PROGRAMA ENSINO INTEGRAL, escola de tempo integral” DO GOVERNO
DO ESTADO DE SÃO PAULO.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO”
Neste capítulo, o autor destaca o contexto do Programa Educação Compromisso de São Paulo, o qual busca aperfeiçoar a política púbica da educação em São Paulo, com foco na melhoria dos resultados educacionais. Foi instituído em 2011 e tem como objetivo lançar as bases de um modelo de escola e de um regime mais atrativo na carreira do magistério. Diversas iniciativas foram implementadas ao longo dos anos, como o Progestão, o Prêmio Gestão, os Planos de Gestão e Ação, os Grupos de Referencias e o Plano de Ação Participativo das Escolas. Essas iniciativas visam promover uma gestão escolar democrática, descentralizada e sistemática. O Programa de Ensino Integral, implantado em 2012, é uma das ações desse programa e busca proporcionar uma nova cultura de gestão participativa e melhorias na aprendizagem dos alunos. Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 6 e 7, o documento apresenta o modelo pedagógico e de gestão do programa, incluindo uma contextualização histórico-social da implantação do ensino integral na Secretaria de Educação de São Paulo e seus princípios para a gestão das escolas. TÍTULO DO CAPÍTULO: “CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL DA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO INTEGRAL”. No capítulo sobre o contexto histórico-social da implantação do ensino integral, é destacado uma breve contextualização da implementação do ensino integral na Secretaria e as perspectivas para sua expansão no estado de São Paulo. A contribuição da educação para o desenvolvimento humano é alcançada através da oferta de oportunidades de domínio de recursos que permitem a todas as pessoas usufruir de uma sociedade educada. A educação brasileira tem se beneficiado dos avanços firmados nas últimas décadas, desde o compromisso assumido na Carta Constitucional de 1988, na Conferência de Educação para Todos em 1990 e na aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996. Esses compromissos provocaram mudanças e inovações na política educacional, cuja missão é promover o acesso, a permanência e a aprendizagem bem-sucedida dos alunos da rede pública estadual. Há uma discussão sobre a importância de ampliar o tempo dedicado ao processo de ensino e aprendizagem, visando desenvolver as potencialidades humanas em seus diferentes aspectos. Essa ampliação possibilita a efetivação de novas atitudes, tanto no que se refere à cognição quanto à convivência social, privilegiando os quatro pilares da Educação adotados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. A concepção de educação integral destaca a necessidade de democratizar a educação, buscando uma escola de qualidade que ofereça acesso a todos os recursos culturais, diversas metodologias de ensino e aprendizagem, além do uso das novas tecnologias com respeito à dignidade humana. O contexto sociopolítico exige cada vez mais a ampliação das oportunidades educacionais em São Paulo. A educação paulista passou da universalização da Educação Básica para a construção de uma escola de qualidade, que promova o desenvolvimento pessoal e coletivo dos alunos. O Programa Ensino Integral destaca não apenas conteúdos acadêmicos, mas também socioculturais e vivências direcionadas à qualidade de vida. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo busca promover a inclusão social de adolescentes e jovens, garantindo sua formação plena como cidadãos. A Secretaria está constantemente preocupada em consolidar um sistema educacional democrático, melhorando suas estratégias para garantir acesso, permanência e sucesso na aprendizagem. Em resumo, de acordo com as páginas 8,9 e 10, podemos concluir que o Programa Ensino Integral é uma alternativa nova para a Rede Pública Estadual, que busca garantir o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes relevantes para a sociedade, promovendo uma educação integral para os alunos. Isso significa que a educação na sociedade atual deve ser garantida tanto em quantidade (para todos) quanto em qualidade (desenvolvendo todas as dimensões do aluno).
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O PROGRAMA DE ENSINO INTEGRAL NA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO”. Neste capítulo, o autor apresenta a concepção do programa, que está inserido entre as prioridades educacionais estabelecidas no Programa Educação Compromisso de São Paulo. Nas últimas duas décadas, houve melhorias no acesso à educação em todos os níveis no Brasil. Embora a educação básica seja praticamente universalizada, ainda há problemas em relação à permanência e conclusão do ensino médio. No entanto, o número de alunos ingressando no ensino médio tem crescido rapidamente devido à expansão das matrículas no ensino fundamental e à melhoria do fluxo escolar. Entre 1991 e 2011, o número de matrículas no ensino médio passou de 3,8 milhões para 8,4 milhões. No estado de São Paulo, esse crescimento foi ainda mais expressivo, com uma taxa de frequência escolar de 67,1%, a maior do país e 15,5 pontos percentuais acima da média nacional. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, 16,3% dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos estão fora da escola. O texto discute a necessidade de repensar o modelo atual de escola e redesenhar o papel que essa instituição deve ter para a vida e desenvolvimento dos jovens do século XXI. Isso implica em mudanças na abordagem pedagógica, no conteúdo do currículo, na carga horária do ensino e no formato da carreira do professor. O modelo de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral de Pernambuco é citado como uma referência de sucesso, sendo implantado desde 2004 e posteriormente expandido para outros estados. O Programa Ensino Integral foi concebido levando em consideração pesquisas, avaliações e experiências educacionais no Brasil e em outros países. A ampliação da jornada escolar é considerada uma estratégia fundamental para elevar os indicadores de aprendizagem dos estudantes. O tempo de dedicação dos profissionais também é importante para atender plenamente os alunos e desenvolver o conhecimento e habilidades. A ampliação da jornada escolar pode trazer benefícios para o cumprimento do currículo, diversificando as abordagens pedagógicas. Além disso, o tempo extra também é utilizado para melhorar a formação dos profissionais, desenvolver metodologias de ensino e avaliar a aprendizagem dos alunos. O Programa de Ensino Integral estabeleceu um modelo de escola que oferece oportunidades para os alunos aprenderem e desenvolverem práticas que os ajudarão em seu projeto de vida. O currículo, a metodologia e o modelo de gestão dessas escolas são diferenciados. Foi instituído o Regime de Dedicação Plena e Integral, no qual os profissionais trabalham 40 horas por semana para atender às demandas do modelo e estabelecer uma maior proximidade com os alunos e a comunidade escolar. Em resumo, podemos concluir através das páginas 10 a 13, que o Programa Ensino Integral tem como objetivo oferecer aos alunos uma educação integral, com um currículo diversificado e flexível. Além disso, busca adequar a escola à realidade dos jovens, preparando-os para alcançar seus objetivos de vida e serem protagonistas de sua formação.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Concepção do Modelo pedagógico do Programa Ensino Integral em São Paulo”. No capítulo sobre o modelo pedagógico do ensino integral, são apresentadas as bases conceituais do modelo pedagógico, seus princípios e seus componentes. O modelo pedagógico do Ensino Integral incentiva os estudantes a serem protagonistas de sua própria formação, desenvolvendo habilidades e competências para construir um projeto de vida pessoal e profissional. Além disso, busca promover uma educação integral, considerando o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico dos estudantes. Este modelo pedagógico valoriza a presença contínua dos estudantes, professores e equipe gestora em todos os espaços e tempos da escola, diversificando o currículo e a flexibilidade da matriz curricular. Ele busca consolidar inovações em conteúdo, método e gestão, com base na visão de ser humano e sociedade presentes na legislação educacional brasileira. Este texto descreve um modelo educacional que busca desenvolver jovens autônomos, solidários e competentes. A educação proposta visa oferecer espaços de vivência para que os jovens possam empreender a realização de suas potencialidades pessoais e sociais. Através da aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades específicas, os jovens devem compreender as exigências da sociedade contemporânea. Para alcançar esse objetivo, são necessários espaços educativos onde o jovem seja tratado como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 13 e 14, o protagonismo juvenil é um dos princípios educativos que sustentam o modelo, assim como o projeto de vida dos estudantes. Disciplinas eletivas, acolhimento, avaliação, nivelamento, orientação de estudos e atividades experimentais são estratégias utilizadas para alcançar a excelência acadêmica.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Protagonismo Infantil”. O Ensino Integrado tem como objetivo formar jovens autônomos, competentes e solidários. Para alcançar esse objetivo, o modelo de Ensino Integrado possui diversos mecanismos, sendo o Protagonismo Juvenil um deles. Durante esse processo, o jovem se torna autônomo ao tomar decisões com base em suas crenças, valores e interesses, solidário ao se envolver na solução de problemas e competente ao adquirir habilidades necessárias para seu projeto de vida. Os educadores devem modificar sua prática pedagógica, tratando o jovem como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. É importante que o jovem tenha acompanhamento e orientação dos educadores, tanto dentro quanto fora da escola. O ambiente escolar deve ser cuidadosamente pensado para permitir que o aluno conquiste autoconfiança, determinação, autoestima, autoconhecimento e responsabilidade. Em resumo, podemos concluir com as páginas 15 e 16, que o protagonismo juvenil permite que os jovens tenham uma postura própria, onde eles sabem o que querem e se esforçam para alcançar seus objetivos de forma consistente, obtendo níveis mais altos de autonomia. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: Líderes de turma”. De acordo com o autor, o Protagonismo Juvenil consiste em oportunidades para os jovens aprenderem habilidades de gestão, cogestão e heterogestão, tanto em relação a si mesmos, ao conhecimento e ao seu projeto de vida. Para isso, são indicados líderes de turma, que têm a função de exercer sua capacidade de liderança em benefício do desenvolvimento da turma, servindo como exemplo e referência para os colegas. Os líderes de turma apoiam os colegas no envolvimento de soluções relacionadas à escola, à comunidade e às pessoas em geral. Para garantir a participação dos líderes de turma, a rotina escolar é organizada de forma a permitir reuniões periódicas entre eles e a equipe gestora da escola. Em resumo, podemos concluir que as escolas de Ensino Integral buscam ampliar o protagonismo juvenil e melhorar a gestão escolar, através do envolvimento dos líderes de turma, garantindo a participação dos alunos.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: Clube de juvenis”. Neste capítulo, o autor relata que os Clubes Juvenis são espaços onde os estudantes têm autonomia e capacidade de organização e gestão. Eles devem ser formados a partir dos interesses dos alunos, desde que atendam a requisitos relevantes para a formação escolar. Além de serem espaços de lazer, os Clubes Juvenis visam permitir que os jovens pratiquem convivência e organização, por meio de planos de ação e práticas de gestão. Esses clubes podem coexistir com o Grêmio Escolar, que representa os interesses dos estudantes secundaristas. Nos anos finais do Ensino Fundamental, em que os alunos geralmente não possuem maturidade suficiente para criar os Clubes Juvenis, o Programa de Ensino Integral prevê aulas específicas de Protagonismo Juvenil, com o objetivo de fornecer apoio dos professores para a criação e gestão desses clubes. De acordo com a página 17, podemos concluir que a formação dos Clubes Juvenis deve ser estimulada e apoiada pelos professores e equipe gestora, mas o grau de interferência dos adultos nas ações do clube depende da maturidade dos alunos e da complexidade das demandas. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: Projeto de Vida”. Uma das principais funções sociais da escola é acolher os jovens e proporcionar- lhes condições para preservar e aprimorar suas conquistas passadas e presentes. No entanto, há uma tendência de focar a educação apenas nas exigências do mercado de trabalho, enfraquecendo a ideia de uma educação integral. Muitos não consideram mais habilidades básicas como leitura e raciocínio como atributos humanos essenciais, mas sim como requisitos para profissionais específicos. Isso gera uma preocupação em relação às expectativas dos jovens em relação a si mesmos, pois percebem que precisam adquirir habilidades desde cedo na vida escolar para realizar seus sonhos. Neste capítulo, o autor destaca que o Programa de Ensino Integral e o Projeto de Vida foram propostos para enfrentar essa situação, motivando os alunos a aproveitarem as oportunidades educacionais. O Projeto de Vida é o foco de todas as ações educacionais do projeto escolar, construído a partir da excelência acadêmica, formação de valores e formação para o mundo do trabalho. O Projeto de Vida é uma parte importante do Modelo Pedagógico, onde os alunos definem metas, criam um plano de ação e recebem orientação para alcançá-las. A escola fornece recursos para ajudar os alunos a alcançar seus objetivos, e é fundamental que os jovens estejam interessados em participar ativamente do processo de ensino e aprendizagem. No Programa Ensino Integral, os alunos passam por uma atividade de acolhimento, onde refletem sobre suas expectativas de vida e escrevem um rascunho inicial de seu Projeto de Vida. Isso marca o início de uma colaboração entre o aluno e a escola. A escola deve apoiar os alunos na busca de seus objetivos, através de avaliações diagnósticas para identificar seu nível de conhecimento e habilidades. Em seguida, é realizado um processo de recuperação chamado nivelamento, com o objetivo de desenvolver as habilidades que cada aluno deveria ter. Em resumo, as orientações sobre o Projeto de Vida têm como objetivo auxiliar os alunos na construção de seus objetivos, garantindo que sejam escolhidos de forma adequada e desejável. Além disso, essas orientações ajudam os alunos a construir uma visão articulada de si mesmos e do mundo, que sustente suas escolhas existenciais e sociais. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: Acolhimento”. Neste capítulo, o autor destaca o acolhimento como a primeira etapa da construção do projeto de vida. Durante esse período de Acolhimento, os alunos são recebidos por jovens que já passaram pelo Ensino Integral e vivenciaram os princípios educativos do programa. Além de apresentar a equipe escolar e os ambientes da escola, os jovens também explicam os fundamentos do modelo escolar. O objetivo principal é despertar nos novos estudantes os valores e princípios do Ensino Integral por meio de atividades e dinâmicas de grupo. O texto fala sobre a importância dos valores na formação do cidadão, ressaltando a autonomia, competência e solidariedade. Também menciona a necessidade de os estudantes refletirem sobre seus objetivos e sonhos, iniciando a construção de seus Projetos de Vida. Esses projetos são trabalhados e revisados ao longo da trajetória escolar, incluindo aulas específicas. Em resumo, de acordo com as páginas 21 e 22, o Acolhimento, que é coordenado por alunos ou ex-alunos, é uma atividade em que a equipe gestora, professores e funcionários participam no final para conhecer os produtos elaborados pelos estudantes e servem como subsídio para o trabalho subsequente dos professores, principalmente para o professor de Projeto de Vida.
TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO
INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: a avaliação da aprendizagem: os princípios e finalidades articulados com as práticas”. A avaliação da aprendizagem no Programa da Escola de Ensino Integral requer repensar as concepções e princípios avaliativos, bem como a própria escola, suas finalidades e função social. Philippe Perrenoud destacou a ligação entre mudar a avaliação e mudar a escola. A avaliação é um instrumento para melhorar o processo educacional e qualificar as aprendizagens, sendo uma prioridade nas políticas educacionais em todos os níveis de ensino, especialmente nos programas que visam ampliar o tempo e espaço de permanência dos alunos na escola. Diferente da avaliação escolar tradicional, em que o professor informa o resultado negativo para que o aluno tome decisões, na avaliação da aprendizagem, o objetivo do avaliador é buscar referências para qualificar o que está sendo proposto, seja ensinar ou aprender. Professores e alunos precisam ocupar a posição de avaliadores para tomar as melhores decisões em relação aos seus propósitos específicos. Enquanto há consenso sobre o papel da escola em transmitir conhecimentos para as novas gerações, não há consenso sobre o papel da avaliação educacional. A resposta para a pergunta "Avaliamos para ensinar ou ensinamos para avaliar?" deve considerar a função social da escola, que é garantir que os alunos aprendam conteúdos relevantes para desenvolver competências que os preparem para a vida pessoal, cidadã e profissional. A avaliação da aprendizagem não se limita a verificar o conhecimento adquirido, mas também serve como uma ferramenta para orientar decisões. Ela reflete os valores, concepções, crenças e posicionamento político-ideológico do avaliador, tornando-se um ato político. Por outro lado, se acredita-se que os alunos têm dificuldade em assimilar o conhecimento, a avaliação terá um caráter de prova, comprovando a dificuldade de aprendizagem. No entanto, é importante destacar que todo problema de aprendizagem está relacionado a um problema de ensino a ser trabalhado. O compromisso político e o conhecimento técnico do professor são fundamentais para tomar decisões que beneficiem o aluno que precisa aprender. Em resumo, de acordo com as páginas 22 a 25, a avaliação é crucial para implementar o Programa de Ensino Integral e melhorar a qualidade da aprendizagem. O objetivo do professor não é apenas ministrar aulas, mas garantir que o aluno aprenda. Uma avaliação alinhada a essa visão permite ao professor ajustar suas estratégias de acordo com as necessidades dos alunos, com a finalidade de recuperar lacunas de aprendizagem dos alunos ingressantes e garantir que as habilidades e competências que ainda não foram desenvolvidas sejam efetivamente adquiridas. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: avaliação em Processo no Programa Ensino Integral e o Processo de Nivelamento”. Neste capítulo, o autor relata sobre o Ensino Integral, o qual defende a aplicação de avaliações diagnósticas em Leitura, Língua Portuguesa e Matemática, além do processo de Nivelamento, visando garantir um ensino efetivo. Essas avaliações são baseadas no currículo do Estado de São Paulo e avaliam as habilidades dos conteúdos das séries anteriores. É importante realizar essas avaliações no início e no final de cada série para comparar os resultados. Os resultados da avaliação inicial são úteis para orientar o planejamento dos professores e iniciar o nivelamento dos conhecimentos não adquiridos na série anterior. O objetivo dessa avaliação é garantir um acompanhamento individualizado dos alunos e ajustar a pedagogia de acordo com suas necessidades de aprendizagem. Os professores de Língua Portuguesa e Matemática são responsáveis por analisar os dados, planejar, executar, monitorar e avaliar o processo em suas disciplinas, enquanto os demais professores são corresponsáveis. O diretor é responsável por monitorar, validar e garantir a execução do Plano de Nivelamento, o qual é elaborado com base nos resultados da Avaliação de Entrada e serve como um guia para as ações de nivelamento da escola. A etapa de elaboração do plano é considerada a mais importante, pois envolve a análise dos dados, levantamento de hipóteses, proposição de ações reparadoras, definição de prioridades, objetivos, metas e instrumentos de acompanhamento e monitoramento. Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 25 a 28, o texto discute estratégias e responsabilidades relacionadas ao processo de nivelamento escolar, o qual é uma estratégia para adquirir os conhecimentos adequados para cada série e permitir ações individualizadas de nivelamento com base nos resultados da avaliação. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: disciplinas eletivas”. No capítulo sobre disciplinas eletivas, o autor destaca que as Disciplinas Eletivas são componentes do currículo do Ensino Integral que têm como objetivo enriquecer, ampliar e diversificar os conteúdos e temas abordados nas áreas do Núcleo Comum. Essas disciplinas promovem a interdisciplinaridade e oferecem um espaço privilegiado para o aprofundamento dos estudos, possibilitando o desenvolvimento de diferentes linguagens e a expressão de ideias. Os alunos participam ativamente na construção de seu próprio currículo, ampliando e diversificando conceitos, procedimentos e temáticas. A escola deve oferecer aos alunos um conjunto de disciplinas eletivas a cada semestre. Os professores responsáveis por cada disciplina devem fazer um plano de trabalho, explicado por meio de uma ementa. A publicação das ementas permite que os alunos escolham conscientemente a disciplina que desejam cursar. Para promover a convivência e a troca de experiências, as disciplinas devem integrar alunos de diferentes anos/séries. No ensino fundamental, os alunos do 6º e 7º anos podem ser agrupados, assim como os do 8º e 9º anos. No ensino médio, os alunos das três séries podem ser agrupados. Para garantir a participação na organização do horário escolar, as disciplinas eletivas devem ser oferecidas todas no mesmo horário. Em resumo, podemos concluir que a formação integral do estudante inclui a oferta de disciplinas eletivas que não são obrigatórias, mas permitem ao aluno escolher áreas de interesse para aprofundar seus conhecimentos. Essas disciplinas devem promover a diversidade de saberes e valorizar a cultura local, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e participativos. TÍTULO DO CAPÍTULO: “O MODELO PEDAGÓGICO DO ENSINO INTEGRAL: AVALIAÇÃO E O PROCESSO DE NIVELAMENTO DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Orientação de Estudo”. A matriz curricular do Ensino Integral tem como objetivo promover o desenvolvimento das habilidades de estudo, leitura e escrita dos alunos. Através das orientações, os alunos aprendem diferentes técnicas e metodologias de estudo, como resumos, fichamentos, resenhas e esquemas, para aplicar nos conteúdos de cada disciplina. Essa abordagem busca proporcionar experiências de aprendizagem mais significativas e bem-sucedidas ao longo da trajetória escolar dos alunos. A leitura e a escrita são consideradas fundamentais para o desenvolvimento de diferentes formas de estudo e podem ser utilizadas com objetivos como prazer, aprendizagem e informação. A matriz curricular busca promover a autonomia dos estudantes, desenvolvendo habilidades essenciais para o sucesso acadêmico e pessoal. O texto destaca a importância da leitura como uma estratégia de estudo e ressalta a necessidade de desenvolver o hábito de estudo por meio de práticas diversificadas de leitura e escrita. Os professores das disciplinas da base nacional comum podem colaborar na seleção de textos a serem trabalhados em sala de aula, com o foco no ensino do procedimento utilizado. É importante que os estudantes tenham a oportunidade de desenvolver diferentes estratégias de estudo, para que aos poucos adquiram o hábito e o gosto por estudar. Em resumo, podemos concluir que de acordo com as páginas 30, 31 e 32, a atividade complementar de Orientação de Estudo tem como objetivo central garantir momentos específicos para aprender a estudar. É necessário planejar previamente os procedimentos que serão trabalhados em cada bimestre do ano letivo. No início do ano, é um bom momento para realizar esse plano de trabalho, que pode envolver a participação dos professores de outras disciplinas.