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CAPITULO 1

Depois que chegaram na casa de Poncho, todos arrumaram as coisas


nos quartos e aproveitaram muito pra saírem e se divertirem.

3 Dias depois...

Any: Para Poncho. (ria enquanto ele fazia cocegas nela)

Poncho: Não. Não vou parar até me pedir desculpa e falar que sou o
cara mais lindo e gostoso do mundo.

Any: Ok, desculpa você é o homem mais lindo e gostoso do mundo.

Poncho: Melhor. (sorriu e parou de fazer cocegas nela)

Any: To até chorando de tanto rir.

Poncho: Você gritou tanto que o pessoal deve ter pensado que to te
batendo. (riu)

Any: Não tem ninguém em casa, a Mai saiu com o Mane e a Dul saiu
com o Peh.

Poncho: Sério?

Any: É. Eles até chamaram, mas queria ficar um pouco com você.
Passamos muito tempo juntos nesses dias, mas poucos sozinhos.
(sentou na cama olhando pra ele) Fico com saudade de te ter comigo.
(fez bico)

Poncho: Ah tadinha dela. (deitou na cama a puxando pra que ficasse


deitada com a cabeça no peito dele) Também sinto sua falta. Adoro
quando a gente fica sozinhos.

Any: Eu também. (sorriu)

Poncho: Mesmo só estando aqui a 3 dias essas estão sendo as


melhores ferias que já tive. (sorriu)

Any: As minhas também. (deu um beijo nele)

Poncho acariciava de leve o rosto dela e ficava por cima dela.


Aprofundou um pouco o beijo apertando a cintura dela.

Any: Poncho não. (parou o beijo)


Poncho: Desculpa eu... Eu não deveria ter... (sentando na cama)

Any: Me desculpa vc. Eu sempre fico dando desculpa, você deve ta


cansado disso né? (sentando também)

Poncho: Não é isso meu amor. (ficou de frente pra ela) Eu não vou
negar, morro de vontade de ficar com você, mas, se você não quer eu
não vou te obrigar.

Any: Não que eu não queria, eu só não quero agora.

Poncho: Tudo bem. (sorriu) Não vou te apresar. (deu um selinho nela)

Any: Me desculpa?

Poncho: Não tem o que desculpar. (deu um delicado beijo na cabeça


dela) Te amo e vou esperar o tempo necessário.

Any: Te amo gatinho. (falou com voz de bebê)

Poncho: Te amo gatinha. (deu um beijo nela)

Com Pedro e Dul...

CAPITULO 2

Com Pedro e Dul...

Pedro: Ta gostando das ferias? (andavam na praia comendo sorvete)

Dul: To. (um pouco desanimada)

Pedro: Por que esse "to" não me convenceu? (parando em frente


dela)

Dul: Não sei, eu to falando a verdade. (sorriu sabia que não poderia
mentir pra ele)

Pedro: Sabe que pra mim você não mente. O que foi?

Dul: Eu sei que sou uma idiota, mas não consigo parar de pensar no
Ucker.

Pedro: Dul. (a repreendeu)

Dul: Eu sei que é ridículo, mas eu não consigo parar de pensar que
enquanto eu to aqui ele deve estar com a Marian.
Pedro: Dulce Maria esquece esse cara.

Dul: É fácil falar, mas já tentei e não consigo.

Pedro: Desistiu muito fácil. Eu sei que você consegue. (sorriu pra ela)

Dul: Eu amo ele.

Pedro: Eu sei, e mesmo que você queira não vai deixar de ama-lo.

Dul: Mas você acabou de falar pra eu esquece-lo.

Pedro: Durante as ferias, esquece ele essas ferias, se divirta e não


fique se perguntando o que ele esta fazendo agora ou com quem ele
esta. Isso vai te fazer mal e você não vai aproveitar.

Dul: Tem razão.

Pedro: Esquece ele essas ferias e quando voltar pro colégio fala com
ele, conversem direito e se acertem.

Dul: Não quero mais nada com ele.

Pedro: Não to falando pra voltar. Pra pelo menos serem amigos e não
viverem em pé de guerra. Entendeu?

Dul: Acho que você tem razão.

Pedro: Quer saber um jeito de se distrair?

Dul: Quero qual?

Pedro: 1º isso. (passou um pouco do sorvete no nariz dela e riu da


cara de brava que ela fez)

Dul: Pedro! (limpando o nariz)

Pedro: E depois isso. (jogou o sorvete na areia a pegou no colo e a


levou pra agua)

Dul: Pedro para com isso. AHHHHHHH. (gritou assim que entraram na
agua) Ta gelada.
Passaram o resto da tarde brincando e se distraindo, e na verdade
dava certo já que Dul não pensou mais em Ucker naquele dia.

CAPITULO 3

Com Mai e Mane...

Mane: Adorei vir viajar com vc. (sorriu)

Mai: Também gostei de você ter vindo. Que bom que aceitou quando
te convidei.

Mane: Logico que eu ia aceitar, queria muito passar as ferias com


você. (a abraçou pela cintura)

Mai: To adorando passar esses dias com você.

Mane: Eu te amo. (sorriu e a beijou)

Mai não conseguiu corresponder ao beijo.

Mane: O que foi?

Mai: Érrr... Mane eu...

Mane: O que?

Mai: Eu não quero te iludir. Você disse que me ama e eu não...

Mane: Eu não to iludido, sei que você ta confusa com os seus


sentimentos. Se você me disser que não gosta de mim desse jeito eu
vou ficar triste, mas vou te entender. E vamos ser amigos, né?

Mai: Claro. (sorriu e o abraçou)

Com Chris...

Ele foi pra casa dos tios como tinha dito, mas não conseguiu
aproveitar nada, ficou na casa todos os dias e só saiu porque as
primas o convenceram, não ficou com nenhuma garota durante esses
dias, só conseguia pensar em Mai e Mane. Não conseguia aproveitar
suas as ferias.
CAPITULO 4

Dias depois...

Todos aproveitavam as ferias, passavam a tarde na praia conhecendo


alguns lugares passando a tarde em casa e mais algumas outras
coisas, de noite saiam pras baladas ou em alguns outros lugares.

Passaram a tarde na praia e depois voltaram pra casa pra se


arrumarem já que iriam ir em uma boate.

Pedro: (sentando no sofá ao lado de Dul) Como sempre nos dois


fomos os primeiros a ficar prontos.

Dul: Pois é. (sorriu sem muita animação)

Pedro: Que foi?

Dul: Nada.

Pedro: Ta pensando nele de novo né? (ficando de frente pra ela)

Dul: Não.

Pedro: Não mesmo?

Dul: (suspirou) Estou, às vezes eu paro de pensar nele, mas quando


eu não to fazendo nada volto a pensar nele. Fico com raiva de mim
mesma.

Pedro: Eu te entendo. (a abraçou)

Dul: Entende?

Pedro: Sim, sinto a mesma coisa em relação a Alice. (ex-namorada


dele)

Dul: Pelo menos ela não te enganou.

Pedro: É verdade, mas mesmo assim não paro de pensar nela. To


com saudade.

Dul: Mas vocês se veem quase todos os dias. (ela também passava
as tardes com eles às vezes)

Pedro: Não desse jeito, saudade dela como minha namorada, minha.
Dul: (sorriu) Sua?

Pedro: É minha, ela é minha.

Dul: Parece que a gente sofre a mesma coisa, esquecer amores não
correspondidos.

Pedro: É mesmo.

Dul: Se a gente tivesse apaixonado um pelo outro seria bem mais fácil
não acha?

Pedro: Acho. Mas você terminou comigo antes de eu fazer você se


apaixonar por mim. (brincou)

Dul: Desculpa na próxima eu espero mais um tempo. (riu e fez uma


pausa) Você acha que se tentássemos de novo, dessa vez, daria
certo?

CAPITULO 5

Pedro: Eu acho que...

Any: (descendo as escadas) To pronta! (gritou)

Dul: Milagre.

Any: HA-HA. Boba. (sentou do lado de Pedro)

Dul: Cadê a Mai?

Any: Terminando de passar a maquiagem.

Pedro: E o Poncho e o Mane?

Any: Não sei,

Pedro: Vou lá ver. (levantou do sofá e foi pro quarto ver se eles
estavam prontos)

Any e Dul começaram a conversar Mai desceu as escadas e depois


de um tempo os meninos desceram e eles foram pra boate.

Any e Poncho foram dançar, Mai e Mane foram pegar algo pra beber e
Pedro e Dul sentaram em uma mesa.

Pedro: Dul, por que você perguntou aquilo?


Dul: Ah, sei lá, esquece.

Pedro: Não, (aproximou um pouco mais as cadeiras) vc quer tentar de


novo?

Dul: Não sei, acha que daria certo?

Pedro: Não sei, acho que só vamos saber se tentarmos.

Dul: Você quer tentar?

Pedro: Se você quiser podemos tentar e ver o que dar. (se aproximou
dela) Quer?

Dul: Acho que sim. (vendo ele se aproximar)

CAPITULO 6

Pedro: Posso te beijar? (com o rosto bem perto do dela)

Dul: Érr... Pode.

E ele a beijou, bem devagar e delicadamente, fazia tempo que não se


beijavam, e apesar de não admitirem, gostava e sentiam falta do beijo
um do outro.

Pedro: Quer tentar?

Dul: Sim.

Pedro: Se não der certo tudo volta ao normal. Ok? Do mesmo jeito
que aconteceu da ultima vez.

Dul: Ok. (sorriu e deu um selinho nele)

Mai: Dul, vamos dança. (puxou a amiga pela mão sem se importar em
deixar Pedro e Mane sozinhos) O que foi isso?

Dul: Isso o que?

Mai: Vocês se beijaram.

Dul: É. A gente quer tentar de novo. (sorriu envergonhada)

Mai: Você acha que vai dar certo?

Dul: Não sei, por isso a gente quer tentar. Talvez de certo.
Mai: E se não der?

Dul: Tudo volta como antes.

Mai: Espero que de certo. (sorriu pra amiga) Assim vc esquece o


Ucker.

Dul: É o que eu mais quero.

Foram embora da boate quase 3 horas da manha. Quando chegaram


todos foram pros quartos e dormiram rapidamente, quero dizer, nem
todos. Dul não conseguia dormir.

Ela não parava de pensar no beijo que dera em Pedro na boate e em


Ucker. Não sabia por que, mas se sentia mal de ter beijado Pedro,
sentia como se tivesse traindo Ucker. Tinha consciência de que não
namoravam mais e que tinham terminado porque ele dormiu com
outra, mas não conseguia evitar sentia que era uma traição.

Bufou com raiva de si mesma virou na cama tentando dormir, mas não
conseguiu. Ouviu o celular vibrar pegou em cima do criado mudo e viu
que era uma mensagem de Ucker.

"Ainda ta acordada?"

"To, cheguei da boate a pouco."

"Se divertiu?"

"Sim."

"Ficou com alguém?"

"Não te interessa."

"Não precisa ser grossa."

"Não fui."

"Quando vai me perdoar hein?"

"Nunca."

"Dul, por favor. Eu sei que você ainda me ama."

"To tentando mudar isso."


"Como?"

"Eu e o Pedro vamos tentar de novo. Eu quero te esquecer e ele a


namorada dele."

"Você esta com o Pedro?"

"Sim."

"Você prometeu que não ia ficar com ele nem com nenhum outro
cara."

"EU não prometi nada. VOCÊ queria que eu prometesse, mas eu não
prometi."

"Dulce, não faz isso comigo."

"Isso o que?"

"Não fica com outros caras, por favor."

"Eu não posso ficar outros caras, mas você pode ficar com outra
enquanto estamos namorando?"

"Você sabe que não é assim, eu te amo, e com a Marian foi coisa de
momento."

"Talvez eu também tenha sido."

"Não foi. Eu te amo."

"Pena que não lembrou disse quando levou a Marian pra cama."

Não recebeu nenhuma mensagem, mas viu o celular vibrar e viu que
Ucker estava ligando pra ela. Ficou em duvida se atendia ou não.

CAPITULO 7

Levantou da cama e saiu do quarto indo pra sala pra poder atender o
celular.

Dul: Alô?

Ucker: Não fica com ele.

Dul: Você não pode me impedir.

Ucker: Não to querendo te impedir, to te pedindo.


Dul: Mas eu vou ficar com ele.

Ucker: Você nem gosta dele.

Dul: Gosto sim.

Ucker: Como amigo.

Dul: Mas posso passar a gostar de outro jeito.

Ucker: Eu sei que você me ama.

Dul: Ucker, para com isso.

Ucker: Não, eu quero que você diga que me ama.

Dul: Não.

Ucker: Se você não gosta dele por que ta voltando com ele?

Dul: Porque quero te esquecer, já não aguento mais sofrer por você.
Você me fez muito mal. (segurando o choro)

Ucker: Me perdoa minha pequena, não sabe como eu to arrependido.


(era impressão dela ou a voz dele estava embargada?)

Dul: Para com isso Christopher.

Ucker: Isso o que?

Dul: Se fazer de coitadinho pra eu te perdoar.

Ucker: Mas eu não...

Dul: Eu te amo Ucker, sou louca por você, mas não sou idiota ok?
(tentando controlar o tom de voz pra que ele não percebesse que ela
chorava) Eu senti como se tivesse te traindo. (ficou calada e ele
também) Quando beijei o Pedro hoje. Senti como se tivesse te traindo.

Ucker: É serio?

Dul: É. E eu não quero mais sentir isso, meu coração tem que
entender que eu e você não temos mais nada.

Ucker: Porque você não quer.

Dul: Não, porque você me traiu.


Ucker: Dul eu te amo e já te pedi perdão, que mais eu posso fazer pra
você me perdoar?

Dul: Nada, posso te pedir um favor?

Ucker: Pode.

Dul: Me deixa em paz, já não aguento mais chorar por você. (limpou
uma lagrima) Não quero mais sofrer por você.

Ucker: Não, isso é a mesma coisa que me pedir pra desistir de você.
Não vou fazer isso. Só vou desistir de você quando você olhar nos
meus olhos e dizer que não me ama mais. (com a voz baixa e
desligou o celular)

Dul: (desligou) Te odeio. Queria te odiar. (deixou mais algumas


lágrimas cair, se acalmou e voltou pro quarto)

CAPITULO 8

Dias depois...

Dul e Pedro tinham voltado a namorar definitivamente, ela tinha


contado que se sentiu mal e ele falou que se ela não quisesse não
precisariam mais continuar, ela disse que queria e estão ficando até
hoje. Ucker mandava mensagens e ligava pra Dul todos os dias, mas
ela nunca respondia ou atendia, tentava de todas as formas evita-lo.

Any: Dul. O que você tem?

Dul: Nada. (estava deitada na cama o dia todo, não tinha vontade de
sair)

Mai: A gente ta preocupada com você amiga. O que aconteceu?

Dul: É o idiota do Ucker. Ele não para de mandar mensagens no meu


celular.

Mai: Falando o que?

Dul: Em todas as mensagens ele fala que me ama, pra eu perdoa-


lo, que ta arrependido, pede pra eu não ficar com o Pedro e ...

Any: Ele sabe que você ta com o Pedro?

Dul: Sabe, eu contei pra ele.


Mai: Você quer voltar com ele né?!

Dul: Eu não consigo mais confiar nele.

Any: Mas isso não te impede de querer voltar, né?

Dul: Eu quero voltar com ele, amo ele mais que tudo, mas eu não
quero ficar com alguém que eu não confio. Não posso namorar um
cara e pensar todos os dias que ele ta me traindo. (triste)

Ficaram conversando por um tempo até que o celular de Any tocou.

Any: Alô?

Ucker: Oi é o Ucker, se a Dul tiver perto de vc não fala que sou eu.
(falou rápido)

Any: Ahhh oi mãe. (sorriu)

Ucker: Posso falar com ela.

Any: Não. (fez uma pausa) Não vou voltar essa semana, só na
próxima.

Ucker: Por favor, Any. Ela não responde minhas mensagens e nem
atende minhas ligações.

Any: Problema seu. (Mai e Dul olharam pra ela) Ah quero dizer, agora
não da pra falar mais mãe. Eu vou sair com a Mai, o Mane, o Poncho,
a Dul e o Pedro, NAMORADO da Dul. (sorriu)

Ucker: Não precisa jogar na cara.

Any: Já volto meninas. (saiu do quarto) Para de perturbar a Dul, não


sabe como ela ta mal.

Ucker: Mas eu só...

Any: Ta tentando fazer com que ela te perdoe, que ela volte com você,
só que ta fazendo do jeito errado e isso ta fazendo mal a ela. Para
com isso.

Ucker: Ela que te disse que ta mal?

Any: Sim, acabou de falar, ela quer voltar com você Ucker.

Ucker: Serio? (sorriu)


Any: Serio, mas não vai voltar.

Ucker: Por que não?

Any: Ela não confia em você.

Ucker: Vou fazer com que ela confie de novo em mim, você vai ver.

Any: Enquanto não consegue isso, para de ligar pra ela ok? Quando
ela ta perto do Pedro ou falando com ele ela te esquece e fica feliz, ele
a faz feliz. E é só ela ver uma mensagem sua que ela fica mal.

Ucker: Se ela fica mal significa que ainda me ama.

Any: Sim, ela te ama.

Ucker: Eu já disse pra ela. Não vou desistir de tentar voltar com ela.
Só vou desistir quando ela olhar nos meus olhos e falar que não me
ama mais.

Any: Você é egoísta de mais sabia?

Ucker: Por que ta dizendo isso?

Any: Você quer voltar com ela e só pensa nisso, não pensa que
enquanto você tenta ela vai ficando cada vez pior. Pensa nela
também. Ela ta mal com isso tudo.

Ucker: Eu também to. To arrependido pelo que fiz.

Any: Então faz algo que faça ela te perdoar e não com que ela se sinta
pior a cada momento. Se quer fazer, faça direito. (desligou o celular e
voltou pro quarto)

Ucker ficou pensando nisso Any tinha razão, tinha que faze-la parar de
sofrer, e sorriu ao ter uma ideia, podia não ser muito, mas sabia que
seria um começo.

CAPITULO 9

Any entrou no quarto e logo ouviu uma pergunta.

Dul: Era o Ucker né?

Any: Que? Claro que não. (sentou na cama)

Dul: Pode falar, não tem problema.


Any: Era. Ele queria falar com você.

Dul: O que ele disse?

Any: Ele disse que queria falar com você porque você não respondia
as mensagens e as ligações dele.

Dul: E o que...

Any: Eu falei pra ele parar de te perturbar. (adivinhando a pergunta


dela) Disse que toda essa insistência dele ta te fazendo mal. E disse
pra ele te deixar em paz de uma vez por todas.

Dul: Espero que ele te escute.

Any: Duvido. Ele disse que só vai desistir de tentar fazer você perdoa-
lo quando você disser que não o ama mais.

Dul: Ele me disse a mesma coisa.

Any: E pode ter certeza que ele não vai parar tão cedo, ele não
desiste fácil.

Dul: Você acha que ele faz de proposito? Pra me magoar?

Any: Não. Ele não faria isso, eu sei que ele te traiu e mentiu pra você,
mas o Ucker te ama mesmo. E sim ele esta muito arrependido. Mas o
maior defeito no Ucker é que ele age sem pensar, então não posso
garantir que ele não vá fazer de novo.

Dul: Às vezes eu penso se devo dar outra chance pra ele.

Mai: Dul não quero ser estraga prazeres, mas acho que primeiro você
tem que ter certeza que não vai se machucar de novo. Ele pode até te
amar, mas se ele não pensa antes de fazer, as coisas pode voltar a
acontecer.

Dul: Eu não vou voltar com ele. Não consigo perdoa-lo. (segurando as
lagrimas) Mas vamos mudar de assunto.

As 3 ficaram caladas não sabiam o que falar. Então Mai resolveu se


pronunciar.

Mai: Vou terminar com o Mane.


CAPITULO 9

Mai: Vou terminar com o Mane.

Any: Que? Por quê?

Dul: É, você parecia estar se dando bem com ele.

Mai: Esse é o problema. Ta igual antes, o mesmo sentimento.

Dul: Só gosta dele como amigo?

Mai: É.

Any: Vai terminar quando com ele?

Mai: Hoje. Vamos sair pra jantar, só os dois.

Any: Ainda gosta do Chris?

Mai: Nunca deixei de gostar. (sorriu triste) E por causa de uma


confusão perdi ele. Ele não vai querer voltar comigo.

Any: Você pode tentar. (sorriu, sabia que com certeza ele voltaria com
ela)

Mai: Ele deve estar com as primas dele.

Any: Mai o Chris não ficou com as primas dele dessa vez.

Mai: Como você sabe?

Any: Ele me contou. (sorriu) Sou a melhor amiga dele, ele me conta
tudo. E sabe por que ele não ficou com elas?

Mai: Por quê?

Any: Porque ele não para de pensar em vc. (Mai sorriu de orelha a
orelha)

Dul: E quando você percebeu que não gosta do Mane desse jeito?

Mai: Ontem à noite. Tava pensando no Chris e percebi que o que eu


sinto quando to com o Chris é totalmente diferente do que eu sinto
quando to com o Mane.

Dul: E como sabe que é pelo Chris que você ta apaixonada e não pelo
Mane?
Mai: O que eu sinto pelo Chris é mais intenso. Meu coração não
acelera quando to com o Mane.

Dul: Tem certeza?

Mai: Por que ta me perguntando tantas vezes se tenho certeza? Claro


que tenho.

Dul: É que eu não quero que o Chris fique triste de novo. O Chris
também é meu amigo.

Mai: Eu sei, mas agora eu tenho certeza.

Any: Então liga pra ele e fala isso. (estendeu o celular pra ela)

CAPITULO 10

Any: Então liga pra ele e fala isso. (estendeu o celular pra ela)

Mai: Eu falo com ele amanhã, primeiro eu quero terminar com o Mane.
Acham mesmo que ele vai voltar comigo?

Dul: Eu acho que sim. (sorriu)

Any: Eu também. (sorriu)

Mai: Espero que sim. (suspirou)

A noite, Mai e Mane saíram pra jantar. Any Poncho e Pedro estavam
combinando de saírem pra comerem em uma pizzaria.

Pedro: Você não vem Dul?

Dul: Não, não to muito a fim.

Pedro: Por que não?

Dul: Sei lá, não quero sair hoje.

Pedro: Então eu vou ficar com você pra você não ficar sozinha.

Dul: Não, pode ir, eu não ligo em ficar sozinha.

Pedro: Mas eu não quero que você fique sozinha.

Dul: É serio Pedro vai com eles. É só me trazer uma pizza bem
gostosa ok?!
Pedro: Ok. (deu um beijo na cabeça dela) Se cuida (e saiu do quarto)

Dul deitou na cama e ficou pensando em Ucker. Releu algumas


mensagens que ele mandava pra ela. Às vezes se pegava sorrindo ao
ler todas as mensagens que ele já mandou.

Dul: Você é muito idiota Dulce Maria.

Ouviu o toque do celular, olhou no identificador de chamada. Sim, era


ele. Parecia que ele não tinha escutado Any. Bufou e dessa vez
atendeu.

Dul: Que foi? Alguém morreu? Porque só isso explica o tanto de


ligação perdida sua no meu celular.

Ucker: Se você tivesse atendido não estariam perdidas.

Dul: Nossa! Morri de ri.

Ucker: Juro que é a ultima vez que te ligo, nessas ferias, só quero te
dizer uma coisa.

Dul: Não quero saber.

Ucker: Mas é uma coisa sobre a Marian. Eu quero falar que...

Dul: Não acredito, ainda por cima é dela? Não quero saber.

Ucker: Não Dul, espera, não desliga. Eu só quero falar que...

Dul: Não quero saber, entende isso. Não quero.

Ucker: Dulce eu só quero falar que eu...

Dul: Não quero mais te ouvir, tchau Christopher.

Ucker: Não espera... (foi a ultima coisa que ouviu antes de desligar o
celular)

Uns 5 min depois recebeu uma mensagem. Começou a ler, mas parou
vendo que ele começava a falar de Marian.

"Por que desligou na minha cara? Eu só quero dizer uma coisa sobre
a Marian é que eu..."

Apagou a mensagem antes de terminar de ler.


CAPITULO 11

Em menos de uma hora Mai e Mane chegaram. Ele foi sentar no sofa
com Dul e ele subiu as escadas.

Dul: E ai como foi com o Mane? Terminou com ele? (ouviu a porta do
quarto bater) É acho que sim.

Mai: Terminei, ele ficou um pouco chateado. Espero que ele cumpra a
promessa de continuarmos a sermos amigos. (um pouco triste)

Dul: Só deixa ele se acostumar com a ideia. (sorriu)

Mai: Espero que sim. O que fez aqui sozinha?

Dul: O Ucker me ligou.

Mai: E o que ele disse?

Dul: Ele queria me contar uma coisa dele e da Marian torta.

Mai: Que cara de pau. O que era?

Dul: Não sei, não deixei ele falar. Mudando de assunto. Não acha que
tem que ligar pra alguém? (sorriu)

Mai: Acha que eu devo ligar agora?

Dul: Claro. (pegou o celular do bolso) Pode ligar do meu se quiser.

Mai: Obrigada, o meu celular acabou a bateria. (pegou o celular e


discou) Acho que ele deve ta dormindo. (nervosa)

Dul: Não desliga esse celular. (voltando a colocar o celular no ouvido


dela)

Mai: Ok. (esperou um tempo e alguém atendeu) Alô?

xx: Quem fala?

Mai: Érr... Desculpa, acho que liguei errado.

xx: Espera, quer falar com o Chris?

Mai: Sim. Ele esta?

xx: Esta espera só um pouco. Ele já ta saindo do banho. (estendeu o


celular pra ele)
Chris: Alô?

Mai: Ér... (a voz dela não saia)

Chris: Alô? Quem é?

Mai não conseguiu falar e desligou.

Dul: Que foi? Por que desligou? Ele não atendeu?

Mai: Uma mulher atendeu.

Dul: Não era a prima dele?

Mai: Não sei, mas acho que ele se divertiu muito. (triste)

Com Chris...

xx: Quem era?

Chris: Não sei, desligou. (olhou no identificador de chamada)


Estranho, era a Dulce, por que ela não falou nada? (ligou de novo)

Com Dul e Mai...

Dul: É ele. (mostrando o celular tocando)

Mai: Atende você. (olhando pra ela)

CAPITULO 12
Dul atendeu o celular.

Dul: Oi.

Chris: Oi Dul. Tudo bem?

Dul: Tudo e ai?

Chris: Tudo, foi você que me ligou?

Dul: Érr... Foi do meu celular.

Chris: É que eu achei estranho que quando eu falei você não


respondeu nada.

Dul: Foi do meu celular, mas não fui eu. Foi a Mai. (sorriu ao ver Mai
negando com a cabeça)
Chris: Mai? E por que ela não ligou do celular dela?

Dul: Porque acabou a bateria.

Chris: E o que ela queria falar?

Dul: Acho melhor perguntar pra ela. Espera que vou passar o celular
pra ela.

Chris: Ok.

Dul: Toma. (dando o celular pra ela)

Mai: Não, Dul por que você fez isso?

Dul: Fala logo com ele.

Mai: Não, não vou falar. (levantou do sofá e foi pra cozinha)

Dul: Érr... Chris, ela liga depois pra você ok? Ela ta um pouco ocupada
agora.

Chris: Ok, tchau. (desligou)

Dul: (desligando o celular) Maite Perroni por que você não falou com
ele? (foi pra cozinha)

Mai: Porque não, você não deveria ter feito isso.

Dul: Mas eu fiz e você deveria ter falado pra ele que terminou com o
Mane.

Mai: Eu falo quando voltarmos de viagem.

Dul: E por que não liga e fala agora?

Mai: Porque não sei o que falar.

Any: CHEGUEI. (gritou da porta) Oi meus amores. (entrando na


cozinha) Dul tenho uma noticia pra você.

Dul: O que?

Any: É sobre o Ucker. Ele disse que falou com você pelo celular e que
te mandou uma mensagem, mas tem certeza que você não leu então
pediu pra eu contar que ele não...

Dul: Não quero saber, e já disse isso pra ele.


Any: Mas você vai gostar.

Dul: Não quero saber, se é relacionado aos dois não me interessa. Eu


vou dormir, boa noite. (foi pro quarto)

CAPITULO 13

Mais alguns dias se passaram. Any tentava de todos os jeitos contar


pra Dul o que Ucker queria que ela soubesse, mas Dul não queria DE
jeito nenhum ouvir. Os dias passaram e Dul voltou pra casa porque no
dia seguinte viajaria com os pais. Todos continuaram na praia. Ucker
continuava em casa e Chris na casa dos tios, Mai ainda não tinha
falado com ele por isso não estava muito animado nas ferias.

Mais alguns dias passaram e Dul voltou com os pais da viajem, no dia
seguinte já teriam aula. Sim as ferias já haviam acabado e voltaria
tudo ao normal. Ucker não parava de pensar em Dul, não tentou falar
com ela de novo, sabia que Any estava certa sobre ela se sentir mal
então deixou pra falar na escola assim que se vissem.

Chris: Barbie. (abraçou a amiga) Que saudade.

Any: Chris, também estava com saudade. (deu um beijo estalado na


bochecha dele)

Ucker: AHH de mim você também estava com saudade gato? (falando
igual um gay com Chris)

Chris: Claro meu amor. (abraçou ele) O que eu mais senti falta foram
das nossas noite juntos. (passou a mão no peito dele)

Ucker: (riu se afastando) Eu hein, ta me estranhando? Oi Barbie.


(abraçou Any forte)

Any: Chatooo. Saudade. (deu um beijo estalado na bochecha dele)

Ucker: E ai, como foi as ferias com o seu namorado?

Any: Ahh, foram perfeitas, as melhores de todas. (sorriu)

Chris: Hummm, ta com cara de quem aprontou nessa viagem.

Any: Eu aprontei?

Ucker: Vai me dizer que não aproveitou esse mês sozinha com ele?
Any: Ahhh, seus pervertidos, claro que não. E não estávamos
sozinhos. Ainda tinha a Mai, o Mane, a Dul e o Pedro. (Any ficou
calada por um segundo) AHHHHH CHRIS. Tenho uma novidade pra
você.

Chris: Qual?

Any: Hum, acho melhor a Mai contar. Ela já ta chegando e pode te


contar melhor. (sorriu)

Chris: Não, me conta agora.

Any: Não, não é da minha conta, ela que tem que contar. Mas posso
adiantar uma coisa. Você vai adorar, ou melhor, amar.

Chris: To curioso.

Ucker: Érr... Você contou pra Dul que eu...

Any: Não, ela não deixou, e você tava certo, ela não leu a mensagem,
disse que apagou antes de ler.

Ucker: Sabia. E por que não contou?

Any: Sempre que tentava ela não deixava. Mas você pode contar pra
ela hoje. (sorriu)

Ucker: Espero que ela me escute. (fizeram uma pausa) Ela e aquele
idiota do Pedro ainda estão juntos?

Dul: (chegando por trás) Sim ainda estamos juntos, e não, ele não é
nenhum idiota. (ia saindo, mas parou) Oi Chris. (deu um beijo na
bochecha dele) Saudades.

Chris: Também estava com saudade ruiva. (deu um beijo estalado e


demorado na bochecha dela)

Dul: Ahh e quando você ver a Mai fala com ela. Ela tem uma coisa
muitoo importante pra falar com você.

Chris: O que é? To ficando curioso, você e a Any já me falaram disso


e eu quero saber.

Dul: Calma, tudo no seu tempo.


Ficaram conversando mais um pouco e entraram na sala porque o
sinal tocou, Mai só chegou na segunda aula, tinha acordada atrasada.

CAPITULO 14

Na hora do intervalo...

Chris: Ei Mai.

Mai: Oi Chris.

Chris: Érr... As meninas me disseram que vc tem uma coisa pra me


contar. O que é?

Mai: Ah... Eu? (olhou brava pras meninas) Ah claro só quero saber
com foram suas ferias.

Chris: Ah foram boas. E as suas?

Mai: Muito boas.

Any: Não era isso que ela tinha pra falar.

Dul: Fala logo Mai!

Mai: Vem Chris, vamos conversar em um lugar mais reservado sem


pessoas se metendo. (falou olhando pras meninas e puxou Chris pela
mão)

Chris: Fala.

Mai: Érr... Se divertiu com as suas primas?

Chris: Sim, elas são bem legais.

Mai: Era só isso.

Chris: Não, você não me engana, conta logo vai.

Mai: Érr... Queria te contar uma coisa, mas acho que não tem muita
importância.

Chris: Conta que eu falo se é importante ou não.

Mai: Ah, quer saber? Esquece, é coisa besta.

Chris: Conta logo Perroni.


Mai: Ta. É sobre o Mane. É que eu e ele...

Chris: Não quero saber. Desculpa. (ia sair, mas ela o segurou pelo
braço)

Mai: Espera, não é o que você ta pensando.

Chris: Mas eu não quero...

Mai: Me escuta, por favor.

Chris: (suspirou) Ok, pode falar.

Mai: É que eu e ele... Bom ele não é mais meu namorado, eu terminei
com ele.

Chris: (ficou calado por um tempo tentando entender o que ela falou)
O que? Mas por quê?

Mai: Chris eu só voltei com ele porque queria ter certeza do que sinto.
Agora eu já tenho. (deu um selinho nele e saiu deixando Chris com um
sorriso bobo no rosto)

CAPITULO 15

Depois que o sinal bateu todos voltaram pras salas. Passou duas
aulas e Dul recebeu uma bolinha de papel na cabeça.

Dul: (olhando pra trás zangada) Que merda, o que foi isso?

Ucker: Lê. (apontou pro papel que estava no chão)

Dul revirou os olhos e pegou o papel, e o abriu, quando ia começar a


ler o papel saiu de suas mãos.

Professor: Eu fico com isso. (rasgou o papel e jogou no lixo) Agradeça


que eu não tenha lido pra sala toda. Na próxima eu leio. (e voltou a
dar aula)

As aulas passaram e o sinal que anunciava que estava na hora de ir


pra casa acabara de tocar.

Ucker: Dul, Dul. (a pegou pelo braço antes que ela saísse da sala)
Precisamos conversar.

Dul: Não precisamos não.


Ucker: Eu preciso te contar uma coisa, se o professor não tivesse
rasgado o papel você já saberia, mas agora eu preciso contar que eu
me..

Dul: Não quero saber, se é relacionado a você e a aquela coisa eu


não quero saber. (puxou o braço) E você não me deve explicações. Já
terminamos. Lembra? (saiu)

Ucker bufou e saiu da sala.

Chris: Fala serio, por que ela foi embora? Precisava falar com ela.

Dul: Com quem?

Chris: A Mai foi embora e eu queria falar com ela.

Dul: Ela te contou?

Chris: Contou. (sorriu)

Any: Vocês vão voltar?

Chris: Não sei.

Dul: Você quer?

Chris: Acho que sim. (sorriu mais)

Any: Então vai na casa dela.

Dul: É, vai lá conversar com ela.

Chris: É, vocês tem razão eu vou mesmo. (foi pro carro, e foi pra casa
de Mai)

Ucker: Dulce, por favor, me escuta um minuto. Só quero falar uma


coisa.

Dul: Deixa pra próxima, meu namorado chegou. (sorriu irônica


apontando pro carro de Pedro) Tchau. (e foi pro carro de Pedro)

CAPITULO 16

Chris estacionou o carro em frente à casa de Mai. Saiu do carro


rapidamente e tocou a campainha.

M.M: Oi Chris. (sorriu)


Chris: Oi senhora. (a cumprimentou) Tudo bem?

M.M: Tudo e com você querido?

Chris: Tudo. Ér... A Mai ta?

M.M: Ta sim, ta no quarto dela. Pode subir. (deu passagem pra ele)

Chris: Obrigado. (subiu correndo e quando chegou na porta do quarto


dela bateu)

Mai: Pode entrar mãe.

Chris: (falando do lado de fora) Não é sua mãe, mas posso entrar
mesmo assim? (percebeu que houve uma pausa e escutou a
resposta)

Mai: Pode.

Chris: (abrindo a porta viu Mai sentada na cama com o notebook na


cama) Oi.

Mai: Oi. (sorriu tímida) Tudo bem?

Chris: Tudo. (sorriu)

Mai: Senta. (apontou pra cama)

Chris: Valeu. (sentou na ponta da cama)

Ficaram em silêncio por um tempo.

Mai: Não querendo ser grossa, mas, o que você veio fazer aqui?

Chris: (levantou da cama e sentou novamente só que dessa vez ao


lado dela) É verdade que você terminou com o Mane?

Mai: É.

Chris: E por que terminou com ele?

Mai: Já disse. Só tinha voltado com ele pra ter certeza do que eu sinto,
e agora eu já tenho. Sei que o que sinto por ele é só amizade, e por
você... (ficou calada)

Chris: E por mim?


Mai: Eu te amo. Muito mais do que um amigo. (viu ele sorriu mais)
Quando percebi isso na viagem fiquei muito mal.

Chris: E por quê? Não queria estar apaixonada por mim?

Mai: Não, não é isso, fiquei mal porque pra perceber que eu te amo eu
tive que te perder, e você não quer mais saber de mim. (triste abaixou
a cabeça)

Chris: Quem te disse essa besteira? (falou com o sorriso torto)

Mai: (levantou a cabeça rápido) Mas... Mas você disse que..

Chris: Que não ficaria te esperando, porque você não tinha uma
resposta certa. Mas nunca disse que se você percebesse que me ama
eu não voltaria com você.

Mai: Então você quer voltar comigo? (feliz)

Chris: Se você prometer que nunca mais ficara em duvida dos seus
sentimentos. (brincou)

Mai sorriu e não disse mais nada antes de agarra-lo pelo pescoço e
dar um beijo nele.

Mai: Te amo.

Chris: Te amo minha morena.

Ela sorriu mais ao ouvir o apelido. E o agarrou novamente.

CAPITULO 17

Dul e Pedro almoçaram em um restaurante e depois foram pra casa


dela.

Pedro: Então como foi reencontrar o Ucker? (sentando no sofá)

Dul: Hã? (sentou ao lado dele)

Pedro: Eu vi vocês conversando na saída. O que vocês conversaram?

Dul: Ah... Ér...

Pedro: O que foi? Não quer contar?


Dul: Não é isso. É que agora a gente é namorados, e é um pouco
estranho conversar disso com você.

Pedro: Dul, já namoramos as ferias todas e não deu certo podemos


namorar 20 anos e nunca vai dar certo. Eu gosto de você como uma
irmã e você sente a mesma coisa em relação a mim.

Dul: Tem razão. (deitou a cabeça no colo dele)

Pedro: Então o que ele falou?

Dul: Ele quer me contar uma coisa da Marian. Mas eu não quero ouvir
e ele não para de insistir.

Pedro: E por que você não quer ouvir?

Dul: (levantando do colo dele) Foi com ela que ele me traiu, não quero
ouvir nada relacionado aos dois.

Pedro: E se o que ele for falar não tiver nada haver com isso?

Dul: Ah sei lá, não quero arriscar.

Pedro: Você poderia tentar ouvi-lo. Não perde nada.

Dul: Eu posso sofrer mais.

Pedro: E se o que ele contar te deixar feliz?

Dul: Você ta me deixando confusa.

Pedro: Só to tentando ajudar. (olhou o relógio e levantou do sofá


dando um beijo na cabeça dela) Tenho que ir.

Dul: Por quê?

Pedro: To trabalhando esqueceu? Só estava no horário de almoço.

Dul: A é. Depois me conta como foi.

Pedro: Ok. (e saiu)

Dul deitou no sofá e ligou a tv. 5 min depois ouviu a campainha e foi
abrir a porta

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que você quer?


CAPITULO 18

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que você quer?

Ucker: Conversar. (entrou sem ser convidado e fechou a porta atrás


de si)

Dul: Eu não me lembro de ter te convidado pra entrar. (indo pra sala)

Ucker: Não me importo. Eu preciso te contar uma coisa. (a seguindo)

Dul: PARA COM ISSO. (gritou irritada) EU JÁ DISSE QUE NÃO


QUERO SABER, NÃO ME INTERESSA SABER QUANTAS VEZES
MAIS VOCÊS FORAM PRA CAMA. NÃO QUERO SABER.
ENTENDEU?

Ucker: Mas não é isso que eu quero falar caramba, se você me


ouvisse por um minuto saberia. (um pouco irritado)

Dul: Não quero saber de nada, pode ir embora. (sentou no sofá)

Ucker: Mas querendo ou não você vai me escutar.

Dul: Por que você quer tanto me contar isso?

Ucker: Eu preciso contar isso pra você, eu te quero de volta.


(suspirou)

Dul: Você pode fazer o que quiser, não vou voltar com você.

Ucker: Por que não?

Dul: Eu não confio em você. Não quero voltar com você porque não
confio em você. (levantou do sofá ficando frente a frente com ele)

Ucker: Me da mais uma chance. (se aproximou dela) Me da pelo


menos uma chance pra fazer com que você volte a confiar em mim. (a
segurou pela cintura)

Dul: Não. (sentindo as lagrimas virem) Não, não quero me magoar de


novo.

Ucker: Mas eu não vou...

Dul: Foi o que você disse da ultima vez.


Ucker: Por favor, me da mais uma chance. Só pra tentar fazer você
voltar a confiar em mim.

Dul: E o que você vai fazer? Como vai reconquistar minha confiança?

Ucker: (sorriu torto) Já fiz uma coisa pra começar. Pode não ser muita
coisa, mas...

Dul: O que você fez?

Ucker: Primeiro quero dizer uma coisa. Ou melhor, prometer.

Dul: O que?

Ucker: Eu te prometo que nunca mais vou ver a Marian, nem falar com
ela. Ela não existe mais pra mim, nem como amiga.

Dul: (se afastou dele zangada) Já ta mentindo de novo.

Ucker: Mas eu não to...

Dul: Ta sim. Não prometa o que você não pode cumprir. Você disse
que não vai mais falar com ela, mas vocês trabalham no mesmo lugar,
tem que se falar todos os dias.

Ucker: (sorriu mais) Foi por isso que eu me demiti.

Dul: Eu sei que trabalho não tem nada haver com vida pessoal, mas
foi lá que vocês se... Se... (fez uma pausa) Você o que?

Ucker: Me demiti. (se aproximou dela novamente)

CAPITULO 19

Dul não conseguia dizer nada. Não acreditava nisso.

Dul: Por que fez isso? Esse emprego era importante pra você.

Ucker: Você é mais.

Dul: Você não pode fazer isso.

Ucker: Já fiz, não tem como voltar atrás.

Dul: Christopher você é um idiota. (deu um soco no braço dele)

Ucker: Eu só quero te ter de volta. Me da mais uma chance. Por favor.


Dul: (suspirou) Não, não vou te dar outra chance.

Ucker: (a segurou pela cintura) Por favor Dul. Eu juro, quero tentar
pelo menos uma vez, eu preciso de você de volta.

Dul: Quem me garante que não vai me magoar de novo?

Ucker: Eu.

Dul: Já disse, não confio em você. Pra mim a sua palavra não vale
mais.

Ucker: Por favor. (colou suas testas “ procurar foto”) Uma chance é só
o que eu te peço.

Dul: Não percebe que assim me faz ficar pior? (segurando o choro)

Ucker: Pelo menos me da uma chance de tentar reconquistar sua


confiança. Eu não quero mais te fazer mal. Só quero curar isso que eu
causei em você.

Dul: Não, já chega ok? Não quero mais nada com você. Nada. (se
afastou dele)

Ucker: Eu não vou desistir de você.

Dul: Pois deveria. (foi até a porta e abriu) Vai perder seu tempo. (olhou
pra fora pedindo pra ele sair)

Ucker: (suspirou e foi pra porta) Você ainda me ama?

Dul: Não. (falou sem olha-lo)

Ucker: Olha pra mim e fala que não me ama.

Dul olhou pra ele, mas não disse nada.

Ucker: O dia que você disser que não me ama, olhando nos meus
olhos, você não vai mais precisar se preocupar, nunca mais vai me
ver. Mas até lá... Vou tentar te reconquistar. (ia dar um beijo nela, mas
ela desviou) Eu te amo pequena. (saiu)

CAPITULO 20

Dul ficou deitada no sofá até ouvir a porta se abrir.

Blanca: Oi meu amor.


Dul: Oi mãe. (sorriu desanimada) Cadê o papai e o Feh?

Blanca: O seu pai esta viajando e o Feh vai dormir na casa de um


amiguinho.

Dul: Hum... (sentou pra que a mãe pudesse sentar também)

Blanca: O que houve meu amor? (sentando ao lado dela)

Dul: O Ucker esteve aqui. (deitou no colo da mãe)

Blanca: E o que ele disse?

Dul: Que vai tentar me reconquistar. Me pediu outra chance.

Blanca: E você deu outra chance pra ele?

Dul: Claro que não mamãe. Ele me traiu.

Blanca: Mas ele parece arrependido meu amor. Por que não da outra
chance a ele?

Dul: Não consigo confiar nele.

Blanca: Eu sei que confia, bem lá no fundo você confia nele. Eu te


conheço meu amor.

Dul: E o que eu devo fazer?

Blanca: O perdoe.

Dul: Tenho medo de me machucar de novo.

Blanca: Sabia que aconteceu a mesma coisa comigo meu amor?


Também já fui traída. E fiquei em duvida se o perdoava ou não.

Dul: O que aconteceu?

Blanca: Namorávamos há mais de 1 ano e descobri que ele me traiu e


depois disso não consegui mais confiar nele, ele fazia de tudo mas
não consegui até que resolvi dar outra chance pra ele.

Dul: E o que aconteceu?

Blanca: Ele me provou que me amava de verdade e depois tivemos


uma filha linda. (sorriu) E anos depois um filho maravilhoso.

Dul: Era o papai?


Blanca: Sim.

Dul: Você voltou a confiar nele?

Blanca: Hoje em dia seu pai é a pessoa que eu mais confio nesse


mundo.

Dul: Mas vocês se amam. O Ucker não me ama, pode ser diferente.

Blanca: Não sei se ele te ama meu amor, mas você nunca vai saber
se não arriscar.

Dul suspirou e se sentou no sofá. Bufou e levantou.

Dul: Vou falar com ele. (pegou o celular na mesinha de centro e saiu
de casa)

CAPITULO 21

Ucker estava na cozinha bebendo suco. Ouviu a campainha e deixou


o copo de lado. Foi até a porta e bufou com raiva ao ver Marian
parada em sua frente.

Ucker: O que você quer?

Marian: Por que ta me evitando?

Ucker: Porque sim.

Marian: Por que se demitiu?

Ucker: Porque sim.

Marian: Só sabe dizer isso?

Ucker: Não. (sorriu)

Marian: Engraçadinho. É serio.

Ucker: Eu não quero mais te ver, por isso me demiti.

Marian: Não entendi.

Ucker: Eu quero reconquistar a confiança da Dulce. Se pra isso eu


tiver que me demitir, eu me demito.

Marian: E por que me evitar?


Ucker: Não quero que ela pense que temos algo.

Marian: Mas a gente tem.

Ucker: Não, a gente só transou, nada mais. Isso não é um


relacionamento serio.

Marian: Deveria ser. Já disse que não gosto de ficar só por ficar, não
sou igual todas as garotas que você pega. Eu tenho dignidade.

Ucker: Então você e sua dignidade saiam daqui. Não quero mais falar
com vc.

Marian: Por quê?

Ucker: Você não entende que só quero amizade com você. Não quero
nada além disso. Entendeu?

Marian: Entendi.

Ucker: É por isso que to me afastando.

Marian: Mas você não...

Ucker: Chega Marian. Não quero mais falar com você. Some da minha
vida ok?

Marian: Ok. ("entendeu") Mas posso te pedir mais uma coisa?

Ucker: O que?

Marian: Um abraço de despedida. Se não vamos mais nos ver, eu


quero pelo menos...

Ucker: Ok. (sorriu e a abraçou)

Apesar de tudo gostava de Marian, obvio que era só como amiga, e


não gostava quando se afastava dos amigos, mas por Dul faria
qualquer coisa. Se separou rapidamente ao ouvir..

xx: Não acredito que fui tão idiota e cai na sua de novo.

CAPITULO 22

XX: Não acredito que fui tão idiota e cai na sua de novo. Eu sou uma
idiota mesmo. (começou a andar)
Ucker: Não Dul espera. (empurrou Marian pro lado e foi atrás dela)
Não é nada disso que você ta pensando eu só... (a segurou pelo
braço) Me deixa explicar, por favor. Não é nada disso que você ta
pensando.

Dul: Me solta. (disse sem olha-lo)

Ucker: Não, por favor, não é o que você ta pensando. Fala pra ela
Marian. (virou esperava contar com ela, mas ela já não estava mais lá)
Dul, por favor.

Dul: Eu sou uma idiota mesmo. Vim aqui pra te dar outra chance e...

Ucker: Outra chance? Você me perdoou? (sorriu)

Dul: Não. Eu ia te dar outra chance, mas depois do que eu vi ta claro


que não da pra confiar em você. (tentou puxar o braço, mas ele não
soltava) Me solta Christopher!

Ucker: Me deixa explicar por favor.

Dul: Não quero mais ouvir suas mentiras ok?

Ucker: Mas não é mentira, ela veio aqui porque queria saber porque
eu me demiti.

Dul: E é claro que precisava abraça-la.

Ucker: Foi o ultimo abraço Dul.

Dul: Para de mentir pra mim Christopher. Eu não sou idiota.

Ucker: Eu não to mentindo.

Dul: (suspirou) Quer reconquistar minha confiança?

Ucker: É o que eu mais quero.

Dul: Me conta tudo que já aconteceu entre vocês, sem esconder nada.

Ucker: (suspirou pesadamente) Vamos entra. (entraram na casa dele


e foram pra sala) Você quer saber tudo?

Dul: Tudo, não quero que me esconda nada. Quero saber se posso
voltar a confiar em você.
CAPITULO 23

Ficaram se olhando por um tempo.

Ucker: você já sabe tudo que deveria saber. (suspirou olhando pra ela,
mas não em seus olhos) Não aconteceu mais nada.

Dul: Tem certeza?

Ucker ficou calado, suspirou pesadamente, passou a mão nos cabelos


em sinal de nervosismo e finalmente falou.

Ucker: Não. Aconteceram mais algumas coisas, mas...

Dul: Me conta. Quero que seja sincero comigo.

Ucker: Você não vai gostar de saber.

Dul: Pior do que eu estou não posso ficar.

Ucker: (passando a mão no rosto e depois suspirando) Eu menti pra


você quando disse que estava sozinho.

Dul: Quando? (não entendendo o que ele dizia)

Ucker: Quando a gente estava se falando por mensagem nas ferias.

Dul ficou calada, ficou um tempo pra tentar lembrar e finalmente


lembrou.

Ucker: Ela estava deitada do meu lado, dormindo.

Dul sentiu os olhos encherem de lagrima, e não conseguia fazer nada


pra que parasse.

Ucker: Foram só esses dois dias que eu fiquei com ela. E essas foram
às vezes que eu menti pra você.

Dul: Sem contar com as mentiras que você dizia pra se encontrar com
ela.

Ucker: Isso eu já te expliquei.

Dul: Quer saber de uma coisa. Nunca deveria ter te perdoado daquela
vez. Sabia que se você tinha mentido naquilo e provavelmente
mentiria em algo mais.
Ucker: Então por que me perdoou?

Dul: Apesar de tudo, eu te amo Christopher. E... E o Pedro também...

Ucker: Por que você tem sempre que falar dele?

Dul: Porque sim.

Ucker: Sempre ele. Que droga! (disse irritado, mas sem levantar o tom
de voz)

Dul: Sim é sempre ele, porque quando eu to mal por sua culpa quem
me ajuda é ele. E quer saber de uma coisa? Se eu te perdoei daquela
vez foi por ele, se hoje eu estou aqui é, em parte, por culpa dele e
você fica fazendo essas idiotices.

Ucker: Não são idiotices. Só não gosto dele. Ele fica se fazendo de
santinho na sua frente e...

Dul: Quer saber? Pra mim já deu, não da pra conversar com vc. Eu
até tentei, mas com você não da mesmo. (levantou do sofá e se dirigiu
a porta, mas foi impedida por Ucker a segurando pelo braço) Me solta
agora! (disse irritada)

Ucker: Não, desculpa, eu só fiquei irritado porque você sempre fala do


Pedro. Ai eu lembrei que vocês estão namorando e fiquei mais...

Dul: Não estamos mais.

Ucker: Não? Mas hoje de manha você disse que..

Dul: Terminamos depois de almoçar e... Por que eu to te dando


explicações? Isso não é da sua conta. (tentou se soltar mais não
conseguiu e bufou por isso)

Ucker: Me da mais uma chance.

Dul: Por que eu faria isso?

Ucker: Porque eu te amo, to arrependido pelo que fiz, já te pedi


desculpa, me demiti, não falo mais com a Marian e...

Dul: Não sei se acredito que você me ama. Se arrepender depois que
faz a burrada é fácil. Desculpas não fazem eu sofrer menos. Se
demitiu porque quis, eu não pedi pra fazer isso. E eu percebi como
não fala mais com ela, ela estava aqui a menos de uma hora.

Ucker: Dul eu já...

Dul: Já chega ta bom? Não quero mais te ouvir.

Ucker: Dul, me da uma chance pra te provar que eu te amo. Que eu to


falando a verdade, que eu to arrependido. Por favor. (a puxou pelo
braço e a segurou pela cintura para que não se soltasse)

Dul suspirou e estremeceu com a aproximação. Ficou olhando pra ele


por um tempo. Se soltou com um pouco de dificuldade e foi embora.

CAPITULO 24

Dul voltou andando pra casa.

Blanca: Oi meu amor, como foi lá? (empolgada)

Dul: Era melhor não ter ido. (sentou no sofá suspirando)

Blanca: Por que? Ele mentiu de novo?

Dul: Não, ele foi sincero e até disse mais umas verdades, mas... Ah,
não sei, ele ficou irritado porque eu falei do Pedro, e brigamos de novo
e...

Blanca: Vocês não conseguem conversar sem brigar?

Dul: Acho que não.

Blanca: Tentem se entender meu amor. Da pra perceber que todas


essas brigas só fazem mal, pros dois.

Dul: Eu não vou voltar com ele. Eu sei que ele vai mentir de novo pra
mim. E eu vou sofrer de novo.

Blanca: Quem garante que ele mentirá de novo?

Dul: Ele já fez duas vezes.

Blanca: Meu amor você já ouviu o ditado que diz que "só da valor
depois que perde"? Talvez ele tenha mentido de novo porque vocês
não tinham terminado e você voltou com ele sem muita discussão.
Mas eu tenho certeza que se agora, ele esta arrependido, nunca mais
ira mentir pra você.

Dul: Eu não sei mãe, eu acho que...

Blanca: Meu amor, isso é minha opinião. Se você vai perdoa-lo e dar
mais uma chance pra ele é sua opinião e ninguém pode influencia-la,
entendeu?

Dul: Sim, mas eu não sei o que fazer.

Blanca: O que você acha que deve fazer?

Dul: Eu não sei, to confusa. Em parte eu quero perdoa-lo e dar mais


uma chance, mas por outro lado eu morro de medo de que ele minta
pra mim de novo. O que eu faço?

Blanca: Meu amor isso só você pode responder. (deu um beijo na


cabeça dela e foi pra cozinha)

Dul suspirou e deitou no sofá pensando.

Passou o resto da tarde e a noite toda pensando nisso, até que


chegou a uma decisão. Já sabia o que fazer.

CAPITULO 25

No dia seguinte, na escola...

Mai e Any estavam conversando na entrada da escola.

Dul: Oi minhas gatas.

Mai/Any: Oi Dul.

Any: Dul, a Mai tem uma novidade. (bateu palmas dando pulinhos de
alegria o que fez Mai rir)

Dul: O que? O que? Fala logo.

Mai: Nossa Dul, calma. (riu do desespero da amiga)

Dul: Então fala.

Mai: Eu e o Chris voltamos. (sorriu e viu Dul dar um grito e pular de


alegria)
Dul: Ah que tudo. (abraçou a amiga) Finalmente se acertaram.

Mai: É, agora só falta você e o Ucker.

Dul: Com ele eu já decidi o que vou fazer.

Any: O que? Vai perdoa-lo?

Dul: Eu acho que vou... (foi interrompida por Chris)

Chris: Oi minhas lindas.

Any: Olha que a Mai fica com ciúmes.

Chris: Fica nada, vocês são lindas, mas ela é gata. (abraçou a
namorada pela cintura e a beijou)

Dul: Any liga pros bombeiros.

Any: (pegando o celular) Vou ligar mesmo, se não a escola pega fogo.

Mai: Ha-ha. Deixa a gente matar as saudades.

Any: Claro, mas em um quarto fechado.

Dul: Sem ninguém por perto pra não se incomodarem com os


barulhos.

Mai: Nossa, morri de ri. (irônica)

Dul: Ah, esqueci. Mai será que posso dormir na sua casa por duas
semanas?

Mai: Por quê?

Dul: É que meus pais vão viajar, é tipo mais uma lua de mel. E eles
vão ficar fora por duas semanas.

Any: E por que você não fica em casa?

Chris: É, já ta bem grandinha né Chuck?! Quero dizer, não de


tamanho.

Dul: Engraçadinho. Lembra da ultima vez que meus pais passaram


dois dias fora e quando voltara a casa estava de ponta cabeça? Minha
mãe não quer arriscar de novo. Você sabe que quando eu e o Feh
ficamos sozinhos não presta muito.
Mai: E o Feh vai ficar com quem?

Dul: Na casa de um amigo dele. Eu perguntei se ele queria ficar


comigo, mas ele disse que eu ele vê todos os dias, e com o amigo
dele ele brinca mais.

Mai: Ah ta. Claro que pode ficar. Fazia tempo que seus pais não iam
em lua de mel né?

Dul: É. Da ultima vez minha mãe me ligou e disse que tinha uma
surpresa, 9 meses depois o Feh nasceu, espero que não aconteça a
mesma coisa de novo. (riu)

Ucker: Oi gente. (abraçou Any pela cintura)

Any: Oi bundudo. (deu um beijo na bochecha dele)

Mai: Oi Ucker.

Chris: Oi cara.

Any: Nossa, milagre.

Ucker: O que?

Any: A Dul não reclamou porque te chamei de bundudo.

Dul: Pode chamar do que quiser, se quiser leva de presente.

Ucker: Nossa, acordou de mau humor foi?

Dul: Não, só fiquei assim depois que te vi. (sorriu irônica)

Mai: Não briguem.

Ucker: Tenho uma novidade. Vai ter festa lá em casa sábado. Todo
mundo convidado.

Dul: Obrigada, dispenso. (sorriu)

Ucker: Não se preocupa, muita gente vai. Sua presença não vai mudar
nada. (irritado pela reação dela)

Dul: Claro, com a Marian por perto você nem vai lembrar que tem
gente por perto. Do mesmo jeito que não lembrou que tinha
namorada. (saiu)
O sinal bateu e todos foram pra sala.

CAPITULO 26

Ucker estava arrependido de ter sido grosso com Dul. Tinha feito sem
pensar, de novo, só tinha ficado bravo porque ela foi ignorante com
ele sem motivo. Suspirou e escreveu em um papel e colocou na mesa
de Dul. (ele estava sentada ao lado dele)

"Desculpa ter sido grosso, fiquei irritado porque você foi grossa
comigo sem motivo."

Dul escreveu.

"Não fui grossa com vc."

Devolveu o papel pra ele.

"Não quero brigar. Vai na minha festa, por favor."

"Não valeu, não to afim de ver certas coisas."

"A Marian não vai ok?! Não convidei ela. NÃO ESTOU FALANDO
COM ELA."

"Sei..."

"Vai, por favor."

"Pensei que eu não faria diferença."

"Só estava irritado, logico que faz. Sem você a festa não vai ter graça.
Diz que vai, por favor."

Quando ela ia responder a professora pegou o papel. Leu mas não em


voz alta.

Professora: No final da aula você responde ok?! (sorriu e voltou pra


lousa)

Dul: Vou pensar. (sussurrou)

CAPITULO 27

As 3 primeiras aulas passaram rápido e logo tocou o sinal pra


anunciar o intervalo.
Ucker: Dul. (a segurou pelo braço antes que ela pudesse sair)

Dul: Que?

Ucker: você vai?

Dul: Não sei, já disse que vou pensar.

Ucker: Por favor, vai. (fez bico) Vai?

Dul não conseguiu evitar sorriu com a cara que ele fez.

Dul: Ok, eu vou.

Ucker: Eba. (sorriu e deu um beijo na bochecha dela)

Dul: Mas se aquela coisa torta for, já me avisa que eu não...

Ucker: Ela não vai. Eu juro, não falo mais com ela.

Dul ficou olhando pra ele por um tempo, viu que não tinha mais
ninguém na sala e resolveu falar.

Dul: Christopher eu... Bom eu estava pensando e... (ficou calada)

Ucker: Pensando em que?

Dul: Sobre eu e você.

Ucker: O que?

Dul: Eu acho que... Acho que vou... Vou te dar mais uma chance.

Ucker sorriu com os olhos brilhando, nunca se sentiu tão feliz em toda
sua vida.

Ucker: É serio?

Dul: É.

Ucker: Você não vai se arrepender, você vai se a mulher mais feliz do
mundo. Eu te amo. (se aproximou pra beija-la, mas ela se afastou)
Que foi? (estranhou)

Dul: Essa chance é pra você reconquistar minha confiança. Enquanto


eu não confiar em você, nada vai acontecer entra a gente. Entendeu?
Ucker: Entendi. Eu não ligo. (sorriu e a segurou pela cintura) Você vai
voltar a confiar em mim e vamos voltar e ficar juntos pra sempre.
(sorriu e deu um beijo na bochecha dela) Vou fazer de tudo pra ter sua
confiança, e você, de volta. (deu um selinho nela e a soltou)

Dul: Eu disse que nada ia acontecer entre a gente. (disse sorrindo)


Você acabou de me beijar.

Ucker: Desculpa. (não conseguia parar de sorrir) Me empolguei.


(soltou uma risadinha)

Dul: Percebi.

CAPITULO 28
Sábado finalmente chegou. Sim o dia da festa de Ucker.

Durante a semana toda ele fazia de tudo pra Dul se sentir melhor ao
lado dele, tinha percebido que ela não estava muito a vontade de
voltar a falar tanto com ele e logo tentou mudar isso. Deu alguns
presentes pra ela e todos os dias mandava mensagens pra ela. Dul
estava ficando com raiva dele, sim raiva. Claro que todas as garotas
iriam adorar todos os presentes, bajulações e mensagens de amor.
Mas se ele pensava que assim iria ter a confiança dela de volta,
estava enganado.

Os seis estavam na casa de Ucker terminando de arrumar algumas


coisas pra festa.

Any: Ai, ainda não acredito que o Ucker deixou eu ajudar na festa, ele
nunca deixa.

Ucker: Nunca deixo porque eu sei que você ia querer colocar só rosa,
já até me arrependi de ter deixado. (vendo uma mesa toda rosa)

Any: Ai, ficou linda.

Chris: Poncho, quando vocês forem casar não deixa ela escolher a
decoração, a não ser que você queria se casar em uma igreja toda
rosa.

Any: É logico que ele vai deixar eu escolher, né amor?! (abraçou ele)

Poncho: Se você disser sim você pode até escolher a cor da minha
cueca. (a abraçou pela cintura e deu um selinho demorado)
Ucker: Esse ta apaixonado.

Any: Meu gatinho é perfeito de mais. (deu um beijo demorado nele)

Chris: Se vocês quiserem tem quarto lá em cima. (apontou pra


escada) Mas cuida dela hein Poncho, ela é minha irmãzinha mais
nova. (puxou Any do abraço de Poncho) Não quero ela gravida antes
dos 30.

Any: Ha-ha-ha. Em 1º Lugar eu sei me cuidar muito bem. E em 2º


Lugar quero ser mãe depois dos 25 e antes dos 30.

Poncho: Amor não vai dar pra fazer 7 filhos em 5 anos.

Any: Que? 7 filhos? Você vai ter outras mulheres por acaso?

Poncho: Claro que não, só vc.

Any: Ha-ha nem louca eu vou ter 6 filhos, 2 já ta bom pra mim.

Poncho: 2 é muito pouco Any.

Any: Eu que vou ficar gorda por 18 meses e não você. Só vamos ter 2
filhos e pronto.

Dul: É melhor calar a boca Ponchito, vai perder de qualquer jeito.

Poncho: Pois é, eu percebi.

Terminaram de arrumar as coisas e todos foram embora, bom nem


todos.

Ucker: Dul, espera, não vai ainda.

Dul: Eu preciso me arrumar pra festa, já to atrasada.

Ucker: Espera. Por favor, juro que é rápido.

Dul: Você tem dois minutos. (sentou no sofá)

Ucker: Ok. Já voltou. (subiu as escadas correndo)

CAPITULO 29

Dul ficou sentada no sofá até ver Ucker descer as escadas com uma
sacola na mão.

Dul: (levantando do sofá) Seus dois minutos já passaram. (brincou)


Ucker: Só quero te dar isso. (estendeu a sacola pra ela)

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que é isso?

Ucker: Comprei pra você. Abre, acho que vai gostar.

Dul: (pegou a sacola e colocou no sofá) Não, não vou gostar. (disse
seria)

Ucker: Que foi? (não entendendo a reação dela)

Dul: O que você quer me dando todos esses presentes?

Ucker: Quero você de volta.

Dul: E o que você pensa que eu sou?

Ucker: Como assim?

Dul: Você acha que vai me comprar com presentes? Que é assim que
eu vou voltar a confiar em você? (disse irritada)

Ucker: Eu só... (suspirou) Só não sei mais o que fazer pra você me
perdoar.

Dul: E você acha que assim vai conseguir? Me comprando com


presentes?

Ucker: Não, não é isso. Eu só... (ficou calado não sabia o que dizer)

Dul suspirou. Sabia que ele não fazia por mal, mas não gostou que ele
tenha tentado compra-la.

Dul: Desculpa ter sido grossa. Eu sei que não fez por mal, mas não é
assim que vai ter minha confiança de volta.

Ucker: Então como? Eu não sei mais o que fazer. (sentou no sofá
derrotado)

Dul: Só seja você. Eu me apaixonei por você, sem presentes e nem


nada, só você. Confiava em você porque me dava motivos, e deixei de
confiar porque me deu motivos. É só me dar um motivo pra voltar a
confiar em você.

Ucker: Não é tão fácil.


Dul: Eu sei que não. Nem eu sei quando vou voltar a confiar em vc. E
não é só você se demitindo e deixando de falar com a Marian que vai
acontecer.

Ucker ficou calado, suspirou levantou do sofá e olhou pra ela. Sorriu
de canto e olhou pro sofá, ou melhor, pro presente.

Ucker: Pelo menos aceita esse presente. Como amigos. Pra você usar
hoje à noite.

Dul olhou pra ele e pegou o presente no sofá.

Dul: Esse é o ultimo presente que eu aceito hein? Sem mais


presentes.

Ucker: Eu juro. (sorriu e recebeu um beijo na bochecha)

Dul: To indo. Tenho que me arrumar. Tchau. (saiu)

CAPITULO 3

Dul foi pra casa, demorou algumas horas pra se arrumar e desceu pra
avisar aos pais que já ia.

Dul: To indo mãe. (deu um beijo na bochecha da mãe) Tchau papai.


(deu um beijo estalado no mesmo lugar)

Fernando: Onde a senhorita pensa que vai assim?

Dul: Pra festa do Ucker.

Fernando: Vai pra festa do ex-namorado assim? Não mesmo, pode


voltar pro seu quarto e por uma roupa.

Dul: E isso é o que?

Blanca: Fernando deixa a menina, esta linda meu amor. (sorriu pra
filha) Adorei o cabelo.

Dul: Também gostei. (sorriu) To indo. Bye. (saiu)

Fernando: Essa menina não tem jeito.

Blanca: Deixa a menina, ela esta linda.

Fernando: Esse é o problema. Ela vai a uma festa do ex-namorado.


Ta linda de mais pra isso.
Blanca: Ela já cresceu Fernando. Deixa a menina.

Fernando: Ela vai ser minha menininha até com 80 anos.

Blanca: Só que você não vai estar vivo pra ver ela chegar aos 80.

Fernando: Até os 60 eu sei que vou ver, depois seja o que deus
quiser. (sorriu)

Com Dul...

Foi a pé pra festa, como era perto não tinha o porque ir de carro.
Chegando lá viu que estava tão cheio quanto a ultima festa, na
verdade parecia mais cheia.

Entrou e logo viu Mai e Any conversando com Chris e Poncho.

Dul: Olá mi amores. (sorriu)

Poncho: Ardilla? Nossa, ta gata. (recebeu um beliscão de Any) Ai


amor, ela é minha irmã, eu posso elogiar.

Any: Ok, mas só ela, e só porque ela ta gata de mais.

Mai: Ta linda Dul.

Chris: É mesmo Chuck arrasou. (sorriu)

Dul: Gracias. Vocês também estão lindos de mais.

Ucker: Gente a Dul ainda não chegou? (não reparou que era ela
porque ela estava de costa)

Dul: To aqui.

Ucker: (ficou calado por um tempo com os olhos arregalados) Dul?


Nossa... Érr... Uau. Ta linda.

Dul: Obrigada. (sorriu)

Roupa deles:

Dul:
Ucker:

Poncho:
Annie:

Maite:

Chris:
CAPITULO 31

Ucker: Você ta muito linda mesmo. (disse pela milésima vez)

Dul: (riu da cara de bobo que ele Estava desde que ela chegou na
festa) Você já disse isso.

Ucker: Eu sei, mas é que... Você ta linda. Por que pintou o cabelo?

Dul: Sei lá, queria mudar um pouco.

Ucker: Ficou muito linda.

Dul: Já disse isso.

Ucker: Quer dançar?

Dul: Agora não. Vou beber alguma coisa primeiro.

Ucker: Ok. Quer que eu pegue?

Dul: Não precisa, obrigada.

Ucker: To te esperando aqui pra gente dançar.

Dul foi pegar algo pra beber e ele ficou lá esperando ela. Depois de
um tempo ela voltou com dois copos.

Dul: Pra você.

Ucker: Obrigado. (sorriu) Dul.

Dul: Fala.

Ucker: Posso te pedir uma coisa?

Dul: Pode.

Ucker: Eu sei que você disse que nada ia rolar até você voltar a
confiar em mim, mas será que eu posso...

Dul: Não. (já sabia o que ele ia pedir)

Ucker: Você nem sabe o que eu ia..

Dul: Ia pedir pra me beijar.

Ucker: (fez bico) Como sabe?


Dul: Te conheço muito bem.

Ucker: E por que não?

Dul: Porque não e não é não. Ta mais criança que o Feh. (ela riu da
cara dele)

Ucker: Eu não sou criança. Sou bebê. (sorriu)

Dul: Um bebê muito desobediente. (sorriu)

xx: Não sabia que tinham voltado. (ouviram uma voz familiar falar)

CAPITULO 32

xx: Não sabia que tinham voltado. (ouviram uma voz familiar falar)

Dul ficou seria imediatamente, e Ucker não sabia o que fazer.

Ucker: O que você ta fazendo aqui?

xx: Vim na festa. Por quê? Não estava convidada?

Ucker: Não, não estava. Pode sair daqui Marian, eu não te convidei.
(disse com raiva)

Dul estava morrendo de raiva, não acreditava que ela estava aqui, na
festa. Sim, com certeza ele tinha convidado ela pra festa. Se sentia
totalmente idiota.

Dul: Eu vou embora daqui. (foi indo pra porta, mas teve que parar
quando a mão de Ucker a puxou)

Ucker: Não é o que você ta pensando.

Dul: Me solta. (puxou o braço e foi pra fora da casa)

Ucker a seguiu e a pegou pelo braço novamente.

Dul: ME SOLTA. (gritou super irritada) EU SOU UMA IDIOTA, NÃO


ACREDITO QUE CAI NA SUA, ERA OBVIO QUE VOCÊ IA CHAMAR
ELA PRA ESSA FESTA EU NÃO...

Ucker estava se sentindo mal com tudo que ela falava. Não tinha
convidado Marian pra festa, e não tinha a mínima ideia porque ela
estava lá e nem como ela soube da festa.
Não aguentava mais ouvir Dul gritando, então fez a única coisa que
conseguiria fazer com que ela parasse de gritar. A puxou em direção
ao seu corpo e a segurou pela cintura grudando seus lábios nos dela.

Ela no inicio ficou sem reação, mas depois tentava empurra-lo de


todos os jeitos. Ucker não fazia nada, apenas a segurava pela cintura
e grudava seus lábios sem movimenta-los. Apenas queria manter a
boca dela ocupada pra ela parar de gritar. Quando percebeu que ela
parava, um pouco, de se debater começou a movimentar os lábios nos
dela.

Apesar de ela "não querer" esse beijo, ela começou a corresponder.

Ele tirou uma das mãos da cintura dela e colocou na nuca dela pra
aprofundar mais o beijo. Suspirou quando sentiu a língua dela com a
sua. Que saudade desse beijo. Que saudade de tê-la assim tão junto
de si. Tirou a outra mão da cintura dela e acariciou de leve a bochecha
dela.

Sentiu sendo empurrado por ela e logo depois seu rosto ardeu pelo
tapa que recebeu.

Dul: Nunca mais encoste em mim. Entendeu? (saiu dali quase


correndo)

Ucker sentiu seu rosto arder e sentiu raiva. Não de Dul. Mas de
Marian, quem aquela mulher pensava que era? Logo agora que ela
tinha dado uma chance a ele, Marian resolveu estragar tudo. Ah mais
isso não ficaria assim, não mesmo. Entrou em casa correndo e com
uma expressão de raiva.

CAPITULO 33

Ucker entrou em casa e procurou Marian por todos os cantos.

Ucker: Desculpa atrapalhar. (falou com Poncho e Any que se beijavam


e viu eles se separarem) Viram a Marian?

Any: Quem? A Marian? Essa coisa ta aqui?

Ucker: Ta.

Any: A Dul não viu ela né?

Ucker: Viu, e foi embora por isso.


Any: Então Por que ta querendo falar com a coisa torta?

Ucker: Pra perguntar porque ela ta aqui. Eu não a convidei. (disse


irritado)

Any: (levantou e ficou olhando em volta) Eu vou acabar com essa


mulher quando ver ela. (viu ela sentada) Ali, vou matar ela, deixar
mais torta do que já é. (começou a andar em direção a ela mas foi
impedida por Poncho) Me solta Poncho, vou deixar aquela mulher
mais torta ainda, talvez eu possa até arrumar o rosto dela.

Poncho: Isso não é assunto seu amor. Deixa o Ucker resolver.


(vendo o amigo indo em Direção a Marian)

Any: Tem razão. E espero que ele chute ela dessa festa.

Com Ucker...

Ucker: A gente tem que conversar. (falou a puxando pelo braço pra
fora da festa)

Marian: Ai não precisa me puxar. (tentando soltar em vão)

CAPITULO 34

Marian: Me solta Ucker. (disse quando eles já estavam do lado de fora


da festa) Que saco. (puxou o braço e viu que estava muito vermelho
onde ele tinha segurado) Você me machucou.

Ucker: Quem bom. Se esse é o único jeito de você entender que eu


não quero nada com você, eu vou te machucar sim. (disse irritado
controlando a voz)

Marian: O que te deu?

Ucker: O que me deu? Eu mandei você se afastar de mim, me deixar


e paz e me esquecer. Por que você apareceu aqui? Qual é a sua?

Marian: Eu só queria...

Ucker: Infernizar minha vida.

Marian: Não é isso.


Ucker: Por culpa sua a Dul foi embora e provavelmente nunca mais
vai querer olhar na minha cara, ela ia me perdoar e você estragou
tudo.

Marian: Eu não...

Ucker: Cala a boca. (irritado)

Marian: Fala direito comigo porque eu não sou a putinha da Dulce ok?!

Ucker: Não fala assim dela. (segurou forte no mesmo lugar de antes)
Ela não é você.

Marian: Não, é pior.

Ucker: Escuta aqui. (apertou o máximo que pode o braço dela) Some
da minha vida, me esquece, fingi que eu não existo. Sei lá, faz o que
você quiser, mas nunca mais chega perto de mim ou da Dul.
Entendeu?

Marian: ME SOLTA PORRA TA MACHUCANDO.

Ucker: (soltando) Some daqui, entendeu? Se aparecer de novo na


minha frente eu...

Marian: Você o que? Vai fazer o que hein? (passando a mão no braço)

Ucker: Vou deixar você igual deixei o seu braço.

Marian: Não seria capaz de me bater. (com medo, mas queria saber
se ele teria coragem)

Ucker: Se você aparecer na minha frente de novo e a Dul não falar


mais comigo porque você veio aqui, pode apostar que eu vou. Eu
esqueço que você é mulher.

Marian: Duvido.

Ucker: Tenta a sorte. (voltou pra festa)

Any: Cadê a coisa torta?

Ucker: Foi embora.

Any: Ainda bem.

Ucker: Se ela for esperta nunca mais vai aparecer de novo.


CAPITULO 35

Ucker: Any, eu vou atrás da Dul. Fica aqui e cuida das coisas, por
favor.

Any: Claro.

Poncho: Eu ajudo ela cara, pode ir.

Ucker: Ok. (saiu e foi pra casa da Dul)

Foi de carro pra ir mais rápido. Chegando lá, olhou pra janela do
quarto dela e viu que a luz estava acesa então ligou no celular dela.

Com Dul...

Ela estava deitada na cama pensando em Ucker quando ouviu o


celular tocar. Pegou no bolso da calça e viu no identificador, bufou e
desligou a chamada. Ouviu tocar de novo e fez a mesma coisa de
antes. Ficou repetindo isso até cansar e finalmente atendeu.

Dul: O que você quer?

Ucker: Eu juro que não a convidei, nem sei como ela descobriu da
festa.

Dul: Ah claro e eu sou a chapeuzinho vermelho. (desligou e logo


depois ouviu tocar de novo) Ah fala logo.

Ucker: Vem aqui pra gente conversar.

Dul: Eu não vou voltar pra sua casa.

Ucker: Eu não to na minha casa, to olhando pra janela do seu quarto


agora.

Dul: (bufou) To indo. (desligou o celular colocou uma jaqueta e saiu do


quarto) Tem um minuto. (disse assim que viu ele apoiado na porta do
carro)

Ucker: Eu juro que não chamei ela pra festa.

Dul: É só isso? Posso ir?


Ucker: Dul, por favor, acredita em mim. Eu juro pelo que você quiser,
eu não chamei ela pra essa festa. Não sei como ela descobriu e assim
que você saiu eu a expulsei de lá.

Dul: E você quer que eu acredite nisso?

Ucker: Você tem que acreditar. Eu não a chamei pra festa.

Dul: Não acredito. (seria)

Ucker: Por favor, acredita. (se aproximou dela e viu ela se afastar)

Dul: Eu não... Não, não acredito.

Ucker: Dulce, eu to falando a verdade. (se aproximou de novo, mas


ela não se moveu) O que eu faço pra você acreditar pelo menos
nisso?

Dul: Não importa o que você faça, não acredito ok? Eu ia te dar outra
oportunidade, mas não vou mais.

Ucker: Dul não faz isso, por favor. Eu juro que dessa vez eu não to
mentindo. (sentindo um no na garganta, precisava que ela acreditasse
nisso) Eu juro pra você.

Dul: Vai embora, por favor. (com a voz tremula) Não quero mais falar
com vc.

Ucker: Por favor, acredita em mim.

Dul: Não, chega ok? Não adianta, não acredito em você.

Ucker suspirou e limpou uma lagrima que caiu, entrou no carro fechou
a porta com um pouco de força e foi embora. Dul se deixou chorar um
pouco antes de entrar em casa e ir pro quarto tentar dormir.

CAPITULO 36

Segunda feira, na escola...

Any e Mai estavam conversando na entrada.

Mai: O que o Ucker falou?

Any: Que a Dul não acredita nele.

Mai: Não é pra menos né?


Any: Ela tem motivos pra desconfiar dele, mas dessa vez ele ta
falando a verdade. Ele ta muito mal por isso. Eu liguei ontem pra ele
pra perguntar como foi com ela e ele começou a chorar.

Mai: Sério?

Any: É, ele tentou esconder, mas eu o conheço muito bem.

Mai: A Dul deveria perdoa-lo.

Dul: Eu não confio mais nele.

Any: Ele ta falando a verdade Dul.

Dul: Pode até ser, mas não consigo confiar nele. Toda hora me passa
na cabeça que ele a chamou pra festa.

Ucker: Eu já disse que não chamei. Acredita em mim, por favor.


(implorou)

Dul: Christopher não começa, por favor. (suspirou)

Ucker: Dul, por favor, o que eu faço pra você confiar em mim?

Dul: Nada, me esquece. (foi pra sala)

Ucker: Que raiva. (socou o ar) Por que ela não confia em mim?

Any: Você deu motivos pra isso.

Ucker: Mas agora eu to falando a verdade.

Mai: Vai ser difícil convence-la disso.

Ucker: A Marian tinha que aparecer pra estragar tudo. (disse irritado)
To com vontade de matar ela.

Mai: Isso não vai adiantar nada, esquece essa mulher e se concentra
na Dul.

Ucker: O que adianta? Nada que eu faço faz ela confiar em mim de
novo.

Any: Ta desistindo muito fácil.


Ucker: Não importa o que eu faço ela não confia em mim, ela nem
acreditou quando disse que não convidei a Marian. Acho que ela
nunca vai voltar a confiar em mim. (triste)

CAPITULO 37

Assim que o sinal bateu todos foram pra sala.

Quando entrou na sala Ucker percebeu que Dul não estava lá, talvez
tivesse ido embora. Também não estava muito a fim de assistir aula.
Então antes do professor entrar ele foi embora, não saiu da escola,
apenas foi pro lugar onde sabia que ninguém o interromperia. Onde
ele e Dul sempre iam na aula de educação Física.

Foi até lá pensando em um jeito de reconquistar Dul, mas nada


passava por sua cabeça, nada mesmo. Quando chegou lá percebeu
que não estava sozinho, Dul estava sentada na frente da arvore. E
parecia estar chorando. Se aproximou, devagar e sentou ao lado dela.
Viu ela virar o rosto e passar a mão no mesmo, provavelmente
limpando as lagrimas.

Ucker: Por que ta chorando?

Dul: Não é da sua conta. (ia levantar, mas ele a impediu) Me deixa.

Ucker: Fica, eu vou embora. Não quero te atrapalhar. (fez com que ela
sentasse de novo e levantou pra ir embora)

Dul: Por que não ta na aula?

Ucker: Pelo mesmo motivo que você não está.

Dul: Você não sabe porque eu não estou.

Ucker: Acho que sei sim. Ta brava comigo.

Dul ficou calada.

Ucker: Por que não acredita em mim?

Dul: Tenho motivos pra isso e você sabe. Foi você que me deu esses
motivos.

Ucker: (sentou ao lado dela de novo) Dessa vez eu to falando a


verdade.
Dul: DESSA VEZ pode até ser. (deu ênfase ao "dessa vez") Mas antes
não.

Ucker: Então acredita que eu não a convidei pra festa?

Dul: Não.

Ucker: Dul...

Dul: Chega desse assunto ok?

Ucker: Não, a gente precisa falar disso, precisamos falar disse pra nós
voltarmos.

Dul: Não quero voltar com você.

Ucker: (suspirou) Eu to arrependido pelo que fiz.

Dul: Só se arrependeu depois que eu descobri. Enquanto eu estava


sendo a chifruda idiota da historia você não estava arrependido.

Ucker: Estava sim.

Dul: Como você quer que eu volte a acreditar em você se não para de
mentir?

Ucker: Não to mentindo. Eu estava arrependido.

Dul: Se estava arrependido como conseguiu olhar nos meus olhos e


dizer que nada aconteceu? (sentiu os olhos encherem de lagrima de
novo)

Ucker: Dul eu...

Dul: Não estava arrependido.

Ucker: Tava, só não disse a verdade porque não queria te perder.

Dul: Cedo ou tarde eu ia descobrir a verdade. De qualquer jeito você


ia me perder.

Ucker: Só pensei nisso depois.

Dul: Deveria ter pensado antes.

Ucker: Se eu tivesse te dito quando você perguntou, a gente estaria


juntos hoje?
Dul: Provavelmente não.

Ucker: Então qual a diferença?

Dul: Apesar de estar magoada eu ainda confiaria em vc. (levantou e


foi embora)

Ucker bufou e passou a mão no rosto nervoso, se sentia a pior pessoa


do mundo.

CAPITULO 38

Depois da escola Dul foi pra casa. Chegando lá viu as malas dos pais
na sala. Viajariam no dia seguinte. Foi pro quarto e viu a mãe
mexendo em seu armário e uma bolsa sua em cima da cama.

Dul: Ta fazendo o que mamãe?

Blanca: Arrumando suas coisas pra você. Você não vai dormir na casa
da Mai esses dias?

Dul: Sim. Obrigada. (sorriu) Não tava muito a fim de fazer as malas.

Blanca: Eu conheço minha filha, sabia que ia me pedir. (sentou ao


lado dela)

Dul: Por isso eu te amo mamãe. (deu um beijo estalado na bochecha


dela)

Blanca: O Felipe disse que quer que você durma com ele hoje. Já que
vão passar duas semanas separados ele quer dormir, pra não ficar
com muita saudade.

Dul: Ele ta no quarto dele?

Blanca: Ta.

Dul: Vou até lá. (levantou da cama e foi pro quarto do irmão) Posso
entrar? (bateu na porta entreaberta)

Felipe: Pode. (sorriu ao ver a irmã) A mamãe te falou?

Dul: Que você quer dormir comigo?

Felipe: É. (sorriu animado)

Dul: Falou.
Felipe: Eba.

Dul: Mas tem que dormir cedo, porque amanha você tem aula.

Felipe: Mas eu queria assistir filme. (fez bico)

Dul: A gente assiste daqui a pouco, mas a gente vai ta dormindo antes
das 23:00.

Felipe: Ta bom.

Dul: (sentou na cama ao lado dele) Vai sentir minha falta?

Felipe: Vou.

Dul: (sorriu) Você pode passar a tarde comigo e com a Mai.

Felipe: Serio?

Dul: Serio. Agente pode almoçar juntos.

Felipe: Eba. Mc donalds. (pulou na cama)

Dul: Isso mesmo.

Felipe: Por que a mamãe e o papai vão viajar?

Dul: Pra comemorar o aniversario de casamento deles.

Felipe: E não pode comemorar aqui? Eles nunca viajam sem a gente.

Dul: Quando você tiver uma esposa, vai querer comemorar o


aniversario sozinho com ela ou com seus filhos?

Felipe: Nenhum dos dois, não vou me casar. (sorriu travesso)

Dul: Ah não?

Felipe: Não, casar da muito trabalho.

Dul: Tenho certeza que vai mudar de opinião.

Felipe: Não vou não. Mas voltando o assunto. Por que não podemos
ficar aqui sozinhos? (sorriu sapeca)

Dul: Por isso. (apontou pro rosto dele e riu) Da ultima vez que ficamos
sozinhos quase derrubamos a casa e mamãe ficou muito brava, disse
que não quer arriscar.
Felipe: Ah.

Dul: E ai, quer fazer o que agora?

Felipe: Comer.

Dul: Depois eu que como de mais.

Felipe: Eu só como o necessário, você não. Por isso ta gorda.

Dul: Eu não to gorda.

Felipe: Ta sim.

Dul: Você vai ver. (ele saiu correndo do quarto e ela foi atrás)

CAPITULO 39

No dia seguinte...

Mai: Dul é hoje que seus pais vão viajar né?!

Dul: É.

Mai: Você vai direto da escola pra minha casa?

Dul: Não, vou passar primeiro em casa pra pegar minhas coisas.

Mai: Ok.

Any: Ah, eu vou ficar de fora. (fez bico)

Mai: Pode dormir lá em casa se quiser.

Any: Eba.

Mai: Vai ser bom nos três dormindo por duas semanas juntas.

Any: Sua casa vai ficar de cabeça pra baixo Mai.

Dul: Vai mesmo. (riu)

Mai: Sem problemas.

Chris: Oi minhas lindas. (sorriu pras três)

Any: Oi ex-beterraba.

Chris: Por que a Dul você não chama de ex-ruiva?


Any: Sei lá.

Chris: Chata.

O sinal bateu e todos foram pra sala. As 3 primeiras aulas passaram


rápido, Dul estava muito preocupada, sim preocupada. Ucker não
tinha ido pra escola hoje e estava preocupada e se tivesse acontecido
algo com ele?

Dul: Any, você sabe por que o Ucker não veio? (os 4 estavam na sala
vazia depois de tocar o sinal pro intervalo)

Any: Não, também estranhei.

Dul: Você sabe Chris?

Chris: Ér... Sei. (suspirou)

Any: O que? É alguma coisa seria?

Chris: Na verdade... É sim.

Dul: O que? O que aconteceu? (super preocupada)

Chris: (ficou calado por um tempo e finalmente falou) Ele não veio


porque ta no hospital.

Dul: Que? (sentiu seu coração apertar)

CAPITULO 40

Varias coisas passaram pela cabeça de Dul. Se ele estava no hospital


significava que algo tinha acontecido. Seria muito grave? Ele estaria
muito mal? Quanto tempo passaram lá? O que tinha acontecido?

Dul: (desesperada) Que? Mas... Mas por que ele ta no hospital? O que


aconteceu com ele? Ele ta...(foi interrompida por Chris)

Chris: Calma Dul. Desculpa, acho que não me expliquei direito.

Dul: Como assim?

Chris: O Ucker ta no hospital... Mas não... Como posso explicar? Ta


mas não ta. Entenderam?

Any/Dul/Mai: Não.
Chris: Ele ta... Ta no hospital mas não ta internado entendeu? Ele ta
só esperando.

Dul: Esperando o que?

Chris: O Pai dele sofreu um acidente e ta no hospital. Ele passou a


noite toda lá.

Any: Por que ele não me avisou?

Chris: Ele também não me avisou.

Any: Então como você sabe?

Chris: A Marcia me ligou.

Any: Ah.

Dul suspirou aliviada, nunca se sentiu tão aliviada em toda sua vida.

Chris: Calma Dul, eu só me não me expliquei direito.

Dul: Não sabe como fiquei assustada.

Chris: Eu sei que... (foi interrompido pelo barulho do celular) Alô?

Ucker: Oi Chris.

Chris: Oi, como você ta?

Ucker: Bem.

Chris: E seu pai? Melhor?

Ucker: Ta na mesma. (suspirou) Eu to indo pra casa agora.

Chris: Não vai ficar no hospital?

Ucker: A Marcia fez eu ir pra casa pra descansar. Disse que se eu não
fosse me levaria arrastado.

Chris: Ela ta certa, você tem que descansar, assim você não pode
ajudar seu pai.

Ucker: Bom, só te liguei pra te manter informado. Vou descansar um


pouco.

Chris: Ta. Se cuida, tchau. (desligou)


Dul: Como ele ta?

Chris: Como deveria estar. Ele ta indo pra casa pra descansar. (viu
Dul pegar suas coisa em cima da mesa) Aonde você vai?

Dul: Cuidar dele.

Any: Dul, ele não é do tipo que aceita ajuda. Não adianta.

Dul: Ele me ajudou quando o Feh ficou mal, agora é a minha vez.
(saiu da sala com a mochila)

CAPITULO 41

Ucker chegou em casa e logo foi tomar um banho, saiu do banheiro


com a toalha enrolada na cintura. Sentou na cama exausto, suspirou,
se sentia muito mal por tudo que estava acontecendo. Pegou um porta
retrato que estava ao lado de sua cama. Ficou olhando pra ele por um
bom tempo. Era uma foto de quando era pequeno, deveria ter uns 2/3
anos. Alexandra e Victor estavam ao seu lado, sorrindo. Sentia
saudade de ter os dois por perto. Sentiu os olhos encherem de
lagrima, olhou pra cima tentando conter as lagrimas, mas não
conseguiu, sentiu as lágrimas escorrerem e levantou assustado ao
ouvir a campainha. Limpou as lagrimas e colocou a foto no lugar.

Colocou uma cueca de depois uma calça, jogou a toalha na cama e


ouviu a campainha tocar de novo, não queria ver ninguém, mas sabia
que a pessoa insistiria até ele abrir. Ele já demorara demais e se não
tinha desistido até agora, não desistiria.

Desceu as escadas devagar, chegou na porta, suspirou e passou a


mão no rosto que ainda estava um pouco molhado pelas lagrimas.
Abriu a porta e se assustou com quem viu.

Ucker: Dulce? O que você ta fazendo aqui?

Dul: Oi. (sorri sem graça) Como você ta?

Ucker: O Chris contou né?

Dul: Contou.

Ucker: (bufou) Eu não preciso da sua pena ok?! Pode ir embora. (ia
fechar a porta, mas ela não deixou)
Dul: Não é pena.

Ucker: Ah não? (não acreditando)

Dul: Não, posso entrar?

Ucker: (bufou) Pode. (deu passagem pra ela)

Dul: Obrigada. (entrou) Não é pena ok? Eu só...

Ucker: Logico que é pena, você tava brava comigo e agora que sabe
que meu pai ta internado, vem falar comigo.

Dul: Ok. (olhou seria pra ele) Se é o que você pensa eu não posso
fazer nada. Eu sei que não é isso e já ta bom pra mim.

Ucker: O que você quer?

Dul: Eu só vim pra saber como você ta. (se aproximou dele) Fiquei
preocupada.

Ucker: To bem. (sorriu forçado)

Dul: Não, não ta. Não precisa fingir. É seu pai. Você tem direito de
ficar triste.

Ucker: Mas eu não to. (sentou no sofá e disse isso com indiferença)

Dul: (sentou ao lado dele) Certeza?

Ucker: Sim. Eu sempre brigo come ele, ele quase nunca ta em casa
e... (já não conseguia falar porque a voz ficou trêmula)

Dul: Olha pra mim. (ele olhou) Ele é seu pai, ninguém vai ter condenar
por estar triste.

Ucker: Eu não consigo acreditar no que ta acontecendo. (apoiou o


cotovelo na perna e afundou o rosto nas mãos)

Dul: (passou a mão pelas costas dele e depois passou a mão no


cabelo dele) Fica calmo bebê, tudo vai dar certo.

Ucker: Eu não sei. (levantou a cabeça) Não tenho certeza disso.

Dul: Não fala isso. Tudo vai dar certo sim, pensa positivo.

Ucker: Não da. (encostou no sofá e deixou as lagrimas rolarem)


Dul: Por quê?

Ucker: (suspirou) Meu pai sofreu um acidente de carro.

Dul: Quase todo mundo sofre acidente de carro e sobrevive. Ele vai
ficar bem Ucker, você vai ver.

Ucker: (olhou pra ela) Dul... (fez uma pausa) Foi o mesmo acidente
que minha mãe morreu. (ela ficou calada o olhando assustada) Por
isso eu não to muito confiante. Me entende?

CAPITULO 42

Ucker: (olhou pra ela) Dul... (fez uma pausa) Foi o mesmo acidente
que minha mãe morreu. (ela ficou calada o olhando assustada) Por
isso eu não to muito confiante. Me entende?

Dul não pensou em nada, só o abraçou forte. Ele correspondeu o


abraço e afundando a cabeça no pescoço dela.

Dul: Bebê fica calmo, tudo vai dar certo, você vai ver. Não chora, por
favor. (sentiu as lagrimas dele) Não chora. (sentia seu peito apertar
mais a cada soluço que ele dava)

Ucker: (se separou dela e respirou fundo) Por que você veio? Não
deveria estar na escola?

Dul: Você precisa de mim. (acariciou o rosto dele)

Ucker: (deu um pequeno sorriso) Não tava brava comigo?

Dul: Tava, mas isso é outra coisa. Totalmente diferente. (ficaram em


silencio) E também é um jeito de agradecer.

Ucker: Agradecer o que?

Dul: Pelo que você fez quando o Feh estava no hospital. Me ajudou
muito.

Ucker: Não foi nada, não fiz porque queria algo em troca.

Dul: Eu sei. Mas você me ajudou, e eu quero e vou te ajudar. Nem que
por isso a gente brigue mais.

Ucker: Já disse que não quero a pena de ninguém.


Dul: Mas é um cabeça dura mesmo. Não é pena. Entende isso. Eu só
quero ver você bem.

Ucker: (suspirou) Ok. Acredito.

Dul: Você vai no hospital agora?

Ucker: Não, se eu aparecer lá agora a Marcia me mata. Ela falou pra


eu vir pra cá pra descansar. Mas não vou conseguir dormir.

Dul: Vai sim, vem. (o puxou pela mão) Vai deitar agora lá na sua
cama.

Ucker: Não, e você?

Dul: Vou ficar lá do seu lado. (o puxou até o quarto e fez com que ele
deitasse na cama) Tenta dormir um pouco. (sentou ao lado dele)

Ucker: Deita aqui. (a puxou e ficaram de frente um pro outro se


olhando)

Dul começou a acariciar o rosto dele. Ele fechou os olhos respirando


fundo enquanto sentia a mão delicada dela em seu rosto. Se sentia
bem melhor com ela por perto.

CAPITULO 43

Dul começou a acariciar o rosto dele. Ele fechou os olhos respirando


fundo enquanto sentia a mão delicada dela em seu rosto. Se sentia
bem melhor com ela por perto.

Ele se aproximou um pouco e passou a mão em volta da cintura dela.


Ela olhava pra ele analisando a expressão dele, parecia triste e isso a
deixava muito mal. Tentou se controlar, mas não conseguiu, quando
percebeu já tinha dado um selinho nele e ele já a olhava atentamente.

Dul: Desculpa.

Ucker: Não precisa se desculpar. (sorriu) Não tem problema. (foi se


aproximar de novo pra beija-la, mas ela foi um pouco pra trás) Que
foi?

Dul: Não quero.

Ucker: Mas você acabou de...


Dul: Eu sei. Foi só impulso. Desculpa, não queria criar ilusões.

Ucker: Mas...

Dul: Já disse que é totalmente diferente ok?! To aqui por você. E não
por nos. Esquece esse assunto por enquanto e dorme.

Ucker: (suspirou) Ok. (tirou a mão da cintura dela e pegou o celular


colocando pra despertar as 14:00) Marcia disse que se eu chegar
antes das 15:00 ela me bate, então coloquei pra despertar as 14:00 ai
a gente almoça e vai pra lá. Ok?

Dul: Ok. Agora dorme, ta precisando. O Chris disse que você passou a
noite no hospital.

Ucker: Passei, mas não to com sono.

Dul: Tenta dormir um pouco pelo menos.

Ucker: Ok. (fechou os olhos e colocou o braço na cintura dela de novo


a trazendo pra mais perto)

Dul: Christopher não. (tentou se afastar)

Ucker: Não vou fazer nada, só quero você mais perto.

Dul: (suspirou) Ok. (se aproximou mais e passou o braço em volta da


cintura dele também, seus rostos estavam muito próximos, mas ele
estava de olho fechado. Cansado e triste de mais pra perceber tal
aproximação)

CAPITULO 44

Dul ficou mais um tempo vendo Ucker. Percebia que ele estava
cansado e muito abatido. Percebeu quando ele começou a respirar
mais pesadamente, significava que estava dormindo. Tirou a mão de
onde estava e acariciou o rosto dele de leve pra não acorda-lo.

Dul: Ai bebê, não sabe como é triste te ver assim. (disse em um


sussurro  pra ele não acordar) Me da um aperto no coração saber que
você ta sofrendo, mas você vai ver, vai ficar tudo bem. Isso eu te
prometo. (deu um selinho de leve nele e afastou um pouco seus
rostos) Te amo, meu bebê.
Suspirou e fechou os olhos. Não estava com sono, mas só de estar
assim com ele, lhe dava calma, quando fechou os olhos sentiu o sono
e finalmente dormiu.

Acordou umas horas depois, olhou pro celular pra ver a hora e
percebeu que faltavam apenas 5 min para o despertador tocar.
Deixaria ele dormir até lá. Eles nem se mexeram, continuaram na
mesma posição de antes. Se sentia bem quando estava nos braços
dele. Por incrível que pareça, sentia que ele era verdadeiro a cada
palavra que dizia. E nunca confiou tanto em uma pessoa como confia
nele... Bom confiava... Bom, ah sei lá. Foi interrompida de seus
pensamentos quando o celular começou a tocar.

Viu Ucker tirar a mão da cintura dela e pegar o celular pra desligar o
alarme. Ele colocou a cabeça novamente no travesseiro e suspirou
fechando os olhos, não tinha percebido que ela estava acordada.  Ela
fechou os olhos também.

Ele viu que ela estava de olhos fechados e acariciou o rosto dela.

Ucker: Sou um idiota por ter feito o que fiz. Queria tanto que você me
perdoasse meu amor. (falou muito baixo, mas ela pode ouvir)

Ficou acariciando por mais um tempo o rosto dela e resolveu acorda-


la.

Ucker: Dul. Dulce, acorda.

Dul: Oi. (sorriu) Ta melhor?

Ucker: Só descansado. (sorriu sem vontade) Vamos almoçar? Tenho


que ir pro hospital pra ver como meu pai ta.

Dul: Vamos. Aonde? (sentou na cama)

Ucker: Não sei. Quer comer aonde?

Dul: Hum... (pensou um pouco) Sei lá. (ficou um tempo calada) Ah, já
sei. (animada) 

Ucker: Onde? (sorriu com a animação dela)

Dul: Mc Donald`s (sorriu)

Ucker: Parece criança.


Dul: Só um pouco. (riu) Vamos. (levantou da cama e o puxou pela
mão)

Ucker: Calma, vou ao banheiro. (foi pro banheiro e fechou a porta)

Dul aproveitou pra se olhar no espelho, arrumou o cabelo que estava


um pouco bagunçado e viu a porta do banheiro se abrir.

Ucker: Pronto, vamos. (a puxou pela mão pra fora do quarto)

Foram pra garagem e foram pro MC...

CAPITULO 45

Chegaram e logo fizeram um pedido. Já com a comida foram pra


mesa e começaram a comer, estavam sentados um do lado do outro.

Dul: Hum... Tava morrendo de vontade de comer isso. (colocou uma


batata na boca)

Ucker: Parece criança. (riu dela)

Dul: Pareço mesmo. Quando venho com o Feh aqui ele diz que sou
pior que ele.

Ucker: Deve ser mesmo. (riu quando viu ela comer um pedaço grande
do lanche) Ta gostoso?

Dul: Uma delicia. (limpou o canto da boca) Quer? (ofereceu)

Ucker: Não valeu. Tenho o meu. (começou a comer)

Dul: Que bom, sobra mais.

Ucker: Depois vai querer sorvete?

Dul: Sim. (disse com os olhos brilhando)

Ucker: (tomou um pouco do suco) Ta toda suja.

Dul: (pegando o guardanapo) Pronto.

Ucker: Não consegue comer sem se sujar?

Dul: Não. Acho que tenho algum problema. (riu)

Ficaram conversando por mais um tempo. Terminaram de comer e


Ucker foi comprar o sorvete, voltou e deu pra ela sentando na cadeira.
Comeram conversando mais um pouco e depois foram pro carro a
caminho do hospital. O caminho todo foi em silêncio e quando Ucker
estacionou o carro ficou parado com a mão no volante. Fechou os
olhos, esquecendo que Dul estava ao seu lado deixou a cabeça cair
pra trás batendo de leve no encosto do banco.

Dul: (tirou o cinto e virou de frente pra ele) Bebê.

Ucker a olhou assustado por dois motivos: 1º tinha esquecido que ela
estava lá e 2º, não acreditava que ela o tinha chamado de bebê
novamente. Ficou feliz com isso.

Dul: Não fica assim. Tudo vai ficar bem.

Ucker: Não sabe como queria acreditar nisso.

Dul: Pode acreditar. Seu pai vai sair bem dessa. (acariciou o rosto
dele) Não fica assim, não sabe como eu me sinto te vendo triste.

Ucker: Eu tento não... (suspirou) Não consigo. Não acredito que to


passando por tudo isso de novo.

Dul: Dessa vez vai ser diferente. Você vai ver. (se aproximou um
pouco dele ainda acariciando seu rosto)

Ucker: Obrigado.

Dul: Por quê?

Ucker: Por estar do meu lado. (sorriu) Não sabe como isso me ajuda.

Dul: (sorriu) Nunca vou te deixar sozinho.

Ucker: Mesmo?

Dul: Mesmo. (sorriu)

Ele começou a se aproximar para beija-la...

CAPITULO 46

Ele começou a se aproximar para beija-la...

Dul: (vendo que seus rostos estavam muito perto) Não. Ucker não.
(viu ele suspirar mas não se afastou) Deixa tudo isso passar ok?
Deixa seu pai melhorar, você melhorar e voltamos a falar disso. Por
enquanto não ok?

Ucker: Ok. (se afastou um pouco e sentiu os lábios dela nos seus
dando um selinho) Vamos entrar. (abriu a porta do carro e saiu)

Dul suspirou e saiu do carro também.

Entraram no hospital e logo viram Marcia sentada na sala de espera.

Ucker: Oi Mah.

Marcia: Oi meu menino. (levantou da cadeira e o abraçou) Ta melhor?

Ucker: To. (mentiu)

Marcia: Oi Dulce. (sorriu pra ela)

Dul: Oi Marcia.

Ucker: Aconteceu mais alguma coisa?

Marcia: Assim que você saiu o doutor disse que tinha que fazer uns
exames e até agora não me falaram nada.

Ucker: Eu vou perguntar pra enfermeira. (saiu)

Dul: Ele ta muito mal.

Marcia: Não é pra menos né? Passando pela mesma situação de novo
não é pra qualquer um. Sinto um aperto no coração ao vê-lo assim.

Dul: Sei como se sente.

Marcia: Gosta dele né?

Dul: Mais que tudo.

Marcia: Ele também gosta de você. Pode acreditar.

Dul: Não sei se devo.

Viram Ucker chegar.

Ucker: Ela não sabe de nada, disse que o doutor vem falar com a
gente assim que acabar.

Doutor: Victor Uckerman.


Ucker: Oi. (olhou para o doutor) Sou filho dele.

Doutor: Eu acabei de fazer os exames. Agora é só esperar os


resultados.

Ucker: E como ele esta?

Doutor: Devo dizer que melhorou muito desde ontem. Uma melhora


notável.

Ucker: Serio? (sorriu feliz e sentiu a mão de Dul em seu braço)

Doutor: Sim, ele já esta no quarto e se quiser pode vê-lo. Mas por
favor, um de cada vez e ele esta dormindo, por favor, não o acorde.

Ucker: Pode deixar.

Doutor: Com licença.

Ucker: Quer ir primeiro Marcia?

Marcia: Pode ir meu amor. Eu vou depois.

Ucker foi pro quarto ver o pai.

CAPITULO 47

Ucker entrou no quarto em que seu pai estava dormindo. Se


aproximou e ficou o observando por um tempo. Era estranho vê-lo
assim. Sempre vira o pai como alguém forte, indestrutível, inabalável e
agora estava deitado naquela cama de hospital com alguns
hematomas no rosto e alguns tubos espalhados pelo rosto e
braço. Sentou na cadeira que tem ao lado da cama e ficou um bom
tempo olhando o Pai.

Ucker: É estranho te ver assim. Sempre tão forte e decidido e agora...


Nem sei o que dizer. (suspirou) Tenho medo de ter perder. Como
perdemos a mamãe. (segurou na mão dele) Eu só tenho você... Bom
e a Marcia, mas... Ah, você me entendeu. Você é tudo pra mim papai,
apesar de sempre brigarmos e quase nunca nos vermos, não quero
que nada aconteça com vc. (ouviu um ruído na porta) Entra.

Enfermeira: Com licença.

Ucker: Pode entrar.


Enfermeira: Só vim dar o remédio que o medico mandou.

Ucker: Que remédio?

Enfermeira: Antes de dormir ele disse que sentia um pouco de dor na


perna então o doutor passou esse remédio. Só vim dar pra ele.

Ucker: Ok. (viu a enfermeira fazer seu trabalho e se dirigindo a porta)


Que horas acaba o horário de visita?

Enfermeira: (olhou o relógio) Em 20 min.

Ucker: Ok. obrigado.

Enfermeira: De nada. (saiu)

Ucker ficou mais um pouco ao lado do pai e depois saiu pra que
Marcia também pudesse vê-lo.

Marcia: Como ele esta? (preocupada)

Ucker: Ta dormindo. A enfermeira deu um remédio pra ele porque ele


disse que estava com dor na perna.

Marcia: Posso vê-lo?

Ucker: Pode.

Dul: Por que saiu tão rápido?

Ucker: Faltam 10 min pra acabar o horário de visita. Marcia também


quer vê-lo.

Marcia: Se quiser pode voltar, eu o vejo amanha e não me...

Ucker: Pode ir. Eu te espero aqui.

Marcia: Ok. (foi o pro quarto)

CAPITULO 48

Ucker sentou na cadeira e Dul sentou na cadeira ao lado.

Dul: Que foi? Não ta feliz porque seu pai ta melhor?

Ucker: To. (disse desanimado)

Dul: Então por que ta assim? Já sabe que ele ta melhor.


Ucker: Nada.

Dul: Não acredito.

Ucker: Não seria a primeira vez.

Dul: (suspirou) Isso é outro assunto ok?! Me diz, por que ta assim?

Ucker: É estranho.

Dul: O que é estranho?

Ucker: Ver meu pai assim. Deitado em uma cama de hospital.


(suspirou) Não me senti muito bem vendo ele daquele jeito.

Dul: Isso é só por enquanto. (acariciou a nuca dele passando a mão


no cabelo dele) Quando ele se recuperar 100%, vai sair daqui e tudo
vai voltar ao normal.

Ucker: Espero que sim. É estranho de mais. Me senti mal ao vê-lo


daquele jeito. (suspirou e abaixou a cabeça) Me lembrei de quando
minha mãe... Minha... Eu lembrei dela.

Dul: Não pensa nessas coisas bebê. (fez ele levantar a cabeça) Tudo
vai dar certo.

Ficaram conversando por mais um tempo até que Marcia saiu do


quarto e voltou pra sala de espera.

Marcia: (limpando as lagrimas) É tão ruim vê-lo assim.

Ucker: Não fica assim, vem cá. (a abraçou apertado)

Marcia: Va para casa meu amor, descanse e se tiver mais alguma


coisa te ligo pra avisar.

Ucker: Não, você ficou a manhã toda aqui. Eu fico agora. Pode ir.

Marcia: Você tem que levar Dul pra casa.

Dul: Não, não precisa se incomodar, eu pego um taxi. Não tem


problema. Fiquem os dois.

Ucker: Não, a Marcia tem razão. Vou te levar pra casa e depois volto
pra você ir descansar hein? Não pensa que escapa.

Marcia: Ok.
Dul: To falando sério não precisa. Eu nem vou ficar em casa, vou pra
minha casa pegar minhas malas e ir pra casa da Mai.

Ucker: Por quê?

Dul: Meus pais estão viajando e vou dormir lá.

Ucker: Não tem problema, eu te levo. (a pegou pela mão) Já volto


Marcia. (puxou Dul pela mão)

Dul: Ucker fica. É sério, eu pego um taxi e...

Ucker: Sem mais discursões Dul. Eu te trouxe e te levo. (sorriu a


levando pro estacionamento) Entendeu?

Dul: Ok. (sorriu e viu ele abrindo a porta do carro pra ela) Obrigada.

Ucker: De nada. (fechou a porta quando ela entrou e entrou no carro


também)

CAPITULO 49

Foram conversando o caminho e quando chegaram...

Ucker: Pronto. Onde estão as malas? Eu pego.

Dul: Não precisa. Eu pego. (saiu do carro e viu ele descer também)

Ucker: Vou te ajudar então.

Entraram na casa dela.

Dul: Quer alguma coisa?

Ucker: Não, valeu.

Dul: Vou lá pegar, já volto. (foi pro quarto e ele foi atrás)

Ucker: São só essas? (vendo uma bolsa no chão e mais algumas


coisas em cima da cama)

Dul: Só. Eu vou ao banheiro. (entrou no banheiro e fechou a porta)

Ucker começou a pegar as coisas, mas largou depois que ouviu o


celular tocar. Talvez fosse Marcia com noticias de seu Pai.

Ucker: Alô? (atendeu sem nem olhar no identificador)


xx: Oi Ucker.

Ucker: (bufou ao escutar a voz) O que você quer hein?

xx: Eu só liguei porque soube que seu pai ta internado. Ele ta bem?

Ucker: Como soube?

xx: O meu padrasto é medico no hospital que seu pai ta internado.

Ucker: Hum...

xx: Você ta bem?

Ucker: To. Não muito, mas, to bem.

xx: Eu sinto muito.

Ucker: Marian agora eu vou desligar ok? Vou ver meu pai. Tchau.
(desligou o celular assim que viu aporta do banheiro abrir)

Dul: Tava falando sozinho?

Ucker: Não. (levantou o celular) Ligação.

Dul: Quem era? A Marcia? Aconteceu alguma coisa?

Ucker: Ér...

CAPITULO 50

Dul: Quem era? A Marcia? Aconteceu alguma coisa?

Ucker: Ér... Não, não era a Marcia.

Dul: Então quem era?

Ucker: Promete não ficar brava?

Dul: Por que ficaria?

Ucker: Era a Marian.

Dul ficou calada olhando pra ele sem reação alguma.

Dul: Vamos logo, a Marcia deve estar cansada. (pegando uma das
bolsas)

Ucker: Não. (a pegou pelo braço) Ficou brava?


Dul: Por que ficaria? Não é da minha conta.

Ucker: Foi ela que me ligou. Eu só atendi porque não vi que era ela.

Dul: Não tem porque me explicar. Vamos logo.

Ucker: Quer saber de uma coisa? Eu não te entendo.

Dul: Não me entende?

Ucker: Não. Você pede pra eu não mentir pra vc. E quando conto a
verdade você fica brava do mesmo jeito.

Dul: (ficou calada por um tempo e perguntou) O que ela queria?

Ucker: Saber do meu pai.

Dul: Como ela sabe?

Ucker: Ela disse que o padrasto dela é medico naquele hospital.

Dul: Hum...

Ucker: Acredita?

Dul: (suspirou e deixou a bolsa na cama) Acredito.

Ucker: Mesmo?

Dul: Mesmo. (viu ele sorrir e sorriu também) Vamos logo.

Ucker: Espera. (se aproximou dela)

Dul: Que foi?

Ucker: (a segurou pela cintura) Posso te beijar?

CAPITULO 51

Ucker: (a segurou pela cintura) Posso te beijar?

Dul: Ucker não. Eu já disse que...

Ucker: Voc. não quer que eu te beije?

Dul: Eu não...

Ucker: Não quer? (se aproximando dela e colando suas testas)


Dul: Ucker, para. (respirando ofegante por causa da aproximação)

Ucker: Não. Só paro se você disser que não quer.

Dul: Eu não... Não...

Ucker: Você quer, eu sei que quer.

Dul: Ucker...

Ucker: Que?

Dul: Me beija logo.

Ele sorriu e a beijou. A segurava pela cintura enquanto sentia as mãos


dela passar em volta do seu pescoço. O beijo era calmo e carinhoso.
Sentiam falta um do outro e se beijavam com vontade e calma ao
mesmo tempo. Ele aprofundou o beijo levantando a mão e colocando
a mão no pescoço dela. Ela passava a mão nas costas dele.

Ele começou a andar com ela ate a cama, fez com que ela sentasse
com calma e depois deitasse. Deitou-se por cima dela. Desceu os
beijos pro pescoço dela.

Dul: Ucker... (suspirando pelos beijos) Acho melhor a gente parar.

Ucker: Não. (voltou a beija-la nos lábios)

Acariciou a cintura dela por cima da blusinha que ela usava. Tirou
jogando pra trás, ainda sem desgrudar seus lábios. Sentiu a mão dela
dentro de sua blusa, subindo ate a metade. Parou de beija-la por um
instante e tirou a blusa, deixando de lado pra voltar a beija-la...

CAPITULO 52

Acariciou a cintura dela por cima da blusinha que ela usava. Tirou
jogando pra trás, ainda sem desgrudar seus lábios. Sentiu a mão dela
dentro de sua blusa, subindo ate a metade. Parou de beija-la por um
instante e tirou a blusa, deixando de lado pra voltar a beija-la.

Ainda a beijando nos lábios fez com que ela deitasse completamente
na cama ficando por cima, ficando em uma posição melhor para os
dois. Colocou a mão nas costas dela em cima do feche do sutiã,
soltou assim que sentiu a mão dela no botão de sua calça.
Tirou o sutiã dela e desceu os beijos para o pescoço. Ela desabotoou
a calça dele e depois desceu o zíper tentando tirar a calça dele, mas
só conseguiu até a metade da coxa dele.

Ele, sem parar os beijos no pescoço dela, descendo cada vez mais, a
ajudou a tirar sua calça. Levantou o rosto olhando-a nos olhos.

Ucker: Eu te amo. (acariciou o rosto dela)

Dul: Eu também te amo. (fechou os olhos sentindo a caricia)

Voltou a beija-la no pescoço descendo a cada beijo.

Ucker: Volta comigo meu amor, por favor. (acariciando a cintura dela e
beijando o colo)

Dul soltou um gemido abafado e suspirou sentindo sua respiração


ficar mais pesada.

Dul: Ucker...

Ucker: O que foi? (olha pra ela)

Dul: (suspirou e segurou o rosto dele) Eu confio em você.

Ucker sorriu como nunca havia sorrido antes. Como era bom ouvir
isso. Voltou a beija-la nos lábios com delicadeza, desceu a mão pra
calça dela desabotoando e tirando delicadamente sem desgrudar seus
lábios.

Tirou a calça dela enquanto fazia um caminho de beijo até a calcinha


dela. Voltou os beijos até o pescoço dela de novo enquanto descia a
calcinha dela jogando no chão do quarto. A mão dela entrou na cueca
dele, apertando a bunda dele.

Ucker soltou um gemido um pouco mais alto. Ela tirou a cueca dele
completamente, jogando no chão, no mesmo lugar que estava a
calcinha dela.

Ucker se posicionou para entrar nela, mas ela o parou.

Dul: Ucker, espera.

Ucker: Que?

Dul: A camisinha. (sorriu pra ele) Você sempre esquece.


Ucker: Você me deixa louco, não posso fazer nada. (mordeu o lábio
inferior dela e pegou a calça jogada no chão, tirou a carteira do bolso
e de lá tirou a camisinha)

Se protegeu e logo a penetrou fazendo com que ambos soltassem um


gemido abafado pelo beijo. Ele começou a se movimentar mais a cada
gemido que ela dava. Ela passou a perna em volta da cintura dele.

Depois de um tempo chegaram ao ápice do prazer, gemendo


abafadamente.

Ucker foi até o banheiro, se livrou da camisinha e voltou pra cama, pra
deitar ao lado dela, a puxando pra ficar deitada em seu peito.

CAPITLO 53

Ucker foi até o banheiro, se livrou da camisinha e voltou pra cama pra
deitar ao lado dela a puxando pra ficar deitada em seu peito.

Ucker: É tão bom te ter assim de novo. (a apertou mais contra seu
corpo) Te sentir juntinho de mim. (deu um beijo no topo da cabeça
dela)

Dul: (abraçou ele pela cintura) Também acho muito bom. (sorriu dando
um beijo no peito dele)

Ucker: Nunca mais quero me separar de você. Nunca mais.

Dul: É só não aprontar de novo.

Ucker: Nunca mais.

Dul: Então a gente voltou?

Ucker: Eu que pergunto. Se fosse por mim nunca teríamos nos


separado. Voltou a confiar em mim? (olhou nos olhos dela)

Dul: Voltei. Se não, não estaríamos assim.

Ucker: (ele sorriu e deu um selinho demorado nela) Eu te amo, e me


arrependi muito, nunca mais vai acontecer.

Dul: Acho bom mesmo.

Ucker: Não sabe como fico feliz que você tenha voltado a acreditar em
mim. Nunca mais vou trair sua confiança.
Dul: Assim eu espero. Se você mentir de novo pra mim, não vou voltar
a te perdoar.

Ucker: Não se preocupa meu amor. Nunca mais faço uma burrada
dessa. (deu um beijo rápido nela)

Dul: Bebê, acho melhor você me levar na casa da Mai, a Marcia deve
ta cansada.

Ucker: É verdade. (sentaram na cama e ele a abraçou por trás) Não


quero sair de perto de você.

Dul: Nem eu bebê. Mas é preciso. (deu um selinho nele e levantou da


cama indo até o armário pra pegar uma roupa nova)

Ucker: Não da pra se cobrir não?

Dul: Por quê?

Ucker: Porque você ta me provocando. Se não se cobrir, te agarro


agora mesmo e não te solto mais.

Dul: (rebolou e entrou no banheiro com a roupa pra se vestir) Tava


com saudade do seu jeito safado. (gritou do banheiro)

Ucker: E eu de você me provocando. (sorriu safado)

Dul: Safado.

CAPITULO 54

Dul terminou de se arrumar, pegou suas coisas e ele a levou pra casa
da Mai.

Dul: Se precisar de alguma coisa pode me chamar ok? (estava virada


de frente pra ele no banco do passageiro)

Ucker: Obrigado pela força que você ta me dando. (sorriu acariciando


o rosto dela)

Dul: Não precisa agradecer. Não gosto de te ver sofrer.

Ucker: Eu te amo.
Dul: Eu também te amo. (sorriu) Vou lá falar com a Mai pra ela me
ajudar com as coisas. (saiu do carro e quando ia tocar a campainha a
porta abrir) Virou vidente foi?

Mai: Não, vim trazer meu namorado até a porta. (de mão dada com
Chris)

Dul: Oi Chris. (sorriu pro amigo) Mai, me ajuda a pegar minhas coisas,
o Ucker precisa voltar pro hospital.

Mai: Ok. (foi até o carro) Oi Ucker. (sorriu pra ele) Como você ta?

Ucker: Depende do que.

Mai: Como assim?

Ucker: Se for em relação ao meu pai, to bem por ele ter melhorado
mas não muito. E se for em relação a nos dois... (saiu do carro e
abraçou Dul pro trás) Eu to perfeito.

Mai: Vocês voltaram?

Ucker: Sim. Minha pequena me perdoou. (sorriu feliz)

Chris: Aee. Já estava na hora.

Ucker: Também acho.

Dul: Ajuda logo. A Marcia deve ta querendo descansar. (pegou


algumas coisas no porta malas e levou pra dentro da casa da Mai, e
foi seguida pelos três)

Mai: Só isso?

Dul: Só, vou ficar duas semanas, não dois meses.

Ucker: Se fosse a Anahí já teria enchido a sala.

Chris: É mesmo.

Dul: Vamos logo Ucker. A Marcia deve ta cansada. (puxando ele pela
mão)

Ucker: Vamos?

Dul: Sim eu vou também, não quero deixar meu bebê sozinho.
Ucker: (sorriu pra ela) Não precisa pequena.

Dul: Logico que precisa. (puxou ele pela mão) Mais tarde eu volto Mai.
(mandou um beijo no ar e foi com Ucker pro hospital)

CAPITULO 55

Chegaram no hospital e logo foram pra sala de espera se encontrar


com Marcia.

Ucker: Aconteceu alguma coisa? (vendo o rosto dela preocupado)

Marcia: Na verdade não sei. Acho que sim.

Ucker: O que foi?

Marcia: Não sei. Eu estava no quarto com ele e um aparelho começou


apitar e me tiraram do quarto. O medico e uns enfermeiros entraram e
até agora não saíram de lá. E não me falam nada. (limpou uma
lagrima que escorreu e foi abraçada por Ucker)

Ucker: Calma. (abraçou mais forte sentindo as lagrimas caírem


também) Vai pra casa e descansa um pouco, você ta precisando. Não
ficou muito tempo, mas muita coisa aconteceu, vai, quando tiver
noticias eu te aviso.

Marcia: Não, eu quero ficar. Preciso saber como ele esta. (olhou pra
Ucker)

Ucker: Primeiro fica calma ok? Você ficar aqui não vai adiantar nada,
só vai te deixar mais nervosa. Você precisa se acalmar. À noite você
volta e ficamos nos dois ok? (deu um beijo na testa dela)

Marcia: Eu não quero ir.

Ucker: Por favor Marcia. Eu já até chamei um taxi porque desde que
soubemos o que aconteceu você ta muito nervosa e não ia deixar
você dirigir assim. Agora vejo que fiz a coisa certa. Daqui a pouco o
taxi ta ai e você vai pra casa descansar.

Marcia: Menino Christopher, eu não...

Ucker: É serio Marcia. Você vai pra casa. Não quero que você fique
mal. Descansa um pouco.
Marcia: Ok. (suspirou) Mas antes das 20:00 eu to aqui.

Ucker: Ok. (deu mais um beijo na cabeça dela e suspirou) Vai lá.

Marcia: Tchau. (falou pros dois e foi pra entrada do hospital esperar o
taxi)

Ucker: Eu já volto meu amor, vou ver se alguém sabe de alguma


coisa. (foi perguntar pra um enfermeiro)

Dul suspirou e sentou na cadeira. Sabia que Ucker estava mal e isso a
deixava do mesmo jeito. Viu quando ele voltava em sua direção com
uma cara nada boa.

Dul: (levantou) O que foi?

Ucker: Nada, eles não sabem de nada. Ninguém sabe o que ta


acontecendo e nem quando vão me dar noticias. (suspirou cansado e
triste)

Dul: Calma bebê. (começou uma massagem nos ombros dele) Você
ficar assim não vai adiantar nada. (deu um selinho nele)

Ucker: Eles têm que me falar o que aconteceu. (preocupado)

Dul: Calma, daqui a pouco eles vêm aqui e falam o que aconteceu.
Ok?

CAPITULO 56

Ficaram esperando por mais um tempo, mas não tiveram noticias.


Ucker sentou cansado na cadeira, colocando a mão no rosto e o
cotovelo apoiado na perna.

Dul: (abaixando pra ficar de frente pra ele) Bebê. (ele não se moveu)
Christopher, meu amor, não fica assim.

Ucker: (tirou a mão do rosto olhando pra ela. Seu rosto estava
vermelho e coberto por lagrimas) Não é tão fácil assim Dul. Não
consigo me controlar, to com muito medo. (com a voz tremula)

Dul: Ai bebê. (sentou no colo dele passando o braço em volta do


pescoço dele e o abraçando) Eu to com você. Pra tudo. Ouviu? (soltou
ele e fez com que ele a olha-se) Pra tudo.
Ucker: Obrigado. (deu um pequeno sorriu e a abraçou pela cintura
afundando seu rosto no pescoço dela)

Dul passou a mão nos cabelos dele sentindo ele soluçar. Aquilo a
deixava muito mal. Queria poder fazer alguma coisa, mas nada
poderia ser feito. Ficou por um bom tempo tentando acalma-lo. Pegou
um copo de agua pra ele se acalmar, mas nada funcionava. Ele tinha
parado de chorar, mas ela percebia que ele continuava angustiado e
muito mal. Sabia que, se ele não estava chorando, era por ela. Sabia
que ele não gostava de chorar na sua frente.

Dul: (sentada ao lado dele) Bebê. (sussurrou já que ele estava de


olhos fechados)

Se estivesse dormindo não queria acorda-lo. Suspirou quando ele


nem se mexeu. Estava dormindo e isso era o melhor, assim pelo
menos se acalmaria um pouco. Ficou olhando pra ele por um tempo e
segurou a mão dele "apertando". Novamente ele não se mexeu.

Ficou mais um tempo vendo ele dormir. Viu o doutor se aproximando e


levantou da cadeira rapidamente, sem acorda-lo.

Doutor: O senhor Christopher esta bem? (olhou pra ele)

Dul: Ta, ele só dormiu.

Doutor: Será que pode acorda-lo? Preciso dar uma noticia muito
importante e muito seria pra ele.

Dul: Claro. (sentou ao lado dele de novo e o acordou)

Ucker: Que foi? (não percebendo a presença do doutor) Eu dormi.

Dul: Bebê, o doutor ta ai e tem noticias. (olhou pro Doutor e voltou a


olhar pra ele)

Ucker levantou rapidamente parando em frente ao doutor.

Ucker: O que aconteceu?

Doutor: Tenho uma noticia ruim pra te dar.

CAPITULO 57

Doutor: Tenho uma noticia ruim pra te dar.


Ucker: O que aconteceu?

Doutor: Bom, primeiro vou explicar como tudo aconteceu. Não sei se a
senhora que estava com você lhe contou, mas quando ela estava no
quarto a tivemos que retira-la por um problema.

Ucker: Sim ela me falou, mas não sabia o que tinha acontecido.

Doutor: O senhor Uckerman ficou com dificuldade pra respirar, apesar


de ter aparelhos pra ajuda-lo não adiantou muito, ele teve uma parada
cardíaca, mas felizmente conseguimos re estabiliza-lo.

Ucker: Então ele esta bem?

Doutor: Na verdade não. Apesar de voltar os batimentos, ele não


recobrou a consciência e entrou em coma.

Ucker ficou calado apenas olhando para o doutor.

Doutor: Ele esta na UTI agora e estamos vigiando pra que nada mais
possa dar errado.

Ucker: (tentava falar, mas nenhum som saia da sua boca) Ele vai ficar
bem? (finalmente disse)

Doutor: Vou fazer o possível para que ele fique bem. Agora preciso ir.
Qualquer coisa venho avisar.

Ucker: Ok, obrigado. (viu o doutor ir embora e sentou na cadeira


novamente passando a mão pelo rosto, apesar de querer, não
conseguiu controlar o choro e o soluço que veio logo depois)

Dul estava de pé apenas ouvindo toda a conversa entre os dois e


quando o doutor saiu ficou observando cada movimento de Ucker.
Sentia vontade de chorar também, mas precisava ajuda-lo, precisava
passar confiança a ele. Só não sabia como.

Sentou ao lado dele e acariciou a nuca dele. Ele olhou pra cima
respirando fundo tentando controlar o choro, mas não conseguiu.
Virou apoiando o rosto no ombro dela e se deixando chorar.

CAPITULO 58

Passaram o resto da tarde no hospital, Ucker tentava saber de mais


alguma coisa de seu pai. Não pode entrar para vê-lo já que ele está na
UTI. Dul estranhou tantas vezes que ele foi ao banheiro, mas sempre
que ele voltava, estava com o rosto vermelho e com lagrimas, então
sabia que ele apenas não queria chorar na sua frente. Quando deu
19:30, Marcia chegou na sala de espera.

Marcia: Já deram noticias?

Ucker: (suspirou levantando da cadeira) Já sim.

Marcia: O que aconteceu?

Ucker ficou calado, não queria contar pra ela, mas mesmo se não
contasse, de algum jeito ela descobriria.

Marcia: O que aconteceu? (perguntou um pouco aflita) É algo grave?

Ucker: Ele ta em coma.

Marcia ficou calada deixando as lágrimas tomarem conta de seu rosto.


Isso não poderia estar acontecendo.

Marcia: Como? Mas... Mas disseram que ele estava bem e...

Ucker: Aconteceu depois que você foi embora.

Marcia: Ele vai ficar bem? Diz que sim, por favor. (começou a chorar
mais e o abraçou)

Ucker: Eu espero que sim. (chorando junto)

Depois de um tempo abraçados eles se separaram e Ucker foi pegar


um copo de água para Marcia, voltou e entregou pra ela.

Dul: Bebê.

Ucker olhou pra ela.

Dul: Eu acho melhor ir embora. Tenho que arrumar as coisas na casa


da Mai. (abraçou ele forte) Se precisar de mim pode me ligar, a
qualquer hora. Qualquer hora. (acariciou o rosto dele)

Ucker: Eu te levo.

Dul: Não precisa, eu pego um taxi. (deu um selinho nele) Fica aqui
com a Marcia. Ela ta precisando de você.
Ucker: (suspirou) Ok. (deu um selinho demorado nela e a abraçou
com força)

Dul: Se eu pudesse, juro que ficava. Mas preciso arrumar as coisas,


não gosto de deixar as coisas pra Mai fazer.

Ucker: Não tem problema, já me ajudou bastante. (deu um beijo na


testa dela) Te amo.

Dul: Eu também. (sorriu) Não esquece de me ligar se precisar ok? E


se lembre, qualquer hora. Pode até ser a 3:00 da manha.

Ucker: Não vou ficar te atrapalhando.

Dul: Promete pra mim.

Ucker: Promete o que?

Dul: Que se acontecer qualquer coisa vai ligar pra mim, pra eu ficar do
seu lado.

Ucker: Dul, não preci...

Dul: Promete?

Ucker: (suspirou) Prometo. (deu um beijo rápido nela) Acho melhor


você ir, vai começar a escurecer.

Dul: Te amo.

Ucker: Eu também te amo.

Dul foi embora, pegou um taxi e foi pra casa da Mai.

Dul: Oi Mai. (disse entrando no quarto dela)

Mai: Oi Dul. Como o Ucker esta?

Dul: Mal. (sentando na cama)

Mai: Mas o pai dele não tinha melhorado?

Dul: Tinha, mas... Mas agora ele ta em coma.

Mai: Nossa!

Dul: O Ucker ta muito mal. (triste)


Mai: Não é pra menos. Tadinho dele.

Dul: Queria ficar o tempo todo com ele.

Mai: É serio que vocês voltaram?

Dul: É.

Mai: Você voltou a confiar nele?

Dul: Por que você quer saber?

Mai: Até ontem você não queria voltar com ele. E hoje já voltaram. Me
explica isso direito.

Dul: Ai Mai, não... Ah, esqueci isso. (deitou na cama)

Mai: Se você voltou com ele não é por confiança. Deve ter outra coisa
que eu não sei. (pensou um pouco) Você ainda não confia nele né?!

Dul: (olhou pra ela e suspirou, sabia que pra ela não poderia mentir)
Não. Eu ainda não voltei a confiar nele.

CAPITULO 59

Mai: Se você voltou com ele não é por confiança. Deve ter outra coisa
que eu não sei. (pensou um pouco) Você ainda não confia nele né?!

Dul: (olhou pra ela e suspirou, sabia que pra ela não poderia mentir)
Não. Eu ainda não voltei a confiar nele.

Mai: Então por que voltou com ele?

Dul: Ai, eu não sei. Ele ta tão mal e eu quero ajudar e acho que...

Mai: Não é mentindo pra ele que você vai ajudar.

Dul: Eu sabia que se a gente voltasse ele ficaria melhor e decidi voltar
com ele.

Mai: Dul, você não confia nele, qualquer coisa que ele fizer você vai
desconfiar e ele vai ficar pior.

Dul: Eu só quero estar do lado dele.

Mai: Não precisa voltar com ele pra estar ao lado dele.

Dul: Mas agora eu não posso terminar. Ele vai ficar pior do que já ta.
Mai: Deixa as coisas acalmarem e quando tudo tiver voltado ao normal
você fala com ele.

Dul: (suspirou) Acho que você tem razão.

Mai: (ouviu o celular tocar e leu a mensagem que recebeu) É o Chris,


ele disse que amanha você não precisa ir ao hospital. Ele vai bem
cedo pra lá pra ficar com o Ucker.

Dul: Não me importo, não vou deixa-lo sozinho.

Mai: Tudo bem, só passei o recado. Mas pelo menos não falte na aula.
Vai depois da aula. Meu pai te deixa lá. Ai nós duas ficamos.

Dul: Ok.

Mai: A Any disse que tem uma coisa pra contar pra gente.

Dul: Quando ela disse isso?

Mai: Hoje. Me mandou uma mensagem uns 10 min antes de você


chegar e disse que amanhã antes da aula quer falar com a gente.

Dul: O que será?

Mai: Sei lá, mas ela disse que esta muito feliz.

Dul: Vou ligar pra ela, quero saber. Preciso me animar. (pegou o
celular e ligou pra ela)

CAPITULO 60

Dul discou o numero da loira e depois de chamar duas vezes ela


atendeu.

Any: Hi Duds. Como ta o meu Best?

Dul: Oi Any, eu to bem, obrigada por perguntar, e como você esta?

Any: (soltou uma risadinha) Desculpa é que eu to preocupada com


ele. Ele não ta bem né?

Dul: (suspirou) Não, ele não esta nada bem.

Any: Como o pai dele ta?

Dul: Em coma.
Any: Serio? (disse com uma voz baixa) Ai, tadinho do Ucker, deve
estar péssimo. Amanhã eu vou lá pra ver ele.

Dul: Vamos juntas. A Mai também vai.

Any: Ok. Então ligou por quê?

Dul: A Mai disse que você tinha uma coisa pra contar pra gente. Quero
saber o que é.

Any: Ai, até perdi o ânimo pra contar. (disse triste) Tava super feliz
mas agora com essa noticia não tenho mais ânimo.

Dul: Mas eu quero saber. Talvez falando você se anime.

Any: Não vou contar por telefone.

Dul: Por que não?

Any: Porque quero contar pessoalmente.

Dul: Então vem na casa da Mai, dorme aqui e você conta.

Mai: (brincando) Eu não convidei.

Dul: Ouviu o que ela disse?

Any: Ouvi, diz pra ela que não preciso de convite. Eu sou vip. (sorriu
do outro lado da linha)

Dul: Ela disse que é vip.

Mai: Fala pra ela vir logo, quero saber o que é.

Dul: Vem logo loira, estamos te esperando.

Any: Ok, bye. (desligaram)

Dul: Ela já ta vindo.

Em 30 min Any já estava sentada na cama de Mai.

Any: Ai Dul, me fala como ta o meu amorzinho.

Dul: Que amorzinho?

Any: O meu Best.

Dul: Best até pode ser, mas amorzinho não. Ele é muito meu.
Any: Nossa! Possesiva.

Mai: Eles voltaram.

Any: AHHHHHHHHHH que tudo. (sorriu) Quando?

Dul: Hoje.

Any: Nossa e você ta tão animada com isso. (irônica) Calma Dul, se
pular mais vai quebrar a cama da Mai. Não pula na cama Dul. (fingiu
brigar com ela)

Dul: Ha-ha.

Mai: Ela não queria ter voltado com ele.

Any: Como assim?

Dul: A Mai fala de mais e sabe de menos eu só...

Mai: Ela só não confia nele ainda.

Any: Dul... (repreendeu a amiga) Então por que voltou?

Dul: Ele precisa de mim amiga. Você tinha que ver como ele estava
mal. Ainda ta, eu preciso ficar do lado dele.

Any: Não precisa namorar pra ficar do lado.

Mai: Foi o que eu disse pra ela.

Any: Ele não suporta que sintam pena dele.

Dul: Não é pena é só... (ficou calada) Não é pena.

Any: Eu não sei que nome você da, mas pra ele é pena. Quando a
mãe dele morreu ele não falou comigo e nem com o Chris por mais de
dois meses.

Mai: Por quê?

Any: Disse que não queria que ficássemos com pena dele. Ele ficou
muito mal e não queria que se aproximassem dele por pena. Imagina
como ele vai ficar quando descobrir que você voltou com ele por pena.

Dul: Eu não sei o que fazer.


Any: Você não pode falar pra ele agora, ele vai ficar pior do que já ta.
Tenho certeza que com tudo que ta acontecendo ele ta péssimo, se
você disser que não confia nele ele vai ficar muito mal.

Dul: Eu não vou falar sobre isso com ele agora. Vou esperar até que o
pai dele saia do hospital e o Ucker fique melhor.

Any: Você acha que até lá ele não descobre?

Dul: Espero que não, não quero vê-lo pior do que já esta.

Mai: Bom, vamos mudar de assunto. Any conta logo o que você tem
pra nos contar.

Any fez cara de sapeca e sorriu alegre.

CAPITULO 61

Any fez cara de sapeca e sorriu alegre.

Any: Ai, eu tenho vergonha de falar. (ficou vermelha)

Mai: Fala logo Barbie, se não morro de curiosidade.

Any: É que eu e o Poncho... Bom nós. Ah vocês sabem. (cobriu o


rosto com o travesseiro)

Mai: AHHHHHHHHHH que lindo. É serio isso?

Any: É. (sorriu apaixonada)

Dul: O que? Eu não entendi.

Any: Depois eu que sou a loira. (revirou os olhos)

Mai: Dul vê se você entende. Any e Poncho, sozinhos no quarto dele...

Any: No meu quarto.

Mai: Ok, não faz diferença. Se beijando e finalmente...

Dul: Ahh serio? Que linda. (abraçou a amiga)

Any: Foi perfeito. Ele é o amor da minha vida.

Mai: Vocês ficam lindos juntos.

Dul: Mas conta como foi.


Any: Ai meninas, assim eu morro de vergonha.

Dul: Vergonha por quê? Isso é normal.

Any: Pra você. Eu ainda não me acostumei.

Dul: Nos três sabemos o que é isso. (olhou pra Mai) Bom, uma ainda
não sabe na pratica. Mas nós sabemos o que é isso.

Any: A Mai só não sabe na pratica porque não quer. Sei que o Chris ta
louquinho pra ficar com ela.

Mai: Ele que disse isso?

Any: Não, mas eu sei. Ele sempre foi de ficar com varias garotas e
não ficava só no beijo. E desde que vocês começaram a namorar ele
não ficou com ninguém. Nem nas ferias. Deve ta louquinho pra ficar
com alguém. Ou melhor, com você.

Mai: Você tem razão. (ficou pensativa)

Dul: O que você ta pensando?

Mai: E se ele cansar de esperar e procurar outra?

Dul: Ele não vai fazer isso. Ele te ama.

Any: Ele não ficou com ninguém enquanto vocês estavam separados,
não vai ser agora que ele vai ficar.

Mai não falou mais nada, mas não conseguia parar de pensar nisso.

CAPITULO 62

No dia seguinte...

Chris assim que acordou foi direto pro hospital. Dul Any e Mai foram
pra escola e quando acabasse as aula iriam pro hospital.

Com Chris e Ucker...

Chris: Oi cara. (cumprimentou os Ucker)

Ucker: Oi Chris. (levantou da cadeira)

Chris: Como você ta?

Ucker: Bem, na medida do possível.


Chris: Tudo vai dar certo. (abraçou o amigo) Cadê a Marcia?

Ucker: Foi comer algo. Passou a noite inteira acordada e não comeu


nada desde ontem de tarde. Mandei ela ir comer.

Chris: Fez bem. E o que ta acontecendo? Tem alguma noticia?

Ucker: Não, nada aconteceu desde que eu falei com você ontem a


noite.

Chris: Fica tranquilo cara, vai dar tudo certo.

Ucker: Se quer saber, não acredito muito nisso, a situação é a mesma.


(suspirou sentando)

Chris: (sentou na cadeira ao lado) Não, não é a mesma. Sua mãe não
aguentou nem duas horas, seu pai chegou aqui antes de ontem. Ele
vai sair dessa cara.

Ucker: Espero que sim.

Chris: E você sabe porque sua mãe não aguentou, não era nem pra
ela estar dirigindo do jeito que ela estava e...

Ucker: Eu sei, tudo culpa minha.

Chris: Não, não fala isso, logico que não é sua culpa.

Ucker: Não adianta você falar isso, eu sei que é minha culpa.
(suspirou) Muda de assunto, a Marcia ta vindo. (levantou da cadeira)
Senta aqui. (cedeu seu lugar pra ela)

Marcia: Olá Chris. (cumprimentou ele)

Chris: Fala ae Mah. (sorriu)

Marcia: Aqui Christopher. (entregou um sanduiche pra ele) Coma, já


comi o meu. Desculpa não ter comprado pra você Chris, não sabia
que você estava aqui. Se quiser eu posso... (ia levantar, mas Chris a
segurou pela mão a impedindo)

Chris: Não precisa, comi antes de sair de casa. (sorriu pra ela)
Obrigado.

Marcia: De nada.
Ucker comeu e ficaram conversando esperando noticias. Mas
ninguém vinha falar com eles. Dul já havia ligado pra Ucker falando
que daqui a pouco ela,  as meninas e Poncho estariam lá. Foi
perguntar pra uma enfermeira se tinham noticias dele.

Ucker: Oi.

Enfermeira: Olá, posso ajuda-lo?

Ucker: Pode, eu quero saber se tem noticias do paciente Victor


Uckerman.

Enfermeira: Não, ele ainda esta em observação. Mas acho que o


quadro dele não mudou nada de ontem pra hoje. Bom, foi o que me
disseram essa manha. Agora eu não sei. Daqui a pouco vou levar um
medicamento para o doutor e pergunto pra ele, ai te aviso.

Ucker: Ok. Obrigado. (virou pra voltar onde Marcia e Chris estavam,
mas esbarrou em alguém) Perdão.

xx: Não tem problema Christopher. (sorriu)

CAPITULO 63

xx: Não tem problema Christopher. (sorriu)

Ucker: (olhou pra pessoa e suspirou cansado) O que faz aqui?

xx: Não vim discutir, só quero saber como você ta. (tentou se
aproximar, mas ele se afastou)

Ucker: Eu não to bem.

xx: Deixa eu ficar do seu lado.

Ucker: Não, eu acabei de voltar com a Dul e não quero que ela tenha
motivos pra desconfiar de mim. Acho melhor você ir embora antes que
ela chegue. (viu que ela ia protestar) É serio Marian, já terminei com
ela uma vez por sua culpa, não complica não.

Marian: (bufou) Só queria te ajudar.

Ucker: E eu agradeço, mas acho melhor você ir.

Marian: Posso te dar um abraço pelo menos?


Ucker: Por quê?

Marian: Nossa! Que desconfiança. Só quero te abraçar. Fiquei


preocupada com você.

Ucker: (suspirou) Desculpa. (a abraçou)

Marian: Vai dar tudo certo. (sorriu acariciando as costas dele)

Ucker: Espero. (sorriu se separando dela)

Marian: Então eu vou indo, não vou te causar mais problemas. (saiu)

Ucker suspirou e voltou pra onde Chris e Marcia estavam.

Chris: Tem noticias?

Ucker: Não. (sentou ao lado de Marcia) Nada.

Chris: A Mai acabou de ligar e disse que o Poncho ta estacionando o


carro e que já vão entrar.

Ucker: Ok.

Depois de 5 min...

Any: Oi meu bundudo. (o abraçou forte) Como você ta?

Ucker: Bem. (disse triste ainda abraçado com ela)

Any: Mentiroso. Eu sei que você não ta bem. (se separou dele olhando
seria pra ele)

Ucker: Se sabe então por que pergunta? (brincou)

Any: Bobo. (deu um beijo na bochecha dele) Não gosto de te ver triste
e você sabe.

Ucker: Sei. (sorriu desanimado) Não consigo evitar.

Any: Meu bebezinho. (apertou a bochecha dele com as duas mãos)

Poncho: Já não acha que ta muito mel não?

Dul: Também to achando Poncho.

Any: Ciumentos. (mostrou a língua pros dois e voltou a abraçar Ucker


de lado) Ele é meu melhor amigo.
Chris: Ei, e eu? (fez bico)

Any: Vocês dois são. (puxou Chris pela mão e o abraçou também)

Chris: Acho bom.

Mai: Ei, solta o meu namorado. (puxou Chris pela mão e ele a abraçou
pela cintura) Ele é meu.

Any mostrou a língua pra ela.

Dul: O Christopher é muito meu, pode soltar ele. Fica com o Poncho e
fique feliz por isso.

Any: E por que eu devo ficar feliz? Ele é um chato. (brincou)

Poncho: Amor. (fez bico)

Any: Brincadeira gatinho. (deu um selinho nele)

Poncho: Não tem problema. Tem gente que me quer. Não preciso de
você. (fingiu que ia sair pegando o celular do bolso)

Any: Pra quem vai ligar? (olhou seria pra ele)

Poncho: Pra alguma garota que me queira.

Any: Se andar mais um passo você ta morto. (disse seria com a mão
na cintura)

Chris: Acho melhor ouvir, quando essa aqui ta brava não tem quem
segure.

Poncho: Ta bom, parei. (guardou o celular no bolso)

Any: Vem aqui.

Poncho: Não posso. (ficou parado no mesmo lugar)

Any: Por que não?

Poncho: Porque você disse que se eu desse mais um passo eu estava


morto. Então prefiro não arriscar. (brincou)

Any: Ou você vem aqui agora ou morre de verdade.


Poncho: Se decide mulher. (sorriu andando em direção a ela e a
abraçando pela cintura) Te amo minha Barbie. (deu um selinho nela)
Era só brincadeira.

Any: Acho bom. (fez bico e passou o braço em volta da cintura dele)

Poncho: Minha princesa.

Any: Meu gatinho. (se beijaram)

Chris: Não precisa fazer esse show no hospital.

Poncho: (parando o beijo) Beija sua namorada e me deixa com a


minha. (voltou a beija-la)

Mai: Nossa! No inicio não queria nem que nos beijássemos na sua


frente, agora nem liga.

Chris: Melhor pra mim. (sorriu a puxando pela cintura e a beijando)

CAPITULO 64

Dul e Ucker ficaram vendo os amigos por um tempo e depois


decidiram sair um pouco pra ficarem sozinhos.

Dul: Como passou a noite bebê? (ele a abraçou por trás) Conseguiu
dormir?

Ucker: Consegui dormir por uns 20 min, não mais que isso.

Dul: Tadinho do meu bebê. (virou de frente pra ele) Pq não vai pra
casa pra descansar?

Ucker: Tenho que ficar aqui, pra saber das noticias. Só vou conseguir
descansar quando meu pai sair desse hospital.

Dul: Não sabe como eu fico mal de te ver assim. (acariciou a


bochecha dele)

Ucker: A única coisa que me anima é saber que você me perdoou.


(sorriu e a abraçou)

Dul se sentia mal por isso, e suspirou durante o abraço.

Ucker: Quero te contar uma coisa. Mas deixa eu contar tudo antes de
vc começar a brigar.
Dul: Ok.

Ucker: A Marian esteve aqui um pouco antes de você chegar. (viu que
ela ia interrompe-lo e a cortou) Eu não tenho nada com isso, não sabia
que ela estaria aqui, não pedi que ela viesse.

Dul: O que ela veio fazer aqui? (olhou seria pra ele)

Ucker: Disse que queria me ver, saber como eu estava.

Dul: Que chata, por acaso sua vida é da conta dela?

Ucker: Ciumenta. (sorriu)

Dul: Ela não tem vida não? Tem que ficar cuidando da sua?

Ucker: Calma pequena. (deu um selinho nela) Ela só ficou


preocupada.

Dul: Não defende ela não. (deu um tapa no braço dele)

Ucker: Você fica irresistível quando ta com ciúmes. (sorriu pra ela)
Minha linda.

Dul: Meu bebê. (deu um beijo apaixonado nele) Amor, acho que o
doutor ta te procurando. (apontou pra onde estavam todos os amigos
e Marcia e o Doutor conversava com eles)

Ucker: Vamos lá. (puxou ela pela mão até se chegarem) Oi doutor.

Doutor: Olá Christopher.

Ucker: Aconteceu alguma coisa? Tem alguma noticia?

Doutor: Sim, aconteceu algo. E achei melhor te avisar imediatamente.

CAPITULO 65

Doutor: Sim, aconteceu algo. E achei melhor te avisar imediatamente.

Ucker: O que aconteceu? É alguma coisa grave? Ele ta bem?

Doutor: Calma, pode ficar tranquilo. Vim avisar que ele já saiu do
coma e vai pro quarto amanha.

Todos suspiraram aliviados e Marcia e Ucker se abraçaram.

Ucker: Já posso vê-lo?


Doutor: Não, ele ainda vai passar essa noite na UTI e amanhã quando
ele for pro quarto de manha, poderão vê-lo.

Ucker: Se ele ta bem por que não saiu da UTI hoje?

Doutor: Precisamos ter certeza que não haverá recaída. Se ele passar
essa noite bem, com certeza sairá daqui na próxima semana.

Ucker: (feliz) Obrigado por avisar.

Doutor: É o meu trabalho. Com licença. (saiu)

Dul: Viu bebê?! Eu Disse que tudo ia dar certo. (sorriu pra ele)

Ucker: (suspirou aliviado) Ainda bem.

Marcia: Queria poder vê-lo.

Ucker: Veremos amanha. (a abraçou)

Dul: (passou o braço em volta do pescoço de Ucker assim que ele


soltou Marcia) Ta melhor?

Ucker: Muito. (a beijou)

Dul: Acho melhor os dois irem pra casa agora descansarem pra
poderem vê-lo amanha.

Marcia: Não, o doutor disse que pode haver uma recaída. Vou ficar até
amanha, depois de vê-lo volto pra casa, mas antes disso não.

Ucker: A Marcia tem razão, não vou sair daqui.

Chris: Eu não concordo com vocês, acho que a Dul ta certa. Tenho
certeza que ele vai ficar bem. Acho que deveriam ir pra casa.

Marcia: Christopher, eles tem razão, vá pra casa e se algo acontecer


eu te ligo.

Any: Não dona Marcia, isso serve pra você também. Os dois tem que
ir pra casa.

Marcia: Não, não saio daqui até vê-lo.

Ucker: Nem eu.

Dul: Teimosos.
Ucker/Marcia: Sou mesmo. (riram)

CAPITULO 66

Todos tentaram convencer Marcia e Ucker pra irem pra casa, mas de
nada adiantou. Ficariam até a manha seguinte.

Anahí chamou as meninas pra dormirem em sua casa. Poncho as


levou primeiro pra casa da Mai pra pegarem as coisas e depois pra
casa da Any. Passaram à tarde lá, viram filmes e depois os meninos
(Chris também estava) foram embora, as meninas ficaram vendo
filmes conversando e se divertindo. Foram dormir tarde já que o dia
seguinte seria sábado.

No dia seguinte, com Ucker e Marcia...

As 8:00 o doutor disse que em meia hora poderiam entrar no quarto


para verem Victor.

Ucker: E por que não pode ser agora?

Doutor: Estão transferindo ele pro quarto agora.

Ucker: Ok.

Doutor: E só pode ser um de cada vez. Ele ainda esta cansado por
tudo que tem acontecido.

Ucker: Ok. (viu o doutor saindo) Você vai primeiro.

Marcia: Não, pode ir primeiro.

Ucker: Tem certeza?

Marcia: Sim. Ele foi pro quarto então sobra mais tempo pra ficar com
ele. Não vejo problema de ir depois.

Ucker: Ok.

Esperou até que a enfermeira disse que poderia entrar.

Foi pro quarto e entrou sem bater, se ele estivesse dormindo poderia
acordar com o barulho. Quando entrou viu o pai deitado na cama
vendo tv.

Victor: Oi filho. (desligou a tv)


Ucker: Oi pai. (fechou a porta atrás de si e se aproximou devagar)
Como o senhor ta?

Victor: Bem. Nem parece que sofri um acidente. (tentou fazer uma
brincadeira, mas Ucker não riu) Vem cá, eu não mordo. (pedindo pro
filho se aproximar e apontou pra cadeira ao lado da cama)

Ucker: (sentou na cadeira) Deu um susto na gente.

Victor: Pois é. Também fiquei assustado quando acordei em um


hospital.

Ucker: Pensei que ia acontecer o mesmo que aconteceu com a


mamãe.

Victor: Não. Não ia te deixar sozinho.

Ucker: Ainda bem. (sorriu pro pai)

Ficaram calados e Victor resolveu se pronunciar.

Victor: Por que se demitiu?

CAPITULO 67

Victor: Por que se demitiu?

Ucker: Por favor, pai, não começa. Você acabou de acordar, não
quero brigar.

Victor: Também não quero brigar. Só quero saber. Pode me contar?

Ucker: É uma longa história.

Victor: Não tenho compromissos, vou ficar aqui o dia todo, tenho
tempo. (sorriu)

Ucker: Lembra daquela menina que sempre gostou de mim, e morria


de ciúmes quando eu falava com outra menina? (viu que o pai levava
uma cara confusa no rosto) Que falou pra mamãe que era minha
namorada e ela surtou falando que eu era muito novo pra isso?

Victor: Como posso esquecer isso?

Ucker: (riu) É, impossível. Ela gritou comigo e expulsou ela de casa.


Depois de um tempo disse que adorava ela porque cuidava de mim.
Victor: Sua mãe morria de ciúmes de você.

Ucker: Pois é.

Victor: O que ela tem haver? 

Ucker: Ela trabalha onde eu trabalhava.

Victor: Que legal.

Ucker: É. De inicio era legal rever uma amiga. 

Victor: Se gostou de revê-la, ainda não entendi porque se demitiu.

Ucker: Quando eu comecei a trabalhar eu comecei a namorar a


Dulce. 

Victor: E ela ficou com ciúmes?

Ucker: Ficou, mas confiava em mim.

Victor: Então não vejo o problema.

Ucker: É uma historia muito longa então vou resumir. Menti pra Dul
pra sair com a Marian nas tardes livres, ela descobriu e brigou comigo
e quase terminamos. 

Victor: Por que teve que mentir?

Ucker: Sabia que ela ficaria brava comigo se soubesse que ia sair com
outra na tarde livre.

Victor: Mas se era como amigos não tem problema né?

Ucker: Por isso ela me perdoou e voltou comigo. Só que eu fiz a pior


burrada que poderia ter feito.

Victor: Qual?

Ucker: Dormi com a Marian e não contei pra Dul, fiquei escondendo


isso por muito tempo dela e quando ela descobriu, foi do pior jeito.

Victor: Descobriu pela Marian?

Ucker: Como sabe?

Victor: O pior jeito de uma mulher descobrir uma traição é saber pela
amante.
Ucker: Eu só não contei porque não queria perde-la.

Victor: A perdeu de qualquer jeito não foi?

Ucker: Foi. (suspirou) Fiz de tudo pra provar pra Dul que ainda a
amava e que queria ficar com ela.

Victor: E pensou em se demitir pra mostrar que não tinha nada com
ela?

Ucker: É.

Victor: Funcionou?

Ucker: De inicio não. Mas agora ela me perdoou. (sorriu feliz)

Victor: Fico feliz por você. (sorriu pro filho) Gosta muito dela né?

Ucker: Gosto. Nunca pensei que me apaixonaria.

Victor: Eu era assim também.

Ucker: Era mulherengo também?

Victor: Acho que até mais que você. Até eu conhecer sua mãe.

Ucker sorriu e ficaram mais um tempo conversando. Ucker estava feliz


de estar falando com o pai. Pode parecer mentira, mas desde que a
mãe morreu, nunca mais conversaram sobre essas coisas, ou o que
acontecia com eles.

CAPITULO 68

Depois de algum tempo conversando...

Ucker: Acho melhor eu ir. A Marcia quer entrar também e falta uma
hora e meia pra acabar o horário de visita. (levantou da cadeira)

Victor: Espera, antes de você ir eu quero te fazer uma pergunta.

Ucker: Qual?

Victor: O que acha se eu... Sei lá. Começasse a namorar.

Ucker: Você? Namorando? (soltou uma risadinha) Desde que a


mamãe morreu nunca vi você saindo com outras.
Victor: Porque não tinha vontade. Quero dizer, tinha, mas não... Ah só
me responde.

Ucker: Eu a conheço?

Victor: Na verdade sim.

Ucker: Quem é?

Victor falou, mas muito baixo e enrolado então Ucker não entendeu.

Ucker: Quem? (não entendendo)

Victor: (suspirou) A Marcia.

Ucker arregalou os olhos e voltou a sentar na cadeira ao lado da cama


de boca aberta.

Ucker: Que? Vocês... Vocês estão... É... (não conseguia completar a


frase)

Victor: Não. Mas eu quero. Pretendo falar com ela assim que sair
desse hospital.

Ucker: Desde quando pretende isso? Por que essa decisão assim do
nada?

Victor: Faz muito tempo que gosto dela. Sei lá, quando sua mãe
morreu, ela me ajudou muito, foi uma grande amiga e tudo mais.
Durante dois anos a via como uma grande amiga, mas depois de uns
três anos que sua mãe morreu eu comecei a gostar dela de outro jeito.

Ucker: E por que nunca contou pra ela?

Victor: Sempre fiquei adiando, não tinha coragem. E sempre falava pra
mim mesmo "Quando voltar dessa viagem eu falo com ela." Mas
nunca o fiz.

Ucker: (ainda de boca aberta) Não da pra acreditar.

Victor: Não gostou da ideia? Se você não quiser e achar que não é
certo fazer já que ela e sua mãe eram grandes amigas eu não...

Ucker: Pai... Pai... Pai. (repetia até ele parar de falar) Eu gostei. (sorriu
e viu o pai sorrir também) Sempre vi a Marcia como uma segunda
mãe então...
Victor: Obrigado filho.

Ucker: Aproveita que ela terminou com o namorado no mês passado.

Victor: Ela estava namorando?

Ucker: Estava. O que você pensa hein? A Marica é lindona, logico que
vai namorar.

Victor: É, ela é linda mesmo.

Ucker: Mas olha só, ela é como uma mãe pra mim, nada de brincar
com ela hein.

Victor: Claro que não. Ela é especial pra mim.

Ucker sorriu e levantou da cadeira e abraçou o pai.

Ucker: (depois do abraço) Nunca iria imaginar vocês dois.

Victor: Você acha que ela gosta de mim?

Ucker: Não sei. Nunca nem me passou pela cabeça reparar. (Victor
suspirou) Mas uma coisa eu posso dizer, ela ficou super mal quando
soube que você estava aqui.

Victor: Ficou preocupada?

Ucker: Ficou e muito.

Victor sorriu e Ucker gostou de ver o pai assim.

Ucker: Eu vou indo porque seu amor tem que entrar antes que o
horário de visita acabe.

Victor: Ok.

Ucker: Tchau. Até amanha. (abraçou o pai de novo e ia sair quando


ele o chamou de novo) Que foi?

Victor: Gostei de conversar com você. (sorriu) Fazia tempo que não
conversávamos assim. Gostei mesmo.

Ucker: (sorriu também) Eu também gostei. (saiu) Pode ir agora Marcia.


Desculpa a demora.

Marcia: Sem problemas. Deveriam ter muita coisa pra colocar em dia.
Ucker: É. Muita coisa.

Marcia: A enfermeira disse que pode ficar mais tempo que antes
porque ele esta melhor então eu tenho umas 3 horas pra ficar lá.

Ucker: Hum... Ok. Então enquanto você ta lá eu vou na casa da Any


ver ela, a Dul e a Mai e quando você sair me liga que eu venho te
buscar.

Marcia: Ok. (deu um beijo na bochecha dele e entrou no quarto)

CAPITULO 69

Com Mai, Any e Dul.

Any: Ah tava tão bom dormir. (sentando na cama)

Mai: Você dormiu de mais.

Dul: É mesmo, e falou enquanto dormia.

Any: O que eu falei?

Mai: "Ah Poncho eu te amo." "Você é meu gatinho." (disse brincando)

Any: Ha-ha. Sem graça.

Dul: To com fome.

Mai: Eu também.

Any: Vamos descer e comer. (foram pra cozinha)

Mai: Tem suco de laranja?

Any: Tem. Na geladeira.

Dul apenas pegou sucrilhos e sentou pra comer sem falar mais nada.

Any: Pega pra mim também Mai. (vendo ela pegar o suco)

Mai: Ok. (pegou pra ela também) Quer Dul?

Dul ficou calada só pensando.

Mai: Dul. O Dulce Maria. (chamou ela perto do ouvido)

Dul: Ah, que foi? Não precisa gritar.


Any: Ela ta te chamando e você não responde.

Mai: É, ta pensando em que? (ouviram a campainha tocar)

Any: A Carla atende (Carla é a empregada)

Dul: (suspirou) To pensando no Ucker.

Any: Quando vai contar pra ele?

Dul: Não sei.

Mai: Eu acho melhor você contar logo.

Any: Eu também.

Dul: Não posso.

Mai: Dul, imagina como ele vai se sentir mal quando descobrir que
você só ficou com ele por pena.

Dul: Não é pena é só que...

Any: Dul você disse que confiava nele só porque o pai dele ta no
hospital. Disse que perdoou porque não queria ver ele pior. Se isso
não é pena, eu não sei o que é.

Dul: Não, não é pena, eu confio nele, mas não... Ah eu não sei.

Mai: Confia ou não?

Dul: Não, não confio.

Any: Então é pena.

Dul: Não, não é pena é só... (foi interrompida)

xx: Se não é pena é o que? (as três olharam assustadas pra ele) Hein
Dulce? Se não é pena é o que? (olhando sério pra ela)

CAPITULO 70

xx: Se não é pena é o que? (as três olharam assustadas pra ele) Hein
Dulce? Se não é pena é o que? (olhando sério pra ela)

Dul ficou calada olhando pra ele. Não conseguia falar nada.

xx: Não vai responder? (perguntou um pouco mais alto)


Dul: Ucker eu não... Não é o que... (ficou calada)

Ucker: Por que fez isso comigo?

Dul não conseguia responder e as meninas estavam caladas vendo


tudo.

Ucker: Quer saber de uma coisa? To indo. Não vale a pena ficar aqui.
(ia sair, mas parou no meio do caminho e voltou a olhar pra ela) Eu
não preciso da pena de ninguém. Muito menos a sua. (ia sair...)

Dul: Espera. (viu ele parar) Não é pena. Eu só queria estar do seu
lado em um momento difícil.

Ucker: Se pra ter você do meu lado você tem que sentir pena, muito
obrigado, eu prefiro ficar sozinho.

Dul: Eu não estava com pena.

Ucker: Ah não? Então me fala como isso se chama. Porque eu


gostaria muito de saber. (ficou parado no mesmo lugar olhando ela
serio com os braços cruzados)

Dul: É amor, eu não queria te ver sofrer e não poder fazer nada.

Ucker: A gente não precisa estar namorando pra você estar do meu
lado. Eu perguntei se você confiava em mim e você disse que sim, e
só fez isso por pena.

Dul: Já disse que não é pena.

Ucker: E eu já disse que NÃO quero a pena de ninguém. (disse o


“não” em um tom mais alto) Quando você realmente me perdoar, pode
vir me procurar. Mas enquanto sentir pena de mim, quero você bem
longe. (saiu)

Dul sentou novamente na cadeira e começou a chorar.

Any viu o estado da amiga e saiu correndo atras de Ucker antes que
ele fosse embora.

Any: Espera.

Ucker: Que foi?

Any: Ela não fez por mal.


Ucker: Mas fez de qualquer jeito.

Any: Não fica bravo com ela.

Ucker: Você sabe que o que eu não suporto é que sintam pena de
mim.

Any: Eu sei, mas ela fez por você.

Ucker: Não me importa. (entrou no carro fechando a porta e abrindo o


vidro)

Any: Da uma chance pra ela.

Ucker: Eu não vou deixar de ama-la por isso. Acabei de dizer que
quando voltar a confiar em mim à gente pode conversar. Mas
enquanto ela sentir pena de mim, quero ela bem longe. Bem longe.
(ligou o carro e foi embora)

Any suspirou e entrou em casa. Voltou pra cozinha e viu que Mai e Dul
se abraçavam.

Any: Não fica assim Dul, ele só ta bravo pelo que você fez, não com
você.

Dul: E tem diferença?

Any: Sim. Se ele tivesse bravo com você não ia querer olhar na sua
cara.

Dul suspirou e limpou uma lagrima.

CAPITULO 71

Os dias passaram...

Victor havia saído do hospital. Se ele falou com Marcia? Não, ainda
esta esperando a coragem bater em sua porta. Ele já estava bem
melhor e já não tinha mais nenhuma marca do acidente.

Blanca e Fernando já tinham voltado da lua de mel e dessa vez sem


nenhum presente (filho).

Mai e Chris estão muito bem, a única coisa ruim é que Mai ainda esta
com aquela ideia na cabeça. Qual ideia? Que ele não vai querer
espera-la e logo ficara com outra.
Com Any e Poncho, como posso descrevê-los? Melhor impossível. É,
TALVEZ essa seja a definição.

Com Dul e Ucker... Quase não se falavam, ele ainda estava chateado
com ela, e ela ainda não sabia se confiava nele. Toda essa historia só
fez com que a Dul ficasse nervosa, chateada e triste. Tinha algo que
não lhe saia da cabeça, mas como não tinha certeza, não falaria pra
ninguém

Com varias coisas na cabeça esse mês passou rápido, rápido até
demais.

Ucker estava dormindo quando acordou com o seu celular tocando.

Ucker: Alô?

xx: Ucker. (com a voz baixa e entrecortada)

Ucker: Dul? Aconteceu alguma coisa? (preocupado sentou na cama)

Dul: Você pode vir na casa da Any agora? (com a voz embargada)

Ucker: Na casa da Any? Por que?

Dul: Preciso te contar uma coisa.

Ucker: Contar o que? O que aconteceu?

Dul: Nada, prefiro falar pessoalmente.

Ucker: Dul você ta me deixando preocupado, me conta logo o que


aconteceu por favor.

Dul: Não quero te contar pro telefone, prefiro que seja pessoalmente.

Ucker: Ok, mas me fala, aconteceu alguma coisa com a Any?

Dul: Não.

Ucker: Então porque ta na casa dela?

Dul: Porque não quero que meus pais saibam e ela e a Mai estão me
ajudando. (estava com a voz falhada)

Ucker: Dul eu juro que to muito preocupado, você precisa me contar o


que é.
Dul: Desculpa, quando você chegar aqui eu te conto. (ele ouviu um
suspirou e um soluço que provavelmente veio acompanhado de uma
lagrima) Você vem?

Ucker: Claro, só vou me vestir e chego ai em 20 min.

Dul: Ta, tchau. (desligou)

Ucker suspirou e passou a mão no rosto preocupado. O que será que


tinha acontecido com ela? Por que estava assim? Nada, que poderia
ter acontecido, passava por sua cabeça. Levantou da cama e foi pro
banheiro tomar um banho rápido.

CAPITULO 72

Ucker tomou banho se vestiu rapidamente e saiu do quarto pra ir pra


casa da Any. De tão preocupado que estava nem se tocou em olhar
as horas, não sabia se já era tarde ou cedo de mais. Quando saiu de
seu quarto teve uma surpresa.

Ucker: Marcia? (viu ela saindo do quarto de seu pai)

Marcia que fechava a porta não tinha visto Ucker sair do quarto. Virou
rapidamente tomando um susto.

Marcia: Érrr... Bom dia Christopher.

Ucker: O que ta fazendo ai?

Marcia: Érrr... Tava limpando o quarto do seu pai.

Ucker não acreditou muito quando ela falou e acreditou menos ainda
quando percebeu que ela estava de camisola.

Ucker: Limpando de camisola? (viu que ela ficou vermelha e sua ficha
caiu) você dormiu ai?

Marcia: (super vermelha) Érr... Claro que não.

Ucker: Ahh, não mente pra mim, eu te conheço.

Marcia: Ta, eu dormi aqui. (cobriu o rosto com as mãos)

Ucker soltou uma risada e se aproximou dela.


Ucker: Não precisa ter vergonha. Isso é normal quando um homem e
uma mulher se amam eles...

Marcia: Christopher!

Ucker riu e foram andando pelo corredor.

Ucker: Por que não ficou lá na cama, no Love com o meu pai?

Marcia: (vermelha) Ele não esta na cama. Sai pra procura-lo.

Ucker: (ouviu algo cair no chão) Pelo barulho ele ta na cozinha.


Vamos lá ver.

Foram pra cozinha e Victor estava terminando de arrumar a mesa pro


café.

Ucker: Nossa, mas o que aconteceu aqui? (olhando pra pia cheia de
louça suja)

Victor: Bom dia. (sorriu pros dois, mas não parava de olhar Marcia)

Ucker: Já vi que to atrapalhando.

Marcia: Nada disso.

Ucker: Só por que ta namorando a Marcia virou prendado e ta fazendo


o café da manha é?

Marcia: Não somos namorados.

Victor/Ucker: Não?

Marcia: Não.

Ucker: E por que não?

Marcia: Ninguém me pediu em namoro.

Victor: Ok, não seja por isso. (pegou uma flor do vaso que estava em
cima do balcão e se ajoelhou na frente dela estendendo a flor) Marcia,
aceita ser minha namorada?

Marcia sorriu feito uma adolescente. Sentia-se uma adolescente.

Marcia: Sim.

Victor sorriu e levantou para beija-la, mas ela se afastou.


Victor: Que foi?

Marcia não disse nada só olhou pra Ucker.

Ucker: Ah não, pode beijar. Quero um beijo. Beija, beija, beija.


(começou a cantarolar enquanto batia palmas)

Victor a pegou pela cintura e a beijou. Ela fez com que se separassem
rápido escondendo o rosto no pescoço de Victor.

Ucker sorriu e se aproximou dando um beijo na cabeça de Marcia.

Ucker: Felicidade aos pombinhos. (ia sair, mas voltou pra falar mais
uma coisa) Agora você é minha mãe oficialmente. (viu ela sorrindo e
se aproximou pra abraça-lo) Agora eu tenho que ir. (depois do abraço)
Se divirtam.

Victor: Não vai tomar café?

Ucker: Não, tenho uma coisa muito importante pra fazer. Até mais
tarde. (saiu e foi pra casa da Any)

CAPITULO 73

Ucker dirigiu o mais rápido que pode e chegou na casa da Any. Assim
que chegou, tocou a campainha, esperou um pouco, e Any abriu a
porta.

Ucker: O que aconteceu com a Dul?

Any: Acho melhor você vir comigo. (começou a andar em direção as


escadas)

Ucker: Fala logo Anahí, eu to quase morrendo de preocupação.

Any: Eu não posso contar, ela que vai contar.

Ucker bufou e chegaram no quarto de Any. Quando entraram Dul


estava deitada na perna de Mai enquanto a mesma acariciava seus
cabelos.

Ucker: Dul o que aconteceu com você? (sentou na cama ao lado dela)

Mai: A gente vai deixar vocês conversando, vamos sair e voltamos em


menos de meia hora. (ela e Any saíram)
Ucker: Ei, o que foi? (ela continuava deitada e ele limpou uma lagrima
que caia do rosto dela) Você ta me deixando preocupado Dul, me fala,
por favor.

Dul sentou na cama e respirou fundo. Continuou olhando pra ele e


sentiu as lágrimas virem mais fortes. O abraçou.

Ucker suspirou e a abraçou forte, sentiu ela estremecer em seus


braços, não sabia o que tinha acontecido mas deveria ser muito grave.
Depois de alguns minutos ela se acalmou e se separou dele sentando
direito na cama.

Ucker: Ta mais calma? (colocando uma mecha de cabelo dela pra trás
da orelha)

Dul: To. (limpou uma lagrima)

Ucker: Pode me contar o que aconteceu?

Dul: Eu não sei como te dizer isso.

Ucker: É tão grave assim? (viu ela assentir) Me fala logo Dul.

Dul: Eu to com medo.

Ucker: Medo de que?

Dul: Do que talvez possa acontecer.

Ucker: Me conta logo Dul, ta me deixando aflito.

Dul ficou calada olhando pra ele.

Ucker: Por que as meninas saíram? Elas foram aonde?

Dul: Comprar... Comprar um...

Ucker: Comprar o que?

Dul: (suspirou) Comprar um teste de gravidez.

Ucker arregalou os olhos e seu coração acelerou, sentiu o ar faltar e


seu queixo caiu.

Ucker: Dul, o que você... Dul, o que você quer dizer com isso? Pra
quem é esse teste?
Dul: Eu to querendo dizer que eu acho que estou gravida. O teste é
pra mim. (sentiu as lágrimas voltarem)

CAPITULO 74

Dul: Eu to querendo dizer que eu acho que estou gravida. O teste é


pra mim. (sentiu as lágrimas voltarem)

Ucker ficou calado, não sabia o que fazer, não sabia o falar, não sabia
como agir.

Ucker: Se... Se você tiver gravida... Eu... Eu sou o pai?

Dul ficou incrédula.

Dul: O que você pensa que eu sou? É logico que você é o pai.

Ucker: Desculpa. (suspirou) Eu não consigo acreditar nisso. É obvio


que eu sei que eu sou o pai.

Ficaram calados até as meninas chegarem.

Mai: Toma. (entregou a sacola pra ela) Compramos 4 de 2 marcas


diferente só pra ter certeza.

Dul: (suspirou) Não quero fazer isso sozinha. Alguém tem que fazer
também. (olhou pras meninas) Por favor.

Any: Por que?

Dul: Eu só não quero fazer sozinha.

Any: Ok, eu faço também. (pegaram os testes e foram pro banheiro)

Mai sentou na cama ao lado de Ucker.

Ucker: Desde quando ela desconfia que esta gravida?

Mai: Desde o inicio da semana passada.

Ucker: Por que ela só me contou agora?

Mai: Ela não queria contar pra ninguém, só contou pra gente ontem a
noite porque estava muito preocupada. A gente que convenceu ela de
te contar.

Ucker: Ela não pretendia me contar?


Mai: Só quando tivesse certeza. A gente falou pra ela te contar pra
você ficar do lado dela.

Ucker: Mai, se ela tiver gravida mesmo, eu não sei o que fazer.

Mai: Uma coisa é obvia né?

Ucker: O que?

Mai: Você vai assumir esse bebê.

Ucker olhou pro chão suspirando.

Mai: Né?! (esperava uma resposta)

A porta do banheiro abriu e Any e Dul saíram de lá.

Dul: Tem que esperar quanto tempo pra ter o resultado? (perguntou
pra Mai que estava com a caixinha do teste nas mãos)

Mai: (olhando na caixa) 5 minutos.

Esses 5 min eram os mais longos da vida de Ucker e Dul. Parecia


mais 5 horas.

Mai: Já deu. Vou lá ver. (entrou no banheiro pra ver o resultado)

Any: Calma Dul vai dar tudo certo. (abraçada a amiga)

Dul: Você não sabe como eu to me sentindo. (deixou uma lagrima


cair)

Ucker não falava nada, apenas encarava o chão. Seu coração batia
cada vez mais rápido esperando o resultado. Nunca se sentiu assim,
seu coração batia como nunca havia batido antes, suspirava a cada
minuto, passava a mão no rosto nervoso e finalmente Mai saiu do
banheiro.

Dul: E ai Mai, o que deu? Eu to gravida?

Mai suspirou olhando novamente os testes em sua mão.

Mai: Dul...

CAPITULO 75

Dul: E ai Mai, o que deu? Eu to gravida?


Mai suspirou olhando novamente os testes em suas mãos

Mai: Dul...

Ucker não conseguia respirar direto, sue coração não parava um


minuto. Precisava saber.

Mai: Dul, o seu teste deu... (olhou de novo pra ter certeza)

Dul: Falo logo Mai! (sentia as lagrimas pelo rosto)

Mai: Deu negativo Dul. Você não ta gravida.

Dul e Ucker soltaram um suspiro de alivio e sentaram na cama ao


mesmo tempo.

Any: Viu Dul? Eu disse que ia dar certo. (abaixou em frente à Dul)

Mai: Any... (chamou a atenção da amiga e ficou calada quando ela


olhou)

Any: Que foi Mai?

Mai: E que... O seu deu... Deu positivo.

Any: (levantou rapidamente) Que?

Dul: E serio Mai? (levantou também)

Any: Não, não pode ser eu não... Eu não posso estar gravida. (estava
tremendo com a noticia) Tem certeza?

Mai: Eu tenho certeza. (mostrou os testes pra elas) Olha.

Any: Você não... Não confundiu os testes?

Dul: É, tem certeza que viu certo?

Mai: Acho que sim. (entregou os testes pra Dul) Esse era o seu né?

Dul: Era.

Any: Não, eu não... Não posso estar gravida. (sentou onde Dul estava
sentada e Ucker a abraçou)

Ucker: Any, não acha melhor fazer um teste que de 100% de certeza?

Mai: E quase impossível dar erro quando o resultado e positivo.


Dul: E negativo?

Mai: Quase sempre da errado.

Dul: Ai meu deus! (sentou ao lado de Any)

As duas se abraçaram e começaram a chorar.

Mai: Meninas, temos que marcar uma consulta no medico. Vocês


precisam saber, se esse teste e verdadeiro.

Ucker: Podemos ir agora?

Any: Sim, eu preciso saber se eu to gravida. (limpou uma lagrima)

Dul: Quanto mais rápido soubermos melhor.

CAPITULO 76

Foram pro hospital...

Demorou um pouco mas depois de um tempo as meninas fizeram os


exames. Sairia em 2 horas os resultados. Any e Dul se recusaram a
sair daquele hospital enquanto os resultados não saíssem.

Mai: Ok, a gente fica. Mas acho melhor a gente ir comer alguma coisa.
Não tomamos café.

Any: Do jeito que eu to nervosa nem agua passa pela minha garganta.

Mai: É serio Any, você precisa comer, você também Dul. Ontem nem
jantamos e hoje não comemos nada.

Any: Ok, eu tomo um suco. (levantou com Mai)

Mai: Vem Dul.

Dul: Quando eu souber o resultado eu como, agora nada desce.

Mai: (suspirou) Ok, você vem Ucker?

Ucker: Não. (sentado ao lado de Dul)

Mai: Ok. (Any e Mai foram pra lanchonete do hospital)

Dul e Ucker ficaram em silencio.


Ucker: Acho melhor você comer, se tiver mesmo gravida não vai fazer
bem pro bebê.

Dul: (suspirou e ficou de frente pra ele) Se eu tiver mesmo gravida, o


que vai acontecer?

Ucker: Dul... Não é o momento pra conversar disso.

Dul: Ucker esse é o momento exato pra conversarmos disso. Eu acho


que estou gravida, tem momento melhor?

Ucker: Por que não me contou antes?

Dul: Queria ter certeza.

Ucker: Como isso pode ter acontecido? A gente sempre se cuidou e...

Dul: Eu não sei. Mas pode acontecer né?

Ucker: Eu não sei.

Dul: O que vai acontecer com a gente? Como vamos cuidar desse
bebê?

Ucker: Eu não sei Dul. To tão confuso quanto você. Não esperava que
você ficasse gravida.

Dul: Eu muito menos. Acha que eu fiz de proposito é?

Ucker: Não. (ficou de frente pra ela) Nunca disse isso. (suspirou)
Desculpa se eu não to ajudando e não to falando muita coisa. É que
eu to em choque.

Dul: Eu sei, e te entendo, eu to igual.

Ucker: Eu vou ser sincero com você. Nunca quis ter filhos e...

Dul: (interrompendo) Você não quer assumir, acertei? (não deixou ele
responder) Eu não te culpo, e não se preocupe, não vou fazer com
que você assuma esse bebê e..

Ucker: Ei. Eu nunca disse isso. Eu nunca quis ter filho, mas se
aconteceu é logico que vou assumir. Se fui capaz de fazer, é obvio
que eu vou cuidar.
Dul: Eu sempre quis ter filhos, mas... (respirou fundo sentindo as
lagrimas) Não agora, eu não to preparada pra isso. Eu to com medo.

Ucker: (suspirou) Eu também. (a abraçou) Eu também.

CAPITULO 77

Dul: Como fica tudo entre a gente?

Ucker: Dul, eu não quero ficar com você enquanto você...

Dul: Eu não sinto pena de você ok?

Ucker: Dul você voltou comigo porque...

Dul: Porque eu confio em você.

Ucker: Não confia, você disse...

Dul: Eu sei o que eu disse. Mas eu confio em vc. Eu juro. Não é pena.

Ucker: Como posso saber?

Dul: Confia em mim como eu confio em você.

Ucker ficou olhando pra ela não, sabia o que falar. Não queria ficar
com ela enquanto ela não confia-se nele.

Ucker: Você confia em mim? Mesmo?

Dul: Mesmo. Você me provou que posso confiar, quando me contou


que a Marian esteve no hospital.

Ucker: Você jura?

Dul: Juro.

Ucker sorriu e deu um beijo leve nos labios dela.

Ucker: Eu te amo.

Dul: Eu também te amo. (sorriu)

Mai: (chegando com Any) Toma Dul, comprei um suco de laranja pra
você.

Dul: Não quero.


Ucker: Toma Dul, se você tiver gravida não vai fazer bem pro bebê
você ficar sem comer.

Dul: (suspirou) Ok. (pegou o copo da mão de Mai) Obrigada.

Mai: De nada.

Ucker: Você comeu Any?

Any: Não consegui. (sentou)

Mai: Ela não tomou nem metade do suco.

Ucker: Any!

Any: Eu não posso ok? Eu não consigo parar de pensar que posso
estar grávida. Se eu tiver o que eu vou fazer?

Ucker: Any, fica tranquila ok? Não tem o resultado certo ainda.

Any: Só vou me tranquilizar quando ver o resultado negativo.

O tempo parecia não passar, parecia uma eternidade e nem tinha


passado 30 min.

Any: Eu vou morrer se esse resultado não sair logo.

Mai: Any, eu acho que enquanto o resultado não sai você tem que
fazer uma coisa.

Any: O que?

Mai: Ligar pro Poncho e falar o que ta acontecendo.

Any: Não, eu não quero falar isso pra ele. Eu não vou contar.

Dul: Any, é a mesma coisa que você disse ontem pra mim. Ele precisa
saber. Se você tiver gravida ele é o pai. Tem direito de saber.

Any: Ok, eu conto pra ele assim que sair desse hospital com o
resultado nas mãos, antes disso não, e nem adianta insistir.

Ninguém falou mais nada pra Any relacionado a isso, sabiam que ela
não o faria.
Dul estava tão nervosa que nem conseguia falar, Ucker segurava sua
mão lhe passando segurança, aquilo a ajudava. Mas ainda assim seu
coração não desacelerava.

Finalmente as horas começaram a passar e faltavam apenas 5 min


pros resultados.

Any: Ai, passa logo. (falou olhando pro relógio)

Doutor: Anahí e Dulce Maria.

Any e Dul levantaram rapidamente.

Any/Dul: Eu.

Doutor: (com dois envelopes nas mãos) Aqui estão os resultados.


(sorriu)

Any: Obrigada. (pegou os envelopes e entregou o de Dul)

Dul: Eu não vou conseguir abrir o meu.

Any: Então troca comigo porque eu também não vou conseguir.


(trocaram os envelopes) Você lê e fala o meu e eu leio e falo o seu.
Ok?

Dul: Ok. (viu Any abrir seu envelope e abriu o dela também)

As duas leram os envelopes e finalmente falaram...

Any/Dul: (respectivamente)...

CAPITULO 78

Any: Então troca comigo porque eu também não vou conseguir.


(trocaram os envelopes) Você lê e fala o meu e eu leio e falo o seu.
Ok?

Dul: Ok. (viu Any abrir seu envelope e abriu o dela também)

As duas leram os envelopes e finalmente falaram...

Any/Dul: (respectivamente)...

Mai: Espera, fala uma de cada vez. Pra poder ouvir melhor.

Any: Ok, eu falo. (sorriu olhando pra amiga) Deu negativo.


Dul suspirou e Ucker também. Ucker segurou a mão de Dul a
apertando, ela se virou e o abraçou.

Any: Dul, fala logo, o que deu o meu teste?

Dul: Ah é verdade. (se separou de Ucker e leu o teste de Any) Ai Any.


(suspirou) Deu positivo.

Any estremeceu, e sentiu as lágrimas embaçarem sua vista. Sentou


na cadeira cobrindo os rostos com a mão.

Any: Eu não posso estar gravida. Não posso.

Ucker: (se abaixou ficando de frente pra ela) Any fica calma.
Aconteceu. Agora não tem como voltar atrás.

Mai: É Any, pensa em como vai ser bom ter um bebê. Uma criança é a
melhor coisa que pode acontecer.

Any: Melhor coisa? Pode ser quando você quer, não quando você ta
terminando o colégio e nem sabe que faculdade vai fazer. O que eu
faço?

Mai: A primeira coisa a se fazer é falar com o Poncho.

Any: Eu não posso. Não sei o que ele vai falar, e se ele não quiser
assumir?

Ucker: Eu arrebento ele.

Any: Não começa Ucker.

Ucker: Se ele foi capaz de fazer, vai ser capaz de cuidar.

Mai: É verdade. Any, não pode esconder isso dele.

Any: (suspirou) Me empresta o celular? Esqueci o meu em casa.

Ucker: Toma. (entregou pra ela)

Any: (discou o numero) Ele não atende. (suspirou) Deve estar no


trabalho, quando chegar em casa eu ligo.

Ucker: Ok. Vamos embora?

Any/Mai/Dul: Vamos.
Foram pro carro de Ucker.

CAPITULO 79

Ucker deixou as meninas nas casas delas e a ultima foi Dul.

Ucker: Pronto, chegamos. (parando o caro em frente a casa dela)

Dul: Quer entrar?

Ucker: Quero. (desligou o carro e os dois saíram)

Dul pegou a chave no bolso e abriu a casa.

Ucker: (vendo tudo desligado) Seus pais não estão?

Dul: Não, levaram o Feh na casa da minha tia.

Ucker: E por que você não foi?

Dul: Falei que ia dormir na casa da Any, não podia esperar mais pra
fazer o teste.

Ucker: Hum...

Dul: Quer alguma coisa?

Ucker: Não valeu. Você que tem que comer, não comeu àquela hora,
e mesmo não estando grávida, pode te fazer mal.

Dul: É eu sei, vou comer alguma coisa, mas não to com fome. (foram
pra cozinha e ela começou a mexer na geladeira)

Conversaram um pouco enquanto ela fazia o sanduiche.

Dul: Ucker... (sua voz travou) Nada.

Ucker: Pode falar. O que foi?

Dul: Nada, esquece, só disse por impulso.

Ucker: Por favor me falar.

Dul: Eu queria te fazer uma pregunta.

Ucker: Qual?

Dul: Você disse que não quer ter filhos. (ficaram em silencio) Você
quis dizer agora ou nunca?
Ucker: (suspirou, sabia que ela não gostaria muito, mas tinha que ser
honesto) Nunca. Não quero ter filhos.

Dul: Por quê?

Ucker: Dul... (se aproximou dela) Eu não me daria bem sendo pai. Não
sei nem cuidar de mim imagina de alguém que não sabe falar.

Dul: Você pode mudar de ideia.

Ucker: Não, eu sei que não. Isso não é pra mim. Eu sou do tipo de
pessoa que não quer pensar no amanhã, eu quero viver o hoje, o
agora. E com um bebê isso não seria possível. A única pessoa que eu
já fiz planos é com você.

Dul: Se tem planos comigo por que não inclui um bebê?

Ucker: Porque eu só quero pensar em você, não quero ter mais nada
com que me preocupar. A única coisa que eu quero ter certeza é ter
você do meu lado todas as noites.

Dul: Nunca te passou pela cabeça que eu queria ter filhos?

Ucker: Já.

Dul: Então?

Ucker: Desculpa, mas se quiser um filho não vai ser comigo.

Dul: Você não se importa com o que eu quero?

Ucker: Não é isso Dul. (a pegou pela cintura) Eu me importo com o


que você quer, mas... (não sabia mais o que falar)

Dul: Você não quer ter planos para o futuro, mas eu sim. Eu quero
saber se tem chances de daqui a alguns anos eu estar casada com
você ou esperando um filho ou arrumando as coisas depois da lua de
mel ou...

Ucker: Dul... (suspirou negando com a cabeça) Temos tempo pra


discutir, não vamos falar disso agora.

Dul: Como vou saber se vamos ter tempo? Você não quer saber nem
do que vai acontecer amanha.
Ucker: Dul não é isso... (bufou) Eu só não quero ter muitos planos,
não quero ter filhos e...

Dul: E não se importa com o que eu quero.

Ucker: Por favor, não vamos discutir.

Dul: A gente tem que conversar sobre isso.

Ucker: Por quê? Por que agora? Se decidirmos que vamos fazer
alguma coisa não vai ser agora então...

Dul: Mas é isso Christopher, planos para o futuro...

Ucker: Dul, se você continuar eu vou embora. (suspirou cansado da


discussão)

Dul: Então vai, porque eu só vou falar se for sobre isso. (se separou
dele e cruzou os braços)

Ucker: Quer saber? Vou embora mesmo. (deu um beijo na testa dela e
foi saindo da cozinha) Quando quiser falar de outra coisa me procura.
(saiu)

Dul: Que droga! (irritada)

CAPITULO 80

Com Any...

Ela chegou em casa e foi direto pro quarto. Passou o resto do dia
chorando. Não tinha ideia do que fazer estava apavorada.

Any: O que eu vou fazer? Isso vai virar minha vida de cabeça pra
baixo. (limpou uma lagrima e involuntariamente desceu a mão para o
ventre) Por que agora hein? Não dava pra esperar até eu completar a
faculdade e ter no mínimo 2 anos de casados?

Any ficou mais um tempo naquela posição. Limpou as lagrimas e


atendeu o celular quando começou a tocar.

Any: Alô? (com a voz baixa)

Poncho: Te acordei meu amor?


Any: Não. (sentiu as lágrimas virem de novo só de pensar que teria
que contar pra ele)

Poncho: Aconteceu alguma coisa? (preocupado)

Any: N. Aconteceu. Aconteceu sim Poncho, uma coisa que... (não


conseguia falar)

Poncho: O que? Você ta bem? Alguém te fez alguma coisa?

Any: Érr... Fisicamente eu to bem, mas...

Poncho: Como assim?

Any: Eu to com medo. To assustada. E não sei o que fazer. (passou a


mão pelo ventre e o pressionou de leve)

Poncho: O que aconteceu Any? Ta me deixando assustado.

Any: Não posso falar por telefone, pode vir na minha casa agora?

Poncho: Claro, chego ai em menos de 10 min. (desligou)

Any ficou deitada na cama e logo ouviu a campainha. Levantou rápido


da cama e foi correndo pra porta de entrada. Abriu a porta e sem nem
olhar o abraçou e começou a chorar.

Poncho: Ei, meu amor me conta o que aconteceu. (a abraçou forte) Eu


to preocupado.

Any: Eu não queria, não queria isso. Juro que não fiz de proposito.

Poncho: Do que você ta falando Any?

Ela não falou nada, ele entrou com ela ainda chorando abraçada com
ele. Sentaram no sofá da sala e ele se afastou dela segurando seu
rosto.

Poncho: Me conta, o que aconteceu, por favor.

Any: Eu to... Poncho eu to... (não conseguia falar, soluçava por causa
do choro)

Poncho: Ta o que?

Any: To com medo.


Poncho: De que? Por quê?

Any: Eu...

Poncho: Espera Any. Respira, se acalma e me conta.

Any: (respirou fundo e ele limpou uma lagrima dela) Hoje eu fui no
hospital.

Poncho: Por quê? Você ta doente?

Any: Não é que eu... Eu fui fazer um teste de gravidez.

Poncho tirou a mão do rosto dela e a olhou atento.

Poncho: Teste de gravidez? (viu ela assentir) Você ta gravida?

Any: To. (segurou as lagrimas) Eu to gravida e você é o pai.

CAPITULO 81

Poncho: Teste de gravidez? (viu ela assentir) Você ta gravida?

Any: To. (segurou as lagrimas) Eu to gravida e você é o pai.

Poncho ficou calado olhando pra ela.

Poncho: Por que não me disse que achava que estava gravida?

Any: Eu nem desconfiei.

Poncho: Então por que resolveu fazer o teste?

Any: A Dul achava que estava gravida e...

Poncho: Ela também ta gravida?

Any: Não. Não ta. Ela só achava, ficou com medo de fazer o teste de
farmácia sozinha e fiz com ela, o meu deu positivo e o dela negativo.
Resolvemos ir no hospital fazer o teste pra ter certeza.

Poncho: Então a Dul não ta gravida e você sim.

Any: É.

Ficaram em silencio. Any queria saber o que Poncho achava disso,


mas ele não falava nada. Suspirou, olhou pro chão e começou a
chorar. Poncho não sabia o que dizer, olhou pra ela e viu como ela
estava. Segurou o queixo dela e fez com que ela levantasse a cabeça,
limpou as lagrimas dela e depositou um selinho nos lábios dela.

Any: (surpresa) Você não ta bravo?

Poncho: Por que estaria?

Any: Porque não planejamos isso e...

Poncho: Não é culpa sua.

Any: Eu sei, mas você não ta bravo?

Poncho: Quer saber de uma coisa? (encostou no sofá e passou o


braço em volta do pescoço dela) Eu gostei.

Any: Gostou?

Poncho: Sim. (sorriu) Quem sabe agora você não aceita meu pedido
de casamento.

Any: Pensei que não ia querer ter um filho.

Poncho: Não esperava que fosse agora, queria que fosse um pouco
mais pra frente, mas... (olhou nos olhos dela) Se aconteceu agora fico
feliz. (Any sorriu e ele a beijou)

Beijou com delicadeza e amor.

Poncho: Levanta. (levantou e a puxou pela mão)

Any: Por quê? (já de pé)

Poncho: Fica parada. (fiou de frente pra ela e abaixou ficando de


frente pra barriga dela) Oi bebê. (Any sorriu) Eu sou o seu papai,
sabia? Eu vou cuidar de você.

Any: Ele não escuta Poncho. Ainda não.

Poncho: Não me importo. (olhou pra ela sorrindo e voltou olhar pra
barriga dela) O papai ta muito feliz que você esteja a caminho. (sorriu
e beijou o ventre dela) Te amo campeão.

Any: Como sabe que é um campeão e não uma princesa?

Poncho: Tem que ser primeiro um campeão e depois uma princesa.


Any: E por que primeiro um menino e depois uma menina?

Poncho: (levantou olhando pra ela) Porque se algum engraçadinho der


em cima dela ela vai ter um irmão mais velho pra defender.

Any: Ciumento. (sorriu)

Poncho: Sou mesmo.

Any: Eu te amo.

Poncho: Eu te amo. (deu um selinho demorado nela)

Any: Tava com medo de você não querer um filho agora e me deixar
sozinha.

Poncho: Nunca, nunca vou te deixar sozinha. Nem você nem o nosso
filho. (passou a mão no ventre dela ficou com a mão lá) Nunca.

Any: Obrigada por ficar comigo.

Poncho: Obrigado você por me dar esse presente. (sorriu e ela o


beijou)

CAPITULO 82

Ucker foi pra casa...

Estava irritado, não queria ficar discutindo com Dul sobre isso. Tinha
voltado a pouco e estava deitado na cama, pensando na "discução"
que tiveram.

Ucker: Por que você é tão cabeça dura? (suspirou)

Não, ele não se referia a Dul e sim a ele. Não gostava de discutir com
Dul, mas não iria mentir pra ela falando que talvez um dia pudessem
ter filhos, não era o que queria...

Ucker: Mas por você eu faço tudo. (suspirou pegando o celular e


discou o número dela)

Dul: Alô?

Ucker: Me desculpa.

Dul: Desculpar por quê?


Ucker: Por discutir com você. Se é importante pra você, a gente pode
ter 10 filhos.

Dul: Ucker eu não...

Ucker: E eu não estava falando serio quando disse que se você


quisesse um filho que fosse com outro cara. Eu não quero você com
mais ninguém que não seja eu.

Dul: Ucker. (ele calou) Não quero que você faça as coisas com medo
de me perder.

Ucker: Eu só quero que você fique feliz. E se ter um filho te faz feliz a
gente vai ter.

Dul: Ucker, não. Você não quer isso.

Ucker: Não entendo você. Ficou brava porque disse que eu não ligo
pro que você quer e quando eu digo que vamos fazer o que você quer
você fala que não.

Dul: Eu não quero que você faça só por mim. Você tem que querer
também.

Ucker: Eu quero que você seja feliz e quero estar do seu lado pra
sempre. É isso que eu quero, se você quer tem filhos enquanto isso
acontece, tudo bem. Eu também quero.

Dul: (sorriu) Mesmo?

Ucker: Mesmo. Então, quantos você quer? 10? 12? Eu posso fazer
quantos você quiser até porque fazer é a melhor parte. (sorriu safado)

Dul: Safado. Não eu não quero tudo isso de filho. Acho que 2 já ta
bom. (riu)

Ucker: Você ainda ta sozinha?

Dul: To.

Ucker: Posso ir ai?

Dul: Você acabou de sair daqui.

Ucker: Eu sei. Mas a gente tem que treinar pra quando for fazer os
nossos filhos, tem que ser perfeito. Então é melhor treinar antes.
Dul: Seu safado, para com isso. (riu) E tira o sorriso safado do rosto.

Ucker: Você nem ta me vendo. Como sabe que eu to com sorriso


safado na cara?

Dul: Eu te conheço.

Ucker: Conhece bem.

Dul: Eu sei. (riu de novo)

Ucker: Então, posso ir ai?

Dul: Pode, se prometer se comportar.

Ucker: Eu não prometo nada. Chego em 5 min. (desligou)

Dul: Meu safado.

CAPITULO 83

Dul ficou sentada no sofá esperando Ucker chegar. Ouviu a


campainha e foi abrir a porta.

Ucker: Vamos treinar. (a agarrou pela cintura e começou a beija-la)

Dul: Ucker, para de ser safado. (riu e fechou a porta andando até a
sala com ele ainda agarrado em sua cintura)

Ucker: Não sou safado. Você que me deixa louco. (voltou a beija-la
nos lábios)

Dul: Ucker. (se separou dele e sentou no sofá) Que fogo é esse?

Ucker: To com saudade de você ué. Não pode não? (sentou do lado
dela a puxando pra que deitasse a cabeça em seu peito)

Dul: Claro que pode. (sorriu passando o braço em volta da cintura


dele) Deve.

Ucker: Vamos prometer uma coisa?

Dul: O que?

Ucker: Que não vamos mais brigar por besteiras.

Dul: Nunca brigamos por besteiras.


Ucker: Sim, sempre.

Dul: Não mesmo.

Ucker: Viu? Já estamos brigando. (ela riu)

Dul: Ok, eu prometo.

Ucker: Eu também prometo. (a apertou mais contra seu corpo) Minha


pequena.

Dul: Meu bebê. (deu um selinho nele)

Ucker: Queria parar o tempo e ficar com você assim pra sempre.

Dul: Seria bom ficar assim com você pra sempre.

Ficaram calados por um tempo.

Ucker: Arranjei outro emprego.

Dul: Serio? (sorriu se afastando dele pra conseguir olha-lo nos olhos)
Que bom meu amor. (deu um selinho nele) Espero que dessa vez
você não reencontre ninguém.

Ucker: Não vamos falar disso.

Dul: Então vamos falar de que? (voltou como estava antes)

Ucker: Não precisamos falar nada.

Dul: Então o que vamos fazer?

Ucker: Eu tenho uma ideia. (sorriu, fez com que ela o olha-se e a
beijou)

Ela se ajeitou e passou o braço em volta do pescoço dele e ele a


segurou pela cintura.

Ucker: (entre o beijo) Eu te amo.

Dul: (sorriu) Eu também te amo.

Voltaram a se beijar, aprofundando o beijo cada vez mais. Ele se


inclinou um pouco fazendo com que ela "deitasse" no sofá e ele ficou
por cima.

xx: Posso saber o que ta acontecendo aqui?


Ucker a soltou rapidamente ao ouvir aquela voz, levantou do sofá e
ficou em pé. Dul soltou uma risada e se ajeitou no sofá olhando pra
Ucker, ou melhor, a cara de medo que ele fazia.

CAPITULO 84

Voltaram a se beijar aprofundando o beijo cada vez mais. Ele se


inclinou um pouco fazendo com que ela "deitasse" no sofá e ele ficou
por cima.

xx: Posso saber o que ta acontecendo aqui?

Ucker a soltou rapidamente ao ouvir aquela voz, levantou do sofá e


ficou em pé Dul soltou uma risada e se ajeitou no sofá olhando pra
Ucker, ou melhor, a cara de medo que ele fazia.

xx: Fiz uma pergunta.

Dul: Calma Pai, foi só um beijinho. (levantou e ficou ao lado de Ucker)

Fernando: Um beijinho? Isso não é um beijinho. Isso é abuso. Ele


estava em cima de vc. (deu a volta no sofá pra ir até Ucker, mas ele
se escondeu atrás de Dul fazendo com que ela soltasse uma
gargalhada)

Ucker: Eu juro que não...

Fernando: Seu abusado.

Dul: Pai, calma, somos namorados. É obvio que você sabe que isso
rola entre a gente.

Fernando: (arregalou os olhos) Não, eu não sabia, e não deveria.

Dul: Ta, mas agora sabe. E isso acontece com todo mundo.

Fernando: Não com você.

Dul: Comigo sim.

Blanca: Fernando, o que ta acontecendo aqui? (entrou na sala com


Felipe dormindo em seu colo) Olá Ucker, oi filha. (sorriu)

Fernando: Oi nada. Ele estava em cima da Dulce, a beijando.

Blanca: E dai?
Fernando: Como e da?

Blanca: Fernando, ela já tem idade pra esse tipo de coisa, deixa eles
namorarem em paz.

Dul: Viu?

Fernando: Manda esse menino embora antes que eu arrebente a cara


dele.

Ucker: Pode deixar, eu vou, não precisa pedir duas vezes. (deu um
selinho em Dul e saiu correndo pra porta) Tchau dona Blanca.

Blanca: Tchau Ucker. (ouviram a porta se fechar) Fernando, não


começa. (vendo a cara de bravo do marido)

Fernando: Dona Dulce Maria, se eu não tivesse chegado, o que


aconteceria aqui?

Dul: Papai não começa.

Fernando: Ele estava em cima de você.

Dul: Me beijando, foi só um beijo ok? (andou até ele deu um beijo na
bochecha dele) Vou dormir, boa noite. (foi pro quarto)

Sentou na cama e mandou uma mensagem pra Ucker.

"Ficou com medo bebê?"

"Muito. o.0 Achei que ele fosse me matar."

"Kkkkkkk. Ele não ia fazer nada com vc."

"Pra você é engraçado, mas tremi de medo :S"

"Eu não ia deixar ele fazer nada."

"Melhor não arriscar."

"Medroso."

"Logico, seu pai é 10x maior que eu."

"Não é pra tanto."

"E é o pai da minha namorada, ele poderia ser um anão e eu teria


medo dele mesmo assim."
"Bobo. Quando começa a trabalhar?"

"Segunda."

":) Espero que dessa vez de certo."

"Eu também :) Assim posso comprar nosso apartamento, ou casa.


Qual você prefere?"

"Nosso?"

"É."

"Por que nosso?"

"Se vamos nos casar e ter filhos, temos que ter um lugar pra morar."

"Mas não agora."

"Quanto antes melhor."

"Só você mesmo."

"E ai, casa ou apartamento?"

"Você que escolhe."

"Ok, então casa pra ter espaço pras crianças brincarem."

"É estranho você falar de crianças."

"Eu ainda não te contei né? A Marcia e o meu pai estão namorando."

"Serio? o.0"

"É."

"Nossa, nunca imaginei eles dois juntos."

"Nem eu."

"Quando eles começaram?"

"Começaram hoje de manha. Antes de eu ir na casa da Any me


encontrar com você."

"Parabéns pra eles *-*"

"Tenho que ir pequena. O casal ta me chamando pra jantar."


"Boa noite bebê"

"Boa Noite pequena. Te amo."

"Também te amo."

Ela desligou o celular e foi tomar banho.

CAPITULO 85

2ª Feira na escola...

Chris: E ai casal. (cumprimentou Ucker e Dul que se beijavam


sentados em um banco)

Ucker: E ai nada, vai procurar sua namorada e me deixa com a minha.

Dul: Para com isso Uckerman! (sorriu) Oi Chris.

Chris: Viu? Sua namorada não é grossa que nem você.

Ucker: Deveria, você ta precisando.

Chris: Ok, então não te convido pra minha festa, só a Dul. (a puxou
pela mão fazendo com que ela levantasse do banco e ficasse de
frente pra ele) Quer ir na minha festa de aniversario?

Ucker: Quando vai ser?

Chris: Não é da sua conta, você não esta convidado. (brincou)

Ucker: Se eu não for, a Dul também não vai.

Dul: Quem disse? É logico que eu vou.

Chris: Haaaaa. (riu)

Ucker: Obrigado Dul, que bom que você é minha namorada, imagina
se fosse minha inimiga.

Dul: Bobinho. (mandou um beijo pra ele)

Chris: Brincadeira. (passou o braço em volta do pescoço de Dul)


Como todo mundo sabe meu aniversario é semana que vem, mas eu
só vou fazer a festa na sexta anoite. Vai ser lá em casa, as 20:00 até o
12:00

Dul: Ta doido? 12:00? Só você mesmo.


Chris: Brincadeira. Até umas 5:00 mais ou menos

Dul: Eu vou.

Ucker: É logico que eu também vou. Quem você convidou?

Chris: Você, a Dul...

Ucker: Serio? Não sabia. (revirou os olhos)

Chris: (não se importou) O Poncho, a Any, o Marcos, a Carla, a Lara,


a Natasha, a Beatriz, a Rafa, a Marjore, a Tabata a...

Dul: A Mai sabe dessa lista?

Chris: Por quê?

Dul: Só ouvi nome de mulher até agora, tirando o Ucker o Poncho e


esse tal de Marcos.

Chris: Xiii, é verdade. (fez cara de assustado) Não tem problema, ela
só vai descobrir na hora da festa.

Dul: Se ela só descobrir na hora da festa você vai levar uns bons
tapas. Acho melhor falar pra ela agora.

Chris: Ah, mas não tem só menina, é que eu só falei menina. Mas tem
vários caras também.

Dul: Fala pelo menos 10. Tirando os 3 que você já falou.

Chris: Fabio, 2 Pedros (incluindo o da praia), Iago, Higor, Vitor,


Marcelo, érrr... Tem mais só que eu não lembro.

Dul: Sei... (cruzou os braços)

Ucker: Que 2 Pedros são esses?

Chris: O Pedro do ano passado e o Pedro da casa de praia do Poncho

Dul: Eba! Você convidou ele?

Ucker: (bravo) Por que você fez isso cara? Sabe que não gosto dele

Chris: Foi mal esqueci.


CAPITULO 86

Ucker: (bravo) Por que você fez isso cara? Sabe que não gosto dele.

Chris: Foi mal esqueci.

Dul: Não liga pra ele Chris, ele é muito ciumento.

Ucker: E não tem motivo pra isso?

Dul: Não. Eu nunca te trai com ele.

Ucker: Mas ele da em cima de você, na maior cara dura.

Dul: Ucker, ele é meu amigo. Não temos nada. Quer que eu soletre
pra você? N-A-D-A NADA. Difícil de entender?

Mai: Nossa, mas já estão brigando a essa hora da manha?

Chris: Pois é. Ainda bem que você chegou morena, o Ucker ta a fim
de me matar.

Mai: Por quê?

Chris: Por que eu chamei o Pedro pra minha festa.

Mai: Ciumento.

Ucker: Só cuido do que é meu. (abraçou Dul por trás) E ela é minha.

Mai: Eles são só amigos Ucker.

Dul: Obrigada. (falou com Mai) E agora, você acredita? (falou com
Ucker)

Ucker: Pra você até pode ser, mas pra ele eu sei que não.

Dul: Bobo.

Ucker: Ah Mai, que tal você perguntar pro Chris quem vai na festa
dele.

Chris: Porra, valeu mesmo.

Ucker: É pra você lembrar de nunca mais convidar o Pedro. (sorriu


debochado)

Mai: Quem você vai convidar amor?


Ucker: Depois que ele te falar a lista não vai ser mais amor que vai
sair da sua boca, vai ser cafajeste, cachorro, safado...

Mai: Por quê?

Chris: Morena, não liga pra ele não.

Dul: Ele convidou varias garotas pra festa.

Mai: Ah é? (olhou seria pra ele)

Chris: É meu amor, mas elas são só amigas.

Mai: E já rolou mais do que amizade com elas? (perguntou seria)

Chris: Uma vez ou outra, mas...

Mai: Não quero papo com você hoje. (cruzou os braços e ficou calada)

Chris: Poxa, vocês só me ferram.

CAPITULO 87

Chris: Poxa, vocês só me ferram.

Ucker: Fala ai, quem mais você convidou.

Chris: Humm... Deixa eu lembrar. (tentava lembrar nome de homem,


mas só vinha nome de mulher em sua cabeça)

Mai: Pode falando os nomes, todos. TODOS. (olhou seria pra ele)

Chris: A Catarina, a Carina, a Amanda, a Paula, a Vitoria, a...

Ucker: Pera ai, que Vitoria é essa?

Chris: A menina loira baixinha que estudava aqui na 5ª serie.

Ucker: Aquela Vitoria?

Chris: (pensou um pouco pra saber do que ele se referia) Ahhhhh, é


essa mesma.

Mai: E você ainda fala com ela? Ou melhor, elas.

Chris: As vezes.

Mai: Sei...
Chris: Não fica brava comigo morena. (a abraçou pela cintura) Eu te
amo.

Mai: Eu também te amo. (ainda estava seria)

Chris: (bufou) Valeu mesmo Ucker, você é um grande amigo. (ficou


serio sentado no banco)

Ucker: Foi mal cara, não sabia que ia dar nisso.

Dul: E por que você quer saber que Vitoria que é essa?

Ucker: Nada amor.

Dul: Eu não sou burra.

Ucker: Ah, é que eu fiquei assim, uma vez ou outra com ela. Mas nada
de mais.

Dul: Sei, vem Mai vamos pra sala. (passou o braço no dela e foram
andando pra sala)

Ucker: Me ferrei.

Chris: Por quê?

Ucker: A Vitoria não vai me deixar em paz e a Dul vai me matar.

Chris: Ah, sei lá, ela pode ter mudado, talvez ela não seja mais assim.

Ucker: Ela é. Às vezes falo com ela no whatsapp ou por mensagem.


Ela continua igualzinha.

Chris: É, parece que nos dois nos ferramos agora.

Ucker: Pois é. (bufou e sentou ao lado de Chris)

CAPITULO 88

Ucker: Pois é. (bufou e sentou ao lado de Chris)

Any chegou e foi falar com os meninos.

Any: Hi boys, cadê as meninas?

Chris: Na sala.

Any: E por que elas não estão aqui?


Ucker: Estão bravas com a gente.

Any: O que vocês aprontaram?

Chris: Elas ficaram com ciúmes. A Mai porque eu praticamente só


convidei meninas pro meu aniversario e a Dul porque o Ucker já ficou
com uma menina que eu convidei.

Any: Uma? Acho que todas.

Chris: Praticamente, mas a Dul não pode saber.

Any: Que menina que ela sabe?

Ucker: A Vitoria.

Any: Que Vitoria?

Ucker: Aquela menina que você odiava. Lembra?

Any: Ahh, não acredito que você convidou ela Christian Chávez.

Chris: Ela é minha amiga, falo com ela às vezes, por que não
convidaria?

Any: Porque os dois já ficaram com ela e agora têm namoradas, é


obvio que isso não pode.

Chris: Agora eu sei.

Any: Eu vou pra sala falar com elas.

Ucker: Espera.

Any: Que foi?

Ucker: Tomou café da manha?

Any: Sim.

Chris: Por que ta preocupado se ela tomou café da manha?

Any: Eu esqueci de te contar uma coisinha Chris.

Chris: O que?

Any: Eu descobri que estou gravida.

Chris: O QUE?!
CAPITULO 89

Any: Eu descobri que estou gravida.

Chris: O QUE?! (arregalou os olhos)

Any: É. Descobri sábado.

Chris: Onde esse mundo vai parar? você ta gravida?

Any: É. (não sorriu e nem estava seria)

Ucker: Ela só descobriu porque a Dul pensou que estivesse gravida e


as duas fizeram o teste e o da Dul deu negativo e o dela positivo.

Chris: Por que não me contou?

Any: Passei o fim de semana com o Poncho e não deu.

Ucker: O que ele disse quando você contou?

Any: Ele gostou, disse que vai cuidar de mim e do bebê.

Ucker: Acho bom.

Chris: Não ta fazendo mais que a obrigação dele.

Any: Fico feliz por ele ter aceitado isso bem. Tava morrendo de medo.

Chris: Você já fez o ultrassom?

Any: Não, o Poncho me fez marcar pra próxima semana, na quarta


feira.

Chris: Você ta se alimentando bem? Não ta fazendo muito esforço né?

Any: (sorriu) O Poncho quase não deixou eu sair da cama.

Ucker: Espero que ele cuide bem de você, se não arrebento a cara
dele.

Any: Já não basta ter ele preocupado comigo, você também vai ficar?

Chris: E eu. Vou cuidar de você o tempo todo.

Any: (sorrindo) Eu amo vocês maninhos.

Chris: E nos te amamos Barbie. (a abraçou)


Ucker: Pode contar com a gente.

Any: Eu sei que posso.

Chris: Não acredito, eu vou ser tio.

Any: É.

Ucker: Você vai ser só o tio, eu vou ser o padrinho.

Chris: Não, eu que vou.

Ucker: Nem pensar, falei primeiro.

Any: E eu que pensei que quem ia brigar era as meninas. (riu)

Chris: Any, fala pra ele que eu sou o Padrinho.

Any: Depois vocês decidem isso. Não sei nem o sexo do bebê.

Ucker: Ta, mais eu sou o padrinho.

Chris:  Não é não. (ouviram o sinal) Vamos pra sala. (passou o braço
em volta do pescoço de Any e Ucker também e foram pra sala
andando "abraçados")

CAPITULO 90

Na hora do intervalo...

Chris: Morena, ainda ta brava comigo?

Mai: Que isso Chris... Por que estaria brava? Não tem nenhum motivo.
(falou irônica virou as costas e ficou de frente pra Dul)

Chris: (bufou) Mai não faz isso. (a abraçou pela cintura e ela nem se
mexeu) Eu cancelo a festa, é isso que você quer? Pronto, resolvido,
eu cancelo. (a soltou e pegou o celular pra ligar pras pessoas)

Mai: (suspirou) Não. (tirou o celular da mão dele)

Chris: Então não fica bravo comigo poxa, não fiz por mal. Só convidei
porque ainda são minhas amigas.

Mai: Só por isso? (fez cara de emburrada e Chris sorriu)

Chris: Só por isso. (deu um selinho nela e ela sorriu dando um beijo
nele)
Any: Olha o fogo.

Ucker: E você Dul, ta brava comigo?

Dul: Não. (curta e grossa)

Ucker: Percebi. (suspirou) Prometeu que não brigaríamos mais por


bobagens.

Dul: Enquanto era você com ciúmes do Pedro não era bobagem né?
Agora que sou eu já é totalmente diferente. (cruzou os braços se
apoiando na mesa)

Ucker: (bufou e passou a mão no cabelo) Ta, tem razão. Desculpa.


(Dul ficou calada) Me desculpa?

Dul: Não sei se devo.

Ucker: Hum... (pensou um pouco fazendo bico) Se me desculpar,


ganha um beijo.

Dul: Só um? Não sei, acho isso um mal negocio.

Ucker: Ok. (sorriu sapeca) Um beijo e. (chegou mais perto dela e


cochichou algo em seu ouvido)

Dul: (arregalou os olhos dando um tapa no braço dele) Uckerman!


Para com isso!

Ucker: (riu) Então, me desculpa?

Dul: Sim. (sorriu)

Ucker: Te amo.

Dul: Te amo. (a beijou)

Any: Ah, vendo vocês assim sinto saudade do meu Ponchito.

Chris: Não começa não, já passou tempo demais com ele. (fez com as
mãos um gesto como se tivesse uma barriga de gravida)

Dul/Mai: Christian!

Chris: É verdade. E por sinal, foi muito tempo sozinhos.


Any: Besta. (sentou na cadeira ficando de costa pra ele. Cruzou os
braços e não falou mais nada)

Chris: (suspirou) Barbie. (foi pra perto dela) É brincadeira. (abaixou


pra ficar da altura dela)

Any: Você é muito besta Chris. (não estava brincando)

Chris: Eu sei, desculpa. Mas se quer saber foi até bom vocês terem
ficado muito tempo sozinhos, assim eu tenho um afilhado ou afilhada.

Any: Bobinho. (o abraçou)

Ucker: Ei. Não começa Chris, eu vou ser o padrinho, sem discursões.

Chris: Eu falei primeiro. (levantou ficando de frente pra ele)

Ucker: Problema seu. (pensou em um argumento) Eu fiquei com ela


antes de você.

Chris: E dai? Eu sou o melhor amigo dela.

Ucker: Eu que sou.

Chris: Não é não.

Ucker: Eu soube da gravidez antes de você. (sorriu vitorioso) Portanto,


eu sou o padrinho.

Dul e Mai riam e Any revirava os olhos tentando segurar o riso.

Any: Meninos chega! (os dois calaram a boca e ouviram um celular


tocar)

Ucker: É o meu. (procurou o aparelho no bolso e atendeu) Alô?

xx: Oi Ucker.

Ucker: Quem fala?

xx: Não se lembra de mim?

Ucker: Não reconheço a sua voz.

xx: Que pena pensei que lembrasse.

Ucker: Quem é?
xx: Vou te dar uma dica. É só você se lembrar da festa de praia da 5ª
Serie.

Ucker arregalou os olhos.

Ucker: (tirando o telefone do ouvido e falando com os amigos) Já


volto. (saiu da sala) Vitoria?

Vitoria: Fico feliz que tenha lembrado.

Ucker: Como conseguiu o meu numero?

Vitoria: Não foi graças a você. Você mudou o numero do celular e nem
me avisou.

Ucker: Eu esqueci.

Vitoria: O Chris me passou.

Ucker: Ah ta. Por que ligou?

Vitoria: O Chris me convidou pra festa de aniversario dele. Mas não


sei o que dar pra ele. Me ajuda?

Ucker: Puts, nem eu sei. Nunca dou presente pra ele.

Vitoria: Que amigo.

Ucker: Ele não liga pra isso, não precisa de presente.

Vitoria: Mas eu quero dar algo, se não nem vou na festa, não gosto de
aparecer e não dar nada.

Ucker: Ok, érr... Na verdade eu nem sei.

Vitoria: Não sabe do que ele gosta, ou algo que ele queira?

Ucker: Não que eu me lembre agora.

Vitoria: Então faz assim, hoje de tarde eu vou no shopping pra


comprar a roupa pra festa. Aparece lá depois do almoço pra me ajudar
a escolher o presente. Pode ser?

Ucker: Ér... Ta pode.

Vitoria: Ok. Então bye até mais tarde.

Ucker: Até. (suspirou e desligou o celular entrando na sala)


Todos estavam conversando e nem perceberam que ele tinha entrado,
só Dul que viu, depois que ele se aproximou um pouco. Se afastou de
todos e foi falar com ele.

Dul: Quem era bebê?

CAPITULO 91

Dul: Quem era bebê?

Ucker: Érr... Era... (suspirou) Não fica brava ok?

Dul: Por que ficaria? (a ficha caiu) Se você disser que era aquela coisa
que se chama Marian eu vou quebrar...

Ucker: Não, não era ela.

Dul: Menos mal. Então quem era?

Ucker: Vitoria.

Dul: Que Vitoria?

Ucker: A menina que o Chris falou hoje de manhã.

Dul: (olhou brava pra ele) O que ela queria?

Ucker: Ela quer saber o que pode comprar pro Chris de presente, só
isso. Juro. (levantou em forma de juramento)

Dul: Hum... E como ela conseguiu o seu numero?

Ucker: O Chris passou pra ela.

Dul: Ok. Acredito. (sorriu passando o braço em volta do pescoço dele)

Ucker: Tem mais.

Dul: O que?

Ucker: Como eu não sabia o que dizer pra ela comprar de presente
ela me chamou pra ir no shopping hoje pra ajuda-la.

Dul soltou Ucker e cruzou os braços na frente dos seios.

Dul: E o que você disse?

Ucker: Eu disse sim ué.


Dul: Idiota. (deu um tapa no braço dele)

Ucker: Ai pequena! Só vou pra ajuda-la, não tem mais nada nisso.

Dul: Acredito. (irônica)

Ucker: É serio meu amor, só vou ajuda-la a comprar um presente pro


Chris. No máximo a gente vai em um circo ou em uma loja de palhaço.

Dul não pode evitar rir.

Ucker: Não fica assim. (segurou o queixo dela fazendo ela olha-lo)
Confia em mim?

Dul: Confio em você, mas nela não, nem a conheço.

Ucker: Você quer ir comigo?

Dul: Posso?

Ucker: Claro. A gente aproveita e vê um filme juntinho. (a agarrou pela


cintura e cheirou seu pescoço)

Dul: Ok. (sorriu e se arrepiou com a proximidade dele)

Ucker: (ouviu o celular tocar de novo) É uma mensagem. (leu) É da


Vitoria.

Dul: (bufou) O que ela quer?

Ucker: (lendo a mensagem) "Meu amigo vai também. Tem problema?"


Viu? Ela nem tinha segundas intenções.

Dul: Melhor prevenir. O que você ta respondendo?

Ucker: (escreveu a e leu pra ela) "Não tem problema, minha namorada
vai também."

Dul: Hum.

Ucker: (enviou a mensagem) Minha ciumenta. (sorriu a puxando pela


cintura abraçando forte)

Dul: Meu bebê gostoso. E não sou ciumenta. Só cuido do que é meu.

Ucker: Sou seu, só seu.

Dul: Só meu. (deu um beijo rápido nele)


Chris: Ei casal, vão com calma ai, já tem um bebê a caminho, não
precisamos de outro.

Mai: Chris, não precisa gritar.

Any: É, eu não quero que todo mundo saiba. (brava)

Chris: Foi mal.

Any: Gente eu quero fazer alguma coisa hoje de tarde, mas não sei o
que fazer.

Ucker: Por que não sai com o Poncho?

Any: Ele vai ta trabalhando hoje.

Mai: Fica comigo e com o Chris, a gente vai comprar algumas coisas
pra festa dele e ver um filme depois.

Any: Ajudar eu ajudo, mas ficar de vela eu dispenso.

Ucker: Nada de abusar dona Anahí. Sem pegar peso ou fazer esforço.

Any: Pode deixar papai.

Chris: Não se preocupa Ucker, não vou deixar ela pegar nada pesado.
Vou ficar de olho.

Any: Só pode ser brincadeira, agora eu tenho dois pais.

Mai: Falando em pais, você já contou pro seus?

Any: Não. (abaixou a cabeça) Não sei como falar.

Dul: Você vai ter que falar, cedo ou tarde eles vão perceber. (olhou pra
barriga dela e voltou a olhar nos olhos dela)

Any: Eu sei, só tenho que criar coragem. (suspirou e virou pra frente
assim que o sinal tocou e o professor entrou na sala)

CAPITULO 92

No fim das aulas...

Any: Mai, aonde a gente vai comprar as coisas?

Mai: Eu não sei. O Chris que tem que saber, é pra festa dele. (olhou
pro namorado) Eu só vou ajudar ele a escolher as coisas
Chris: Folgada vocês né? (pensou um pouco) Primeiro vamos no
mercado comprar bebida.

Mai: E a comida você vai comprar no dia?

Chris: Sim, vou pedir umas pizzas, e algumas outras coisas, mas
agora tenho que me preocupar com outras coisas.

Mai: Ok, depois vamos aonde?

Chris: Depois vamos... (pensou) Ahh, a gente vê depois. Vamos logo.


(foram pro carro dele)

Ucker: Quer almoçar aonde? No shopping mesmo?

Dul: Não sei, pode ser.

Foram pro shopping...

Almoçaram e depois ficaram andando, compraram os ingressos pro


cinema pra verem depois de comprarem o presente e o celular de
Ucker tocou.

Ucker: Alô?

Vitoria: Oi Ucker.

Ucker: Oi Vi. Já chegou?

Vitoria: Não, acabei de passar na casa do meu amigo e chego em 20


min. Ok?

Ucker: Tudo bem, não tem problema. To te esperando.

Vitoria: Ok, bye. (desligaram)

Dul deu um tapa forte no braço dele

Ucker: Aii, que isso? Ficou doida?

Dul: Por ter chamado ela de Vi. Pra você é Vitoria e nada mais.

Ucker soltou uma risada.

Ucker: Ciumenta. (a agarrou pela cintura e deu um beijo no pescoço


dela)

Dul: Só cuido do que é meu.


Ucker: Não pode roubar minha frase, eu que falava isso.

Dul: Não tem seu nome na frase então eu posso usa-la.

Ucker: Chata.

Dul: Feio.

Ucker: Gostosa.

Dul: Gordo.

Ucker: Linda.

Dul: Bundudo.

Ucker: Baixinha.

Dul: (fez bico) Pegou pesado. (ele riu e deu um beijo nela)

CAPITULO 93

Andaram mais um pouco e pararam em uma loja de Joias.

Ucker: Acho que vou comprar outra pra você. (estava abraçando ela
por tras)

Dul: Não precisa, essa é linda. (olhou a aliança na mão)

Ucker: E se eu quiser te dar uma nova?

Dul: Então eu uso as duas juntas.

Ucker: Ok, então eu vou comprar a aliança de noivado e de


casamento pra adiantar as coisas.

Dul: Que? Ta doidinho é? Nem terminamos a escola e já ta falando na


aliança de casamento.

Ucker: Logico, você me ensinou a pensar no futuro. (brincou e ela riu)


Então a gente pode comprar roupinhas pro nosso primeiro filho.

Dul: Eu nem to gravida.

Ucker: E dai? Um dia você vai ficar né? Então a gente já adianta as
coisas.

Dul: Você é muito bobo. (deu um selinho nele)


Ucker: Já sei o que vou comprar pra você.

Dul: Não quero nada.

Ucker: Mas eu quero te dar.

Dul: Mas eu não quero bebê.

Ucker: Vou te dar de qualquer jeito. (deu um selinho nela) Já volto.


(entrou na loja)

Depois de um tempinho Ucker saiu com uma sacolinha nas mãos.

Dul: O que é?

Ucker: Você disse que não quer, então só vou te dar quando
completarmos um ano de namoro.

Dul: Nãoooo, eu sou curiosa. (tentando pegar a sacola da mão dele)

Ucker: Mais você disse que não queria.

Dul: Agora eu quero. Me daaaa. (fez bico)

Ucker: (riu) Fica linda com esse bico. (tirou um colar da sacolinha)
Agora ninguém pode dizer que você não é minha. (colocou o colar
nela) Tem até meu nome.

Dul: (olhando pro colar) É lindo.

Ucker: Agora você tem meu nome e ninguém pode encostar.

Dul: Bobinho. (deu um selinho nele)

No colar está escrito "Ucker".

Dul: E você? Você também tem que ter meu nome.

Ucker: (puxou o colar que estava escondido por causa da camisa)


Também tenho seu nome. (sorriu olhando o colar que dizia "Dulce")

Dul: Meu bebê. (sorriu e deu um beijo nele que foi interrompido pelo
celular de Ucker, ela bufou)

Ucker: Deve ser a Vi. (viu o olha matador dela) toria.

Dul: Idiota.
Ucker: Alô?

Vitoria: Cheguei.

Ucker: Aonde você ta?

Vitoria: Acabei de entrar, fala aonde você ta que eu vou para ai.

Ucker: To em frente a loja de joias.

Vitoria: Ok, to indo. (desligou)

Ucker: Ela ta vindo.

Dul: Se comporte senhor Uckerman.

Ucker: Eu sempre me comporto. (deu um selinho demorado nela)

Dul: Sei bem como você se comporta.

Ucker: Ela ta ali. (apontou pra uma loira que se aproximava de mão
dada com um cara que estava com o rosto virado de lado
conversando com ela) Eu conheço aquele cara.

Dul: Eu também. (franziram o cenho e Dul logo arregalou os olhos


quando se aproximaram mais) Poncho?! (disse alto e quase todos que
estavam por perto olharam pela ela, incluindo Vitoria e o cara)

CAPITULO 94

Dul: Eu também. (franziram o cenho e Dul logo arregalou os olhos


quando se aproximaram mais) Poncho? (disse alto e quase todos que
estavam por perto olharam pela ela, incluindo Vitoria e o cara)

Poncho: Dul? (soltou da mão de Vitoria)

Vitoria: Oi Ucker. (sorriu pra ele)

Ucker: Oi Vi. (Dul olhou com raiva pra ele) tória. (Dul voltou a olhar pra
Poncho)

Dul: Alfonso, o que você ta fazendo aqui? (disse brava)

Poncho: Érr... Eu to... É que eu tinha que...

Ucker: Tinha o que? (o pegou pela gola da camisa) Olha aqui, se você
pensa que vai fazer a Any de idiota eu te quebro a cara.
Vitoria: Ucker! Que isso? Solta ele.

Ucker: Esse cara é um idiota. (olhou pra Vitoria) Ele tem namorada
sabia?

Vitoria: É eu sabia, por isso que ele veio comigo. Vou ajuda-lo a
escolher um presente pra ela. Não sabe o que dever comprar.

Ucker: Mentira, você já deu vários presentes pra Any.

Poncho: É, mas agora é pra ela e pro bebê. Não sei o que posso dar
pros dois. Ela só veio me ajudar cara. Calma, nunca trairia a Any.

Ucker o soltou.

Dul: Então por que estavam de mãos dadas?

Vitoria: Desculpa, e você é...?

Dul deu um olhar matador pra ela e olhou pra Ucker, ia responder
devidamente, mas Ucker a interrompeu.

Ucker: Ela é a minha namorada.

Vitoria: Hum... Prazer.

Dul: Não digo o mesmo. (olhou pra Poncho) Responde.

Poncho: Ela é minha prima.

Dul: Serio? (irônica) Por que nunca a conheci? Conheço sua família
toda.

Poncho: Ela é aquela prima que tava no Japão.

Dul: (se acalmando) Sei...

Poncho: Olha gente, eu nunca trairia a Any, muito menos agora. Só


quero fazer uma surpresa pra ela. Só isso.

Dul: E por que ela? (olhou pra Vitoria) Não tinha mais ninguém pra
ajudar?

Poncho: Primeiro porque ela é minha prima e fazia tempo que não
saiamos. E segundo, porque a melhor amiga dela ano passado teve
uma filha e ela ajudou a comprar as coisas. Só queria que ela me
ajudasse.
Ucker: Por que mentiu? Any disse que você tava trabalhando.

Poncho: Era pra eu estar, mas me ligaram hoje de manha falando que
não precisava ir. E antes disso tinha falado com ela pra me ajudar
quando estivesse livre. Ai liguei pra ela de novo e falei que poderia ser
hoje.

Vitoria: Por isso mandei uma mensagem depois falando que ele iria.

Ucker: E por que disse amigo e não primo?

Vitoria: Ele é mais um amigo do que um primo. (o abraçou de lado)

Poncho: Ta tudo explicado? Acreditam em mim?

Dul/Ucker: Acredito.

Poncho: Então não contem pra Any, por favor.

Ucker: Por que não?

Poncho: Quero fazer uma surpresa. (sorriu) Uma grande surpresa.

Vitoria: Mas ele quer comprar as coisas antes de saber o sexo. Assim
ele vai ter que comprar tudo amarelo e branco.

Ucker: É verdade cara, acho melhor esperar.

Poncho: Já sei o que vou fazer, fiquem tranquilos. (sorriu)

Vitoria: Como é o nome da sua namorada? Você ainda não disse.

Ucker: É a Any, lembra dela?

Vitoria: Nossa primo, que péssimo gosto você tem.

Dul: Ela é mais bonita que você.

Vitoria: Ninguém te perguntou.

Dul: O Poncho também acha isso né Poncho?

Poncho: As duas são lindas.

Dul: Ele só disse isso pq não quer te magoar. (sorriu)

Vitoria: Não me importo. Pelo menos eu não sou baixinha e pu...

Dul: Nem continua, se não...


Vitoria: Se não o que?

Dul ia pra cima dela mas Ucker a segurou.

Ucker: Ei, chega!

Vitoria: Como você aguenta essa chata Ucker? E além do mais é feia.

Dul: Ele não acha. (sorriu vitoriosa) Né Uckerman?

Ucker: Você é linda meu amor. (deu um selinho nela)

Vitoria: Ele só diz pra agradar, sabe que depois vai ser recompensado.

Dul: O que você ta querendo dizer com isso?

Vitoria: Que ele só deve gostar de você na cama. Você só deve


prestar pra isso.

Dul: Pelo menos eu presto pra alguma coisa. E você que não serve
pra nada?

Poncho: Eii, chega! Vamos parar com a palhaçada agora. Nem se


conheceram e já tão brigando.

Dul: É que eu não suporto vadias.

Vitoria: Como você se aguenta?

Dul: Eu te mato. (foi pra cima dela e dessa vez conseguiu pegar um
pouco dos cabelos dela mas Ucker a segurou pela cintura tirando de
perto)

Ucker: Chega ok? (olhou pra Vitoria) Vitoria, para de insulta-la. Ela é
minha namorada e não é nada disso que você fala. Eu a amo, não
deve falar assim com ela.

Vitoria bufou e Dul sorriu vitoriosa.

Ucker: E Dul, não se resolve as coisas batendo.

Dul: Cala a boca Uckerman.

Poncho: Chega de brigas, vamos logo comprar o presente do Chris e


da Any.
Ucker: É o Poncho tem razão. E vocês duas, chega de brigas. (ela
ficaram caladas) Entendido?

Dul/Vitoria: Sim. (disseram de mal gosto)

Ucker: Ótimo.

Compraram o presente de Chris, e logo Dul e Ucker foram embora,


queriam ficar pra ver o presente que Poncho compraria pra Any, mas
Dul e Vitoria não paravam de brigar então Ucker decidiu ir embora.

CAPITULO 95

No dia da festa de Chris...

Any e Ucker foram os primeiro a chegar, na verdade, passaram a


tarde ajudando Chris e se arrumaram lá mesmo.

Any: A festa vai ser perfeita.

Chris: Logico, é minha.

Ucker: As minhas festas são melhores que as suas.

Any: Não comecem.

Chris: Any, eu acho melhor você ir descansar um pouco.

Ucker: Concordo.

Any: Por quê?

Ucker: Ficou ajudando a gente a tarde toda e não parou um minuto.

Any: Gente eu to gravida, não to doente.

Chris: Mas precisa ter os mesmos cuidados.

Any: Eu só to com sede, só preciso beber alguma coisa gelada.

Chris: Eu pego. (foi correndo pra cozinha e voltou com uma lata de
refrigerante na mão)

Any: Que isso?

Chris: Refrigerante.

Any: Mas eu queria alguma coisa melhor, sei lá, uma bebida.
Chris: Nem pensar.

Ucker: Não pode beber álcool. É serio Any, é pelo bebê.

Any: (suspirou) Ok. (pegou a latinha de refrigerante da mão de Chris)


Obrigada.

Chris: De nada.

Depois de um tempo as pessoas começaram a chegar...

Dul: Oi aniversariante. (sorriu abraçando Chris)

Chris: Oi Chuck.

Dul: Oi bebê. (deu um selinho nele)

Ucker: Oi pequena.

Dul: Oi Any. Oi neném. (abraçou a amiga e passou a mão no ventre


dela)

Pedro: Eu não ganho oi? (chegando por trás de todos)

Dul: Pehhhh. (o abraçou)

Pedro: Tudo bem linda?

Dul: Tudo e você?

Pedro: Tudo.

Ucker: (puxou Dul pela mão e a abraçou pela cintura) Oi Pedro.

Pedro: Oi Christopher.

Depois de mais um tempo. Poncho chegou... Com Vitoria.

Poncho: Oi meu amor. (deu um beijo rapido em Any) Descansou hoje?


Não pegou peso né? Passou mal?

Any: Calma gatinho, eu to bem.

Poncho: Só quero ter certeza.

Any: (vendo Vitoria atrás dele) Quem é essa?

Poncho: Ah é. Esqueci de apresenta. Any, essa é a minha prima..


Any: Vitoria?

Vitoria: Olá Any.

Any: O que você ta fazendo aqui?

Vitoria: O Chris me convidou e caso não saiba, sou prima dele.


(abraçou Poncho pelo braço)

Any: Pode soltar o meu namorado, por favor? (puxou Poncho pela
mão) Obrigada. (sorriu irônica)

Vitoria: Não se preocupa, não quero meu primo. Quero outro, que eu
já tive há muito tempo. (sorriu e saiu)

CAPITULO 96

Dul: Peh o que você tem? (estava sentada no colo de Ucker em uma
mesa com Chris, Any, Mai, Poncho)

Pedro: Nada.

Dul: Eu te conheço, pode falar.

Mai: É, eu também percebi. Que foi?

Pedro: A Alice ta com outro.

Dul: Ai Peh. (saiu do colo de Ucker e foi pro lado dele) Você ainda
gosta dela né?

Pedro: Gosto, mas não vou ficar pensando nela. Vim pra me distrair.
Vou beber alguma coisa.

Dul: Ok. (ele saiu pra beber) Tadinho dele.

Ucker: Engraçado, não senti pena.

Dul: Coitado dele Ucker. Ele ta sofrendo.

Ucker: Problema dele. Não tenho nada com isso. E muito menos você.

Dul: Você é um chato insensível. (deu um tapa leve no braço dele e


saiu)

Ficou andando pela festa, pegou algo para beber. Foi ao banheiro
retocar a maquiagem e ajudou Chris com algumas coisas. Sempre
que Ucker tentava falar com ela eles brigavam porque ela queria saber
como Pedro estava e ele ficava bravo.

Ucker: Esquece esse cara, eu sou seu namorado. Tem que se


preocupar comigo, não com ele.

Dul: Você ta insuportável hoje. (saiu bufando)

Ela foi sentar e viu Pedro bebendo algumas latas de cerveja.

Dul: Chega Peh, acho que ta na hora de parar de beber. (tirou a


latinha da mão dele)

Pedro: Alice? O que você ta fazendo aqui? (falou meio enrolado, já


estava completamente bêbado e nem se aguentava em pé)

Dul: Sou eu, a Dul, seu idiota.

Pedro: Por que você não me ama Alice?

Dul: Pedro, para com a palhaçada vai.

Pedro: Eu te amo minha linda, volta pra mim. (quase caiu em cima
dela)

Dul: Ei, vai com calma. Assim vai se machucar ou me machucar.

Pedro: Volta pra mim? (colocou uma mecha de cabelo dela pra trás da
orelha) Volta meu amor? Por favor.

Dul: Pedro eu não...

Ele a beijou. Sim, a beijou. Ela não conseguia se mover, ele colocava
todo seu peso em cima dela, não pode fazer nada, a única opção que
tinha era esperar ele se separar dela.

Sentiu o peso dele diminuir sobre si e viu ele ir pra trás. Viu ele cair no
chão depois que Ucker deu um soco forte no rosto dele.

Dul: Pedro. (se abaixou ao lado dele)

Ucker: Vai se preocupar com ele ou vai me explicar o que ta


acontecendo aqui? (seu rosto estava vermelho de raiva)

Seu expressão era seria.


Ucker: Hein Dulce? O que estava acontecendo? (sua voz era irritada e
um pouco alta)

CAPITULO 97

Ucker: Vai se preocupar com ele ou vai me explicar o que ta


acontecendo aqui? (seu rosto estava vermelho de raiva)

Sua expressão era seria.

Ucker: Hein Dulce? O que estava acontecendo? (sua voz era irritada e
um pouco alta) ME EXPLICA! (gritou irritado)

Varias pessoas ficaram olhando Pedro desmaiado no chão e Ucker.

Dul: Ucker não é o que você ta pensando. É que o Pedro ta...

Ucker: Não quero conversar aqui dentro. Vamos lá fora. (ia sair, mas
viu que ela nem se mexeu, ainda estava ao lado de Pedro) Vai ficar
ai?

Dul: Eu não posso deixar ele Ucker, por favor, me entende.

Ucker: Ok. (tinha um nó na garganta e tentou controlar a voz) Pode


ficar com o seu amiguinho, porque eu to indo. (foi até Chris) Foi mau
cara, não vou ficar até o final.

Chris estava sentado em uma cadeira com Mai em seu colo e eles
conversavam.

Chris: Por que não?

Ucker: Nada, esquece ta? To indo. (saiu)

Chris: O que sera que aconteceu?

Mai: Sera que ele e a Dul brigaram?

Chris: Não sei.

Mai: Vou procurar a Dul pra ver o que aconteceu. (saiu do colo dele e
saiu procurando Dul) Dul? (arregalou os olhos quando viu Pedro caido
no chão) O que aconteceu?

Dul: O Ucker bateu no Pedro.

Mai: Por quê?


Dul: Porque viu a gente se beijando.

Mai: Que? Dul...

Dul: Não fui eu ok? O Pedro ta mais bêbado que não sei o que, achou
que eu fosse a Alice.

Mai: Por isso que o Ucker saiu irritado?

Dul: Foi. (suspirou) Nem deu pra eu explicar.

Mai: Corre atrás dele pra explicar.

Dul: Mas e o...

Mai: Eu cuido dele.

Dul levantou e foi correndo pra entrada da casa, saiu e olhou em volta,
viu Ucker entrando no carro e correu até lá.

Dul: Uckerrr! (gritou pra ele perceber)

Ele virou e a olhou, virou novamente pro carro e entrou.

Dul: Espera, por favor. (chegou antes que ele fechasse a porta o
impedindo) Me deixa explicar, por favor.

Ucker: Não quero ouvir Dul, me deixa ir embora, por favor. (sentia a
voz tremula e os olhos cheios de lagrimas, nem a olhava com medo
que ela percebesse como ele estava)

Mas para Dul a única coisa que conseguia ouvir era a voz dura dele e
ele tão irritado que nem a olhava.

Dul: Eu juro que não é o que você ta pensando.

Ucker: Ah não? Então por que quando eu queria uma explicação você
ficou lá do lado dele? (olhou serio pra ela tentando controlar as
lagrimas)

Dul: Você deu um soco nele, não podia deixa-lo assim.

Ucker: Então volta e cuida dele, ah e aproveita e me esquece. (a


empurrou, não muito forte, pra conseguir fechar a porta, ligou o carro)
Dul: Ucker, por favor. (seus olhos encheram de lagrima) Me deixa
explicar. (falava mesmo que com a janela fechada) Me deixa explicar.
(bateu no vidro)

Ucker deu um murro no volante e respirou fundo. Deu partida no carro


e foi embora.

Dul começou a chorar mais, se sentia muito mal, nunca pensou se


sentir assim. Ele precisava confiar nela. Queria que ele a tivesse
ouvido, assim ele a perdoaria. Na verdade não tinha o que perdoar. Só
tinha que confiar nela... Como ela confia nele.

CAPITULO 98

Dul começou a chorar mais, se sentia muito mal, nunca pensou se


sentir assim. Ele precisava confiar nela. Queria que ele a tivesse
ouvido, assim ele a perdoaria. Na verdade não tinha o que perdoar. Só
tinha que confiar nela... Como ela confia nele.

Voltou pra dentro da casa...

Mai: E ai, ele te escutou?

Dul: Não. (limpou uma lagrima) Ele ta me odiando.

Mai: Ele só ta bravo com o que aconteceu, deixa ele esfriar a cabeça e
depois vocês conversam.

Dul: Ok. (suspirou tentando conter as lágrimas) Como ta o Pedro?

Mai: A Any levou ele pra cozinha pra colocar alguma coisa gelada no
olho dele.

Dul: Hum... Vou lá ver como ele esta. (foi pra cozinha)

Com Ucker...

Ele dirigiu até em casa com lagrimas nos olhos, dirigia o mais rápido
possível, queria chegar logo em casa. Não conseguia acreditar que
Dul tinha beijado Pedro na frente de todos e em um lugar que ele
poderia ver. Estava com raiva dela.

Chegou em casa e estacionou o carro na garagem, entro em casa


fechando a porta com força.
Vitor: (saindo da sala com Marcia logo atrás) O que aconteceu? (viu
Ucker subir as escadas) O que foi filho?

Ucker: Nada.

Vitor: Pensei que iria ficar mais na festa.

Ucker: Resolvi voltar mais cedo. (entrou no quarto e fechou a porta


com a mesma força)

Marcia: O que será que aconteceu?

Vitor: Não sei, mas acho melhor deixa-lo se acalmar, daqui a pouco
vou falar com ele.

Assim que Ucker entrou no quarto começou a jogar tudo no chão.


Queria um jeito de eliminar toda a raiva que estava sintindo. Jogou
tudo que tinha no criado mudo, respirou fundo e depois suspirou
cansado. Passou a mão no rosto irritado e deixou as lagrimas cairem.
Já que estava sozinho não tinha problema em chorar.

Sentiu suas pernas tremerem e sentou no chão apoiando as costa na


cama. Soltou um soluço e chorando cada vez mais.

Ouviu duas batidas na porta e limpou as lagrimas.

Ucker: Quem é?

Vitor: Sou eu, posso entrar?

Ucker suspirou, não queria ver ninguém, mas deixou ele entrar.

Ucker: Entra.

Vitor: (entrando) O que aconteceu? Eu ouvi baru... Ah já sei o que é.


(olhou as coisas jogadas no chão) O que aconteceu? Por que esta
assim?

Ucker: Nada, só quero ficar sozinho.

Vitor: (sentou ao lado dele) Tem certeza que não quer me contar?

Ucker ficou calado olhando pro chão.

Ucker: Vi a Dulce beijando outro.

Vitor: E o que ela disse?


Ucker: Como assim?

Vitor: Que explicação ela te deu?

Ucker: Não deixei que ela falasse.

Vitor: E por que não?

Ucker: Estava muito irritado pra ouvir qualquer coisa.

Vitor: Quando ela descobriu que você a traiu, ela deixou você falar?
Deixou você se explicar?

Ucker: Sim.

Vitor: Porque não a deixa se explicar também? Pode apenas ser um


mal entendido.

Ucker: Hoje eu não quero ouvir nada dela. Só quero esquece-la.

Vitor: Esta magoado né?

Ucker: Sim. Sinto como se tivessem me batido umas 500x sem eu


poder fazer nada.

Vitor: Talvez se deixar ela explicar se sinta melhor.

Ucker: E se ela disse que beijou ele? Vou me sentir pior.

Vitor: Você a ama?

Ucker: Mais que tudo.

Vitor: Confia nela?

Ucker: Sim... Bom, confiava.

Vitor: Acha mesmo que ela seria capaz de fazer isso?

Ucker: Achava que não, mas depois de hoje...

Vitor: Ouve a explicação dela e depois tire suas conclusões. Ela pode
estar mal por você nem ter ouvido o que ela queria falar. Fala com ela.

Ucker: Amanha, hoje não quero. Quero esfriar a cabeça.

Vitor: Ok, faça o que for melhor pra você. (levantou e saiu do quarto)
Se precisar é só me chamar. (fechou a porta)
CAPITULO 99

Vitor: Ok, faça o que for melhor pra você. (levantou e saiu do quarto)
Se precisar é só me chamar. (fechou a porta)

Ucker tentou dormir, mas não fechou os olhos a noite toda. Ficou
chorando por um tempo e depois foi tomar banho pra tentar relaxar.
Deitou na cama de novo, mas não conseguiu dormir. Pegou o celular
pra ver a hora já que tinha quebrado o relógio quando o jogou no
chão. Viu que tinha uma mensagem de Dul.

"Ucker, por favor, me deixa explicar, juro que não é o que você ta
pensando. Por favor, bebê, confia em mim."

Ele suspirou e colocou o celular no criado mudo de novo. Não sabia


se deveria acreditar nela. Se eles não tivessem nada por que ela
passou a noite o defendendo? E por que quando ele pediu pra saírem
pra conversar ela ficou ao lado de Pedro? Não sabia o que fazer e
aquela dor no peito não ajudava em nada, só de lembrar da cena em
que ela e Pedro se beijavam, seu coração apertava, seus olhos
enchiam de lagrima e sentia uma raiva domina-lo.

Ucker: Ela não pode ter feito isso comigo. Não pode.

Tentou mas não conseguiu dormir. Quando viu o sol entrando pela
janela foi pra cozinha comer alguma coisa. Sua barriga reclamava de
fome.

Marcia: Bom dia meu menino.

Ucker: Bom dia Mah. (sem muita animação)

Marcia: Quer me contar o que aconteceu? Por que chegou daquele


jeito ontem a noite? E por que esta com essa cara?

Ucker: Não dormi nada essa noite. Meu pai não te contou?

Marcia: Não, nem perguntei, é coisa sua, só vou saber se quiser me


contar.

Ucker: Vi a Dul beijando outro.

Marcia: Ah meu amor. (o abraçou) Vocês tem que conversar e se


entenderem, vocês foram feitos um por outro, não podem ficar
brigando assim.
Ucker: Depois do que eu vi, não to muito a fim de falar com ela.

Marcia: Mas eu acho que deveria. Tem que pelo menos esclarecer as
coisas.

Ucker: Vou pensar. (tentando mudar de assunto) E você e o meu pai?

Marcia: O que tem nos dois?

Ucker: Quando vão me dar um irmãozinho?

Marcia: Que? Ta doido menino? Não tenho idade pra ter filho não.

Ucker: Quem sabe ele já não ta a caminho?

Marcia: Do que ta você ta falando?

Ucker: Aquele dia que você saiu do quarto do meu pai. será que não
encomendaram um irmãozinho pra mim?

Marcia: Deus que me livre. (arregalou os olhos) Não pode. Eu to muito


velha pra ser mãe.

Ucker: Que nada. Quantos anos você tem?

Marcia: Quando comecei a trabalhar aqui eu tinha 20 anos e sua mãe


tinha acabado de descobrir que estava gravida de vc.

Ucker: 37 não é muito. Pode ser mãe ainda. (sorriu) Então quero um
irmãozinho.

Marcia: Nem louca. (ouviu a campainha) Vou atender. (saiu)

Ucker pegou um copo e suco na geladeira.

Marcia: Ucker.

Ucker: Oi.

Marcia: É pra você.

Ucker: Quem é?

Marcia: É...

xx: Sou eu, podemos conversar? (chegando por trás de Marcia)


CAPITULO 100

xx: Sou eu, podemos conversar? (chegando por trás de Marcia)

Ucker: Não. (serio)

xx: Por favor.

Ucker: Não quero falar com você Dulce.

Dul: Por favor Ucker.

Ucker: Não.

Marcia: Vou deixar vocês sozinhos. (saiu)

Dul: Só quero te explicar o que você viu ontem, não é o que você
pensa.

Ucker: Eu vi você e o Pedro se beijando. Não foi isso?

Dul: Foi, mas..

Ucker: Não quero falar mais nada. Pode ir embora.

Dul: Você nem me deixou explicar. Por favor Ucker, me deixa explicar,
se você não acreditar eu vou embora.

Ucker: Tem dois minutos pra falar.

Dul: Foi ele que me beijou.

Ucker: Então fiz bem em dar um soco nele?

Dul: Não, ele estava bêbado, pensou que eu fosse a Alice a ex-
namorada dele.

Ucker: Então por que quando ele te beijou você não se afastou?

Dul: Não dava, ele estava com o peso todo sobre mim. Eu tentei, mas
quando vi que não dava deixei, não consegui me mexer.

Ucker: E por que quando eu pedi pra você vir comigo conversar
resolveu ficar com ele?

Dul: Ele tava bêbado, desmaiado e tinha acabado de levar um soco,


não poderia deixa-lo.
Ucker: Não me convenceu.

Dul: Ucker, por favor, acredita em mim. (se aproximou mais dele) Eu
te amo, nunca te trairia, muito menos com o Pedro, ele é meu amigo e
nada mais.

Ucker ficou calado olhando sério pra ela.

Dul: Acredita?

Ucker: Você fez isso pra se vingar pelo que aconteceu com a Marian?

Dul: Não. (se aproximou mais dele) Não, eu disse que te perdoei,
voltei a confiar em você. Nunca faria isso.

Ucker ficou calado.

Dul: Acha mesmo que poderia fazer isso com você?

Ucker: Não, só quis saber.

Dul: Então acredita em mim. (se aproximou mais ficando o mais junto
possível) Acredita que não beijei o Pedro. Acredita que nunca te
trairia. Acredita em mim, por favor, bebê. (acariciou o rosto sério dele)

CAPITULO 101

Dul: Então acredita em mim. (se aproximou mais ficando o mais junto
possível) Acredita que não beijei o Pedro. Acredita que nunca te
trairia. Acredita em mim, por favor, bebê. (acariciou o rosto serio dele)

Ucker ficou calado olhando pra ela. Sim, acreditava nela, mas um
draminha sempre é bom.

Ucker: Não, não acredito. (tirou a mão dela de seu rosto e cruzou os
braços)

Ela abaixou a cabeça e ele sorriu a puxando pra si depois deu um


beijo na cabeça dela.

Ucker: Logico que acredito, minha pequena. (a abraçou forte)

Ela suspirou aliviada e retribuiu o abraço. Ucker separou o abraço e a


beijou.

Dul: Pensei que não fosse acreditar.


Ucker: Confio em você. (sorriu)

Dul: Que bom. (sorriu mais) Meu bebê.

Ucker: Minha pequena. (a beijou de novo) Ah, se eu ver aquele cara


na minha frente, eu arrebento.

Dul: Não amor, ele não sabia o que estava fazendo, estava bêbado.

Ucker: Problema é dele, quem manda encostar na minha namorada?


(a agarrou pela cintura)

Dul: Ciumento.

Ucker: O cara beija minha namorada e eu não posso ficar com


ciúmes?

Dul: Pode. (sorriu) Fica lindo quando ta com ciúmes. Só não pode
bater nele.

Ucker: Não só posso como devo e vou fazer. Folgado de mais.

Dul: Bobo. (deu um selinho nele) Ele estava bêbado e me confundiu


com a ex. Não é culpa dele.

Ucker: Problema dele. Na minha namorada ninguém encosta.

Dul: Meu bebê. (apertou as bochechas dele)

Ucker: Minha pequena. (apertou a bunda dela com cara de safado)

Dul: Ei. (arregalou os olhos) Safado.

Ucker: Só com você. (beijou o pescoço dela)

Dul: Ta safado demais.

Ucker: Com uma namorada como você não tem como não ficar.
(sorriu e a beijou)

A encostou no balcão da cozinha enquanto aprofundava mais o beijo.


Ela passou a mão no peitoral dele enquanto ele apertava a cintura
dela.

xx: Desculpa interromper, mas a moça abriu a porta e disse que


poderia entrar.
Eles se separaram e olharam pra pessoa na porta.

CAPITULO 102

xx: Desculpa interromper, mas a moça abriu a porta e disse que


poderia entrar.

Eles se separaram e olharam pra pessoa na porta. Ucker fechou a


cara e olhou mais que serio pra pessoa, na verdade estava muito
irritado.

Ucker: O que ta fazendo aqui?

xx: Fui na casa da Dul e a Blanca disse que ela estava aqui. Então
passei pra vê-la e...

Ucker não deixou falar mais nada foi até ele e segurou pela gola da
camisa.

Ucker: A beijou ontem e tem a cara de pau de vir até aqui pra vê-la?
Eu vou te arrebentar seu idiota.

Dul: Ucker não. (o segurou pelo braço) Não faz isso.

Ucker: Esse cara ta pedindo pra apanhar.

Pedro: Deixa Dul, ele tem razão. Não deveria ter feito o que fiz,
também ficaria bravo se fosse minha namorada.

Ucker: Então posso deixar seu outro olho roxo? (riu irônico quando
percebeu o roxo no olho esquerdo dele devido ao soco anterior)

Dul: Não Ucker, chega ok? (soltou a mão de Ucker da gola de Pedro)
O que veio fazer aqui Pedro?

Pedro: Me desculpar com vocês. Principalmente com você Dul. Tava


muito bêbado e não sabia o que estava fazendo.

Ucker: O soco clareou suas ideias? (disse irritado)

Pedro: Nem lembrava do que tinha feito, o Poncho que me disse


assim que acordei.

Ucker: Quer que eu refresque sua memoria? (disse irritado tentando


partir pra cima dele, mas Dul o segurou)
Dul: Para Uckerman! (disse irritada) Ele acabou de pedir desculpa.

Ucker: Isso não me deixa esquecer que ele beijou minha namorada.

Dul: Mas já é um começo. Ele não fez por mal Ucker.

Pedro: Só vim pra me desculpar, juro que não sabia o que estava
fazendo. Desculpa, to indo. (deu um beijo na bochecha da Dul e saiu)

Ucker: Esse cara me irrita.

Dul: Para com isso bebê. Ele se desculpou, disse que não fez por mal.
Poxa! Para de ser tão ciumento.

Ucker: Não sou ciumento.

Dul: Ah não?

Ucker: Não, só cuido do que é meu. (a puxou pra si dando um beijo no


topo da cabeça dela e ela sorriu retribuindo o abraço)

xx: Que bom que se resolveram. (falou entrando na cozinha)

CAPITULO 103

xx: Que bom que se resolveram. (falou entrando na cozinha)

Ucker: Não fico brigado com a minha pequena. (a virou abraçando pro
trás) Acho que ainda não tinha apresentado vocês oficialmente né?
Dul esse é o meu pai, Victor Uckerman, chato como sempre. E pai
essa é Dulce Maria, a mulher da minha vida. (deu um beijo no
pescoço dela)

Victor: Olá Dulce. (sorriu)

Dul: Oi senhor. (sorriu tímida)

Victor: Queria me desculpar pela ultima vez que nos vimos. Não fui
muito gentil não é mesmo?!

Dul: Não tem problema.

Victor: Fui muito grosso e queria pedir desculpas. Aceita as desculpas


do seu sogro?

Dul: (soltou um risinho) Sim.


Ucker: Desde que ele começou a namorar a Marcia parece que virou
outra pessoa.

Dul: Parabéns pros dois.

Victor: Já estava na hora. To adiando isso a mais de dois anos. Se


tivesse feito antes quem sabe o Christopher não tivesse um
irmãozinho.

Marcia: (chegando pro trás) Não mesmo. Não to mais na idade pra ser
mãe, avo talvez, mas mãe...

Victor: Não esta velha. (a abraçou pela cintura e tentou beija-la)

Marcia: Victor. (o repreendeu e olhou pra Dul e Ucker)

Victor: Eles não ligam. (tentou beija-la de novo)

Ucker: Se preocupa não Marcia, eu tenho namorada, sei o que é isso.


Isso e muito mais. (sorriu safado)

Dul: Christopher. (arregalou os olhos vermelha)

Ucker: Que foi?

Victor: Duas mulheres envergonhadas. (sorriu) Não precisa ter


vergonha meu amor. (a puxou pela cintura e a beijou sem que ela
pudesse fazer nada)

Ucker sorriu ao ver a cena e fez a mesma coisa com Dul.

CAPITULO 104

Ucker: A Any tava pensando em parar de estudar.

Estavam deitados na cama de Ucker assistindo um filme abraçados.

Dul: Que? Como assim?

Ucker: Não se preocupa. Eu e o Chris a convencemos de terminar já


que esse é o ultimo ano, ai quando o bebê nascer ela vai fazer a
faculdade que quiser.

Dul: Isso é bom, assim ela decidi o que quer fazer. (sorriu)

Ucker: E quando vamos ter nossos filhos?


Dul: Ta muito cedo pra isso, por enquanto o único bebê que eu quero
ter é você.

Ele sorriu e a beijou calmamente.

Ucker: Sabe de uma coisa?

Dul: O que? (passou o braço em volta da cintura dele)

Ucker: Essa ideia não parece mais tão assustadora pra mim.

Dul: Que ideia? (olhou confusa pra ele)

Ucker: Ter filhos. (viu ela sorriu e sorriu também)

Dul: Sério?

Ucker: Sim, não acho mais tão estranho pensar em cuidar de um


bebê.

Dul: Fico feliz em saber.

Ucker: Mas só se for com você.

Dul: Também espero que seja só comigo. (ele sorriu e a beijou)

Ucker: Te amo.

Dul: Também te amo. (sorriu)

Ucker: E ai, qual vai ser os nomes?

Dul: Nomes?

Ucker: É.

Dul: Que nomes?

Ucker: Dos nossos filhos. Temos que decidir.

Dul: Mas eu nem to gravida.

Ucker: E dai? Temos que planejar. Que nome você vai querer se for
menina?

Dul: Ucker, não temos que decidir isso agora. (riu da pressa dele)

Ucker: Ok. (fez cara de emburrado, estava animado com isso)


Dul: Ah, tadinho do meu bebê. (deu um selinho nele) Emburradinho.

Ucker: Boba.

Ela riu e o beijou. Ela a beijava com delicadeza passando a mão no


rosto dele. Ele adorava quando ela o beijava assim, se sentia bem.

Ucker: Te amo. (sussurrou durante o beijo)

Dul: Também te amo. (sorriu durante o beijo)

Ucker aprofundou mais o beijo ficando pouco a pouco por cima dela.

CAPITULO 105

Ucker aprofundou mais o beijo ficando pouco a pouco por cima dela.

Dul: Bebê, não. (falou durante o beijo tentando fazer com que ele
parasse)

Ucker: Por que não? (continuou a beija-la)

Dul: Seu pai e a Marcia estão ai.

Ucker: Eles devem estar fazendo a mesma coisa. (descendo os beijos


pro pescoço dela)

Dul: (soltou uma risadinha) É serio Ucker, não me sinto a vontade


fazendo isso com seu pai aqui.

Ucker: (suspirou e voltou a deitar do lado dela) Ok. Você venceu.


Como sempre. (fez bico)

Dul: Tadinho do meu bebê. (mordeu o bico dele) Ficou emburrado?

Ucker: Não. (tentando ficar serio)

Dul: (sorriu e ficou por cima dele) Chato.

Ucker: Estraga prazeres.

Dul: Só sei me controlar, se eu não me controlasse, seria a qualquer


hora e em qualquer lugar né?

Ucker: Seria bom. (fez cara de safado)

Dul: Meu safado. (riu e o beijou)


Ucker: (separando o beijo) Se você continuar em cima de mim, me
beijando eu não vou me controlar, e não vou parar nem se você pedir
várias vezes.

Dul: Bobo. (saiu de cima dele e sentou na cama) Vamos sair?

Ucker: Pra onde?

Dul: Não sei, só não quero ficar aqui deitada.

Ucker: Por que não? É tão mais gostoso. (sorriu e a puxou pela cintura
e a beijou)

Dul: Por isso, você não sabe se controlar, se a gente sair, você fica
mais calminho.

Ucker: Ok. (sentou também) Já sei onde podemos ir.

Dul: Aonde?

Ucker: Surpresa. (sorriu) Vamos?

Dul: Me fala onde é.

Ucker: Não.

Dul: Vai me levar pra um motel é?

Ucker: Não seria uma má ideia, mas não.

Dul: (riu) Então me fala, onde vamos?

Ucker: Ok, era um lugar que minha mãe me levava quando eu era
criança, faz tempo que não vou lá e sei que você vai gostar.

Dul: E como sabe que eu vou gostar?

Ucker: Te conheço muito bem. (sorriu e deu um selinho nela)

Dul: E por que faz tempo que não vai lá?

Ucker: Sempre que vou, lembro da minha mãe, então evito ir muito lá
pra não me sentir mal.

Dul: Não quero que você fique triste. (passou a mão no rosto dele)

Ucker: Não vou. Prometo. (sorriu)


Dul: Ok, então vamos. (levantou da cama e ele também)

CAPITULO 106

Dul: Ok, então vamos. (levantou da cama e ele também)

Saíram da casa de Ucker e foram de carro até o local. Quando


chegaram...

Dul viu um parque, tinha alguns balanços e alguns brinquedos que


provavelmente só uma criança usaria. Algumas árvores, e no topo de
uma delas, não muito alta, tinha uma casinha.

Dul: Que lindo.

Ucker: Meus pais que montaram a casa pra mim. E esses brinquedos
tem desde que minha mãe era criança.

Dul: E continua igual?

Ucker: Sim, tem um casal que mora naquela casa. (apontou) fazem de
tudo pra manter esse lugar assim. (sorriu) adorava vir aqui.

Dul: É bem legal.

Ucker: Quer ver a casa? Acho que vai ser um pouco pequena pra nós
dois, mas acho que cabe.

Dul: Ok.

Subiram na árvore, tinha uma escadinha, entrando na casinha virando


brinquedos.

Ucker: Minha mãe comprou esses brinquedos de aniversário pra mim


antes de morrer. Adorava me dar presentes no meu aniversário, ou
melhor, em qualquer data.

Dul percebia que Ucker não se sentia muito bem estando ali.

Dul: Vamos embora? Você não ta bem aqui, eu percebo. (ficou frente
dele)

Ucker: Não, eu só fico lembrando. Não to triste, só... Não sei.

Dul: Bebê, se quiser ir embora, vamos.


Ucker: Só vamos descer. (desceram da casa e sentaram na frente da
arvore)

Dul sentou no meio das pernas dele apoiando a cabeça no peito dele.

Ucker: Sempre que vínhamos aqui, passávamos a tarde brincando, e


quando os dois cansavam, sentavam aqui e eu continuava brincando
até cansar e ai íamos pra casa. (dizia um pouco pensativo, talvez
tivesse lembrando)

Dul: Sente saudade?

Ucker: Sim. Todos os dias. (a abraçou mais)

Dul: Talvez se viesse mais aqui se acostumasse em lembrar ela sem


se sentir mal.

Ucker: Acho que vou ficar assim pra sempre, sempre que lembro dela
sinto vontade de chorar e tê-la do meu lado. (controlando o choro)
Mas ela nunca mais estará comigo.

Dul: Ela vai estar sempre com você. É só nunca esquece-la.

Ucker: É impossível esquece-la. (sorriu deixando uma lagrima cair)

Dul deu um selinho nele e entrelaçou os dedos.

Dul: Aqui é lindo.

Ucker: É mesmo.

Ficaram olhando aquele parque por um tempo.

Ucker: Ainda esta aqui. (disse olhando pra arvore atrás de si)

Dul: O que? (virou pra olha-lo)

Ucker: Minha mãe sempre gostou de marcar os nomes em arvores.


Marcou os nossos nomes aqui.

Dul olhou pra onde ele olhava e lá viu 4 nomes. "Alexandra" "Victor"
"Christopher" e "Sophia". Um embaixo do outro.

Dul: Quem é Sophia?

Ucker: Minha irmã.


Dul: Irmã? (olhou pra ele)

Ucker: Sim.

Dul: Você não é filho único?

Ucker: Sou. Não era pra ser, mas sou.

Dul: Como assim?

Ucker: Minha mãe estava gravida de 6 meses quando morreu.

Dul não sabia o que falar.

Dul: Eu não sabia.

Ucker: Não sabe como queria vê-la, segura-la. Ter uma irmãzinha
sempre foi tudo pra mim. (não conseguia controlar as lagrimas)

Dul: Bebê, não chora. (virou de frente pra ele segurando o rosto dele)
Não fica assim.

Ucker: (limpou as lagrimas) Vamos embora? Não gosto de ficar muito


tempo aqui.

Dul: Vamos. (levantou e pegou a mão dele o ajudando a levantar)


Bebê. (ficaram frente a frente) Pode contar comigo ta? Quero estar
com você pra sempre e não gosto de te ver assim. Promete que vai
ficar bem?

Ucker: Prometo só se prometer ficar comigo pra sempre.

Dul: (sorriu) Prometo. (deu um beijo rápido nele e foram pro carro)

CAPITULO 107

Com Any e Poncho...

Any: Gatinho, já disse que não precisa. (ria da preocupação dele)

Poncho: Logico que precisa, não quero que você faça esforço.

Any: Eu só precisava colocar a comida no prato e comer, não


precisava trazer aqui na cama.

Poncho: Precisa sim. (sentou ao lado dela com um prato na mão)

Any: Bobinho.
Poncho: Só to preocupado com você. E com a nossa filha.

Any: Filha? Por que tem tanta certeza que vai ser uma menina?

Poncho: Eu quero uma menina. Seria lindo ter uma mini você. (deu um
selinho nela)

Any: Mas pode ser parecida com você. Ou parecido, não sei.

Poncho: Acho que vai ser uma menina.

Any: E que nome você quer?

Poncho: Não sei, isso tem bastante tempo pra pensar. Agora temos
que nos preocupar com outra coisa.

Any: O que?

Poncho: Você não, eu que vou me preocupar.

Any: Por que eu não?

Poncho: Porque eu quero te fazer uma surpresa.

Any: Ah gatinho, me conta. (fez bico)

Poncho: Não. Quero que seja surpresa. Não adiantar insistir e nem
fazer bico.

Any: Chato.

Poncho: (deu um selinho nela) Contou pro seus pais?

Any: Contei.

Poncho: O que eles disseram? (receoso)

Any: Minha mãe quase desmaiou e meu pai quis pegar uma arma e vir
atrás de você.

Poncho: (arregalou os olhos) Ele quer me matar?

Any: Não. Queria, mas depois do ataque da minha mãe, ela mandou
ele se acalmar e ele parou.

Poncho: Que bom. (suspirou aliviado)


Any: Ele perguntou quando vai ser o casamento. (soltou uma
risadinha)

Poncho: Por mim seria agora mesmo, mas você não quer.

Any: Agora não, pensa em como eu vou ficar horrivelmente gorda em


um vestido de noiva. Não mesmo.

Poncho: Nem parece que você ta gravida, nem tem barriga direito.

Any: Mas até organizar tudo, eu vou estar enorme.

Poncho: De qualquer jeito vai estar linda.

Any: Quando eu ficar enorme você não vai falar mais isso.

Poncho: Você vai ser a gravida mais linda do mundo. (deu um beijo
nela)

Any: De qualquer jeito, prefiro que seja depois que ele ou ela nascer.

Poncho: Então finalmente é um sim?

Any: Sim pra que?

Poncho: Pro meu pedido de casamento que eu fiz faz tempo.

Any: Sim, isso é um sim pro casamento e um sim pra passar o resto
da minha vida com você. (sorriu dando um beijo nele)

Poncho: Você me faz o homem mais feliz do mundo sabia?

Any: E você me faz a mulher mais feliz do mundo.

Poncho sorriu e a beijou.

CAPITULO 108

Ucker e Dul voltaram pra casa de Ucker. Quando entraram, pararam...

Ucker: Que malas são essas? (fechou a porta atrás de si)

Victor: (disse de mau gosto) Vou viajar.

Ucker: Qual o problema? O senhor Viaja quase sempre.

Marcia: Ta emburrado porque não quis ir junto.

Ucker: (soltou uma gargalhada) Fala sério.


Victor: É minha namorada, tem que vir comigo.

Marcia: Eu vou ficar pra cuidar do Christopher.

Dul assistia a cena calada, estava achando engraçada a cena que


Victor fazia.

Ucker: Eu sei me cuidar Marcia.

Victor: Viu? Agora você pode vir.

Marcia: O que a Dulce vai pensar? Que você é uma criança?

Dul: Não se preocupa comigo. (segurando o riso)

Victor: Ok. (bufou) Parei.

Ucker: Parece uma criança emburrada. (riu do pai)

Victor: Vou logo antes que eu perca o voo. (pegou as malas, se


despediu e saiu)

Marcia: Seu pai parece uma criança. (riu)

Ucker: Sabe o que é isso? (passou o braço em volta do ombro dela)

Marcia: O que?

Ucker: É o amorrr... (cantarolou e riu)

Marcia: Bobo.

Ucker: É verdade.

Marcia: Vou ao mercado comprar umas coisas que estão faltando e


vou demorar um pouco.

Ucker: Quer que eu te leve?

Marcia: Não precisa, já chamei um taxi. Obrigada. (deu um beijo na


bochecha dele, em Dul também e saiu)

Ucker: Meu pai é uma comédia. (riu)

Dul: É mesmo. Descobri de onde você puxou.

Ucker: Eu não sou assim.


Dul: É sim, sempre que eu não faço o que você quer, você fica com o
bico enorme.

Ucker: Não é verdade.

Dul: Ah não? E hoje antes de sairmos, não ficou emburrado não?

Ucker: Porque você cortou minha onda. (fez bico e a puxou pela
cintura) E ainda bem que você lembrou.

Dul: Por quê?

Ucker: Porque agora estamos sozinhos e não tem desculpa. (beijou o


pescoço dela) Estamos só nos dois.

Dul: Você é muito safado sabia? (passou o braço em volta do pescoço


dele)

Ucker: Você que me provoca.

Dul: Mas eu não fiz nada dessa vez.

Ucker: Fez sim. (mordeu a orelha dela)

Dul: O que?

Ucker: Tem esse corpo maravilhoso. (a beijou)

CAPITULO 109

Ucker: Tem esse corpo maravilhoso. (a beijou)

Dul: (disse entre o beijo) Será que existe namorado mais safado que o
meu? (soltou um gritinho e riu quando caiu no sofá e ele ficou por
cima)

Ucker: E será que existe namorada mais linda e mais gostosa que a
minha? (mordeu o pescoço dela)

Dul: Deve existir, mas nem pense em tentar descobrir. (sorriu e se


arrepiou com a mordida)

Ucker: Não pensei. To muito bem em ter você. Muito bem. (deu ênfase
no muito bem e sorriu safado)

Voltaram a se beijar. Ucker a apertava contra seu corpo enquanto


tentava tirar a blusinha dela. Desceu os beijos por pescoço dela, e
subia aos poucos a blusinha dela, tirou e jogou pro lado fazendo com
que ela caísse em cima da mesinha de centro.

Ela passava a mão na barriga dele por baixo da blusa dele. A


levantava aos poucos, sentia os beijos dele descer mais e mais
parando no seu colo, ele passou a mão atrás da costa dela pra tirar o
sutiã. Tirou e jogou no mesmo lugar que jogou a blusinha dela. Ela
aproveitou e tirou totalmente a blusa dele jogando atrás do sofá.

Ela já desabotoava a calça dele enquanto ele passava a mão por todo
corpo dela. Era incrível que com apenas um toque dele a deixava
louca.

Ele tirava com presa à saia que ela usava, e ela já tinha tirado a calça
dele. A pressionava contra seu corpo, beijava seus lábios com pressa.
Precisava fazê-la sua, sentia saudade da união dos seus corpos. Se
livraram das ultimas peças de roupas, e quando finalmente iam se
amar.

Dul: Ucker não...

Ucker: O que? Que foi?

Dul: A camisinha. (sorriu com a cara que ele fez) Sempre a mesma
historia.

Ucker: Você me deixa louco e eu esqueço de tudo. (pegou a carteira


na calça e tirou de lá a camisinha) Não é culpa minha.

Dul: E é minha?

Ucker: É. Por ser tão linda, e saber como me enlouquecer. (a beijou


com carrinho e calma)

Enquanto se beijavam Ucker se protegia e se preparava pra


finalmente tê-la. Separaram o beijo e se olharam. Se amaram. Dul
soltou um gemido e apertou os ombros dele soltando um suspiro,
Ucker soltou um gemido a apertando mais contra seu corpo. Os
movimentos ficaram mais intensos e fortes. A única coisa que se ouvia
naquela sala era os gemidos e suspiros. Depois de um tempo
chegaram ao máximo e Ucker se ajeitou no sofá ficando por baixo de
Dul pra não ficar muito peso em cima dela.

Ucker: Tava com saudade de te ter assim. (beijou a cabeça dela)


Dul: Eu também. (o abraçou forte) É bom estar com você.

Ucker: Queria parar o tempo assim. Nunca mais te soltar.

Dul: E eu queria passar o resto da minha vida com você.

Ucker: Isso vai acontecer. Se depender de mim.

Dul: Então vamos passar a eternidade juntos, porque eu nunca quero


ficar longe de você. (o beijou)

CAPITULO 110
Com Mai e Chris...

Mai: Não Chris, terror não.

Chris: Por que não? (fez bico)

Mai: Porque não. Não gosto.

Chris: Eu te protejo de todos os bichos e monstros malvados. (a


abraçou fazendo com que ela risse)

Mai: Bobo. (bateu de leve no braço dele) Outro filme.

Chris: Ahh. (fez um bico maior) Mas eu não quero esses romances
chatos.

Mai: Então a gente não vê mais nada.

Chris: Melhor. (jogou a caixinha do dvd pra trás a puxou pela cintura e
a beijou)

Mai riu e passou o braço em volta do pescoço dele retribuindo o beijo.


Sentiu ele pegando em sua cintura de leve. Ela aprofundou o beijo,
hoje ir rolar mais que beijos.

Sim, ela ainda estava insegura e não se sentia bem 100% pra ficar
assim com ele. Mas o medo de que ele a trocasse falava mais alto. Se
ele queria ficar com ela, agora, era agora que iria acontecer.

Chris: Ei, calma. (separando o beijo quando percebeu que estava


ficando "caliente")

Mai: Você não quer?


Chris: Não, não é isso, eu quero, mas... É serio que quer que sua
primeira vez seja aqui? (olhou em volta) Na sala da minha casa?

Mai: Não, eu só...

Chris: Só o que? (fez com que ela sentasse no sofá e sentou ao lado
dela)

Mai: Não quero te perder. (suspirou)

Chris: Me perder?

Mai: É.

Chris: Mas você não vai me perder. Quem colocou isso na sua
cabeça?

Mai: Mas é verdade. (suspirou) Desde que começamos a ficar você


não ficou com mais nenhuma garota e...

Chris: Não vi o problema ainda.

Mai: A Any disse que quando você ficava com alguém era mais que
beijos. Agora estamos juntos desde o inicio do ano e não aconteceu
nada.

Chris: E dai?

Mai: Vai dizer que não se importa com isso?

Chris: Olha Mai. (ficou de frente pra ela) Não vou mentir, morro de
vontade de ficar assim com vc. Mas se você não se sentir bem com
isso, não vai acontecer e ponto.

Mai: Mas...

Chris: Mas nada. Mai, quando a gente fizer amor, quero que seja
perfeito e que você se sinta bem e a vontade com isso. E não por
medo de me perder.

Mai: Se você cansar de me esperar? E procurar outra?

Chris: Morro de vontade de ficar assim com VOCÊ. Ninguém mais,


não depois que te conheci. (deu um selinho nela) Eu te amo Mai e vou
esperar o tempo que for. Ok?
Mai: Eu te amo. (sorriu)

Chris: Eu também te amo. (sorriu) Mas se você ainda quiser a gente


pode... (brincando)

Mai: Bobo. (deu um tapa de leve no braço dele)

Chris: Minha morena. (a puxou pra si a beijando)

CAPITULO 111

No dia seguinte, na casa do Ucker...

Any: Ah, que lindos. (abraçando Marcia) Parabéns pra vocês.


(sorrindo)

Marcia: Obrigada.

Any: E cadê o tio pra eu dar parabéns pra ele?

Marcia: Viajando.

Ucker: Tinha que ter visto o showzinho que ele fez porque ela não quis
ir junto.

Dul: Foi muito engraçado. (rindo)

Marcia: Parecia uma criança.

Any começou a rir.

Marcia: Falando em crianças, Christopher me contou sua novidade.


(sorriu e Any soltou um sorrisinho fraco) Parabéns meu amor. (a
abraçou) Ter um filho é a melhor coisa do mundo.

Any: Quando se tem emprego, uma família e condições financeiras é


sim. (sentou ao lado de Poncho)

Poncho: E você não tem tudo isso? (passou o braço em volta do


pescoço dela a trazendo pra si) Nós somos uma família.

Any: Não somos casados.

Poncho: Não preciso de um papel pra dizer que te amo. (continuou)


Eu trabalho.

Any: Mas eu não.


Poncho: Faria com que você se demitisse assim que descobrisse que
esta gravida, não quero correr o risco de se machuque. E eu tenho
algumas economias.

Any: Não quero que pague tudo.

Poncho: E não vou. Você disse que quando o bebê nascer vai
procurar um emprego. Até lá eu me arranjo muito bem. (Any sorriu)
Não tinha melhor momento pra ter esse bebê. (a beijou)

Chris: Olha a pornografiaaa. (todos riram) Mas voltando ao assunto.


Parabéns Mah.

Marcia: Obrigada Chris.

Chris: Já tava na hora, viu?

Ucker: Como assim?

Chris: Ah, vai dizer que não percebeu como eles se gostavam?

Ucker: Não.

Any: Nem eu.

Chris: Depois eu que sou lento. (bufou e revirou os olhos) Mas juro
que pensava que era a Marcia que ia se declarar pro seu pai. Ele é
muito lento.

Marcia: Não eu nunca faria isso.

Chris: Achei que sim.

Ucker: E meu pai só tomou coragem pra se declarar por causa do


acidente. Disse que a qualquer momento poderia perder o amor dele e
não poder dizer o que sente. (disse meloso)

Marcia: (vermelha) Eu vou até a cozinha preparar algo pra vocês


comerem. (saiu)

Mai: A Marcia é bem envergonhada né?

Dul: Não mais que você.

Chris: Ei Chuck, não fala da minha morena. (puxou Mai a abraçando


fazendo com que ela gargalhasse) Ela só é um pouco tímida.
Ucker: E você não seja estupido com a minha pequena.

Chris: Chato. (mostrou a língua)

Ucker: Feia. (falou igual mulher)

Chris: Linda. (falou igual)

Ucker: Ui, não fala assim que eu gamo. (ainda com voz de mulher)

Mai: Ei Dul, fomos enganadas. (rindo)

Dul: Pois é.

Any: Ei, chega os 4 ai. Vamos falar de coisas mais importantes.

Dul: O que?

Any: O aniversario do meu gatinho. (abraçou ele pelo pescoço)

Poncho: Meu aniversário? (franziu o cenho e pegou o celular pra ver a


data) Nossa é verdade.

Any: Até você tinha esquecido?

Dul: Ele sempre esquece. Eu não esqueci, já até comprei o presente


dele.

Any: Então por que não me lembrou pra fazermos uma festa?

Dul: Porque o seu lindo namorado não gosta de festa.

Poncho: Não quando eu sou o aniversariante.

Any: Não quero saber. Eu nunca deixo os aniversários passarem em


branco. Never.

Poncho: Mas eu não gosto princesa.

Any: Ah gatinho, por favor. (fez bico olhando pra ele)

Poncho: Ok. (suspirou) Só porque você pediu. (ela começou a bater


palma feliz) Mas você não vai fazer nada.

Any: Claro que vou.

Poncho: Não.

Any: Por que não?


Poncho: Não pode fazer esforço lembra?

Any: Poncho, eu to gravida, não doente, já te disse isso.

Ucker: Mas não pode fazer esforço.

Chris: E nem pegar peso.

Poncho: Viu? E se insistir em fazer alguma coisa, também não faço


festa.

Any: Você é um chato sabia? (fez bico) A parte mais legal da festa é
organizar.

Poncho: Então já sei. Pode ser no meu apartamento, só pra nos 6 não
vai ser uma festa, só vai ser pra comemorar e você vai poder arrumar
as coisa. Mas só quando eu estiver perto ok?

Any: OK papai. (disse de mau gosto)

Poncho: (se inclinou um pouco e falou com a barriga dela) Viu como
sua mãe é muito bobona? Vai ser tão criança quanto você.

Any: Bobo. (deu um tapa no braço dele quando levantou e ele riu)

Dul: Any, quando vai ser a sua 1ª consulta?

Any: Ainda não marquei.

Ucker: Como não?

Chris: É, tem que ver se esta tudo bem e saber se não tem algo
errado e..

Poncho: Não se preocupem, eu marquei pra essa semana.

Any: Marcou?

Poncho: Sim. (sorriu pra ela) Quarta feira as 15:30.

Any: Você vai comigo?

Poncho: Claro. (deu um selinho nela) Pedi folga pra poder ir com você.
Não posso te deixar sozinha.

Chris: Cuida dela direito hein. Se não, eu e o Ucker te damos uma


lição.
Poncho: Pode deixar.

Ucker: Até que ele cuida bem dela.

Chris: Sorte dele.

Poncho: Ei, não pensem que é só vocês que são super protetores ok?
Se não cuidarem das minhas irmãzinhas, também levam.

Ucker: E ele tem um soco forte. (cochichou pra Chris) Muito forte.

Poncho: Ainda bem que você sabe.

Ficaram conversando mais um tempinho Marcia trouxe coisas pra eles


comerem e ficaram o resto da tarde assim.

CAPITULO 112

Ficaram conversando mais um tempinho Marcia trouxe coisas pra eles


comerem e ficaram o resto da tarde assim.

Quando já estava escurecendo todos foram embora, só ficou Dul.

Dul: Bebê. (estavam sentados no sofá e ela estava deitada com a


cabeça na perna dele enquanto ele mexia no cabelo dela)

Ucker: Fala pequena.

Dul: Você não me contou como foi na entrevista de emprego.

Ucker: Consegui o emprego. (sorriu, tinha esquecido de falar pra ela)

Dul: Serio? (sorriu) Que bom. (levantou um pouco pra dar um selinho
nele e voltou na mesma posição) Fico feliz por você amor. Quando
começa?

Ucker: Mês que vem. Disseram que um funcionário ia terminar um


projeto e que depois que ele terminasse, iria embora e eu ficaria no
lugar dele.

Dul: Gostaria de trabalhar também.

Ucker: E por que não trabalha?

Dul: Meu pai disse que só quer que eu comece a trabalhar na


faculdade. Disse que enquanto puder quer pagar as coisas pra mim e
pro meu irmão.
Ucker: Já o meu pai me obrigou a começar a trabalhar.

Dul: Mas foi bom porque você gostou né?!

Ucker: É, até que não é tão ruim assim trabalhar. Só da uma preguiça.

Dul: Preguiçoso.

Ucker: Sou mesmo. (sorriu e a beijou)

Tentou aprofundar o beijo, mas ela não deixou.

Dul: Não senhor, sem abusos hoje.

Ucker: Por quê? (fez bico)

Dul: Já ta tarde e tenho que voltar pra casa, amanha tem aula.

Ucker: Af, tinha esquecido.

Dul: Pois é. (suspirou) É a vida. Por isso nem tente ultrapassar seus
limites senhor Uckerman.

Ucker: Pode deixar, futura senhora Uckerman. (sorriu e ela sorriu


também) Dulce Maria Espinoza Savinon Von Uckerman. (sorriu mais
ainda) Combina.

Dul: Que nome enorme.

Ucker: O meu também é. Quando tivermos os nossos filhos, o nome


tem que ser pequeno.

Dul: Por quê?

Ucker: Porque é melhor.

Ficaram conversando, se beijavam às vezes e agora Dul estava indo


embora pra casa. Ucker a levaria de carro. Foram pra garagem e ele a
levou. Chegando lá.

Ucker: Que tal amanha faltarmos as duas primeiras aulas? (sorriu


sapeca)

Dul: Por quê? (fingiu não saber)

Ucker: Tem Educação física e podemos ficar sozinhos. (deu um


selinho nela)
Dul: Só se prometer se comportar. (sorriu com o bico que ele fez) O
que pensava fazer na escola? (arregalou os olhos) Seu safado.

Ucker: (riu com a cara que ela fez) O que tem de mais? Ninguém
passa por lá mesmo.

Dul: Eu vou indo. (riu e deu um beijinho nele) Boa noite bebê.

Ucker: Que boa noite fraco. (fez bico) Acho que mereço mais.

Ela riu e o beijou.

Ucker: Agora sim.

Dul: Vou indo porque meus pais devem estar preocupados. (deu um
selinho nele, saiu do carro e entrou em casa)

Ucker foi pra casa.

CAPITULO 113

No dia da festa de Poncho...

Como prometido Poncho deixou Any arrumar as coisas. Apesar de


não ser igual uma festa, tinha algumas coisas pra arrumar.

Poncho: Satisfeita? (abraçando ela pela cintura) Ficou feliz por


arrumar?

Any: Não, você não deixou e fazer nada. (fez bico)

Poncho: Não começa gatinha, deixei você fazer varias coisas, só não
deixei o que achei que não seria bom pra vc.

Any: Sabia que você ta exagerando nesse negocio de me proteger?


(passou o braço em volta do pescoço dele)

Poncho: E sabia que eu não ligo? Se deixar vocês duas seguras pra
mim ta bom. (sorriu)

Any: Ainda não sabemos se é menina.

Poncho: Mas eu sei que vai ser.

Any: Eu acho que vai ser um menino.

Poncho: Jura? Pensei que ia querer uma menina pra poder arruma-la.
Any: Seria ótimo, mas to sentindo que vai ser um menino. (sorriu)

Poncho: Bom, como não sabemos eu não decorei o quarto ainda.

Any: Hã?

Poncho: Vem cá. (a puxou pela mão até uma porta no corredor e abriu
a porta)

Any: Não entendi. (franziu o cenho) Ta vazio.

Poncho: É porque aqui vai ser o quarto do nosso bebê. (sorriu) E


como não sabemos o sexo não tem como decorar, mas já to
providenciando tudo. (sorriu mais)

Any: Vamos morar aqui?

Poncho: Não quer morar aqui?

Any: Não, claro que quero. (sorriu) Amei a ideia.

Poncho: Que bom. (deu um selinho nela) Porque aqui vai ser nossa
casa quando nos casarmos, e quando tivermos mais filhos, compro
uma casa pra eles ter mais espaço pra brincar.

Any: Mais? Nem tivemos o primeiro e já ta falando de outro?

Poncho: Logico, quero vários filhos.

Any: (feliz) No máximo 3.

Poncho: Pra começar 3. (a corrigiu)

Any: Não mesmo.

Poncho: Eu consigo te convencer, mas por enquanto ela já ta bom.

Any: Ele.

Poncho: Descobriremos logo. (a beijou)

Algum tempo depois chegaram todos os "convidados" de todos.  Os 4


e mais duas pessoas que não agradaram nada Ucker e Dul.

CAPITULO 114

Algum tempo depois chegaram todos os "convidados" de todos.  Os 4


e mais duas pessoas que não agradaram nada Ucker e Dul.
Ucker: O que o Pedro ta fazendo aqui? (disse zangado)

Estavam sentados, abraçados e quando Pedro entrou na sala.

Dul: Não começa, o aniversario é do Poncho e quem convidou foi ele.


Não eu.

Ucker bufou e a agarrou quando Pedro chegou perto.

Pedro: Oi Dul. (sorriu) Oi Christopher. (diminuiu o sorriso)

Dul: Oi Pe...(recebeu um beliscão de Ucker) dro. (sorriu e o beliscou


também)

Ucker não respondeu nada. Pedro saiu e Dul olhou seria pra Ucker.

Ucker: Que foi?

Dul: Como o que foi? Doeu. (fez bico)

Ucker: Quem mandou chama-lo de Pe. (falou o Pe com uma voz de


garota)

Dul: Ele é meu amigo ué. (mostrou a língua pra ele)

Ucker: A é? (olhou pra com uma cara como quem diz "você me paga"
e levantou se afastando um pouco e se encostando na parede) Oi
Vick. (sorriu dando um beijo na bochecha dela)

Dul respirou fundo tentando manter a calma. Ele olhava pra ela o
tempo todo percebendo o ciúmes que ela sentia, e era isso que ele
queria.

Dul bufou cansada e foi pro lado de Ucker pegando ele pela mão.

Dul: Com licença Vick. (disse o nome dela com nojo) Mas eu preciso
falar com o meu namorado. (não esperou resposta e o puxou pela
mão) Ta querendo morrer?

Ucker: O que foi?

Dul: Como o que foi? Você fica ai se esfregando com essa coisa loira.

Ucker: Não to me esfregando. (cruzou o braço segurando o riso)

Adorava vê-la com ciúmes.


Dul: E que historia é essa de Vick? O nome dela é VITORIA. Quer que
eu soletre?

Ucker: Ela é minha amiga ué. (repetiu a frase dela) Tenho intimidade
pra chama-la de Vick.

Dul: Ah, como assim tem intimidade? (deu um soco no braço dele)

Ucker: Ai pequena. (riu segurando o braço) Doeu. (a segurou pela


cintura puxando pra si) É pra você aprender a nunca mais chamar o
Pedro de Pe. (disse enjoado novamente)

Dul: Fez tudo isso por ciúmes?

Ucker: Logico, pra você saber que eu odeio que o chame assim. O
nome dele é Pedro e acabou. (fingiu estar bravo)

Dul: Ciumento. (sorriu passando o braço em volta do pescoço dele)

Ucker: E você não é?

Dul: Não.

Ucker: Ah não? Isso não é ciúmes?

Dul: Não mesmo.

Ucker: Ah, então posso falar com a Vick, terminar nossa conversa.
(fingiu que ia sair e ela cruzou os braços brava)

Dul: Se for, é um homem morto.

Ucker: Então admite que ta com ciúmes. (a puxou de novo pela


cintura)

Dul: Não.

Ucker: Além de ciumenta é orgulhosa.

Dul: Ok, eu to com ciúmes, to com ciúmes do MEU NAMORADO.


("gritou" pra que Vitoria ouvisse, e ela ouviu indo pra cozinha)

Ucker: Você é maldosa. (riu quando viu Vitoria indo pra cozinha)

Dul: Quem manda ficar de olho em coisa que não lhe pertence?
Ucker riu e a beijou. Amavam se beijar, adoravam quando estavam
lado a lado, juntos, sem nada pra interrompê-los. Nada que os
afastasse de nenhum jeito.

Ucker: Já disse que te amo?

Dul: (fingiu pensar) Hoje não.

Ucker: Te amo. (ela sorriu)

Dul: Também te amo. (deu um selinho nele)

Conversas, diversão, musicas, beijos, casais, risadas, brincadeiras, e


presentes. Essa foi à festa de Alfonso. Muito divertida e todos
adoraram. Ah, acho que esqueci de acrescentar uma coisa. MUITO
ciúmes. ;)

Durante a festa Pedro se manteve afastado, Dul estranhou já que


sempre ele falava algo com ela nem que fosse pra perguntar algo. E
hoje nem isso fizera, somente o “oi” e nada mais. Queria falar com ele,
mas sabia que, se tentasse, Ucker ficaria bravo. Não sabia o que
fazer.

CAPITULO 115

Durante a festa Pedro se manteve afastado, Dul estranhou já que


sempre ele falava algo com ela nem que fosse pra perguntar algo. E
hoje nem isso fizera, somente o oi e nada mais. Queria falar com ele,
mas sabia que se tentasse Ucker ficaria bravo. Não sabia o que fazer.

Ucker: Pequena, vou pegar alguma coisa pra beber. Quer?

Dul: Sim.

Ucker: O que?

Ucker: Qualquer coisa ta bom. (sorriu)

Ele deu um selinho nela e foi pra cozinha pegar. Dul aproveitou e foi
falar com Pedro.

Dul: O que foi? Fiz alguma coisa pra você?

Pedro: Não por quê?

Dul: Não ta falando comigo.


Pedro: Sei que o seu namorado ta bravo. Não quero que briguem de
novo por minha causa. Já fiz o bastante te beijando aquela noite.

Dul: Que bobagem Peh. Não tem nada a ver. Esquece isso.

Pedro: É verdade. Só não quero que briguem.

Dul: Não vamos, serio. Só não quero que se afaste de mim. (fez bico)
Achei que não quisesse falar comigo.

Pedro: E não quero, não na frente do seu namorado.

Dul: Para com isso. (o abraçou)

Pedro: Só to tentando evitar uma discussão entre vocês.

Dul: Não precisa, Ucker precisa controlar os ciúmes dele. (se separou
e o beijou na bochecha) Não tem porque ter ciúmes da gente.

Ucker: (zangado, tinha ouvido a conversa) Tirando o fato de vocês


terem namorado por um tempo e ele ter te beijado sem ter se
importado comigo, não tem por que ter ciúmes não é mesmo?

Dul suspirou e olhou pra ele que tinha uma expressão muito seria e
brava.

Ucker: Sem motivos de ciúmes não é mesmo? Principalmente pelo


fato de que adoro que certos idiotas beijem minha namorada não é?
(sorriu irônico)

Dul: Ucker, não começa.

Ucker: Não começa? Você que fica ai se agarrando com ele e eu que
tenho que parar? (incrédulo)

Dul: Eu só o abracei, nada de mais.

Ucker: Ah não? Se fosse eu seria diferente não é mesmo?

Dul: Eu tenho motivos pra desconfiar.

Ucker: Não teria se tivesse sido verdadeira ao dizer que confia em


mim.

Poncho: Ei gente. Não preferem conversar sozinhos? Se quiserem


podem...
Ucker: Não precisa Poncho. Só vou fazer uma pergunta pra ela e a
conversa termina.

Dul: Que pergunta? (perguntou indiferente)

Ucker: Quem você escolhe? A "amizade" dele. (fez aspas com a mão)
Ou eu?

Dul arregalou um pouco os olhos. Estava incrédula, nunca pensou que


Ucker chegasse a esse ponto por ciúmes.

CAPITULO 116

Ucker: Quem você escolhe? A "amizade" dele. (fez aspas com a mão)
Ou eu?

Dul arregalou um pouco os olhos. Estava incrédula nunca pensou que


Ucker chegasse a esse ponto por ciúmes.

Dul: Que isso Christopher? Enlouqueceu?

Ucker: Fiz uma simples pergunta e quero uma resposta. (disse


cruzando os braços)

Dul: Eu não posso escolher entre meu melhor amigo e meu namorado.

Pedro: Dul não se preocupa, fica com ele e...

Ucker: Fala mais uma vez que eu te arrebento.

Dul: Ta doido Christopher? Ele só ta...

Ucker: Me fazendo perder a paciência ok? To cansado disso, você fica


cheia de carrinhos com ele, mas quando eu vou falar com alguma
menina faz o maior show. Que droga Dulce! Será que não da pra me
entender um pouco?

Dul: Eu entendo que você pirou, o que te deu? (assustada pela reação
dele)

Ucker: É, acho que pirei mesmo. (suspirou e saiu)

Dul ficou parada, não sabia o que fazer.

Mai: Ei, vai atrás dele. (cutucou Dul que acordou e foi atrás dele)
Quando chegou no hall ele já não estava mais lá e viu o elevador
quase chegando no 7º andar. Foi correndo pela escada e quando
chegou na portaria Ucker estava saindo. Foi correndo até ele.

Dul: Ucker espera. (puxou ele pelo braço respirando ofegante)

Ucker: Que foi?

Dul: Por que ta fazendo isso?

Ucker: Porque eu to cansado. Não aguento mais te ver perto daquele


idiota.

Dul: Tudo isso por ciúmes? Por que isso? Ciúmes é uma coisa,
obsessão é outra. (indignada)

Ucker: Não é obsessão Dul. (suspirou) Eu só não gosto de ver essa


cara perto de você.

Dul: Ele é meu amigo caramba! Por que não entende isso?

Ucker: Porque meu sangue ferve quando vejo ele perto de você. Não
gosto disso.

Dul: Bebê. (se aproximou dele) Para com isso, é serio. Seria a mesma
coisa que pedisse pra você parar de falar com a Any.

Ucker: Não, Não é a mesma coisa.

Dul: É sim.

Ucker: Vocês namoraram. Ele te beijou praticamente na minha cara.

Dul: Você e a Any também já ficaram, e ele estava bêbado.

Ucker: Chega Dul! Pra mim não é a mesma coisa ok? Já disse, ele ou
eu. Você escolhe

Dul: Por que ta fazendo isso comigo? (se afastou dele) Eu te amo,
mas ele e o Poncho são meus melhores amigos. Não posso escolher.

Ucker: Então fica com ele. Porque eu não gosto de dividir o que é
meu. (saiu)

Dul: Mas que droga! (bufou irritada)


CAPITULO 117

Dul: Mas que droga! (bufou irritada)

Dul ficou um bom tempo ali parada, estava irritada e frustrada. Por que
Ucker fazia aquilo? Não tinha motivo. Nunca fizera nada pra que ele
ficasse assim. Suspirou, estava arrependida de ter falado aquilo pra
ele. Já tinha voltado a acreditar nele, mas mesmo assim, jogou na
cara dele o que tinha acontecido, e já tinha sido apagado e certamente
esquecido, não tinha porque ter falado daquilo.

Subiu novamente pro apartamento de Poncho e quando entrou Any e


Mai foram falar com ela.

Any: Cadê o Ucker?

Dul: Sei lá. Acho que foi pra casa dele.

Mai: O que aconteceu?

Dul: Eu não sei, ele ta irritado, morrendo de ciúmes e não tem motivo
pra isso.

Any: Ele só ficou irritado.

Dul: Sem motivo.

Any: Quando ele se acalmar vocês conversam.

Dul: Poncho. (chamou o amigo que estava conversando com Pedro)

Poncho: Fala ex-ruivinha.

Dul: Desculpa ok? Não queria fazer esse show no seu aniversario.

Poncho: Sem problema. (a abraçou) Não fica triste. (percebeu que ela
não estava bem)

Dul: Fiquei chateada com o que aconteceu, não tinha porque disso
tudo.

Poncho: Quando ele se acalmar vocês conversam.

Dul: Ok. (suspirou) Pedro.

Pedro: Oi. (sorriu pra ela)


Dul: Desculpa o Christopher? Ele é um ogro.

Pedro: Não tem problema Dul, eu também sou ciumento assim e o


entendo.

Dul: Depois mulher que é complicada, nunca consigo entender vocês,


homens. São piores que a gente.

Pedro: Não somos.

Dul/Mai/Any: São sim.

Pedro/Poncho: Vocês são mais.

Ficaram discutindo por um tempo.

Vitoria: Primo.

Poncho: Fala Vi.

Vitoria: Acho que já vou. (sorriu e deu um beijo na bochecha dele)


Parabéns, viu?

Poncho: Não quer ficar mais?

Vitoria: Não, tenho que arrumar umas coisas da mudança.

Poncho: Quando precisar me chama ok?

Vitoria: Pode deixar. (deu mais um beijo na bochecha dele e saiu)

Dul: Desculpa Poncho adoro toda sua família e sei que ela é sua
prima, mas que garota chata essa hein.

Any/Mai: Concordo.

Pedro: Eu gostei dela, bem simpática.

Chris: É mesmo.

Mai: Pode parando, você não tem que achar nada.

Chris: Que isso morena? (riu da cara dela)

Mai: Percebi as olhadas dela pra vc. Você fica esperto senhor Chávez,
se não eu te mato.
Chris: Como se eu fosse louco de trair minha morena. (sorriu e a
beijou)

Passaram mais um tempo assim e depois cada um foi pra sua casa,
menos Any que foi com Poncho. Dul foi pra casa de Ucker, queria falar
com ele e esclarecer tudo.

Dul: Oi Marcia. (sorriu assim que Marcia abriu a porta)

Marcia: Olá Dul.

Dul: Posso falar com o Ucker?

Marcia: (franziu o cenho) Ele não estava com você?

Dul: Tava mais ele saiu da casa do Poncho e veio pra cá. Não veio?

Marcia: Não. Aqui ele não veio.

CAPITULO 118

Marcia: Não. Aqui ele não veio.

Ficaram um tempo em silencio se olhando. Onde sera que Christopher


estava?

Marcia: Quer entrar e tentar ligar pra ele?

Dul: Não precisa, ligo do meu celular. (sorriu pegando o celular do


bolso)

Marcia: Não quer entrar mesmo assim? Pode sentar e eu pego algo
pra você beber.

Dul: (sorriu) Ok. (entrou)

Marcia foi pra cozinha e Dul discou o numero de Ucker. Chamou


algumas vezes logo ele atendeu.

Ucker: Que foi Dulce?

Dul: Precisa ser tão grosso?

Ucker: (suspirou) Fala logo, não to com muita paciência. (não queria
ser grosso)

Dul: Que saber onde você ta, quero conversar.


Ucker: To em casa. (curto e grosso) Mas não quero que venha aqui,
não to a fim de conversar, não hoje.

Dul: Aonde você ta? (incrédula, como ele podia mentir assim?)

Ucker: Na minha casa por quê?

Dul: Nada não. Ok, não vou mais te perturbar. (desligou o celular e
bufou irritada) Mentiroso. (disse irritada quase gritando)

Marcia: (chegando com um copo de suco em cada mão e entregou um


a Dul) Quem é mentiroso?

Dul: O Christopher, liguei pra ele e disse que esta em casa. (pegou o
copo da mão dela e agradeceu)

Marcia: Por que será que ele mentiu?

Dul: Boa coisa não deve ser. (chateada)

Com Ucker...

Sim, mentira novamente pra Dul. E sim tinha plena consciência disso.
Não fizera por estar nervoso, nem por estar de cabeça quem e não
poder pensar direito. Fizera por ela.

Sim por ela. Sabia que se conversassem agora brigariam mais do que
antes e isso não seria bom. Sempre que ficava irritado de mais
quebrava, socava, jogava ou fazia algo com algo, ou até alguém e não
queria ficar tão irritado a ponto de machuca-la. Sabia que se
conversassem chegariam a esse ponto.

Não, não precisava ter mentido e ele tinha consciência de que ela iria
até sua casa e descobriria que não estaria lá. Mentira sabendo que ela
descobriria. Só não queria contar onde estava porque sabia que ela
iria atrás, e no momento o que mais queria era ficar sozinho e relaxar.

Estava encostado na arvore em baixo da casinha, no parque.


Observava tudo, não se sentia bem ali. Sempre se lembrava da mãe.
Mas se lembrasse da mãe esqueceria Dul e sabia que esse era o
único jeito.

Ficou praticamente o resto do dia ali, naquela mesma posição.


Pensando em sua mãe. Na verdade Dul também ocupava seu
pensamento, em 50%.
CAPITULO 119

Quando já era noite Ucker levantou debaixo daquela arvore. Foi pro
carro e ficou lá parado por um tempo apenas sentado no carro com a
mão no volante. Pegou o celular do bolso e discou o numero de Dul,
depois de consultar o relógio pra ver se não era muito tarde.

Dul: Que foi?

Ucker: Posso ir na sua casa?

Dul: Pra que?

Ucker: Pra conversarmos, não era isso que queria?

Dul: Não, não mais. Pode conversar com quem ta ai do seu lado. Sei
lá se é um homem ou uma mulher. Só me deixa em paz. (desligou)

Ucker suspirou e discou o número novamente.

Ucker: Me deixa falar.

Ela ficou calada e ele começou a falar.

Ucker: Foi lá em casa né? Descobriu que eu não to lá.

Dul: Não Christopher, eu não fui lá. Eu estava lá quando te ligue e


você mentiu pra mim.

Ucker: (suspirou) Só queria ficar sozinho.

Dul: Sozinho? Aposto que fez tudo, menos ficar sozinho.

Ucker: Acredita, to a tarde toda sozinho. Se quiser posso ir te buscar


ou você vem aqui pra conversarmos.

Dul: Onde você esta?

Ucker: No parque. Em baixo da árvore. Bom, agora eu to dentro do


carro parado em frente ao parque. Mas fiquei em baixo da árvore a
tarde toda.

Dul: Precisava ter mentido?

Ucker: Sabia que você viria atrás de mim. Por isso falei que estava em
casa. Sabia que iria lá.
Dul: Podia ter falado que não me queria por perto. Eu entenderia.

Ucker: Não é isso. Não que eu não quisesse você por perto. Eu só
queria ficar sozinho. Se eu te dissesse onde estava, de verdade, você
viria até aqui não é mesmo?

Dul: (demorou um pouco pra responder) Sim.

Ucker: Viu, por isso menti. Quer conversar agora?

Dul: Não, vou te deixar sozinho. Não era o que você queria?

Ucker: Dul, por favor, não torna isso mais difícil. Já to mais calmo.
Vamos conversar agora.

Dul ficou calada.

Ucker: Dulce? (ela não respondeu) Ta brava comigo né?

Novamente ela não respondeu, Ucker fazia de tudo pra manter a


calma, não queria que tudo ficasse pior e discutissem mais do que,
com certeza, iriam.

Ucker: Dulce me responde, por favor.

Dul: Não, eu não to brava. To chateada pelo que você fez.

Ucker: E o que eu fiz?

Dul: Como o que você fez? Não tinha porque fazer todo aquele
showzinho. Eu só estava conversando com o Peh e você chegou e fez
aquilo.

Ucker: Já pedi pra não chama-lo de Peh.

Dul: Por que não? Mas que droga, ele é meu amigo.

Ucker: Porque não caramba. (irritado) Quando eu chamo a Vitoria de


Vi ou Vick você fica irritada, ai quando eu peço pra você parar de
chama-lo assim, faz o maior escândalo.

Dul: Não precisa gritar.

Ucker: (respirou fundo) Você vem aqui ou eu vou na sua casa pra
conversarmos?

Dul: Nenhum dos dois. Não to em casa.


Ucker: Ta aonde?

Dul: Na casa da Mai. Vou dormir aqui.

Ucker: Então eu vou ai.

Dul: Não.

Ucker: Por que não?

Dul: Porque agora quem ta irritada sou eu. Não quero discutir hoje.
Segunda nos falamos. (desligou)

Ucker bufou e ligou o carro. Foi pra casa da Mai e quando chegou,
tocou a campainha.

Mai: Oi Ucker. (forçou um sorriso)

Ucker: Mai, deixa eu falar com a Dul? (entrando)

Mai: Érr... Ela ta... Ta tomando banho.

Ucker: Então vou lá falar com ela. (foi subindo as escadas, mas Mai


saiu correndo e parou na sua frente impedindo de que subisse o resto
da escada) Que foi?

Mai: Não pode entrar no banheiro. Ela ta tomando banho.

Ucker: E dai?

Mai: Ela toma banho, sem roupa caso não saiba.

Ucker: Não tem nada ali que eu já não tenha visto. (a "empurrou" pro
lado e voltou a subir as escadas)

Mai: Ucker espera. (o puxou pelo braço) Que cabeça a minha, esqueci
que ela foi na farmácia comprar um remédio pra mim.

Ucker: Ok, então eu espero. (voltou pra sala e sentou no sofá)

Mai: Não, ela vai demorar.

Ucker: Não tem problema, espero mesmo assim.

Se passou quase uma hora.

Ucker: Aonde a Dul esta?


Mai: Érrr... Não sei.

Ucker: Fala logo Maite, onde a Dul ta?

Mai: Já disse. Na farmácia.

Ucker: Não mente Mai, pra onde ela foi?

Mai: É serio Ucker, não to mentindo.

Ucker: Maite fala...

Mai: Ai ta bom, ela saiu com o Pedro. (disse um pouco alto de mais e
irritada pela insistência ele)

Ucker: QUE? (gritou irritado levantando do sofá)

CAPITULO 120

Mai: Ai ta bom, ela saiu com o Pedro. (disse um pouco alto de mais e
irritada pela insistência ele)

Ucker: QUE? (gritou irritado levantando do sofá)

Mai: Ai Ucker, não fica bravo.

Ucker: PQ ELA SAIU COM ESSE CARA? (gritou irritado)

Mai: Pra conversarem.

Ucker: E por que eu to aqui esperando ela feito um idiota e você não
me disse nada?

Mai: Porque ela disse que não era pra te contar.

Ucker: Pra onde ela foi?

Mai: Já contei de mais, não posso falar.

Ucker: PRA ONDE ELA FOI?

Mai: Pra praça perto da casa dela.

Ucker bufou irritado e saiu pela porta da frente batendo a porta com
força.

Ucker entrou no carro e foi dirigindo até a praça. Dirigia como nunca
antes. Por pouco não bate o carro. Parou o carro quando viu Dul e
Pedro sentados em um banco conversando. Foi uma parada brusca e
assim que parou o carro desceu sem nem desligar o carro ou fechar a
porta. Dul levantou do banco assim que viu Ucker.

Dul: Ucker o que você...

Nem terminou a pergunta e viu ele puxou Pedro pela gola da camisa e
deu um soco nele fazendo ele cair no chão

Dul: UCKER! (gritou assustada)

Ucker levantou Pedro, novamente pela gola, e deu outro soco. Pedro
caiu sentado no banco e levou outro soco de Ucker. Dul segurou
Ucker pelo braço se não continuaria a bater em Pedro até ele ficar
inconsciente.

Dul: Ei, chega Uckerman!

Ucker: Me solta Dulce. (se soltou dela) Vai defendê-lo agora?

Dul: Não to defendendo. Você vai mata-lo assim.

Ucker: Essa é a minha intensão. (tentou ir pra cima dele, mas Dul o
segurou e viu Pedro se encolher um pouco no banco) Isso é pra ele
aprender que não é pra mexer com a minha namorada.

Dul: Não sou mais sua namorada.

Ucker: Que? (se acalmando)

Dul: Você pediu pra eu escolher entre ele e você. Eu já decidi. Escolho
ele.

Ucker sentiu o sangue borbulhar, estava irritado, conseguiu desviar de


Dul e deu um soco no estomago e Pedro e voltou pro carro batendo a
porta com força e indo embora.

Dul: Ai meu deus Pedro, você ta bem? (sentou ao lado dele e viu a
boca dele sangrando e o olho roxo) Ai meu deus, vem tenho que te
levar pro Medico. (tentou levanta-lo)

Pedro: Não Dulce, deixa. Não tem problema. (levantou cambaleando


um pouco mas conseguiu ficar de pé e gemendo de dor)

Dul: Mas vc ta machucado.


Pedro: Deixa, não tem problema. Vou te levar pra casa ai eu vou pra
minha e me cuido sozinho ok?

Dul: Deixa eu pelo menos passar alguma coisa. É serio Pedro, eu..

Pedro: Não se preocupa ok? (andou um pouco e ela foi atrás) Vamos
pra sua casa.

Pedro levou Dul pra casa dela, ela acabou cuidando dele e ele foi
embora. Dul estava irritada por Ucker te feito aquilo, mas o entendia. E
muito bem. Pegou o celular e ligou pra ele.

CAPITULO 121

Pedro levou Dul pra casa dela, ela acabou cuidando dele e ele foi
embora. Dul estava irritada por Ucker te feito aquilo, mas o entendia. E
muito bem. Pegou o celular e ligou pra ele.

Ucker: Pra que ligou? Quer esfregar na minha cara que prefere ele?

Dul: será que posso falar e depois você reclama?

Ucker: Fala logo.

Dul: Chegou na sua casa? (estava preocupada demais já que ele


estava nervoso e poderia bater o carro ou acabar se machucando)

Ucker: Não.

Dul: Ta aonde?

Ucker: Não te devo mais satisfações não é mesmo? Não somos mais
namorados. (disse tentando controlar a voz que saia entrecortada por
causa do choro)

Dul: Desculpa por aquilo. Não era serio. Juro que não queria dizer
aquilo. Foi porque estava irritada.

Ucker: Então nunca mais vai vê-lo?

Dul: Ucker, ele é meu amigo, por favor, não insiste mais nisso. Não
vou deixa-lo de vê-lo porque você quer.

Ucker: Então me esquece.

Dul: Ucker, por favor.


Ucker: Por que mentiu? Disse que estava na casa da Mai.

Dul: Ele queria conversar comigo e sabia que se contasse você ficaria
mais irritado.

Ucker: O que ele queria falar?

Dul: Que se quisesse escolher você, e ficar longe dele, ele não ficaria
chateado comigo. Sabe o que sinto por você e que não gostaria de
perdê-lo.

Ucker ficou calado.

Dul: Sabe o que não entendo? Ele faz de tudo pra que nós dois
fiquemos bem e você o odeia.

Ucker: Se fazer de bonzinho nem sempre me convence.

Dul: Ele é assim mesmo Ucker. Ele não a querendo agradar ninguém.
Ele é assim desde que o conheço.

Ucker: Não me importa. Só quero ele longe de você.

Dul: Christopher nem sempre as coisas... (ouviu uma buzina do outro


lado da linha) Você ta dirigindo?

Ucker: To.

Dul: Você ta doído? Então por que atendeu o celular?

Ucker: Eu sei me cuidar Dul, não vou bater o carro por estar ao
celular.

Dul: Toma cuidado.

Ucker: Me responde se vai parar de vê-lo.

Dul suspirou e bufou.

Dul: Não, não vou.

Ucker: Então o que você falou na praça é serio? Prefere ele do que a
mim?

Dul: Ucker, não é questão de preferencia.


Ucker: Só me responde uma coisa. Se eu falasse com a Marian até
hoje, o que você faria?

Dul: Isso é diferente.

Ucker: Então me explica a diferença.

Dul: Ela é uma piranha. Você dormiu com ela e...

Ucker: Esse era exatamente o ponto que eu queria chegar. Não me


perdoou completamente ainda né?

Dul: Perdoei.

Ucker: Não, não perdoou. Se tivesse perdoado não estaria jogando na


minha cara isso agora.

Dul: Christopher eu...

Ucker: Quer saber Dul? Me esquece, e só me procura quando me


perdoar de verdade e quando parar de falar com esse cara. (desligou)

Dul bufou. Por quê? Por que esse relacionamento nunca dava certo?
Será que o amor deles não era o suficiente? Será que todas essas
diferenças interferiam tanto assim? Se sentia frustrada. E muito mal.
Deitou na cama com os olhos inundados de lagrimas e chorou a noite
toda até cair no sono.

CAPITULO 122

Dul bufou. Por quê? Por que esse relacionamento nunca dava certo?
Será que o amor deles não era o suficiente? Será que todas essas
diferenças interferiam tanto assim? Se sentia frustrada. E muito mal.
Deitou na cama com os olhos inundados de lagrimas e chorou a noite
toda até cair no sono.

O fim de semana parecia que não queria passar. Parecia mais umas
férias do que apenas um fim de semana.

Blanca: O que aconteceu meu amor?

Dul: Bater na porta seria mais educado mamãe.

Blanca: Não quero ser educada. Se fosse, você não abriria a porta de
jeito nenhum. Certo?
Dul: Certo. (sentou na cama com as costas no encosto da cama)

Blanca: Aconteceu algo? (sentou ao lado dela) Estava chorando por


quê? (perguntou preocupada)

Dul: Não tava chorando.

Blanca: Você não me engana. Por que chorava minha vida?

Dul: Eu e o Christopher terminamos. Ou melhor, brigamos. Ah já nem


sei o que foi aquilo.

Blanca: Ah não se preocupa meu amor. Sempre ocorrem brigas entre


casais. Logo, logo voltaram. Você verá. (a abraçou)

Dul: Não mamãe, dessa vez foi serio.

Blanca: Por que sério?

Dul: (se separou dela) Ele bateu no Pedro ate ele quase
ficar inconsciente.

Blanca: Meu deus! (arregalou os olhos assustada) Por que a


agressão?

Dul: Por ciúmes. Eu menti pra ele, disse que iria dormir na casa da
Mai e sai com o Pedro, ele descobriu e nos encontrou e socou o Pedro
o quanto pode.

Blanca: Dulce. (a repreendeu irritada)

Dul: O que foi?

Blanca: Por que mentiu pro rapaz? Coitado, é logico que ele bateria no
Pedro, pensou que o estava traindo.

Dul: Não mamãe, Christopher já odiava Pedro muito antes disso.


Antes mesmo até de conhecê-lo. Ucker nunca foi com a cara dele.

Blanca: E isso foi a gosta d água, né?

Dul: Foi. (suspirou)

Blanca: Não fica assim meu amor. Logo voltaram. Mesmo que isso
tenha sido horrível, o amor sempre vence. Você verá.

Dul: Espero que esteja certa mamãe. Não consigo mais viver sem ele.
Blanca: Só não espere que o amor faça tudo. Ele sempre vence, mas
nunca sozinho.

Dul: Do que você ta falando mamãe?

Blanca: Confiança, cumplicidade, amizade, parceria... (suspirou


sorrindo) Enfim, tudo ajuda.

Dul: Juro que não entendi.

Blanca: Minha filha. (se aproximou mais dela ficando frente a frente a
olhando nos olhos) O amor nunca fica sozinho, e muito menos uma
relação só é feita disso. Se é preciso confiança, cumplicidade,
amizade, parceria, e gostos em comum também sempre ajuda. Nunca
espere que um relacionamento fique de pé se não tiver isso.

Dul: O que quis dizer com gostos em comum?

Blanca: Sei lá. Coisas pra conversar, serem iguais em certos pontos,
mas sempre serem vocês mesmos.

Dul ficou calada.

Blanca: Mas é obvio que vocês tem isso tudo.

Dul ficou calada novamente.

Blanca: Não é meu amor? Vocês não tem tudo isso?

Dul olhou pra mãe e negou com a cabeça com os olhos cheios de
lagrimas.

Não faltava muito dele, mas o fim de semana passou o mais devagar
que qualquer outro. Mas isso pelo menos serviu pra que ela pensasse,
e tomasse uma decisão. Uma séria decisão.

CAPITULO 123

Não faltava muito dele, mas o fim de semana passou o mais devagar
que qualquer outro. Mas isso pelo menos serviu pra que ela pensasse,
e tomasse uma decisão. Uma séria decisão.

Segunda feira, na escola...

Ucker: Pede desculpa pro Poncho por mim Any.


Any: Tudo bem, ele não se importa com isso. Mas se fosse comigo eu
te mataria.

Ucker: Exagerada.

Any: Sorte sua que o Poncho não gosta de festa. Imagina se ele fosse
como eu.

Ucker: Sorte que ele não é como você. (riu e ela fez bico) Brincadeira
minha Barbie.

Any: Se continuar, não vai ser padrinho do meu filhote.

Chris: Ei, ei, ei. Eu que sou o padrinho. Não importa o que você diga.

Any: Eu ainda não decidi.

Ucker/Chris: Eu sou e não vai ter mais discursões.

Any riu e Mai chegou.

Mai: Que animação é essa? (riu junto a Any)

Any: Esses dois tão brigando pra ver quem vai ser o padrinho do meu
filho.

Mai: O padrinho eu não sei, mas eu e a Dul já conversamos e eu vou


ser a madrinha. (sorriu)

Chris: Mais um motivo pra eu ser o padrinho, minha mulher vai ser a
madrinha. (abraçou Mai pela cintura)

Mai: Sua mulher?

Chris: Sim. (sorriu e a beijou) Minha mulher e de mais ninguem. Nem


desse tal de Mane. (disse irritado)

Any: Ixi. Por que voltou com esse cara? Traumatizou foi?

Mai: Ele ta irritado porque o Mane me ligou ontem.

Chris: E já deixei bem claro que não o quero perto da minha mulher. (a
abraçou mais forte)

Mai: Não quero nada com ele.

Chris: Assim espero. (deu um beijo no pescoço dela)


Any: Gente, cadê a Dul, ta demorando de mais?

Mai: Verdade. (olhou pra entrada do colégio e não a viu)

Chris: Acho que vai entrar na segunda aula. (disse depois que ouviu o
sinal) Eu não vou me atrasar porque esse ano eu to bem e não quero
repetir de novo.

Mai: Isso mesmo, se não eu te largo. (brincou e ele correu pra sala
como se dissesse que tem responsabilidade e ela riu)

Any: O que aconteceu entre você e a Dul?

Ucker: Nada.

Any: Nada não, eu sei que aconteceu algo, to percebendo isso.

Ucker: Acho que terminamos.

Any: Por que ela não quer se afastar do Pedro? Porque se for por
isso, você é o maior idiota que já conheci. Não acredito que vai deixar
a Dul por causa disso.

Ucker: Ela mentiu pra mim. Disse que ia dormir na casa da Mai e saiu
com ele. Me diz se isso não é um bom motivo pra terminarmos.

Any: Não acha que deveriam conversar? Esclarecer tudo e não tomar
nenhuma decisão de cabeça quente pra depois não se arrepender.

Ucker: Quer saber de uma coisa? Depois dessa discussão e todo esse
rolo, acho que não vamos poder ficar bem juntos.

Any: Isso é o que você acha.  Por favor, promete pra mim que não vai
tomar nenhuma decisão antes de conversar.

Ucker ficou calado e ela insistiu.

Any: Promete?

Ucker: Não sei por que isso.

Any: Porque eu sei que se brigarem de cabeça quente depois vão se


arrepender, e não quero que seja tarde de mais pros dois. Então, me
promete?
Ucker: (suspirou) Prometo. Também não quero que algo definitivo
aconteça assim, no meio de toda essa briga.

Any: Obrigada. (o beijou na bochecha e foram pra sala)

Dul entrou um pouco atrasada, mas ainda conseguiu entrar na


primeira aula. Enquanto o professor escrevia na lousa, Dul escreveu
em um papel e enviou para Ucker.

"Precisamos conversar"

CAPITULO 124

Dul entrou um pouco atrasada, mas ainda conseguiu entrar na


primeira aula. Enquanto o professor escrevia na lousa, Dul escreveu
em um papel e enviou para Ucker.

"Precisamos conversar"

Ucker amassou o papel, olhou pra ela e balançou a cabeça em sinal


positivo.

Professor: Agora quero que façam um exercício em dupla, devem


fazer os exercícios das páginas 88,89,90,91,93 e 95.

Chris: Tudo isso pra agora professor?

Professor: Não, pra já.

Chris: Ih professor, não vai dar não.

Professor: Posso saber por que não?

Chris: Temos só mais 45 minutos de aula.

Professor: E pretende fazer isso em quanto tempo?

Chris: Tipo... Umas 2 horas.

Professor: Agora, se não metade da nota.

Mai: Chris, para de reclamar e vamos fazer logo.

Professor: (contando o número de alunos) Ter que ser um trio.

Ucker automaticamente levantou e sentou ao lado de Dul.

Ucker: Vamos fazer juntos e aproveitamos e conversamos.


Any: Amores da minha vida. Posso fazer com vocês?

Dul: Claro Any. (sorriu)

Ucker: Se não se importar já que vamos conversar sobre nos.

Any: Então eu vou com a Mai e o Chris. (ia levantar, mas Dul  a
segurou)

Dul: Não Any, pode ficar, não vamos conversar.

Ucker: Mas você disse que...

Dul: Não vamos conversar, não agora.

Ucker: Por quê?

Any: É por minha causa? Se for eu posso...

Dul: Não. Não é por você, não ta na hora pra conversar disso. Nem o
lugar. Não vou conversar sobre isso na escola, muito menos quando
tenho algo pra fazer.

Ucker bufou e abriu o livro, Any ficou um pouco sem graça achando
que estava atrapalhando, deveria ter ido com Mai e Chris já que não
estão em conflitos e muito menos precisavam discutir.

Dul: Ei Any não precisa ficar assim, não iriamos conversar de qualquer
jeito.

Any: Tem certeza?

Dul: Sim. Aqui não é o lugar certo. Temos muita coisa pra discutir e
em sala de aula não é o melhor lugar pra gritos e xingamentos.
(brincou e Any riu)

Any: Parece que ele não gostou muito. (disse olhando pra Ucker)

Dul: Como sempre estressado. (disso um pouco alto pra ele ouvir e
soltou uma risadinha) Até parece que chupa limão eu hein.

Any riu e Ucker riu também. Nunca conseguia deixar de rir quando
Any ria.

Ucker: Any para de rir, o professor ta olhando pra gente.

Any: Problema é dele. To proibida de rir é?


Ela continuou a rir e Ucker já tinha se controlado e apenas olhava pra
ela como se dissesse que é louca.

Ucker: É serio, acho que essa gravidez ta afetando seu cérebro. Que
foi? Passou seu neurônio pro seu filho é?

Any parrou de rir e olhou séria pra ele.

Dul começou a rir.

Any: Não teve graça. (fez bico cruzando o braço)

Dul: Teve sim.

A aula terminou e estava na hora do intervalo.

Ucker: Pronto, agora podemos conversar? (esperou com que todos


saíssem da sala)

Dul: Não.

Ucker: Por que não?

Dul: Já disse, não quero conversar sobre isso na escola. Pode ser
depois da aula na minha casa, ou na sua se preferir.

Ucker: Ta, pode ser na minha. Mas não é pra fugir, já me enrolou
demais.

Dul: Pode deixar, vamos ter essa conversa ainda hoje. (deu um beijo
na bochecha dele e saiu da sala)

CAPITULO 125

Dul: Pode deixar, vamos ter essa conversa ainda hoje. (deu um beijo
na bochecha dele e saiu da sala)

No final da aula...

Ucker: Vamos Dul?

Dul: Sim. (deu um beijo na bochecha de cada um e abaixou pra falar


com a barriga de Any) Ei cuida da sua mamãe. Porque eu acho que
você é mais esperto que ela hein. E aposto que mais cuidadoso
também.

Any: Chata. (mostrando a língua pra ela)


Dul: Também te amo Barbie. (sorriu e ela e Ucker foram pro carro
dele)

Entraram no carro e ele começou a dirigir. Ela ligou o radio e ficaram


metade do caminho sem falarem nada, até que Dul decidiu se
pronunciar.

Dul: Não quer falar nada? Quer que eu comece?

Ucker: Não tenho nada pra falar, acho que é você que me deve
explicações.

Dul suspirou e começou a falar.

Dul: Eu menti pra você.

Ucker: É, isso eu sei, deve ter sido por isso que arrebentei a cara
daquele imbecil. (disse irritado apertando o volante)

Dul: Eu não fiz por mal ok? Ele disse que queria conversar sobre o
que tinha acontecido, e depois do que você fez eu não podia...

Ucker: O que eu fiz? (perguntou incrédulo) Você ficou de gracinha


com ele e esperava que eu aceitasse?

Dul: Eu não estava de gracinha com ele ok? Queria saber porque ele
estava afastado. Só fui falar com ele e você interpretou tudo errado.

Ucker: Ah, então desculpa por pensar que esse imbecil fosse te beijar
de novo. (tentava controlar a voz pra não gritar)

Dul: Fica calmo ok? Não quero discutir, quero conversar.

Ele respirou fundo e apertou mais o volante tentando soltar a raiva.

Ucker: Desculpa, mas é inevitável quando lembro do que aconteceu.

Dul: Esquece esse isso ok? Isso já passou, vamos conversar de algo
que ta acontecendo agora.

Ucker: Não devia ter mentido.

Dul: Eu sei, me desculpa? Eu só aceitei sair com ele porque pensei


que você não ia querer falar comigo naquele dia. Quando você me
ligou, já estava com ele e não podia simplesmente dizer pra ele que ia
ir embora pra te encontrar.
Ucker: E por que não?

Dul: Porque ele estava chateado. Ele é meu amigo, como um irmão.
Se a Any se afastasse de você, como se sentiria?

Ucker ficou calado.

Dul: Foi assim que ele se sentiu. Ele não faz por mal, e ainda disse
que se fosse pra eu e você ficarmos bem, ele se afastava.

Ucker: Então fala pra ele se afastar.

Dul bufou, ele não entendia.

Ucker estacionou o carro e eles desceram, entraram na casa dele e


foram direto pro quarto dele, assim que falaram com Marcia.

Dul: Eu passei o fim de semana todo pensando.

Ucker: Sobre?

Dul: Sobre nós. E o Pedro.

Ucker se controlou pra não gritar irritado.

Dul: E eu decidi uma coisa.

Ucker: O que?

Dul: (suspirou) Se te faz feliz, eu vou me afastar do Pedro.

Ucker paralisou por um tempo. Olhou pra ela sorrindo.

Ucker: É sério?

Dul: É. (sorriu triste) Não vou mais falar com ele. Bom, só pra explicar
o que aconteceu.

Ucker sorriu mais ainda e se aproximou dela a agarrando pela cintura


e a beijando. No inicio Dul excitou em corresponder, mas logo sua
boca se movimentava no mesmo ritmo que a dele.

Se isso era uma despedida, tinha que ser a melhor. Com direito a
tudo, até a última vez em que se amariam.
CAPITULO 126

Se isso era uma despedida, tinha que ser a melhor. Com direito a
tudo, até a última vez que se amariam.

Ela aprofundou o beijo o empurrando pra cama. Fez com que ele
deitasse e deitou por cima dele com uma perna de cada lado do corpo
dele. Continuaram a se beijar e ela começou a desabotoar a própria
blusa. (o uniforme é o mesmo que o do elite) Ele tirou a mão dela da
própria blusa e começou a desabotoar ele mesmo. Ela levou a mão
pra blusa dele e desabotoou a dele também, botão por botão, bem
devagar. Queria deixa-lo com desejo.

Ele terminou de tirar a blusa dela e a jogou no chão. Se apoiou nos


cotovelos e tirou a própria blusa estourando todos os botões fazendo
com que ela soltasse uma risadinha.

Ucker: Ta querendo me deixar louco é? (a virou fazendo com que ela


ficasse por baixo)

Dul: Quase isso. (passou o braço em volta do pescoço dele e a perna


em volta da cintura)

Ucker: Ta conseguindo. (ela sorriu e voltaram a se beijar)

Ela tirou a calça dele e ele subia a saia dela enquanto apertava a coxa
dela.

Ucker: Vou ficar louco com você assim. (se afastou e olhou o corpo
dela de cima a baixo)

Ele beijava o pescoço dela enquanto passava a mão pelas costas dela
pra tirar o sutiã, tirou e jogou em qualquer canto do quarto. Tirou a
saia dela também a deixando só de calcinha.

Ele também só estava de cueca, então estavam iguais. Só tinha uma


peça que separava eles de se amarem.

Pens. Dul: Pela última vez, essa é a ultima.

Sentiu seu coração apertar, e seus olhos quase inundaram, só foi


impedida por 3 palavras que saíram da boca dele.

Ucker: Eu te amo.
Isso bastou pra esquecer o que pensava e sorrir como nunca sorriu.

Dul: Eu também te amo.

Se beijaram, dessa vez com mais delicadeza. Mais amor e paixão. Ele
tirava a calcinha dela bem devagar, com calma e sem presa. Ela
também fazia isso com a cueca dele parando na metade pra apertar
de leve a bunda dele.

Finalmente as peças caíram ao chão, e agora nada mais os impedia.


Dul não pensava em mais nada, só em tê-lo mais uma vez e que ele a
amasse como nunca antes.

Ela soltou um gemido quando ele rocou suas intimidades.

Dul: Não faz isso, sabe que é uma tortura. (pediu ofegante, o olhando
nos olhos)

Ucker: (sorriu de canto) Você também me tortura, é bom fazer isso às


vezes também. (mordeu o lóbulo da orelha dela a fazendo se arrepiar)

Depois de um pouco mais de "provocação" da parte dele, ele adentrou


nela. Ela gemeu e a cabeça dela caiu pra trás no mesmo instante em
que as unhas dela cravaram no ombro dele (que unhas né?). Os
movimentos eram lentos, calmos, e carinhosos.

Dul: Ucker, não me tortura mais. (apertou suas pernas em volta da


cintura dele)

Ele sorriu e acelerou os movimentos, ela gemeu um pouco mais alto e


ele soltou um gemido rouco e abafado. Movimentos cada vez mais
rápidos, e fortes. Os gemidos eram mais altos e claros. Finalmente
chegaram ao ápice e Ucker caiu cansado ao lado dela.

Os dois estavam ofegantes de mais pra falarem qualquer coisa. Ele


colocou um lençol por cima deles e a abraçou.

Quando as respirações voltaram ao normal Dul sentou na cama e


estava de cabeça baixa. Segurava o lençol na altura dos seios.
Suspirou e levantou pegando as roupas do chão.

Ucker: Ei pequena, fazemos isso depois, fica aqui comigo.

Dul: Não, eu vou embora.


Ucker: Por quê? Tem alguma coisa pra fazer?

Dul: Não, só vou embora.

Ucker: Posso saber por quê?

Dul: (deixou uma peça da roupa cair no chão) Pode. (suspirou) Eu não
vou só me afastar do Pedro. Também vou me afastar de você.

Ucker: Que? (perguntou assustado)

CAPITULO 127

Dul: (deixou uma peça da roupa cair no chão) Pode. (suspirou) Eu não
vou só me afastar do Pedro. Também vou me afastar de você.

Ucker: Que? (perguntou assustado) É brincadeira né?

Dul: Não, to falando serio. (tentando segurar as lagrimas que já


queriam descer)

Ucker: Por que isso? (levantou da cama e enrolou o outro lençol na


cintura) Não Dul, isso não pode ser sério, não pode. (se aproximou
dela)

Dul: Eu não posso escolher entre você ou o Pedro, então eu não vou
escolher nenhum.

Ucker: Não, não, não. Se é por isso eu... Bom você não... Não precisa
se afastar dele. Por favor, não faz isso. (com um nó na garganta)

Dul: Não. Eu vou me afastar sim. Você me pediu e eu vou fazer, só


não vou decidir entre os dois, vai continuar igual o que eu sinto pelos
dois, mas agora é cada um pro seu canto.

Ucker: Não, olha se você quiser eu posso... Posso... Posso ligar pra
ele e me desculpar por ontem, posso... Posso falar que não me
importo que ele fique perto de você e...E...E você pode passar o
tempo que quiser perto dele.

Dul: Não, você ta fazendo isso por medo de me perder, não porque
quer. (deixando uma lagrima cair)

Aquilo estava sendo mais difícil do que pensava, e a conversa nem


tinha começado.
Ucker: Por você eu faço qualquer coisa Dul. Por favor, não me deixa.
(segurou o rosto dela com as mãos colando suas testas)

Dul: Não, não importa o que você diga. Nosso namoro acabou, já era
Ucker.

Ucker: Não. Só pelos ciúmes? (um pouco bravo)

Dul: Quem dera se fosse só por isso. É tudo Ucker, tudo.

Ucker: Tudo o que?

Dul: Tudo que já aconteceu entre a gente, todas as brigas e até coisas
que nem tocamos no assunto.

Ucker: Tipo o que?

Dul: Já percebeu como somos diferentes? (disse com a voz


embargada)

Ucker: Claro que sim, mas todo mundo é...

Dul: Não, não começa. Porque você sabe que não é verdade. Somos
totalmente opostos Ucker.

Ucker: Não é verdade.

Dul: Ah não? (levantou a cabeça tentando controlar o choro, mas era


inevitável) Você só pensa em você Ucker, eu penso em quem eu amo,
mesmo que eu fique em segundo plano.

Ucker: Dul, isso não...

Dul: Não terminei. (ele calou) Você acha que dinheiro é tudo e pra
mim isso não significa nada.

Ucker: Não é verdade. (disparou antes que ela o cortasse)

Dul: Ah, por favor, Ucker. Quando terminamos tentou me comprar com
presentes caros. Queria que eu te perdoasse e pensou que eu era
igual a você e me vendia por tão pouco.

Ucker ficou calado.

Dul: Você não tem ciúmes, é possesivo. Eu sou sua namorada


Christopher, não seu brinquedo.
Ucker: Eu prometo, juro. (juntou as mãos em forma de promessa) Eu
vou mudar, eu faço qualquer coisa pro você, vai ser diferente, eu juro.
Só não me deixa.

CAPITULO 128

Ucker: Eu prometo, juro. (juntou as mãos em forma de promessa) Eu


vou mudar, eu faço qualquer coisa pro você, vai ser diferente eu juro.
Só não me deixa.

Dul: Não, eu não quero que mude, se fosse diferente não te amaria
como amo. E muito menos quero que mude pra me agradar. Só queria
que déssemos certo como somos. (soluçou)

Ucker: Podemos dar, é só nos mais uma chance, por favor. (limpou
uma lagrima)

Dul: Ucker, você sabe que não da.

Ucker: Por causa dessas malditas diferenças? (disse irritado socando


a cama)

Dul: Não, também não é só por isso.

Ucker: Que defeito mais você vai colocar em mim?

Dul: Não é em você. É em mim.

Ucker: Ah Dulce, por favor, você é perfeita. (chorando) O que você


faria pra estragar nosso namoro?

Dul: Não Ucker, eu não sou perfeita. Talvez seja bom terminarmos pra
você perceber que tenho defeitos também, como qualquer outra
pessoa. Ninguém é perfeito, muito menos eu.

Ucker: Eu sei que você tem defeitos. Mas eles só me fazem te amar
mais e mais a cada dia. (a trouxe pela cintura colando seus corpos e
colando suas testas) Fala logo, que porra de defeito você tem pra
fazer a gente ficar separados?

Dul: Talvez esse seja o pior de todos, o que faça com que nunca mais
a gente volte, nem se superarmos as nossas diferenças. (soluçou alto
e tentou controlar o choro)

Ucker: Fala logo Dul. (pior que ela)


Dul: Eu não te perdoei ainda pela traição com a Marian. (deixou as
lágrimas correrem por seu rosto e soluçou fechando os olhos com as
testas ainda coladas)

Ucker sentiu um aperto no coração e se afastou, esse era o pior medo


dele. Que ela ainda não o tivesse perdoado. Aquilo sim o iria matar.
Não só estavam se separando, mas por culpa dele.

Ucker: Me perdoa, me perdoa, me perdoa. (chorava cada vez mais


repetindo esse pedido) Por favor, me perdoa pequena, eu te amo.

Ele sentou na cama cobrindo o rosto com as mãos e apoiando o


cotovelo na perna. Ela também chorava sem parar, se aproximou dele
e beijou a cabeça dele.

Dul: Eu não deixei de te amar. Vou te amar pra sempre. E não se


esqueça que pode contar comigo, pra tudo.

Se vestiu e saiu.

Ucker ficou mais de uma hora naquela mesma posição sem conseguir
parar de chorar. Agora sim isso era definitivo e se sentia muito mal.
Deitou na cama e virou de lado ficando de frente pro criado mudo. Viu
o celular lá e pegou procurando tentar lembrar um número que já não
existia mais naquele celular. Apesar de não lembrar muito, tentou,
ligando pro número. Atenderam do outro lado e ele perguntou.

Ucker: Marian?

CAPITULO 129

Ucker ficou mais de uma hora naquela mesma posição sem conseguir
parar de chorar. Agora sim isso era definitivo e se sentia muito mal.
Deitou na cama e virou de lado ficando de frente pro criado mudo. Viu
o celular lá e pegou procurando tentar lembrar um número em sua que
já não existia mais naquele celular. Apesar de não lembrar muito,
tentou, ligando pro número. Atenderam do outro lado e ele perguntou.

Ucker: Marian?

Marian: Sim, sou eu. Christopher?

Ucker: É.

Marian: Que surpresa. Pensei que não quisesse mais falar comigo.
Ucker: É... Érrr será que quer sair comigo hoje?

Marian: Tem certeza que sua dona... Ou melhor, sua namorada não
vai ficar brava? Pelo que me lembro foi por ela que você se afastou de
mim.

Ucker: É, mas... Eu não tenho mais namorada. (segurando o choro) E


ai, ta livre?

Marian: Pra você, sempre.

Ucker: Então vou te pegar na sua casa e a gente vai no cinema, pode
ser?

Marian: Ok.

Ucker: Chego ai em 20 minutos. (desligou)

Ele suspirou passando a mão nos cabelos. Será que era certo fazer
isso? Não fazia por mal, só queria se distrair, esquecer o que acabara
de acontecer, não fazia pra irritar Dul e muito menos queria que algo
acontecesse com eles. Só queria um jeito pra se distrair, e sabia que
sozinho seria impossível.

Com Dul...

Ela saiu da casa de Ucker chorando como nunca tinha chorado na


vida. Foi andando pelas ruas e parou sentando em um banco em uma
pracinha em uma rua conhecida.

Não queria ir pra casa, sabia que a mãe preguntaria o que tinha
acontecido e não queria falar disso agora.

Viu um carro parar em frente a uma casa e do carro saiu Chris. O que
ele fazia ali?

Chris: Chuck? O que você ta fazendo aqui? (estranhou)

Dul: Sei lá, queria ficar sozinha e vim pra cá. Não sei, nem percebi que
vim pra cá.

Chris: Aconteceu alguma coisa?

Dul: Aconteceu. (acenou com a cabeça voltando a chorar


intensamente)
Chris: Quer me contar? Ou quer se acalmar um pouco?

Dul: Não quero falar, não agora.

Chris: Tudo bem. (estendeu a mão pra ela) Vem, vamos ali na minha
casa. Você pode se acalmar, beber alguma coisa. Ou até ficar
sozinha. Mas não fica aqui fora.

Dul: Ta. (deu a mão pra ele e eles entraram na casa de Chris)
Obrigada.

Chris: Que isso Chuck. Amigo é pra isso. (deu um beijo na cabeça
dela) Senta. (ela sentou) Quer alguma coisa?

Dul: Não, valeu.

Ele sentou do lado dela e pegou sua mão.

Chris: Quer me contar o que aconteceu? (ela abaixou a cabeça) Você


e o Ucker brigaram?

Dul apenas mexeu a cabeça chorando.

Chris: Ei, não fica assim. (a trouxe pra seu peito a abraçando) Vocês
vão se acertar, vai ver.

Dul: Não, agora acabou mesmo.

Chris: O que o bobão do Ucker fez agora? Aprontou com você de


novo?

Dul: Não, só falamos tudo.

Chris: Tudo o que?

Dul: Tudo, sei lá, tudo que faz a gente ficar separados.

Chris: Ué? Se agora é definitivo era porque não tinha que ser vocês
dois juntos. Né?

Dul: É, acho que sim.

Chris: Mas não fica assim Chuck. Se anima, bola pra frente e esqueci
isso. Tenho certeza que logo mais vai achar vários outros gatinhos pra
beijar.

Ela soltou uma risadinha.


Chris: É serio. Só não fico com você porque tenho a minha morena,
porque se não fosse, por ela eu te agarraria fácil.

Ela sorriu.

Chris: É sério, você é muito linda, não pode ficar chorando assim. Tem
que ficar feliz, e sorrindo.

Ela sorriu mais.

CAPITULO 130

Segunda feira, na escola...

Dul chegou na escola e logo viu Chris entrando um pouco antes dela.
Correu até ele e o puxou pelo braço.

Dul: Ei Chris.

Chris: Oi Dul. Ta melhor?

Dul: Na medida do possível. (sorriu forçado) Posso te pedir uma


coisa?

Chris: Claro.

Dul: Esquece a nossa conversa e o que aconteceu na sua casa ok?


(ele ficou calado olhando pra ela como se não entendesse) Não conta
pra Mai. Nem pro Ucker, eu sei que já terminamos mas..

Chris: Contar o que? (fingindo que não sabia) Não sei do que ta
falando.

Dul: (sorriu) Obrigada.

Chris: Pra isso que servem os amigos Chuck. (passou o braço em


volta do pescoço dela e foram andando até Mai e Any) Oi minha
morena, e oi Barbie.

Dul: Oi Any, Oi Mai. (disse bem menos animada que Chris)

Mai: Nossa! Que animação Dul.

Any: É cuidado, para de pular pode bater em alguém.

Dul: Sem graça. (sem humor)


Mai: Ei o que aconteceu? Ta tudo bem?

Dul: Não. (sentiu os olhos arderem)

Chris: Eu vou deixar vocês conversando. (deu um beijo na cabeça da


Dul e da Any e um selinho em Mai)

Any: O que aconteceu?

Dul: Eu terminei com o Ucker.

Mai: Por quê?

Any: Ele aprontou de novo?

Dul: Não, só não estava dando certo. Acho que nunca ia dar. (deixou
uma lagrima cair)

Mai: Ele ta vindo ai.

Ucker: Oi Any. (deu um beijo na cabeça dela e passou a mão na


barriga dela) Oi Mai. (deu um beijo na cabeça dela) O Chris ta na
sala?

Mai: Ta sim.

Ucker: Vou lá falar com ele. (saiu)

Dul abaixou a cabeça se deixando chorar.

Dul: Ele nem olhou na minha cara.

Mai: Logico Dul, terminaram há pouco tempo. Ele ta triste ainda, igual
à você.

Any: Tem que dar um tempo pra ele. Ucker já perdeu pessoas
importantes na vida dele. Perder mais uma é um choque. Ele vai
demorar pra se acostumar com isso.

Dul: Fala pela mãe e a irmã né?

Any: Ele que te contou?

Dul: Sim.

Mai: Pera ai, que irmã?


Any: Quando a mãe dele morreu ela estava gravida.

Mai: Nossa!

Any: Por isso que eu digo, não fica chateada com ele. Ele ta abalado,
vai demorar um pouco pra voltar a te encarar.

Dul: Acho que posso viver com isso. (fungou limpando as lagrimas)
Vamos pra sala se não nos trancam pra fora. (ouviu o sinal) Vamos?

Any/Mai: Vamos.

CAPITULO 131

Na hora do intervalo...

Chris: Ei cara, aonde você vai?

Ucker: Sei lá, andar por ai. (saiu da sala)

Dul: Ele ta me evitando.

Chris: Não é pra menos né Dul? Vocês terminaram. Não esperava que
no dia seguinte já se falassem como amigos de anos né?

Dul: Acho que eu esperava pelo menos que não me desse um gelo.

Mai: Any, que foi? (vendo ela pálida)

Any: Não sei, to enjoada.

Chris: Eu... Eu vou te levar pro médico. (desesperado)

Dul: Não precisa, Mai, leva pro banheiro, ela ta enjoada e não vai ser
nada bom se ela passar mal aqui.

Mai: Ok. (levou Any pro banheiro)

Chris: Tem certeza que ela não precisa ir ao medico? Ela ta passando
mal e...

Dul: Chris, calma. Enjoo são normais no inicio da gravidez.

Chris: Tem certeza?

Dul: Claro. (sorriu) Tranquilo.

Ficaram um tempo calados.


Dul: Chris...

Chris: Fala.

Dul: Você não acha estranho o que aconteceu entre nós?

Chris: (suspirou) Aconteceu Dul, nenhuns dos dois queriam isso. Foi
sem querer.

Dul: Eu sei, mas... Não acha que deveríamos contar pra Mai? Ela é
minha melhor amiga e sua namorada. Isso é uma traição.

Chris: Não Dul, se contarmos ela não vai entender. E pode dar tchau
pra melhor amiga e pro namorado.

Mai: O que eu não vou entender? E que traição é essa? (perguntou


chegando com Any)

Chris: Érrr... Ta melhor Any? (se aproximou dela tentando evitar a


pergunta da Mai)

Any: To sim Chris. (sorriu) Obrigada por se preocupar.

Mai: Não foge da minha pergunta. Que traição é essa? (perguntou


séria)

Dul: Mai não fica brava ok? E o Chris não tem culpa, fui eu juro. Não
briga com ele.

Mai: Do que...

Chris: Não, não foi ela, fui eu e...

Dul: Chris para. Não foi você fui...

Mai: Da pra parar de distribuir culpa e me contarem logo?

Dul: Ok. (respirou fundo) Quando eu terminei com o Ucker fui andando
pela rua e acabei achando o Chris...

Chris: Chamei ela pra minha casa pra se acalmar..

Dul: Ficamos conversando e...

Chris: E. Mai por favor, não fica brava. (triste)

Mai: Fala logo Chris.


Dul: Eu beijei ele. Pronto falei. (disse rápido)

Mai abriu a boca não acreditando no que tinha ouvido.

Mai: É sério isso? (incrédula)

Dul: É Mai. (suspirou) Desculpa.

CAPITULO 132

Dul: Eu beijei ele. Pronto falei. (disse rápido)

Mai abriu a boca não acreditando no que tinha ouvido.

Mai: É serio isso? (incrédula)

Dul: É Mai. (suspirou) Desculpa.

Mai não sabia o que falar, estava em choque.

Chris: Não espera, não foi só culpa da Dul. Eu também...

Dul: Cala a boca Christian Chávez. (gritou irritada)

Chris: Calei. (assustado com o grito)

Mai: Diz que isso é mentira, por favor.

Dul: Eu queria que fosse, mas não. É a pura verdade Mai.

Mai respirou fundo tentando controlar as lagrimas, pegou sua bolsa na


cadeira e ia saindo da sala, mas esbarrou em Ucker que entrava na
sala.

Ucker: Ei Mai, calma. Aconteceu alguma coisa? (vendo como ela


estava) Ta indo embora?

Mai: To. Licença. (tentou passar, mas ele não deixou)

Ucker: O que aconteceu? Ta tudo bem?

Mai: Não, não ta nada bem. (não conseguindo controlar o choro)

Ficou com raiva de si mesma, sabia que Chris e Dul olhavam e não
queria chorar na frente deles.

Ucker: Pode me contar o que foi?

Mai: Claro, acho que isso vai te interessar.


Ucker: O que é?

Mai: A Dul e o Chris se beijaram. (olhou pra trás) Logo depois que
vocês terminaram. (saiu empurrando Ucker)

Ucker: Que? (perguntou não acreditando) Isso é serio? (olhou irritado


pra Chris se aproximando deles)

Chris: Ucker eu...

Ucker: É VERDADE? (gritou irritado)

Chris: É... É verdade.

Ucker bufou irritado, respirou fundo e deu um soco em Chris fazendo


ele cair no chão. Any soltou um gritinho assustada e Dul pulou pra trás
também assustada.

Dul: (abaixando pra ficar do lado de Chris tentando ajuda-lo a levantar)


Que foi? Virou hobby dar soco agora é? É só isso que você faz
ultimamente.

Ucker: Sorte sua que não é em você.

Dul: (levantando e ficando na frente dele) Quer me bater? Então bate,


se for capaz. Quero ver se é homem o suficiente pra isso.

Ucker: Não me provoca. Você já ta me tirando a paciência.

Dul: E o que eu fiz?

Ucker: Beijar meu melhor amigo é pouco pra você?

Dul: Não importa o que aconteceu, eu e você já terminamos.

Ucker: PRA VC ATÉ PODE SER, MAS PRA MIM NÃO. EU AINDA TE
AMO PORRA, TA DIFICIL ENTENDER? (gritou chorando e saiu da
sala empurrando todas as cadeiras)

Dul respirou fundo tentando se acalmar, e voltou perto do Chris.

Dul: Você ta bem?

Chris: To. (passando a mão no olho) Ai...

Any: Não acha melhor ir pra enfermaria?


Chris: Não, deixa, se eu for vão perguntar o que aconteceu. Se eu
falar o Ucker vai ser expulso e não é bom pra ele no fim do ano. Não
tem problema.

Any: Por que vocês fizeram isso?

Dul: Não foi por mal Any, ele estava me consolando e eu fui abraçar
ele e rolou um beijo. Não foi nossa culpa.

Any: Agora é explicar pros dois.

Dul: Explicar pra Mai né? Por que eu e o Ucker não...

Any: Não importa se vocês terminaram. O Chris é o melhor amigo dele


e você a garota que ele ama. Se não tem uma explicação por você
pelo menos o Chris sim.

Chris: Só espero que ele não quebre minha cara. (gemeu de dor)
Espero que ele me deixe explicar.

CAPITULO 133

Chris: Só espero que ele não quebre minha cara. (gemeu de dor)
Espero que ele me deixe explicar.

Ele levantou e gemeu de dor. Ignorou e olhou em volta.

Chris: Onde será que ele foi? Preciso falar com ele.

Dul: (suspirou) Acho que sei.

Chris: Onde?

Dul: Deixa eu falar com ele primeiro.

Any: Nossa! Não era você que estava dizendo que ele não merecia
explicações e...

Dul: Eu sei o que disse, e sei que to errada. Tenho que explicar pra
ele. Vou lá e já volto. (saiu da sala indo atrás de Ucker)

Sabia exatamente onde ele estaria. E foi lá sem nem pensar. Viu ele
sentado no chão, no mesmo lugar onde sempre ficavam. Ele estava...
Chorando? Sim estava, ele passava a mão no rosto tentando afastar
as lágrimas. Respirava fundo a todo instante sempre com o mesmo
objetivo, afastar as lágrimas.
Dul: Ucker. (o chamou baixinho, mas ele ouviu)

Ele levantou rápido ficando de costas pra ela.

Dul: A gente pode conversar? (disse no mesmo tom)

Ucker: Pra ser bem sincero não quero nem te ver agora. Pode me
deixar sozinho? (com a voz entrecortada)

Dul: (se aproximou dele encostando-se ao braço dele) Ucker, me


deixa explicar.

Ucker: Já disse que não quero falar com você. (se afastou)

Dul: Ucker...

Ucker: CHEGA DUL, CHEGA. (gritou irritado e respirou fundo


tentando se acalmar) O que você quer falar hein? Que terminou
comigo pra rir da minha cara? (perguntou magoado)

Dul: Não, não é iss...

Ucker: Que logo depois que terminou comigo foi na casa do meu
melhor amigo, ou melhor, ex melhor amigo pra beija-lo e depois
esfregar na minha cara? Eu juro que não quero ouvir nada disso.

Dul: Me deixa falar por favor, não é nada disso. Eu vim te pedir
desculpas ok?

Ucker: Ok, mas desculpar por quê? Por ter terminado comigo e me
magoado ou por ter beijado meu amigo e me deixado pior que antes?
Você tem opções, pode escolher. (disse amargo)

Dul: Pelo primeiro eu não vou, e nem penso em me desculpar. Além


disso, não tem porque me desculpa. Fiz porque achei que era o certo
pros dois. Não pensei só em mim quando tomei a decisão.

Ucker: O melhor pros dois? Então você não tem nem ideia do que eu
sinto por você. O que você significa pra mim. Eu te amo Dulce, te amo
e ficar longe de você, pra mim, é a mesma coisa que morrer.

Dul: Sei que um dia vai me entender.

Ucker: Talvez quando eu parar de te amar, sim. Mas eu duvido.


Dul: (respirou fundo tentando controlar as lagrimas) Enfim. Eu vim me
desculpar por duas coisas. Por ter beijado o Chris e por não ter te
contado e você ter descoberto assim.

Ucker: Eu só quero saber por quê. Por que beijou ele depois que
terminamos? Você nem gosta dele... Ou gosta, sei lá. Devia pelo
menos respeitar sua amiga. Eles são namorados caramba! Isso não
significa nada pra você?

Dul: Logico que significa. E não é o que você ta pensando, não


fizemos porque queríamos, fomos nos abraçar e rolou o beijo. Não foi
nem um minuto caramba!

Ucker: Mas aconteceu.

Dul: É, aconteceu, do mesmo jeito que aconte... (respirou fundo


controlando suas palavras) Esquece.

CAPITULO 134

Ucker: Mas aconteceu.

Dul: É aconteceu, do mesmo jeito que aconte... (respirou fundo


controlando suas palavras) Esquece.

Ucker: Não, pode falar. Quero saber. (ela ficou calada) Sei
exatamente o que você ia falar, foi do mesmo jeito que aconteceu
comigo e a Marian não é? (sem resposta) Pensei que já tinha
esquecido isso e me perdoado. (suspirou cansado) Mas claro, como
eu pensei, era pena. Pena por tudo que estava acontecendo com o
meu pai.

Dul: Não, não.

Ucker: Era sim. Queria me ver melhor por pena.

Dul: NÃO. Não foi isso ok?

Ucker: Então por que disse que me perdoou e toda vez que brigamos
você joga isso na minha cara?

Dul ficou calada por um tempo.


Dul: Eu estava mal por não te ter por perto. Eu queria, mas não
conseguia te perdoar, eu sei que você ta arrependido e também sabia
desde o dia que me pediu perdão.

Ucker: Se sabe que eu to arrependido por que não me perdoa? (se


aproximou dela segurando o rosto dela fazendo com que ela olhasse
pra ele) Me perdoa, por favor. (limpou uma lagrima que escorreu do
olho dela)

Dul: (colocou a mão no rosto dele) Eu queria, mas não consigo


esquecer o que aconteceu. Meu coração aperta toda vez que eu
lembro cada palavra que estava escrito naquela mensagem. (também
limpou uma lagrima dele)

Ucker: Dul...

Dul: E mesmo se eu te perdoasse, não é só isso que nos separa.

Ucker: É sim. Isso é a única coisa que não podemos superar juntos.
Se for pelas diferenças eu posso mudar ou... Ou... Ou você me aceita
como eu sou.

Dul: Não fala assim. Eu te aceito como você é. E te amo desse jeito, e
é por isso que não vou permitir que mude, não por mim. Não quero
que mude porque se for diferente, não vai ser a pessoa que eu tanto
amo.

Ucker: Então se me ama pq...

Dul: Somos diferentes Ucker. Eu te amo e sei que você me ama, mas
o que adianta continuarmos juntos se discordamos até em um simples
"oi"?

Ucker: Acho que você tem razão. (suspirou e deu um beijo na cabeça
dela)

Dul: Ainda não respondeu minha pergunta. Me perdoa pelo que


aconteceu com o Chris? E o perdoa também?

Ucker negou com a cabeça.

Dul: Por que não?

Ucker: Ele sabe o que sinto por você. Não deveria ter feito isso.
Dul: Não foi culpa dele, já te disse o que aconteceu. Foi um acidente,
na verdade foi um selinho e não um beijo, não precisa brigar com ele
por isso.

Ucker: (suspirou) Jura que foi só isso?

Dul: Juro. (levantou a mão em forma de juramento)

Ucker: Ok, perdoo.

Dul: Obrigada. (sorriu)

Foram andando pra sala.

Dul: Ucker.

Ucker: Que?

Dul: Será que... Podemos ser amigos?

Ucker: Você sabe que não é isso que eu quero. E que não vou ficar
feliz só com isso.

Dul: Eu sei. (abaixou a cabeça) Também não é a minha opção


preferida.

Ucker: Mas se é a única. (deu de ombros) Claro, podemos ser amigos.

Ela sorriu e deu um beijo na bochecha dele.

Dul: Já perdemos uma aula, vamos logo se não perdemos outra.

Foram pra sala.

CAPITULO 135

Dul: Já perdemos uma aula, vamos logo se não perdemos outra.

Foram pra sala...

Assim que o professor saiu da sala os dois entraram.

Any: Ei ai, se acertaram?

Dul: Sim.

Ucker: Não.

Dul/Any: Hã?
Ucker: Acertamos o lance do beijo. Mas entre nós não.

Any: Vocês são confusos.

Chris: Cara ela te explicou que...

Ucker: Sim, desculpa ta? (estendeu a mão pra ele) Não deveria ter te
batido.

Chris: Eu te entendo. (se abraçaram) Você é meu irmão. Nunca faria


isso com você. Sei o que sente pro ela.

Ucker: Eu sei disso. Você é meu parceiro, nunca faria isso, muito
menos sabendo que eu a amo. (olhou Dul de canto de olho)

Dul abaixou a cabeça, também gostava dele, na verdade o amava,


mas... Não podiam ficar juntos.

Chris: Agora só falta a Mai acreditar. (abaixou a cabeça suspirando) O


que eu duvido muito que aconteça.

Dul: Eu vou conversar com ela. Ela ate pode não me perdoar, mas
você com certeza vai.

Sentaram nas cadeiras e esperaram o professor chegar.

Depois das aulas Dul não foi direto pra casa, passou primeiro na casa
de Mai.

Dul bateu na porta e algum tempo depois Mai abriu. Ela suspirou e


não falou nada, já ia fechar a porta, mas Dul a impediu.

Dul: Me deixa explicar Mai, por favor.

Mai: Eu não quero falar com você e nem com o Christian... Nunca
mais. (disse irritada)

Dul: Só me deixa explicar, se você não acreditar ou não entender o


que aconteceu não nos falamos mais. Mas por favor, se todos esses
anos de amizade significaram algo pra você me deixa explicar.

Mai suspirou e saiu da entrada dando passagem pra ela.

Dul: Obrigada. (entrou e viu Mai fechar a porta a seguindo ate a sala)
Mai: Te dou 10 minutos pra se explicar, se ate lá não me convencer,
pode sair e não volta mais.

Dul: Mai, juro que não é o que você ta pensando.

Mai: Você não sabe o que eu to pensando.

Dul: Sei, ta pensando que rolou algo entre mim e o Chris.

Mai: E não foi isso?

Dul: Não.

Mai: Então o que foi?

Dul: Ele estava me consolando. Eu estava mal por ter terminado com
o Ucker. Por acaso ele me achou e me levou pra casa dele. Tentou
me distrair e... Quando nos abraçamos acabou rolando um beijo... Foi
mais um selinho que um beijo. Só isso Mai, eu juro.

Mai ficou calada.

Dul: Se não me perdoa, perdoa o Chris pelo menos, ele ta mal. Ta


triste pensando que nunca mais vai falar com ele. Ele te ama Mai, não
estraga por uma bobeira que não significou nada.

Mai novamente não disse nada.

Dul: Por favor, me diz se acredita. Me diz se me perdoa.

CAPITULO 136

Mai novamente não disse nada.

Dul: Por favor, me diz se acredita. Me diz se me perdoa.

Mai: Eu não sei.

Dul: Se não me perdoar perdoa o Chris pelo menos. Sim? Ele ta ama
Mai, e você o ama.

Mai: Você jura que não foi nada de mais?

Dul: Claro que sim amiga. (suspirou) Nunca faria isso com você. Foi
totalmente inesperado e nenhum dos dois sentiu nada. Eu garanto.

Mai: Então ta perdoada.


Dul sorriu e abraçou a amiga.

Dul: O Chris também né?

Mai: Sim. (sorriu)

Dul: Então liga pra ele e fala que não ta brava com ele. (estendeu o
celular)

Mai: Não, acho melhor falar pessoalmente.

Dul: Então vai logo antes que ele pense que você não o quer mais.

Mai: Nem se eu fosse louca.

Dul: Então vai logo. (a empurrou pra fora de casa e foi junto)

Mai: Espera eu tenho que trancar a porta.

Dul: Que trancar o que? Ninguém vai entrar. Vai logo. (a empurrou em
direção à casa de Chris)

Mai: Você não existe Dul. (rindo dela)

Dul: Existo sim. Quer ver? (bateu na bunda dela) Se eu não existisse
não poderia bater em você.

Mai: Ei! Sua doida. (riu e foi embora) Tchau sua doida.

Dul: Tchau amiga e boa sorte. (viu Mai ir embora e foi pra casa)

Com Mai...

Ela chegou na casa de Chris e bateu na porta esperando alguém


atender.

Mai: Quem é você?

xx: Desculpa, mas quem tocou bateu na porta da minha casa foi você.
Você que deveria se apresentar.

Chris: (chegando por trás) Karla quem é? (viu Mai parada na porta)
Mai? (sorriu) O que ta fazendo aqui?

Mai: Eu vim falar com você, mas acho que ta muito ocupado. (olhou
pra mulher parada a sua frente) To indo. (ia sair, mas ele a segurou
pela mão.)
Chris: Não, espera. Karla, pode deixar a gente sozinho?

Karla: Claro. (entrou)

Chris: Não é o que você ta pensando. Ela é minha prima. Veio passar
uns dias aqui, com o namorado dela.

Mai: Sei...

Chris: O que veio fazer aqui? (perguntou sorrindo)

Mai: A Dul conversou comigo.

Chris: E ai? Acreditou nela?

Mai: Acreditei. Sei que ela nunca faria isso comigo.

Chris: E em mim, você acredita?

Mai: Não sei, o que você tem pra falar pra mim? (se aproximou dele)

Chris: Que o que aconteceu não significou nada, foi só um beijo que
aconteceu sem nem um dos dois querer.

Mai: E depois do beijo?

Chris: Nada, nenhum dos dois sentiu nada. Eu juro.

Mai: Hum... (fingiu pensar) Claro que acredito. (sorriu)

Ele sorriu e a beijou.

CAPITULO 137

Dia... Meses depois...

Durante esses dias que se passaram Ucker, Poncho e Chris pareciam


3 loucos preocupados com Any que quase sempre passava e mal e os
deixava como loucos.

Mai e Chris estavam bem, quase nunca brigavam e sempre só


amores. Any e Poncho felizes com o bebê. Ucker e Dul...

Bom, eles estavam iguais. Não se acertaram e brigavam quase todos


os dias apesar de dizerem que seriam amigos. Não vou dizer que isso
não ajudou. Agora estavam mais ligados que nunca, descobriram
coisas um do outro que não sabiam mesmo depois de tanto tempo
juntos. Estavam mais ligados e um pouco mais juntos... Digamos que
quase inseparáveis, apesar das brigas.

Estavam na casa de Ucker, passaram a tarde juntos. Assistindo filmes


e discutindo um pouco.

Dul: Ei sabe que eu lembrei? (comendo brigadeiro direto da panela)

Estavam sentados na bancada da cozinha depois de fazerem o


brigadeiro.

Ucker: O que?

Dul: Que seu aniversário ta chegando. É daqui a duas semanas né?

Ucker: É. (pegando mais brigadeiro)

Dul: E ai, vai fazer festa?

Ucker: Não.

Dul: Por que não? Não é você que ama festas e.;.

Ucker: Não quero fazer Dulce. Não quero. (disse um pouco irritado)

Dul: Ei calma. Não precisa ser grosso, eu só perguntei.

Ucker: Desculpa. Eu só não quero fazer. Não vou fazer. Nunca faço.

Dul: Posso saber por quê?

Ucker: Não gosto de fazer festa de aniversário.

Dul: E qual é a diferença de fazer festa o ano todo e fazer no seu


aniversário?

Ucker: Só não gosto de comemorar meu aniversario. Só isso.

Dul: Tem medo de ficar velho é? (riu dele)

Ucker: Não. Posso ficar com 50 anos, vou ser lindo pra sempre.
(pegou a panela da mão dela e desceu da bancada)

Dul: Ei! Me devolve isso. (descendo também e indo atrás dela)

Ucker: Vem pegar. (saiu correndo até o quintal e parou ao lado da


Latosa) Só te dou se vier até aqui.
Dul: (parou na porta) Não Ucker, para. Você sabe que eu não gosto
disso.

Ucker: Então vou acabar com o brigadeiro. (colocando mais uma


colher na boca) Delicia.

Dul: Ucker, para!

Ucker: Quer saber de uma coisa? Pensei que você fosse a mulher
mais corajosa que eu já conheci. Mas é muito medrosa pro meu gosto.

Dul: Não sou medrosa. (disse irritada)

Ucker: É sim.

Dul: Não sou. (deu um passo pra frente)

Ucker: É sim. Muito medrosa. Tem medo de uma cachorra inofensiva.

Dul: Eu vou te matar Uckerman.

Ucker: Então vem, duvido. (deixou a panela em uma mesinha)

Dul: Não deveria ter duvidado.

Seguiu quase correndo pra ele ignorando Latosa que estava do lado
dele.

Dul: Eu não sou medrosa seu idiota. (dando socos nele)

Ucker: Ei, calma. (segurou a mão dela) Viu? Ela não faz nada.
(olhando pra cachorra cheirando a perna dela)

Dul arregalou os olhos ao vê-la em seus pés.

Dul: Ucker...

Ucker: Ela é boazinha Dul. Pra dizer a verdade, boazinha de mais com
vc. (soltou Dul)

Dul: Como assim? (ainda olhando pra Latosa)

Ucker: Normalmente quando alguém tenta me bater ela avança e


morde.

Dul: Você ta doido? Ela poderia ter me mordido. (deu mais socos no
braço dela)
Latosa olhou pra ela e depois pra Ucker ficou do lado de Dul e
começou a latir pra ele.

Ucker: Ei, vai ficar do lado dela é? (falando com a cachorra)

Dul: Isso mesmo. Morde ele. (rindo)

Ucker: Isso é traição. (abaixou e a cachorra foi até ele abanando o


rabo) Não vai defender ela não?

Dul: Ela é fofa.

Ucker: Ela nem gostava de você.

Dul: Para de ser bobo. (empurrou ele fazendo ele se desequilibrar e


cair)

Ucker: Você não podia ter feito isso. (levantou)

Dul: Ah não? E por quê? (soltou um gritinho quando ele a pegou no


colo e chegou perto da piscina) Christopher, não faz isso.

Ucker: Por que não? Você me empurrou.

Dul: Se eu for, você vai junto. (passou o braço em volta do pescoço


dele) Não vai consegui me jogar.

Ucker: E quem disse que eu também não vou pular? (sorriu travesso
pra ela e pulou)

Antes que eles caíssem na água, ela soltou um gritinho agudo.

Dul: Eu te mato Christopher. (disse depois que tirou a água do rosto)

Ucker: A agua ta uma delicia. (riu da cara dela)

Dul se aproximou dele e começou a bater nele.

Ucker: Calma, calma, calma. (disse segurando o braço dela)

Ela parou respirando ofegante. Estavam perto de mais e não puderam


evitar a mirada.

Ele soltou a mão dela se aproximando mais. Ela baixou o rosto


tentando evitar que algo acontecesse. Ele segurou o queixo dela
fazendo com que ela o olhasse de novo.
Se aproximou dela quase tocando seus lábios.

Dul: Ucker, não... (tentou se afastar, mas ele a segurou pela cintura
mais forte)

Ucker: Eu sei que você quer tanto quanto eu.

Se aproximaram devagar e se beijaram. Ela passou o braço em volta


do pescoço dele e ele passou os braços em volta da cintura dela.

Um beijo calmo e delicado que foi ficando mais intenso e fogoso. Ele
foi subindo a mão junto com a blusinha dela, já ia tira-la, quando Dul
separou o beijo.

Dul: Não Christopher. (tirando a mão dele de seu corpo e se


afastando)

Arrumou a blusa e ele apenas ficou olhando.

Dul: Eu vou embora. (saiu da piscina)

CAPITULO 138

Dul: Eu vou embora. (saiu da piscina)

Ucker: Não, espera. (saiu também) Não vai.

Dul: Isso não deveria ter acontecido.

Ucker: E por que não?

Dul: Porque não. Já não temos mais nada.

Ucker: Podemos não estar namorando, mas...

Dul: Mas o que?

Ucker: Eu ainda te amo.

Dul: Eu também te amo Ucker. Mas não... Não ok? Não podemos ficar
juntos. (ia sair, mas ele segurou seu braço)

Ucker: Se seca pelo menos. Vai pegar um resfriado se for assim pra
casa.

Dul: Ok.

Foram pro quarto dele.


Ucker: Pode tomar banho enquanto eu seco suas roupas ok?

Dul: Ok. (entrou no banheiro)

Depois de um tempinho ela entregou as roupas pra ele e tomou


banho. Ele foi colocar a roupa dela na secadora.

Ela saiu do banho um tempo depois com a toalha enrolada em seu


corpo.

Ucker: Toma. (entregou uma blusa sua pra ela) Usa até suas roupas
secarem.

Dul: Obrigada. (pegou a blusa e entrou no banheiro pra se trocar)

Quando ela saiu do banheiro.

Dul: Adoro usar suas blusas. (sentando na cama ao lado dele) São tão
confortáveis.

Ucker: Acredite ou não, eu que saio ganhando quando você usa elas.
(olhando o corpo dela)

Dul: Você, como sempre, safado demais.

Ucker: E você, como sempre, gostosa demais. (sorriu torto)

Dul: Você não muda né? (sorriu)

Ucker: Não. Só vou mudar quando você engordar uns 120 quilos e


ficar horrorosa. O que eu duvido muito. (ela riu)

Dul: Eu vou ficar velha um dia. Vou ficar feia.

Ucker: Velha e feia não são sinônimos.

Dul: Depende. Comigo com certeza vai ser.

Ucker: Não vou discutir. (se aproximou dela quase a beijando


novamente)

Dul: Érr... (se afastando) minha roupa não ta seca?

Ucker: (suspirou) Vou ver. (levantou da cama e saiu do quarto)

Dul suspirou quando ele saiu do quarto. Só ela sabia o esforço que
fazia pra não beija-lo e fazer amor com ele nessa cama. Era muito
difícil resistir a ele. Principalmente quando ele ficava tentando algo
mais. E não era só hoje. Todos os dias, desde que combinaram de
serem amigos, ele se aproveitava e tentava algo mais. Sempre. E
essa foi a primeira vez que ele conseguiu.

Percebeu que ele estava demorando, talvez sua roupa já tivesse seca.
Ouviu um barulhinho e olhou pro lado. Era o celular dele vibrando em
cima do criado mudo. Pegou pra ver quem era e sentiu uma raiva se
apossar de seu corpo.

Ucker: Dul, já ta seca. (entrando no quarto com as roupas dela) Que


foi? (vendo ela respirar fundo irritada e sair da cama)

Dul: Seu celular ta tocando. (entregou o celular pra ele e pegou


a roupa entrando no banheiro irritada)

Ucker: (suspirou vendo quem era) Oi Marian.

CAPITULO 139

Dul: Seu celular ta tocando. (entregou o celular pra ele e pegou


a roupa entrando no banheiro irritada)

Ucker: (suspirou vendo quem era) Oi Marian.

Marian: Oi. (disse animada) Ta ocupado ou podemos sair?

Ucker: Hoje não vai dar. To meio ocupado.

Marian: Ok, não tem problema. Quando puder me liga.

Ucker: Pode deixar.

Marian: Tchau.

Ucker: Tchau linda. (desligou)

Ucker sentou na cama esperando Dul sair do banheiro. Demorou um


pouco, mas ela saiu.

Dul: Obrigada pela tarde, por me jogar na piscina e por me emprestar


a blusa. Já to indo. (disse enquanto colocava a blusa dele na cama e
ia saindo do quarto)

Ucker: Ei, ei, ei. Pode esperar. (a segurando pelo braço)


Dul: Me solta Christopher. Não to de brincadeira.

Ucker: Nem eu.

Dul: Que foi? Fala logo, não to a fim de escutar você.

Ucker: E posso saber por quê?

Dul: Ainda pergunta?

Ucker: Logico. Supostamente eu e você não temos mais nada. (disse


irônico olhando sério pra ela)

Dul ficou calada olhando séria pra ele.

Ucker: Engraçado que você só lembra que não temos mais nada
quando te convém né? Quando eu fico irritado por você ta saindo com
outro grita, briga e faz de tudo pra jogar na minha cara que não temos
nada. Mas quando eu falo com outra garota, faz de tudo um inferno
pra ficar irritada comigo.

Dul ia protestar, mas ele não deixou.

Ucker: Me deixa terminar, depois pode me xingar a vontade.

Ela cruzou os braços ainda olhando pra ele.

Ucker: Sim eu voltei a falar com a Marian, do mesmo jeito que você
voltou a falar com o Pedro.

Dul: Então foi só vingança?

Ucker: Não. Eu que voltei a falar com ela antes de você voltar a falar
com ele. Quer saber quando eu voltei a falar com ela? (estava irritado
e agora faria de tudo pra atingi-la)

Dul: Quando?

Ucker: No dia que terminou comigo.

Dul: Nossa! (sentiu um nó na garganta) Percebi como ficou mal.

Ucker: Não, não é o que você ta pensando. (disse não pra dar
explicações, mas pra que ela parasse de pensar coisas erradas dele)
A procurei como amiga. Não aconteceu nada.

Dul: Sei...
Ucker: Por que você pode ter amigos homens e não ter segundas
intenções com eles e eu não posso ter amigas mulheres?

Dul: Porque ela não quer ser só sua amiga. Ela quer ficar com você.

Ucker: Engraçado porque eu penso a mesma coisa sobre o Pedro.


(Dul ficou calada) E quando eu peço pra você se afastar dele, você
termina comigo porque não quer sacrificar sua amizade.

Dul: Eu vou embora.

Ucker: Não, não vai. (a segurando ainda pelo braço) Ainda não
terminamos de conversar.

Dul: Terminamos sim. (puxou seu braço indo pra porta)

Ucker: Sabe seu maior defeito?

Dul: Qual? (o encarrou)

Ucker: Fugir quando o assunto é você.

Dul ficou parada.

Ucker: Juro que não entendo. Quando é pra você falar de mim, fala
sem nem se preocupar se o que ta falando me machuca. Mas quando
eu vou falar de você quer ir embora. Será que da pra me ouvir uma
vez?

CAPITULO 140

Dul ficou parada.

Ucker: Juro que não entendo. Quando é pra você falar de mim falar
sem nem se preocupar se o que ta falando me machuca. Mas quando
eu vou falar de você quer ir embora. Será que da pra me ouvir uma
vez?

Dul: Fala.

Ucker: Eu só a procurei porque queria alguém por perto. Tava me


sentindo mal.

Dul: E claro, era ela a única opção. (irônica)


Ucker: Era. Não queria perturbar a Any, ultimamente a última coisa
que eu quero é que ela se irrite.

Dul: E o Chris?

Ucker: Tava ocupado de mais te beijando.

Dul: Christopher...

Ucker: Ta, tudo bem... (suspirou) Ele disse que ia passar a tarde
fazendo uma surpresa pra Mai e não queria atrapalha-lo.

Dul: Que surpresa?

Ucker: Isso não vem ao caso agora.

Dul: Terminou? Posso ir embora?

Ucker: Para de fugir Dul.

Dul: Não to fugindo. Você disse que queria falar de mim e fala dessa
coisa torta que você chama de amiga.

Ucker: O nome dela é Marian.

Dul: To nem ai se o nome dela é Joanna. Não gosto dela.

Ucker: Eu também não gosto do Pedro e nem por isso você se


importa.

Dul: Fala logo o que você tem que falar.

Ucker: Não é só porque eu tenho alguma amiga que eu deixo de te


amar. Poxa Dul, eu te amo, mas isso não impede que eu tenha
amigas. Do mesmo jeito que você procurou consolo com o Chris eu
procurei com ela. Ela é minha amiga. Não é só porque eu já fiquei com
ela que isso vai se repetir.

Dul não falava nada.

Ucker: Eu falar com ela te deixa tão mal assim?

Dul: Me magoa mais do que você pensa. Mas acho que você não se
importa.

Ucker: E você se importa comigo?


Dul: Claro que sim.

Ucker: Se se importa tanto por que não se afastou do Pedro? Disse


que terminou comigo e que também ia se afastar dele, mas pelo que
eu sei, saiu com ele ontem a tarde toda.

Dul: Eu ainda sou sua amiga.

Ucker: Mas não minha namorada. Terminou comigo, disse que iria se
afastar de mim e dele. E ainda continua falando com ele.

Dul: Também continuo a falar com você.

Ucker: E por que eu tenho que parar de falar com a Marian?

Dul: PQ VC TRANZOU COM ELA.

Ucker: E AQUELE IMBECIL TE BEIJOU A FORÇA.

Dul: Ele é meu amigo e estava bêbado.

Ucker: Ela é minha amiga. E me arrependo do que fiz. Por que ele é
melhor que eu?

Dul: Quer saber? Cansei de discutir com você. Fica com ela que é o
melhor que você faz.

Ucker: Acho que é isso mesmo que eu vou fazer. Ela pelo menos me
entende.

Dul: Então divirta-se, porque comigo você nunca mais fala. (saiu do
quarto)

Ucker bufou irritado socando a parede.

CAPITULO 141

No dia seguinte, na escola...

Dul: Ucker, espera. (o puxou pelo braço antes que ele entrasse na
sala)

Ucker: O que você quer?

Dul: Conversar com vc.

Ucker: Não da, temos prova agora.


Dul: Ucker, é serio.

Ucker: Também to falando serio. (entrou na sala)

Dul bufou e entrou na sala também.

Fizeram a prova e depois de recolher todas, o professor saiu da sala.

Dul: Any, me ajuda em uma coisa?

Any: Claro. O que?

Dul: A organizar a festa de aniversario pro Ucker.

Any: Acho que não vai dar.

Dul: Ué, por que não?

Any: Dul, ele não gosta de festa de aniversario.

Dul: Eu sei, ele já me disse.

Any: Então não insisti.

Dul: Any eu não to te reconhecendo. Não é você que sempre diz que
nenhum aniversario passa em branco?

Any: É, mas com o Ucker é diferente. Ele não comemora o aniversario


dele. Nem se insistir muito.

Dul: Então o que vocês fazem todo ano? Fingem que esse dia não
chegou?

Any: Não. Eu, o Ucker, e o Chris passamos o dia fora. Fazendo


alguma coisa diferente.

Dul: (sorriu animada) Então esse ano vocês vão fazer a mesma coisa.

Any: O que você ta tramando Dul?

Dul: Vou fazer uma festa surpresa. Aproveitando que vocês passam o
dia todo fora e...

Any: Não Dul, já disse. Ele não vai gostar.

Dul: Não custa tentar. (fez bico) Por favor, me ajuda.

Any: Ok. (sorriu)


Dul: Ebaa!

Any: Mas já fica aviso. Ele não vai gostar nada.

Dul: Por quê? Ele adora fazer festa e farra o ano todo, qual a diferença
de fazer no aniversário dele?

Any: Tem muita diferença.

Dul: Qual?

Any: Pergunta pra ele. (virou pra frente da sala vendo o professor
entrar na sala)

Dul: Duvido que ele responda, mas... Vou perguntar. (suspirou e


prestou atenção na aula)

CAPITULO 142

Dul: Duvido que ele responda, mas... Vou perguntar. (suspirou e


prestou atenção na aula)

Nesse dia um professor faltou. Tiveram duas aulas livres.

Dul: Ucker, quero falar com você.

Ucker: Fala.

Dul: Aqui não. Podemos ir lá fora?

Ucker: Ok. (saíram da sala ficando na porta) Quer falar o que?

Dul: Quero te pedir desculpa por ontem.

Ucker: Por quê?

Dul: Você tinha razão em tudo que me disse. E eu não tinha porque
ficar brava, eu e você não temos mais nada. Desculpa.

Ucker: Percebeu só agora?

Dul: Eu to tentando me desculpar, da pra pelo menos fingir que ta


interessado?

Ucker: (sorriu torto) Brincadeira. Aceito suas desculpas.

Dul: Chato. (mostrou a língua pra ele)


Ucker: Mostra essa língua de novo que eu arranco ela.

Dul: Bobo. (deu um tapinha no braço dele) Me responde uma coisa?

Ucker: O que?

Dul: Por que você não gosta de festa de aniversário?

Ucker: (suspirou) Dul, não quero falar disso. Sério.

Dul: Então vou fazer uma festa pra você.

Ucker: Não, já disse que não quero. (sério)

Dul: Então me fala, por que não?

Ucker: Não Dul ,chega. É sério. Não quero festa. (ia entrar na dala,
mas ela o segurou pelo braço) Dulce...

Dul: Não confia mais em mim?

Ucker: Não é isso.

Dul: Então o que?

Ucker: Só não quero falar disso.

Dul: Por quê?

Ucker: Porque não Dulce, será que pode me entender?

Dul: Ok. (suspirou e viu que ele ia entrar na sala, mas não deixou)
Espera. Posso te fazer uma pergunta. Ou melhor, outra pergunta?

Ele apenas ficou calado...

Ucker: Que pergunta? (vendo que ela não queria falar)

Dul: Me promete responder a verdade?

Ucker: Ok. Prometo.

Dul: Você ficou alguma vez com a Marian desde que voltou a falar
com ela?

CAPITULO 143

Dul: Você ficou alguma vez com a Marian desde que voltou a falar
com ela?
Ucker ficou calado olhando pra ela.

Dul: (suspirou) Desculpa, não precisa responder. Você não me deve


explicação. (ia entrar na sala, mas ele não deixou)

Ucker: Espera. Eu vou responder.

Dul: Não precisa.

Ucker: Não tem problema Dul, sério. Eu respondo.

Dul: Não... Acho que eu não to preparada pra ouvir um sim.

Ucker: Não precisa ouvir um sim. Porque nada aconteceu.

Dul segurou um suspiro de alivio.

Ucker: Eu disse que só a procurei pra ter uma amiga por perto. Não
quis e nem pensei que algo fosse acontecer.

Dul: Jura?

Ucker: Juro. E pensei que já tivesse deixado isso claro quando disse
que apenas a procurei porque me sentia mal.

Dul: Eu só queria ter certeza.

Ucker: Ok. (deu um beijo na cabeça dela e entrou na sala)

Dul também entrou e foi falar com Mai e Chris.

Mai: Que foi?

Dul: Vocês me ajudam em uma coisa?

Chris: O que?

Dul: Você vai ficar com a Any. (falou pra Chris) E você vai me ajudar a
organizar tudo. (falou com Mai)

Chris: Do que você ta falando?

Dul: Vou fazer uma festa surpresa pro Ucker.

Chris: To fora.

Mai: Por que amor?


Dul: Por favor, Chris. (fez bico) Só preciso que você e a Any deixem
ele fora de casa o dia todo.

Chris: Dul, não. Ele não gosta de festa.

Mai: Pelo que eu sei, ele ama festa.

Dul: Ele não gosta de festa de aniversário.

Mai: Por quê?

Dul: Não sei, ele não quer me contar.

Mai: Por que ele não gosta? (perguntou pro namorado)

Chris: Se ele não contou não vai ser eu que vai contar.

Dul: Por favor, me ajuda, eu sei que ele vai gostar. (fez bico)

Chris: Ok, mas eu só vou fazer o que faço todos os anos que é leva-lo
pra algum lugar e passar o dia todo fora de casa.

Dul: Eba! Valeu. (deu um beijo na bochecha)

Ucker: Por que estão comemorando?

Dul: Porque a Mai e o Chris vão casar. (pensou rápido)

Mai: Ta doida Dul? Eu casar com ele? (brincou)

Chris: Ei! (fez bico)

Mai: Brincadeira meu amor. (deu um beijo nele)

CAPITULO 144

21 de outubro.

Ucker estava dormindo. Ou melhor, estava acordado há muito tempo,


mas não queria levantar da cama. Todos os anos eram assim...
Gostava de passar o dia todo na cama. Isso quando Any e Chris não
vinham e o arrastava pra fora de casa.

Ouviu uma batida na porta do quarto e suspirou.

Ucker: Vai embora, eu to dormindo. (viu a porta abrir)


Marcia: Então como ta respondendo? (entrou no quarto fechando a
porta atrás de si e sentando na ponta da cama)

Ucker: Sou sonambulo. (brincou)

Marcia: Ok seu sonambulo. (riu) Levante pra poder te dar um abraço.

Ucker: Por quê?

Marcia: Porque eu to afim. (levantou segurando a mão dele pra


levanta-lo) Levanta logo menino. (riu o levantando)

Ucker: Fala sério Marcia.

Marcia: Tenho que te dar parabéns. Não é todos os dias que


completamos 19 anos. (o abraçou) Parabéns meu amor. (deu um beijo
na bochecha dele) Que todos os anos sejam maravilhosos pra você.

Ucker: Você sabe que não gosto dessa coisa de aniversário.

Marcia: Você tem que esquecer isso. (acariciou o rosto dele) Não fique
sofrendo por isso. Sei que significa muito pra você, mas... Não é bom
pra você isso.

Ucker: Você diz isso todos os anos. E eu já disse que...

Marcia: Ok, não vamos discutir. Any e Chris estão te esperando lá em


baixo.

Ucker: Pra variar. (suspirou)

Marcia: Não fale assim dos seus amigos. (deu um tapinha no braço
dele)

Ucker: Ok. Fala que vou tomar banho e já desço.

Marcia: Ok. (deu um beijo na bochecha dele e saiu)

Ucker suspiro e entrou no banheiro.

CAPITULO 145

Ucker suspirou e entrou no banheiro.

Quando terminou de tomar banho se trocou e foi encontrar os amigos.


Any: PARABÉNSSS UCKERZITO. (gritou vendo ele descer as
escadas)

Ucker: Não precisa gritar Any. (sorriu olhando a amiga)

Any: Eu grito sim seu chato. (mostrou a língua pra ele e o abraçou
assim que ele se aproximou) Parabéns mano.

Ucker: Obrigado maninha. (sorriu se afastando do abraço) E como ta o


pequeno aqui? (olhou pra barriga dela que já não era tão lisa quanto
antes)

Any: Ta bem. (sorriu) Só me fazendo enjoar muito.

Chris: Ok, ok. Minha vez de desejar parabéns pra esse idiota.
(abraçou o amigo) Parabéns Ucker.

Ucker: Valeu cara.

Any: E ai, ta pronto pra sairmos?

Ucker: Não Any. Você sabe que eu não gosto de sair de casa nesse
dia.

Any: Problema é seu. Você sabe que eu não me importo com isso.

Ucker: Posso pelo menos comer alguma coisa? Acabei de acordar.

Any: Só deixo porque eu também to com fome. (ficou por trás dele
colocando a mão no ombro dele e andando até a cozinha com Chris
atrás de si)

Ucker: Ei Marcia tem comida pra 4 ai?

Chris: Pra 5. A Mah também vai comer com a gente né? (a abraçou)

Marcia: Claro. (sorriu)

Ucker: Ok então pra 5.

Any: Eu só to vendo 4.

Chris: Mas você tem que comer por 2 então somos 5. (sorriu)

Marcia: Eu discordo. Acho que somos 6.

Ucker: 6?
Marcia: Sim. Eu, você, a Any, o Chris e 2 bebês.

Chris: 2? Any você...

Any: Não, eu não. Aqui só tem um e já ta de bom tamanho.

Chris: Então eu não entendo.

Ucker: Marcia? (arregalou os olhos) Você... Você ta gravida?

Marcia: Sim. (sorriu) Daqui 8 meses você terá um irmãozinho ou


irmãzinha.

Ucker sorriu como nunca antes tinha sorrido antes, se aproximou dela
e a abraçou.

CAPITULO 146

Comemoram por mais um tempinho a grande noticia de Marcia e logo


depois Any e Chris saíram com Ucker.

15 minutos depois que eles saíram, a campainha tocou.

Marcia: Olá Dulce. (sorriu)

Dul: Oi Marcia. (sorriu também) A Any te falou que...

Marcia: Falou sim. (sorriu) E achei uma grande ideia. Acho que irá
funcionar.

Dul: Obrigada. (soltou uma risadinha) Foi a única que me apoiou até
agora.

Mai: Ei! Eu também.

Dul: Ok. (olhou pra amiga atrás de si) Só vocês duas.

Alfonso: Eu entro nessa também.

Dul: Os 3 e não se fala mais nisso. (riu) Então, vai nos ajudar Marcia?

Marcia: Claro. (sorriu) Já até contratei algumas pessoas pra nos


ajudar também.

Dul: Você é demais.

Em menos de algumas horas quase tudo já estava pronto. Dul tinha


sido encarregada de chamar o pessoal. E apenas chamou quem
sempre vinha nas festas de Ucker. Chamou alguns amigos seus que
Ucker conhecia, mas não chamou Pedro. Contou pra ele sobre a
festa, mas disse que não seria convidado pelo que tinha acontecido
antes. E ele entendeu.

Marcia: Dulce pode me ajudar, por favor?

Dul: Claro, o que?

Marcia: A arrumar essa mesa.

Dul a ajudou.

Não faltava muita coisa. Dul e Mai iriam se arrumar ali mesmo.
Pediram um dos quartos pra Marcia e ela deixou. Iriam se arrumar e
voltar pra organizar as coisas pra festa.

Dul: Mai. (estava fazendo a maquiagem)

Mai: Oi Dul. (saiu do banheiro colocando um brinco)

Dul: Você acha que o Ucker vai gostar da festa?

Mai: Acho que sim. (sorriu) Ficou tudo bem legal e como ele gosta de
festa acho que vai adorar.

Dul: Espero que sim. (sorriu) To pronta.

Mai: Também. Vamos. (desceram)

Assim que chegaram na sala viram alguns convidados já na festa.


Alguns dançavam, outros estavam sentados, e outros bebendo.

Não demorou muito pra casa ficar cheia com os convidados. Todos
tinham chegado e Dul recebeu uma mensagem no celular.

"Estamos na rua de trás da casa do Ucker, se prepara."

Dul: Gente. O Ucker ta chegando.

Todos olharam pra Dul e logo começaram a se esconder. Cada um


em um canto e logo ouviram a porta da entrada abrir.

Ucker: Será que a Marcia saiu? Ta tudo desligado. (foi pra sala e
acendeu a luz)

Todos: SURPRESA!
CAPITULO 147

Ucker: será que a Marcia saiu? Ta tudo desligado. (foi pra sala e
acendeu a luz)

Todos: SURPRESA!

Ucker ficou parado sem saber o que fazer. Demorou, no mínimo, uns
5 minutos pra ele entender o que se passava ali.

Ucker: O que esta acontecendo? Que palhaçada é essa?

Todos apenas ficaram olhando pra ele. Ele não tinha a expressão
séria. Na verdade não demonstrava nenhuma expressão. Por pouco
tempo.

Dul: Surpresa Ucker. (saiu de trás de algumas pessoas sorrindo)


Parabéns. (sorriu mais)

Ucker: (furioso) Que merda é essa Dulce Maria?

Dul: Uma festa surpresa pra você. (diminuindo o sorriso por causa da
expressão de raiva dele)

Ucker Eu disse que não queria festa. Será que é muito difícil de
entender? (disse um pouco alto demais)

Dul: Não precisa gritar. (um pouco assustada)

Ucker: (olhando pra todos da festa) Quero que todos saiam daqui
AGORA!

Não demorou muito pra que a casa ficasse vazia. Permaneceu apenas
Dul, Any, Chris, Mai, Poncho e Marcia parados olhando pra ele.

Ucker: De quem foi essa ideia? (perguntou respirando fundo enquanto


passava a mão no rosto visivelmente irritado)

Dul: Minha mas...

Ucker: Eu achei que tinha deixado bem claro quando disse que NAO
QUERIA FESTA. (gritou muito irritado olhando pra ela)

Dul: Eu pensei que...


Ucker: NÃO, VOCÊ NAO PENSOU, EU DISSE QUE NAO QUERIA
FESTA. DISSE QUE NAO GOSTAVA E MESMO ASSIM VOCÊ FEZ.
(segurou os braços dela e apertando)

Dul estava muito assustada. Nunca tinha o visto assim. Nunca


mesmo. Nem quando ele bateu em Pedro naquela noite. Seus olhos
encheram de lagrima à medida que ele apertava mais seus braços.

Poncho: Ei Ucker, solta ela. (disse irritado) Você ta machucando ela.

Ucker: NA PROXIMA VEZ QUE EU DISSER NÃO, SIGNIFICA NÃO.


(a largou e foi pro quarto)

Dul tinha a respiração entrecortada e as lágrimas caiam no rosto dela


sem conseguir controlar.

Poncho: Ei, calma. (a abraçou) Ele te machucou?

Ela não conseguia responder, estava assustada de mais.

Marcia: Eu vou falar com ele. Não tinha porque ele fazer isso.

Marcia também estava irritada, adorava Ucker, mas ficava muito


irritada quando ele passava dos limites. E dessa vez, com certeza ele
tinha passado todos os limites.

Subiu pro quarto dele...

Any: Dul, fica calma.

Chris: Eu vou pegar água pra você.

Mai: Gente, eu nunca vi o Ucker assim. Não acredito que tudo isso foi
por causa de uma festa.

Any: Ele não gosta de comemorar o aniversario por um motivo Mai.

Mai: Espero que esse motivo seja ótimo, porque tratar a Dul assim não
tem nenhuma desculpa.

Any: Eu acho que o motivo pra não comemorar é bom, mas pra fazer
isso que ele fez com a Dul não tem desculpa e muito menos motivos.

Mai: Por que ele não gosta?


Any: (suspirou) Porque a mãe dele morreu no dia do aniversario dele.
Na hora da festa.

Dul: (respirando fundo pra conseguir falar) Mas ele disse que ela
morreu em um acidente de carro. (disse soluçando)

Any: E foi. Na hora da festa ele pediu pra ela comprar alguma coisa,
até hoje não sei o que é, mas isso é indiferente. Quando ela já estava
voltando pra festa o carro dela capotou. Por isso ele não gosta de
festas, a última foi um desastre.

CAPITULO 148

Any: E foi. Na hora da festa ele pediu pra ela comprar alguma coisa,
até hoje não sei o que é, mas isso é indiferente. Quando ela já estava
voltando pra festa o carro dela capotou. Por isso ele não gosta de
festas, a última foi um desastre.

Com Ucker e Marcia...

Assim que Ucker entrou no quarto bateu a porta com força e derrubou
tudo que estava a sua frente. Sentou na cama bufando de raiva. Não
demorou muito e ele ouviu a porta se abrir e fechar devagar.

Marcia: Ta mais calmo? (disse irônica)

Ucker: Não me provoca Marcia.

Marcia: Por quê? Vai me bater igual fez com a Dulce?

Ucker: Eu não bati nela.

Marcia: Bateu sim. Você fez algo ridículo Christopher. Ela fez com boa
intenção.

Ucker: Eu disse que não queria, deveria ter me ouvido.

Marcia: Ela achou que fazendo isso você se sentiria melhor, não fez
pra te provocar. Fez pra você ficar bem. Mas claro, você só sabe
criticar.

Ucker: Chega Marcia.


Marcia: Essa menina gosta de vc. Ela fez porque te quer bem. E você
a maltratou desse jeito. Ela ta chorando e você achando que fez a
coisa certa.

Ucker: Chega Marcia, não to com paciência pra ouvir.

Marcia: Se você continuar com isso vai afastar todo mundo de você.
(saiu do quarto)

Quando ela saiu do quarto desceu pra sala novamente.

Marcia: Dulce, você ta bem?

Dul: To.

Marcia: Ele te machucou?

Dul: (olhando pros braços) Só um pouco.

Marcia: Acho melhor você ir embora e descansar.

Poncho: Vem, eu te levo pra casa. (estendeu a mão pra ela)

Any: Me leva também amor?

Poncho: Claro.

Chris: Eu te levo morena.

Mai: Ta.

Marcia: (indo pra porta e a abrindo) Fica mais calma Dul. (deu um
beijo na bochecha dela)

Dul: Brigada. (sorriu)

Poncho: Vamos Dul. (puxando ela pela mão)

Ucker: (no topo da escada) Dulce, fica, eu te levo depois. Quero


conversar com você.

CAPITULO 149

Ucker: (no topo da escada) Dulce, fica, eu te levo depois. Quero


conversar com você.
Poncho: Christopher não começa. Você já falou de mais hoje. Falou o
que devia e o que não devia e fez muitas coisas também. Ela vai
comigo.

Ucker: Desculpa, não quero ser grosso, mas eu falei com a Dulce e
não com você. Dulce, você vai ficar?

Dul: Eu...

Poncho: Se você encostar nela de novo, eu juro que te mato.

Ucker: Pode ficar tranquilo, não vou nem chegar perto. (levantou as
mãos) Dul?

Dul: Ta, eu fico. (disse baixinho)

Chris: Cara, não faz merda ta? Sei que vai se arrepender depois.

Ucker: Pode deixar. (não parava de olhar pra Dul)

Ela tinha a cabeça baixa, não queria olhar pra ele.

Quando finalmente todos saíram, Marcia foi para o quarto e ficaram só


os dois na sala.

Ucker: Vamos pro meu quarto?

Dul: Não, fala logo que você quer Christopher. (olhando o chão)

Ucker suspirou e se aproximou dela.

Ucker: Eu te machuquei?

Dul: Não. (mentiu)

Ucker: Dul, fala sério, eu machuquei? (preocupado e se aproximou


mais)

Dul: Um pouco.

Ucker: Me desculpa. Eu estava de cabeça quente e fiz sem pensar.

Dul: É sempre assim né? (sentou no sofá)

Ucker: Como assim? (sentou ao lado dela)


Dul: Você sempre faz as coisas de cabeça quente e depois se
arrepende, não acha que ta na hora de pensar um pouco antes de
agir? (perguntou um pouco brava)

CAPITULO 150

Dul: Você sempre faz as coisas de cabeça quente e depois se


arrepende, não acha que ta na hora de pensar um pouco antes de
agir? (perguntou um pouco brava)

Ucker: Eu fiquei muito irritado. Pedi pra não fazer festa.

Dul: É, mas não disse o porque. Pensei que fosse algo bobo, ai fiz
isso pra te animar. Se você tivesse me dito o que era, eu com certeza
não faria.

Ucker: A Any te contou?

Dul: Contou. O que eu quero saber é por que você não me contou?

Ucker: Não queria que sentisse pena ou me odiasse pra sempre.

Dul: Christopher, em primeiro lugar eu não sinto pena de você ok?


Chega disso, para, já ta começando a irritar.

Ucker: Você sente sim, só não gosta de admitir.

Dul: NÃO SINTO. QUANTAS VEZES TENHO QUE REPETIR?

Ucker: Quantas vezes você quiser, mas eu sei que você sente.

Dul: Você que sente pena de si mesmo e acha que todo mundo vai
sentir o mesmo. Não Ucker, eu não sinto pena. Eu só quero te ver
bem.

Ucker: Às vezes é difícil acreditar nisso.

Dul: Por quê?

Ucker: Pelo jeito que você me trata.

Dul: Como eu te trato? (não entendendo)

Ucker: Todos os dias você faz de tudo pra que a gente não brigue,
não discuta e...

Dul: Mas isso não é bom?


Ucker: Não, isso é péssimo.

Dul: Ok, eu to confusa e não to entendendo nada.

Ucker: Admito que seja muito bom ficar bem com você e tudo, mas...
Às vezes a gente fica tão bem que acabo me iludindo, sempre acho
que vai ter algo mais. Isso me machuca.

Dul: E eu tenho culpa?

Ucker: Tem. Você que sempre faz de tudo pra gente ficar bem e
amigos. Se eu brigo com você não é porque eu quero, é porque eu to
achando um jeito de me dizer que acabou e que nada mais vai
acontecer, mas ai você chega e fica toda carinhosa comigo e me ilude
de novo.

Dul: Desculpa, eu não sabia que estava fazendo isso. Mas se você
quer ficar longe de mim era só falar. (ia levantar do sofá, mas ele a
impediu)

Ucker: Eu não falei que quero ficar longe de você. Eu falei que brigar
com você é um jeito de me mostrar à realidade.

Dul: E você acha que eu vou ficar aguentando todos os dias você
brigando comigo pro qualquer coisa só pra conseguir entender que
acabou?

Ucker: Eu sei que não. Por isso às vezes eu fico um pouco longe de
você.

Dul: Hum... (pensou um pouco) Me desculpa, você disse que não era
pra fazer e eu fiz. Mesmo que você não tivesse me contado eu não
tinha o direito.

Ucker: Eu entendo o que você quis, mas... Eu não gosto e só queria
que você aceitasse isso mesmo eu não te contando o por que.

Dul: Eu sei. Desculpa, achei que seria bom pra você.

Ficaram em silencio.

Ucker: A decoração ficou legal. (sorriu de lado quando viu ela sorrir)

Dul: Você não gostou, não precisa tentar me agradar.


Ucker: Não to fazendo pra te agradar, to falando a verdade.

Dul: Ok. (sorriu) Me fala uma coisa. Por que disse que estava com
medo que eu te odiasse? (ficou de frente pra ele)

Ucker: (suspirou) Porque eu sou o culpado da morte da minha mãe.


(com a voz embargada)

Dul arregalou os olhos.

CAPITULO 151

Ucker: (suspirou) Porque eu sou o culpado da morte da minha mãe.


(com a voz embargada)

Dul arregalou os olhos.

Dul: Como você pode dizer isso? Logico que não é sua culpa.

Ucker: É sim.

Dul: Por que ta dizendo isso? Ninguém tem culpa do que aconteceu,
isso só aconteceu porque...

Ucker: Porque eu sou um idiota. Eu tenho culpa sim. Eu que tirei ela
da festa, eu que mandei ela sair pra fazer algo pra mim. Eu que
mandei ela sair daquela maldita festa. E quando ela estava voltando
aconteceu.

Dul: Ucker, não. (segurou o rosto dele que estava coberto de lagrimas)
Não fala isso. Não foi por culpa sua que o carro dela capotou,
aconteceu.

Ucker: Se eu não tivesse pedido pra ela sair daquela festa, ela ainda
estaria aqui.

Dul: Para Ucker! Não é verdade chega ok? Nunca mais repete isso.
Não é verdade.

Ucker: É sim. (limpou o rosto) É culpa minha.

Dul: Chega Ucker. Olha pra mim. (fez com que ele olhasse) Se sua
mãe estivesse aqui, ela gostaria que você ficasse se culpando por
algo que não fez?

Ucker: Se ela estivesse aqui, não teria porque me culpar.


Dul: Chega! Para com isso. (agoniada com a situação) Você não é
culpado bebê. Não é. Aconteceu e ninguém pode fazer nada.

Ucker ficou calado.

Dul: Entendeu que não é culpado?

Ucker: Não, eu sei que sou.

Dul: O que eu posso fazer pra você se convencer?

Ucker: Nada. Não importa o que você faça. Ela nunca mais vai estar
aqui, e tudo por culpa minha, nunca mais vou vê-la. Perdi ela e minha
irmã por um idiotice. A maior idiotice do mundo. (controlando o choro)
Eu sabia que ela não poderia dirigir por estar gravida e mesmo assim
eu falei pra ela...

Dul: CHEGA! (gritou irritada levantando do sofá) Você não é culpado


caramba.

Ucker: Sou sim. Sou culpado por perder as três. (levantou e ficou de
frente pra ela)

Dul: Três? (vendo o rosto dele cheio de lagrimas)

Ucker: Sim. Minha mãe, minha irmã e você.

Dul: Ucker eu não...

Ucker: Eu sei que não parece, mas tudo que eu fazia era por medo de
te perder. Fazia de tudo pra te ter por perto e com medo que você
percebesse que eu não sou pra você.

Dul: Você fez tudo pra ficar perto de mim? Se deitar com a Marian
também conta?

Ucker: Isso foi uma estupidez. Mais uma de muitas. (ela abaixou a
cabeça) Queria que você não se cansasse de mim e muito menos me
deixasse. Mas acho que a única coisa que fiz foi te afastar cada vez
mais de mim.

Dul suspirou e levantou o rosto olhando pra ele.

Dul: Você nunca me perdeu, eu ainda te amo.

Ucker: Eu te perdi sim. Você não é mais minha.


Dul: Eu vou ser sua pra sempre.

Ucker respirou fundo e segurou o rosto dela. Se aproximou um pouco


para beija-la. Mas não teve coragem. Sabia que ela não iria querer.

Quando ele se afastou ela segurou as mãos dele que estavam em seu
rosto e se aproximou o beijando.

CAPITULO 152

Com Mai e Chris...

Mai: Pra onde você ta indo? (estranhando o caminho que tomavam)

Chris: É surpresa.

Mai: Você disse que ia me levar pra casa.

Chris: Uma mentirinha não faz mal. (sorriu) Acho que você vai gostar.

Mai: Ta aprontando o que hein?

Chris: Eu não to aprontando nada, só to fazendo o que você me


"pediu". (fez aspas com a mão e voltou a segurar o volante)

Demorou um pouco pra que chegassem no local. Era um condomínio.


Ele estacionou o carro no estacionamento e foram pro hall de um dos
prédios.

Mai: Que lugar é esse?

Chris: Eu comprei um apartamento aqui pra mim... Bom, pra nós.

Mai: Pra nós?

Chris: É. Vem morar comigo. Se quiser obvio.

Mai: Querer eu quero amor, mas como não sou de maior não sei se
meus pais deixam. Duvido que meu pai deixe.

Chris: Então essa vai ser sua casa, pode vir aqui quando quiser.
(entraram no elevador e ele apertou o botão do ultimo andar)

Mai: O que você ta aprontando?

Chris: Eu, nada.

Mai: Por que decidiu comprar esse apartamento?


Chris: Eu já tinha decidido comprar faz tempo, mas resolvi comprar
agora por você.

Mai: Por mim?

Chris: É. Pra podermos ficar só nos dois. Sempre que quisermos.

Mai: (saindo do elevador com ele) Adorei a ideia. (sorriu)

Chris: (pegou a chave do bolso) Lembra o que você me disse antes de


brigarmos por causa do beijo que rolou comigo e a Dul?

Mai: O que eu disse? (sabia o que era, só queria ter certeza)

Chris: (colocou a chave na porta e girou) Que... Que estava preparada


pra ficar comigo. Preparada pra...

Mai: Eu sei o que eu disse. (sorriu tímida) Eu lembro muito bem.

Chris: (a puxou pela cintura de leve e grudou seus corpos) Mudou de


ideia ou não?

Mai: E porque você quer saber? Me trouxe pra cá pra se aproveitar é?


(brincou)

Chris: (sabia que ela estava brincando) Não.

Mai: Então?

Chris não disse nada, só estendeu a mão pra ela e ela segurou.

Chris: Fecha os olhos.

Mai: Chrisss...

Chris: Fecha logo morena. (riu)

Mai: Ok. (fechou)

Ele abriu a porta e a guiou por todo o apartamento até chegar em uma
porta.

Chris: Não vale espiar.

Mai: Ok...

Ele abriu a porta e fez com que ela entrasse. Ficou por trás dela e
cochichou no ouvido.
Chris: Pode abrir.

Ela abriu. Se surpreendeu com tudo que viu. Estavam em um quarto,


com uma cama de casal, rosas espalhada pela cama e pelo chão. O
quarto tinha uma decoração vermelha e combinava bastante com as
rosas. Logo viu uma rosa sendo estendida a sua frente.

Chris: Pra você.

Mai: (pegou a rosa da mão dele) Chris. (se virou pra ele) É lindo. Foi
você que fez?

Chris: (balançando a cabeça) Fiz pra você. Não quero que seja uma
primeira vez. Quero que seja a primeira vez. Quero que seja especial
pra você.

Mai: Ficou perfeito. (deu um selinho nele)

Chris: Mas se você não quiser não tem problema. Tem uns 10 filmes
na sala e uns três pacote de pipoca de micro-ondas e um sofá super
confortável na sala esperando a gente. (sorriu torto)

Mai: Chris, juro que não sei o que dizer.

Chris: Só responde minha pergunta.

Mai: Que pergunta?

Chris: Ta preparada pra ficar comigo?

CAPITULO 153

Quando ele se afastou ela segurou as mãos dele que estavam em seu
rosto e se aproximou o beijando.

Ucker a puxou para si e ela passou os braços em volta do pescoço


dele. Ucker estava sendo delicado, estava com medo de machuca-la
novamente.

Ucker: (separando o beijo sorrindo) Isso quer dizer que nós voltamos?

Dul: Queria poder dizer que sim, mas não.

Ucker: E por que não? (frustrado)


Dul: Porque não Ucker. A gente se beijou, se entendeu, mas nada
mudou, continua as diferenças os desentendimentos constantes e a
desconfiança.

Ucker: Mais você disse que me ama.

Dul: Sim, eu te amo. (acariciou o rosto dele) Mas amor não da perdão
e muito menos faz esquecer.

Ucker: (suspirou) Ok. Tudo bem.

Dul: A gente pode ir com calma e...

Ucker: Espera, o que você ta dizendo?

Dul: Que a gente pode tentar aos poucos, sem pressão, só tentando
nos entender sem muitas brigas.

Ucker: Então vai ser tudo como antes?

Dul: Quem sabe um dia. Mas por enquanto, vamos aos poucos.

Ucker: Posso te beijar? (sorriu safado) E outras coisinhas?

Dul: Você pode me levar pra casa e parar de ser safado, é isso que
você pode. (riu)

Ucker: Ok, vamos. (segurou a mão dela)

Dul: Obrigada. (sorriu)

Foram andando até a garagem e entraram no carro.

Ucker: Dulce. (disse espantado) Fui eu que fiz isso?

Dul: Isso o que?

Ucker: Isso Dul. (pegou no braço dela e mostrou o roxo)

Dul: Não foi nada Ucker. (tentou puxar o braço)

Ucker: Como não? Isso deve ta doendo. (passou a mão de leve) Eu


sou um idiota mesmo. Me perdoa.

Dul: Já ta perdoado. (sorriu) Esquece isso. Não ta doendo tanto assim.

Ucker: Mas ta doendo.


Dul: Só um pouco.

Ucker: Olha, se quiser pode bater em mim. Eu não revido nem nada e
nem fico bravo.

Dul: Pode deixar. Eu sei coisa pior que bater. (sorriu travessa) Eu vou
me vingar, não se preocupe.

Ucker: Tenho até medo de perguntar o que você vai fazer. (ela riu e
foram pra casa dela)

Chegando em frente a casa dela.

Dul: Boa noite.

Ucker: Boa noite pequena. (sorriu torto)

Dul sorriu, fazia tempo que não ouvia esse apelido. Aproximou-se dele
e o beijou. Sorriu durante o beijo e aprofundou. Ele se empolgou um
pouco de mais e ficou um pouco por cima dela.

Ela apertou a bunda dele e o empurrou pra sair de cima.

Dul: (sorriu satisfeita ao ver algo um pouco maior que o normal na


calça dele) Já me vinguei. (mandou um beijo no ar e saiu do carro)

Ucker: Isso não se faz Dulce Maria. (riu) Isso não se faz! (gritou com a
cabeça pra fora da janela e ela riu antes de entrar em casa).

CAPITULO 154

Sábado à noite, na casa da Mai...

Any: Ah, então quer dizer que vocês voltaram? (feliz)

Dul: Não Any. Não voltamos. Só nos entendemos um pouco e vamos


TENTAR de novo.

Any: Eu sei que vocês vão voltar então... (sorriu e bateu palminhas)

Dul: Não se iludi Any, nem eu garanto que vamos voltar.

Mai: Eu concordo com a Any, acho que logo, logo vocês voltam.

Dul: Duvido que seja logo, logo, mas espero que estejam certas.

Mai: E ai, perdoou ele pela traição?


Any: Logico que perdoou, se não, não teria dado essa chance pra ele.

Mai: É verdade Dul?

Dul: Eu acho que sim. Sempre que eu pensava naquela mensagem eu


me sentia muito mal. Agora nem tanto, não fico magoada com aquilo.

Mai: Isso é bom.

Any: Não, isso é MUITO BOM. (começou a pular na cama)

Mai: Any para, você pode cair.

Dul: É, toma cuidado.

Any: Ai. (fez bico e sentou na cama com os braços cruzados) Gente
eu to gravida não doente. Vocês me tratam como se fosse incapaz de
fazer as coisas.

Mai: Mas agora você não pode mais pensar só em você. Tem que
pensar nele também.

Dul: É, a gente não faz por mal. A gente só que o bem de vocês.

Any: Gente, eu sei. Eu sou meio lesada, mas eu nunca faria nada pra
machuca-lo eu sei quando eu devo ou não. O Poncho me trata como
criança. Não me deixa nem ir ao banheiro sozinha, fica na porta
perguntando se ta tudo bem.

Mai: Ele só ta preocupado.

Any: Isso já é exagero.

Dul: Any, você tem que entender que o Poncho é super preocupado
com quem ele ama. Imagina com duas? Ele deve ta pirando.

Any: Apesar de tudo ele ta um fofo. (sorriu boba) E sempre que


falamos do bebê ele fica super bobo e empolgado.

Mai: Ele ta muito feliz. Já o conheço a muito tempo e é a primeira vez


que o vejo assim.

Dul: É mesmo, ele te ama muito.

Any: Eu também amo. (sorriu) Muito.

Mai: Dul seu celular ta tocando.


Dul: Ah, eu não vi. (atendeu) Alô?

Poncho: Ta tudo bem ai Dul? (preocupado)

Dul: Por que não estaria?

Poncho: Já liguei pra Any mais de 10 vezes e ela não me atende


pensei que tivesse acontecido algo.

Dul: Calma, vou passar pra ela. (estendeu o celular pra Any) O seu
príncipe ta quase morrendo de preocupação.

Any: Oi gatinho.

Poncho: Por que não me atendeu?

Any: O celular ta no silencioso porque estávamos conversando.

Poncho: Fiquei preocupado. Liguei umas 10 vezes

Any: (pegando o celular do bolso e vendo) Como é exagerado, só tem


3 ligações perdidas.

Poncho: Fiquei preocupado.

Mai: (arrancando o celular da Any e falando) Não se preocupa, se


acontecer alguma coisa com ela nos te avisamos, e não se esqueça.
Noticia ruim chega rápido.

Poncho: Ta, mas fala pra ela ligar o som do celular.

Mai: Ok, ok, agora vou deligar porque preciso falar com ela. Tchau.

Poncho: Tchau chata.

Mai: Bobo. (desligou)

Any: Ei, não chama meu gatinho do bobo. (mostrou a língua pra ela)

Mai: Agora eu percebi o exagero.

Dul: Então fala ai Mai.

Mai: Falar o que?

Dul: Você disse que ia desligar porque precisava falar com a gente. Só


disse pra ele parar ou falou sério?
Mai ficou calada olhando pras duas.

Dul: Pelo que eu vendo era verdade. Vai conta. (empolgada)

CAPITULO 155

Dul: Pelo que eu to vendo era verdade. Vai conta. (empolgada)

Mai: Ai meninas, o Chris é o cara mais lindo do mundo.

Any: Depois do meu Ponchito sim. (sorriu)

Mai: O Poncho é lindo, mas o Chris é mais. Vocês não sabem o que
ele fez.

Dul: Não, você ainda não contou.

Mai: Ele comprou um apartamento e me chamou pra morar com ele.

Dul: Sério?

Mai: É (sorriu) E essa não é a melhor parte.

Any: O que mais o ex-beteraba fez?

Mai: Quando ele me levou pro quarto eu paralisei. O quarto estava


cheio de rosas e com uma decoração incrível. (disse com os olhos
brilhando)

Dul: Safadoo. Quis se aproveitar.

Mai: Não fala assim dele. (mostrou a língua) Ele foi um perfeito
cavalheiro. Antes de brigarmos pelo que tinha acontecido entre vocês
dois...

Dul: Mai eu já disse que...

Mai: Eu sei Dul, não to brava. Continuando. Antes de acontecer tudo


isso eu disse pra ele que estava pronta pra ficar com ele. Sabem, ficar
de verdade.

Any: Ahhh, Maiiiii! (gritou)

Mai: Any, não grita. (riu)

Any: Que lindoooooooos. (sorriu)

Dul: Any, você ta chorando?


Any: Me deixa ok? Por causa da gravidez eu to muito sensível. (limpou
o rosto)

Mai: Então acho que nem vou continuar.

Any: Nãooooo, continua. (deu um tapinha no braço dela)

Mai: Ok. Ai ele disse que se eu tivesse mudado de ideia não teria
problema e que não precisava acontecer nada.

Dul: E aconteceu?

Mai: (suspirou) Não, eu não quis.

Any: Mai você é louca? Ele fez tudo pra você.

Mai: Calma Any. (riu) É brincadeira, logico que aconteceu.

Dul: Sério?

Mai: Não, é brincadeira. (irônica)

Any: Ok, eu to confusa. Aconteceu ou não?

Mai: Logico que sim. E foi perfeitoo. (sorriu e tampou o rosto com a
mão por estar com vergonha)

Dul: Ah que lindoo!

Any: Finalmente tirou ele da seca

Mai: Anyy! (olhou pra ela envergonhada)

Any: Que foi? É verdade.

Dul: E ai? Conta como foi.

Mai: Dul, logico que não. (vermelha)

Any: Deixa ela Dul, ta morrendo de vergonha.

Dul: To nem ai. Conta logo.

Mai: Ai, o que você quer que eu fale?

Dul: Tudo.

Mai: Tudo?
Dul: Ai, claro que isso não né? Não preciso saber como... Ai. (fez cara
de nojo)

Mai: Que cara de nojo é essa hein? Até parece que nunca fez.

Dul: Fazer é bem diferente de ouvir.

Any: Logico. Fazer é muito melhor.

CAPITULO 156

As meninas dormiram na casa da Mai e no dia seguinte Dul foi pra


casa.

Dul: Oi meus amores. (disse entrando em casa e vendo os pais


sentados no sofá vendo tv)

Blanca: Oi filha. (sorriu)

Fernando: Pensei que chegaria mais tarde.

Dul: A Mai ia sair com o Chris.

Blanca: Ah. O Christopher esta ai.

Dul: Sério? Cadê?

Fernando: No quarto com o seu irmão. Jogando vídeo game.

Dul: Então vou lá. (foi pro quarto do irmão e bateu na porta) Ei, posso
entrar?

Felipe: Entra Dul.

Dul: (entrando) O que os dois então aprontando?

Felipe: Nada. Ele veio te ver, e como não estava chamei ele pra jogar
comigo.

Ucker: Estamos a quase 3 horas jogando esse jogo. (disse depois de


conferir o relógio)

Dul: Feh, você nem sabia se ele tinha algo pra fazer, nem sabe se ele
queria jogar.
Felipe: Por isso eu perguntei né?! (disse como se fosse obvio) E se
ele aguenta namorar com você, ele aguenta jogar algumas horas
comigo.

Dul: Chato.

Felipe: Feia.

Dul: O Ucker não acha isso. (abraçou ele pelo pescoço e ele a pegou
pela cintura)

Felipe: Logico, ele é seu namorado.

Dul: E o que isso tem a ver?

Felipe: Se ele não te achar bonita, é capaz você de bater nele.

Ucker soltou uma gargalhada.

Ucker: Sua irmã é linda. (deu um selinho nela e Felipe fez cara de
nojo) E sim, ela é capaz de me bater.

Dul: Idiota. (deu um tapa no braço dele)

Ucker: Viu? Ela é agressiva de mais.

Dul: Então vou sair e deixar vocês sozinhos. (ia levantar, mas Ucker
não deixou) Me deixa Ucker.

Ucker: Não, você não me deu um beijo de “oi”

Dul: E nem vou dar depois desse comentário.

Ucker: Então eu roubo.

Segurou ela forte e a beijou. Ela correspondeu.

Felipe: Ecaaa! Parem com isso.

Eles não pararam.

Felipe: Parem! Se não chamo o papai.

Ucker logo fez Dul sair do seu colo parando de beija-la.

Ucker: Acho melhor parar.


CAPITULO 157

Ucker logo fez Dul sair do seu colo parando de beija-la.

Ucker: Acho melhor parar.

Dul: Medroso.

Ucker: Sou mesmo.

Blanca: (batendo na porta do quarto e entrando) Felipe, você já fez a


lição?

Felipe: Fiz. (cara de sapeca)

Dul: Eu acho que não hein.

Felipe: Chata.

Blanca: Vá fazer, se não fica sem vídeo game.

Felipe: Ta. (fez bico)

Ele levantou pegou a bolsa no canto do quarto e foi pra sala fazer a
lição.

Dul: Joga comigo. (sentou ao lado dele e pegou o controle)

Ucker: Quer perder é?

Dul: Não mesmo.

Ficaram um tempo jogando.

Dul: Ganhei, outra vez. (sorriu pra ele)

Ucker: Só ganhou porque eu deixei.

Dul: Sei...

Ficaram se olhando.

Dul: O que veio fazer aqui?

Ucker: Eu vim te ver mas como não...

Dul: E por quê?

Ucker: Tava com saudade.


Dul: Ucker... (suspirou) A gente ainda não voltou.

Ucker: Eu sei.

Dul: Eu não quero que se iluda e depois...

Ucker: Não to me iludindo. Eu sei que a gente vai voltar.

Dul: Como tem tanta certeza?

Ucker: Pelo que você disse.

Dul: E o que eu disse?

Ucker: "A gente ainda não voltou" E a palavra ainda significa que não
to me iludindo. (deu um selinho nela)

Dul não conseguiu controlar o sorriso.

Ucker: Acho que já vou, to aqui a muito tempo. (olhou o relógio) E


daqui uma hora tenho que levar a Marcia ao medico.

Dul: Medico? O que ela tem?

Ucker: Nada, é a primeira ultrassom dela.

Dul: Ultrassom?

Ucker: É. Eu não te contei? A Marcia ta gravida.

Dul: Ai que legal. (Sorriu) Parabéns. (deu um beijo na bochecha dele)


Vai ganhar uma irmãzinha como sempre quis.

Ucker: Pode ser um menino.

Dul: Um irmãozinho também não é nada mal.

Ucker: Pode ser. (sorriu também) Eu to indo. (levantou) Tchau Dul.

Dul: Tchau be... Tchau Ucker. (se corrigiu)

Ucker: (sorriu de canto) Tchau pequena. (deu um beijo na cabeça dela


e saiu do quarto)

CAPITULO 158

Depois de um tempo Dul foi pro quarto e ficou assintindo tv até que
seu celular tocou.
Dul: Alô?

Mai: Oi Dul.

Dul: Oi Mai, tudo bem?

Mai: Tudo.

Dul: Já voltou pra casa ou ainda ta com o Chris?

Mai: To no apartamento. O Chris ta tomando banho.

Dul: Hummmm...

Mai: Hum nada. Sua safada não é o que você ta pensando.

Dul: Até parece que não rolou nada.

Mai: Logico que rolou, mas não é da sua conta, curiosa.

Dul: Chata.

Mai: Não liguei pra contar o que aconteceu comigo e com o Chris a
tarde toda.

Dul: Então por que ligou se não é pra me contar dos detalhes?

Mai: Porque um amigo seu me ligou hoje.

Dul: Amigo meu?

Mai: É, bom, nosso amigo.

Dul: Quem Mai?

Mai: Matheus.

Dul: Que Matheus?

Mai: O Matheus estranho.

Dul: Sério?

Mai: É.

Dul: Que legal, o que ele falou?

Mai: Que ta aqui na cidade e que quer ver a gente, vai estar na porta
do colégio segunda feira.
Dul: Ai que legal. Tava com saudade.

Mai: Pois é. E o convidei pra viajar com a gente.

Dul: Viajar quando?

Mai: Lembra que o Poncho tinha convidado a gente de novo pra casa
dele na praia nesse feriado?

Dul: A é. Tinha esquecido. Ele vai?

Mai: Disse que sim.

Dul: Até quando ele vai ficar aqui?

Mai: Ele ta morando aqui. Se mudou semana passada.

Dul: E como ele conseguiu seu numero?

Mai: Sempre que mudo meu numero mando mensagem pra todo
mundo avisando o novo.

Dul: Hum.

Mai: Dul, eu vou desligar o Chris ta saindo do banheiro.

Dul: Ok. Usem camisinha se não o filhinho da Any vai ter um priminho.

Mai: Dul!

Dul: Tchau Mai. (desligou rindo)

CAPITULO 159

Dul: Tchau Mai. (desligou rindo)

Depois que desligou o telefone foi ao banheiro e tomou banho. Estava


feliz em saber que reveria o amigo. Não se falavam há muito tempo.

Quando saiu do banheiro, já vestida, viu que o celular brilhava. Tinha


uma ligação perdida do bebê... Ops do Christopher.

Dul: Oi Ucker.

Ucker: Por que não atendeu?

Dul: Tava no banho.

Ucker: Humm...
Dul: (sorriu) Pode tirar esse sorriso safado do rosto.

Ucker: Como sabe? Nem ta me vendo.

Dul: Mas eu te conheço.

Ucker: Conhece bem.

Dul: Já levou a Marcia no hospital?

Ucker: Ainda não, falta meia hora pra ir.

Dul: Humm...

Ucker: Ta animadinha por quê?

Dul: Quem disse que to animadinha?

Ucker: Sua voz.

Dul: É que acabei de falar com a Mai.

Ucker: E dai? Fala com ela todos os dias.

Dul: É que ela me deu uma noticia que me animou.

Ucker: Que notícia?

Dul: Curioso de mais você, não acha?

Ucker: Chata.

Dul: Brincadeira. (riu) Ela disse que um amigo nosso veio morar por
aqui e que amanhã vai na escola pra nos ver

Ucker: Amigo? (desconfiado)

Dul: É. Estudamos com ele no primário.

Ucker: Hum...

Dul: Já ta com ciúmes?

Ucker: Não.

Dul: Christopher...

Ucker: Ta, eu to com ciúmes. (disse um pouco bravo)


Dul: Você fica com ciúmes por tudo. Mesmo quando não tem motivo.

Ucker: Não quero brigar.

Dul: (suspirou) Ok. (revirou os olhos) Não precisa ficar com ciúmes.

Ucker: Ah não? (irônico)

Dul: Se você se sente ameaçado por um cara que tinha o apelido de


Matheus, o estranho, você ta mal hein.

Ucker: Sério que esse é o apelido dele?

Dul: Era até a 5ª Serie.

Ucker: Ok.

Dul: Ainda ta com ciúmes?

Ucker: Não mesmo.

Dul: Você viajar nesse feriado?

Ucker: O Poncho me chamou pra ir na casa dele. Você vai?

Dul: Vou. Te liberaram no trabalho?

Ucker: Sim. Eles nunca trabalham em feriado.

Dul: Sorte sua.

Ucker: Eu agradeço.

Ficaram calados.

Ucker: Eu vou levar a Marcia no hospital.

Dul: Ok, até segunda.

Ucker: Até. Eu te amo.

Dul: Tchau Christopher. (desligou)

Respirou fundo sentando na cama. Talvez estivesse o iludindo de


mais. Talvez devesse se afastar e mostrar que não tinha certeza se
voltariam. Talvez... Talvez... E Talvez. Era só isso que ela pensava.
CAPITULO 160

Respirou fundo sentando na cama. Talvez estivesse o iludindo de


mais. Talvez devesse se afastar e mostrar que não tinha certeza se
voltariam. Talvez... Talvez... E Talvez. Era só isso que ela pensava.

Segunda feira, na porta da escola.

Any: Ei beterraba você vai na praia?

Chris: Ex-beteraba. (a corrigiu) Logico, a minha morena vai. Não


posso deixa-la sozinha.

Any: Quanto mel.

Mai: Não fala assim do meu amorzinho.

Chris estava abraçando ela pela cintura e deram um selinho.

Any: Chatos.

Dul: Quem é chato? (chegando por trás)

Any: Esses dois, estão puro mel.

Dul: Deixa eles, você é pior com o Poncho.

Any: Não sou nada.

Dul/Chris/Mai: É sim.

Any: Chatos.

Dul: E ai Mai, falou com o Matheus de novo?

Mai: Dul você não vai acreditar. (empolgada)

Dul: O que?

Chris: Isso mesmo, o que dona Maite? (perguntou um pouco bravo)

Mai: Nada meu amor. (sorriu forçado)

Dul: Fala Mai.

Mai: Só vou falar uma coisa. Você vai se surpreender quando o vir.

Dul: Por quê?


Mai: (sorriu pro namorado e deu um selinho nele) Ele esta diferente..

Chris: Diferente como? Você disse que ele era feio. (disse bravo)
Achou ele bonito foi?

Mai: Você é mais meu amor. (deu um beijo rápido nele)

Chris: Acho bom.

Mai: Ciumento.

Chris: Sou mesmo. (a apertou contra seu corpo)

Dul: Ele ta bonito Mai?

Ucker: Quem ta bonito? (perguntou quando chegou não gostando


nada)

Mai: Um amigo nosso.

Ucker: O tal do Matheus estranho? (perguntou olhando serio pra Dul)

Dul: Ele mesmo. (sorriu sem se importar) Ta bonito Mai?

Mai: Ta ma-ra-vi-lho-so. (disse devagar)

Chris: Que?

Mai: Você é mais amor.

Dul: Nunca que eu imaginaria que ele ficaria bonito.

Foram pra sala depois que o sinal tocou. Ucker ficou bravo com o
comentário de Dul de mais cedo. Ficou zangado com ela o dia todo e
nem falava com ninguém.

Assim que as aulas acabaram foram pra entrada com colégio.

Mai: O Matheus disse que ta chegando Dul, disse que ta uma rua
acima. (mostrou uma mensagem)

Dul: To curiosa pra vê-lo.

Mai: Você vai cair pra trás.

Any: Assim até eu quero vê-lo.


Mai: Acho que é ele ali naquele carro. (apontou pra um carro que
estava estacionando) É ele mesmo. (vendo quando o vidro do carro
abaixou)

Dul apenas ficou olhando pra ele. Assim que ele saiu do carro a boca
dela foi ao chão e os olhos arregalaram.

CAPITULO 161

Dul apenas ficou olhando pra ele. Assim que ele saiu do carro a boca
dela foi ao chão e os olhos arregalaram.

Dul: Mai, tem certeza que esse é o Matheus?

Mai: Absoluta.

Viu que ele se aproximava e de perto parecia ainda mais bonito.

Matheus: Oi Dul. Oi Mai. (sorrindo pras duas) Quanto tempo.

Dul: Pois é. Muito tempo.

Mai: Tava com saudade. (abraçou ele)

Matheus: Também morena. (sorriu a abraçando também)

O sangue de Chris ferveu naquela hora. Só ele podia chama-la de


morena. Só ele.

Chris: Eu sou Chris, NAMORADO, da Mai. (a abraçou pela cintura)

Matheus: Que legal. Prazer, sou Matheus. (estendeu a mão pra ele,
mas Chris nem se mexeu)

Dul: Nossa faz tanto tempo que não nos vemos. Você mudou
muito. Ta mais bonito. (sorrindo pra ele)

Matheus: E você continua linda como sempre. (sorriu)

Dul: Obrigada.

Outro que não gostava nada disso era Ucker.

Dul: Ah, essa é nossa amiga Anahí.

Any: Hi.

Matheus: Oi Anahí. (a cumprimentou com um beijo na bochecha)


Any: Pode me chamar de Any.

Matheus: Ok.

Dul: Esse é o Christopher, mas todos chamamos ele de Ucker.

Ucker: Pra você é Christopher. (sorriu irônico)

Matheus: Tudo bem.

Dul: Tava com saudade.

Matheus: Eu também. Quer almoçar comigo?

Dul: Claro.

Matheus: E você morena?

Mai: Eu...

Chris: Minha namorada vai passar a tarde comigo.

Matheus: Ok. E você Any?

Any: Não da, eu vou sair com o meu namorado.

Matheus: Ok. E você Uc... Christopher?

Ucker: Não, não to a fim. (olhou pra Dul) To sem fome. (saiu)

Dul: Não liga pra ele. Vamos?

Matheus: Vamos.

Foram pro carro dele foram pra um restaurante.

Matheus: Impressão minha ou o Chris e o Christopher não foram


muito com a minha cara? (sentando em uma das mesas do
restaurante)

Dul: (sentando ao lado dela) É possível. O Chris é muito ciumento com


a Mai, e acho que não ajudou muito você a chamando de morena. Ele
a chama assim.

Matheus: Não sabia, então eu não a chamo mais assim.

Dul: E o Ucker...

Matheus: Vocês são namorados?


Dul: S... Não.

Matheus: Por que não acreditei muito nesse não?

Dul: É que a gente ta meio estranho entende? Éramos namorados ai


terminamos e voltamos, e terminamos e voltamos... Só que ele é
ciumento e pensa que eu sou dele.

Matheus: Então você ta solteira? (sorriu sedutor)

Dul: Sim. (sorriu também)

CAPITULO 162

Feriado...

Dul e Matheus saiam quase todos os dias até o feriado chegar. Dul
apresentou ele a Poncho, já que iria na casa dele.

Apesar dos outros meninos não terem gostado dele Poncho não se
importou muito. Não era tão ciumento quando os dois.

Dul estava em casa esperando que os outros chegassem pra busca-


la. Matheus também estava lá, tinha chego ha algumas horas. Logo
chegou o carro de Ucker e Poncho. Dul saiu com as malas sendo
ajudada por Matheus. Dul parou no meio do caminho quando viu
Vitoria descer do carro de Ucker.

Dul: O que ela ta fazendo aqui?

Poncho: Eu a convidei Dul, por quê?

Dul: Nada. (colocou a mala no carro de Poncho)

Ucker: Ta brava Dul? (perguntou irônico)

Dul: Que isso querido. (irônica também) Vem Matheus nos vamos no
carro do Poncho. (o puxou pela mão entrando no carro e ele logo em
seguida)

Chris: Eu não gostei nada desse cara.

Ucker: Eu menos.
Os dois entraram no carro. Os carros estavam assim. Any Poncho Dul
e Matheus no carro de Poncho e Ucker Chris Mai e Vitoria no carro de
Ucker.

Ucker: Eu não gostei nada que esse cara veio.

Mai: Ele é legal Ucker, não fica com ciumes.

Com Dul...

Dul: Eu não gostei nada que essa garota veio.

Poncho: Ela é minha prima Dul, eu sei que vc não gosta dela mas..

Dul: Eu sei Poncho eu não to brava com você.

Matheus: Ta brava com o Christopher que com certeza vai dar em


cima dela.

Any: Nossa Matheus! Você lê pensamentos. (riu)

Dul: Ha-ha. Não achei graça. (deu um tapinha no braço dele) Bobo.

Matheus: To mentindo?

Dul: Ta.

Matheus: To mentindo Any?

Any: Não mesmo.

Dul: Vocês são uns chatos.

Matheus: E você é chatona.

Dul: Besta. (deu um tapa no braço dele) To com sono. (disse depois
de um tempo calados)

Matheus: Deita aqui. (a puxou pelo ombro fazendo ela deitar a cabeça
na sua perna)

Dul: Assim eu durmo.

Matheus: Essa é a intensão. (começou a passar a mão no cabelo dela


e em menos de 10 minutos ela dormiu)
CAPITULO 163

Matheus: Essa é a intensão. (começou a passar a mão no cabelo dela


e em menos de 10 minutos ela dormiu)

Demoraram um pouco pra chegar, mas chegaram e logo todos saíram


do carro.

Ucker: Any, cadê a Dul? (viu que ela não desceu do carro)

Any: Ta dormindo, e o Matheus foi acordar ela.

Ucker bufou e foi entrar em casa, mas parou no meio do caminho ao


ver uma cena que o deixou totalmente irado.

Matheus saindo do carro com... Dul em seu colo.

Poncho: Cara se controla. (segurando Ucker pelo ombro quando viu


que ele ia pra cima de Matheus)

Mai: Eu não quero ser chata nem nada, mas... Vocês não têm mais
nada. Não tem porque ficar com ciúmes. E não ta acontecendo nada,
ele só esta levando ela pra dentro.

Viram ele passar com Dul pra dentro de casa e a colocando no sofá.

Ucker: Tem razão Mai. (bufou indo em direção ao carro) Vitoria quer ir
pra praia e dar uma volta? (falou com ela que retirava suas malas do
porta mala)

Vitoria: Claro. (sorriu) Só deixa eu terminar...

Ucker: Não precisa, o Poncho tira pra você.

Poncho: Pode deixar prima, eu vou tirar a minha e a da Any então não
tem problema.

Vitoria: Ok. (sorriu e foi andando com ele)

Any: Essa vai ser uma longa viagem.

Mai: Com certeza.

Entraram em casa.

Matheus: Em que quarto a Dul vai ficar?


Todos se olharam, agora as coisas seriam diferentes.

Mai: Acho melhor esperar o Ucker e a Vitoria pra decidir quem vai ficar
em qual quarto.

Matheus: Ok. Mas posso deixa-la em algum quarto? Vai ficar com dor
nas costas se dormir aqui.

Poncho: Claro. Pode ser no primeiro quarto.

Matheus: Ok. (a pegou no colo e foi pro quarto)

Chegou no quarto e abriu a porta com um pouco de dificuldade,


quando foi coloca-la na cama ela acordou.

Matheus: Desculpa, não queria te acordar.

Dul: Já chegamos? (se assustou ao ver que estava no quarto) Como


cheguei aqui?

Matheus: Eu te trouxe.

Dul: (sorriu) Não precisava, podia me acordar.

Matheus: É que você tava dormindo tão linda que não tive coragem.
(colocou uma mecha de cabelo dela pra trás da orelha)

Dul sorriu tímida.

Matheus: Pode voltar a dormir. Como ainda não decidiram quem vai
ficar em qual quarto você tem tempo.

Dul: E por que não decidimos agora? (ia sair da cama) Que foi?

Matheus: A Mai achou melhor com todos.

Dul: Mas só faltava eu, certo?

Matheus: Não, o Christopher saiu com essa garota, é Vitoria né?

Dul: É. (bufou irritada) Então me acorda quando esses dois chegarem,


vou dormir porque não to muito a fim de ver certas coisas. Boa noite.
(deitou na cama de novo virando de costa)

Matheus: Ficou brava?

Dul: Por que ficaria?


Matheus: Gosta dele.

Dul: Dele quem? (ficando de frente pra ele)

Matheus: Do Christopher.

Dul: Claro que não, eu não sinto mais nada por ele.

Matheus: Não me convenceu.

Dul: Por que você ta falando disso? Eu não quero mais nada com
ele e é isso que importa.

Matheus: Então quando quiser esquecer ele vem falar comigo. Eu


acho que posso te ajudar. (deu um beijo na cabeça dela e saiu do
quarto)

Dul ficou pensativa.

CAPITULO 164

Matheus: Então quando quiser esquecer ele vem falar comigo. Eu


acho que posso te ajudar. (deu um beijo na cabeça dela e saiu do
quarto)

Dul ficou pensativa. Depois de uma hora Dul foi pra sala encontrar os
amigos, e assim que chegou lá, viu Vitoria e Ucker entrando na sala
rindo e abraçados.

Dul: Então, quem vai ficar com que quarto?

Chris: Eu quero ficar com a minha morena.

Dul: Então o Chris e a Mai em um quarto. O Poncho e a Any em


outro...

Poncho: Dul pode dormir com a Any se quiser.

Dul: Não, a casa é sua. Você dorme com a sua namorada. Eu vou
dormir na cama de solteiro.

Ucker: Então a Vitoria dorme no sofá cama e eu durmo aqui na sala.

Vitoria: Não precisa, eu durmo aqui na sala também, Matheus pode


dormir no quarto com a Dulcinha. (disse o nome dela irônica e olhando
pra ela e depois pra Ucker) Eu e o Ucker dormimos aqui na sala.
Matheus: Se não for problema pra Dul, eu não me importo de dormir
no mesmo quarto que ela.

Ucker: (com raiva) Então se você não quer dormir lá eu durmo, odeio
dormir no sofá. (sorriu irônico pra Matheus)

Vitoria: (tirando o sorriso da cara) Ok, então eu durmo no sofá mesmo.

Matheus: Eu me arranjo em qualquer lugar.

Poncho: Se você não se importar tem um colchão inflável no armário.

Matheus: Não tem problema.

Poncho: Ok, então me ajuda aqui. (saiu e ele foi atrás)

Dul: Vou arrumar minhas coisas. (pegou a mala que estava na sala e
foi pro quarto)

Ucker: (depois de um tempo) Eu também vou arrumar minhas coisas.

Também foi para o quarto.

Quando entrou Dul estava com a bolsa em cima da cama tirando


algumas peças de roupa de lá.

Ucker: (jogando a bolsa em sua cama e sentando na dela) Atrapalho


seus planos?

Dul: Que planos?

Ucker: Os planos que você tinha.

Dul: (suspirou cansada e jogou uma blusa dentro da mala de novo) Do


que você ta falando?

Ucker: Você queria que o Matheus dormisse aqui. Atrapalhei seus


planos.

Dul: Se você deixar de ser idiota e parar de pensar em você, vai


perceber que quem falou pra ele dormir aqui foi a linda da sua
amiguinha Vitória. Eu não falei nada.

Ucker: Deveria ter falado que não queria.

Dul: E se eu quisesse? Não seria da sua conta.


Ucker: Você quer? (perguntou um pouco surpreso e chateado)

Dul: Cala a boca Christopher, você já esta me irritando. (voltando a


atenção pra bolsa)

Ucker: O Matheus não te irrita né?!

Dul: Você é o mais idiota do mundo sabia?

Ucker: Gostou quando ele te carregou no colo?

Dul: Chega ok? Você é tão idiota a ponto de não perceber que eu
estava dormindo e nem tinha ideia do que estava acontecendo? Você
é tão idiota a ponto de não perceber que ele só é meu amigo? E você
é tão idiota a ponto de não perceber que eu odiei que você tenha
saído com a Vitória?

Bufou irritada e saiu do quarto batendo a porta.

Ucker: Essa viagem vai ser longa e cansativa. Se esse cara não
tivesse aqui tudo seria mais fácil. Tudo seria muito mais fácil. (bufou e
terminou de arrumar as coisas dela)

CAPITULO 165

Ucker: Essa viagem vai ser longa e cansativa. Se esse cara não
tivesse aqui tudo seria mais fácil. Tudo seria muito mais fácil. (bufou e
terminou de arrumar as coisas dela)

Depois de arrumar as coisas dela, trocou de roupa colocando apenas


um calção e indo pra sala.

Ucker: Vou pra praia, quem vem?

Vitoria: Eu. (sorriu) Só vou me trocar. (foi correndo pro banheiro se


trocar)

Ucker: Alguém mais?

Dul: Que isso?! Não queremos atrapalhar os pombinhos, divirtam-se.

Ucker: (revirou os olhos) Você vem Any?

Any: Claro.

Poncho: Então eu vou também.


Ucker: Mai, você vai?

Mai: Não, amanhã eu vou, hoje to cansada quero descansar um


pouco.

Chris: Então vou ficar aqui com a minha morena.

Ucker: Ok. Vai se trocar logo Any, você sempre demora.

Any: Ha. (deu um gritinho) Sou mais pratica que vc. Vim de biquíni já.
(sorriu tirando a blusa mostrando e o biquíni)

Poncho: (olhando bem) Anahí, você não acha que ta pequeno de mais
esse biquíni?

Any: Não começa Poncho.

Ucker: Eu concordo com ele.

Chris: Eu também. Agora você é uma mãe de família, tem que andar
bem vestida e...

Any: Você ta morto Christian, ta dizendo que me visto mal? (brava)

Chris: Não, to dizendo que tem que usar roupas grandes que cubram
todo seu corpo.

Any: Eu vou ser mãe, não freira.

Poncho: De qualquer jeito, ta pequeno.

Any: Culpa do seu filho que fez eles (apontou pros seios) crescerem.
E agradeça porque esse foi o que ficou melhor, não deu tempo de
comprar outro.

Poncho: A gente passa em uma loja e eu compro outro pra vc. Assim
você não fica.

Any: Aposto que se estivéssemos só nos dois você não reclamaria


né?

Poncho ficou calado.

Dul: Ponchito safado.

Any: (apertou a bochecha dele dando um selinho) Chato.


Poncho: Só não quero que fiquem babando na minha mulher. (a
segurou pela cintura)

Any: Eles podem olhar, mas só você pode tocar, pegar, apertar,
beijar... (falava bem devagar no ouvido dele)

Chris: Chega, já ta ficando pornográfico de mais. O horário não


permite.

Dul: É melhor parar. Eu vou me trocar pra ir também.

Antes que ela saísse Ucker falou.

Ucker: Tem certeza que quer ir?

Dul: Por que pergunta?

Ucker: Pode atrapalhar alguma coisa. (sorriu irônico) E além do mais


só vai estar em casais, pode se sentir um pouco sozinha.

Dul bufou de raiva.

Matheus: Não se preocupa cara. (irônico também) Eu faço companhia


pra ela. (sorriu passando o braço em volta do pescoço dela)

Dul: (sorrindo) Obrigado Mah. (deu um beijo na bochecha dele) Já


volto.

Dul foi pro quarto deixando Ucker morrendo de raiva e Matheus


sorrindo um pouco feliz pelo beijinho na bochecha.

CAPITULO 166

Dul foi pro quarto deixando Ucker morrendo de raiva e Matheus


sorrindo um pouco feliz pelo beijinho na bochecha.

Depois que todos estavam prontos saíram, deixando apenas Mai e


Chris na casa.

Dul: Usem camisinha.

Any: Meu bebezinho não precisa de um priminho.

Chris: Pode deixar, eu sei me cuidar. (empurrando eles pra fora de


casa) Finalmente sós.
Mai: (sorrindo) Não começa amor. Eu falei sério quando disse que
estava cansada. Essas viagens me cansam.

Chris: (a puxando pela cintura e beijando o pescoço dela) Isso é


maldade.

Mai: (suspirou sentindo os beijos) O que é maldade?

Chris: Estamos sozinhos, sem ninguém pra atrapalhar e você que


dormir. (mordeu a pontinha da orelha dela)

Mai: Amoorr...

Chris: Hum? (dando vários selinhos e voltando a beijar o pescoço


dela)

Mai: Não me tortura. Eu to cansada amor.

Chris: Eu te animo rapidinho. (sorriu e a pegou no colo)

Mai: Você não tem jeito né? (seu um beijo nele)

Chris: Com você por perto eu me descontrolo. (a beijou e foram pro


quarto)

Na praia...

Não demoraram muito pra chegar já que era bem pertinho. Quando
chegaram...

Any e Poncho foram pra agua. Matheus foi pegar algo pra beber e só
ficaram Dul Ucker e Vitoria na areia.

Vitoria: Ucker.

Ucker: Fala. (disse sem animação)

Vitoria: Passa o protetor nas minhas costas? (virou de costas pra ele)

Ucker: Ok. (pegou o protetor e começou a passar)

Ele nem olhava pra ela, olhava Dul que estava deitada na cadeira com
o óculos de sol. Ela tinha o rosto virado pra ele olhando cada
movimento. Sentia-se incomodada por ver aquela cena.

Suspirou quando ele olhou pra ela e virou o rosto olhando pro mar.
Ucker: Pronto. (sem desviar o olhar de Dul)

Vitoria: Vamos entrar na agua?

Ucker: Vai indo que eu já vou.

Vitoria: Ok. (deu um beijo no canto da boca dele e foi rebolando)

Ucker: Eu não quis fazer isso.

Dul: Vi como você negou por horas. Ela teve que insistir muito. (ironica
e olhando pro mar)

Ucker: Eu não gosto dela.

Dul: Da pra perceber.

Ucker: Dul é serio eu...

Matheus: Seu suco. (entregando pra ela)

Dul: (sorrindo) Obrigada. (pegou o suco e tomou um pouco) Ei, vamos


entrar?

Matheus: Claro. (sorriu)

Deixou o copo que segurava em cima da mezinha e tirou a blusa.


Apesar dele ser lindo e musculoso, não chamava muito a atenção de
Dul. O cara mais lindo pra ela era Ucker e ninguém mais.

Matheus: Vamos?

Dul: Claro. (sorriu passando o braço em volta do ombro dele) Você ta


gato.

Matheus: Você também. (olhando pro corpo dela) Muito.

Ucker bufou e levantou, foi indo em direção a agua e fez questão de


passar no meio dos dois os separando e pulando e nadando até onde
Vitoria estava.

CAPITULO 167

Ucker bufou e levantou, foi indo em direção a agua e fez questão de


passar no meio dos dois os separando, pulando e nadando até onde
Vitória estava.
Passaram quase a tarde toda na praia. Almoçaram por lá mesmo e
depois foram pra casa.

Ucker: E ai, usaram camisinha? (disse depois de entrar e ver Chris e


Mai se beijando)

Mai: Cala a boca Ucker.

Dul: Deixa eles, seu chato.

Vitoria: Meu bebê não é chato. (se apoiou no ombro dele)

Dul bufou e Ucker revirou os olhos.

Dul: Eu vou pro quarto.

Foi pro quarto.

Ucker: E eu vou terminar de arrumar minhas coisas. (foi pro quarto


também)

Quando ele entrou, Dul estava deitada na cama olhando pro teto.
Ucker suspirou e se aproximou dela, deitando ao lado dela.

Ucker: Eu juro que não fiz nada.

Dul: Sai daqui Ucker.

Ucker: Não fica brava comigo.

Dul: Não to.

Ucker: A gente tava bem até esse cara aparecer.

Dul: Caso não tenha percebido, não estamos bem desde que
terminamos.

Ucker: A gente estava melhor.

Dul: Não sei por que isso aconteceu, mas não é pelo Matheus.

Ucker: Gosta dele?

Dul: E você gosta da Vitória?

Ucker: Me responde primeiro.

Dul: Não gosto não.


Ucker: Nem eu, nem um pouco.

Dul: Então por que ela te chamou de bebê? (disse chateada fazendo
bico)

Ele sorriu com o bico que ela fez e a abraçou a trazendo pra si.

Ucker: Não sei, ela nunca me chamou assim.

Dul: Aposto que você deixou.

Ucker: Só você pode me chamar de bebê. (deu um beijo na cabeça


dela)

Dul: Ela também chamou. (passou o braço em cima do peito dele)

Ucker: Mas eu não ligo pras outras, só pra você.

Dul: Mesmo?

Ucker: Mesmo. (sorriu dando um selinho nela) Só você.

Dul: Acho bom.

Ucker: E o seu amiguinho hein?

Dul: Só por te a palavra amigo não preciso dizer mais nada. (sorriu)

Ucker: Você fica babando nele.

Dul: Mentira.

Ucker: Verdade.

Dul: Não é não.

Ucker: Nossa Matheus! Como você ta gato. (imitou a voz dela)

Dul: Bobo. (deu um tapinha nele e se aconchegou mais em seus


braços)

Ucker: É incrível como em um momento estamos mal e no outro


assim, super juntos, abraçados e carinhosos.

Dul: Acho que somos bipolares. (riu)

Ucker: Vamos pro manicômio juntos.

Dul riu mais ainda.


Ucker: Pelo menos vamos estar juntos.

Ficaram se olhando. Conversaram por mais algumas horas e depois


foram pra sala.

CAPITULO 168

Ficaram se olhando. Conversaram por mais algumas horas e depois


foram pra sala.

Chris: Finalmente desceram.

Ucker: Estávamos conversando. (abraçou Dul por trás) Tava com


tanta saudade assim de mim?

Chris: Claro não sei viver sem você. (brincou)

Ucker: Eu também não vivo sem você gato.

Dul: Eu hein. Que cena...

Mai: Concordo com você Dul. Eles são um pouco duvidosos.

Chris: Acho que te provei hoje de tarde o quanto sou homem.

Mai ficou vermelha.

Any: Gente, chega de brincadeiras. To com fome. (fez bico)

Poncho: Vamos ter que sair pra jantar porque a geladeira ta vazia.

Any: Então vamos logo, porque eu como por dois.

Ucker: Exagerada.

Any: Exagerada nada, se eu ficar com fome o Poncho arma um


escândalo falando que eu tenho que comer toda hora.

Poncho: Tem mesmo. Não quero meus amores doentes. (deu um


beijinho nela)

Dul: Então vamos logo, porque também to morrendo de fome.

Vitoria: Por isso está assim. (cochichou)

Dul: Pode ficar tranquila linda. (sorriu irônica) Tem quem queira.
Sozinha eu não fico, pena que não podemos dizer isso de todas.
Vitoria bufou e saiu.

Poncho: Dul! (a repreendeu)

Dul: Ela começou.

Poncho: E você continuou.

Dul: Não é justo. (cruzou os braços)

Poncho: (riu) Parece uma criancinha.

Ucker: Minha criancinha. (deu um beijo no pescoço dela)

Matheus: Então vamos logo porque também to com fome.

Ele também saiu de casa.

Ucker: Idiota.

Dul: Christopher! (o repreendeu)

Ucker: To só dizendo a verdade.

Dul: Ele não é idiota tadinho.

Ucker: Não, eu que sou. (a soltou e saiu também)

Mai: Fala sério, vocês não conseguem ficar uma hora sem brigar?

Dul: Acho que não. (bufou) E isso me irrita muito.

Todos saíram e foram pra um restaurante jantaram e voltaram pra


casa. Hoje não iriam em nenhum lugar por estarem cansados e
optaram por descansar e sair apenas no dia seguinte.

Quando chegaram cada um foi pro seu quarto.

Com Dul e Ucker...

CAPITULO 169

Com Dul e Ucker...

Dul: Ta bravo?

Assim que estraram no quarto, Ucker logo deitou na cama, sem nem
falar com Dul.
Dul: Pode me responder, por favor?

Ucker: Você não precisava defender ele.

Dul: Só disse que...

Ucker: Ta Dulce, chega. Posso tomar banho ou você quer tomar?

Dul: Precisa ficar bravo por isso? (sentou ao lado dele) A gente estava
tão bem. (fez bico) Vai ficar bravo mesmo?

Ucker: (tentou esconder o sorriso, mas não conseguiu) Como você


consegue isso?

Dul: Isso o que?

Ucker: Me deixar doido por você. (fez ela deitar na cama e deitou por
cima)

Dul: Eu sou irresistível.

Ucker: Depois eu que sou o convencido.

Dul: Ta bravo? (passou o braço em volta do pescoço dele)

Ucker: To. (brincou) Só um beijo faz eu mudar de ideia.

Dul: Aproveitador.

Ucker: Vou ganhar meu beijo?

Dul: Não.

Ucker: Então vai ficar presa aqui até eu ganhar. (a prendeu contra seu
corpo fazendo com que ela não conseguisse nem se mexer)

Dul: Me solta Uckerman. Eu não gosto de ficar presa.

Ucker: Só se eu ganhar meu beijo.

Dul: Não.

Ucker: Então eu roubo.

Dul: Não vai conseguir.

Ucker: Quer apostar?

Dul: Não.
Ucker: Porque você sabe que eu consigo.

Dul: Eu sei que você vai conseguir por dois motivos.

Ucker: E quais são?

Dul: Você é forte de mais, consegue me segurar e eu não posso nem


me mexer.

Ucker: E qual o outro motivo?

Dul: Não resisto a você. Se me beijar, eu não vou impedir. (sorriu)

Ucker: Que bom saber. (sorriu)

Ele a beijou. Passava a mão pela perna dela e ela passava a mão
pelas costas dele. Fazia muito tempo que não se beijavam. Parecia
que eram vários anos. Um beijo que apesar de calmo era intenso e
delicioso.

Dul: Que saudade que eu estava do seu beijo. (disse sorrindo depois
de se separarem)

Ucker: E eu estava com saudade do seu beijo. (deu um selinho nela)


Do seu cheiro. (deu um beijo no pescoço dela) Do seu corpo. (a
pressionou mais contra seu corpo) Tava com saudade de você.

Ela sorriu e voltaram a se beijar. Ela já levantava a blusa dele e ele já


tentava tirar o shortinho que ela usava. Ela conseguiu tirar a blusa
dele e jogou no chão.

Ucker: Eu juro que não acredito nisso. (bufou irritado quando ouviu
alguém bater na porta)

Dul: (riu da cara dele) Adoram nos atrapalhar.

Ucker: To sabendo. (levantou da cama e foi pra porta) Espero que


seja importante.

Poncho: Ops. Desculpa, não queria interromper.

Ucker: Já interrompeu, fala logo.

Poncho: É que a Any ta passando mal e eu não sei o que fazer.


(desesperado)
Dul: O que ela tem? (levantou e foi até a porta)

Poncho: Ta enjoada, e vomitou agora pouco.

Dul: Isso é normal Poncho. Fica calmo ok? Eu vou lá cuidar dela. (saiu
do quarto e foi ver Any)

Poncho: Foi mau cara, não queria interromper, é que o quarto é do


lado e foi o primeiro que eu pensei em ir. Fico preocupado com ela.

Ucker: Tranquilo cara, é pela Any, eu também fico preocupado. Vamos


lá ver com ela ta. (suspirou um pouco frustrado)

CAPITULO 170

Ucker: Tranquilo cara, é pela Any, eu também fico preocupado. Vamos


lá ver com ela ta. (suspirou um pouco frustrado)

Foram pro quarto...

Ucker: Como você ta Any?

Any: To melhor.

Dul: Será que foi o que comemos?

Any: Acho que não. Sempre que é com comida, eu nem consigo
encostar.

Poncho: Ta melhor mesmo amor? Não acha melhor ir ao medico?


(sentou ao lado dela)

Any: Ai Poncho, você ta fedido. (tampou o nariz e se afastou) Vai


tomar banho.

Dul: Any, o Poncho ta com cheiro de perfume.

Poncho: (cheirando a camiseta que usava) To cheirando a perfume. O


perfume que você gosta.

Dul: Poncho, vai tomar banho.

Poncho: Mas...

Dul: Você quer que ela vomite a noite toda? É isso que ta fazendo ela
enjoar.
Ucker: Mas você não gosta desse perfume Any?

Any: Não gosto mais. (levantou da cama correndo e foi pro banheiro)

Poncho: É serio que isso pode acontecer? (na porta do banheiro) Ela
adorava esse perfume.

Dul: Seríssimo. Tem mulher que enjoa de coisa que gosta quando
esta gravida. E tem coisa que nunca pensou que gostaria e acaba
gostando na gravidez.

Poncho: Ok, vou tomar banho. (suspirou e entrou no banheiro depois


que Any saiu)

Any: Te amo gatinho. (disse antes que ele fechasse a porta)

Poncho: Também te amo princesa. (sorriu e deu um selinho nela)

Any: E vou te amar mais ainda depois que tomar banho.

Poncho: Ok. (fechou a porta)

Ucker: Ta melhor?

Any: Só um pouco enjoada ainda. Mas daqui a pouco passa.

Ucker: Então, podemos ir pro quarto?

Any: Claro.

Ucker: Ok, então se precisar chama. (estendeu a mão pra Dul)


Vamos?

Dul: Vou esperar o Poncho sair do banho, ela pode passar mal.

Ucker: Ok. Te espero no quarto. (deu um beijo na cabeça de Any e um


selinho em Dul)

Any: (antes que ele saísse do quarto) Por que você veio sem camisa?

Ucker: Porque seu namorado atrapalhou algo. (foi pro quarto)

Any: Ops.

Dul: Ele odeia quando alguém atrapalha a gente.

Any: Percebi. Ei, vocês voltaram?


Dul: Ainda não.

Any: Como não? Vocês estavam...

Dul: É, mas...

Any: Mas nada, quando vão voltar?

Dul: Não sei. A gente briga de mais. Uma hora estamos nos beijando,
e na outra só falta um socar cara do outro.

Any: Vocês precisam parar com isso. Isso só machuca vocês. Vocês
se amam, e ficar assim não é bom pra nenhum dos dois.

Dul: Eu sei. (suspirou) Mas é inevitável, sempre que estamos juntos,


brigamos.

Any: Vocês tem que mudar isso. Os dois.

Dul: Eu acho que... (Poncho saiu do banheiro)

Poncho: Pronto, não to mais com cheiro de perfume.

Dul: Quer uma dica? (levantou da cama) Joga aquele perfume fora,
você nunca mais vai usar. (foi pro quarto)

CAPITULO 171

Dul: Quer uma dica? (levantou da cama) Joga aquele perfume fora,
você nunca mais vai usar. (foi pro quarto)

Dul foi pro quarto e quando entrou viu Ucker deitado na cama, só de
cueca.

Ucker: A Any ta melhor?

Dul: Sim. (sentou na cama) Acho que era o perfume do Poncho. Ela
vai melhorar.

Ucker: Então isso quer dizer que não vão mais nos interromper né?
(sentou a puxando pra si)

Dul: É. (ele sorriu) Mas não teria nada pra interromper. Não mais.

Ucker: Que? Por quê?

Dul: Ai bebê, acabou todo o clima.


Ucker: Não tem problema. Daqui a pouco esquenta de novo. (deitou
por cima dela)

Dul: Bebê...

Ucker: Não faz isso comigo Dul. (beijou o pescoço dela) Estou
morrendo de saudade de você. De te ter assim comigo.

Dul: Bebê. (passou o braço em volta do pescoço dele) Você percebeu


o que ta acontecendo?

Ucker: Eu to morrendo de vontade de fazer amor com você e você não


ta nem ai pra mim. (fez bico)

Dul: Não, seu bobo. (riu)

Ucker: Então?

Dul: A gente estava no maior amasso e ainda nem voltamos.

Ucker: Não voltamos porque você não quer.

Dul: É sério Ucker.

Ucker: Também to falando serio. Você sabe que se fosse por mim,
nem teríamos terminado.

Dul: Ucker, você sabe que era preciso.

Ucker: Eu não sei nada disso. Pra mim o melhor era estarmos juntos.
(levantou de cima dela e ficou de pé em frente a cama)

Dul: Viu? Por isso que tivemos que terminar.

Ucker: Por quê?

Dul: Não podemos conversar nada sério e já brigamos. (sentou na


cama olhando pra ele)

Ucker: Só brigamos porque você quer falar de coisa que não existe.

Dul: Não existe?

Ucker: É.

Dul: Ucker, hoje acordamos brigados, ai ficamos bem, ai brigamos, ai


fizemos as pazes. É sério que quer viver assim?
Ucker: Se for com você eu não me importo de viver brigando. Se
sempre fazemos as pazes, qual o problema?

Dul: Todas essas brigas bobas e discursões sem importância só


desgastam o nosso namoro. Isso não é bom.

Ucker: O que não é bom é ficar longe de você, isso não é nada bom.
(disse irritado)

Dul: Se continuarmos ignorando todas essas brigas, vai chegar uma


hora que nenhum dos dois vai querer falar com o outro.

Ucker: Acho que não chegaremos a esse ponto.

Dul: Prefere arriscar?

Ele ficou calado.

Dul: (levantou e ficou de frente pra ele) Quando a gente voltar eu


quero que seja sem brigas, sem discursões idiotas e nem ciuminho
bobo. (acariciou o rosto dele)

Ucker: E se continuarmos brigando pra sempre? Continuarmos com


ciúmes, discursões e todas essas coisas?

Dul: (suspirou) Eu espero que você seja muito feliz. (deu um selinho


nele)

Ucker: Sem você vai ser impossível. (disse triste e chateado por tanta
briga)

Dul: Vai ser fácil me esquecer.

Dul deu mais um selinho nele, dessa vez um pouco mais demorado e
deitou em sua cama de costa pra ele. Ele ficou parado olhando pra ela
e deitou na cama também, dormiu olhando pra ela.

CAPITULO 172

Dul deu mais um selinho nele, dessa vez um pouco mais demorado e
deitou em sua cama de costa pra ele. Ele ficou parado olhando pra ela
e deitou na cama também, dormiu olhando pra ela.

No dia seguinte...
Any: Bom dia meus amores. (disse chegando na cozinha e vendo
todos sentados na mesa tomando café)

Mai: Bom dia Any.

Poncho: Bom dia gatinha.

Any: Por que não me acordou amor? (sentou ao lado dele dando um
selinho)

Poncho: Porque ontem você demorou pra dormir e quis te deixar


descansando.

Chris: Por que demorou pra dormir?

Poncho: Ela passou mal.

Chris: E não foi ao hospital? Any você tem que se cuidar e...

Dul: Ei fica calmo. Ela ficou enjoada com o perfume do Poncho.

Chris: Isso é possível?

Mai: Claro amor. Já jogou fora o perfume, Poncho?

Poncho: Já. Assim que acordei.

Any: Ainda bem. Não gostei muito daquele perfume.

Mai: Não era o que você adorava?

Dul: Era Mai. Era, nunca mais o Poncho vai usar aquele perfume. (riu)

Poncho: Ainda bem que trouxe outro.

Any: E hoje ta bem melhor. (cheirou o pescoço dele) Gente, cadê o


Ucker?

Dul: Ele estava tomando banho. Daqui a pouco ele desce.

Mai: Onde a gente vai hoje?

Poncho: Agora podemos ir pra onde vocês quiserem, mas a noite eu


já tenho um lugar pra gente ir.

Chris: Onde?
Poncho: O vizinho disse que semana passada abriu um bar aqui perto.
Todo mundo tava dizendo que é bom. Então vamos lá.

Chris: E tem muitas gatinhas? (brincou só pra provocar Mai)

Mai: Pra que você quer saber Christian? (brava)

Chris: Pro Matheus. Ele não pode ficar sozinho amor.

Mai: Sei... (cruzou os braços)

Chris: É brincadeira morena. (a abraçou)

Mai: Me solta Christian. (séria)

Chris: Minha linda ciumenta. (deu um beijo nela)

Any: Que demora, cadê o Ucker?

Dul: Eu vou lá chamar ele. (ia levantar, mas nem conseguiu se mexer)

Vitoria: Pode deixar. Eu vou. (foi correndo na frente dela)

Dul: Ridícula. (bufou)

CAPITULO 173

Vitoria: Pode deixar. Eu vou. (foi correndo na frente dela)

Dul: Ridícula. (bufou)

Vitoria entrou no quarto sem bater e deu de cara com Ucker pegando
a roupa na bolsa, só de toalha.

Vitoria: Adorei a cena. (sorrindo)

Ucker: O que você ta fazendo aqui?

Vitoria: Ta todo mundo te esperando lá em baixo.

Ucker: Só vou me trocar e já vou.

Vitoria: Acho melhor não.

Ucker: O que?

Vitoria: Acho melhor você não se trocar.

Ucker: Por quê?


Vitoria: (ficando de frente pra ele) Porque ta ótimo assim. (sorriu
passando o braço em volta do pescoço dele) Ou melhor, acho que
sem essa toalha ficaria melhor.

Ucker: Não começa Vitoria.

Vitoria: Vai dizer que não gosta?

Ucker: Não, eu não gosto. (tirou o braço dela de volta do pescoço)

Vitoria: Vai me dizer que prefere aquela menina estranha?

Ucker: Não fala assim dela. Ela é linda. E sim, eu prefiro ela do que
todas as garotas do mundo.

Vitoria: Ela é tão sem sal.

Ucker: É Mais bonita que você.

Vitoria: (bufou) Vocês nem estão juntos.

Ucker: E dai?

Vitoria: Pode ficar comigo.

Ucker: Não, não posso.

Vitoria: Por que?

Ucker: Por 3 motivos. 1º Não quero arranjar problemas com ela. Não
importa se estamos separados, ela não gosta que eu fique com
outras. 2º Não quero e 3º, O que tivemos já passou e nunca mais vai
acontecer.

Vitoria: Isso é o que veremos. (saiu do quarto)

Ucker: Maluca.

Terminou de se arrumar e saiu do quarto.

Ucker: Por que ainda não foi pra cozinha? (vendo Vitoria no corredor)

Vitoria: Tava te esperando. Não posso?

Ucker: Pode, claro.

Foram pra cozinha...


CAPITULO 174

Foram pra cozinha.

Ucker: Cheguei galera, não precisam chorar. (sentou ao lado de Any)

Any: Pensei que tinha morrido no banheiro. Demorou demais.

Ucker: Culpa da Dul. Demorou de mais no banho e eu tive que ficar


esperando. (brincando)

Dul: E por que a culpa é minha? Você que demora e eu é que sou a
culpada? (irritada)

Ucker: Ei calma, só to brincando.

Dul: Não achei graça.

Vitoria: Se não tem senso de humor, não precisa ficar brigando com
ele. (sentou no colo dele)

Dul: Posso não ter senso de humor, mas tenho de direção, e posso
provar metendo a minha mão na sua cara. Quer provar? (levantou da
cadeira)

Vitoria: Grossa.

Dul: Ridícula.

Poncho: Para gente! Já deu por hoje né?!

Dul: Eu não vou mais. Vou pro quarto que eu vou me sentir bem
melhor. (foi pro quarto)

Vitoria: Irritada, grossa, ridícula e sem noção. Odeio essa menina.

Ucker/Mai/Any: Não fala assim dela.

Chris: Isso mesmo, não fala assim da Chuck.

Poncho: Vocês nem se conhecem direito e já ficam brigando.

Vitoria: Não fui com a cara dela.

Ucker: Problema seu, só não quero que seja grossa com ela de novo.
Entendeu? (empurrou ela do seu colo e levantou da cadeira) Vou falar
com ela. (foi pro quarto)
Vitoria: Ele parece um cachorrinho atrás dela. (irritada)

Matheus: (pensando alto) Ela merece alguém melhor.

Todos olharam pra ele.

Matheus: Ignorem isso. (disse depois de perceber que tinha falado e


bebeu o suco)

Poncho: Vitória, presta atenção em mim. (ela olhou pra ele) Chega de
brigas. Não quero que você e a Dulce briguem mais nessa viagem.
Entendeu?

Vitoria: Diz isso pra ela.

Poncho: Eu vou dizer. Você não precisa se preocupar com isso.

Mai: Se preocupe em manter essa língua de cobra dentro da sua


boca.

Vitória: Poncho, briga com ela. (fez bico)

Poncho: Não.

Vitoria: Por quê?

Poncho: Porque você ta merecendo.

Vitoria: Você defende mais as suas amigas do que sua prima. (irritada)

Poncho: Quando você parar de fazer coisa que não deve eu te


defendo de quem for. Enquanto não merecer, eu não faço nada.

Vitoria: Idiotas. (levantou da cadeira)

Poncho: Não vai pra praia com a gente.

Vitoria: Não mesmo. (sentou no sofá irritada)

Poncho: Ok. (indiferente)

Com Dul e Ucker...

CAPITULO 175

Com Dul e Ucker...

Ucker foi pro quarto e assim que entrou, viu Dul saindo do banheiro.
Ucker: Ta brava por quê? (sentou na cama dela)

Dul: Esqueceu alguma coisa aqui? (perguntou irônica)

Ucker: Pode me dizer o que eu fiz?

Dul: Você? Nada. (irônica)

Ucker: Nada mesmo. Me fala o que você acha que eu fiz.

Dul: Eu não acho nada. (mexendo na bolsa)

Ucker: Da pra parar de olhar essa bolsa e olhar pra mim? Ela é mais
interessante por acaso?

Dul: (bufou) Que foi?

Ucker: O que eu fiz pra você?

Dul: Nada.

Ucker: Então por que ta brava comigo?

Dul: Não to brava.

Ucker: Dulce, to falando sério. (vendo ela ir de um lado pro outro no


quarto)

Dul: Vai lá com a sua amiguinha e me esquece ok?

Ucker bufou cansado e a pegou pela cintura fazendo ela cair na cama
e ficou por cima.

Ucker: Só sai daqui quando me disser o que aconteceu.

Dul: Christopher, para de brincadeira e me solta. Devem estar te


esperando pra ir pra praia. Sai logo!

Ucker: Então eu não vou. Posso passar o dia todo aqui, mas não
deixo você sair até falar o que aconteceu.

Dul: Uckerman.

Ucker: Savinon.

Dul: (bufou) Você não fez nada ok?

Ucker: Então por que ta assim?


Dul: Nada.

Ucker: Dul...

Dul: (bufou e fechou a cara) Não gostei quando vi você descendo com
a Vitória.

Ucker: (sorriu torto) Ficou com ciúmes?

Dul: Não.

Ucker: Eu acho que está.

Dul: Não to não.

Ucker: Admite logo Dul.

Dul: Ta, eu to com ciúmes. Não gosto de te ver perto dela.

Ucker: Ok. Eu me afasto dela.

Dul: Sério?

Ucker: Sim...se..

Dul: Se o que?

Ucker: Se você também se afastar do Matheus.

Dul: Ele é meu amigo.

Ucker: Ela é minha amiga.

Dul: Ta, então continua com ela. (bufou)

Ucker: Eu não estou com ela. Sou amigo dela.

Dul: Sei...

Ucker: Posso te perguntar uma coisa? (saindo de cima dela e


sentando na cama)

Dul: Pode. (sentando ao lado dele)

Ucker: Você quer mesmo que a gente pare de brigar?

Dul: Claro que sim. Por que pergunta?

Ucker: É que às vezes não parece.


Dul: Por que não?

Ucker: você quer sempre brigar por qualquer coisa.

Dul: Não é verdade.

Ucker: você ficou brava comigo porque me viu chegando na cozinha


com a Vitoria. Acha isso motivo suficiente pra brigar?

Dul: (suspirou) Não, mas eu não consigo evitar.

Ucker: Você sabe que eu adoro quando você sente ciúmes né? (ela
controlou o sorriso) Você fica mais linda ainda. (ela abaixou a cabeça
pra esconder o sorriso) Mas se você não quer voltar, por que fica com
tanto ciúmes?

Dul: Eu não quero voltar pra não brigar, mas não consigo controlar
meus ciúmes. Quando te vejo perto de outra garota logo penso que
vai ficar com ela e que, como não temos mais nada, você pode ficar
com quem quiser e. (falava rápido)

Ucker: Ei!

Ela parou.

Ucker: Eu juro.

Dul: Jura o que?

Ucker: Que não quero e não vou ficar com nenhuma garota, mesmo
que a gente esteja separados.

Dul: Que? Mas...

Ucker: Mas nada Dul. Eu não quero ficar com mais ninguém além de
você.

Dul: Mas a gente ta separado.

Ucker: Isso não impede que tenhamos ciúmes um do outro e fiquemos


bravos. Eu não vou ficar com ninguém.

Dul: É sério?

Ucker: Sim. (sorriu) Só preciso que acredite em mim e não fique brava
quando me ver perto de qualquer menina..
Dul: Não vai ficar nem com a Vitória?

Ucker: Nem com ela. (sorriu mais com o jeitinho dela falar) Acredita?

Dul: Acredito. (sorriu)

Ucker: Não vai mais ficar com ciúmes atoa?

Dul: Não... Bom, só se ela se atirar pra cima de você. Ai eu quebro a


cara dela.

Ucker: (sorriu) Ela pode fazer o que quiser, eu não vou ligar.

Dul: Mas eu sim.

Ucker: Ok.

Dul: Então posso mata-la? (perguntou com cara travessa)

Ucker: Não.

Dul: Por quê? (fez bico)

Ucker: Porque não quero que minha futura esposa vá pra cadeia.

Dul adorou ouvir aquilo, se sentiu envergonhada e abaixou a cabeça.

Ucker: Vamos pra praia?

Dul: Vamos. (levantaram da cama e foram pra sala)

Poncho: Decidiu ir Dulcinha?

Dul: Sim. Vamos?

Vitoria: (levantou do sofá) Vamos.

Chris: Pensei que não ia.

Vitoria: Mudei de ideia. (olhou pra Dul com uma cara de raiva)

Dul: Que bom querida, vou adorar sua companhia. (sorriu irônica)

CAPITULO 176

Foram pra praia...


Logo cada um foi pra onde queria. Mai, Chris, Poncho e Any foram pra
água. Matheus foi pegar algo pra ele e Dul beberem e Vitoria Ucker e
Dul ficaram sentados na cadeira em frente ao mar.

Vitoria: Dulcinha, por que você não vai atrás do Matheus? Ele deve ta
querendo ajuda.

Dul: Não, se precisasse ele pediria. (sorriu irônica)

Vitoria: Não percebe que ta sobrando?

Ucker: (olhando pro mar) Se tem alguém sobrando aqui é você Vitoria.

Ela deixou o queixo cair e os olhos arregalaram.

Vitoria: Christopher...

Dul: Acho que quem deveria sair é você.

Vitoria: Ridícula. (deitou na areia de costas para o sol)

Dul sorriu e olhou pra Ucker. Ele desviou a atenção do mar pra ela e
sorriu. Ela mandou um beijo pra ele e ele piscou.

Matheus: Ei Dul, aqui seu suco.

Dul: Obrigada. (sorriu pegando o suco)

Matheus: A gente pode conversar?

Dul: Claro, pode falar.

Matheus: (estendeu a mão pra ela) Em particular. Pode ser?

Dul: Ok. (deu a mão pra ele e levantou) Já volto Ucker.

Ucker: Ok. (não gostando nada)

Matheus e Dul foram andando um pouco longe de onde todos


estavam. Chegaram em algumas pedras e sentaram lá.

Dul: Pronto, agora pode falar.

Matheus: Eu quero te perguntar uma coisa, mas não quero que fique
brava ok?

Dul: Ok.
Matheus: Acha mesmo que o Ucker é o cara certo pra você?

Dul: Eu acho...

Matheus: Não acha que merece alguém melhor que ele? (a


interrompeu)

Dul: Não, eu não acho. Acho que ele é o melhor que eu posso ter e
querer.

Matheus: Ele não te ama e isso ta na cara.

Dul: Ele me ama e eu sei disso. Não é o que você vai dizer que vai
fazer com que desconfie dele. (ia levantar, mas ele não deixou)

Matheus: Espera. Não quero que fique brava por causa disso.

Dul: Se não falar isso de novo eu não fico.

Matheus: Desculpa, mas é o que eu acho. Pra mim ele não te ama e
você merece alguém melhor que ele.

Dul: Ninguém é melhor que ele.

Matheus: Eu conheço alguém que é e que te ama bem mais do que


ele diz.

Dul: Ele não só diz, eu sei que ele sente também.

Matheus: Não importa, sei que ele te ama mais que o Christopher já
sonhou em te amar.

Dul: Quem é? (perguntou indiferente)

Matheus: Eu. (olhando sério pra ela)

Dul se assustou um pouco, não tinha pensado que ele gostava dela.
Se assustou mais quando o viu se aproximando e a segurando pelo
pescoço para beija-la, a beijou antes que pudesse fazer qualquer
coisa.

CAPITULO 177

Isso doía. Doía bem mais que qualquer outra coisa que já tinha visto,
vivido ou presenciado. Ver aquela cena cortou seu coração e fez com
que ele pulasse de seu peito.
Não, não ouvira nada, mas o que via já era o suficiente pra se sentir
mal. Não precisava de mais pra se sentir pior.

Seu rosto tinha mais agua que aquele mar ao seu lado. Seus olhos
ardiam e quase não via mais de tantas lagrimas que embaçavam sua
vista. Tentava controlar, mas era impossível. Quando ia sair esbarrou
em alguém.

Vitoria: Eu disse que ela não presta.

Ucker: (fungou e limpou as lagrimas) Não começa Vitoria. Não to nada


bem pra discutir com você.

Vitoria: Ela é ridícula. Te trata que nem um idiota e você continua atrás
dela igual um cachorrinho.

Ucker: Não é verdade.

Vitoria: Ah não? Ela ta lá aos beijos com o Matheus e você aqui


chorando igual um bebê.

Ele olhou pra trás e fechou os olhos com força tentando controlar o
choro quando percebeu que o beijo ainda não tinha acabado, e nem
parecia que acabaria tão cedo.

Tentou sair dali de novo, mas Vitoria o impediu.

Vitoria: Da o troco nela.

Ucker: Do que você ta falando? (tentando controlar a voz que estava


entrecortada)

Vitoria: Fica com outra e esfrega na cara dela que vc nã...

Ucker: Para, chega. Não precisa terminar.

Vitoria: Que foi?

Ucker: Ela pode ficar com outro se quiser, não temos mais nada.
(disse controlando o choro e sentindo cada vez mais o coração
apertar)

Vitoria: E por que você não pode?

Ucker: Não é questão de poder e sim de querer. Eu não quero mais


ninguém se não ela.
Vitoria: Ela ta se amassando com outro e você continua igual um
cachorro atrás dela? (indignada)

Ucker: Eu não vou quebrar minha promessa que fiz pra ela.

Vitoria: Mas ela ta quebrando.

Ucker: Não. (engoliu o choro e limpou uma lágrima) Ela não me


prometeu nada.

Vitoria bufou. Antes de sair Ucker olhou novamente pra trás e viu que
o beijo continuava e cada vez parecia aumentar a intensidade. Agora
Dul já tinha o braço em volta do pescoço dele e ele a segurava pego
pescoço.

Ele olhou pra areia suspirando e saiu, deixou Vitoria parada e sozinha.

Foi pra onde estavam as coisas dos amigos e pegou seu celular e seu
óculos de sol.

Any: Ei Ucker, você não vai pra agua? Ta uma delicia.

Ucker: Não Any, eu vou voltar pra casa. (não conseguindo controlar a
voz)

Any: Aconteceu alguma coisa? (preocupada) você ta chorando? (se


aproximou dele tentando tirar o óculos)

Ucker: Por favor, me deixa Any.

Any: Mas o que aconteceu?

Ucker: Nada, despois eu te conto. Só quero ir pra casa e descansar.

Any: Ta, então eu te vejo mais tarde e você me conta.

Ucker: Quando chegarmos na capital a gente conversa. (ia sair, mas


ela não deixou)

Any: E por que não aqui? (segurando o braço dele)

Ucker: Porque eu vou pra casa do Poncho pegar as minhas coisas e


vou voltar pra casa. Não quero mais ficar aqui. (se soltando dela e
indo embora)
Any: Mas por quê? UCKER! (gritou, mas ele não parou) O que será
que aconteceu? (suspirou)

CAPITULO 178

Any: Mas por quê? UCKER. (gritou, mas ele não parou) O que será
que aconteceu? (suspirou)

Poncho: Ei princesa, onde o Ucker foi?

Any: Vai voltar pra casa.

Poncho: Ah. Então vamos voltar pra...

Any: Poncho, você não entendeu. Ele vai voltar pra casa, pra capital.

Poncho: Que? Mais por quê?

Any: Eu não sei. Ele não estava nada bem. Ele estava chorando.

Poncho: Será que aconteceu alguma coisa com o pai dele ou com a
Marcia?

Any: Espero que não.

Poncho: Por que será que ele ta assim?

Any: Não sei, mas essa é a segunda vez que eu o vejo assim.

Poncho: E quando foi a primeira?

Any: Quando a mãe dele morreu.

Com Ucker...

Ele foi pra casa, chegando lá foi pro quarto e sentou na cama. Foi o
caminho todo chorando e não conseguia mais segurar. Nunca pensou
que ver Dulce beijando outro cara o faria sofrer tanto, parecia mais
uma faca no seu peito do que apenas uma imagem.

Ucker: Por que eu te amo tanto? (limpou as lágrimas)

Respirou fundo, levantou da cama e pegou sua bolsa pra começar


arrumar.

Em menos de 10 minutos tudo estava arrumado e pronto pra ir


embora. Só precisava de um banho e logo iria embora.
Entrou no banheiro e tomou um banho um pouco demorado. Ficou
pensando durante o banho. Chorou mais um pouco e finalmente saiu.

Saiu com a toalha enrolada na cintura e pegou uma roupa na bolsa.


Se trocou e quando abriu a porta deu de cara com Dul.

Dul: Ei, o que aconteceu? (vendo que o rosto dele estava vermelho e
os olhos cheios de lágrimas)

Ele ficou calado respirando fundo.

Dul: A Any me disse que você tava mal, achei que ela estava
exagerando, mas vejo que não. O que aconteceu? (preocupada)

Ucker: Nada. Só quero ir embora. (tentando sair, mas ela não deixou)

Dul: Aconteceu alguma coisa com a Marcia ou com seu pai?

Ucker: Não, não aconteceu nada com eles.

Dul: Então que foi bebê? Me fala. (passou a mão no rosto dele) Por
favor, to preocupada.

CAPITULO 179

Dul: Então que foi bebê? Me fala. (passou a mão no rosto dele) Por
favor, to preocupada.

Ele ficou calado, tentando ao máximo não chorar.

Dul: Por que ta chorando bebê?

Ucker: Por você.

Dul tirou a mão do rosto dele e o olhou assustada.

Pens. Dul: Será que ele viu?

Dul: O que eu fiz? (perguntou preocupada)

Ucker: (respirando fundo) Só o fato de você não saber me deixa pior.


(respirou fundo novamente) Me deixa ir, por favor.

Dul: Christopher. (não deixando ele passar) Você viu?

Ucker: Do que você ta falando? (fingindo)


Dul: É sério. Você viu né?! (respirou fundo e ficaram calados por um
tempo) Desculpa.

Ucker: Não tem porque se desculpar. Não fez nada de errado. (tentou
sair, mas ela não deixou)

Dul: Ele me beijou e...

Ucker: E você correspondeu. (ela abaixou a cabeça) Devia ter me


falado que gosta dele.

Dul: Eu não gosto. (se desesperou) Não gosto.

Ucker: Então por que beijou ele?

Dul: Eu não sei. Mas acredita, por favor, eu não gosto dele.

Ucker não falou nada.

Dul: Ele me beijou e eu correspondi por que sou idiota ok?! Eu não
gosto dele, não gosto.

Ucker: Não parecia.

Dul: Ucker, por favor. (respirou fundo tentando não chorar e se


aproximou dele) Me perdoa.

Ucker: Não tem porque perdoar. Só eu prometi que não ficaria com


outras. Você faz o que quiser da sua vida. (A empurrou um pouco pro
lado e foi andando até metade do corredor e parou)

Dul: Me perdoa?

Ucker: (respirou fundo e pegou algo do bolso, voltando e ficando de


frente pra ela) Pra você.

Ela olhou pra mão dele e viu o anel dele que ele deu de um mês de
namoro pra ela.

Dul: Por que ta me dando isso? (olhando pro anel)

Ucker: Comprei pra você, então é seu.

Dul: Mas esse é o seu anel.

Ucker: Comprei por sua causa. É seu.


Ela nem se mexeu pra pegar. Ele deu de ombros e colocou no bolso
do shortinho que ela usava.

Ucker: Tchau Dul. (ia sair, mas ela o chamou)

Dul: Espera. (ele parou) Ta bravo comigo?

Ucker: Bravo não.

Dul: Então fala direito comigo, por favor. Não vai embora.

Ucker: Eu não to bravo. To magoado, triste e chateado. Esse é o único


jeito que consigo falar com você agora. (saiu)

Dul: Perdão bebê, não queria ter feito isso. (chorando)

CAPITULO 180

Dul: Perdão bebê, não queria ter feito isso. (chorando)

Ficou no quarto o resto do dia. O resto do pessoal chegou, mas nem


foram pro quarto. Quando já eram quase 20:00, alguém bateu na porta
do quarto.

Dul: Entra. (estava deitada na cama abraçada ao travesseiro)

Any: Oi. (ela entrou e logo depois Mai)

Mai: O Ucker foi embora?

Dul: Foi.

Any: O que aconteceu com ele? Por que ele tava chorando?

Dul: Por minha causa. (sentiu os olhos encher de lagrimas)

Mai: O que você fez?

Any: Não espera. Não pode ser sua culpa, quando vi ele, chorando
você nem tava por perto.

Dul: É minha culpa sim.

Mai: O que você fez? (insistiu na pergunta)

Dul: Eu e o Mathues nos beijamos e ele viu.

Any e Mai arregalaram os olhos.


Mai: Dul, por que você fez isso?

Dul: Eu não sei. (sentou na cama) Ele que começou o beijo e eu me


deixei levar.

Any: Por isso que ele estava daquele jeito? (Dul fez que sim com a
cabeça) Dul... (a repreendeu) Tadinho dele.

Dul: Eu sei Any, to muito mal por isso. Não queria que ele visse.

Mai: E beijar o Matheus você queria?

Dul: Não... (parou um pouco pra pensar em o que ia falar) Ele é lindo,
mas eu não gosto dele. Gosto do Ucker.

Mai: Mas você queria beijar ele?

Dul ficou calada.

Com Ucker...

Tentava ao maximo não pensar no que acabou de acontecer enquanto


dirigia. Faltava pouco pra chegar em casa, mas resolveu desviar o
caminho.

Foi por um caminho já conhecido, bem familiar. Parou em frente de


um condominio e respirou fundo. Pegou o celular no bolso e discou
um número.

Ucker: Alô?

xx: Aconteceu alguma coisa?

Ucker: Como sabe?

xx: (soltou um risinho) Porque você só me procura quando esta mal.

Ucker: Desculpa, não percebi que fazia isso.

xx: Não tem problema. O que aconteceu?

Ucker: Você ta no seu apartamento?

xx: To sim.

Ucker: Posso ir ai?

xx: Claro. Onde você ta?


Ucker: Em frente ao seu condomínio.

xx: Ok. Pode entrar, vou ligar pra portaria e mandar o porteiro deixar
você entrar.

Ucker: Obrigado.

xx: Sabe que pode contar comigo né?

Ucker: Sei.

xx: Pode subir.

Ucker: Ok, to indo. (desligou o celular estacionou o carro e entrou)

CAPITULO 181

Com Dul...

Mai: Dul você queria beija-lo?

Dul: Ai Mai, claro que não.

Any: Tem certeza?

Dul: Tenho. (suspirou) Foi só um beijo, não significou nada.

Mai: Pra você não, mas pro Ucker sim.

Any: Eu nunca vi ele assim.

Dul: Como vocês são amigas. Com amigas assim eu nunca vou
precisar de inimigas. Eu já sei de tudo isso, não precisa jogar na
minha cara.

Mai: A gente não ta jogando na cara. Somos suas amigas não,


podemos passar a mão na sua cabeça cada vez que fizer uma
burrada.

Any: É verdade. O Ucker te ama, com certeza ele ficou mal com isso.
E não vai esquecer tão cedo.

Dul: O que eu faço?

Mai: Como assim o que você faz?

Dul: Pra ele me perdoar. O que eu posso fazer?


Any: Eu acho difícil ele te perdoar.

Mai: Difícil, não impossível.

Any: É, mas a única vez que eu o vi assim foi quando a mãe dele
morreu. Ele ficou muito mal mesmo por causa desse beijo.

Dul: Mas foi só um beijo.

Mai: Pra ele não.

Any: Quando ele dormiu com a Marian. Pra você foi só sexo?

Dul: Claro que não.

Any: Mas pra ele foi.

Mai: Depende de como vemos a situação. É fácil falar pra quem ta


vendo e quem fez, mas pra quem ta sentindo é totalmente diferente.

Dul: Ai meninas, o que eu faço? (deitou na cama de novo sentindo os


olhos enchendo de lagrimas)

Com Ucker...

xx: Vc e ela não se acertam nunca?

Ucker: Acho que não. E depois de hoje, acho muito dificil

xx: Olha eu rosolvi ser só sua amiga, sei que vc nunca vai gosta de
mim alem de amiga, mas essa garota não é pra vc. Ela pensa que vc
é propriedade dela?

Ucker: Não é bem assim.

xx: Ah não? Ela faz você prometer que não vai ficar com mais
ninguém mesmo que estejam separados, e nem meia hora depois fica
aos beijos com outro.

Ele ficou calado.

xx: Eu sei que você não quer nada comigo, mas se você quiser
esquecer ela eu posso te ajudar. (sorriu se aproximando dele)

Ucker: Marian, não.

Ela bufou.
Marian: Então o que? Vai continuar sofrendo igual um idiota por ela
enquanto ela beija outros e quando você vê vai vir correndo aqui me
usar de lenço descartável?

Ucker: Não. (suspirou) Desculpa ok? Não percebi isso. Não queria


fazer isso, só agora eu vi que só te procuro quando estou triste.

Marian: Olha, eu não to brava. Só quero que saiba que eu também


vou estar aqui quando quiser compartilhar um momento bom comigo.

Ucker: Obrigado por poder contar com você.

Marian: Um dia eu ainda vou te conquistar. (sorriu acariciando o rosto


dele)

Ucker: Por que gosta de mim?

Marian: Não sei. Só gosto. E isso é o bastante pra querer que você
sinta o mesmo por mim.

Ucker: Eu sinto.

Marian: Sente?

Ucker: Sim. Só que de um jeito diferente.

Marian: Então não sente o mesmo.

Ucker: Acho que nunca vou sentir.

Marian: Eu espero. E tenho certeza que esse dia não vai demorar pra
chegar. (deu um beijo na bochecha dele e sentou no colo dele)

CAPITULO 182

Ucker passou o resto da noite na casa dela.

Ucker: Eu te contei que arranjei outro emprego né?

Marian: Contou. E ai, ta gostando?

Ucker: To. Eles me fizeram uma proposta que eu estava pensando em


recusar, mas agora acho que vou aceitar.

Marian: Que proposta?


Ucker: Ir viajar por causa de um contrato com uma banda e gravação
de um cd.

Marian: Que legal. Por quanto tempo?

Ucker: 3 semanas.

Marian: E por que ia recusar?

Ucker: Por causa da Dul. A gente estava se aproximando e eu não


queria ficar longe dela. Mas agora acho que vai ser melhor eu ir.

Marian: Também acho melhor você ir. Vai ser bom pra você.

Ucker: É. (sorriu pra ela) Eu vou.

Marian: Mas você não ta na escola?

Ucker: Vou voltar uma semana antes das provas finais e o que eu
perder de matéria, posso pedir pra Any ou pra Mai.

Marian: Que ótimo pra você Ucker.

Ucker: É.

Marian: Você ta com fome?

Ucker: To. (sorriu um pouco envergonhado)

Marian: Vem, tem comida na geladeira. Fiz um pouco antes de você


chegar.

Ucker: Não sabia que você cozinhava. (foi acompanhando ela até a
cozinha)

Marian: Tem muita coisa que você não sabe de mim.

Ucker: Por exemplo?

Marian: Humm... (pensou um pouco) Sou alérgica a chocolate.

Ucker: Sério?

Marian: Sim. (pensou mais um pouco) Tenho medo de aranhas, não


gosto muito de baladas, prefiro ficar em casa do que sair pra ir ao
shopping, minha bebida favorita é vodca, e uma coisa que eu sei que
você sabe. (se aproximou dele passando o braço em volta do pescoço
dele)

Ucker: O que?

Marian: Só faço amor com um cara se ele for lindo, e que eu goste
dele de verdade.

Ucker: Por isso que ficou comigo? (passou as mãos em volta da


cintura dela)

Marian: Exatamente. (sorrindo)

Ucker ficou calado por um tempo pensando em algo e fazendo bico


enquanto mordia a boca.

Marian: Ta pensando em que?

Ucker: Acho que vou te fazer uma proposta.

Marian: Que proposta?

Ucker: Só aceito não como resposta se não puder mesmo ok?

Marian: Ok. Pode falar.

Ucker: Quer ir comigo?

Marian: Ir? Ir aonde?

Ucker: Na viagem. Claro, se vocÊ não tiver ocupada ou trabalhando


ou...

Marian: Claro que eu vou. (sorrir)

Ucker: Vou adorar ter você por perto.

Marian: Também vou adorar ficar perto de você. (sorriu)

Pens. Marian: Quem sabe eu te conquisto nessa viagem.

Marian: Também vou te fazer uma proposta.

Ucker: Qual?

Marian: E não aceito não como resposta.

Ucker: Ok.
Marian: Só vou nessa viagem se você ficar comigo. (aproximando o
rosto do dele) Sim?!

CAPITULO 183

Com Dul...

Ficou mais um tempo conversando com Mai e Any.

Any: Vamos Dul, vai se trocar.

Dul: Eu não quero gente.

Mai: Vai Dul, só falta você, os meninos estão nos esperando.

Dul: Eu não vou meninas.

Any: Dulce Maria você vai e acabou, se não for eu vou me zangar e
como todo mundo diz, eu não posso ficar brava por causa do bebê.

Dul: Ok, ok. Eu vou. (levantou da cama) Mas vou obrigada.

Any: Posso conviver com a culpa.

Em menos de meia hora Dul estava pronta e já estavam indo pra sala
encontrar os meninos.

Poncho: Aleluia, pensei que não viria hoje.

Dul: Só vim porque essa coisa loira fez chantagem.

Any: Fiz mesmo.

Poncho: Amor...

Any: Fala gatinho.

Poncho: Vai trocar de roupa, por favor.

Any: Por que, ta feio? (ele revirou os olhos) Ah, não me diga que eu to
gorda?!

Poncho: Claro que não princesa. Você ta maravilhosa, mas ta muito


curto.

Any: Fala sério Poncho. (bufou) Não tem nada curto aqui. Me
assustou.
Poncho: Então você não vai sair de perto de mim.

Any: E quem disse que eu queria sair? (deu um selinho nele)

Poncho: Acho bom.

Foram pro bar que Poncho falou. O lugar estava cheio, mas
conseguiram entrar graças a Any que é gestante.

Chris: Meu sobrinho é foda, nem nasceu e já da lugar pra gente entrar
sem nem pegar fila.

Poncho: Meu filhão é lindo. (beijou a barriga da namorada)

Any: To com sede amor.

Poncho: Ok, meninas fiquem com a Any que eu já volto.

Dul: Pode deixar, nenhum cara vai chegar perto dela.

Poncho: Acho bom.

Ele e os meninos saíram pra buscar algo pra beber enquanto elas
ficaram sentadas na mesa.

Mai: O Poncho é muito ciumento.

Vitoria: Meu primo é idiota, isso sim.

Any: Você é idiota, não fala do meu namorado.

xx: Oi linda. Quer dançar comigo?

Vitoria: Claro.

xx: Desculpa, mas tava falando com a ruivinha. (olhando pra Dul)

Dul: (riu da Vitoria) Desculpa, agora não. Vou ficar com as minhas
amigas.

xx: Ok, mas depois eu volto hein. (saiu)

Vitoria: Idiota. (saiu da mesa)

Any: Ridícula.

Mai: Não gosto dessa menina.

Dul: Eu também não.


Any: Ah, ta vibrando. (pegou o celular do bolso) Mensagem do
Uckerzinho. (sorrindo)

Dul: Ele falou como ele ta?

Any: (lendo a mensagem) Érr... Falou. (sorriu forçado) Ta bem

Mai: Que foi Any?

Dul: É, aconteceu alguma coisa com ele?

Any: Não, nada. (guardou o celular no bolso)

Mai: Você ta estranha Any.

Dul: É, o que falava naquela mensagem?

Any: (suspirou) Ele quis me avisar uma coisa.

Dul: Que coisa?

Any: Ele vai viajar por causa do trabalho.

Dul: Por quanto tempo?

Any: Três semanas.

Mai: Isso não é ruim. É ótimo pra ele. Não entendi porque ta assim.

Any: Mai, você complica minha vida.

Dul: Fala logo Any.

Any: (suspirou) É que a Marian vai com ele.

CAPITULO 184

Any: (suspirou) É que a Marian vai com ele.

Dul abaixou a cabeça, sentindo os olhos encherem de lagrimas.

Poncho: Aqui meu amor.

Chris: Morena. (entregou um copo com uma bebida pra ela) Ei, o que
aconteceu?

Dul: Nada. (respirou fundo)

Matheus: Dul, podemos conversar?


Dul: (ficou sem responder por um tempo) Ok.

Ela levantou e foi pra um canto um pouco mais vazio enquanto ele a
seguia.

Dul: O que você quer falar?

Matheus: Nem imagina?

Dul: Sobre o beijo?

Matheus: É. Olha Dul. eu...

Dul: Eu sinto muito ok? Não deveria ter acontecido.

Matheus: E por que não?

Dul: Eu não gosto de você.

Matheus: Mas eu gosto.

Dul: Mas eu não. Desculpa se eu te iludi, mas não quero nada com
você.

Matheus: E vai ficar atrás do Ucker que ta viajando com outra?

Dul: Como sabe?

Matheus: Ouvi você e as meninas falando.

Dul: Se ele ta viajando com outra o problema é dele eu não me


importo. Não to fazendo por ele nem por mim, mas por você, pra não
se machucar.

Matheus: Não ficou brava por ele estar com outra?

Dul: (suspirou) Fiquei triste pela situação, mas... Acho que é a vida
dele e se ele quer isso, espero que fique feliz.

Matheus: Mas você não ta feliz com isso.

Dul: Não me importo. Se ele quer, eu não ligo.

Matheus: Então por que não quer ficar comigo?

Dul: Porque eu não gosto de você.


Matheus: Mas eu gosto. Por que não me da uma chance? Quando te
beijei hoje você não demorou nada pra corresponder.

Dul: Eu sei. (suspirou) E me arrependo. Não deveria ter feito isso. Só


te quero como amigo. E se não quer aceitar, eu sinto muito. (deu um
beijo na bochecha dele e saiu)

Matheus: Esse cara é um idiota e não merece ela. Mesmo assim ela
fica com ele. Parece que vou ter que aceitar isso.

Pens. Matheus: Talvez não.

CAPITULO 185

Finalmente aquele feriado tinha acabado. Talvez tivesse sido o pior


feriado que Dul já tinha passado. Ficar todos os dias sem vê-lo e
pensando que ele estaria com Marian doía muito.

E ainda ficaria 3 semanas sem vê-lo, isso a deixava pior. Essas 3


semanas passaram pior que o feriado. Não só pra ela, ele também já
que não parava de pensar em como ela estaria.

Ela ligou pra ele uma vez, mas desligou assim que ouviu a voz de
Marian do outro lado da linha. Como era idiota, com certeza ele estaria
muito melhor com ela e nem sentia sua falta. E não poderia culpa-lo
por isso, sabia que ele tinha ficado mal por causa do beijo e por isso a
estava evitando e não respondia suas mensagens.

Estava triste por ele ter ido com Marian, mas não poderia ficar brava,
ele não era e nunca foi sua propriedade. Ele estava solteiro e poderia
fazer o que quisesse.

Nunca em sua vida se arrependeu tanto de uma coisa como se


arrependia de ter beijado Matheus. Isso não deveria ter acontecido.

Finalmente se veriam hoje. Acordou pensando nisso, pensando que


hoje ele voltaria pra escola já que tinha chegado no dia anterior.

Any: Bundudo. (sorriu o abraçando) Que saudade. (deu um beijo


estalado na bochecha dele)

Ucker: Fala Barbie. (deu um beijo na bochecha dela também) Nossa!


Como você ta linda. (sorriu olhando ela da cabeça aos pés) Ta
grandona. (passando a mão na barriga dela)
Any: Espero que não esteja insinuando que eu estou gorda.

Ucker: Não, ta linda. (a abraçou) Oi morena. (deu um beijo na


bochecha dela e a abraçou)

Mai: Oi Ucker. (deu um beijo nele também) Como foi lá na viagem?

Ucker: Muito bom, até fui promovido.

Any: Que perfeito. (ele passou o braço em volta do pescoço dela)

Ucker: Cadê o Chris?

Mai: Ainda não chegou.

Chris: Não se preocupe, acabei de chegar.

Ele e Ucker se abraçaram.

Chris: E ai cara, aproveitou o tempo sem escola?

Ucker: Logico, muito bom.

Chris: Quero que o ano acabe logo, não aguento mais essa escola.

Any: Nem eu.

Dul: Oi pessoal. (disse de cabeça baixa por ver Ucker)

Any: Oi Dul.

Mai: Tudo bem? (estranhando o jeito dela)

Dul: Tudo. (olhando pra Ucker)

Ucker: Gente, eu vou na sala pra ver preciso pegar alguma matéria e
conversar com os professores. (saiu)

Chris: O clima ta tenso.

Any: E esse seu comentário não ajuda.

Mai: Vocês não vão se falar mais é?

Dul: Não sei. Depende dele.

Assim que o sinal bateu eles foram pra sala.


CAPITULO 186

Assim que o sinal bateu, eles foram pra sala...

Dul não conseguia parar de olhar pra Ucker durante a aula, mas ele
nem olhava pra ela.

Any: Ei Dul. (cochichou)

Dul: Que foi?

Any: Você ta mal né?

Dul: Não.

Any: Dul...

Dul: Um pouco.

Any: Vocês tem que conversar.

Dul: Eu sei, vou tentar falar com ele.

Professor: O que as duas meninas estão conversando?

Any: Nada professor.

Pararam de conversar e prestaram atenção na aula. Quando


finalmente o sinal que anuncia o intervalo bateu, todos saíram da sala.

Dul: Christopher espera. (segurou ele pelo braço fazendo ele parar na
porta da sala)

Ucker: Que foi?

Dul: Podemos conversar?

Ucker: Sobre o que?

Dul: Sobre nós.

Ucker: Não.

Dul: E por que não?

Ucker: Porque não existe mais nós. Já acabou. (ia sair, mas ela não
deixou)
Dul: Ok. (segurando o choro) Então sobre eu e você. Mesmo que
separados.

Ucker: Ta. (voltou pro seu lugar sentando na cadeira) Fala.

Dul: Como foi na viagem?

Ucker: (suspirou e levantou) Se o que quer saber é como foi passar


esse tempo com a Marian... Foi muito bom. (ia sair)

Dul: Só queria saber se deu tudo certo no trabalho, se você gostou de


passar o tempo com ela não me importa.

Ucker: Sei. Era só isso?

Dul: Não.

Ucker: Então fala logo que eu tenho que falar com o professor de
Literatura.

Dul: Eu queria te pedir desculpa.

Ele ficou calado olhando pra ela. Por que desculpa? Pelo beijo? Mas
já tinha se desculpado por isso.

Ucker: Desculpa? Por quê?

Dul: Por achar que você é meu e fazer você prometer que não ficaria
com mais ninguém. A gente terminou, se você quiser ficar com alguém
é da sua conta e não minha.

Ucker: Você não me obrigou a prometer.

Dul: Não, mas foi bem parecido com isso. Fiz você se sentir mal por
que estava perto da Vitoria e eu senti ciúmes, mas eu não deveria...

Ucker: Você não controla seus ciúmes.

Dul: Mas deveria ter guardado pra mim e não ter ficado brava com
você.

Ucker: (suspirou) Já disse e repito, você não me abrigou a prometer


nada, prometi porque quis. E se quer, saber to cumprindo até agora.
(ia sair)
Dul: Não precisa. Não quero que continue com isso, já terminamos e
não tem porque ser fiel a mim.

Ucker: Mas eu quero. Não prometi pra você. Prometi pra mim. (ficou
olhando pra ela)

Dul: Por quê? Por que quer continuar com isso? Você nem ta falando
direito comigo.

Ucker: Mas eu ainda te amo.

Dul: Então me perdoa por ter beijado o Matheus.

Ucker: Por quê? (perguntou irônico) você nunca me perdoou mesmo


pelo que aconteceu com a Marian. Se eu te perdoar, as coisas vão
continuar iguais.

Dul: Não. Eu te perdoei. Te perdoei de verdade.

Ucker: Tem certeza que não é igual às outras vezes? (irônico)

Dul: (suspirou) Não fala assim comigo.

Ucker: E por que não? Você já me enganou e me iludiu tantas vezes


Dul. Sim eu já errei, mas eu to arrependido caramba! Já pedi perdão
de todas as formas e sempre você fala que me perdoa e nunca é de
coração. Isso me machuca muito.

Dul: Mas...

Ucker: Você só olha meus erros, você também não é perfeita.

Dul: Eu sei que não, mas...

Ucker: Acho que o melhor mesmo é terminar e pronto.

Dul: É tão fácil assim pra você?

Ucker: Não. Isso é mais difícil pra mim do que pra você, e isso eu
garanto. Nunca me apaixonei por ninguém e quando finalmente acho
alguém que me faça ser alguém diferente, que esteja disposto a
mudar, nada da certo.

Dul abaixou a cabeça limpando as lagrimas.


Ucker: Quer saber de uma coisa? (ela olhou pra ele que também tinha
algumas lágrimas pelo rosto) Acho que minha vida estava melhor
antes de te conhecer.

Dul sentiu um nó na garganta e saiu dali correndo. Ouvir aquilo, com


certeza, a tinha destruído.

CAPITULO 187

Dul sentiu um nó na garganta e saiu dali correndo. Ouvir aquilo, com


certeza, a tinha destruído.

Obvio que aquilo não era verdade e falar aquilo, provavelmente deixou
Ucker pior que Dul. Desde que a conhecera, sua vida estava melhor
do que nunca.

Mas assim seria melhor. Pelo menos era o que achava.

Any: Ei, o que aconteceu? (entrou na sala com a cara preocupada)

Ucker: Por quê? (limpando o rosto cheio de lagrimas)

Any: Porque você ta chorando e a Dul saiu da escola chorando sem


parar.

Ucker: Nada de mais. (deu de ombros)

Any: (suspirou) Vocês terminaram né?

Ucker: Já tínhamos terminado faz tempo.

Any: Mas agora é definitivo. Né?!

Ucker sentou na cadeira colocando a mão no rosto. Parecia que só


agora sua ficha tinha caído, só com esse pequeno comentário de Any
ele tinha percebido que não tinha mais volta, que era PRA SEMPRE.

Any: Por que vocês não se acertam de uma vez?

Ucker: Não é tão fácil Any.

Any: É sim.

Ucker: Pra você pode ser, mas pra gente...

Any: Isso só ta machucando os dois. Ta na cara que vocês se amam.


Ucker: Eu sei, mas do que adianta se brigamos por tudo?

Any: Se você significa pra ela e ela pra você, vocês se acertariam
mesmo brigando. Se acertem e parem de brigar por tudo, isso não
vale tanto quanto o namoro de vocês. Vale?

Ucker: Não. (suspirou) Acho que não damos certo juntos.

Any: Vocês formam um casal lindo, se amam, e foram feitos um pro


outro. Tem duvidas ainda? Vocês precisam se acertar caramba!

Ucker: Eu sei que você ta certa, mas não... (suspirou) Isso não vai
acontecer. Nem por mim e nem por ela. Além das brigas tem todas as
diferenças.

Any: Que diferenças?

Ucker: Vai dizer que não percebeu? Somos totalmente opostos.

Any: (bufou) Parem de se concentrar nas diferenças e vejam em o que


vocês são iguais

Ucker: Se você falar uma coisa eu fico muito feliz.

Any: São ciumentos, grandes amigos pra nós, são reservados em


certos assuntos, não se abrem com facilidade... (revirou os olhos)
Quer mais um?

Ucker: Claro.

Any: Se amam. E isso deveria bastar pra vocês. Não acha?

Ucker ficou calado.

Any: Sei lá. (passou a mão pelos cabelos) Talvez seja mesmo verdade
aquela história.

Ucker: Que história?

Any: Que os opostos se atraem.

Ucker: Isso é uma bobagem Any.

Any: Uma bobagem que você e a Dul tão provando ser verdade.

Novamente ele ficou calado.


Any: Para e pensa Ucker. Ela é a única mulher por quem você já se
apaixonou, quer desperdiçar isso por brigas sem função e coisas que
já passaram? (esperou um pouco, mas ele não respondeu, então saiu
da sala)

CAPITULO 188

Com Dul...

Assim que saiu da escola ela foi direto pra casa. Nem se lembrou do
material que ficou na sala e muito menos se importou em estar
perdendo aula.

Entrou em casa correndo e foi pro quarto. Não parou quando Blanca a
chamou da ponta da escada perguntando o que tinha acontecido.

Blanca: Dulce, o que faz aqui? (perguntou um pouco irritada por não
estar na escola e nem ter lhe respondido quando a chamou) Ei o que
aconteceu? (o nervosismo passou e se transformou em preocupação
quando a viu chorar)

Dul: Ai mamãe. (soluçou) Eu sou uma idiota. Tudo culpa minha.

Blanca: Do que você ta falando meu amor? (sentou ao lado dela a


abraçando)

Dul: O Christopher me odeia e é tudo culpa minha.

Blanca: Por que ta falando isso?

Dul: Eu beijei o Matheus e o Christopher viu, agora ele me odeia e não


quer nem me ver mais.

Blanca: E por que beijou o outro rapaz?

Dul: Eu sei lá. Mas o que importa é que o Ucker viu e me odeia.

Blanca: Não acredito nisso Dulce. Ele te ama. Ninguém passa a odiar
uma pessoa assim da noite pro dia.

Dul: Mas ele me odeia. Até disse que a vida dele era melhor antes que
eu aparecesse. (afundou a cabeça no pescoço da mãe chorando
mais)

Blanca: Ele deveria estar irritado. Sei que isso não é verdade.
Dul: É sim.

Blanca: Meu amor. Por que beijou o outro menino?

Dul: Eu não sei. Ele me beijou e eu correspondi. Mas não significou


nada.

Blanca: Pra ele significou.

Dul: Eu sei. Ele não fala comigo direito, desde a viagem. (limpou as
lágrimas sentando direito na cama)

Blanca: Ele está magoado. Vocês dois estão. Vocês brigam de mais e
não é nada bom pra vocês, pro namoro.

Dul: A gente não vai mais voltar. Ele não me quer mais por perto.

Blanca: Você quer voltar com ele?

Dul: É o que eu mais quero.

Blanca: Então luta pelo que você quer meu amor. Ele te ama e isso ta
na cara. Vocês só precisam se esforçar um pouco.

Dul: Ele não vai nem me ouvir.

Blanca: Duvido.

Dul: Ele não me ama mais. (Ás lágrimas que tinham parado, voltaram)

Blanca: Se acalma meu amor. Quando vocês conversarem você


pergunta. Mas eu sei que ele ainda te ama. Agora você vai descansar,
dormir um pouco e relaxar.

Fez com que ela deitasse na cama e acariciou seus cabelos.

Blanca: Vou ficar aqui com você.

Não demorou muito até que Dul pegou no sono.

Blanca saiu do quarto e foi arrumar a casa. Fez o almoço e foi buscar
Felipe na escola.

Quando voltou viu um carro estacionado na frente de casa e alguém


dentro dele.
Blanca: Não prefere entrar e conversar com ela? Acho que daqui ela
não vai te ouvir.

CAPITULO 189

Blanca: Não prefere entrar e conversar com ela? Acho que daqui ela
não vai te ouvir.

Ucker: Não vim pra vê-la. (sorriu tímido) Vim pra trazer isso que ela
deixou na escola hoje quando saiu. (entregou a mochila pra Blanca)

Blanca: Não me diga que veio só pra isso. Se fosse assim Any ou Mai
fariam isso. (abriu a porta do carro dele) Entra e vá conversar com ela.

Ele suspirou e saiu do carro. Blanca estava certa, ele, com certeza,
não viera apenas pra entregar a mochila. Queria criar coragem pra
conversar com ela.

Felipe: Oi Christopher.

Ucker: Fala ai cara. (tocaram as mãos) Tudo bem com você?

Felipe: Tudo. Vamos jogar?

Ucker: Agora não, mais tarde eu prometo que jogo.

Blanca: E mesmo que pudesse ele não poderia, sabe que só pode
jogar depois da lição e do almoço.

Felipe: E isso é muito chato.

Blanca: Chato nada, vá pra dentro e lave as mãos pra almoçar.

Os três entraram e Ucker ficou parado na porta.

Blanca: Pode ir lá vê-la.

Ele suspirou e foi até a escada.

Blanca: Ah. (chamou a atenção dele) Tentem não brigar mais, ela
ficou muito triste pela briga de hoje de manhã.

Ucker: Isso é o que eu menos quero. E acredite, fiquei pior que ela.

Ele subiu até chegar na porta do quarto dela. Respirou fundo criando
coragem. Ia bater na porta, mas controlou a mão quando um
pensamento chegou na sua cabeça.
Pens. Ucker: O que eu vou falar?

Não sabia ao certo, talvez quando começasse tudo que estava


sentindo iria junto e falaria tudo. Mas não sabia. E se falasse alguma
besteira e complicasse mais a situação? Bom, precisava arriscar e
sabia disso. Bateu na porta, mas ninguém respondeu.

Abriu a porta bem devagar e viu ela deitada na cama. Blanca tinha
esquecido de avisar que ela estava dormindo, ou talvez nem
soubesse. Pensou ele.

Entrou no quarto bem devagar pra não fazer barulho. Se aproximou da


cama e viu ela dormir, tinha o rosto molhado pelas lagrimas de mais
cedo.

Tirou uma mecha de cabelo do rosto dela colocando atrás da orelha.


Vê-la assim o machucava muito. A amava mais que tudo e não queria
vê-la mal, mas parecia que era só isso que ele conseguia fazer, fazer
com que ela se sentisse mal.

Que merda! Por que nunca fazia nada certo? Se perguntou irritado.
Suspirou e deu a volta na cama, deitou de conchinha com ela bem
devagar pra não acorda-la. Ela se mexeu um pouco na cama, mas
não acordou, apenas fez com que a posição ficasse melhor.

Ficou ali deitado com ela por um tempo, não queria brigar, não queria
falar, não queria beijar (por enquanto) não queria nada além de ficar
com ela em seus braços neste momento.

Apenas isso. Sentir a respiração dela calma e profunda, sentir o cheiro


dela e tê-la ali o acalmava mais que tudo. Entrelaçou seus dedos nos
dela.

Respirou fundo sentindo o perfume dela. Não sabe quanto tempo ficou
ali, mas o bastante pra pensar em pelo menos metade do que tinha
pra falar pra ela.

CAPITULO 190

Respirou fundo sentindo o perfume dela. Não sabe quanto tempo ficou
ali, mas o bastante pra pensar em pelo menos metade do que tinha
pra falar pra ela.
Acordou com um barulhinho chato o incomodando. Xingou baixo
quando percebeu o que era, tentou pegar o celular do bolso antes que
Dul acordasse, tentou se mexer o menos possível na cama, mas ela já
tinha acordado então não tinha mais problema.

Ucker: Desculpa, não queria te acordar.

Viu ela com o rosto um pouco assustado e confuso.

Dul: O que você ta fazendo aqui?

Ele fez um sinal com a mão pra que ela esperasse e atendeu o
celular.

Ucker: Alô?

Poncho: Que demora pra atender. (desesperado)

Ucker: Ei, calma, não demorou tanto assim.

Poncho: Cara é sério, a Any ta no hospital.

Ucker: Que? O que aconteceu? (levantou da cama rápido)

Poncho: Ela desmaiou e eu trouxe ela pra cá. Levaram ela pra
emergência.

Ucker: Já avisou o Christian? (desesperado)

Poncho: Não, vou ligar pra ele.

Ucker: O que eles falaram?

Poncho: Nada, não falaram nada, só levaram ela há uns 10 minutos e


não me falam nada. (com a voz entrecortada)

Ucker: Ok, eu... Eu já to indo pra ai.

Poncho: Avisa a Dul, por favor.

Ucker: Ta, ela ta aqui do meu lado. Já avisou os pais dela?

Poncho: Eles estavam juntos.

Ucker: Ok, chego em 5 minutos. (desligou)

Dul: (sentada na cama) O que você veio fazer aqui? E por que estava
deitado comigo? (queria esconder o sorriso, mas não conseguiu)
Ucker: (suspirou nervoso pela situação) Explico depois, vamos. (a
puxou pela mão não muito forte)

Dul: Espera, pra onde?

Ucker: Pro hospital. A Any ta na emergência. (saindo do quarto e ela


logo atrás)

Dul: O que? Mas o que aconteceu?

Ucker: Ela desmaiou e o Poncho levou ela.

Dul: será que é algo grave?

Ucker: Espero que não.

Avisaram a Blanca e saíram correndo. Durante o caminho todo


ficaram calados, Dul queria falar com ele e perguntar por que ele
estava deitado na sua cama ao seu lado depois da briga horrível que
tiveram de manha.

Mas não conseguia falar nada. Estava nervosa de mais pensando em


como estaria Any e o bebê. Ucker estava tão ou mais nervoso que ela,
se algo acontecesse com um dos dois ele morreria junto. Torcia pra
que não fosse nada grave.

CAPITULO 191

Mas não conseguia falar nada. Estava nervosa de mais pensando em


como estaria Any e o bebê. Ucker estava tão ou mais nervoso que ela,
se algo acontecesse com um dos dois ele morreria junto. Torcia pra
que não fosse nada grave.

Chegaram ao hospital e foram correndo pra sala de espera


encontrando com Poncho e os pais da Any.

Ucker: Como ela ta?

Poncho: Não sei, não falam nada. (ele tinha o rosto vermelho e cheio
de lagrimas)

Dul: Poncho fica calmo, não vai acontecer nada.

Poncho: Assim espero.


Ficaram por um tempo na sala de espera e finalmente o médico
apareceu.

Medico: Anahí Portilla.

Poncho: Eu sou o namorado dela. (disse um pouco desesperado)


Com ela ta? E o meu filho?

Medico: Não se preocupem, eles estão bem.

Henrique: (pai da Any) Então por que ela desmaiou?

Medico: A pressão dela caiu. E por estar tanto tempo sem comer fez
com que ficasse tanto tempo inconsciente, não tinha forças.

Poncho: Tanto tempo sem comer?

Medico: Sim, ela esta no mínimo há 12 horas sem comer.

Poncho: Posso vê-la?

Medico: No momento não. Ela esta fazendo alguns exames pra ver se
esta tudo bem mesmo e se a queda do desmaio não causou nada.

Henrique: Ela vai precisar de alguma coisa? Algum remédio?

Medico: Não, a única coisa que quero é que ela não fique mais de 4
horas sem comer. Tem que comer direito e fazer uma dieta especial.

Poncho: Ta, eu posso cuidar disso. Vou fazer ela comer toda hora.

Medico: Quando puderem vê-la eu venho avisar.

Poncho: Ok.

Henrique: Ainda bem que nada aconteceu com ela. (suspirou)

Dul: É mesmo. Se tivesse acontecido algo com ela ou o bebê seria


horrível.

Não demorou nem 5 minutos e chegaram Mai e Chris tão


desesperados quanto Ucker e Dul quando chegaram.

Chris: Como ela ta?

Ucker: Ta bem, foi só o susto.

Mai: Sério?
Ucker: Sim.

Poncho: Só desmaiou porque ficou sem comer.

Chris: Que cabeça dura.

Poncho: Pois é. (disse um pouco irritado)

Demorou um pouco mas finalmente o medico disse que poderiam


entrar pra vê-la.

Poncho: Cabeça dura. (foi a primeira coisa que disse quando entrou
no quarto e ficou do lado da cama dela)

Any: Por quê?

Poncho: Por quê?(perguntou indignado)

Henrique: Filha, você esta a mais de 12 horas sem comer.

Any: E dai?

Ucker: Como e dai?

Chris: Isso faz mal pro bebê.

Any: Eu não estava com fome. (disse um pouco mais baixo


percebendo como eles estavam bravos)

Agora sim ela estava mal. 4 homens super preocupados... Seria super
protegida.

Poncho: Você não, mas o nosso filho sim. Por que você fez isso?

Any: Calma Poncho, não é pra tanto.

Poncho: Ah não? E se tivesse acontecido algo com o bebê? E se você


tivesse perdido o nosso filho? Também diria que não foi nada de
mais? (disse levantando a voz)

Henrique: Se acalme. (falou sério pra Poncho que respirou fundo) Ele
está certo filha.

Marichelo: (mãe da Any) E se tivesse acontecido algo? (pela primeira


vez se pronunciou)

Any: É, mas não aconteceu.


Ucker: E quer esperar acontecer pra depois se arrepender?

Ela abaixou a cabeça.

Chris: Por que não comeu Any?

Any: Porque eu já to ficando enorme. 

Poncho: Que besteira. (bufou irritado) Não acredito que parou de


comer e colocou a vida do nosso filho em risco porque acha que ta
ficando gorda.

Any: Se eu engordar mais você não vai me querer. (com os olhos


cheios de lagrimas)

Poncho: Chega com isso Anahí, quantas vezes eu vou ter que repetir?
(sentou ao lado dela) Te amo, não me importa se pesar 500 quilos. E
ainda mais se for pelo nosso filho.

Any suspirou...

Poncho: Vai parar com essa besteira e comer direito?

Any: Vou.

Poncho: Mesmo?

Any: Mesmo.

Poncho sorriu e a beijou.

Henrique: Ei, não quero abusos.

Marichelo: Deixa eles, ela já ta grávida mesmo. Não tem nada pra
perder.

Todos do quarto riram. Ficaram mais um pouco e foram embora


quando o medico disse que ela apenas seria liberada na manha
seguinte

Todos foram embora ficando apenas Poncho.

Com Dul e Ucker...

CAPITULO 192

Com Dul e Ucker...


Novamente eles foram o caminho todo calados. Quando ele parou o
carro em frente a casa dela nenhum dos dois se mexeu.

Dul se virou pra porta abrindo, suspirou e fechou ficando de frente pra
ele.

Dul: Por que foi pra minha casa? (ele ficou calado) Por que quando eu
acordei você estava deitado do meu lado?

Ucker: Queria conversar com você.

Dul: Então fala.

Ucker: Aqui não.

Dul: Por que?

Ucker: Porque já esta tarde e estamos em frente a sua casa.

Dul: E dai?

Ucker: Amanhã a gente conversa.

Dul: Eu quero saber agora.

Ucker: Você é teimosa demais. (sorriu de canto)

Dul: Não sou teimosa, só quero saber porque de manha você disse
que não queria mais me ver e de tarde acordo com você abraçado a
mim.

Ucker: Amanhã a gente conversa.

Dul: Eu quero saber agora Christopher.

Ucker: Queria me desculpar pelo que disse de manhã.

Dul: (abaixou a cabeça) Por quê? Não era verdade?

Ucker: Claro que não e você sabe. (tirou o cinto e ficou de frente pra
ela) Disse por quê...Porque sou idiota ok?! Não é verdade.

Dul: Parecia.

Ucker: Mas não é.

Dul: (ficou em silêncio e despois falou) Só veio pra isso?


Pens. Ucker: Não, se fosse só pra pedir desculpa, pediria na escola.

Ucker: É, foi só pra isso.

Pens. Ucker: Idiota fala com ela. Vocês precisam se acertar.

Ucker: É só isso.

Dul sorriu forçado suspirou e saiu do carro.

Dul: Brigada pela carona. (disse antes de fechar a porta) Ahh... (abriu
de novo) Eu desculpo. (sorriu e ele também)

Ela fechou a porta do carro e entrou em casa.

Ucker: Idiota. Por que não falou com ela? (socou o volante irritado) O
que eu ia falar? (pensou) Ainda bem que não falei besteira. (suspirou
e deu partida no carro e foi embora)

CAPITULO 193

Ucker: Idiota. Por que não falou com ela? (socou o volante irritado) O
que eu ia falar? (pensou) Ainda bem que não falei besteira. (suspirou
e deu partida no carro e foi embora)

Dul entrou em casa e foi direto pra cozinha ver a mãe.

Blanca: Como está a Any?

Felipe: Ela vai perder o bebê?

Blanca: Não fale besteira filho.

Dul: Não, ela não vai perder o bebê. (abraçou ele) Foi só um susto.

Blanca: Ainda bem.

Dul: Pois é. O Poncho tava arrasado achando que tinha acontecido


algo com eles.

Felipe: Se preocupou atoa.

Dul: Ainda bem que foi atoa né?

Blanca: E como foi com o Christopher?

Felipe: Vocês voltaram? (disse feliz)


Dul: Não. (suspirou)

Felipe: Volta logo!

Dul: Não sou eu que decido isso baixinho.

Felipe: E você é bem alta. (disse irônico)

Dul: Ha-ha.

Blanca: Não comecem.

Dul: Eu vou tomar um banho pra relaxar e dormir, quando papai


chegar fala que mandei um beijo, to muito cansada pra esperar ele
chegar.

Blanca: Ok.

Dul foi pro quarto, tomou banho, deitou na cama e ficou lá pensando
em Ucker.

No dia seguinte...

Chris: E ai Barbie, como passou a noite?

Any: Cheia.

Mai: Cheia?

Any: É, o Poncho fez a enfermeira trazer o dobro de comida pra mim.

Dul: E o que já ta fazendo na escola? Não deveria ter ficado de


repouso?

Any: O Poncho quase me matou quando disse que era pra me levar
em casa pra me arrumar pra escola. Me deram alta hoje de manha e o
médico disse que eu to ótima.

Mai: Mas poderia ter descansado.

Any: Não, amanhã já começa as provas e tenho que entregar um


trabalho hoje, to no ultimo ano, não posso faltar.

Ucker: O que você ta fazendo aqui Anahí? (chegou junto dos amigos
com a cara seria) Deveria ta em casa descansando.

Any: Outro. (bufou) O Médico disse que to ótima.


Ucker: Vou ligar pro Alfonso vir te buscar. (ia pegar o celular)

Any: Não.

Ucker: Anahí, você tem que repousar, vai fazer mal pro bebê.

Any: Tudo que eu não comi em 12 horas o Poncho me fez comer em


30 minutos. Eu to bem, acredita.

Ucker: Se passar mal de novo vou fazer você ficar um mês em casa.

Any: Ta bom papai.

Ucker: Que bom.

O sinal tocou e todos foram pra sala. Bom, nem todos...

Dul: Ucker espera. (segurou ele pelo braço)

Ucker: Que foi?

Dul: Pode falar.

Ucker: Falar? Você que me chamou.

Dul: Mas foi você que foi lá em casa ontem e disse que falaria hoje.

Ucker: Ah. Ér... Eu já disse o que queria. Pedi desculpa.

Dul: Eu não sou idiota Christopher, eu te conheço. Sei que queria falar
mais coisas.

Ucker: Não.

Dul: Christopher...

Ucker: Ta. Eu queria.

Dul: Não quer mais?

Ucker: Quero, mas não aqui, na escola.

Dul: Ta.

Ucker: Vamos lá em casa depois da escola.

Dul: Você não vai trabalhar hoje?

Ucker: Vou, mas só depois das 18:00.


Dul: Vai dar tempo de falar tudo?

Ucker: Talvez.

Dul: E se não der?

Ucker: Eu chego um pouco mais tarde, não tem problema.

Dul: Ok.

Ucker: Agora vamos, se não o professor não deixa a gente entrar.

Foram pra sala, Dul mal conseguiu prestar atenção nas aulas por que
não parava de pensar o que Ucker tinha pra lhe dizer.

CAPITULO 194

Foram pra sala, Dul mal conseguiu prestar atenção nas aulas por que
não parava de pensar o que Ucker tinha pra lhe dizer.

No final do dia...

Ucker: Vamos direto pra minha casa?

Dul: Sim.

Ucker: Ok, então vamos.

Foram pro carro dele depois de se despedirem de todos. Ficaram o


caminho todo calados. Dul queria saber o que ele queria falar, mas
não perguntou. Ele queria falar, mas não falou.

Dul: Érr... Como ta a Marcia? (disse quando já estavam perto da casa


dele)

Ucker: Bem. (sorriu)

Dul: E o bebê?

Ucker: Melhor ainda. (sorriu mais)

Dul: Você não me contou como o seu pai reagiu quando a Marcia
disse que ta gravida.

Ucker: (suspirou) Pois é. (fez uma pausa) Ele ficou estranho. Sei lá.

Dul: Pensei que ele quisesse ter outro filho.


Ucker: Ele sempre quis, mas eu não sei o que aconteceu. Quando a
Marcia falou que ta grávida ele não disse nada. (estacionou em frente
a casa)

Dul: Por quê?

Ucker: Não sei. Acho que ele ta meio preso pelo que aconteceu com a
minha mãe. Talvez ele tenha medo de acontecer à mesma coisa.

Dul: Mas não vai acontecer.

Ucker: Assim eu espero. (saiu do carro)

Entraram em casa e foram pra cozinha encontrar com Marcia.

Ucker: Oi Mah. (deu um beijo estalado na bochecha dela e abaixou


ficando de frente pra barriga dela) Ei maninha. Tudo bem ai dentro?

Marcia: Já disse que não sei se é menina.

Ucker: Eu sei que é. (levantou)

Marcia: Oi Dul. (sorrindo) Quanto tempo.

Dul: Oi Marcia. Pois é, faz tempo que não venho aqui.

Marcia: O almoço já ta pronto, se quiserem almoçar.

Ucker: Você não vai almoçar?

Marcia: Vou almoçar com o seu pai. (sorriu)

Ucker: Ui!

Marcia: Vou me arrumar. (deu um beijo na cabeça dele e foi pro


quarto)

Ucker: Quer almoçar?

Dul: Primeiro eu quero fazer outra coisa.

Ucker: O que?

Dul: Ver a latosa.

Ucker: E o medo? Deixou em casa foi?


Dul: Não tenho mais medo dela. Graças à você. (sorriu e foi até onde
a cachorra estava) Vai, pode falar. (passando a mão na Latosa
enquanto ela abanava o rabo)

Ucker: Falar o que?

Dul: O que você tinha pra falar

Ucker: Érr...

CAPITULO 195

Dul: O que você tinha pra falar?

Ucker: Érr... Disse bem, tinha, não tenho mais nada pra falar.

Dul: Christopher, para de ser bobo e me fala logo.

Ucker: É sério Dul, não tenho nada pra falar.

Dul: Se não falar eu vou te jogar na piscina. (se aproximou dele)

Ucker: Como se você conseguisse. (riu) Se eu for, você vai junto.

Dul: Fala logo Christopher.

Ucker: Ta bom... (pensou um pouco) Eu não sei o que falar.

Dul: Christopher! (disse brava)

Ucker: É serio Dul, eu não sei o que falar, to com medo de falar
alguma bobagem.

Dul: Ok. (sorriu se aproximando mais) Se você falar alguma bobagem


eu não vou me importar. Agora fala.

Ucker: Ta bom. (suspirou) Eu quero falar sobre... Sobre a gente.

Dul: O que sobre a gente?

Ucker: Eu quero que tudo isso acabe. (sentou em frente a piscina)

Dul: Tudo o que? Tudo entre nós? Não quer mais a gente
juntos? (sentou ao lado dele)

Ucker: Não... Não a gente. (se desesperou) Quero que as brigas,


discursões, desentendimentos, ciúmes, e magoas acabem. É isso que
eu quero que acabe. Já não aguento mais isso.
Dul: Eu também não.

Ucker: Então por que não voltamos e esquecemos isso? (virou de


frente pra ela segurando seu rosto)

Dul: Você sabe que não é assim.

Ucker: E por que não? To cheio de ter que esperar tudo se ajeitar,
parar as brigas e desconfianças pra voltar.

Dul: E você prefere que a gente volte sem estar bem de verdade um
com o outro?

Ucker: Sim, eu prefiro. Assim podemos resolver as coisas juntos. É o


melhor.

Dul: Isso não é o melhor e você sabe.

Ucker: Eu não sei nada disso.

Dul: Eu te magoei e você ainda quer voltar comigo.

Ucker: Eu também te magoei. É por isso que você não quer voltar né?
(abaixou a cabeça)

Dul: Claro que não. (suspirou) Eu já não to mais magoada com você
por isso. Já é passado e eu te perdoei.

Ucker: Então?

Dul: Christopher, me entenda. É muito ciúmes por nada, muita briga


por nada, muito tudo sempre por nada.

Ucker: Mas a gente pode tentar se controlar e...

Dul: Não. Você sabe que não da certo.

Ucker: Ta parecendo que você não quer voltar.

Dul: Não fala bobagem.

Ucker: Mas é. Eu to falando tudo que podemos fazer pra ficar bem e
você fala que nada vai dar certo sem nem ao menos tentar.

Dul: Eu to tentando evitar sofrimento. Pros dois.

Ucker: Todo casal briga.


Dul: Mas nenhum como a gente.

Ucker: Chega ok? Eu não aguento mais isso. (levantou)

Dul: Isso o que? (levantou também)

Ucker: Isso. Volta comigo Dul, eu te amo. (a trouxe perto de si pela


cintura) você é a única garota que eu amei, a única por qual eu to
desposto a mudar, a única que conseguiu me conquistar e esquecer
das outras. Eu só quero você. (colou suas testas)

Dul: Eu também só quero você. (suspirou) Eu te amo, você é o único


pra mim.

Ucker: Então volta comigo. (suspirou) Volta?

CAPITULO 196

Ucker: Então volta comigo. (suspirou) Volta?

Dul: Não.

Ucker: Por que não? (perguntou frustrado)

Dul: Bebê. (fechou os olhos respirando fundo) você sabe porque.

Ucker: Não, eu não sei. (se afastou irritado) Eu não sei porque você
não quer voltar comigo. Não sei e já to ficando irritado com tantas
desculpas. (passou a mão pelos cabelos irritado) Já to cansado e
cheio disso. (deu um soco no ar) Cheio. (acabou se desequilibrando e
caiu da piscina)

Dul: (segurando o riso) você ta bem? (vendo quando ele voltou pra
respirar)

Ucker: Vai, pode rir, eu sei que você quer.

Dul: (ainda segurando o riso) Não fica irritado.

Ucker: Eu fico irritado sim. (passando a mão no rosto pra tirar a agua)
Não entende que eu te amo? (disse um pouco mais calmo)

Dul: Eu também te amo bebê.


Ucker: Então volta pra mim?! Eu mudei por você, eu amadureci, eu to
diferente e tudo por vc. Me sinto mal em poder te ver todos os dias e
não poder te abraçar, te beijar e..

Dul: Ta, não precisa continuar. (com o rosto vermelho)

Ucker: Depois que eu fiquei com a Marian eu me senti o  pior cara do


mundo, me senti um lixo, eu ia terminar com você porque sabia que
você não merecia isso, mas... Quando te vejo eu fico igual um idiota,
perdi a coragem de falar pra você a verdade por medo de te perder.
Eu ia esquecer aquilo porque não significou nada.

Dul sentia a vista embaçar pelas lagrimas.

Ucker: O dia mais feliz da minha vida foi quando ficamos pela primeira
vez e eu te fiz mulher. Não sabe quanto fiquei feliz quando descobri
que fui o primeiro pra você.

Dul: Único. (o corrigiu) Primeiro e único.

Ucker: É o que eu mais quero. E agora eu só preciso que você


esqueça todas essas brigas ridículas, ciúmes idiotas e a minha
traição.

Dul: Essa traição já não significa nada. (limpou o rosto cheio de


lágrimas)

Ucker: Então volta pra mim. Vamos esquecer essas besteiras e ser
felizes. Eu te amo pequena.

Dul ficou parada olhando pra ele. Sabia que tudo que ele disse era
verdade e concordava em tudo. Queria por um fim em todas essas
besteiras e finalmente ser feliz com ele.

Ucker: Eu juro que dessa vez eu te faço feliz. Não vou te decepcionar.

Dul: Desde que eu te conheci, você só me fez feliz.

Ucker: Então deixa eu continuar. Até quando você não me amar mais.

Dul: Então vai ter que me fazer feliz a vida toda. (limpou uma lagrima)

Ucker: (sorriu torto) Vou adorar.

Ela sorriu e tirou o celular do bolso e a bota que usava.


Ucker: O que você vai fazer?

Ela não respondeu e pulou na piscina nadando até ele. Ela levantou
ficando de frente pra ele e sorrindo.

Ucker: você ta doida?

Dul: Se doida for sinônimo de apaixonada é eu to sim. (passou o braço


em volta do pescoço dele) E se quiser, já pode me internar.

Ucker: Não, eu não ligo em cuidar de loucas. (sorriu passando a mão


por volta da cintura dela) Te amo.

Dul: Também te amo.

Os dois sorriram e se beijaram.

CAPITULO 197

Ucker: Não, eu não ligo em cuidar de loucas. (sorriu passando a mão


por volta da cintura dela) Te amo.

Dul: Também te amo.

Os dois sorriram e se beijaram.

Ucker: Não acredito que voltamos. (disse depois de terminarem o


beijo)

Dul: E quem disse que voltamos? (mordeu o lábio inferior dele)

Ucker: Não voltamos? (apertou a cintura dela e apertou contra seu


corpo)

Dul: Não.

Ucker: E por quê?

Dul: Bom, voltamos, mas não oficialmente.

Ucker: O que fazemos pra ser oficial?

Dul: Algo que eu sei que você vai adorar. (mordeu o pescoço dele)

Ucker: (entendendo o que ela falou) Com certeza temos que


oficializar. (Sorriu safado e a pressionou contra a parede da piscina e
seu corpo) Agora.
Dul: Não Ucker. Aqui não.

Ucker: Aqui sim. (a beijou)

Fez com que ela passasse a perna em volta de sua cintura a beijando
com mais intensidade.

Marcia: Christopher eu já... (parou de falar quando viu a cena)

Eles nem tinham ouvido ela falar.

Marcia: Já to indo. (sussurrou e saiu sorrindo)

Ele começou a desabotoar a blusa dela enquanto ela já tinha tirado a


blusa dele e passava a mão pelo peito dele.

Ucker: Tava com saudade de você. (beijando o pescoço dela depois


de jogar a blusa dela pra fora da piscina)

Dul: Também estava. (sorriu olhando pra ele)

Ucker: Te amo.

Dul: Te amo. (Se beijaram) Não acha melhor ir pro quarto?

Ucker: Não, aqui ta ótimo. (voltou a beija-la com mais intensidade)

Começou a tirar a saia que ela usava e ela desabotoava a calça dele.
Não demorou muito e os dois já estavam sem roupa alguma.

Dul: Ucker e a camisinha?

Ucker: Não tem problema. (sem parar de beija-la) Uma vez não vai
fazer diferença.

Dul: Bebê não, é serio eu..(parou de falar e soltou um gemido sentindo


ele invadi-la) Ucker.

Ucker: Esquece isso. (a beijou suspirando) Só quero te amar sem


nada pra impedir.

Sentiam saudade do corpo um do outro, dos beijos, das caricias, das


noites de amor, os momentos juntos, e agora só queria aproveitar
esse momento. Logo chegaram ao máximo do prazer, mas
continuaram na piscina.

Dul: Não acredito fizemos amor na piscina.


Ucker: Vai dizer que não gostou?

Ela ainda tinha as pernas em volta da cintura dele.

Dul: Amei.

Ucker: Quer fazer de novo? (safado)

Dul: (riu) Tava com saudade do seu jeito safado sabia?

Ucker: Hum... Então vou matar sua saudade. (ia beija-la)

Dul: Deixa eu respirar. (não deixou que a beijasse)

Ucker: Eu te deixei cansada?

Dul: Muito. (sorriu)

Ucker: Hum... Bom saber.

Dul: Posso confessar uma coisa?

Ucker: Pode.

Dul: Foi esse seu jeito safado que me fez apaixonar por você.

Ucker: Sério?

Dul: É.

Ucker: Adorei saber. (a beijou sorrindo mais safado ainda)

CAPITULO 198

Passaram o resto da tarde na piscina entre beijos, carinhos, (e outras


cositas, mas).

Saíram da piscina e foram pro quarto dele pra tomarem um banho.

Dul: Bebê para! (suspirou sentindo os beijos dele em seu pescoço)

Ucker: Não, quero recuperar o tempo perdido. (foi beija-la, mas ela
não deixou)

Dul: Bebê, deixa eu tomar banho. (entrando em baixo do chuveiro)

Ucker: Claro, vou tomar também. (deixou ela em baixo do chuveiro,


mas grudou seu corpo no dela)
Dul: Christopher, que fogo é esse?

Ucker: É por ficar ter ficado tanto tempo sem você. (beijou o pescoço
dela)

Dul: Ucker, você tem 30 minutos pra chegar no trabalho se não chega
atrasado.

Ucker: Não ligo.

Dul: Amor, para. (disse manhosa)

Ucker: Você adora me provocar e depois pede pra eu parar.

Dul: Eu te provoco? (fingiu estar indignada) Mas eu sou um anjo amor.


(passou o braço em volta do pescoço dele) Nunca faria nada pra te
provocar. (cochichou isso no ouvido dele e depois mordeu a pontinha
da orelha dele)

Ucker: Não brinca com fogo Maria.

Dul: Eu não estou brincando Alexander. (mordeu o pescoço dele)

Ucker: Ta decidido, não vou trabalhar hoje. (a segurou pela cintura e a


encostou na parede) Vou ficar aqui com você. (beijando o pescoço
dela)

Dul: Não pode faltar no trabalho. (passando a perna na dele)

Ucker: Então para de me provocar. (deu um selinho demorado nela)

Dul: Eu não to provocando. (sorriu)

Ucker: Então ta fazendo o que?

Dul: Nada. (passou as duas pernas em volta da cintura dele e o


beijou) Só quero um beijinho do meu namorado.

Ucker: Você sabia que eu não tenho autocontrole?

Dul: Sabia. (riu)

Ucker: Então por que faz isso?

Dul: Porque adoro a cara que você faz. (riu alto quando ele a olhou
reprovando)
Ucker: Quer dizer que adora me provocar?

Dul: Adoro.

Ucker: Então quando provocar, vai ter que receber consequências.

Dul: Que consequências?

Ucker: O mesmo que fizemos na piscina a tarde toda.

Dul: Isso é uma consequência? (sorriu) Acho que vou te provocar mais
vezes.

Ele sorriu torto e a beijou. A pressionou mais na parede e


aproveitaram bem esse "banho".

Quando finalmente saíram...

Dul: você ta totalmente atrasado. (sentada na cama com as pernas


cruzadas e olhando pro relógio)

Ucker: Não tem problema. Digo que estava doente e pronto. Não tem
problema, só um dia.

Dul: Tem certeza?

Ucker: Claro. E também posso dizer que minha namorada me


sequestrou e me colocou de refém.

Ela riu.

Dul: Eu te sequestrei foi?

Ucker: Sim.

Dul: Bebê, me empresta um blusa, por favor. (ela ainda estava de


toalha)

Ucker: Não.

Dul: Por quê? (fez bico)

Ucker: (ajoelhou na cama ficando de frente pra ela) Porque daqui a


pouco eu vou ter que tirar. Fica de toalha, economiza tempo e facilita
meu trabalho.

Dul: Bobo. (deu um tapinha no braço dele)


Ucker: (riu e levantou da cama) Pode ser qualquer uma?

Dul: Claro.

Ucker pegou a blusa no armário e deu pra ela. Ela colocou a blusa e a
calcinha dela que já estava seca.

Dul: To com fome.

Ucker: Vamos na cozinha. Nem almoçamos, a Marcia deixou comida


pronta.

Dul: Vamos. (levantou da cama e foi pra porta)

Ele foi atrás dela e a abraçou pela cintura e foram andando assim até
a cozinha.

CAPITULO 199

Ele foi atras dela e a abraçou pela cintura e foram andando assim até
a cozinha.

Chegando na cozinha Ucker pegou um prato pra ele e pra Dul e serviu
pros dois. Sentaram na bancada da cozinha e começaram a comer.

Dul: Bebê. (disse um pouco baixinho)

Ucker: Fala pequena.

Dul: Se eu te perguntar uma coisa você vai ficar bravo?

Ucker: Depende do que você perguntar.

Dul: (suspirou) Esquece.

Ucker: Fala.

Dul: Vai ficar bravo?

Ucker: Não.

Dul: Promete?

Ucker: Prometo. (bebeu um pouco de suco)

Dul: Você e a Marian não ficaram nessa viagem né?!


Ucker: Sua vez de prometer. (desceu da bancada e ficou de frente pra
ela)

Dul: Prometer o que?

Ucker: Que não vai ficar brava com a resposta.

Dul: Ficaram né?! (suspirou e abaixou a cabeça)

Ucker: Não disse isso. (levantou a cabeça dela segurando seu queixo
pra que o olhasse)

Dul: Mas disse que...

Ucker: Disse que não quero que fique brava com a resposta, e não
que ficamos.

Dul: Ficaram ou não? (cruzou os braços em frente ao peito)

Ucker: Quando pedi pra ela viajar comigo ela disse que só iria com
uma condição.

Dul: E o que isso tem a ver?

Ucker: A condição era que ela só iria se eu ficasse com ela nessa
viagem.

Dul abaixou a cabeça de novo.

Ucker: Mas eu não fiquei.

Dul: Como não? Você disse que...

Ucker: A convenci de que não queria e ela foi do mesmo jeito. Só que
aconteceu uma coisinha que não foi culpa minha.

Dul: O que?

Ucker: Eu estava um pouco distraído e ela me roubou um selinho.

Dul fechou a cara.

Ucker: Mas eu juro que não tive nada com isso e até brigue com ela
depois. Eu juro. (levantou a mão em forma de juramento) Não fica
brava, por favor, acabamos de fazer as pazes. (suspirou)
Dul: Não to brava com você. (passou o braço em volta do pescoço
dele e fez carinho no pescoço) To irritada com aquela oferecida.
Quem ela pensa que é hein?

Ucker: (sorriu torto) Por isso pedi que prometesse, sabia que ia ficar
irritada com ela. Pensei que ia ficar brava comigo também, mas ainda
bem que não ficou. (deu um selinho nela)

Dul: Se eu ver essa idosa, eu vou matar ela.

Ucker: Idosa?

Dul: É. Ela tem cara de velha, e é torta.

Ucker: Ela só é 5 anos mais velha que eu. E ela não é torta.

Dul: Vai defender ela? (deu um tapinha no braço dele) Não é pra
defendê-la.

Ucker: Ai. (passou a mão onde ela bateu e riu) Não to defendendo.

Dul: Não é o que ta parecendo. (cruzou os braços de novo)

Ucker: Minha emburadinha. (mordeu o bico que ela fazia)

Dul: Não sou emburradinha.

Ucker: Não mesmo, é emburradona. (riu da cara que ela fez)

Dul: Bobo.

Ucker: Linda. (deu um beijo rapido nela)

Dul: Bebê.

Ucker: Fala minha linda.

Dul: Quero chocolate. (sorriu igual criança)

Ucker: Mas não tem chocolate aqui em casa.

Dul: Não importa, vamos comprar, eu quero chocolate.

Ucker: Ta bom criança, eu compro.

Dul: Eee...

Ucker: Mas eu vou sozinho.


Dul: Por quê?

Ucker: Porque você não vai assim. (olhou pra ela que estava só com a
blusa dele) E sua roupa ainda ta molhada.

Dul: Eu fico no carro enquanto você compra.

Ucker: Não, e se algum cara passar do lado do carro e te ver assim?


Não mesmo, você fica e eu vou.

Dul: Ta bom ciumento.

Ucker: Sou mesmo, você é minha e ninguém mais vai ver o que você
tem por baixo da roupa.

Dul: Quem disse?

Ucker: Que? (perguntou irritado) Ninguém vai ver Dulce Maria.

Dul: Calma bebê. (riu) É brincadeira.

Ucker: Acho bom. (a beijou) você fica e eu vou. Volto em menos de


meia hora com três barras de chocolate se você quiser.

Dul: Se for umas cinco eu não vou reclamar. (riu da cara que ele fez)

Ucker: E eu vou poder comer quantas dessas?

Dul: Dessas nenhuma, mas se quiser comprar pra você, você pode
comer.

Ucker: Gulosa.

Dul: Adoro chocolate.

Ucker: Percebi. Vou me trocar pra comprar. (a ajudou a descer da


bancada e foram pro quarto dele) Vai dormir aqui comigo hoje né?
(beijando o pescoço dela)

Dul: Sei lá. Nem falei com a minha mãe que vinha pra cá hoje. Ela
deve ta preocupada.

Ucker: Liga pra ela e fala que vai dormir aqui. (colocou uma blusa e
uma calça, estava só de cueca) Vou comprar seu chocolate. (deu um
beijo nela) Já volto. (saiu)
Dul pegou o celular que tinha colocado no criado mudo e discou o
número de casa.

CAPITULO 200

Dul pegou o celular que tinha colocado no criado mudo e discou o


número de casa.

Dul: Oi mãe.

Blanca: Lembrou que tem mãe?

Dul: Te amo mamãe. (riu)

Blanca: Ta na casa do Christopher?

Dul: Você é vidente?

Blanca: Já esperava por isso.

Dul: A gente voltou. (disse animada)

Blanca: Que ótimo meu amor. (sorriu do outro lado da linha) Eu disse
que vocês se acertariam.

Dul: To tão feliz mamãe.

Blanca: Da pra perceber na sua voz. Só não briguem mais, por favor.

Dul: Não quero que isso aconteça. Vou tentar evitar isso ao máximo.

Blanca: Ok, agora eu vou prever o futuro mais uma vez.

Dul: Como assim?

Blanca: Você vai dormir ai. Acertei?

Dul: Sim. (Sorriu)

Blanca: Acho que vou ser vidente. (brincou e Dul riu)

Dul: Só liguei pra avisar, boa noite mamãe.

Blanca: Boa noite meu amor. E não esqueça da camisinha, já disse


que não quero ser avó.

Dul: Ta bom mamãe, eu sei. (mandou um beijo e desligou)


Ficou um tempo sem fazer nada até que ouviu o celular tocando.

Dul: Ué? Não é o meu. (procurou o que tocava e viu o celular de Ucker
no pé da cama tocando) Af. (bufou ao ver o identificador de chamada)
Alô?

Marian: Desculpa, acho que liguei errado. (ia desligar)

Dul: Não, não ligou errado Marian.

Marian: Quem é?

Dul: Não lembra de mim?

Marian: Não.

Dul: Sou a Dulce, NAMORADA do Christopher. (fez questão de


enfatizar o “namorada”)

Marian: Ex-namorada.

Dul: Noticias velhas meu amor, nos reconciliamos essa tarde.

Marian: Sei... Passa logo o telefone pra ele.

Dul: Desculpa, não vai dar.

Marian: Por quê?

Dul: Ele não ta em casa, saiu pra fazer um favor pra mim e deixou o
celular.

Marian: Então eu ligo mais tarde pra falar com ele.

Dul: Acho melhor ligar amanhã.

Marian: Por quê?

Dul: Porque quando ele chegar vamos ficar ocupados demais e não
queremos interrupções.

Marian: Tchau. (disse em um tão irritado e desligou)

Dul: Oferecida. (mostrou a língua pro telefone como se ela tivesse


olhando)
CAPITULO 201

Dul: Oferecida. (mostrou a língua pro telefone como se ela tivesse


olhando)

Não demorou nem 20 min e Ucker já estava de volta.

Ucker: Aqui seu chocolate criancinha. (entregou uma sacola pra ela
que estava cheia de barras de chocolate)

Dul: Ebaa! (pegou a sacola e ajoelhou na cama pra ficar de frente pra
ele) Obrigada bebê.

Ucker: Falou com a sua mãe?

Dul: Falei. Vou dormir aqui.

Ucker: Hum... Adorei. (sorriu a segurando pela cintura)

Dul: E não falei só com a minha mãe.

Ucker: Com quem mais?

Dul: Com a sua amiguinha.

Ucker: Que amiguinha?

Dul: A coisa torta que você fala que não é feia.

Ucker: A Marian?

Dul: Essa mesmo.

Ucker: Como você falou com ela?

Dul: A oferecida ligou pro seu celular. (entregou pra ele)

Ucker: Ta brava?

Dul: Com você não, mas com ela já é outra historia.

Ucker: O que vocês conversaram?

Dul: Ela disse que eu não era sua namorada.

Ucker: Porque eu ainda não tinha contado que voltamos.

Dul: Eu me encarreguei de contar e ela ficou com voz de morta. Idiota.


Ucker: Que namorada é essa? (deu um selinho nela) Ciumenta
demais.

Dul: Essa menina me irrita.

Ucker: Irritadinha. (apertou a ponta do nariz dela) Comprei os únicos


que ainda tinham.

Dul: Ta ótimo. (olhando dentro da sacola e pegando uma barra,


abrindo e comendo) Não comprou pra você?

Ucker: Não, porque você é uma namorada legal e vai dividir comigo.
(tentou morder, mas ela não deixou)

Dul: Quem disse?

Ucker: Eu. (segurou a mão dela e mordeu um pedaço)

Dul: Ei! É meu.

Ucker: Eu que comprei.

Dul: Eu que pedi.

Ucker: Então eu fico com esses. (pegou o resto da sacola)

Dul: Não. (fez bico)

Ucker: Então dividi comigo, gulosa.

Dul: Ta bom. (deixou ele morder mais)

Ucker: Chatinha.

Dul: Chatão.

Ele sorriu e a beijou. Jogou a sacola no chão e tirou a barra da mão


dela colocando de lado e fez com que ela deitasse na cama deitando
por cima dela.

Dul: Já começou o fogo? (sorriu passando a mão por dentro da blusa


dele)

Ucker: Quem disse que tinha acabado?

Ela sorriu e voltaram a se beijar.


CAPITULO 202
Ela sorriu e voltaram a se beijarem...

Como ela estava quase sem roupa, era mais fácil pra ele percorrer a
mão por todo corpo dela sem se preocupar com algo o impedindo.
Tirou a blusa que ela usava jogando de lado rapidamente e se
concentrando nos seios dela que estavam totalmente descobertos.

Ucker: Já disse que você é linda?

Dul: Hoje ainda não.

Ucker: Você é linda e maravilhosa.

Dul: E você é lindo, gato, gostoso e tudo de bom que existe no mundo.

Ucker: Não sabia que eu era tudo isso. (sentindo a mão dela por
dentro de sua calça quase entrando na cueca)

Dul: Mas é. Isso e muito mais. (apertou a bunda dele)

Ucker: Você é tarada pela minha bunda né?

Dul: Claro, ela é enorme. E ainda tem a melhor parte, é o que eu mais
gosto nela. (desabotoando a calça dele bem devagar e abrindo o
zíper)

Ucker: O que?

Dul: É só minha.

Ele riu e voltaram a se beijar. Enquanto se beijavam, ela tirava a calça


dele e ele tirava a calcinha dela. Se livraram das peças bem rápido
passando a mão pelo corpo de cada um.

Dul: Que blusa chata. (disse da blusa dele já que estava tentando tirar
por um tempo)

Ucker: Deixa que eu cuido disso. (tirou e jogou pra trás) Prontinho.

Ela sorriu e se beijaram. Com um pouco de dificuldade ela conseguiu


virar e ficar por cima dele.

Ucker: Ta fazendo o que? (beijando o pescoço dela)

Dul: Minha vez de comandar um pouco.


Ucker: Você vai me enlouquecer sabia?

Dul: É a minha intenção.

Beijou o pescoço dele enquanto se encaixava nele fazendo ele gemer


e segurar em sua cintura.

Dul não sabia o que estava fazendo, só queria fazer com que fosse
um pouco mais interessante e prazeroso pros dois, estava um pouco
envergonhada, mas se ele estava gostando ela estava gostando em
dobro.

Ele a ajudava já que ela não sabia direito o que fazer. Os dois
estavam adorando aquilo. Ucker pensou que ela sempre estaria um
pouco envergonha pra tentar algo mais ousado, mas com isso ele
mudou de ideia. Logo chegaram ao máximo do prazer, ele antes dela,
e Dul apenas apoiou a cabeça no peito dele acalmando a respiração.

Ucker: Você vai acabar me deixando louco. (ela riu) Pensei que
tivesse vergonha pra fazer esse tipo de coisa.

Dul: E tenho.

Ele viu o rosto dela ficar vermelho e riu.

Ucker: Ficou vermelhinha. (deu um beijo no topo da cabeça dela) Não


precisa ter vergonha de mim pequena. Quando nos casarmos eu vou
te ensinar tudo que eu sei na cama. (fez cara de safado)

Dul: Quando nos casarmos?

Ucker: Sim. Ou prefere agora? (apertou a bunda dela de leve)

Dul: Não, agora eu to cansada de mais pra isso.

Ucker: Ok, então eu ensino depois. (beijou a cabeça dela e a abraçou)

Dul ficou surpresa pelo fato dele ter mencionado o casamento. Se


lembrava da última vez que conversaram disso e ele disse que não
queria nada que o atrapalhasse no futuro. Pensou que casamento
estava incluído nisso.

Mas não importava, estava feliz por ele pensar em casamento, muito
feliz.
Dormiram abraçadinhos.

CAPITULO 203

No dia seguinte...

Ucker: Pequena, acorda. (beijando o pescoço dela)

Dul: Não quero. (afundou a cabeça no travesseiro)

Ele levantou e riu, ela estava deitava na cama de bruços e com um


lençol que apenas cobria da cintura pra baixo, até metade da perna.
Ele já tinha levantando há algum tempo e já estava com um short.

Ucker: Eu trouxe café pra você. (pegou a bandeja e sentou na cama a


colocando um pouco pra frente) Acorda pequena. (apertou a cintura
dela enquanto distribuía beijos pelas costas dela)

Dul: Se eu levantar você vai parar de me dar beijinhos?

Ucker: Vou.

Dul: Então eu vou continuar aqui. (ainda de olhos fechados)

Ucker: Se você acordar posso dar muitos beijos mais do que agora.

Ela abriu os olhos e olhou pra ele.

Dul: Bom dia bebê.

Ucker: Bom dia linda.

Dul: Como tem coragem de me chamar de linda? Acabei de acordar.


(sentou na cama e pegou o lençol cobrindo seu corpo)

Ucker: Porque você é mais linda ainda quando acorda.

Dul: Não acredito.

Ucker: Pois acredite. (deu um selinho demorado nela) Trouxe pra


você. (pegou a bandeja entregando pra ela)

Dul: Nossa, quanta coisa! Nem a Any que precisa, comeria tudo isso.

Ucker: Eu também vou comer.

Dul: Então você vai comer a maioria.


Ucker: Não tem problema.

Dul: Foi a Marcia que fez? (pegando uma uva)

Ucker: Não.

Dul: Mentiroso. (beijou a bochecha dele)

Ucker: Verdade, ela nem ta em casa.

Dul: Você viu que horas ela chegou ontem? Depois de almoçar com o
seu pai?

Ucker: Não. (pensou) Isso se ela chegou né?! Será que eles passaram
a noite fora?

Dul: Será?

Ouviram o barulho da porta da entrada abrir e depois fechar.

Ucker: Acho que eles chegaram. (levantou da cama) Vou lá ver.

Dul: Deixa eles bebê.

Ucker: Não, quero só ver se eles dormiram fora. (saiu do quarto e foi
até a ponta da escada e viu Marcia e Victor subindo bem devagar) Já
to acordado, não precisam se preocupar.

Victor: Bom dia filho.

Ucker: Bom dia. E ai, a noite foi boa?

Marcia: Menino. (vermelha)

Ucker: Eu me lembro quando você disse que ia sair pra almoçar com o
meu pai. (Olhou pro relógio que tinha perto da escada) As 14:00 de
ontem. Almoço longo esse né? (brincou)

Victor: (riu da cara da Marcia) Deixa filho, você tem sua namorada pra
cuidar.

Ucker: É, vou voltar pra ela. (voltou até a porta do quarto)

Victor: Ela dormiu aqui?

Ucker: Sim.
Victor: Diga bom dia pra ela. (pegou na mão da Marcia e foram pro
quarto)

Ucker riu da cara que Marcia fez de vergonha e entrou no quarto.

CAPITULO 204

Ucker riu da cara que Marcia fez de vergonha e entrou no quarto.

Ucker: A Marcia sempre morre de vergonha quando falo algo dela e


do meu pai. (sentou na cama)

Dul: Eles dormiram fora?

Ucker: Sim. (riu) E ela morreu de vergonha quando me viu.

Dul: Tadinha dela Ucker. Você é malvado. (deu um tapinha no braço


dele)

Ucker: Você adora homens malvados né? (fez ela cair na cama e
deitou por cima dela.

Dul: Depende.

Ucker: Do que?

Dul: Se for igual a você.

Ele sorriu e a beijou.

Dul: Pode parando por ai. (parou o beijo) Não começa bebê, eu to com
fome.

Ucker: Eu também, mas não resisto a você. (beijando o pescoço dela)


Não se preocupa, o café vai ta aqui depois que terminarmos.

Dul: Eu também vou estar. (fez com que ele levanta-se e levantou
também)

Ucker: você sempre me deixa na vontade.

Dul: Que namorado safado e carente que eu fui arrumar. (deu um


selinho nele)

Ucker: Pois é. Você tem que cuidar de mim. (colocou uma uva na
boca dela)
Dul: você que tem que cuidar de mim. (deitou no peito dele)

Ucker: Eu que sou o bebê.

Dul: É verdade. (riu)

Ucker: O que você quer fazer hoje?

Dul: Não sei.

Ucker: Quer sair?

Dul: Só nós dois?

Ucker: Se quiser chamar alguém, não tem problema.

Dul: Ok, é que eu estava pensando em chamar o Pedro e o Matheus.


(brincou)

Ucker: Não mesmo. (bravo) Se quiser chamar alguém vai ser a Any e
a Mai. Só.

Dul: Brincadeira bebê. (deu um beijo nele) Só gosto de te ver com


ciúmes. (riu)

Ucker: Boba. (beijou a cabeça dela) Quer ir ao cinema ou ao


shopping?

Dul: Isso. (disse empolgada) Podemos comprar roupinhas pro bebê da


Any.

Ucker: Mas nem sabemos o sexo.

Dul: Não importa, compramos cor neutra.

Ucker: Ta bom.

Dul: Vou ligar pra ela. (pegou o celular e começou a discar o número)
Oi Any.

Any: Oi Dul. (com a voz baixinha)

Dul: Te acordei?

Any: Sim.

Dul: Desculpa.
Any: Não tem problema. Aconteceu alguma coisa?

Dul: Não, é que eu tive uma ideia.

Any: Qual?

Dul: Vamos ao shopping comprar roupinhas por seu bebê.

Any: Adorei. (disse animada) Eu vou tomar banho e chamar o Poncho


e a gente se encontra no shopping ok?

Dul: Ok, vou ligar pra Mai.

Any: Ta bye. (desligaram)

Dul: Agora só falta ligar pra Mai.

Ligou pra Mai e marcaram de se encontrar em meia hora.

CAPITULO 205

Ligou pra Mai e marcaram de se encontrar em meia hora.

Dul: Pronto, vou terminar de comer e tomar banho.

Ucker: Eu também.

Dul: (comendo) Tomar banho antes de mim ou depois?

Ucker: Junto.

Dul: Não meu amor.

Ucker: Por que não?

Dul: Porque eu sei que você não vai querer só tomar banho.

Ucker: Lógico que não, vou ter você do meu lado e só vou querer
tomar banho?

Dul: Não e ponto senhor Uckerman.

Ele fez bico e ela riu.

Dul: Quando a gente voltar do shopping eu te recompenso, ok?


(mordeu o bico dele)

Ucker: Vou cobrar.


Dul: Pode cobrar. (tomou um pouco de suco) Vai tomar banho.

Ucker: Pode ir primeiro.

Dul: Ok. (deu um selinho nele e levantou da cama com o lençol


enrolado)

Ucker: Tira isso. (tentando tirar o lençol)

Dul: Não.

Ucker: Nem me deixa admirar você.

Dul: Safado.

Ucker: Sou mesmo.

Dul: Pega minha roupa, por favor?

Ucker: Pego.

Dul: Obrigada. (mandou um beijo no ar e entrou no banheiro deixando


a porta meio aberta e jogando o lençol que caiu perto da cama)

Ucker: Sacanagem isso. (ela riu e fechou a porta)

Ele levantou da cama e foi ate a porta do banheiro girando a


maçaneta e percebeu que estava trancada.

Dul: Nem tente. Eu te conheço.

Ucker: Chata.

Ela riu. Ele foi pegar a roupa dela que passou a noite secando por ter
molhado na piscina, voltou pro quarto e deitou na cama sorrindo e
pensando em como estava feliz por terem voltado. Era incrível em
como em um dia estava mal, triste e magoado com uma pessoa e no
outro ela o fazia sorrir como nunca.

Ucker: Você me deixa louco pequena. (sorrindo)

Ficou mais um tempo deitado na cama até que ouviu seu celular tocar.
Era uma mensagem.

"Pode falar ou a sua namoradinha não deixa?"

"Não fala assim dela Marian."


"Nem se lembrou de me avisar que voltaram."

"Não fala assim. Eu não avisei porque voltamos ontem a tarde e


passei a tarde com ela."

"Claro. Soube por ela."

"Desculpa, eu ia te contar."

"Tudo bem."

"Não ta brava?"

"Não."

"Você é demais."

"Vai sair hoje?"

"Vou, a Dul dormiu aqui em casa e vamos sair."

"Já começou né?!"

"Começou o que?"

"Agora não vão se desgrudar, vão deixar os amigos de lado e sair


sozinhos o tempo todo."

"Não vamos sozinhos. A Any a Mai o Poncho e o Chris vão com a


gente. Vamos comprar roupa pro bebê da Any."

"Hum..."

"Quer ir junto?"

"Sua namoradinha não vai reclamar?"

"Não, ela não vai."

"Ok, então eu vou."

"Então nos vemos no shopping em meia hora."

"Ok, até."

Não demorou muito e Dul saiu do banheiro enrolada na toalha.

Dul: Obrigada. (se referindo à roupa)


Ucker: Fica assim, fica mais bonita do que com roupa.

Dul: Bobo.

Ucker: É sério.

Dul: Vai logo tomar banho que ainda tenho que passar na minha casa
pra trocar de roupa.

Ucker: Por quê?

Dul: Não vou de uniforme né?

Ucker: Verdade. (olhou pra roupa dela, tinha esquecido que era o
uniforme) Ok, tomo banho rapidinho. (deu um beijo na cabeça dela e
entrou no banheiro)

Resolveu que só contaria pra ela, que Marian iria, no shopping assim
que a vissem. Assim ela não brigaria. Ou talvez sim.

CAPITULO 206

Resolveu que só contaria pra ela, que Marian iria, no shopping assim
que a vissem. Assim ela não brigaria. Ou talvez sim.

Foram pra casa dela pra ela mudar de roupa e depois foram pro
shopping.

Ucker: Oi Barbie.

Any: Oi bundudo.

Poncho: Espera. (olhou pra Ucker e depois pra Dul) Vocês vieram
juntos?

Dul: Sim, por quê?

Any: Vocês voltaram?

Ucker: Sim. (sorrindo e a abraçando por trás)

Any soltou um grito tão alto que todos do shopping pararam pra olhar
e saber o que acontecia.

Any: Ah finalmente. (bateu palmas e abraçou os dois) Pensei que ia


demorar mais uns dois anos.
Ucker: Não, eu já não aguentava ficar tanto tempo sem a minha
pequena. (beijou a cabeça dela)

Poncho: Finalmente mesmo. (abraçou a namorada) Pensei que iriam


viver em pé de guerra.

Dul: Não vamos mais brigar por bobagens, né bebê? (olhou pra ele)

Ucker: Com certeza.

Mai: Oi pessoal como ta... O que é isso? (olhou espantada pra Dul e
Ucker) Vocês voltaram?

Chris: É um milagre. (exagerado)

Dul: Haha. Bobo.

Poncho: Ok, então vamos parar de zoar o casal discussão e vamos


fazer algo.

Ucker: Não.

Dul: Por que não?

Ucker: É que falta uma pessoa pra chegar.

Dul: Quem? (estranhou) Já estão todos aqui. Nos 6 e acho que é só..

Ucker: Não. Falta uma pessoa que eu chamei.

Any: Quem?

Ucker: Uma amiga.

Dul: Que amiga? (se soltou do abraço dele)

Ucker: Uma amiga ué. (percebeu que ela começava a ficar brava)

Dul: (respirou fundo) Se você falar que é aquela coisa torta que se
chama Marian, eu te mato.

Marian: (chegando por trás do Ucker) Sou eu mesma. Mas eu não sou
nem um pouco torta sua pirralha.

Dul: Pirralha é a vovozinha. (bufou irritada fuzilando Ucker com o olhar


e cruzando os braços)

Marian também olhou pra Ucker e depois pra Dul com cara de metida.
CAPITULO 207

Marian também olhou pra Ucker e depois pra Dul com cara de metida.

Dul: Eu vou embora daqui. (foi andando)

Ucker: Que merda. (bufou) Dul...(gritou e foi atrás dela) Ei, espera.
(segurou ela pelo braço)

Dul: Fala sério Christopher. (puxou o braço) Não acredito que


convidou ela.

Ucker: Que que tem?

Dul: Quando eu brinquei falando que ia chamar o Pedro e o Matheus


você ficou todo nervosinho e ai chama essa velha e nem me avisa?

Ucker: Ta, desculpa. Achei que se não te falasse você não ficaria tão
brava.

Dul: Por que convidou ela?

Ucker: Ela é minha amiga.

Dul: Amiga com direitos é?

Ucker: Você sabe que não.

Dul: Por que você sempre tem que colocar ela no meio? Odeio essa
mulher, e ainda me chamou de pirralha.

Ele ia responder, mas ela não deixou.

Dul: Eu sei que pra idade avançada dela qualquer um é pirralho, mas
não precisava...

Ucker: Dul. (ela parou de falar) Desculpa ok? Eu só achei que era pra
ficar com os amigos, ela é minha amiga e não vi nada demais em
chama-la, mas se você não gostou, não chamo mais ela pra nada ok?

Dul: Se ela abusar, eu vou mata-la.

Ucker sorriu e a abraçou, depois deu um selinho.

Ucker: Vamos logo porque a Any deve ta querendo comprar o estoque


da loja de bebê.
Dul: Vamos. (ele a abraçou por trás e foram andando até o pessoal)

Mai: Vocês são o casal mais rápido do mundo.

Dul: Como assim?

Any: Resolvem as brigas em menos de 5 minutos.

Ucker: Foi uma discursão boba. (deu um beijo na bochecha dela)

Marian: O que vamos fazer? (com raiva pela cena)

Dul: Olha querida, você eu não sei, mas nos vamos à loja de bebê
comprar roupinhas pro meu sobrinho. (piscou pra ela e foi andando
com Mai e Any na frente)

Ucker: Não fica brava ta?

Marian: Por que ficaria? Ela é uma pirra...

Ucker: Não ofende ela ok? Ela é minha namorada e não gosto disso.

Marian: Só porque você ta pedindo.

Ucker: Valeu. (passou o braço em volta do pescoço dela e foram


andando atrás das meninas)

Poncho: Isso não vai prestar.

Chris: Não mesmo.

Poncho: Eles mau voltaram e já começou as discursões.

Chris: O Ucker vai acabar se dando mal.

Poncho: Também acho.

Na loja...

Any: Olha que lindo. (olhando na vitrine)

Mai: É muito fofo.

Dul: Any, não esquece que tem que comprar cor neutra, não sabe o
sexo ainda.

Any: Eu sei, mas vou comprar algumas azuis e umas rosas e roxas.

Dul: Mas não compra muitas.


Any: Eu sei. (entrou na loja)

Mai entrou logo depois e Dul ia entrar, mas parou na porta quando viu
Ucker andando com Marian, foi até eles e puxou Ucker pela camiseta.

Dul: Só um minutinho querida, preciso do meu namorado urgente.


(sorriu irônica e foi andando com ele) Se encostar nela de novo eu te
mato.

Ucker: Não encosto mais. (levantou as mãos)

CAPITULO 208

Dias, semanas se passaram...

Poncho ficava cada dia mais cuidadoso com Any, sempre cuidando
dela, mesmo que fosse por qualquer coisa.

Mai e Chris como sempre, estão ótimos, discutiram um pouco mas


talvez logo voltem a se falar.

Dul e Ucker estão melhores do que nunca. Algumas briguinhas


simples, mas se resolvem no mesmo instante. E são briguinhas
normais de casais.

Ucker: É tão bom ficar assim com você.

Estavam sentando no sofá da casa dela assistindo um filme e


comendo pipoca.

Dul: Também acho. (estava com a cabeça no peito dele e ele com o
braço em volta do ombro dela)

Ucker: Quando ficamos separado eu pensei que ia morrer.

Dul: Eu não ia deixar. Se você morrer eu morro junto. (beijou a


bochecha dele)

Ucker: Não acredito.

Dul: Pois acredite, sem você eu não vivo. (deu um beijo rápido nele)

Ucker: Eu também não fico sem você pequena. (a beijou e foi ficando
por cima dela)

Dul: Ei bebê, você sabe que não pode.


Ucker: Odeio isso. Seu pai sempre fica vigiando a gente.

Dul: Pois é. (riu da cara emburrada dele) Desde a ultima vez que
dormi na sua casa ele não deixa mais a gente ir pra lá e só deixa você
vir aqui quando ele esta.

Ucker: Isso é maldade. (fez bico)

Dul: Eu também acho, mas ele é muito ciumento.

Voltaram a assistir o filme, mas pararam de prestar atenção quando o


celular de Ucker tocou.

Dul: Se for a coisa torta, nem atende.

Ucker: Ta bom chatinha. (pegou o celular no bolso e estranhou) É meu


pai.

Dul: E por que ficou com essa cara?

Ucker: Ele nunca me liga, quem sempre me liga é a Marcia.

Dul: Então atende logo.

Ucker: Alô?

Victor: Christopher, pode vir pra casa agora?

Ucker: Aconteceu alguma coisa?

Victor: Sim, aconteceu.

Ucker: O que?

Victor: Prefiro falar pessoalmente.

Ucker: É algo sério?

Victor: É.

Ucker: Fala logo pai.

Victor: Não, vem pra casa, por favor.

Ucker: Ta chego ai em 5 minutos. (desligou)

Dul: O que aconteceu?

Ucker: Não sei, só sei que aconteceu alguma coisa.


Dul: Ele disse?

Ucker: Falou que foi alguma coisa grave, mas não falou o que foi. Vou
lá em casa ver o que aconteceu.

Dul: você quer que eu vá com você?

Ucker: Acho melhor não, não sei o que é e ele pode ta bravo.

Dul: Ok, então me liga quando souber e se precisar me chama ok?

Ucker: Ok. (deu um beijo um pouco demorado nela e foi embora)

CAPITULO 209

Ucker: Ok. (deu um beijo um pouco demorado nela e foi embora)

Depois de 2 horas Ucker não tinha ligado pra falar o que tinha
acontecido. Talvez não tivesse sido nada grave.

Fernando: Seu namorado foi embora?

Dul: Foi.

Fernando: Vocês brigaram?

Dul: Não, o pai dele ligou, acho que aconteceu alguma coisa na casa
dele.

Fernando: Ele te ligou?

Dul: Não.

Fernando: Então não se preocupe, noticia ruim chega rápido.

Dul: É, acho que é verdade. (ficou um pouco mais aliviada)

Foi pra cozinha e comeu alguma coisa, foi pro quarto e ligou pra
Ucker, mas ele não atendeu.

Resolveu mandar uma mensagem pra ele.

"Quando puder me liga, to preocupada."

Não demorou muito e recebeu uma resposta.

"Desculpa pequena, amanhã nos falamos, não atendi porque não to


muito a fim de falar agora. Depois eu te explico."
"Mas aconteceu alguma coisa grave?"

"Aconteceu, mas não to muito bem pra falar agora. Amanha nos


falamos. Te amo."

"Também te amo bebê. Pode contar comigo."

Não recebeu nenhuma resposta depois disso. Dul não conseguiu


dormir a noite toda, não parava de pensar em o que tinha acontecido e
se Ucker estaria muito mal. Só de pensar que ele estaria triste ela
ficava mal.

No dia seguinte acordou quase 11:00 e se arrumou rapidamente pra ir


a casa dele, queria saber como ele estava.

Como ele não tinha falado se ele iria na casa dela ou ela iria pra vê-lo
então decidiu ir porque seria melhor pra ele.

Foi andando mesmo e chegou em 10 minutos. Tocou a campainha e


Victor abriu a porta.

Dul: Bom dia.

Victor: Bom dia Dulce. (disse sem animação)

Dul: O Christopher ta?

Victor: Acho que ele ainda ta dormindo. Mas pode ir ao quarto dele se
quiser.

Dul: Ta, obrigada. (sorriu e entrou)

Foi pro quarto de Ucker e sentou ao lado dele na cama esperando ele
acordar. Ele estava com o rosto inchado e vermelho, parecia que tinha
chorado. Agora sim estava preocupada.

CAPITULO 210

Foi pro quarto de Ucker e sentou ao lado dele na cama esperando ele
acordar. Ele estava com o rosto inchado e vermelho, parecia que tinha
chorado. Agora sim estava preocupada.

Deitou ao lado dele e apenas ficou o observando, queria passar a mão


no rosto dele, fazer carinho pra ele se sentir melhor, beija-lo, mas não
iria arriscar, sabia que se tentasse ele acordaria.
Ficou lá o olhando até ele acordar. Quando acordou, não abriu os
olhos, respirou fundo tentando afastar os pensamentos, e virou pro
outro lado tentando dormir mais um pouco. Estranhou a cama estar
inclinada, olhou pro lado e viu Dul deitada olhando pra ele.

Ucker: O que ta fazendo aqui?

Dul: Vim te ver, tava preocupada.

Ucker: (sorriu bem pouquinho) Você é a melhor namorada do mundo.

Dul: Você ta bem? (passando a mão no rosto dele)

Ucker: Por que não me acordou quando chegou?

Dul: Porque você tava com uma carinha que achei melhor te deixar
dormir. Foi dormir que horas?

Ucker: Não sei, a ultima vez que vi no relógio era 4:30 da manha, devo
ter ido dormir 6:00.

Dul: O que aconteceu bebê? Por que você ta assim? (viu os olhos
dele ficarem vermelho) Não chora meu amor. (o abraçou) Ta me
deixando muito preocupada, o que aconteceu?

Ucker: Se importa se eu não falar agora? (separou o abraço) Não to


muito bem pra falar.

Dul: Tudo bem, não tem problema, só quero você melhor.

Ucker: Só de ter você aqui já fico bem melhor. (beijou a cabeça dela e
a aproximou mais de si)

Dul: Não importa se brigarmos e nos separarmos de novo, você se


casar e se mudar pra china. Saiba que sempre vai poder contar
comigo. (beijou a mão dele) Sempre.

Ucker: você é a mulher mais perfeita desse mundo. (beijou a cabeça


dela)

Dul: E você o homem mais lindo perfeito e ciumento do mundo. (deu


um selinho nele)

Ucker: Eu sei que sou demais e que você me ama.

Dul: Metido.
Ucker: Não sou. (a beijou)

Dul: Meu metido.

Ucker: Se for seu, não tem problema. (ela sorriu e ele também)

Dul conseguiu distrai-lo por um bom tempo, ficaram conversando por


um tempo e foram interrompidos por batidas na porta.

Victor: Com licença. (abrindo a porta) Christopher, temos que ir ao


hospital.

Ucker: Ta, só vou tomar uma ducha e já vou.

Victor: Te espero lá em baixo. (fechou a porta)

Dul: Hospital? Por quê? Quem ta no hospital?

Ucker: (sentou na cama ficando de costa pra ela) A Marcia.


(controlando o choro que já queria voltar)

Dul: Por que ela ta no hospital? O que aconteceu?

Ucker: (respirou fundo e passou a mão no rosto limpando algumas


lagrimas que já desciam) Ela perdeu o bebê e foi parar no hospital.

Dul ficou surpresa, e mal. Sabia quanto ter uma irmã significava para
Ucker, sabia que se algo acontecesse com Marcia ou o bebê ele
ficaria mal. Então era por isso que ele estava assim.

Dul: Mas por que ela perdeu o bebê? Tava tudo tão bem com ela.
(disse um pouco baixo, não queria deixa-lo pior do que estava e ficar
perguntando com certeza não ajudaria)

CAPITULO 210

Dul: Mas pq ela perdeu o bebê? Tava tudo tão bem com ela. (disse
um pouco baixo, não queria deixa-lo pior do que estava e ficar
perguntando com certeza não ajudaria)

Ucker: Ela teve um aborto espontâneo. O medico disse que é normal


nos primeiros meses. Se o bebê tem má formação ou algo assim
acontece.

Dul se aproximou dele e o abraçou pelas costas beijando sua


bochecha.
Dul: Talvez tenha sido melhor.

Ucker: Você sabe o quanto eu queria uma irmã?

Dul: Mas você pode ter, seu pai e a Marcia podem tentar de novo e...

Ucker: Não, não da.

Dul: Por quê?

Ucker: Meu pai não quer tentar de novo, ele disse que perder dois
filhos já o deixou muito mal, não quer arriscar de novo. E a Marcia não
pode mais ter filhos.

Dul: Por quê?

Ucker: Por causa do aborto aconteceu alguma coisa que o medico


explicou e ela não pode mais ter filhos.

Dul: Ai bebê. (o abraçou mais forte)

Ucker: Eu vou tomar banho. (levantou da cama e deu um beijo na


cabeça dela e entrou no banheiro)

Dul suspirou. Se sentia mal por ele, sabia o quanto isso significava pra
ele. Mesmo que não significasse, seria horrível do mesmo jeito. Queria
poder fazer alguma coisa, mas o que? Não sabia o que fazer.

Dul: Ai bebê, o que eu faço?

Não demorou nada e Ucker saiu do banho, se trocou.

Dul: Quer que eu vá pra casa?

Ucker: Se quiser vir comigo eu vou me sentir melhor.

Dul sorriu e foi com ele até a sala, depois que encontraram o pai do
Ucker, foram pra garagem e depois foram pro hospital. Tiveram que
esperar um pouco pra poderem entrar e finalmente os deixaram ver
Marcia.

Victor: Oi meu amor, como você está?

CAPITULO 211

Victor: Oi meu amor, como você está?


Marcia: Bem. (disse bem desanimada)

Ucker: Oi Mah. (deu um beijo na cabeça dela)

Dul: Oi Marcia.

Marcia: Oi Dulce. (sorriu um pouco)

Victor: O medico disse que você vai poder sair amanha.

Marcia: Que bom.

A conversa não estava muito animada e também não mudou muito


pelo tempo que ficaram conversando, todos estavam muito tristes e
abalados pelo que tinha acontecido e não queriam falar sobre o
assunto.

Dul se sentia mal, se sentia um pouco deslocada por estar ali, achava
que esse momento deveria ser passado só em família e ela sentia que
estava atrapalhando.

O doutor mandou todos embora falando que Marcia precisava


descansar, com um pouco de insistência deixou com que Victor
ficasse e passasse a noite com ela. Ele deu a chave do carro pra
Ucker e ele foi pra casa um pouco contrariado.

Ucker: Eu também quero ficar.

Victor: Por favor Christopher, amanhã ela sai e se continuar o médico


não vai deixar nenhum dos dois.

Ucker: Ta, quando tiver chegando me avisa.

Victor: Pode deixar.

Ucker foi pro carro, Dul já estava lá esperando por ele.

Dul: Acabei de falar com a minha mãe, e se você não se importar eu
vou dormir na sua casa. (sorriu pra ele)

Ucker: É claro que eu não me importo pequena. (sorriu pra ela e deu
um selinho) Vou adorar ter você do meu lado. (ligou o carro e foram
pra casa dele) Seu pai não vai brigar né?

Dul: Não, depois eu falo com ele.


Ucker: Se você diz. (eles saíram do carro e entraram em casa)

Foram pra cozinha porque ela estava com fome.

Dul: Bebê, to com vontade de comer lasanha.

Ucker: Tem massa, mas precisa fazer a lasanha.

Dul: Me ajuda?

Ucker: Claro.

Pegaram tudo que precisavam e começaram a fazer, colocaram no


forno e ficaram conversando.

Dul: Bebê.

Ucker: Que foi?

Dul: To enjoada. (apoiou a cabeça no peito dele)

Ucker: Por quê? (preocupado) O que você ta sentindo? Quer ir pro


médico?

Dul: Não bebê. (sorriu pela preocupação dele) To assim desde ontem.
Foi por causa do camarão que comemos, acho que não me fez muito
bem.

Pens. Ucker: Bebê? Será que...

Ucker: Dul?

Dul: Fala amor.

Ucker: você ta grávida?

Ela se afastou dele e o olhou assustada.

Dul: Por que acha isso?

CAPITULO 212

Ucker: você ta grávida?

Ela se afastou dele e o olhou assustada.

Dul: Pq acha isso?


Ucker: Por que você ta enjoada e com vontade de comer coisas e... E
quando voltamos nos não usamos camisinha. (arregalou os olhos)
você ta gravida.

Dul: Não bebê, eu não to.

Ucker: Como tem tanta certeza?

Dul: Porque eu tenho.

Ucker: Não acha melhor fazer o teste?

Dul: Christopher chega, eu sei que não to gravida.

Ucker: Como tem certeza?

Dul: Porque eu tenho certeza e ponto.

Ucker: E se tiver?

Dul: Sei que não estou.

Ucker: Por que ta tão confiante?

Dul: Porque assim que voltei pra casa eu tomei um remédio.

Ucker: Remédio?

Dul: É. Pra não engravidar. É uma pílula que minha mãe comprou.
(aquela do dia seguinte, sabem?)

Ucker: E por que tomou isso?

Dul: Pra não engravidar.

Ucker: E por que? Não quer ter um filho comigo?

Dul: Claro que não bebê. Não é nada disso.

Ucker: Então?

Dul: Só acho que estamos novos demais pra sermos pais. Talvez eu
nem precisasse, mas eu não queria arriscar. E além do mais, você
nem queria ter filhos.

Ucker: Eu disse que mudei de ideia.


Dul: Não importa se mudou, não acha que um filho agora seria um
pouco estranho? Sei que já estamos no fim das aulas, mas ainda
quero fazer faculdade.

Ucker: Ta tudo bem, entendi. (a abraçou de novo) Então por que você
ta enjoada? Será que é alguma coisa grave? Vamos ao medico.

Dul: Não precisa bebê. Sempre que como camarão eu fico assim, foi
por causa de ontem.

Ucker: E o que você toma pra melhorar?

Dul: Nada, só como outras coisas pra enganar o estomago e daqui a


pouco passa.

Ucker: Tem certeza?

Dul: Tenho.

Ucker: Então ta, mas se piorar me avisa e eu te levo no medico.

Dul: Bebê preocupado. (apertou as bochechas dele nas mãos e deu


um selinho)

Ucker: Lógico que sou preocupado. Não quero que nada aconteça
com você.

Ela sorriu e se beijaram. Pegaram a lasanha no forno e comeram,


depois foram pra sala assistir um filme.

Ucker ainda se sentia mal pelo que tinha acontecido, mas com Dul por
perto ele esquecia um pouco do que tinha acontecido com Marcia.

CAPITULO 213

Ucker ainda se sentia mal pelo que tinha acontecido, mas com Dul por
perto ele esquecia um pouco do que tinha acontecido com Marcia.

Assistiram ao filme abraçadinhos e Dul acabou pegando no sono.


Ucker desligou o filme, mesmo estando na metade e a pegou no colo
pra leva-la pro quarto.

Dul: Assim vou ficar mal acostumada. (acordou passando o braço em


volta do pescoço dele e apoiando a cabeça no ombro dele)
Ucker: Pode ficar, quando morarmos juntos é assim que eu vou te
levar pra cama.

Dul: Vou cobrar. (ela falava baixinho e calma, estava com sono e
quase dormia sentindo ele tão perto, a acalmava muito) É tão bom
ficar assim pertinho de você.

Ucker: Também acho. (abriu a porta do quarto sem muita dificuldade e


entrou)

Ele sentou na cama com ela ainda do mesmo jeito, ela continuou no
colo dele e ele passava a mão no cabelo dela.

Dul: Ta pensando em que? (perguntou de olhos fechados)

Ucker: Em nada.

Dul: Ta sim. (sorriu ainda de olhos fechados) Sua carrinha te acusa.

Ucker: (riu) Você ta de olho fechado, nem ta vendo meu rosto.

Dul: Eu vi sim. (abriu os olhos) Depois eu fechei. E você ta tenso.

Ucker: Nada, to pensando que você tem razão.

Dul: Razão em que?

Ucker: Que estamos muito novos pra sermos pais.

Dul: Com certeza, quem sabe depois que estivermos trabalhando.

Ucker: Posso admitir uma coisa?

Dul: Pode.

Ucker: Não me vejo como pai.

Dul: Não?

Ucker: Não, acho que é porque em quase metade da minha vida eu


não tive um exemplo muito bom de pai. Como ele sempre ficava
afastado eu acho que vou ser do mesmo jeito.

Dul: Você pode ser diferente.


Ucker: Talvez sim, mas a verdade é que nunca me imaginei e nunca
quis ser pai. Acho que com um bebê as coisas ficariam estranhas e
diferentes.

Dul: Estranhas e diferentes como?

Ucker: Sei lá, o casal não tem mais privacidade, não é só mais eles,
tem que acordar pra cuidar do bebê. Eu só acordo cedo pra ir pra
escola ou trabalhar, não me imagino acordando as 3:00 horas pra
trocar frauda.

Dul: É óbvio que seria diferente. (se afastou um pouco dele pra
conseguir olha-lo melhor) Um bebê mudaria tudo. Ele não sabe cuidar
dele mesmo, então precisa dos pais.

Ucker: Eu não cuido nem de mim mesmo imagina de um bebê. Eu


seria um desastre.

Dul: Não é pra tanto.

Ucker: É sim. Não sei nem como pegar no colo.

Dul: Com o tempo acostuma.

Ucker: Acho que não, não fui feito pra ser pai, talvez isso nunca mude.

Ele deu um beijo na cabeça dela e a colocou deitada na cama. Fez


com que ela deitasse de lado e deitou por trás dela dormindo de
conchinha. Apesar do sono, Dul não conseguiu dormir, ficou pensando
por um bom tempo em tudo que Ucker tinha acabado de falar.

Talvez tivesse sido uma indireta pra ela dizendo que não queria filhos
de jeito nenhum. Se ele não queria, ela não o obrigaria, mas ser mãe
era o que ela sempre tinha sonhado.

Dul demorou um tempo pra dormir, ficou pensando nisso por um bom
tempo. Ucker dormiu assim que deitou na cama.

CAPITULO 214

No dia seguinte...

Ucker acordou com o barulho do celular tocando. Atendeu rapido pra


Dul não acordar.
Ucker: Alô? (falou baixo)

xx: Bom dia.

Ucker: Espera, vou sair do quarto pra poder falar melhor. (levantou da
cama bem devagar pra não acordar Dul e saiu do quarto) Bom dia
Marian.

Marian: Tudo bem?

Ucker: Mais ou menos.

Marian: O que aconteceu? Ah não, espera, não precisa dizer. Brigou


de novo com a ruivinha?

Ucker: Não, dessa vez não, é algo mais grave.

Marian: O que?

Ucker: A Marcia perdeu o bebê.

Marian: Sério?

Ucker: Sim, talvez ela volte pra casa hoje.

Marian: Ai, que pena Ucker.

Ucker: Pois é.

Marian: Como você ta com isso?

Ucker: Não muito bem, mas tenho que aceitar né?

Marian: Quer que eu vá ai pra ficar com você?

Ucker: Não, mas valeu de qualquer jeito. Daqui a pouco eu tenho que
ir pro hospital pra pegar ela e meu pai.

Marian: Ok, então até mais.

Ucker: Tchau Marian.

Marian: Não fica triste ta? Acontece.

Ucker: É, eu sei. (suspirou)

Marian: Beijo meu lindo. (desligou)


Ele também desligou e quando olhou pra porta do quarto viu Dul
parada olhando pra ele com os braços cruzados.

Dul: Bom dia senhor Uckerman.

Ucker: Bom dia futura senhora Uckerman. (sorriu a pegando pela


cintura)

Dul: Me deixou sozinha na cama. (fez bico)

Ucker: Tadinha. (deu um selinho nela) Tava falando no celular, não


queria te acordar.

Dul: Será que eu adivinho com quem você estava falando? (disse
irônica)

Ucker: Pode tentar.

Dul: A uva passa.

Ucker: (soltou um risinho) Uva passa não, já disse que ela não é tão
velha.

Dul: É sim.

Ucker: Ok, não vou discutir. E sim, era com ela que eu estava falando.

Dul: Nossa! Que ótimo acordar o dia ouvindo a voz dela. (irônica)

Ucker: Mas saiba que comecei meu dia maravilhosamente bem.

Dul: Por que ouviu a voz dela?

Ucker: Não, porque quando abri os olhos vi uma princesa deitada do


meu lado.

Ela sorriu super feliz com o comentário dele.

Dul: Meu bebê. (esmagou as bochechas dele e deu um selinho)

Ucker: Minha pequena. (apertou a cintura dela contra seu corpo e


beijou o pescoço dela)

Dul: Já começou? (percebendo que ele queria algo mais)

Ucker: É a saudade.

Dul: Daqui a pouco seu pai liga pedindo pra ir busca-lo no hospital.
Ucker: É verdade. (bufou e o celular dele tocou) Nossa! (atendeu) Alô?

Era Vitor pedindo que o buscasse no hospital e que tinham acabado


de dar alta pra Marcia.

Ucker: Vamos logo pequena, meu pai disse que a Marcia tem que
descansar. (trancando a casa e indo pro carro em direção ao hospital)

CAPITULO 215

Ucker: Vamos logo pequena, meu pai disse que a Marcia tem que
descansar. (trancando a casa e indo pro carro em direção ao hospital)

Foram pro hospital, pegaram Marcia e Victor e voltaram pra casa.


Victor e Ucker não saiam de cima de Marcia com medo de que ela
passasse mal ou que algo acontecesse com ela. Ela acabou dormindo
e Ucker saiu do quarto, Victor ficou ao lado dela.

Dul: Como ela ta? (vendo ele entrar no quarto)

Ucker: Ta bem. (disse um pouco baixinho)

Dul: Então o que foi bebê?

Ucker: Ela ta mal pelo que aconteceu, ta muito triste.

Dul: Ta muito recente, deixa ela superar um pouco. É péssimo pra ela,
ela seria mãe e agora nada.

Ucker: É eu sei, mas fico mal de vê-la assim.

Dul: Tadinho do meu bebê. (deu um selinho nele) Vou pra casa ok?

Ucker: Por quê? (fez bico) Fica aqui.

Dul: Não, eu sei que to atrapalhando, esse é um momento pra ficar só


vocês.

Ucker: Você também é da família.

Dul: Não, não desse jeito.

Ucker: (suspirou) Ok, então eu te levo.

Dul: Não precisa, eu vou andando. (deu um beijo um pouco demorado


nele e pegou o celular dela em cima da cama)
Ucker: Eu te levo, não tem problema.

Dul: Fica com o seu pai pra dar uma força pra ele, eu vou sozinha ok?
(deu mais um selinho nele) Te amo.

Ucker: Também te amo. (levantou da cama) Me deixa te levar até a


porta?

Dul: Claro. (sorriu)

Ele segurou a mão dela e a levou até a porta, quando fechou a porta
ouviu seu pai falar no topo da escada.

Victor: Christopher.

Ucker: Que foi? Ela ta bem?

Victor: Ta, não conseguiu dormir e acabou de acordar. Eu e ela


queremos falar com você. Pode ser?

Ucker: Sobre o que?

Victor: Prefiro falar com ela.

Ucker: Ok. (subiu as escadas e entraram no quarto de Victor)

Marcia: Oi meu menino.

Ucker: Você ta bem? (sentou na ponta da cama ao lado dela)

Marcia: To. (sorriu um pouco)

Victor: Eu e a Marcia conversamos ontem à noite e decidimos uma


coisa.

Marcia: Mas só vai acontecer se você quiser.

Ucker: O que é?

Victor: Bom... (suspirou) Como a Marcia não poderá mais ter filhos nos
pensamos em uma coisa que nos dois gostamos. Mas só faremos
com a sua aprovação.

Ucker: O que?
Marcia: Me apeguei a ideia de ser mãe. (Victor sentou do outro lado
da cama e pegou a mão dela) E quero que isso aconteça, mesmo que
não passe nove meses gravida.

Ucker: Fala logo.

Marcia: Nós queremos adotar uma menina. (olhou pra Victor e depois
pra Ucker novamente) Claro, se você concordar.

CAPITULO 216

Marcia: Nós queremos adotar uma menina. (olhou pra Victor e depois
pra Ucker novamente) Claro, se você concordar.

Victor: E como a adoção demora um pouco provavelmente será só


ano que vem.

Marcia: E será recém nascida.

Victor: Concorda filho?

Ucker: Por que querem minha opinião?

Marcia: Porque sim. Você é como um filho pra mim, e sua opinião é
importante.

Victor: você também é parte dessa família, queremos sua opinião.

Ucker: Claro que eu concordo gente. Adorei a ideia.

Marcia: Mesmo?

Ucker: Mesmo. (sorriu) Vou adorar ter uma irmãzinha.

Victor: Então eu já posso contratar um advogado pra começar, ver um


orfanato e um decorador pra fazer o quarto pra ela?

Ucker: Claro.

Marcia: Não, eu quero fazer o quarto.

Victor: Não, você tem que descansar.

Ucker: É verdade Marcia, não pode fazer esforço.

Marcia: Mas eu quero.

Victor: Quando você tiver melhor talvez.


Marcia: Talvez nada. Vou ajudar sim. Vou me sentir melhor.

Ucker: Teimosa.

Marcia: Sou mesmo.

Victor: Vou preparar algo pra você comer.

Marcia: Não to com fome.

Ucker: Mas vai comer, tem que melhorar.

Marcia: To vendo que vão ficar o dia todo assim né?!

Victor: Talvez o resto do ano também. (sorriu e saiu do quarto indo pra
cozinha)

Marcia: Vocês se preocupam de mais.

Ucker: Só não queremos que vá parar no hospital de novo.

Marcia: (abaixou a cabeça) Agora eu já to melhor, não tem porque


isso.

Ucker: Não fica assim. (segurou a mão dela) Não gosto de te ver
triste.

Marcia: (beijou a bochecha dele) Meu menino. Eu te amo.

Ucker: Também te amo mãe.

Ela sorriu e o abraçou.

CAPITULO 217

Finalmente as aulas tinham acabado, todos tinham passado de ano.


Finalmente acabou essa história de escola, agora só faculdade.

Chris era o mais feliz de todos por isso, ele nunca tinha suportado a
escola então pra ele era o melhor dia de sua vida. Ucker também
estava bem feliz e já tinha até se matriculado na faculdade de música.
Estava fazendo um curso.

A barriga da Any crescia cada dia mais o que deixava Poncho todo
abobado e feliz pelo menino que logo viria, sim era um menino e se
chamaria David, Poncho já se sentia o pai mais orgulhoso do mundo.
Mai e Chris continuavam na mesma, desde a última briga que tiveram
não se falam mais, o que deixava Mai muito triste e Chris totalmente
depressivo.

Ucker agora trabalhava todos os dias, desde as 8:00 da manha até as


21:00 da noite, chegava em casa, ligava pra Dul e ia dormir, estava
cada dia mais cansado.

Dul também tinha arranjado um emprego, estava feliz em finalmente


ter começado a trabalhar. Começaria a faculdade no próximo ano e
estava muito contente com isso.

Ucker: Parabéns Feh. (bateram as mãos e Ucker abraçou ele)

Felipe: Eba, é presente pra mim? (olhando a sacola na mão dele)

Ucker: É sim. (sorriu e entregou a sacola pra ele)

Blanca: Felipe, agradeça.

Felipe: Eu não, é meu aniversário, tinha mesmo que trazer presente.


(subiu correndo pro quarto, pois sabia que a mãe brigaria)

Blanca: Esse menino não tem jeito.

Ucker: Não tem problema. A Dul ta ai?

Blanca: Não, ela chega daqui a pouco do trabalho, pode esperar se


quiser.

Ucker: Então eu vou lá no quarto com o Felipe.

Blanca: Ok.

Ucker foi pro quarto do cunhado e viu ele se divertindo com o novo
brinquedo.

Felipe: Não acredito que comprou isso pra mim. (disse animado)
Obrigado.

Ucker: Que isso. (sorriu também e sentou no chão ao lado dele) Não é
todo dia que faz 8 anos né?

Felipe o ignorou completamente apenas olhando pro novo vídeo game


totalmente admirado.
Dul: Nem agradece né Felipe?

Felipe: Eu vou jogar. (nem notou a presença da irmã)

Ele começou a ligar o jogo na tomada e começou a jogar sem nem


lembrar que tinha gente com ele no quarto.

Ucker: Tudo bem pequena? (a pegou pela cintura e deu um selinho)

Dul: Melhor agora. (sorriu pra ele e passou os braços em volta do


pescoço dele) Não precisava ter trazido esse jogo, deve ter sido caro.

Felipe: Precisava sim. (sem desviar os olhos da tela)

Ucker: Não tem problema, é o aniversario dele, tem que ganhar muitos
presentes. (Olhou pra Felipe e depois pra namorada) Hoje é o
aniversario dele e amanhã é o seu. (beijou o pescoço dela)

Dul: Você prometeu que não ia me dar presente, lembra?

Ucker: Não, eu não prometi nada disso.

Dul: Prometeu sim. Disse que não me daria presentes.

Ucker: Ah, isso eu prometi, prometi que não te daria presentes. No


plural. Mas um presente eu vou te dar sim.

Dul: Você sabe que não gosto de presentes, não gosto de comemorar
porque to ficando velha.

Ucker: Se você ta velha, eu to mais.

Dul: Meu idoso. (brincou)

Ucker: Ainda nem tenho cabelos brancos.

Ela riu.

Dul: Já que já comprou me fala... Qual é o meu presente?

Ucker: Surpresa.

Dul: Não, me conta.

Ucker: Sua mãe não precisa de ajuda? Vou ver se ela quer ajuda na
cozinha. (disfarçou e foi andando pra cozinha)

Dul: Não mude de assunto senhor Uckerman. O que você comprou?


Ucker: Já disse que é surpresa. (entrou na cozinha) Me ajude Blanca.

Blanca: O que aconteceu?

Dul: Ele não quer me contar o que é meu presente.

Ucker: É surpresa, se contar não vai ter mais graça.

Blanca: Meu amor, surpresa é surpresa, não pode contar antes.

Ucker: Viu?

Ela cruzou os braços e fez uma cara emburrada.

Ucker: Ta emburradinha. (mordeu o bico dela) Amanhã você


descobre.

Dul: Amanhã que horas?

Ucker: As 20:00.

Dul: Que? Não, só à noite? Eu morro até lá.

Blanca: Se morrer a gente enterra.

Dul: Bebê me fala. (fez bico e falou manhosa)

Ucker: Não adianta Pequena. (sorriu) Não vou contar.

Dul: Então ta. (brava) To de greve.

Ucker: Greve de que?

Dul: Greve de tudo, de fome, de sono, de beijos e de sexo. (saiu da


sala)

Ucker: Ah não, aí jogou pesado.

Blanca apenas ouvia as coisas e ria.

CAPITULO 218

Ucker: Assim não vale pequena. (a seguiu até a sala) Greve de beijos
e de sexo é maldade.

Dul: Então me conta.

Ucker: Não.
Dul: Então estou em greve sim.

Ucker: Tudo bem, aguento até amanhã, é só um dia mesmo.

Dul: E quem disse que é só até amanha? Uma semana meu querido.

Ucker: Então uma semana sem seu presente.

Dul: Chato.

Ucker: Chata.

Blanca: Os dois parem de brigar e venham almoçar.

Dul: O papai não vem? (indo pra cozinha)

Blanca: Ligou e disse que já ta chegando. Vou chamar seu irmão.

Ucker: Quer que eu chame?

Blanca: Claro, obrigada. (sorriu pra ele e ele foi pro quarto do Felipe)

Dul: O que sera que ele comprou pra mim?

Blanca: Não posso contar.

Dul: Como assim não pode contar? A senhora sabe?

Blanca: Sei.

Dul: Então me conta mamãe. (fez bico) Não quer que sua filha morra
de curiosidade.

Blanca: Não vai morrer, um dia não é nada.

Dul: Mamãe, me conta.

Blanca: Não.

Dul: Isso é maldade.

Fernando: Oi minhas lindas. (entrando na cozinha)

Dul: Papai, me ajuda? (o abraçou fazendo cara de coitada)

Fernando: O que aconteceu com a minha menininha?

Ucker: Eu comprei um presente pelo aniversário dela. (chegando na


cozinha)
Dul: Contou até pra minha mãe e não quer me contar.

Fernando: Mas meu amor, tem que ser surpresa.

Dul: Até você?

Ucker: Viu? Até seu pai concorda.

Dul: To de mal de todo mundo. (Sentou na cadeira emburrada de


braços cruzados)

Blanca: Meu deus, que criança. (brincou) Cadê o Felipe Ucker?

Ucker: Ta salvando o jogo e disse que já vem.

Felipe: Cheguei! (chegou correndo na cozinha e logo pegou a comida)


To com fome.

Fernando: Percebi. (riu de como o filho comia rápido)

Felipe: Papai, depois vai no meu quarto ver o vídeo game que o Ucker
me deu.

Fernando: Vou só se puder jogar. (brincou)

Felipe: Depois de mim.

Fernando: Mas estava jogando até agora.

Felipe: Ainda não terminei.

Fernando: Então eu vou, mas quero jogar hein.

Felipe: Claro. (empolgado, adorava quando o pai brincava com ele)

Blanca: Dulce coma.

Dul: Não quero. (brava)

Ucker Vai ficar bravinha?

Dul: Vou.

Ucker: Chatinha. (deu um selinho nela e se afastou imediatamente ao


ouvir Fernando "tossindo")

Dul: Quero saber qual é o meu presente.

Ucker: você nem queria o presente.


Dul: Mas agora eu quero.

Ucker: Amanhã você vai ganhar.

Dul: Mais vai demorar. (fez bico)

Ucker: Não vai, amanhã venho aqui as 10:00 da manha e venho com
o seu presente ok?

Dul: Ok. (sorriu)

Blanca: Que menina mimada.

Dul: Não sou mimada, só tenho o melhor namorado do mundo. (deu


um beijo nele)

Fernando: Menina, olha os modos.

Dul: Ele é meu namorado e vou beija-lo sim. (mostrou a língua pro pai
brincando e voltou a beijar Ucker que estava um pouco desconfortável
com a situação)

Blanca: Deixa eles Fernando, são namorados tem que se beijar


mesmo.

Fernando: Mas não na minha frente.

Blanca: Você me beijava na frente do meu pai.

Fernando: Mas é diferente.

Dul: Não é não.

Fernando: É sim.

Dul: E por que é diferente?

Fernando: Porque seu avô não tinha uma arma.

Dul: E você tem?

Fernando: Não, mas posso arranjar. (olhando pra Ucker)

Dul riu, sabia que o pai estava brincando. Riu ainda mais quando viu a
cara de assustado de Ucker.
CAPITULO 219

Dul riu, sabia que o pai estava brincando. Riu ainda mais quando viu a
cara de assustado de Ucker.

Terminaram de jantar e Fernando e Felipe foram pro quarto jogar, Dul,


Blanca e Ucker arrumaram as coisas e foram pra sala.

Blanca: Eu vou ver minhas crianças lá no quarto. (foi pro quarto do


filho)

Dul: Bebê.

Ucker: Que foi pequena?

Dul: Por que você não quer me contar? (fez bico deitando a cabeça no
peito dele)

Ucker: Vai estragar a surpresa meu amor.

Dul: Me da uma dica, por favor. (fez bico olhando pra ele)

Ucker: Humm... (pensou) Se quer saber, não sei se você vai gostar.

Dul: Por que não sabe?

Ucker: Não tenho certeza, o presente é pra nos dois, o presente é pra
você, mas nos dois vamos usar.

Dul: O que é?

Ucker: Surpresa.

Dul: Então me conta como é.

Ucker: Chega de perguntas pequena, você só vai saber amanhã.

Dul: Chato.

Ucker: Chata. (a beijou) Acho melhor eu ir embora, ta ficando tarde.

Dul: Não, fica mais. (o abraçou) Ta gostoso assim.

Ucker: Bem que eu queria ficar, mas tenho que terminar de arrumar
seu presente e voltar pra casa. E você tem que descansar. (deu um
beijinho na ponta do nariz dela)

Dul: Ta bom, mas se eu não conseguir dormir a culpa e sua.


Ucker: Minha? O que eu fiz?

Dul: Me deixou curiosa.

Ucker: Tadinha. (deu um selinho nela e levantou do sofá) Boa noite


pequena.

Dul: Boa noite bebê. (deu um beijo rápido nele)

Ucker: Da tchau pros seus pais e pro seu irmão. To indo. (deu um
beijo na cabeça dela e foi embora)

Dul foi pro quarto do irmão e ficou conversando com os pais e


brincando com o seu irmão.

CAPITULO 220

No dia seguinte...

Dul acordou cedo por uma ligação do Poncho desejando feliz


aniversário e Any gritando do lado dele querendo falar também.

Dul: Nossa Barbie! Não grita.

Any: Parabéns ruivinha. Ta ficando mais velha.

Dul: Não sou eu que vou ser mãe.

Any: Chata. E eu só vou deixar seu aniversario passar em branco por


que o Ucker quer passar o dia com você. Por isso não planejei festa.

Dul: Você sabe o que o Ucker vai me dar de presente?

Any: Sei sim. E é maravilhoso, eu amei. Ajudei ele.

Dul: Me fala o que é.

Any: Nem pensar, surpresa queridinha.

Dul: Conta Any.

Any: Não. Vou desligar porque a Mai deve ta tentando te ligar.

Dul: Ok, manda o beijo pro Poncho. Tchau. (mandou um beijo)

Assim que deliguei o celular, ouvi ele tocando de novo, era o Chris.

Chris: Parabéns Chuck.


Dul: Obrigada Chris.

Chris: O Ucker já passou ai?

Dul: Ainda não.

Ficamos conversando por um tempo e desliguei o celular de novo.


Ouvi ele tocar e era Mai.

Mai: Parabéns Dulcinha. (disse animada)

Dul: Obrigada Maizinha. (sorriu)

Mai: Muitas felicidades minha lindinha.

Dul: Você ta bem? (perguntou preocupada)

Mai: To, por quê?

Dul: Não parece.

Mai: Não é nada, esquece. É seu aniversário, não precisa ficar se


preocupando.

Dul: Me fala amiga. Não vou aproveitar meu aniversário se não me


contar.

Mai: Eu e o Chris terminamos.

Dul: Ai Mai, por quê?

Mai: Não sei, mas terminamos. Ele nem fala mais comigo.

Dul: Ai Mai, não fica assim. Quer que eu vá ai ficar com você?

Mai: Não precisa, aproveita seu aniversário e vai ver o presente que o
Ucker comprou pra vc.

Dul: Ah, fala sério. Até você sabe.

Mai: Sei e nem adianta perguntar, não vou contar.

Dul: Chata.

Mai: Só quero que seja surpresa.

Dul: Vou desligar porque tão batendo na porta do quarto,


provavelmente é a minha mãe.
Mai: Ok, beijo amiga e parabéns de novo.

Dul: Obrigada Mai. (desligou) Já vou. (falou, já que continuavam


batendo na porta)

Ela foi pra porta e abriu, tinha se enganado, não era sua mãe, nem
seu pai e muito menos seu irmão. Abriu um sorriso enorme ao ver um
buque de rosas vermelhas e um sorriso que amava muito.

Ucker: Parabéns pequena. (sorriu pra ela)

CAPITULO 221

Ucker: Parabéns pequena. (sorriu pra ela)

Dul: Obrigada bebê. (se aproximou dele e o beijou)

Ele passou apenas um braço em volta da cintura dela enquanto a


outra ficou parada segurando o buque. A beijava delicadamente e
sorria durante o beijo.

Ucker: Pra você. (entregou o buque pra ela)

Dul: Obrigada. (deu um selinho nele sorrindo) São lindas.

Ucker: Pronta pra ir pro seu presente?

Dul: Mais ou menos.

Ucker: Por quê?

Dul: Ainda to de pijama. (olhou pra si e riu)

Ucker: Então vai se trocar, eu te espero.

Dul: Ok. Só vou por as flores na agua e...

Ucker: Pode deixar eu coloco. (pegou o buque) Vai tomar banho.

Dul: Eba! Vou ver meu presente. (foi pro banheiro pulando, estava
animada)

Ucker: Criancinha.

Ele foi pra cozinha.

Ucker: Bom dia Blanca, bom dia senhor Fernando.


Blanca: Bom dia Christopher. Que flores lindas.

Ucker: Eu dei pra Dul, mas ela foi tomar banho, pode por na água, por
favor?

Blanca: Claro. (pegou o buque) Senta pra tomar café.

Ucker: Não, vou tomar café com a Dul. Obrigado de qualquer jeito.

Fernando: Voltem logo, não quero que fiquem muito tempo sozinhos.
(sem desviar a atenção do jornal)

Blanca: Não ligue Christopher podem voltar à hora que quiserem,


aproveitem bastante, só se cuidem, já disse que não quero netos
muito cedo.

Fernando: E eu espero que nem tenha possibilidades de ter netos. Né


senhor Uckerman?

Ucker: Claro senhor.

Fernando: Acho bom.

Ucker ficou um tempo esperando Dul descer quando desceu esperou


mais um pouco até os pais a parabenizarem pelo aniversario e depois
saíram.

Dul: Agora já posso saber o que é meu presente?

Ucker: Claro. (entrando no carro e tirando algo do bolso) Seu


presente.

Dul: Pra que isso? (não entendendo)

Ucker: Isso é o que vai abrir seu presente. (ligou o carro e começou a
andar)

Dul: Não vale, o que é?

Ucker: Logo você descobre pequena. (sorriu) Espero que goste.

CAPITULO 222

Ucker: Logo você descobre pequena. (sorriu) Espero que goste.

O caminho todo Dul tentou descobrir o que era, Ucker apenas ria das
tentativas dela. Estacionou o carro em um lugar que Dul não conhecia.
Dul: Aonde nós estamos Ucker?

Ucker: Curiosa demais essa minha namorada. Vamos. (saiu do carro e


ela também)

Dul: Aonde a gente vai?

Ucker: Vem logo e não tenta adivinhar caramba. (a levou pela mão)

Dul: Bebê, que lugar é esse?

Ucker: Seu presente. (cumprimentou o porteiro do local e entraram no


elevador)

Dul: Eu não acredito nisso. (disse sorrindo e o abraçando)

Ucker: Não acredita o que? Nem sabe o que é. (sorriu a abraçando


tbm)

Dul: Se for o que eu to pensando, eu não vou aceitar.

Ucker: E posso saber por que?

O elevador abriu e ele andou com ela pra porta.

Ucker: Seu presente.

Dul: É serio isso? (sorrindo) Bebê, não acredito que comprou um


apartamento pra mim.

Ucker: Por que não? Você faz 18 anos hoje, ou seja, já pode morar
sozinha.

Dul: Mas você tinha que comprar um apartamento pra você.

Ucker: Se você deixar, podemos morar juntos. (deu um beijinho no


pescoço dela)

Dul: Desde que nos conhecemos você quer comprar um apartamento


pra morar sozinho. Até começou a trabalhar por causa disso.

Ucker: Mas agora não quero mais morar sozinho, quero morar com
você.

Dul: Como conseguiu comprar tão rápido?


Ucker: Não gastei nem um centavo desde que comecei a trabalhar,
deu pra comprar esse, vi outros, mas gostei desse.

Dul: Não posso aceitar bebê.

Ucker: Entra pelo menos, vê como é lá dentro depois fala se gostou ou


não.

Ela sorriu pra ele e pegou a chave do bolso. Destrancou a porta e


entrou. Ficou encantada, era lindo. Não era muito grande, mas
também não era pequeno, entrou e Ucker entrou logo depois.

Dul: É lindo. (sorriu indo direto pra sala, foi o lugar que mais a chamou
atenção)

Assim que entraram tinha um corredor que dava pra sala, em uma
porta nesse mesmo corredor dava pra cozinha. Dul amou aquela sala,
tinha um sofá branco enorme uma mesinha de centro, dois puffs 
vermelhos ao lado do sofá, um de cada lado. Uma tv na estante... A
estante.

Dul: Onde arranjou tantas fotos nossas? (vendo a estante toda


enfeitada com porta retratos com fotos dele)

Ucker: Resolvi colocar algumas e achei essas fotos no meu celular,


você tira tantas que nem percebe.

Dul: É lindo. (sorriu mais)

Virou pra ver tudo melhor e se encantou com outra coisa. Atrás do
sofá, na parede, do teto ao chão, era uma foto deles se beijando. Em
um papel de parede.

Dul: Quem tirou essa foto?

Ucker: A Any. (a abraçou por trás olhando a parede também) Ela tirou
e quando pedi pra ajudar, ela deu essa ideia.

Dul: Por que ela sabia e eu não? (sem parar de olhar a foto)

Ucker: Porque ela, o Chris, a Mai, o Poncho, e sua mãe me ajudaram


a decorar esse apartamento pra você.

Dul: Sério? (virou de frente pra ele)


Ucker: Claro, não sabia como fazer então primeiro pedi pra sua
queridíssima mãe, ela sabe melhor seus gostos que eu.

Dul: Ficou lindo. (olhando tudo em volta)

Ucker: Você nem terminou de ver.

Dul: Mas já amei de qualquer jeito. (sorriu e deu um beijo nele)

Ucker: Vem, vou te mostrar o resto do apartamento. (a puxou pela


mão) A cozinha foi sua mãe que fez, eu só comprei as coisas, ela que
arrumo e teve ideia de tudo, eu nem sabia o que fazer.

Dul olhou tudo, era lindo, amou cada parte daquele apartamento e
nem tinha terminado de ver.

Dul: A Marcia não ajudou? (perguntou quando se tocou que ele não
tinha falado o nome dela)

Ucker: Preferi nem pedir, ela ainda não ta muito bem desde que
aconteceu.

Dul: Ah. Me mostra o resto?

Ucker: Claro, vem amor. (foi andando por trás dela a abraçando)

Mostrou todo o apartamento, o banheiro, um escritório, um quarto...

Dul: Por que esse quarto?

Era um quarto vazio. Não tinha nada lá dentro, só à janela. Dul


perguntou porque no fundo queria uma resposta especifica e na
verdade esperava que ele respondesse isso.

Ucker: É um quarto pra você fazer o que quiser, não sabia o que fazer
então deixei pra fazer a sua escolha, pode montar o que quiser ai
dentro. Sei lá um quarto de hospedes, um lugar pra você trabalhar ou
estudar pra faculdade, um lugar pra você ficar sozinha ou...

Dul parou de ouvir, ele não respondeu nada do que ela queria, queria
uma resposta do tipo: "Eu não decorei porque não sabemos o sexo do
nosso filho então prefiro esperar" ou "Vai ser um quarto pro nosso
bebê" ou "Só vamos poder ter um filho enquanto morarmos aqui, se
quisermos mais de um precisaremos nos mudar". Mas não, ele deu
respostas que na verdade ela não queria ouvir.
Ucker: Dul.

Dul: Oi. (sorrindo)

Ucker: Não gostou?

Dul: Claro que gostei meu amor, eu amei.

Ele sorriu e a pegou no colo fazendo com que ela soltasse um gritinho.

Ucker: Falta o principal.

Dul: O que? (passou o braço em volta do pescoço dele)

Ucker: Nosso quarto. (sorriu um pouco safado e ela sorriu enterrando


a cabeça no pescoço dele)

CAPITULO 223

Ucker: Nosso quarto. (sorriu um pouco safado e ela sorriu enterrando


a cabeça no pescoço dele)

Foram pro quarto, ele abriu a porta e entraram, ele a colocou no chão
e ela olhou tudo em volta. Era perfeito, não tinha palavras.

O quarto era todo decorado nas corres branca e vermelho a cama era
redonda com o lençol vermelho e as fronhas brancas. Tinha um
pequeno criado mudo ao lado da cama, uma bancadinha encostado
na parede ao lado da porta, uma porta fechada que provavelmente
seria um banheiro. Um lustre não muito grande que iluminava o quarto
todo perfeitamente e além disse era maravilhoso.

Ucker: Gostou?

Dul: É perfeito. (sorriu)

Ucker: Vem ver a suíte. (a levou pra porta fechada e abriu revelando
um banheiro enorme)

Tinha uma banheira grande o suficiente pra caber eles e mais duas
pessoas, um box com um vidro enfeitado e um espelho enorme na
frente da pia.

Ucker: Sabe qual é a minha vontade agora?


Dul: Qual? (disse calma e suspirando pelo beijo que ele deu em seu
pescoço)

Ucker: Tomar um banho com você nessa banheira. (a segurou pela


cintura) Mas não podemos.

Dul: E por que não? Se quer saber, eu adorei a ideia. (ainda sentindo
os beijos dele no pescoço)

Ucker: Porque ainda tem outra parte do seu presente.

Dul: Outra? Você disse que era só um.

Ucker: E é, isso é só o complemento. (tirou outra chave do bolso e


entregou pra ela)

Dul: E essa chave abre o que?

Ucker: Você vai descobrir.

Ele a pegou pela mão e saíram do apartamento, foram pro elevador e


ele apertou S1 (subsolo um).

Dul: Pensei que íamos pro térreo.

Ucker: Não.

As portas abriram e ele foi andando na frente dela segurando sua


mão. Andavam no meio de vários carros.

Dul: Christopher, você não comprou um ca...

Ucker: Surpresa. (sorriu apontando pra um dos carros na garagem)

O carro que ele apontou tinha uma grande fita vermelha em cima do
capo.

Dul: Você é louco. (sorrindo e se aproximando do carro)

Ucker: Por que eu sou louco?

Dul: De onde tirou a ideia de me dar um carro?

Ucker: Ué? Você sempre depende do seu pai pra ir te levar ou buscar
no trabalho então como você vai tirar carteira esse fim de semana
resolvi comprar um pra você.
Dul: Um apartamento e um carro? Você deve ter gastado uma fortuna,
eu não vou aceitar, nenhum dos dois.

Ucker: Se não aceitar eu vou ficar muito chateado. (a segurou pela


cintura dando um selinho nela) Esquece o preço, comprei porque quis.

Dul: Bebê, o dinheiro é seu, tem que comprar coisas pra você e não
pra mim.

Ucker: O dinheiro é meu e gasto do jeito que eu quiser, se quiser te


comprar o mundo, eu vou e compro.

Dul: (riu) Você é doidinho, ta pensando em comprar o mundo é?!

Ucker: É só um jeito de falar. Olha, se você não gostou me fala que eu


devolvo o carro e...

Dul: Você sabe que eu amei. Não é questão de gostar, é só que...

Ucker: Então aceita, se não vou ficar chateado. (fez bico)

Dul: Ok, eu aceito.

Ucker: (sorriu) Então, quando vai se mudar pro seu apartamento


senhorita?

Dul: Talvez eu mude pro NOSSO apartamento semana que vem.


(passou o braço em volta do pescoço dele) E você?

Ucker: Quando você quiser.

Dul: Então já pode mudar hoje se quiser.

Ucker: Ah, mas sozinho não tem graça.

Dul: Então vai ter que esperar até semana que vem, tenho muita coisa
no trabalho pra fazer e não vai dar essa semana.

Ucker: Não importa, o que importa é que vamos morar juntos.

Ela sorriu e o beijou.

Ucker: Ei, sabe o que falam quando um casal muda pra uma casa
nova?

Dul: Não, o que?


Ucker: Que temos que estrear a casa. (beijou o pescoço dela) Cada
canto. (deu uma mordidinha de leve no pescoço dela)

Dul: Hum... Eu não sabia. (o beijou rapidamente) E por onde vamos


começar? (passando a mão por dentro da blusa dele)

Ucker: Que tal pela banheira?

Dul: Ou a cama.

Ucker: O quarto todo seria um bom começo.

Ela riu com a cara que ele fez e o beijou.

CAPITULO 224

Ele tirou o cabelo molhado dela do ombro e distribuiu beijos por toda
aquela área. Ela tira as pernas em volta da cintura dele e o abraçava
grudando seus corpos.

Desde que voltaram da garagem, depois que ele mostrou o carro pra
ela, eles estavam naquela banheira aproveitando cada segundo
juntos. Quase já não tinha espuma na água.

Ela arranhava a barriga dele enquanto ele mordia seu pescoço e


passava a mão por todo seu corpo.

Ucker: Eu te amo minha pequena.

Dul: Eu te amo meu bebê. (sorrindo)

Ele a beijou com um pouco de urgência e fez com que ela ficasse por
baixo. Apertou sua cintura contra a dela fazendo ela gemer no seu
ouvido ao sentir suas intimidades tão perto.

Dul: Bebê. (gemeu baixinho no ouvido dele)

Ucker: Eu vou acabar enlouquecendo. (mordeu a boca dela) Você vai


conseguir o impossível, me enlouquecer.

Dul: Eu que vou acabar enlouquecendo. (apertou a bunda dele)

Ele a beijou fazendo com que uma das pernas dela ficasse em volta
da sua cintura e entrou nela bem devagar, fazendo ela gemer em seu
ouvido.
Ele se movia bem devagar soltando gemidos roucos e apertando a
cintura dela com um pouco de força. Enquanto se movia a agua da
banheira fazia o mesmo, por pouco não caia pra fora molhando quase
todo o banheiro.

Ela passou a outra perna em volta da cintura dele se movendo no


mesmo ritmo que ele, e fazendo com que ele aumentasse a
velocidade. Tentava controlar os gemidos enquanto apertava os
ombros dele e beijava o rosto dele.

Ele a segurou pela cintura fazendo com que ela rebolasse, ela gemeu
anunciando seu máximo e ele mordeu o pescoço dela ainda se
movendo e fazendo com que ela respirasse ofegante. Ele gemeu no
ouvido dela e virou fazendo com que ela ficasse por cima dele.

Ucker: Já é a 6ª vez na banheira, que tal ir pro quarto? (cochichou no


ouvido dela) E aproveitar lá também?

Dul: Acho que to um pouco cansada agora. Quem sabe mais tarde.

Deitou no peito dele e ouviu o coração dele acelerado.

Dul: Daqui uns 20 minutos. (ficou calada) Ou 10.

Ele soltou uma risadinha, a abraçou e beijou a cabeça dela.

Ucker: Acho que 5 minutos já é o suficiente.

Dul: Você ta querendo me deixar cansada né?

Ucker: Só um pouco.

Dul: To com fome.

Ucker: Vamos na cozinha, o café já ta pronto.

Dul: Sério? Eu não vi nada.

Ucker: É porque as coisas estão na geladeira e algumas coisas no


forno pra não esfriar.

Dul: Humm... Então vamos, porque minha barriga ta pedindo comida.

Eles levantaram, ele se esticou um pouco pra pegar a tolha pra ela e a
enrolou, pegou uma pra si e começou a se secar assim que saíram da
banheira.
Ela enrolou a toalha no corpo e ele na cintura. Foram pro quarto e ele
colocou uma cueca e ela a blusa dele e uma calcinha. Foram pra
cozinha e ele começou a tirar tudo da geladeira e do forno, colocando
em cima da mesa.

Dul: Que delicia. (mordendo um pedaço de morango) Quem te ajudou


a preparar esse banquete?

Ucker: Acredite ou não eu fiz tudo sozinho, a Marcia só me passou a


receito da torta e desse bolo.

Dul: Hum... Meu namorado ta ficando prendado. (deu um selinho nele)

Ucker: Pois é. Já podemos casar. (a beijou rápido)

Ficaram um pouco calados comendo até que Dul falou.

Dul: Bebê.

Ucker: Que foi meu amor?

Dul: Você tem certeza que quer que a gente more juntos? (pegou o
copo de suco e ficou olhando pra ele)

Ucker: Tenho, por quê? Você não tem? (preocupado com a


possiblidade)

Dul: Na verdade não muito. (colocou o copo na mesa de novo e ficou


de frente pra ele tirando os pesa da cadeira e cruzando as pernas)

Ucker: E por quê? Não quer morar comigo? (um pouco triste)

CAPITULO 225

Ucker: E por quê? Não quer morar comigo? (um pouco triste)

Dul: Você sabe que não é isso bebê. (acariciou o rosto dele) Só to um
pouco preocupada.

Ucker: Preocupada com o que?

Dul: De você cansar de mim.

Ucker soltou uma gargalhada.


Ucker: Eu cansar de você? (ela fez que sim com a cabeça não
achando graça) Claro que não pequena, isso seria impossível. (a
puxou fazendo com que ela sentasse em seu colo)

Dul: Não é impossível, eu sou chata de mais.

Ucker: Eu não acho. (apertou a ponta do nariz dela)

Dul: Logo, logo descobre que é verdade. Eu sou chata, muito


ciumenta, sou...

Ucker: A parte do ciumenta eu já sei desde que começamos a


namorar.

Dul: Bobo. (bateu no braço dele e ele riu) É sério. (fez bico) E se você
cansar de mim e não me querer mais?

Ucker: Eu vou te querer pra sempre.

Dul: Tem certeza? Depois não vai poder se livrar.

Ucker: Se continuar eu vou pensar que você ta querendo se livrar de


mim.

Dul: Não mesmo.

Ucker: Ainda bem. (deu um beijo leve nos lábios dela)

Dul: Só toma cuidado que vai tomar um susto assim que acordar
comigo do seu lado.

Ucker: Já dormimos juntos varias vezes, e se quer saber, você acorda


perfeita. (beijou o pescoço dela)

Dul: Vai ter que me aguentar bem quando to de mau humor. (mordeu
o queixo dele) De TPM, quando eu to carente, triste, irritada...

Ucker: Acho que vou mudar de ideia. (brincou)

Dul: Que?

Ucker: Brincadeira amor. (a abraçou forte) Você acha que eu não


pensei nisso? Eu sei que nem tudo é um mar de flores, sei que vai ter
seus lados ruins, mas eu vou conseguir te aguentar por dois motivos.

Dul: Por quais?


Ucker: O primeiro é que você vai ter que aguentar em dobro, porque
com certeza eu sou pior que você.

Dul: E a outra?

Ucker: E te amo e pra mim você não tem defeitos. Ou melhor, sei que
você tem, mas amo todos eles.

Dul: Você é o namorado mais lindo do mundo.

Ucker: Só o mais lindo? Pensei que merecia mais. (beijando o


pescoço dela)

Dul: Não só o mais lindo, também o mais fofo, o mais romântico, o


mais perfeito o mais tarado e safado também.

Ucker: Esses dois últimos eu não tenho culpa.

Dul: Então quem tem?

Ucker: Você, quem manda ser linda, (a beijou) maravilhosa, (beijou o


pescoço dela) e gostosa. (apertou a bunda dela)

Dul: Ei!

Ucker: Que foi? (se fingiu de santo) Não fiz nada.

Dul: Safado. (o beijou e mordeu o lábio dele, o segurando por um


tempo)

Ucker: Te amo.

Dul: Te amo.

Ucker: O que acha de inaugurar a cozinha? (levantando a blusa que


ela usava) e depois a sala... (beijou o colo dela que estava
descoberto) depois o corredor... (sentiu a mão dela brincando com o
elástico da sua cueca) depois o quarto...

Dul: Tudo hoje? (perguntou arregalando os olhos)

Ucker: Não, tudo agora. 

Dul: Acho que não aguento metade disso. (passando a mão dentro da
cueca dele pra provoca-lo)
Ucker: Aguenta sim. (suspirou sentindo a mão dela lá) Tenho certeza.
(suspirou fechando os olhos)

Dul: Tem mesmo? Não quero te decepcionar. (beijando os lábios


deles ainda o provocando, passava a mão enquanto o olhava sorrindo
pela reação que causara nele)

Ucker: (sem corresponder o beijo, estava sem reação) Tenho certeza


absoluta.

Dul: Eu vou tentar, mas não prometo nada. (o beijou tirando a mão de
dentro da cueca dele)

Ele levantou rápido e fez ela encostar na geladeira, beijando o


pescoço dela, um pouco feroz demais e diferente de todos os beijos
que trocaram esse dia, mas igualzinho ao beijo que deram na primeira
vez deles juntos.

CAPITULO 226

Se sentiam bem juntos, ele não conseguia esconder o sorriso que


estampava seu rosto, e ela não conseguia fazer seu coração diminuir
os ritmos das batidas. Estavam mais felizes do que nunca, e quem
sabe agora seria pra sempre.

Dul: Bebê. (de olhos fechados sentindo as mãos dele por seu cabelo e
começando a relaxar)

Ele estava sentado na cama com as costas encostadas na cabeceira


da cama, ela estava deitada com a cabeça apoiada no peito dele
enquanto ele passava a mão pelos cabelos dela.

Ele continuou na mesma posição, antes dela falar ele já a olhava por
um bom tempo, ela virou o rosto e olho pra ele.

Dul: Você sabe por que a Mai e o Chris brigaram?

Ucker: Eles não brigaram pequena, eles terminaram.

Dul: Mas por quê?

Ucker: (suspirou) Desculpa Dul, mas ele pediu pra eu não contar.

Dul: A Mai vai me contar de qualquer jeito, me conta logo.


Ucker: Não, ela não vai, porque ela não sabe.

Dul: Como ela não sabe? (levantou segurando o lençol na altura dos
seios) Eles terminaram, ela tem que saber o porquê.

Ucker: Mas não sabe. O Chris que terminou com ela. Ela até
perguntou o porquê, mas ele não quis responder.

Dul: Mas por quê?

Ucker: Não posso dizer. Ele não quis dizer porque sabe que ela não
vai entender.

Dul: E por que ele contou pra você?

Ucker: Sei lá. Ele me conta tudo.

Dul: Por que ele terminou com ela?

Ucker: Não posso dizer. Mas te garanto que é por uma bobagem.

Dul: Bobagem?

Ucker: É. Ele meteu uma coisa na cabeça e não tem quem faça ele
mudar de ideia. Às vezes ele é assim.

Dul: E você falou pra ele que é bobagem? Falou pra ele que a Mai ta
mal?

Ucker: Falei que é bobagem, mas ainda não falei que a Mai ta mal,
não tinha falado com ela ainda.

Dul: Eu vou dar uns tapas no cabeçudo. Que idiota.

Ucker: Dul, esquece ok? (a puxou pra que voltasse a deitar)

Dul: Como eu vou esquecer isso Ucker? Minha amiga ta mal por isso.

Ucker: Meu amigo também, e se você não sabe, ela também é minha
amiga. Eu só to querendo dizer que ele com certeza ta pior que ela,
porque essa ideia que ele meteu na cabeça ta fazendo ele sofrer.

Dul: Eu to com vontade de bater no cabeçudo. (suspirou) Ele não


devia ta fazendo isso

Ucker: Ele ta fazendo por ela. (suspirou também) Desculpa se fui


grosso ok? (beijou a cabeça dela)
Dul: Não tem problema. (deu um selinho nele) Ta defendendo seu
amigo.

Ucker: Quer almoçar? (olhando a hora no relógio) Já são 15:10.

Dul: Nossa! (arregalou os olhos levantando novamente) O tempo


passou rápido.

Ucker: Acho que o relógio tem raiva de mim.

Dul: Por quê?

Ucker: Sempre que eu to com você ele resolve ir mais rápido.

Dul: (riu) Bobo.

Ucker: É sério. (ela ficou totalmente de frente pra ele)

Dul: Eu já disse hoje que te amo?

Ucker: Humm... (fingiu pensar) Hoje? Não, ainda não.

Dul: Então posso dizer agora? (deitando e ficando com o queixo


apoiado no peito dele)

Ucker: Adoraria ouvir. (sorriu)

Dul: Eu te amo.

Ucker: Eu te amo. (acariciou o rosto dela)

Dul: Vamos almoçar?

Ucker: Não. (falou manhoso e fez com que ela subisse um pouco
ficando com o rosto perto do dele) Ta tão bom aqui.

Dul: Também acho, mas eu to com fome bebê.

Ucker: Eu também to. (fez bico) Queria ficar aqui a tarde toda com
você.

Dul: Só vamos almoçar, depois voltamos.

Ucker: Então temos que voltar logo, porque tenho muitas coisas em
mente. (disse safado e ela o beijou)

Dul: E que tipos de coisas você tem em mente?


Ucker: São bem parecidas com o que fizemos a manha inteira.

Dul: Humm... Sabia que eu adorei o que fizemos a manha inteira?

Ucker: Adorou? (deu um selinho e mordeu a boca dela)

Dul: Amei. (sorriu) Vamos almoçar, depois voltamos e fazemos tudo


que você tem em mente.

Ucker: Tudo? Então você vai dormir aqui né? Porque acho que vai
demorar um pouco.

Ela riu e o beijou. Levantou da cama e começou a se trocar.

CAPITULO 227

Perfeitos? Será que é assim que devo descrever os dias que


passaram depois do aniversário da Dul? Ou talvez uma palavra se
encaixe antes e torne a frase melhor e mais verdadeira. Muito
perfeitos.

Depois que começaram a morar juntos as coisas pareciam bem


melhores que antes, estavam mais unidos, quase nunca brigavam, se
sentiam mais completos, ficavam juntos o tempo todo. E não, não é só
por causa do sexo, quando estão um perto do outro, parece que tudo
fica melhor e eles ficam mais felizes.

Trabalhavam o dia todo e assim que chegavam em casa conversavam


por horas, sobre o que tinha acontecido no dia, sobre o que acontecia
com eles, ficavam abraçados a noite toda conversando sobre qualquer
coisa.

Estavam amando toda aquela experiência, e nunca se zangavam um


com outro... Bom, quase nunca.

Ucker: Quem ta trabalhando com você? (irritado)

Dul: O Pedro. (sorriu forçado)

Sabia que ele não tinha gostado nada daquela notícia.

Ucker: Não sabiam que lá contratavam idiotas.

Dul: Ele não é idiota bebê.

Ucker: Pra mim é. Odeio esse cara.


Dul: Aposto que odeia mais outra pessoa. (disse mais pra si do que
pra ele, mas ele ouviu)

Ucker: É tem razão, odeio o Pedro, mas só uma pessoa conseguiu


superar ele e é aquele idiota do Matheus. Espero que ele nunca mais
chegue perto de você.

Dul: Defina perto. (sorriu forçado novamente)

Ucker: (respirou fundo) Como assim Dulce Maria?

Dul: A sala em frente a minha é perto demais pra você?

Ucker: Que?

Dul: Ele também trabalha lá.

Ucker: É brincadeira né?

Dul: Não.

Ucker: Você vai se demitir amanha. (levantou da cama irritado de mais


pra continuar abraçado com ela)

Dul: Não vou não.

Ucker: Vai sim.

Dul: Não, Ucker eu gosto desse emprego.

Ucker: E de mim você não gosta?

Dul: Logico que gosto. (levantou ficando de frente pra ele) Mas não
vou me demitir só porque você ta pedindo.

Ucker: Eu já me demiti uma vez por você.

Dul: E dai? Eu não pedi pra você fazer, fez porque quis. E mesmo
assim continua falando com essa coisa.

Ucker: Falo porque ela é minha amiga.

Dul: E eles são meus amigos.

Ucker: Não tinha amigos melhores pra arranjar não? Alguns iguais ao
Poncho. Com ele eu não me importo.
Dul: Eu não vou deixar meus amigos de lado só porque você ta com
ciúmes idiota e sem função.

Ucker: Não é idiota. Esses caras já te beijaram.

Dul: E você já foi pra cama com essa mulher e mesmo assim continua
falando com ela. (disse sem pensar e logo se arrependeu) Não...
(disse pra si suspirando) Desculpa. (disse chateada com ela mesma)

Ele apenas a olhou com um pouco de irritação e saiu do quarto


batendo a porta com uma força maior do que era necessário.

CAPITULO 228

Ele apenas a olhou com um pouco de irritação e saiu do quarto


batendo a porta com uma força maior do que era necessário.

Dul suspirou e saiu do quarto procurando por ele. Não tinha falado por
mal e sabia que toda vez que tocava no assunto ele se sentia culpado
e bravo por ela falar que tinha perdoado ele e mesmo assim ficava
jogando na cara. Tinha dito sem querer e já tinha procurado por ele no
apartamento todo, quando resolver sair pra procura-lo, viu ele na
sacada olhando pra rua um pouco pensativo.

Dul: Bebê. (chegou pro trás o abraçando)

Ele não falou nada, apenas tirou o braço dela de volta de si e se


moveu pro lado.

Dul: Bebê, me desculpa. (suspirou) Não disse por mal.

Ucker: Mais disse.

Dul: Eu sei, desculpa.

Ucker: Não me perdoou?

Dul: Claro que sim. (o abraçou de lado) Eu só disse porque fiquei


brava quando você disse que eu beijei eles.

Ucker: Não, eu disse que eles te beijaram. Por isso não gosto deles.

Dul: Desculpa? (fez com que ele virasse e passou o braço em volta do
pescoço dele)

Ucker: Tudo bem. Não faz de novo ok?


Dul: Prometo. (sorriu e o beijou) Bebê, vamos passar o natal na casa
dos meus pais?

Ucker: Acho que a Marcia e o meu pai querem que eu passe com
eles.

Dul: Leva eles lá pra casa. Ai ficamos todos juntos.

Ucker: Ok. Gostei da ideia.

Sorriu e a beijou. No meio do beijo teve uma ideia que o fez parar o
beijo e olhar pra ela.

Ucker: Pequena, advinha no que eu to pensando? (sorriu um pouco


safado e olhou em volta)

Dul: Não mesmo. (riu da cara dele, adivinhando o que ele pensava)

Ucker: Por que não?

Dul: Porque não, aqui todo mundo pode ver.

Ucker: E dai? Aqui foi o único lugar que não inauguramos no


apartamento. (beijando o pescoço dela e apertando a cintura dela)

Dul: Bebê, para de ser safado. Aqui não.

Ucker: Ninguém vai ver.

Dul: Vai sim. Para de fazer isso. (se referindo aos beijos dele e ele
subindo a blusinha dela)

Ucker: Não. (a beijando sem se importar)

Dul: Para de ser safado Uckerman! (apertou a bunda dele e se


afastou) Eu vou dormir porque amanhã eu trabalho. (deu um selinho
nele)

Ucker: Cedo ou trade eu te convenço.

Dul: Duvido.

Ucker: Pensei que nunca mais duvidaria de mim.

Dul: (sorriu pra ele) Dessa vez eu duvido. (mandou um beijo no ar e foi
pro quarto)
Ucker: Não deveria ter duvidado. (sorriu e foi pro quarto também)

CAPITULO 229

No dia seguinte...

Ucker acordou por causa do despertador. Sorriu olhando pra Dul que
ainda dormia do seu lado.

Ucker: Pequena. (beijando o pescoço dela) Ei pequena, acorda.

Dul: Não quero. (colocou o travesseiro em cima da cabeça)

Ucker: Você precisa trabalhar.

Dul: Queria ta de folga igual vc.

Ucker: Quando você voltar eu vou ta aqui pra te encher de beijos.

Dul: To com preguiça. (ainda de olhos fechados)

Ucker: Você vai se atrasar. (ficando por cima dela a beijando no


pescoço)

Dul: Ta bom, preciso tomar banho. (tentando empurra-lo) Me deixa ir


tomar banho bebê.

Ucker: Não, só se eu for tomar banho com você. (riu da cara que ela
fez)

Dul: Já ta com esse fogo a essa hora da manhã?

Ucker: Ontem você não me deixou terminar.

Dul: Para de ser bobo e me deixa tomar banho, se eu me atrasar você


é o culpado.

Ele saiu de cima dela.

Ucker: Ok, mas quando você voltar vai me recompensar.

Dul: Quem disse?

Ucker: Eu. (a beijou e ela entrou no banheiro)

Foi pra cozinha e começou a preparar o café. Apesar de não ter que ir
trabalhar, acordou cedo pra ficar um pouco mais com ela. Gostava de
ficar ao lado dela.
Colocou tudo na mesa e foi pro quarto sentar na cama esperando ela
sair do banho. Ouviu o celular tocar e atendeu.

Ucker: Alô?

Victor: Oi filho.

Ucker: Tudo bem? (estranhou ele ligar a essa hora)

Victor: Tudo, você não vai trabalhar hoje né?

Ucker: Não.

Victor: Pode passar aqui em casa?

Ucker: Posso, mas por que?

Victor: Eu e a Marcia queremos falar com você.

Ucker: É alguma coisa grave?

Victor: Não.

Ucker: Certeza?

Victor: Sim.

Ucker: Ta, só vou tomar banho e já vou.

Victor: Ok. (desligou)

Dul: Quem era? (saindo do banheiro apenas de toalha)

Ucker: Meu pai. (olhou pra ela) Não provoca.

Ela riu pegou a roupa.

Ucker: Vou tomar banho, ele e a Marcia querem falar comigo.

Dul: Ok, vou preparar o café pra gente.

Ucker: Já preparei.

Dul: Hum... Que namorado lindo. (o beijou) Obrigada.

Ucker: Já volto. (entrou no banheiro e tomou banho)


CAPITULO 230

Ucker terminou de tomar banho, se trocou, e foi tomar café com Dul.

Quando terminaram Dul foi trabalhar e Ucker foi pra casa do pai. Dul
já tinha tirado carteira e já dirigia o carro que Ucker deu pra ela no
aniversário.

Ucker estacionou o carro em frente a casa e entrou com a chave que


ainda tinha. Foi pra cozinha e viu Marcia e Victor tomando café.

Ucker: Bom dia família.

Marcia: Bom dia Christopher. (Sorriu pra ele) Que saudade do meu
menino. (o abraçou)

Ucker: Também estava com saudade Marcia. Bom dia pai.

Victor: Bom dia. (sorriu pro filho)

Ucker sentou olhando pra eles.

Ucker: Então, o que queriam me falar?

Marcia: Com você já sabe nós já fomos ao orfanato e...

Ucker: Ta, isso eu já sei.

Victor: É que mudamos de ideia sobre uma coisa.

Ucker: Não vão mais adotar uma menina?

Marcia: Não, não é isso. É que...

Victor: Não vai ser mais uma recém-nascida.

Ucker: Ah, então quantos meses ela tem?

Victor: Tem 4 anos.

Ucker: Sério?

Marcia: É. É que quando chegamos lá a vimos e gostamos dela, ela


também gostou da gente.

Victor: E queríamos saber se você se importa com essa mudança?


Ucker: Claro que não. (sorriu) Mas não entendi porque querem minha
opinião, não moro mais aqui.

Victor: Mas aqui ainda é sua casa, e ela ainda vai ser sua irmã.

Ucker: Por mim ta ótimo. (sorriu imaginando como seria sua


irmãzinha)

Victor: Já arrumamos o quarto dela. Quer ver?

Ucker: Claro.

Subiram as escadas e foram pra frente do antigo quarto de hospedes


que agora tinha uma porta roxa com um nome escrito nela "Eduarda".

Ucker: É o nome dela? (apontando pra porta)

Marcia: É sim. (sorriu)

Ucker abriu a porta e viu um quarto rosa e roxo. Uma pequena cama
no centro do quarto, uma estante de um lado, um ursinho de pelúcia
do outro, uma estante cheia de bonecas, um armário branco com
alguns adesivos de borboletas.

Ucker: Ficou lindo.

Marcia: Também achei. (sorriu olhando tudo em volta)

Victor: A Marcia fez metade.

Ucker: Ficou perfeito. Acho que ela vai adorar.

Victor: Quer vir busca-la com a gente?

Ucker: Que? Já a adotaram?

Victor: Já. Conseguimos agilizar as coisas porque o natal ta chegando,


e falamos que queremos que ela passasse conosco.

Ucker: Que ótimo. (feliz)

Marcia: Vem com a gente?

Ucker: Vocês vem pra ca?

Victor: Sim.
Ucker: Então eu vou esperar aqui. (sorriu) Talvez ela não goste que
tenha muitas pessoas por perto.

Marcia: Ok.

Victor: Voltaremos em 30 minutos.

Ucker: Ta.

Victor: Toma. (tirou um papel do bolso e entregou pra ele)

Ucker: Que isso? (sem pegar da mão dele)

Victor: Uma foto dela. (sorriu)

Ucker pegou e ficou olhando pra foto.

Marcia: Voltamos já. (deu um beijo na cabeça dele)

Victor e Marcia saíram e Ucker ficou olhando a foto da nova irmã. Ela
é uma menina linda, tem cabelos longos, batia um pouco abaixo dos
ombros, cabelos castanhos e liso, apenas um pouco bagunçados.
Olhos da mesma cor do cabelo, sorriso enorme e lindo, e levava um
ursinho pequeno na mão.

Ucker deduziu que esse era o seu bichinho, o que todas as crianças
têm que não o largam pra nada. Como chegou a essa conclusão? Ele
era branco e na foto era um pouco sujo demais.

Ficou olhando pra foto e pro quarto o tempo todo até ouvir a porta se
abrir e Marcia gritar da porta de entrada.

Marcia: Chegamos Christopher.

Ele suspirou e colocou a foto no bolso, depois devolveria ao pai.


Estava nervoso, queria muito conhece-la e estava super feliz em
finalmente ter uma irmãzinha. Era o que mais queria desde os 11 anos
de idade. Saiu do quarto e desceu as escadas vendo a menininha
abraçada as pernas de Marcia um pouco tímida ao vê-lo. E como na
foto, tinha o ursinho na mão.

CAPITULO 231

Ele suspirou e colocou a foto no bolso, depois devolveria ao pai.


Estava nervoso, queria muito conhece-la e estava super feliz em
finalmente ter uma irmãzinha. Era o que mais queria desde os 11 anos
de idade. Saiu do quarto e desceu as escadas vendo a menininha
abraçada as pernas de Marcia um pouco tímida ao vê-lo. E como na
foto, tinha o ursinho na mão.

Ucker: Oi. (disse chegando no fim da escada e olhando pra ela)

Eduarda: Oi. (disse tímida)

Victor: Duda esse é o Christopher, meu filho.

Ela saiu de trás da perna de Marcia e se aproximou dele, ele se


abaixou pra ficar da altura dela.

Duda: Você é filho da Marcia também?

Ucker: Não, mas ela é minha segunda mãe.

Duda: E cadê a sua mãe? (curiosa)

Ucker: Ela morreu quando eu tinha 11 anos.

Duda: Ah. (ficou calada) Você tem quantos anos?

Apesar de ser tímida, era bem curiosa.

Ucker: 19.

Duda: Eu tenho quatro. (sorriu pra ele)

Ucker: Eu sei. (sorriu pra ela)

Duda: Você tem cachorro?

Ucker: Você gosta de cachorros?

Duda apenas sorriu mexendo a cabeça.

Ucker: Quer ver minha cachorra? Ela é bem grandona.

Duda: Eu posso? (perguntou olhando pra Ucker depois pra Marcia e


por ultimo Victor) Posso?

Marcia: Claro que sim Duda.

Duda: Eba! (apertou o ursinho que tinha nas mãos bem animada)

Ucker: Vem. (levantou e estendeu a mão pra ela)


Ela deu a mão pra ele foram atrás da Latosa.

Ucker: Você não tem medo? (disse quando chamou a Latosa)

Duda: Não, no orfanato tem um bem grandão.

Ucker sorriu, ela é linda.

Duda: Que linda. (Se aproximou de Latosa e começou a passar a mão


nela)

Ucker: Ela gostou de vc.

Duda: Também gostei você. (falando com a cachorra)

Ficaram um tempinho lá até que Victor os chamou.

Victor: Duda você não quer conhecer o resto da casa?

Duda: Quero. (saiu correndo na frente de todos) Vocês não vêm?


(parou no meio da escada olhando pra eles)

Victor: Já vamos.

Ucker riu e foram atrás dela. Mostraram a casa toda só faltava...

Marcia: Esse é seu quarto.

Duda: Um quarto só pra mim? (arregalou os olhos sorrindo)

Victor: É.

Duda: Sempre tive que dividir meu quarto.

Ucker: Mas esse é só seu.

Duda: Posso entrar?

Ucker: Claro.

Ela abriu a porta e olhou tudo em volta, pulou na cama e abriu os


armários, tinha adorado.

Duda: São pra mim? (apontando pras boneca)

Victor: Sim, todas suas.

Ela sorriu e foi até elas, sem largar o ursinho.


Duda: Obrigada. (correu até eles e os abraçou)

CAPITULO 232

Ficaram vendo Duda se divertir com os novos brinquedos, ela até


chamou eles pra brincarem com ela, almoçaram em um restaurante, e
depois voltaram pra casa e foram pra piscina deixando Duda bem
mais animada.

Ucker: Ei Duda, eu tenho que ir. (disse pausando o filme que


assistiam)

Duda: Por quê? Não ta tarde pra sair de casa? Ta escuro. (um pouco
assustada) É perigoso.

Ucker: Por isso mesmo, eu não moro aqui. Tenho a minha casa.

Duda: Você mora sozinho?

Ucker: Não, moro com a minha namorada.

Duda: Namorada? Mas não tem que casar pra morar junto?

Ucker: (riu) É. Logo, logo a gente se casa.

Duda: E como é o nome dela?

Ucker: Dulce Maria.

Duda: Ela é bonita?

Ucker: É sim. Muito linda.

Duda: Eu posso conhecer?

Ucker: Claro. Sábado eu te levo pra conhecer meu apartamento ai


você conhece ela também, ok?

Duda: Eba! (sorriu) Amanhã você volta?

Ucker: Não, amanhã eu trabalho.

Duda: Ah. (triste)

Ucker: Mas juro que sábado eu volto e a gente brinca o dia todo ok?

Duda: Ok. (deu um beijo na bochecha dele)


Ucker: Tchau. Boa noite.

Duda: Boa noite.

Ele ligou o filme pra ela de novo e foi pra cozinha avisar o pai e
Marcia, e depois foi embora. Foi pro apartamento e assim que
estacionou o carro viu o carro da Dul estacionar ao lado.

Dul: Oi meu amor. (sorriu) Chegou só agora? (saiu do carro e se


aproximou dele)

Ucker: Sim. (sorriu) Tava em casa.

Dul: Humm... (deu um beijo na bochecha dele) Que cheiro é esse? A


Marcia mudou de perfume foi?

Ucker: Que cheiro? (cheirou a blusa) Ah ta, deve ser da Eduarda.


(falou já sabendo que ela entenderia errado)

Dul: De quem? (se afastou dele brava) Quem é essa Eduarda


Christopher?

Ucker: Eduarda é ela. (tirou a foto do bolso, não devolveu pro Victor)

Dul: Que isso? (olhando o papel na mão dele)

Ucker: É a foto dela.

Dul: Tem até foto? (brava) Eu vou te matar Christopher.

Ucker: Olha logo e para de ser cabeça dura.

Ela bufou e pegou a foto da mão dele.

Dul: É uma criança.

Ucker: Não tem porque se sentir ameaçada por uma criança de 4


anos, mas se você tem tanto ciúmes eu...

Dul: Quem é essa?

Ucker: Minha irmã. (sorriu super feliz)

Dul: É sério?

Ucker: É. Por isso que meu pai me chamou pra lá. Porque a adotaram
e ela foi pra casa hoje.
Dul: Ai, que perfeito amor. (o abraçou) Ta feliz né? (vendo o sorriso
dele)

Ucker: Muito.

Dul: Ela é linda. (vendo a foto)

Ucker: É mesmo, é toda tímida, mas curiosa. Vou trazê-la aqui


sábado.

Dul: Ai, que bom, quero conhece-la.

Ucker: Então senhorita Savinon, tem motivo pra ter ciúmes? (dando
um beijo rápido nela)

Dul: Você que não se explicou direito, não é culpa minha.

Ucker: Vamos subir. (pegou na mão dela e foram pro apartamento)

CAPITULO 233

Sábado...

Ucker assim que acordou foi pra casa buscar Eduarda, como tinha
prometido passaria a tarde com ela. Any estava louca pra conhecer a
nova irmãzinha de Ucker e ele falou que ela e Poncho poderiam ir de
tarde vê-la. Na verdade Chris e Mai também iriam. Mai estava quase
desistindo de ir por que veria Chris depois de tanto tempo e não sabia
como ele reagiria.

Ucker aproveitou e comprou alguns doces pra Eduarda já que ela


disse que gostava. Ucker estava mais feliz que nunca, seu sonho de
ter uma irmã estava realizado e super feliz com isso.

Ucker: Entra. (abriu a porta e falou pra Duda entrar)

Ela olhou pra ele e foi entrando bem devagar. Viu Dul sentada no sofa,
e assim que reparou, ela levantou.

Dul: Oi. (sorriu pra ela)

Duda: Oi. (falou baixinho)

Ucker: Duda essa é minha namorada Dulce.

Dul: Tudo bem? (abaixou ficando de frente pra ela)


Ela apenas mexeu a cabeça.

Duda: Meu nome é Eduarda, mas pode me chamar de Duda.

Dul: Por quê? Não gosta de Eduarda?

Duda: Não, as moças do orfanato só me chamavam assim quando


queriam brigar comigo.

Dul: Então Duda é melhor. (sorriu pra ela)

Duda: É.

Dul: Então me chama de Dul ok?

Duda: Não gosta de Dulce?

Dul: Gosto, mas prefiro Dul.

Duda: Ta. (sorriu pra ela)

Dul: Gostei do seu ursinho.

Duda: (o abraçou) O nome dele é Teed. Minha mamãe me deu.

Dul: Ele é lindo.

Duda: Obrigada.

Dul: Você gosta de bolo?

Duda: Adoro. (sorriu)

Dul: Quer me ajudar a fazer?

Duda: Posso? (olhando pra Ucker)

Ucker: Claro. Também vou ajudar.

Duda: Eba! (colocou o ursinho em cima do sofá) Não quero que ele
suje.

Dul: Isso mesmo. Vem. (estendeu a mão pra ela)

Duda pegou a mão dela e foram pra cozinha.

Dul: Ela é linda. (falou pra Ucker enquanto Duda lavava a mão)

Ucker: Ela é super tímida.


Dul: Super educada. (passou o braço em volta do pescoço dele) Da
pra ver o quanto você gosta dela.

Ucker: Conheci ela no inicio da semana e já a considero uma irmã.


Espero que ela sinta o mesmo.

Dul: Com certeza ela vai sentir.

Ele sorriu e se beijaram.

Duda: Eca! Não pode fazer isso, só depois de casar. (falou com as
mãos na cintura)

Ucker: Isso mesmo. (se separando da Dul e abaixando) Continue a


pensar assim.

Duda: Então por que beijou ela?

Ucker: Porque somos quase casados, então pode.

Duda: Ah ta. (sorriu) Vamos fazer o bolo?

Dul: Vamos.

Duda correu pra sacola que tinha todos os ingredientes e começou a


tirar.

Dul: Não acredito que vai ser ciumento com ela também.

Ucker: Claro que sim, ela é minha irmãzinha.

Dul riu e ajudaram Duda.

CAPITULO 234

Ucker: Duda você vai deixar ela me sujar?

Dul estava com uma colher cheia de chocolate passando no rosto dele
depois que ele disse que ela é ciumenta de mais.

Duda: Deixo. (comendo chocolate)

Ucker: Ae é? Então to. (passou também um pouco de chocolate na


ponta do nariz dela.)

Duda: Não. (fez bico) Me sujou.

Ucker: Então briga com ela, ela também me sujou. (limpando o rosto)
Duda: Não, você disse que ela é ciumenta.

Ucker: Mas ela é.

Duda: Mas...

Ouviram a campainha.

Ucker: Deve ser a Any, vou abrir. (levantou da cadeira e foi pra porta)

Duda: Quem é Any?

Dul: Nossa amiga, ela é bem legal.

Ucker: Oi Any, oi Poncho.

Poncho: Oi cara.

Any: Oi bundudo.

Ucker: Como ta o meu afilhado?

Any: Chutando mais do que deveria.

Poncho: Vai ser jogador de futebol.

Ucker: Vai mesmo, vamos ensinar ele a jogar.

Ele entraram e foram pra cozinha já que Dul e Duda estavam lá.

Any: Oi Dul. (deu um beijo na amiga) Oi linda. (olhando pra Duda)

Duda: Oi.

Any: Eu sou a Any.

Duda: E eu a Duda.

Any: Você tem quantos anos linda? (sentando ao lado dela)

Duda: Quatro. (mostrando nos dedos)

Any: Você é linda sabia?

Duda: Você também é linda.

Any: Obrigada.

Poncho: Eu sou o Poncho, namorado da Any.


Duda: Você também é muito lindo.

Ucker: Mais bonito que eu?

Duda: Não. (balançou a cabeça)

Ucker: Ah bom. (a pegou no colo)

Duda: Por que sua barriga é tão grande? (olhando pra barriga da Any)

Any: Porque tem um nenenzinho aqui dentro.

Duda: E como ele foi parar ai?

Any: Érrr...

Ucker: Quando você for mais velha, você descobre.

Duda: Como ele dorme ai dentro?

Poncho: Ele ta deitado.

Duda: Ele não se mexe?

Any: Mexe, quer sentir?

Duda: Da pra sentir?

Any: Claro. (pegou a mãozinha dela e colocou na barriga) Ele se mexe


muito.

Duda: Não dói? (tirando a mão rápido ao sentir a barriga de Any


mexer)

Any: Não. (soltou uma risadinha)

Duda: Quando ele vai sair dai?

Any: Só ano que vem, ainda vai demorar.

Duda: Eu vou poder ver ele?

Any: Claro.

Poncho: Que isso no seu rosto Ucker?

Ucker: Deve ser chocolate que a doida da Dul colocou.

Dul: Ei, eu não sou doida.


Ucker: Minha doida. (mandou um beijo pra ela)

Dul: Doido é você. (mostrou a língua)

Ucker: Criancinha.

Dul: Duda, acho que o bolo já ta pronto. Vamos comer?

Duda: Vamos. (disse animada saindo do colo de Ucker e ficando em


frente ao forno esperando Dul tirar a bandeja)

CAPITULO 235

Ficaram conversando e comendo bolo.

Any: Ei Ucker! O Chris e a Mai não vem?

Ucker: Eu chamei eles. Se eles vem eu não sei.

Ouviram a campainha.

Dul: Chegaram. (levantou do sofá) Oi beterraba.

Chris: Oi ruiva.

Dul: Eu sou ex-ruiva.

Chris: E eu sou ex-beteraba.

Dul: A Mai não veio com você?

Chris: Não, não to falando com ela. Pensei que já tivesse aqui.

Dul: Não, ainda não.

Eles entraram.

Chris: Oi linda. (olhando pra Duda) Você é a nova irmã do


Christopher?

Duda: Sou.

Chris: Eu sou o Chris, o amigo mais lindo que o Ucker tem.

Poncho: Eu também sou amigo dele caso não saiba.

Chris: Por isso, eu sou mais lindo. Como é o seu nome linda?

Duda: Duda.
Chris: Eu sou Chris o cara mais...

Any: Palhaço que você pode conhecer. Olha Duda se você quiser rir
não precisa ir pro circo, tem um palhaço de graça a sua disposição.

Chris: Há-ha.

Duda riu e olhou pra Chris.

Duda: Gostei de vc.

Chris: Viu? Alguém com bom gosto nessa sala. (a pegou no colo)

Dul: Gente, eu já volto. Vou ligar pra Mai. (Dul saiu da sala e foi pro
quarto e discou o numero da amiga) Alô, Mai?

Mai: Oi Dul.

Dul: Cadê você?

Mai: Em casa, por quê?

Dul: Que horas você vem?

Mai: Eu não vou.

Dul: Por quê?

Mai: Não quero ver o Chris.

Dul: Ah Mai, por quê?

Mai: Você sabe porque.

Dul: É sério Mai, você tem meia hora pra chegar, se não vier te trago
arrastada.

Mai: Dul...

Dul: To falando sério dona Maite. Em meia hora.

Mai: Ta bom, chata. (desligou)

Dul sorriu e foi pra sala.

Ucker: Cadê ela?

Dul: Ta vindo.
Ficaram conversando com Duda até ouvirem a campainha de novo.

Dul: Agora é a morena. (foi pra porta) Resolveu vir?

Mai: Pois é. Fui praticamente obrigada.

Dul: Entra logo morena. (a empurrou pra dentro)

Mai: Oi gente.

Todos responderam, menos Chris.

Mai: Oi, Eduarda né?

Duda: É, me chama de Duda.

Mai: Então me chama de Mai.

Duda: Você é namorada do Chris?

Mai: (olhou pra ele) Por que ta perguntando isso?

Duda: Porque todo mundo aqui namora, achei que vocês tbm.

Mai: Não, não mais.

CAPITULO 236

Os próximos dias passaram mais rápidos que todos do ano. Logo o


natal chegou, como tinham combinado, iriam passaram o natal na
casa da Dul. Todos, até Chris, Mai, Poncho e Any.

Dul estava ajudando a mãe a arrumar as coisas na cozinha junto com


Felipe, enquanto Fernando arrumava a mesa com tudo que era
necessário.

Ouviram a campainha e Dul foi abrir.

Dul: Oi Barbie. (deu um beijo nela) Ei amorzinho da tia. (deu um beijo


na barriga dela) Hi Ponchito.

Any: Oi Dul.

Poncho: Oi baixinha.

Dul: Não sou não. (mostrou a língua pra ele)

Felipe: É sim. (chegando da cozinha) Oi Poncho.


Poncho: E ai cara. (bateram as mãos)

Dul: E você é muito alto né?

Felipe: Sou mais novo que você. Com certeza eu vou crescer e você
não.

Dul: Idiota. (correndo atrás dele) Ei! Não vale, eu to de salto.

Felipe: Problema seu. (riu e correu até a mãe) Mãe a Dul ta querendo
me bater.

Dul: Ele me chamou de baixinha. (fez bico)

Blanca: Parem de brigar. (vendo Any e Poncho) Oi Any, oi Poncho.

Any/Poncho: Oi Blanca.

Blanca: Any, você esta linda. (sorrindo)

Any: Gracias. Quer ajuda?

Blanca: Não precisa, falta pouca coisa.

Any: Eu posso ajudar.

Poncho: Não, você fica e eu ajudo. (fez com que ela sentasse no sofa
e foi pra cozinha atrás de Blanca)

Dul: Any, eu sempre esqueço de pergunta mas eu preciso saber.

Any: O que?

Dul: O Chris te contou por que terminou com a Mai?

Any: Érr...Não.

Dul: Any...

Any: Ta, ele contou, mas...

Dul: Any, a Mai ta sofrendo.

Any: Eu sei. (suspirou) E eu to quase morrendo querendo contar, mas


eu não posso, o Chris vai ficar bravo comigo.

Dul: Mas se você contar eles podem voltar e...

Any: Duvido que voltem.


Dul: Por que?

Any: O Chris é cabeça dura.

Dul: Eu sei, mas...

Any: Dul, quando ele coloca uma ideia na cabeça ninguém tira.

Dul: Talvez a Mai sim.

Any: É.. (pensou um pouco) Eu acho que sim. (sorriu) Então eu conto
pra ela hoje?

Dul: Acho melhor não. O Chris vai estar aqui então é melhor um dia
que esteja só nos três.

Any: Curiosa você.

Dul: Sou mesmo, meu namorado não quer me contar. (fez bico) Ele
guarda segredo muito bem.

Any: Quando o segredo não é dele ele guarda até a morte, mas
quando é dele ele quase morre de vontade de falar.

Dul: Vou abrir a porta. (levantou do sofá e foi pra porta) Oi Bebê. (deu
um beijo nele)

Ucker: Oi pequena. (a segurou pela cintura) Que vestido curto é esse?

Dul: Não começa, eu to na minha casa.

Ucker: É, mas pelo que eu sei seu amiguinho vem também.

Dul: Sim, o Pedro vem, e dai?

Ucker: Vai trocar de roupa.

Dul: Não.

Ucker: Dul...

Dul: Bebê, chega ok? Não ta tão curto.

Ucker: Ta sim.

Dul: Ciumento. (mordeu a bochecha dele)

Ucker: Que horas esse seu amiguinho chega?


Dul: Agora. (vendo o carro dele parar em frente a casa) Chegou.
(sorriu pra Ucker)

Ucker: Que legal. (irônico)

Dul: Bobo. Oi Pedro. (disse animada indo cumprimenta-lo)

Pedro: Oi Dul. Ta lindona hein? (fez ela dar uma voltinha) Érr.. Eu
tenho uma surpresa.

Dul: Que surpresa?

Pedro: Voltei com a Alice.

Dul: Serio? Ah que lindo. (sorriu)

Pedro: Ela ta aqui.

Dul: Então vamos entrar pq minha mãe ta esperando.

Pedro: (abrindo a porta do carro pra Alice) Vem amor.

Alice: Oi Dul. (a comprimentando)

Dul: Finalmente voltaram.

Alice: Pois é.

Pedro: Tava ficando louco sem a minha linda. (a abraçou pela cintura)

Dul: Vamos entrar. (andando e eles atrás) Viu ciumento? Ele ta com a


namorada.

Ucker: Acho bom. (deu um beijo na bochecha da Dul) 

Roupa da Dul:

 
Roupa da Any:

(imaginem ela com barriga)

Roupa do Poncho:

Roupa do Ucker:
CAPITULO 237

Todos entraram e logo todos começaram a conversar sentados a


mesa, Dul às vezes ajudava Blanca em algumas coisa. Só faltava Mai
e Chris pra chegarem.

Mai tinha acabado de chegar, sua mãe tinha emprestado o carro pra
ela e como já tinha tirado a carta foi dirigindo. Quando estacionou o
carro viu o carro de Chris estacionar do outro lado da rua.

Ela saiu do carro e ficou esperando que ele saísse também. Ele
suspirou apertando forte o volante e saiu também.

Mai: Oi.

Chris: Oi.

Mai: (olhando quantos carros estacionados tinham em frente à casa


de Dul) Acho que só falta a gente.

Chris: É, também acho.

Mai: Então vamos entrar.

Chris: Vamos.

Mai foi indo pra porta, mas Chris a impediu.

Chris: Espera

Mai: Que foi?

Chris: Eu sei que ainda não é natal, mas quero te dar o seu presente
agora, sem muita gente em cima.

Mai: Não quero presente Christian.

Chris: Mas eu comprei. Vai aceitar?

Mai: Claro. (sorriu tímida)

Ele sorriu e tirou uma caixinha um pouco comprida do bolso.

Chris: Acho que você vai gostar


Mai pegou a caixinha da mão dele e abriu. Sorriu ao ver uma
pulseirinha fininha com apenas umas letras um pouco maiores, escrito
"morena".

Mai: É linda.

Chris: Pra combinar com o colar que eu te dei no seu aniversário.

Mai: Amei. (deu um selinho rápido dele por impulso) Érr... Desculpa,
não queria fazer isso. Desculpa.

Chris: Tudo bem.

Mai: Não, não ta tudo bem. Você terminou comigo, eu fiz por impulso
desculpa.

Chris: Calma, já disse que não tem problema.

Mai: Pra mim tem.

Chris: Ta brava comigo? (não entendendo)

Mai: Não Christian, eu não to. (fechou a caixinha da pulseira sem


colocar e foi andando até a porta, mas não tocou a campainha)

Chris: Não entendi. O que eu fiz? (segurando ela pelo braço)

Mai: Nada Chris.

Chris: Me conta.

Mai: Não. Você não me contou porque terminou comigo então eu não
tenho porque te contar porque to brava com você. (tocou a campainha
ficando de costa pra ele)

Chris: Maite...

Mai: Que?

Chris: Fiz isso por vc.

Mai: Não, você nem pensou em mim e isso... (abriram a porta)

Dul: Interrompi a DR?

Mai: Não mesmo. (deu um beijo na bochecha de Dul e entrou)

Chris: O que deu nela?


Dul: Jura que não sabe?

Chris: Juro.

Dul: Então tenta voltar no tempo e pensa em tudo que você fez e no
motivo por ter terminado com ela.

Chris: Você sabe por quê?

Dul: Não, e nem ela.

Ele suspirou e entrou em casa.

Roupa do Chris:

 
Roupa da Mai:

 
CAPITULO 238
Ele suspirou e entrou em casa.
Apesar do clima tenso entre CyM a noite foi perfeita, como sempre
natal em família era lindo. Todos conversando, brincando, e se
conhecendo.

Duda estava adorando o novo amiguinho, Felipe, adoraram se


conhecer e brincavam o tempo todo. Marcia, Victor, Fernando e
Blanca ficaram conversando na mesa e os oito no sofá. Todos
estavam bem animados.

Ucker: Vem na cozinha comigo. (a puxou pela mão)

Dul: Por que bebê?

Ucker: Quero falar com você.

Foram pra cozinha...

Dul: Que foi meu bebê? (passando o braço em volta do seu pescoço)

Ucker: Já reparou que esse é o primeiro natal que passamos juntos?

Dul: Claro que sim.

Ucker: O primeiro de muitos.

Dul: Com certeza. (deu um beijinho no nariz dele)

Ucker: Eu fiz uma surpresa pra você.

Dul: Que surpresa?

Ucker: Quando chegarmos no apartamento eu te mostro.

Dul: Me fala. (fez bico)

Ucker: Ok, dessa vez eu falo.

Dul: O que é?

Ucker: Lembra aquele quarto vazio que eu te mostrei quando comprei


o apartamento?

Dul: Claro que sim.

Ucker: Eu decorei ele.

Dul: Sério? (sorriu) E como decorou ele?


Ucker: você disse que não gosta de trabalhar na sala e nem na mesa
então fiz tipo um escritório pra você. Onde você vai poder trabalhar e
ano que vem, quando começar a faculdade, vai poder fazer todos
seus trabalhos lá. Tem até um computador pra você poder pesquisar.

Dul: Ah. (disse um pouco desanimada, de novo esperava uma coisa


diferente) Obrigada amor.

Ucker: Você não gostou. (vendo o rosto dela) Não tem problema, eu
mudo, tiro tudo de lá e você pode..

Dul: Ei, claro que não, eu gostei. (sorriu) De verdade. Obrigada. (deu
um selinho nele)

Ucker: Não, você não gostou. Pode falar. Não vou ficar bravo.

Dul: Não é isso, eu gostei.

Ucker: Então por que ficou assim?

Dul: Nada, esquece. (respirou fundo) Também tenho uma surpresa


pra você quando chegarmos em casa.

Ucker: E o que é?

Dul: você sabe que ontem eu, a Any e a Mai fomos ao shopping né?

Ucker: Sei, mas e dai?

Dul: É que fomos em uma loja e eu comprei umas coisinhas que eu


sei que você vai adorar.

Ucker: E o que seria isso?

Dul: É que eu comprei umas... (olhou pros lados pra ver se não tinha
ninguém) lingeries. (cochichou no ouvido dele) E quero saber se você
vai gostar.

Ucker: Sério? (a apertou contra seu corpo)

Dul: É. (sorriu com a cara que ele fez) Comprei umas cinco ou seis.
Quero que você veja todas, quero saber se você gosta.

Ucker: Com certeza. Quero ver você vestindo todas.

Dul: Hoje?
Ucker: Assim que chegarmos.

Dul: Hum... (fingiu pensar) Quer saber, acho que foram umas 10.

Ucker: Melhor ainda.

Dul: E se você gostar, posso comprar mais algumas que eu adorei e..

Ucker: Ta provocando de mais Dul. (a apertou contra parede e seu


corpo) Vou acabar cometendo uma loucura. (beijando o pescoço dela)

xx: Não, não vai. (bravo)

Ucker separou-se rápido dela, se afastando bastante.

CAPITULO 239

Ucker separou-se rápido dela, se afastando bastante. Dul riu e Ucker


bufou de raiva.

Ucker: Tem problema Christian? Quase me matou do coração.

Dul: Deixa ele amor.

Chris: É, me deixa amor. (rindo) Só queria me divertir um pouco.

Ucker: Vou te matar. (indo pra cima dele) Pensei que fosse o pai da
Dul.

Chris: Não, mas se me bater eu posso chama-lo.

Dul: Deixa ele bebê, tava brincando.

Ucker: Idiota.

Chris: Estressado esse seu namorado hein?

Ucker: Quase me matou do coração. Quer o que? Que eu te beije?

Chris: Hum... Não seria má ideia.

Ucker: Idiota. (riu e bateu no braço dele)

Dul: Vamos logo pra sala. (puxando os dois pela mão)

Logo foi a entrega dos presentes, papeis de presente espalhados pelo


chão, por causa da Duda e do Felipe. Caixas em cima da mesa, e
tudo que tinham ganhado em cima do sofá enquanto todos
conversavam.

Quase 2:00 da manha todos foram embora, cada um pra sua casa.
Uns mais ansiosos que os outros, né Ucker?!

Dul: Bebê para! Estamos no elevador e alguém pode entrar.

Ucker: Não entra não. (beijando o pescoço dela)

Dul: Para de safadezas senhor Uckerman.

Ucker: Culpa sua futura senhora Uckerman, me provocou falando tudo


que tinha comprado e agora só consigo imaginar você vestindo tudo
aquilo.

Dul: Então vem. (o puxou pela gola da camisa abrindo a porta e


entrando com ele enquanto ele beijava o pescoço dela e apertava a
cintura dela) Senta ai. (o empurrou no sofá) Eu já volto.

Ucker: Aonde você vai?

Dul: Me trocar. (mordeu a boca dele) Já volto, como já disse antes,


quero saber se gosta da minha lingerie nova.

Ucker: Com certeza eu vou amar.

Ela piscou pra ele e foi pro quarto. Demorou um pouco. Ucker estava
ficando impaciente, estava se segurando pra não ir ao quarto e beija-
la com vontade sem se importar se já estava com a maldita lingerie ou
não.

Não podia negar que quando ela falou o que tinha comprado, seu
corpo todo estremeceu e ele sentiu uma vontade louca de leva-la pra
casa naquele mesmo instante, se controlou por saber que o pai dela
estava na sala.

Mas agora estava totalmente impaciente e já ficava com calor. Tirou a


camiseta que usava e os sapatos seguidos das meias. Estava só de
calça pensando no que ela estaria fazendo naquele quarto.

Quando ia levantar ouviu a porta do quarto abrir e sentou novamente


ao vê-la andar devagar até ele.

Ucker: Eu vou acabar enlouquecendo. Meu deus! (de boca aberta)


Dul: Gostou bebê? (parando de frente pra ele)

Ela estava um pouco mais maquiada do que antes, talvez tenha sido
esse o motivo da demora. Os cabelos estavam soltos e um pouco
mais lisos do que antes, ela estava com a mão na cintura olhando pra
ele.

Dul: Bebê. (sentou no colo dele colocando uma perna de cada lado do
corpo dele e o braço em volta do pescoço) Me responde gostou?

Ucker não falou nada, apenas mexeu a cabeça.

Dul: Que foi bebê? Ta tenso. (começou a massagear os ombros dele)


Não gostou? (cochichou no ouvido dele)

Ucker: Amei. (segurou a cintura dela apertando de leve) você ta linda.

Dul: E sabe de uma coisa?

Ucker: O que?

Dul: Acho que hoje podemos terminar de inaugurar o apartamento.

Ucker: Hã? (não prestava muita atenção, apenas olhava pro corpo
dela)

Dul: Acho que você sabe do que eu to falando. (passando a mão no


peito dele)

Ucker ficou calado tentando entender o que ela tinha falado e sorriu.

Ucker: Eu disse que ia conseguir.

Ela sorriu também e se beijaram com presa e um pouco de desespero


também.

Lingerie:
CAPITULO 240

Ucker: Dul, não faz isso. (tentando passar a mão pelo corpo dela, mas
ela impedia segurando as mãos dele)

Dul: Não. (mordeu o pescoço dele) Quero te provocar um pouco.


(disse baixinho olhando nos olhos dele)

Ucker: Você vai acabar me fazendo perder o controle.

Dul: Só quero te provocar um pouco. (mordendo o lábio dele)

Ucker: Um pouco? Eu vou morrer isso sim.

Dul: Que bebê exagerado. (passando uma mão pelo peito dele e a


outra no botão da calça)

Ucker: (a segurou pela cintura e fez com que ela deitasse no sofá
ficando por cima) Preciso de você. (a beijou)

Dul: Também preciso de você. (sentindo as mãos dele por todo seu
corpo)

Enquanto se beijavam Ucker abaixava a alcinha da "blusinha" dela e


ela passava a mão na bunda dele descendo pro botão e abrindo bem
devagar. Ela riu quando ele levantou e ele mesmo tirou a calça e
voltou a deitar por cima dela descendo a calcinha dela e jogando pra
trás, ou seja, ela caiu em cima da estante.

Ucker: Ter você assim me faz perder a cabeça. (mordeu o pescoço


dela)

Dul: Ucker, preciso de você. (tirando a cueca dele)


Ele apenas esperou que ela tirasse a cueca dele, fez com que as
pernas dela passassem por sua cintura e entrou nela arrancando
gemido dos dois. Ele entrelaçou os dedos nos dela e a beijou devagar.
Ela gemia no ouvido dele bem baixinho enquanto ele tentava controlar
seus gemidos.

Ela arranhava as costas dele e ele apertava a perna dela. Quando


chegaram no máximo do prazer ela apertou os ombros dele e ele
mordeu a boca dela e apertou a perna dela.

Ele ficou por cima dela enquanto recuperavam a respiração. Não


colocava peso nenhum em cima dela, apenas ficava por cima.

Ucker: Você é a mulher mais perfeita do mundo.

Dul: E você é o namorado mais perfeito do mundo.

Ucker: Pensei que eu fosse o homem mais perfeito do mundo.

Dul: Não, esse é meu pai.

Ele riu e ela também.

Dul: Bebê, vamos pro quarto? To com frio.

Ucker: Vamos. (levantou do sofá e a pegou no colo)

Dul: Ucker, não precisa me levar no colo.

Ucker: Precisa sim. Te prometi que faria isso, e to fazendo. (a beijou


enquanto caminhava pro quarto)

Dul: As nossas roupas bebê.

Ucker: Eu pego amanhã. (deitou ela na cama, foi no armário pegou


um cobertor e deitou ao lado dela cobrindo os dois)

Dul: Me sinto tão bem do seu lado. (disse olhando pra ele e ele sorriu)
Me sinto segura, protegida, amada...

Ucker: Eu proporciono tudo isso pra você?

Dul: Tudo isso e muito mais. (o beijou)

Ucker: Quero viver pra sempre do seu lado.

Dul: Sempre? (olhando pra ele)


Ucker: Sempre.

Dul: A gente acabou nem vendo o quarto que você decorou.

Ucker: A gente vê amanhã. (a abraçou) Ta bom aqui com você.

Dul: Ok.

Ucker: Dul.

Dul: Que foi bebê?

Ucker: Me fala a verdade.

Dul: Verdade sobre o que?

Ucker: Sobre o quarto.

Dul: Não entendi.

Ucker: Você não gostou que eu tenha decorado sozinho ou não


gostou do jeito que eu decorei?

Dul: Eu nem vi, como posso não gostar de uma coisa que eu não vi?

Ucker: Você entendeu. To falando da escolha, de ser um escritório.

Dul: Gostei.

Ucker: Não, você não gostou.

Dul: Bebê é claro que eu...

Ucker: Esperava outra coisa?

Dul: Não... Bom sim, mas não tem problema.

Ucker: O que você queria que eu fizesse naquele quarto?

CAPITULO 241

Ucker: O que você queria que eu fizesse naquele quarto?

Dul: Nada bebê, esquece.

Ucker: Não Dul, me fala. Não vou ficar bravo.

Dul: Ok. (suspirou olhando pra ele) Eu pensei que... Bom, que seria
um quarto...
Ucker: Um quarto pra que?

Dul: Um quarto pra quando tivéssemos um bebê.

Ucker: (suspirou) Tinha quase certeza que falaria isso. (passou a mão
pelo rosto) Dul, você sabe que isso não vai acontecer. Sabe o que
penso disso.

Dul: É eu sei. (suspirou) Me iludi. (controlando o choro)

Ucker: Dul, me escuta. (ela não olhou pra ele, tinha medo de começar
a chorar) Eu sei que você quer isso, mas eu não. Desculpa, mas sei
que não seria um bom pai.

Dul: Como tem tanta certeza disso? (se afastando um pouco)

Ucker: É o que eu acho, e de verdade prefiro não correr o risco de ser


alguém ruim pro meu filho. Prefiro não ser pai do que ser o pior.

Dul: Mas e se acontecer?

Ucker: Não vai.

Dul: E se...? (insistiu)

Ucker: Se acontecer eu... (parou de falar) eu não sei o que vou fazer.

Dul: Ok. (virou de costas pra ele)

Ucker: Dul, não fica brava, por favor, to tentando ser sincero com
você.

Dul: Eu sei, não to brava com você.

Ucker: Não ta parecendo.

Dul: É serio. (suspirou e virou pra ele) É só que... Eu sempre quis ser
mãe.

Ucker: Eu sei. (beijou a testa dela) você sabe que o que eu mais
quero é te ver feliz né? (ela sorriu balançando a cabeça) Realizaria
todos os seus sonhos se isso te deixasse a mulher mais feliz desse
mundo, faria qualquer coisa pra que todos se realizassem, mas esse é
o único sonho seu que eu não quero nem tentar realizar.

Dul: Tudo bem. Eu entendo.


Ucker: Você não acha que estamos bem do jeito que estamos?

Dul: Claro que sim.

Ucker: Então por que quer um bebê?

Dul: Porque é o meu sonho, sempre amei crianças.

Ucker: Foi mal Dul. (deu um selinho nela) Mas eu não quero isso.
(saiu da cama indo pra sala)

Dul suspirou e sentiu os olhos encherem de lagrimas. Sabia que ele


não queria e respeitava, só não tinha gostado que ele nem tentou e
desistiu logo. Sentia-se mal por não poder compartilhar seu maior
sonho com a pessoa que mais amava.

Ficou a noite toda chorando na cama e acabou pegando no sono. Ao


contrario de Ucker que ficou na sala pensando em tudo. A coisa mais
importante pra ele era ver Dulce feliz, mas se isso incluía um filho, não
se esforçaria pra fazê-la feliz.

Dormiu na sala mesmo, sabia que ela estava mal e não queria vê-la
daquele jeito.

CAPITULO 242

Os dias que passaram foram um pouco estranhos pra Dul e Ucker.


Quase não se falavam, estavam afastados e quase não se viam, já
que Ucker fazia questão de ficar até mais tarde no trabalho.

Véspera de Réveillon, na casa de praia do Poncho. Todos se


arrumando, pra ir a praia comemorar o novo ano. Como sempre
apenas os seis, ou melhor, os sete.

Com DyU...

Ucker: Dul. (disse baixinho)

Dul: Que foi? (sem parar de pentear os cabelos)

Ucker: Me perdoa?

Dul: Perdoar? (vendo o reflexo dele no espelho) Por quê?

Ucker: Por tudo que ta acontecendo entre a gente. É culpa minha.


Dul: Não, não é. Não só sua.

Ucker: Olha Dul, eu me afastei de você porque eu to me sentindo


culpado, to me sentindo mal pela conversa que a gente teve.

Dul: Bebê. (sentando no colo dele) Esquece ok? Você não quer ser
pai então não vamos ter filhos e acabou, por mais que eu fique triste,
tenho que respeitar sua decisão. Você não quer e acabou.

Ucker: Se você respeita, por que ta brava?

Dul: Não to brava. To só chateada, ainda tenho que me acostumar


com a ideia.

Ucker: E se não se acostumar?

Dul: Sei que vou, já ta começando a cair a ficha.

Ucker: Sinto muito mesmo. Queria que fosse diferente.

Dul: Não tem problema. (o beijou) Não vamos terminar tudo por causa
disso.

Ucker: Então a gente ta bem?

Dul: Claro. (sorriu pra ele e o beijou)

Ucker: (colocando uma mecha de cabelo dela atrás da orelha) Perdão


meu amor.

Dul: Esquece isso. Todos devem estar esperando a gente, vem.


(levantou segurando ele pela mão e foram pra sala)

Poncho: E ai, vamos pra praia?

Dul: Vamos. (foram pra praia)

Passariam a irada os 6 juntos, pela primeira vez. Só eles, como


melhores amigos, apenas no primeiro ano de amizade.

Poncho: Vem amor, vamos entrar.

Any: Não mesmo Poncho, vai estragar meu cabelo.

Poncho: Por favor, amor. (fez bico)

Any: Não, ta frio pra entrar.


Poncho: Ta calor amor.

Any: Não querooo. (fez manha)

Poncho: Chatinha. (beijando a ponta do nariz dela)

Any: Chatão.

Mai: Christian, o que é isso?

Chris: Um balão.

Dul: Você ta louco? Não vai soltar isso.

Mai: Não mesmo.

Chris: Vou sim.

Ucker: É por que não?

Poncho: Também não entendi.

Any: Eu não gosto desse tipo de coisa, e se da alguma coisa errada?

Chris: Se der algo errado o máximo que vai acontecer é ele não subir.

Any: É serio Chris, não solta isso, é perigoso.

Chris: Ok. (todos sentaram na areia)

Ucker: To com fome.

Any: Eu também.

Poncho: Quem vai comigo lá em casa?

Dul: Por quê?

Poncho: Tem uma cesta com comida, vinho e outras coisas.

Any: Gatinho, eu não posso beber. (fez bico)

Poncho: Não tem problema uma taça, depois eu tomo suco com você
ok?

Any: Ok. (deu um selinho nele)

Chris: Eu vou com você cara. (levantou tirando a areia do corpo)


Poncho: Ok, então...

Any: Gatinho, vamos entrar na agua?

Poncho: Depois que eu...

Any: Nãoo, eu quero agora.

Poncho: Mas amor eu...

Any: Agora ou eu não entro mais. (cruzou os braços)

Poncho: Ok. Alguém vai com Chris?

Ucker ia, mas Dul cochichou algo em seu ouvido.

Mai: Ok, ok, eu vou. (levantou indo com Chris até o carro)

Ucker: Não tinha percebido. (falando com Dul)

Poncho: Não tinha percebido o que?

Ucker: A Dul disse que eles querem conversar.

Poncho: Sério? Também não percebi. (deu de ombros) Vem amor,


vamos entrar.

Any: Que gatinho mais lento.

Poncho: Hã?

Any: Eu falei isso pra você não ir com o Chris, pra Mai ir com ele
entendeu gatinho?

Poncho: Ah.

Any: Bobinho. (deu um beijo nele)

CAPITULO 243

Com MyC...

Foram pra casa do Poncho de carro, pegaram tudo que tinha em cima
da mesa da cozinha e já estavam saindo.

Chris: Espera Mai.

Mai: Que foi? Esqueceu alguma coisa?


Chris: Não, quero falar com você.

Mai: Sinto muito, não tenho nada pra falar com você.

Chris: Mai, por favor.

Mai: (suspirou) O que você quer falar?

Chris: Quero te pedir uma coisa.

Mai: O que?

Chris: Vamos parar de brigar.

Mai: Eu não to brigando.

Chris: To falando sério Mai.

Mai: Eu também to falando serio. Eu não to brigando com vc. Só to me


afastando porque não quero mais sofrer. (foi em direção a porta mas
ele a segurou) Para com isso Christian.

Chris: Por favor, Mai, podemos ser amigos?

Mai: Não, eu não quero isso.

Chris: Maite eu...

Mai: Chega Christian, você terminou comigo, acabou, se terminou é


porque quer se afastar de mim então é isso que eu to fazendo.

Chris: Não foi por isso que eu terminei.

Mai: Então por que foi?

Chris: Esquece.

Mai: Eu quero saber, me conta.

Chris: (suspirou e passou a mão no rosto dela) Eu não sou pra você
Mai.

Mai: Do que você ta falando?

Chris: A verdade.

Mai: Juro que não entendo.


Chris: Você merece alguém melhor do que eu. Alguém que vale a
pena se apaixonar.

Mai: Não entendo.

Chris: Eu não sou bom o bastante pra você.

Mai: Quem disse isso?

Chris: Eu sei disso, não preciso que ninguém fale.

Mai: Você ta doido Christian? De onde tirou isso?

Chris: Mai você é perfeita e...

Mai: Não, eu não sou perfeita, ninguém é.

Chris: Então você é a pessoa que chega mais perto da perfeição.


Você merece alguém que seja no mínimo ótimo pra você.

Mai: você é essa pessoa.

Chris: Não, até você chegar na minha vida eu era...

Mai: Disse bem, era. Você mudou por mim, isso é a melhor coisa que
já fizeram por mim.

Chris: Mai.. (suspirou) você com certeza vai ficar mais feliz sem mim.

Mai: Não, não vou. Eu não acredito que terminou comigo por essa
idiotice. Você é um idiota Christian. (deu um soco no braço dele)

Chris: Ai... (passou a mão no braço) É a verdade. Antes de terminar


com você a gente vivia brigando, eu era um idiota e grosso com você.
Você merece alguém que te entenda e...

Mai: Não, eu não quero alguém que fique passando a mão na minha
cabeça mesmo quando eu esteja errada. Eu quero alguém que não
tem medo de brigar comigo, quero alguém que me proteja, alguém
que queira ficar do meu lado, alguém que me ama. Eu quero você.

Chris: Logo você me esquece. (deu um beijo na cabeça dela) Não


respondeu minha pergunta. Vamos ser amigos?
Mai bufou, não tava acreditando que por essa bobagem já não eram
mais namorados e com certeza não voltariam, ele não mudaria de
ideia, não tão cedo.

Mai: Não, enquanto você não tirar essa ideia ridícula da cabeça eu
não quero ser nada sua. (saiu bufando)

Chris: Maite. (ela parou) To fazendo por você.

Mai: Para da palhaçada Christian. Acho que preferia ouvir você


falando que não me ama mais.

Chris: Por quê?

Mai: Porque com o que você ta falando, parece que não confia no que
sinto por você.

Chris: Logico que confio.

Mai: Então para de idiotice, sabe que é o melhor pra mim. (olhando
pra ele)

Chris: (suspirou) Vamos logo Mai, todos devem estar esperando a


gente. (saiu e entrou no carro)

Mai: Você é um idiota Christian Chávez. (bufou e entrou no carro)

CAPITULO 244

Chegaram na praia e foram se juntar aos amigos.

Mai: Da pra pararem de se agarrar e vir ajudar?

Dul: Deixa eu e meu namorado matarmos a saudade. (agarrando


Ucker pelo pescoço)

Mai: Matem a saudade em casa. Agora me ajudem. (colocando a


cesta na areia)

Chris: Pode deixar que eu ajudo. (ajudando ela a tirar as coisas cá


cesta)

Mai: Cadê a Any e o Poncho?

Ucker: Andando um pouco. Daqui a pouco eles voltam.


Chris: Espero que voltem logo porque.. (olhou no relógio) Faltam 10
min pra 24:00.

Dul: Eles já tão vindo. (vendo os amigos se aproximarem)

Any: Que demora vocês dois.

Poncho: É. Tavam fazendo o que lá?

Mai: Nada que seja da sua conta seu curioso. (ele mostrou a língua
pra ela e ela também)

Poncho abriu a garrafa de vinho e colocou em uma taça pra cada.

Any: Ano que vem vamos estar juntos? Quero dizer, vamos continuar
sendo amigos?

Dul: Claro que sim Barbie. Agora eu não te solto por nada.

Any: Eu não posso chorar se não borro a maquiagem.

Mai: Barbie, você ta muito emotiva. (abraçando a amiga)

Any: Culpa do seu afilhado.

Ucker: E ai Any? Quem vai ser o padrinho do seu bebê? eu ou o


Chris?

Chris: Logico que eu.

Ucker: Fala pra ele Any, eu que vou ser.

Any: Ai gente, eu não sei. Vocês tem que se decidir.

Mai: Verdade. (abraçando Any de lado) Eu e a Dul já decidimos.

Dul: Vocês parecem duas crianças.

Poncho: Depois discutimos isso.

Dul: É. (abraçando Poncho) Meu maninho ta certo.

Ele sorriu e a abraçou.

Any: No próximo ano vai ser mais difícil de nos vermos, quero dizer,
todo mundo na faculdade, eu cuidando do David.

Dul: Vai ser difícil. Não impossível.


Ucker: É Any, fica tranquila. Não importa se ficarmos um mês sem nos
vermos. Ainda vamos ser amigos.

Any: Só nós seis?

Ucker: Só nós 7 Barbie. (deu um beijo na cabeça dela)

Dul: É verdade, eu nunca vou encontrar alguém como o beterraba


aqui. (foi até ele e o abraçou)

Chris: E eu nunca vou encontrar outra Chuck. (deu um beijo estalado


na bochecha dela) E nem outra morena como a Mai.

Mai abaixou a cabeça.

Ucker: E onde eu vou encontrar outro cara que me de um soco


quando eu e a Dul brigarmos? (abraçou Dul e Poncho riu)

Poncho: Aprendeu a não brincar mais com ela né?

Ucker: Do pior jeito. (deu um beijo na ponta do nariz dela)

Poncho: Todos vamos ficar juntos gatinha, um pouco afastados, mas


juntos.

Any: Acho bom, porque não quero ter que achar endereço novo de
ninguém pra mandar meu convite de casamento. (já começava a
chorar)

Poncho: Você vai casar amor? Não sabia. Me convida?(brincou)

Any: Bobo. (fez bico)

Poncho: Minha linda. (a abraçou) Não chora.

Mai: Ah que linda, a Barbie ta emocionada. (deu um beijo na bochecha


da amiga)

Todos sentaram na areia de frente por mar esperando dar 24:00.

Ucker: Esse foi o melhor ano de todos. (abraçando Dul e beijando a


cabeça dela)

Dul: Com certeza. (o abraçou também)

Poncho: O ano que fez minha vida melhor. (deu um selinho em Any e
passou a mão na barriga dela)
Mai: A única coisa que não gostei foi o final, não queria que esse ano
terminasse.

Any: Nem eu.

Chris: Ano que vem vai ser melhor, com certeza.

Mai: Espero que sim, porque começar o ano assim não é bom pra
ninguém. (falou olhando pra ele)

Any: Gente!

Todos olharam pra ela.

Any: Vocês são os melhores amigos do mundo.

Todos sorriram, com certeza esse tinha sido um ano incrível. Novas
amizades, novos amores, novos sentimentos, discursões, ciúmes,
intrigas, paixão, carinho e muito mais. Mas o próximo ano guarda
muitas surpresas para eles. E com certeza será um ano emocionante,
cheio, turbulento e com coisas que você nem imagina.

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