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Essa ampliação de mais tempo na escola possibilita a efetivação de novas atitudes, tanto no
que se refere à cognição como a convivência social, privilegiando os quatro pilares da
Educação adotados pela UNESCO: o aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser.
A escola pretendida pelo Programa Ensino Integral põe em relevo, para além dos conteúdos
acadêmicos, conteúdos socioculturais e a possibilidade de vivências direcionadas à qualidade
de vida, ao exercício da convivência solidária, à leitura e interpretação do mundo em sua
constante transformação.
A SEE criou 2006, o Projeto Escola de Tempo Integral com o objetivo maior de assegurar o
desenvolvimento de novas competências, habilidades e atitudes pertinentes à sociedade.
A Escola de Tempo Integral (ETI) foi um passo significativo na consolidação dos princípios que
sustentam sua política educacional de Educação Integral.
Seis anos de implantação das (ETI), institui o Programa Ensino Integral. Assegurando um novo
modelo educativo, tanto na perspectiva quantitativa (educação para todos) quanto qualitativa
(desenvolvimento de todas as dimensões da formação do educando).
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Nas últimas duas décadas, ocorreram avanços consideráveis no acesso à educação em todos
os níveis de ensino no Brasil, com a universalização do Ensino Fundamental, embora o mesmo
ainda não ocorra em relação à permanência e conclusão do Ensino Médio.
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, 16,3% dos jovens
brasileiros de 15 a 17 anos estavam fora da escola. Na faixa 10 dos 18 aos 24 anos, esse
número salta para seis a cada dez (62,2%) dos jovens, e no grupo etário de 15 a 17 anos, só́
51% cursam o Ensino Médio.
Um estudo inédito, realizado pelo Ipec para o UNICEF em 2022, revela que 2 milhões de
crianças e jovens de 11 a 19 anos que ainda não haviam terminado a Educação Básica
deixaram a escola no Brasil. Segundo MEC, 56,4% dos alunos do 2º ano não estão
alfabetizados
A concepção do Programa
Algumas experiências já́ implantadas tê m demonstrado bons resultados, sendo a principal
referência o modelo de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral de Pernambuco,
concebido pelo Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação e implantado nas escolas
estaduais da rede pernambucana desde 2004, sendo posteriormente expandido para outros
estados.
Para garantir maior qualidade à educação ofertada faz-se necessário um modelo de Educação
Integral, que possa garantir:
Uma escola que, para além dos componentes curriculares, também garantam oportunidade
de aprender mais e melhor; que os ajude a planejar um projeto de vida; inovando em seu
planejamento escolar, a partir de um novo modelo pedagógico de gestão escolar, aportando
novos instrumentos de planejamento, gerenciamento e avaliação das atividades de toda
comunidade escola.
Para tanto, institui-se o Regime de Dedicação Plena e Integral que estabelece a atuação dos
profissionais por 40 horas semanais para que as equipes escolares das escolas de Ensino
Integral possam fazer frente às exigências do modelo, permitindo- lhes maior proximidade
com estudantes e comunidade escolar.
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Para o Programa Ensino Integral os educadores, além das atividades tradicionais do magistério,
têm também como responsabilidade a orientação dos estudantes em seu desenvolvimento
pessoal, acadêmico e profissional.
Com a dedicação integral à unidade escolar, dentro e fora da sala de aula, espera-se do
professor iniciativas que operacionalizam seu apoio social, material e simbólico à elaboração e
realização do projeto pessoal e profissional do aluno, ações que o ajudem a superar suas
dificuldades e atividades que o energizem para buscar o caminho de seus ideais.
2) escola alinhada com a realidade do jovem, preparando-os para realizar seu Projeto de Vida
e ser protagonista de sua formação;
1. A Educação Interdimensional
2. A Pedagogia da Presença
4. Protagonismo Juvenil
Objetivo principal:
Desenvolver jovens autô nomos, solidários e competentes, com espaços de vivê ncia para que
possam empreender a realização das suas potencialidades pessoais e sociais.
Para formar um jovem autô nomo, solidário e competente, é preciso conceber ambientes
educativos onde o jovem seja tratado com liberdade e compromisso.
Protagonismo juvenil
O Ensino Integral tem como principal objetivo a formação de jovens autônomos, competentes
e solidários.
Para formar o jovem idealizado (autônomo, solidário e competente) a prática pedagógica dos
educadores deve ser modificada, de modo, que o jovem seja um sujeito ativo no processo de
aprendizagem.
Líderes de turma
Líderes de Turma é uma das práticas e vivê ncias do Protagonismo Juvenil. Nesta prática, os
jovens tê m a possibilidade de exercer a sua capacidade de liderança a serviço do
desenvolvimento de sua turma, servindo de exemplo e referê ncia para os seus colegas,
inspirando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas.
Por meio da atuação dos li ́deres de turma, as escolas de Ensino Integral pretendem, por um
lado, ampliar os espaços de manifestação do Protagonismo Juvenil e, por outro, aprimorar sua
gestão escolar, garantindo a participação de seus alunos.
Clubes juvenis
Para que um Clube Juvenil possa ser formado é preciso que os alunos interessados proponham
uma forma de organização para o clube e metas a serem atingidas. A formação de Clubes
Juvenis deve ser estimulada e apoiada pelos professores e pela equipe gestora.
Projeto de vida
Uma das principais funções sociais da escola é acolher os jovens que nela estão ingressando,
oferecendo condições de não apenas preservar as realizações do passado e do presente, mas,
principalmente, aprimorá-las.
Devemos tomar cuidado para não mantermos o foco só no mundo do trabalho, é necessário
atuarmos a partir do conceito de educação Integral, evitando uma visão pragmática ou
tecnicista de ensino.
O Projeto de Vida é o foco para o qual devem convergir todas as ações educativas do projeto
escolar, sendo construi ́do a partir do provimento da excelência acadê mica, da formação para
valores e da formação para o mundo do trabalho.
No intuito de contemplar o mais amplo leque possi ́vel de projetos de vida, o Programa do
Ensino Integral, dentre outros recursos, prevê aulas em espaços investigativos, bem como a
oferta de disciplinas eletivas, que devem ser elaboradas contemplando os projetos de vida dos
alunos.
As orientações sobre o Projeto de Vida têm por objetivo auxiliar os alunos em sua construção.
Para tanto, o principal desafio é a escolha adequada pelos alunos dos seus objetivos.
O Modelo Pedagó gico do Ensino Integral prevê na parte diversificada a existê ncia da disciplina
Projeto de Vida, contemplada tanto no Ensino Fundamental Anos Finais como no Ensino
Médio.
Acolhimento
O Acolhimento é a primeira etapa da construção do projeto de vida dos alunos que ingressam
no Ensino Integral, é a primeira atividade pedagógica do ano letivo das escolas de Ensino
Integral e um importante diferencial do Programa. Nesta atividade os estudantes novos são
acolhidos por outros jovens que já passaram pelo Ensino Integral.
No acolhimento são realizadas dinâmicas com atividades, dentre elas o Projeto de Vida é
trabalhado e revisado durante todo o percurso escolar, inclusive com aulas específicas.
A avaliação é vista como instrumento para melhorar o processo educacional e como elemento
qualificador das aprendizagens e deve ser uma das prioridades das poli ́ticas educacionais em
todos os ni ́veis de ensino e em especial, nos programas destinados a ampliar os tempos e
espaços de permanê ncia do aluno na escola.
• Quem avalia tem decisões a tomar no sentido de qualificar o que está sendo avaliado.
Neste sentido, a avaliação é sistemática e processual e tem por objetivo partir da análise de
seus resultados,
Disciplinas eletivas
Ensino Médio
A inovação na gestão das Escolas de Ensino Integral é mais um desafio que o Programa
enfrenta e destaca-se a integração entre o Modelo Pedagó gico e o Modelo de Gestã o,
instrumentalizados no Plano de Ação, que se desdobram nos Programas de Ação de todos os
profissionais e demais instrumentos essenciais à gestão escolar. Tais instrumentos serão
abordados nas orientações que se seguem para a realização das etapas de elaboração do
Plano de Ação da escola bem como sua execução e revisão.
A Secretaria da Educação do Estado de Sã o Paulo propõ e como Missã o, para as Escolas de
Ensino Integral “ser um núcleo formador de jovens primando pela excelê ncia na formação
acadê mica; no apoio integral aos seus projetos de vida; seu aprimoramento como pessoa
humana; formação ética; o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
cri ́tico”.
• Protagonismo juvenil
• Corresponsabilidade
• Replicabilidades - sustenta a aplicação das inovações que advém das Escolas de Ensino
Integral em outras escolas da rede
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Instrumentos de gestão
Em consonância com os valores e premissas deste Programa, o modelo de gestão das Escolas
de Ensino Integral, promove o alinhamento do planejamento com os resultados educacionais.
Programas de Ação
O Programa de Ação trata da operacionalização, dos meios e processos que darão corpo às
diretrizes traçadas para as escolas de Ensino Integral. Ele tem uma estrutura básica que, em
alguns casos, poderá́ ser mais elaborada, dependendo da amplitude e da complexidade das
funções exercidas na unidade escolar e no caso das funções de apoio são elaboradas as
rotinas.
• Organização
• Recursos orçamentários
A execução dos Programas de Ação exige o comprometimento de todos para que se atenda o
previsto no Plano de Ação.
Os relatório parciais subsidiam a si ́ntese do Plano de Ação, a ser elaborada pelo gestor da
unidade no formato de um relatório conforme modelo abaixo – Figura 6. No ciclo do
planejamento a elaboração deste relatório é uma condição para a fase de ajuste tal qual
proposto no ciclo PDCA.
Tanto a escrita quanto a leitura são o pano de fundo para o desenvolvimento de diferentes
formas de estudo. No caso da leitura, ela é sempre determinada por um interesse que pode
variar, dependendo da intencionalidade do leitor. Para tanto, devemos trabalhar com
diferentes modalidade de leitura.
O ato do estudo envolve diferentes práticas de linguagem, que precisam ser desenvolvidas
também como conteúdos de ensino e é aqui se instaura objetivo central da atividade
complementar de Orientação de Estudo.
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GRIFAR
EXPOSIÇÃO ORAL
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RESENHA
(FUNIL)
Paráfrase
(reescrever)
Nota de Rodapé
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Produzir relatórios
Exemplo de progressão
Relato de experiência
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atenta e respeitosa!
Até a próxima!