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R Oliveira
VENDIDA PARA O MAFIOSO
1ª Edição
uma vez que elimina seus inimigos um a um. Meticuloso e letal, sua
vida muda drasticamente quando ele compra uma mulher, alguém
que não tem mais nenhuma vontade de viver.
mulheres ao redor como objetos, ela foi adquirida assim e veio com
um propósito bem claro: satisfazer meus clientes.
TORUŃ - POLÔNIA
frente.
Meus pulmões estavam queimando. O ritmo dos nossos
densa.
Após alguns minutos avistamos a rua, a pouco mais de 100
metros de distância. Tínhamos conseguido finalmente sair daquele
— Weronika...
— Weronika, eu consegui...
Um tiro.
— Vá, Martina!
partida sem pensar duas vezes. Depois, girei meu corpo dentro do
veículo, olhando para Weronika. Foi então que ouvi outro
estampido, e o corpo dela caiu para trás.
coisa na vida, teria que ter ambição, ter um propósito, ser alguém.
não tinha nenhum objetivo, e mesmo com a pouca idade, essa era a
parte que mais me preocupava. Não a pessoa que eu me tornaria,
vidas no processo.
a praticar o que durante anos minha família fez com maestria: infligir
a dor.
Experimentei todos os tipos de crimes.
coisa.
sentidos.
todos espalhados.
— Da Europa.
— Sim, senhor.
os meus pensamentos.
Eu era um lutador.
Eu era orgulhoso.
riqueza e poder, mas não amor. No fundo era oco, e não achava que
sentimentos moviam o mundo, o dinheiro, sim.
viver o sonho americano, mais do que isso, ele trouxe para cá seu
lado obscuro.
Segredos, lealdade e orgulho, em suma, seu império. Ele
saudáveis.
Quanto à segunda parte eu duvido muito, mas o meu trabalho
era cuidar disso depois.
estavam aqui. — Sei que esse é o momento que mais gosta nas
reuniões.
— Qual o problema?
o seu desconforto.
meses atrás, mas pensei que não faria falta. Você tem várias
mulheres à disposição, e fazemos negócio há um tempo.
desesperado.
— Sim.
frente.
propriedades.
Ela tinha uma pele clara, lábios finos e rosados. O corpo era
magro e longo, com coxas finas, mas uma cintura de modelo. Seu
escuro.
com suas unhas, ou... foi forçada a algo que não desejava.
Olhei um bom tempo para ela, mas agora seus olhos fitavam
demais. E perdida.
Extremamente perdida.
meus seguranças tocou o seu cabelo, mas ela nem fez menção de
só eu e ela.
Ao que parecia minha ordem não surtiu efeito algum para ela.
A mulher ainda olhava para o nada, como se tudo à sua volta não
importasse.
— Eu... me arranhei.
— Alguém te obrigou?
— Não, eu... sou ansiosa, e...
lábios.
trabalhar?
desviando os olhos.
— Uhum.
que senti agora. Mas, havia algo estranho em toda essa situação. A
— O que deseja?
cruzaram a porta, mas depois vi o jeito que ele nos olhava, como
mercadorias.
— Não.
— O que disse?
— Eu disse... não.
Seu corpo veio até o meu, e quando dei por mim uma de
suas mãos estava em meu pescoço, colocando-me contra a parede.
Meus pés não tocavam o chão, tamanha a força que ele colocou.
— Ninguém me diz não, Martina.
ouro.
esse trabalho?
— Então vou dar um jeito para você voltar para o seu país
hoje mesmo.
ficar aqui, vai ter que aceitar as minhas condições. Fui claro o
suficiente?
— Si-sim.
novamente. Sua voz estava falhando, e seu corpo tremia outra vez.
ajudar com algo que já aconteceu e não tem mais volta — falei
inexpressivo.
— En-entendo.
olhos sem vida. — Você pode ficar aqui, porém, se eu não confiar
em você nós teremos problemas. Mesmo sem desejar você veio até
esse lugar, e quer permanecer. Você deixou de ser uma vítima
quando tirou os pés do seu país e os colocou no meu, então seu
futuro aqui será decidido por suas próprias ações. Entendeu?
uma lágrima escorrendo por ele, com a ponta dos meus dedos a
frente dos clientes. Vou te deixar ficar em Las Vegas, e para o seu
perguntou.
me deixar... ficar.
irá encontrar as outras meninas. Hoje você saberá com o que vai
trabalhar. Vá agora.
...”
— Martina.
uma adversária.
— Sou polonesa.
tudo, ela me transmitia certa paz, e era tagarela que nem a minha
irmã.
— Ou...?
— Não.
— 21.
cidade.
que vi na internet.
— É... acho que ele não gostou de você, e pelo jeito nem de
— Não sorri.
tivemos que nos virar, procurar comida até no lixo. Se for para
resumir, vi a oportunidade de vir para Las Vegas e a agarrei. Foi
preciso transar com alguns homens no processo, mas eu estava
— Entendi.
trabalhar aqui.
própria vida, por isso decidi que ela ficaria longe dos holofotes,
homens sem escrúpulos que frequentavam a boate podiam piorar
O nível aqui era outro, e eles que mandavam. Tudo era liberado.
veteranas.
minha bondade. Ela ainda não sabia, mas iria me agradecer por tê-
— Dê o exemplo e mate-o.
Desliguei.
Sempre.
indestrutível.
Não respondi.
você minha amiga, Martina. Gosto que seja tímida, eu falo demais.
sorrindo à toa.
elegantes.
Eles riam bastante, gargalhavam, menos ele. Phillippe
— Ela é perigosa?
mulher.
— Positivo. Deixarei dois dos meus homens mais confiáveis à
motivo dele ser o meu chefe de segurança era justamente esse, ele
meus pensamentos.
— É o seu desejo?
olhos.
Porra.
Eu literalmente não queria saber disso. Não precisava de
— Uma vez. Eu... não podia sair muito da minha casa, eu era
meio que uma prisioneira, sabe?
respirando fundo.
Ela certamente desejava ter mais autocontrole, mas não
conseguia. A única pessoa que ela amava foi tirada da sua vida, e
isso devia ser complicado de assimilar, ainda mais sabendo que foi
há pouco tempo.
— A minha irmã.
difícil, porque o meu maior sonho era algo que a maioria das
pessoas do meu país tinham menos eu: liberdade.
Fitei a mulher à minha frente, e pude entendê-la um pouco
mais. Deve ser doloroso acordar todas as manhãs vivendo sob uma
ditadura.
Ainda não sei o real motivo, mas estava disposto a dar o que
ela tanto almejava. Porém, não seria fácil, comigo nada era fácil.
vai ganhar você pode construir sua vida em qualquer lugar dos EUA.
Não haverá olhares desejosos em seu corpo como aqui na boate.
nada.
— Me dê um bom motivo.
— Acho que fiz uma amiga, e quero ficar ao lado dela. Ilka
me lembra bastante a minha irmã.
— É ela? — questionei.
— Sim.
Silêncio.
Acho que nem ela acreditou em minhas palavras.
sorriso.
a mansão do Phillippe.
Quando passamos pelo portão e entramos na propriedade
nos deparamos com um campo de golfe. Cerca de 100 metros
Era imensa.
estreitou os olhos.
— Entendi.
Fomos guiadas até a cozinha, e falamos durante alguns
minutos com Olga. Ela nos explicou tudo que precisávamos, e disse
que o nosso trabalho de fato começaria amanhã.
requisito.
se na enorme cama.
— Noite difícil?
— Me chame só de Phillippe.
Assenti.
— Como sabe?
— E você já presenciou?
entender.
— Sim. Um irmão.
— Apolo.
— Levante-se.
— Eu...
sinceras.
— Desculpe, Phillippe.
— Nada de desculpas, Martina. Não mais.
Assenti.
lágrimas acabaram.
bons momentos com a sua irmã, algum momento feliz que só vocês
duas estavam juntas.
olhando.
Meu coração estava leve, e pelo menos hoje podia dizer que
trabalha mais dentro da boate, mas não vou admitir que ninguém
que frequenta essa casa a deixe desconfortável ou tente uma
— Sim, chefe.
meu. Havia medo, dor e tragédias marcando a sua vida. O que nos
diferia era que nunca me senti aprisionado, geralmente era eu o juiz
mais saber de trabalho algum. Ele me treinou tão bem que não
era que as esposas deviam ser tratadas com respeito, pois faziam
demorado.
nem os de Martina.
Anos atrás ele foi baleado cinco vezes, quando ainda estava
mão.
próximas gerações.
explorar essa situação que era pouco utilizada, pois tinha riscos
baixos.
a sua decisão.
— Você diz porque tive uma infância dura, perdi meus pais e
quase me matei na adolescência?
...”
trabalhavam na cozinha.
— Eu também.
libertador.
da semana.
domésticos.
Ilka mais gostou foi de lavar alface, por ser fácil demais.
pelo contrário.
— Sim.
dívida de Giorgio.
— Obrigado, Phillippe.
Ambos assentiram.
deles, Adônis.
— Phillippe?!
sem jeito nos lábios. Observei também que seus olhos estavam
ainda é difícil.
palavras.
Era complicado lutar contra a vontade do meu corpo, ainda
fazendo por mim, e... dias atrás foi o seu abraço que me acalmou —
revelou toda envergonhada.
— Eu também, Phillippe...
Foi difícil deixá-la ali, mas eu sabia que esse assunto era
— Chefe...
— O que houve?!
Isso é estranho.
conhecia. Ainda assim, o alvo aqui era eu. Sem sombra de dúvidas.
disseram que Adônis estava entre a vida e a morte. Os tiros que ele
delicada.
Adônis, e pelo rosto ficou óbvio que não era nada bom.
— E os assassinos?
Eu tomaria atitudes.
confronto...
da face da terra.
— Não.
— Phillippe...
— Preciso de você.
— Me envie.
que Phillippe foi até o meu quarto, e o choque maior de todos foi
Ontem tentei conversar com ele, mas quando o vi, ele estava
cortante.
tremulasse.
— O quê?
olhos do homem à minha frente. — E, isso não vai mudar, a não ser
que... me tire dessa casa e eu não te veja mais.
problemas.
família era o que devia ser feito para garantir a integridade de todos.
— Por quê?
coração.
alguém feliz.
Pouco a pouco seu toque fez com que meu corpo relaxasse,
seus músculos pressionados contra o meu tórax reivindicavam para
— Me faça sua...
meus seios.
— Phillippe...
— Você é linda, menina. E deliciosa...
experimentado.
Phillippe cobria toda minha pele com suas carícias, era como
vermelha.
transbordava excitação.
alucinantes.
bom.
tamanho me preenchendo.
obedeci.
meu pedido.
respirar. — Eu disse que isso era errado, e agora não me peça para
O tal homem foi movido para uma sala especial que possuía
Isso era ótimo no fim das contas. Além de torturá-lo, ele iria
mesa preparada para ele. Esse homem iria ter tudo que tinha direito.
Não ouvi resposta da sua boca. Ao que parecia ele não
queria falar, mas para a sua infelicidade ele acabou sobrevivendo.
— Seu...
dor.
pergunta, calmamente.
lado.
dar o que preciso, e se não fizer isso, pelo menos terei o prazer de
te ver agonizando à minha frente. Às vezes não sei o que prefiro, te
como tal.
lado.
— Me mate!
Dessa vez ele gritou com gosto, e sorri. Acho que não perdi o
— Sim, chefe.
— Mande-os entrar.
vociferei.
cachorros.
estaria no camarote...
Queria dizer que tudo foi rápido, que a família do meu primo
assassinado deu uma morte rápida ao homem, mas não foi isso que
aconteceu.
dor para um pai, uma mãe ou um irmão ter o seu filho morto por um
assassino, e na maioria das vezes a vingança era a única forma de
extravasar.
...”
mas eu sabia que não pertenciam a ele. Ele viu que eu o olhava,
coisas que ele era capaz de fazer com as pessoas que se opunham
a ele.
— O que foi?
— Eu sei que ele foi no seu quarto dias atrás, e que depois
rosto.
é?
— E conseguiu?
certeza.
de ajudá-la...
em sua voz.
— Promete?
— Sim, eu prometo.
que me amasse, mas eu não contava com essa atração tão forte.
Ao seu lado me sentia protegida, e acreditava em suas
negando.
coisas.
sobre isso.
— Um dia eu vou, eu prometo...
“U
...”
sentia que tinha que respeitar aqueles que as criaram. Nunca fui
me tornasse melhor.
faziam pensar que essa vida do crime tirou algo de mim. Afinal, tudo
tinha o seu preço.
três seguranças.
sair.
respostas.
pensativo.
Preciso de um plano se forem europeus, e tinha que ser bem
elaborado. Uma guerra não seria prudente, por isso não deixávamos
ninguém vivo quando algo assim acontecia, a vingança corria no
a nossa existência.
Já tinha algum tempo que não ficava até mais tarde em meu
só que Martina não estava nem aí, e até gostava da sua petulância
em alguns momentos.
questionei.
— Precisa de algo?
preparado.
gosto.
que comi algum doce, devia fazer uns vinte anos, ou mais.
sem graça.
a minha mãe.
ponto isso é bom. Me sinto protegida, mas estou confusa com tudo.
colar de esmeraldas.
frente.
“O ,
- ...”
— Entendi...
— Pergunte.
— Prometido?!
— Você sorriu.
precisando disso.
todo em sua boca, mas foi ela quem o fez, abocanhando meu pau.
Ela não havia perdido a sua inocência, ainda assim, seu lado
Inferno...
Safada.
observando seus olhos, louco para possuir o seu corpo, mas ainda
desejava algo antes.
quando ele perguntava um pouco mais sobre mim, por mais que
com eles.
quanto a dele.
filha.
várias vezes, e ela ficou grávida. Ele é o meu pai de sangue, mas
não o dela.
sei que ele deu a ordem para matá-la porque fariam isso com ele se
descobrissem.
uma lei que os condena se fizerem algo contra as filhas. Isso devia
ser uma lei geral.
irmã, não é?
— Sim — revelei. — Eu... sei que faria isso algum dia, mas
parte, mas a vontade de fazer algo por Martina era grande. Apesar
de tudo, não podia lutar na guerra de outros, e tinha a minha bem
aqui em Las Vegas, só não sabia quem era o meu inimigo.
— Ótimo.
— Sabe o que pensei? Eles podem ter algum espião que está
bem investigadas.
Levantou-se.
— Não. A família dela, sim. Ela veio forçada para Las Vegas
na sua inocência.
perigosa.
...”
bom.
— O que houve?
— Percebemos atividades suspeitas na mansão?
preocupado.
— 10.
homem como eu nunca perdia tempo, mas não sabia a real situação
do que encontraria.
maioria deles.
Estava querendo ficar perto dele, sentir seu toque, sentir seu
cheiro e ter a sua atenção, entretanto, ao mesmo tempo, estava
receosa e com medo.
dele. Convivi vários anos com pessoas sem escrúpulos, que para se
satisfazerem mentiam e roubavam, então tinha um pé atrás na
questão de confiança.
— Nicolas...
— Você veio longe, admiro isso. Mas acho que sabe que se
presença.
aqui está feito. Você vai voltar para a Polônia, por bem ou por mal.
— Abriu um sorriso sarcástico, analisando-me.
perto da cabeça. Quando olhei para trás, Phillippe estava com uma
arma em mãos, e não titubeou em vir correndo até mim.
— Eu... tô bem.
— É a mesma tatuagem.
atacando.
eu.
— Si-sim.
quando entrei.
...”
outros seguranças.
inocentes, Martina.
o homem que ele matou era o meu primo teria o mesmo fim dele.
ameaçada.
do meu primo, eu fiquei ali, olhando para o nada, sem saber o que
fazer.
tentando dizer.
Não sei como, mas tudo isso aconteceu para me mostrar que
— Há sim, amiga.
perdi, e... não sei mais o que fazer — falei e uma lágrima escorreu
do meu rosto.
frase.
— Como descobriu?
...”
vídeos.
Jamais pensei que alguém faria isso pelo vizinho, mas foi
bom ter ciência disso, iria tomar algumas medidas.
forma que eles agiam era bem estranha também. Era como se fosse
específica.
câmeras no corredor.
— É como se...
para Pietro, que concordou. — Acho que sabe qual é o seu trabalho
agora.
equipe.
rápido demais.
— Conferiu tudo?
— Entendido.
campo.
uma...
“U
...”
mais fortes para cada um dos meus negócios, desde contatos com o
tráfico, drogas, armas e até mesmo contrabando de mulheres. Era
se sentissem poderosos.
mais seguranças. Houve uma brecha e ela foi usada, e não erro
mansão. Fiz isso várias vezes, e quando fui me deitar o sono não
veio.
companhia.
sobre ela.
mais que o seu antigo lar pudesse ter sido uma experiência tão
ruim, ela não se contaminou, e esse era um dos motivos para gostar
— Phillippe...
rosto, pedindo com os olhos para que ela focasse nos meus.
continuar.
já dava mostras de que seu corpo seria usado das mais várias
formas.
Com raiva.
simplesmente me ignorou.
me olhando demoradamente.
pensando.
levada ao desconhecido.
Sem perder tempo fui até o quarto de Martina, fazendo uma
profundos...
Enquanto ia até a sala preta recebi uma ligação do meu
pesquisasse.
sua mansão.
pessoa que estava mentindo desde que colocou os pés nos EUA.
— Phillippe...
não aceito que façam isso comigo. — Caminhei até ela, observando
setembro. Estranho, não acha? Acho que ele viria te resgatar, mas
fui mais rápido e estraguei os planos de vocês.
— Philippe, eu não sei o que é isso, e...
sufocava.
— Me salvar?!
— É uma chance única — falei, mas ela não disse nada por
algum tempo.
— Martina...
fato.
sobrancelhas.
precisa saber.
— O quê?
meu gosto.
braços.
da família dela são uns animais, e não duvido nada que tenham
esse risco?
— Sim, ela é.
— Me deixe falar com ela. Quem sabe posso tirar algo dela,
alguma coisa que nem ela mesmo desconfie que possa nos ajudar.
— Tudo bem.
Pensei em tudo e nada ao mesmo tempo.
à minha frente.
— Como sabe?
— Já tem um tempo que estou pesquisando sobre os
Acenei concordando.
Novamente concordei.
— Eu não sei...
Phillippe tentar mantê-la viva, ou sei lá... fazer com que você
consiga fugir.
de algo assim.
Por que meus próprios familiares tinham o desejo de me
condenar?
sorrindo.
tios.
— E se dissesse...?
matariam.
— Isso sim faz sentido. Eles temem você, Martina, mas não
podem fazer muita coisa já que está aqui nos EUA, sendo protegida
por alguém importante. O que eles podem fazer é cortar o mal pela
raiz de longe.
— Sim...
Na minha cabeça muita coisa ficou clara. Meu pai sempre foi
um homem bastante metódico e estrategista, e eu era o único elo
vivo que poderia tirá-lo do poder. A organização era tudo para ele...
— Se eu quiser?
nunca mais vai precisar ver Phillippe de novo. Terá uma nova vida, e
não vai correr o risco dessa família fazer algum mal a você. Tudo o
que precisa fazer é me pedir. Agora.
saiu da sala.
“T
, ”
estava sorridente.
única mulher que me encantou nesses meus trinta e três anos. Meu
medo não era ouvir da sua boca a verdade, e sim o que aconteceria
depois, quando o restante da família descobrisse a verdade.
— Isso mesmo.
suspirou.
tudo, Martina não tem culpa de nada, é uma mulher inocente que
uma inocente?
— Nunca.
Meu advogado era bem misterioso, mas a sua vida não era
— Já sabe quem é?
— Entendo.
família?
essas informações?
— Ainda não sei, mas vou lutar por ela. Até as últimas
consequências.
Depois que Logan foi embora fui até a sala que deixei
Martina.
Sem falar nada fui até a cadeira e tirei as amarras dos seus
pés e suas mãos.
contrário.
com lágrimas nos olhos. — E não acho justo pagar com a minha
mim, e...
— Não estão.
vou te perder. — Segurei a sua mão, e dessa vez ela não ofereceu
sua confiança, custe o que custar, nem que seja a última coisa que
eu faça...
“E
...”
tudo.
estávamos juntas.
— O quê?
— Descobrir quem passou todas essas informações. Como
poderiam saber que estaria aqui em Las Vegas?
— Eu vou ter essa resposta, amiga, e acho que vai ser mais
rápido do que penso...
sentindo, lembrando...
— Eu também.
mim ele me analisava. Agora não sabia até que ponto podia confiar
nesse homem, mas a minha vida estava em suas mãos.
cabeça: a morte.
a morte, como vou saber que não está pensando assim agora?
— Não estou — pontuei, com firmeza. — Tenho motivos para
lutar.
— Por mim. Por Weronika. Ela não ia querer que sua irmã
desistisse da vida, então farei por ela.
— Excelente.
culpada sem saber toda a sua história foi um erro, e vou conviver
com ele pelo resto da minha vida. Mas, espero que acredite em mim
com você, não vou deixar que nenhum mal aconteça com você, e...
meu desejo é deixá-la livre.
— Livre?
— Sim. De mim.
perdidos e confusos.
e sua mão agora tocou o meu rosto, de um jeito diferente das outras
vezes. — É errado querer alguém tão pura do meu lado, sabendo
— Phillippe...
seu olhar enquanto estava amarrada, e ele não queria fazer aquilo.
Tinha certeza.
— Vem cá.
cabelos e me acalentava.
....”
escolha.
Fui até a casa dos meus pais, e essa era uma das poucas
meu desejo era que ela permanecesse aqui. Ele me ouviu com
terminei de falar.
— Acho que sabe o que penso a respeito, mas vou falar,
mesmo assim: a organização vai exigir que você mate essa mulher.
disposto a salvá-la, o preço pode ser enorme, até mesmo para você.
mesmo te matar.
passos.
organização, mas isso estava fora de cogitação. Ela não iria morrer
pelas minhas mãos, nem pelas mãos de ninguém.
— Obrigado pelos conselhos, pai.
— Não, não são. Todas elas levam ao mesmo fim, estar com
pra mim.
para salvá-la.
mas encaro tudo de frente, e dessa vez não vai ser diferente.
tremendamente idiota.
problemas.
eu fizer, não vou deixar que nada prejudique você ou a minha mãe.
— Não se preocupe com isso. A ação será exclusivamente
sua, e o alvo você. Espero que tome uma sábia decisão, não quero
perder um filho.
que estou sentindo em meu coração. Pelo menos dessa vez preciso
...”
mulher eu diria que era impossível. Que nenhuma valia a pena, mas
minhas mãos.
conselheiros e familiares.
— Sim, sabemos.
— São americanos?
— Não, eles são da Polônia. De uma cidade chamada Toruń.
mim e se calaram.
mim. Ela viu sua mãe e sua meia-irmã sendo assassinadas bem na
sua frente, e em uma atitude rápida fugiu de sua casa. O destino
quis que ela se deparasse justamente com Giorgio, o meu traficante
em uma rua deserta. Ele se aproveitou do momento enquanto ela
contra mim.
Boa parte do que eu tinha que falar foi esclarecido, mas ainda
havia mais pontos para serem tratados, questões importantes.
em dúvida.
Eu sabia que essa reunião não seria fácil, mas prometi que
iria até o fim por Martina, e não vou abrir mão disso.
cumpri com o meu papel. Sou homem para assumir que essa é uma
das leis que acho mais condizente com a nossa filosofia, mas não
nesse caso. Um laço de sangue onde não se deseja estar é
pensava.
— Bom...
verdade a eles.
mais que eu fosse uma propriedade, quando estava com ele sentia
algo diferente, uma proteção que nunca senti. Aprendi a confiar
sentimentos por ela são os mesmos, e por isso iremos nos casar.
“U
...”
tranquilizou.
positivamente.
Se antes eu tinha dúvidas que ele lutaria por mim, agora não
tinha mais.
resposta.
As duas horas que se seguiram foram longas na minha
cabeça.
— 100% de acordo.
que desejamos?
Phillippe me olhou e acenou positivamente com cabeça, e
— Sim.
Não iria negar que fiquei aliviado com a decisão final dos
conselheiros.
ameaça.
se eles queriam uma guerra vindo até aqui, eles a teriam onde por
direito era deles.
mente.
precisasse, mas acho que essa foi a melhor solução. Agora preciso
focar em como encontrá-los e fazê-los pagar por essas mortes. Não
Ele foi andando até outro local da casa, e outro homem veio
até mim
enérgico.
— Sinta-se à vontade, ele é todo seu, mas sei que após ele
vender essas informações ela não vai mais pisar aqui. Teremos que
encontrá-lo primeiro.
— Vou ajudar.
prontamente atendido.
...”
ela estava feliz por mim. Espero que um dia ela possa encontrar
algum homem que a mereça, ela é muito importante na minha vida.
Phillippe.
olhos que você não queria nada em troca, só ser aceita por quem é.
vida.
em mim.
quanto eu.
forte.
me sentir viva.
ignorando a dor.
amada.
vida foi destruída, e pensei não ter mais nada a perder. Nada se
direita estimulava meu clitóris, e isso era muito bom, essa sensação
era tão boa que quando finalmente gozei meu corpo todo tremeu.
— Martina...
— Eu quero fazer você feliz, Phillippe, e vou fazer.
pedindo para que ele me desse mais e mais prazer. Eu queria que
— Porra...
inteligentes.
chave para dar fim a essa guerra que havia começado por minha
causa.
— Vai ter algum problema pra você se eu exterminar a sua
própria família, Martina?
confissão.
— A âncora...?
— E esse anjo...?
tempo.
oportunidade de viver, e farei isso por nós dois, e pela minha irmã.
de tudo para que tudo fique bem. Meu desejo é viver, e não só
sobreviver.
“O ...”
Giorgio.
— Ótimo.
encontrado.
cozinha iriam de certa forma nos odiar, mas não foi bem assim. Via
o quanto elas estavam aliviadas aqui, e tinha certeza de que todas
Agora que elas sabiam que nem Ilka nem eu éramos espiãs
ou algo do tipo, estamos começando a entender-nos.
Minha família não era grande como a dele, mas eles eram
seus afazeres.
— E o que aconteceu?
— Bom... ele foi assassinado. Acho que ele levou uma parte
— 2 anos.
homem.
— Sei que ainda dói — falei, triste por saber mais um pouco
amar alguém.
imediatamente concordei.
tempo?
novamente.
linha
— Não entendi.
— Conheço pessoas na Polônia, e também na Alemanha,
— Ótima notícia.
ser tão torturado quanto ele, e a parte legal é que ele ainda está
falou ao telefone.
inimigos.
que eu já conhecia.
— Phillippe...
beleza.
— Não queria que viesse para Las Vegas com essa tragédia
em seu peito, mas sou grato de ter te encontrado, e vou cuidar de
cama.
— Ah, mulher...
que me pertencia.
A nossa vitória.
sempre.
e tudo o que podia dizer era que daria a minha vida por ela se fosse
preciso...
“A
...”
quanto era sortudo em ter uma mulher como ela em minha vida.
daqueles que precisam de sua ajuda, e não sabe o que daria para
ter alguém assim na minha vida no passado.
o meu.
minha volta têm motivos para fingirem algo, até porque poucos vão
ter coragem de falar na minha cara o que pensam, já você foi bem
— Eu só fui... verdadeira.
olhos nos seus quis cuidar de você, e trazer você para a minha
coração me salvar.
escolhas.
Eu me sentia apoiada, apaixonada e em casa. Mesmo
entendia que esse pedaço era o mau que o acompanhava por fazer
parte da máfia. Não podia julgar o seu trabalho, era ele quem estava
de certa forma me salvando.
cabeça.
— Mas ela está lá. Eu sei que está, você só precisa acessá-
la.
— Eu já descobri.
— E qual é?
para lutar, e farei tudo por você. Absolutamente tudo por minha
menina.
desejava conhecer.
— Iremos para onde quiser. Quando isso acabar eu prometo
que sua vida vai mudar, e que não vai mais sentir medo. — Ele
sorriu. — Eu garanto que não vai mais sentir medo.
continuasse.
E, vou ser o encarregado disso. Não quero que veja, isso pode
mudar a sua imagem do homem que eu sou.
— Não, Phillippe.
quero que conheça meu outro lado. Não vou suportar uma rejeição
sua.
— Nunca farei isso. — Fui até ele, tocando seu rosto. — Eu
te aceito do jeito que é, e você fez o mesmo. Eu sou sua e quero te
conhecer mais a cada dia que passa.
...”
Sim, um exército.
Teríamos um ponto de encontro no país, mas não estaríamos
muitas faces. O desgraçado era tão esperto quanto eu, e fez algo
peculiares.
Universidade.
brincando com mais um dos seus disfarces, mas acho que ele se
cansou.
cercavam.
— Entendo.
meus instintos.
um pouco mais desse homem. Infelizmente ele deve ser uma das
poucas pessoas que não conseguia ler, e isso me frustrava de certa
viu uma pessoa diferente, que uma atração imediata não aconteceu.
Quando nos apaixonamos sabemos exatamente no que estamos
nos metendo. Sair ou não desse transe momentâneo cabe a nós.
— Acho que fui longe demais, mas pelo menos descobri que
entende bem o que é uma relação, que sabe como funcionam esses
sentimentos.
— Sim, eles te levam pra baixo, porque você não consegue
mais pensar racionalmente, há sempre mais uma pessoa na
equação, e isso te fode de inúmeras maneiras.
na minha curiosidade.
Não era bem a resposta que esperava ouvir, mas isso de fato
não me surpreendeu.
— Ela cometeu suicídio? — perguntei.
levantou.
crianças, e soube na mesma hora que ela seria uma boa mãe.
Martina me perguntou o que eu pensava sobre a ideia de ter filhos,
sobrancelhas na defensiva.
— Às vezes você chega de mansinho, me olha, desvia os
olhos, me olha de novo. Não é difícil saber quando está com
intensamente.
adorá-la como ela merecia, e fazer amor com ela aqui mesmo.
segurança.
meu lado.
Faria isso por toda a dor que ele causou à minha menina, sua
irmã e à sua mãe. Ele ia desejar nunca tentar ter encostado em um
desmembrado.
— Como estou?
na vida toda, mas agora não a via mais como uma mercadoria.
sussurrando.
as nossas vontades...
“N
...”
estará protegida.
Fui até ela e a apertei contra meu peito, apenas para sentir o
por mais.
Era difícil controlar o meu corpo quando nos tocávamos, e
nem queria me manter no controle.
cabeça.
fosse a primeira vez. Além de curtir os shows, ela falava sem parar,
tudo para ver esse brilho em seu rosto todos os dias. Daria tudo
tudo.
— Quais?
cuida disso para mim, e todas as mulheres que trabalham para mim
tem um acompanhamento mensal, e nele sempre são perguntadas
se querem permanecer aqui.
mulheres que trabalham aqui não são mafiosas, e sei separar bem.
embora...
— Elas podem ir, com uma condição: me pagando o valor da
aquisição delas.
— Eu...
— Phillippe...
Tudo foi rápido, e quando dei por mim me joguei contra ela,
usando meu corpo de escudo. Senti na mesma hora a pressão em
— Sim, chefe.
abalada.
— Você o conhecia?
...”
tomou pelo menos vinte tiros dos meus seguranças e até de alguns
assentiu imediatamente.
estava...
Após chegar à mansão automaticamente fui até o meu
— Sim.
causou, mas não podia curar o que houve em seu passado, e isso
iria atormentá-la por um longo tempo.
— Tenho medo dos riscos que corremos, mas sei que está
— Pode falar.
hora você estava disposto a dar a sua vida por mim, e pela primeira
mãe.
pessoa boa, Martina, mas pode ter certeza de uma coisa: vou lutar
todos os dias para ser uma pessoa cada dia menos pior. Por você.
— Eu te amo, Phillippe.
— Eu também te amo, minha menina. Lute por sua vida, faça
...”
mas eles não pensavam como eu, muito pelo contrário, desejavam
me ver morta.
pergunta.
orelha.
— Phillippe...
— Goze, menina...
— Eu te amo, Phillippe.
forte.
minha mente de certa forma cega, minha vontade era ficar ao seu
lado para sempre. Ouvir a sua voz, sentir o seu coração forte ao
proteger, menina, nem que seja a última coisa que faça em minha
vida.
Era bom sentir algo assim, que até então era novo na minha
olhos, decidido.
— Uma ordem, e sei que adora obedecer. — Beijou a minha
— Mas gente! E essa boca, hein?! Antes era toda calada, não
falava um palavrão, agora se soltou, foi?
se...
bastante séria.
— O que houve?
— Pensei que era uma boa pessoa boa, mas você não é,
mas depois ficou mais séria. — Mas, sobre isso, eu não quero me
— Sei que vai vencer todas as batalhas, Ilka, e vou estar aqui
para te ajudar.
Logan disse.
— Amigos seus?
situação.
começou a rir.
— Boa tentativa.
— Vocês são estranhos. Nem você, muito menos ele
perguntam como o outro está. Que tipo de laço maluco é esse?
perguntas.
— Ele precisa?
organização.
Logan não sabia, mas não era raiva. Ele abdicar de tudo foi
Apolo levou isso com ele, e por mais que raramente a gente
continuar:
— Não acho que mudei. Minhas raízes são bem fortes e sei a
muito bem.
mansão.
Conversei com alguns seguranças, e disse quais deles iriam
para a Europa. Precisava deixar algumas pessoas tomando conta
das minhas posses aqui em Las Vegas, e sabia que a família da
— Produtivo.
minha atenção.
— Não consigo conversar assim com você.
— Que pena...
esquecer de tudo. Não conseguia imaginar uma vida sem ela. Essa
— Eu já sou seu.
Ela era a perfeição pura, e não iria deixar que ela se corrompesse.
gemer.
fodê-la forte quando a ouvia pedindo por mais, gritando meu nome,
seu rosto.
— Oh...
minha menina.
com você.
sabia que sua cabeça era tão boa quanto a minha quando
questionei.
cidade.
— Sim. Eles não vão atrapalhar, foram bem pagos para isso.
dessa "visitinha".
perdê-la.
— A invasão? Sim.
para entender o mundo em que vivo. Esse era um dos motivos que
não queria trazê-la, mas também sabia que ela não estaria
— Sim, Martina.
Ainda havia algo que não contei para ela, mas no fundo
coisa a você.
imagino.
pior parte.
Responder isso não era uma coisa boa, mas precisava ser
era como se fosse isso, então eu nem me lembrava mais das vidas
que tirei, eu só as tirava.
— Entendi.
família uma vez, agora sou eu quem vai cuidar de todo o resto...
“O ...”
indo até o hotel que Logan reservou para uma parte da minha
organização.
seu inimigo.
preocupar.
novamente.
— Justo.
— Entendido.
Martina voltou do banheiro, e se juntou a mim enquanto
fazíamos o check-in.
pouco abatido.
passando.
vida é linda.
E minha.
do que imagina...
Passei mal durante uma parte do voo e na chegada ao hotel.
Uma fuga.
Uma carona.
Uma paixão.
Uma guerra.
minha irmã, e torcendo para que ela estivesse olhando por mim no
céu.
Não tinha dúvidas que ela estava lá. Weronika sempre foi
duas.
até mim.
quanto isso me faz bem. Sei que tudo isso que está acontecendo é
muito para você, então é bom ter momentos assim.
— E a organização?
— Hm...
continuou sério.
...”
plano.
desse homem.
Em nossos radares ele ainda estava desaparecido, mas era
questão de tempo para encontrá-lo. Eu só precisava entrar nessa
forma confusa.
questão.
Martina me perguntou.
voltaríamos.
que está fazendo isso por nós dois, e vou ser grata para sempre.
Mesmo se...
— Eu confio...
— Se me ligou é porque está entediada! — Ilka disse ao
telefone, e sorri.
Estar com a minha mãe e minha irmã que tornava leve morar
ali.
que nos davam era desumano. Nós éramos o elo mais fraco da
família, e as frustrações da população eram descontadas em nós,
— Espero que seja a última vez que piso aqui. Vou ajudar
Phillippe em tudo que ele precisar para acabar logo com isso.
família?
cidade.
você está fazendo o que precisei fazer durante toda a minha vida:
...”
chegaria hoje.
Nesse momento estava esperando notícias de Logan e dos
— Entendo.
— Tem razão.
— Quantos são?
Martina.
nem pela polícia nem pelo próprio capeta. Vou matar todos que se
completas.
Mulheres eram proibidas de entrar, mas ainda sei como chegar lá.
Minha irmã e eu brincávamos lá perto, e tenho quase certeza de que
— Pelo tamanho. Você tem razão, eles sabem que não vão
com o próprio sangue o que fez com você, sua irmã e a sua mãe.
— Como assim?
várias armadilhas no local, e isso nos mataria aos poucos. Acho que
possível.
pessoalmente.
— E, depois?
...”
local.
Sempre fomos proibidas de sequer chegar perto de lá, e não
sentido.
— Ah!
corpos.
— Phillippe...
meus.
enquanto me fodia.
violenta de prazer.
E quero agora!
— Eu te amo!
Acordei com ela deitada no meu peito, e dessa vez era minha
em paz.
corpo.
poucos dias...
“A
...”
momento de agir.
entrada.
Como imaginei.
vigiado.
— Vamos entrar.
rapidamente.
frente.
mas uma expressão séria. Não estava ali para ficar analisando ou
conversar fiado, meu propósito era bem claro.
— Sabe... isso tudo não era pra ter acontecido. Confesso que
foi um erro tentar algo contra vocês no seu próprio país, e se estiver
eu vou furar os seus dois olhos, e vou fazer você comê-los, depois
vou cortar a sua língua, e enfiar no seu rabo. Segundo: se acha que
— Não é mentira.
matar, ver o quanto está com medo. Mas pelo jeito já cumpri o meu
papel.
claro?
Petroski não falou nada, somente virou as costas e caminhou
facilitar?
saibam o que ele fez com a irmã da Martina, sua própria filha. Seria
uma traição dentro da própria organização dele.
Martina.
— Sim. O problema dele é que eu sei tudo agora, e alguns
— Não, pior. Muito pior. No meu jogo eles não vão ter a
escapatória.
Identifiquei os líderes dessa família, e eram quatro no total,
mais perto.
— Para o lugar que vai será impossível. Não acho que ela vá
para o inferno.
ser pelas minhas mãos, mas havia muitas pessoas da minha família
um pouco mais...
Os líderes foram levados para uma casa que aluguei na
minha língua.
— Heiko.
— Certo. — Fui até ele, levando a minha cadeira, observando
seus olhos sem emoção, tais como os meus. — Você tem filhas,
Heiko?
e...
esse país?
— Sério?!
Comecei a rir, e me levantei.
seu lado.
mentindo?
descontrolado.
Na vida e na morte.
nos divertir.
— Sim. Leve os três daqui. Athos vai ficar feliz em saber que
pode satisfazer a sua raiva por ter perdido um filho, e vai retalhar um
por um de vocês.
— E ele?
— A partir de agora eu cuido desse homem. Não quero
...”
— Phillippe...
— Me mate!
— Merda! Escorregou...
Vê-lo agonizando era prazeroso, e fui para mais perto,
segurando o seu queixo.
que sentiu quando matou a sua esposa e mandou matar a sua filha,
das mãos, dos pés e esmurrando a sua cara. Fiz isso lentamente, e
serviço aqui.
porque tinha motivos reais. Não faria algo assim a quem nunca fez
isso.
frente a eles.
respondi.
— Do que se trata?
— Que ela seja a pessoa que dará fim a isso. Ela vai puxar
estamos falando.
Sabia muito bem como funcionavam punições assim, eram
extremas, mas também sabia que se ela fizesse isso, nunca mais
poderia dormir em paz, e perder toda a sua essência.
— Sim.
ficou estática.
— Ele... já morreu?
— Não.
— Isso...
— Sabe, eu pensei que ficaria feliz com tudo isso, mas por
mais que ele seja um monstro, ele ainda é o meu pai, e não tenho o
hábito de... ver pessoas morrerem.
— Qual é o problema?
alguns segundos.
tentando me proteger.
— Quais?
O simples fato de estar com o seu pai em uma sala iria lhe
causar emoções controversas, e não sei o que viria depois desse
assassinato.
— Martina...
— Preciso pelo menos tentar — disse, interrompendo-me,
ele fez com a minha mãe e minha irmã, e vou tirar forças sabe-se lá
assim, podia nunca mais observar esse brilho em seus olhos, sua
inocência.
Essa era uma das primeiras vezes que me via sem saída,
Logan questionou.
finalizado.
motivo.
— É pra isso que tem um advogado tão bom como eu, mas
acho que sabe que essas pessoas têm que "desaparecer", de uma
forma ou outra.
— Como sabe?
agora.
olhando.
verdade.
— Mas...?
— Vou deixar claro uma coisa: você não pode vê-las nunca
mais. Pra isso acontecer e dar certo, elas vão morrer pra você —
expliquei.
para morrer.
caminhando até o meu pai. Pensei que ele estava dormindo, mas
quando me aproximei a sua cabeça mexeu, e ele me enxergou com
o olho direito, mesmo debilitado.
também.
Queria tanto.
Ele era um monstro, mas não acho que era capaz de tirar
agora.
nos esperava.
— É aqui! — informei.
nada.
— Claro.
mortos?
e retaliamos quem ousa nos enfrentar. Essa não vai ser a primeira
nem a última vez que isso vai acontecer, mas posso garantir que
— Sim, bastante.
acontecido.
corpo, mas saber que homens tão maus estavam mortos me dava
capítulo.
Logan não era uma pessoa tão séria, mas suas feições
estavam tensas.
atenção ao Logan.
estava com uma camisa diferente das demais, e em suas mãos ele
acontecer agora.
— Aceito.
— Um!
— Três!
— Quatro!
— Cinco!
— Seis!
Não mais.
— Sete!
— Oito!
— Nove!
— Dez!
— Por quê...?
lágrimas.
olhos.
futura esposa.
1 MÊS DEPOIS
novidade a ele...
Nosso casamento foi marcado para daqui quinze dias, e não
boca.
atraía, e não sabia mais como viver longe dele. E nem queria.
ele me propiciava.
parado.
— Eu estou grávida.
— Eu serei pai.
— Pode ter certeza disso que vou lutar pelos dois com a
...”
— Sim, eu aceito!
Para sempre.
da Martina.
Agora, a pessoa que estava vindo até mim não foi convidada,
claros, além do mesmo porte físico. Só que o meu irmão mais novo
— Sim. Conheço bem a máfia, e não quero ter que lidar com
ela novamente. E não vou.
face. Tinha que destacar que ele conseguiu o que desejava, e isso
olhos em todos os locais, e sei que pode ter cometido algum erro
nesses últimos anos, então pense bem antes de me ameaçar. Torça
lo.
cabeça de baixo.
— É um bom ponto.
— Você se casou, amiga! — Ilka veio até mim, dando-me um
abraço apertado.
momento, não é?
— Ilka, você sempre me ajudou em tudo, quero que saiba
que farei tudo que estiver ao meu alcance quando precisar de mim.
Você se tornou a minha melhor amiga, e vou levar isso comigo para
sempre.
ansiosa.
lo. — Eu não fui, mas eu sei que é uma menina. No meu coração,
tenho certeza.
que sem ele não teria forças para continuar, já que havia perdido o
meu mundo.
Fechei meus olhos, absorvendo todas as sensações boas
GRUPO DO WHATSAPP
WATTPAD