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Equipe de Elaboração
Instituto Mineiro de Formação Continuada
Coordenação Geral
Ana Lúcia Moreira de Jesus
Gerência Administrativa
Marco Antônio Gonçalves
Professor-autor
Esp. Kênia Missuti
Revisão
Ana Lúcia Moreira de Jesus
Mateus Esteves de Oliveira
Carmópolis de Minas – MG
CEP: 35.534-000
Gestão Educacional
Boas-vindas
Olá!
Gestão Educacional
Não é possível refazer este país,
democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo
sério, com adolescentes brincando
de matar gente, ofendendo a vida,
destruindo o sonho, inviabilizando o
amor. Se a educação sozinha não
transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda...
Paulo Freire
Gestão Educacional
GESTÃO
EDUCACIONAL
ZAYN
A GESTÃO EDUCACIONAL E A
LEGISLAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL
Organização do conteúdo:
Profº Kênia Missuti
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Apresentação
A administração, agora gestão escolar, tem mostrado na prática durante o
decorrer de sua história um descolamento da evolução histórica da Teoria da
Administração. Não é rara a desculpa de que a ela não pode vir a se relacionar
com aquela, uma vez que uma trata da educação e a outra de economia e da busca
da riqueza capitalista.
Hoje o que vejo: a administração empresarial com um avanço considerável
e a escolar de uma forma geral burocratizada e emperrada. No que pese a
negação de alguns teóricos da educação os fatores, terra, trabalho, capital,
conhecimento e organização são indispensáveis à qualquer organização, mesmo
educacional, seja ela pública ou privada.
As exigências contemporâneas cobram resultados, em educação são as
mudanças, que as pessoas e a sociedade buscam para a sustentabilidade do
processo vital. Estamos evoluindo do processo burocrático em que a prestação de
contas por formulários de papel e a contábil (mais importante) passa à valorizar o
resultado. Na expressão empresarial ”a satisfação do cliente”.
Com o evento da administração sistêmica e a abordagem da gestão de
processos será possível transferir para administração escolar as ideias de insumo-
processo resultado que melhor se adéquem a educação.
Espero poder contribuir com a capacitação profissional de todos.
Resumo
O caráter mediador da administração manifesta-se de forma peculiar na
gestão educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionam-se à
emancipação cultural de sujeitos históricos, para os quais a apreensão do saber se
apresenta como elemento decisivo na construção de sua cidadania.
∗
Trabalho apresentado no V Seminário Internacional Sobre Reestruturação Curricular, realizado de 6 a
11/7/1998, em Porto Alegre, RS. Publicado em: SILVA, Luiz Heron da; org. A escola cidadã no contexto da
globalização. Petrópolis, Vozes, 1998. p. 300-307.
∗
Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
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Qualidade e produtividade
Muito se tem falado, nos últimos anos, sobre qualidade do ensino e
produtividade da escola pública. O discurso oficial, sustentado inclusive por
argumentos de intelectuais que até pouco tempo atrás faziam sérias críticas ao
péssimo atendimento do estado em matéria de ensino, assegura que já atingimos a
quantidade, restando, agora, apenas buscar a qualidade, como se fosse possível
a primeira sem a ocorrência da segunda.
Quando se referem à quantidade, ressaltam que não há carência de escolas,
visto já estar sendo atendida quase toda a população em idade escolar. Mesmo
deixando de lado o fato relevante de que, no limiar do Século XXI, esse “quase”
deixa, a cada ano, sem qualquer tipo de contato com o ensino escolarizado,
milhões de crianças, filhas de cidadãos brasileiros completamente à margem
dos benefícios da civilização que eles ajudam a construir, é preciso questionar
seriamente se a precariedade das condições de funcionamento a que o Estado
relegou os serviços públicos de ensino permite chamar de escola isso que se diz
oferecer à “quase” totalidade de crianças e jovens escolarizáveis. É preciso
perguntar se escola não seria mais do que um local para onde afluem crianças e
jovens carentes de saber, que são acomodados em edifícios com condições
precárias de funcionamento e são atendidos por funcionários e professores
com salários cada vez mais aviltados Em outras palavras, para entender o que há
por trás do discurso oficial, é preciso indagar a respeito do que é que o Estado está
oferecendo na quantidade da qual ele tanto se vangloria.
Mas, se estamos interessados em soluções para nosso atraso educacional, é
preciso, antes de qualquer coisa, perguntarmos a respeito do que entendemos por
educação de qualidade. A educação, entendida como a apropriação do saber
historicamente produzido é prática social que consiste na própria atualização
cultural e histórica do homem. Este, na produção material de sua existência, na
construção de sua história, produz conhecimentos, técnicas, valores,
comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber historicamente
produzido. Para que isso não se perca, para que a humanidade não tenha que
reinventar tudo a cada nova geração, fato que a condenaria a permanecer na mais
primitiva situação, é preciso que o saber esteja sendo permanentemente passado
para as gerações subsequentes. Essa mediação é realizada pela educação, do
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Conclusão
Pode-se concluir que há sim necessidade de melhor qualidade do ensino
básico, mas não porque se tenha conseguido a quantidade e se precise alcançar
com maior eficiência os ideais de preparar pessoas para o mercado (agora, tendo
em mira o emprego imediato; ou no futuro, tendo em mira o vestibular). A má
qualidade do ensino público atual expressa, por um lado, a falta de escolas de
verdade, com condições adequadas de funcionamento; por outro, a ausência, em
nosso sistema de ensino, de uma filosofia de educação comprometida
explicitamente com uma formação do homem histórico que, ultrapassando os
propósitos da mera sobrevivência, se articule com o objetivo de viver bem,
realizando um ensino que capacite o educando tanto a usufruir da herança cultural
acumulada quanto a contribuir na construção da realidade social.
Com relação à baixa produtividade do ensino, o que se constata é certa
renúncia da escola pública a responsabilizar-se por um produto pelo qual ela deve
prestar conta ao estado e à sociedade. Mas, pela dificuldade de medida de sua
qualidade apenas por meio de exames ou testes pontuais, faz-se mister um
acompanhamento constante do trabalho escolar, garantindo um bom produto pela
garantia de um bom processo.
Para responder às exigências de qualidade e produtividade da escola
pública, a gestão da educação deverá realizar-se plenamente em seu caráter
mediador. Ao mesmo tempo, em consonância com as características dialógicas da
relação pedagógica, deverá assumir a forma democrática para atender tanto ao
direito da população ao controle democrático do estado quanto à necessidade que a
própria escola tem da participação dos usuários para bem desempenhar suas
funções.
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ângulos, muitos dos quais ignorados pela pedagogia atual, para servirem de eixos
norteadores para a educação do próximo milênio.
Morin identifica sete valores fundamentais com os quais toda a cultura e
toda a sociedade deveriam trabalhar segundo suas especificidades. Esses valores
são respectivamente as Cegueiras Paradigmáticas, o Conhecimento Pertinente,
o Ensino da Condição Humana, o Ensino das Incertezas, a Identidade Terrena,
o Ensino da Compreensão Humana e a Ética do Gênero Humano.
Para Morin, o destino planetário do gênero humano é ignorado pela educação.
A educação precisa ao mesmo tempo trabalhar a unidade da espécie humana
de forma integrada com a ideia de diversidade. O princípio da
unidade/diversidade deve estar presente em todas as esferas.
É necessário educar para os obstáculos à compreensão humana,
combatendo o egocentrismo, o etnocentrismo e o sociocentrismo, que procuram
colocar em posição subalterna questões relevantes para a vida das pessoas e da
sociedade.
Calvino, escritor ítalo-cubano, elaborou em vida, uma proposta para o próximo
milênio, em conferências que havia preparado para a Universidade de Harvard e que
nunca foram proferidas, pela sua morte súbita em 1985. As seis propostas que vão
de Virgilio a Queneau, de Dante a Joyce, em cima de uma concepção de literatura
como transparência e lucidez, e como respeito aos próprios instrumentos e aos
próprios objetos.
A leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência,
virtudes a nortear não somente a atividade dos escritores, mas cada um dos
gestos de nossa existência em todos os setores da atividade humana. A partir daí,
vamos tentar estabelecer as perspectivas do educador gestor e o aspecto paradoxal
entre a globalização e o localismo, fenômenos do nosso tempo nessa transição de
século que estamos vivendo.
Segundo Castells, pode-se distinguir:
-"Identidade legitimadora, cuja origem está ligada às instituições dominantes;
- Identidade de resistência, gerada por atores sociais que estão em posições
desvalorizadas ou discriminadoras. São trincheiras de resistência; e
- Identidade de projeto, produzida por atores sociais que partem dos materiais
culturais a que tem acesso, para redefinir sua posição na sociedade".
Como vemos, essa tipologia expõe a diversidade de manifestações que podem
se enquadrar na categoria de movimentos sociais. Alguns poderiam ser chamados
de novos movimentos e outros de tradicionalistas.
A globalização não apagou a presença de atores políticos. Criou para eles
novos espaços pelos quais se inicia um processo histórico que não tem direção
prevista. A criatividade, a negociação e a capacidade de mobilização serão os mais
importantes instrumentos para conquistar um lugar na nova sociedade que está se
constituindo em rede.
Uma das características distintivas da modernidade é uma interconexão
crescente entre os dois extremos da "extencionalidade" e da "intencionalidade": de
um lado influências globalizantes e, do outro, disposições pessoais. Quanto
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Controle de processos - Uma unidade escolar não pode ser controlada pôr
resultados, mas durante o processo. O resultado final é tardio para se tomar ações
corretivas.
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Aplicação na Administração:
1S – Arrumação: Identificação de dados e informações necessárias e
desnecessárias para decisões.
2S – Ordenação: Determinação do local de arquivo para pesquisa e utilização de
dados a qualquer momento. Deve-se estabelecer um prazo de 5 minutos para se
localizar um dado.
3S – Limpeza: Sempre atualização e renovação de dados para ter decisões
corretas.
4S – Asseio: Estabelecimento, preparação e implementação de informações e dados
de fácil entendimento que serão muito úteis e praticas para decisões.
5S – Autodisciplina: Habito para cumprimento dos procedimentos determinados pela
empresa.
Aplicação na Produção:
1S – Arrumação: Identificação dos equipamentos, ferramentas e materiais
necessários e desnecessários nas oficinas e postos de trabalho.
2S – Ordenação: Determinação do local especifico ou layout para os equipamentos
serem localizados e utilizados a qualquer momento.
3S – Limpeza: Eliminação de pó, sujeira e objetos desnecessários e manutenção da
limpeza nos postos de trabalho.
4S – Asseio: Ações consistentes e repetitivas visando arrumação, ordenação e
limpeza e ainda manutenção de boas condições sanitárias e sem qualquer poluição.
5S – Autodisciplina: Hábito para cumprimento dos procedimentos especificados pelo
cliente.
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contribuem para a administração das empresas? Será que estas teorias têm como
significativo efeito uma melhoria nos resultados organizacionais finais?
Tomemos como base os conceitos do Modelo de Excelência em Gestão da
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, entidade legitimamente constituída para
disseminar os fundamentos da excelência em gestão para o aumento de
competitividade das organizações e do Brasil, respeitada nacional e
internacionalmente. Segundo a FNQ, definimos processos por “um conjunto de
atividades preestabelecidas que, executadas numa sequência determinada,
vão conduzir a um resultado esperado que assegure o atendimento das
necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas”.
É este o conceito que consideramos como ideal, utilizado na prática pelas
organizações reconhecidamente bem sucedidas. Uma empresa, neste conceito, é
um “mar de processos”, em contínua execução pelas pessoas que compõem
sua força de trabalho. Ainda segundo a FNQ, os processos estão inter-
relacionados e interagem entre si, de tal forma que, produtos e serviços deles
provenientes, constituem a entrada para um ou mais processos na sequência de
execução, que busca o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes.
Resumindo: toda organização é um sistema. Ou seja, funciona como um conjunto
de processos. A identificação e o mapeamento destes processos permitem um
planejamento adequado das atividades, a definição de responsabilidades e o uso
adequado dos recursos disponíveis.
O mapeamento das atividades de uma organização é complexo. É instável
(pois os processos são “vivos”, constantemente adaptados ao ambiente que estão
inseridos). É, em um primeiro momento pelo menos, desorganizado em muitas de
suas etapas. Possui incongruências, legítimas e que configuram oportunidades
de melhoria. E destas oportunidades é que surgem os principais benefícios da
gestão por processos. É detalhista ao extremo: devem conter todo e qualquer inter-
relacionamento entre atividades, retratando todo o ambiente organizacional. O
resultado é, sempre, um desenho grande, complexo, de difícil compreensão, cujo
entendimento pontual só se dá por meio de um estudo detalhado, perfeccionista e
paciente.
Mapear os processos de uma organização é muito mais do que um simples
retrato da lógica de entradas e saídas entre pessoas, cargos, departamentos,
gerências ou áreas. É um exercício de reflexão e debates cujo objetivo é retratar
fielmente, através de fluxogramas ou qualquer outra ferramenta visual existente,
como ocorrem os trâmites internos, quais são os seus pontos fracos, onde estão as
incongruências pontuais, como ocorrem os fluxos de informações (em meio
eletrônico e físico), quais são as responsabilidades por cada etapa, e,
principalmente, quais são as entregas efetivas que constituem os produtos dos
clientes internos das organizações.
Mapear os processos, a primeira etapa de uma gestão por processos efetiva, é
um dos trabalhos mais importantes nesta metodologia de gestão. É a
construção da principal ferramenta de gerenciamento e melhoria interna.
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Bibliografia
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Cadernos de Excelência: Processos. São
Paulo: FNQ, 2007.
Situando o período histórico bem recente, sabemos que o Brasil passou por um
regime político ditatorial, de meados dos anos 1960 até meados de 1980, época
em que o Estado já vivia um processo de transição política. Instalado o novo
governo, se fazia imperativo outro reordenamento jurídico em virtude da nova ordem
que se instalava. Assim, promulgada a Constituição Federal de 1988, o governo dá
prosseguimento a um conjunto de políticas, tendo como norte a ideia de “ajuste” do
Estado brasileiro às mudanças em âmbito internacional, ou seja, a realização de
uma reforma administrativa.
Ao mesmo tempo, inicia-se a elaboração do novo aparato legal para cumprir
diretrizes constitucionais. Por outro lado, a sociedade mobilizava-se, pressionando
por mudanças no âmbito da economia, das instituições sociais, culturais e políticas,
bem como na natureza das relações entre esses diferentes âmbitos.
Essas considerações iniciais permitem que nos situemos quanto às
transformações relativas ao planejamento e à gestão educacional, de modo
especial esta última, no contexto das reformas dos anos 1990, em que a
modernização do Estado brasileiro era objetivo básico. Esse objetivo passou a
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Nesse inicio, é preciso que recordemos uma parte da recente história do país,
destacando-se o período situado a partir dos anos 1960. Certamente, “regime
militar”, “transição democrática”, “Nova República”, “Diretas já”, “gestão
democrática”, entre outras, são expressões conhecidas por nós, , seja por termos
vivenciado experiências históricas relativas ao período, seja por meio de
documentos, estudos etc. Essas expressões retratam o período compreendido
entre meados dos anos 1960 até meados dos anos 1980. Assim, podemos dizer que
as histórias de vida do brasileiro, em geral, guardam registros dos fatos gerados no
período ditatorial.
O regime militar começa a enfrentar esgotamento em meados dos anos
1970, pois eram visíveis os riscos de sua manutenção, tendo em vista a falência do
modelo econômico e da crise econômica internacional. Desse modo, inicia-se a
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As aspirações para manter a hegemonia tanto por parte do setor público como
do privado constituíram motivos de luta no contexto de elaboração da Constituição
Federal e da nova LDB. Entre esses motivos, está o princípio da gestão
democrática. Por um lado, o fórum em defesa da escola pública, entidade
constituída por segmentos da sociedade civil organizada, defendia a inserção desse
direito, e os defensores do setor privado reagiam a essa inclusão.
Ao final, prevaleceram o desejo e as pressões desse setor, constando a gestão
democrática como princípio do ensino público na forma da lei e da posterior
legislação dos sistemas de ensino, ou seja, excluindo-se o setor privado.
A Constituição Federal, ao estabelecer como princípio do ensino a gestão
democrática do ensino publico, na forma da lei (art. 206), além de configurar uma
conquista parcial, pois excluiu o ensino privado, delegou a exequibilidade do
princípio à legislação complementar.
Essa determinação da legislação causou grande polêmica devido à restrição
que contém. É um questionamento que, em geral, os educadores atentos se fazem.
Também é importante assinalar que a democratização da gestão do ensino público é
mencionada em outros artigos do dispositivo legal que delibera as incumbências dos
estabelecimentos de ensino e dos docentes.
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Considerações Finais
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• A administração
constitui a maneira de
utilizar os diversos
recursos organizacionais,
humanos, materiais,
financeiros, de informação
e tecnologia – para
alcançar objetivos e atingir
elevado desempenho.
• A administração é o
processo de planejar,
organizar, dirigir e controlar
o uso dos recursos
organizacionais para
alcançar determinados
objetivos de maneira eficiente e eficaz Chiavenato (2000, p. 5).
• A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução
industrial (início no século XVIII, na Inglaterra) levou os profissionais de
outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para
problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de métodos especiais
para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da
ciência da administração.
PROCESSO DE ADMINISTRAR – Atividade dinâmica, que consiste em tomar
decisões sobre objetivos e recursos. Ele é inerente a qualquer situação em que haja
pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo.
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RECURSOS
Pessoas
Informação e Conhecimento
Espaço
OBJETIVOS DECISÕES
Processo Significado
É o primeiro passo do Processo de Administrar, é pensar antes de
Planejamento agir ou preparar as maneiras mais adequadas para a ação. Dessa
forma objetiva-se o melhor caminho para se atingir os resultados
esperados.
É o segundo passo do Processo de Administrar, consiste em
Organização procurar a melhor forma para executar o que foi planejado. Nesse
momento é importante a eficiência das operações.
Direção É usar das habilidades técnicas, conceituais e principalmente
humanas, para se construir junto às pessoas o resultado esperado.
É saber se o que foi planejado e organizado está dando os
Controle resultados esperados, é medir o sucesso ou insucesso de todo o
processo administrativo. É fundamental o controle para garantir a
eficiência e eficácia da Administração.
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• Pessoas
• Informação e Conhecimento
• Espaço
Objetivos
• Tempo Organização
• Dinheiro
• Instalações
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ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
A maioria de nós tem o hábito de reagir com pavio curto a quase todas as
situações que nos trazem ameaças, esquecendo tudo de bom que foi construído ao
longo do tempo.
O sociólogo Sérgio Abranches costuma dizer que, discordando em 10%,
colocamos a perder os 90% que construímos anteriormente. Amizades de anos, às
vezes décadas, foram rompidas repentinamente por causa de um - isto mesmo, um -
desentendimento. O que é pior, muitas das vezes, sem o menor motivo.
Veja alguns exemplos de Autoridade x Autoritarismo:
AUTORIDADE AUTORITARISMO
Forma legítima de exercer o poder. Arbitrariedade do poder, uma prática
condenável em qualquer gestão moderna.
É reconhecida de fora para dentro, ou É reconhecido de dentro para fora, alguém
seja, alguém reconhece a autoridade tem de aceitar aquilo porque está sendo
de quem se expressa. imposto e não porque elas reconhecem
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individuais.
• Divergência e metas.
• Tentativa de autonomia.
• Meio-ambiente adverso e
preconceitos.
Em cada reunião, cada grupo é um grupo, e nem sempre tudo ocorre conforme o
esperado. Certas técnicas podem controlar situações difíceis.
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• De peso: faça uma pausa de ordem na reunião; começar a caminhar é uma ação
física que reclama a atenção para o dirigente; no intervalo que se seguir os
participantes poderão se acalmar.
• Intervalo.
9. Conversas paralelas
Uma reunião para discutir ou procurar soluções de problemas terá mais êxito se
houver consenso no grupo de que se deseja mudar alguma coisa. Pessoas apáticas,
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13. O Encerramento
• Antes de se iniciar um novo assunto, deve se fazer uma síntese do assunto anterior.
A conclusão deve ser uma síntese objetiva, clara, positiva, que envolva todo o
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REFERÊNCIAS
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