quando eu disse fora do clube,
eu disse definitivamente – me levanto incomodado e ela gargalha
— Gente! – ela sorri ainda mais – você é muito ciumento Boris, não há
motivos meu amor – quando diz isso ela paralisa e me olha com os olhos
chocados
— Eu.... Eu... Eu não quis dizer isso, nossa eu estou, droga! – ela bufa
contrariada e se xinga em italiano – ma che cazzo di pensiero, che diavolo
stai pensando a Donatella sei sempre un idiota.
— Para de se xingar de idiota Donatella – digo a olhando ela ergue uma
sobrancelha – Eu entendo tudo que você fala então se quiser xingar os outros
ao redor em italiano eles não irão entender nada, mas eu sim
— Penso di amarti e mi sta consumando Non voglio amarti – ela diz
— это чувство взаимно моя красавица – ela arregala os olhos e abre a
boca mais acreditando certamente no que eu disse
— Verdade? – Ela pergunta desconfiada
— Verdade Donatella, acho que desde o primeiro dia em que te vi – ela
me olha intensamente
— Me faça sua – ela solta de repente
— Como? – eu pergunto franzindo as sobrancelhas
— Me faça mulher Boris, me faça a sua mulher – ela repete
— Mas você não quer esperar e...
— Não, Eu não quero esperar quero que seja hoje e agora
— Tem certeza disso?
— A mais absoluta certeza
Me aproximo dela e a agarro pela cintura, coloco a minha outra mão em
sua nuca e a puxo pelos cabelos inclinando a sua cabeça para trás e devoro a
sua boca, quando nossas línguas se tocam algo responde dentro de mim a
sensação de posse, e então Eu tenho a certeza De que eu amo essa mulher e
farei de tudo para que ela nunca mais saia da minha vida, que seja a minha
senhora Nickolaievy e a mãe dos meus filhos.
Suas mãos pequenas apertam meus antebraços enquanto eu a beijo com
possessão minhas mãos saem de sua cintura e descem para a sua bunda num
gesto rápido eu a ergo no colo fazendo ela se agarrar com as suas pernas em
meu quadril e começo a caminhar com ela em direção às escadas a cada
degrau o beijo vai consumindo mais e ela corresponde a cada investida que
eu dou.
Ao final da escada caminho com ela pelo corredor até chegar ao último
quarto com a porta de frente com uma mão abro a porta entro e a fecho com o
pé sem perder o contato com Donatella.
A desço do meu colo e passo a desabotoar a sua blusa de seda logo tendo
acesso aos seus seios que estão por baixo coberto por um sutiã de renda rosa,
deixo a blusa cair em seus ombros beijo seu pescoço e mordisco sua orelha
ela começa a desabotoar a minha camisa mas eu a paro – Eu quero te mostrar
uma coisa antes de tudo – ela me olha sem entender, está ofegante pelos
beijos então acena em acordo – venha aqui – a puxo pela mão e entro no
closet ela olha admirada o tamanho que é, e quando eu chego a porta preta
que tem ao lado da prateleira de sapatos eu pego a chave que está escondida
debaixo do carpete
— O que tem aí Boris? – ela pergunta
— Aqui atrás dessa porta tem coisas que eu.... como explicar – passo a
mão pelos cabelos e logo após coço a minha barba – bom, eu gosto de
dominar o sexo Donatella – ela me olha confusa
— E....? O que tem Boris diga de uma vez
— Eu curto nos momentos íntimos dominar a mulher que está comigo na
cama, dominar seu corpo.
—Você está me dizendo.... meu Deus! – ela revira os olhos – seja o que
for Boris Nickolaievy vamos acabar com isso okay
— Então tá.... – abro a porta e acendo a luz do pequeno quarto é a puxo
para entrar, quando ela olha o quarto ela gira em torno de si observando tudo,
ela não diz uma só palavra seus olhos vasculham tudo e eu não sei o que ela
está pensando nesse momento.
— Você.... você usa essas coisas nas mulheres que você traz aqui.... não
trazia aqui? – ela pergunta
— Nunca nenhuma mulher entrou nesse quarto Donatella, eu nunca
transei com mulher nenhuma naquela cama você é a primeira que está vendo
esse quarto – ela me olha sem entender
— Mas e as roupas de mulher que tem aqui?
— Lyon as comprou, e arrumou aqui quando eu mandei te sequestrarem
pedi para que ele comprasse as roupas. Eu iria fazer você a minha....
— A sua puta particular – ela completa a frase
— Não pense nisso – Eu digo a ela
— Okay, mas então você quer usar essas coisas, todas elas em mim?
— O que você acha?
— Eu seria um tipo de submissa sua? — Eu
gostaria, mas só na cama
— Interessante, e se eu não gostar?
— Então eu terei que me acostumar – dou de ombros — bom.... – Ela
olha novamente tudo – podemos tentar — podemos?
— Sim, mas você só mandará em mim na cama fora dela eu sou dona de
mim, e se você me provocar muito senhor Nickolaievy até na cama poderá
perder o seu poder – ela me olha sugestiva – Eu iria adorar amarrar você
numa cama – ela divaga em pensamentos
— Isso não acontecerá Donatella – a olho intensamente
— Nunca se sabe, nunca se sabe – ela diz
Pego em suas mãos e a trago para mim passo a ponta dos meus dedos por
seus lábios seu olhar permanece fixo em mim, abaixo a minha boca na sua e a
beijo novamente um beijo calmo.
— Vem.... – A chamo de volta para o quarto – vamos terminar o que
começamos....
Fecho a porta do quartinho e a levo de volta ao quarto, continuo a beijá-
la com carinho desabotoo o botão de sua saia e a deixo cair em uma poça aos
seus pés.
Acabo de tirar a minha camisa, Donatella olha para o meu corpo e vejo a
luxúria em seu olhar — gosta do que vê?
— Sim, eu gosto e pretendo gostar pelo resto da vida
— Que bom que pensa assim, por que eu definitivamente não a estou
deixando ir, agora você é minha
— Eu sou sua, sempre sua Boris Nickolaievy.
Continuo com os beijos, sei que ela ainda é virgem e quero ir com calma
ela ainda está um pouco tímida para certas coisas, mas entendo isso
perfeitamente, apesar de ser acostumado a mulheres mais liberais na cama
com ela eu serei paciente.
A empurro em direção a cama até as suas panturrilhas encostar na parte
inferior da cama a sento na beirada da cama.
— Sobe na cama Donatella, e se deite no meio dela
— Sim senhor! – ela diz
— Deixe de ser insolente e abusada Donatella – ela sorri
— Eu estou.... estou.... estou com medo Boris
— Do que? – digo pegando a gravata de cima da poltrona e enrolando
em meus dedos da mão
— Eu... Eu nunca fiz isso que vamos fazer, eu não sei como ficar com
um homem de verdade na cama, nunca tive namorados então eu não sei o que
fazer – a revelação me pega de surpresa o fato de ela se virgem eu sabia mas
o fato de nunca ter tido namorados essa foi nova
— Não se preocupe com isso, você aprenderá eu irei te ensinar
— Eu acho que você vai ter muito trabalho comigo, você é acostumado a
mulheres mais liberais, e não com virgens inexperientes como eu
— Pare! Eu vou te ajudar seja como for você já é minha e eu não
pretendo procurar outras quando você
pode dar tudo que eu preciso — tudo
bem.
Coloco a gravata na beirada da cama, ela companha cada movimento
meu com os olhos desafivelo meu cinto e desabotoo a minha calça que cai
aos meus pés, retiro os sapatos junto com as meias e fico somente de box
preta.
Vejo que Donatella arregala os olhos ao ver o contorno na minha cueca.
— O que foi? – pergunto a ela
— Eu acho, acho que não vai caber em mim é.... ele.... parece ser muito
grande – ela diz por fim
— Não se preocupe, ele servirá perfeitamente em você ele só tem 23
centímetros – ela se engasga de repente
— O que?
— O que Donatella, não se preocupe eu serei carinhoso com você – Ela
engole em seco — tudo bem.
— agora eu quero que você se ajoelhe na cama de costas para mim e colo
que as suas mãos para trás – ela se levanta da posição em que estava deitada e
se vira de costas para mim me dando uma visão perfeita de sua bunda
redondinha e a sua cintura fina e quadril largos
— Isso.... – pego a gravata que está na beira da cama e subo atrás dela –
Eu vou amarrar as suas mãos tudo bem? – pergunto atrás dela – ela acena
positivamente – junto suas mãos e as amarro com a gravata dando um nó
preciso mas não muito apertado após finalizar, subo minhas mãos pelos seus
braços até a altura de suas clavículas e desço com as pontas dos meus dedos
por entre o vale dos seus seios, abaixo as taças do bojo do sutiã deixando seus
seios à mostra, entre o indicador e o polegar aperto ambos enquanto beijo seu
pescoço ela se contorce e geme e nisso ela empurra a sua bunda em meu pau
que está duro feito aço dentro da cueca, doido para se libertar – porra, não faz
assim Donatella se não, não aguentarei ser paciente e irei te foder com tudo,
caralho, eu estou duro demais – ela ofega, após eu descer uma de minhas
mãos pela sua barriga até a sua boceta por cima da calcinha de renda rosa.
Passo meus dedos por cima do pano, sigo beliscando um dos seus seios
beijando seu pescoço e mordiscando sua orelha, ela geme e rebola sua bunda
no meu pau e eu estou ficando louco de vontade de pular tudo a colocar de
quatro e fodê-la com força.
Empurro a sua calcinha para o lado e passo o meu dedo indicador por
entre a fenda de seu clitóris, encontrando a sua carne inchada e molhada –
caralho, puta que pariu, você está molhada – sussurro no seu ouvido.
Tiro a minha mão que está em um dos seus seios e coloco em sua
garganta e dou um aperto suave trazendo a sua cabeça para trás e a
encostando em meu ombro viro a sua boca em minha direção e a beijo,
empurrando meu quadril na direção da sua bunda, passando toda a minha
extensão dura para que ela possa sentir o quanto estou duro por ela
Com uma das mãos em seu pescoço a outra dedilha seu clitóris, faço
movimentos circulares e enfio o dedo do meio em seu canal e com o polegar
sigo mexendo em seu clitóris e fodendo a sua boceta com o meu dedo, beijo
sua nuca, retirando o meu aperto de seu pescoço empurro suas costas para
que ela fique com o rosto no colchão ela fica na posição de quatro, beijo suas
costas me afasto um pouco de seu corpo, e desfiro um tapa em sua bunda do
lado esquerdo, ela arqueia o corpo ao sentir o impacto do tapa.
— Dói Donatella? – pergunto a ela que Nega com a cabeça – bom, isso é
bom, você gosta quando eu te toco com os meus dedos?
— Sim! – ela responde ofegante
— o que sente quando eu te toco aqui? – enfio a pontinha do meu dedo
no seu canal apertado – ela ofega gemendo – Eu vou fode ‐ lo também mas
não hoje – desfiro outro tapa em sua bunda no lado direito ela se contrai –
pego em seus cabelos e os puxo para trás e trago seu corpo novamente junto
ao meu, mordisco a sua orelha e com uma mão em seus cabelos e a Outra em
sua boceta a fodo com os meus dedos esfregando meu pau em sua bunda.
A Viro de frente para mim e a deito no colchão a visão de seu corpo é
magnífica.
— Abra as pernas Donatella – peço a ela que obedece
– Eu vou te chupar agora, e te fazer gozar
— Por favor – ela diz ofegante
Aproximo meu rosto de sua boceta e inalo o cheiro de morango que vem
dela, passo a ponta da minha língua no seu broto inchado e sinto que ela
estremece, contorno a língua em volta do seu clitóris e com os lábios puxo a
sua carne inchada, sugo enfio um dedo dentro de sua boceta e enquanto a
fodo com o meu dedo chupo os lábios inchados de seu clitóris, ela geme o
meu nome várias vezes e explode em um orgasmo violento em minha boca,
eu tomo tudo.
Ela fecha os olhos, seu corpo da espasmos subo depositando beijos pela
sua barriga, chupo os seus seios, os bicos duros de excitação seu pescoço e
beijo a sua boca fazendo a sentir seu gosto no meu beijo.
Enquanto a beijo, retiro a minha cueca e meu pau sai livre de sua prisão,
ele está pesado de vontade e as minhas bolas estão azuis prontas para
descarregar toda a frustração de ter ficado sem sexo durante dias, sigo a
beijando enquanto posiciono meu pau em sua entrada, pincelo a ponta no seu
clitóris em movimentos circulares e empurro um pouco fazendo arfar contra a
minha boca o meu pau fica melado da sua excitação, o colocando em sua
entrada forço-o na sua entrada e ele começa a adentrar devagar em seu canal
ela arqueia as costas quando ele bate na sua barreira e eu paro para dar tempo
para ela se acostumar ao meu tamanho e comprimento – está tudo bem? –
pergunto a ela que nem fala só balança a cabeça em positivo – Eu vou
continuar, mas vou devagar tá bom – continuo a empurrar até que escuto um
xingamento em italiano – figlio di puttana, Cazzo – e em uma estocada rápida
e certeira estouro sua barreira e ela grita mas abafo seu grito com um beijo,
puxo meu pau para fora e o empurro para dentro novamente, para fora e para
dentro até que escuto ela gemer e trazer sua pélvis de encontro com a minha,
me ajoelho na cama e sigo com as estocadas agira mais rápidas, coloco meu
polegar em seu clitóris e enquanto fodo a sua boceta brinco com clitóris, ela
geme e se contorce eu a beijo, e estoco meu comprimento entrando e saindo
de sua boceta molhada, ela grita quando o orgasmo lhe acomete eu dou mais
umas quatro estocadas e me derramo dentro dela, a marcando como minha,
minha para sempre.
Estamos ofegantes e suados, saio de dentro dela que está com os olhos
fechados, fecho as suas pernas e a viro de lado para desamarrar as suas mãos.
Sigo para o banheiro molho uma tolha de rosto na água quente e volto para o
quarto, subo na cama e limpo os resíduos do meu gozo que está entre as suas
pernas, misturado com o sangue de sua virgindade.
— Está tudo bem – pergunto a ela
— Sim, está tudo bem, isso foi.... foi especial eu gostei você foi muito
bom comigo, obrigada.
— Não me agradeça, agora você é uma mulher, a minha mulher
Donatella – lhe dou um beijo casto nos lábios
— Sim agora eu sou a sua mulher meu senhor Boris Nickolaievy
— Eu te amo Donatella Salvatore – digo olhando em seus olhos
— Eu também te amo Boris, e hoje eu tenho certeza disso – Eu sorrio e
ela também, realmente sou capaz de fazer tudo por essa mulher.
— Vamos tomar um banho para você descansar, amanhã será um longo
dia temos coisas para resolver.
— Sim, vamos, por que eu tenho a sensação de que eu irei desmaiar – ela
gargalha – você descarregou as minhas energias Boris, literalmente – ela
afirma
— Vamos logo – a puxo da cama e a levo para o banheiro – vamos tomar
o nosso banho e depois iremos dormir para você descansar, porque não é só
você que está cansado, eu também......
Tomamos o nosso banho, nos trocamos troco as roupas de cama, me
deito com Donatella em meus braços e adormecemos.
CAPÍTULO 16

Acordo com o sol batendo em meu rosto pela fresta da cortina da janela
me viro na cama para ver o lado de Boris vazio e que me pergunto que diabos
aconteceu e onde ele está.
Me espreguiço na cama e me levanto, os eventos da noite anterior me dá
sinais do que houve ontem foi real, que eu e Boris tivemos a nossa primeira
noite, ele foi carinhoso e eu amei cada segundo do que aconteceu, não me
importo que ele goste de me ter subjugada ao seu prazer na cama, isso é
ótimo mas eu também quero aprender para surpreende-lo também.
Me lembro que tenho que ir ao clube hoje, preciso falar com Sergei e
resolver as questões sobre a minha situação no clube, já que o senhor
Nickolaievy não me quer mais por lá, então preciso resolver isso.
Sigo para o banheiro escovo meus dentes e logo após entro no chuveiro,
a água quente cai nas minhas costas tão quente que dá até vontade de morar
debaixo do chuveiro, mas haja água para tanta diversão – Rio sozinha da
minha conclusão – olho para a prateleira dentro do box e vejo que tem
produtos femininos shampoo, condicionador, creme para o corpo, sabonete
líquido tudo que uma mulher precisa para ter seu banho de princesa.
Me lavo com o sabonete líquido de morango, o shampoo e condicionador
é de e pêssego, após terminar o meu banho me enrolo na tolha e saio do
banheiro e vou para o closet, quando abro as portas fico de boca aberta com a
variedade de roupas que tem e os sapatos, bolsas, tem tudo – como o senhor
Nickolaievy sabe as minhas medidas? – opto por uma saia preta justa e uma
blusa de seda cor champanhe e os saltos altos pretos que alongam as minhas
pernas e um conjunto de lingerie brancos.
Penteio meus cabelos e logo após passo a mão por eles, dando um
emaranhado desarrumado neles, quando secarem irão ficar com volume, abro
umas das gavetas e fico chocada com o tanto de joias que tem, fecho a gaveta
– isso é exagero – Divago sozinha com os meus pensamentos, volto ao
banheiro e eu nem tinha reparado que em cima da pia, tinha maquiagem e
perfume, o perfume é o mesmo que eu uso – senhor Nickolaievy sempre
pensando em tudo – passo um batom claro e um rímel e só, me olho no
espelho e tudo que vivi até agora passam como flashs na minha memória, me
sinto feliz pela primeira vez depois que fugi da Itália me sinto feliz.
Terminado tudo, saio do quarto e desço as escadas olhando em volta para
ver se vejo Boris, escuto vozes masculinas na sala e já sei de quem se trata,
meus saltos fazem barulho no chão de mármore – malditos saltos – fazendo
Boris de virar e me ver, um sorriso safado se estampa em seu rosto e eu tenho
certeza de que estou vermelha de vergonha, Andrei olha para mim, e coça a
sua barba por fazer com o olhar divertido – o que há com esses dois – um
sorriso também estampa o seu rosto.
— cunhada você acordou que maravilha – Andrei diz com sorriso – Eu
estou faminto, achei que nunca iria acordar, Boris é um homem sem coração,
me deixar com fome até agora por que você ainda não tinha se levantado, isso
é muito injusto – diz fazendo um bico
— Deixe de ser palhaço Andrei, não me venha com essas besteiras, você
andou assaltando a cozinha pensa que eu não sei que você já apavorou
Valéria logo cedo – Boris diz
— Claro – ele diz se divertindo – porque se eu não apavoro, eu iria
morrer de fome, sabe que eu não gosto de ficar com fome eu não fod.... —
Boris o interrompe
— Eu sei que você não fode quando está com fome Andrei, mas
Donatella não precisa saber disso okay
— Então cunhada, será que agora podemos comer? Eu entendo que Boris
pode não estar com fome já que ele passou a noite muito bem – Andrei fala
se levantando do sofá
— Andrei.... — Boris o adverte
— Qual é Boris? Meu quarto e quase ao lado do seu, não é como se eu
não tivesse ouvido a selvageria de ontem – vermelho vibrante sangue,
beterraba, e todos os tons de vermelho no meu rosto agora, coloco as mãos
no rosto.
— Andrei não seja indiscreto – Boris fala – se você ouviu não precisa
dizer, que mania feia essa de falar da vida dos outros, está se saindo uma
grande fofoqueira.
— Okay, que seja, agora eu quero comer, podemos tomar café?
— Eu mereço – Boris balança a cabeça em negativa
— Sim você merece irmão você fala de mim, mas me adora – Andrei diz
presunçoso
— Não se acostume – Boris diz com um sorriso – vamos então
Donatella, tomar café da manhã?
— Ah claro – Andrei diz – precisa recuperar as energias depois de ontem
– gargalha e sai andando rumo a sala de jantar
— Nem ligue Donatella. Andrei é um idiota – Boris diz
— Eu nem sei o que dizer – respondo
— não diga nada uma hora esse bastardo terá que arrumar um lugar para
ele viver, ou alguém para colocar um pouco de juízo naquela cabeça de vento
– Boris responde e me dá um selinho – vamos lá, pois temos que sair depois
para resolvermos as questões, e depois quero levá-la para o trabalho para que
possa conhecer
— Tudo bem – aceno com um sorriso
— Então vamos se não vamos correr o risco de ficarmos sem o café da
manhã. Porque Andrei poderá comer tudo – ele diz me levando para a sala de
jantar com as mãos nas minhas costas – você tá linda e gostosa nessa roupa
— sussurra no meu ouvido.
— Por favor Boris, pare de falar essas coisas, eu já estou com vergonha
— Eu ouvi gente......! – Andrei diz com a boca cheia – você está gostosa
para caralho cunhada, e que curvas queria ter chegado primeiro – diz
colocando um pedaço de torrada na boca
— Perdeu a porra do amor a vida Andrei? Eu ainda carrego minha Glock
comigo – Boris diz puxando a cadeira para eu me sentar – Que cavalheiro –
faz tempo que ela não estala – Boris completa.
— Boris irmão eu não sou cego – Andrei diz na maior cara de pau e me
dá uma piscadela
— Talvez Morgana também me ache bonito, atraente sexy – Boris
provoca
— Boris! – o repreendo – que coisa é essa? Eu estou aqui e você falando
de outra mulher?
— Calma amor, não se preocupe só tenho olhos para você – Boris me
responde
— Nossa, já estamos com amor? Nossa que evolução – Andrei fala se
levantando – bom eu vou indo agora, tenho que ir ao clube ver as contas
— Poderia me levar Andrei? – pergunto
— Nunca que você entrou em um carro com Andrei Donatella – Boris se
manifesta
— O que você acha Boris. Não é como se Andrei fosse me matar ou sei
lá o que – digo a ele
— Eu te levo – Andrei diz
— Não será necessário Andrei eu mesmo a levo
—Então tudo bem eu vou indo, um bom dia para vocês dois.
Andrei sai nos deixando a sós, Boris se aproxima e pega na minha mão –
você está bem, digo – ele pigarreia – é..... não sente dor?
— Não eu estou bem Boris, estou me sentindo muito bem não se
preocupe
— Que bom – ele diz num sorriso – bom podemos ir então, vamos ao
clube primeiro o que acha?
— Sim, tudo bem vamos lá primeiro senhor mandão – ele me olha com
uma carranca – para que a cada feia Boris?
— Eu não sou senhor mandão – diz insatisfeito
— Não você é só o senhor controlador, ou melhor você é o meu
dominador mafioso – ele sorri com a comparação
— Sim, eu gosto de dominar, principalmente uma fêmea bem arisca
quando ela quer – responde com o sorriso enorme
— Não seja idiota Boris, não preciso saber de suas outras todas – falo
empurrada e ele gargalha
— Você é Difícil, eu já disse isso em outro momento – ele divaga – mas
a fêmea arisca que eu só penso em dominar nesse momento é você, então se
conforme
— Hum, se você diz – dou de ombros – podemos ir? – pergunto
—Sim vamos – assim que me levanto e me viro para podermos sair ele
estrala um tapa em minha bunda que me faz pular – gostosa! – ele diz e me
pega pelo pulso e me puxa contra o seu corpo, percebo algo duro bem de
encontro a minha pélvis e ele faz questão de esfregar a sua ereção, para
deixar claro o quanto está duro.
— Eu estou duro assim desde que acordei – ele diz mordiscando meu
pescoço – mas como não quis te acordar, me levantei tomei um banho frio
mas nem isso aplacou a minha dureza – mordisca a minha orelha – estou com
uma vontade de te foder agora, mas Temos assuntos a resolver, mas mais
tarde vamos resolver esse pequeno impasse – estou ofegante só com a
menção do que ele pretende fazer, e sinto a minha calcinha umedecer.
— Eu.... eu mal posso esperar – digo e olho em seus olhos que estão
mais escuros do que o normal – vamos então.? – ele aperta meu quadril e
investe mais a sua frente na minha pélvis – você tem trabalho – ele segura a
minha nuca e me puxa para um beijo que me deixa sem fôlego, sua língua
percorre a minha boca quando se entrelaça na minha eleva as ondas de
excitação que está dentro de mim, meu núcleo se aperta, e eu me agarro mais
ao seu corpo.
Nos afastamos ofegantes ajeito as minhas roupas e Boris ajeita o seu
terno.
— Bom, vamos indo – ele pega na minha mão e saímos do condomínio
fechado rumo ao clube.
(.....)

Chegamos juntos ao clube, Boris pega na minha mão dá um aperto e


assim entramos no clube, olho tudo como se fosse a primeira vez que eu
estava ali, vejo Morgana de costas e a sua frente um Andrei com cara de
poucos amigos, pela postura de Morgana as coisas não estavam legais.
— Boris – sussurro para que só ele possa ouvir – o que está havendo ali?
— Acho que sua amiga e meu irmão têm algo que nós não sabemos – ele
conclui e olha para a cena a sua frente.
— Isso eu sei Boris, Morgana é apaixonada por Andrei – afirmo e ele me
olha boca aberta
— O que? – pergunta desacreditado – Eu acho que ele também deve
sentir algo, por que a tempos que noto que ele está estranho – divaga
— Acho melhor irmos até lá, antes que você tenha um velório para
organizar ainda hoje Boris – digo a ele divertida e ele me olha e franze as
sobrancelhas e balança a cabeça em entendimento.
Nos aproximamos perto para ouvir Morgana falar
— Cara, qual é a sua? Vá arrumar algo para fazer, vá foder ou se foder
seja lá o que for, mas me deixe em paz.
— Eu não vou deixar, o que pensa que estava fazendo com aquele
homem?
— Não é da sua conta pelo amor de deus me deixe em paz, aquilo que
fizemos foi um erro você já disse isso eu entendi, então me deixa
— Eu não estou te deixando Morgana, você sabe muito bem disso
lembre se de que eu sei – falando isso Andrei sai e Morgana bufa frustrada e
quando se vira arregala os olhos aos nos ver ali
— Amiga! – vem e me abraça – Boris – ela o cumprimenta – o que faz
aqui agora?
— aonde está Sergei Morgana? – Boris pergunta
— Ele está no escritório – ela responde e olha para mim – está tudo bem?
— Sim está, eu.... eu vim falar com ele para avisar que estou saindo –
digo e ela franze as sobrancelhas
— Saindo? Mas.... tá okay ele está a toa agora poderá falar com você –
ela afirma
— Morgana, como Donatella está saindo você fica encarregada das
funções que ela tinha aqui – Boris comunica a ela que sorri
— Okay, dou conta. — Ela diz
— Eu vou indo falar com ele então – me viro para Boris – você fica aqui,
eu preciso falar com ele, ele não precisa saber de nós agora – ele fecha a cara
— Não estou gostando disso – ele diz com a voz baixa e fria – não há
por que não dizer, de qualquer forma ele irá
saber amanhã sobre nós, então pode dizer
— E se ele não aceitar bem? – pergunto
— ele não tem que opinar Donatella, minha vida sua vida e eu sou o
chefe dessa porra, então vá fazer o que tem que fazer, esperarei aqui mas não
demore, não sou bom em esperar – ele diz já se sentando num banquinho do
bar, lhe dou um selinho.
— Não se preocupe amor, eu volto logo – lhe dou outro selinho e aceno
para Morgana.
Caminho do corredor para chegar ao escritório de Sergei, espero que ele
aceite bem o meu desligamento do clube, ele foi muito bom para mim apesar
de suas investidas para termos alguma coisa, ele me deu um trabalho antes
disso.
Chego à porta do seu escritório e bato e escuto um entre alto e grave,
entro e fecho a porta, Sergei está sentado a sua cadeira com um monte de
papelada espalhada pela mesa a sua frente
— Olha a que devo a honra? – ele pergunta
— Bom dia Sergei, eu.... eu vim falar com você – digo a ele que se
encosta na cadeira
— pois sim diga, o que lhe traz aqui depois de uma semana sem
comparecer ao seu trabalho, sua amiga disse que você estava doente, mas
pelo que vejo não está com a cara de quem esteve doente esse tempo todo –
ele diz e eu posso sentir o tom de sarcasmo em sua voz
— Bom, eu vim avisar que estou saindo do clube – digo de uma vez só
— Como assim saindo? – ele pergunta se levantando de sua cadeira e
vindo até a mim parando a minha frente – vai fazer o que?
— Eu vou tipo.... eu vou estagiar na HOMELESS CONSTRUNCTING.
— O que? Como assim estagiar na empresa do meu irmão? Como se
conhecem? – ele pergunta indignado – eu te ajudei Donatella, e você vem e
simplesmente diz que está saindo?
— Sergei eu.... por favor não me pergunte tanto eu estou saindo a
Morgana ficará com as minhas funções que eu exercia aqui – digo
— Com a ordem de quem? Não é assim Donatella, você não pode
designar a sua amiga para cumprir a sua função, eu preciso ser informado
antes disso – ele diz furioso
— Sergei por favor.... – De repente ele me pega pelo braço e me puxa de
encontro ao seu corpo eu tento me soltar, mas ele é muito mais forte que eu –
me Solte Sergei está me machucando – Eu peço
— Machucando? o que pensa Donatella? Será que você não percebe, não
vê que eu te amo? – o olho assustada – Eu te amo desde que você entrou por
essa porta com Morgana, eu te desejei desde aquele encontro do avião, eu vi
com você aqui a oportunidade de tê-la para mim e agora você vem me dizer
que está saindo para estagiar na empresa do meu irmão? Eu não posso deixar
isso acontecer, você tem que ser minha, eu preciso ter você aqui
— Por favor Sergei, eu não posso continuar aqui seu irmão.......— me
interrompo e não continuo
— Meu irmão? o que tem Boris? Vamos diga, de onde você o conhece?
— Nós.... eu.... é que.... nós estamos juntos Sergei, eu e Boris estamos
juntos – digo e seus olhos parecem estar queimando de ódio
— vocês estão juntos? – ele pega na minha cintura – Eu não acredito que
ele foi capaz, eu o avisei no dia que aquele infeliz apareceu aqui para que não
colocasse os olhos em você, mas como sempre o chefe tem que ter tudo,
inclusive você – ele diz em tom de ódio e seus olhos transparecem tudo o que
me diz
— Sergei, eu queria poder corresponder você, mas não posso, eu amo
Boris – ele me aperta mais
— Eu não vou permitir que vocês fiquem juntos, você é minha Donatella
nem que eu tenha que matar, você não vai ficar com ele – ele diz me
encurralando na parede, ele aproxima a sua boca da minha e me beija me
forçando a empurra-lo, sem sucesso ele força a entrada da sua língua na
minha boca eu mordo seu lábio inferior e sinto o gosto metálico na minha
boca ele agarra meus cabelos e eu vejo a fúria em seu olhar
— se fosse Boris, você não se importaria em beijar, se deixaria ser fodida
por ele não é mesmo – ele chacoalha minha cabeça – fala sua vadia, dar para
o chefe é mais proveitoso não é mesmo, você não passa de uma vadia, mas
mesmo assim Eu ainda quero você, eu quero te foder e te Garanto que vai ser
melhor do que meu querido irmãozinho.
Ele investe sua pélvis contra a minha, ele está duro dá para sentir, mas eu
não sinto nenhum tipo de atração nenhum tipo de vontade tudo que quero é
sair daqui.
— Pare Sergei por favor, não faça isso – Eu imploro
— Eu nunca achei que você seria uma qualquer que se submete aos
desejos do meu irmão, ele é um sádico. Gosta de infringir dor aos outros o
que ele fez com você, te bateu, te amarrou te fodeu como ele gosta, hun! Ele
foi carinhoso, é só no começo ele finge ser bom, quando na verdade depois
ele vai te espancar quando você não quiser fazer as coisas do modo dele – ele
fica falando essas loucuras e meus olhos se enchem de água
— Ele não é isso Sergei, por favor pare de me falar isso me solte eu
quero ir embora
De repente a porta se abre e um Boris furioso entra na sala ele pega
Sergei pelo braço o empurrando em seguida dando um soco em sua boca e
outro em seu estômago, Sergei cambaleia e tenta revidar, mas Boris é mais
rápido e desvia do soco.
— Nunca mais toque na minha mulher ouviu Sergei – Boris bufa – você
é meu irmão, mas nada me impede de te matar – Sergei olha para Boris com
fúria
— você sabia que eu gostava dela, você se aproximou sabendo que eu a
queria, Agora enche a boca para falar sua mulher, ela seria a minha mulher se
você não tivesse atravessado o meu caminho, eu também tenho coragem o
suficiente para te matar Boris e eu não pensaria duas vezes para fazer isso.
Quando Boris vai para se aproximar de Sergei para lhe bater de novo
Andrei entra e segura o irmão para que ele não possa investir contra o outro
— Mas que porra está havendo aqui, dá para ouvir os gritos lá do salão –
Andrei pergunta
— Não está havendo nada – Boris responde
— você vai me pagar Boris, pode apostar – Sergei passa por nós e
quando chega a porta ele me olha – e quanto a você sua vadia, você também
vai ter a sua parcela – ele sai e eu estremeço diante da ameaça olho para Boris
que está me olhando com fúria
— Vamos embora – ele só diz e passa por mim sem ao menos me
perguntar se eu estou bem – vamos Donatella – Andrei me chama – Eu
acompanho você
— Obrigado Andrei, mas está tudo bem eu.... eu vou para casa
— Vamos eu te levo, já terminei por aqui mesmo – ele disse
— Eu vou para casa Andrei, eu vou para casa com Morgana
— Tem certeza Donatella, Boris tem um temperamento difícil, mas é só
no momento, logo passa – Andrei diz
— Irei deixá-lo quieto Andrei eu não fiz nada para que ele reaja como
reagiu eu não esperava pelo o que aconteceu aqui, eu vou para casa com
Morgana quando tudo esfriar e ele estiver mais calmo eu falo com ele
— Mas vocês não iam para a empresa para você
conhecer, eu posso te levar até lá
— Não, está tudo bem Andrei hoje não será um bom dia para isso
obrigada – digo lhe dando um beijo no rosto – obrigada, mas eu prefiro ir
— Tudo bem, ninguém poderá dizer que eu não tentei – ele dá de ombros
— Você tentou Andrei, você tentou – digo
— Não chore tudo vai ficar bem, não se preocupe eu... eu gosto de você
acho que é a primeira vez que vejo meu irmão fugir assim das coisas o que
ele sente por você é de verdade acredite nisso – Andrei diz
— Pode ser, mas hoje não estamos no clima
— Realmente – ele concorda
— Então eu vou indo – digo a Andrei — Eu te
acompanho – ele responde — tudo bem...
Saímos do escritório juntos, Morgana que estava no bar quando me vê
vem ao meu encontro — está tudo bem amiga?
— Sim está tudo bem, você poderia me dar as chaves do apartamento
— Claro, posso sim, – ela pega a sua bolsa – aqui, pegue-a
— Obrigada!
— Vamos então Donatella, eu a levo – Andrei disse — vamos....
E saímos do clube, Andrei não diz mais nada durante todo o percurso até
a casa de Morgana, eu sigo com os pensamentos longe, como minha vida
virou essa bagunça em poucas horas?
— Está entregue – Andrei fala
— Obrigada por me trazer
— Não precisa agradecer, meu irmão fez merda ele saiu e nem esperou
por você nem por uma explicação, ele fez errado
— Quando ele achar que deve me procurar ele sabe onde me encontrar
— Eu vou falar com ele, ele não pensou na hora estava de cabeça quente
— Tudo bem Andrei não se preocupe — okay.
Desço do carro e entro em casa, vou direto para o meu antigo quarto me
deito na cama e choro.
Estava tudo muito bom para ser verdade....

(.....)
Adormeci depois que cheguei e chorei muito acordo e me lembro aonde
estou, me levanto para encontrar Morgana na sala, sentada no sofá, ela se vira
e me vê parada se levanta e me dá um abraço — está tudo bem?
— Está sim
— é.... ele procurou por você depois – ela diz
— Hum— não tenho o que dizer
— Eu disse a ele que você precisava de um tempo sozinha para pensar, o
que houve naquele escritório deu para ouvir os gritos e ameaças
— Nada que eu queira me lembrar amiga Pode apostar eu só estou com
medo de que Sergei descubra quem eu sou e me entregue ao Giacomo, ele
está com raiva
— Você nunca deu esperanças a ele, e nunca teve nada com ele não é
como se vocês tivessem tido alguma coisa – Morgana diz – tudo vai se
resolver, vai dar tudo certo
— Espero que sim
(....)
E conversamos até tarde da noite, sobre tudo contei que perdi a minha
virgindade e ela ficou boca aberta quando eu disse que ele foi super carinhoso
comigo e falamos sobre outras amenidades, não perdi a oportunidade de
perguntar sobre Andrei., ela desconversou e não disse nada de concreto, mas
eu sei que ali tem.
Fomos dormir, me deito com o pensamento de que amanhã eu irei até a
HOMELESS CONSTRUNCTING, ele me deve uma explicação e ele vai me
dar.
CAPÍTULO 17

Cansado de tanto esperar por Donatella no bar saio e Vou até ao


escritório de Sergei, assim que adentro ao corredor escuto a voz de Sergei
alterada, imagino que ele está pedindo explicações a Donatella pelo fato de
ela estar saindo do clube, continuo andando e a voz parece mais alterada
quando ouço Sergei falar
— Eu nunca achei que você seria uma qualquer que se submete aos
desejos do meu irmão, ele é um sádico. Gosta de infligir dor aos outros o que
ele fez com você, te bateu, te amarrou te fodeu como ele gosta, hun! Ele foi
carinhoso, é só no começo ele finge ser bom, quando na verdade depois ele
vai te espancar quando você não quiser fazer as coisas do modo dele – nessa
hora eu entro no escritório feito um furacão, nem dei tempo para nada,
ataques Sergei o ameacei, meu próprio irmão me ameaçou de morte.
Não é de hoje que eu sei que ele quer o meu lugar, mas isso só se eu
morrer e eu não estou disposto a isso tão cedo, olhei nos olhos de Donatella e
só disse
— Vamos embora – não deixei ela dizer nada e sai da sala e rumei para a
saída nem esperei por ela, dispensei os seguranças e segui pelas ruas de
moscou procurando esfriar a minha cabeça.
Rodei por horas, pensando em como minha vida se tornou isso, como
essa mulher pode virar a minha vida de ponta cabeça como eu pude me
deixar levar tanto assim Eu deveria ter ficado no meu canto ter deixado ela
em paz, ou ter dado fim nela mesmo sem saber quem ela poderia ser, minha
vida estava boa como estava por que eu fui me envolver?
Após rodar pelo menos quase o dia todo, voltei ao clube, não a vi por ali
então perguntei a Morgana e ela disse que ela havia ido para casa com
Andrei, e ainda me disse Para deixá-la um pouco sozinha para que ela
pudesse pensar e esfriar a cabeça.
Quando sai do clube segui direto para casa, ao chegar encontrei Andrei
sentado na sala com o olhar fixo na parede.
— aonde estava? – ele pergunta seco
— Estava por aí, andando não que isso seja da sua conta – respondo
áspero
— Você a fez chorar Boris merda Nickolaievy
— Quem?
— como quem? Não se faça de desentendido Boris, Donatella está
arrasada, você nem deu chance a ela, nem a trouxe para casa
— aonde ela está?
— Na casa de Morgana na casa dela como ela mesmo disse, ela não quis
vir para cá – Andrei diz
— Droga – praguejo baixo
— Isso é uma droga mesmo Boris, você saiu e a deixou lá, Sergei a
ameaçou tem noção se ele descobre quem ela é? Ele tá possuído de ódio por
você, ele a ama Boris, e quando não somos correspondidos fazemos loucuras
— Merda eu não pensei nisso. – Falo coçando a nuca
— você não pensou em nada Boris, o estado que ela estava chorando
silenciosamente durante todo o caminho até a casa de Morgana, não precisa
ser um vidente para saber que você a machucou quando saiu e nem se
lembrou de que ela estava lá, eu até que tentei traze-la mas ela não quis vir
para cá, e você sabe por que
— Sei, isso é uma droga, mil vezes droga – bufo irritado
— Você precisa falar com ela amanhã, porque hoje vai ser impossível –
Andrei diz
— Por que hoje não? – pergunto
— As coisas estão recentes demais você pode falar coisas que ela não
quer ouvir e ela te dizer palavras que você não quer ouvir, amanhã você fala
com ela — você tem razão Andrei.
— Eu sempre tenho razão, eu gosto dela já me acostumei com ela aqui e
isso que aconteceu hoje é uma merda, você não pode agir assim mais Boris,
você sabe do perigo que ela corre se o Giacomo a achar, ele pode não querer
mais casar e matá-la para fazer de exemplo as outras de espírito livre, que
acham que podem sair.
— Okay Andrei, você tem razão – me sento na poltrona
— Eu sempre tenho razão já disse isso, porque você saiu.?
— Eu não sei dizer Andrei – falo a verdade por que até eu mesmo não
sei
— Não soube lidar com o ciúme Boris, você tem que trabalhar nisso, o
amor é uma fraqueza você não pode deixar que os inimigos saibam disso se
Donatella se tornar o seu ponto fraco eles saberão aonde te atingir
— Eu sei Andrei, eu realmente não sei o que me deu não vi nada além da
vontade de sair dali de perto daquilo tudo, não pensei em nada na hora.
— Amanhã é a festa de comemoração dos do aniversário da
HOMELESS CONSTRUNCTING, você iria levá-la para anunciar seu
casamento, por falar nisso eu tenho que te dizer uma coisa – lá vem bomba
— O que foi dessa vez? – já estou fadado de problemas
— Uma foto de vocês dois vazou – olho para ele no mesmo instante
— Como assim vazou? De onde?
— saiu no dia em que vocês saíram para ir a casa de Morgana, quando
ela foi avisar a amiga que viveria aqui – ele diz o nome de Morgana com um
certo desgosto – paparazzis, você sabe aniversário da HOMELESS
CONSTRUNCTING e eles ficam no seu pé, já que você nunca dá uma
entrevista
— Isso é uma merda, isso roda o mundo e se chegar aos olhos de
Giacomo? – pergunto me culpando seriamente
— olha, pelo que pude ver da imagem não dá para ver o rosto da
Donatella perfeitamente então pode ser que Ninguém reconheça, eles
disseram na matéria que é manchete “que você está de novo amor “ e que
estão ansiosos que você revele a moça na festa “— Andrei diz
— Só me faltava essa, mas o que eu penso agora é em falar com ela
amanhã, depois resolvo isso
— Tudo bem Boris, bom eu vou dormir o dia foi cheio hoje – Andrei diz
se levantando
— Por falar em dia cheio – ele me interrompe
— Nem pense em falar sobre o que ia falar, não tenho nada para contar,
aquele projeto de Afrodite de jardim tá testando a minha paciência. — Ele diz
com a cara séria
— Afrodite não é a deusa do amor? – olho para ele que me fuzila com os
olhos
— pelo amor de deus, esquece aquela mulher me tira do sério só de abrir
a boca, ela é muito chata e inconveniente, além de se achar grande, olha o
tamanho dela, bate no meu peito e ainda quer me enfrentar, tenho paciência
para isso não sinceramente – ele diz e balança a cabeça em negativa
— Olha sabe o que eu acho? – digo a ele que me olha interrogativamente
— vocês se amam e só vocês ainda não viram isso – ele semicerra os olhos
— você só pode estar brincando comigo, eu não amo ninguém além de
mim mesmo e já está ótimo, amor próprio é o que importa – diz já saindo da
sala – Eu não amo aquele projeto de Afrodite de jardim, mas não mesmo,
povo maluco, pensa cada coisa – é sobe as escadas resmungando coisas que
não entendo.
Decido que é minha hora também mas antes ligo para ivain – ivain quero
que você desloque dois homens para o endereço que eu vou te falar, quero
que fique a noite toda – falo o endereço de Morgana e ele diz que irá mandar
imediatamente, sigo para o meu quarto, tomo um banho e me deito na cama
olho para o lado e sinto um aperto em meu peito, Já percebo que a noite será
longa.

(...........)

Acordo com o sol adentrando o quarto eu não conseguia dormir, pensei


em Donatella a maioria da noite custei a pegar no sono.
Me levanto e sigo para banheiro, faço minha higiene pessoal e tomo
banho olho para a pia do banheiro todas as coisas de Donatella estão ali,
perfeitamente organizadas e em pensar que agora ela poderia estar aqui
dentro comigo fazendo a sua higiene ou estaríamos fazendo amor debaixo do
chuveiro.
Paro de pensar no que não está acontecendo agora, saio do banheiro e
vou para o closet ao abrir mais uma constatação do quanto fui idiota, eu
deveria ter trazido ela para casa, Andrei tinha toda razão, pego um terno
completo do cabideiro e um par de sapatos me troco e me olho no espelho
gosto do que vejo.
Desço para tomar café, e encontro Andrei já terminando o seu
— Nem me esperou para o café Andrei – falo
— Não, eu tenho algo para fazer agora pela manhã – ele diz
— Do que se trata? Se eu puder saber?
— Hum, eu vou.... é.... eu vou ajudar um amigo a encontrar uma pessoa
– ele diz e eu sinto a ponta de mentira na sua resposta
— Desde quando ajuda amigos em seus encontros?
— Não seja inconveniente Boris, a pessoa me ligou de manhã pediu
ajuda e eu aceitei, não vejo nada demais – diz dando de ombros
— Hum, sei então tá eu já vou indo para a empresa – aviso
— Não vai falar com Donatella?
— Na hora do almoço Andrei, agora eu estou atrasado, tenho reunião em
vídeo agora pela manhã sobre a licitação para a construção do metrô em
Londres
— Okay, eu vou indo também mais vou encontrar o meu amigo para
ajudá-lo em seu encontro – ele diz com um sorriso presunçoso
– Até mais tarde Andrei
— Até mais tarde Boris – Ele responde algo me diz que
Andrei está aprontando
(.....)

Chego a HOMELESS CONSTRUNCTING e passo direto pela minha


secretaria e adentro a minha sala, me sento a minha cadeira ligo o notebook,
está difícil me concentrar em algo nesse momento estou arrependido de ter
feito o que fiz com Donatella – Eu e esse meu gênio difícil, isso eu puxei ao
meu pai, ninguém pode negar – estou tão concentrado em meu trabalho que
nem percebo a porta ser aberta, quando olho vejo Irina parada a minha frente,
com seus cabelos ruivos e olhos verdes. — Olá meu amor, eu voltei – diz
com um sorriso — o que faz aqui?
— Voltei amor, não está com saudades?
— Primeiro eu não sou seu amor – digo contrariado – segundo, não estou
com saudades de algo que eu nunca tive – digo é pego o telefone discando o
ramal da minha secretária
— Você sempre me teve Boris, eu sempre fui sua – ela diz se
aproximando da mesa e começando dar a volta para se aproximar de mim
— Eu quero dois seguranças aqui na minha sala agora, e eu quero saber
quem deixou essa mulher entrar aqui? – desligo o telefone
— amor para que os seguranças, não é necessário – ela se senta na
beirada da minha mesa com as pernas abertas mostrando a calcinha vermelha
foi dental – eu te amo, e voltei para continuarmos de onde paramos, eu Voltei
para me casar com você conforme nós faríamos antes de tudo – ela diz, como
é maluca essa mulher.
— Eu vou repetir – digo trincando os dentes – eu não sou seu amor, eu
não senti saudades de você, e eu quero você fora daqui agora
— Amor, não me trate assim – ela diz abrindo os botões da blusa de seda
vermelha que está usando fazendo par com o sutiã, ela deixa seus seios a
mostra com metade cobertos pelo sutiã – vamos voltar aos velhos tempos eu
te amo Boris
— tarde demais para amar Irina, eu não te amo e se quer saber da
verdade nunca amei você só presta mesmo para uma foda somente isso, você
pode voltar da vida que veio quando eu te conheci, teve a oportunidade mas
ela passou – digo, e quando vou me levantar da cadeira ela joga em meu colo
e senta bem em cima do meu pau e rebola ela tenta me beijar mas eu a afasto
e nesse momento a porta do meu escritório de abre e por ela passa Andrei e
seguido dele Donatella.
Ela me olha com uma cara de interrogação e os olhos começam a ficar
marejados, a minha reação é empurrar Irina de cima de mim e me levantar, ao
fazer isso caminho até ela que se afasta quando eu me aproximo
— não chega perto de mim – ela me olha com os olhos em fúria – eu te
odeio Boris, eu... eu quero que você suma da minha vida, como eu pude me
enganar tanto – eu tento tocá-la mas ela se afasta – não encoste em mim você
estava a ponto de..... de.... se fazer sei lá que com essa mulher – fala e olha
para Irina
— Eu posso explicar meu amor, não é nada disso que pensa por favor me
deixe explicar
— Boris? o que esse projeto de vagabunda faz aqui? – Andrei me
pergunta.
— Eu quero ir embora Andrei pode me levar para a minha casa
— Claro, mas espera só um pouquinho Donatella – Andrei diz
— Espera aí? Donatella? – Irina fala – essa é Donatella Salvatore a noiva
de Giacomo? Como pode você está aqui com o meu homem? — você deveria
estar casada agora ele estava a sua procura — ela diz com um sorriso doentio
— Essa é Donatella Nickolaievy Irina – Andrei fala – ela é a esposa de
Boris – Ele complementa para o meu alívio
— Não interessa a essa mulher quem eu seja, terminem a sua festinha –
Donatella diz
—Irina, faça um favor vem aqui – Andrei a chama e quando ela chega
perto ele a agarra pelos cabelos forçando ela olhar para ele
— Olha aqui sua cadela, não pense que eu esqueci o que você fez, você
foi embora com aquele bastardo do Giacomo Mancinni, e agora volta e quer
estar no lugar que não te pertence? E só um aviso você vai manter essa boca
calada se quiser viver está me ouvindo? – ele a chacoalha pelos cabelos –
Donatella Salvatore nunca esteve aqui, e não está estamos entendidos – ela
acena com a cabeça – recolha a sua merda e vá embora daqui, aqui não tem
nada que lhe pertença suma daqui.
Ele continua a puxando pelos cabelos até sair da sala ele a joga no chão
do corredor
— Acho melhor você nem aparecer aqui, você não é bem-vinda, nunca
foi pelo menos da minha parte, então fora daqui – Andrei fala
— Isso não vai ficar assim, pode ter certeza disso eu amo Boris e vou
lutar por ele, ele não pode ter me esquecido assim da noite para o dia
— fora daqui não vê que aqui ninguém te quer, não vê que meu irmão já
tem outra vida, e essa não inclui você? – aponta para ela, há vários
funcionários no corredor assistindo tudo – volta de onde você veio ele não te
quer a vida dele está feita e não precisamos de um estorvo em nossas vidas,
vá se deitar na cama de Giacomo Mancinni e deixe o meu irmão em paz
— Boris, eu te amo – Irina me diz – Donatella só observa com os olhos
marejados – Eu vou lutar por você, eu vou te ter para mim de novo
— Nunca mais Irina, a sua hora passou, eu nunca te amei eu não te quero
mais me deixe em paz, e faço das palavras do meu irmão a minha, não ouse
abrir essa sua boca para falar nada – digo em tom baixo entre os dentes – eu
não pensar eu duas vezes antes de te mandar fazer companhia a Lúcifer
— O que é? Ela é melhor que eu? Eu sou russa, uma verdadeira princesa
russa quanto a ela, uma sem sal, nem tem cara de mulher você tem 36 anos
Boris, merece uma mulher de verdade não uma ninfeta cheirando a talco –
Irina diz
— Tome aqui – Andrei joga a sua bolsa que caiu enquanto ele a jogava
no corredor – pegue a sua merda e saia agora – nesse instante os seguranças
chegam
— Por favor retirem essa mulher daqui e fiquem atentos a estrada dela
aqui dentro não é permitida – digo aos seguranças que acenam positivamente
— não pense que acabou Boris, eu Voltei para ter o que é meu de direito
e isso inclui você, e quanto a você sua sem sal – ela aponta para Donatella –
você não vai ficar com ele eu me encarregarei disso pode ter certeza – o
segurança a puxa pelo braço – pode esperar que o que é seu está guardado sua
piranha mirim – nesse momento
Donatella passa por mim indo em direção a Irina
— Eu sou o que? – Donatella pergunta baixo
— Piranha mirim, projeto de puta – Irina cospe as palavras eu tento me
aproximar das duas, mas Andrei me impede
— Deixe irmão sua mulher sabe o que fazer – ele diz com um sorriso no
rosto – ela sabe o que fazer e eu vou me sentar para ver – ele diz puxando a
cadeira e se sentando confortavelmente – continuo a olhar a cena a minha
frente
— Sabe senhora – Donatella fala – se eu sou projeto disso tudo é por que
você é expert no assunto, não é? – Andrei ri ao meu lado – então olhe só eu
não brigarei por ele, isso é ser baixo ele é bem grandinho para saber o que
quer então eu só tenho uma coisa para fazer – nesse momento Donatella
estala um tapa bem forte no rosto de Irina, deixando marcas dos seus dedos
no rosto branco dela – nunca mais me chame dessas coisas me ouviu, eu
posso ter a cara de anjo, ser sem sal como você disse mas não me subestime
eu sei ser ruim quando eu quero – e lança outro tapa do outro lado, ela se vira
para Andrei
— Andrei por favor me leve embora – ela pede
—Levem essa mulher daqui – falo aos seguranças novamente
— Você vai me pagar sua puta, você vai se arrepender vocês não ficarão
juntos isso é uma promessa, vocês me pagam.... — E os gritos vai ficando
mais distantes à medida que os seguranças a levam
— Donatella podemos conversar por favor – ela me olha, e em seus
olhos eu não vejo tristeza eu vejo raiva
— Não tenho nada para falar com você, o que eu vi aqui já foi o
suficiente por hoje – ela responde pegando a sua bolsa
—Por favor, me deixe falar – peço ela me olha com raiva, sua respiração
está ofegante – por favor – peço novamente ela parece pensar
— Bom, eu vou indo ali para fora ver o movimento qualquer coisa é só
chamar Donatella – Andrei diz e passa por ela lhe depositando um beijo na
testa e me dá um aceno abre a porta e sai.
— O que quer falar? Seu tempo está passando não vou ficar aqui o dia
todo
—Me perdoe – solto de uma vez, ela me olha franzindo a testa – Eu não
deveria ter deixado você ontem, eu fui inconsequente eu não pensei na hora
— Você tem ideia do quanto eu chorei? – ela olha para mim me
questionando
— Eu sei Donatella, Andrei me disse me perdoe eu não sei o que me deu
— Por isso eu não queria aproximar de você, isso é uma merda, se
apaixonar é uma merda – ela diz andando pela sala
— Eu... Sei que eu errei, mas.... — Ela me interrompe
— Àquela era Irina, o que ela fazia aqui em seu colo o que iriam fazer?
— ela chegou aqui De repente, não me avisaram sobre ela estar aqui,
quando vi ela já estava aqui dentro me falando coisas eu não imaginava que
você viria até aqui, agora faz todo o sentido – divago lembrando do que
Andrei disse que iria ajudar um amigo em um encontro, filho da puta, me
enganou direitinho — sentido de que?
— Andrei disse que iria ajudar um amigo em um encontro, pois aqui está
o encontro – olho para ela, ela está vermelha de raiva e certamente ciúmes,
ela fica linda quando está com ciúmes
— Você fica linda quando está enciumada – falo em um sorriso, ela me
olha como se eu tivesse duas cabeças – que foi?
—Está maluco Boris, eu não estou com ciúmes e você não vai me
enrolar, se eu não tivesse chegado aqui você iria foder com a aquela mulher
em cima dessa mesa – ela fala e pelo seu tom de voz a raiva é totalmente
visível
— Eu nunca fodi em cima dessa mesa – divago – até que é uma boa ideia
– falo balançando a cabeça – Eu acho que tenho a oportunidade agora – me
aproximo dela que dá um passo para trás
— Donatella por favor não se afasta, não faça isso por favor
— Você está cheirando a ela – ela diz num sussurro – bufo frustrado
— eu sei meu amor, mas eu não tive culpa, ela chegou aqui e me atacou
eu disse a ela não, mas ela é insistente, eu te amo Donatella não há por que eu
ter outra mulher se eu tenho tudo que preciso com você
— Vamos conversar Boris
— Vamos, diga o que você quer falar – digo passando meus dedos pelo
seu pescoço, ela muda para o lado oposto o pescoço para dar mais acesso aos
meus dedos
— Essa mulher sabe quem eu sou, ela estava com Giacomo até sei lá
quando ela tem contato, ela vai me
entregar por sua causa você sabe disso — se ela fizer isso
ela é uma mulher morta —acha que ela se importará?
— Meu amor se tem uma coisa que Andrei não é, ele não é blefador, ele
não ameaça à toa, eu o conheço muito bem é meu irmão e ele não pensará
duas vezes antes de apontar uma arma e tirar ela dessa terra.
— Por que ela apareceu agora? E veio logo atrás de você?
— Ela achou que eu poderia estar sozinho, e achou talvez que seria fácil
chegar aqui e tirar a sua roupa para mim e eu a foderia como no passado.
— E, não é? – ela me ainda
—A única que eu foderia aqui se tirasse a roupa seria você. Sem pensar
ou me importar
— Nós temos assuntos para resolver – ela diz num bico e eu a puxo para
o meu abraço
— amor, olhe pode confiar em mim, eu não quero saber dela ela me
deixou aqui e foi embora com o seu ex noivo então, ela não significa nada
para mim ela nunca irá me tocar e nem eu a ela, eu te prometo – olho para ela
que me olha com um brilho nos olhos
— Vou te dar esse voto de confiança a você não o quebre por favor
— Não quebrarei pode apostar
— Tudo bem então – ela sorri
— Hoje é a festa da HOMELESS CONSTRUNCTING eu quero que
você escolha um vestido, e fique bem linda para me acompanhar —certeza?
— Sim, certeza eu quero que você esteja comigo, afinal você é a minha
mulher então aonde eu estiver você tem que estar.
— Okay senhor mandão – ela diz em um sorriso
— Mando mesmo – digo e um sorriso se forma em meu rosto – inclusive
agora eu quero muito você – beijo seu pescoço e aperto a sua cintura
— Aqui Boris, aqui é seu trabalho podemos esperar para depois, mais
tarde – ela fala, mas se aperta em meu corpo
— Não, eu quero agora – digo a ela, a solto e retiro a minha gravata do
pescoço e desabotoo dois botões da minha camisa, e desabotoo o punho e
enrolo as mangas até os cotovelos
—O que está fazendo – ela me pergunta — sem
perguntas Donatella calada!
— Sim senhor! – ela me diz e morde o lábio inferior – mas.... o que você
quer fazer? – Ela pergunta
— Eu quero te foder aqui em cima dessa mesa – seus olhos se arregalam
— Em cima da mesa – ela engole em seco
— Sim, aqui em cima – passo a mão pela mesa e jogo tudo que está em
cima no chão a pego pela cintura e a sento na mesa – bem aqui vamos estrear
essa mesa.
Abro as suas pernas e entro no meio delas, puxo ela pela nuca para um
beijo, enquanto a beijo a minha outra mão entra por baixo da saia rodada
preta que ela veste, parece aquelas meninas colegiais, saia rodada preta e
blusa social branca de mangas curtas e sapatos de saltos pretos trançados até
acima do tornozelo a panturrilha.
Subo pela sua coxa numa carícia calma aperto parte de sua bunda e ela
geme em minha boca invisto meu quadril no meio de suas pernas ela me
agarra pelo cinto da minha calça me levando mais para ela e coloca uma de
suas mãos em minha nuca puxando meus fios de cabelo eu correspondo na
mesma intensidade ela me abraça com as suas pernas minhas mãos sobem
para a sua cintura e aprofundo mais o beijo, devagar ela solta o cinto da
minha calça e desabotoa o botão da minha calça com uma única mão acho
que criei um monstrinho da tentação – Eu quero fazer uma coisa – ela fala
contra os meus lábios.
— O que quer fazer? – pergunto a ela que desce as mãos pelo meu peito
por cima da camisa, ela tira a mão que está na minha nuca e vem para os
botões da minha camisa e começa a abri-la
— primeiro, Eu quero tirar essa sua camisa – ela desabotoa e deposita
um beijo em meu peito em cima do meu coração, e lambe o meu mamilo e
fazendo isso ela me olha por baixo dos cílios quando coloca a sua língua para
fora para lamber o meu outro mamilo, meu pau reage na hora a carícia,
enquanto ela faz isso minhas mãos permanecem em sua cintura, a apertando e
investindo a minha pélvis contra ela para lhe mostrar o quanto estou duro.
Desço uma mão de sua cintura e a volto para sua coxa, e por baixo da sua
saia localizo seu clitóris e começo a massageá-lo por cima do pano da sua
calcinha, ela abre mais as pernas para me dar mais acesso a sua boceta,
dedilhando o seu clitóris eu puxo a sua calcinha para o lado e coloco um dedo
em seu canal, e no mesmo instante seu canal suga o meu dedo e aproveito e
introduzo mais um dedo e ela geme trazendo seu quadril de encontro com os
meus dedos
— Você gosta disso – pergunto a ela que está ofegante – gosta que eu
brinque com a sua boceta? — sim! – ela diz num sussurro —você quer
brincar?
— Sim! Eu quero brincar – ela rebola sobre os meus dedos
— Deus você está tão molhada – digo a ela, retiro os meus dedos de
dentro dela lhe mostrando o quanto eles estão melados e ela os chupa
sentindo o seu próprio gosto em meus dedos, e o tesão que sinto por essa
mulher me consome.
Ela coloca a língua em meus mamilos novamente os circula enquanto a
sua mão massageia o meu pau por cima da calça, dá um leve apertão e
continua dando beijos por todo o meu peito e sobe para o meu pescoço onde
ela dá um leve chupão que com certeza ficará marcas, ela mordisca minha
orelha e sussurra – eu quero sentir o seu gosto, eu quero te chupar – a olho
admirado nunca pensei que ela me pediria uma coisa dessas
— Tem certeza? – inquiro a ela
— Sim, tenho certeza, você sempre faz para mim nada mais justo que eu
fazer para você, mas eu aviso que nunca fiz isso então pode ser que não seja
tão bom
— Com você tudo é bom Donatella, não se preocupe
— Eu te amo Boris
— Eu te amo Donatella – respondo a ela
A puxo para um beijo intenso, a desço da mesa, tiro a mão de sua cintura
e subo em direção aos seus seios por cima da blusa que ainda não tirei, –
estamos em desvantagem aqui – digo a ela que assente, abro a sua blusa e a
tiro também a deixando somente de sutiã coloco uma mão em seu ombro
fazendo -a se ajoelhar em minha frente.
— Sente-se sob suas pernas e coloque as suas mãos sobre as coxas –
assim ela o faz – muito bem agora abaixe a sua cabeça e só a erga quando eu
mandar — sim senhor!
Saio de perto dela e entro no banheiro do escritório, retiro os meus
sapatos e a minha calça ficando somente de box Branca e o volume em minha
cueca fica mais evidente. Volto para a sala e ela está do mesmo jeito que
deixei me aproximo dela – erga a cabeça – ela o faz subindo seus olhos pelas
minhas pernas coxas e claro seus olhos param em meu pau que está duro e
sofrendo dentro da cueca apertada, ela lambe os lábios e continua subindo seu
olhar passa pelo meu abdômen peitoral até encontrar meus olhos e o que vejo
refletidos no seu castiga ainda mais meu pau, seus olhos estão carregados de
luxúria e tesão ela morde o lábio inferior e segue me olhando
— Você quer me chupar? – pergunto a ela
— Sim! – a resposta vem rápida
— então venha aqui – ela anda ajoelhada até a mim, quando chega está
com a boca bem próxima ao meu pau – use as suas mãos abaixe a minha
cueca – ela aproxima as mãos mas antes de abaixar a cueca ela alisa a
extensão do meu pau de baixo para cima por cima do pano me deixando cada
vez mais ansioso pelo seu toque, ela retira a cueca e meu pau salta livre para
fora, meu mastro está estupidamente ereto, ela passa a língua na extensão e
com as duas mãos começa o movimento de masturbação, um gemido sai dos
meus lábios – porra, foda-se! – isso por que ela ainda nem colocou a boca
nele.
Ela começa a massagear as minhas bolas com uma mão enquanto a outra
masturba meu pau com movimentos para cima e para baixo
— Estou fazendo certo – ela pergunta
— Sim, está eu estou ficando doido aqui, morrendo de vontade de pular
todas essas coisas e te foder em cima dessa mesa.
Ela aproxima a boca da cabeça do meu pau e lambe o líquido pré gozo
que está na ponta brilhando de excitação, desce com a sua língua pela a
minha extensão ela segura meu pau com uma mão massageando minhas bolas
com a outra e lambendo, sobe e com a língua e abocanha a cabeça do meu
pau e eu sinto uma leve sucção meu pau treme dentro de sua boca e um
gemido escapa dos meus lábios, ela chupa meu pau com maestria como se já
tivesse feito isso várias vezes, ela engole tudo meu pau é grande, e nem
acredito que meus 23 centímetros coube dentro de sua boca, enquanto ela
chupa seus olhos se mantém fixos em mim, ela suga tudo de mim invisto
minha pélvis contra sua boca, a fodo e ela me leva muito bem, sinto que estou
perto de gozar pego-a pelos cabelos e a coloco em pé a viro de costas e a levo
em direção a mesa.
— se curve sobre a mesa – ela se curva me dando a visão de sua bunda
tampada pela saia, chegando mais perto ergo a sua saia deixando a mostra sua
bunda e a sua boceta tampada pela calcinha fio dental, estalo um tapa certeiro
na sua bunda e ela arqueia em cima da mesa, acaricio o local do tapa e desfiro
outro ela geme se remexendo.
Passo um dos meus dedos em sua boceta por cima do pano da calcinha e
num movimento rápido a rasgo tirando do seu corpo e deixando sua boceta
nua, ao colocar os meus dedos vejo que ela está molhada demais e isso aviva
o monstro que tem dentro de mim e sem nenhum aviso me enterro em sua
boceta em uma única estocada – ainn! – ela choraminga com o meu pau todo
aterrado dentro dela, começo o movimento de estocadas lentas para dentro e
para fora, apertando com uma das mãos o seu quadril e com a outra agarro
seus cabelos arqueando suas costas de encontro ao meu peito a fazendo
encostar suas costas.
— Gosta que eu te foda assim? — pergunto dando-lhe uma estocada
— Sim eu gosto – Ela responde de maneira entrecortada, pela sensação
do meu pau enterrado nela.
— Eu vou te foder até você perder a sua mente Donatella, você é minha
– e estoco outra vez— você é
minha? – pergunto e estoco uma outra vez
— Eu sou sua Boris, toda sua – ela diz
Com essa resposta sigo a fodendo sem parar ela geme e grita e eu não me
importo com os barulho que estamos fazendo, se os funcionários vão ouvir eu
quero que ela grite, e que todos saibam que ela é minha, que me pertence e
que ninguém toca na minha princesa Mafiosa.
CAPÍTULO 18

Após a foda louca que tivemos em cima da mesa do seu escritório Boris
e eu nos vestimos, ele se vestia me olhando às vezes eu me pergunto o que
estou fazendo?
Depois de me trocar me sento no sofá que tem no canto do escritório Ele
ajeita a sua gravata e se senta ao meu lado, olho para ele que me olha com um
olhar que eu não sei decifrar
— O que há Boris? – pergunto
— Eu queria pedir que me desculpasse por ontem – ele me olha sério –
Eu fui estúpido realmente e hoje para ajudar aquela louca da Irina me aparece
aqui – ele passa a mão pelos cabelos – o que você viu aqui dentro eu não tive
culpa ela simplesmente entrou e sentou -se no meu colo falando coisas que
nem vale a pena ressaltar nesse momento.
— Acha que ela pode me entregar ao Giacomo, agora que sabe quem eu
sou e que estamos juntos? – pergunto, mas já sei a resposta
— Eu não sei princesa – o olho admirada ele nunca me chamou por
apelidos – eu terei que garantir que isso não aconteça não quero ficar sem
você isso não está acontecendo – ele me diz me puxando para o seu colo
— Ela sabe quem sou agora ela vai fazer de tudo para nos separar Boris
— Não se preocupe eu vou te proteger, vamos adiantar o casamento para
daqui uns quinze dias, e vou aumentar a sua segurança colocarei alguns
homens com você quando
você sair, você não será uma prisioneira
— Obrigada Boris, por tudo
— Não me agradeça, é meu dever proteger quem eu amo e você é minha
para amar e proteger – ele me dá um selinho
— Bom, acho que devo ir embora agora – digo me levantando do seu
colo
— Eu vou com você – ele diz já se levantando e arrumando seu terno
— Mas você não tem trabalho?
— Eu sou o chefe Donatella, então posso ir embora, o trabalho que eu
tenho essa noite é torturar um traidor que está fazendo merda nos meus
negócios com a Itália – ele diz com cara de poucos amigos
— Que Deus cuide dele – falo em tom de brincadeira
— Nessas horas, Deus não pode ajudá-lo – ele diz— então vamos
embora
Ele pega em minha mão e saímos para fora do seu escritório alguns
funcionários estão pelo corredor e param o que estou fazendo para ver o
chefe passar, na recepção as secretárias também ficam de boca aberta, mas
antes de sairmos ele pigarreia ao meu lado
— Eu quero saber qual de vocês deixou aquela louca que esteve aqui
entrar? – ele pergunta fuzilando cada um que está ali presente – Eu sou o
dono disso aqui, e entra aqui quem eu quiser, então eu vou avisar e vai ser a
primeira e última vez – ele olha ao redor – Eu não quero aquela mulher aqui
dentro, hoje deixarei passar por que estou feliz mas não haverá próxima vez –
todos ficam calados, Não havendo imposição de ninguém ele continua – essa
que está comigo aqui – ele olha para mim – essa pode entrar e nem precisa
ser anunciada pois em breve ela será a senhora Nickolaievy e estará por aqui
sempre – todos olham chocados – tenham um bom dia – ele termina se vira
para mim pega em minha mão e saímos rumo ao elevador
— O que foi aquilo Boris?
— Aquilo foi eu avisando que vou me casar, para não haver mais
dúvidas de quem será a senhora Nickolaievy – ele me olha e sorri
— Isso foi.... foi.... romântico – digo balançando a cabeça em afirmação
— Eu não sou romântico Donatella – ele diz com a voz grave
— Você pode dizer que não, mas é sim e eu adoro – lhe dou um selinho,
e ele aproveita e me encosta na parede do elevador, que é todo espelhado ele
aperta o botão de pare e ele dá um solavanco.
— quero que saiba que o que eu sinto por você é de verdade Donatella,
eu não tenho motivos para mentir, você é símbolo de problemas tenho que
admitir, mas é um problema que eu vou adorar resolver – pelo espelho do
elevador vejo suas costas pelo terno, ele é bem mais alto que eu, me sinto um
cisco ao seu lado.
— Eu sou um problema? – passo a mão pelo seu peito por cima do terno
em resposta ele aperta a minha cintura – você também é símbolo de
problemas senhor Nickolaievy, todas te querem, formam um Harém e eu vou
ter muito trabalho – digo subindo nas pontas das minhas sandálias para
alcançar sua boca e dar um selinho seguido de uma mordida em seu lábio
inferior.
— não me provoque, estamos em um elevador mais tarde eu quero te
foder e depois te amar como você merece, mas Temos que ir agora para você
comprar um vestido hoje temos um compromisso social e eu quero a minha
futura senhora Nickolaievy ao meu lado.
— Sim senhor Nickolaievy – digo rindo de sua postura séria
— Quando eu digo que ela é abusada – ele fala balançando a cabeça em
negativa – além de atrevida – ele vem chegando mais perto – mas além de
tudo é uma gostosa que me deixa louco – ele me encosta de novo no espelho
do elevador – e duro – completa.
— Meu Deus, você só pensa em sexo Boris?
— sim – ele diz se afastando e ajeitando o terno, me olha de baixo a
acima e quando seus olhos encontram os meus, o fogo neles é visível – você
é enlouquecedora, se eu passar o dia todo com você, vai ser o dia todo
fodendo até a exaustão – ele diz e sorri com um sorriso safado no rosto
enquanto coça a barba por fazer de dois dias no máximo
— Você é muito pervertido – digo a ele que gargalha
— Eu já disse isso uma vez, mas repito, eu sou um pervertido, mas bem
que você gosta – ele diz e pisca o olho, e meu ponto sensível lá embaixo se
contrai e pisca em resposta.
— Você é uma tentação para qualquer uma Boris você sabe disso?
— Não sabia, mas agora sei e que bom, mas sou apenas a sua tentação –
ele diz liberando o elevador novamente
— Não se ache demais, muito ego faz mal – digo a ele que me olha
sugestivamente
— O mesmo posso dizer da senhorita futura senhora Nickolaievy, você
também é uma tentação para qualquer homem – ele afirma
— Bom, vamos parar de falar sobre essas coisas não é, pois eu ainda
quero ver um vestido e ir em uma festa talvez quem sabe.
— Sim, vai ser meio difícil andar – ele pensa alto
— Por quê? – pergunto sem entender
— Por que estou duro de novo, e estamos numa porra de elevador que
por sinal já chegou ao seu destino – ele fala contrariado
— Calma, teremos tempo – digo a ele fazendo um carinho em seu rosto –
muito tempo
Ele concorda e quando chegamos ao térreo avistamos uma SUV preta
parada ao lado do carro de Boris, ao nos aproximarmos vejo que se trata de
seguranças.
Ele abre a porta de um carro Mercedes-Benz preto
— Entre Donatella – Eu o olho procurando entender a situação
— Eles não vão nos levar?
— Não! Eu irei dirigir vamos para algumas lojas para você escolher um
vestido, eles estarão por perto se precisarmos – ele responde
— Okay, mas Lyon não iria levar os vestidos e sapatos para eu escolher?
— Iria, mas já que eu estou com tempo eu vou com você, não perco isso
por nada, será um prazer te ajudar a se despir para experimentar um vestido –
ele olha com o olhar safado.
Ele fecha a porta do carro, dá a volta e se senta no banco do motorista
tira o terno, ficando mais a vontade eu o observo milimetricamente
absorvendo cada parte do seu corpo esculpido, cada músculo em seu lugar
mil pensamentos passam em minha mente mas a voz de Boris me tira da
névoa de pensamentos eróticos que eu estava
— Gosta do que vê? – pergunta divertido
— ah sim claro – lhe dou uma checada completa pernas, coxas, o seu
peitoral bem definido que mesmo pela camisa dá para perceber, os braços
fortes, o pescoço que tem uma leve marca de um chupão, e claro o pacote
centralizado no meio das pernas – a visão é maravilhosa – completo.
— Pois a minha também é – ele diz olhando para o meu corpo e um
sorriso safado se forma em seu rosto
— Vamos então Boris?
— Claro, vamos.
Ele liga o carro e saímos do estacionamento rumo as ruas a procura de
uma loja para comprarmos um vestido, espero encontrar um que me agrade.

(.....)

Depois de muito rodar por diversas lojas, achei um que me agradou ele é
vermelho com decote em V na frente e costas e com uma fenda lateral que
desce da altura do começo da minha vida até os pés, acompanhado de uma
sandália prata em detalhes de pedras de diamantes.
Boris insistiu, não, praticamente quase me fuzilou literalmente para que
eu usasse o jogo de colar de brincos em diamantes o homem sabe ser
persistente e ai de mim se disser não, os céus se levantam e Boris fica
incrivelmente bravo.
Ele queria que eu fosse a um salão de cabelereiro para talvez quem sabe
eu quisesse fazer algo no cabelo, mas eu não quis disse que eu mesma daria
jeito na minha rebeldia e que não era necessário outras mãos em meus
cabelos, o homem parece movido a segundas intenções por que ele chegou
perto de mim, e com a voz rouca em meu ouvido perguntou se as mãos dele
eram suficientes em meu cabelo – meu Deus – ele é um pervertido, Mas eu o
amo e tenho até medo que essa felicidade toda termine.
Chegamos em casa a tarde ele conseguiu de mim tudo que queria, ou
talvez nem tudo?
Por ele nos teríamos fodido dentro do provador da loja, pois ele entrou lá
dentro para conferir a minha escolha, já disse que ele não gostou nada do
vestido? Pois eu nem ligo eu amei!
Mas o senhor mandão possessivo já viu tomei um banho, com tudo que
tinha direito tive que trancar a porta do banheiro porque tinha um Boris muito
curioso e dolorido segundo ele doido para entrar comigo no banho, mas se eu
deixasse isso acontecer nunca mais que sairíamos do banheiro.
Terminei o meu banho e me arrumei em tempo recorde pois sabia que
estávamos atrasados, quando terminei desci para procurar por Boris, ele
estava em frente a janela com um copo de Bourbon na mão e uma das mãos
dentro do bolso da calça do smoking, ele se virou na hora que o meus saltos
fizeram um barulho contra o chão de mármore
— Você está linda – disse ele me analisando – Eu sinto que terei
problemas – ele conclui — problemas por quê?
— Você está muito linda, vários homens a quererão do lado – ele diz
bebendo um gole da sua bebida em seguida
— Mas somente um terá a minha companhia – digo e caminho até ele,
colocando a mão em seu peito, ele tira a mão do bolso e abraça a minha
cintura
— Isso é verdade, mas todo cuidado é pouco – ele diz e me beija, é um
beijo calmo
— Sim, mas não se preocupe meus olhos são só para você – afirmo a ele
— Então vamos, antes que eu nem vá a essa festa e fico aqui fodendo
você acho, que seria mais proveitoso
— Pare de pensar só nisso – digo a ele que ri – quem vê pensa que é tudo
isso – digo em tom de brincadeira ele semicerra os olhos
— Eu me garanto – ele diz se afastando e ajeitando o smoking – eu sei
do que estou falando – diz com o olhar selvagem
— Tudo bem, vamos indo afinal o dono da festa não pode chegar
atrasado.
— O dono da festa sempre pode chegar atrasado se o motivo de seu
atraso for válido— ele fala me examinando
— Madre de Dios – falo rindo – vamos embora Boris – começo a
caminhar e ele me segue e sinto o poder de sua presença em minhas costas

(.....)

Meia hora depois chegamos ao local da festa, tido está bem organizado
são tantos rostos diferentes gente que eu nunca vi na realidade
— Isso aqui é enorme – sussurro para que só Boris possa me ouvir – toda
vez é assim? – pergunto a ele
— sim todo ano é assim, fazemos essa festa em celebração ao aniversário
da empresa são 37 anos, meu pai a fundou um ano antes de eu nascer, então
quando vim ao mundo já carregava o peso de cuida desse lugar ou como meu
irmão Andrei diz – você tem que cuidar do nosso império mafioso, você é o
cara – Boris fala com uma careta
— Seu irmão te admira – falo a ele – Eu admirava muito meu irmão –
sinto meus olhos arderam, mas não deixo que a lágrima saia a engulo pois
agora não é hora para chorar
— Andrei me desafia sempre que pode, é um bastardo idiota
— Que te ama Boris e cuida de você – digo a ele
— Okay, você venceu – ergue as mãos em rendição
— olá família – Andrei chega por trás de mim me enlaça pela cintura e
me dá um beijo no rosto – cunhada meu amor, o que esse bastardo fez com
você? – me olha esquisito – nem parece você, está muito bonita e atraente –
ele afirma – se Boris não se cuidar te roubarei para mim sem remorso – diz
com um sorriso largo nos lábios – sem ressentimentos irmão
— Quando eu digo que ele perdeu amor a vida, eu realmente quero dizer
isso – Boris o fuzila com o olhar – pare de ser inconveniente Andrei cadê
Morgana? – Boris pergunta e Andrei endurece seu corpo ao meu lado
— Não sei dessa mulher – ele diz, e pelo tom de voz ele está com raiva
— O que há entre você e minha amiga Andrei? – decido perguntar por
que esses dois parece cão e gato, e eu fico sem entender nada
— Nada que faça se preocupar Donna – ele me dá outro beijo no rosto –
não temos nada em comum e não nos damos bem, ela é muito chata aquela
Afrodite de jardim – diz – e muito inconveniente também, aquele meio metro
– diz aborrecido
— Eu já disse Donatella que eles se amam, mas esse cabeça dura aí não
aceita – Boris diz em tom brincadeira
— Seu.... seu.... Eu nem sei como denominar vocês – ele pensa – seu
namorado noivo quase marido não tem neurônios onde já se viu falar uma
asneira dessa? – Andrei fala parecendo aborrecido com o assunto – Eu vou
dar uma circulada por aí para ver se......— Ele não conclui sua frase pois seus
olhos se mantêm fixos na porta lateral do salão – quem convidou essa
serpente do mal para a festa?
— De quem você está falando Andrei – Eu pergunto olhando e assim
que avisto meus olhos não param em Irina, mas sim em quem está ao seu
lado – não é possível, como...
— Está tudo bem Donatella – Boris me pergunta
— Não.... Eu estou... é que.... Eu não acredito que... – Eu nem sei o que
falar nesse momento minhas palavras não formam frases meus olhos se
enchem de água, e a minha vontade é de sair correndo e pular nos braços de
Dante, nos braços do meu irmão, mas creio esses pensamentos no momento
em que situo por quem ele está acompanhado me viro de costas rapidamente
— Alguma coisa está acontecendo Donatella e você está me contando
agora – Boris me fala – Eu quero saber agora – ele impõe
— Boris ela não está bem – Andrei intervém – leve ela para uma das
salas lá você pode falar com ela.
— Vamos Donatella – Boris me chama
Estamos andando por entre os convidados, não sei onde Dante está pois
ele sumiu, mas eu tenho certeza de que é ele, eu não estou enganada.
— O que está havendo Donatella? Você está branca como papel – Boris
me pergunta enquanto caminhamos por entre os convidados, ele cumprimenta
alguns com um aceno de cabeça e com as mãos posicionadas nas minhas
costas me guia para um lugar mais calmo. — Eu.... Eu acho que vi meu irmão
Boris
— Quem? Seu irmão?
—Sim, Dante – digo a ele que me olha, sua expressão não transpassa o
que ele está pensando ou sentindo
— Tem certeza Donatella? Pode ser alguém parecido
— Não há como, eu conheço meu irmão é ele – digo convicta
— aonde o viu?
— Ele estava com.... – engulo em seco, o medo de que ele estivesse aqui
para me levar de volta
— Estava com? – Boris pergunta
— Ele estava com a Irina
— O que? Como assim com Irina? – Ele anda para um lado e para o
outro pausadamente parecendo um leão enjaulado
— Sim, com ela – informo
— Ela não pode ser tão idiota – ele resmunga consigo mesmo e pega o
seu celular de dentro do smoking e liga para alguém – aqui na sala 4 agora –
desliga em seguida
— O que foi, para quem ligou? – pergunto
— Vamos descobri qual a finalidade da presença dele aqui, justo aqui –
ele fala me abraçando – seja o que for, não te deixarei okay
—Sim eu sei, mas é meu irmão ele não me fará mal
— pode ser Donatella, mas ele é o consigliere deve seus deveres ao capo,
responde a ele se o intuito dele aqui for te levar de volta tenho que dizer que
isso não está acontecendo – Boris me diz me abraçando mais forte e eu
retribuo seu gesto.
— O que vai fazer? – pergunto
— Eu vou descobrir o que ele quer...não se preocupe tudo irá dar certo
— Até agora não entendo o que ele faz com Irina? Não entendo – Boris
limpa uma lágrima no meu rosto
— Não iremos saber amor, nós iremos saber – enquanto estamos em
nossa bolha Andrei entra na sala com cara de poucos amigos
— O que está havendo, eu estava no meio de um amasso em uma loura
de parar o trânsito e você me liga no que posso ser útil? – Andrei pergunta –
já que você foi muito eficiente em estragar a minha quase foda.
— Você viu o homem que estava com Irina? – Boris pergunta
— Sim vi por quê?
— Ele é irmão de Donatella – Boris declara
— Irmão de Donatella? – Andrei pergunta pasmo – o que ele quer aqui?
— Isso é o que eu quero saber também Andrei – Boris fala
— Chamem ele – Eu solto de repente fazendo Andrei e Boris me
olharem como se tivesse nascido duas cabeças acima do meu pescoço – Eu
quero falar com ele, eu preciso por favor
— Você sabe que é perigoso não sabe – Andrei diz
— Eu sei, mas eu quero é meu irmão ele não irá me fazer mal
— Peça para alguém trazê-lo Andrei – Boris pede
— Okay, vou fazer isso agora eu mesmo irei buscá-lo – dizendo isso ele
sai pela porta e o nervosismo toma mim....

(......)
Passa se uns bons dez minutos, quando Andrei liga para Boris e diz que
já tem Dante para a conversa.
— Donatella, quero que entre naquela porta ali e aguarde até que eu
converse com ele
— Não faça nada a ele, ele pode estar aqui por outra coisa, ele não sabia
aonde eu estava, só se Irina contou, mas se assim fosse ele estaria
procurando.
— Okay. Não se preocupe
Saio da sala e entro na porta que dá para uma sala menor e aguardo
Dante chega, Boris o cumprimenta ele é direto e já pergunta o que o
consigliere do capo italiano está fazendo em sua festa, ele diz que veio
resolver um problema de traição e diz que isso diz respeito à Boris também
eu me arrepio, pois já penso que possa ser sobre mim mas ele diz que há um
traidor entre as duas máfias que está jogando, desvio de heroína e outras
coisas.

Nesse momento eu abro a porta da sala e os olhos de Dante me


encontram ele pisca várias vezes e olha para Boris e para mim novamente, ele
observa muito talvez percebendo a mudança nos cabelos já que foi a única
coisa que mudou em mim ele se levanta da cadeira aonde estava sentado e
caminha até mim
— você, Donatella? – seus olhos lacrimejaram – Eu imaginei tanta coisa,
não sabia se você estava bem o que estava passando – ele toca os meus
cabelos, as lágrimas escorrem pelo meu rosto e meu irmão me puxa para um
abraço de saudade de mais de quatro meses, os soluços brotam de dentro de
mim e despejo toda a saudade que eu sinto do meu irmão. – Que saudade de
você minha petulante, minha pequena travessa
— Ah isso ela é mesmo, Boris que o diga – Andrei diz – e Boris o olha
feio – o que? Não estou mentindo – se defende
— Fique calado Andrei – Boris o repreende
— Okay – ergue as mãos em rendição
— como você veio parar aqui? O que faz aqui? – Dante me pergunta
— Eu saí sem destino, então acabei caindo aqui tive ajuda de uma moça
que hoje é uma grande amiga e a ajuda de Boris e Andrei que é como se fosse
meu irmão também – digo e olho para Andrei e para Boris
— Mas como o chefe da máfia Russa te ajuda a fugir, ele não sabe que
você é prometida? – Dante aborda O assunto e Boris se levanta da cadeira
onde estava
— Dante, como sabe eu sou Boris Nickolaievy, portanto a sua irmã não
está prometida a ninguém por que ela já tem um compromisso – Dante o
interrompe
— Sim ela tem compromisso para com a família dela
e....— Boris o interrompe
— O compromisso é comigo – ele diz sem rodeios
— Como assim? Donatella? o que está havendo? o que ele está dizendo?
– Dante e suas perguntas
— Irmão, Eu e o Boris vamos nos casar
— Como? – Dante olha para Boris e depois para mim – me expliquem
essa bagunça
— simples – diz Boris – ela não quer se casar com o seu capo, ela fugiu
por isso para não ter que se casar com ele então para que ele não a pegue e a
force a se casar ou até mesmo a mate para fazer de exemplo as outras
meninas que desejam sair para serem livres, você sabe que ele é um carrasco,
quer isso para a sua irmã? Comigo ela estará segura, depois de casados ela
não poderá se casar novamente, e então ele terá que abrir mão e procurar
outra pretendente.
— Mas você sabe que temos um problema ruivo chamado Irina, ela
voltou para cá disposta a reconquistar você Boris, e quando ela souber que
você vai se casar, ela vai dar problemas
— Eu cuidarei de Irina pessoalmente – diz Andrei
— Deixe-a quieta, deixe ela pensar não vamos pegar assim já de cara,
isso demonstrar o medo e isso é uma coisa que nós não temos né – Eu digo
— O que vamos fazer, eu não pretendo lhe levar de volta, se ele pode te
proteger e irá te dar uma família não vou me opor, porém devemos pensar o
que fazer
— Você deve agir normalmente como se você nunca tivesse visto
Donatella, eu irei anunciar meu casamento para todos os efeitos você não a
reconhecerá, você não sabe e não viu— Boris diz
— Obrigada Dante, você é um irmão maravilhoso, eu te amo....
— Eu te amo também minha travessa – Dante diz e me abraça
novamente, como é bom estar nos braços do meu irmão.
— E o que fazer com Irina, porque agora ficou claro a sua insistência
sobe eu vir com ela
— Nós pensaremos em algo – diz Boris
— Estou confiando em você com a minha irmã, mas qualquer deslize eu
a levo – Dante avisa
— Eu sei, não se preocupe eu a amo – Boris me olha com carinho –
jamais permitirei que algo aconteça a ela
— E Irina que fique calada faz tempo que eu quero mandá-la numa
viagem só de ida a casa de Hades – Andrei diz ajeitando o smoking
— Calma Andrei não se preocupe, se ela for inteligente ela ficará calada
– Boris diz
— Eu não acredito que te encontrei minha irmã como não te reconheci
na foto? Você está diferente, mas o importante é que está feliz
— Sim eu estou Dante, eu estou feliz – olho para Boris que me dá uma
piscada não muito decente e sinto meu núcleo apertar – bom, não acha que
devemos todos voltar dar à falta do anfitrião da noite – Boris se levanta
—Certo, Andrei quero que colo que alguém para vigiar os passos de
Irina você tem contato com ela Dante?
— Eu a trouxe de volta porque Giacomo mandou-a de volta, mas não sou
adepto a ela não mesmo ela só serve para foder – Dante responde
— Hey, estou aqui olhem as palavras – digo
— você não se compara a ela Donatella em nada então não se preocupe –
Boris diz caminhando para o meu lado e enlaça minha cintura com uma mão
– espero contar com a sua descrição Dante – Boris diz estendendo a mão para
o meu irmão que aceita o seu aperto – devemos proteger Donatella de
Giacomo até nos casarmos, aí após isso ele não poderá forçá-la a se casar
quando ela já é casada, mas a proteção dela será dobrada pois não podemos
correr o risco de ele atentar contra a vida dela quando souber.
— Sim claro, tem meu total apoio se minha está feliz com você isso é o
que importa ficarei de olho em Irina também nunca se sabe o que se passa na
cabeça de uma mulher – meu irmão diz
— Então estamos entendidos vamos voltar a festa, irei providenciar
homens para vigiar os passos dela se ela encontrar alguém iremos saber –
Andrei diz retirando o celular do bolso e abrindo a porta da sala e já saindo
pelo corredor Dante se vira para mim com um sorriso
— Que bom que agora sei que está bem, já disse isso né, mas estou
muito contente
— Obrigada meu irmão, eu não sei o que seria de mim sem você para
cuidar de mim quando papai se foi
— Nosso pai se foi, mas deixou uma bagunça para concertar, o velho
nem depois de morto deixa de dar trabalho
— Dante que horror
— é a verdade – ele diz arrumando o seu smoking me dá um beijo na
testa e se vira para Boris – e você se não cuidar direito da minha irmã não me
importarei de meter uma bala em sua cabeça, não importa se se chefe da
Bratva e nem que eu morrerei depois mas você vem comigo entendido?
— Perfeitamente.
— Bom, muito bom! Agora eu irei voltar para a festa até logo minha
irmã e meu número de telefone é o mesmo me ligue
— Isso providenciar um telefone para ela
— Eu tenho o meu celular está na casa de Morgana, eu só preciso buscá-
lo
— Tudo bem, assim que tudo estiver bem me ligue — sim eu logo
irmão, te amo muito – digo e o abraço.
— Bom, eu vou indo – Ele se despede me deixando com Boris na sala
olho para Boris que nesse momento tem o olhar perdido em algum lugar — o
que houve Boris?
— Nada Donatella, vamos voltar para a festa
— Sim vamos – concordo, mas algo me diz que Boris Nickolaievy está
tramando algo.

(......)

De volta a festa eu passo o tempo todo ao lado de Boris, com sua mão
enlaçados na minha cintura vamos para todo lado em um momento necessito
ir ao banheiro — Boris vou ao Toalete — tudo bem não demore.
— Sim, não demorarei – digo e lhe dou um selinho
Me dirijo até o banheiro passando os entre os convidados que me olham
os homens me olham sugestivamente, algumas mulheres olham com
admiração outras com a inveja estampada na cara.
Chego ao banheiro, vou a frente do espelho retocar o batom, quando
estou no processo a porta do banheiro se abre e por ele entra Irina
— Ora, ora, se não é o projeto de vagabunda – ela diz me encarando pelo
espelho, não dou atenção a sua ofensa e continuo a fazer o que estava fazendo
– não vai falar nada, como tem coragem de estar aqui com Boris? Esse é o
meu papel, eu sou a melhor para ser a senhora Nickolaievy não você, uma
criança mimada cheirando a talco.
— Olhe Irina, eu não tenho culpa dos seus erros você errou quando foi
embora com Giacomo, então não me culpe por aquilo que você mesmo
procurou
— você acha que ficará com Boris, eu sei que vocês ainda não se
casaram e se depender de mim nem vão você não vai ficar aqui para contar
história eu vou dar um jeito de você sumir pode apostar
— Você quer morrer Irina? Por que é isso que vai acontecer Andrei já
lhe disse e Boris também
— Boris me ama garota, ele só está entusiasmado com o brinquedo novo,
mas quando ele enjoar, e para os meus braços que ele voltará e eu estarei
esperando pronta para foder com ele como nos velhos tempos
— Você é doente Irina, ele não te ama
— Você acha que o que estávamos fazendo dentro do escritório – ela fala
e eu a olho desconfiada – você viu como eu estava, no colo dele, acha que eu
estaria lá se ele não quisesse?
— Não, você está mentindo Irina.
— Não estou você atrapalhou a nossa foda que nem tinha começado
ainda, você e aquele imbecil do Andrei
— Pare! Cale a boca saia daqui agora, você não vai me envenenar com
seu veneno sua cobra naja
— Sabia que Boris e eu temos um apartamento? ele me deu um
apartamento para mantermos nossas vidas, ele é um homem espetacular, não
é? O pau dele é uma delícia você não acha?
— Cale a boca Irina
—Eu me sento naquele pau e rebolo gostoso ele é do jeito que eu gosto
só de imaginar eu já fico molhada – ela diz ela é uma escrita
— Cale a boca, pode sonhar afinal não custa nada Irina, você nunca mais
terá Boris de volta ele nunca será seu novamente, me deixe em paz – quando
vou sair do banheiro ela agarra meu braço
— Eu vou te despachar para a Itália sua ordinária e vou ter meu homem
de volta – olho para sua mão em meu braço e num solavanco puxo de seu
aperto
— faça o que bem entender Irina, se estiver preparada para fazer uma
viagem só de ida a casa de Hades, para viver seus dias eternos na companhia
de lilith sinta- se a vontade agora me de licença – abro a porta do banheiro e
saio, meus olhos ardem mas não irei chorar, o medo me invade e um aperto
em meu coração se intensifica.

(....)
Chego de volta ao salão, encontro Boris rodeado de mulheres, isso é
demais para a minha sanidade!
Chego e coloco a mão sobre seu peito, uma das mulheres me olha com
raiva
— Amor, voltei – digo a ele que me olha e com um sorriso me dá um
selinho
—Essa é a minha noiva Donna Grassi – ele me apresenta com meu nome
falso eu fico sem entender na hora, mas depois compreendo
— Olá prazer a todos – digo em cumprimento
— Você vai se casar Boris – uma das mulheres pergunta
— Sim, vou daqui a quinze dias – ele responde
— Nossa que surpresa, não esperávamos por isso – uma outra mulher
fala
— Ele estará fora do mercado né amor? – pergunto a ele que me olha em
divertimento, ele sabe que estou enciumada, – uma das mulheres pega em seu
antebraço e massageia eu só acompanho a abusada
— Isso é uma pena, – ela passa a língua nos lábios – iremos perder um
ótimo homem – ela diz e olha sugestivamente para o que eu acho ser o meio
das pernas do meu noivo?
— Que lástima para algumas – digo a fuzilando com o olhar – mas todo
esse conteúdo já tem dona não é meu amor – o bastardo está rindo, ele está se
divertindo a minhas custas, mas ele vai me pagar, e já até sei como
— Sim, verdade – ele fala – bom, agora tem os que ir eu tenho que fazer
o meu pronunciamento.
— tudo bem Boris – a mulher abusada se aproxima e dá um beijo em
Boris que pega no canto de sua boca – Eu semicerro os olhos para ela –
aguardando ansiosa – ela se despede e sai andando pelo salão, o vestido mais
parece um pano do que uma roupa – olho para Boris que está olhando em
direção que a mulher foi
— Sinta -se a vontade – digo a ele que me olha sem entender
—O que? Sobre o que? – ele pergunta cínico, eu quero bater em Boris
— Sinta-se à vontade para ir com ela, onde quer que ela tenha ido – digo
com a carranca evidente em minha expressão
— Eu não quero ir a lugar nenhum – o bastardo está rindo – urghhhhh –
que vontade de bater nesse ordinário – Eu já tenho você, minha ciumenta,
adoro quando você se sente ameaçada pelo ciúme – o ego desse homem tá a
mil, mas quero ver aonde vai parar mais tarde quando eu lhe der o seu castigo
— Não se assegure tanto meu “amor” – dou ênfase ao meu amor –
mulheres são uma caixinha de surpresas – digo olhando para a minhas unhas
e quando olho para ele de novo seu sorriso arrogante havia desaparecido e
uma carranca de poucos amigos estava nítida
— O que quer dizer Donatella? – ele pergunta exigente — nada, não
estou dizendo nada.
— Hum! Venha eu vou fazer o pronunciamento agora pois quero ir
embora – ele diz e eu me divirto com o quanto eu consigo o provocar.
Seguimos por entre os convidados, que nos olham ainda parece que não
perceberam que somos um casal ou são idiotas mesmo.
Ao chegar perto da orquestra que toca, Boris pede o microfone ao
auxiliar que prontamente lhe passa um.
Ele sobe ao mini palco montado e pede a atenção de todos

Hoje é um dia muito feliz, hoje a HOMELESS CONSTRUNCTING


completa 37 anos, durante anos meu pai cuidou dessa empresa assim como
das demais e agora eu estou em seu lugar para dar continuidade e assim
será até que venha o meu herdeiro para dar continuidade ao meu trabalho.
Quero agradecer a cada um que trabalha conosco, que se esforça para
que nosso nome seja reconhecido não só em nosso país, mas também fora
dele meu muito obrigado a cada um de vocês.
E também quero aproveitar para dizer que daqui a quinze dias serei um
homem comprometido, me casarei com a mais bela mulher que já conheci.,
que me conquistou com o olhar e com uma dança, que merda, não quero nem
me lembrar, mas ela é a minha escolhida, a mulher que eu quero junto a mim
e na minha vida E para ser a mãe dos herdeiros que a vida me der.
Apresento a vocês a minha noiva Donna Grassi

Ele me chama para ir ao palco junto dele, quando me aproximo ele


enlaça a minha cintura e me olha com o olhar de adoração.
De repente sinto ele se afastar e quando olho vejo Boris se ajoelhando
em minha frente com uma caixinha preta pequena nas mãos, a minha reação
na hora foi não acreditar que ele estava fazendo aquilo na frente de mais de
500 pessoas o chefe da Bratva ajoelhado isso é novidade, o instinto humano
feminino ao ver uma cena dessa é instantâneo meus olhos se enchem de água
— Donna Grassi aceita ser minha pelo resto da vida, aceita ser minha
mulher, ser a mãe dos meus filhos, a minha companheira, a minha
conselheira, aceita se casar comigo?
— Eu.... Eu... sim.... claro que eu aceito – Rio em meio ao choro
enquanto ele coloca o anel cravado em diamantes em meu dedo anelar
esquerdo E após isso ele dá um beijo em cima do anel e se levanta e me puxa
para um beijo.
Em um canto vejo meu irmão, seu semblante calmo diz que ele está
contente, mas ao seu lado o semblante de Irina é puro ódio, ele não me encara
muito meu irmão disfarça bem, ele não pode deixar transparecer que ele me
reconheceu.
Após Boris anunciar a nossa união. Descemos do palco, falamos com
algumas pessoas que nos desejam parabéns e quando nos viramos damos de
cara com Sergei
— Vejo que estão felizes – ele diz em tom de deboche – sabia irmão que
encontrei Irina aqui? Irina Donatella, sabe quem é? – ele me pergunta, mas
Boris não me deixa responder
— Ela sabe quem é Sergei, e Irina também já sabe que vou me casar
assim como você também agora sabe, então se nos der licença estamos indo
embora
— cuidado Donatella, o ódio de Irina por você é visível ela me contou
quem você é realmente – ele diz e minha espinha congela, olho para Boris
que se mantém calmo – Eu poderia avisar Giacomo que está aqui, fazê-lo vir
lhe buscar já que não irá ser minha também não seria de meu irmão, isso seria
a vingança perfeita mas por enquanto vou deixar isso para lá, quero ver até
onde vai todo esse circo – ele diz se afastando de nós rumo a porta de saída
— Boris, ele.... ele sabe.... ele descobriu e agora?
— Calma, nada vai acontecer não se preocupe – Boris me acalma
— O que houve, está tudo bem Donatella? – Andrei pergunta, e sem
pensar eu o abraço, ele corresponde ao meu abraço e faz carinho em meus
cabelos – o que há Boris?
— Sergei – ele diz a raiva é notável em sua voz – Irina abriu a boca, e
falou a ele quem é Donatella
— Eu não acredito, eu vou matar ela agora – Andrei já diz se soltando do
meu abraço
— Não, não faça isso Deixe-a – Eu digo a ele que me olha com as
sobrancelhas franzidas – Boris cuidará de mim.
— Tudo bem já tenho homens vigiando-a, qualquer coisa nós iremos
saber – Andrei diz – Eu acho que vou embora, isso está entediante
— Sim vamos Andrei, nós iremos também – diz Boris
—Então boa noite e ser cuidem – Andrei diz saindo do nosso campo de
visão desaparecendo por entre os convidados.
Seguimos para casa, ambos calados a maioria do tempo, Boris estava
com os pensamentos longe e eu sei que sua mente está trabalhando em algo.
CAPÍTULO 19

Os eventos dessa noite me deixaram com o pensamento longe....


Primeiro o irmão de Donatella, que me aparece ao lado de Irina segundo
ele trouxe de volta por ordem de Giacomo, e também veio para resolver o
problema com as cargas de coisa ilícitas, e o problema parece se interligar
com o meu problema, são muitos problemas para uma única noite e ainda
para ajudar Sergei....
Ele está magoado e com raiva de mim e de Donatella, mas que eu saiba
ela nunca deu esperanças a ele, tenho que ficar de olho nele.
Donatella por um lado está feliz reviu seu irmão, mas há algo que a
incomoda eu percebi isso, ela está com medo de que Sergei ou Irina a
denuncie a Giacomo, e eu também agora me preocupo com isso os dois tem o
seu ódio cada um por nós dois, mas farei o que for preciso para protegê-la.
Quando chegamos em casa, Donatella cochilava em meu ombro, eu
fiquei com dó de acordá-la então, assim eu a peguei no colo e entrei em casa
com ela nos braços, subi as escadas e a coloquei em nossa cama, ela cansou
muito da noite.
Retiro as suas sandálias, e quando estou retirando o meu smoking
Donatella acorda meio sonolenta
— Já chegamos – ela olha ao redor – onde estou?
— Já chegamos e estamos no quarto eu te trouxe você estava dormindo
então não quis te acordar
— Obrigada, preciso tirar essas roupas – ela diz
— Sim precisa literalmente – a olho sugestivamente e ela cora, ela é
linda quando cora, sua timidez aparece nesses momentos
— Sim, eu irei tirar – ela diz se levantando
— sento na poltrona que há no canto do quarto e a observo quando
começa a tirar a roupa, ela desabotoa o fecho do vestido desce o zíper e o
deixa cair em uma poça aos seus pés, ela tira os pés de dentro do vestido, e
fica somente com o conjunto de lingerie cor da pele em renda.
Meu pau reage a beleza de seu corpo, me sinto duro como aço, me
levanto e caminho até ela
— Você está gostosa para caralho – Eu digo
— Estou é? Pena que hoje você não poderá desfrutar dessa gostosura
toda – ela diz se afastando de mim rumo ao banheiro
—O que está fazendo Donatella, você não pode fazer isso – falo
frustrado
— Posso e vou
— E por quê? – pergunto já bravo
— Por que você estava muito abusado essa noite, deixando aquelas
mulheres te tocarem e rindo da minha cara, lembra que eu disse para não se
achar muito, pois então – sai dando de ombros entrando no banheiro
— Mas que porra é essa agora, uma merda que eu vou ficar assim como
estou – digo e aponto para o meu pau dentro da calça
— Não posso fazer nada meu amor – ela diz com um pequeno sorriso
— Não pode é – digo mordendo meu lábio inferior de raiva
— Não, não posso mesmo – ela continua a desafiar
— Okay – digo simplesmente e ando até o closet, tiro a minha roupa toda
e ficando só de cueca box cinza.
Quando volto para o quarto Donatella está vestida com uma camisola
que não tampa praticamente nada, ela me olha e nota que estou praticamente
nu e vejo o olhar de luxúria e tesão que passa em seu rosto, ela morde o lábio
inferior e eu sei que ela está tão excitada quanto eu.
— O que foi? – pergunto – vamos dormir então?
— Você vai dormir assim? – ela pergunta
— Sim dormirei assim, está calor não?
— Sim, parece que sim – ela diz
— Então vamos – caminho para a cama e me sento do meu lado da
cama, tudo sob o olhar questionador de Donatella – o que foi? Algum
problema?
— Não, nenhum – ela diz, mas ainda continua parada no mesmo lugar eu
me levanto e caminho até ela
— O que foi? – pergunto me divertindo – você disse que hoje iremos
dormir, eu estou pronto – e estou mesmo, o meu pau tá duro para cacete
doido para brincar, e ela fazendo de difícil
— Você está me provocando Boris, eu não vou conseguir dormir com
você desse jeito do meu lado, é muita tentação – ela diz maliciosa – você
sabia que eu não aguentaria por isso ficou assim, não é?
— Tenho o meu charme
— é disso eu sei – ela diz e se aproxima mais de mim, quando ela chega
perto eu a enlaço pela cintura e colo seu corpo ao meu e beijo seu pescoço
—Para Boris, você está de castigo se esqueceu?
— não existe castigo para mim e você sabe disso – digo perto de seu
ouvido enquanto invisto minha pélvis contra a sua – ela ofega e aperta meu
ombros com as mãos – o castigo existe para você que se atreveu a me
desafiar – digo dando uma leve mordida em sua orelha
— Eu não o desafio senhor Nickolaievy
— Sim desafiou e eu agora quero jogar – digo a ela
— Jogar? Oque? — ela pergunta
— Espere aqui – digo a ela e saio do quarto e entro no closet, pego a
chave da porta escura e a abro pego dois pares de algemas, uma venda e um
vibrador e volto para o quarto a encontro do mesmo jeito na mesma posição
— O que vai fazer com isso? – ela pergunta olhando as algemas e venda
na minha mão — Eu quero te vendar você deixa?
— Hum.... Eu....
-— você confia em mim Donatella?
— Sim eu confio
— Então eu vou te vendar agora quero que sinta tudo que eu fizer com
você, use dos seus sentidos
— Okay – ela diz
Eu rodeio seu corpo parando atrás dela coloco as algemas em cima da
cama e o barulho que elas fazem quando toca uma na outra a assustam
— Shiiiii, não precisa ter medo – digo a ela que relaxa, passando a ponta
do meu dedo pelo seu pescoço, vejo seus pelos se arrepiarem ao meu toque
coloco a venda sob os seus olhos, privando-a de me ver e ver o que eu farei
com ela
— Agora você não verá mais nada, só irá sentir – digo a ela depositando
um beijo em sua nuca e passando os meus dedos, descendo pelo seu braço
direito
— Isso é diferente – ela diz enquanto seu corpo se arrepia
— Você quer ter uma palavra de segurança?
— Palavra de segurança? – ela pergunta
— Sim, se o que eu estiver fazendo com você for demais você diz uma
palavra que escolher, ela será a sua chave para eu parar o que eu estiver
fazendo
— Eu não sei – ela diz
— Pode ser uma coisa que gosta, ou um nome você quem sabe, mas
deixe-me saber qual é — okay maçã.
— Sua palavra de segurança é maçã?
— Sim – ela responde
— Okay Donatella ela é a sua palavra de segurança se eu estiver indo
longe demais do que você pode suportar a diga três vezes seguidas e eu irei
parar, não a esqueça
— Tudo bem não esquecerei
A contemplo por um momento a camisola em seda branca, que chega na
altura um pouco acima dos joelhos deixando as suas coxas a mostra, o cabelo
negro curto na altura dos ombros, as pernas longas e coxas grossas a boca
carnuda e convidativa para beijar.
Viro-me de frente para ela pego o vibrador e o ligo ele faz um zumbido
— Você ouve Donatella? — sim,
— Sim? o que?
— Sim senhor! – ela diz com um sorriso debochado nos lábios
— Sabe que se desobedecer será punida não sabe?
— Sim...
— E o que pensa que está faz fazendo?
— O que estou fazendo?
Me aproximo dela e com o vibrador ligado passo pelos seus seios, meio
amostra pelo decote da camisola, massageio a ponta de seus seios com o
vibrador e continuo a descer passando por sua barriga até que chego a sua
boceta.
— Abra as pernas Donatella
Ela obedece, e eu passo o vibrador em cima da sua carne inchada em
movimentos circulares ela se contorce de prazer e um gemido sai dos seus
lábios
— Gosta disso – digo enquanto invisto o vibrador em seu clitóris
— Sim, – sua reposta sai intercortada
— Vamos começar Donatella – digo
A Pego pelas mãos e a oriento até a cama suas panturrilhas batem no
colchão
— Se sente Donatella – ela se senta e sua boca fica na altura do meu pau,
eu passo a mão pelos seus cabelos e paro os meus dedos em seus lábios que
estão entreabertos – sente o que está acontecendo Donatella?
— Sim eu sinto
— Me dê seus punhos – peço a ela que franze a testa, mas depois os
estica em minha direção, pego as algemas que estão ao seu lado e coloco uma
em cada punho.
— Eu vou te algemar a si mesma Donatella, não precisa ter medo, tudo
será feito para o seu prazer
— Okay – ela diz ofegante
— Quero que se deite na cama
Ela se arrasta em direção a cabeceira da cama e se deita bem no centro, a
sua camisola sobe e eu tenho a visão de suas coxas totalmente nua e de sua
calcinha, que não tampa praticamente nada
— Antes de tudo preciso tirar isso daqui – digo puxando a camisola
pelos seus ombros – e isso aqui também – digo retirando a calcinha também,
sua boceta está totalmente depilada, me aproximo e deposito um beijo em
cima de seu clitóris e ela estremece.
Me afasto dela por um momento e pego vibrador novamente
— Abra suas pernas para mim Donatella – Assim ela o faz, pego o seu
pulso direito com a algema e o prendo ao seu pé direito e o mesmo faço com
seu pulso esquerdo ela está totalmente exposta, ela se mexe um tanto
incomodada — não se mexa tanto, elas podem te machucar – aviso — sim
senhor
Entro em meio às suas pernas e ligo o vibrador, começo a passa-lo em
seu rosto, passo pela sua boca e desço em sentido aos seus seios que estão
arrepiados passo a ponta do vibrador nos bicos duros, ela se contrai e um
gemido ofegante sai de seus lábios passo a mão por sua coxa e continuo a
descer com o vibrador encontrando seu clitóris.
Encosto o vibrador e com movimentos para cima e para baixo sentido
seu clitóris até entrada de sua boceta, ela se mexe muito e ofega
— Está demais para você? Quer que eu pare? – pergunto a ela
—Não. Não pare por favor
— Tudo bem se for demais me avise
Continuo com o vibrador em sua boceta e com uma das mãos aperto seu
seio esquerdo, na posição que ela está tenho acesso ao seu rabo também,
subindo e descendo o vibrador, o encosto em seu rabo e ela se contrai, invisto
contra ele bem devagar o suficiente para não lhe causar dor.
Me Abaixo em direção aos seus seios e os tomo em minha boca, os
chupando e mordiscando e ela rebola seu corpo responde a cada investida que
dou com o vibrador – Por favor, eu preciso....
— Por favor o que? – pergunto já sabendo o que ela quer
— Eu preciso gozar
— Você só vai gozar quando eu quiser – respondo a ela
—Por favor —
não.
Minha mão viaja pelo seu corpo e meus dedos encontram a sua entrada
que está molhada invisto dois dedos dentro dela e a fodo com os meus dedos
enquanto que com o vibrador circulo seu clitóris ela geme e quando eu
percebo que ela vai gozar retiro meus dedos e o vibrador e ela choraminga
— Boris, por favor não faça isso eu quero gozar pelo amor de deus
— Você disse que eu fui muito abusado essa noite, e que você iria me
castigar
— Eu disse, mas por favor me faça gozar
— Se eu não quiser – pergunto a ela
— Por favor eu preciso de você dentro de mim
— okay – digo mudo de posição na cama, me abaixo e chego com a boca
próximo a sua boceta que está melada de excitação inalo o seu cheiro e passo
a minha língua na extensão de seu clitóris até a sua entrada, chupo o seu
botão inchado, mordisco e ela arqueia as costas sobre a cama, percebo que ela
começa a estremecer e sei que ela vai gozar. Decidido a deixá-la permito que
ela goze em minha boca e tomo tudo que ela tem.
A chupo, a lambo e mordisco após ela gozar subo com pequenos beijos e
chupões pelo seu corpo até chegar a sua boca onde a beijo num beijo duro e
possessivo a fazendo sentir seu próprio gosto em minha boca
— Agora eu vou te foder – falo a ela que ofega abaixo a minha cueca e
meu pau salta livre para fora na sua ponta o líquido pré gozo já brilha me
ajeito em sua entrada e a penetro em uma única estocada ela grita ao sentir a
minha invasão mas me acomoda muito bem
Inicio os movimentos de entra e sai devagar, mas eu estou muito puto da
vida por ela me desafiar e começo a estocá-la mais forte e mais duro a
sensação de estar dentro de sua boceta apertada e libertadora.
Entro e saio sem parar suor já se forma em meu corpo e no dela também
invisto contra a sua boceta e ela geme delira de prazer retiro sua venda só
para ver seus olhos inundados de tesão
— Está vendo o que acontece quando você me
desafia? – pergunto a ela
— Sim, e eu adoro te desafiar
— é você gosta – digo e invisto mais duro contra ela – gosta de me
desafiar
— Sim.... – ela diz entre gemidos – pego em seus cabelos com uma mão
e os puxo fazendo sua cabeça arquear de lado e a tomo num beijo, continuo
com as estocadas uma, duas, três, quatro vezes até que me derramo dentro
dela, seu corpo dá espasmos e ela goza, sua respiração está acelerada,
estamos cansados, saio de dentro dela, pego as chaves das algemas e a liberto
— Gostou? – pergunto a ela
— Sim – ela responde cansada, acho que te desafiarei mais vezes senhor
Nickolaievy
— Nem pense nisso, isso é brando perto do que realmente posso fazer
com você
— Meu deus tem mais – ela pergunta de olhos arregalados
— Sim, tem velas, chicotes, palmatória, – digo a ela que se remexe ao
meu lado.
— Prefiro não ter que usar nada disso – ela diz — tudo bem,
vamos tomar um banho então?
— Sim, estou suada demais – ela diz já se levantando
— Vamos eu quero te dar um banho completo – digo a ela que me olha
com um sorriso cínico no rosto
— Então venha – ela me chama com o dedo a sigo para o banheiro, e lá o
que era somente um banho se transforma em outra foda contra o azulejo.
CAPÍTULO 20

Acordo com Boris grudado em minhas costas, os braços em volta a


minha cintura e as suas pernas entrelaçadas a minha, eu me viro devagar para
olha-lo ele dorme um sono tão tranquilo que tenho até medo de o acordar, as
suas feições tão serenas que nem parece o homem autoritário e exigente e
possessivo, agora ele parece um anjo.
— Eu sei que você está me observando – ele fala com a voz atordoada de
sono e eu me assusto ao ouvir que ele está desperto
— Você está acordado, eu te acordei?
—Não você não me acordou, eu tenho o sono leve qualquer movimento
eu acordo, e faz algum tempinho que estou acordado
— Hum, achei que poderia ter te acordado você estava sereno
—Não sou tão sereno – ele diz se esfregando em mim e eu posso sentir a
sua ereção em minha coxa
— Não seja tarado Boris – digo e rio quando ele passa o nariz pelo meu
pescoço o movimento faz cócegas e a sua barba rala também – pare Boris –
me contorço mais
— Não sou tarado, todos os dias eu acordo nesse estado, é tão natural
como viver – ele diz debochado
— Você não presta Boris, meu Deus
— Você me estragou para todas as outras Donatella, então eu não presto
mais para elas – ele diz me dando beijos suaves no pescoço
— Não tente me agradar, que agora não vamos transar, diga ao seu
amiguinho aí que por agora ele que se conforme – digo dando-lhe um aperto
em seu pau por cima da cueca
— Você é muito malvada Donatella – ele diz se virando e colando o seu
corpo em cima de mim—como quer que ele fique quietinho se você está com
a mão nele – ele pergunta com uma sobrancelha arqueada
— Eu não estou fazendo nada, só o estou lembrando – ele investe sua
pélvis contra a minha fazendo a ponta do seu pau por baixo da cueca castigar
o meu clitóris que já lateja de vontade, mas irei me segurar.
— Não adianta bonito, vamos tomar um banho descer para tomar café e
depois eu quero que você me leve para ver Morgana e por favor vá trabalhar
—O que vai fazer na casa da Morgana? – ele pergunta meio contrariado
— Na realidade você vai me levar no clube – digo a ele que me olha com
cara de poucos amigos e desce de cima de mim e sai da cama
— Você sabe que Sergei ainda está lá, e ele está com raiva de nós dois,
eu conheço meu irmão ele se torna irracional quando está com ódio, ele pode
tentar algo
— Boris, meu amor ele não vai tentar nada, eu só vou lá pegar as chaves
do apartamento para buscar o meu celular que ficou lá na casa dela, se lembra
que meu irmão pediu para que eu ligasse para ele – ele tem que entender que
eu não posso viver trancada aqui nessa casa eu preciso viver, nem que for
para ter um exército ao meu lado até para ir ao banheiro – não se preocupe
tanto nada vai acontecer tá – levanto da cama e me aproximo dele, o abraço
pelo pescoço e ele apoia as mãos em minha cintura
— tudo bem, mas Andrei poderia pegar a chave para você – ele não
desiste, senhor rei da teimosia – é sério Donatella – ele me diz sério eu sei
que ele quer me proteger mas até agora nada aconteceu e meu irmão está aqui
também estou segura
— Não se preocupe tanto nada vai acontecer – okay Donatella okay – ele
bufa frustrado
— Não faça essa cara não gosto quando fica bravo e com essa cara de
quem comeu e não gostou – digo a ele que me fita e um sorriso sacana invade
seu rosto
— Eu comi, e gostei muito – ele diz me puxando mais para o seu corpo
me agarrando, sua mão desde da cintura para a minha bunda onde ele dá um
aperto e eu sinto seu membro pulsar na sua cueca – como você pode querer
me deixar assim, nesse estado por Deus isso é horrível vamos aplacar essa
minha dureza vamos – ele mordisca a minha orelha e sussurra – eu quero
fazer amor com você, calmo lento como você merece – beija meu pescoço,
suas mãos sobe pelas minhas costas indo de encontro com o meu cabelo onde
ele dá um leve puxão inclinando-a para o lado, pega em meu queixo com a
outra mão e me assalta em um beijo quente e enlouquecedor, sua língua
guerrilha com a minha por espaço e eu sinto o meu clitóris latejar de tesão,
não tem jeito esse homem sabe como ganhar uma discussão.
Acabamos na cama, ele me amou como disse que faria, calmo lento ele
fez amor comigo,, logo após tomamos um banho nos arrumamos e descemos
para o café ele irá para sua empresa e eu irei ao clube ao encontro da minha
amiga, que estou morrendo de saudades...

(....)
Após uma breve discussão com Boris sobre ele querer me esperar para
me levar com ele finalmente ele cedeu a minha chantagem de greve de sexo.
Sim eu disse com todas as letras
— se você não for trabalhar para ficar aqui me vigiando, eu juro que eu
entro em greve, você não vai querer eu sou muito vingativa e você pode
andar até pelado na minha frente ostentando a sua razão de foder, que eu não
vou ceder
— Você não pode fazer isso, porra você e mal
Donatella, muito mal – ele diz contrariado
— Vai trabalhar Boris e me deixe aqui com Morgana com sorte eu nem
encontro Sergei aqui okay
—Não estou gostando disso – ele me olha de lado – não gosto que me
desafie, sabe disso
— Não o estou desafiando, só estou dizendo que vá para o seu trabalho
que eu me viro por aqui okay
— Tudo bem – ele suspira, mas é de raiva e eu gargalho – não há nada
engraçado, essa sua gracinha vai lhe render um bom castigo Donna – um
sorriso de canto surge em seu rosto
— Você quer saber – me aproximo dele, próximo a sua orelha eu
sussurro – ansiosa pelo meu castigo senhor – e mordisco sua orelha e lhe dou
um beijo no pescoço bem aonde a sua pulsação está
— Vá logo antes que eu mande o motorista descer, e te foda aqui mesmo
— Eu te amo Boris
— Eu te amo Donatella, você é uma abusada, mas eu te amo – ele me
puxa para um beijo que eu correspondo de bom grado, abro a porta do carro
para descer e ele abre a porta do seu lado e desce também é vem ao meu
encontro
— Se acontecer algo peça a Morgana que ligue para Andrei para me
avisar que virei logo pata você
— Tudo bem, vai ficar tudo bem – lhe dou um selinho e entro no clube.
(....)

— Amiga que saudade. – Morgana diz assim que me vê – parece que se


esqueceu de mim
— Não amiga que isso, foi uma luta para eu vir até aqui, o senhor
controlador não queria deixar eu ficar aqui sozinha, por causa do que houve
com Sergei aquele dia
— Natural né amiga, ele quer te proteger Morgana diz – mas e aí me
conta, como é viver com o senhor chefe da Bratva?
—Ah, amiga é bom ele é atencioso, me trata bem, só que é muito
ciumento
— Claro né amiga, olhe para você – Morgana diz e sorri
— Você acredita que ele tem ciúmes até de Andrei – digo e minha amiga
endurece o corpo ao meu lado – o que foi amiga?
— Nada, nada não, mas me conte como anda as coisas, fiquei sabendo
que seu irmão apareceu
— Quem disse? – pergunto, mas já sei quem disse
— Andrei me disse
— Ele já esteve aqui hoje? Nossa ele acordou cedo – divago
— é, parece – ela parece pensativa
— Se bem que eu não encontrei Andrei hoje no café – olho para ela –
Morgana? Andrei e você?
— Aí amiga não sei o que fazer, ele apareceu em casa ontem vestido
com a roupa da festa e..... aí meu Deus aconteceu, eu não consigo evitar eu
sei Que ele é um cafajeste, mas droga ele sabe me convencer, e isso é uma
merda – Morgana lamenta
— Aí amiga calma, olha ele também sente algo por você ele creio que
não saiba expressar, mas não se preocupe ele pode mudar por amor a você
nada é impossível
— Ele não vai mudar Donatella, eu sou uma burra, porque eu amo meu
cafajeste mafioso, que droga
— Eu te entendo amiga, ele é meio cego – Morgana riu
— Ele é cego só comigo, mas uma hora isso vai parar você vai ver
— Tomara amiga.... – Digo a ela vagamente – mas eu vim aqui para
pegar a chave do apartamento, eu preciso pegar meu celular para ligar para o
meu irmão
— Me diga mais sobre seu irmão, ele é bonito – Morgana me pergunta e
eu franzo o cenho
— Morgana! Meu irmão é um gato, eu o amo muito eu fiquei tão feliz
por poder ver ele de novo
— Eu quero conhecer ele – ela diz convicta
— Acho que alguém não vai gostar de saber sobre você querendo saber
sobre o meu irmão – gargalho e ela fecha a cara
— Quem Andrei? Ele não se importa as putas dele são mais importantes
então eu posso ficar com quem eu quiser — dá de ombros – como se ele se
importasse
— aí Morgana, eu não entendo vocês dois sinceramente – balanço a
cabeça em negativa
— Você queria a chave, pois bem eu vou pegar para você – ela
desconversa
— Essa nossa conversa ainda não acabou Morgana – digo a ela que me
faz uma careta e mostra a língua – ela pega a chave e me entrega
— Está tudo aonde você guardou, estou sentindo sua falta amiga, para os
nossos bate papos noturnos – ela diz — eu também amiga – retribuo e lhe
dou um abraço – Eu vou indo se não Boris pode aparecer aqui ele é tão
mandão
— Ele te ama amiga, pelo menos você tem alguém que te ama
— Você também tem quem te ama, eu te amo muito amiga, você me
ajudou quando eu mais precisei e outra pessoa também te ama, ela só não
sabe disso – digo a ela
e pisco um olho ela revira os olhos
— Tá bom, acredite nisso se quiser – ela diz
– Eu vou indo – lhe dou outro abraço é me despeço dela.

Quando estou saindo do clube avisto uma mulher de cabelos negros


curtos iguais aos meus do outro lado da rua, seu olhar mortal indica que ela
está com o ódio escorrendo em suas veias.
Decidida a sair dali o mais rápido que eu posso começo a caminhar, mas
ela atravessa a rua correndo e para a minha frente, eu a olho e não consigo
decifrar o que ela está pensando nesse momento.
— Quem é você? – pergunto para a desconhecida que tem um rosto
familiar, ela se aproxima de mim como se fosse me dar um abraço de
saudade, mas sinto algo gelado em minhas costelas
— Você vai ficar quietinha se não quiser que eu te mate aqui e agora,
nenhum pio – ela empurra mais a arma em minha costela – achou que poderia
ficar com o meu Homem? Ela pergunta e nessa hora eu descubro que se trata
de Irina, ela está usando muita maquiagem e lentes de contato que disfarçam
um pouco sua verdadeira identidade
(.....)
– Qual a necessidade disso Irina?
— Você acha que é assim, que você vai obrigar meu homem a se casar
com você? Aquela palhaçada toda onde ele diz sobre meu herdeiro – ela
move o cano da arma para a minha barriga – nem que eu tenha que estourar
seu útero na bala, você não dará herdeiro nenhum a ele, eu quem darei, eu
vou dar o herdeiro Nickolaievy ao Boris – ela fala e ri cinicamente
— Por favor Irina, Andrei vai te matar ele já te avisou
— Andrei, Aquele Merdinha? Boris não irá permitir – ela diz com voz de
escárnio – acha que Boris te ama, eu já te disse ele só está entusiasmado com
o brinquedo novo mas quando ele enjoar é para os meus braços que ele vai
voltar, e você não vai existir mais, vai ser mais uma mera lembrança vazia
sua puta italiana desgraçada
Olho para os lados, o pavor em meus olhos meu corpo treme, sinto medo
dessa louca tentar me matar os seguranças estão alheios à situação, para eles
ela é uma amiga que me parou na calçada para conversar não sei como fazer
para sair dessa situação olho para Irina que tem um sorriso diabólico no rosto
— Vamos dar uma volta Donatella Salvatore – ela diz com um sorriso
torto nos lábios – disfarce e não deixe que os seguranças se aproximem, se
eles vierem eu te mato nem que eu morra no processo você vai comigo
entendido?
— S-sim entendido, eu vou fazer o que pede – começo a caminhar com
ela ao meu lado o cano da sua arma escova as minhas costas
— nosso passeio será breve, eu só quero conversar com você, nada
demais vamos andando – ela me empurra, um dos seguranças se aproxima eu
ergo a mão e digo – está tudo bem, nós vamos entrar ali no café, pode ficar
aqui me esperando não irei demorar – ele olha desconfiado para a mulher ao
meu lado, mas assente, coloca o dedo em seu ouvido e fala algo bem baixo
que eu não entendo direito e faz um aceno positivo de cabeça ele observa as
mãos de Irina e olha para mim e eu dou um aceno quase imperceptível de
positivo para ele que entende prontamente o meu gesto, ele semicerra os
olhos acena positivamente e se vira andando de volta até o carro, me viro de
volta com Irina a tira colo e nos aproximamos do café
— não pense que eu não posso te matar, eu posso mas eu tenho um
destino melhor para você, hoje Giacomo Mancinni recebeu a localização de
sua noiva, e algo me diz que ele está voando para cá, para buscar o que lhe
pertence – ela diz com desdém na voz – e tomara que ele chegue logo por que
eu não quero você atrapalhando os meus planos
— Por que Irina, o que eu te fiz? – pergunto os olhos enchendo de
lágrimas – por quê? – repito a pergunta
—Não seja dramática claro que você sabe o porquê, duas vezes você está
no meu caminho, quando fui embora com Giacomo pensei que seria a rainha
da máfia italiana, mas aí você no meu caminho, quando volto para resgatar
Boris Nickolaievy, eis que você no meu caminho de novo, você é uma
empata caminho dos infernos garota e por isso não vejo a hora de Giacomo
chegar e te levar daqui – Eu me levanto bruscamente da mesa – acho melhor
se sentar ela diz secamente lembre-se eu tenho uma arma – ela diz apontando
com a cabeça para a cadeira que eu estava sentada – senta agora, você não
gosta de sentar vadia? Então sente-se nessa cadeira agora – ela diz com o
olhar faiscando ódio
—Irina. Isso não vai mudar o que Boris sente, ele vai te odiar eu posso
Ser o que for para ele, mas ele vai te odiar se fizer o que pretende fazer.
— você entendeu eu já fiz, Giacomo já sabe a sua localização é questão
de tempo até ele chegar para te levar de volta, sua noiva fujona— ela
gargalha chamando a atenção dos clientes ao redor – de repente um homem
alto entra no café, olha ao redor e me encara, ele pisca os olhos lentamente e
aperta a orelha e resmunga baixinho e faz um aceno positivo em minha
direção – entendeu?
—Sim Irina, entendi – suspiro cansada
— que bom que você entendeu o seu dest.....— ela não termina de falar
por que o homem que havia entrado no café discretamente chegou perto de
nossa mesa por trás de Irina e colocou o Cano de sua arma no pescoço dela
ela me olha assustada e pragueja – filho da puta – o homem acena para mim
— senhorita as ordens do chefe é que a senhorita vá para casa – ele diz –
pode ir, eu vou dar um jeito nela – olho para Irina e me levanto, passando por
entre as mesas e saio pela porta dando de topa com Sergei que no baque me
segura para que eu não caia
— Cuidado moça – ele diz – tem que olhar por onde anda, aonde vai tão
apressada? – ele pergunta
— Eu, ...... É que... – falo e olho para a porta do café – Irina me pegou
com uma arma e me trouxe até aqui no café
— Você está brincando – ele gargalha
— Não é verdade – enquanto estamos conversando um carro em alta
velocidade freia bruscamente em frente ao café, os vidros são abaixados e
armas são colocadas para fora e tiro começam a ecoar, as pessoas correm
assustadas.
Sergei me empurra para o chão, para me proteger e se proteger mas no
instante em que ele se levanta para pegar a sua arma ele é atingido, um grito
ecoa da minha garganta — NÃÃÃOOOOO —Sergei me olha com os olhos
perdidos e de sua camisa na altura do seu peito o sangue jorra, ele cai de
joelhos a minha frente, eu me rastejo até ele, dou vários tapinhas em seu rosto
fazendo ficar alerta mais seus olhos piscam lentamente, e sangue começa a
escorrer de sua boca, ele me olha, lentamente ele ergue uma mão e acaricia
meu rosto
— Eu... Eu.... eu realmente te amo Donatella, agora sei que não vou ficar
com você, estou, estou morrendo – ele tosse e tomba para o lado caindo
deitado na calçada, sua cabeça bate contra o chão ele segue falando – Irina
me procurou, queria que eu fizesse Boris acreditar que você o traía comigo,
eu poderia ter aceitado, mas não ele é meu sangue e eu não posso fazer isso
com ele – ele tosse e sangue espirra mais – Eu.... estou indo Donatella, eu
amo meus irmãos – ele fecha os olhos, eu o sacudo rápido, grito e choro,
chamo por ele, mas nenhuma resposta, olho para o lado e vejo Irina em pé
observando a cena e ao seu lado o homem que entrou no café
— Pegue-a e a leve para o chefe de vocês, tudo está acabado, ele
finalmente tem o que procura – ao ouvir isso meus sentidos somem e eu vejo
tudo escuro....
(.....)

Acordo com uma movimentação, meus olhos estão pesados e não tenho
uma ideia coerente de onde estou, fixo os olhos para mantê-los abertos, sinto
uma tontura me dominar e a vontade de vomitar sobe a minha garganta, o
enjoo é muito forte e o engulo de volta, olho ao redor e vejo que estou em um
lugar estranho
— Seus idiotas, vocês mataram o irmão, eu queria o chefe – um homem
fala
— Pensamos que era ele, por que eles estavam abraçados, então imaginei
que era ele – O outro homem se defende
—Seus idiotas, daqui a pouco a garota vai acordar, temos que levá-la até
o aeroporto o chefe vai estar lá esperando por ela
—Acho que ela já acordou fratello – o outro homem diz – chame a
cadela do patrão a que entregou ela, diga que a sua hóspede acordou — sim
senhor.
— Então a senhorita achou que poderia se casar com outro e deixar
nosso capo sem uma esposa e sem
herdeiros? – o homem me pergunta
— Aonde eu estou?
— Em um lugar bem longe, seu amado chefe russo te perdeu e agora
você irá cumprir o seu papel ao lado do nosso capo
— Eu nunca serei dele – disse entre dentes
— Acho melhor se acostumar, e ah seu irmão – ele diz batendo o
indicador na boca, – agora ele vai morrer, e sabe por quê?
— porque ele sabia que era você desde o início e não disse nada – Irina
entra no lugar que parece uma sala, um quarto algo assim – Eu disse a
Giacomo que Dante sabia que você estava aqui, provavelmente há muito
tempo, por que ele nem se surpreendeu ao te ver na festa, quem não a
reconheceria? Mandei a sua foto para Giacomo. Ele te reconheceu na hora o
capo é bom em guardar rostos, ainda mais o seu que ele viu a vida inteira
digamos....
— Por que Irina? Você vai morrer – digo a ela
— Não querida. Eu vou viver a sua vida, a que você queria me tirar ao
tentar se casar com o meu homem, você vai sumir. Ele vai ficar arrasado eu
estarei aqui para consolar ele, ele vai pensar que você o abandonou e eu vou
adorar ser o consolo dele
— Sua vagabunda de quinta – digo a ela que gargalha – você acha que
quando descobrirem que foi você que me entregou você vai viver? Andrei vai
te matar
— veremos Donatella Salvatore – ela diz com a voz nojenta – agora eu
vou te dar uma lição eu ainda me lembro do tapa que você me deu na
empresa, agora é a sua hora de me pagar – ela olha para o homem ao lado
dela – segure ela
—O que vai fazer. Irina? – pergunto assustada
— isso – ela desfere um tapa em meu rosto, e depois outro, e depois mais
outro, agarra os meus cabelos e me dá um soco em minha barriga, eu me
encolho pela dor, e caio de joelhos o homem solta o meu braço e Irina chuta
as minhas costelas, pernas, e dá um chute em minha boca e a mesma verte
sangue – isso é para você presente de casamento – ela diz e gargalha –
apague essa vadia, está na hora dela ir embora – ela se vira e sai me deixando
com o homem que me olha com pena, o fito e peço sua ajuda com o olhar
— Desculpe, mas não posso te ajudar senhorita. Minha família está em
perigo
— tudo bem, faça o que tem fazer por favor – digo sem forças, ele se
aproxima com um lenço na mão e coloca no meu nariz, em instantes a
escuridão me toma e eu caio em um sono profundo, com o coração doendo
por Boris, e de medo pelo meu irmão que nem sabe que irá morrer, Deus!
Que isso não aconteça.
CAPÍTULO 21

Após deixar Donatella na porta do clube, meio contrariado sigo para o


meu escritório tenho alguns projetos para revisar e umas ordens de início para
autorizar.
Chego e todos me olham com o olhar de apreensão, eu quase não
apareço, mas quando apareço eles ficam apreensivos.
O dia começa até que bem, mas em um momento meu celular toca, é um
dos seguranças de Donatella — Alô ivain, o que foi...?
— Chefe, quando a senhorita Donatella estava saindo do clube uma
mulher a parou na calçada, uma atitude que eu acho suspeita – o segurança
diz
— Observe Ivain, Donatella não tem amigas além de Morgana se essa
mulher não é Morgana não a perca de vista – Você pode ver de quem se
trata?
— é uma moça, cabelos pretos, curtos, mas está muito próxima, e a
arrastou para o café – ele comunica — elas entraram no café?
– Sim senhor e me pediu para não a acompanhar
— ela te pediu para ficar fora? o que Donatella está fazendo? – coloco a
mão na testa e sigo ouvindo o segurança – fique de olho ivain, a vida dela
está em suas mãos – desligo o celular, estou nervoso Donatella sabe do
perigo que corre, e como pede para ficar sozinha com essa mulher que eu
nem sei de quem se trata, nessa hora Andrei entra em meu escritório
— Bom dia Boris – Ele está sorridente, mas quando vê a minha cara de
poucos amigos o seu sorriso some dando lugar a uma carranca – o que há
dessa vez? – ele me conhece o suficiente para saber que há problemas
— Ivain ligou e disse que Donatella está no café, com uma mulher
estranha que nunca virão antes ele disse que ela parecia meia nervosa e pediu
a ele que a esperasse fora do café – digo a Andrei que coça a sua barba rala
com o indicador
—Amiga? – Andrei pergunta
— Você sabe que ela só tem Morgana de amiga – falo já irritado
— Okay, então o que é?
— Eu sinto que isso não está certo, ela foi para pegar as chaves da casa
de Morgana e depois isso acontece, pedi para Ivain ficar de olho nela, mas eu
não sei, tem algo me incomodando e muito – digo a Andrei me encostando na
cadeira
— Eu... eu vou ligar para Morgana – Andrei diz tirando o celular do
bolso do terno e me olha – o que foi? Algum problema? – questiona
— Até hoje eu não sei como você tem o telefone da sua Afrodite de
jardim, como você mesmo a apelidou – Eu falo forçando um sorriso, mas no
fundo eu estou preocupado
— Eu meio que tipo, um dia roubei o número dos arquivos do clube – ele
diz com um sorriso – temos que ter informações sobre nossos funcionários –
ele se acomoda na cadeira – agora deixa eu ligar – ele coloca o celular na
orelha e aguarda ela atender.
Alguns instantes e ela atende.
— bom dia Morgana! – ele diz sério, ele está em seu modo duro e
objetivo, por mais que ele não queira dizer, sei que Andrei tem uma queda
por essa moça e é nítida que ela também por ele – Eu queria saber sobre
Donatella! – ele ouve a sua resposta e me olha – Sergei acabou de sair daí? o
que aconteceu? – quando ele diz sobre Sergei meu corpo fica rígido – mas
não se encontraram? Okay. Faz tempo que ela saiu? – ele revira os olhos com
algo que ela diz – olhe eu vou colocar na viva voz, para você fala com Boris
– os olhos reviram mais uma vez – Sim é Boris que quer saber — diz irritado
e coloca no viva voz
— Pode falar Morgana, Boris está ouvindo
— Bom dia Boris – Ela me cumprimenta
— bom dia Morgana, eu pedi para Andrei lugar pois queria saber de
Donatella, por que Ivain me ligou e disse que ela foi abordada por uma
mulher na calçada, mas a atitude da mulher e de Donatella era muito suspeita,
por isso queria te perguntar, Donatella tem mais amigas?
— Não Boris, a Donatella é sozinha aqui além de nós, eu estou
preocupada agora e... — De repente escuto barulhos de tiros do outro lado da
linha, e Morgana fica muda.
— Morgana! Morgana! – Andrei a chama, mas ela não responde –
Morgana!
— Vamos até lá – me levanto juntando as minhas coisas e colocando a
minha Glock atrás das minhas costas – Andrei ainda chama por Morgana ao
celular enquanto se levanta para me acompanhar.
Saímos da sala rapidamente e chegamos ao elevador Andrei segue
falando com Morgana que finalmente responde
— O que está havendo Morgana – Andrei pergunta agitado e nervoso ao
mesmo tempo, agora tenho mais certeza de que ele se preocupa com ela – o
que? Vários carros pretos, um homem caído na calçada? – ele olha para mim
– Não saia de dentro do clube estamos indo para aí, você viu Donatella? – ele
bufa impaciente – okay, estamos a caminho – e desliga.
— Tiroteio na frente do clube, tudo indica que foi no café – meu sangue
gela, Donatella café, tiros, mulher desconhecida.
— Donatella Andrei? – ele me olha – ligue para Ivain ele deve saber de
algo – Andrei me sugere
— Irei fazer isso – ligo para Ivain que atende ao segundo toque, ele
parece ofegante – Ivain, o que está acontecendo? – pergunto, ele responde em
um fio de voz – estou indo até aí Ivain? Ivain? — Chamo novamente, mas
sem resposta, olho para Andrei – Ivain não responde, acho que ele está ferido
– Andrei tem a postura dura – temos que ir logo.
Ao chegarmos ao estacionamento, entramos no carro de Andrei e saímos
em direção ao clube, eu só espero que Donatella esteja bem, mas algo me diz
que esse desejo está longe de estar certo.

(.....)

Ao chegarmos em frente ao clube vemos a movimentação de pessoa,


carros atingidos de disparos, pessoas machucadas olho ao redor e nada de
avistar Donatella, Andrei segue até o clube para ver como está Morgana.
Ao me aproximar de um grupo de pessoas vejo um homem caído, ao
olhar os cabelos, o porte atlético e ao olhar para o seu rosto reconheço se trata
de Sergei?
Olho aturdido para a cena a minha frente, ele está caído com uma arma
na sua mão direita e na altura de seu peito há uma roda de sangue espessa e
sangue escorrendo ao lado do seu corpo, empurro as pessoas que estão ao
redor, me abaixo ao seu lado, e toco o seu pescoço e não sinto pulsação
nenhuma olho ao redor as várias pessoas que estão olhando, e num momento
de ódio grito com eles – saiam todos daqui, sumam desapareçam – elas se
assustam e aos poucos saem e eu fico sozinho com o corpo do meu irmão,
passo as mãos nervosamente pelos cabelos, inspiro fortemente e me sento ao
seu lado no chão e observo o seu corpo
— Meu deus! – passo as duas mãos no rosto frustrado, não sei o que
pensar, o olho novamente e as lágrimas chegam sem aviso, perdi meu irmão.
Podíamos não ser os best Brothers um do outro, mas ele era meu sangue
e isso está me doendo mais do que se eu tivesse levado um tiro, de repente
uma moça se aproxima de mim.
— Oi.... – Ela diz acanhada – Eu.... Eu.... Eu estava chegando no clube
para procurar por Morgana – a olho de repente sem entender – Eu... Eu vi o
que aconteceu aqui – ela diz e olha para Sergei – é....... – Eu a interrompo
— O que iria fazer no meu clube? Quem é você? o que queria com
Morgana? – são tantas perguntas de uma vez que vejo a confusão em seus
olhos – fale logo – ela arregala os olhos e responde.
— Eu.... Eu sou Isaellyn, irmã de Morgana – ela para e respira – ela
ainda não sabe que estou aqui, cheguei agora pouco e vi tudo o que
aconteceu, eles pegaram a moça que ele estava protegendo, ele não pode
fazer nada – Ela diz e olha para o corpo de Sergei sem vida no chão – ele
tentou, ele.... ele a protegeu, mas quando ele se levantou para revidar ele foi
acertado, e aí um homem pegou a moça pelos cabelos que estava ao lado dele
no chão e a arrastou ao lado de uma outra mulher, mas a moça parecia não
estar bem por que ela desmaiou, eles a pegaram e a jogaram no carro e
sumiram de vista.— olho para a moça que se diz ser irmã de Morgana ela é
muito jovem deve estar na faixa dos 20 anos.
— Nunca a soube que Morgana tinha uma irmã – questiono a moça que
me olha com pesar em seus olhos
— Moço, isso é uma grande história, sou quem eu não queria ser,
pertenço aonde eu não queria pertencer, vivo a minha vida reclusa longe de
todos, para que não saibam nada sobre mim, me envergonho de ser quem sou.
— E quem é você? – pergunto já irritado
— Eu já disse moço, eu sou Isaellyn, sou irmã mais nova de Morgana,
eu... Eu fugi logo após descobrir quem sou e que estão a minha procura.
— Te procurando pelo o que? – inquiro curioso
— Pelo fato de eu.... – Boris? Andrei me chama, Morgana está bem está
abalada não encontrei Donatella, ela não está no clube – ele me diz e olha
para a moça – e essa quem é? – ele pergunta
— Ela disse que viu tudo que aconteceu – digo a Andrei, mas acho que
ele não me ouve, pois, seus olhos estão fixos no chão, e sua expressão
confusa não o deixa mentir sobre que ele não está entendendo o que acontece
— esse é...— ele aponta com o dedo – eu maneio a cabeça em positivo –
Sergei,? o que ele? – ele enfia as mãos pelos cabelos e os puxa de nervoso,
ele está desesperado que eu sei, nosso sangue, parte de nossas vidas, no chão
sem vida, sem nem ao menos um sopro de sobrevivência – não pode ser – ele
chuta a lata de lixo ao lado – droga mil vezes droga – ele explode irritado, se
aproxima da moça e a fita furioso – você disse que viu – ele a pega pelo
braço, ela tem o olhar assustado – o que viu? Quem fez isso – ele a chacoalha
– quem fez isso – ele diz entre dentes – a moça chora – ele a larga frustrado –
merda.!
— Ela disse que Sergei morreu protegendo Donatella – Andrei me olha
aturdido — ela estava com ele – ele semicerra os olhos – o que ele fazia com
ela eu não sei, me faço essa mesma pergunta.
— O que você viu moça? – ele olha para a Isaellyn que tem os olhos
perdidos e banhados em lágrimas
— Eu... Eu... cheguei a pouco bem na hora que tudo estava acontecendo
ele estava falando com ela na porta do café, e aí os carros vieram e atiraram,
ele tentou se proteger mais não conseguiu e eles levaram a moça que estava
com ele, eles falavam italiano, eu sei disso por que sou Italiana.— Andrei a
olha desconfiado
— Você é....? – ele pergunta a ela
— Eu sou.... meu nome é Isaellyn Layeshi sou irmã de Morgana. –
Andrei me olha e me chama em um canto – posso ir embora – a ouço
perguntar – preciso ver Morgana – ela diz
— Okay, Morgana está lá dentro – Andrei diz a ela e se vira para mim.
— Irmão, Coincidência demais essa daí diz ser a irmã de Morgana,
mas.... droga isso é um. Segredo, merda! – ele se xinga
— O que é Andrei? – pergunto exasperado – vamos diga logo
— Se ela for quem tá dizendo. Temos um problema, ela é a filha perdida
do pai de Giacomo Mancinni, essa menina é irmã de Giacomo, não acha
estranho eles aparecerem tudo junto, ela, os carros, ela vim te dizer que viu
tudo, uma mulher com Donatella, quem vai dizer que ela não se aproveitou
da ingenuidade da irmã e veio junto com Giacomo, o sangue não nega Boris,
temos que ter essa menina em nosso poder, por que se foi Giacomo que fez
essa merda, meu Deus!
— mande os homens a pegarem, ela vai viver um tempo em nosso porão,
até descobrimos onde está Donatella, e o que essa menina da aqui e você
procure saber sobre Morgana, se ela for uma traidora ela vai morrer junto da
irmã – Andrei estremece ao meu lado
— ela me disse uma vez, que escondia a menina do pai de Giacomo por
que ele queria matá-la, mas não podemos descartar a hipótese ser contraria,
por mais que eu saiba que pode ser que ela não tenha nada a ver, temos que
averiguar.— ele diz ajeitando o terno – temos que providenciar o enterro do
nosso irmão, vou ver isso.— ele me deixa e sai andando, para e fala com
Zoederick que assente e entra no clube.
A polícia chega. Toma depoimento de todos. Eu digo tudo que sei, mas
omito Donatella, esse assunto é pessoal, eu estou triste por ela e magoado que
por causa dela, dessa maldita teimosia ela foi levada e eu perdi meu irmão.

(....)
Após ir a casa de Morgana e pegar o celular de Donatella, eu acho o
número de seu irmão pego meu celular e ligo para ele.
— Alô – ele diz assim que atende do outro lado da linha – quem é?
—Olá, aqui é Boris Nickolaievy
—Boris? o que foi? Algum problema com Donatella? Chame -a quero
falar com ela. – Pede
— Sinto muito mais ela não vai poder falar, ela.... ela foi levada hoje –
digo que escuto vários praguejo em italiano do outro lado da linha.
— Giacomo Mancinni, a encontrou, aquele filho da puta – ouço algo de
vidro ser quebrado – aquela puta da Irina, entregou a minha irmã – filha da
mãe – ele xinga – como aconteceu?
— Vou te contar – então sigo a meia hora seguinte contando tudo o que
sei.
—Sinto muito pelo seu irmão – ele diz um tempo depois
— Eu também sinto, pela sua irmã — a minha voz sai
fria
— Boris? o que está havendo? Você não parece preocupado com a
minha irmã – ele diz e eu não sei nem o que sinto nesse momento, perdi meu
irmão, o que ele queria que eu fizesse.? Que eu deixasse tudo de lado em prol
de Donatella? E a situação do meu irmão, ele se foi e não vai voltar – Boris?
– ele me chama.
— sabia que Giacomo tem uma irmã? – pergunto a ele sondando e
mudando bruscamente de assunto – Isaellyn, descobri ela hoje, justo no
momento que levaram a sua irmã, e tudo leva a crer que é ela que abordou
Donatella na calçada e depois se fez de coitada e disse que é irmã de
Morgana – ele fica calado do outro lado da linha – Dante, se quiser saber o
que ela sabe sobre sua irmã e a sua chance, ela está aqui no porão se quiser
vir e perguntar a vontade – ele suspira do outro lado da linha
— Me passe seu endereço, eu estou indo aí – passo o endereço a ele,
enquanto estamos falando ele pede licença – aguarde na linha um minuto
estão tocando a companhia – aguardo do outro lado da linha, e é quando
escuto a voz de Irina.
— Dante – ela o cumprimenta
— O que é? Quem é? Irina? Por que está assim?
— Por nada resolvi mudar
— O que quer? – Dante pergunta
— Comemorar – ela diz e meu sangue congela nessa hora eu percebo
que Irina tem tudo a ver com o sequestro de Donatella e a morte do meu
irmão
— Eu tenho que sair agora Irina, tenho problemas a resolver – Dante diz
— Os meus problemas já foram todos resolvidos – ela gargalha – e quero
comemorar estou feliz, agora estou em paz tudo está indo bem.
— Só um momento Irina – Dante fala
—Oi – ele diz ao telefone nem dou tempo de ele falar mais
—Pegue essa vadia, a engane faça o que quiser, mas traga essa filha da
puta para mim
— Por quê? – ele pergunta
—Ela sabe onde Donatella está, ela e Isaellyn, então se vira com o que
sabe e a traga certo, você sabe que ela sabe, você já imagina o porquê de sua
felicidade é a sua irmã – digo furioso
—Okay.... – Ele desliga
Me sinto enojado de como me enganei com Irina no começo de tudo, a
subestimei ela ameaçou e cumpriu, ela não tem medo de morrer, mas vou
fazê-la pagar ah se ela vai.
As horas se passam quando um dos seguranças do portão me liga
dizendo que um homem por nome Dante Salvatore está querendo entrar, dou
permissão de acesso e aguardo por ele na sala.
Quando a porta da sala se abre, Dante passa por ela arrastando Irina
pelos cabelos, ele atravessa a sala e a joga aos meus pés, ela cai de joelhos e
quando olha para cima que me vê arregala os olhos em surpresa
— pensou que eu nunca iria descobrir amor – digo a ela e seus olhos
brilham essa mulher é doente – você está aqui e agora vai me pagar – digo a
ela que estremece os olhos lacrimejando e o medo passa em fração de
segundos em seus olhos mas logo some dando lugar a um olhar diabólico.—
você me desafiou e agora eu quero jogar – um sorriso se forma em meu rosto
– Bem vinda ao inferno AMOR.

(....)

A seguro pelos braços e a levo até a cozinha, um dos meus homens está
na cozinha tomando café e conversando com Valéria, a senhora que trabalha
a anos nessa casa, desde a época de minha mãe., ela se assusta quando me vê
passar com Irina arrastando-a pelos braços.
— Menino Boris, o que é isso? – ela me olha chocada
— Isso ou essa é uma puta Valéria da pior espécie, ela vai ser nossa
hóspede particular – digo acenando para o segurança que se aproxima – Abra
a porta – o olho incisivamente – agora! – grito a ordem – rapidamente ele
arrasta a prateleira e abre a porta.
Passo pela porta arrastando essa ordinária que um dia tive em minha
cama
— Boris você está me machucando me solte que lugar é esse – ela diz
travando as pernas, mas eu continuo a arrastando-a não merece que eu seja
educado
— Aqui será seu quarto de hóspedes, você pensou o que? – paro e me
viro para ela – pensou que sequestrando Donatella eu voltaria para você?
Qual é o nível da sua loucura? Nunca mais você ia me ter, eu sou homem
Irina, o meu orgulho é maior, e eu jamais me prestaria ao papel de me enfiar
nessa sua boceta que deve estar podre – falo e a bile sobe em minha garganta
— não me trate assim, você bem que gostava de estar enterrado em mim,
me fodendo, fazendo aquelas merdas que você fazia de amarrar as mãos,
coisa imunda, aquilo era um sofrimento eu fingia sentir prazer com aquilo –
chegando a porta do quarto abro a porta e a jogo no chão fechando a porta em
seguida.
— E você nunca me deu prazer como Donatella me dá – revido seu
insulto
— Te dava – ela gargalha – te dava por que agora ela não vai te dar mais
como estou feliz com isso
— Aonde ela está? Aonde você a levou, ande diga – estou com a
paciência por um fio – não vai falar? – pergunto – pois bem, ficará aqui até
que resolver abrir essa boca
— Eu não vou dizer, eu quero mais é que ela morra, e que aquele fedelho
que ela carrega também – quando ela diz isso eu congelo como assim
fedelho?
— Do que você está falando? – pergunto a ela
— como assim do que eu estou falando, você mesmo disse na sua festa
sobre o herdeiro de tudo – meu deus ela está falando de uma coisa que eu
disse no futuro, não que Donatella estivesse grávida – se bem que ela andava
meio pálida, estava comendo pouco e muito sonolenta mas isso não tem nada
a ver – sacudo a cabeça para espantar os pensamentos
— Você tá doida, Donatella não está grávida ainda, e se isso fosse
verdade eu já saberia
— ela desmaiou hoje sabia – olho para ela com raiva – não sei se foi a
emoção ou se é sintoma de uma gravidez, a italiana abusada é esperta mas
pena que ela não vai viver e nem o possível filho que ela possa estar gerando
– ela diz com um sorriso diabólico no rosto – nada me dará mais prazer do
que ver aquela puta italiana morrer junto com o pestinha – cansado de suas
idiotices desfiro um tapa em seu rosto a levando a cair de costas no chão, e
aproximo dela me abaixo ao seu nível e pego em sua garganta e aperto o
suficiente para que ela sinta a falta de ar
— se ela morrer Irina – aperto mais – eu te mato, me ouviu, eu te mato e
se você quer saber de uma coisa eu nunca te amei, eu já te disse isso mas não
custa nada lembrar, eu te odeio Irina, eu sinto nojo de você e já que não quer
me falar nada irá ficar aqui até que eu decida te matar.
No instante a porta do quarto se abre e Andrei e Dante adentram, Dante
olha para Irina e seu olhar é de ódio
— Sua vagabunda você entregou minha irmã a
Giacomo – ele a chuta nas costelas e a pega pelos cabelos a fazendo ficar de
pé – Eu tenho vontade de te matar sua vadia — ele acerta um tapa em seu
rosto, eu não faço nada apenas assisto Andrei se aproxima de Irina a olhando
com os olhos faiscando raiva
— Eu sempre odiei essa puta Dante, eu sempre avisei meu irmão que
essa ordinária não prestava e eu estava certo, ela não chega aos pés de
Donatella – Andrei cospe as palavras em Irina que olha com os olhos
nervosos, mas também cheio de raiva
— Então quer dizer que o irmãozinho também ama a puta italiana, o que
essa vagabunda tem que eu não tenho – ela insulta Andrei que arrasta uma
cadeira ao seu lado
—sente essa vadia aí Dante – Andrei diz firme a Dante que empurra Irina
em direção a cadeira – Amarre-a – ele joga uma corda que eu nem vi de onde
saiu – Dante pega a corda e amarra Irina a cadeira, após finalizar ele se afasta
dando lugar a Andrei – sabia? – ele diz em um tom neutro – Eu amo
Donatella sim – ele se aproxima perto do rosto dela – mas como uma irmã,
ela é a irmã que a nossa mãe não teve tempo de nos dar – ele divaga em seus
pensamentos – mas a minha cunhada se encaixa nesse lugar que ficou vago,
mas sabe eu quero te matar mas não por Donatella – ele agarra seus cabelos –
Sergei, você matou meu irmão, eu costumo não esquecer tão rápido as coisas
que me fazem como eu posso dizer? que me fazem mal, porém, não será
assim tão rápido por que antes de te matar eu quero saber aonde está
Donatella? — ele fixa seu olhar duro sobre ela que solta uma gargalhada
— sabia, eu sempre quis saber como é fazer sexo a quatro, já imaginou
eu, você e Boris e Dante, eu aguento neném, por que não me soltam vamos
nos divertir, eu sei que a italiana fodida é só uma diversão para Boris – ela
fala e me fita – lembra Boris, como você gostava de ficar enterrado em mim,
seria maravilhoso sentir isso de novo, eu já me sinto molhada só de imaginar,
o único que eu não conheço é você Andrei – ela olha para Andrei que tem a
cara de desgosto, ele se vira de repente dando um tapa certeiro que a derruba
da cadeira, ele aponta o dedo para ela que está no chão
— nunca na sua mais podre vida, eu colocaria o meu pau em você, você
é como uma erva venenosa que se a gente encostar fica envenenado, você é
tóxica eu tenho amor ao meu corpo e não iria perder o meu precioso tempo de
foder, me sujando nesse seu corpo imundo – Andrei fala com nojo em suas
palavras – você é podre, nojenta e eu jamais me envolveria com você
— Você ainda não experimentou – ela diz com escárnio – Dante sabe e
seu irmão também, o quanto aqui é bom
— Cale a boca Irina – minha voz sai em tom de aviso – me diga uma
coisa conhece Isaellyn? – pergunto a ela que me olha confusa
— Quem é essa – sua voz está cansada
— Não sabe quem é? – pergunto – tem certeza? Isaellyn Layeshi ou seria
Isaellyn Mancinni – olho para ela
— Não sei de quem você está falando, não conheço outro Mancinni além
de Giacomo – ela fala
— Dante – chamo o irmão de Donatella – depois você vá falar com a
Isaellyn, e ver se você já a viu antes ou melhor, Andrei? – chamo meu irmão
– busque ela.
Andrei sai pela porta indo buscar a menina que se diz irmã de Morgana,
levanto Irina do chão com a cadeira tudo sob os olhos observadores de Dante,
ele me chama para sair do quarto e eu o acompanho ao corredor
— Boris, eu nunca ouvi falar sobre essa tal Isaellyn – ele faz uma careta
– nunca imaginei que Giacomo poderia ter uma irmã, isso tá uma bagunça,
como que essa moça pode ser irmã de Giacomo e irmã da amiga da
Donatella? – ele pergunta a questão que eu mesmo me faço
— Dante eu não sei, mas vou falar com Morgana ela vai nos explicar
direitinho, tem que haver uma explicação lógica para essa bagunça – digo a
ele que concorda, escuto passos se aproximando e olho, percebo ser Andrei
trazendo a moça a puxando pelo braço ela está amedrontada e nos olha as
mim e a Dante de olhos arregalados – o que vocês querem Comigo, eu não
sei de nada, por favor me soltem – ela implora, eu até sinto uma ponta de
pena, talvez ela não tenha nada a ver mas até vermos as imagens da câmera
de segurança do clube não podemos soltá-la.
— Se acalme – digo a ela que me fita com os olhos cheio de lágrimas –
nos só queremos conversar não é Dante? – falo para Dante que está parado ao
meu lado mas ele não responde – Dante – o chamo novamente, ela parece
vidrado na moça que nem pisca os olhos, também pudera, a menina é bonita
— O que foi Boris? – ele reage depois de alguns minutos
— Eu estou dizendo que nós só queremos conversar não é Dante?
— Sim.... claro só conversar – ele responde meio no automático.
— Venha comigo Isaellyn – a chamo e Andrei a traz segurando-a pelo
braço
Assim que entramos no quarto onde está Irina sentada na cadeira Isaellyn
endurece o corpo e sussurra – é ela – ela fala bem baixinho, mas eu ouço — é
ela o que?
— é essa que estava com a moça, que mandou o outro homem pegar e
jogar no carro, eu não estou enganada, certeza é ela.
— Você sabe quem é ela?
— Não sei, só a reconheço da hora que a moça desmaiou.
— Okay, Dante pegue uma cadeira para ela – Dante pega a cadeira e a
oferece a ela, ela se senta olhando para Dante.
— Se você não tem nada a ver vai ficar tudo bem – ele fala a ela que
meneia a cabeça em entendimento – só queremos saber da minha Irmã – ele
fala
— A moça era sua irmã? – ela pergunta e o olha chocada – sinto muito
por ela – ele dá um aceno de cabeça e fica calado. – Você é italiano?
— Sim, sou eu sou o consigliere do capo italiano. – A menção do nome
do capo a faz estremecer
— não me entregue a ele, por favor, ele quer me matar desde pequena
Morgana me esconde de todos para que ele não descubra sobre mim, eu sou
sua irmã, sou resultado de um caso que minha mãe teve com o pai dele,
quando o pai dele soube a reação dele a pouco tempo foi mandar me caçar e
matar sou um erro que não pode ser descoberto – a revelação choca a Dante
que tem o olhar levemente surpreso,— e a pouco tempo alguém abriu a boca
dizendo que a filha do capo italiano, a bastarda estava viva, então eu fugi de
medo para que ele não me encontrasse – ela desabafa
— Andrei ligue para Morgana e diga que a irmã dela está aqui, para ela
vir buscá-la, diga que ela está pronta para ir para casa.— Isaellyn me olha
surpresa – eu vou deixar você sair por que creio que tudo que diga seja
verdade, pois foi o que sua irmã disse ao meu irmão, mas cuidado, ele pegou
Donatella pode te pegar também
— Eu cuido disso Boris – Dante me diz auto o suficiente – Eu cuido dela
– fico surpreso por Dante se oferecer
E então após Andrei ligar para Morgana a avisando ela diz que já está
vindo, Olho para Irina que está sentada na cadeira
— Onde está Donatella Irina – seguro dos dois lados da cadeira a
encarando – me fale, onde está ela...
— A essas horas ela já está muito longe amor provavelmente já a
levaram do lugar aonde a prendo – ela gargalha chamando a atenção – ela é
uma vadia uma puta italiana que está atrapalhando a minha vida, então dei
um jeito nela, eu posso morrer mas também com ela você não fica e isso é
gratificante pra mim.
— Boris – Andrei me chama – deixe essa mulher aí, mas antes deixe eu
deixar uma lembrança a ela – ele diz abrindo um armário e pegando um
alicate – sabe Irina, eu poderia te matar agora, mas isso ia ser muito fácil e
rápido não é o meu feitio, então....— Ele se aproxima dela com o alicate e ela
arregala os olhos – Eu irei escolher o que irei fazer com esse alicate, tipo eu
não sei se.... — Aproximando o alicate da boca dela – arranco seus dentes ou
se – ele passa o alicate nas mãos dela – ou retiro uma unha? Bom para cada
resposta errada eu vou retirar uma unha então pense bem no que irá dizer –
ele diz a ela – Dante segure essa vadia – ele a segura enquanto Andrei se
aproxima – Aonde está Donatella? Eu quero saber se ela ainda está aqui
— Eu não direi nada eu quero mais é que ela morra nas mãos de
Giacomo – sem paciência Andrei pega a mão dela e arranca duas unhas
— Resposta errada Irina, resposta errada – o celular de Andrei toca e ele
para e atende – alô? Sim? Ela chegou? A traga até o porão
— Quem chegou Andrei? – pergunto
— Morgana, ela chegou, e Ela me pediu uma coisa e estou inclinado a
deixar irmão – Andrei diz olhando para Irina – quer saber o que Morgana me
pediu Irina? – ele pergunta a ela que está exausta – ela me pediu para deixar a
tortura por conta dela – os olhos de Isaellyn se arregalam – você sabia que ela
foi treinada irmão? – ele me pergunta, eu nem fazia ideia disso, seu pai era
amigo do meu pai mas eu nunca fiquei sabendo sobre isso – o pai dela a
treinou, o que é uma boa, porque de mulher para mulher as coisas tendem a
sair melhor – ele diz ajeitando o terno.
Irina está exausta, eu Não sei o que ela pensa, o que ela espera com isso
estamos conversando sobre seu comportamento quando Morgana chega em
posse de uma bolsa, ela para na porta e coloca a mesma no chão, ela tem o
cabelo amarrado em um rabo de cavalo e sua expressão está bem seria.
— Olá, o que temos aqui? Irina vadia – ela diz e um sorriso esboça em
seu rosto – sabia que eu nunca fui com a sua cara Irina? Você é muito
superficial ‐ — ela estala a língua – mas então vamos começar? – ela
pergunta
— Ela é toda sua – Andrei diz e se senta na cama que há no canto do
quarto.
— Eu não vejo a hora de colocar em prática o que o meu pai me ensinou,
e eu tenho certeza de que essa vadia vai adorar o que eu tenho para ela.
Morgana está tão concentrada que não percebe que sua irmã está no
quarto e quando ela pega a bolsa do chão a voz de Isaellyn se faz ouvir
— Morgana? – ela para com a mão na alça da bolsa e se vira – Morgana
– Isaellyn tem os olhos cheio de lágrimas.
— Tire ela daqui agora – Morgana diz sem nenhuma expressão – agora
tenho outros assuntos, essa vadia vai falar, nem que eu fique aqui vários dias,
e ela vai falar....
— Onde está a minha amiga Irina vadia – ela agarra os cabelos de Irina
— eu quero saber e só saio daqui com essa preciosa informação você queria o
inferno, pois eu vou te dar o inferno.
CAPÍTULO 22

Acordo sentindo minha cabeça e corpo pesarem, parece que levei uma
surra daquelas minhas costelas doem e as costas também.
Olho ao redor para me situar aonde estou e um lugar diferente de onde
estava antes do homem me dopar, não tenho nem noção das horas que dormi,
estou em um colchão no chão e ao me levantar me dou conta que estou
amarrada a correntes de ferro que pesam mais do que o meu próprio corpo.
— merda! – praguejo sozinha ao constar que após me mexer
constantemente elas não irão se soltar, olho para as janelas que existem e elas
estão pregadas com tábuas que impedem qualquer tipo de entrada de luz
dentro desse lugar que eu estou, a porta de ferro bruto está fechada, caminho
até ela mas não consigo chegar tão longe pois as correntes me impedem
— Deus, como vou fazer para sair daqui – sussurro comigo mesma –
olho para mim mesmo e percebo que estou com a mesma roupa que estava
antes de ser pega por Irina...— Irina – essa louca me enganou direitinho –
divago em meus pensamentos – e Boris, meu Deus, Boris! o que ele está
pensando? Será que pensa que eu o abandonei? Não, eu não fiz isso eu
preciso sair daqui – estou me sentindo imunda, estou com sede, fome, mas,
porém, estou sozinha nesse lugar que nem sei aonde é.
De repente a porta se abre, e um homem de preto aparece nela, seu porte
e alto, forte pelo terno parece ser um soldado? – Não – Eu balanço a cabeça
em negativa eu estou ficando louca.
No instante seguinte outra sombra aparece, essa não é tão forte, está
segurando um charuto entre os vãos dos dedos de umas de suas mãos, ele
leva o charuto a boca e traga soltando a fumaça logo depois eu não preciso
me esforçar muito para saber de quem se trata.
— bem vinda ao lar Donatella Salvatore, o bom filho a casa retorna – ele
diz e minha bile sobe na garganta de nojo, e de medo também – foram quatro
meses gatinha fujona, quatro meses de liberdade que agora acabaram espero
que tenha aproveitado – ele diz tragando o seu charuto – você está fedendo –
ele entorta o nariz – precisa de um banho, vamos providenciar esse detalhe
para logo depois....
— Giacomo? Como? Meu Deus! – agora a minha ficha cai
completamente Irina o ajudou a me capturar – o que você quer – grito com
ele – me deixe ir embora
— Eu já deixei uma vez, agora não será tão fácil assim tá vendo esse
homem aqui – ele aponta para o armário de quase dois metros ao lado dele –
ele será responsável pela sua segurança, para que você se sinta a vontade de
não fugir, o que não será um bom negócio se você tentar pois ele está
autorizado a matar se for preciso o que serviria de grande exemplo as outras
que mantém essa mesma linha de raciocínio que a sua – ele balança a cabeça
em concordância
— Eu fugi por que eu não te suporto, por que eu odeio você odeio o que
você é, eu jamais poderia amar um ser tão nojento, tão ruim quanto você –
assim que as palavras saem da minha boca sinto o rosto arder em um tapa que
me leva de encontro ao chão, meus olhos ardem e lágrimas se formam, me
sinto vulnerável e sei que ele é capaz de tudo
— não só vai, como é sua obrigação, você é a minha prometida então
logo nos casaremos então não há nada que ninguém possa fazer por você
querida, seu irmão já tenho gente atrás dele aonde você estava, os dias dele
estão contados ele sabia de sua localização e não me disse então ele vai pagar
por essa ousadia
— não meu irmão não – levanto rápido demais e sinto uma vertigem
seguida de uma cólica no pé da minha barriga, meus olhos turvam e Me sinto
leve demais, forco meus olhos a focar o que está em minha frente, não posso
desmaiar – você não vai matar meu irmão, ele não sabia de nada, durante
esses quatro meses em nenhum eu entrei em contato com ele – ele me olha
com a cara cínica e um sorriso debochado
— não foi a informação que me chegou, e por falar nisso tenho que
admitir que mandar Irina de volta a Rússia foi um grande negócio realmente,
ela me deu você e isso e fantástico, eu só acho que você deveria ficar calada e
não me provocar
— Eu não vou me calar, até você parar de dizer que vai matar meu
irmão, a minha única família – meus olhos transbordam – Eu não tenho mais
ninguém por favor, deixe ele – soluços saem de dentro de mim, meu coração
se aperta pelo meu irmão
— se você for boazinha, eu posso pensar nisso mas até agora você está
sendo desobediente demais, e eu odeio que me desobedeçam, gosto de
obediência o dia que você aprender teremos uma conversa plena, até lá você
ficará aqui – ele olha para o armário ao seu lado – de olho nela, não se deixe
enganar essa cara de anjo não engana a mim, mas eu ainda vou quebrar esse
jeito teimoso pode esperar – ele olha para mim e franze o nariz – ela precisa
de um banho pegue um balde de água fria na lavanderia sabão e traga até aqui
– ele dá a ordem ao soldado que sai imediatamente eu o olho chocada – você
irá tomar banho querida – ele diz em um sorriso perverso e se senta em uma
cadeira próxima a uma mesa ao lado da porta – e eu ficarei aqui para olhar já
que tudo aí agora me pertence. – Continua a fumar o charuto me observando
atentamente, eu não tenho como fazer nada estou atada as correntes que estão
em meus pulsos e tornozelos.
— Você não pode ficar aqui, eu mereço um pouco de privacidade não
vou ficar nua com você aqui, não mesmo – falo me encolhendo num canto
abraçando-me
— Ficarei, e você tomará banho, está fedendo a ele, e a sujeira também –
ele fala bufando frustrado – as coisas poderiam ser diferentes Donatella, tudo
diferente, mas você teve que fugir
— Eu fugi por que não posso me casar com alguém como você, entenda
eu não te amo para isso para casar
— e quem está falando em amor? – ele me pergunta – quando seu pai
assinou o contrato com o meu foi para pagar uma dívida que ele mano a teria
dinheiro para pagar, seus luxos, suas regalias, seu pai nos roubava bem
embaixo do nosso nariz – ele fala com a expressão fechada – quando
descoberto, pediu e implorou por sua vida então meu pai pediu você em troca
da dívida, entende agora, você foi vendida
— É mentira – eu grito tampando os meus ouvidos – você está mentindo,
meu pai nunca a faria isso
— Não estou não...é verdade aceite que você foi vendida, você é tipo
uma propriedade você valeu dinheiro e eu não posso deixar que você saia
ilesa, você é minha
Donatella
— Eu não sou sua
— É minha e será até que a morte nos separe, a sua claro – ele diz
tirando o terno – acho bom você ficar calma, e aceitar e me respeitar em
breve serei seu marido e o único que você irá conhecer – olho para ele e solto
uma gargalhada ele me olha sem entender
— querido – falo em tom divertido – esse corpo já foi e sempre será de
outra pessoa, você nunca irá me tocar – ele se aproxima a passos lentos até
mim e pega no meu pescoço apertando a minha traqueia, até que ser torna
impossível respirar, luto para sair de seu aperto mas é em vão.
— Então aquele russo filha da puta tocou no que é meu – ele diz com o
rosto em cólera – ele ousou te tocar eu vou matá-lo me ouviu, eu vou matar
aquele chefe russo de merda
— eu o amo, você pode fazer o que quiser, mas eu o amo, me mate, me
mate de uma vez e me tire logo desse sofrimento que é olhar para você – ele
intensifica seu aperto em minha garganta eu já estava falando com
dificuldade agora nem a voz é capaz de sair, meus olhos se tornam secos, não
tenho nem forças para chorar, nesse instante o soldado volta com o balde de
água e ele solta o meu pescoço e eu sinto o alívio e o ar entrando em mim
novamente
— Se lave – ele olha para mim – se lave para limpar os restos daquele
porco imundo russo, nossa conversa ainda não acabou Donatella, ainda não
acabou....
— aonde estamos? – pergunto
— aonde estamos? – ele ri e olha para o soldado que esboça um sorriso
cínico no rosto – estamos na Itália “ mia cara “, estamos na Itália, – ele chama
o Homem que deixa o balde e o sabão no chão e sai fechando a porta de aço
atrás de si então me dou conta que estou muito longe de Boris, e
provavelmente ele nem sabe aonde estou e nem o que aconteceu, eu só espero
que nada aconteça a ele, eu não iria suportar.
E com lágrimas que de repente apareceram retiro a minha roupa, com
cuidado as marcas da violência causada por Irina doem, meu corpo todo dói,
as escoriações são grandes há pontos roxos por toda parte.
A água está muito fria, mas eu não tenho opção me lavo rapidamente,
quando percebo que não têm nenhuma toalha ou uma troca de roupa limpa,
sinto frio e não tem nenhum cobertor que eu possa me aquecer, então sem
escolha visto novamente a roupa que eu estava e me deito no colchão sujo
que há no chão fechando os meus olhos e deixando minha mente me levar
para o bem mais profundo mundo, ” os dos meus sonhos “ lá pelo menos eu
sou livre.
CAPÍTULO 23

Quando o cafajeste do Andrei me liga dizendo tudo que houve com a


minha amiga a raiva me sobe e consome todo o meu ser eu geralmente sou
uma pessoa calma, não sou a favor muito de violência, mas com pessoas que
necessitam de um incentivo para ficarem alertas as suas atitudes eu não ligo
de mostrar a elas quem eu sou de verdade.
Treinada como um soldado da máfia, pelo fato do meu pai não ter tido
filhos homens ele me ensinou a me defender, quem vê a cara ingênua e
tranquila mal sabe o Inferno que posso causar quando apertam o meu calo, ou
melhor quando mexem com pessoas que eu estimo.
Inclinada a não deixar essa vadia da Irina impune peço a Andrei que
deixe que eu a tortura, sempre quis pegar aquele pescoço branquelo de girafa
e torcê-lo até aos estalar de seus ossos.
Ele não crê muito porque ele nunca me viu em ação, sempre escondo
muito bem isso que meu pai me ensinou então não sou uma mulher indefesa.
O temperamento forte e ousado eu adquiri com o tempo, mas nunca me
subestime eu posso Ser cruel no momento necessário e amável feito um pote
de mel.

(......)

— Olá, o que temos aqui? Irina vadia – digo e um sorriso esboça em meu
rosto – sabia que eu nunca fui com a sua cara Irina? Você é muito superficial
‐ — estalo a língua – mas então vamos começar? – pergunto ansiosa
—Ela é toda sua – Andrei diz e se senta na cama que há no canto do
quarto.
— Eu não vejo a hora de colocar em prática o que o meu pai me ensinou,
e eu tenho certeza de que essa vadia vai adorar o que eu tenho para ela – os
olhos de Irina se arregalam como se fossem dois pares
Estava tão concentrada que não percebi que minha irmã estava no quarto
e quando eu pego a bolsa do chão a voz de Isaellyn se faz ouvir
— Morgana? – paro com a mão na alça da bolsa e me viro – Morgana –
Isaellyn tem os olhos cheio de lágrimas.
— Tire ela daqui agora – digo sem nenhuma expressão – agora tenho
outros assuntos, essa vadia vai falar, nem que eu fique aqui vários dias, ela
vai falar....
— Onde está a minha amiga Irina vadia – agarro os cabelos de Irina —
eu quero saber e só saio daqui com essa preciosa informação você queria o
inferno, pois eu vou te dar o inferno....

Após Dante tirar Isaellyn do quarto me aproximo de Andrei e me sento


em seu colo e abraço o seu pescoço passando o meu dedo indicador em sua
pulsação.
— Sabe, eu queria umas coisas, você pode me arranjar – ele me olha
esquisito, não sei se está preocupado ou abismado – pode ou não? – pergunto
novamente — o que precisa?
— hum – digo colocando o dedo indicador batendo contra os meus
lábios e Andrei acompanha o movimento como se tivesse hipnotizado – eu
quero sal, pimenta, correntes, tesoura, um chicote e claro uma mordaça, não
quero ouvir lamúrias só o que me interessa claro – digo pulando de seu colo,
ele se ajeita como pode por que eu senti assim que sentei como seu pau
estava rígido abaixo da minha bunda, o cafajeste fica excitado até com tortura
– e ah, vocês têm uma banheira aqui??? Ou alguma coisa onde eu possa
colocar água, muita água?
— Posso providenciar – ele diz se levantando e ajeitando o terno, mesmo
com aquela roupa toda consigo ver o grande volume que se forma entre as
suas pernas – o que está pensando Morgana? Foco, atenção, ele é um
cafajeste, não merece que você fique pensando essas coisas, mantenha o foco
– gosta do que vê por aqui – ele aponta para baixo em suas calças
— já vi melhores – digo a ele que me olha com uma carranca no lugar do
sorriso cretino que antes ele estava no rosto – então providencie para mim, eu
quero começar logo – falo e olho para Irina, amarrada a cadeira me aproximo
dela, e coloco meu rosto bem próximo ao dela – Irina Vadia estou ansiosa
para começar então que tal você me dar um gostinho e começar a falar hun!?
— Não tenho nada para falar para você – me afasto e olho para Boris que
está sentado em outra cadeira e dou de ombros – me viro de Volta para ela e
numa girada rápida lhe dou uma chave de braço apertando o seu pescoço –
me solte por favor – ela fala com dificuldade
— qual o grau de entendimento de que eu lhe fiz uma pergunta e eu
quero a resposta você não entendeu? – pergunto a ela bem perto do seu
ouvido – eu não sou paciente Irina vadia – estalo a língua – ande fale o que
eu quero saber onde a Donatella está?
— Eu não vou falar, não quero que Boris – ela tosse por causa do aperto
em sua garganta – não quero que ele a encontre, não ainda – intensifico o
aperto
— Enquanto você não falar eu não vou me importar de brincar um pouco
com você – digo a ela lhe soltando o pescoço
— Não me importo, eu posso morrer mais não falarei, podem me torturar
a vontade – ela diz entre os suspiros pesados por causa da falta de ar.
— tudo bem, estou de folga tenho todo o tempo do mundo para ficar
aqui com você no nosso bate papo de amigas, as melhores possíveis, Best
Friends, ou seja qual for a tal definição pouco importo – olho para o lado e
vejo Andrei coçando a barba com um sorriso torto Boris me analisa
pacientemente
— O que foi os dois? – pergunto
— Nada, eu só estou aqui pensando como eu nunca percebi esse seu lado
violento Morgana! – Andrei fala
— Às vezes é por que você não presta a atenção – digo a ele fitando seus
olhos – e quanto a você Boris, qual é a perola que irá soltar
— Eu? Bom depois nós iremos conversar Morgana não se preocupe – ele
diz neutro
— Andrei já providenciou o que eu pedi?
—Irei agora – e ele tira o celular do bolso da calça social preta que
acompanha o terno e disca para alguém enquanto me observa.
Rodeio Irina na cadeira e me pergunto o que Boris viu nessa lagartixa
descascada, sinceramente, homens, mais boceta do que jeito de ser, essa
mulher é uma cobra e eu vou ter o prazer de arrancar esse veneno.
— Boris me diga, o que você viu nessa mulher? – pergunto a ele, que
olha para Irina
— Eu estava muito louco quando fiquei com ela só pode – ele balança a
cabeça em negativa
— Isso eu também acho – digo concordando.
Passa os minutos e dois soldados chegam com o que pedi olho para
Andrei com o olhar divertido
— Você daria uma ótima secretaria, você é muito eficiente – falo e rio
— Sou eficiente mesmo e você sabe disso tão bem quanto eu – ele diz e
me encara
Andrei tem um olhar muito intenso e estou com medo de ter perdido a
minha calcinha agora, quando ele acaba de falar e passa a língua pelo lábio
inferior e põe a sua mão em cima da sua ereção por cima da calça.
— Deixe de ser cafajeste Andrei – digo a ele
— Eu sou cafajeste, mas você me ama – ele parece confuso nessa parte –
mas se não amar não tem importância o meu lance e só foder e nada mais –
ele diz
— Eu não seria capaz de amar alguém que só pensa em si seria muita
idiotice da minha parte – digo encerrando um assunto que nem deveria ter
começado.
— Bem aqui estão as coisas que você pediu
— Obrigada – respondo – sintam- se a vontade para se sentar e assistir,
temos tempo de sobra para brincarmos um pouco ou muito – digo brincando
com um alicate nas mãos, olho para Irina que mantém uma postura
indiferente no rosto
— Eu não vou falar
— Mais que mulher mais insistente – digo rindo debochada – como pode
ser tão teimosa?
— Eu quero mais é que aquela vadia se foda, aquela puta italiana dos
infernos, a essa hora ela deve estar se fodendo ou sendo fodida, o que para
mim pouco importa
— mas para mim importa muito – digo olhando fixamente em seus olhos
– os meninos foram muito leve com você, mas eu querida, eu não sou mulher
como você quero dizer não igual a você me refiro, que isso fique claro para
qualquer um aqui – olho ao redor para ver Dante chegar de onde estava
— O que há aqui? Nenhuma evolução preciso saber de
Donatella – Dante diz preocupado
— Ainda não – diz Boris
— Estou esperando pacientemente por uma evolução – Andrei diz
— Mas que merda, que puta de merda estou ficando irritado – Dante diz
e a veia pulsante em seu pescoço diz o quanto ele está se segurando
— Calma Dante – digo suave – ela vai falar não se preocupe, sente -se
porque a conversa vai ser longa
Ele se senta puxando uma cadeira do canto e a vira com a costas para sua
frente e se senta com as pernas abertas entre os dois lados da cadeira, passa a
mão pelo cabelo num gesto frustrado e bufa impaciente.
— Então podemos começar senhores? – pergunto com um sorriso no
rosto – Ansiosa por ouvir as palavras que tanto me agradarão.
— Quando quiser – Boris diz se ajeitando em sua cadeira
— Então mãos a obra.
Caminho pelo quarto e vou até a mesa onde tudo que pedi a Andrei está
reservado, olho tudo e opto pelo sal, pego o punhado em minha mão e me
dirijo até ela, agarro um bom monte de seus cabelos e inclino sua cabeça para
trás num puxão forte
— querida você está com fome? – pergunto a ela – eu tenho algo para
você comer quer – seus olhos se arregalam como se fossem dois pires – sabia
que tratamos as vacas com sal? – pergunto a ela que nega – o que acha de ser
a minha vaquinha de estimação? Eu vou cuidar muito bem de você – falo e
ela grita por socorro
— Socorro, socorro....
— não adianta, ninguém aqui ouve o que uma vaca diz, afinal vacas
mugem então – digo dando de ombros – vocês estão ouvindo alguma coisa
rapazes? – pergunto aos três que estão sentados olhando o que se passa mas
eles negam silenciosamente apenas acenando a negativa com a cabeça – pois
bem me diga, aonde está
Donatella???
— Eu não vou dizer – ela responde
— Não vai dizer? Então tá não vou insistir e hora de te alimentar – digo
e com uma força forco a sua boca a se abrir e enfio todo o sal que há na
minha mão dentro de sua boca a fechando na marra logo em seguida
passando uma fita isolante cinza larga, impedindo assim que ela cuspa o sal
fora, seus olhos se enchem de água enquanto ela se debate amarrada na
cadeira – acho que você ainda está com fome – pego mais sal, puxo a fita de
sua boca e enfio mais até esvaziar o pacote, e passo a fita novamente –
pronto! Agora sim você está bem alimentada – digo batendo minha mão uma
na outra limpando o restante que ficou na minha mão enquanto ela resmunga
e se debate na cadeira – espero que esteja do seu agrado e gosto essa sua
refeição, e o que temos para hoje.
Ela se remexe na cadeira resmungando algo que eu não entendo olho
para Boris que tem uma expressão indiferente no rosto, Andrei está fumando
o seu cigarro com a cara de paisagem enquanto Dante olha Irina furioso seu
olhar furtivo parece que quer matá-la só de olhar enquanto ele aperta as mãos
em punho, Irina continua resmungando e decido ouvir o que ela tem a dizer,
me
aproximo dela e puxo a fita adesiva de sua boca
— Despeja logo, vai me contar
— Água, eu quero água – ela pede em um fiapo de voz – Água
— Água? – me viro para os três – gente ela quer Água – coloco a mão na
cintura e balanço a cabeça em negativa indignada e gargalho – gente ela quer
Água – balanço a cabeça e pergunto a ela
— Você quer Água, eu vou te dar – caminho até o tambor que quatro dos
soldados trouxeram que está cheio de água pego uma toalha e a mergulho no
tambor a retiro encharcada e me volto para ela
— bem, vamos a sua água – coloco a toalha estendida sobre o seu rosto
pego um copo que está na mão de Boris – com licença chefe – digo a ele
enfio o copo no tambor enchendo-o de água e despejo em seu rosto ela se
debate e sei que está se afogando – me diga aonde está Donatella? Não estou
com humor para frescura – retiro a toalha e ela busca por ar ofegante – vai me
dizer?
— Não.... eu não vou dizer – ela diz ofegante – vocês irão matar de
qualquer forma
— Eu não irei te matar Irina Vadia, não vou sujar as minhas mãos com
você – digo a ela
— mas eu não me preocupo em sujar as minhas – diz Dante se
levantando e caminhando até nós, ele começa a desamarrar Irina na cadeira,
que esboça um sorrisinho vitorioso – levanta – Dante diz a ela que se levanta
e no mesmo instante ouço o estalo de um tapa, Dante lhe desferiu um tapa
que ecoou pelo quarto a fazendo cair no chão
— Dante me dê as honras – me abaixo ao lado dela agarrando-a pelos
cabelos a levantando e a levando até o tambor cheio de água e afundando a
sua cabeça dentro dele, enquanto a afogo olho as minhas unhas na minha mão
livre – nossa que horror preciso fazer as minhas unhas – escuto uma
gargalhada, ergo a cabeça de Irina vadia do tambor, e percebo que Andrei
está gargalhando – o que foi Andrei? – pergunto
— Nada não, prossiga – ele diz num ar divertido
— Hum – digo dando de ombros – Irina, vadia vamos lá me conte o que
eu quero saber onde está a Donatella, colabore vai ser melhor para você –
digo a ela que permanece calada – não tem nada para dizer? – enfio sua
cabeça novamente no tambor – bom, paciência eu tenho um pouco sobrando
– chacoalho sua cabeça dentro do tambor, e retiro logo depois, a arrasto até a
cadeira e a sento e a amarro novamente ela respira com dificuldade – bom
vamos lá.
Pego uma tesoura e a observo como ela é afiada, textura de tesoura nova,
brilhante, olho para ela, maquiagem toda borrada nem parece a mesma Irina
cheia de si.
— Olhe, eu sou uma excelente cabelereira sabe – olho para ela – vamos
cortar as madeixas ruivas amiga?
— Não meus cabelos não – ela fala com os olhos arregalados
— Sim, seus cabelos sim você vai adorar seu novo corte – Dante? Segure
essa vadia, vamos dar um dia de beleza a ela, tratamento completo.
Dante a segura pelo pescoço forçando-a imóvel, pego a tesoura e começo
a minha obra prima, corto seus cabelos no nível do seu coro cabeludo, – Irina
você vai amar, não se preocupe eles crescem de novo – falo e gargalho, e
continuo a cortar seus cabelos.
Minutos depois, enquanto ela soluça o fim de seus cabelos ruivos
compridos eu contemplo a minha obra prima.
— Então Boris, ela não ficou mais linda??? – pergunto
— é realmente você tem talento – o chefe diz, e eu olho mais uma vez
para ela sinto que está faltando algo
— Não sei Boris, mas acho que está faltando algo? – digo e me aproximo
do alicate em cima da mesa o pego e me volto para Irina – agora para
continuar o seu tratamento de beleza vamos fazer as unhas – quando falo seus
olhos arregalam
— Não por favor não
— me conte o que eu quero saber, e deixaremos seu tratamento de beleza
para lá vamos me diga, ela permanece calada, me aproximo dela e pego a sua
mão e arranco uma das suas unhas, ela grita de dor – me conte onde está
Donatella,, para cada resposta errada uma unha eu vou tirar, você ainda tem
7, você tem sete chances de me dizer a verdade então... pense....
— Acha que eu vou dizer preciso de tempo – ela diz
— Tempo para que? Vamos fale – lhe sacudo pelos ombros
— Não vou dizer.
— sabe que eu estou perdendo a paciência – abro a sua boca marra,
encaixo a ponta do alicate em seus dois dentes da frente e os arranco sem dó
nem piedade – me diga o que eu quero saber ou ganhará o seu pacote de
beleza completo, fale vadia – lhe acerto tapas e murros até que meu braço se
cansa sua boca sangra, seus olhos estão inchados – acho que preciso te dar
um incentivo – digo a ela que nem responde mais, está acabada demais para
falar algo, pego dois fios elétricos que estão despendurados da parede, tomo
cuidado ao manuseá-lo, com o auxílio do copo que usei para afoga-la com a
água na toalha em seu rosto jogo agua em seu corpo todo várias vezes a
deixando ensopa.
— Bom.... vamos acordar Irina vadia – encosto as duas pontas dos fios
em suas costelas a fazendo pular na cadeira – me diga, conte me amiga onde
está a Donatella? – ela resmunga algo muito baixo que eu não consigo ouvir
– o que disse? – pergunto
— Ela, ela.... o Giacomo já a levou, ela está na Itália na casa dele, ele já
marcou o casamento deles – ela ri – não sei que dia será, mas.... espero que
seja rápido, não existe o código da máfia que o casamento é para sempre? o
dela será eternamente até que a morte os separe – ela gargalha e com um só
golpe a coloco para dormir.
Me viro para Boris que está de pé, ele tem os olhos desesperados, Dante
anda de um lado para o outro e Andrei se aproxima de mim e me abraça.
— Você arrancou dela o que nós queríamos, você vale ouro Morgana –
ele diz e me olha com orgulho
— obrigado, agora que vocês possuem a informação, pensem e ajam
rápido não demorem – digo olhando para Boris e Dante – sua mulher e sua
irmã precisa de vocês se unam pensem no que fazer, já cumpri a minha parte
façam a de vocês agora – digo e quando estou saindo do quarto me viro para
eles que me observam.
— Nunca me subestime eu posso Ser cruel no momento necessário, e
amável feito um pote de mel....

Saio andando pelo corredor deixando nas mãos deles a responsabilidade


de trazer Donatella de volta.
CAPÍTULO 24

Acordo assustada quando sinto mãos em meus cabelos me puxando para


cima, a dor é tão intensa que parece que estou tendo meus cabelos
arrancados.
— Acorde, chega de dormir o chefe vai vir lhe ver – o armário que é
responsável por cuidar digamos assim da minha segurança me comunica –
então acorde.
— O que ele quer?
— Não sou pago para lhe dar informações, pergunte você mesmo a ele
quando ele estiver aqui – ele diz com a cara amarrada
— Grosso – resmungo baixinho
— O que disse? – o armário me pergunta – olho para ele
— nada eu não disse nada – me levanto sentindo todo o peso das
correntes nos meus punhos é como se eu estivesse carregando o peso do
mundo em minhas mãos, sinto a dor intensa nas costelas devido as agressões
de Irina no dia que fui capturada, a mulher alimentou um ódio de mim por
causa de nada que culpa tenho eu de suas falhas?
— O chefe chegou – o armário diz
Escuto passos pelo que me parece ser um corredor, a porta de aço está
aberta e se não fosse por essas correntes que me aprisionam eu poderia tentar
ao menos me soltar mas estou fraca, estou com fome, tenho sentido o
resultado disso nos apagões mínimos que os meus olhos dão, o meu estômago
segue enjoado pelo fato das horas sem comer, ao olhar para a porta vejo
Giacomo em pé segurando uns papéis nas mãos, não tenho a mínima ideia do
que seja, pode ser que seja um dos seus negócios.
Ele me analisa por um instante na porta, e entra olhando ao seu redor
— Vejo que tomou banho, foi confortável?
— O que você quer? – ignoro a sua pergunta em relação ao banho, sem
saco para perguntas idiotas.
— Eu perguntei se você achou seu banho confortável? – ele e insistente
em sua pergunta
— Pare de fingir que se importa, como se eu importasse para você – digo
com a voz seca
— Você não sabe, eu posso me importar com você sabia?
— Não acredito muito nisso, mas diga o que quer aqui, já estou presa, já
estou aqui isso já não é suficiente para você? – pergunto
— Não, não é o suficiente, preciso de mais – ele diz e balança os papéis
em sua mão
— Não sei o que quer dizer? – franzo o meu cenho, se Giacomo não
fosse tão frio e ruim até poderia gostar dele como pessoa, mas a sua ruindade,
seu coração frio seu jeito estúpido de ser não deixa de ser lados que eu não
estou afim de conviver – eu não entendo?
— Vê esses papéis em minha mão?
— Como não ver você está os balançando sem parar – digo
— esses papéis são a prova de seu pai nos roubava, esses papéis contém
a análise do contador, a investigação toda, e mais o contrato que ele assinou
me dando você em casamento, quando eu me tornasse o capo – ele diz se
aproximando de mim, e eu em um reflexo me afasto para trás
— Isso é falso, não é verdadeiro, meu pai jamais roubaria o seu, ele era
consigliere, ganhava bem não precisaria disso – digo decidida
— sinto informa-la mas o que eu tenho em mãos são legítimos, eu irei te
mostrar, se aproxime – ele me chama até ele, com medo me aproximo
devagar, sobrando apenas um pedaço pequeno de espaço entre nós, De
repente sinto puxões no meus pés e me lembro que não posso ir muito longe,
meus tornozelos já mostram os machucados, assim como os meus punhos,
Giacomo ri quando eu suspiro decepcionada, frustrada – querida não vá
muito longe – ele fala e ri
— Pare! – peço gentilmente – me mostre o que tem
Ele pega os papéis e os folheia um por um me mostrando um monte de
números, contas e por último um papel que tem a assinatura do meu pai ao
lado da assinatura de Vincenzo Mancinni, pai de Giacomo.
Meus olhos ardem ao constatar o conteúdo do papel, aonde realmente
meu pai assina uma dívida paga pelo casamento da sua caçula com o filho do
capo regente daquela época.
Mas percebo que tem mais um papel, e quando vou olhar Giacomo retira
da minha frente
— Esse daqui você precisa assinar – ele diz um sorriso cínico em seu
rosto
— Por quê? o que é isso? – pergunto sem entender
— esses são os papéis para a entrada do casamento – Meus olhos ardem
ao constatar que esse pesadelo é real – você irá fazer os exames pré nupciais
– minha cabeça fica zonza – nos casamos daqui a cinco dias – o baque foi tão
forte que as minhas pernas não suportaram o peso do meu corpo, e o mesmo
vai de encontro ao chão e eu apago sentindo meu coração afundar e cair aos
pedaços junto ao chão.
(.....)

Acordo com um cheiro forte de álcool no meu nariz, o cheiro é intenso e


me traz a realidade quando abro os meus olhos não vejo mais Giacomo, o
armário está de pé na porta e assim que vê que eu recobrei os meus sentidos
pega o celular e disca o número de alguém.
Olhando para o meu lado vejo que há uma senhorinha de pelo menos uns
70 anos no máximo com um vidro de álcool e uma bola de algodão em suas
mãos, ela me olha gentilmente, é um olhar de compaixão, por que mesmo no
estado em que me encontro Giacomo não me soltou das correntes que me
prendem.
O armário se aproxima e me olha profundamente, como se estivesse
procurando alguma coisa em mim.
— vai ficar tudo bem – a senhorinha sussurra para que somente eu
escute, sinto em suas palavras emoção, carinho, consolo – você está muito
pálida, magra, seus olhos estão sem vida e nesse estado que você se encontra
não deveria estar aqui, esse não é um lugar adequado para quem... – o
armário a interrompe
— Cale-se velha caquética, você não é paga para achar nada está aqui
para ajudar a moça, e não para dar opiniões, você só está aqui por que o chefe
confia em você, mas não abuse – ele diz a senhorinha que abaixa a sua
cabeça e não diz uma só palavra, sinto pena por que não quero que ela tenha
problemas por minha causa.
— Não fale assim com ela, ela é uma senhora que merece respeito – falo
indignada com a falta de educação e respeito
— Vejo que o chefe vai ter problemas – ele divaga
— Que problemas? Agora ter falta de educação com as pessoas mais
velhas é normal, ela tem idade para ser a sua avó ou quem sabe mãe, por
favor – falo cansada
— Acho melhor você ficar quieta senhorita, o chefe não tá de bom
humor
— Que se foda seu chefe e o humor dele e quer saber, se foda você
também, ninguém vai me domar sou dona de mim – digo me levantando
rápido demais e sinto uma vertigem que me derruba de novo no colchão.
— Menina por favor, fique quietinha sim – ela diz com carinho passando
a mão em meus cabelos
— Já chega, ela já acordou, já está bem o chefe já vem vindo para
terminarem a conversa agora vamos dona Genevivie, vamos logo – ele pega a
senhorinha pelo braço e a arrasta para fora do quarto onde estou
— Ela precisa cuidar dos pulsos e dos tornozelos, estão machucados
Enzo, podem infeccionar – ela fala enquanto é arrastada para fora
— Que se dane, ela é problema do chefe não seu eu já disse para não se
intrometer.
E nessa discussão ela é levada a porta de aço se fecha atrás dele e eu fico
sozinha tentando entender o que ela quis dizer com o meu estado?
Após algum tempo perdida em meus pensamentos a porta se abre
novamente e por ela passa um Giacomo com uma carranca em seu rosto.
— Vejo que já acordou do seu sono de emoção
— Eu desmaiei Giacomo, dormir é o que eu mais faço por aqui já que
fico trancada nesse lugar.
— Eu poderia te tirar daqui, mas não posso correr o risco de você tentar
uma de suas gracinhas.
— Eu não vou tentar nada, já entendi a minha sina que é aturar você
— Cuidado com a língua você pode ficar sem ela – ele me alerta e eu me
calo engolindo a bile que me sobe na garganta ácida e amarga
— como eu já disse, vamos nos casar daqui a cinco dias, então amanhã
um médico irá vir te ver para fazer os exames pré nupciais, eu também irei
fazer para que não corramos o risco de repente eu pegar alguma doença, por
que não sei o que você andou fazendo esse tempo
— Eu não sou uma qualquer – digo entre dentes
—Você não é mais virgem, eu tenho a certeza até mesmo por que Irina
me disse que você estava andando na cama do chefe de merda russo
— ele não é chefe de merda russo, ele é um homem maravilhoso, coisa
que você não é – sinto o rosto arder e em seguida uma dor intensa no couro
cabeludo da minha cabeça Giacomo tem uma das mãos enrolada em meu
pescoço e a outra em meus cabelos o puxando forte fazendo que eu o encare
—Guarde bem as lembranças do que viveu com aquele merda, por que
vai ser só isso que você terá, eu não sou bom, não vou tolerar que você fale
de outro homem em minha presença, então, cale-se que é melhor para você se
não quiser que eu arranque sua língua, não terei o menor receio de fazer isso,
afinal uma esposa muda talvez seria a melhor opção para não falar tanta
merda por aí – ele diz intensificando mais a mão ao redor do meu pescoço e
falta de ar já me acomete e a minha visão começa a dar sinais de que vai
apagar novamente como se percebesse ele retira as mãos de mim e eu sinto o
alívio instantâneo, e o ar volta a fluir
— Por que agir assim Giacomo?
— você merece, cada coisa que lhe acontecer você merece, e pare de
reclamar Enzo me disse que Genevivie quer cuidar de você – ele diz e me
olha – para te mostrar que não sou tão ruim assim vou permitir que ela venha
te alimentar e cuidar de você, mas não sairá daqui até o dia do casamento,
agora eu vou voltar aos meus afazeres e você se comporte Enzo está de olho
em você, daqui a pouco Genevivie vem lhe trazer o seu jantar.
— Almoço você quer dizer, por que eu não tomei café da manhã e nem
almocei – digo a ele
— aqui você só terá o jantar até aprender a se comportar – ele me diz e
eu o olho chocada – não quero que engorde muito, pois o seu vestido de
noiva está pronto a quatro meses então ele terá que servir – ele vem e acaricia
meu rosto – cinco dias meu amor, cinco dias para você ser definitivamente
minha – ele se aproxima na intenção de me beijar e eu viro o rosto e seus
lábios batem em minha bochecha – amanhã o médico vem – ele diz ajeitando
o terno negro como sua alma – comporte-se seu bem estar depende da sua
obediência.
Ele se afasta e sai pela porta de aço que que fecha atrás do seu corpo, eu
me encolho num canto da parede escorregando por ela até o chão e as
lágrimas brotam de meus olhos abaixo minha cabeça entre as mãos, junto os
meus joelhos junto ao meu corpo e penso em tudo que já vivi, penso nos
quatro meses que fui livre, que fui feliz que
eu amei e fui amada e me pergunto — onde está
você Boris?
Permaneço em silêncio até a porta se abrir e a senhorinha adentrar por
ela carregando uma bandeja com um prato, um copo de água e outro de suco
ela me olha com pena assim que adentra mais um pouco o armário por nome
de Enzo a para e ela olha sem entender ele olha o prato e quando olha para
mim retira o garfo e a faca que estavam ao lado do prato
— Ordens do chefe – ele simplesmente diz
— Mas como a menina vai comer? – a senhorinha pergunta
— Ela tem mãos, ela que as use – ele diz simplesmente
— Tadinha, no estado que ela se encontra ela não pode ficar assim, ela
tem que se alimentar bem
— Que estado senhora Genevivie? – Enzo pergunta
— Menino, devolva os talheres por favor, a menina precisa comer
— Ela que use as mãos, são ordens do chefe, ela precisa aprender quem
manda por aqui, então que coma com as mãos – ele guarda os talheres dentro
do bolso do terno
— Deixe senhora Genevivie, eu como com as mãos não se preocupe –
digo a ela
— Mas menina isso não pode – ela tem o olhar de pena – esse menino se
tornou muito frio e ruim ele não era assim – ela diz se lamentando
— Por favor não lamente, vamos me dê a bandeja – estendo as mãos para
ela pedindo a bandeja
— Pode me deixar sozinha com a moça Enzo?
— Não demore – ele fecha a porta
— Menina você não pode viver assim, Giacomo está sendo muito ruim
com você isso parece a vida de um cachorro, você é um ser humano – ela fala
com os olhos marejados
— Não se preocupe senhora Genevivie, eu.... eu... eu vou me acostumar
— Mas menina no seu estado ele não pode te tratar assim
— Que estado dona Genevivie? – pergunto por que ela já disse isso
muitas vezes
— Minha filha você não sabe?
— Do que a senhora tá falando?
— Menina – ela se aproxima e pega nas minhas mãos, olha para os meus
pulsos que estão machucados pelas correntes – eu tive 3 filhos – ela diz e faz
uma pausa e me olha – você, está com todos os sintomas de quem está
grávida minha filha, e eu sinto muito muito por você mas se Giacomo
descobre isso eu nem sei o que pode acontecer com você, o ideal é esconder,
disfarce o quanto puder não deixe ele perceber – ela diz apertando as minhas
mãos
— Eu.... eu.... eu estou grávida – abro a boca em surpresa – mas como?
Eu.... meu deus! Eu.... carrego.... carrego um filho – olho para ela com os
olhos rasos de água – eu carrego um filho do meu amor, um filho de Boris –
falo rindo entre lágrimas.
— Menina, não diga isso não repita essas coisas Giacomo não pode
saber, eu creio que você possa estar realmente, mas não é uma certeza então
não diga nada – ela me pede aflita
— Tudo bem, eu ficarei em silêncio – coloco as minhas mãos em minha
barriga que ainda está plana – eu ficarei em silencio por você – acaricio
imaginando o que Boris pensaria se soubesse que eu posso estar grávida
— Agora coma menina, precisa se alimentar direito – ela me dá um
sorriso fraco.
— Giacomo disse que eu só irei jantar, que café da manhã e almoço não
terei – digo a senhora
— Quando eu vier trazer o seu jantar amanhã trarei coisas a mais
escondidas em meu avental para que você possa se alimentar pela manhã
assim que acordar tudo bem – ela diz apertando minhas mãos
— Não se arrisque por minha causa senhora— digo a ela – é perigoso se
esse armário descobrir pode acontecer coisa ruim com a senhora e eu nunca
vou me perdoar
— Não se preocupe menina, eu sei me cuidar – ela me diz com um
sorriso.
Dona Genevivie é uma senhorinha baixinha e gordinha, seus cabelos
brancos como a neve os olhos verdes claros, ela usa óculos é muito amável, e
sinto uma afinidade enorme para com ela.
— Obrigada dona Genevivie – agradeço a ela que me puxa para um
abraço
— O que eu puder fazer para lhe ajudar eu farei menina, eu sinto muito
pela sua situação, se eu pudesse lhe tirava daqui menina, mas não posso – ela
diz acanhada
—Tudo bem, não se preocupe, eu obedecerei para não mais ser agredida
por ele agora que sei que posso estar gerando uma vida, não posso arriscar
perdê-la, foi a única coisa que me restou do amor que eu vivi nesses meses de
liberdade.
— Quem é o pai desse bebê menina – ela me pergunta
—O pai desse bebê, é Boris Nickolaievy
— E quem seria ele? – ela pergunta
— Ele é..... – Olho para ela que me olha curiosa – ele é o chefe da máfia
Russa.
— Senhor meu Deus! – ela fala de olhos arregalados – isso.... nem sei o
que dizer menina quando Giacomo descobrir o que vai ser de você menina?
A porta se abre e Enzo entra por ela.
— A hora do recreio acabou vamos embora dona Genevivie
— Eu vou indo menina, que deus cuide de você e se cuide, espero que
você consiga ficar bem pense além de você – ela se levanta do colchão e vai
em direção a porta saindo por ela.
— Coma a comida logo, daqui a pouco venho pegar a bandeja – ele
fecha a porta.
Olho para a bandeja e com as mãos começo a comer o que dá, meu
pensamento voa para Boris.
Será que ele está pensando em mim?
Será que ele sabe o que aconteceu?
Será que ele está nos braços da Irina?
O pensamento sobre isso me deixa triste, e as lágrimas brotam de meus
olhos, engulo sentindo a comida doer na garganta.
CAPÍTULO 25

Após Morgana conseguir arrancar de Irina a localização de Donatella eu,


Andrei e Dante nos sentamos para bolar uma estratégia para resgatar
Donatella o mais rápido possível.
— Agora que sabemos aonde ela está Boris, o que iremos fazer? –
Andrei me pergunta
— Eu imagino que ela não deve estar acessível, tenho alguns contatos
dos quais confio posso procurar saber o que está acontecendo – Dante diz
— Me parece que a essa altura você não é mais o consigliere do capo
italiano – Andrei diz a Dante
— Sim, mas nem todos devotam ao capo italiano, ele tem inimigos ali
dentro da família, só nos resta saber como usá-los – Dante diz pegando seu
celular no bolso da calça e discando o número de alguém – estou ligando para
a casa de Giacomo – ele me informa – se ela estiver lá dona Genevivie com
certeza sabe – ele diz e espera que a pessoa do outro lado da linha atenda – eu
irei colocar no viva voz assim que ela atender – e continua a esperar e
ninguém atende – vou tentar de novo
— Espere um pouco Dante – Andrei fala – não pode dar uma de
desesperado, vai dar muito na cara a insistência
— Ele tem razão Dante, aguarde mais um pouco – digo a ele que se
levanta da cadeira e começa a andar de um lado para o outro nervoso
— Cada minuto que espero aqui é um minuto a mais sem saber da minha
Irmã, é um minuto a menos para agirmos eu pretendo tirar minha Irmã de lá,
eu só preciso saber como ela está em que lugar ela está
— Calma Dante – peço a ele
— calma? – ele ri nervoso – calma, você me pede calma minha Irmã cara
– ele dá socos em peito – era para eu protege-la cuidar dela, eu falhei
miseravelmente – ele puxa seus cabelos para cima em um gesto desesperado
– eu pedi a você – ele aponta o dedo indicador para mim – pedi a você que a
protegesse, você falhou, falhou muito mais que eu – não levo em
consideração o dedo em haste a minha frente, entendo o seu nervoso, mas ele
se esqueceu que eu perdi meu irmão nisso tudo – meu deus! Meu deus – ele
balança a cabeça em negativa
— Dante, perdemos nosso irmão nesse processo, antes de resolvermos a
questão sobre Donatella temos que providenciar o enterro de Sergei – Andrei
diz
— Me desculpem, eu havia me esquecido completamente – ele bufa
frustrado – são muitas coisas na cabeça, e o dia não foi bom, ser babá não é
para mim
— O que aconteceu? – Andrei pergunta com um ar sorridente, mas sem
transparecer, já que Dante está puto
— O que aconteceu? – Dante olha para Andrei e semicerra os olhos –
aquela menina é uma desaforada, mal educada e teimosa – ele bufa irritado –
me disse coisas que para uma menina da sua idade nem deveria ser
palavreado
— Parece que o mal humor é de família – digo a ele coçando o meu
queixo e a barba por fazer
— Acho que sim irmão – Andrei diz e gargalha
— Não vejo graça – Dante responde irritado
— Não é muito engraçado Dante de verdade, essa eu queria ver – Andrei
diz rindo cada vez mais
— Se você não quiser ficar irreconhecível cale a boca Andrei – Dante
resmunga – não seja idiota é uma moleca de boca suja, quem vê a cara de
anjo não imagina a boca suja que tem
— Eu acho que alguém aqui está apaixonado – Andrei diz olhando para
o seu relógio de pulso
— Quem? – Dante pergunta
— Você mesmo, como quem? – Andrei responde
— Vocês estão ferrados as irmãs Layeshis são terríveis – digo me
encostando na cadeira
— Por que vocês no plural Boris? – Andrei cruza os braços
— porque você está apaixonado Andrei, faz tempo que eu sei, só você
acho que ainda não viu ou se viu se faz de besta, só não se esqueça que
Morgana é uma mulher bonita ela pode ter o homem que quiser, a vida passa
– digo a ele que fecha a cara
— Não estou não estarei apaixonado, você está louco – Andrei resmunga
— Não fale nada de mim, eu sou feliz do jeito que eu sou, solteiro, indo
muito bem obrigado – Dante diz olhando para mim
— Não disse nada Dante – ergo as mãos em rendição – não disse que
vão se casar
— Bom, vamos parar de conversa e pensar – Andrei se levanta – eu irei
resolver o enterro de Sergei, mas antes ligue de novo Dante, quem sabe agora
a teremos mais sorte
— Claro, vou ligar novamente – ele disca novamente – está chamando.
— Alô – ele me faz sinal de positivo – Genevivie? É Dante!
— Coloque na viva voz – sussurro para ele que assente
— Genevivie, minha irmã está ai? – um silêncio se instala do outro lado
da linha – Genevivie?
— Oi, desculpe me distrai – ela diz meio baixo
— Minha Irmã Genevivie, Donatella ela está aí não está?
— Menino, por favor não venha aqui sua cabeça está a prêmio, se você
aparecer aqui a ordem é para matar – ela diz em tom de medo, que dá para
perceber nitidamente em sua voz.
— Eu só quero saber isso Genevivie, se minha irmã está aí — Dante diz
frustrado, escutamos barulho de algo se mexer.
— Olhe menino, deus! me perdoe – ela suspira – Sim sua irmã está aqui,
mas está trancada desde que chegou – bato o punho sobre a mesa e passo a
mão pelo cabelo enfiando os dedos por ele – ela está trancada e.....
— Está o que Genevivie? Diga mulher – Dante a aperta — ela está
amarrada a correntes como se fosse um cachorro – Dante me olha de olhos
arregalados – está toda machucada os punhos estão esfolados, e os tornozelos
também – Dante bufa de raiva – e além do mais ela está sem se alimentar
corretamente e no estado que ela se encontra não pode ficar sem comer
— Que estado Genevivie? – Dante parece assustado ao ouvir todas essas
coisas – do que está falando? minha Irmã pode morrer, esse desgraçado quer
matar a minha Irmã
— Menino, olhe eu não tenho certeza, mas ao que me parece essa
menina está muito debilitada, além de que a situação dela requer muito
cuidados
— Pelo amor de deus diga logo o que há de errado com a minha irmã –
Dante pergunta
— menino por deus, sua irmã pode estar grávida – sinto meu corpo
endurecer e olho rapidamente para Andrei que me olha de olhos arregalados
– ela chegou aqui muito fraca, em uma situação com Giacomo, ela desmaiou,
além de estar muito pálida, a aparência dela está apagada, eu não posso fazer
nada meu filho – ela diz melancólica
— O que esse desgraçado está fazendo com a minha Irmã Genevivie? Eu
vou matar esse ordinário eu vou matá-lo
— Menino, você não pode aparecer por aqui, sua irmã está se
comportando para que você viva, eu ouvi uma conversa entre Giacomo e o
soldado que está cuidando dela sobre ela se comportar para que ele não mate
você
— Ele está ficando maluco, ameaçando a minha irmã desse jeito – ele
fecha as mãos em punho e suspira – você tem certeza de que ela está grávida
– ele pergunta e olha para mim – tem certeza Genevivie
— meu menino, eu tive três filhos sei bem como uma mulher fica
quando está nesse estado, eu conversei com ela que nem estava se tocando
sobre as mudanças do seu corpo, disse a ela, e quando ela se deu conta seus
olhos se iluminaram, ela disse quem é o pai desse bebê e eu temo que pelo
que possa acontecer a ela quando o Giacomo descobrir
— Ela não pode contar, eu... nós vamos achar o jeito de tirar ela daí –
Dante fala
— Menino, se quiser vir resgatá-la tem que ser rápido, ela se casa em
cinco dias – me levanto num raio
derrubando a cadeira atrás de mim
— Isso não vai acontecer – digo alto o suficiente — Quem está
com você menino?
— Eu.... – Pego o celular da mão de Dante – aqui é Boris Nickolaievy
— Senhor Deus! O pai do menino da moça – sua voz soa incrédula
— Eu mesmo – suspiro cansado, enquanto Dante anda de um lado para
outro coçando a cabeça – quero pedir a senhora que a ajude o quanto puder,
eu irei busca-la o quanto antes, ela não vai se casar com Giacomo tendo um
filho meu na barriga, não mesmo
— Menino, é perigoso para ambos – ela sussurra – eu tenho que ir agora,
menino Dante cuidado ao ligar aqui nem sempre posso atender, você deu
sorte dessa vez, não se arrisque tanto – ouço um barulho do outro lado da
linha, parece ser alguém
— Com quem está falando Genevivie? – a voz pergunta
— Não é ninguém menino Giacomo, acho que ligaram por engano, por
que eu pergunto e ninguém responde – ela diz disfarçando
— Me dê esse telefone agora – Giacomo diz a ela – Agora! – ele grita
com a senhora que foi muito boa conosco em nos contar sobre a situação de
Donatella – Alô? Quem é? – ele pergunta
—Você tem algo que me pertence, e eu vou buscá-los – digo entre dentes
— Quem é, seja homem e diga quem é – ele diz – quando eu descobrir
quem é o engraçadinho não vai lhe restar sua língua para fazer brincadeiras
— E eu vou estourar a sua cabeça, me aguarde eu estou chegando para
recuperar o que me pertence – Digo e desligo o telefone.
— E agora o que iremos fazer – Andrei pergunta
— O que vamos fazer? – olho para ele e um sorriso cínico estampa em
meu rosto – após o enterro de Sergei vamos fazer as malas estamos indo em
uma viagem a passeio na Itália maninho – digo a Andrei que concorda com
um aceno de cabeça
— E quanto a mim – Dante pergunta
— Você embarca conosco, você será a distração que necessito – digo a
Dante que concorda
— E quanto a nossa hóspede – Andrei pergunta
— Acho que Morgana dará conta dela – respondo a Andrei que abre um
sorriso
— Sim ela dará, a mulher me deixou com um tesão da porra – ele diz se
aprumando na cadeira
— Então partiremos para a Itália – Andrei diz
— Sim, eu irei buscar a minha mulher e o meu filho.
CAPÍTULO 26

Acordo no dia seguinte com o corpo cansado minhas costelas doem


ainda, mas o efeito está bem menor, como já sei que não tenho café da manhã
eu não sei nem que horas são coloco as mãos em minha barriga e imagino se
realmente tiver alguém aqui dentro, eu devo proteger ele de qualquer
maneira, perdida em meus pensamentos ouço quando a porta de aço se abre e
por ela o Armário entra segurando o que eu acho ser uma peça de roupa, e
uma escova de dentes, e sabão com um balde de água.
— o chefe ordenou que você faça sua higiene, tome banho escove os
dentes e troque de roupa, ele quer que você vista isso – me estende a roupa, é
um vestido preto na altura dos joelhos – Ande logo, você tem quinze minutos
– ele tira as correntes – vou te soltar para que tome o banho, não tente
nenhuma gracinha – sai e fecha a porta.
Estou tão desgastada emocionalmente que tudo acontece no automático,
começo escovando os meus dentes logo após retiro a minha roupa e começo
um banho na água fria, lavo o mais importante e o que dá.
Após terminar pego a roupa que eu estava para me enxugar, coloco o
vestido que o soldado me dera, mas sem nenhuma peça íntima porque as
minhas estão sujas.
No instante seguinte a porta se abre novamente e Enzo entra
— Já terminou? – ele pergunta
— Já sim.
—Olhe – ele me olha – eu não tenho nada contra você senhorita eu só
cumpro ordens você entende?
— Eu entendo não se preocupe – digo a ele lhe dando um breve aceno de
cabeça
— Então vamos, vou te levar até o chefe ele está esperando – ele pega no
meu braço direito e me encaminha para fora do quarto me orientando pelo
corredor — Aonde estamos, que lugar é esse? – pergunto a ele
— Aqui é a casa do chefe eu vou te levar até o escritório aonde ele te
espera.
— Você sabe o que ele quer? – ele me olha torto
— O médico chegou para os exames que se faz antes do casamento – ele
me responde e meu coração passa uma batida e sinto minhas pernas bambear
— E..e... exames – gaguejo por que Giacomo não pode sequer desconfiar
que eu possa estar grávida
— Sim exames, o chefe irá fazer também
Senhor meu deus o que eu faço agora?
(...)
Ao chegarmos ao escritório Enzo abre a porta e me arrasta para dentro,
na sala se encontra o que parece ser o médico ele está vestido de branco e tem
mais um homem que eu não sei quem é
— Vejo que tomou banho amor – Giacomo me diz com a cara de anjo e
um sorriso cínico no rosto – o vestido ficou bonito para você meu amor – ele
se aproxima de mim e pega em minhas mãos me puxando de encontro ao
lado do seu corpo
— Não seja cínico, para que todo esse teatro – sussurro só para que ele
possa ouvir – me poupe disso e vamos logo com isso
— Se comporte – ele diz entre dentes e seus dedos apertam os meus
dedos a ponto de quebrá-los devido a forca que usa para esmagá-lo – lembre-
se a vida do seu irmão depende da sua obediência – sorri um sorriso aberto
como se não tivesse acabado de me ameaçar.
— Então pare de me tratar assim, você não é bom e nunca será –
respondo a ele que me olha numa carranca
— bom vamos ao que interessa – ele diz com voz amarga – Enzo – ele
chama o Armário – Desinstale o computador, limpe a mesa o Doutor vai
examinar Donatella – ele diz com um sorriso escroto no rosto e o mesmo se
alarga mais quando ele vê que eu arregalo os olhos – o que foi amor? É de
praxe o exame pré-nupcial – fala em tom de deboche
— Para que limpar a mesa? – pergunto buscando entender o que ele está
fazendo
— O doutor vai te examinar e colher sangue para o exame pré-nupcial e
teremos o resultado depois de amanhã, não se preocupe tudo está certo para o
nosso casamento amor – de repente sinto uma ânsia de vômito, e uma dor que
não sei explicar no pé da minha barriga, é forte e intensa que me faz arquear
o corpo para frente segurando a minha barriga como se fosse uma tábua de
salvação.
— O que foi meu amor? – o canalha ainda debocha não sabe a dor que
estou sentindo
— Nada estou sentindo dor nas costas só isso acho que dormi de mal
jeito – digo não revelando o real motivo da minha dor, o médico que está na
sala me olha estranho e semicerra os seus olhos, eu olho para o chão para os
meus pés e percebo que estou descalça
— Podemos começar – Giacomo pergunta impaciente – tenho coisas
para fazer e já estou atrasado – ele diz olhando para o seu relógio de pulso –
então vamos logo com isso
— Você vai ficar aqui – pergunto assustada – ele me olha com a cara de
poucos amigos
— outro homem irá te tocar na minha presença, já não acha o suficiente
tudo que aconteceu? – olha em minha direção e me fuzila com os olhos –
estou ficando irritado com esse monte de perguntas Donatella, cale a boca e
obedeça, serei o seu marido então me deve obediência – fala irritado e seu
tom de voz me assusta e meu corpo tremula então olho para o médico que
aparenta ter pelo menos uns 50 anos ou mais ele me olha com compaixão
como se soubesse o que passo aqui com esse monte de merda do Giacomo.
— vamos senhorita se deite na mesa e abra as pernas – o médico me
pede com o olhar solícito, meu corpo fica trêmulo de medo mais ainda, por
que se eu estiver grávida ele sendo médico vai descobrir que estou grávida,
meus olhos se enchem de lágrimas não derramadas e essa é a pior humilhação
que passei na minha vida.
— Eu queria que Giacomo não estivesse aqui – digo receosa – é. Eu
tenho vergonha – digo logo em seguida
— qual a parte do eu vou estar presente, e eu estou ficando aqui você não
entendeu Donatella? – ele cospe irritado e vem na minha direção e me agarra
pelos cabelos, a forca de seu punho e dedos que ele exerce me machuca e
minha cabeça dói – pare de arrumar desculpas, se deite ali e obedeça o
Doutor que tem outras coisas para resolver mas está aqui para lhe ver – ele
solta meus cabelos e me empurra em direção a mesa com força e eu acabo
batendo a minha barriga na quina da mesa, no reflexo coloco a mão na
barriga e o médico que observa a cena calado me faz um aceno de cabeça
negativo e eu não entendo o que ele quer dizer – vamos se deite – uma pausa
– Agora! – ele grita e eu me assusto com o seu modo de falar.
Subo em cima da mesa desajeitada e me deito em cima dela abrindo as
minhas pernas de modo que eu fique exposta pela falta de peça íntima, o
médico se aproxima e assim que bate os olhos em meu tornozelo eu tenho a
certeza de que ele sabe o que estou passando seus olhos se abaixam e ele abre
a sua maleta pegando o material necessário.
Sigo soluçando baixinho, a humilhação é demais coloco as mãos no meu
rosto limpando os resíduos das lagrimas que estão rolando dos meus olhos, na
distração não presto atenção, voltando apenas quando sinto algo gelado sendo
introduzido na minha vagina, a dor e demais parece que estou sendo cortada
por dentro, disfarço a dor o quanto posso olho para o médico que está
olhando dentro de mim em um aparelho que parece uma luneta e assim que
ele tira os seus olhos de lá e encontram os meus ele olha para todos que estão
distraídos e gesticula com os lábios somente para mim – você está grávida –
meu mundo desaba na confirmação do que até agora era uma suspeita, e o
medo de que o médico conte toma conta de mim, me assusto com a voz de
Giacomo
— e então doutor, não há nada que eu já não saiba? – ele pergunta ao
médico e meu coração está na boca, o medo, a aflição tudo está em um misto
de emoção dentro de mim – vamos me diga? – ele segura o médico pelo
pescoço e o medo estampado em seu rosto me diz ele vai me entregar, ele vai
dizer que estou grávida.
— está tudo bem senhor Giacomo, a moça como o senhor disse não é
realmente mais virgem tirando isso o resto está tudo bem – o médico diz para
o meu alívio ele não fala sobre a gravidez – ela precisa tomar alguns
remédios, como médico notei que ela está um pouco pálida, está em falta de
nutrientes, e esses remédios que irei passar pode ajudá-la a ficar bem para o
casamento.
— Okay, espero que não esteja mentindo – ele diz ao médico que me
olha de relance – confio em você – ele fala ao médico ajeitando o jaleco
branco do mesmo – agora vamos aos exames laboratoriais, eu quero um
check-up completo de Donatella – ele pede e o médico me olha abaixando
seu olhar, nessa hora ele sabe que assim que os resultados sair, e constar uma
gravidez ele será um médico morto.
(......)
Após os exames de sangue e urina Enzo me leva de volta ao meu
cativeiro eu sei que quando os resultados saírem uma tempestade irá cair
sobre mim e eu terei que aceitar o que o destino que o capo irá dar a mim e ao
meu filho que agora eu sei que existe.
Após chegar ao quarto em que fico Enzo me acorrenta novamente.
— Por que você me acorrenta? – pergunto a ele
— São ordens do chefe – ele responde
— Você sabe que eu não irei fugir, você está na porta, ela fica trancada
não é como se eu fosse sair
— olhe senhorita, se fosse por mim não faria isso, mas são ordens eu sou
um soldado a minha obrigação é obedecer ao capo, se ele chegar aqui de
surpresa e encontrá-la sem as correntes meu pescoço rola e não quero morrer
por causa de ninguém, então facilite para mim, nos seus banhos e quando for
comer a única coisa que posso fazer é te soltar para que faça a refeição e a
sua higiene, após isso lhe prendo de novo, você entende né? – ele me
pergunta
— Tudo bem Enzo, eu entendo você – digo a ele que esboça um lapso de
emoção, mas que logo desaparece, e sua postura volta a ser fria e dura
— Agora durma pense não sei como você passa o seu tempo, depois
Genevivie lhe trará o seu jantar – ele sai e fecha a porta atrás de si e eu fico
novamente sozinha, em termos por que agora tenho uma companhia mesmo
que ainda esteja bem pequeno já o amo demais, a única lembrança do amor
que eu vivi com Boris.
— Meu bebê, não sei se você já me ouve, mas saiba que eu te amo muito
e creio eu que seu pai ficaria feliz em saber que você existe.

(.....)

Após algumas horas, eu cochilei acordo sentindo meu corpo leve, eu me


sinto leve.
De repente sinto uma coisa estranha no meu coração como se fosse um
aperto, um sentimento ruim como se algo muito errado fosse de fato
acontecer, eu odeio sentir essas coisas, da última vez que senti isso meu pai
morreu e esse tipo de sentimento me deixa mais angustiada.
Estou nervosa por causa dos exames, o médico me livrou agora mais os
exames de laboratório serão difíceis mas preparo minha mente para o que vai
acontecer caso ele venha a descobrir, de uma coisa eu sei, não vou deixar ele
fazer mal ao meu filho se for preciso morrerei com ele, ele está sendo a única
coisa que está me mantendo forte para lutar e por ele sou capaz de tudo.
Perdida em meus pensamentos repasso tudo que vivi desde a morte dos
meus pais, eu era tão feliz mas minha alegria se foi no dia em que sou dada
em casamento a esse crápula, que me trata como se eu fosse um cão,
pensando em tudo escuto quando a porta de aço se abre e dona Genevivie
entra por ela com um sorriso no rosto, eu fico sem entender o motivo de seu
sorriso
— Boa noite menina trouxe o seu jantar, como passou o dia?
— O de sempre dona Genevivie, só dormir
— Entendo – ela diz calmamente ela me parece estranha
—O que houve dona Genevivie?
— Olhe menina trouxe o seu jantar e mais algumas coisas para você
comer se sentir fome o patrão me entregou a receita com os remédios que
precisa tomar e eu mesmo irei comprar por que de repente alguém pode
descobrir se tratar remédios para uma mulher grávida e ambos sabemos que o
médico sabe que está mas ficou calado por que viu a sua situação então
deduziu que você se tratava de uma prisioneira
— eu sei ele... ele não disse nada sou imensamente agradecida a ele por
isso mas eu sei que assim que chegar os resultados laboratoriais Giacomo
poderá até me matar – digo a ela que olha para a porta e depois para mim
chega mais perto e pega em minhas mãos fazendo círculos calmantes com as
pontas dos dedos é um carinho acolhedor que me tranquiliza um pouco, mas
ela parece estar querendo dizer alguma coisa mais não sabe como
— O.... o seu irmão ligou aqui menina – ela diz – ele ligou perguntando
por você – arregalo os olhos diante dessa informação
— Meu irmão? A senhora disse Dante?
— Sim, ele mesmo – ela suspira – ele estava muito nervoso perguntou
por você eu disse tudo o que estava acontecendo com você a ele – sinto o
aperto no meu peito
– Ele merecia saber menina
— Dona Genevivie, eu conheço meu irmão ele.... ele vai procurar
vingança e eu não quero que ele morra – digo suspirando e minhas mãos
tremem – o que ele disse?
— Ele queria saber de você, se você estava aqui eu disse tudo que podia
e disse que talvez você estivesse grávida – ela me olha receosa
— A senhora disse o que? – me espanto por ela ter dito meu irmão vai
surtar
— Eu disse minha filha, eu disse isso e vejo que não estava errada – ela
me dá um sorriso tímido – e ele disse que vem te buscar – ela conclui
— ele não pode aparecer aqui dona Genevivie, Giacomo pode mata-lo eu
não quero perder meu irmão – a sensação ruim se apodera do meu coração –
eu não quero que Dante se arrisque, eu sei que se ele pode ser morto é por
minha culpa se eu não tivesse fugido
— Não se preocupe menina, eu.... eu falei com outra pessoa também que
me pediu que cuidasse de você – ela me olha enquanto diz – O pai do seu
Bebê, eu falei com ele
— Boris? – meu coração acelera – ele... a senhora falou com ele? o que
ele disse?
— Ele disse que.... – Antes que ela possa concluir Enzo abre a porta
— Dona Genevivie o chefe quer a senhora lá em cima – ela me olha e
abaixa a cabeça – vamos ele está esperando – ela suspira, me dá um abraço e
sussurra em meu ouvido – ele disse que vem lhe buscar – ela se afasta e se
vira em direção a porta que logo em seguida é fechada por Enzo.
Posiciono a mão em minha barriga e meu pensamento voa para a
imagem de Boris, ele deve saber que carrego o seu filho, mas eu não espero
que ele possa me libertar dessa prisão que virou a minha vida.
CAPÍTULO 27

O dia amanhece chuvoso em moscou.


Hoje é o enterro de Sergei, após enterrar meu pai a anos atrás jamais
imaginei que enterraria um irmão, tínhamos a nossa diferença desde crianças,
ele sempre reclamava que nosso pai sempre adorou mais a mim do que a ele,
mas isso era coisa da cabeça dele.
O fato era que sempre ele foi sem juízo e na regra da sucessão era o
primogênito a assumir o lugar do chefe, isso era uma questão que não tinha
como discutir e ele tinha que entender esse fato.
Coloco o terno preto chumbo olho ao redor do closet e vejo as roupas
que foram compradas para Donatella sinto uma coisa estranha uma sensação
que não sei descrever deve ser coisa da minha cabeça.
Acabo de me arrumar e sigo para as escadas encontrando Andrei e Dante
na sala tomando whisky Andrei está com a cara abatida ele ficou quase a
noite toda ajeitando as coisas para o enterro de Sergei, por que eu não estava
com cabeça para resolver esses assuntos, minha mente estava pensando em
como resgatar Donatella.
— Está tudo bem Andrei? – pergunto – Você não prefere dormir um
pouco
— Eu estou bem Boris, não se preocupe – ele diz e acende um cigarro,
sei que ele está nervoso, e ao mesmo tempo sei que por mais que ele não
transpareça ele está sentindo a perda, agora somos só nós dois eu e ele.
—Sinto muito pelo irmão de vocês? – Dante fala – ele morreu
protegendo minha irmã e isso é uma coisa que eu sempre irei lembrar.
— não podemos lutar contra o destino, ele gira nos tira do lugar, mas
pode nos trazer de volta ao ponto de início, o destino das pessoas as vezes é
tão obvio que as vezes até parece mentira – digo tentando aliviar a sensação
de perda que está intensa e eu não sei explicar o motivo é como se algo
esmagasse o meu coração
— Podemos ir? – Andrei pergunta — precisamos ir agora – ele diz e sai
caminhando rumo a porta
— Ele está sentindo Boris, e eu sinto muito e sei que uma parcela de
culpa é de Donatella se ela não tivesse sido teimosa em ir não clube aquele
dia, talvez isso não teria acontecido – Dante diz
— Não vá por esse pensamento ela não tem culpa de nada, a culpa é
minha por não ter colocado segurança suficiente – digo dando um pequeno
tapa amigo em um dos seus ombros – vamos indo ainda temos muita coisa
para resolver hoje
— Claro, vamos indo... hoje o dia promete – ele diz e suspira
— Sim o dia promete – divago no pensando sobre o que fazer para tirar
Donatella daquele lugar.

(.....)

Chegamos ao local onde haverá uma pequena cerimônia de corpo


presente.
Estamos ali, no mesmo local onde velamos o corpo do nosso pai há
alguns anos e eu não imaginaria estar aqui novamente em tão pouco tempo.
Há várias pessoas presente recebemos muitos cumprimentos de aliados,
pessoas que nos conhecem e tudo passa em um borrão, as vezes as pessoas
me cumprimentam e eu nem sei quem são, o pensamento está muito longe
daqui, sei que não deveria mas não tem como evitar pensar em tudo que está
acontecendo.
Talvez se eu tivesse o poder de voltar atrás, lá quando éramos crianças e
adolescentes eu poderia ter me aproximado mais do meu irmão ele sempre foi
uma pessoa fechada, mas no fundo eu sabia que ele sempre se sentiu
excluído, eu não entendo o porquê sempre fizemos de tudo para que ele
ficasse ao nosso lado, mas ele sempre foi um espírito livre.
Ultimamente estávamos afastados, ele estava com raiva meu irmão
morreu com raiva principalmente de mim.
A única que sabe sobre suas últimas palavras está muito longe nesse
momento para me dizer o que ele disse e ele nunca poderá me dizer o que ele
sentiu.
Andrei permanece calado a maior parte do tempo, sei que sua mente está
trabalhando Andrei tem o ar intimidante coisa que herdou de nosso pai, mas
sei que até hoje ele se culpa pela morte da nossa mãe.
As horas se passam após a cerimônia que durou pela quase uma hora, é
chegado o momento de dizer adeus a alguém que eu nunca mais verei, e
mesmo que nós não fôssemos os melhores amigos de vida, os melhores
irmãos eu o amava, eu amava o meu irmão.
Sou um Mafioso cruel na maioria das vezes, mas isso não impede que eu
não tenha sentimentos, o amor não é uma fraqueza ele é a força que nos
impulsa a seguir em frente, e é isso que eu tenho pelos meus irmãos e
principalmente por ela.

(....)
Durante o enterro Morgana e Isaellyn apareceram senti um pouco de
alivio por ver que Morgana apesar de seus problemas com Andrei ficou ao
lado dele durante todo o tempo o que foi uma força a mais para ele nesse
momento, enquanto Dante e Isaellyn pareciam querer se matar a qualquer
momento, para um homem vivido como Dante ter que encarar uma menina é
praticamente um insulto.
Recebemos as condolências de todos e após o enterro de Sergei ao
retornarmos para casa o clima é pesado,
Andrei está muito calado pensativo parece até que consigo ver as
engrenagens do seu cérebro, me lembro do ditado cabeça vazia, oficina do
diabo.
— O que está tramando Andrei? – pergunto intrigado, ele me olha de
soslaio
— Nada irmão nada, podemos conversar depois eu tenho que descansar
estou um caco – ele diz
— claro nos falamos depois – ele segue pelas escadas e eu sigo até ao
meu escritório, preciso de silêncio, de paz, organizar meus pensamentos
repasso tudo que já vivi nessa vida, os momentos bons e até os ruins essa
nossa vida é tão curta para estarmos desperdiçando-a com bobagens,
futilidades perdendo tempo em tantas coisas, nessa vida, a vida na máfia você
nunca saberá como será o seu dia de amanhã, você nunca saberá quando você
for em uma caçada ao inimigo se voltará vivo, por isso eu sempre evitei
Amar por que quando nos casamos, quando temos uma família esse
sentimento de se manter Vivo se torna cada vez mais maior não pela gente
mas por eles, e agora que eu sei que eu tenho uma família esse sentimento é
cada vez maior, meu filho! Quem diria que eu ia ser pai em uma
circunstância dessa essa vida realmente nos prega muitas peças.
Continuo a divagar em meus pensamentos quando a porta do escritório
se abre com tudo e um Dante muito bravo entra por ela.
— Precisamos agir logo – ele diz se sentando na cadeira a minha frente –
consegui falar novamente com dona Genevivie – passa a mão pelo cabelo
frustrado – ela disse que ontem Donatella foi submetida a exames pré-
nupciais, ela foi humilhada Boris não podemos deixar que isso prossiga, o
que vai ser da próxima vez ele vai deixá-la nua e expor em praça pública
como se ela fosse uma escultura?
— Se acalme Dante, vamos esperar Andrei acordar para pensarmos em
que vamos fazer, por agora vamos fazer as malas já comprei as passagens de
todos para Itália, teremos que ter um plano para conseguir resgatá-la – digo
— Eu estou ansioso eu quero matar aquele filho da puta por cada
humilhação que ele está fazendo a minha Irmã passar, meu pai queria a
felicidade de Donatella, mas ele com essa merda de contrato a jogou nas
garras da morte – ele diz balançando as pernas nervoso, em um
rompante Andrei chega ao escritório
— Hello Boys – Dante olha Andrei atravessado
— O que aconteceu Andrei ao invés de dormir estava bebendo? –
pergunto a ele
— Estou muito sóbrio, graças a Deus – diz se sentando na cadeira do
lado e já puxando o telefone do gancho, disca o número de alguém, inicia sua
conversa toda em italiano está falando com uma mulher, pedindo a ela que o
encontre na Itália, ao deligar o telefone pergunto — o que você
está aprontando Andrei?
— Nada irmão, vamos conversar agora, Dante você tem pessoas de
confiança na Itália? – ele pergunta
— Sim tenho, mas por quê? – Dante olha confuso
— Boris diga a ele aquilo que comentei com você.
— Precisamos saber se você tem pessoas de confiança dentro do círculo
de Giacomo, porque estamos indo nessa madrugada para Itália.
— E? – Dante gesticula com as mãos para que eu prossiga
— E....— um sorriso se espalha em meu rosto – nós vamos invadir o
casamento.
— O que? – Dante olha espantado
— Amanhã a essa hora estaremos na Itália, aguardando o casamento,
estamos em guerra Dante – minha voz soa fria – aquele desgraçado vai pagar
por tudo eu só saio de lá com sua irmã comigo.
Donatella ainda não sabe mais eu estou indo para ela.
CAPÍTULO 28

Parece que se passou um dia desde que passei pela humilhação de ser
exposta a um exame pré-nupcial eu passo todas as horas aqui dentro desse
quarto trancada eu não sei o que vai ser de mim se acaso Giacomo descobrir
sobre a minha gravidez.
Durante esse um dia dona Genevivie não trouxe meu jantar, a comida foi
me dada por Enzo quando perguntei por dona Genevivie ele somente disse
que ela estava atarefada com o casamento e não poderia vir me trazer o
jantar.
Fico preocupada, com medo de que Giacomo possa ter descoberto
alguma coisa e punido a senhora Genevivie por minha causa.
O Mesmo aperto no coração continua, angústia, medo a sensação de
tristeza, os conflitos que ocorrem em mim são diversos eu queria poder ter a
esperança de que Boris poderia vir me buscar, mesmo que dona Genevivie
tenha dito que falou com meu irmão e que ele disse que viria me tirar daqui a
cada hora que passa essa certeza fica mais distante.
Penso em tudo que vivi até agora, eu estava tão feliz minha vida estava
tão perfeita se tudo tivesse continuado como estava talvez hoje eu estaria
feliz, poderia estar talvez quem sabe compartilhando dessa alegria com Boris,
e ausência dessa felicidade me machuca por dentro.

Me assusto quando a porta se abre de repente e a visão de Giacomo


aparece na porta ele me olha de um jeito que eu estremeço de medo porque
sua fisionomia está sombria como se quisesse me matar ele olha para fora e
chama por Enzo.
— Enzo pegue Donatella – ele ordena ao soldado que se aproxima de
mim e pega em meu braço direito, eu olho sem entender
— Mas o que.... – Não termino a frase Giacomo me interrompe com um
tom cortante de voz
— Cale a boca Donatella – ele diz e traga seu charuto o cheiro me causa
náuseas – nossa conversa será lá no escritório, traga ela Enzo – ele diz e se
vira saindo do quarto que me encarcera durante esses dias, tremo de medo de
que ele possa estar sabendo de tudo.
— Vamos lá senhorita, vamos tirar essas correntes – ele me olha com
pena – ande vamos logo – ele diz logo após tirar as minhas amarras.
— Você acha que ele está furioso por minha causa Enzo – pergunto ao
soldado que permanece calado – fale comigo, por favor!
— Não estou autorizado a falar com a senhorita fora da porta – ele
simplesmente diz e segue me arrastando pelo corredor.
Fazemos todo o trajeto até o escritório no corredor que dá acesso a porta
do escritório vejo dona Genevivie, assim que ela me vê ela vem em minha
direção, mas Enzo não a deixa se aproximar muito.
— Oh, menina eu não pude levar o seu jantar ontem o chefe me..... —
Enzo a interrompe
— O chefe disse para não falarmos com ela, obedeça a ordem, preserve
sua vida. — O olho chocada com a forma que ele falou com a senhora e isso
me parte o coração, ela é tão doce e amável ela tem bom coração.
— Não se preocupe dona Genevivie eu estou bem – digo a ela para
acalmá-la
— Você precisa tomar os remédios para ficar bem – ela responde e olha
para Enzo – menino, deixe pelo menos dar um abraço na menina! – Enzo
olha para os lados e permite
— Rápido, o chefe não pode ver
— obrigado menino – ela agradece e me chama para um abraço e ao se
aproximar ela sussurra em meu ouvido – seu irmão ligou de novo sim – ela
diz fazendo carinho em meu cabelo – ele está vindo para você – ela aperta
seu abraço e quando se afasta deposita um beijo em minha testa – que deus
lhe proteja menina – ela diz e se vira indo em direção ao corredor pelo lado
oposto
— Vamos logo o chefe odeia esperar – e ele me arrasta em direção ao
escritório de Giacomo, o aperto em meu coração é tão grande que parece que
sinto como se uma mão estivesse esmagando-o.
(...)

O frio na minha barriga se torna mais intenso quando chegamos a porta


do escritório meu corpo todo treme eu sinto o medo me dominar e
inconscientemente meus pés que se encontram descalços travam, e em um
solavanco Enzo me empurra para dentro do escritório após abrir a porta.
Giacomo se encontra sentado na sua cadeira com os pés apoiados em
cima da mesa, os sapatos italianos reluzem diante da luz que entra pela
janela.
Assim que ele me vê desce seus pés de cima da mesa e se levanta de sua
cadeira ajeitando o terno azul marinho, me olhando com uma expressão que
eu não consigo identificar quando se aproxima de mim ele me enlaça pela
cintura e me puxa de encontro ao seu corpo encostando a sua pélvis contra a
minha deixando evidente o quanto ele está duro isto me causa repulsa, meu
corpo sente asco do toque de Giacomo ele agarra os cabelos da minha nuca e
me puxa de encontro para um beijo que me causa mais náuseas num impulso
descontrolado e apavorado mordo sua boca que sangra com a força com que
mordi.
Ele se afasta abruptamente e quando me olha vejo raiva e ódio em seu
olhar e em um movimento rápido ele desfere um tapa em meu rosto cortando
o meu lábio inferior com a força que ele exerceu e me jogando de encontro ao
chão.
Rastejo de bunda no chão até bater as costas nas pernas de Enzo agarro
suas calças lhe pedindo ajuda
— Me ajude por favor – segurando em suas calças tento me levantar, ele
faz um movimento em me ajudar a levantar, mas a voz fria e áspera de
Giacomo o impede
— se você ajudá-la você será um homem morto – quando olho para
Giacomo ele tem uma arma apontada na direção de Enzo – ele olha para mim
e um sorriso escroto no rosto – quer ser responsável pela morte de Enzo
Donatella? – aponta a arma para mim e destrava a mesma fazendo um
barulho eu arregalo os meus olhos e olho para Enzo que mantém uma
expressão como se não estivesse sendo ameaçado de morte
— Por favor, eu já carrego o peso da culpa da morte de Sergei – a
menção sobre o irmão de Boris parece deixá-lo mais furioso que ele caminha
até a mim e me levanta com tudo do chão encostando o cano da arma em meu
rosto
— eu não quero ouvir nada sobre aquele russo de merda, achei foi pouco
o Irmão ter morrido, atingi-lo era o objetivo apesar de que a ordem foi para
matá-lo mas já que ele escapou dessa vez a próxima não haverá escapatória –
olho em seus olhos azuis gélidos e duros como pedra de gelo – eu irei mata-lo
Donatella ele não vai ficar vivo para contar história.
—Você já me tem, deixe-o em paz eu estou aqui não se envolva com ele,
para que? – digo a ele que me observa altivamente – o que você queria você
já tem estou presa a você.
— Que lindo, fico emocionado muito emocionado – ele diz passando o
cano da arma em meu rosto – mas por hora vamos ver os resultados dos
exames, eles já chegaram vamos aguardar o médico que virá nos explicar o
resultado.
— Já chegaram os resultados – meu coração dispara
– sim os resultados chegaram e estou ansioso para saber como está a sua
saúde meu amor – desce o cano da arma pelo meu pescoço e a coloca sobre o
meu coração fazendo círculos, estou ofegante, minha respiração está errática,
estou suando frio o medo se apossa de mim rapidamente ele percebe meu
nervosismo e aperta uma das suas mãos em um dos meus braços
— Algum motivo que eu deva saber para você estar tão nervosa?
— Não, eu.... estou bem – digo tentando ficar calma
— assim espero – ele diz e me arrasta até umas das cadeiras que há em
frente a sua mesa e me joga com tudo sentada nela, sinto o impacto nas
minhas costelas que dói muito, em cima da mesa tem envelopes com o nome
do laboratório San Marino exames médicos laboratoriais, tento não fixar
meus olhos mas falho miseravelmente.
— Esses são os resultados, logo saberemos como estamos e amanhã nos
casaremos, finalmente – ele diz balançando um dos envelopes que está em
sua mão.

(....)
Alguns minutos se passam...
O médico chega, mas o que está presente aqui não é o mesmo médico
que estava presente no dia que me examinou.
Esse tem o ar Pesado, uma aura infernal seu olhar em mim se torna
intimidante e até mesmo abusivo, me sinto incomodada com o seu jeito de
olhar e desvio os olhos, olho discretamente para Enzo que se mantém como
se nada de errado estivesse acontecendo ele não pode me ajudar.
— Pois bem vamos ao que interessa – Giacomo se manifesta – aqui estão
os resultados dos exames Doutor – ele diz juntando todos os envelopes e
entregando ao médico, que coloca a sua maleta em cima da mesa pegando os
envelopes logo em seguida.
— Posso me sentar para olhar os resultados? – ele pergunta me
encarando
— Claro, sim! – Enzo retire Donatella do escritório – Giacomo ordena –
ela não precisa estar presente aqui esses resultados me interessam – ele diz
acedendo um charuto
— Giacomo eu... – ele me interrompe
— Não tem mais Donatella você sai – ele diz e dá uma tragada no
charuto – agora! – ele grita e as lagrimas irrompem os meus olhos – Enzo me
pega pelo braço me levantando da cadeira para ceder o lugar ao médico mal
encarado.
— Está tudo bem mocinha – o médico diz me olhando de baixo acima,
parando mais o olhar nas minhas coxas e nos meus seios e logo após o meu
rosto – quando o senhor Giacomo souber o resultado ele manda chamá-la
para qualquer eventualidade – ele diz com tom de sarcasmo.
— Leve-a Enzo – e assim Enzo me leva para fora do escritório enquanto
caminho pelo corredor de volta a minha cela, o meu inferno particular sigo
desejando morrer de uma vez.
CAPÍTULO 29

— Tudo preparado para a nossa viagem irmão! – Andrei me avisa


— Então partiremos agora – digo olhando a munição da minha arma –
todos os homens já estão a par do que tem que fazer?
— completamente Boris, esse casamento será o casamento do ano com
convidado mais ilustre – ele diz rindo e colocando a sua arma no coldre por
baixo do terno – um homem precavido vale por dois – ele diz – quatro
belezinhas para fazer a maior chuva de fogos que esse mundo já viu – diz
ajeitando o terno escondendo a arma
— Tudo certo no aeroporto para o nosso embarque então
— fretar um avião é mais viável irmão, pelo menos não vamos passar
por toda aquela bobagem que só falta nos deixar nu, do tanto que você tem
que esvaziar os bolsos, não que eu me importe em ficar nu, depois dessa
preciso de um spa nudes vinte quatro horas – diz fazendo uma careta.
— Contando que você fique vivo meu irmão, tudo para você depois
disso – digo a ele que me olha e me puxa para um abraço apertado
— Nós vamos trazer sua Donna de volta, e o seu moleque, preciso do
pestinha para ensinar meus dotes conquistadores.
— Nem sabemos de nada ainda Andrei e você está fazendo planos? Com
o meu filho? – olho para ele semicerrando os olhos – o que você acha de
fazer um filho para você ensinar? – digo a ele que me olha atravessado
— é realmente sério que estamos tendo essa conversa? – ele diz
indignado – não pretendo ter filhos então o seu me servirá – ele diz e sai em
direção a porta – Ande vamos logo temos férias para apreciar e eu estou
ansioso para relaxar.
Então após deixar tudo certo e repassar o plano com Dante que será a
nossa Isca partimos rumo a Itália.
Amanhã a essa hora pretendo ter meu filho e Donatella de volta aos meus
braços e a minha vida.
CAPÍTULO 30

Enzo me trouxe novamente para o local onde fico trancada, ele não disse
uma palavra só sequer durante os minutos que me trazia de volta, acho que
ele me compara como uma pessoa que só traz desgraça e destruição para
todos ao seu redor.
Pelo que me parece passo algum tempo Enzo abre a porta do quarto e
vem em minha direção
— Vamos o chefe manda eu te levar de volta
— por favor Não me leve de volta, por favor!— suplico a ele que não me
dá ouvidos me pega pelo braço e me leva a passos trôpegos de volta ao
escritório, pelo caminho vejo algumas mulheres com vassouras e baldes com
água nas mãos e rodos não sei se essa é a hora da limpeza mas vejo que uma
sai do escritório e me olha com pena.
Ao chegar novamente ao escritório o médico está sentado no sofá que
tem ao lado esquerdo da sala ele me olha com um semblante fechado e nessa
hora eu sei que Giacomo sabe.
Ao olhar para o Capo seus olhos faíscam ódio em minha direção eu
estremeço quando ele começa a andar de um lado para o outro dentro do
escritório parecendo um bicho enjaulado seu olhar é ódio puro e eu não sei o
que fazer, ele se aproxima de mim dando o seu dedo em riste em meu rosto
— Até quando você ia fingir – ele me acusa – até quando achou que eu
ia ser idiota – ele encosta o seu nariz no meu ele está exalando ódio me
arrisco a perguntar
—O que...? Do que você está falando? Eu.... — Ele me interrompe
quando grita no meu rosto
— Você está grávida daquele chefe de merda russo, achou que poderia
me enganar, que poderia casar e depois de um tempo dizer Giacomo eu estou
grávida! E o idiota aqui iria assumir alguém que não tem meu sangue?
Responda sua vadia – um tapa em meu rosto – fala vagabunda – outro tapa do
outro lado do rosto – até quando iria me enganar – um puxão nos meus
cabelos – fala – um soco na boca do meu estômago – você é uma puta da pior
espécie, uma ordinária que se perdeu para um merda – outro soco dessa vez
em cheio na minha barriga e sou jogada de encontro ao chão, bato a cabeça
com força contra o chão o que me causa um leve apagão.
— Giacomo por favor – sem forças para falar minha voz sai em um
sussurro – por favor eu.... – Ele não me deixa falar um chute nas minhas
costelas
— Cala a boca, eu não quero ouvir a sua voz, vamos nos casar amanhã e
eu te darei um belo presente de casamento – um sorriso macabro se espalha
em seu rosto – esse merda que você carrega não conhecerá esse mundo,
Doutor! – ele chama o médico que até então estava ali só a observar tudo e
nada fez para me ajudar – o que podemos fazer quanto a esse problema? – ele
diz olhando para mim
— Podemos lhe dar uma medicação para que ela seja induzida a um
aborto espontâneo se assim desejar senhor – o médico diz
— pois faça, eu quero esse negócio nojento fora dela – ele se abaixa
diante de mim – dentro de você só o meu Herdeiro cujo eu não vejo a hora de
colocá-lo aí dentro – ele diz me levantando com tudo do chão – uma
informação o médico que esteve aqui da primeira vez não está mais nesse
mundo – ele diz como se fosse a coisa mais natural do mundo – e.. se eu
souber de mais alguém que saiba disso eu cortarei a língua fora e darei a ela
para comer eu não estou brincando – ele diz me largando e minhas pernas
vacilam me levando ao chão novamente.
Estou machucada tudo em mim dói sinto algo molhar entre as minhas
pernas uma dor intensa no meu abdômen e ao passar a mão me assusto com o
que vejo.
Sangue....
Há sangue em minhas mãos...
Eu estou perdendo o meu filho....

(....)
Após algumas horas eu acordo me sentindo dolorida estou em outro
lugar que eu desconheço não se trata do quarto em que eu sempre fico
quando viro o meu rosto para o lado vejo que tem uma moça vestida em um
vestido justo e elegante observando algo do lado de fora da janela.
Sinto a dor ao tentar me levantar e no mesmo instante lembro do sangue
que tinha em minhas mãos olho para o meu corpo e vejo que a roupa que
estou não era a mesma que estava quando estava no escritório de Giacomo,
ao lado da cama no criado mudo há um copo com água, estico a mão e pego o
copo e bebo o conteúdo, ao escutar o barulho que o meu corpo faz sobre os
lençóis a moça se vira e abre um sorriso ao ver que eu acordei.
— olá, vejo que acordou que bom – ela diz caminhando em minha
direção – estou aqui para a prova de seu vestido de noiva para o seu
casamento amanhã – ela diz em um sorriso – seu noivo o senhor Giacomo
está muito ansioso para que o dia de amanhã chegue, ele me pediu para
deixa-la impecável.
— Eu.... quem me trocou? Eu... eu desmaiei e...
— Ele disse que a senhorita está muito ansiosa, e na verdade isso causa
esses desmaios mesmo, qual noiva não fica feliz no dia do seu casamento?
Ou com a proximidade dele, eu entendo a senhorita perfeitamente – ela diz
caminhando puxando uma arara cheia de vestidos de noivas
— Ele.... ele disse que o vestido estava pronto – digo a ela
— Sim estava, mas aquele ele mandou descartar e trazer novos vestidos e
aqui estão eles, pode vir escolher – ela diz me chamando para ver, mas estou
incerta sobre me levantar.
— Quem trocou a minha roupa? – pergunto a ela
— Quando eu entrei aqui tinha uma senhora aqui, acho que foi ela –
sinto um alívio por pensar que dona Genevivie possa ter me trocado – vamos
então escolher?
— Sim – e esse foi o sim mais desanimado de toda a minha vida.

Após vários minutos olhando os vestidos, quando a porta do quarto se


abre e por ela passa Giacomo o seu olhar parece os olhos de uma águia
olhando para a sua caça.
Ele caminha em direção a moça que está me mostrando os vestidos a
puxa para os seus Braços e a beija, – ele a beija na minha frente – ela não faz
nada para se livrar dele pelo contrário ela corresponde na mesma medida sua
mão está no cabelo dele enquanto a outra está massageando o membro de
Giacomo por cima da calça.
As mãos de Giacomo apertam sua cintura e uma delas sobe para os seios
dela onde ele massageia e ela geme em sua boca, tudo isso me causa
desconforto, me sinto suja, diminuída ele fazer isso na minha frente para
provar o que? Que ele me traí ou que sei lá o que irá me trair? Se ele soubesse
que isso faz a mínima diferença para mim.
Após terminar o seu show de safadeza com a que deveria me ajudar a
escolher o meu vestido de noiva ele se volta para mim limpando os lábios
borrados de batom e com um sorriso escroto.
— Então Amore mio, já escolheu o vestido de noiva? – ele pergunta me
encarando
— Acho que eu não sou a noiva certa, porque não me deixa e se casa
com essa daí – inquiro com o queixo para ela.
— O que foi? Está com ciúmes Donatella?
— Eu ciúme? – pergunto indignada com a cara de pau que ele tem – se
raiva, ódio servirem para você é o que eu sinto.
— está abusada Donatella, você viu a situação que se encontra acho que
você não está na posição de falar demais – ele diz se aproximando de mim –
nada, nada do que disser vai mudar o seu destino você é minha pelo resto dos
seus dias até que a morte nos separe a sua claro – ele diz se afastando – já
mandei um soldado comprar a medicação que você tem que Tomar, não foi
dessa vez que esse fruto imundo saiu de você – a menção de que não perdi
meu filho me deixa feliz
— eu não vou tomar nada – encontro coragem não sei de onde – nada
que venha das suas mãos nojentas eu amo o meu filho e se for preciso eu
morro com ele, você nunca tocará em mim – um sorriso esboça no meu rosto
– você quer se casar comigo Giacomo Mancinni, pois bem, você se casará
mas vai conviver com cada palavra de ódio que eu te disser, e quando meu
filho nascer a cada vez que você olhar para ele você verá o quão Frustrante
você é – ele fecha a cara sua fisionomia sombria indica que ele está bravo – e
você vai saber que eu não te amo, nunca amei e nunca vou amar alguém tão
podre de alma e coração.
— Já acabou o seu discurso? – ele me pergunta – se já acabou quero te
dizer que o copo com agua que estava ao lado da cama continha uma dose
generosa de abortivo, vejo que você bebeu a água, o plano foi infalível o
médico tinha razão nos casaremos amanhã pela manhã, a essas horas amanhã
provavelmente esse fruto imundo daquele chefe de merda estará fora de você
e então ai você não terá escapatória, vai ter que gerar o meu Herdeiro como
deve ser – ele diz ajeitando o terno – agora eu vou sair para que você possa
escolher o seu vestido estou ansioso pelo amanhã – dizendo isso ele passa por
mim e sai pela porta me deixando com os olhos marejados e com as mãos
pousadas sobre a minha barriga e a culpa por ter tomado a água sem sequer
saber o que havia nela me consome, as lágrimas se transformam em soluços
altos e quando olho para a moça que Giacomo beijou ela tem os olhos
parados arregalados fixos em mim, fico sem entender o motivo quando uma
lágrima de repente cai de seu olho.
— Você está bem? – pergunto a ela – moça está tudo bem?
— Eu... eu.... eu estou grávida – ela diz de repente – e... a... água que
estava aí antes de você acordar eu... eu.... tomei – ela diz soluçando baixinho
– a água que você tomou foi uma outra que eu busquei na cozinha para
substituir a que estava aí – eu coloco uma mão na boca – eu tomei, eu tomei o
abortivo, meu deus meu filho, eu vou perdê-lo – ela se desespera
— Você está grávida? Você é casada? Porque deixou que Giacomo a
beijasse desse jeito, você correspondeu você.... – Ela me interrompe
— o filho é dele – ela fala com os olhos cheio de água – eu iria contar
hoje – ela abaixa a cabeça e sussurra – eu tinha esperança que ele não se
casasse com você, que ele desistisse assim que eu contasse – ela ergue a
cabeça e me fita – eu pensei que você o estava obrigando a cumprir o papel
de se casar com você em prol da família, mas pelo o que eu presenciei aqui
ele é quem te obriga – ela suspira frustrada – estou de pouco tempo, uns 2
meses mais ou menos eu já o amava e agora....— ela não termina a sua frase
pois se encolhe de repente para frente abraçando a sua barriga – ai, ai, me
socorre pelo amor de deus – eu não sei o que fazer, corro para a porta bato
sem parar sem parar até que escuto o barulho de chave girando e a mesma se
abre me dando a visão de Enzo que me olha sem entender nada
— Ajude ela, ela está passando mal – digo a ele que me olha com os
olhos semicerrados – olhe, a ajude por favor – quando olho para a moça
novamente suas pernas estão banhadas em sangue e ela urra coma dor que
sente, Enzo pega seu celular e disca para alguém, fala que precisa de duas
pessoas aqui e em seguida desliga – A ajuda está vindo – ele diz e se vira em
direção a porta.
Me aproximo da moça tentando ampará-la, mas eu não sei o que fazê-la
sussurra coisas que eu não consigo ouvir direito, mas ela diz uma coisa que
eu entendo muito bem
— mate-o quando você tiver chance, mate-o – e ela desmaia no chão aos
meus pés sem nada para fazer grito Enzo que entra com dois soldados que se
assustam ao encontrar a moça um deles pega ela pelos braços e o outro pelas
pernas e a levam para fora do quarto.
Tudo passa em um borrão, as horas e a noite chega, Giacomo não volta
mais a me perturbar por aquela noite e eu me deito sentindo o peso do dia
sobre o meu corpo mas feliz por dentro sobrevivi mais um dia, meu filho
sobreviveu mais um dia, estamos vivos.

(.....)

A noite passou rapidamente acordo com uma batida na porta e o barulho


de chaves, quando ela se abre um homem carregando uma maleta enorme e
uma moça entram no quarto, olho sem entender o que eles estão fazendo ali.
— Bom dia bela! – o homem diz depositando a maleta em cima da cama
sou Brendan e vim lhe preparar para o dia mais especial da sua vida – ele diz
todo alegre – essa é Nora ela vai fazer suas unhas bela, vamos levante-se
temos duas horas para deixa-la perfeita – ele diz batendo as mãos uma na
outra enquanto caminha até a mim na cama.
Ele é um homem muito bonito, olhos azuis claros, cabelos castanhos
claros cortados curtos parece ser bem feito de corpo os músculos bem
definidos por baixo da camisa preta de abraça seu corpo, calca jeans azul
escura sapatos italianos brilhantes um homem lindo, mas me parece que gosta
da mesma coisa que eu
— seu noivo é um desperdício mona, ele é lindo que loucura, pena que
ele não me deixou ajeitá-lo – ele diz me puxando para fora da cama – por que
olha eu daria uma bela ajeitada nele, me diga, e ai ele fode bem? – ele me
pergunta e a moça que está com ele o olha com o rosto corado.
— Eu não sei – digo baixinho ele me olha assustado
— Você nunca fodeu aquele gato? Nora você acredita nisso – ele diz
colocando as mãos na cintura – vou te deixar maravilhosa para o seu dia, e
depois você pode desfazer tudo, mas se lembre de mim depois quando
descobrir como ele fode deixarei meu cartão com você para que me ligue
depois para me contar, agora vamos trabalhar – ele diz abrindo a maleta cheia
de maquiagem e um monte de outras coisas.
Nesse quarto onde estou posso ver lá fora, há uma forte movimentação
de pessoas homens que vem e vão levando mesas e cadeiras, arranjos de
flores há uma tenda no final do Jardim toda branca com uma mesa central e a
tristeza se abate em mim o dia chegou, eu serei de Giacomo.
Boris nem se quer se preocupou em entrar mais em contato na certa
desistiu pode que tenha se dado conta que não me amava o suficiente para tal
loucura, e meu irmão não sei dizer ele nem pode aparecer aqui e nem deve eu
tenho medo que ele seja morto e isso seria como arrancar o meu coração e a
minha vontade de viver, não me importaria de nunca mais o ver, mas saber
que ele está vivo por ai aquietaria o meu coração.
— Senhorita – a moça me chama – vamos fazer as unhas enquanto
Brendan faz seu cabelo e maquiagem temos agora menos de duas horas para
lhe arrumar.
Sigo para a cadeira que há no quarto e me sento nela, me entrego as
mãos daqueles que pretendem me deixar radiante para o meu dia mais feliz.
Pena que a felicidade nunca esteve tão amarga....

(.....)

Após as duas horas estou pronta.


Maquiagem impecável, Brendan escondeu todos os hematomas visíveis
estou a verdadeira noiva, era para eu estar feliz, radiante, mas estou me
despedindo dessa vida estou indo de encontro a morte.
Porque após hoje a linda e doce Donatella Salvatore morreu para o
mundo para viver o seu inferno particular.
Nunca imaginei que aminha vida seria essa, que a consequência de amar
alguém que se quer se importa em pelo menos tentar me libertar desse inferno
que se transformou a minha vida, me olho no espelho e a mulher que eu vejo
não é a mesma que habita em mim, essa é uma ilusão para ludibriar quem
está do lado de fora, perdida em meus pensamentos a porta do quarto se abre
e Enzo entra por ela todo arrumado.
— Está na hora senhorita. — Ele diz
— Tudo bem – suspiro cansada
— antes de ir quero pedir desculpas a senhorita, eu só cumpro ordens,
tenho dois filhos pequenos, e não posso deixar minha mulher agora com eles
eu sei como é amar senhorita, seja forte você irá superar você tem valor,
nunca mais deixe que o capo a diminua e nem ninguém mostre a mulher forte
por trás dessa menina que você é – ele se afasta abrindo o caminho – vamos,
é a sua hora de mostrar a sua força.
E eu o sigo para fora do quarto no corredor os empregados estão todos
enfileirados observando a futura primeira Dama da máfia italiana, um lugar
que eu nunca desejei ter, mas que terei de aprender a viver se eu quiser
sobreviver.
Sigo pelo corredor e ao final dele vejo dona Genevivie de cabeça baixa e
quando me aproximo ela me olha com os olhos marejados e me abraça
— Oh menina! Você está linda, uma princesa – ela diz com voz
embargada pelo choro
— Obrigada por tudo dona Genevivie – a agradeço pelo pouco que ela
pode me ajudar, mas que foi de grande valia – obrigada por tudo que fez por
mim.
— Não foi nada menina, não foi nada.
— Vamos senhorita, já está atrasada – Enzo me alerta
— Vamos – deixo as mãos de dona Genevivie e seguro a barra do
vestido e caminho seguindo Enzo até chegar ao jardim.

(.....)

Ao chegar ao jardim tudo está arrumado, e há vários convidados


acomodados em seus lugares e ao olhar para frente vejo ele, vestido em um
terno preto chumbo, cabelos cortados quem vê pensa que é um noivo que está
ansioso por fazer a sua futura esposa feliz, mas não ele está ansioso para fazer
da minha vida um inferno.
De repente a música da marcha nupcial inicia e eu me vejo sozinha ali
parada na entrada do jardim sem reação, quando todos se levantam e voltam
os seus olhos para mim me obrigo a caminhar pelo tapete vermelho que há
estendido o chão que leva até o altar.
Nada do que está aqui foi escolhido por mim, ninguém presente aqui foi
convidado por mim a cara de desgosto de algumas mulheres é visível, outras
até choram ao se emocionarem ao ver uma noiva que se ainda estivesse feliz
no dia que deveria estar valeria cada lágrima, a cada passo que dou chego
mais perto da destruição do caos, que a minha se tornará, e não faço a mínima
questão de demonstrar uma felicidade que não sinto minha fisionomia segue
imparcial.
O Dia está lindo, o sol brilha aqui fora enquanto dentro de mim tudo se
torna frio e a tempestade que se inicia no meu coração vem para ficar.
Chego ao altar meus olhos se encontram com os olhos gélidos de
Giacomo e aqui agora sei que Boris me perdeu para sempre.

(.....)

Ao chegar ao altar tento refrescar a minha cabeça, aceitar o meu destino,


o que eu tanto lutei para me manter afastada.
Isso já não importa mais, aqui estamos nós em frente a um padre
escutando todos os sermões que a igreja prega, como se Giacomo fosse
religioso o suficiente para seguir os mandamentos.
Em uma olhada rápida ao redor não vejo nada de anormal tudo segue
normal menos a minha vida.
“” – por isso estamos aqui reunidos para celebrar a união desse casal
apaixonado que escolheram o dia de hoje para selarem o seu amor em
matrimônio “”— o padre diz e eu escuto sua voz ao longe tudo passa em um
Borrão, o pensamento está longe nesse instante, desperto quando Giacomo
me dá um puxão no meu braço e quando olho ao redor todos estão olhando
para mim, com a cara assustada Giacomo olha para mim com os olhos
cuspindo fogo
— Responda a droga da pergunta Donatella – olho sem entender – a
pergunta Donatella responda – ele fala trincando os dentes, olho para o padre
e sorrio um sorriso tímido
— O senhor pode repetir?
— é de sua livre e espontânea vontade que está aqui presente hoje para
aceitar em matrimônio Giacomo Mancinni? – olho para Giacomo seu olhar
desce até a minha barriga e retorna aos meus olhos e sei que ele está me
ameaçando com o olhar me viro para o padre e digo — sim!
O sim mais difícil de toda a minha vida, as forças se esvaíram, todos os
meus sonhos de menina despedaçados a partir do momento em que Giacomo
diz – Sim! – ali está selado para sempre a minha vida a dele.
— Vamos seguir para o pacto da máfia – o padre diz pegando um punhal
que estava em cima da mesa e que eu nem havia notado
“” pelo amor, pela vida, pela dor e pela máfia.

— Repitam os votos por favor e selem as mãos – o padre diz e Giacomo


enquanto recita os seus votos Ele corta a palma de sua mão e o sangue pinga
por entre os seus dedos em seguida ele pega a minha mão esquerda e faz um
corte o sangue se esvai e ele junta as nossas mãos esquerdas
— Repita os votos Donatella – ele diz, me vendo sem saída repito os
votos selando o meu compromisso com Giacomo e com a máfia.
— pelo poder a mim investido perante deus eis homens eu vos declaro
marido e mulher, perante deus e a sociedade você é a esposa de Giacomo
Mancinni e ele o seu esposo até que a morte vos separe de hoje em diante
senhor Giacomo Donatella é a sua Rainha, e para todos vocês aqui presentes
eis a nova Rainha da máfia.
Uma chuva de palmas é distribuída pelas pessoas que ali estavam não
consigo sentir emoção nenhuma, e quando os aplausos cessam de repente
ouço uma movimentação vindo do lado da casa e um tiro é ouvido Giacomo
olha rapidamente ao redor procurando de onde veio o disparo.
Outro é ouvido logo em seguida, seguido de outro e mais outro, uma
verdadeira chuva de tiros ao nosso redor.
— não, ele não teve a coragem de aparecer aqui – ele direciona seu olhar
a mim – aquele merda não pode estar aqui – ele diz retirando a sua arma do
coldre escondido debaixo do terno caro italiano – ele foi burro o suficiente
para vir até a mim – seu sorriso se alarga – é hora do show Donatella, é hora
da morte do seu Amor.
— Você não sabe se é ele – digo a ele de repente
— Você espera que seja não é mesmo
— Eu não espero não.... — Paro de falar de repente quando meus olhos
param no homem que está atrás de Giacomo com as mãos livres e meus olhos
transbordam quando ele me chama pelo meu nome
— Donatella! – seu olhar fixo em mim não resta dúvida de que ele
realmente viria para mim
— O que você acha que faz aqui, traidor – Giacomo diz ao meu irmão
que mantém a sua expressão neutra, indiferente
— É o casamento da minha irmã eu tenho o direito de estar presente –
ele responde calmamente
— Só que o casamento já acabou – Giacomo diz
— Acabou? – Ele pergunta sem entender
— Eu já me casei meu irmão – eu me atrevo a falar, mas Giacomo me
repreende
— Cale a boca, você não está permitida a falar
— Não fale assim com ela – meu irmão me defende
— Falo como quiser, ela é minha agora
— Isso não aconteceu? Aconteceu? – ele pergunta desconfiado
— Sim – Giacomo me olha bufando com raiva — eu disse
para calar a boca Donatella.
— E eu disse para não falar assim com ela – meu irmão diz nesse
momento ouço mais tiros e um monte de homens de preto correrem pelo
local, Giacomo se distrai e eu saio correndo em direção ao meu irmão que me
recebe em um abraço
— Minha Irmã, desculpe chegamos tarde
— Chegamos? – pergunto sem entender – como assim chegamos?
— ele está aqui Donatella, eu sou apenas uma distração, ele está aqui
para te levar – meu irmão diz e nesse momento quando eu olho para a porta
da casa que dá acesso ao jardim eu vejo, vejo Boris parado procurando
alguma coisa, e num impulso imprudente eu me levanto bruscamente mas sou
parada por Dante quando penso em protestar meus olhos param em Giacomo
que está indo na direção de Boris com a arma mirando em sua testa.
Observo a cena em minha frente sem acreditar no que meus olhos estão
vendo, de repente Boris olha para o lado direito e me vê parada junto ao meu
irmão que me ampara, Boris parece não se importar com a mira de Giacomo
enquanto caminha na minha direção.
Tão tranquilo que me pergunto se ele não tem medo que Giacomo atire,
quando chega próximo a mim eu o observo e meu coração dispara dentro de
mim, envolvida na névoa da saudade o meu mundo cai quando um tiro e
disparado, quando olho vejo Giacomo com a arma em punho e a fumaça do
disparo saindo do cano
— isso foi um aviso, o próximo eu não vou errar se afaste da minha
esposa – ele diz e Boris me olha sem entender e franze o cenho olha para a
minha barriga por um tempo e depois volta ao meus olhos, não sei nem o que
dizer nesse momento sem olhar para Giacomo Boris responde
— Ela é a mãe do meu filho – ele diz me encarando – eu não saio daqui
sem ela.
— Você vai sair daqui nem que eu tenha que te matar
— Não – eu grito de repente – por favor, Boris – chamo por ele — por
favor vá embora, eu me casei não há mais nada a se fazer – falo a ele que se
se vira para Giacomo e caminha em direção a ele
— Quer me matar então mata, mata! Eu prefiro morrer a ficar sem ela –
saio correndo atrás dele para impedi-lo de cometer essa loucura, mas o que
acontece é muito rápido somente ouço o disparo de tiros e sinto meu peito
arder quando Giacomo dispara contra Boris.
O impacto é tão grande mais ainda vejo Andrei atrás de Giacomo e ele
dispara sua arma contra a cabeça de Giacomo que cai instantaneamente no
chão.
Tudo a minha volta fica distante, escuto vozes, escuto Boris falar comigo
— acabou, tudo acabou ele está morto, acorde, não durma por favor –
me sacode e eu sinto meus olhos mais pesados – por favor eu não vim até
aqui para te perder, eu não irei me perdoar se você morrer, acorde,
acorde......— a sua voz se tornou distante demais para que eu possa ouvir, e a
escuridão me leva por ela.
CAPÍTULO 31

O chão foge aos meus pés ao notar o corpo de Donatella desfalecer em


meus braços, seus olhos se fechando sua luta para se manter acordada os
meus pedidos para que ela acorde para que ela fique comigo.
A sacudo em meus braços, a abraço seu sangue em minhas mãos me
lembrando do quanto eu falhei, eu deveria ter vindo antes, deveria ter a
protegido melhor eu falhei e Deus! Como isso me dói.
Tudo ao redor é um Borrão nada do que há em volta me importa nesse
momento só a mulher que está em meus braços vertendo sangue num
ferimento próximo ao pescoço.
Sua luta para respirar, seus sussurros inaudíveis, a sua força para se
manter lúcida, a respiração errática se torna cada vez mais superficial e o
medo me invade grito meu irmão, em meio àquela guerra que se instala no
jardim, o mundo está se perdendo, minha mulher, meu filho, minha vida tudo
se esvaindo assim como o sangue que se esvai dela.
Os tiros ainda ecoam, a guerra palpável ainda ocorre ninguém percebe,
ninguém vê que a cada minuto ela morre e a cada segundo eu morro com ela.
O tiro que era destinado a mim agora está nela eu quero gritar, eu quero
matar eu quero a minha Donatella de Volta.

(...)

Observo a correria, vendo o irmão de Donatella se aproximar de mim,


passando as mãos pelos cabelos frustrado, agoniado ele olha para ela, olha
para mim, estou
de joelhos no chão com ela em meus braços
— Ela, ela está sangrando, Boris – ele suspira
— Eu sei Dante eu sei, sabe onde está Andrei, nessa correria não o vi
mais
—Ele está falando com a dona Genevivie, senhora está assustada
– Vamos levá-la agora – Andrei chega com um homem segurando pela
gola da camisa – esse idiota é médico Boris, ele vai cuidar da Donatella não é
Julian? – Andrei sacode o homem – ou seria Doutor Julian? – Andrei
pergunta e eu estou sem entender nada
— O que está acontecendo Andrei? – pergunto
— Deixem para perguntas e respostas para depois, precisamos cuidar
dela Boris – Dante fala
— Esse filho da puta é o médico que entregou a gravidez de Donatella ao
capo de merda – Andrei Diz – e foi ele que receitou um remédio abortivo
para ela – olho cheio de raiva para o médico a minha frente
— Você? Pergunto em um misto de fúria e raiva – trinco os dentes e olho
para o lado tentando manter a calma – vamos levar ela daqui – levanto-me do
chão com Donatella nos braços, seu corpo imóvel sem qualquer resquício de
lucidez
— Vamos para a minha casa – Dante diz olhando para Andrei – você
pode trazer a dona Genevivie, ela cuidou de Donatella durante esses dias,
traga ela
— eu a levarei agora vão log, tenho que dar um jeito nessa bagunça, esse
casamento saiu melhor que encomenda – ele diz olhando ao redor, admirando
o seu feito – agora no próximo casamento espero ter fogos de artifícios – ele
diz ajeitando o terno e eu o fico observando – o que foi? Me pergunta quando
percebe que eu estou olhando
— Nada, traga dona Genevivie
Saio carregando Donatella e seguindo Dante até onde seria a casa deles,
ele segue arrastando o médico pelo braço e o xingando em italiano
— Sei un dannato figlio di puttana – e segue o caminho todo xingando o
ódio eminente também exala em mim.
Chegando Dante me orienta até onde era o quarto de Donatella, entro e a
acomodo na cama me virando em direção ao médico filho da puta que deu o
remédio para matar o meu filho.
— seu caralho de merda o assunto seu agora é comigo – digo o
imprensando na parede – sabe que sou o chefe da Bratva não sabe – ele
balança a cabeça em entendimento – sabia que eu não tenho costume de
perdoar? – ele arregala os olhos – você vai cuidar dela – digo apertando seu
pescoço com uma mão encostando o meu nariz seu e olhando bem no fundo
dos seus olhos – você vai cuidar sua vida pela vida dela, se ela morrer você
morre, se meu filho morrer você morre e se ela viver..... você morre – digo
soltando ele do meu aperto – eu não sou bom em perdoar.

Seus olhos se arregalam e ele sabe que não tem escolha, o seu destino
está traçado ele vai morrer.

(....)

Alguns minutos depois me encontro sentado ao lado de Donatella na


cama, o médico está cuidando do seu ferimento e por sorte ele não foi
profundo, e nem atingiu nenhuma veia vital segundo ele ela vai ficar bem,
mas assim que ela acordar eu a levarei até um hospital por que precisamos
saber o que houve com o meu filho, perdido olhando para ela desejando que
ela acorde logo Andrei chega acompanhado de uma mulher idosa que creio
eu deva ser a senhora que cuidava dela quando ela estava presa por aquele
merda do Giacomo.
—Irmão trouxe a dona Genevivie para ficar aqui com Donatella – Andrei
diz
— obrigado irmão – digo me levantando e caminhando em direção a
senhora que me olha espantada – prazer eu sou Boris Nickolaievy – digo lhe
estendendo a mão, ela meia sem saber o que fazer limpa as mãos na roupa e
me estende a sua mão pequena e enrugada – não precisa limpar senhora, eu
sou comum como qualquer um aqui – digo a ela que me dá um meio sorriso e
seus olhos param na cama onde Donatella está.
— Menina! – ela diz e ameaça dar um passo em direção a cama, mas se
contém e me olha – eu posso? – ela pergunta
— Claro, não precisa pedir, a senhora cuidou dela como pode durante
esses dias e eu agradeço tudo que fez por ela – ela me olha com os olhos
marejados
— Eu fiz o que eu pude senhor Boris eu...— eu a interrompo
— Boris, só Boris a senhora poderia ser a minha mãe, não tem cabimento
a senhora me chamar de senhor por favor – digo a ela que balança a cabeça
cheias de fios brancos em entendimento, e me faz imaginar como seria se
minha mãe estivesse viva, ela com certeza teria colocado mais juízo em
Andrei, perambulo por meu pensamentos longe buscando somente imaginar
uma família esse sentimento é cada vez maior e quando olho para Donatella
percebo que quero realmente passar o resto da minha vida ao lado dela e dos
filhos que tivermos.
A senhora se aproxima de Donatella e fala com ela em italiano, sussurros
que pelo o que eu entendo são de incentivo a ela ficar bem, após alguns
minutos falando com ela a senhora se levanta e olha para mim dizendo
— sabe menino Boris, ela não tinha esperanças de que viriam buscá-la,
ela estava sofrendo muito nas mãos de Giacomo – ela faz uma pausa –
Giacomo foi cruel com ela, bateu nela, a privou de comer durante esses 6 dias
essa menina sofreu o que outra qualquer pessoa não sofreria, ela foi forte para
suportar – ela mareja os olhos – ela precisa de um hospital, precisa cuidar da
saúde o estado que ela está necessita de cuidados maiores, foi muito nervoso
que ela passou pode ser prejudicial
— O médico de merda passou abortivo a ela, ela tomou dona Genevivie?
– pergunto a ela que é a última esperança que eu tenho de saber se o nosso
filho ainda vive – ela olha de mim para Donatella e retorna
— ela não tomou, foi colocado na agua mas quem tomou foi a moça que
veio para a prova do vestido de noiva, e ela estava grávida ela perdeu a
criança – ela diz e eu me sinto aliviado, de repente ouço um resmungo e olho
para a cama vejo Donatella se debater
— Ela está delirando – Andrei diz – vamos levá-la ao hospital e melhor
Boris lá podem fazer exames melhores ela vai ser mais bem cuidada, não se
preocupe com o merda do médico, eu dou jeito nele.
— Mas não mesmo, quem vai dar jeito nele sou eu e agora cadê ele?
— Está trancado no quarto ao lado – Andrei diz
— Muito bem – digo retirando o meu terno e o colocando em cima da
cadeira desabotoo os pulsos enrolando as mangas da camisa pego a arma no
coldre a engatilhando – vamos acabar com o sofrimento dele agora aonde é o
quarto?
— A direita – Andrei diz fazendo uma careta – você está bem? Boris, eu
posso fazer isso
— Não eu vou, não se preocupe – e saio em direção ao quarto.
Quando entro vejo-o sentado na beira da cama não dou chance que ele
fale nada e nem que implore miro a sua testa e o tiro é certeiro sem chances
para lamentações.
Seu corpo cai para trás sem vida em cima do colchão, guardo a minha
arma no coldre e saio retornando ao quarto de Donatella.
Quando entro de volta ao quarto encontro Dante.
— Aí está – ele diz se dirigindo a mim – está a maior confusão, o
conselho soube da morte do capo pelas mãos do irmão do chefe russo, e
agora estão querendo a escolha do sucessor já que eles não podem ficar sem
chefe.
— E...? – Pergunto querendo descobrir o que ele quer dizer
— como ele não tem Herdeiros, A sucessão fica para um parente
próximo – ele olha para Andrei – A irmã de Morgana sendo irmã de Giacomo
é a sucessora, mas precisam da aprovação da viúva do capo já que ela é uma
regente permanente.
— Ela precisa estar melhor para isso – digo a Dante que concorda – por
agora vamos levá-la a um hospital para ser avaliada
— Vamos, lá fora já está tudo acabado, mas você e
Andrei tem que tomar cuidado há traidores aqui
— Não se preocupe, nós sabemos nos cuidar.
Ao passar das horas levamos Donatella ao hospital chegando lá ela foi
encaminhada a sala de exames para ser avaliada por um médico ginecologista
e obstétrico.
Outro médico também a avalia e diz que ela está bem, o ferimento está
cicatrizando bem.
Permaneço sentado ao seu lado na cadeira do hospital e seguro a sua mão
sinto quando ela dá um aperto e olho para cima e vejo Donatella com os
olhos abertos me olhando seus olhos marejam e ela me pede um abraço
— é de verdade – ela diz me abraçando – não é sonho — Não.... não é
sonho – digo a ela
— O meu bebê? – ela me olha de repente – ele está bem – ela pergunta
preocupada
— Está tudo bem não se preocupe você irá fazer um ultrassom para saber
melhor
— Sim, – ela suspira – deve estar tudo um caos lá fora
— Está, mas depois vemos isso agora você tem que se cuidar.
— Sim eu imaginei que você nunca viria – ela me diz
— Eu sempre virei para você – digo a ela acariciando o seu rosto – eu te
amo
— Eu também te amo – ela diz e sela os nossos lábios em um beijo cheio
de saudade.
Estamos na nossa Bolha quando a porta do quarto se abre e um médico
entra
— Olá, eu sou o doutor Giovanni e vim ver a paciente – ele diz se
apresentando e me estendendo a mão – vou levá-la para fazer uma
ultrassonografia para ver como está a gravidez – Olho para a Donatella e lhe
dou um sorriso confortador.
Uma enfermeira vem e ajuda a retirar Donatella do quarto empurrando a
cama eu sigo do seu lado até a sala de ultrassonografia.
Após todos os procedimentos o médico inicia o exame olho para
Donatella que está encantada olhando para o monitor
— Estão vendo aqui – o médico mostra um ponto no monitor – esse é o
feto está com um o tamanho bom e o peso parece estar adequado – ele mexe
mais e aproxima seu rosto do monitor e franze o cenho
— Algum problema? – pergunto estranhando a postura do médico
— Não, quer dizer eu não sei para vocês – ele diz olhando para o
monitor – estão vendo aqui?
— Sim você já mostrou – respondo já irritado
— Boris, por favor – Donatella me repreende
— O que, ele já me mostrou já vi, você também que tanto mistério – digo
dando de ombros
— Homens! – ela diz balançando a cabeça – sobrenome impaciência
— Não é bem assim também – digo me sentindo ofendido
— como eu ia dizendo – o médico continua – a sua gestação está em 4
semanas está no início e o que eu estava dizendo que provavelmente há dois
corações batendo aqui dentro
—Claro que sim – digo
— Estou dizendo que parece que a senhorita está grávida de Gêmeos –
arregalo os olhos e olho para Donatella que me olha espantada – só teremos a
certeza quando completar o terceiro ou quarto mês.
— Gêmeos?
— Sim, tudo leva a crer que sim – o médico diz – você vai precisar
tomar vitaminas, melhorar sua alimentação você está abaixo do peso para
uma grávida.
Fico bobo com a notícia vou ser pai não sou de um mais provavelmente
dois.
— Precisa ficar mais atento a alimentação dela – o médico me diz – ela
precisa se alimentar bem de agora em Diante, se eu estiver correto e a
ultrassonografia estiver certo trabalho em dobro com os cuidados
— Está certo eu cuidarei disso – digo a ele.
— Muito bem, então a minha parte está encerrada, agora ela vai voltar
para o quarto e aguardar o médico responsável por ela desejo felicidades a
vocês com os Bebês.
— Obrigado – digo meio que pensativo, duas crianças não vão ser fácil.
Olho para Donatella que está sendo preparada para ser levada ao quarto
novamente
— Você viu Boris dois! – ela exclama – dois bebês Boris! – ela diz e ri –
deus o que eu vou fazer?
— Com o que? – pergunto sem entender
— Boris você se situou, são dois Boris se um já deixa pai e mãe doido
imagina dois na mesma idade – ela diz e me olha assustada – eu não sei nem
trocar fraldas, banho? Vai que eu afogo os Bebês – ela se apavora
— Donatella calma falta muito – digo tentando aliviá-la, mas confesso
que estou nervoso, coço meu pescoço – e se for dois meninos – divago nos
pensamentos
— E se for duas meninas – meu corpo enrijece na menção de duas
meninas
— Não diga bobeira – falo a Donatella
— Não é bobeira Boris você sabe – ela diz segurando o riso
— Não ria por que se for dois meninos e puxarem ao papai aqui vão ser
muito viril e conquistadores – digo ajeitando o meu terno quando a olho ela
está me analisando – o que foi? – pergunto — você....
— Deixe de rodeio diga o que quer saber?
— Você e a Irina vocês se viram depois que ela me entregou a Giacomo?
— Sim! – digo só para ver o que ela diz
— Okay – ela abaixa a cabeça, quando me olha novamente ela diz – ela
me disse que assim que Giacomo me pegasse ela iria consolar você vejo que
ela não estava muito errada em di.... — A interrompo
— eu somente a vi para saber de você e se quer saber ela não está em um
estado que se pode consolar um homem – digo a ela que franze o cenho – sua
amiga Morgana ela descobriu o que aconteceu com você, isso é uma longa
história que depois eu vou te dizer, o que posso adiantar é que ela está presa
esperando o seu destino.
— Esperando o seu destino como assim?
— Ela não ficará impune Donatella, isso é uma questão que não pode
ficar sem castigo.
— Pois se ela está à espera do seu destino me deixe escolher?
— Deixar você escolher?
— Sim, me deixe escolher o que acontece com ela quando eu voltar para
a Rússia eu mesma quero aplicar o seu castigo
— Mas você está grávida não poderá fazer nada eu não vou permitir que
você... – ela me interrompe
— Na ausência do capo eu sou quem manda e se eu estou dizendo que eu
vou lhe aplicar o castigo eu vou – ela diz teimosa e o que eu vou fazer?
— Eu vou pensar – digo querendo encerrar o assunto
— Eu já disse, não há o que pensar ela pensou que poderia me quebrar,
mas sinto muito dizer que isso não aconteceu – ela me olha e um sorriso
aparece em seu rosto – isso só me despertou para o que eu realmente sou.
— E eu posso saber o que você é – digo cruzando os braços – devo me
proteger? – pergunto segurando riso por que Donatella só pode estar de
brincadeira.
— Eu sou a rainha da máfia e nesse momento quem manda sou eu –
descruzo meus braços e a olho sério
— Está brincando Donatella, jamais deixarei que isso aconteça está
maluca? Tem noção do que está falando, como é a rainha se o merda morreu?
Devemos fazer exame neurológicos?
— não seja idiota Boris, eu não sou uma menina, todo esse sofrimento
veio em um propósito me deixar forte, e agora eu tenho duas razões para isso,
então de hoje em diante sou a dona do meu destino nem você, nem Dante,
ninguém vai me segurar – ela diz tão segura, eu não sei o que houve mas
Donatella não é mais a doce moça que eu conheci e isso me assusta
profundamente.
— Donatella – suspiro – Irina pertence a mim eu quem decido o destino
dela.
— você se esqueceu que ela tentou contra a minha vida eu quase morri
naquele tiroteio se não fosse por Sergei – seus olhos marejam – ele era uma
boa pessoa apesar dos seus defeitos ele era bom, ele me disse que amava
vocês dois e a mim também – ela sussurra a última parte – enfim a culpa da
morte dele é dela e o que passei aqui Giacomo quase me matou e culpa dela
também então não é como se ela merecesse compaixão, eu quero e vou
decidir o destino dela, ela pode estar sobre o seu território mas eu sou a
vítima e eu quero que ela pague por tudo.
— Primeiro você precisa sair daqui se recuperar pense que você não e
mais sozinha, você tem mais duas pessoas com você então por favor não fale
tantas besteiras.
— Eu já disse, não mudo a minha ideia Irina é minha – ela diz
determinada então eu decido não falar mais nada para que ela não fique
nervosa.

(.....)

Três dias depois....


Donatella recebe alta do hospital, a Mulher já estava ficando maluca e
brava com todo mundo por que queria ir embora, mesmo nessa loucura toda
eu a amo ela é tudo que eu sempre busquei em uma mulher
— Sabia que eu te amo né? – pergunto a ela que me olha esquisito – o
que foi?
— O que pretende Boris?
— O que? Como? Do que está falando?
— não tente me enrolar, eu sei o que pretende mas não vai me fazer
mudar de ideia o que eu disse está em pé então não tente me agradar você não
vai me convencer – ela diz se aproximando de mim e passando a mão na
minha barba – eu te amo também – me dá um selinho – mas não pense que
pode me enrolar, quando voltarmos Irina terá o que merece.
— Sua amiga Morgana já fez o que devia, não acha? Já lhe disse o que
sua amiga fez o que mais quer?
— quero perguntar a ela se ela se sente bem presa se ela se sente feliz
essas pequenas coisas da vida que a torna Doce – ela diz em um sorriso e me
enlaça pelo pescoço com os braços — então vamos embora? – beija meus
lábios dando uma leve mordida no final e esse amasso todo está me deixando
de pau duro.
— Melhor irmos se não vou querer fodê-la aqui mesmo nesse hospital –
ela me olha e o brilho em seus olhos revela a Donatella travessa – o que está
pensando
— Você prefere me foder em cima da cama ou contra a parede? – ela me
pergunta maliciosa – não me importo estou com saudades então o que você
quiser
— Pare, vamos embora você ainda não está bem o suficiente para isso,
estou de pau duro por causa dessa sua boca nervosa que fica falando essas
coisas
— Você gosta da minha boca nervosa – ela aproxima a boca perto do
meu ouvido e meu corpo todo se arrepia quando ela encosta a língua contra a
minha orelha e mordisca sussurrando – que tal um dia onde eu vou te amarrar
e fazer o que eu quiser – ela diz e sua mão aperta meu membro por cima da
calça e em resposta aperto a sua cintura.
— isso não estará acontecendo minha cara – mordisco seu pescoço –
nessa parte quem manda sou eu e quando tudo estiver bem vamos nos divertir
afinal depois não poderemos mais fazer isso – digo subindo uma mão para os
seus seios – agora vamos embora você ainda tem coisas a resolver rainha da
máfia italiana e eu devo me proteger dos inimigos, afinal meu irmão acabou
com seu casamento a deixando viúva
— Devo agradecê-lo ele me livrou de Giacomo, aquele homem era o
diabo na terra eu não sei se teria forças para enfrentá-lo – ela diz suspirando –
Enzo! – ela fala o nome
de um homem e eu a afasto
— Quem? – pergunto insatisfeito
— Enzo era o soldado que cuidava da porta do meu cativeiro, ele me
incentivou a ser forte e não deixar que Giacomo me diminuísse o que houve
com ele, ele está vivo né, ele só me vigiava por que ele tem dois filhos
pequenos e esposa e não queria morrer e deixá-los me diga que ele está bem?
– ela pergunta
— Isso é com Dante, não sei sobre esse homem – digo já enciumado não
estou gostando disso minha mulher interessada em saber de outro homem
— Sinto o cheiro de ciúmes no ar – ela diz brincando e eu a encaro sério
— Não é hora para brincadeiras, vamos embora
— Boris, por favor ele só me vigiava ele tem idade para ser meu irmão
eu só pergunto pelas crianças você vai entender um dia – ela diz e passa a
mão na barriga plana que ainda não parece ter dois seres vivendo ali
— Você – digo a puxando para mim – sabe ser convincente quando quer
– enfio meus dedos em seus cabelos – e cada coisa que você me desafiar eu
vou lhe castigar depois – digo mordendo de leve seu queixo ela se contorce e
sussurra
— Eu vou adorar ser castigada ansiosa por isso – ela diz e olha nos meus
olhos a luxúria e o tesão estão em seus olhos e eu preciso segurar o amigão
aqui embaixo e a sua vontade de foder essa mulher em cima dessa cama
hospitalar.
Estávamos tão urgentes ali que nem percebemos a presença de Andrei e
Dante que nos olhavam surpresos
— Mas que coisa não, podem esperar essa criança nascer primeiro para
providenciar mais, outra não vai entrar aí agora – Andrei diz todo
engraçadinho, tem horas que quero esganá-lo, mas ele é meu irmão e eu o
amo muito
— Não será preciso – Donatella diz ajeitando a sua blusa que estava torta
e ajeitando a saia – já temos dois aqui
— Já temos dois o que aqui? – Dante diz olhando para mim – o que ela
está falando?
— Eu vou ser pai de duas crianças – murmuro
— Você vai o que? – Andrei grita e leva um soco de Dante no braço –
hey cara! Isso dói caramba
— Não grite, não ouviu Donatella está grávida de duas crianças – ele fala
e franze o cenho – duas crianças significam que são duas meninas? – ele
pergunta passando a mão pelos cabelos – senhor meu Deus!
— Não Dante são gêmeos mais ainda não sabemos o sexo, estou na 4ª
semana indo para quinta para saber só no quarto mês de gestação – Donatella
fala a ele que suspira aliviado
— Boris, se for duas meninas você está ferrado irmão – Andrei fala
— Fique calado Andrei, para eu gostar mais de você – Dante diz e
Andrei franze o cenho
— Você gostar de mim? o que houve com Isaellyn? – Andrei pergunta e
Dante o olha torto
— Calado Andrei, eu ainda não acredito que te contei aquilo – ele coloca
a mão na testa se lamentando – deveria ter ficado calado droga, eu estava fora
de mim naquele dia.
— Você estava muito dentro creio eu – Andrei fala e eu só observo essa
conversa toda buscando o rumo para entender
— O que está havendo? – pergunto
— Isaellyn, irmã de Morgana o que ela tem a ver Dante? – Donatella
pergunta
— Por favor sem perguntas eu não sei aonde eu estava com a cabeça
aquele dia me deixei levar – ela fala irritado consigo mesmo – aquela boca
nervosa ela estava precisando de tomar um corretivo para acalmar seus
nervos
— você disse que não sabia aonde estava com a cabeça aquele dia, pois
eu sei – Dante olha enfezado para Andrei que nem se importa – a sua cabeça
de baixo é claro estava no meio das pernas da Isaellyn e a de cima essa eu
não sei sinceramente, essa parte é com você Dante
— Você o que Dante? – Donatella pergunta semicerrando os olhos –
Dante eu te conheço, você não pode fazer isso com a moça, ela e irmã da
minha amiga, e ainda por cima a irmã de Giacomo, não sei que rolo louco é
esse mas poxa Isaellyn não né – Donatella diz se lamentando
— Olhe cunhada, ele fez – Andrei diz – e mais acho que ele gostou pelo
jeito – Andrei diz e recebe um olhar duro de Dante
— Por Deus, que confusão – Donatella diz pegando a sua bolsa – vamos
embora então
— Vamos temos que conversar Donatella – Dante diz
— Conversar sobre o que? – ela pergunta
— Quando chegarmos nos falamos agora vamos indo – ele sai seguido
de Andrei e eu e Donatella em seguida
— Eu não acredito que Dante foi para a cama com a irmã de Morgana
— Nem eu meu amor nem eu.

(....)

Após chegarmos nos reunimos no escritório de Dante.


— Donatella precisa escolher o novo chefe da família – ele diz
— Como assim escolher? Não é o conselho quem escolhe? – ela
pergunta – até eles escolherem eu fico no comando não é assim – não é como
se eles já não tivessem alguém em mente – ela diz e eu me pergunto o que
eles estão tramando.
—Temos uma reunião daqui uma hora você precisa estar lá como a viúva
do capo morto você opera no lugar até alguém lhe suceder já que ele não
deixou herdeiro
— Mas e Isaellyn? – pergunto
— O que tem ela? – Dante pergunta
— Ela é irmã, portanto sucessora a cadeira
— Ela é uma mulher – Dante diz
— Eu também sou – Donatella diz – o que tem?
— O conselho não a conhece
— Que se faça conhecer – Donatella diz
— Ela não quer Donatella – Dante diz – quando ela descobriu quem era
ela fugiu, essa vida não é para ela
— Dante vamos a reunião, lá decidiremos tudo –
Donatella diz – vamos ver o que eles querem
— Eu vou com você – digo a ela
— Não você fica – ela me diz – é o melhor
Injuriado tenho que concordar, Donatella é uma mulher forte de fibra se
a minha mãe estivesse viva acho que ela iria gostar de Donatella agora quanto
ao velho acho que ele não iria aprovar.
Após mais um pouco de conversa Donatella sai com Dante rumo a tal
reunião e eu espero que tudo dê certo e que não haja nenhum problema.
CAPÍTULO 32

Estamos indo a tal reunião do conselho eu e Dante pelo caminho decido


conversar com o meu irmão
— Dante, o que houve entre você e Isaellyn? – ele me olha e suspira
— eu estava meio bêbado e ai ela apareceu na sala vestida numa
camisola indecente eu não sei foi muito rápido o que me lembro foi de estar
em cima dela transando com ela não me lembro de muita coisa mas sei que
aconteceu e ela também sabe, tanto que me evitou no outro dia quando tentei
conversar – ele me diz – só não me lembro se me preveni como deveria e
nem perguntei se ela tomava alguma coisa, fui um burro nessa parte –
balanço a cabeça concordando afinal a burrice se instalou aqui também mas
em vista eu e Boris estamos juntos e quanto a eles dois?
— Você sente algo por ela Dante?
— Eu não sei – bufa frustrado – ela é impertinente, boca suja, teimosa e
eu não sei ela me atrai, acho que é uma atração somente, mas, porém, nunca
senti o que sinto quando estou perto dela eu não sei é diferente.
— Okay Dante, quando isso acabar temos que resolver isso, vocês têm
que conversar
— Chegamos – ele diz mudando de assunto – se prepare para os leões ali
dentro se não eles te devoram
— Tudo bem Dante, se eles pensam que vão encontrar uma mulher
fragilizada não vão
— Boa sorte – ele resmunga e assim entramos na tal sede e abrimos a
porta da sala me sinto como Daniel na cova dos leões, mas estou pronta para
a guerra e só saio daqui vitoriosa.

(...)
Dentro da sala há uma mesa Redonda e em volta dela estão cheios de
homens que me olham num misto de luxuria nos olhos principalmente um
que aparenta ter uns 40 anos, ele me olha dos pés a cabeça e isso me deixa
nervosa
— Mas se não é a esposa do Capo – ele diz – ou seria melhor a viúva? –
ele comenta e todos os olhos estão em mim
— A que se deve essa reunião e porque eu estou presente nela? –
pergunto sendo direta
— Você na condição de esposa do capo, na ausência dele assume a
cadeira, mas.... — Ele se interrompe e suspira – mas pelo fato de ser muito
jovem e inexperiente o
conselho tem algumas sugestões
— Que sugestões? – pergunto
— Você precisa se casar novamente e o seu marido assumirá a família –
ele diz me encarando – eu serei o seu marido e comandarei a família o
conselho todo está de acordo – ele diz me olhando maliciosamente
— bom – digo me sentando na cadeira que era de Giacomo – isso não
vai acontecer – digo olhando para ele sorrindo – eu vou passar a cadeira ao
Herdeiro de Giacomo, não me interesso por nada aqui você me entende, nem
você me interessa e nem a máfia essa especificamente – Dante abaixa perto
de mim e sussurra em meu ouvido – o que pensa que está fazendo? – ele
pergunta – calma não se preocupe – digo a ele que se levanta e procura uma
cadeira e se põe ao meu lado
— Mas você é a herdeira de Giacomo – outro homem fala
— Não eu era a que seria a esposa, a herdeira é a irmã de Giacomo – falo
— Ele não tem irmã – o homem que estava me encarando fala – se não
nós saberíamos
— Ela é fruto do relacionamento extra conjugal do antigo capo de vocês,
então ela existe.
— Quantos anos ela tem? – olho para Dante mediante essa pergunta
— Ela tem 21 anos – Dante diz
— 21 anos? Ela não sabe nada como vai comandar isso tudo – um
homem bem mais velho fala
— Ela precisa de um marido se você passar a cadeira para ela – o homem
mal encarado fala – eu me casaria com você se fosse ficar, mas como vai
passar para essa suposta Herdeira então eu me caso com ela.
— Nunca – Dante se levanta e dando um murro na mesa
— Calma – peço a ele que se senta de novo — olhe aqui
senhor...?
— Lorenzo Picciare
— então vou lhe informar uma coisa, ela precisa se casar para ter a posse
sendo Herdeira, pois bem ela irá se casar – digo e um sorriso brota em meus
lábios e se alastra em meu rosto, me levanto e rodeio a cadeira ficando atrás
dela – antes que eu saia passando o meu lugar para Isaellyn, quero ditar uma
única coisa como regente de poucos momentos – pauso e olho todos – ela irá
se casar mas não será com o senhor Picciare, ela vai se casar com o meu
irmão – Dante se levanta rápido demais me encarando
— O que? Está maluca Donatella?
— não irmão não estou – digo prossigo – devo comunicá-los que só
deixarei a cadeira assim que a Isaellyn se casar com Dante, enquanto isso
tudo, absolutamente tudo passará pelas minhas mãos, agora por enquanto sou
eu quem mando e a minha ordem é essa – olho para Dante – o seu capo
ordena que você se case com a Herdeira Mancinni, sendo assim depois o
cargo será entregue a ela e consequentemente a família ficará ao seu cargo
estamos entendidos?
— Fazer o que – diz dando de ombros
— Quanto aos demais era só isso que queria dizer, a reunião está
encerrada. — Digo já me virando para sair quando uma voz me para
— Giacomo Mancinni se casou com uma cobra, por isso foi morto – o
tal de Lorenzo fala
— Olhe, ele morreu por que queria me manter em uma gaiola eu sou
livre e nada me segura, então cale a merda da sua boca se não quiser perder a
língua – digo a ele que ri na minha cara
— Ah não me diga que a mocinha livre agora deu de querer arrancar a
língua dos outros, cresça e apareça – ele diz subindo seu corpo em cima do
meu encostando em mim o toque me dá nojo eu chamo por Dante
— Dante, peça para dois soldados virem aqui – falo sem tirar os olhos do
infeliz
— Tudo bem – ele abre a porta e chama dois soldados que entram e
ficam a posto
— Dante? Uma arma agora!
— O que você... – o interrompo
— Não discuta a arma agora – estendo a mão e o homem se afasta
— Eu não sou uma cobra, eu sou uma mulher que sofreu nas mãos de um
homem que me humilhou, maltratou, me bateu me deixou passar fome e tudo
para que? Para tentar me enfraquecer mas algo deu errado, muito errado e eu
me tornei forte, e agora não há tempo para lamentos, faça suas orações a sua
passagem para o inferno senhor – dizendo isso aperto o gatilho e um tiro é
disparado acertando-o bem na testa, todos me olham de olhos arregalados e
Dante retira a arma da minha mão
— Já chega, vamos Donatella – ele me chama
— Isso é um aviso, eu ainda estou aqui quem se opuser terá o mesmo
destino dele, meu irmão se casará com Isaellyn e assumirá a família assunto
encerrado.
Saio de dentro da sala buscando por ar, meu deus eu matei, eu matei
alguém.
— Boris que se cuide e ande na linha se não vai levar chumbo – Dante
diz ao meu lado
— Você também – digo o olhando de lado – precisamos entrar em
contato com Morgana e Isaellyn, preciso delas aqui
— Você que resolva isso, eu preciso de ar vou sair por aí – ele diz
— Eu sei que você gosta dela Dante acredite você não vai se arrepender
— Assim espero – ele me abraça – vou te deixar em casa, mas sem uma
arma e devo avisar meu futuro cunhado que você virou uma serial killer? –
ele gargalha e eu lhe dou um tapa no braço
— Eu ainda não terminei, ainda falta alguém – digo
— Não! o que? você não vai......? – ele não termina a frase
— Sim eu vou, e prometo ser breve.
(....)
Quando chego em casa está tudo muito quieto estranho porque era para
Boris e Andrei estarem aqui.
Sinto uma dor incômoda no meu ferimento do tiro que tomei de
Giacomo
— Cazzo! Maledetto! – resmungo sozinha.
De repente sinto uma mão sobre a minha boca e um braço agarra forte a
minha cintura me debato tentando escapar, mas o abraço é muito forte me
impedindo de me soltar.
Me debato nos braços de quem me agarra quando sinto lábios em meu
pescoço e um roçar dos quadris na minha bunda, empurro mais minha bunda
de encontro aos quadris que está moendo-me por trás, levo minha cabeça na
curva do seu pescoço e ombro subo minhas mãos até encontrar seus cabelos
onde eu os agarro e dou um leve puxão.
Ele geme em meu ouvido e a mão que estava em minha boca desce para
o meu pescoço onde ele dá um pequeno aperto enquanto a sua mão deixa o
abraço da minha cintura subindo para um dos meus seios por baixo da blusa,
quando ele encontra o meu seio protegido pelo bojo do sutiã dá um leve
aperto e depois o massageia.
— Seus seios parecem que estão maiores do que eu me lembro – ele diz
beijando o meu pescoço e me empurra levemente caminhando pela sala
— Eu.... o que pensa que está fazendo – pergunto ofegante
— Fique quieta não fale nada
— Sim senhor – digo sentindo meu corpo formigar de necessidade
— Deus sabe tudo o que estou pensando em fazer com você Donatella
— O que? o que quer fazer – ele continua me empurrando até que me
encosta na parede me empresando entre ele e ela
— Eu queria, ou melhor quero te foder calmo, lentamente e depois forte
e rápido eu não tenho ninguém a quase um mês – ele diz e a mão que estava
no meu seio desce pelo meu corpo e logo está na minha coxa pelo lado de
dentro e subindo lentamente sinto a ponta dos seus dedos rocarem o pano da
minha calcinha dedilhando e ele move a minha calcinha para o lado e seus
dedos dedilham o meu clitóris devagar sem pressa
— Diga-me o que você quer – ele me pergunta moendo os quadris em
mim e massageando o meu clitóris
— me toque, por favor me toque – peço a ele que introduz dois dedos
dentro de mim e começa a entrar e sair, em um ritmo lento e calmo desço
uma mão em direção a sua virilha e aperto o seu membro que está tão rígido
por cima da calça ele geme e enfia a ponta de sua língua dentro da minha
orelha e chupa o nódulo da minha orelha enviando uma descarga de prazer e
eu sinto o meu orgasmo se aproximar tão forte e rápido que ofego sem ar,
suor se espalha pelo meu corpo meus cabelos grudam no meu rosto e eu me
desmancho gozando em seus dedos.
Ele me solta e retira seus dedos de dentro de mim e eu sinto o abandono
recuperando o fôlego ajeito a minha roupa e o cabelo e quando olho para
Boris ele está me observando
— O que foi?
— Nada – ele diz dando de ombros – como foi lá?
— Tudo bem – digo caminhando em direção ao sofá e me sento – estou
cansada
— Hum! – Ele diz ajeitando a sua calça
— Parece que alguém tem um problema – digo e olho para o meio de
suas pernas o volume e evidente não tem como disfarçar
— Você é uma tarada Donatella – ele diz passando a ponta dos dedos
pela barba por fazer – mas eu gosto
— Eu não sou tarada, você me atacou quando cheguei – eu digo a ele
que me olha e um sorriso presunçoso se espalha em seu rosto
— Eu acho que eu estava devendo um orgasmo a
você, já que a deixei na espera no hospital — okay.
— Mas você não me disse como foi tudo por lá
— Foi bem Boris, eu entrei em acordo com eles, eu só preciso de
Morgana e Isaellyn aqui
— Para que?
— para eu assumir a família teria que me casar novamente, já tinha até
um noivo esperando por mim – digo a ele que fecha a cara e me olha com o
olhar parecendo com o de uma águia – mas me livrei do noivo, porém eu
disse que não quero a cadeira e que a passaria a nova herdeira no caso
Isaellyn, mas para isso ela vai ter que se casar
— Então o seu noivo, vai se casar com ela portanto – ele diz fazendo
uma careta e sei que está com ciúmes – Boris é tão previsível – o que
resolveu?
— Eu só passarei a cadeira quando ela se casar, então ela tem um noivo
esperando por ela, mas não é o que seria o meu, esse não vai ser noivo de
mais ninguém para onde ele foi
— Então.... não entendi quem é o noivo?
— Dante! – digo e Boris me olha surpreso — ele sabe
disso?
— Sim, e concordou, já que ele aprontou com a moça, nada mais justo
que reparar o erro
— Donatella isso soa tão clichê – ele diz balançando a cabeça em
negativa – e se se ela não quiser se casar
— Ela não tem escolha, ela nasceu na máfia a cadeira é dela e como ela é
muito jovem então meu irmão assumirá a família sendo o mais novo capo
— Eu só sei que sua amiga vai lhe matar
— Deixe que com Morgana eu me entendo depois — já que diz.
— Sim, pois bem cadê Andrei
— Andrei está por aí, sabe que ele não tem juízo.
— Okay, estou cansada vou tomar um banho – e depois me deitar
— Tudo bem vamos então – ele me chama me estendendo a mão
— Vamos – pego em sua mão e ele me puxa para um abraço e subimos
as escadas.
Tomamos um banho regado a muitas carícias e caímos no sono.
Amanhã será um novo dia e uma nova história irá acontecer.

(....)

Estou correndo, correndo, sem ar meus pés estão machucados meus


pulsos estão com algemas que impedem que eu tenha mais velocidade para
correr.
Em meu vestido há uma poça enorme de sangue que escorre pelo pano
branco, corro o quanto posso quando olho para trás vejo um homem com
uma arma correndo atrás de mim a cara segundo ele está perto e eu perco as
minhas forças, caindo no chão.
Começo a rastejar procurando algum lugar para me esconder ou um
modo para me levantar, mas assim que olho para cima o homem está na
minha frente e sem sequer um minuto ele aperta o gatilho me acertando bem
no coração.
O impacto é tão grande que eu sinto um despertar e acordo ofegante com
a mão em meu peito olho para o lado Boris resmunga e logo abre os olhos
— Está tudo bem? – pergunta com a voz atordoado pelo sono
— Sim está, volte a dormir – digo a ele que franze as sobrancelhas
— O que houve, você está suada ofegante o que foi?
— Eu tive um pesadelo
— Calma tudo bem, bem aqui – ele diz me aninhando em seus braços e
fazendo carinho em meus cabelos – está tudo bem, durma eu estou aqui
— Sonhei que um homem me matou – olho para ele – ele me deu um tiro
bem no coração
— Foi só um sonho, durma – ele diz e eu fecho os meus olhos buscando
o sono que não vem
Vejo a noite virar dia e por alguns dias esse mesmo pesadelo se repete.

(.....)
Um mês depois....

Foi uma luta convencer Morgana a vir para a Itália e trazer Isaellyn com
ela, foi um mês de ligações intermináveis sem que ela desse brecha para que
tudo ocorresse como o meu planejado eu ainda tinha contas a acertar na
Rússia.
Disse a ela o meu plano que concordou em deixar tudo encaminhado e
com muita conversa a convenci a vir e trazer Isaellyn.
Quando falei com a irmã de Morgana, expliquei a situação toda a ela, e
até menti sobre quererem matar Dante por conta da traição contra o Giacomo,
e ela se sensibilizou e prometeu vir com Morgana.
Elas chegam hoje, estou nervosa sei que tudo vai ocorrer bem, quero que
meu irmão seja feliz, e pelo que Morgana falou ela está seriamente
desconfiada de que Isaellyn esteja grávida de Dante, porque ela está passando
muito mal, todos os sintomas de uma grávida.
Não disse nada ao meu irmão ainda, isso é um assunto que eles devem
tratar espero que se for realmente verdade meu irmão saiba lidar com isso e
seja feliz.
Dante foi buscá-las no aeroporto, Andrei não quis ir ele anda meio
ausente eu não sei o que ele anda aprontando, segundo ele está fazendo
negócios para as empresas que ele tem.
Boris está impaciente, ele sente saudade do seu lugar, mas como disse a
ele está acabando logo iremos embora.
Durante esse tempo um resumo.
As mulheres da máfia vieram me ver, conversar algumas eu simpatizei
com outras não, mas não pretendo criar amizades aqui.
Dona Genevivie após eu voltar do hospital cuidou de mim até que de
repente adoeceu e acabou tendo uma pneumonia, doença essa que a levou de
mim há exatos quinze dias, senti muito a sua perda mas isso é uma coisa que
não podemos evitar, sou tirada dos meus devaneios quando a voz de Morgana
se faz presente a sala
— Donatella? Amiga que saudade – diz me abraçando olho além dela e
vejo uma jovem muito bonita por sinal
— Essa deve ser Isaellyn?
— Sim, essa é a minha Irmã – Morgana diz
— Venha vamos conversar.
Nos sentamos e eu passo a última hora explicando tudo que aconteceu,
inventando algumas desculpas para convencer a menina a se casar com
Dante, o que não foi uma tarefa fácil, mas no final eu consegui.
Teremos então daqui a quinze dias o casamento de Dante, esperarei mais
quinze dias para a minha vingança.
CAPÍTULO 33

Após a chegada de Morgana e Isaellyn os meninos Andrei e Dante ficam


desinquietos eu tenho a leve desconfiança do que rola entre Andrei e
Morgana, minha amiga o ama, mas ele é um asno.
Ou ele se faz de besta ou não percebe mesmo, mas eu acho que se trata
da primeira opção, adoro minha amiga de paixão e queria que ela fosse muito
feliz assim como eu sou com Boris.
Eu vejo a troca de olhares as farpas entre os dois, o pior cego é aquele
que não quer ver, ao abordar o assunto com Morgana é sempre a mesma
resposta
— Donatella ele é um idiota, eu não quero e não vou me iludir com ele,
ele não respeita ninguém e eu não nasci para suportar ter que amar alguém
que não está nem aí para mim, eu sei que em algum lugar há alguém que um
Dia vai me amar como eu mereço
— Só resta saber se você vai corresponder né – digo a ela que me olha
feio
— O que quer dizer?
— Morgana, você o ama e quando amamos não é assim tão fácil
esquecer, podemos até encontrar consolo nos braços de outro, mas esquecer o
que está dentro de nós isso não acontece – explico a ela que me olha com um
olhar perdido
— é uma droga eu amo aquele cafajeste, mas ele não precisa saber disso
— Ele não precisa saber, isso está na sua cara
— Não seja estraga prazeres Donatella – ela diz rindo
— Tudo bem, não está mais aqui quem falou – digo a ela a puxando para
se sentar comigo na cama – você me disse que está desconfiada que sua irmã
possa estar grávida do meu irmão?
— sim – ela suspira – eu a apertei e ela me disse que eles você sabe – ela
gesticula com as mãos – mas não se preveniram ela está pálida, não está
comendo direito e o que come joga fora, se isso não for gravidez eu não sei –
ela diz pensativa – será que Isaellyn está doente? – ela arregala os olhos
— A doença dela chama-se Dante Salvatore Morgana
– Digo a ela que concorda com a cabeça
— Eu preciso levá-la ao médico
— Eu tenho consulta amanhã, posso levá-la e aí você vai junto
— Mas e quanto ao seu irmão?
— Ele é outro asno, mas se sua irmã estiver, ele assumirá está na hora de
Dante ter uma família
— Eu só espero que minha Irmã não surte pois ela está nervosa
— Tudo vai dar certo não se preocupe – a conforto
— Bom – ela diz se levantando – eu quero conhecer tudo por aqui
— Sim, vamos, por que eu tenho algo a fazer
— O que? — Morgana me pergunta
— Eu vou ir ver Enzo.
— Quem é Enzo?
— Enzo é o soldado que cuidava de mim quando eu estava presa por
Giacomo, ele levou um tiro no dia que isso tudo aqui virou um caos, preciso
saber como ele está e a sua família, ele tem dois filhos pequenos — posso ir
com você então?
— Claro, vamos agora – digo a ela pegando a minha bolsa
— E quanto a Boris?
— O que tem?
— Ele não vai achar ruim?
— Morgana, Boris não acha nada – digo a ela que gargalha
— Boris que se cuide, você nem parece aquela menina assustada que eu
esbarrei no aeroporto – ela diz
— Não Morgana, aquela Donatella morreu, Hoje essa sou eu nunca mais
ninguém vai me humilhar
— Uma verdadeira chefe Russa para um chefe russo – ela diz
— Uma verdadeira rainha da máfia italiana para um chefe Dominador e
controlador russo – digo e gargalho
— Essa combinação vai dar história
—Já deu amiga, quero só ver essa mistura nesses dois aqui dentro –
coloco a mão em minha barriga
— Meu Deus até agora não acredito que são dois
— Pois é são dois, e eu estou realmente com medo
— São bênçãos amiga, os frutos do amor de vocês – ela diz e passa a
mão em minha barriga que ainda nem começou a crescer – quando vocês se
casam?
— Não sei Morgana, quero deixar tudo certo por aqui e depois terminar
uma coisa lá na Rússia, eu poderia deixar para lá, mas não é assim tão fácil
perdoar
— Entendi amiga, mas vamos então curiosa por esse lugar.
— Vamos.
E Então saímos, fui a casa de Enzo para vê-lo ele está se recuperando
muito bem, disse a ele que ele tem um lugar junto a Dante se decidir ficar ao
lado do novo capo, conheço sua esposa que é uma jovem muito radiante e
simpática e seus filhos que são lindos, e imagino os meus quando estiverem
da mesma idade.
Ele se prontifica a trabalhar para Dante e ajudar no que for necessário,
ele não é uma má pessoa como ele mesmo me disse estava seguindo ordens e
eu entendo perfeitamente isso.
Após falar com ele eu e Morgana retornamos para casa para encontrar
um Boris e um Andrei com cara de poucos amigos
— Onde estava Donatella? – Boris me pergunta
— Eu fui ver Enzo – digo colocando a bolsa no sofá
— Ver Enzo – ele diz balançando a cabeça em sinal de desagrado
— Não faça show Boris Nickolaievy, isso não é o fim do mundo, ele
agora trabalha para Dante – digo e olho ao redor – por falar em Dante cadê
ele?
— Está falando com Isaellyn – Andrei diz
— Com minha Irmã, o que ele queria falar? – Morgana pergunta
— Não sei só sei que se estranharam e ele a puxou para uma conversa –
Andrei responde sem a mínima
vontade de dar mais explicações
— Okay, o jeito é esperar né pois então tá.
Morgana se afasta para um canto da sala sozinha e eu me sento ao lado
de Boris e olho para Andrei que me olha de soslaio
— Por que falar assim Andrei – pergunto
— Assim como? – ainda se faz de desentendido
— Não seja idiota Andrei – digo a ele e Boris me chama a atenção
— Donatella!
— O que? De saco cheio já de ver isso se não a ama, se não a suporta a
deixe livre Andrei, e se acha que não é capaz de fazer ela feliz a deixe
também, ela merece ser feliz, não gosto de ver isso, vocês quase se matam,
mas quando o desejo bate você a procura ela não merece isso e você sabe
muito bem – falo já cansada, ele precisa entender ou a ama ou a deixa livre
não tem meio termo
— é complicado Donatella, você não entenderia – ele diz se levantando –
depois do casamento de vocês eu decidirei a minha vida – ele diz saindo da
sala indo rumo a porta olha para Morgana que está sentada na poltrona abre a
porta e sai, Morgana me olha e abaixa a cabeça eu percebo o quanto isso dói
na minha amiga, e eu pretendo fazer algo.

(.....)

Depois de pelo menos uma hora Dante chega acompanhado de Isaellyn,


tudo parece tranquilo e nós imaginávamos um furacão em meio a tempestade.
— Bem, onde estavam? – Morgana pergunta
— Estávamos conversando Morgana, e chegando a um acordo – Isaellyn
responde e eu noto o olhar de admiração do meu irmão, me parece que
alguém finalmente se apaixonou.
— Que acordo, do que estão falando? – Morgana pergunta
—Nós iremos nos casar daqui a uma semana – Dante diz olhando para
mim – daqui a uma semana vocês poderão voltar para Rússia
— Uma semana – pergunto incrédula
— Sim – Isaellyn responde
— Tudo bem, então vamos preparar tudo que precisa e semana que vem
teremos um casamento, vocês estão realmente bem com isso?
— Estamos Donatella – Dante me Diz – não se preocupe eu.... eu adoro
essa maluca – ele diz e olha para
Isaellyn
— Eu também adoro você – ela diz meio sem jeito
Olho para Morgana que tem a boca aberta e os olhos arregalados não
acreditando no que está vendo.
— aonde estão o gato e o rato? Isso foi.... surpreendente – ela diz –
então não preciso brigar para que o pai da criança assuma sua
responsabilidade
— Que criança? – Dante pergunta
— Minha Irmã está grávida Dante
— Eu não estou grávida – Isaellyn protesta
— Vamos fazer o teste – digo – Dante vá até a farmácia e compre um
teste de gravidez
— Por que tem que ser eu?
— Por que o pai é você, – digo e coloco as mãos na cintura – agora vá
— Tudo bem, não vou reclamar por que eu sei que se ela estiver é meu –
ele diz saindo da sala
— Morgana você está maluca, eu não estou grávida – Isaellyn protesta
com Morgana
— Tá, veremos, veremos Isaellyn, mas tem tudo para estar – Morgana
diz e Isaellyn a olha com o olhar preocupado.

(....)
Logo Dante retorna da farmácia homem é tão exagerado que ele trouxe
cinco testes haja xixi para tanto teste.
Isaellyn entra no banheiro e eu e Morgana esperamos do lado de fora ela
fazer o teste, passando cinco minutos e nada de Isaellyn sair de dentro do
banheiro
— Donatella – Morgana me chama – será que está tudo bem?
— Está tudo bem sim, não se preocupe – digo e vou até a porta do
banheiro bato e chamo por Isaellyn
— Isaellyn? Isaellyn – de repente a porta se abre e uma Isaellyn de olhos
vermelhos e inchados sai de dentro do banheiro – tudo bem?
— Isaellyn o que houve? – Morgana pergunta
— Positivo! – ela somente diz – estou grávida – ela olha para a irmã –
grávida do Dante, meu deus!
— Eu sabia, eu disse – Morgana diz
— E agora? – Isaellyn pergunta
— Seja feliz cunhada, meu irmão será um ótimo esposo para você não se
preocupe
— Ele precisa saber, eu.... eu queria dizer – ela diz sem jeito
— Claro, eu vou chamá-lo – digo e arrasto Morgana para fora do quarto,
chegando à sala digo a ele que Isaellyn o está chamando e ele sobe as escadas
para falar com ela.
— E então? – Boris me pergunta
— Positivo, terei um sobrinho – digo sorridente e Boris me acompanha
— Teremos um sobrinho – ele diz e me abraça A vida nunca
esteve indo tão bem.
Os planos estão fluindo, em uma semana meu irmão será um homem
casado, o capo Del Capi da máfia Cosa Nostra.

(....)

UMA SEMANA DEPOIS....

Hoje é o casamento de Dante e Isaellyn a irmã de Morgana está aflita e


nervosa e meu irmão segundo Boris e Andrei também está bem nervoso,
quem diria que um dia eu ia ver meu irmão se casar?
Hoje eu irei passar a cadeira a Isaellyn logo após o seu casamento com o
meu irmão deixo o lugar para o meu irmão assumir.
E amanhã retorno a Rússia, tenho alguém que não espera por mim, quero
fazer uma surpresa, quero que veja que por mais que tentou eu sobrevivi, eu
só terei paz quando eu acabar com a tormenta que assombra a minha vida.
(...)
Isaellyn está tão linda vestida de noiva, o vestido ficou perfeito para ela,
foi meio às pressas mais valeu a pena a correria tudo ficou perfeito.
Meu irmão ficou um gato, tão lindo que eu nem acredito que ele vai se
casar passamos por mal bocados, mas tudo valeu a pena.
O casamento transcorreu bem, Isaellyn transpirava emoção pelos poros,
Dante também estava feliz, chamo a atenção de todos para mim batendo o
garfo numa taça é chegada a hora de passar o cargo ao meu irmão.
— Bom estão todos presentes aqui, então quero aproveitar e dizer que
estou deixando a cadeira, ou melhor estou devolvendo o lugar a Herdeira
legítima, Isaellyn, que agora se casou com o meu irmão então portanto
conheçam o novo Capo Del Capi Dante Salvatore, a partir de agora todos
respondem a ele.
Uma salva de palmas se instala pelo local alguns recebem de bom gosto,
outros nem tanto, mas o importante que tudo ocorreu bem e eu já posso voltar
junto com Boris para a Rússia.

(.....)

Tudo aconteceu perfeitamente bem, meu irmão e Isaellyn se casaram e


nós estamos voltando para a Rússia.
Até agora algo ainda martela em minha mente o que Andrei quis dizer
com o decidirei a minha vida quando eu e Boris nos casarmos, só espero que
ele não machuque o coração da minha amiga, ela não iria suportar.
Não posso partir sem antes me despedir do meu irmão, o meu
companheiro de vida, que fez o que pode para me proteger de tudo é de
todos.
— Minha Irmã vá com Deus e que tudo dê certo nessa nova fase de sua
vida, que vocês sejam felizes
— Seremos sim meu irmão, o mesmo desejo a você – digo lhe dando um
sorriso alegre, mas meu coração está pequenininho.
— Quando vocês forem se casar eu volto para lá, não perco seu
casamento por nada – ele diz me dando um abraço apertado, sei que vou
morrer de saudades do meu irmão.
– Espero vocês lá – digo limpando a lagrima que escorre pelo meu rosto
com as costas da minha mão
— Nós iremos – ele responde e eu me viro para encontrar Boris me
esperando para partimos, Morgana se despede de Isaellyn.
Olho para a casa onde eu cresci, onde eu passei momentos felizes quando
meu pai e minha mãe eram vivos, a minha infância que em algum momento
foi feliz onde Dante e eu crescemos, e onde os filhos de Dante crescerão.
Olhando pela última vez deixo para trás aqui todo o sofrimento que vivi
há mais de um mês atrás, indo de encontro a felicidade, tendo ao meu lado
um homem que me protege, que me ama e junto a nós as vidas que gero
dentro de mim e que logo estarão presentes.
Entro no carro e aguardo por Morgana que se despede mais uma vez de
sua irmã, quando ela entra no carro damos início há uma nova história e a
uma nova vida a primeira coisa que farei assim que chegar é acertar as contas
com o passado, sem pontas soltas, sem empecilhos, sem sombras.

(.....)

Após chegar ao aeroporto Internacional fazemos o check-in para o


embarque, durante o tempo que ficamos na espera eu observo olhares furtivos
das mulheres que estão no aeroporto para Boris e Andrei.
Após o casamento de Isaellyn, Morgana está meio calada, ela foi
madrinha junto com Andrei como padrinho da noiva e eu fui com Boris para
Dante, eu não sei o que houve mas ela está calada, distante e eu não sei o que
fazer para alegrar a minha amiga que sempre foi tão alegre.
O nosso voo é chamado é hora de embarcar para casa, Boris aperta a
minha mão e juntos nos dirigimos até o Portão de embarque quando estamos
na área de embarque percebo vozes alteradas e me viro só para ver Andrei e
Morgana discutindo decidida penso em voltar, mas Boris me impede
— Deixe eles Donatella, deixe eles se entenderem
— Se entenderem? – olho para ele e semicerro os olhos – desde quando
eles se entendem Boris? Isso já é demais eu vou lá – e volto pelo corredor a
tempo de ouvir o que eles dizem
— O que pensa que está fazendo Morgana? Você não pode ficar aqui, –
Andrei fala irritado
— Eu posso e vou ficar, nem deveria ter vindo ao aeroporto, deveria ter
ficado junto a minha Irmã – ela diz emburrada
— Isso não estaria acontecendo, eu não iria deixar – ele diz irritado
— você não manda em mim Andrei e nunca – ela aponta o dedo em riste
para ele – você vai mandar, vá viver a sua vida, não finja que se importa
comigo quando isso não acontece – ela diz e eu vejo os seus olhos marejados
— Andrei, Boris está te esperando no portão de embarque – digo quando
minha presença se é notada
— Vê se faz a sua amiga pensar, por que me parece que hoje ela não está
pensando direito – ele diz e sai indo pelo corredor ao portão de embarque
— Minha amiga o que houve – pergunto a ela que desaba me abraçando
e chorando muito, não sei o que fazer, ela está sofrendo e eu nem sei pelo o
que
— Eu vou ficar, eu.... eu preciso de um tempo longe dele Donatella – ela
diz limpando as lágrimas, – quando for o seu casamento eu volto até lá espero
estar bem
— tem certeza amiga? não vou te obrigar a nada se quiser ficar fique, se
precisa desse tempo o tenha – o segundo chamado para o embarque soa –
eu... eu tenho que ir agora, vou ligar para Enzo vir pega-la e levar você de
volta
— Obrigada.! Vá com Deus até o seu casamento então
— Até lá – me despeço dela e volto para embarcar, chegando ao portão
encontro com Andrei e Boris conversando assim que Andrei me vê ele
pergunta — onde está ela?
— Ela ficou Andrei ela só volta no casamento meu e de Boris
— Não é possível, como ela pode fazer isso? – ele divaga sozinho e sai
embarcando no avião
— Esses dois vão dar trabalho, Andrei é teimoso demais – Boris diz
— Prevejo que sim meu amor porque Morgana é tinhosa, mas ela precisa
desse tempo eles precisam desse tempo, para pensar.
— É será bom, vamos então — sim
vamos.
Uma última olhada para a Itália, e embarcamos para a Rússia, não vejo a
hora de chegar.
CAPÍTULO 34

O ar da Rússia bate de encontro ao meu rosto, o cheiro fresco da noite


em moscou nos recebe ansiedade na volta para o lugar que agora é a minha
casa e a certeza de que definitivamente não há outro lugar que eu não queira
estar.
— Chegamos – Boris diz
— Enfim casa – Andrei diz passando por nós feito um raio
— Ele está injuriado, não se preocupe com ele quando ele fica assim é
melhor nem falar nada – Boris diz – conheço meu irmão, isso logo passa
— Se isso está acontecendo ele mesmo procurou Boris, ele tem que
pensar sobre o que quer, Morgana não tem a vida toda para ficar a disposição
dele
— Eu sei – ele diz e me abraça me dando um selinho – vamos para casa
— Sim vamos, estou cansada e preciso descansar tenho assuntos a tratar
amanhã pela manhã
— Isso não vai acontecer, eu não vou permitir no estado que você está
que você confronte Irina – ele diz me soltando do seu abraço – eu mesmo vou
resolver
— mas não vai mesmo, eu sonhei e imaginei esse momento, ela é minha
Boris não se envolva, depois que eu terminar assim podemos pensar sobre eu
te obedecer ou você me castigar, eu acho que fico com a segunda opção –
digo lhe dando uma piscada de olho e lhe roubando um selinho.
— Eu não sei o que fazer com você Donatella
— Ah você sabe, e sabe muito bem
— Não me provoque – ele fala e me puxa pela cintura me deixando
sentir o quanto ele está duro
— Fique quietinho Boris, amanhã... hoje estou muito cansada quero
tomar um banho e dormir
— Amanhã você vai me pagar por todas essas afrontas, pode apostar
— Esperarei ansiosa.
Vamos para casa pelo caminho vou pensando e imaginando qual será a
reação de Irina quando me ver.

(....)

Acordo bem cedo no dia seguinte, ansiedade me consome Boris ainda


dorme ao lado, decidida me levanto da cama e sigo para o banheiro, tomo um
banho demorado, faço as minhas higiene matinais e fico me observando na
frente do espelho minha barriga já começa a dar sinais de crescimento e é
uma sensação maravilhosa saber que existe um ser humano dentro de você,
alguém que vai te admirar e seguir seus passos em tudo que você fizer.
Terminando saio e vou para o closet quando abro todas, todas as minhas
coisas estão ali do mesmo jeito que eu deixei.
Opto por uma calça de malha e uma camiseta folgada e tênis, centeio
meus cabelos e os amarro em um rabo de cavalo, não passo nada em meu
rosto por que quero que ela me veja ao natural, por que eu serei a última coisa
que ela irá ver em vida, não pretendo deixa-la viver seria muita
condescendência com alguém que não teve nenhuma comigo.
Quando saio do closet encontro um Boris acordado, muito bem
acordado, mas assim que seus olhos pousam sobre mim eles se tornam
escuros e parecem faiscar de raiva.
— O que é isso Donatella? Onde pensa que vai?
— Eu não penso Boris eu vou – digo me aproximando dele – você sabe o
que eu tenho que fazer
— Nunca mais que você está indo fazer isso, você está grávida, está
esperando os meus filhos eu não posso deixar você se arriscar assim
— Boris, por favor, eu preciso disso eu só vou ir vê-la
— Eu irei com você
— Não você não vai, fique aqui vai ser rápido logo estou de volta
— Donatella! – Ele geme frustrado
— Por favor tá, já eu volto
Saio e deixo ele na cama andando pelo corredor observando tudo os
quadros na parece, chego as escadas e sei que está mais próximo de chegar ao
local onde ela está presa.
Passo pela sala e adentro na cozinha uma senhora está no fogão tão
distraída que ela não percebe a minha presença.
Olho para a prateleira encostada na porta dou um suspiro pesado que
acaba por chamar a atenção da senhora que me olha espantada
— Você voltou – ela pigarreia – a senhorita voltou – ela olha franzindo o
cenho
— Sim, voltei é eu vou descer para falar com a moça que está aqui é.....
como é seu nome mesmo?
— Valéria, eu me chamo Valéria senhorita, ela está bem debilitada eu....
levo água e comida para ela, nem parece a jovem moça altiva de antes
— Não chega nem perto da metade do que eu sofri, mas o bom é que ela
aprenda que o mal se paga com o mal – ela me olha espantada
— A que horas você leva café para ela? – pergunto — daqui a pouco
eu já levo por quê?
— Não faça perguntas eu mesmo levarei para ela o café – digo e puxo a
banqueta e me sento esperando que ela conclua o café para que eu mesma
possa levar.
Após alguns minutos o café fica pronto, vejo o que tanto tem no café
para ela comer, vejo que tem pão, queijo, um copo de leite, suco, bolachas
então retiro o copo de leite o queijo as bolachas e substituo o copo de suco
por um copo de água.
— Senhorita só um pão e um copo com água? – Valéria me pergunta
— Sim, só isso, já a trataram muito bem em minha ausência agora a
mordomia acabou eu voltei e ela tem contas a acertar.
— Tudo bem. – Valéria diz sem reclamar mais nada então eu me dirijo
até a prateleira arrasto com um pouco de dificuldade e pego a bandeja.
Desço as escadas com cuidado passando pelo túnel e corredor chegando
a porta tem um dos homens de Boris guardando o local, quando tento chegar
a porta ele me impede
— Quem é você – ele pergunta me analisando de cima a baixo
— Eu sou Donatella, vim trazer o café de Irina
— Mas quem traz o café de Irina e sempre a senhora Valéria
— Mas acontece que hoje quem traz sou eu, agora me deixe passar
— Não posso permitir – já estou ficando impaciente
— Olha aqui se não me deixar entrar vou falar com Boris, e dizer que um
dos seus homens não deixou a sua mulher entrar para entregar o café da
prisioneira – digo erguendo uma sobrancelha e o olhando furtivamente
— Você é a mulher do chefe, a que ele foi buscar?
— Sim, eu, agora me deixe passar
Ele se afasta da porta e a abre me dando passagem assim que adentro
dentro do quarto olho para o colchão velho jogado no canto e em cima dele
um corpo encolhido em posição fetal, o cheiro ali dentro é insuportável deixo
a bandeja em cima da cadeira que está ao lado da porta e me aproximo do
corpo que está deitado no colchão e o cheiro que vem dele se torna cada vez
pior, ela está fedendo a urina e fezes.
Me aproximo mais um pouco e como se ouvisse meus passos ela se
mexe e quando olha para cima seu olhar encontra o meu eles se arregalam e
os meus olhos também porque Irina está irreconhecível.
Seus cabelos ruivos estão cortados, seu rosto está acabado de cicatrizes,
sua boca parece não haver mais dentes da frente, Morgana fez um estrago
danado
— Você – ela sussurra uma voz baixa
— Sim eu, e agora nós vamos acertar as nossas contas Irina.
— Ele te trouxe de volta – ela diz com um rancor em sua voz
— Sim ele me trouxe, sabe? Eu sofri, você certamente esperava que eu
permanecesse por lá – digo e ela se levanta meio aos tropeços, ela está muito
magra os seus ossos dos quadris estão a mostra – trouxe o seu café – digo a
ela que faz uma careta
— Meu café? Por quê?
— é chegada a hora de nós termos uma conversa Irina, e eu só saio daqui
depois dela você pode tomar o seu café a vontade sem pressa, eu tenho o dia
todo – digo e me encaminho para pegar a bandeja, retorno e entrego a ela que
me olha com a raiva explícita em seus olhos
— Você chama isso de café? Um pão e um copo com água? Cadê o
queijo as bolachas e o suco o leite – Ela joga a bandeja longe
— é o que você vai ter de agora em Diante, acabou a mordomia para
você, antes de eu estar aqui valeria estava te tratando muito bem, mas agora
as coisas mudaram e isso ou não é nada
— Eu estou debilitada, sua amiga de merda me fez comer sal, precisei de
muitos dias para curar a sede que eu sentia, ela quase me matou
— é o que acha que eu pretendo? – pergunto a ela que me olha e sorri
sem os dentes da frente a visão é horrível e causa repulsa
— Você acha que por que Boris te trouxe de volta pode pisar em mim,
você é uma idiota Donatella, olha só continua a mesma idiota de sempre não
mudou nada – ela diz balançando em suas pernas a sua fraqueza é evidente
— Eu me casei sabia?
— Você e Boris se casaram? – ela pergunta de olhos esbugalhados
— Não, eu me casei com Giacomo – falo meio amargo
— Então se você se casou o que faz aqui na Rússia? Se aquele verme
matar meu Boris eu te mato sua idiota – ela diz como se estivesse na
condição de me ameaçar
— Eu me casei, mas Giacomo está morto – digo e ela olha com os olhos
arregalados não acreditando no que eu estou dizendo – Andrei o matou
— Aquele idiota – ela diz e logo em seguida tem uma crise de tosse – ele
sempre tem que atrapalhar as coisas
— Olhe Irina, a sua condição não permite que você me ameace, eu estou
aqui agora eu voltei e vim para cumprir o que há muito venho sonhando – ela
gargalha
— Não me diga que a sonsa vai me matar?
— Vim para isso – digo e puxo a arma que tenho escondida na minha
calça a arma que peguei de Boris e aponto para ela
— Parece que a sonsa acordou para a vida
— Cale a merda da boca sua vadia – lhe dou um soco com a arma e logo
seu nariz verte sangue, lhe dou um pontapé a jogando contra a parede e me
aproximo dela e encosto o cano da arma em sua testa
— Achou que ia ficar por isso mesmo, que ia viver para sempre, que ia
se vangloriar por aí, pensou errado reze sua cadela, pois hoje é o seu último
dia, peça perdão
— Eu nunca vou pedir perdão – ela diz
— Então mande lembranças a Lúcifer por mim engatilho a
arma e o tiro é certeiro. Irina morre tendo eu como a sua
última visão. E a queda do seu corpo no chão me traz a
certeza de que tudo acabou.
CAPÍTULO 35

Após acabar com a vida de Irina eu pensaria sentir remorso, em outra


ocasião isso aconteceria mas não hoje, não agora ela procurou por isso, eu fiz
o que devia fazer fui rápida no que deveria fazer e se me arrependo? – não
nenhum pouco – aquela Donatella de antes não existe mais, não que meu
coração tenha ficado podre, escuro não isso foi sobrevivência.
Quando abaixo a minha mão com a arma em punho sinto uma mão no
meu pulso e a arma sendo retirada de entre os meus dedos
— Está tudo bem? – Boris me pergunta, ele olha para o corpo de Irina
jogado no chão e a fumaça do tiro dado a queima roupa ainda sai do buraco
no meio de sua testa
— sim, está – digo olhando para ele que me olha de uma forma
engraçada, como se tivesse tentando adivinhar o que se passa em minha
cabeça agora, e devo admitir que ela está vazia nesse momento, nenhum
sentimento, por mais remoto que seja, deveria sentir remorso mas nem isso
sou capaz de sentir por uma pessoa que quase me levou para a morte.
— Vamos, Drogbá cuidará disso – ele diz olhando para o corpo de Irina
— Dê um enterro digno a ela, por mais que ela tenha me feito mal, acho
que a família se ela tiver merece que ela tenha um enterro no mínimo decente
– digo a ele que me olha admirado
— Eu te amo Donatella, mesmo você me desafiando como faz, eu te amo
e quero que seja a minha esposa o quanto antes – ele diz me abraçando pela
cintura me levando de encontro ao seu corpo
— E eu aceitarei com muito gosto ser a sua mulher – digo lhe dando um
selinho
— Então agora vamos sair daqui – ele diz me puxando para fora do
quarto antes de sair, dou uma última olhada ao quarto onde eu passei 5 Dias
trancada, e aonde eu me apaixonei por Boris Nickolaievy, o homem
maravilhoso ao meu lado.
Saímos do quarto e andamos pelo corredor, ele dá instruções ao homem
que assente de forma positiva a fim de fazer o ordenado.
Chegando a cozinha encontro Valéria que cozinha algo no fogão ela se
vira ao ouvir passos meus e de Boris.
— Senhor! – ela me olha – senhorita!
— Valéria, a partir de hoje ela será a sua patroa, em breve iremos nos
casar – Boris informa a ela que abre um sorriso bonito
— O menino vai se casar, que surpresa, desejo felicidades a vocês, eu
sabia que um dia iria ver isso, sua mãe ficaria muito feliz menino Boris – ela
diz
— Obrigado Valéria – Boris agradece a ela que se aproxima de mim e
pega nas minhas mãos
— Espero que vocês sejam muito felizes e que encham essa casa de
meninos
— Obrigada Valéria, é.... aqui já tem dois – digo olhando para a minha
barriga
— Menino, ela está grávida? Mas vocês ainda não se casaram! – ela
exclama apavorada – tem que providenciar o casamento o quanto antes, nossa
são tantas coisas eu quero ajudar menina você deixa né eu ajudar – ela pede
com os olhos marejados – esses meninos são como filhos para mim, quando a
mãe deles partiu ela havia me pedido para que cuidasse deles, fiz o que eu
pude, eu gostaria tanto que o menino Andrei se ajeitasse na vida com alguém
– ela lamenta
— O que tem eu – Andrei diz chegando na cozinha, dá um beijo no rosto
de Valéria – o que tem de bom para comer – diz olhando para o fogão
destampando as panelas, Valéria lhe dá um tapa na mão
— pare de mexer nas minhas panelas menino, você precisa se ajeitar na
vida assim como seu irmão, olhe que moça mais linda – ela diz me olhando –
devia parar de ficar pulando de galho em galho e arrumar uma esposa –
Andrei endurece o seu olhar
— Valéria eu não sei amar ninguém – ele diz – não sou capaz de fazer
ninguém feliz, então tão logo que Boris e Donatella se casarem eu verei o que
farei da minha vida tenho planos e ele não inclui mulher e nem uma vida a
dois – ele diz e se afasta do fogão – mas o que fazem aqui na cozinha? – ele
pergunta mudando de assunto
— Eu vim buscar Donatella – Boris diz – ela estava com Irina
— com Irina – ele diz se sentando na mesa da cozinha pegando uma
maçã – o que ela disse tanto cunhada, acho que ela não estava tão
apresentável para uma conversa entre damas da sociedade – ele diz se
encostando nas costas da cadeira e colocando os pés na beirada da mesa,
Valéria dá um tapa em sua perna
— Tire essas patas daí menino, não foi isso que eu lhe ensinei – ela ralha
brava com ele que gargalha
— Isso dói – ele reclama
— Andrei Valéria está certa – Boris diz
— Estão todos contra mim, que injustiça, mas que seja – ele diz e tira os
pés da mesa – como foi cunhada, o que ela disse quando lhe viu toda
poderosa? Você está um arraso, devo admitir – diz e me dá uma piscada de
olho – Andrei é um homem muito bonito, ele tem um jeito peculiar de ser,
entendo o porquê de minha amiga ser doida por ele, apaixonada seria a
palavra, mas ele a faz sofrer muito eu preciso fazer algo Por ela.
— Ela ficou espantada – divago pensando na reação de Irina – essa é a
palavra ela não esperava me ver tão logo aqui suponho – digo a ele que
mostra interesse na conversa
— E como foi, o que ela te disse?
— Já ela disse muitas coisas cunhado – digo e Rio da cara engraçada que
ele faz – ela disse e além de muitas coisas que eu era idiota – digo e olho para
as minhas unhas da mão.
— Diga mulher o que mais? – ele diz todo abafado
— Eu disse que não era mais a menina ingênua, foi poucas palavras
Andrei, eu nem dei muita chance a ela que enchesse a minha cabeça de tanta
asneira
— O que você fez? – ele diz e arregala os olhos – você não...? – ele
pergunta é arqueia as sobrancelhas – você a matou? – ele diz espantado
— Sim, a matei. – Digo em um sussurro e ele solta um fôlego pesado
— Boris irmão, olhe essa mulher é toda sua – ele diz e dá tapinhas no
ombro de Boris que me olha me analisando, seu olhar é quente e obsessivo
que sinto o meio das minhas pernas molharem e o meu corpo esquentar
— Sim, é toda minha – Boris confirma
— Feliz eu que não terei coleira, para quando é o
casamento?
— Se depender de mim me caso amanhã – Boris diz se sentando na
cadeira e me puxando para o seu colo – mas.... primeiro temos que ver
algumas questões sobre o visto de permanência de Donatella.
— Mas vocês se casando ela pode ficar aqui – Andrei diz – ela será a sua
esposa então seu visto será permanente, não precisa se preocupar
— Quero fazer tudo certo Andrei, chega de problemas – Boris responde,
cheirando o perfume do meu pescoço e sua mão aperta a minha cintura
— Procurem um quarto – Andrei diz divertido – se eu quiser ver pornô
subo lá no meu quarto e abro o computador no Xvídeos, variadas opções –
ele diz e gargalha
— Menino, pare com isso – Valéria chama sua atenção
— Andrei por que você não vai ver como anda o clube? Estamos
afastados a muito tempo, depois da morte de Sergei, vá ver como tudo está
indo – Boris pede a ele que olha com uma careta
— O que pretende Boris? – Andrei pergunta – por que você não vai
porque tem que ser eu?
— Porque eu tenho um assunto a resolver – Boris diz e sua mão em
aperto em minha cintura me alerta que a hora do meu castigo chegou por ter o
desafiado tanto.
— Sei, sendo assim eu vou, não quero saber dessas coisas – Andrei diz
se levantando e ajeitando o terno – eu vou indo então qualquer coisa estou no
celular
— Okay irmão, qualquer coisa me ligue – Boris diz a ele que caminha
em direção a Valéria e lhe dá um beijo no rosto
— Valéria eu venho para o almoço, não deixe eles comerem tudo,
principalmente ela que agora come por três
– Ele diz apontando para mim
— Que coisa feia menino – Valéria diz e sorri
— Bom eu vou indo – ele se aproxima de mim e deposita um beijo em
minha testa – bem vinda ao lar novamente cunhada – se despede de Boris e
sai da cozinha para ir ao clube.

(.....)

Após saímos da cozinha para deixar Valéria cozinhar em paz subimos


para o quarto.
— Você tem certeza de que está bem Donatella? – não sei por que ele
está me perguntando isso
— Boris meu amor – digo me aproximando dele e lhe abraçando pelo
pescoço – olhe eu estou bem, seus filhos estão bem, não se preocupe, ela não
encostou em mim, até mesmo por que a situação deplorável dela não a
permitiria tal ato, então se aquiete sim – digo e lhe deposito um selinho em
seus lábios e sua mão em minha cintura se intensifica no aperto
— Você sabe que você me desafiou bastante por esses últimos tempos
não sabe
— Sim eu sei
— E o que eu tenho que fazer com uma menina má que não obedece?
— Enchê-la de beijos, de mimos de agrados – digo e vejo o seu olhar se
escurecer
— Não acho, meninas más merecem castigo – ele diz e morde meu lábio
inferior e o puxa com os dentes e aperta os cabelos da minha nuca e segue
dando beijos pelo meu pescoço E apertando a minha cintura
— Boris! Boris – chamo duas vezes por ele Que só resmunga – eu
Preciso tomar um banho – digo a ele que ergue a cabeça e me olha, a
intensidade do seu olhar demonstra que ele não está nenhum pouco a fim de
me deixar sair daqui para um banho – eu... eu vou tomar banho e nós
podemos continuar depois – ele me solta e se afasta
— Está certo tome o seu banho, mas.... não colo que nenhuma roupa,
quero você nua – ele diz enquanto se afasta indo até o closet, eu sigo para o
banheiro sem saber o que ele tem em mente.
(....)

Após o banho saio do banheiro e olho pelo quarto nem sinal de Boris
franzo o cenho sem saber aonde esse homem se meteu, enrolada em uma
toalha e nua por baixo dela me sento na beirada da cama e decido esperar por
ele.
Após alguns minutos esperando ele aparece vestido numa cueca box
branca que marca todo o contorno do seu pau que já está ereto, passo a língua
pelos meus lábios só de imaginar o que ele pretende fazer.
Em suas mãos ele tem uma venda, algemas e duas velas coloridas,
imagino o que ele irá fazer com as velas.
— vejo que me obedeceu desta vez – ele diz com a voz rouca – tire a
toalha – ele ordena eu me levanto e retiro a toalha que envolve o meu corpo –
ele se aproxima e coloca a mão sobre a minha barriga que começa a aparecer
um montinho bem pequenino, ele acaricia se abaixa e beija o meu ventre, e
isso aquece o meu coração, sinal de que as crianças são bem vindas por ele.
— Já está aparecendo – ele diz acariciando minha barriga
— Sim, já está – digo e coloco a minha mão sobre a sua – está feliz? – a
pergunta escapole antes mesmo que eu possa formulá-la
— Sim claro, por que eu não estaria, são meus filhos, eu sempre desejei
no fundo um dia tê-los – ele diz e a sua resposta me deixa feliz – mas agora
vamos ao que interessa nesse momento
— E o que seria senhor? – pergunto e o seu olhar se volta para o meu
rosto
— Se deite na cama e abra as suas pernas – ele ordena
— Sim senhor!
Caminho em direção a cama e me deito no centro dela, ele se aproxima e
com as algemas ele prende meus pulsos no Dorsel da cama e coloca a venda
em meus olhos e deposita um beijo em meus lábios.
Sinto quando ele se afasta e um gemido de protesto escapa dos meus
lábios.
Escuto os passos de Boris pelo quarto, minha audição está aguçada pela
falta da visão escuto quando ele se aproxima e sobe em cima do meu corpo
me prendendo em meio às suas pernas.
— Se sente bem? – ele me pergunta e eu balanço a cabeça em
entendimento e sussurro – sim! – muito bom, agora quero que você sinta tudo
que eu fizer com você — sim senhor!
De repente sinto algo gelado tocar meus lábios, Boris me beija com uma
pedra de gelo que eu nem sabia que estava no quarto por que eu não havia
percebido nada ele escorrega os lábios com o gelo pelo meu pescoço,
seguindo até chegar aos meus seios ele rodeia as auréolas com o gelo, um
formigamento nas pontas do meus pés começa a subir e o calor, me remexo
abaixo de seu corpo sentindo meu sexo latejar de desejo, ele desce com o
gelo passando pela minha barriga e chegando até a minha Boceta onde com
os joelhos ele abre as minhas pernas mais e começa a chupar meu clitóris
deixando o gelo rodear o meu botão inchado.
Gemo ao sentir sua língua gelada tocando a minha entrada seguido de
dois dedos que entram com facilidade arqueio minhas costas pelo prazer que
sinto enquanto sua língua circula meu clitóris.
Seus dedos me fodem devagar e meus quadris começam ir de encontro
aos seus dedos, sinto uma
frustração quando seus dedos me abandonam
— Por favor, não faça isso – digo frustrada
— Por que deveria continuar, você é desobediente
Donatella, não sei se posso deixar você gozar — não seja
frustrante Boris, me deixe gozar
— O que?
— Me deixe gozar
— Eu não ouvi direito
— O que quer, me deixe gozar Boris
— Me deixe gozar senhor! – ele diz o que quer que eu diga
— Me deixe gozar senhor! – repito as suas palavras
— Você irá gozar, mas quando eu quiser

Quando ele se aproxima novamente sinto cheiro adocicado.


— Sabe o que tenho em minhas mãos Donatella?
— Não senhor!
— tenho velas – ele diz se aproximando pelos passos seus que posso
ouvir – eu vou pingar gotas sobre o seu corpo – me assusto com a menção
sobre pingar cera de vela quente sobre mim – não se preocupe, não vai doer
você vai gostar, prometo, confia em mim?
— Sim, confio – digo entregando meu corpo em suas mãos e aos seus
cuidados
— Não se mexa – ele diz e sinto quando a primeira gota quente cai sobre
o meu seio, depois outra no outro seio na minha barriga e próximo ao meu
clitóris.
Escuto quando ele coloca a vela em algum lugar ao lado da cama, sinto
quando as suas duas mãos tocam os meus seios fazendo movimentos, suas
mãos descem para aminha barriga e uma de suas mãos massageia minha
Boceta, meus dedos dos pés se contrai diante da massagem erótica que ele faz
com a sua mão sobre o meu sexo.
Enquanto ele massageia minha Boceta sinto seus lábios em meu pescoço,
mordiscando puxando a minha pele por entre os seus dentes, seus beijos vão
descendo indo de encontro com os bicos dos meus seios onde ele chupa e
morde delicadamente para não me machucar.
— Gosta do que eu estou fazendo – ele pergunta tirando a sua mão da
minha Boceta e investindo o seu pau tampado pela cueca na minha entrada
— Sim, sim senhor eu gosto
— Quer mais?
— Me foda por favor – peço sem fôlego pela pressão que seu pau faz em
minha entrada
— Não tão fácil assim – ele diz e desfere um tapa estalado em minha
coxa.
Ele se afasta e eu sinto seus lábios em meu clitóris mordendo, chupando,
lambendo estou a ponto de gozar quando ele sai me deixando exposta em
cima da cama.
Sinto as suas mãos em meus pulsos, abrindo as algemas, quando minhas
mãos estão livres tento lhe abraçar, mas ele segura meus pulsos me
impedindo de fazer.
— Eu quero que você se vire de costa para mim – ele pede com a voz de
comando
— Mas....
— Sem perguntas Donatella, agora!
— Sim senhor.
Me viro de costas para ele e ele me puxa de encontro ao seu corpo me
deixando de quatro sinto toda a sua extensão na minha bunda e minha Boceta
lateja de vontade de tê-lo dentro de mim logo.
— agora eu vou lhe castigar por ter me desafiado tanto – ele desfere um
tapa na parte direita da minha bunda, arqueio minhas costas e minha bunda
imprensa o seu pau e ele geme um – foda-se — e aperta a minha coxa, outro
tapa do lado esquerdo, levanto os quadris e em seguida as costas grudando-a
em seu peitoral suado, ele aproveita a situação é move o seu quadril na minha
bunda agarra os meus cabelos por entre os seus dedos, e virando a minha
cabeça de lado me beija de forma possessiva murmurando — você é minha
Donatella!
Eu gemo em seus braços, enquanto ele puxa sua cueca para baixo e seu
pau salta livre encostando em mim, meu corpo ferve só de senti-lo assim
— De quatro agora, eu vou te foder – obedecendo seu comando fico de
quatro e sinto a cabeça robusta do seu pau passar pela minha entrada indo até
meu clitóris e voltando indo até a minha entrada apertada.
— O que acha de você experimentar uma nova experiência Donatella? –
ele me pergunta e eu sei do que é ele está falando, receosa entre deixar ou
não, respiro fundo e tomo uma decisão
— Sim senhor! – digo lhe dando autorização para foder o meu canal
apertado só espero não me arrepender depois.
— Não vai se arrepender Donatella, o sexo anal pode ser dolorido no
começo, mas depois ele se torna prazeroso você vai ver – ele deposita um
beijo no meu pescoço e pega um vidro de lubrificante ao lado da cama.
Ele espalha o lubrificante pela minha entrada e coloca um pouco no seu
membro, enquanto ele espalha o líquido pelo seu membro ele testa a minha
entrada enfiando um dedo devagar e depois outro testando a elasticidade
dessa minha propriedade, dói um pouco no começo, uma dorzinha incômoda
mas depois me acostumo e a dor é substituída pelo prazer.
Aos poucos ele acomoda a cabeça do seu pau a minha entrada apertada e
aos poucos seu pau vai adentrando dentro de mim, eu gemo sentindo o meu
corpo se adaptar ao seu tamanho e quando ele está todo dentro ele para.
— Está tudo bem, estou te machucando? – ele pergunta agarrando os
meus cabelos entre os seus dedos e começa a se mexer devagar
— não, pode continuar – digo a ele que arremete ser uma vez me
empurrando para frente e sinto uma queimação que logo e aplicada pelo
prazer, ele começa um entra e sai delicioso e quando ele sai der uma vez sinto
quando seu pau invade minha Boceta e ele me fode num ritmo acelerado e
forte, agarro os lençóis e mordo o travesseiro abafando meus gemidos e gritos
de prazer e fazendo meu quadril ir de encontro a ele, ele abandona minha
Boceta e se entra de novo o meu canal apertado e nesse ritmo ele segue me
castigando hora fodendo minha Boceta e hora fodendo meu canal apertado,
até que se despeja todo dentro de mim o seu gozo quente me marcando como
sua.
Sua para sempre.
CAPÍTULO 36

Após a noite quente com Boris, cai em um sono profundo, os pesadelos


já não fazem parte das minhas noites, o sono é tranquilo e leve.
Acordo sentindo o sol esquentando o meu rosto, me viro para o lado e
passando a mão pelo travesseiro para encontrá-lo vazio, me sento na cama
pensando como não percebi que Boris saiu da cama.
Decidida me levanto, sentindo os efeitos da noite anterior, estou
dolorida, mas valeu a pena, sigo para o banheiro afim de fazer a minha
higiene matinal e tomar um banho.
Depois de todo processo de banho saio e vou ao closet procuro por uma
roupa casual, quero pedir a Boris que me leve ao cemitério no túmulo de
Sergei, afinal a culpa é minha de ele ter sido morto, a sua imagem se
perdendo sem vida ainda é nítida é vivida em minha memória e eu preciso
pedir perdão.
Me troco e saindo do quarto pelo corredor chego as escadas e as desço
com calma, quando escuto vozes vindas da sala de jantar, caminho até ela é
encontro Andrei Boris e uma moça que eu nunca vi na vida sentados na mesa,
franzo o cenho sem entender de quem se trata aquela mulher
— Bom dia – digo e todos os olhos na mesa me olham
— Bom dia – Boris me responde se levantando e caminhando até mim,
pega em minha cintura e me leva para o lugar ao lado do seu na mesa, vou
olhando para Andrei que permanece calado e olho a moça que me olha
ativamente
— Bom dia – ela diz – então você é a noiva de Boris? Muito prazer
conhecê-la.
— E você é quem? – pergunto e olho para Andrei que me fita e espero
uma explicação da sua parte
— Eu sou Leila – ela diz – Leila Smith sou filha de um dos sócios das
empresas de Boris e Andrei, e vim para que ambos assinem o contrato já que
não puderam comparecer a reunião no dia
— E está aqui tão cedo? – pergunto, não gostei dessa mulher
— Donatella! – Boris chama minha atenção
— O que foi, só estou perguntando afinal eu moro aqui também
— Ela dormiu aqui Donatella, ela chegou ontem – Andrei diz
— Hum, dormiu aqui com você pelo visto? – falo irritada como pode
meu deus? como pode?
— Ela... bom eu...— ele nem sabe o que dizer
—Não precisa responder Andrei, acho que você deveria ter um mínimo
de decência e não trazer pessoas desconhecidas para casa – digo e olho para a
mulher que tem a cara de entojo.
— Você não pode dizer que sou uma desconhecida para eles, eles me
conhecem a muito tempo, a nossa empresa é dos Estados Unidos, somos
reconhecidos mundialmente
— olhe Leila não me importo com isso, só digo uma coisa se você está
realmente afim de ser a outra, pouco me importa – ela arregala os olhos – Eu
me importo com a minha amiga que não merece amar um canalha como
Andrei – digo e olho para Andrei – sinceramente você desceu muito baixo,
quebrou o coração da minha amiga, espero que um dia você tenha o seu
quebrado da mesma forma – digo me levantando na mesa e saindo rumo a
porta de entrada
— Donatella – Boris me chama e quando eu me viro sua cara é de
poucos amigos — o que te deu?
— Nada! Me leve no cemitério ao túmulo de Sergei, preciso falar com
ele
— Sabe que ele não vai te ouvir, por que quer ir lá?
— Por favor me leve, e diga ao seu irmão para dar o fora nessa mulher
eu não gostei dela e não a quero aqui quando eu voltar.
— Tudo bem Donatella, ainda não sei qual é o problema mais falarei
com ele.
— Não sabe qual é o problema? Boris! – exclamo irritada erguendo as
mãos para cima – seu irmão é o cafajeste mafioso mais filho da puta que eu
conheço por deus que sua mãe me perdoe – digo me arrependendo ter
proferido um xingamento a mãe Boris
— Tudo bem Donatella, não fique nervosa, vamos resolver isso, eu vou
agora falar com ele não se preocupe — eu a quero fora – digo
reafirmando meu desejo — okay Donatella.
Ele volta para a sala de jantar e eu fico aguardando por ele na sala, eu
preciso tirar essa mulher daqui porque prevejo problemas muitos problemas a
sua presença aqui.
Boris retorna e partimos para o cemitério fazer uma visita à Sergei.
Chegando ao seu túmulo percebo o quanto a vida é frágil, ele poderia
estar entre nós, pode ser que não do jeito que devesse ser, mas estaria e essa
culpa me corrói por dentro, umas das coisas que eu jamais vou esquecer são
das suas palavras antes de partir, aquilo jamais me abandonará, mas a gente
não manda no coração, quando ele se apaixona não é como se pudéssemos
retirar o coração do peito para não mais sentir amor por alguém.
Em seu túmulo na companhia de Boris peço perdão por ter sido a minha
culpa por ele estar ali, se eu não tivesse saído e parado para falar com ele
talvez ele estaria aqui conosco.
A próxima meia hora, ficamos ali, observando tudo e quando já era hora
partimos para casa. Ao retornamos em casa Andrei já não estava e nem
aquela mulher e isso me alivia.
Subimos para o quarto, e passamos o resto da tarde pensando no
casamento sobre o que queremos e decidimos que nos casaremos daqui um
mês.
É tempo suficiente para organizar tudo.

(....)

1 mês depois....

O tempo passou....
E tudo voltou nos eixos falta uma semana para o meu casamento com
Boris, Morgana ainda não voltou falei com ela por telefone e ela disse que
vem daqui a três dias ela é a minha madrinha junto a Andrei.
Aquela vaca estúpida da Leila voltou para new York nos estados unidos
e eu não fiz questão nenhuma de convidá-la para o meu casamento e também
não deixei que Boris convidasse e que muito menos Andrei também dissesse
algo, os ameacei de cortar as bolas de ambos se eu visse aquela mulher aqui,
seria doloroso demais para a minha amiga ver isso.
Essa semana fui ao médico para ver como anda a minha gravidez, entrei
no quarto mês e já dá para notar a saliência da minha barriga que a cada dia
se expande mais.
Ele me recomendou vários cuidados, e me pediu repouso absoluto, fiz
um ultrassom e já sei os sexos dos bebês e senti uma alegria muito grande ao
descobrir a identidade dos meus tesouros.
Meu vestido já está pronto, olho para ele e nem acredito que dentro de
uma semana estarei dentro dele pronta para me casar com Boris.
Quando liguei para Morgana pedi que ligasse para o maquiador que me
maquiou no meu casamento com Giacomo e pedi que ela dissesse a ele que
viesse para cuidar de mim, quando ela finalmente falou com ele, ele no
mesmo instante pegou um avião e caiu aqui na Rússia.
Ele é muito bonito e logo que chegou já fez amizade com Lyon o
Personal Style de Boris e Andrei.
Quem sabe daí não sai um romance.?
Fecho a porta do quarto de hóspedes onde está guardado o meu vestido e
volto para o meu quarto para encontrar Boris sentado em sua poltrona
tomando um copo de whisky, ele tem o olhar perdido e eu não sei o que se
passa em sua mente.
— Algo errado Boris – pergunto e ele me fita e sua feição se ameniza
— Não está tudo bem não se preocupe – ele me responde e se levanta
caminhando até a mim – foi ao médico o que ele disse?
— Que está tudo bem, e que devo repousar, os Bebês estão bem, olhe
eles já se mexem, sinta! – pego sua mão e a coloco na minha barriga quando
um dos bebês chuta.
— Eu disse Donatella serão dois garotos – ele diz
— Tá, se você diz quem sou eu para discordar
— Você por acaso já sabe os sexos?
— Não Boris ainda não sei, o médico não conseguiu ver – minto
— Hum – ele diz desconfiado – uma semana meu amor, para você ser
minha definitivamente
— Sim, uma semana.
Ele me beija e logo após nos abraçamos pensando no grande dia que está
próximo acho que finalmente agora seremos felizes.

(...)

Uma semana depois........

Hoje é o dia do meu casamento com Boris.


Morgana, meu irmão e Isaellyn chegaram ontem a noite, estava morta de
saudades do meu irmão, e da Morgana e da Isaellyn também.
Segundo minha cunhada ela e meu irmão estão muito felizes e
aguardando a chegada de Lucca, é o bebê já mostrou o seu sexo na primeira
ultrassonografia.
Noto que Morgana está desinquieta e resolvo perguntar
— Está tudo bem Morgana, desde que chegou estou te notando meio
perdida será que posso te ajudar em algo?
— Eu.... eu... eu nem sei como dizer isso – ela diz e eu me assusto com o
que venha a ser – é... eu estou grávida
Donatella – ela diz e se encolhe
— Como assim grávida? – pergunto assustada
— Grávida Donatella assim como você, me descuidei e aconteceu, não
deveria mais aconteceu – ela diz e seus olhos marejam, abraço a minha amiga
para consolá-la
— O pai já sabe – pergunto, mas tenho a leve ideia de quem seja
— Não, não sabe, não sei o que fazer agora
— Dizer a verdade a ele, é o certo, você tem que dizer ao Andrei a
verdade
— Andrei? Como sabe que é ele?
— Eu sei minha amiga, não haveria como ser outro
— Não haveria mesmo – ela abaixa os ombros derrotada
— Você vai dizer a ele hoje, depois do casamento diga a ele que está
grávida, ele tem que saber vocês precisam se entender
— Não sei se ele ficará feliz com a notícia
— Amiga você não fez o bebê sozinha, ele tem direitos e deveres como
pai e homem
— Tudo bem – ela suspira – irei fazer isso depois do casamento.
— Okay, vai dar tudo certo.
(....)
Pelas próximas duas horas sou trancada no quarto com um Lyon abafado
um maquiador doido e uma amiga e cunhada mais doidas ainda que me
deixam mais nervosa do que tudo.
Quando finalmente estou pronta resultado é maravilhoso, estou
realmente belíssima nem parece eu.
— Está linda Diva – Lyon diz batendo palmas
— Seu boy magia vai ter um treco no altar – o maquiador diz se
abanando – se bem que eu terei um treco com esse monte de homens bonitos
aqui – diz se abanando
—Obrigada – digo rindo do seu jeito espontâneo de ser.
— Por nada, você está linda realmente – Morgana diz com a voz
melancólica e eu entendo o porquê.
—bom, acho que vamos indo daqui a pouco o capo vem buscar você
Donatella, seja feliz minha flor, e faça seu homem feliz porque aquilo sim é
homem, e até um desperdício mais já que é seu abraça – o maquiador diz e
pega as suas coisas saindo do quarto seguido de Lyon que também se despede
de mim.
Isaellyn também resolve ir e leva consigo Morgana antes de ir lhe
entrego uma caixinha branca e peço que leve com ela até o jardim e lhe dou
um abraço bem apertado e sussurro em seu ouvido
— Vai dar tudo certo, depois do casamento, diga a ele a verdade.
Ela assente e sai me deixando sozinha a espera do meu irmão para me
buscar para me levar a felicidade que me espera lá fora no altar.
Depois de algum tempo sozinha meu irmão aparece para me buscar, ele
está muito elegante vestido em um terno negro como a noite.
— Você está linda minha Irmã – ele diz com um sorriso radiante no rosto
– na mãe ficaria muito feliz em vê-la assim – ao lembrar de minha mãe, meus
olhos ardem, mas pretendo não chorar não posso chorar
— você também está muito lindo meu irmão, é como já disse senão você
não fosse meu irmão eu me casava com você – digo e ele gargalha me
puxando para o seu abraço — agora sua chance passou, sou um homem
casado agora – faço um bico de insatisfação mas logo gargalho junto dele
— sério minha Irmã – ele diz todo rígido – espero que seja feliz, tudo
passou até aqui lhe serviu para te deixar mais forte, seja feliz independente do
que acontecer e saiba que aquele cara lá fora te ama, ele moveu terra e céus
para te ter de volta, tudo em meio a tristeza de ter perdido o irmão, mas
mesmo assim ele não se perdeu de você, seja feliz faça-o feliz vocês merecem
isso, lutaram para isso e essas crianças precisam disso, de todo amor, carinho
que vocês puderem dar – ele diz e acaricia meu rosto, a ladainha de que eu
não ia chorar foi para o espaço estou fungando e meu irmão me abraça –
nosso pai errou feio com você, errou feio conosco mas nós podemos mudar a
nossa vida, seja feliz, a coisa mais importante ame e seja amada – ele me dá
um beijo no rosto e limpa as minhas lágrimas eu nem tenho o que dizer diante
das palavras do meu irmão, ele me emocionou demais que elas até sumiram
somente umas palavras é capaz de sair agora do fundo do meu coração
— eu te amo meu irmão – ele assente e me estica o braço para que eu o
enlace e com isso seguimos para fora do quarto rumo ao jardim que está todo
arrumado, com todos os convidados esperando pela noiva, que por sinal está
atrasada mas que se dane hoje eu posso!
Ao chegar a entrada da grande tenda que fora montada vejo Boris,
andando impaciente de um lado para o outro hora mão no bolso, hora os
olhos no relógio de pulso e Andrei ao lado dele no altar fazendo careta e
certamente alguma brincadeira lhe escapole por que Boris o olha feio. — Até
você chegar lá minhas irmã, vai haver um buraco profundo do tanto que
Boris caminha para um lado e outro – meu irmão diz arrumando seu terno
ajeitando as abotoaduras do seu punho
— Ele está nervoso Dante
— Concordo plenamente com você minha Irmã
De repente o som da marcha nupcial começa e todos os olhos se voltam
para o Final da tenda aonde estou atrás de uma grande cortina que é aberta e
me apresentando à aqueles que ainda não conheciam a noiva e futura esposa
do chefe da Bratva.
Boris me segue com o olhar por toda a trajetória até o altar, vejo
Morgana no altar ao lado de Andrei e lhe dou um sorriso sincero e ela retribui
no mesmo entusiasmo, ao chegar próximo Boris caminha até a mim, e dando
um aperto de mão forte com Dante, meu irmão só diz duas palavras
— Cuide dela.
Boris assente e me dá o seu braço para que eu o
acompanhe até chegar mais próximo ao padre que nos aguarda, nos
observamos olhos fixos um no outro e um filme de tudo que passamos juntos
passa em minha memória e acho que na dele também por que ele sorri e me
olha com o olhar safado, e já sei que está pensando alguma coisa.
Desvio meu olhar do seu que é intenso demais para a minha sanidade e
presto a atenção ao padre que começa a cerimônia ditando os deveres do
casamento.
Após o longo sermão que durou pelo menos uns vinte minutos e chegada
a hora da troca de votos, eu estava ansiosa por esse momento porque tenho
uma surpresa que estou guardando a sete chaves, e não via hora de colocar
para fora logo.
O padre abençoa as nossas alianças e Boris começa o seu voto primeiro.
— eu Boris Nickolaievy, aceito-te Donatella Salvatore por minha
esposa, prometendo—lhe ser fiel na alegria, na tristeza, na saúde e na
doença, em todos os momentos da nossa vida, até que a morte nos separe –
ele diz enquanto desliza a aliança em ouro reluzente em meu anelar esquerdo
e seu olhar brilha quando sussurra as palavras – Eu te amo – e em seguida
beija a minha mão eu estou tão nervosa que parece que meu coração vai sair
pela boca.
Chegando a minha vez me preparo para a surpresa que tenho preparada
para ele, olho para Morgana que entende o recado, e se abaixa pegando a
caixinha quadrada branca e trazendo até mim no altar.
— Obrigada amiga – digo a ela que pisca o olho e volta para o seu lugar.
Boris franze o cenho e olha sem entender nada do que está acontecendo,
estou tão nervosa que só me falta perder a voz nesse momento.
— Boris! – chamo por ele que me olha atentamente – me lembro como
se fosse hoje do dia que te vi pela primeira vez, o ar todo misterioso de
Nickolai – ele sorri um sorriso discreto – para mim você era Nickolai ali
naquele momento, e eu jamais podia imaginar que você era o chefe da
Bratva, eu... eu vim fugitiva você sabe, mas você me resgatou e me deu seu
amor e consequentemente perdeu algo pelo caminho, alguém na realidade, –
suspiro um ar cansado – mas em troca Ganhou mais duas pessoinhas que vão
te amar incondicionalmente, lhe adorar, lhe ter como herói – uma lágrima
escorre pelo meu rosto e ele enxuga com as pontas dos dedos – então antes de
eu fazer os meus votos, eu quero que você conheça os seus filhos – estendo a
caixinha para ele que pega e me olha surpreso
— O que tem aqui? – ele balança a caixinha que não faz som nenhum
— Abra! – respondo a ele que me olha de uma forma engraçada, mas
decide abrir para saber do se trata.
Quando ele abre a tampa ele franze o cenho e me olha — um sapatinho
de neném? – ele indaga curioso
— Sim continue – olho ao redor e todos os olhares estão curiosos para
saber do que se trata.
Ele retira o sapatinho na cor azul e nele está grudado um pequeno recado
que eu mesma escrevi
“Querido papai eu estou chegando, que susto né, quando pensaram
que eu iria vir sozinho eu me dividi em dois e lhe surpreendi.
Saiba que eu estou ansioso para estar em seus braços quero que você
me conheça logo eu sou Ivan Nickolaievy o príncipe do papai e da mamãe.
Ele me olha surpreso, e eu vejo em seus olhos a alegria estampada de ter
um menino seus olhos marejam e
ele olha para os convidados E grita — é um
menino!
Os convidados batem palmas e ele me entrega o sapatinho fuçando na
caixa novamente quando ele vê o segundo sapatinho seus olhos se arregalam
e ele ergue uma das sobrancelhas e a pergunta vem — é sério? Tem certeza?
— Sim é sério e eu tenho certeza
Ele retira o segundo sapatinho na cor rosa e nele também há um recado
“Olá papai, pois é eu não podia deixar meu irmão vir sozinho a esse
mundo, então me misturei a ele nos dividimos e hoje estamos aqui ansiosos
para sair.
Saiba que você sempre será o meu herói eu já te amo muito eu sou a
princesa do papai e da mamãe eu sou Natasha Nickolaievy.
Ele olha aturdido para mim e olha para Andrei que tem um sorrisão no
rosto olha os convidados E algumas mulheres ali suspiram emocionadas
— é uma menina! – ele diz entusiasmado – vamos ter um casal – ele me
agarra de repente e me gira no ar e depois me abraça me dando um selinho e
o padre raspa a garganta chamando a nossa atenção de volta a cerimônia
— Seus votos Donatella – o padre fala e eu rindo pego a aliança e seguro
a mão de Boris o olhando nos olhos
— eu Donatella Salvatore recebo-te Boris Nickolaievy Por meu legítimo
esposo, prometo lhe amar, lhe respeitar, ser fiel, em todos os dias da minha
vida na saúde, na doença, na alegria e na tristeza até que a morte nos separe
– terminado os meus votos deslizo a aliança em seu anelar esquerdo, dando
um beijo logo em seguida.
— Pelo poder a mim investido perante Deus é os homens não havendo
quem impeça essa união, eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a
noiva.
O padre não precisa falar duas vezes Boris me puxa para si e quase tira
meu fôlego num beijo cheio de fome e possessão
— Finalmente você é minha
— Finalmente você é meu – retruco arrancando um sorriso lindo de seus
lábios
Olhamos para os convidados E descemos do altar cumprimentando a
todos enfim no fim tudo acabou bem, estamos finalmente casados e felizes.

(...)
Algumas horas se passam desde que nos casamos estamos na festa onde
todos os convidados se divertem.
Observo ao longe Andrei e Morgana, minha amiga me disse que iria
contar sua situação para Andrei abrir o jogo mais pelo o que eu vejo a
conversa está muito acalorada para uma simples conversa de entendimento.
Minha amiga sai correndo enquanto Andrei sai para o lado oposto com
as mãos no bolso ele olha para o céu e logo seus olhos me encontram ao
longe e eu entendo o seu olhar de súplica, algo aconteceu e não foi nada bom.
Peço licença a Boris que me olha sem entender
— Aonde vai – indaga ele confuso
— Eu vou atrás de Morgana, ela não está bem — digo a ele que assente –
vá atrás de Andrei tente saber o que aconteceu
— Está bem eu vou procurar por ele.
Saímos em lados opostos eu a procura da minha amiga, e quando a
encontro ela está chorando segurando a barriga, e os seus ombros sacodem
com a intensidade do seu choro que está forte demais.
— Morgana o que houve? – ela me olha e em seus olhos eu vejo a dor, a
tristeza e isso me corta o coração, eu estando tão feliz enquanto a minha
amiga sendo infeliz
— Andrei – ela diz simplesmente e eu imagino que ele deve ter feito
besteira
— O que ele fez? – indago – ele não quer assu.... – Ela me interrompe
— Eu não contei – ela diz e soluça
— Por que não disse Morgana? Vamos agora contar – digo a puxando
pelo punho
— Não – ela estaca no lugar – Ele foi embora
Donatella, Andrei foi embora ele me deixou....
A notícia cai como uma bomba, eu nunca imaginei que Andrei
renunciaria a Morgana, e que má hora ele escolheu para fazer isso.
o que me resta agora é consolar a minha amiga e pedir a deus que ela
possa consertar a ferida do seu coração e reconstruir a sua vida.
— Morgana ele precisa saber que você.... — Ela me corta
— Você nunca vai dizer a ele e nem a ninguém – ela me diz furiosa –
esse filho é meu, me prometa que nunca vai contar a ele e nem a Boris e nem
a ninguém.
Sem saída o que me resta é prometer guardar esse segredo comigo a sete
chaves.
— Eu prometo.
EPÍLOGO

Cinco meses se passaram desde o meu casamento com Boris estou no


meu nono mês de gestação a qualquer momento as crianças nascerão. Após a
minha festa de casamento, Andrei foi realmente embora, segundo Boris ele
foi para os Estados Unidos e vai ficar por lá por tempo indeterminado.
Segundo ele, cuidando dos negócios.
Já faz 5 meses que eu não vejo Morgana, ela desapareceu sem deixar
rastros, a decepção com Andrei foi tão grande que ela ficou muito abalada.
Não sei por onde ela anda, o que está fazendo e nem como está ela não entra
em contato comigo eu já tentei o celular dela e nada.
Falei com Isaellyn, ela está no oitavo mês de gestação e pedi que se
Morgana aparecesse por lá que ela me avisasse. Estou no quarto dos bebês,
Boris mandou decorar um quarto da casa com tudo que um bebê precisa,
exagerado nenhum pouco.
— Oi, está tudo bem – ele pergunta da porta me assustando.
— Que susto Boris, você é muito sorrateiro – digo colocando a mão em
cima do meu peito sentindo meu coração pular sem freio.
— Adoro lhe surpreender – ele diz me abraçando ou melhor ele tenta já
que a barriga imensa de baleia orca não permite tal ato corretamente.
— No que está pensando?
— Estou pensando em Morgana – digo a ele que assente com a cabeça –
aonde será que ela está?
— ela deve estar bem Donatella, ela só está dando um tempo de tudo e é
justo – ele diz me puxando devagar para fora do quarto, enquanto estamos
andando pelo corredor para irmos até o nosso quarto eu travo no lugar e sinto
a minha calça molhar e o líquido quente escorrer, Boris para e me olha sem
entender.
— O que houve? – ele indaga.
— Eu.... eu me molhei, acho que fiz xixi, mas eu não senti – digo a ele
que arregala os olhos.
Depois que soube do sexo dos bebês, Boris me acompanhou em todas as
consultas que tive até agora, ele sempre muito presente. Fora daqui um chefe
frio, calculista impiedoso. Mas aqui dentro amoroso, carinhoso me ajuda em
tudo.
— Sua bolsa estourou Donatella, você vai ter os Bebês – ele diz e me
pega nos braços – eu vou te levar para o hospital.
— Mas a minha bolsa, as coisas dos bebês – pergunto sentindo as
primeiras pontadas ao pé da barriga.
— Deixe depois Valeria leva – ele diz descendo as escadas.
Ele me leva no colo até o carro, me acomoda no banco e se senta no
banco do motorista e quando percebe que eu o estou olhando me indaga.
— O que foi?
— Nada – digo, mas no fundo estou encantada como ele está cuidando
de mim.
— Vamos rápido, antes que a sua dor piore, está com dor né? – ele
pergunta e eu só sei rir, mas de repente sinto uma contração forte.
— Aí – gemo a dor é insuportável – vamos Boris, vamos logo – digo
gemendo de dor, e então Boris mete o pé no acelerador e partimos para o
hospital é chegada a hora de ter os meus filhos.
(...)
Após vinte malditos minutos de muito xingamento chegamos ao hospital
o médico já me aguardava pois Boris havia ligado para ele quando estávamos
a caminho.
— Vamos você já está em trabalho de parto, papai você pode participar
mais sem atrapalhar – Boris assente enquanto coloca roupa cirúrgica que uma
das enfermeiras trouxe.
Me levam para a sala de parto estou suando frio e a intensidade da dor
parece que estou sendo quebrada ao meio, aperto os dedos de Boris a cada
contração forte que vem.
— Empurra – diz o médico – empurra força está vindo – ele diz fácil
para ele mais para mim está sendo a morte – vai mais uma vez, força você
consegue – empurro com toda a força.
— Eu não vou conseguir – digo entre a dor e esmago cada vez mais os
dedos de Boris que está ao meu lado empurro mais vezes e logo um choro
alto, forte e estridente é ouvido.
— quer cortar o cordão papai? – o médico pergunta a Boris que pega a
tesoura de sua mão, e corta a ligação entre eu e meu filho, a enfermeira pega
a criança para higienizar, mas antes ela me mostra e diz – esse é o menino –
assinto sem forças quase e aproveito para descansar, coisa que não posso
fazer porque mais uma vez outra dor me ataca e eu urro mais uma vez de dor
uma outra contração me invade e o médico retorna a todo aquele ritual.
— força, empurra, já estou conseguindo vê-la mais um pouco Donatella
– ele continua a dizer e eu faço força e após 8 minutos intensos o choro
abafado é escutado e minha Natasha chega ao mundo, Boris corta o cordão de
ligação e me dá um beijo na testa eu estou cansada, suada.
— Obrigado! – Boris me agradece – obrigado por aparecer na minha
vida e me dar esses presentes lindos, nossos filhos nossos tesouros, eu amo
você Donatella Nickolaievy.
— E eu te amo mais senhor Boris Nickolaievy meu Dominador Mafioso.

DOIS MESES DEPOIS….

— Boris! — chamo por ele que está dando banho em Ivan, já faz dois
meses que eu não sei o que é Dormir, Ivan e Natasha parecem
combinar para acordarem ao mesmo tempo, para fazerem sujeira ao
mesmo tempo eles se combinam.
— Já vou Donatella, espere eu só terminar aqui com Ivan — ele diz e
eu solto um riso abafado a primeira vez que pedi a Boris que desse
banho em Ivan ele negou até a morte dizendo que bebês são muito
frágeis e que podem quebrar e que as mãos dele não foram feitas para
pegar um bebê enfim com muita conversa finalmente ele cedeu e aqui
estamos nós ou melhor ele dando banho em Ivan.

— Okay eu espero Boris, é que Natasha fez arte e não será suficiente
somente limpá-la — digo a ele enquanto sai do banheiro com Ivan
enrolado em uma toalha

— Não me diga que você quer que eu dê banho em Natasha? Isso é


demais para mim — ele diz e eu gargalho ele me olha de um jeito
engraçado — o que foi?

— Não é nada eu vou limpar Natasha, ou melhor vou dar banho nela
enquanto você troca Ivan — digo indo para o banheiro ajeitar o banho
de Natasha.

Após alguns minutos termino o banho de Natasha a troco e a coloco


na cama ao lado de Ivan são uns verdadeiros anjos.

— Lindos nossos filhos não são? — pergunto a ele que para ao meu
lado para observar as crianças dormindo

—Sim eles são, e mais uma vez obrigado por eles — ele diz me
abraçando pela cintura me apertando contra seu corpo e eu sinto o seu
membro já duro pelo pano da calça social — mas que tal aproveitarmos
que eles estão dormindo e podemos sei lá fazer mais um filho ? — ele
pergunta dando de ombros e empurrando a sua pélvis contra a minha me
deixando sentir tudo dele

— Boris devemos esperar mais uns anos ou talvez dois já sejam o


suficiente — digo o olhando e ele me empurra contra a parede
colocando as minhas mãos acima da minha cabeça as prendendo
enquanto seus lábios descem pelo meu pescoço dando pequenos
beijos e chupões leves

— Okay podemos pensar nisso depois agora eu estou pensando em


outra coisa e eu preciso realizar esse pequeno senão grande desejo —
ele procura pela minha boca a tomando com fúria e desejo e levada
pelo desejo agarro sua cintura com as pernas o beijando de volta na
mesma intensidade — estou inclinado a castiga-la ou a foder com
força o que acha que devo fazer — ele diz apertando a minha cintura
com uma das mãos enquanto a outra está em meus
cabelos forçando meu rosto a encará-lo

— Estou pronta para o que o senhor quiser — digo tentando beijá-lo,


mas ele se esquiva e seus lábios descem pelo meu pescoço enquanto
sua mão abaixa o decote da minha camisola deixando meus seios à
mostra

— Eu poderia chupa-los mas não vai ser uma boa ideia, afinal não
posso tirar o alimento dos meus pequenos Mas tem outra coisa que eu
posso possuir e eu vou fazer isso agora — sua mão entra por baixo da
minha camisola encontrando meu clitóris que pulsa pelo seu toque ele
escorrega um dos seus dedos dentro de mim me dizendo lentamente
— você quer que eu lhe foda ?

— Sim — digo ofegante

— Sim oque? — Ele pergunta agarrando o meu queixo com umas das
mãos enquanto ele adiciona um
segundo dedo a minha boceta

— Sim senhor! — digo gemendo


— Então prepare-se para ser minha porque quando eu começar eu não
vou mais parar

— Ansiosa por isso senhor!

Rapidamente ele me agarra em seus braços e me joga no sofá que há


no quarto e me fode incansavelmente.
A felicidade reina em mim e eu estou mais do que inclinada a ser
feliz…

— Eu te amo — digo a ele que suspira cansado

— Eu também te amo — ele me diz me dando um beijo demorado e


nesse instante como se estivessem sincronizados Ivan e Natasha
acordam e Boris gargalha — eu os amo também pelo menos eles
esperaram nossa foda acabar — ele diz se levantando e indo direto
para cama pegando Natasha e Ivan em seus braços

— E eu amo vocês — digo me aproximando deles pegando Ivan em


meus braços que logo procura pelo meio seio

— Isso é uma disputa desleal ele poder e eu não, ainda vamos discutir
sobre isso garotinho — ele diz dando um beijo na cabeça de Ivan —
amo vocês mais que tudo vocês são a minha vida.

— Nós também amamos você meu Dominador Mafioso….

Nossa vida não poderia estar melhor e todos os anos que se passaram
a seguir só me fizeram amar mais Boris e a minha família.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a cada um que esteve comigo nessa jornada muito louca de


escrever esse livro. Confesso que por muitas vezes pensei em desistir, mas
vocês estavam ali não me deixando desistir.
Obrigada a cada leitor do wattpad e fora dele sem o apoio de vocês isso
não seria possível. Então o meu mais sincero muito obrigado a todos
vocês... Aguardo vocês no próximo livro da série.

CONTATOS DA AUTORA

WATTPAD
https://www.wattpad.com/user/imaginatorsbrooken

Você também pode gostar