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Nomes, personagens,
lugares e acontecimentos descritos, são produtos de
imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes,
datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Capa: ML Capas
Diagramação Digital: Julia Menezes
Revisão: Bianca Ferreira e Julia Menezes
— Eu também acho.
Acordei coberta de beijos, Dom estava com uma
camisa branca e uma bermuda jeans, me ajudou a sentar na
cama e colocou uma sapatilha nos meus pés, me puxou
para ficar em pé e ajeitou meu cabelo.
— Já pousamos.
Foi me guiando até a saída, com minha bolsa em
sua mão. Assim que a gente saiu eu percebi que estávamos
no Brasil, minha boca se abriu ao nível máximo, sem
poder me conter eu pulei em cima dele, quase o
derrubando. O abracei tão apertado, senti sua risada, logo
depois um beijo em minha testa.
— Vou conhecer sua avó.
Meus olhos se encheram de lágrimas, sorri para
ele e o puxei para descer as escadas.
— Você já esteve no Rio de Janeiro? — Perguntei
curiosa.
— Algumas vezes, mas vinha a trabalho.
— Isso é bom porque tenho muitos lugares para te
mostrar.
Entramos no carro e eu dei o endereço da casa da
minha avó, apesar de suspeitar que eles já sabiam. O
motorista nos deixou e foi embora, tendo dois seguranças
perto da gente, cheguei à portaria do apartamento da
minha avó que é no Leblon, de frente para a praia.
Na portaria além do porteiro tinham vários
seguranças rodeando, tanto do lado de fora quanto dentro,
muito bom. Olhei para o porteiro e falei em português.
— Bom dia, cobertura Adélia Maria, de Isis
Collins... — Dominic fez um som na garganta. — Isis
Raffaelo agora que sou casada. — Murmurei rolando os
olhos.
— Um segundo, senhora. — O porteiro falou,
ficou ao telefone falando e falando com minha avó, eu sei
como ela é. — Sim senhora, mais tarde eu pego o pudim
que a senhora fez... sim... Isis Collins, pode deixa-la
subir? — Ele afasta o telefone do ouvido e me dá um
sorriso se desculpando. — Desculpe pela espera ela
deixou você subir.
Entramos no elevador, aperto o botão da
cobertura, assim que saímos tinha uma porta grande de
madeira maciça. Ao lado um sistema de segurança
reconhecedor de olhos, eu me aproximo e me inclino para
o aparelho que digitaliza meu olhar. Dali eu aperto a
senha e a porta abre, Dominic me olha com uma
sobrancelha levantada.
— O que? Achou que eu ia deixar minha avó
desprotegida?
Ele simplesmente sorriu e me deu um leve beijo na
bochecha. Lá dentro sinto o cheiro do feijão da minha avó
já posso até ouvi-la cantar Reginaldo Rossi. Mal fecho a
porta atrás da gente e três pastores alemães aparecem na
sala rosnando. Dominic me puxa para trás e faz um
movimento com a mão, tenho certeza que ele iria sacar a
arma.
— Vovó? — Gritei.
— Anjinha? Querida que saudade. — Ela veio se
aproximando secando as mãos num pano de prato, minha
avó tinha cabelos castanhos e lisos que agora estavam
cinzas. Minha mãe puxou o cabelo loiro do meu finado
avô Luiz, que morreu na segunda guerra mundial, mas o
olho azul é dela, agora olhando bem ela perecia mais
como uma avó de Dominic do que minha. Ri por dentro
imaginando ela puxando as orelhas dele. Minha mãe era a
cara dela e meu coração doeu pensando nisso.
— Vovó a senhora pode mandar os seus cachorros
se afastarem antes que eu torça seus lindos pescoços se
me atacarem e ao meu marido? — Disse tentando lutar
contra um sorriso, mas foi impossível, vovó rolou os
olhos e colocou as mãos na cintura olhando para os
cachorros.
— Trovão, Relâmpago e Tempestade, visitas
descansar! — Ela deu batidinha na perna e os cachorros
passaram ao lado dela esperando carinhos, logo depois
sumiram na varanda. — Eles não vão atacar. — Vovó
passou os olhos em mim por completo e disse com a voz
em tom de desaprovação. — Você está tão magra, venham
crianças fiz um bolo de cenoura com cobertura de
chocolate.
Nem precisou falar duas vezes puxei a mão de
Dom e corri o arrastando para a cozinha. Vovó partiu
pedaços para a gente e ainda jogou uma calda por cima do
meu, Dominic dispensou a calda.
— Quem é esse pão querida? Esperava Carina ou
o menino Miguel... mas você ainda é mais bonito, vocês
são namorados? — Os olhos de vovó brilhavam.
— Ele é meu marido vovó. — Mal disse e as
lágrimas caíram dos olhos de vovó que as secou
rapidamente.
— Deus sabe que eu não choro atoa, mas minha
menininha está casada, já posso morrer em paz.
— Não fale bobagens dona Maria. — Dominic
falou sorrindo de leve e comendo um pedaço do bolo. —
A senhora ainda vai viver muito.
— Obrigada meu jovem, qual é o nome do homem
que roubou o coração da minha netinha?
— Dominic Raffaelo. — Ele sorriu.
A expressão da minha avó mudou por completo,
não teve como esconder.
— O que foi vovó?
— Raffaelo Loschiavo?
Dominic e eu ficamos surpresos de ela saber o
complemento de seu nome.
— Vovó...
— Querida você se casou por amor? — Ela me
olhava com os olhos marejados.
— Sim vovó. — Falei e ela sorriu. — Eu amo
Dominic.
— Então está tudo bem, mas como vocês se
conheceram? Seus pais me juraram que você não seria
envolvida...
Minha respiração parou, eu olhei para Dominic
que aparentava estar tão surpreso quanto eu.
— Dominic do que vovó está falando?
— Eu realmente não sei. — Ele falou calmamente
e parecia dizer a verdade.
— Por causa da ganância por dinheiro dos seus
pais minha querida. Estavam vendendo informações para
Santiago Raffaelo Loschiavo, descobriram e eles foram
mortos.
Eu congelei, não conseguia parar de olhar para
minha avó, será que Dominic sabia disso? Eu o olhei e ele
estava com a boca aberta.
— Isis eu não sabia, meu informante não era seus
pais, eu te juro. — Ele disse e eu acreditava nele. — Eu
nunca faria nada para feri-la, pois seria como ferir a mim
mesmo, nunca faria nada para você me deixar.
— Eu acredito em você meu jovem, me desculpe
por duvidar, você não é seu pai nem seu avô. — Minha vó
disse compreensiva.
— Eu acredito em você. — Sussurrei olhando
para o bolo a minha frente que não parecia tão delicioso
agora.
Meu estômago embrulhou com esse pensamento e
eu corri para o banheiro. Depois de tudo feito eu voltei
para a cozinha, mas eles não estavam. Fui para a sala,
onde Dominic via álbuns de fotos minhas. Sentei ao seu
lado e ri deles vendo o carnaval de quando eu tinha sete
anos que eu me fantasiei de Barbie, só que Carina estava
de zumbi e jogou sangue falso em mim, na foto eu estou
chorando emburrada, com Carina e Ethan combinando as
fantasias rindo de mim. Carina já estava com os cabelos
cheios de cores, mesmo sendo um zumbi.
— Que saudade do meu netinho ele se foi tão
cedo, era um brincalhão. — Vovó sorriu tristemente. —
Olha essas pinturas, foi ele que fez. Fiquei muito feliz que
ele me mandou, pena que foi dias antes de morrer.
— É um lindo quadro. — Dominic se aproximou
do quadro com uma flor sangrando, uma verdadeira obra
de arte.
— É maravilhoso, no meu antigo apartamento eu
tinha alguns quadros dele. — Sorri para vovó.
A conversa foi indo, vovó se retirou para terminar
o almoço para gente, ela estava tão animada. Dominic e eu
conversamos um pouco com ela antes de nos sentarmos no
sofá. Eu ainda não podia acreditar que os pais que eu
sempre achei honestos vendiam informações para a máfia.
Minha cabeça estava tão confusa.
— Isis eu te juro que eu não sabia, meu informante
não era seus pais e eu vou conversar com meu avô quando
voltarmos.
Eu o beijei e o abracei, ele aceitou e depois fomos
ajudar vovó a por a mesa. Vovó era fluente no inglês, mas
eu senti falta de falar português.
— O cheiro está divino, vovó. — Falei sorrindo,
ela sorriu de volta.
— É falta de educação falar outra língua que seu
marido não entende. — Recebi a bronca de vovó e ri,
Dominic tentou esconder uma risada.
— Dona Maria eu falo português. — Ele disse em
português fluente.
— Vovó ele fala mais idiomas que eu. — Ri e
vovó também.
— Só espero que não falem em alemão, estou
enferrujada. — Ela riu.
Sentamos e comemos a melhor feijoada do Brasil,
minha vó é a melhor cozinheira e com direito a torresmo.
Eu me acabei no torresmo antes mesmo de vovó servir a
feijoada.
— Calma querida, muito torresmo faz mal. —
Vovó disse me entregando um copo de suco de laranja
espremida na hora e para ela e Dominic vinho.
— Vovó eu já tenho idade para beber. — Rolei
meus olhos. — Mas esse suco está ótimo, Dom me lembre
de fazer mais quando chegarmos em casa e vovó me dê a
receita do seu pão de queijo, minha boca está cheia
d'água.
— Claro querida, você pode levar meu caderno de
receitas, eu fiz outro.
Sorri em gratidão para vovó, passamos a tarde
com ela, conversamos sobre tudo, minhas viagens, meu
dia a dia. No final da tarde o namorado de vovó chegou,
acho que minha cara mostrou o quanto eu estava surpresa,
vovó tinha setenta anos, mas com aparência de
cinquentona, ela se cuida bastante e pratica muito esporte.
Seu namorado se chamava João e tinha quarenta anos, era
bem malhado. Entretanto seu rosto era meio feio, mas se
escondia atrás dos músculos, vendo o olhar dele para
vovó não duvidei que eles se amassem. Dominic não se
mostrou pasmo como eu, até conversou um pouco com ele.
O sotaque de Dom era inexistente, o que é raro, até eu
tenho um pouco pelo tempo sem falar o português.
Mais tarde Dom falou que precisaríamos ir
embora, me despedi apertado de vovó jurando que
voltaria logo para visita-la. Entramos no carro, por
incrível que pareça, quem dirigia era Dominic, ele fez
questão de ficarmos a sós no carro. Claro que tinha um
carro e duas motos nos seguindo, nosso vidro era escuro e
isso me deixou muito feliz, porque eu estava me sentindo
travessa, estilo Carina.
Passei minha mão pela perna de Dom, ele apertou
o volante e continuou a olhar para frente, já tinha um
pequeno sorriso no rosto.
— Não comece o que não vai terminar, querida.
— Ele rosnou quando minha mão agarrou sua ereção já
dura em cima da calça.
— Calma querido, eu vou te relaxar.
Acariciei toda sua ereção, seu zíper estava
pressionado com força. Dominic rugiu e eu ri, não
aguentei. Retirei meu cinto e aproximei a boca, tentando
abrir o zíper com meus dentes, Dominic gemeu com a
minha respiração perto do seu pau. Abri o botão e desci o
zíper com minhas mãos, percebi que o carro diminuiu um
pouco a velocidade. Com toda a calma eu o puxei para
fora da cueca preta, seu lindo pau saltou para fora,
ostentando o duro, longo e grosso pau, a glande estava
cheia de líquido pré-sêmen. Sorri olhando para ele, sua
respiração estava mais rápida.
— Pronto para mim, baby? — Perguntei tocando
seu pau, Dominic tirou os olhos da estrada e me olhou
rapidamente.
— Isis se você vai fazer o que eu estou pensando,
eu estou sempre pronto. — Exclamou e até levantou um
pouco a bunda do acento para abaixar mais as calças,
colocando as suas bolas para fora, lambi meus lábios
olhando-o. — Se você continuar me olhando assim eu vou
parar o carro e te foder no acostamento.
— Você jura? — Zombei fingindo querer, mas
Dominic sabe que eu nunca faria essas coisas. Mas eu
também nunca daria um boquete num carro, estou sendo
controversa. Passei a língua pela cabeça sentindo seu
gosto, Dominic gemeu alto. — Não pare. — Rosnou.
— Diga, por favor. — Murmurei respirando em
cima de sua cabeça. Dominic me olhou por um momento,
ele não é o tipo de cara que se pede por favor.
Abocanhei seu pau e fiz uma sucção, ele apertou
tão forte o volante que eu pensei que poderia quebrar.
— Por favor, coloque essa linda boca de veludo
em volta do meu pau. — Ele rosnou.
— Isso foi rude. — Resmunguei.
Ele parecia desesperado e eu quis agrada-lo,
segurei a sua ereção e movimentei minha mão lentamente
para cima e para baixo. Beijei toda sua extensão, antes de
mergulha-lo em minha boca, eu sugava e movimentava a
cabeça, como na última vez que fiz isso, já me sentia boa
nisso quando ouvia os gemidos de Dom, isso fazia eu me
sentir poderosa, tentadora. Ao fundo no som baixo que o
rádio estava começou a cantar Fire Meet Gasoline, da Sia
novamente. Nossa música.
— Deus, sim. — Ele gemeu quando eu o enfiei em
toda minha boca, me preenchendo até a garganta, gemi um
pouco quando senti ânsia de vômito, respirei fundo e
continuei, nada desse mundo me faria parar.
Eu realmente esperava que ele mantivesse os
olhos na estrada, porque um acidente agora seria fatal.
Minha mão e minha boca trabalhavam em sintonia, depois
de mais dez eu senti ele estremecer, quando pensei que ele
vinha ele afastou minha boca dele, seu maxilar estava
tenso.
— Tire sua roupa agora. — Ele ordenou.
Eu estava tão quente que obedeci, na casa de vovó
nós tomamos banho antes de irmos embora e trocamos de
roupa. Eu estava com um vestidinho simples, sem sutiã e
Dominic com uma calça jeans e camiseta preta, mas ele
nunca esteve tão bonito como agora. Todo viril com o pau
ereto fora da calça, acho que paralisei com essa visão do
meu homem.
Retirei meu vestido sobre a cabeça, o olhar de
Dominic foram para meus seios nus e animados, retirei
lentamente minha calcinha. A mão de Dominic já estava
no seu comprimento, se movendo lentamente.
— Se toque para mim, Anjo.
Sentei de lado e coloquei o cinto, Dominic olhou
divertido para mim.
— O que? É preciso segurança. — Rolei os olhos
enquanto ajeitei o cinto. — Nunca pensei que estaria
pelada dando um show ao meu marido.
— Pode se acostumar, querida.
— Me chame de querida de novo e eu vou abrir o
vidro desse carro para todos os motoristas verem meus
seios.
— Coloque suas mãos entre suas pernas e só abra
a boca para gemer meu nome. — Ele brinca piscando.
Minha boca cai aberta com sua frase.
— Hoje você está com a boca muito suja e isso foi
rude...
— Anda logo Isis.
Sentei mais de lado resmungando, abri um pouco
minhas pernas e me toquei devagar, gemi só quando meus
dedos encostaram em meu ponto doce, senti corar.
— Deus Isis, daqui eu posso ver o quanto você
está molhada. — Ele disse olhando para mim.
— Você não deveria estar olhando para a estrada?
— Engarrafamento.
Olhei para frente e vi que realmente estava
engarrafado, gargalhei.
— Isso é Brasil, baby.
Ele bufou e seus olhos se centraram entre minhas
pernas, sorri e comecei a provoca-lo, quando Dom
também começou a se tocar, o celular tocou.
— Fala. — Ele disse irritado, depois desligou.
Olhou para frente percebendo que o trânsito fluía, minha
cara foi no chão, rapidamente tirei o cinto de segurança e
coloquei minhas roupas.
Dominic bufou e continuou a dirigir, eu fiquei na
minha, a ereção de Dominic ainda estava dura e ele nem
ligou que tivesse com o pau fora da calça. Quando o carro
parou novamente ele ajeitou e o colocou para dentro,
olhou para mim com uma cara um pouco zangada.
— Quando chegarmos ao nosso destino você não
poderá sentar por um mês. — Resmungou.
— Valeu Mr. Catra. — Zombei.
— Quem?
— O pai de todo o Brasil.
— E o que temos em comum?
— Ele também se gaba pelo tamanho.
Dominic me deu um pequeno sorriso e
continuamos nossa viagem sorrindo e conversando sobre
nada em especial, apenas batendo um papo com meu
marido.
CAPÍTULO 28
Adormeci em algum momento da nossa viagem,
não sei quando, só sei que chorei de rir quando Dom me
contou sobre sua primeira vez. Ri tanto que quase fiz xixi
nas calças, sério, saíam lágrimas de tanto rir. Dominic
tinha que parar de contar para eu me recuperar antes dele
continuar.
— Meu avô disse que se eu tinha força para matar,
eu tinha força para enfiar meu pau na boceta de uma puta.
— Minha feminista está com uma vontade grande
de chutar sua cara.
— Continuando. — Me ignorou. — Eu tinha treze
anos, lá estava eu dormindo quando uma mulher loira
entra nua no meu quarto, seguida por duas, uma ruiva e
outra morena. Ela disse algo como ''Estamos aqui para
brincar, querido, pode deixar que fazemos todo o
trabalho'' e eu fiquei sem reação, não por elas estarem
nuas, mas por elas me acharem criança, Jace tinha perdido
a sua virgindade há um ano, ele me contou como era e eu
ganhei filme pornô, Daniel pelo menos fez algo que
preste. — Eu ri um pouco, imaginando um mini Dominic
assistindo a um pornô, com seus olhos sombrios
arregalados.
— Aposto que as meninas fizeram um bom
trabalho, estou certa? — Perguntei.
— Naquela noite eu descobri que nem todas as
mulheres gostam que gozem dentro do seu olho.
Isso foi o suficiente para eu gargalhar tão alto, que
eu fiquei sem ar, lágrimas caíam dos meus olhos e minha
barriga doía, mas não dava para controlar, era mais forte
que eu.
SINOPSE: