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DIÁRIO DE BORDO – LEITURA DO LIVRO “DIRETRIZES DO

PROGRAMA ENSINO INTEGRAL, escola de tempo integral” DO GOVERNO


DO ESTADO DE SÃO PAULO.

TÍTULO DO CAPÍTULO: “APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO”


Neste capítulo, o autor destaca o contexto do Programa Educação Compromisso
de São Paulo, o qual busca aperfeiçoar a política púbica da educação em São Paulo,
com foco na melhoria dos resultados educacionais. Foi instituído em 2011 e tem como
objetivo lançar as bases de um modelo de escola e de um regime mais atrativo na
carreira do magistério.
Diversas iniciativas foram implementadas ao longo dos anos, como o Progestão,
o Prêmio Gestão, os Planos de Gestão e Ação, os Grupos de Referencias e o Plano de
Ação Participativo das Escolas. Essas iniciativas visam promover uma gestão escolar
democrática, descentralizada e sistemática.
O Programa de Ensino Integral, implantado em 2012, é uma das ações desse
programa e busca proporcionar uma nova cultura de gestão participativa e melhorias na
aprendizagem dos alunos.
Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 6 e 7, o documento
apresenta o modelo pedagógico e de gestão do programa, incluindo uma
contextualização histórico-social da implantação do ensino integral na Secretaria de
Educação de São Paulo e seus princípios para a gestão das escolas.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL DA
IMPLANTAÇÃO DO ENSINO INTEGRAL”.
No capítulo sobre o contexto histórico-social da implantação do ensino integral,
é destacado uma breve contextualização da implementação do ensino integral na
Secretaria e as perspectivas para sua expansão no estado de São Paulo.
A contribuição da educação para o desenvolvimento humano é alcançada através
da oferta de oportunidades de domínio de recursos que permitem a todas as pessoas
usufruir de uma sociedade educada. A educação brasileira tem se beneficiado dos
avanços firmados nas últimas décadas, desde o compromisso assumido na Carta
Constitucional de 1988, na Conferência de Educação para Todos em 1990 e na
aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.
Esses compromissos provocaram mudanças e inovações na política educacional,
cuja missão é promover o acesso, a permanência e a aprendizagem bem-sucedida dos
alunos da rede pública estadual. Há uma discussão sobre a importância de ampliar o
tempo dedicado ao processo de ensino e aprendizagem, visando desenvolver as
potencialidades humanas em seus diferentes aspectos.
Essa ampliação possibilita a efetivação de novas atitudes, tanto no que se refere
à cognição quanto à convivência social, privilegiando os quatro pilares da Educação
adotados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos
e aprender a ser.
A concepção de educação integral destaca a necessidade de democratizar a
educação, buscando uma escola de qualidade que ofereça acesso a todos os recursos
culturais, diversas metodologias de ensino e aprendizagem, além do uso das novas
tecnologias com respeito à dignidade humana.
O contexto sociopolítico exige cada vez mais a ampliação das oportunidades
educacionais em São Paulo. A educação paulista passou da universalização da Educação
Básica para a construção de uma escola de qualidade, que promova o desenvolvimento
pessoal e coletivo dos alunos.
O Programa Ensino Integral destaca não apenas conteúdos acadêmicos, mas
também socioculturais e vivências direcionadas à qualidade de vida. A Secretaria de
Estado da Educação de São Paulo busca promover a inclusão social de adolescentes e
jovens, garantindo sua formação plena como cidadãos. A Secretaria está constantemente
preocupada em consolidar um sistema educacional democrático, melhorando suas
estratégias para garantir acesso, permanência e sucesso na aprendizagem.
Em resumo, de acordo com as páginas 8,9 e 10, podemos concluir que o
Programa Ensino Integral é uma alternativa nova para a Rede Pública Estadual, que
busca garantir o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes relevantes
para a sociedade, promovendo uma educação integral para os alunos. Isso significa que
a educação na sociedade atual deve ser garantida tanto em quantidade (para todos)
quanto em qualidade (desenvolvendo todas as dimensões do aluno).

TÍTULO DO CAPÍTULO: “O PROGRAMA DE ENSINO INTEGRAL NA


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO”.
Neste capítulo, o autor apresenta a concepção do programa, que está inserido
entre as prioridades educacionais estabelecidas no Programa Educação Compromisso de
São Paulo.
Nas últimas duas décadas, houve melhorias no acesso à educação em todos os
níveis no Brasil. Embora a educação básica seja praticamente universalizada, ainda há
problemas em relação à permanência e conclusão do ensino médio. No entanto, o
número de alunos ingressando no ensino médio tem crescido rapidamente devido à
expansão das matrículas no ensino fundamental e à melhoria do fluxo escolar.
Entre 1991 e 2011, o número de matrículas no ensino médio passou de 3,8
milhões para 8,4 milhões. No estado de São Paulo, esse crescimento foi ainda mais
expressivo, com uma taxa de frequência escolar de 67,1%, a maior do país e 15,5 pontos
percentuais acima da média nacional. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) de 2011, 16,3% dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos estão fora da
escola.
O texto discute a necessidade de repensar o modelo atual de escola e redesenhar
o papel que essa instituição deve ter para a vida e desenvolvimento dos jovens do século
XXI. Isso implica em mudanças na abordagem pedagógica, no conteúdo do currículo,
na carga horária do ensino e no formato da carreira do professor.
O modelo de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral de Pernambuco é
citado como uma referência de sucesso, sendo implantado desde 2004 e posteriormente
expandido para outros estados. O Programa Ensino Integral foi concebido levando em
consideração pesquisas, avaliações e experiências educacionais no Brasil e em outros
países. A ampliação da jornada escolar é considerada uma estratégia fundamental para
elevar os indicadores de aprendizagem dos estudantes. O tempo de dedicação dos
profissionais também é importante para atender plenamente os alunos e desenvolver o
conhecimento e habilidades.
A ampliação da jornada escolar pode trazer benefícios para o cumprimento do
currículo, diversificando as abordagens pedagógicas. Além disso, o tempo extra também
é utilizado para melhorar a formação dos profissionais, desenvolver metodologias de
ensino e avaliar a aprendizagem dos alunos.
O Programa de Ensino Integral estabeleceu um modelo de escola que oferece
oportunidades para os alunos aprenderem e desenvolverem práticas que os ajudarão em
seu projeto de vida. O currículo, a metodologia e o modelo de gestão dessas escolas são
diferenciados. Foi instituído o Regime de Dedicação Plena e Integral, no qual os
profissionais trabalham 40 horas por semana para atender às demandas do modelo e
estabelecer uma maior proximidade com os alunos e a comunidade escolar.
Em resumo, podemos concluir através das páginas 10 a 13, que o Programa
Ensino Integral tem como objetivo oferecer aos alunos uma educação integral, com um
currículo diversificado e flexível. Além disso, busca adequar a escola à realidade dos
jovens, preparando-os para alcançar seus objetivos de vida e serem protagonistas de sua
formação.

TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO


INTEGRAL: Concepção do Modelo pedagógico do Programa Ensino Integral em São
Paulo”.
No capítulo sobre o modelo pedagógico do ensino integral, são apresentadas as
bases conceituais do modelo pedagógico, seus princípios e seus componentes. O modelo
pedagógico do Ensino Integral incentiva os estudantes a serem protagonistas de sua
própria formação, desenvolvendo habilidades e competências para construir um projeto
de vida pessoal e profissional. Além disso, busca promover uma educação integral,
considerando o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico dos estudantes.
Este modelo pedagógico valoriza a presença contínua dos estudantes,
professores e equipe gestora em todos os espaços e tempos da escola, diversificando o
currículo e a flexibilidade da matriz curricular. Ele busca consolidar inovações em
conteúdo, método e gestão, com base na visão de ser humano e sociedade presentes na
legislação educacional brasileira.
Este texto descreve um modelo educacional que busca desenvolver jovens
autônomos, solidários e competentes. A educação proposta visa oferecer espaços de
vivência para que os jovens possam empreender a realização de suas potencialidades
pessoais e sociais.
Através da aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de competências e
habilidades específicas, os jovens devem compreender as exigências da sociedade
contemporânea. Para alcançar esse objetivo, são necessários espaços educativos onde o
jovem seja tratado como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso.
Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 13 e 14, o
protagonismo juvenil é um dos princípios educativos que sustentam o modelo, assim
como o projeto de vida dos estudantes. Disciplinas eletivas, acolhimento, avaliação,
nivelamento, orientação de estudos e atividades experimentais são estratégias utilizadas
para alcançar a excelência acadêmica.

TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO


INTEGRAL: Protagonismo Infantil”.
O Ensino Integrado tem como objetivo formar jovens autônomos, competentes e
solidários. Para alcançar esse objetivo, o modelo de Ensino Integrado possui diversos
mecanismos, sendo o Protagonismo Juvenil um deles. Durante esse processo, o jovem
se torna autônomo ao tomar decisões com base em suas crenças, valores e interesses,
solidário ao se envolver na solução de problemas e competente ao adquirir habilidades
necessárias para seu projeto de vida.
Os educadores devem modificar sua prática pedagógica, tratando o jovem como
fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. É importante que o jovem tenha
acompanhamento e orientação dos educadores, tanto dentro quanto fora da escola. O
ambiente escolar deve ser cuidadosamente pensado para permitir que o aluno conquiste
autoconfiança, determinação, autoestima, autoconhecimento e responsabilidade.
Em resumo, podemos concluir com as páginas 15 e 16, que o protagonismo
juvenil permite que os jovens tenham uma postura própria, onde eles sabem o que
querem e se esforçam para alcançar seus objetivos de forma consistente, obtendo níveis
mais altos de autonomia.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Líderes de turma”.
De acordo com o autor, o Protagonismo Juvenil consiste em oportunidades para
os jovens aprenderem habilidades de gestão, cogestão e heterogestão, tanto em relação a
si mesmos, ao conhecimento e ao seu projeto de vida. Para isso, são indicados líderes de
turma, que têm a função de exercer sua capacidade de liderança em benefício do
desenvolvimento da turma, servindo como exemplo e referência para os colegas.
Os líderes de turma apoiam os colegas no envolvimento de soluções
relacionadas à escola, à comunidade e às pessoas em geral. Para garantir a participação
dos líderes de turma, a rotina escolar é organizada de forma a permitir reuniões
periódicas entre eles e a equipe gestora da escola.
Em resumo, podemos concluir que as escolas de Ensino Integral buscam ampliar
o protagonismo juvenil e melhorar a gestão escolar, através do envolvimento dos líderes
de turma, garantindo a participação dos alunos.

TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO


INTEGRAL: Clube de juvenis”.
Neste capítulo, o autor relata que os Clubes Juvenis são espaços onde os
estudantes têm autonomia e capacidade de organização e gestão. Eles devem ser
formados a partir dos interesses dos alunos, desde que atendam a requisitos relevantes
para a formação escolar.
Além de serem espaços de lazer, os Clubes Juvenis visam permitir que os jovens
pratiquem convivência e organização, por meio de planos de ação e práticas de gestão.
Esses clubes podem coexistir com o Grêmio Escolar, que representa os interesses dos
estudantes secundaristas. Nos anos finais do Ensino Fundamental, em que os alunos
geralmente não possuem maturidade suficiente para criar os Clubes Juvenis, o Programa
de Ensino Integral prevê aulas específicas de Protagonismo Juvenil, com o objetivo de
fornecer apoio dos professores para a criação e gestão desses clubes.
De acordo com a página 17, podemos concluir que a formação dos Clubes
Juvenis deve ser estimulada e apoiada pelos professores e equipe gestora, mas o grau de
interferência dos adultos nas ações do clube depende da maturidade dos alunos e da
complexidade das demandas.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Projeto de Vida”.
Uma das principais funções sociais da escola é acolher os jovens e proporcionar-
lhes condições para preservar e aprimorar suas conquistas passadas e presentes. No
entanto, há uma tendência de focar a educação apenas nas exigências do mercado de
trabalho, enfraquecendo a ideia de uma educação integral.
Muitos não consideram mais habilidades básicas como leitura e raciocínio como
atributos humanos essenciais, mas sim como requisitos para profissionais específicos.
Isso gera uma preocupação em relação às expectativas dos jovens em relação a si
mesmos, pois percebem que precisam adquirir habilidades desde cedo na vida escolar
para realizar seus sonhos.
Neste capítulo, o autor destaca que o Programa de Ensino Integral e o Projeto de
Vida foram propostos para enfrentar essa situação, motivando os alunos a aproveitarem
as oportunidades educacionais. O Projeto de Vida é o foco de todas as ações
educacionais do projeto escolar, construído a partir da excelência acadêmica, formação
de valores e formação para o mundo do trabalho.
O Projeto de Vida é uma parte importante do Modelo Pedagógico, onde os
alunos definem metas, criam um plano de ação e recebem orientação para alcançá-las. A
escola fornece recursos para ajudar os alunos a alcançar seus objetivos, e é fundamental
que os jovens estejam interessados em participar ativamente do processo de ensino e
aprendizagem.
No Programa Ensino Integral, os alunos passam por uma atividade de
acolhimento, onde refletem sobre suas expectativas de vida e escrevem um rascunho
inicial de seu Projeto de Vida. Isso marca o início de uma colaboração entre o aluno e a
escola.
A escola deve apoiar os alunos na busca de seus objetivos, através de avaliações
diagnósticas para identificar seu nível de conhecimento e habilidades. Em seguida, é
realizado um processo de recuperação chamado nivelamento, com o objetivo de
desenvolver as habilidades que cada aluno deveria ter.
Em resumo, as orientações sobre o Projeto de Vida têm como objetivo auxiliar
os alunos na construção de seus objetivos, garantindo que sejam escolhidos de forma
adequada e desejável. Além disso, essas orientações ajudam os alunos a construir uma
visão articulada de si mesmos e do mundo, que sustente suas escolhas existenciais e
sociais.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Acolhimento”.
Neste capítulo, o autor destaca o acolhimento como a primeira etapa da
construção do projeto de vida. Durante esse período de Acolhimento, os alunos são
recebidos por jovens que já passaram pelo Ensino Integral e vivenciaram os princípios
educativos do programa. Além de apresentar a equipe escolar e os ambientes da escola,
os jovens também explicam os fundamentos do modelo escolar.
O objetivo principal é despertar nos novos estudantes os valores e princípios do
Ensino Integral por meio de atividades e dinâmicas de grupo.
O texto fala sobre a importância dos valores na formação do cidadão, ressaltando
a autonomia, competência e solidariedade. Também menciona a necessidade de os
estudantes refletirem sobre seus objetivos e sonhos, iniciando a construção de seus
Projetos de Vida. Esses projetos são trabalhados e revisados ao longo da trajetória
escolar, incluindo aulas específicas.
Em resumo, de acordo com as páginas 21 e 22, o Acolhimento, que é
coordenado por alunos ou ex-alunos, é uma atividade em que a equipe gestora,
professores e funcionários participam no final para conhecer os produtos elaborados
pelos estudantes e servem como subsídio para o trabalho subsequente dos professores,
principalmente para o professor de Projeto de Vida.

TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO


INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: a avaliação da aprendizagem: os princípios
e finalidades articulados com as práticas”.
A avaliação da aprendizagem no Programa da Escola de Ensino Integral requer
repensar as concepções e princípios avaliativos, bem como a própria escola, suas
finalidades e função social. Philippe Perrenoud destacou a ligação entre mudar a
avaliação e mudar a escola.
A avaliação é um instrumento para melhorar o processo educacional e qualificar
as aprendizagens, sendo uma prioridade nas políticas educacionais em todos os níveis
de ensino, especialmente nos programas que visam ampliar o tempo e espaço de
permanência dos alunos na escola.
Diferente da avaliação escolar tradicional, em que o professor informa o
resultado negativo para que o aluno tome decisões, na avaliação da aprendizagem, o
objetivo do avaliador é buscar referências para qualificar o que está sendo proposto, seja
ensinar ou aprender. Professores e alunos precisam ocupar a posição de avaliadores para
tomar as melhores decisões em relação aos seus propósitos específicos.
Enquanto há consenso sobre o papel da escola em transmitir conhecimentos para
as novas gerações, não há consenso sobre o papel da avaliação educacional. A resposta
para a pergunta "Avaliamos para ensinar ou ensinamos para avaliar?" deve considerar a
função social da escola, que é garantir que os alunos aprendam conteúdos relevantes
para desenvolver competências que os preparem para a vida pessoal, cidadã e
profissional.
A avaliação da aprendizagem não se limita a verificar o conhecimento adquirido,
mas também serve como uma ferramenta para orientar decisões. Ela reflete os valores,
concepções, crenças e posicionamento político-ideológico do avaliador, tornando-se um
ato político.
Por outro lado, se acredita-se que os alunos têm dificuldade em assimilar o
conhecimento, a avaliação terá um caráter de prova, comprovando a dificuldade de
aprendizagem. No entanto, é importante destacar que todo problema de aprendizagem
está relacionado a um problema de ensino a ser trabalhado. O compromisso político e o
conhecimento técnico do professor são fundamentais para tomar decisões que
beneficiem o aluno que precisa aprender.
Em resumo, de acordo com as páginas 22 a 25, a avaliação é crucial para
implementar o Programa de Ensino Integral e melhorar a qualidade da aprendizagem. O
objetivo do professor não é apenas ministrar aulas, mas garantir que o aluno aprenda.
Uma avaliação alinhada a essa visão permite ao professor ajustar suas estratégias de
acordo com as necessidades dos alunos, com a finalidade de recuperar lacunas de
aprendizagem dos alunos ingressantes e garantir que as habilidades e competências que
ainda não foram desenvolvidas sejam efetivamente adquiridas.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: avaliação em Processo no Programa Ensino
Integral e o Processo de Nivelamento”.
Neste capítulo, o autor relata sobre o Ensino Integral, o qual defende a aplicação
de avaliações diagnósticas em Leitura, Língua Portuguesa e Matemática, além do
processo de Nivelamento, visando garantir um ensino efetivo. Essas avaliações são
baseadas no currículo do Estado de São Paulo e avaliam as habilidades dos conteúdos
das séries anteriores.
É importante realizar essas avaliações no início e no final de cada série para
comparar os resultados. Os resultados da avaliação inicial são úteis para orientar o
planejamento dos professores e iniciar o nivelamento dos conhecimentos não adquiridos
na série anterior. O objetivo dessa avaliação é garantir um acompanhamento
individualizado dos alunos e ajustar a pedagogia de acordo com suas necessidades de
aprendizagem.
Os professores de Língua Portuguesa e Matemática são responsáveis por analisar
os dados, planejar, executar, monitorar e avaliar o processo em suas disciplinas,
enquanto os demais professores são corresponsáveis.
O diretor é responsável por monitorar, validar e garantir a execução do Plano de
Nivelamento, o qual é elaborado com base nos resultados da Avaliação de Entrada e
serve como um guia para as ações de nivelamento da escola. A etapa de elaboração do
plano é considerada a mais importante, pois envolve a análise dos dados, levantamento
de hipóteses, proposição de ações reparadoras, definição de prioridades, objetivos,
metas e instrumentos de acompanhamento e monitoramento.
Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 25 a 28, o texto
discute estratégias e responsabilidades relacionadas ao processo de nivelamento escolar,
o qual é uma estratégia para adquirir os conhecimentos adequados para cada série e
permitir ações individualizadas de nivelamento com base nos resultados da avaliação.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: disciplinas eletivas”.
No capítulo sobre disciplinas eletivas, o autor destaca que as Disciplinas Eletivas
são componentes do currículo do Ensino Integral que têm como objetivo enriquecer,
ampliar e diversificar os conteúdos e temas abordados nas áreas do Núcleo Comum.
Essas disciplinas promovem a interdisciplinaridade e oferecem um espaço
privilegiado para o aprofundamento dos estudos, possibilitando o desenvolvimento de
diferentes linguagens e a expressão de ideias. Os alunos participam ativamente na
construção de seu próprio currículo, ampliando e diversificando conceitos,
procedimentos e temáticas.
A escola deve oferecer aos alunos um conjunto de disciplinas eletivas a cada
semestre. Os professores responsáveis por cada disciplina devem fazer um plano de
trabalho, explicado por meio de uma ementa. A publicação das ementas permite que os
alunos escolham conscientemente a disciplina que desejam cursar.
Para promover a convivência e a troca de experiências, as disciplinas devem
integrar alunos de diferentes anos/séries. No ensino fundamental, os alunos do 6º e 7º
anos podem ser agrupados, assim como os do 8º e 9º anos. No ensino médio, os alunos
das três séries podem ser agrupados. Para garantir a participação na organização do
horário escolar, as disciplinas eletivas devem ser oferecidas todas no mesmo horário.
Em resumo, podemos concluir que a formação integral do estudante inclui a
oferta de disciplinas eletivas que não são obrigatórias, mas permitem ao aluno escolher
áreas de interesse para aprofundar seus conhecimentos. Essas disciplinas devem
promover a diversidade de saberes e valorizar a cultura local, contribuindo para a
formação de cidadãos críticos e participativos.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Orientação de Estudo”.
A matriz curricular do Ensino Integral tem como objetivo promover o
desenvolvimento das habilidades de estudo, leitura e escrita dos alunos. Através das
orientações, os alunos aprendem diferentes técnicas e metodologias de estudo, como
resumos, fichamentos, resenhas e esquemas, para aplicar nos conteúdos de cada
disciplina.
Essa abordagem busca proporcionar experiências de aprendizagem mais
significativas e bem-sucedidas ao longo da trajetória escolar dos alunos. A leitura e a
escrita são consideradas fundamentais para o desenvolvimento de diferentes formas de
estudo e podem ser utilizadas com objetivos como prazer, aprendizagem e informação.
A matriz curricular busca promover a autonomia dos estudantes, desenvolvendo
habilidades essenciais para o sucesso acadêmico e pessoal.
O texto destaca a importância da leitura como uma estratégia de estudo e ressalta
a necessidade de desenvolver o hábito de estudo por meio de práticas diversificadas de
leitura e escrita.
Os professores das disciplinas da base nacional comum podem colaborar na
seleção de textos a serem trabalhados em sala de aula, com o foco no ensino do
procedimento utilizado. É importante que os estudantes tenham a oportunidade de
desenvolver diferentes estratégias de estudo, para que aos poucos adquiram o hábito e o
gosto por estudar.
Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 30, 31 e 32, a
atividade complementar de Orientação de Estudo tem como objetivo central garantir
momentos específicos para aprender a estudar. É necessário planejar previamente os
procedimentos que serão trabalhados em cada bimestre do ano letivo. No início do ano,
é um bom momento para realizar esse plano de trabalho, que pode envolver a
participação dos professores de outras disciplinas.

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