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CAPITULO 1

Depois que chegaram na casa de Poncho, todos arrumaram as coisas


nos quartos e aproveitaram muito pra saírem e se divertirem.

3 Dias depois...

Any: Para Poncho. (ria enquanto ele fazia cocegas nela)

Poncho: Não. Não vou parar até me pedir desculpa e falar que sou o
cara mais lindo e gostoso do mundo.

Any: Ok, desculpa você é o homem mais lindo e gostoso do mundo.

Poncho: Melhor. (sorriu e parou de fazer cocegas nela)

Any: To até chorando de tanto rir.

Poncho: Você gritou tanto que o pessoal deve ter pensado que to te
batendo. (riu)

Any: Não tem ninguém em casa, a Mai saiu com o Mane e a Dul saiu
com o Peh.

Poncho: Sério?

Any: É. Eles até chamaram, mas queria ficar um pouco com você.
Passamos muito tempo juntos nesses dias, mas poucos sozinhos.
(sentou na cama olhando pra ele) Fico com saudade de te ter comigo.
(fez bico)

Poncho: Ah tadinha dela. (deitou na cama a puxando pra que ficasse


deitada com a cabeça no peito dele) Também sinto sua falta. Adoro
quando a gente fica sozinhos.

Any: Eu também. (sorriu)

Poncho: Mesmo só estando aqui a 3 dias essas estão sendo as


melhores ferias que já tive. (sorriu)

Any: As minhas também. (deu um beijo nele)

Poncho acariciava de leve o rosto dela e ficava por cima dela.


Aprofundou um pouco o beijo apertando a cintura dela.

Any: Poncho não. (parou o beijo)


Poncho: Desculpa eu... Eu não deveria ter... (sentando na cama)

Any: Me desculpa vc. Eu sempre fico dando desculpa, você deve ta


cansado disso né? (sentando também)

Poncho: Não é isso meu amor. (ficou de frente pra ela) Eu não vou
negar, morro de vontade de ficar com você, mas, se você não quer eu
não vou te obrigar.

Any: Não que eu não queria, eu só não quero agora.

Poncho: Tudo bem. (sorriu) Não vou te apresar. (deu um selinho nela)

Any: Me desculpa?

Poncho: Não tem o que desculpar. (deu um delicado beijo na cabeça


dela) Te amo e vou esperar o tempo necessário.

Any: Te amo gatinho. (falou com voz de bebê)

Poncho: Te amo gatinha. (deu um beijo nela)

Com Pedro e Dul...

CAPITULO 2

Com Pedro e Dul...

Pedro: Ta gostando das ferias? (andavam na praia comendo sorvete)

Dul: To. (um pouco desanimada)

Pedro: Por que esse "to" não me convenceu? (parando em frente


dela)

Dul: Não sei, eu to falando a verdade. (sorriu sabia que não poderia
mentir pra ele)

Pedro: Sabe que pra mim você não mente. O que foi?

Dul: Eu sei que sou uma idiota, mas não consigo parar de pensar no
Ucker.

Pedro: Dul. (a repreendeu)

Dul: Eu sei que é ridículo, mas eu não consigo parar de pensar que
enquanto eu to aqui ele deve estar com a Marian.
Pedro: Dulce Maria esquece esse cara.

Dul: É fácil falar, mas já tentei e não consigo.

Pedro: Desistiu muito fácil. Eu sei que você consegue. (sorriu pra ela)

Dul: Eu amo ele.

Pedro: Eu sei, e mesmo que você queira não vai deixar de ama-lo.

Dul: Mas você acabou de falar pra eu esquece-lo.

Pedro: Durante as ferias, esquece ele essas ferias, se divirta e não


fique se perguntando o que ele esta fazendo agora ou com quem ele
esta. Isso vai te fazer mal e você não vai aproveitar.

Dul: Tem razão.

Pedro: Esquece ele essas ferias e quando voltar pro colégio fala com
ele, conversem direito e se acertem.

Dul: Não quero mais nada com ele.

Pedro: Não to falando pra voltar. Pra pelo menos serem amigos e não
viverem em pé de guerra. Entendeu?

Dul: Acho que você tem razão.

Pedro: Quer saber um jeito de se distrair?

Dul: Quero qual?

Pedro: 1º isso. (passou um pouco do sorvete no nariz dela e riu da


cara de brava que ela fez)

Dul: Pedro! (limpando o nariz)

Pedro: E depois isso. (jogou o sorvete na areia a pegou no colo e a


levou pra agua)

Dul: Pedro para com isso. AHHHHHHH. (gritou assim que entraram na
agua) Ta gelada.
Passaram o resto da tarde brincando e se distraindo, e na verdade
dava certo já que Dul não pensou mais em Ucker naquele dia.

CAPITULO 3

Com Mai e Mane...

Mane: Adorei vir viajar com vc. (sorriu)

Mai: Também gostei de você ter vindo. Que bom que aceitou quando
te convidei.

Mane: Logico que eu ia aceitar, queria muito passar as ferias com


você. (a abraçou pela cintura)

Mai: To adorando passar esses dias com você.

Mane: Eu te amo. (sorriu e a beijou)

Mai não conseguiu corresponder ao beijo.

Mane: O que foi?

Mai: Érrr... Mane eu...

Mane: O que?

Mai: Eu não quero te iludir. Você disse que me ama e eu não...

Mane: Eu não to iludido, sei que você ta confusa com os seus


sentimentos. Se você me disser que não gosta de mim desse jeito eu
vou ficar triste, mas vou te entender. E vamos ser amigos, né?

Mai: Claro. (sorriu e o abraçou)

Com Chris...

Ele foi pra casa dos tios como tinha dito, mas não conseguiu
aproveitar nada, ficou na casa todos os dias e só saiu porque as
primas o convenceram, não ficou com nenhuma garota durante esses
dias, só conseguia pensar em Mai e Mane. Não conseguia aproveitar
suas as ferias.
CAPITULO 4

Dias depois...

Todos aproveitavam as ferias, passavam a tarde na praia conhecendo


alguns lugares passando a tarde em casa e mais algumas outras
coisas, de noite saiam pras baladas ou em alguns outros lugares.

Passaram a tarde na praia e depois voltaram pra casa pra se


arrumarem já que iriam ir em uma boate.

Pedro: (sentando no sofá ao lado de Dul) Como sempre nos dois


fomos os primeiros a ficar prontos.

Dul: Pois é. (sorriu sem muita animação)

Pedro: Que foi?

Dul: Nada.

Pedro: Ta pensando nele de novo né? (ficando de frente pra ela)

Dul: Não.

Pedro: Não mesmo?

Dul: (suspirou) Estou, às vezes eu paro de pensar nele, mas quando


eu não to fazendo nada volto a pensar nele. Fico com raiva de mim
mesma.

Pedro: Eu te entendo. (a abraçou)

Dul: Entende?

Pedro: Sim, sinto a mesma coisa em relação a Alice. (ex-namorada


dele)

Dul: Pelo menos ela não te enganou.

Pedro: É verdade, mas mesmo assim não paro de pensar nela. To


com saudade.

Dul: Mas vocês se veem quase todos os dias. (ela também passava
as tardes com eles às vezes)

Pedro: Não desse jeito, saudade dela como minha namorada, minha.
Dul: (sorriu) Sua?

Pedro: É minha, ela é minha.

Dul: Parece que a gente sofre a mesma coisa, esquecer amores não
correspondidos.

Pedro: É mesmo.

Dul: Se a gente tivesse apaixonado um pelo outro seria bem mais fácil
não acha?

Pedro: Acho. Mas você terminou comigo antes de eu fazer você se


apaixonar por mim. (brincou)

Dul: Desculpa na próxima eu espero mais um tempo. (riu e fez uma


pausa) Você acha que se tentássemos de novo, dessa vez, daria
certo?

CAPITULO 5

Pedro: Eu acho que...

Any: (descendo as escadas) To pronta! (gritou)

Dul: Milagre.

Any: HA-HA. Boba. (sentou do lado de Pedro)

Dul: Cadê a Mai?

Any: Terminando de passar a maquiagem.

Pedro: E o Poncho e o Mane?

Any: Não sei,

Pedro: Vou lá ver. (levantou do sofá e foi pro quarto ver se eles
estavam prontos)

Any e Dul começaram a conversar Mai desceu as escadas e depois


de um tempo os meninos desceram e eles foram pra boate.

Any e Poncho foram dançar, Mai e Mane foram pegar algo pra beber e
Pedro e Dul sentaram em uma mesa.

Pedro: Dul, por que você perguntou aquilo?


Dul: Ah, sei lá, esquece.

Pedro: Não, (aproximou um pouco mais as cadeiras) vc quer tentar de


novo?

Dul: Não sei, acha que daria certo?

Pedro: Não sei, acho que só vamos saber se tentarmos.

Dul: Você quer tentar?

Pedro: Se você quiser podemos tentar e ver o que dar. (se aproximou
dela) Quer?

Dul: Acho que sim. (vendo ele se aproximar)

CAPITULO 6

Pedro: Posso te beijar? (com o rosto bem perto do dela)

Dul: Érr... Pode.

E ele a beijou, bem devagar e delicadamente, fazia tempo que não se


beijavam, e apesar de não admitirem, gostava e sentiam falta do beijo
um do outro.

Pedro: Quer tentar?

Dul: Sim.

Pedro: Se não der certo tudo volta ao normal. Ok? Do mesmo jeito
que aconteceu da ultima vez.

Dul: Ok. (sorriu e deu um selinho nele)

Mai: Dul, vamos dança. (puxou a amiga pela mão sem se importar em
deixar Pedro e Mane sozinhos) O que foi isso?

Dul: Isso o que?

Mai: Vocês se beijaram.

Dul: É. A gente quer tentar de novo. (sorriu envergonhada)

Mai: Você acha que vai dar certo?

Dul: Não sei, por isso a gente quer tentar. Talvez de certo.
Mai: E se não der?

Dul: Tudo volta como antes.

Mai: Espero que de certo. (sorriu pra amiga) Assim vc esquece o


Ucker.

Dul: É o que eu mais quero.

Foram embora da boate quase 3 horas da manha. Quando chegaram


todos foram pros quartos e dormiram rapidamente, quero dizer, nem
todos. Dul não conseguia dormir.

Ela não parava de pensar no beijo que dera em Pedro na boate e em


Ucker. Não sabia por que, mas se sentia mal de ter beijado Pedro,
sentia como se tivesse traindo Ucker. Tinha consciência de que não
namoravam mais e que tinham terminado porque ele dormiu com
outra, mas não conseguia evitar sentia que era uma traição.

Bufou com raiva de si mesma virou na cama tentando dormir, mas não
conseguiu. Ouviu o celular vibrar pegou em cima do criado mudo e viu
que era uma mensagem de Ucker.

"Ainda ta acordada?"

"To, cheguei da boate a pouco."

"Se divertiu?"

"Sim."

"Ficou com alguém?"

"Não te interessa."

"Não precisa ser grossa."

"Não fui."

"Quando vai me perdoar hein?"

"Nunca."

"Dul, por favor. Eu sei que você ainda me ama."

"To tentando mudar isso."


"Como?"

"Eu e o Pedro vamos tentar de novo. Eu quero te esquecer e ele a


namorada dele."

"Você esta com o Pedro?"

"Sim."

"Você prometeu que não ia ficar com ele nem com nenhum outro
cara."

"EU não prometi nada. VOCÊ queria que eu prometesse, mas eu não
prometi."

"Dulce, não faz isso comigo."

"Isso o que?"

"Não fica com outros caras, por favor."

"Eu não posso ficar outros caras, mas você pode ficar com outra
enquanto estamos namorando?"

"Você sabe que não é assim, eu te amo, e com a Marian foi coisa de
momento."

"Talvez eu também tenha sido."

"Não foi. Eu te amo."

"Pena que não lembrou disse quando levou a Marian pra cama."

Não recebeu nenhuma mensagem, mas viu o celular vibrar e viu que
Ucker estava ligando pra ela. Ficou em duvida se atendia ou não.

CAPITULO 7

Levantou da cama e saiu do quarto indo pra sala pra poder atender o
celular.

Dul: Alô?

Ucker: Não fica com ele.

Dul: Você não pode me impedir.

Ucker: Não to querendo te impedir, to te pedindo.


Dul: Mas eu vou ficar com ele.

Ucker: Você nem gosta dele.

Dul: Gosto sim.

Ucker: Como amigo.

Dul: Mas posso passar a gostar de outro jeito.

Ucker: Eu sei que você me ama.

Dul: Ucker, para com isso.

Ucker: Não, eu quero que você diga que me ama.

Dul: Não.

Ucker: Se você não gosta dele por que ta voltando com ele?

Dul: Porque quero te esquecer, já não aguento mais sofrer por você.
Você me fez muito mal. (segurando o choro)

Ucker: Me perdoa minha pequena, não sabe como eu to arrependido.


(era impressão dela ou a voz dele estava embargada?)

Dul: Para com isso Christopher.

Ucker: Isso o que?

Dul: Se fazer de coitadinho pra eu te perdoar.

Ucker: Mas eu não...

Dul: Eu te amo Ucker, sou louca por você, mas não sou idiota ok?
(tentando controlar o tom de voz pra que ele não percebesse que ela
chorava) Eu senti como se tivesse te traindo. (ficou calada e ele
também) Quando beijei o Pedro hoje. Senti como se tivesse te traindo.

Ucker: É serio?

Dul: É. E eu não quero mais sentir isso, meu coração tem que
entender que eu e você não temos mais nada.

Ucker: Porque você não quer.

Dul: Não, porque você me traiu.


Ucker: Dul eu te amo e já te pedi perdão, que mais eu posso fazer pra
você me perdoar?

Dul: Nada, posso te pedir um favor?

Ucker: Pode.

Dul: Me deixa em paz, já não aguento mais chorar por você. (limpou
uma lagrima) Não quero mais sofrer por você.

Ucker: Não, isso é a mesma coisa que me pedir pra desistir de você.
Não vou fazer isso. Só vou desistir de você quando você olhar nos
meus olhos e dizer que não me ama mais. (com a voz baixa e
desligou o celular)

Dul: (desligou) Te odeio. Queria te odiar. (deixou mais algumas


lágrimas cair, se acalmou e voltou pro quarto)

CAPITULO 8

Dias depois...

Dul e Pedro tinham voltado a namorar definitivamente, ela tinha


contado que se sentiu mal e ele falou que se ela não quisesse não
precisariam mais continuar, ela disse que queria e estão ficando até
hoje. Ucker mandava mensagens e ligava pra Dul todos os dias, mas
ela nunca respondia ou atendia, tentava de todas as formas evita-lo.

Any: Dul. O que você tem?

Dul: Nada. (estava deitada na cama o dia todo, não tinha vontade de
sair)

Mai: A gente ta preocupada com você amiga. O que aconteceu?

Dul: É o idiota do Ucker. Ele não para de mandar mensagens no meu


celular.

Mai: Falando o que?

Dul: Em todas as mensagens ele fala que me ama, pra eu perdoa-


lo, que ta arrependido, pede pra eu não ficar com o Pedro e ...

Any: Ele sabe que você ta com o Pedro?

Dul: Sabe, eu contei pra ele.


Mai: Você quer voltar com ele né?!

Dul: Eu não consigo mais confiar nele.

Any: Mas isso não te impede de querer voltar, né?

Dul: Eu quero voltar com ele, amo ele mais que tudo, mas eu não
quero ficar com alguém que eu não confio. Não posso namorar um
cara e pensar todos os dias que ele ta me traindo. (triste)

Ficaram conversando por um tempo até que o celular de Any tocou.

Any: Alô?

Ucker: Oi é o Ucker, se a Dul tiver perto de vc não fala que sou eu.
(falou rápido)

Any: Ahhh oi mãe. (sorriu)

Ucker: Posso falar com ela.

Any: Não. (fez uma pausa) Não vou voltar essa semana, só na
próxima.

Ucker: Por favor, Any. Ela não responde minhas mensagens e nem
atende minhas ligações.

Any: Problema seu. (Mai e Dul olharam pra ela) Ah quero dizer, agora
não da pra falar mais mãe. Eu vou sair com a Mai, o Mane, o Poncho,
a Dul e o Pedro, NAMORADO da Dul. (sorriu)

Ucker: Não precisa jogar na cara.

Any: Já volto meninas. (saiu do quarto) Para de perturbar a Dul, não


sabe como ela ta mal.

Ucker: Mas eu só...

Any: Ta tentando fazer com que ela te perdoe, que ela volte com você,
só que ta fazendo do jeito errado e isso ta fazendo mal a ela. Para
com isso.

Ucker: Ela que te disse que ta mal?

Any: Sim, acabou de falar, ela quer voltar com você Ucker.

Ucker: Serio? (sorriu)


Any: Serio, mas não vai voltar.

Ucker: Por que não?

Any: Ela não confia em você.

Ucker: Vou fazer com que ela confie de novo em mim, você vai ver.

Any: Enquanto não consegue isso, para de ligar pra ela ok? Quando
ela ta perto do Pedro ou falando com ele ela te esquece e fica feliz, ele
a faz feliz. E é só ela ver uma mensagem sua que ela fica mal.

Ucker: Se ela fica mal significa que ainda me ama.

Any: Sim, ela te ama.

Ucker: Eu já disse pra ela. Não vou desistir de tentar voltar com ela.
Só vou desistir quando ela olhar nos meus olhos e falar que não me
ama mais.

Any: Você é egoísta de mais sabia?

Ucker: Por que ta dizendo isso?

Any: Você quer voltar com ela e só pensa nisso, não pensa que
enquanto você tenta ela vai ficando cada vez pior. Pensa nela
também. Ela ta mal com isso tudo.

Ucker: Eu também to. To arrependido pelo que fiz.

Any: Então faz algo que faça ela te perdoar e não com que ela se sinta
pior a cada momento. Se quer fazer, faça direito. (desligou o celular e
voltou pro quarto)

Ucker ficou pensando nisso Any tinha razão, tinha que faze-la parar de
sofrer, e sorriu ao ter uma ideia, podia não ser muito, mas sabia que
seria um começo.

CAPITULO 9

Any entrou no quarto e logo ouviu uma pergunta.

Dul: Era o Ucker né?

Any: Que? Claro que não. (sentou na cama)

Dul: Pode falar, não tem problema.


Any: Era. Ele queria falar com você.

Dul: O que ele disse?

Any: Ele disse que queria falar com você porque você não respondia
as mensagens e as ligações dele.

Dul: E o que...

Any: Eu falei pra ele parar de te perturbar. (adivinhando a pergunta


dela) Disse que toda essa insistência dele ta te fazendo mal. E disse
pra ele te deixar em paz de uma vez por todas.

Dul: Espero que ele te escute.

Any: Duvido. Ele disse que só vai desistir de tentar fazer você perdoa-
lo quando você disser que não o ama mais.

Dul: Ele me disse a mesma coisa.

Any: E pode ter certeza que ele não vai parar tão cedo, ele não
desiste fácil.

Dul: Você acha que ele faz de proposito? Pra me magoar?

Any: Não. Ele não faria isso, eu sei que ele te traiu e mentiu pra você,
mas o Ucker te ama mesmo. E sim ele esta muito arrependido. Mas o
maior defeito no Ucker é que ele age sem pensar, então não posso
garantir que ele não vá fazer de novo.

Dul: Às vezes eu penso se devo dar outra chance pra ele.

Mai: Dul não quero ser estraga prazeres, mas acho que primeiro você
tem que ter certeza que não vai se machucar de novo. Ele pode até te
amar, mas se ele não pensa antes de fazer, as coisas pode voltar a
acontecer.

Dul: Eu não vou voltar com ele. Não consigo perdoa-lo. (segurando as
lagrimas) Mas vamos mudar de assunto.

As 3 ficaram caladas não sabiam o que falar. Então Mai resolveu se


pronunciar.

Mai: Vou terminar com o Mane.


CAPITULO 9

Mai: Vou terminar com o Mane.

Any: Que? Por quê?

Dul: É, você parecia estar se dando bem com ele.

Mai: Esse é o problema. Ta igual antes, o mesmo sentimento.

Dul: Só gosta dele como amigo?

Mai: É.

Any: Vai terminar quando com ele?

Mai: Hoje. Vamos sair pra jantar, só os dois.

Any: Ainda gosta do Chris?

Mai: Nunca deixei de gostar. (sorriu triste) E por causa de uma


confusão perdi ele. Ele não vai querer voltar comigo.

Any: Você pode tentar. (sorriu, sabia que com certeza ele voltaria com
ela)

Mai: Ele deve estar com as primas dele.

Any: Mai o Chris não ficou com as primas dele dessa vez.

Mai: Como você sabe?

Any: Ele me contou. (sorriu) Sou a melhor amiga dele, ele me conta
tudo. E sabe por que ele não ficou com elas?

Mai: Por quê?

Any: Porque ele não para de pensar em vc. (Mai sorriu de orelha a
orelha)

Dul: E quando você percebeu que não gosta do Mane desse jeito?

Mai: Ontem à noite. Tava pensando no Chris e percebi que o que eu


sinto quando to com o Chris é totalmente diferente do que eu sinto
quando to com o Mane.

Dul: E como sabe que é pelo Chris que você ta apaixonada e não pelo
Mane?
Mai: O que eu sinto pelo Chris é mais intenso. Meu coração não
acelera quando to com o Mane.

Dul: Tem certeza?

Mai: Por que ta me perguntando tantas vezes se tenho certeza? Claro


que tenho.

Dul: É que eu não quero que o Chris fique triste de novo. O Chris
também é meu amigo.

Mai: Eu sei, mas agora eu tenho certeza.

Any: Então liga pra ele e fala isso. (estendeu o celular pra ela)

CAPITULO 10

Any: Então liga pra ele e fala isso. (estendeu o celular pra ela)

Mai: Eu falo com ele amanhã, primeiro eu quero terminar com o Mane.
Acham mesmo que ele vai voltar comigo?

Dul: Eu acho que sim. (sorriu)

Any: Eu também. (sorriu)

Mai: Espero que sim. (suspirou)

A noite, Mai e Mane saíram pra jantar. Any Poncho e Pedro estavam
combinando de saírem pra comerem em uma pizzaria.

Pedro: Você não vem Dul?

Dul: Não, não to muito a fim.

Pedro: Por que não?

Dul: Sei lá, não quero sair hoje.

Pedro: Então eu vou ficar com você pra você não ficar sozinha.

Dul: Não, pode ir, eu não ligo em ficar sozinha.

Pedro: Mas eu não quero que você fique sozinha.

Dul: É serio Pedro vai com eles. É só me trazer uma pizza bem
gostosa ok?!
Pedro: Ok. (deu um beijo na cabeça dela) Se cuida (e saiu do quarto)

Dul deitou na cama e ficou pensando em Ucker. Releu algumas


mensagens que ele mandava pra ela. Às vezes se pegava sorrindo ao
ler todas as mensagens que ele já mandou.

Dul: Você é muito idiota Dulce Maria.

Ouviu o toque do celular, olhou no identificador de chamada. Sim, era


ele. Parecia que ele não tinha escutado Any. Bufou e dessa vez
atendeu.

Dul: Que foi? Alguém morreu? Porque só isso explica o tanto de


ligação perdida sua no meu celular.

Ucker: Se você tivesse atendido não estariam perdidas.

Dul: Nossa! Morri de ri.

Ucker: Juro que é a ultima vez que te ligo, nessas ferias, só quero te
dizer uma coisa.

Dul: Não quero saber.

Ucker: Mas é uma coisa sobre a Marian. Eu quero falar que...

Dul: Não acredito, ainda por cima é dela? Não quero saber.

Ucker: Não Dul, espera, não desliga. Eu só quero falar que...

Dul: Não quero saber, entende isso. Não quero.

Ucker: Dulce eu só quero falar que eu...

Dul: Não quero mais te ouvir, tchau Christopher.

Ucker: Não espera... (foi a ultima coisa que ouviu antes de desligar o
celular)

Uns 5 min depois recebeu uma mensagem. Começou a ler, mas parou
vendo que ele começava a falar de Marian.

"Por que desligou na minha cara? Eu só quero dizer uma coisa sobre
a Marian é que eu..."

Apagou a mensagem antes de terminar de ler.


CAPITULO 11

Em menos de uma hora Mai e Mane chegaram. Ele foi sentar no sofa
com Dul e ele subiu as escadas.

Dul: E ai como foi com o Mane? Terminou com ele? (ouviu a porta do
quarto bater) É acho que sim.

Mai: Terminei, ele ficou um pouco chateado. Espero que ele cumpra a
promessa de continuarmos a sermos amigos. (um pouco triste)

Dul: Só deixa ele se acostumar com a ideia. (sorriu)

Mai: Espero que sim. O que fez aqui sozinha?

Dul: O Ucker me ligou.

Mai: E o que ele disse?

Dul: Ele queria me contar uma coisa dele e da Marian torta.

Mai: Que cara de pau. O que era?

Dul: Não sei, não deixei ele falar. Mudando de assunto. Não acha que
tem que ligar pra alguém? (sorriu)

Mai: Acha que eu devo ligar agora?

Dul: Claro. (pegou o celular do bolso) Pode ligar do meu se quiser.

Mai: Obrigada, o meu celular acabou a bateria. (pegou o celular e


discou) Acho que ele deve ta dormindo. (nervosa)

Dul: Não desliga esse celular. (voltando a colocar o celular no ouvido


dela)

Mai: Ok. (esperou um tempo e alguém atendeu) Alô?

xx: Quem fala?

Mai: Érr... Desculpa, acho que liguei errado.

xx: Espera, quer falar com o Chris?

Mai: Sim. Ele esta?

xx: Esta espera só um pouco. Ele já ta saindo do banho. (estendeu o


celular pra ele)
Chris: Alô?

Mai: Ér... (a voz dela não saia)

Chris: Alô? Quem é?

Mai não conseguiu falar e desligou.

Dul: Que foi? Por que desligou? Ele não atendeu?

Mai: Uma mulher atendeu.

Dul: Não era a prima dele?

Mai: Não sei, mas acho que ele se divertiu muito. (triste)

Com Chris...

xx: Quem era?

Chris: Não sei, desligou. (olhou no identificador de chamada)


Estranho, era a Dulce, por que ela não falou nada? (ligou de novo)

Com Dul e Mai...

Dul: É ele. (mostrando o celular tocando)

Mai: Atende você. (olhando pra ela)

CAPITULO 12
Dul atendeu o celular.

Dul: Oi.

Chris: Oi Dul. Tudo bem?

Dul: Tudo e ai?

Chris: Tudo, foi você que me ligou?

Dul: Érr... Foi do meu celular.

Chris: É que eu achei estranho que quando eu falei você não


respondeu nada.

Dul: Foi do meu celular, mas não fui eu. Foi a Mai. (sorriu ao ver Mai
negando com a cabeça)
Chris: Mai? E por que ela não ligou do celular dela?

Dul: Porque acabou a bateria.

Chris: E o que ela queria falar?

Dul: Acho melhor perguntar pra ela. Espera que vou passar o celular
pra ela.

Chris: Ok.

Dul: Toma. (dando o celular pra ela)

Mai: Não, Dul por que você fez isso?

Dul: Fala logo com ele.

Mai: Não, não vou falar. (levantou do sofá e foi pra cozinha)

Dul: Érr... Chris, ela liga depois pra você ok? Ela ta um pouco ocupada
agora.

Chris: Ok, tchau. (desligou)

Dul: (desligando o celular) Maite Perroni por que você não falou com
ele? (foi pra cozinha)

Mai: Porque não, você não deveria ter feito isso.

Dul: Mas eu fiz e você deveria ter falado pra ele que terminou com o
Mane.

Mai: Eu falo quando voltarmos de viagem.

Dul: E por que não liga e fala agora?

Mai: Porque não sei o que falar.

Any: CHEGUEI. (gritou da porta) Oi meus amores. (entrando na


cozinha) Dul tenho uma noticia pra você.

Dul: O que?

Any: É sobre o Ucker. Ele disse que falou com você pelo celular e que
te mandou uma mensagem, mas tem certeza que você não leu então
pediu pra eu contar que ele não...

Dul: Não quero saber, e já disse isso pra ele.


Any: Mas você vai gostar.

Dul: Não quero saber, se é relacionado aos dois não me interessa. Eu


vou dormir, boa noite. (foi pro quarto)

CAPITULO 13

Mais alguns dias se passaram. Any tentava de todos os jeitos contar


pra Dul o que Ucker queria que ela soubesse, mas Dul não queria DE
jeito nenhum ouvir. Os dias passaram e Dul voltou pra casa porque no
dia seguinte viajaria com os pais. Todos continuaram na praia. Ucker
continuava em casa e Chris na casa dos tios, Mai ainda não tinha
falado com ele por isso não estava muito animado nas ferias.

Mais alguns dias passaram e Dul voltou com os pais da viajem, no dia
seguinte já teriam aula. Sim as ferias já haviam acabado e voltaria
tudo ao normal. Ucker não parava de pensar em Dul, não tentou falar
com ela de novo, sabia que Any estava certa sobre ela se sentir mal
então deixou pra falar na escola assim que se vissem.

Chris: Barbie. (abraçou a amiga) Que saudade.

Any: Chris, também estava com saudade. (deu um beijo estalado na


bochecha dele)

Ucker: AHH de mim você também estava com saudade gato? (falando
igual um gay com Chris)

Chris: Claro meu amor. (abraçou ele) O que eu mais senti falta foram
das nossas noite juntos. (passou a mão no peito dele)

Ucker: (riu se afastando) Eu hein, ta me estranhando? Oi Barbie.


(abraçou Any forte)

Any: Chatooo. Saudade. (deu um beijo estalado na bochecha dele)

Ucker: E ai, como foi as ferias com o seu namorado?

Any: Ahh, foram perfeitas, as melhores de todas. (sorriu)

Chris: Hummm, ta com cara de quem aprontou nessa viagem.

Any: Eu aprontei?

Ucker: Vai me dizer que não aproveitou esse mês sozinha com ele?
Any: Ahhh, seus pervertidos, claro que não. E não estávamos
sozinhos. Ainda tinha a Mai, o Mane, a Dul e o Pedro. (Any ficou
calada por um segundo) AHHHHH CHRIS. Tenho uma novidade pra
você.

Chris: Qual?

Any: Hum, acho melhor a Mai contar. Ela já ta chegando e pode te


contar melhor. (sorriu)

Chris: Não, me conta agora.

Any: Não, não é da minha conta, ela que tem que contar. Mas posso
adiantar uma coisa. Você vai adorar, ou melhor, amar.

Chris: To curioso.

Ucker: Érr... Você contou pra Dul que eu...

Any: Não, ela não deixou, e você tava certo, ela não leu a mensagem,
disse que apagou antes de ler.

Ucker: Sabia. E por que não contou?

Any: Sempre que tentava ela não deixava. Mas você pode contar pra
ela hoje. (sorriu)

Ucker: Espero que ela me escute. (fizeram uma pausa) Ela e aquele
idiota do Pedro ainda estão juntos?

Dul: (chegando por trás) Sim ainda estamos juntos, e não, ele não é
nenhum idiota. (ia saindo, mas parou) Oi Chris. (deu um beijo na
bochecha dele) Saudades.

Chris: Também estava com saudade ruiva. (deu um beijo estalado e


demorado na bochecha dela)

Dul: Ahh e quando você ver a Mai fala com ela. Ela tem uma coisa
muitoo importante pra falar com você.

Chris: O que é? To ficando curioso, você e a Any já me falaram disso


e eu quero saber.

Dul: Calma, tudo no seu tempo.


Ficaram conversando mais um pouco e entraram na sala porque o
sinal tocou, Mai só chegou na segunda aula, tinha acordada atrasada.

CAPITULO 14

Na hora do intervalo...

Chris: Ei Mai.

Mai: Oi Chris.

Chris: Érr... As meninas me disseram que vc tem uma coisa pra me


contar. O que é?

Mai: Ah... Eu? (olhou brava pras meninas) Ah claro só quero saber
com foram suas ferias.

Chris: Ah foram boas. E as suas?

Mai: Muito boas.

Any: Não era isso que ela tinha pra falar.

Dul: Fala logo Mai!

Mai: Vem Chris, vamos conversar em um lugar mais reservado sem


pessoas se metendo. (falou olhando pras meninas e puxou Chris pela
mão)

Chris: Fala.

Mai: Érr... Se divertiu com as suas primas?

Chris: Sim, elas são bem legais.

Mai: Era só isso.

Chris: Não, você não me engana, conta logo vai.

Mai: Érr... Queria te contar uma coisa, mas acho que não tem muita
importância.

Chris: Conta que eu falo se é importante ou não.

Mai: Ah, quer saber? Esquece, é coisa besta.

Chris: Conta logo Perroni.


Mai: Ta. É sobre o Mane. É que eu e ele...

Chris: Não quero saber. Desculpa. (ia sair, mas ela o segurou pelo
braço)

Mai: Espera, não é o que você ta pensando.

Chris: Mas eu não quero...

Mai: Me escuta, por favor.

Chris: (suspirou) Ok, pode falar.

Mai: É que eu e ele... Bom ele não é mais meu namorado, eu terminei
com ele.

Chris: (ficou calado por um tempo tentando entender o que ela falou)
O que? Mas por quê?

Mai: Chris eu só voltei com ele porque queria ter certeza do que sinto.
Agora eu já tenho. (deu um selinho nele e saiu deixando Chris com um
sorriso bobo no rosto)

CAPITULO 15

Depois que o sinal bateu todos voltaram pras salas. Passou duas
aulas e Dul recebeu uma bolinha de papel na cabeça.

Dul: (olhando pra trás zangada) Que merda, o que foi isso?

Ucker: Lê. (apontou pro papel que estava no chão)

Dul revirou os olhos e pegou o papel, e o abriu, quando ia começar a


ler o papel saiu de suas mãos.

Professor: Eu fico com isso. (rasgou o papel e jogou no lixo) Agradeça


que eu não tenha lido pra sala toda. Na próxima eu leio. (e voltou a
dar aula)

As aulas passaram e o sinal que anunciava que estava na hora de ir


pra casa acabara de tocar.

Ucker: Dul, Dul. (a pegou pelo braço antes que ela saísse da sala)
Precisamos conversar.

Dul: Não precisamos não.


Ucker: Eu preciso te contar uma coisa, se o professor não tivesse
rasgado o papel você já saberia, mas agora eu preciso contar que eu
me..

Dul: Não quero saber, se é relacionado a você e a aquela coisa eu


não quero saber. (puxou o braço) E você não me deve explicações. Já
terminamos. Lembra? (saiu)

Ucker bufou e saiu da sala.

Chris: Fala serio, por que ela foi embora? Precisava falar com ela.

Dul: Com quem?

Chris: A Mai foi embora e eu queria falar com ela.

Dul: Ela te contou?

Chris: Contou. (sorriu)

Any: Vocês vão voltar?

Chris: Não sei.

Dul: Você quer?

Chris: Acho que sim. (sorriu mais)

Any: Então vai na casa dela.

Dul: É, vai lá conversar com ela.

Chris: É, vocês tem razão eu vou mesmo. (foi pro carro, e foi pra casa
de Mai)

Ucker: Dulce, por favor, me escuta um minuto. Só quero falar uma


coisa.

Dul: Deixa pra próxima, meu namorado chegou. (sorriu irônica


apontando pro carro de Pedro) Tchau. (e foi pro carro de Pedro)

CAPITULO 16

Chris estacionou o carro em frente à casa de Mai. Saiu do carro


rapidamente e tocou a campainha.

M.M: Oi Chris. (sorriu)


Chris: Oi senhora. (a cumprimentou) Tudo bem?

M.M: Tudo e com você querido?

Chris: Tudo. Ér... A Mai ta?

M.M: Ta sim, ta no quarto dela. Pode subir. (deu passagem pra ele)

Chris: Obrigado. (subiu correndo e quando chegou na porta do quarto


dela bateu)

Mai: Pode entrar mãe.

Chris: (falando do lado de fora) Não é sua mãe, mas posso entrar
mesmo assim? (percebeu que houve uma pausa e escutou a
resposta)

Mai: Pode.

Chris: (abrindo a porta viu Mai sentada na cama com o notebook na


cama) Oi.

Mai: Oi. (sorriu tímida) Tudo bem?

Chris: Tudo. (sorriu)

Mai: Senta. (apontou pra cama)

Chris: Valeu. (sentou na ponta da cama)

Ficaram em silêncio por um tempo.

Mai: Não querendo ser grossa, mas, o que você veio fazer aqui?

Chris: (levantou da cama e sentou novamente só que dessa vez ao


lado dela) É verdade que você terminou com o Mane?

Mai: É.

Chris: E por que terminou com ele?

Mai: Já disse. Só tinha voltado com ele pra ter certeza do que eu sinto,
e agora eu já tenho. Sei que o que sinto por ele é só amizade, e por
você... (ficou calada)

Chris: E por mim?


Mai: Eu te amo. Muito mais do que um amigo. (viu ele sorriu mais)
Quando percebi isso na viagem fiquei muito mal.

Chris: E por quê? Não queria estar apaixonada por mim?

Mai: Não, não é isso, fiquei mal porque pra perceber que eu te amo eu
tive que te perder, e você não quer mais saber de mim. (triste abaixou
a cabeça)

Chris: Quem te disse essa besteira? (falou com o sorriso torto)

Mai: (levantou a cabeça rápido) Mas... Mas você disse que..

Chris: Que não ficaria te esperando, porque você não tinha uma
resposta certa. Mas nunca disse que se você percebesse que me ama
eu não voltaria com você.

Mai: Então você quer voltar comigo? (feliz)

Chris: Se você prometer que nunca mais ficara em duvida dos seus
sentimentos. (brincou)

Mai sorriu e não disse mais nada antes de agarra-lo pelo pescoço e
dar um beijo nele.

Mai: Te amo.

Chris: Te amo minha morena.

Ela sorriu mais ao ouvir o apelido. E o agarrou novamente.

CAPITULO 17

Dul e Pedro almoçaram em um restaurante e depois foram pra casa


dela.

Pedro: Então como foi reencontrar o Ucker? (sentando no sofá)

Dul: Hã? (sentou ao lado dele)

Pedro: Eu vi vocês conversando na saída. O que vocês conversaram?

Dul: Ah... Ér...

Pedro: O que foi? Não quer contar?


Dul: Não é isso. É que agora a gente é namorados, e é um pouco
estranho conversar disso com você.

Pedro: Dul, já namoramos as ferias todas e não deu certo podemos


namorar 20 anos e nunca vai dar certo. Eu gosto de você como uma
irmã e você sente a mesma coisa em relação a mim.

Dul: Tem razão. (deitou a cabeça no colo dele)

Pedro: Então o que ele falou?

Dul: Ele quer me contar uma coisa da Marian. Mas eu não quero ouvir
e ele não para de insistir.

Pedro: E por que você não quer ouvir?

Dul: (levantando do colo dele) Foi com ela que ele me traiu, não quero
ouvir nada relacionado aos dois.

Pedro: E se o que ele for falar não tiver nada haver com isso?

Dul: Ah sei lá, não quero arriscar.

Pedro: Você poderia tentar ouvi-lo. Não perde nada.

Dul: Eu posso sofrer mais.

Pedro: E se o que ele contar te deixar feliz?

Dul: Você ta me deixando confusa.

Pedro: Só to tentando ajudar. (olhou o relógio e levantou do sofá


dando um beijo na cabeça dela) Tenho que ir.

Dul: Por quê?

Pedro: To trabalhando esqueceu? Só estava no horário de almoço.

Dul: A é. Depois me conta como foi.

Pedro: Ok. (e saiu)

Dul deitou no sofá e ligou a tv. 5 min depois ouviu a campainha e foi
abrir a porta

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que você quer?


CAPITULO 18

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que você quer?

Ucker: Conversar. (entrou sem ser convidado e fechou a porta atrás


de si)

Dul: Eu não me lembro de ter te convidado pra entrar. (indo pra sala)

Ucker: Não me importo. Eu preciso te contar uma coisa. (a seguindo)

Dul: PARA COM ISSO. (gritou irritada) EU JÁ DISSE QUE NÃO


QUERO SABER, NÃO ME INTERESSA SABER QUANTAS VEZES
MAIS VOCÊS FORAM PRA CAMA. NÃO QUERO SABER.
ENTENDEU?

Ucker: Mas não é isso que eu quero falar caramba, se você me


ouvisse por um minuto saberia. (um pouco irritado)

Dul: Não quero saber de nada, pode ir embora. (sentou no sofá)

Ucker: Mas querendo ou não você vai me escutar.

Dul: Por que você quer tanto me contar isso?

Ucker: Eu preciso contar isso pra você, eu te quero de volta.


(suspirou)

Dul: Você pode fazer o que quiser, não vou voltar com você.

Ucker: Por que não?

Dul: Eu não confio em você. Não quero voltar com você porque não
confio em você. (levantou do sofá ficando frente a frente com ele)

Ucker: Me da mais uma chance. (se aproximou dela) Me da pelo


menos uma chance pra fazer com que você volte a confiar em mim. (a
segurou pela cintura)

Dul: Não. (sentindo as lagrimas virem) Não, não quero me magoar de


novo.

Ucker: Mas eu não vou...

Dul: Foi o que você disse da ultima vez.


Ucker: Por favor, me da mais uma chance. Só pra tentar fazer você
voltar a confiar em mim.

Dul: E o que você vai fazer? Como vai reconquistar minha confiança?

Ucker: (sorriu torto) Já fiz uma coisa pra começar. Pode não ser muita
coisa, mas...

Dul: O que você fez?

Ucker: Primeiro quero dizer uma coisa. Ou melhor, prometer.

Dul: O que?

Ucker: Eu te prometo que nunca mais vou ver a Marian, nem falar com
ela. Ela não existe mais pra mim, nem como amiga.

Dul: (se afastou dele zangada) Já ta mentindo de novo.

Ucker: Mas eu não to...

Dul: Ta sim. Não prometa o que você não pode cumprir. Você disse
que não vai mais falar com ela, mas vocês trabalham no mesmo lugar,
tem que se falar todos os dias.

Ucker: (sorriu mais) Foi por isso que eu me demiti.

Dul: Eu sei que trabalho não tem nada haver com vida pessoal, mas
foi lá que vocês se... Se... (fez uma pausa) Você o que?

Ucker: Me demiti. (se aproximou dela novamente)

CAPITULO 19

Dul não conseguia dizer nada. Não acreditava nisso.

Dul: Por que fez isso? Esse emprego era importante pra você.

Ucker: Você é mais.

Dul: Você não pode fazer isso.

Ucker: Já fiz, não tem como voltar atrás.

Dul: Christopher você é um idiota. (deu um soco no braço dele)

Ucker: Eu só quero te ter de volta. Me da mais uma chance. Por favor.


Dul: (suspirou) Não, não vou te dar outra chance.

Ucker: (a segurou pela cintura) Por favor Dul. Eu juro, quero tentar
pelo menos uma vez, eu preciso de você de volta.

Dul: Quem me garante que não vai me magoar de novo?

Ucker: Eu.

Dul: Já disse, não confio em você. Pra mim a sua palavra não vale
mais.

Ucker: Por favor. (colou suas testas “ procurar foto”) Uma chance é só
o que eu te peço.

Dul: Não percebe que assim me faz ficar pior? (segurando o choro)

Ucker: Pelo menos me da uma chance de tentar reconquistar sua


confiança. Eu não quero mais te fazer mal. Só quero curar isso que eu
causei em você.

Dul: Não, já chega ok? Não quero mais nada com você. Nada. (se
afastou dele)

Ucker: Eu não vou desistir de você.

Dul: Pois deveria. (foi até a porta e abriu) Vai perder seu tempo. (olhou
pra fora pedindo pra ele sair)

Ucker: (suspirou e foi pra porta) Você ainda me ama?

Dul: Não. (falou sem olha-lo)

Ucker: Olha pra mim e fala que não me ama.

Dul olhou pra ele, mas não disse nada.

Ucker: O dia que você disser que não me ama, olhando nos meus
olhos, você não vai mais precisar se preocupar, nunca mais vai me
ver. Mas até lá... Vou tentar te reconquistar. (ia dar um beijo nela, mas
ela desviou) Eu te amo pequena. (saiu)

CAPITULO 20

Dul ficou deitada no sofá até ouvir a porta se abrir.

Blanca: Oi meu amor.


Dul: Oi mãe. (sorriu desanimada) Cadê o papai e o Feh?

Blanca: O seu pai esta viajando e o Feh vai dormir na casa de um


amiguinho.

Dul: Hum... (sentou pra que a mãe pudesse sentar também)

Blanca: O que houve meu amor? (sentando ao lado dela)

Dul: O Ucker esteve aqui. (deitou no colo da mãe)

Blanca: E o que ele disse?

Dul: Que vai tentar me reconquistar. Me pediu outra chance.

Blanca: E você deu outra chance pra ele?

Dul: Claro que não mamãe. Ele me traiu.

Blanca: Mas ele parece arrependido meu amor. Por que não da outra
chance a ele?

Dul: Não consigo confiar nele.

Blanca: Eu sei que confia, bem lá no fundo você confia nele. Eu te


conheço meu amor.

Dul: E o que eu devo fazer?

Blanca: O perdoe.

Dul: Tenho medo de me machucar de novo.

Blanca: Sabia que aconteceu a mesma coisa comigo meu amor?


Também já fui traída. E fiquei em duvida se o perdoava ou não.

Dul: O que aconteceu?

Blanca: Namorávamos há mais de 1 ano e descobri que ele me traiu e


depois disso não consegui mais confiar nele, ele fazia de tudo mas
não consegui até que resolvi dar outra chance pra ele.

Dul: E o que aconteceu?

Blanca: Ele me provou que me amava de verdade e depois tivemos


uma filha linda. (sorriu) E anos depois um filho maravilhoso.

Dul: Era o papai?


Blanca: Sim.

Dul: Você voltou a confiar nele?

Blanca: Hoje em dia seu pai é a pessoa que eu mais confio nesse


mundo.

Dul: Mas vocês se amam. O Ucker não me ama, pode ser diferente.

Blanca: Não sei se ele te ama meu amor, mas você nunca vai saber
se não arriscar.

Dul suspirou e se sentou no sofá. Bufou e levantou.

Dul: Vou falar com ele. (pegou o celular na mesinha de centro e saiu
de casa)

CAPITULO 21

Ucker estava na cozinha bebendo suco. Ouviu a campainha e deixou


o copo de lado. Foi até a porta e bufou com raiva ao ver Marian
parada em sua frente.

Ucker: O que você quer?

Marian: Por que ta me evitando?

Ucker: Porque sim.

Marian: Por que se demitiu?

Ucker: Porque sim.

Marian: Só sabe dizer isso?

Ucker: Não. (sorriu)

Marian: Engraçadinho. É serio.

Ucker: Eu não quero mais te ver, por isso me demiti.

Marian: Não entendi.

Ucker: Eu quero reconquistar a confiança da Dulce. Se pra isso eu


tiver que me demitir, eu me demito.

Marian: E por que me evitar?


Ucker: Não quero que ela pense que temos algo.

Marian: Mas a gente tem.

Ucker: Não, a gente só transou, nada mais. Isso não é um


relacionamento serio.

Marian: Deveria ser. Já disse que não gosto de ficar só por ficar, não
sou igual todas as garotas que você pega. Eu tenho dignidade.

Ucker: Então você e sua dignidade saiam daqui. Não quero mais falar
com vc.

Marian: Por quê?

Ucker: Você não entende que só quero amizade com você. Não quero
nada além disso. Entendeu?

Marian: Entendi.

Ucker: É por isso que to me afastando.

Marian: Mas você não...

Ucker: Chega Marian. Não quero mais falar com você. Some da minha
vida ok?

Marian: Ok. ("entendeu") Mas posso te pedir mais uma coisa?

Ucker: O que?

Marian: Um abraço de despedida. Se não vamos mais nos ver, eu


quero pelo menos...

Ucker: Ok. (sorriu e a abraçou)

Apesar de tudo gostava de Marian, obvio que era só como amiga, e


não gostava quando se afastava dos amigos, mas por Dul faria
qualquer coisa. Se separou rapidamente ao ouvir..

xx: Não acredito que fui tão idiota e cai na sua de novo.

CAPITULO 22

XX: Não acredito que fui tão idiota e cai na sua de novo. Eu sou uma
idiota mesmo. (começou a andar)
Ucker: Não Dul espera. (empurrou Marian pro lado e foi atrás dela)
Não é nada disso que você ta pensando eu só... (a segurou pelo
braço) Me deixa explicar, por favor. Não é nada disso que você ta
pensando.

Dul: Me solta. (disse sem olha-lo)

Ucker: Não, por favor, não é o que você ta pensando. Fala pra ela
Marian. (virou esperava contar com ela, mas ela já não estava mais lá)
Dul, por favor.

Dul: Eu sou uma idiota mesmo. Vim aqui pra te dar outra chance e...

Ucker: Outra chance? Você me perdoou? (sorriu)

Dul: Não. Eu ia te dar outra chance, mas depois do que eu vi ta claro


que não da pra confiar em você. (tentou puxar o braço, mas ele não
soltava) Me solta Christopher!

Ucker: Me deixa explicar por favor.

Dul: Não quero mais ouvir suas mentiras ok?

Ucker: Mas não é mentira, ela veio aqui porque queria saber porque
eu me demiti.

Dul: E é claro que precisava abraça-la.

Ucker: Foi o ultimo abraço Dul.

Dul: Para de mentir pra mim Christopher. Eu não sou idiota.

Ucker: Eu não to mentindo.

Dul: (suspirou) Quer reconquistar minha confiança?

Ucker: É o que eu mais quero.

Dul: Me conta tudo que já aconteceu entre vocês, sem esconder nada.

Ucker: (suspirou pesadamente) Vamos entra. (entraram na casa dele


e foram pra sala) Você quer saber tudo?

Dul: Tudo, não quero que me esconda nada. Quero saber se posso
voltar a confiar em você.
CAPITULO 23

Ficaram se olhando por um tempo.

Ucker: você já sabe tudo que deveria saber. (suspirou olhando pra ela,
mas não em seus olhos) Não aconteceu mais nada.

Dul: Tem certeza?

Ucker ficou calado, suspirou pesadamente, passou a mão nos cabelos


em sinal de nervosismo e finalmente falou.

Ucker: Não. Aconteceram mais algumas coisas, mas...

Dul: Me conta. Quero que seja sincero comigo.

Ucker: Você não vai gostar de saber.

Dul: Pior do que eu estou não posso ficar.

Ucker: (passando a mão no rosto e depois suspirando) Eu menti pra


você quando disse que estava sozinho.

Dul: Quando? (não entendendo o que ele dizia)

Ucker: Quando a gente estava se falando por mensagem nas ferias.

Dul ficou calada, ficou um tempo pra tentar lembrar e finalmente


lembrou.

Ucker: Ela estava deitada do meu lado, dormindo.

Dul sentiu os olhos encherem de lagrima, e não conseguia fazer nada


pra que parasse.

Ucker: Foram só esses dois dias que eu fiquei com ela. E essas foram
às vezes que eu menti pra você.

Dul: Sem contar com as mentiras que você dizia pra se encontrar com
ela.

Ucker: Isso eu já te expliquei.

Dul: Quer saber de uma coisa. Nunca deveria ter te perdoado daquela
vez. Sabia que se você tinha mentido naquilo e provavelmente
mentiria em algo mais.
Ucker: Então por que me perdoou?

Dul: Apesar de tudo, eu te amo Christopher. E... E o Pedro também...

Ucker: Por que você tem sempre que falar dele?

Dul: Porque sim.

Ucker: Sempre ele. Que droga! (disse irritado, mas sem levantar o tom
de voz)

Dul: Sim é sempre ele, porque quando eu to mal por sua culpa quem
me ajuda é ele. E quer saber de uma coisa? Se eu te perdoei daquela
vez foi por ele, se hoje eu estou aqui é, em parte, por culpa dele e
você fica fazendo essas idiotices.

Ucker: Não são idiotices. Só não gosto dele. Ele fica se fazendo de
santinho na sua frente e...

Dul: Quer saber? Pra mim já deu, não da pra conversar com vc. Eu
até tentei, mas com você não da mesmo. (levantou do sofá e se dirigiu
a porta, mas foi impedida por Ucker a segurando pelo braço) Me solta
agora! (disse irritada)

Ucker: Não, desculpa, eu só fiquei irritado porque você sempre fala do


Pedro. Ai eu lembrei que vocês estão namorando e fiquei mais...

Dul: Não estamos mais.

Ucker: Não? Mas hoje de manha você disse que..

Dul: Terminamos depois de almoçar e... Por que eu to te dando


explicações? Isso não é da sua conta. (tentou se soltar mais não
conseguiu e bufou por isso)

Ucker: Me da mais uma chance.

Dul: Por que eu faria isso?

Ucker: Porque eu te amo, to arrependido pelo que fiz, já te pedi


desculpa, me demiti, não falo mais com a Marian e...

Dul: Não sei se acredito que você me ama. Se arrepender depois que
faz a burrada é fácil. Desculpas não fazem eu sofrer menos. Se
demitiu porque quis, eu não pedi pra fazer isso. E eu percebi como
não fala mais com ela, ela estava aqui a menos de uma hora.

Ucker: Dul eu já...

Dul: Já chega ta bom? Não quero mais te ouvir.

Ucker: Dul, me da uma chance pra te provar que eu te amo. Que eu to


falando a verdade, que eu to arrependido. Por favor. (a puxou pelo
braço e a segurou pela cintura para que não se soltasse)

Dul suspirou e estremeceu com a aproximação. Ficou olhando pra ele


por um tempo. Se soltou com um pouco de dificuldade e foi embora.

CAPITULO 24

Dul voltou andando pra casa.

Blanca: Oi meu amor, como foi lá? (empolgada)

Dul: Era melhor não ter ido. (sentou no sofá suspirando)

Blanca: Por que? Ele mentiu de novo?

Dul: Não, ele foi sincero e até disse mais umas verdades, mas... Ah,
não sei, ele ficou irritado porque eu falei do Pedro, e brigamos de novo
e...

Blanca: Vocês não conseguem conversar sem brigar?

Dul: Acho que não.

Blanca: Tentem se entender meu amor. Da pra perceber que todas


essas brigas só fazem mal, pros dois.

Dul: Eu não vou voltar com ele. Eu sei que ele vai mentir de novo pra
mim. E eu vou sofrer de novo.

Blanca: Quem garante que ele mentirá de novo?

Dul: Ele já fez duas vezes.

Blanca: Meu amor você já ouviu o ditado que diz que "só da valor
depois que perde"? Talvez ele tenha mentido de novo porque vocês
não tinham terminado e você voltou com ele sem muita discussão.
Mas eu tenho certeza que se agora, ele esta arrependido, nunca mais
ira mentir pra você.

Dul: Eu não sei mãe, eu acho que...

Blanca: Meu amor, isso é minha opinião. Se você vai perdoa-lo e dar
mais uma chance pra ele é sua opinião e ninguém pode influencia-la,
entendeu?

Dul: Sim, mas eu não sei o que fazer.

Blanca: O que você acha que deve fazer?

Dul: Eu não sei, to confusa. Em parte eu quero perdoa-lo e dar mais


uma chance, mas por outro lado eu morro de medo de que ele minta
pra mim de novo. O que eu faço?

Blanca: Meu amor isso só você pode responder. (deu um beijo na


cabeça dela e foi pra cozinha)

Dul suspirou e deitou no sofá pensando.

Passou o resto da tarde e a noite toda pensando nisso, até que


chegou a uma decisão. Já sabia o que fazer.

CAPITULO 25

No dia seguinte, na escola...

Mai e Any estavam conversando na entrada da escola.

Dul: Oi minhas gatas.

Mai/Any: Oi Dul.

Any: Dul, a Mai tem uma novidade. (bateu palmas dando pulinhos de
alegria o que fez Mai rir)

Dul: O que? O que? Fala logo.

Mai: Nossa Dul, calma. (riu do desespero da amiga)

Dul: Então fala.

Mai: Eu e o Chris voltamos. (sorriu e viu Dul dar um grito e pular de


alegria)
Dul: Ah que tudo. (abraçou a amiga) Finalmente se acertaram.

Mai: É, agora só falta você e o Ucker.

Dul: Com ele eu já decidi o que vou fazer.

Any: O que? Vai perdoa-lo?

Dul: Eu acho que vou... (foi interrompida por Chris)

Chris: Oi minhas lindas.

Any: Olha que a Mai fica com ciúmes.

Chris: Fica nada, vocês são lindas, mas ela é gata. (abraçou a
namorada pela cintura e a beijou)

Dul: Any liga pros bombeiros.

Any: (pegando o celular) Vou ligar mesmo, se não a escola pega fogo.

Mai: Ha-ha. Deixa a gente matar as saudades.

Any: Claro, mas em um quarto fechado.

Dul: Sem ninguém por perto pra não se incomodarem com os


barulhos.

Mai: Nossa, morri de ri. (irônica)

Dul: Ah, esqueci. Mai será que posso dormir na sua casa por duas
semanas?

Mai: Por quê?

Dul: É que meus pais vão viajar, é tipo mais uma lua de mel. E eles
vão ficar fora por duas semanas.

Any: E por que você não fica em casa?

Chris: É, já ta bem grandinha né Chuck?! Quero dizer, não de


tamanho.

Dul: Engraçadinho. Lembra da ultima vez que meus pais passaram


dois dias fora e quando voltara a casa estava de ponta cabeça? Minha
mãe não quer arriscar de novo. Você sabe que quando eu e o Feh
ficamos sozinhos não presta muito.
Mai: E o Feh vai ficar com quem?

Dul: Na casa de um amigo dele. Eu perguntei se ele queria ficar


comigo, mas ele disse que eu ele vê todos os dias, e com o amigo
dele ele brinca mais.

Mai: Ah ta. Claro que pode ficar. Fazia tempo que seus pais não iam
em lua de mel né?

Dul: É. Da ultima vez minha mãe me ligou e disse que tinha uma
surpresa, 9 meses depois o Feh nasceu, espero que não aconteça a
mesma coisa de novo. (riu)

Ucker: Oi gente. (abraçou Any pela cintura)

Any: Oi bundudo. (deu um beijo na bochecha dele)

Mai: Oi Ucker.

Chris: Oi cara.

Any: Nossa, milagre.

Ucker: O que?

Any: A Dul não reclamou porque te chamei de bundudo.

Dul: Pode chamar do que quiser, se quiser leva de presente.

Ucker: Nossa, acordou de mau humor foi?

Dul: Não, só fiquei assim depois que te vi. (sorriu irônica)

Mai: Não briguem.

Ucker: Tenho uma novidade. Vai ter festa lá em casa sábado. Todo
mundo convidado.

Dul: Obrigada, dispenso. (sorriu)

Ucker: Não se preocupa, muita gente vai. Sua presença não vai mudar
nada. (irritado pela reação dela)

Dul: Claro, com a Marian por perto você nem vai lembrar que tem
gente por perto. Do mesmo jeito que não lembrou que tinha
namorada. (saiu)
O sinal bateu e todos foram pra sala.

CAPITULO 26

Ucker estava arrependido de ter sido grosso com Dul. Tinha feito sem
pensar, de novo, só tinha ficado bravo porque ela foi ignorante com
ele sem motivo. Suspirou e escreveu em um papel e colocou na mesa
de Dul. (ele estava sentada ao lado dele)

"Desculpa ter sido grosso, fiquei irritado porque você foi grossa
comigo sem motivo."

Dul escreveu.

"Não fui grossa com vc."

Devolveu o papel pra ele.

"Não quero brigar. Vai na minha festa, por favor."

"Não valeu, não to afim de ver certas coisas."

"A Marian não vai ok?! Não convidei ela. NÃO ESTOU FALANDO
COM ELA."

"Sei..."

"Vai, por favor."

"Pensei que eu não faria diferença."

"Só estava irritado, logico que faz. Sem você a festa não vai ter graça.
Diz que vai, por favor."

Quando ela ia responder a professora pegou o papel. Leu mas não em


voz alta.

Professora: No final da aula você responde ok?! (sorriu e voltou pra


lousa)

Dul: Vou pensar. (sussurrou)

CAPITULO 27

As 3 primeiras aulas passaram rápido e logo tocou o sinal pra


anunciar o intervalo.
Ucker: Dul. (a segurou pelo braço antes que ela pudesse sair)

Dul: Que?

Ucker: você vai?

Dul: Não sei, já disse que vou pensar.

Ucker: Por favor, vai. (fez bico) Vai?

Dul não conseguiu evitar sorriu com a cara que ele fez.

Dul: Ok, eu vou.

Ucker: Eba. (sorriu e deu um beijo na bochecha dela)

Dul: Mas se aquela coisa torta for, já me avisa que eu não...

Ucker: Ela não vai. Eu juro, não falo mais com ela.

Dul ficou olhando pra ele por um tempo, viu que não tinha mais
ninguém na sala e resolveu falar.

Dul: Christopher eu... Bom eu estava pensando e... (ficou calada)

Ucker: Pensando em que?

Dul: Sobre eu e você.

Ucker: O que?

Dul: Eu acho que... Acho que vou... Vou te dar mais uma chance.

Ucker sorriu com os olhos brilhando, nunca se sentiu tão feliz em toda
sua vida.

Ucker: É serio?

Dul: É.

Ucker: Você não vai se arrepender, você vai se a mulher mais feliz do
mundo. Eu te amo. (se aproximou pra beija-la, mas ela se afastou)
Que foi? (estranhou)

Dul: Essa chance é pra você reconquistar minha confiança. Enquanto


eu não confiar em você, nada vai acontecer entra a gente. Entendeu?
Ucker: Entendi. Eu não ligo. (sorriu e a segurou pela cintura) Você vai
voltar a confiar em mim e vamos voltar e ficar juntos pra sempre.
(sorriu e deu um beijo na bochecha dela) Vou fazer de tudo pra ter sua
confiança, e você, de volta. (deu um selinho nela e a soltou)

Dul: Eu disse que nada ia acontecer entre a gente. (disse sorrindo)


Você acabou de me beijar.

Ucker: Desculpa. (não conseguia parar de sorrir) Me empolguei.


(soltou uma risadinha)

Dul: Percebi.

CAPITULO 28
Sábado finalmente chegou. Sim o dia da festa de Ucker.

Durante a semana toda ele fazia de tudo pra Dul se sentir melhor ao
lado dele, tinha percebido que ela não estava muito a vontade de
voltar a falar tanto com ele e logo tentou mudar isso. Deu alguns
presentes pra ela e todos os dias mandava mensagens pra ela. Dul
estava ficando com raiva dele, sim raiva. Claro que todas as garotas
iriam adorar todos os presentes, bajulações e mensagens de amor.
Mas se ele pensava que assim iria ter a confiança dela de volta,
estava enganado.

Os seis estavam na casa de Ucker terminando de arrumar algumas


coisas pra festa.

Any: Ai, ainda não acredito que o Ucker deixou eu ajudar na festa, ele
nunca deixa.

Ucker: Nunca deixo porque eu sei que você ia querer colocar só rosa,
já até me arrependi de ter deixado. (vendo uma mesa toda rosa)

Any: Ai, ficou linda.

Chris: Poncho, quando vocês forem casar não deixa ela escolher a
decoração, a não ser que você queria se casar em uma igreja toda
rosa.

Any: É logico que ele vai deixar eu escolher, né amor?! (abraçou ele)

Poncho: Se você disser sim você pode até escolher a cor da minha
cueca. (a abraçou pela cintura e deu um selinho demorado)
Ucker: Esse ta apaixonado.

Any: Meu gatinho é perfeito de mais. (deu um beijo demorado nele)

Chris: Se vocês quiserem tem quarto lá em cima. (apontou pra


escada) Mas cuida dela hein Poncho, ela é minha irmãzinha mais
nova. (puxou Any do abraço de Poncho) Não quero ela gravida antes
dos 30.

Any: Ha-ha-ha. Em 1º Lugar eu sei me cuidar muito bem. E em 2º


Lugar quero ser mãe depois dos 25 e antes dos 30.

Poncho: Amor não vai dar pra fazer 7 filhos em 5 anos.

Any: Que? 7 filhos? Você vai ter outras mulheres por acaso?

Poncho: Claro que não, só vc.

Any: Ha-ha nem louca eu vou ter 6 filhos, 2 já ta bom pra mim.

Poncho: 2 é muito pouco Any.

Any: Eu que vou ficar gorda por 18 meses e não você. Só vamos ter 2
filhos e pronto.

Dul: É melhor calar a boca Ponchito, vai perder de qualquer jeito.

Poncho: Pois é, eu percebi.

Terminaram de arrumar as coisas e todos foram embora, bom nem


todos.

Ucker: Dul, espera, não vai ainda.

Dul: Eu preciso me arrumar pra festa, já to atrasada.

Ucker: Espera. Por favor, juro que é rápido.

Dul: Você tem dois minutos. (sentou no sofá)

Ucker: Ok. Já voltou. (subiu as escadas correndo)

CAPITULO 29

Dul ficou sentada no sofá até ver Ucker descer as escadas com uma
sacola na mão.

Dul: (levantando do sofá) Seus dois minutos já passaram. (brincou)


Ucker: Só quero te dar isso. (estendeu a sacola pra ela)

Dul: (bufou e revirou os olhos) O que é isso?

Ucker: Comprei pra você. Abre, acho que vai gostar.

Dul: (pegou a sacola e colocou no sofá) Não, não vou gostar. (disse
seria)

Ucker: Que foi? (não entendendo a reação dela)

Dul: O que você quer me dando todos esses presentes?

Ucker: Quero você de volta.

Dul: E o que você pensa que eu sou?

Ucker: Como assim?

Dul: Você acha que vai me comprar com presentes? Que é assim que
eu vou voltar a confiar em você? (disse irritada)

Ucker: Eu só... (suspirou) Só não sei mais o que fazer pra você me
perdoar.

Dul: E você acha que assim vai conseguir? Me comprando com


presentes?

Ucker: Não, não é isso. Eu só... (ficou calado não sabia o que dizer)

Dul suspirou. Sabia que ele não fazia por mal, mas não gostou que ele
tenha tentado compra-la.

Dul: Desculpa ter sido grossa. Eu sei que não fez por mal, mas não é
assim que vai ter minha confiança de volta.

Ucker: Então como? Eu não sei mais o que fazer. (sentou no sofá
derrotado)

Dul: Só seja você. Eu me apaixonei por você, sem presentes e nem


nada, só você. Confiava em você porque me dava motivos, e deixei de
confiar porque me deu motivos. É só me dar um motivo pra voltar a
confiar em você.

Ucker: Não é tão fácil.


Dul: Eu sei que não. Nem eu sei quando vou voltar a confiar em vc. E
não é só você se demitindo e deixando de falar com a Marian que vai
acontecer.

Ucker ficou calado, suspirou levantou do sofá e olhou pra ela. Sorriu
de canto e olhou pro sofá, ou melhor, pro presente.

Ucker: Pelo menos aceita esse presente. Como amigos. Pra você usar
hoje à noite.

Dul olhou pra ele e pegou o presente no sofá.

Dul: Esse é o ultimo presente que eu aceito hein? Sem mais


presentes.

Ucker: Eu juro. (sorriu e recebeu um beijo na bochecha)

Dul: To indo. Tenho que me arrumar. Tchau. (saiu)

CAPITULO 3

Dul foi pra casa, demorou algumas horas pra se arrumar e desceu pra
avisar aos pais que já ia.

Dul: To indo mãe. (deu um beijo na bochecha da mãe) Tchau papai.


(deu um beijo estalado no mesmo lugar)

Fernando: Onde a senhorita pensa que vai assim?

Dul: Pra festa do Ucker.

Fernando: Vai pra festa do ex-namorado assim? Não mesmo, pode


voltar pro seu quarto e por uma roupa.

Dul: E isso é o que?

Blanca: Fernando deixa a menina, esta linda meu amor. (sorriu pra
filha) Adorei o cabelo.

Dul: Também gostei. (sorriu) To indo. Bye. (saiu)

Fernando: Essa menina não tem jeito.

Blanca: Deixa a menina, ela esta linda.

Fernando: Esse é o problema. Ela vai a uma festa do ex-namorado.


Ta linda de mais pra isso.
Blanca: Ela já cresceu Fernando. Deixa a menina.

Fernando: Ela vai ser minha menininha até com 80 anos.

Blanca: Só que você não vai estar vivo pra ver ela chegar aos 80.

Fernando: Até os 60 eu sei que vou ver, depois seja o que deus
quiser. (sorriu)

Com Dul...

Foi a pé pra festa, como era perto não tinha o porque ir de carro.
Chegando lá viu que estava tão cheio quanto a ultima festa, na
verdade parecia mais cheia.

Entrou e logo viu Mai e Any conversando com Chris e Poncho.

Dul: Olá mi amores. (sorriu)

Poncho: Ardilla? Nossa, ta gata. (recebeu um beliscão de Any) Ai


amor, ela é minha irmã, eu posso elogiar.

Any: Ok, mas só ela, e só porque ela ta gata de mais.

Mai: Ta linda Dul.

Chris: É mesmo Chuck arrasou. (sorriu)

Dul: Gracias. Vocês também estão lindos de mais.

Ucker: Gente a Dul ainda não chegou? (não reparou que era ela
porque ela estava de costa)

Dul: To aqui.

Ucker: (ficou calado por um tempo com os olhos arregalados) Dul?


Nossa... Érr... Uau. Ta linda.

Dul: Obrigada. (sorriu)

Roupa deles:

Dul:
Ucker:

Poncho:
Annie:

Maite:

Chris:
CAPITULO 31

Ucker: Você ta muito linda mesmo. (disse pela milésima vez)

Dul: (riu da cara de bobo que ele Estava desde que ela chegou na
festa) Você já disse isso.

Ucker: Eu sei, mas é que... Você ta linda. Por que pintou o cabelo?

Dul: Sei lá, queria mudar um pouco.

Ucker: Ficou muito linda.

Dul: Já disse isso.

Ucker: Quer dançar?

Dul: Agora não. Vou beber alguma coisa primeiro.

Ucker: Ok. Quer que eu pegue?

Dul: Não precisa, obrigada.

Ucker: To te esperando aqui pra gente dançar.

Dul foi pegar algo pra beber e ele ficou lá esperando ela. Depois de
um tempo ela voltou com dois copos.

Dul: Pra você.

Ucker: Obrigado. (sorriu) Dul.

Dul: Fala.

Ucker: Posso te pedir uma coisa?

Dul: Pode.

Ucker: Eu sei que você disse que nada ia rolar até você voltar a
confiar em mim, mas será que eu posso...

Dul: Não. (já sabia o que ele ia pedir)

Ucker: Você nem sabe o que eu ia..

Dul: Ia pedir pra me beijar.

Ucker: (fez bico) Como sabe?


Dul: Te conheço muito bem.

Ucker: E por que não?

Dul: Porque não e não é não. Ta mais criança que o Feh. (ela riu da
cara dele)

Ucker: Eu não sou criança. Sou bebê. (sorriu)

Dul: Um bebê muito desobediente. (sorriu)

xx: Não sabia que tinham voltado. (ouviram uma voz familiar falar)

CAPITULO 32

xx: Não sabia que tinham voltado. (ouviram uma voz familiar falar)

Dul ficou seria imediatamente, e Ucker não sabia o que fazer.

Ucker: O que você ta fazendo aqui?

xx: Vim na festa. Por quê? Não estava convidada?

Ucker: Não, não estava. Pode sair daqui Marian, eu não te convidei.
(disse com raiva)

Dul estava morrendo de raiva, não acreditava que ela estava aqui, na
festa. Sim, com certeza ele tinha convidado ela pra festa. Se sentia
totalmente idiota.

Dul: Eu vou embora daqui. (foi indo pra porta, mas teve que parar
quando a mão de Ucker a puxou)

Ucker: Não é o que você ta pensando.

Dul: Me solta. (puxou o braço e foi pra fora da casa)

Ucker a seguiu e a pegou pelo braço novamente.

Dul: ME SOLTA. (gritou super irritada) EU SOU UMA IDIOTA, NÃO


ACREDITO QUE CAI NA SUA, ERA OBVIO QUE VOCÊ IA CHAMAR
ELA PRA ESSA FESTA EU NÃO...

Ucker estava se sentindo mal com tudo que ela falava. Não tinha
convidado Marian pra festa, e não tinha a mínima ideia porque ela
estava lá e nem como ela soube da festa.
Não aguentava mais ouvir Dul gritando, então fez a única coisa que
conseguiria fazer com que ela parasse de gritar. A puxou em direção
ao seu corpo e a segurou pela cintura grudando seus lábios nos dela.

Ela no inicio ficou sem reação, mas depois tentava empurra-lo de


todos os jeitos. Ucker não fazia nada, apenas a segurava pela cintura
e grudava seus lábios sem movimenta-los. Apenas queria manter a
boca dela ocupada pra ela parar de gritar. Quando percebeu que ela
parava, um pouco, de se debater começou a movimentar os lábios nos
dela.

Apesar de ela "não querer" esse beijo, ela começou a corresponder.

Ele tirou uma das mãos da cintura dela e colocou na nuca dela pra
aprofundar mais o beijo. Suspirou quando sentiu a língua dela com a
sua. Que saudade desse beijo. Que saudade de tê-la assim tão junto
de si. Tirou a outra mão da cintura dela e acariciou de leve a bochecha
dela.

Sentiu sendo empurrado por ela e logo depois seu rosto ardeu pelo
tapa que recebeu.

Dul: Nunca mais encoste em mim. Entendeu? (saiu dali quase


correndo)

Ucker sentiu seu rosto arder e sentiu raiva. Não de Dul. Mas de
Marian, quem aquela mulher pensava que era? Logo agora que ela
tinha dado uma chance a ele, Marian resolveu estragar tudo. Ah mais
isso não ficaria assim, não mesmo. Entrou em casa correndo e com
uma expressão de raiva.

CAPITULO 33

Ucker entrou em casa e procurou Marian por todos os cantos.

Ucker: Desculpa atrapalhar. (falou com Poncho e Any que se beijavam


e viu eles se separarem) Viram a Marian?

Any: Quem? A Marian? Essa coisa ta aqui?

Ucker: Ta.

Any: A Dul não viu ela né?

Ucker: Viu, e foi embora por isso.


Any: Então Por que ta querendo falar com a coisa torta?

Ucker: Pra perguntar porque ela ta aqui. Eu não a convidei. (disse


irritado)

Any: (levantou e ficou olhando em volta) Eu vou acabar com essa


mulher quando ver ela. (viu ela sentada) Ali, vou matar ela, deixar
mais torta do que já é. (começou a andar em direção a ela mas foi
impedida por Poncho) Me solta Poncho, vou deixar aquela mulher
mais torta ainda, talvez eu possa até arrumar o rosto dela.

Poncho: Isso não é assunto seu amor. Deixa o Ucker resolver.


(vendo o amigo indo em Direção a Marian)

Any: Tem razão. E espero que ele chute ela dessa festa.

Com Ucker...

Ucker: A gente tem que conversar. (falou a puxando pelo braço pra
fora da festa)

Marian: Ai não precisa me puxar. (tentando soltar em vão)

CAPITULO 34

Marian: Me solta Ucker. (disse quando eles já estavam do lado de fora


da festa) Que saco. (puxou o braço e viu que estava muito vermelho
onde ele tinha segurado) Você me machucou.

Ucker: Quem bom. Se esse é o único jeito de você entender que eu


não quero nada com você, eu vou te machucar sim. (disse irritado
controlando a voz)

Marian: O que te deu?

Ucker: O que me deu? Eu mandei você se afastar de mim, me deixar


e paz e me esquecer. Por que você apareceu aqui? Qual é a sua?

Marian: Eu só queria...

Ucker: Infernizar minha vida.

Marian: Não é isso.


Ucker: Por culpa sua a Dul foi embora e provavelmente nunca mais
vai querer olhar na minha cara, ela ia me perdoar e você estragou
tudo.

Marian: Eu não...

Ucker: Cala a boca. (irritado)

Marian: Fala direito comigo porque eu não sou a putinha da Dulce ok?!

Ucker: Não fala assim dela. (segurou forte no mesmo lugar de antes)
Ela não é você.

Marian: Não, é pior.

Ucker: Escuta aqui. (apertou o máximo que pode o braço dela) Some
da minha vida, me esquece, fingi que eu não existo. Sei lá, faz o que
você quiser, mas nunca mais chega perto de mim ou da Dul.
Entendeu?

Marian: ME SOLTA PORRA TA MACHUCANDO.

Ucker: (soltando) Some daqui, entendeu? Se aparecer de novo na


minha frente eu...

Marian: Você o que? Vai fazer o que hein? (passando a mão no braço)

Ucker: Vou deixar você igual deixei o seu braço.

Marian: Não seria capaz de me bater. (com medo, mas queria saber
se ele teria coragem)

Ucker: Se você aparecer na minha frente de novo e a Dul não falar


mais comigo porque você veio aqui, pode apostar que eu vou. Eu
esqueço que você é mulher.

Marian: Duvido.

Ucker: Tenta a sorte. (voltou pra festa)

Any: Cadê a coisa torta?

Ucker: Foi embora.

Any: Ainda bem.

Ucker: Se ela for esperta nunca mais vai aparecer de novo.


CAPITULO 35

Ucker: Any, eu vou atrás da Dul. Fica aqui e cuida das coisas, por
favor.

Any: Claro.

Poncho: Eu ajudo ela cara, pode ir.

Ucker: Ok. (saiu e foi pra casa da Dul)

Foi de carro pra ir mais rápido. Chegando lá, olhou pra janela do
quarto dela e viu que a luz estava acesa então ligou no celular dela.

Com Dul...

Ela estava deitada na cama pensando em Ucker quando ouviu o


celular tocar. Pegou no bolso da calça e viu no identificador, bufou e
desligou a chamada. Ouviu tocar de novo e fez a mesma coisa de
antes. Ficou repetindo isso até cansar e finalmente atendeu.

Dul: O que você quer?

Ucker: Eu juro que não a convidei, nem sei como ela descobriu da
festa.

Dul: Ah claro e eu sou a chapeuzinho vermelho. (desligou e logo


depois ouviu tocar de novo) Ah fala logo.

Ucker: Vem aqui pra gente conversar.

Dul: Eu não vou voltar pra sua casa.

Ucker: Eu não to na minha casa, to olhando pra janela do seu quarto


agora.

Dul: (bufou) To indo. (desligou o celular colocou uma jaqueta e saiu do


quarto) Tem um minuto. (disse assim que viu ele apoiado na porta do
carro)

Ucker: Eu juro que não chamei ela pra festa.

Dul: É só isso? Posso ir?


Ucker: Dul, por favor, acredita em mim. Eu juro pelo que você quiser,
eu não chamei ela pra essa festa. Não sei como ela descobriu e assim
que você saiu eu a expulsei de lá.

Dul: E você quer que eu acredite nisso?

Ucker: Você tem que acreditar. Eu não a chamei pra festa.

Dul: Não acredito. (seria)

Ucker: Por favor, acredita. (se aproximou dela e viu ela se afastar)

Dul: Eu não... Não, não acredito.

Ucker: Dulce, eu to falando a verdade. (se aproximou de novo, mas


ela não se moveu) O que eu faço pra você acreditar pelo menos
nisso?

Dul: Não importa o que você faça, não acredito ok? Eu ia te dar outra
oportunidade, mas não vou mais.

Ucker: Dul não faz isso, por favor. Eu juro que dessa vez eu não to
mentindo. (sentindo um no na garganta, precisava que ela acreditasse
nisso) Eu juro pra você.

Dul: Vai embora, por favor. (com a voz tremula) Não quero mais falar
com vc.

Ucker: Por favor, acredita em mim.

Dul: Não, chega ok? Não adianta, não acredito em você.

Ucker suspirou e limpou uma lagrima que caiu, entrou no carro fechou
a porta com um pouco de força e foi embora. Dul se deixou chorar um
pouco antes de entrar em casa e ir pro quarto tentar dormir.

CAPITULO 36

Segunda feira, na escola...

Any e Mai estavam conversando na entrada.

Mai: O que o Ucker falou?

Any: Que a Dul não acredita nele.

Mai: Não é pra menos né?


Any: Ela tem motivos pra desconfiar dele, mas dessa vez ele ta
falando a verdade. Ele ta muito mal por isso. Eu liguei ontem pra ele
pra perguntar como foi com ela e ele começou a chorar.

Mai: Sério?

Any: É, ele tentou esconder, mas eu o conheço muito bem.

Mai: A Dul deveria perdoa-lo.

Dul: Eu não confio mais nele.

Any: Ele ta falando a verdade Dul.

Dul: Pode até ser, mas não consigo confiar nele. Toda hora me passa
na cabeça que ele a chamou pra festa.

Ucker: Eu já disse que não chamei. Acredita em mim, por favor.


(implorou)

Dul: Christopher não começa, por favor. (suspirou)

Ucker: Dul, por favor, o que eu faço pra você confiar em mim?

Dul: Nada, me esquece. (foi pra sala)

Ucker: Que raiva. (socou o ar) Por que ela não confia em mim?

Any: Você deu motivos pra isso.

Ucker: Mas agora eu to falando a verdade.

Mai: Vai ser difícil convence-la disso.

Ucker: A Marian tinha que aparecer pra estragar tudo. (disse irritado)
To com vontade de matar ela.

Mai: Isso não vai adiantar nada, esquece essa mulher e se concentra
na Dul.

Ucker: O que adianta? Nada que eu faço faz ela confiar em mim de
novo.

Any: Ta desistindo muito fácil.


Ucker: Não importa o que eu faço ela não confia em mim, ela nem
acreditou quando disse que não convidei a Marian. Acho que ela
nunca vai voltar a confiar em mim. (triste)

CAPITULO 37

Assim que o sinal bateu todos foram pra sala.

Quando entrou na sala Ucker percebeu que Dul não estava lá, talvez
tivesse ido embora. Também não estava muito a fim de assistir aula.
Então antes do professor entrar ele foi embora, não saiu da escola,
apenas foi pro lugar onde sabia que ninguém o interromperia. Onde
ele e Dul sempre iam na aula de educação Física.

Foi até lá pensando em um jeito de reconquistar Dul, mas nada


passava por sua cabeça, nada mesmo. Quando chegou lá percebeu
que não estava sozinho, Dul estava sentada na frente da arvore. E
parecia estar chorando. Se aproximou, devagar e sentou ao lado dela.
Viu ela virar o rosto e passar a mão no mesmo, provavelmente
limpando as lagrimas.

Ucker: Por que ta chorando?

Dul: Não é da sua conta. (ia levantar, mas ele a impediu) Me deixa.

Ucker: Fica, eu vou embora. Não quero te atrapalhar. (fez com que ela
sentasse de novo e levantou pra ir embora)

Dul: Por que não ta na aula?

Ucker: Pelo mesmo motivo que você não está.

Dul: Você não sabe porque eu não estou.

Ucker: Acho que sei sim. Ta brava comigo.

Dul ficou calada.

Ucker: Por que não acredita em mim?

Dul: Tenho motivos pra isso e você sabe. Foi você que me deu esses
motivos.

Ucker: (sentou ao lado dela de novo) Dessa vez eu to falando a


verdade.
Dul: DESSA VEZ pode até ser. (deu ênfase ao "dessa vez") Mas antes
não.

Ucker: Então acredita que eu não a convidei pra festa?

Dul: Não.

Ucker: Dul...

Dul: Chega desse assunto ok?

Ucker: Não, a gente precisa falar disso, precisamos falar disse pra nós
voltarmos.

Dul: Não quero voltar com você.

Ucker: (suspirou) Eu to arrependido pelo que fiz.

Dul: Só se arrependeu depois que eu descobri. Enquanto eu estava


sendo a chifruda idiota da historia você não estava arrependido.

Ucker: Estava sim.

Dul: Como você quer que eu volte a acreditar em você se não para de
mentir?

Ucker: Não to mentindo. Eu estava arrependido.

Dul: Se estava arrependido como conseguiu olhar nos meus olhos e


dizer que nada aconteceu? (sentiu os olhos encherem de lagrima de
novo)

Ucker: Dul eu...

Dul: Não estava arrependido.

Ucker: Tava, só não disse a verdade porque não queria te perder.

Dul: Cedo ou tarde eu ia descobrir a verdade. De qualquer jeito você


ia me perder.

Ucker: Só pensei nisso depois.

Dul: Deveria ter pensado antes.

Ucker: Se eu tivesse te dito quando você perguntou, a gente estaria


juntos hoje?
Dul: Provavelmente não.

Ucker: Então qual a diferença?

Dul: Apesar de estar magoada eu ainda confiaria em vc. (levantou e


foi embora)

Ucker bufou e passou a mão no rosto nervoso, se sentia a pior pessoa


do mundo.

CAPITULO 38

Depois da escola Dul foi pra casa. Chegando lá viu as malas dos pais
na sala. Viajariam no dia seguinte. Foi pro quarto e viu a mãe
mexendo em seu armário e uma bolsa sua em cima da cama.

Dul: Ta fazendo o que mamãe?

Blanca: Arrumando suas coisas pra você. Você não vai dormir na casa
da Mai esses dias?

Dul: Sim. Obrigada. (sorriu) Não tava muito a fim de fazer as malas.

Blanca: Eu conheço minha filha, sabia que ia me pedir. (sentou ao


lado dela)

Dul: Por isso eu te amo mamãe. (deu um beijo estalado na bochecha


dela)

Blanca: O Felipe disse que quer que você durma com ele hoje. Já que
vão passar duas semanas separados ele quer dormir, pra não ficar
com muita saudade.

Dul: Ele ta no quarto dele?

Blanca: Ta.

Dul: Vou até lá. (levantou da cama e foi pro quarto do irmão) Posso
entrar? (bateu na porta entreaberta)

Felipe: Pode. (sorriu ao ver a irmã) A mamãe te falou?

Dul: Que você quer dormir comigo?

Felipe: É. (sorriu animado)

Dul: Falou.
Felipe: Eba.

Dul: Mas tem que dormir cedo, porque amanha você tem aula.

Felipe: Mas eu queria assistir filme. (fez bico)

Dul: A gente assiste daqui a pouco, mas a gente vai ta dormindo antes
das 23:00.

Felipe: Ta bom.

Dul: (sentou na cama ao lado dele) Vai sentir minha falta?

Felipe: Vou.

Dul: (sorriu) Você pode passar a tarde comigo e com a Mai.

Felipe: Serio?

Dul: Serio. Agente pode almoçar juntos.

Felipe: Eba. Mc donalds. (pulou na cama)

Dul: Isso mesmo.

Felipe: Por que a mamãe e o papai vão viajar?

Dul: Pra comemorar o aniversario de casamento deles.

Felipe: E não pode comemorar aqui? Eles nunca viajam sem a gente.

Dul: Quando você tiver uma esposa, vai querer comemorar o


aniversario sozinho com ela ou com seus filhos?

Felipe: Nenhum dos dois, não vou me casar. (sorriu travesso)

Dul: Ah não?

Felipe: Não, casar da muito trabalho.

Dul: Tenho certeza que vai mudar de opinião.

Felipe: Não vou não. Mas voltando o assunto. Por que não podemos
ficar aqui sozinhos? (sorriu sapeca)

Dul: Por isso. (apontou pro rosto dele e riu) Da ultima vez que ficamos
sozinhos quase derrubamos a casa e mamãe ficou muito brava, disse
que não quer arriscar.
Felipe: Ah.

Dul: E ai, quer fazer o que agora?

Felipe: Comer.

Dul: Depois eu que como de mais.

Felipe: Eu só como o necessário, você não. Por isso ta gorda.

Dul: Eu não to gorda.

Felipe: Ta sim.

Dul: Você vai ver. (ele saiu correndo do quarto e ela foi atrás)

CAPITULO 39

No dia seguinte...

Mai: Dul é hoje que seus pais vão viajar né?!

Dul: É.

Mai: Você vai direto da escola pra minha casa?

Dul: Não, vou passar primeiro em casa pra pegar minhas coisas.

Mai: Ok.

Any: Ah, eu vou ficar de fora. (fez bico)

Mai: Pode dormir lá em casa se quiser.

Any: Eba.

Mai: Vai ser bom nos três dormindo por duas semanas juntas.

Any: Sua casa vai ficar de cabeça pra baixo Mai.

Dul: Vai mesmo. (riu)

Mai: Sem problemas.

Chris: Oi minhas lindas. (sorriu pras três)

Any: Oi ex-beterraba.

Chris: Por que a Dul você não chama de ex-ruiva?


Any: Sei lá.

Chris: Chata.

O sinal bateu e todos foram pra sala. As 3 primeiras aulas passaram


rápido, Dul estava muito preocupada, sim preocupada. Ucker não
tinha ido pra escola hoje e estava preocupada e se tivesse acontecido
algo com ele?

Dul: Any, você sabe por que o Ucker não veio? (os 4 estavam na sala
vazia depois de tocar o sinal pro intervalo)

Any: Não, também estranhei.

Dul: Você sabe Chris?

Chris: Ér... Sei. (suspirou)

Any: O que? É alguma coisa seria?

Chris: Na verdade... É sim.

Dul: O que? O que aconteceu? (super preocupada)

Chris: (ficou calado por um tempo e finalmente falou) Ele não veio


porque ta no hospital.

Dul: Que? (sentiu seu coração apertar)

CAPITULO 40

Varias coisas passaram pela cabeça de Dul. Se ele estava no hospital


significava que algo tinha acontecido. Seria muito grave? Ele estaria
muito mal? Quanto tempo passaram lá? O que tinha acontecido?

Dul: (desesperada) Que? Mas... Mas por que ele ta no hospital? O que


aconteceu com ele? Ele ta...(foi interrompida por Chris)

Chris: Calma Dul. Desculpa, acho que não me expliquei direito.

Dul: Como assim?

Chris: O Ucker ta no hospital... Mas não... Como posso explicar? Ta


mas não ta. Entenderam?

Any/Dul/Mai: Não.
Chris: Ele ta... Ta no hospital mas não ta internado entendeu? Ele ta
só esperando.

Dul: Esperando o que?

Chris: O Pai dele sofreu um acidente e ta no hospital. Ele passou a


noite toda lá.

Any: Por que ele não me avisou?

Chris: Ele também não me avisou.

Any: Então como você sabe?

Chris: A Marcia me ligou.

Any: Ah.

Dul suspirou aliviada, nunca se sentiu tão aliviada em toda sua vida.

Chris: Calma Dul, eu só me não me expliquei direito.

Dul: Não sabe como fiquei assustada.

Chris: Eu sei que... (foi interrompido pelo barulho do celular) Alô?

Ucker: Oi Chris.

Chris: Oi, como você ta?

Ucker: Bem.

Chris: E seu pai? Melhor?

Ucker: Ta na mesma. (suspirou) Eu to indo pra casa agora.

Chris: Não vai ficar no hospital?

Ucker: A Marcia fez eu ir pra casa pra descansar. Disse que se eu não
fosse me levaria arrastado.

Chris: Ela ta certa, você tem que descansar, assim você não pode
ajudar seu pai.

Ucker: Bom, só te liguei pra te manter informado. Vou descansar um


pouco.

Chris: Ta. Se cuida, tchau. (desligou)


Dul: Como ele ta?

Chris: Como deveria estar. Ele ta indo pra casa pra descansar. (viu
Dul pegar suas coisa em cima da mesa) Aonde você vai?

Dul: Cuidar dele.

Any: Dul, ele não é do tipo que aceita ajuda. Não adianta.

Dul: Ele me ajudou quando o Feh ficou mal, agora é a minha vez.
(saiu da sala com a mochila)

CAPITULO 41

Ucker chegou em casa e logo foi tomar um banho, saiu do banheiro


com a toalha enrolada na cintura. Sentou na cama exausto, suspirou,
se sentia muito mal por tudo que estava acontecendo. Pegou um porta
retrato que estava ao lado de sua cama. Ficou olhando pra ele por um
bom tempo. Era uma foto de quando era pequeno, deveria ter uns 2/3
anos. Alexandra e Victor estavam ao seu lado, sorrindo. Sentia
saudade de ter os dois por perto. Sentiu os olhos encherem de
lagrima, olhou pra cima tentando conter as lagrimas, mas não
conseguiu, sentiu as lágrimas escorrerem e levantou assustado ao
ouvir a campainha. Limpou as lagrimas e colocou a foto no lugar.

Colocou uma cueca de depois uma calça, jogou a toalha na cama e


ouviu a campainha tocar de novo, não queria ver ninguém, mas sabia
que a pessoa insistiria até ele abrir. Ele já demorara demais e se não
tinha desistido até agora, não desistiria.

Desceu as escadas devagar, chegou na porta, suspirou e passou a


mão no rosto que ainda estava um pouco molhado pelas lagrimas.
Abriu a porta e se assustou com quem viu.

Ucker: Dulce? O que você ta fazendo aqui?

Dul: Oi. (sorri sem graça) Como você ta?

Ucker: O Chris contou né?

Dul: Contou.

Ucker: (bufou) Eu não preciso da sua pena ok?! Pode ir embora. (ia
fechar a porta, mas ela não deixou)
Dul: Não é pena.

Ucker: Ah não? (não acreditando)

Dul: Não, posso entrar?

Ucker: (bufou) Pode. (deu passagem pra ela)

Dul: Obrigada. (entrou) Não é pena ok? Eu só...

Ucker: Logico que é pena, você tava brava comigo e agora que sabe
que meu pai ta internado, vem falar comigo.

Dul: Ok. (olhou seria pra ele) Se é o que você pensa eu não posso
fazer nada. Eu sei que não é isso e já ta bom pra mim.

Ucker: O que você quer?

Dul: Eu só vim pra saber como você ta. (se aproximou dele) Fiquei
preocupada.

Ucker: To bem. (sorriu forçado)

Dul: Não, não ta. Não precisa fingir. É seu pai. Você tem direito de
ficar triste.

Ucker: Mas eu não to. (sentou no sofá e disse isso com indiferença)

Dul: (sentou ao lado dele) Certeza?

Ucker: Sim. Eu sempre brigo come ele, ele quase nunca ta em casa
e... (já não conseguia falar porque a voz ficou trêmula)

Dul: Olha pra mim. (ele olhou) Ele é seu pai, ninguém vai ter condenar
por estar triste.

Ucker: Eu não consigo acreditar no que ta acontecendo. (apoiou o


cotovelo na perna e afundou o rosto nas mãos)

Dul: (passou a mão pelas costas dele e depois passou a mão no


cabelo dele) Fica calmo bebê, tudo vai dar certo.

Ucker: Eu não sei. (levantou a cabeça) Não tenho certeza disso.

Dul: Não fala isso. Tudo vai dar certo sim, pensa positivo.

Ucker: Não da. (encostou no sofá e deixou as lagrimas rolarem)


Dul: Por quê?

Ucker: (suspirou) Meu pai sofreu um acidente de carro.

Dul: Quase todo mundo sofre acidente de carro e sobrevive. Ele vai
ficar bem Ucker, você vai ver.

Ucker: (olhou pra ela) Dul... (fez uma pausa) Foi o mesmo acidente
que minha mãe morreu. (ela ficou calada o olhando assustada) Por
isso eu não to muito confiante. Me entende?

CAPITULO 42

Ucker: (olhou pra ela) Dul... (fez uma pausa) Foi o mesmo acidente
que minha mãe morreu. (ela ficou calada o olhando assustada) Por
isso eu não to muito confiante. Me entende?

Dul não pensou em nada, só o abraçou forte. Ele correspondeu o


abraço e afundando a cabeça no pescoço dela.

Dul: Bebê fica calmo, tudo vai dar certo, você vai ver. Não chora, por
favor. (sentiu as lagrimas dele) Não chora. (sentia seu peito apertar
mais a cada soluço que ele dava)

Ucker: (se separou dela e respirou fundo) Por que você veio? Não
deveria estar na escola?

Dul: Você precisa de mim. (acariciou o rosto dele)

Ucker: (deu um pequeno sorriso) Não tava brava comigo?

Dul: Tava, mas isso é outra coisa. Totalmente diferente. (ficaram em


silencio) E também é um jeito de agradecer.

Ucker: Agradecer o que?

Dul: Pelo que você fez quando o Feh estava no hospital. Me ajudou
muito.

Ucker: Não foi nada, não fiz porque queria algo em troca.

Dul: Eu sei. Mas você me ajudou, e eu quero e vou te ajudar. Nem que
por isso a gente brigue mais.

Ucker: Já disse que não quero a pena de ninguém.


Dul: Mas é um cabeça dura mesmo. Não é pena. Entende isso. Eu só
quero ver você bem.

Ucker: (suspirou) Ok. Acredito.

Dul: Você vai no hospital agora?

Ucker: Não, se eu aparecer lá agora a Marcia me mata. Ela falou pra


eu vir pra cá pra descansar. Mas não vou conseguir dormir.

Dul: Vai sim, vem. (o puxou pela mão) Vai deitar agora lá na sua
cama.

Ucker: Não, e você?

Dul: Vou ficar lá do seu lado. (o puxou até o quarto e fez com que ele
deitasse na cama) Tenta dormir um pouco. (sentou ao lado dele)

Ucker: Deita aqui. (a puxou e ficaram de frente um pro outro se


olhando)

Dul começou a acariciar o rosto dele. Ele fechou os olhos respirando


fundo enquanto sentia a mão delicada dela em seu rosto. Se sentia
bem melhor com ela por perto.

CAPITULO 43

Dul começou a acariciar o rosto dele. Ele fechou os olhos respirando


fundo enquanto sentia a mão delicada dela em seu rosto. Se sentia
bem melhor com ela por perto.

Ele se aproximou um pouco e passou a mão em volta da cintura dela.


Ela olhava pra ele analisando a expressão dele, parecia triste e isso a
deixava muito mal. Tentou se controlar, mas não conseguiu, quando
percebeu já tinha dado um selinho nele e ele já a olhava atentamente.

Dul: Desculpa.

Ucker: Não precisa se desculpar. (sorriu) Não tem problema. (foi se


aproximar de novo pra beija-la, mas ela foi um pouco pra trás) Que
foi?

Dul: Não quero.

Ucker: Mas você acabou de...


Dul: Eu sei. Foi só impulso. Desculpa, não queria criar ilusões.

Ucker: Mas...

Dul: Já disse que é totalmente diferente ok?! To aqui por você. E não
por nos. Esquece esse assunto por enquanto e dorme.

Ucker: (suspirou) Ok. (tirou a mão da cintura dela e pegou o celular


colocando pra despertar as 14:00) Marcia disse que se eu chegar
antes das 15:00 ela me bate, então coloquei pra despertar as 14:00 ai
a gente almoça e vai pra lá. Ok?

Dul: Ok. Agora dorme, ta precisando. O Chris disse que você passou a
noite no hospital.

Ucker: Passei, mas não to com sono.

Dul: Tenta dormir um pouco pelo menos.

Ucker: Ok. (fechou os olhos e colocou o braço na cintura dela de novo


a trazendo pra mais perto)

Dul: Christopher não. (tentou se afastar)

Ucker: Não vou fazer nada, só quero você mais perto.

Dul: (suspirou) Ok. (se aproximou mais e passou o braço em volta da


cintura dele também, seus rostos estavam muito próximos, mas ele
estava de olho fechado. Cansado e triste de mais pra perceber tal
aproximação)

CAPITULO 44

Dul ficou mais um tempo vendo Ucker. Percebia que ele estava
cansado e muito abatido. Percebeu quando ele começou a respirar
mais pesadamente, significava que estava dormindo. Tirou a mão de
onde estava e acariciou o rosto dele de leve pra não acorda-lo.

Dul: Ai bebê, não sabe como é triste te ver assim. (disse em um


sussurro  pra ele não acordar) Me da um aperto no coração saber que
você ta sofrendo, mas você vai ver, vai ficar tudo bem. Isso eu te
prometo. (deu um selinho de leve nele e afastou um pouco seus
rostos) Te amo, meu bebê.
Suspirou e fechou os olhos. Não estava com sono, mas só de estar
assim com ele, lhe dava calma, quando fechou os olhos sentiu o sono
e finalmente dormiu.

Acordou umas horas depois, olhou pro celular pra ver a hora e
percebeu que faltavam apenas 5 min para o despertador tocar.
Deixaria ele dormir até lá. Eles nem se mexeram, continuaram na
mesma posição de antes. Se sentia bem quando estava nos braços
dele. Por incrível que pareça, sentia que ele era verdadeiro a cada
palavra que dizia. E nunca confiou tanto em uma pessoa como confia
nele... Bom confiava... Bom, ah sei lá. Foi interrompida de seus
pensamentos quando o celular começou a tocar.

Viu Ucker tirar a mão da cintura dela e pegar o celular pra desligar o
alarme. Ele colocou a cabeça novamente no travesseiro e suspirou
fechando os olhos, não tinha percebido que ela estava acordada.  Ela
fechou os olhos também.

Ele viu que ela estava de olhos fechados e acariciou o rosto dela.

Ucker: Sou um idiota por ter feito o que fiz. Queria tanto que você me
perdoasse meu amor. (falou muito baixo, mas ela pode ouvir)

Ficou acariciando por mais um tempo o rosto dela e resolveu acorda-


la.

Ucker: Dul. Dulce, acorda.

Dul: Oi. (sorriu) Ta melhor?

Ucker: Só descansado. (sorriu sem vontade) Vamos almoçar? Tenho


que ir pro hospital pra ver como meu pai ta.

Dul: Vamos. Aonde? (sentou na cama)

Ucker: Não sei. Quer comer aonde?

Dul: Hum... (pensou um pouco) Sei lá. (ficou um tempo calada) Ah, já
sei. (animada) 

Ucker: Onde? (sorriu com a animação dela)

Dul: Mc Donald`s (sorriu)

Ucker: Parece criança.


Dul: Só um pouco. (riu) Vamos. (levantou da cama e o puxou pela
mão)

Ucker: Calma, vou ao banheiro. (foi pro banheiro e fechou a porta)

Dul aproveitou pra se olhar no espelho, arrumou o cabelo que estava


um pouco bagunçado e viu a porta do banheiro se abrir.

Ucker: Pronto, vamos. (a puxou pela mão pra fora do quarto)

Foram pra garagem e foram pro MC...

CAPITULO 45

Chegaram e logo fizeram um pedido. Já com a comida foram pra


mesa e começaram a comer, estavam sentados um do lado do outro.

Dul: Hum... Tava morrendo de vontade de comer isso. (colocou uma


batata na boca)

Ucker: Parece criança. (riu dela)

Dul: Pareço mesmo. Quando venho com o Feh aqui ele diz que sou
pior que ele.

Ucker: Deve ser mesmo. (riu quando viu ela comer um pedaço grande
do lanche) Ta gostoso?

Dul: Uma delicia. (limpou o canto da boca) Quer? (ofereceu)

Ucker: Não valeu. Tenho o meu. (começou a comer)

Dul: Que bom, sobra mais.

Ucker: Depois vai querer sorvete?

Dul: Sim. (disse com os olhos brilhando)

Ucker: (tomou um pouco do suco) Ta toda suja.

Dul: (pegando o guardanapo) Pronto.

Ucker: Não consegue comer sem se sujar?

Dul: Não. Acho que tenho algum problema. (riu)

Ficaram conversando por mais um tempo. Terminaram de comer e


Ucker foi comprar o sorvete, voltou e deu pra ela sentando na cadeira.
Comeram conversando mais um pouco e depois foram pro carro a
caminho do hospital. O caminho todo foi em silêncio e quando Ucker
estacionou o carro ficou parado com a mão no volante. Fechou os
olhos, esquecendo que Dul estava ao seu lado deixou a cabeça cair
pra trás batendo de leve no encosto do banco.

Dul: (tirou o cinto e virou de frente pra ele) Bebê.

Ucker a olhou assustado por dois motivos: 1º tinha esquecido que ela
estava lá e 2º, não acreditava que ela o tinha chamado de bebê
novamente. Ficou feliz com isso.

Dul: Não fica assim. Tudo vai ficar bem.

Ucker: Não sabe como queria acreditar nisso.

Dul: Pode acreditar. Seu pai vai sair bem dessa. (acariciou o rosto
dele) Não fica assim, não sabe como eu me sinto te vendo triste.

Ucker: Eu tento não... (suspirou) Não consigo. Não acredito que to


passando por tudo isso de novo.

Dul: Dessa vez vai ser diferente. Você vai ver. (se aproximou um
pouco dele ainda acariciando seu rosto)

Ucker: Obrigado.

Dul: Por quê?

Ucker: Por estar do meu lado. (sorriu) Não sabe como isso me ajuda.

Dul: (sorriu) Nunca vou te deixar sozinho.

Ucker: Mesmo?

Dul: Mesmo. (sorriu)

Ele começou a se aproximar para beija-la...

CAPITULO 46

Ele começou a se aproximar para beija-la...

Dul: (vendo que seus rostos estavam muito perto) Não. Ucker não.
(viu ele suspirar mas não se afastou) Deixa tudo isso passar ok?
Deixa seu pai melhorar, você melhorar e voltamos a falar disso. Por
enquanto não ok?

Ucker: Ok. (se afastou um pouco e sentiu os lábios dela nos seus
dando um selinho) Vamos entrar. (abriu a porta do carro e saiu)

Dul suspirou e saiu do carro também.

Entraram no hospital e logo viram Marcia sentada na sala de espera.

Ucker: Oi Mah.

Marcia: Oi meu menino. (levantou da cadeira e o abraçou) Ta melhor?

Ucker: To. (mentiu)

Marcia: Oi Dulce. (sorriu pra ela)

Dul: Oi Marcia.

Ucker: Aconteceu mais alguma coisa?

Marcia: Assim que você saiu o doutor disse que tinha que fazer uns
exames e até agora não me falaram nada.

Ucker: Eu vou perguntar pra enfermeira. (saiu)

Dul: Ele ta muito mal.

Marcia: Não é pra menos né? Passando pela mesma situação de novo
não é pra qualquer um. Sinto um aperto no coração ao vê-lo assim.

Dul: Sei como se sente.

Marcia: Gosta dele né?

Dul: Mais que tudo.

Marcia: Ele também gosta de você. Pode acreditar.

Dul: Não sei se devo.

Viram Ucker chegar.

Ucker: Ela não sabe de nada, disse que o doutor vem falar com a
gente assim que acabar.

Doutor: Victor Uckerman.


Ucker: Oi. (olhou para o doutor) Sou filho dele.

Doutor: Eu acabei de fazer os exames. Agora é só esperar os


resultados.

Ucker: E como ele esta?

Doutor: Devo dizer que melhorou muito desde ontem. Uma melhora


notável.

Ucker: Serio? (sorriu feliz e sentiu a mão de Dul em seu braço)

Doutor: Sim, ele já esta no quarto e se quiser pode vê-lo. Mas por
favor, um de cada vez e ele esta dormindo, por favor, não o acorde.

Ucker: Pode deixar.

Doutor: Com licença.

Ucker: Quer ir primeiro Marcia?

Marcia: Pode ir meu amor. Eu vou depois.

Ucker foi pro quarto ver o pai.

CAPITULO 47

Ucker entrou no quarto em que seu pai estava dormindo. Se


aproximou e ficou o observando por um tempo. Era estranho vê-lo
assim. Sempre vira o pai como alguém forte, indestrutível, inabalável e
agora estava deitado naquela cama de hospital com alguns
hematomas no rosto e alguns tubos espalhados pelo rosto e
braço. Sentou na cadeira que tem ao lado da cama e ficou um bom
tempo olhando o Pai.

Ucker: É estranho te ver assim. Sempre tão forte e decidido e agora...


Nem sei o que dizer. (suspirou) Tenho medo de ter perder. Como
perdemos a mamãe. (segurou na mão dele) Eu só tenho você... Bom
e a Marcia, mas... Ah, você me entendeu. Você é tudo pra mim papai,
apesar de sempre brigarmos e quase nunca nos vermos, não quero
que nada aconteça com vc. (ouviu um ruído na porta) Entra.

Enfermeira: Com licença.

Ucker: Pode entrar.


Enfermeira: Só vim dar o remédio que o medico mandou.

Ucker: Que remédio?

Enfermeira: Antes de dormir ele disse que sentia um pouco de dor na


perna então o doutor passou esse remédio. Só vim dar pra ele.

Ucker: Ok. (viu a enfermeira fazer seu trabalho e se dirigindo a porta)


Que horas acaba o horário de visita?

Enfermeira: (olhou o relógio) Em 20 min.

Ucker: Ok. obrigado.

Enfermeira: De nada. (saiu)

Ucker ficou mais um pouco ao lado do pai e depois saiu pra que
Marcia também pudesse vê-lo.

Marcia: Como ele esta? (preocupada)

Ucker: Ta dormindo. A enfermeira deu um remédio pra ele porque ele


disse que estava com dor na perna.

Marcia: Posso vê-lo?

Ucker: Pode.

Dul: Por que saiu tão rápido?

Ucker: Faltam 10 min pra acabar o horário de visita. Marcia também


quer vê-lo.

Marcia: Se quiser pode voltar, eu o vejo amanha e não me...

Ucker: Pode ir. Eu te espero aqui.

Marcia: Ok. (foi o pro quarto)

CAPITULO 48

Ucker sentou na cadeira e Dul sentou na cadeira ao lado.

Dul: Que foi? Não ta feliz porque seu pai ta melhor?

Ucker: To. (disse desanimado)

Dul: Então por que ta assim? Já sabe que ele ta melhor.


Ucker: Nada.

Dul: Não acredito.

Ucker: Não seria a primeira vez.

Dul: (suspirou) Isso é outro assunto ok?! Me diz, por que ta assim?

Ucker: É estranho.

Dul: O que é estranho?

Ucker: Ver meu pai assim. Deitado em uma cama de hospital.


(suspirou) Não me senti muito bem vendo ele daquele jeito.

Dul: Isso é só por enquanto. (acariciou a nuca dele passando a mão


no cabelo dele) Quando ele se recuperar 100%, vai sair daqui e tudo
vai voltar ao normal.

Ucker: Espero que sim. É estranho de mais. Me senti mal ao vê-lo


daquele jeito. (suspirou e abaixou a cabeça) Me lembrei de quando
minha mãe... Minha... Eu lembrei dela.

Dul: Não pensa nessas coisas bebê. (fez ele levantar a cabeça) Tudo
vai dar certo.

Ficaram conversando por mais um tempo até que Marcia saiu do


quarto e voltou pra sala de espera.

Marcia: (limpando as lagrimas) É tão ruim vê-lo assim.

Ucker: Não fica assim, vem cá. (a abraçou apertado)

Marcia: Va para casa meu amor, descanse e se tiver mais alguma


coisa te ligo pra avisar.

Ucker: Não, você ficou a manhã toda aqui. Eu fico agora. Pode ir.

Marcia: Você tem que levar Dul pra casa.

Dul: Não, não precisa se incomodar, eu pego um taxi. Não tem


problema. Fiquem os dois.

Ucker: Não, a Marcia tem razão. Vou te levar pra casa e depois volto
pra você ir descansar hein? Não pensa que escapa.

Marcia: Ok.
Dul: To falando sério não precisa. Eu nem vou ficar em casa, vou pra
minha casa pegar minhas malas e ir pra casa da Mai.

Ucker: Por quê?

Dul: Meus pais estão viajando e vou dormir lá.

Ucker: Não tem problema, eu te levo. (a pegou pela mão) Já volto


Marcia. (puxou Dul pela mão)

Dul: Ucker fica. É sério, eu pego um taxi e...

Ucker: Sem mais discursões Dul. Eu te trouxe e te levo. (sorriu a


levando pro estacionamento) Entendeu?

Dul: Ok. (sorriu e viu ele abrindo a porta do carro pra ela) Obrigada.

Ucker: De nada. (fechou a porta quando ela entrou e entrou no carro


também)

CAPITULO 49

Foram conversando o caminho e quando chegaram...

Ucker: Pronto. Onde estão as malas? Eu pego.

Dul: Não precisa. Eu pego. (saiu do carro e viu ele descer também)

Ucker: Vou te ajudar então.

Entraram na casa dela.

Dul: Quer alguma coisa?

Ucker: Não, valeu.

Dul: Vou lá pegar, já volto. (foi pro quarto e ele foi atrás)

Ucker: São só essas? (vendo uma bolsa no chão e mais algumas


coisas em cima da cama)

Dul: Só. Eu vou ao banheiro. (entrou no banheiro e fechou a porta)

Ucker começou a pegar as coisas, mas largou depois que ouviu o


celular tocar. Talvez fosse Marcia com noticias de seu Pai.

Ucker: Alô? (atendeu sem nem olhar no identificador)


xx: Oi Ucker.

Ucker: (bufou ao escutar a voz) O que você quer hein?

xx: Eu só liguei porque soube que seu pai ta internado. Ele ta bem?

Ucker: Como soube?

xx: O meu padrasto é medico no hospital que seu pai ta internado.

Ucker: Hum...

xx: Você ta bem?

Ucker: To. Não muito, mas, to bem.

xx: Eu sinto muito.

Ucker: Marian agora eu vou desligar ok? Vou ver meu pai. Tchau.
(desligou o celular assim que viu aporta do banheiro abrir)

Dul: Tava falando sozinho?

Ucker: Não. (levantou o celular) Ligação.

Dul: Quem era? A Marcia? Aconteceu alguma coisa?

Ucker: Ér...

CAPITULO 50

Dul: Quem era? A Marcia? Aconteceu alguma coisa?

Ucker: Ér... Não, não era a Marcia.

Dul: Então quem era?

Ucker: Promete não ficar brava?

Dul: Por que ficaria?

Ucker: Era a Marian.

Dul ficou calada olhando pra ele sem reação alguma.

Dul: Vamos logo, a Marcia deve estar cansada. (pegando uma das
bolsas)

Ucker: Não. (a pegou pelo braço) Ficou brava?


Dul: Por que ficaria? Não é da minha conta.

Ucker: Foi ela que me ligou. Eu só atendi porque não vi que era ela.

Dul: Não tem porque me explicar. Vamos logo.

Ucker: Quer saber de uma coisa? Eu não te entendo.

Dul: Não me entende?

Ucker: Não. Você pede pra eu não mentir pra vc. E quando conto a
verdade você fica brava do mesmo jeito.

Dul: (ficou calada por um tempo e perguntou) O que ela queria?

Ucker: Saber do meu pai.

Dul: Como ela sabe?

Ucker: Ela disse que o padrasto dela é medico naquele hospital.

Dul: Hum...

Ucker: Acredita?

Dul: (suspirou e deixou a bolsa na cama) Acredito.

Ucker: Mesmo?

Dul: Mesmo. (viu ele sorrir e sorriu também) Vamos logo.

Ucker: Espera. (se aproximou dela)

Dul: Que foi?

Ucker: (a segurou pela cintura) Posso te beijar?

CAPITULO 51

Ucker: (a segurou pela cintura) Posso te beijar?

Dul: Ucker não. Eu já disse que...

Ucker: Voc. não quer que eu te beije?

Dul: Eu não...

Ucker: Não quer? (se aproximando dela e colando suas testas)


Dul: Ucker, para. (respirando ofegante por causa da aproximação)

Ucker: Não. Só paro se você disser que não quer.

Dul: Eu não... Não...

Ucker: Você quer, eu sei que quer.

Dul: Ucker...

Ucker: Que?

Dul: Me beija logo.

Ele sorriu e a beijou. A segurava pela cintura enquanto sentia as mãos


dela passar em volta do seu pescoço. O beijo era calmo e carinhoso.
Sentiam falta um do outro e se beijavam com vontade e calma ao
mesmo tempo. Ele aprofundou o beijo levantando a mão e colocando
a mão no pescoço dela. Ela passava a mão nas costas dele.

Ele começou a andar com ela ate a cama, fez com que ela sentasse
com calma e depois deitasse. Deitou-se por cima dela. Desceu os
beijos pro pescoço dela.

Dul: Ucker... (suspirando pelos beijos) Acho melhor a gente parar.

Ucker: Não. (voltou a beija-la nos lábios)

Acariciou a cintura dela por cima da blusinha que ela usava. Tirou
jogando pra trás, ainda sem desgrudar seus lábios. Sentiu a mão dela
dentro de sua blusa, subindo ate a metade. Parou de beija-la por um
instante e tirou a blusa, deixando de lado pra voltar a beija-la...

CAPITULO 52

Acariciou a cintura dela por cima da blusinha que ela usava. Tirou
jogando pra trás, ainda sem desgrudar seus lábios. Sentiu a mão dela
dentro de sua blusa, subindo ate a metade. Parou de beija-la por um
instante e tirou a blusa, deixando de lado pra voltar a beija-la.

Ainda a beijando nos lábios fez com que ela deitasse completamente
na cama ficando por cima, ficando em uma posição melhor para os
dois. Colocou a mão nas costas dela em cima do feche do sutiã,
soltou assim que sentiu a mão dela no botão de sua calça.
Tirou o sutiã dela e desceu os beijos para o pescoço. Ela desabotoou
a calça dele e depois desceu o zíper tentando tirar a calça dele, mas
só conseguiu até a metade da coxa dele.

Ele, sem parar os beijos no pescoço dela, descendo cada vez mais, a
ajudou a tirar sua calça. Levantou o rosto olhando-a nos olhos.

Ucker: Eu te amo. (acariciou o rosto dela)

Dul: Eu também te amo. (fechou os olhos sentindo a caricia)

Voltou a beija-la no pescoço descendo a cada beijo.

Ucker: Volta comigo meu amor, por favor. (acariciando a cintura dela e
beijando o colo)

Dul soltou um gemido abafado e suspirou sentindo sua respiração


ficar mais pesada.

Dul: Ucker...

Ucker: O que foi? (olha pra ela)

Dul: (suspirou e segurou o rosto dele) Eu confio em você.

Ucker sorriu como nunca havia sorrido antes. Como era bom ouvir
isso. Voltou a beija-la nos lábios com delicadeza, desceu a mão pra
calça dela desabotoando e tirando delicadamente sem desgrudar seus
lábios.

Tirou a calça dela enquanto fazia um caminho de beijo até a calcinha


dela. Voltou os beijos até o pescoço dela de novo enquanto descia a
calcinha dela jogando no chão do quarto. A mão dela entrou na cueca
dele, apertando a bunda dele.

Ucker soltou um gemido um pouco mais alto. Ela tirou a cueca dele
completamente, jogando no chão, no mesmo lugar que estava a
calcinha dela.

Ucker se posicionou para entrar nela, mas ela o parou.

Dul: Ucker, espera.

Ucker: Que?

Dul: A camisinha. (sorriu pra ele) Você sempre esquece.


Ucker: Você me deixa louco, não posso fazer nada. (mordeu o lábio
inferior dela e pegou a calça jogada no chão, tirou a carteira do bolso
e de lá tirou a camisinha)

Se protegeu e logo a penetrou fazendo com que ambos soltassem um


gemido abafado pelo beijo. Ele começou a se movimentar mais a cada
gemido que ela dava. Ela passou a perna em volta da cintura dele.

Depois de um tempo chegaram ao ápice do prazer, gemendo


abafadamente.

Ucker foi até o banheiro, se livrou da camisinha e voltou pra cama, pra
deitar ao lado dela, a puxando pra ficar deitada em seu peito.

CAPITLO 53

Ucker foi até o banheiro, se livrou da camisinha e voltou pra cama pra
deitar ao lado dela a puxando pra ficar deitada em seu peito.

Ucker: É tão bom te ter assim de novo. (a apertou mais contra seu
corpo) Te sentir juntinho de mim. (deu um beijo no topo da cabeça
dela)

Dul: (abraçou ele pela cintura) Também acho muito bom. (sorriu dando
um beijo no peito dele)

Ucker: Nunca mais quero me separar de você. Nunca mais.

Dul: É só não aprontar de novo.

Ucker: Nunca mais.

Dul: Então a gente voltou?

Ucker: Eu que pergunto. Se fosse por mim nunca teríamos nos


separado. Voltou a confiar em mim? (olhou nos olhos dela)

Dul: Voltei. Se não, não estaríamos assim.

Ucker: (ele sorriu e deu um selinho demorado nela) Eu te amo, e me


arrependi muito, nunca mais vai acontecer.

Dul: Acho bom mesmo.

Ucker: Não sabe como fico feliz que você tenha voltado a acreditar em
mim. Nunca mais vou trair sua confiança.
Dul: Assim eu espero. Se você mentir de novo pra mim, não vou voltar
a te perdoar.

Ucker: Não se preocupa meu amor. Nunca mais faço uma burrada
dessa. (deu um beijo rápido nela)

Dul: Bebê, acho melhor você me levar na casa da Mai, a Marcia deve
ta cansada.

Ucker: É verdade. (sentaram na cama e ele a abraçou por trás) Não


quero sair de perto de você.

Dul: Nem eu bebê. Mas é preciso. (deu um selinho nele e levantou da


cama indo até o armário pra pegar uma roupa nova)

Ucker: Não da pra se cobrir não?

Dul: Por quê?

Ucker: Porque você ta me provocando. Se não se cobrir, te agarro


agora mesmo e não te solto mais.

Dul: (rebolou e entrou no banheiro com a roupa pra se vestir) Tava


com saudade do seu jeito safado. (gritou do banheiro)

Ucker: E eu de você me provocando. (sorriu safado)

Dul: Safado.

CAPITULO 54

Dul terminou de se arrumar, pegou suas coisas e ele a levou pra casa
da Mai.

Dul: Se precisar de alguma coisa pode me chamar ok? (estava virada


de frente pra ele no banco do passageiro)

Ucker: Obrigado pela força que você ta me dando. (sorriu acariciando


o rosto dela)

Dul: Não precisa agradecer. Não gosto de te ver sofrer.

Ucker: Eu te amo.
Dul: Eu também te amo. (sorriu) Vou lá falar com a Mai pra ela me
ajudar com as coisas. (saiu do carro e quando ia tocar a campainha a
porta abrir) Virou vidente foi?

Mai: Não, vim trazer meu namorado até a porta. (de mão dada com
Chris)

Dul: Oi Chris. (sorriu pro amigo) Mai, me ajuda a pegar minhas coisas,
o Ucker precisa voltar pro hospital.

Mai: Ok. (foi até o carro) Oi Ucker. (sorriu pra ele) Como você ta?

Ucker: Depende do que.

Mai: Como assim?

Ucker: Se for em relação ao meu pai, to bem por ele ter melhorado
mas não muito. E se for em relação a nos dois... (saiu do carro e
abraçou Dul pro trás) Eu to perfeito.

Mai: Vocês voltaram?

Ucker: Sim. Minha pequena me perdoou. (sorriu feliz)

Chris: Aee. Já estava na hora.

Ucker: Também acho.

Dul: Ajuda logo. A Marcia deve ta querendo descansar. (pegou


algumas coisas no porta malas e levou pra dentro da casa da Mai, e
foi seguida pelos três)

Mai: Só isso?

Dul: Só, vou ficar duas semanas, não dois meses.

Ucker: Se fosse a Anahí já teria enchido a sala.

Chris: É mesmo.

Dul: Vamos logo Ucker. A Marcia deve ta cansada. (puxando ele pela
mão)

Ucker: Vamos?

Dul: Sim eu vou também, não quero deixar meu bebê sozinho.
Ucker: (sorriu pra ela) Não precisa pequena.

Dul: Logico que precisa. (puxou ele pela mão) Mais tarde eu volto Mai.
(mandou um beijo no ar e foi com Ucker pro hospital)

CAPITULO 55

Chegaram no hospital e logo foram pra sala de espera se encontrar


com Marcia.

Ucker: Aconteceu alguma coisa? (vendo o rosto dela preocupado)

Marcia: Na verdade não sei. Acho que sim.

Ucker: O que foi?

Marcia: Não sei. Eu estava no quarto com ele e um aparelho começou


apitar e me tiraram do quarto. O medico e uns enfermeiros entraram e
até agora não saíram de lá. E não me falam nada. (limpou uma
lagrima que escorreu e foi abraçada por Ucker)

Ucker: Calma. (abraçou mais forte sentindo as lagrimas caírem


também) Vai pra casa e descansa um pouco, você ta precisando. Não
ficou muito tempo, mas muita coisa aconteceu, vai, quando tiver
noticias eu te aviso.

Marcia: Não, eu quero ficar. Preciso saber como ele esta. (olhou pra
Ucker)

Ucker: Primeiro fica calma ok? Você ficar aqui não vai adiantar nada,
só vai te deixar mais nervosa. Você precisa se acalmar. À noite você
volta e ficamos nos dois ok? (deu um beijo na testa dela)

Marcia: Eu não quero ir.

Ucker: Por favor Marcia. Eu já até chamei um taxi porque desde que
soubemos o que aconteceu você ta muito nervosa e não ia deixar
você dirigir assim. Agora vejo que fiz a coisa certa. Daqui a pouco o
taxi ta ai e você vai pra casa descansar.

Marcia: Menino Christopher, eu não...

Ucker: É serio Marcia. Você vai pra casa. Não quero que você fique
mal. Descansa um pouco.
Marcia: Ok. (suspirou) Mas antes das 20:00 eu to aqui.

Ucker: Ok. (deu mais um beijo na cabeça dela e suspirou) Vai lá.

Marcia: Tchau. (falou pros dois e foi pra entrada do hospital esperar o
taxi)

Ucker: Eu já volto meu amor, vou ver se alguém sabe de alguma


coisa. (foi perguntar pra um enfermeiro)

Dul suspirou e sentou na cadeira. Sabia que Ucker estava mal e isso a
deixava do mesmo jeito. Viu quando ele voltava em sua direção com
uma cara nada boa.

Dul: (levantou) O que foi?

Ucker: Nada, eles não sabem de nada. Ninguém sabe o que ta


acontecendo e nem quando vão me dar noticias. (suspirou cansado e
triste)

Dul: Calma bebê. (começou uma massagem nos ombros dele) Você
ficar assim não vai adiantar nada. (deu um selinho nele)

Ucker: Eles têm que me falar o que aconteceu. (preocupado)

Dul: Calma, daqui a pouco eles vêm aqui e falam o que aconteceu.
Ok?

CAPITULO 56

Ficaram esperando por mais um tempo, mas não tiveram noticias.


Ucker sentou cansado na cadeira, colocando a mão no rosto e o
cotovelo apoiado na perna.

Dul: (abaixando pra ficar de frente pra ele) Bebê. (ele não se moveu)
Christopher, meu amor, não fica assim.

Ucker: (tirou a mão do rosto olhando pra ela. Seu rosto estava
vermelho e coberto por lagrimas) Não é tão fácil assim Dul. Não
consigo me controlar, to com muito medo. (com a voz tremula)

Dul: Ai bebê. (sentou no colo dele passando o braço em volta do


pescoço dele e o abraçando) Eu to com você. Pra tudo. Ouviu? (soltou
ele e fez com que ele a olha-se) Pra tudo.
Ucker: Obrigado. (deu um pequeno sorriu e a abraçou pela cintura
afundando seu rosto no pescoço dela)

Dul passou a mão nos cabelos dele sentindo ele soluçar. Aquilo a
deixava muito mal. Queria poder fazer alguma coisa, mas nada
poderia ser feito. Ficou por um bom tempo tentando acalma-lo. Pegou
um copo de agua pra ele se acalmar, mas nada funcionava. Ele tinha
parado de chorar, mas ela percebia que ele continuava angustiado e
muito mal. Sabia que, se ele não estava chorando, era por ela. Sabia
que ele não gostava de chorar na sua frente.

Dul: (sentada ao lado dele) Bebê. (sussurrou já que ele estava de


olhos fechados)

Se estivesse dormindo não queria acorda-lo. Suspirou quando ele


nem se mexeu. Estava dormindo e isso era o melhor, assim pelo
menos se acalmaria um pouco. Ficou olhando pra ele por um tempo e
segurou a mão dele "apertando". Novamente ele não se mexeu.

Ficou mais um tempo vendo ele dormir. Viu o doutor se aproximando e


levantou da cadeira rapidamente, sem acorda-lo.

Doutor: O senhor Christopher esta bem? (olhou pra ele)

Dul: Ta, ele só dormiu.

Doutor: Será que pode acorda-lo? Preciso dar uma noticia muito
importante e muito seria pra ele.

Dul: Claro. (sentou ao lado dele de novo e o acordou)

Ucker: Que foi? (não percebendo a presença do doutor) Eu dormi.

Dul: Bebê, o doutor ta ai e tem noticias. (olhou pro Doutor e voltou a


olhar pra ele)

Ucker levantou rapidamente parando em frente ao doutor.

Ucker: O que aconteceu?

Doutor: Tenho uma noticia ruim pra te dar.

CAPITULO 57

Doutor: Tenho uma noticia ruim pra te dar.


Ucker: O que aconteceu?

Doutor: Bom, primeiro vou explicar como tudo aconteceu. Não sei se a
senhora que estava com você lhe contou, mas quando ela estava no
quarto a tivemos que retira-la por um problema.

Ucker: Sim ela me falou, mas não sabia o que tinha acontecido.

Doutor: O senhor Uckerman ficou com dificuldade pra respirar, apesar


de ter aparelhos pra ajuda-lo não adiantou muito, ele teve uma parada
cardíaca, mas felizmente conseguimos re estabiliza-lo.

Ucker: Então ele esta bem?

Doutor: Na verdade não. Apesar de voltar os batimentos, ele não


recobrou a consciência e entrou em coma.

Ucker ficou calado apenas olhando para o doutor.

Doutor: Ele esta na UTI agora e estamos vigiando pra que nada mais
possa dar errado.

Ucker: (tentava falar, mas nenhum som saia da sua boca) Ele vai ficar
bem? (finalmente disse)

Doutor: Vou fazer o possível para que ele fique bem. Agora preciso ir.
Qualquer coisa venho avisar.

Ucker: Ok, obrigado. (viu o doutor ir embora e sentou na cadeira


novamente passando a mão pelo rosto, apesar de querer, não
conseguiu controlar o choro e o soluço que veio logo depois)

Dul estava de pé apenas ouvindo toda a conversa entre os dois e


quando o doutor saiu ficou observando cada movimento de Ucker.
Sentia vontade de chorar também, mas precisava ajuda-lo, precisava
passar confiança a ele. Só não sabia como.

Sentou ao lado dele e acariciou a nuca dele. Ele olhou pra cima
respirando fundo tentando controlar o choro, mas não conseguiu.
Virou apoiando o rosto no ombro dela e se deixando chorar.

CAPITULO 58

Passaram o resto da tarde no hospital, Ucker tentava saber de mais


alguma coisa de seu pai. Não pode entrar para vê-lo já que ele está na
UTI. Dul estranhou tantas vezes que ele foi ao banheiro, mas sempre
que ele voltava, estava com o rosto vermelho e com lagrimas, então
sabia que ele apenas não queria chorar na sua frente. Quando deu
19:30, Marcia chegou na sala de espera.

Marcia: Já deram noticias?

Ucker: (suspirou levantando da cadeira) Já sim.

Marcia: O que aconteceu?

Ucker ficou calado, não queria contar pra ela, mas mesmo se não
contasse, de algum jeito ela descobriria.

Marcia: O que aconteceu? (perguntou um pouco aflita) É algo grave?

Ucker: Ele ta em coma.

Marcia ficou calada deixando as lágrimas tomarem conta de seu rosto.


Isso não poderia estar acontecendo.

Marcia: Como? Mas... Mas disseram que ele estava bem e...

Ucker: Aconteceu depois que você foi embora.

Marcia: Ele vai ficar bem? Diz que sim, por favor. (começou a chorar
mais e o abraçou)

Ucker: Eu espero que sim. (chorando junto)

Depois de um tempo abraçados eles se separaram e Ucker foi pegar


um copo de água para Marcia, voltou e entregou pra ela.

Dul: Bebê.

Ucker olhou pra ela.

Dul: Eu acho melhor ir embora. Tenho que arrumar as coisas na casa


da Mai. (abraçou ele forte) Se precisar de mim pode me ligar, a
qualquer hora. Qualquer hora. (acariciou o rosto dele)

Ucker: Eu te levo.

Dul: Não precisa, eu pego um taxi. (deu um selinho nele) Fica aqui
com a Marcia. Ela ta precisando de você.
Ucker: (suspirou) Ok. (deu um selinho demorado nela e a abraçou
com força)

Dul: Se eu pudesse, juro que ficava. Mas preciso arrumar as coisas,


não gosto de deixar as coisas pra Mai fazer.

Ucker: Não tem problema, já me ajudou bastante. (deu um beijo na


testa dela) Te amo.

Dul: Eu também. (sorriu) Não esquece de me ligar se precisar ok? E


se lembre, qualquer hora. Pode até ser a 3:00 da manha.

Ucker: Não vou ficar te atrapalhando.

Dul: Promete pra mim.

Ucker: Promete o que?

Dul: Que se acontecer qualquer coisa vai ligar pra mim, pra eu ficar do
seu lado.

Ucker: Dul, não preci...

Dul: Promete?

Ucker: (suspirou) Prometo. (deu um beijo rápido nela) Acho melhor


você ir, vai começar a escurecer.

Dul: Te amo.

Ucker: Eu também te amo.

Dul foi embora, pegou um taxi e foi pra casa da Mai.

Dul: Oi Mai. (disse entrando no quarto dela)

Mai: Oi Dul. Como o Ucker esta?

Dul: Mal. (sentando na cama)

Mai: Mas o pai dele não tinha melhorado?

Dul: Tinha, mas... Mas agora ele ta em coma.

Mai: Nossa!

Dul: O Ucker ta muito mal. (triste)


Mai: Não é pra menos. Tadinho dele.

Dul: Queria ficar o tempo todo com ele.

Mai: É serio que vocês voltaram?

Dul: É.

Mai: Você voltou a confiar nele?

Dul: Por que você quer saber?

Mai: Até ontem você não queria voltar com ele. E hoje já voltaram. Me
explica isso direito.

Dul: Ai Mai, não... Ah, esqueci isso. (deitou na cama)

Mai: Se você voltou com ele não é por confiança. Deve ter outra coisa
que eu não sei. (pensou um pouco) Você ainda não confia nele né?!

Dul: (olhou pra ela e suspirou, sabia que pra ela não poderia mentir)
Não. Eu ainda não voltei a confiar nele.

CAPITULO 59

Mai: Se você voltou com ele não é por confiança. Deve ter outra coisa
que eu não sei. (pensou um pouco) Você ainda não confia nele né?!

Dul: (olhou pra ela e suspirou, sabia que pra ela não poderia mentir)
Não. Eu ainda não voltei a confiar nele.

Mai: Então por que voltou com ele?

Dul: Ai, eu não sei. Ele ta tão mal e eu quero ajudar e acho que...

Mai: Não é mentindo pra ele que você vai ajudar.

Dul: Eu sabia que se a gente voltasse ele ficaria melhor e decidi voltar
com ele.

Mai: Dul, você não confia nele, qualquer coisa que ele fizer você vai
desconfiar e ele vai ficar pior.

Dul: Eu só quero estar do lado dele.

Mai: Não precisa voltar com ele pra estar ao lado dele.

Dul: Mas agora eu não posso terminar. Ele vai ficar pior do que já ta.
Mai: Deixa as coisas acalmarem e quando tudo tiver voltado ao normal
você fala com ele.

Dul: (suspirou) Acho que você tem razão.

Mai: (ouviu o celular tocar e leu a mensagem que recebeu) É o Chris,


ele disse que amanha você não precisa ir ao hospital. Ele vai bem
cedo pra lá pra ficar com o Ucker.

Dul: Não me importo, não vou deixa-lo sozinho.

Mai: Tudo bem, só passei o recado. Mas pelo menos não falte na aula.
Vai depois da aula. Meu pai te deixa lá. Ai nós duas ficamos.

Dul: Ok.

Mai: A Any disse que tem uma coisa pra contar pra gente.

Dul: Quando ela disse isso?

Mai: Hoje. Me mandou uma mensagem uns 10 min antes de você


chegar e disse que amanhã antes da aula quer falar com a gente.

Dul: O que será?

Mai: Sei lá, mas ela disse que esta muito feliz.

Dul: Vou ligar pra ela, quero saber. Preciso me animar. (pegou o
celular e ligou pra ela)

CAPITULO 60

Dul discou o numero da loira e depois de chamar duas vezes ela


atendeu.

Any: Hi Duds. Como ta o meu Best?

Dul: Oi Any, eu to bem, obrigada por perguntar, e como você esta?

Any: (soltou uma risadinha) Desculpa é que eu to preocupada com


ele. Ele não ta bem né?

Dul: (suspirou) Não, ele não esta nada bem.

Any: Como o pai dele ta?

Dul: Em coma.
Any: Serio? (disse com uma voz baixa) Ai, tadinho do Ucker, deve
estar péssimo. Amanhã eu vou lá pra ver ele.

Dul: Vamos juntas. A Mai também vai.

Any: Ok. Então ligou por quê?

Dul: A Mai disse que você tinha uma coisa pra contar pra gente. Quero
saber o que é.

Any: Ai, até perdi o ânimo pra contar. (disse triste) Tava super feliz
mas agora com essa noticia não tenho mais ânimo.

Dul: Mas eu quero saber. Talvez falando você se anime.

Any: Não vou contar por telefone.

Dul: Por que não?

Any: Porque quero contar pessoalmente.

Dul: Então vem na casa da Mai, dorme aqui e você conta.

Mai: (brincando) Eu não convidei.

Dul: Ouviu o que ela disse?

Any: Ouvi, diz pra ela que não preciso de convite. Eu sou vip. (sorriu
do outro lado da linha)

Dul: Ela disse que é vip.

Mai: Fala pra ela vir logo, quero saber o que é.

Dul: Vem logo loira, estamos te esperando.

Any: Ok, bye. (desligaram)

Dul: Ela já ta vindo.

Em 30 min Any já estava sentada na cama de Mai.

Any: Ai Dul, me fala como ta o meu amorzinho.

Dul: Que amorzinho?

Any: O meu Best.

Dul: Best até pode ser, mas amorzinho não. Ele é muito meu.
Any: Nossa! Possesiva.

Mai: Eles voltaram.

Any: AHHHHHHHHHH que tudo. (sorriu) Quando?

Dul: Hoje.

Any: Nossa e você ta tão animada com isso. (irônica) Calma Dul, se
pular mais vai quebrar a cama da Mai. Não pula na cama Dul. (fingiu
brigar com ela)

Dul: Ha-ha.

Mai: Ela não queria ter voltado com ele.

Any: Como assim?

Dul: A Mai fala de mais e sabe de menos eu só...

Mai: Ela só não confia nele ainda.

Any: Dul... (repreendeu a amiga) Então por que voltou?

Dul: Ele precisa de mim amiga. Você tinha que ver como ele estava
mal. Ainda ta, eu preciso ficar do lado dele.

Any: Não precisa namorar pra ficar do lado.

Mai: Foi o que eu disse pra ela.

Any: Ele não suporta que sintam pena dele.

Dul: Não é pena é só... (ficou calada) Não é pena.

Any: Eu não sei que nome você da, mas pra ele é pena. Quando a
mãe dele morreu ele não falou comigo e nem com o Chris por mais de
dois meses.

Mai: Por quê?

Any: Disse que não queria que ficássemos com pena dele. Ele ficou
muito mal e não queria que se aproximassem dele por pena. Imagina
como ele vai ficar quando descobrir que você voltou com ele por pena.

Dul: Eu não sei o que fazer.


Any: Você não pode falar pra ele agora, ele vai ficar pior do que já ta.
Tenho certeza que com tudo que ta acontecendo ele ta péssimo, se
você disser que não confia nele ele vai ficar muito mal.

Dul: Eu não vou falar sobre isso com ele agora. Vou esperar até que o
pai dele saia do hospital e o Ucker fique melhor.

Any: Você acha que até lá ele não descobre?

Dul: Espero que não, não quero vê-lo pior do que já esta.

Mai: Bom, vamos mudar de assunto. Any conta logo o que você tem
pra nos contar.

Any fez cara de sapeca e sorriu alegre.

CAPITULO 61

Any fez cara de sapeca e sorriu alegre.

Any: Ai, eu tenho vergonha de falar. (ficou vermelha)

Mai: Fala logo Barbie, se não morro de curiosidade.

Any: É que eu e o Poncho... Bom nós. Ah vocês sabem. (cobriu o


rosto com o travesseiro)

Mai: AHHHHHHHHHH que lindo. É serio isso?

Any: É. (sorriu apaixonada)

Dul: O que? Eu não entendi.

Any: Depois eu que sou a loira. (revirou os olhos)

Mai: Dul vê se você entende. Any e Poncho, sozinhos no quarto dele...

Any: No meu quarto.

Mai: Ok, não faz diferença. Se beijando e finalmente...

Dul: Ahh serio? Que linda. (abraçou a amiga)

Any: Foi perfeito. Ele é o amor da minha vida.

Mai: Vocês ficam lindos juntos.

Dul: Mas conta como foi.


Any: Ai meninas, assim eu morro de vergonha.

Dul: Vergonha por quê? Isso é normal.

Any: Pra você. Eu ainda não me acostumei.

Dul: Nos três sabemos o que é isso. (olhou pra Mai) Bom, uma ainda
não sabe na pratica. Mas nós sabemos o que é isso.

Any: A Mai só não sabe na pratica porque não quer. Sei que o Chris ta
louquinho pra ficar com ela.

Mai: Ele que disse isso?

Any: Não, mas eu sei. Ele sempre foi de ficar com varias garotas e
não ficava só no beijo. E desde que vocês começaram a namorar ele
não ficou com ninguém. Nem nas ferias. Deve ta louquinho pra ficar
com alguém. Ou melhor, com você.

Mai: Você tem razão. (ficou pensativa)

Dul: O que você ta pensando?

Mai: E se ele cansar de esperar e procurar outra?

Dul: Ele não vai fazer isso. Ele te ama.

Any: Ele não ficou com ninguém enquanto vocês estavam separados,
não vai ser agora que ele vai ficar.

Mai não falou mais nada, mas não conseguia parar de pensar nisso.

CAPITULO 62

No dia seguinte...

Chris assim que acordou foi direto pro hospital. Dul Any e Mai foram
pra escola e quando acabasse as aula iriam pro hospital.

Com Chris e Ucker...

Chris: Oi cara. (cumprimentou os Ucker)

Ucker: Oi Chris. (levantou da cadeira)

Chris: Como você ta?

Ucker: Bem, na medida do possível.


Chris: Tudo vai dar certo. (abraçou o amigo) Cadê a Marcia?

Ucker: Foi comer algo. Passou a noite inteira acordada e não comeu


nada desde ontem de tarde. Mandei ela ir comer.

Chris: Fez bem. E o que ta acontecendo? Tem alguma noticia?

Ucker: Não, nada aconteceu desde que eu falei com você ontem a


noite.

Chris: Fica tranquilo cara, vai dar tudo certo.

Ucker: Se quer saber, não acredito muito nisso, a situação é a mesma.


(suspirou sentando)

Chris: (sentou na cadeira ao lado) Não, não é a mesma. Sua mãe não
aguentou nem duas horas, seu pai chegou aqui antes de ontem. Ele
vai sair dessa cara.

Ucker: Espero que sim.

Chris: E você sabe porque sua mãe não aguentou, não era nem pra
ela estar dirigindo do jeito que ela estava e...

Ucker: Eu sei, tudo culpa minha.

Chris: Não, não fala isso, logico que não é sua culpa.

Ucker: Não adianta você falar isso, eu sei que é minha culpa.
(suspirou) Muda de assunto, a Marcia ta vindo. (levantou da cadeira)
Senta aqui. (cedeu seu lugar pra ela)

Marcia: Olá Chris. (cumprimentou ele)

Chris: Fala ae Mah. (sorriu)

Marcia: Aqui Christopher. (entregou um sanduiche pra ele) Coma, já


comi o meu. Desculpa não ter comprado pra você Chris, não sabia
que você estava aqui. Se quiser eu posso... (ia levantar, mas Chris a
segurou pela mão a impedindo)

Chris: Não precisa, comi antes de sair de casa. (sorriu pra ela)
Obrigado.

Marcia: De nada.
Ucker comeu e ficaram conversando esperando noticias. Mas
ninguém vinha falar com eles. Dul já havia ligado pra Ucker falando
que daqui a pouco ela,  as meninas e Poncho estariam lá. Foi
perguntar pra uma enfermeira se tinham noticias dele.

Ucker: Oi.

Enfermeira: Olá, posso ajuda-lo?

Ucker: Pode, eu quero saber se tem noticias do paciente Victor


Uckerman.

Enfermeira: Não, ele ainda esta em observação. Mas acho que o


quadro dele não mudou nada de ontem pra hoje. Bom, foi o que me
disseram essa manha. Agora eu não sei. Daqui a pouco vou levar um
medicamento para o doutor e pergunto pra ele, ai te aviso.

Ucker: Ok. Obrigado. (virou pra voltar onde Marcia e Chris estavam,
mas esbarrou em alguém) Perdão.

xx: Não tem problema Christopher. (sorriu)

CAPITULO 63

xx: Não tem problema Christopher. (sorriu)

Ucker: (olhou pra pessoa e suspirou cansado) O que faz aqui?

xx: Não vim discutir, só quero saber como você ta. (tentou se
aproximar, mas ele se afastou)

Ucker: Eu não to bem.

xx: Deixa eu ficar do seu lado.

Ucker: Não, eu acabei de voltar com a Dul e não quero que ela tenha
motivos pra desconfiar de mim. Acho melhor você ir embora antes que
ela chegue. (viu que ela ia protestar) É serio Marian, já terminei com
ela uma vez por sua culpa, não complica não.

Marian: (bufou) Só queria te ajudar.

Ucker: E eu agradeço, mas acho melhor você ir.

Marian: Posso te dar um abraço pelo menos?


Ucker: Por quê?

Marian: Nossa! Que desconfiança. Só quero te abraçar. Fiquei


preocupada com você.

Ucker: (suspirou) Desculpa. (a abraçou)

Marian: Vai dar tudo certo. (sorriu acariciando as costas dele)

Ucker: Espero. (sorriu se separando dela)

Marian: Então eu vou indo, não vou te causar mais problemas. (saiu)

Ucker suspirou e voltou pra onde Chris e Marcia estavam.

Chris: Tem noticias?

Ucker: Não. (sentou ao lado de Marcia) Nada.

Chris: A Mai acabou de ligar e disse que o Poncho ta estacionando o


carro e que já vão entrar.

Ucker: Ok.

Depois de 5 min...

Any: Oi meu bundudo. (o abraçou forte) Como você ta?

Ucker: Bem. (disse triste ainda abraçado com ela)

Any: Mentiroso. Eu sei que você não ta bem. (se separou dele olhando
seria pra ele)

Ucker: Se sabe então por que pergunta? (brincou)

Any: Bobo. (deu um beijo na bochecha dele) Não gosto de te ver triste
e você sabe.

Ucker: Sei. (sorriu desanimado) Não consigo evitar.

Any: Meu bebezinho. (apertou a bochecha dele com as duas mãos)

Poncho: Já não acha que ta muito mel não?

Dul: Também to achando Poncho.

Any: Ciumentos. (mostrou a língua pros dois e voltou a abraçar Ucker


de lado) Ele é meu melhor amigo.
Chris: Ei, e eu? (fez bico)

Any: Vocês dois são. (puxou Chris pela mão e o abraçou também)

Chris: Acho bom.

Mai: Ei, solta o meu namorado. (puxou Chris pela mão e ele a abraçou
pela cintura) Ele é meu.

Any mostrou a língua pra ela.

Dul: O Christopher é muito meu, pode soltar ele. Fica com o Poncho e
fique feliz por isso.

Any: E por que eu devo ficar feliz? Ele é um chato. (brincou)

Poncho: Amor. (fez bico)

Any: Brincadeira gatinho. (deu um selinho nele)

Poncho: Não tem problema. Tem gente que me quer. Não preciso de
você. (fingiu que ia sair pegando o celular do bolso)

Any: Pra quem vai ligar? (olhou seria pra ele)

Poncho: Pra alguma garota que me queira.

Any: Se andar mais um passo você ta morto. (disse seria com a mão
na cintura)

Chris: Acho melhor ouvir, quando essa aqui ta brava não tem quem
segure.

Poncho: Ta bom, parei. (guardou o celular no bolso)

Any: Vem aqui.

Poncho: Não posso. (ficou parado no mesmo lugar)

Any: Por que não?

Poncho: Porque você disse que se eu desse mais um passo eu estava


morto. Então prefiro não arriscar. (brincou)

Any: Ou você vem aqui agora ou morre de verdade.


Poncho: Se decide mulher. (sorriu andando em direção a ela e a
abraçando pela cintura) Te amo minha Barbie. (deu um selinho nela)
Era só brincadeira.

Any: Acho bom. (fez bico e passou o braço em volta da cintura dele)

Poncho: Minha princesa.

Any: Meu gatinho. (se beijaram)

Chris: Não precisa fazer esse show no hospital.

Poncho: (parando o beijo) Beija sua namorada e me deixa com a


minha. (voltou a beija-la)

Mai: Nossa! No inicio não queria nem que nos beijássemos na sua


frente, agora nem liga.

Chris: Melhor pra mim. (sorriu a puxando pela cintura e a beijando)

CAPITULO 64

Dul e Ucker ficaram vendo os amigos por um tempo e depois


decidiram sair um pouco pra ficarem sozinhos.

Dul: Como passou a noite bebê? (ele a abraçou por trás) Conseguiu
dormir?

Ucker: Consegui dormir por uns 20 min, não mais que isso.

Dul: Tadinho do meu bebê. (virou de frente pra ele) Pq não vai pra
casa pra descansar?

Ucker: Tenho que ficar aqui, pra saber das noticias. Só vou conseguir
descansar quando meu pai sair desse hospital.

Dul: Não sabe como eu fico mal de te ver assim. (acariciou a


bochecha dele)

Ucker: A única coisa que me anima é saber que você me perdoou.


(sorriu e a abraçou)

Dul se sentia mal por isso, e suspirou durante o abraço.

Ucker: Quero te contar uma coisa. Mas deixa eu contar tudo antes de
vc começar a brigar.
Dul: Ok.

Ucker: A Marian esteve aqui um pouco antes de você chegar. (viu que
ela ia interrompe-lo e a cortou) Eu não tenho nada com isso, não sabia
que ela estaria aqui, não pedi que ela viesse.

Dul: O que ela veio fazer aqui? (olhou seria pra ele)

Ucker: Disse que queria me ver, saber como eu estava.

Dul: Que chata, por acaso sua vida é da conta dela?

Ucker: Ciumenta. (sorriu)

Dul: Ela não tem vida não? Tem que ficar cuidando da sua?

Ucker: Calma pequena. (deu um selinho nela) Ela só ficou


preocupada.

Dul: Não defende ela não. (deu um tapa no braço dele)

Ucker: Você fica irresistível quando ta com ciúmes. (sorriu pra ela)
Minha linda.

Dul: Meu bebê. (deu um beijo apaixonado nele) Amor, acho que o
doutor ta te procurando. (apontou pra onde estavam todos os amigos
e Marcia e o Doutor conversava com eles)

Ucker: Vamos lá. (puxou ela pela mão até se chegarem) Oi doutor.

Doutor: Olá Christopher.

Ucker: Aconteceu alguma coisa? Tem alguma noticia?

Doutor: Sim, aconteceu algo. E achei melhor te avisar imediatamente.

CAPITULO 65

Doutor: Sim, aconteceu algo. E achei melhor te avisar imediatamente.

Ucker: O que aconteceu? É alguma coisa grave? Ele ta bem?

Doutor: Calma, pode ficar tranquilo. Vim avisar que ele já saiu do
coma e vai pro quarto amanha.

Todos suspiraram aliviados e Marcia e Ucker se abraçaram.

Ucker: Já posso vê-lo?


Doutor: Não, ele ainda vai passar essa noite na UTI e amanhã quando
ele for pro quarto de manha, poderão vê-lo.

Ucker: Se ele ta bem por que não saiu da UTI hoje?

Doutor: Precisamos ter certeza que não haverá recaída. Se ele passar
essa noite bem, com certeza sairá daqui na próxima semana.

Ucker: (feliz) Obrigado por avisar.

Doutor: É o meu trabalho. Com licença. (saiu)

Dul: Viu bebê?! Eu Disse que tudo ia dar certo. (sorriu pra ele)

Ucker: (suspirou aliviado) Ainda bem.

Marcia: Queria poder vê-lo.

Ucker: Veremos amanha. (a abraçou)

Dul: (passou o braço em volta do pescoço de Ucker assim que ele


soltou Marcia) Ta melhor?

Ucker: Muito. (a beijou)

Dul: Acho melhor os dois irem pra casa agora descansarem pra
poderem vê-lo amanha.

Marcia: Não, o doutor disse que pode haver uma recaída. Vou ficar até
amanha, depois de vê-lo volto pra casa, mas antes disso não.

Ucker: A Marcia tem razão, não vou sair daqui.

Chris: Eu não concordo com vocês, acho que a Dul ta certa. Tenho
certeza que ele vai ficar bem. Acho que deveriam ir pra casa.

Marcia: Christopher, eles tem razão, vá pra casa e se algo acontecer


eu te ligo.

Any: Não dona Marcia, isso serve pra você também. Os dois tem que
ir pra casa.

Marcia: Não, não saio daqui até vê-lo.

Ucker: Nem eu.

Dul: Teimosos.
Ucker/Marcia: Sou mesmo. (riram)

CAPITULO 66

Todos tentaram convencer Marcia e Ucker pra irem pra casa, mas de
nada adiantou. Ficariam até a manha seguinte.

Anahí chamou as meninas pra dormirem em sua casa. Poncho as


levou primeiro pra casa da Mai pra pegarem as coisas e depois pra
casa da Any. Passaram à tarde lá, viram filmes e depois os meninos
(Chris também estava) foram embora, as meninas ficaram vendo
filmes conversando e se divertindo. Foram dormir tarde já que o dia
seguinte seria sábado.

No dia seguinte, com Ucker e Marcia...

As 8:00 o doutor disse que em meia hora poderiam entrar no quarto


para verem Victor.

Ucker: E por que não pode ser agora?

Doutor: Estão transferindo ele pro quarto agora.

Ucker: Ok.

Doutor: E só pode ser um de cada vez. Ele ainda esta cansado por
tudo que tem acontecido.

Ucker: Ok. (viu o doutor saindo) Você vai primeiro.

Marcia: Não, pode ir primeiro.

Ucker: Tem certeza?

Marcia: Sim. Ele foi pro quarto então sobra mais tempo pra ficar com
ele. Não vejo problema de ir depois.

Ucker: Ok.

Esperou até que a enfermeira disse que poderia entrar.

Foi pro quarto e entrou sem bater, se ele estivesse dormindo poderia
acordar com o barulho. Quando entrou viu o pai deitado na cama
vendo tv.

Victor: Oi filho. (desligou a tv)


Ucker: Oi pai. (fechou a porta atrás de si e se aproximou devagar)
Como o senhor ta?

Victor: Bem. Nem parece que sofri um acidente. (tentou fazer uma
brincadeira, mas Ucker não riu) Vem cá, eu não mordo. (pedindo pro
filho se aproximar e apontou pra cadeira ao lado da cama)

Ucker: (sentou na cadeira) Deu um susto na gente.

Victor: Pois é. Também fiquei assustado quando acordei em um


hospital.

Ucker: Pensei que ia acontecer o mesmo que aconteceu com a


mamãe.

Victor: Não. Não ia te deixar sozinho.

Ucker: Ainda bem. (sorriu pro pai)

Ficaram calados e Victor resolveu se pronunciar.

Victor: Por que se demitiu?

CAPITULO 67

Victor: Por que se demitiu?

Ucker: Por favor, pai, não começa. Você acabou de acordar, não
quero brigar.

Victor: Também não quero brigar. Só quero saber. Pode me contar?

Ucker: É uma longa história.

Victor: Não tenho compromissos, vou ficar aqui o dia todo, tenho
tempo. (sorriu)

Ucker: Lembra daquela menina que sempre gostou de mim, e morria


de ciúmes quando eu falava com outra menina? (viu que o pai levava
uma cara confusa no rosto) Que falou pra mamãe que era minha
namorada e ela surtou falando que eu era muito novo pra isso?

Victor: Como posso esquecer isso?

Ucker: (riu) É, impossível. Ela gritou comigo e expulsou ela de casa.


Depois de um tempo disse que adorava ela porque cuidava de mim.
Victor: Sua mãe morria de ciúmes de você.

Ucker: Pois é.

Victor: O que ela tem haver? 

Ucker: Ela trabalha onde eu trabalhava.

Victor: Que legal.

Ucker: É. De inicio era legal rever uma amiga. 

Victor: Se gostou de revê-la, ainda não entendi porque se demitiu.

Ucker: Quando eu comecei a trabalhar eu comecei a namorar a


Dulce. 

Victor: E ela ficou com ciúmes?

Ucker: Ficou, mas confiava em mim.

Victor: Então não vejo o problema.

Ucker: É uma historia muito longa então vou resumir. Menti pra Dul
pra sair com a Marian nas tardes livres, ela descobriu e brigou comigo
e quase terminamos. 

Victor: Por que teve que mentir?

Ucker: Sabia que ela ficaria brava comigo se soubesse que ia sair com
outra na tarde livre.

Victor: Mas se era como amigos não tem problema né?

Ucker: Por isso ela me perdoou e voltou comigo. Só que eu fiz a pior


burrada que poderia ter feito.

Victor: Qual?

Ucker: Dormi com a Marian e não contei pra Dul, fiquei escondendo


isso por muito tempo dela e quando ela descobriu, foi do pior jeito.

Victor: Descobriu pela Marian?

Ucker: Como sabe?

Victor: O pior jeito de uma mulher descobrir uma traição é saber pela
amante.
Ucker: Eu só não contei porque não queria perde-la.

Victor: A perdeu de qualquer jeito não foi?

Ucker: Foi. (suspirou) Fiz de tudo pra provar pra Dul que ainda a
amava e que queria ficar com ela.

Victor: E pensou em se demitir pra mostrar que não tinha nada com
ela?

Ucker: É.

Victor: Funcionou?

Ucker: De inicio não. Mas agora ela me perdoou. (sorriu feliz)

Victor: Fico feliz por você. (sorriu pro filho) Gosta muito dela né?

Ucker: Gosto. Nunca pensei que me apaixonaria.

Victor: Eu era assim também.

Ucker: Era mulherengo também?

Victor: Acho que até mais que você. Até eu conhecer sua mãe.

Ucker sorriu e ficaram mais um tempo conversando. Ucker estava feliz


de estar falando com o pai. Pode parecer mentira, mas desde que a
mãe morreu, nunca mais conversaram sobre essas coisas, ou o que
acontecia com eles.

CAPITULO 68

Depois de algum tempo conversando...

Ucker: Acho melhor eu ir. A Marcia quer entrar também e falta uma
hora e meia pra acabar o horário de visita. (levantou da cadeira)

Victor: Espera, antes de você ir eu quero te fazer uma pergunta.

Ucker: Qual?

Victor: O que acha se eu... Sei lá. Começasse a namorar.

Ucker: Você? Namorando? (soltou uma risadinha) Desde que a


mamãe morreu nunca vi você saindo com outras.
Victor: Porque não tinha vontade. Quero dizer, tinha, mas não... Ah só
me responde.

Ucker: Eu a conheço?

Victor: Na verdade sim.

Ucker: Quem é?

Victor falou, mas muito baixo e enrolado então Ucker não entendeu.

Ucker: Quem? (não entendendo)

Victor: (suspirou) A Marcia.

Ucker arregalou os olhos e voltou a sentar na cadeira ao lado da cama


de boca aberta.

Ucker: Que? Vocês... Vocês estão... É... (não conseguia completar a


frase)

Victor: Não. Mas eu quero. Pretendo falar com ela assim que sair
desse hospital.

Ucker: Desde quando pretende isso? Por que essa decisão assim do
nada?

Victor: Faz muito tempo que gosto dela. Sei lá, quando sua mãe
morreu, ela me ajudou muito, foi uma grande amiga e tudo mais.
Durante dois anos a via como uma grande amiga, mas depois de uns
três anos que sua mãe morreu eu comecei a gostar dela de outro jeito.

Ucker: E por que nunca contou pra ela?

Victor: Sempre fiquei adiando, não tinha coragem. E sempre falava pra
mim mesmo "Quando voltar dessa viagem eu falo com ela." Mas
nunca o fiz.

Ucker: (ainda de boca aberta) Não da pra acreditar.

Victor: Não gostou da ideia? Se você não quiser e achar que não é
certo fazer já que ela e sua mãe eram grandes amigas eu não...

Ucker: Pai... Pai... Pai. (repetia até ele parar de falar) Eu gostei. (sorriu
e viu o pai sorrir também) Sempre vi a Marcia como uma segunda
mãe então...
Victor: Obrigado filho.

Ucker: Aproveita que ela terminou com o namorado no mês passado.

Victor: Ela estava namorando?

Ucker: Estava. O que você pensa hein? A Marica é lindona, logico que
vai namorar.

Victor: É, ela é linda mesmo.

Ucker: Mas olha só, ela é como uma mãe pra mim, nada de brincar
com ela hein.

Victor: Claro que não. Ela é especial pra mim.

Ucker sorriu e levantou da cadeira e abraçou o pai.

Ucker: (depois do abraço) Nunca iria imaginar vocês dois.

Victor: Você acha que ela gosta de mim?

Ucker: Não sei. Nunca nem me passou pela cabeça reparar. (Victor
suspirou) Mas uma coisa eu posso dizer, ela ficou super mal quando
soube que você estava aqui.

Victor: Ficou preocupada?

Ucker: Ficou e muito.

Victor sorriu e Ucker gostou de ver o pai assim.

Ucker: Eu vou indo porque seu amor tem que entrar antes que o
horário de visita acabe.

Victor: Ok.

Ucker: Tchau. Até amanha. (abraçou o pai de novo e ia sair quando


ele o chamou de novo) Que foi?

Victor: Gostei de conversar com você. (sorriu) Fazia tempo que não
conversávamos assim. Gostei mesmo.

Ucker: (sorriu também) Eu também gostei. (saiu) Pode ir agora Marcia.


Desculpa a demora.

Marcia: Sem problemas. Deveriam ter muita coisa pra colocar em dia.
Ucker: É. Muita coisa.

Marcia: A enfermeira disse que pode ficar mais tempo que antes
porque ele esta melhor então eu tenho umas 3 horas pra ficar lá.

Ucker: Hum... Ok. Então enquanto você ta lá eu vou na casa da Any


ver ela, a Dul e a Mai e quando você sair me liga que eu venho te
buscar.

Marcia: Ok. (deu um beijo na bochecha dele e entrou no quarto)

CAPITULO 69

Com Mai, Any e Dul.

Any: Ah tava tão bom dormir. (sentando na cama)

Mai: Você dormiu de mais.

Dul: É mesmo, e falou enquanto dormia.

Any: O que eu falei?

Mai: "Ah Poncho eu te amo." "Você é meu gatinho." (disse brincando)

Any: Ha-ha. Sem graça.

Dul: To com fome.

Mai: Eu também.

Any: Vamos descer e comer. (foram pra cozinha)

Mai: Tem suco de laranja?

Any: Tem. Na geladeira.

Dul apenas pegou sucrilhos e sentou pra comer sem falar mais nada.

Any: Pega pra mim também Mai. (vendo ela pegar o suco)

Mai: Ok. (pegou pra ela também) Quer Dul?

Dul ficou calada só pensando.

Mai: Dul. O Dulce Maria. (chamou ela perto do ouvido)

Dul: Ah, que foi? Não precisa gritar.


Any: Ela ta te chamando e você não responde.

Mai: É, ta pensando em que? (ouviram a campainha tocar)

Any: A Carla atende (Carla é a empregada)

Dul: (suspirou) To pensando no Ucker.

Any: Quando vai contar pra ele?

Dul: Não sei.

Mai: Eu acho melhor você contar logo.

Any: Eu também.

Dul: Não posso.

Mai: Dul, imagina como ele vai se sentir mal quando descobrir que
você só ficou com ele por pena.

Dul: Não é pena é só que...

Any: Dul você disse que confiava nele só porque o pai dele ta no
hospital. Disse que perdoou porque não queria ver ele pior. Se isso
não é pena, eu não sei o que é.

Dul: Não, não é pena, eu confio nele, mas não... Ah eu não sei.

Mai: Confia ou não?

Dul: Não, não confio.

Any: Então é pena.

Dul: Não, não é pena é só... (foi interrompida)

xx: Se não é pena é o que? (as três olharam assustadas pra ele) Hein
Dulce? Se não é pena é o que? (olhando sério pra ela)

CAPITULO 70

xx: Se não é pena é o que? (as três olharam assustadas pra ele) Hein
Dulce? Se não é pena é o que? (olhando sério pra ela)

Dul ficou calada olhando pra ele. Não conseguia falar nada.

xx: Não vai responder? (perguntou um pouco mais alto)


Dul: Ucker eu não... Não é o que... (ficou calada)

Ucker: Por que fez isso comigo?

Dul não conseguia responder e as meninas estavam caladas vendo


tudo.

Ucker: Quer saber de uma coisa? To indo. Não vale a pena ficar aqui.
(ia sair, mas parou no meio do caminho e voltou a olhar pra ela) Eu
não preciso da pena de ninguém. Muito menos a sua. (ia sair...)

Dul: Espera. (viu ele parar) Não é pena. Eu só queria estar do seu
lado em um momento difícil.

Ucker: Se pra ter você do meu lado você tem que sentir pena, muito
obrigado, eu prefiro ficar sozinho.

Dul: Eu não estava com pena.

Ucker: Ah não? Então me fala como isso se chama. Porque eu


gostaria muito de saber. (ficou parado no mesmo lugar olhando ela
serio com os braços cruzados)

Dul: É amor, eu não queria te ver sofrer e não poder fazer nada.

Ucker: A gente não precisa estar namorando pra você estar do meu
lado. Eu perguntei se você confiava em mim e você disse que sim, e
só fez isso por pena.

Dul: Já disse que não é pena.

Ucker: E eu já disse que NÃO quero a pena de ninguém. (disse o


“não” em um tom mais alto) Quando você realmente me perdoar, pode
vir me procurar. Mas enquanto sentir pena de mim, quero você bem
longe. (saiu)

Dul sentou novamente na cadeira e começou a chorar.

Any viu o estado da amiga e saiu correndo atras de Ucker antes que
ele fosse embora.

Any: Espera.

Ucker: Que foi?

Any: Ela não fez por mal.


Ucker: Mas fez de qualquer jeito.

Any: Não fica bravo com ela.

Ucker: Você sabe que o que eu não suporto é que sintam pena de
mim.

Any: Eu sei, mas ela fez por você.

Ucker: Não me importa. (entrou no carro fechando a porta e abrindo o


vidro)

Any: Da uma chance pra ela.

Ucker: Eu não vou deixar de ama-la por isso. Acabei de dizer que
quando voltar a confiar em mim à gente pode conversar. Mas
enquanto ela sentir pena de mim, quero ela bem longe. Bem longe.
(ligou o carro e foi embora)

Any suspirou e entrou em casa. Voltou pra cozinha e viu que Mai e Dul
se abraçavam.

Any: Não fica assim Dul, ele só ta bravo pelo que você fez, não com
você.

Dul: E tem diferença?

Any: Sim. Se ele tivesse bravo com você não ia querer olhar na sua
cara.

Dul suspirou e limpou uma lagrima.

CAPITULO 71

Os dias passaram...

Victor havia saído do hospital. Se ele falou com Marcia? Não, ainda
esta esperando a coragem bater em sua porta. Ele já estava bem
melhor e já não tinha mais nenhuma marca do acidente.

Blanca e Fernando já tinham voltado da lua de mel e dessa vez sem


nenhum presente (filho).

Mai e Chris estão muito bem, a única coisa ruim é que Mai ainda esta
com aquela ideia na cabeça. Qual ideia? Que ele não vai querer
espera-la e logo ficara com outra.
Com Any e Poncho, como posso descrevê-los? Melhor impossível. É,
TALVEZ essa seja a definição.

Com Dul e Ucker... Quase não se falavam, ele ainda estava chateado
com ela, e ela ainda não sabia se confiava nele. Toda essa historia só
fez com que a Dul ficasse nervosa, chateada e triste. Tinha algo que
não lhe saia da cabeça, mas como não tinha certeza, não falaria pra
ninguém

Com varias coisas na cabeça esse mês passou rápido, rápido até
demais.

Ucker estava dormindo quando acordou com o seu celular tocando.

Ucker: Alô?

xx: Ucker. (com a voz baixa e entrecortada)

Ucker: Dul? Aconteceu alguma coisa? (preocupado sentou na cama)

Dul: Você pode vir na casa da Any agora? (com a voz embargada)

Ucker: Na casa da Any? Por que?

Dul: Preciso te contar uma coisa.

Ucker: Contar o que? O que aconteceu?

Dul: Nada, prefiro falar pessoalmente.

Ucker: Dul você ta me deixando preocupado, me conta logo o que


aconteceu por favor.

Dul: Não quero te contar pro telefone, prefiro que seja pessoalmente.

Ucker: Ok, mas me fala, aconteceu alguma coisa com a Any?

Dul: Não.

Ucker: Então porque ta na casa dela?

Dul: Porque não quero que meus pais saibam e ela e a Mai estão me
ajudando. (estava com a voz falhada)

Ucker: Dul eu juro que to muito preocupado, você precisa me contar o


que é.
Dul: Desculpa, quando você chegar aqui eu te conto. (ele ouviu um
suspirou e um soluço que provavelmente veio acompanhado de uma
lagrima) Você vem?

Ucker: Claro, só vou me vestir e chego ai em 20 min.

Dul: Ta, tchau. (desligou)

Ucker suspirou e passou a mão no rosto preocupado. O que será que


tinha acontecido com ela? Por que estava assim? Nada, que poderia
ter acontecido, passava por sua cabeça. Levantou da cama e foi pro
banheiro tomar um banho rápido.

CAPITULO 72

Ucker tomou banho se vestiu rapidamente e saiu do quarto pra ir pra


casa da Any. De tão preocupado que estava nem se tocou em olhar
as horas, não sabia se já era tarde ou cedo de mais. Quando saiu de
seu quarto teve uma surpresa.

Ucker: Marcia? (viu ela saindo do quarto de seu pai)

Marcia que fechava a porta não tinha visto Ucker sair do quarto. Virou
rapidamente tomando um susto.

Marcia: Érrr... Bom dia Christopher.

Ucker: O que ta fazendo ai?

Marcia: Érrr... Tava limpando o quarto do seu pai.

Ucker não acreditou muito quando ela falou e acreditou menos ainda
quando percebeu que ela estava de camisola.

Ucker: Limpando de camisola? (viu que ela ficou vermelha e sua ficha
caiu) você dormiu ai?

Marcia: (super vermelha) Érr... Claro que não.

Ucker: Ahh, não mente pra mim, eu te conheço.

Marcia: Ta, eu dormi aqui. (cobriu o rosto com as mãos)

Ucker soltou uma risada e se aproximou dela.


Ucker: Não precisa ter vergonha. Isso é normal quando um homem e
uma mulher se amam eles...

Marcia: Christopher!

Ucker riu e foram andando pelo corredor.

Ucker: Por que não ficou lá na cama, no Love com o meu pai?

Marcia: (vermelha) Ele não esta na cama. Sai pra procura-lo.

Ucker: (ouviu algo cair no chão) Pelo barulho ele ta na cozinha.


Vamos lá ver.

Foram pra cozinha e Victor estava terminando de arrumar a mesa pro


café.

Ucker: Nossa, mas o que aconteceu aqui? (olhando pra pia cheia de
louça suja)

Victor: Bom dia. (sorriu pros dois, mas não parava de olhar Marcia)

Ucker: Já vi que to atrapalhando.

Marcia: Nada disso.

Ucker: Só por que ta namorando a Marcia virou prendado e ta fazendo


o café da manha é?

Marcia: Não somos namorados.

Victor/Ucker: Não?

Marcia: Não.

Ucker: E por que não?

Marcia: Ninguém me pediu em namoro.

Victor: Ok, não seja por isso. (pegou uma flor do vaso que estava em
cima do balcão e se ajoelhou na frente dela estendendo a flor) Marcia,
aceita ser minha namorada?

Marcia sorriu feito uma adolescente. Sentia-se uma adolescente.

Marcia: Sim.

Victor sorriu e levantou para beija-la, mas ela se afastou.


Victor: Que foi?

Marcia não disse nada só olhou pra Ucker.

Ucker: Ah não, pode beijar. Quero um beijo. Beija, beija, beija.


(começou a cantarolar enquanto batia palmas)

Victor a pegou pela cintura e a beijou. Ela fez com que se separassem
rápido escondendo o rosto no pescoço de Victor.

Ucker sorriu e se aproximou dando um beijo na cabeça de Marcia.

Ucker: Felicidade aos pombinhos. (ia sair, mas voltou pra falar mais
uma coisa) Agora você é minha mãe oficialmente. (viu ela sorrindo e
se aproximou pra abraça-lo) Agora eu tenho que ir. (depois do abraço)
Se divirtam.

Victor: Não vai tomar café?

Ucker: Não, tenho uma coisa muito importante pra fazer. Até mais
tarde. (saiu e foi pra casa da Any)

CAPITULO 73

Ucker dirigiu o mais rápido que pode e chegou na casa da Any. Assim
que chegou, tocou a campainha, esperou um pouco, e Any abriu a
porta.

Ucker: O que aconteceu com a Dul?

Any: Acho melhor você vir comigo. (começou a andar em direção as


escadas)

Ucker: Fala logo Anahí, eu to quase morrendo de preocupação.

Any: Eu não posso contar, ela que vai contar.

Ucker bufou e chegaram no quarto de Any. Quando entraram Dul


estava deitada na perna de Mai enquanto a mesma acariciava seus
cabelos.

Ucker: Dul o que aconteceu com você? (sentou na cama ao lado dela)

Mai: A gente vai deixar vocês conversando, vamos sair e voltamos em


menos de meia hora. (ela e Any saíram)
Ucker: Ei, o que foi? (ela continuava deitada e ele limpou uma lagrima
que caia do rosto dela) Você ta me deixando preocupado Dul, me fala,
por favor.

Dul sentou na cama e respirou fundo. Continuou olhando pra ele e


sentiu as lágrimas virem mais fortes. O abraçou.

Ucker suspirou e a abraçou forte, sentiu ela estremecer em seus


braços, não sabia o que tinha acontecido mas deveria ser muito grave.
Depois de alguns minutos ela se acalmou e se separou dele sentando
direito na cama.

Ucker: Ta mais calma? (colocando uma mecha de cabelo dela pra trás
da orelha)

Dul: To. (limpou uma lagrima)

Ucker: Pode me contar o que aconteceu?

Dul: Eu não sei como te dizer isso.

Ucker: É tão grave assim? (viu ela assentir) Me fala logo Dul.

Dul: Eu to com medo.

Ucker: Medo de que?

Dul: Do que talvez possa acontecer.

Ucker: Me conta logo Dul, ta me deixando aflito.

Dul ficou calada olhando pra ele.

Ucker: Por que as meninas saíram? Elas foram aonde?

Dul: Comprar... Comprar um...

Ucker: Comprar o que?

Dul: (suspirou) Comprar um teste de gravidez.

Ucker arregalou os olhos e seu coração acelerou, sentiu o ar faltar e


seu queixo caiu.

Ucker: Dul, o que você... Dul, o que você quer dizer com isso? Pra
quem é esse teste?
Dul: Eu to querendo dizer que eu acho que estou gravida. O teste é
pra mim. (sentiu as lágrimas voltarem)

CAPITULO 74

Dul: Eu to querendo dizer que eu acho que estou gravida. O teste é


pra mim. (sentiu as lágrimas voltarem)

Ucker ficou calado, não sabia o que fazer, não sabia o falar, não sabia
como agir.

Ucker: Se... Se você tiver gravida... Eu... Eu sou o pai?

Dul ficou incrédula.

Dul: O que você pensa que eu sou? É logico que você é o pai.

Ucker: Desculpa. (suspirou) Eu não consigo acreditar nisso. É obvio


que eu sei que eu sou o pai.

Ficaram calados até as meninas chegarem.

Mai: Toma. (entregou a sacola pra ela) Compramos 4 de 2 marcas


diferente só pra ter certeza.

Dul: (suspirou) Não quero fazer isso sozinha. Alguém tem que fazer
também. (olhou pras meninas) Por favor.

Any: Por que?

Dul: Eu só não quero fazer sozinha.

Any: Ok, eu faço também. (pegaram os testes e foram pro banheiro)

Mai sentou na cama ao lado de Ucker.

Ucker: Desde quando ela desconfia que esta gravida?

Mai: Desde o inicio da semana passada.

Ucker: Por que ela só me contou agora?

Mai: Ela não queria contar pra ninguém, só contou pra gente ontem a
noite porque estava muito preocupada. A gente que convenceu ela de
te contar.

Ucker: Ela não pretendia me contar?


Mai: Só quando tivesse certeza. A gente falou pra ela te contar pra
você ficar do lado dela.

Ucker: Mai, se ela tiver gravida mesmo, eu não sei o que fazer.

Mai: Uma coisa é obvia né?

Ucker: O que?

Mai: Você vai assumir esse bebê.

Ucker olhou pro chão suspirando.

Mai: Né?! (esperava uma resposta)

A porta do banheiro abriu e Any e Dul saíram de lá.

Dul: Tem que esperar quanto tempo pra ter o resultado? (perguntou
pra Mai que estava com a caixinha do teste nas mãos)

Mai: (olhando na caixa) 5 minutos.

Esses 5 min eram os mais longos da vida de Ucker e Dul. Parecia


mais 5 horas.

Mai: Já deu. Vou lá ver. (entrou no banheiro pra ver o resultado)

Any: Calma Dul vai dar tudo certo. (abraçada a amiga)

Dul: Você não sabe como eu to me sentindo. (deixou uma lagrima


cair)

Ucker não falava nada, apenas encarava o chão. Seu coração batia
cada vez mais rápido esperando o resultado. Nunca se sentiu assim,
seu coração batia como nunca havia batido antes, suspirava a cada
minuto, passava a mão no rosto nervoso e finalmente Mai saiu do
banheiro.

Dul: E ai Mai, o que deu? Eu to gravida?

Mai suspirou olhando novamente os testes em sua mão.

Mai: Dul...

CAPITULO 75

Dul: E ai Mai, o que deu? Eu to gravida?


Mai suspirou olhando novamente os testes em suas mãos

Mai: Dul...

Ucker não conseguia respirar direto, sue coração não parava um


minuto. Precisava saber.

Mai: Dul, o seu teste deu... (olhou de novo pra ter certeza)

Dul: Falo logo Mai! (sentia as lagrimas pelo rosto)

Mai: Deu negativo Dul. Você não ta gravida.

Dul e Ucker soltaram um suspiro de alivio e sentaram na cama ao


mesmo tempo.

Any: Viu Dul? Eu disse que ia dar certo. (abaixou em frente à Dul)

Mai: Any... (chamou a atenção da amiga e ficou calada quando ela


olhou)

Any: Que foi Mai?

Mai: E que... O seu deu... Deu positivo.

Any: (levantou rapidamente) Que?

Dul: E serio Mai? (levantou também)

Any: Não, não pode ser eu não... Eu não posso estar gravida. (estava
tremendo com a noticia) Tem certeza?

Mai: Eu tenho certeza. (mostrou os testes pra elas) Olha.

Any: Você não... Não confundiu os testes?

Dul: É, tem certeza que viu certo?

Mai: Acho que sim. (entregou os testes pra Dul) Esse era o seu né?

Dul: Era.

Any: Não, eu não... Não posso estar gravida. (sentou onde Dul estava
sentada e Ucker a abraçou)

Ucker: Any, não acha melhor fazer um teste que de 100% de certeza?

Mai: E quase impossível dar erro quando o resultado e positivo.


Dul: E negativo?

Mai: Quase sempre da errado.

Dul: Ai meu deus! (sentou ao lado de Any)

As duas se abraçaram e começaram a chorar.

Mai: Meninas, temos que marcar uma consulta no medico. Vocês


precisam saber, se esse teste e verdadeiro.

Ucker: Podemos ir agora?

Any: Sim, eu preciso saber se eu to gravida. (limpou uma lagrima)

Dul: Quanto mais rápido soubermos melhor.

CAPITULO 76

Foram pro hospital...

Demorou um pouco mas depois de um tempo as meninas fizeram os


exames. Sairia em 2 horas os resultados. Any e Dul se recusaram a
sair daquele hospital enquanto os resultados não saíssem.

Mai: Ok, a gente fica. Mas acho melhor a gente ir comer alguma coisa.
Não tomamos café.

Any: Do jeito que eu to nervosa nem agua passa pela minha garganta.

Mai: É serio Any, você precisa comer, você também Dul. Ontem nem
jantamos e hoje não comemos nada.

Any: Ok, eu tomo um suco. (levantou com Mai)

Mai: Vem Dul.

Dul: Quando eu souber o resultado eu como, agora nada desce.

Mai: (suspirou) Ok, você vem Ucker?

Ucker: Não. (sentado ao lado de Dul)

Mai: Ok. (Any e Mai foram pra lanchonete do hospital)

Dul e Ucker ficaram em silencio.


Ucker: Acho melhor você comer, se tiver mesmo gravida não vai fazer
bem pro bebê.

Dul: (suspirou e ficou de frente pra ele) Se eu tiver mesmo gravida, o


que vai acontecer?

Ucker: Dul... Não é o momento pra conversar disso.

Dul: Ucker esse é o momento exato pra conversarmos disso. Eu acho


que estou gravida, tem momento melhor?

Ucker: Por que não me contou antes?

Dul: Queria ter certeza.

Ucker: Como isso pode ter acontecido? A gente sempre se cuidou e...

Dul: Eu não sei. Mas pode acontecer né?

Ucker: Eu não sei.

Dul: O que vai acontecer com a gente? Como vamos cuidar desse
bebê?

Ucker: Eu não sei Dul. To tão confuso quanto você. Não esperava que
você ficasse gravida.

Dul: Eu muito menos. Acha que eu fiz de proposito é?

Ucker: Não. (ficou de frente pra ela) Nunca disse isso. (suspirou)
Desculpa se eu não to ajudando e não to falando muita coisa. É que
eu to em choque.

Dul: Eu sei, e te entendo, eu to igual.

Ucker: Eu vou ser sincero com você. Nunca quis ter filhos e...

Dul: (interrompendo) Você não quer assumir, acertei? (não deixou ele
responder) Eu não te culpo, e não se preocupe, não vou fazer com
que você assuma esse bebê e..

Ucker: Ei. Eu nunca disse isso. Eu nunca quis ter filho, mas se
aconteceu é logico que vou assumir. Se fui capaz de fazer, é obvio
que eu vou cuidar.
Dul: Eu sempre quis ter filhos, mas... (respirou fundo sentindo as
lagrimas) Não agora, eu não to preparada pra isso. Eu to com medo.

Ucker: (suspirou) Eu também. (a abraçou) Eu também.

CAPITULO 77

Dul: Como fica tudo entre a gente?

Ucker: Dul, eu não quero ficar com você enquanto você...

Dul: Eu não sinto pena de você ok?

Ucker: Dul você voltou comigo porque...

Dul: Porque eu confio em você.

Ucker: Não confia, você disse...

Dul: Eu sei o que eu disse. Mas eu confio em vc. Eu juro. Não é pena.

Ucker: Como posso saber?

Dul: Confia em mim como eu confio em você.

Ucker ficou olhando pra ela não, sabia o que falar. Não queria ficar
com ela enquanto ela não confia-se nele.

Ucker: Você confia em mim? Mesmo?

Dul: Mesmo. Você me provou que posso confiar, quando me contou


que a Marian esteve no hospital.

Ucker: Você jura?

Dul: Juro.

Ucker sorriu e deu um beijo leve nos labios dela.

Ucker: Eu te amo.

Dul: Eu também te amo. (sorriu)

Mai: (chegando com Any) Toma Dul, comprei um suco de laranja pra
você.

Dul: Não quero.


Ucker: Toma Dul, se você tiver gravida não vai fazer bem pro bebê
você ficar sem comer.

Dul: (suspirou) Ok. (pegou o copo da mão de Mai) Obrigada.

Mai: De nada.

Ucker: Você comeu Any?

Any: Não consegui. (sentou)

Mai: Ela não tomou nem metade do suco.

Ucker: Any!

Any: Eu não posso ok? Eu não consigo parar de pensar que posso
estar grávida. Se eu tiver o que eu vou fazer?

Ucker: Any, fica tranquila ok? Não tem o resultado certo ainda.

Any: Só vou me tranquilizar quando ver o resultado negativo.

O tempo parecia não passar, parecia uma eternidade e nem tinha


passado 30 min.

Any: Eu vou morrer se esse resultado não sair logo.

Mai: Any, eu acho que enquanto o resultado não sai você tem que
fazer uma coisa.

Any: O que?

Mai: Ligar pro Poncho e falar o que ta acontecendo.

Any: Não, eu não quero falar isso pra ele. Eu não vou contar.

Dul: Any, é a mesma coisa que você disse ontem pra mim. Ele precisa
saber. Se você tiver gravida ele é o pai. Tem direito de saber.

Any: Ok, eu conto pra ele assim que sair desse hospital com o
resultado nas mãos, antes disso não, e nem adianta insistir.

Ninguém falou mais nada pra Any relacionado a isso, sabiam que ela
não o faria.
Dul estava tão nervosa que nem conseguia falar, Ucker segurava sua
mão lhe passando segurança, aquilo a ajudava. Mas ainda assim seu
coração não desacelerava.

Finalmente as horas começaram a passar e faltavam apenas 5 min


pros resultados.

Any: Ai, passa logo. (falou olhando pro relógio)

Doutor: Anahí e Dulce Maria.

Any e Dul levantaram rapidamente.

Any/Dul: Eu.

Doutor: (com dois envelopes nas mãos) Aqui estão os resultados.


(sorriu)

Any: Obrigada. (pegou os envelopes e entregou o de Dul)

Dul: Eu não vou conseguir abrir o meu.

Any: Então troca comigo porque eu também não vou conseguir.


(trocaram os envelopes) Você lê e fala o meu e eu leio e falo o seu.
Ok?

Dul: Ok. (viu Any abrir seu envelope e abriu o dela também)

As duas leram os envelopes e finalmente falaram...

Any/Dul: (respectivamente)...

CAPITULO 78

Any: Então troca comigo porque eu também não vou conseguir.


(trocaram os envelopes) Você lê e fala o meu e eu leio e falo o seu.
Ok?

Dul: Ok. (viu Any abrir seu envelope e abriu o dela também)

As duas leram os envelopes e finalmente falaram...

Any/Dul: (respectivamente)...

Mai: Espera, fala uma de cada vez. Pra poder ouvir melhor.

Any: Ok, eu falo. (sorriu olhando pra amiga) Deu negativo.


Dul suspirou e Ucker também. Ucker segurou a mão de Dul a
apertando, ela se virou e o abraçou.

Any: Dul, fala logo, o que deu o meu teste?

Dul: Ah é verdade. (se separou de Ucker e leu o teste de Any) Ai Any.


(suspirou) Deu positivo.

Any estremeceu, e sentiu as lágrimas embaçarem sua vista. Sentou


na cadeira cobrindo os rostos com a mão.

Any: Eu não posso estar gravida. Não posso.

Ucker: (se abaixou ficando de frente pra ela) Any fica calma.
Aconteceu. Agora não tem como voltar atrás.

Mai: É Any, pensa em como vai ser bom ter um bebê. Uma criança é a
melhor coisa que pode acontecer.

Any: Melhor coisa? Pode ser quando você quer, não quando você ta
terminando o colégio e nem sabe que faculdade vai fazer. O que eu
faço?

Mai: A primeira coisa a se fazer é falar com o Poncho.

Any: Eu não posso. Não sei o que ele vai falar, e se ele não quiser
assumir?

Ucker: Eu arrebento ele.

Any: Não começa Ucker.

Ucker: Se ele foi capaz de fazer, vai ser capaz de cuidar.

Mai: É verdade. Any, não pode esconder isso dele.

Any: (suspirou) Me empresta o celular? Esqueci o meu em casa.

Ucker: Toma. (entregou pra ela)

Any: (discou o numero) Ele não atende. (suspirou) Deve estar no


trabalho, quando chegar em casa eu ligo.

Ucker: Ok. Vamos embora?

Any/Mai/Dul: Vamos.
Foram pro carro de Ucker.

CAPITULO 79

Ucker deixou as meninas nas casas delas e a ultima foi Dul.

Ucker: Pronto, chegamos. (parando o caro em frente a casa dela)

Dul: Quer entrar?

Ucker: Quero. (desligou o carro e os dois saíram)

Dul pegou a chave no bolso e abriu a casa.

Ucker: (vendo tudo desligado) Seus pais não estão?

Dul: Não, levaram o Feh na casa da minha tia.

Ucker: E por que você não foi?

Dul: Falei que ia dormir na casa da Any, não podia esperar mais pra
fazer o teste.

Ucker: Hum...

Dul: Quer alguma coisa?

Ucker: Não valeu. Você que tem que comer, não comeu àquela hora,
e mesmo não estando grávida, pode te fazer mal.

Dul: É eu sei, vou comer alguma coisa, mas não to com fome. (foram
pra cozinha e ela começou a mexer na geladeira)

Conversaram um pouco enquanto ela fazia o sanduiche.

Dul: Ucker... (sua voz travou) Nada.

Ucker: Pode falar. O que foi?

Dul: Nada, esquece, só disse por impulso.

Ucker: Por favor me falar.

Dul: Eu queria te fazer uma pregunta.

Ucker: Qual?

Dul: Você disse que não quer ter filhos. (ficaram em silencio) Você
quis dizer agora ou nunca?
Ucker: (suspirou, sabia que ela não gostaria muito, mas tinha que ser
honesto) Nunca. Não quero ter filhos.

Dul: Por quê?

Ucker: Dul... (se aproximou dela) Eu não me daria bem sendo pai. Não
sei nem cuidar de mim imagina de alguém que não sabe falar.

Dul: Você pode mudar de ideia.

Ucker: Não, eu sei que não. Isso não é pra mim. Eu sou do tipo de
pessoa que não quer pensar no amanhã, eu quero viver o hoje, o
agora. E com um bebê isso não seria possível. A única pessoa que eu
já fiz planos é com você.

Dul: Se tem planos comigo por que não inclui um bebê?

Ucker: Porque eu só quero pensar em você, não quero ter mais nada
com que me preocupar. A única coisa que eu quero ter certeza é ter
você do meu lado todas as noites.

Dul: Nunca te passou pela cabeça que eu queria ter filhos?

Ucker: Já.

Dul: Então?

Ucker: Desculpa, mas se quiser um filho não vai ser comigo.

Dul: Você não se importa com o que eu quero?

Ucker: Não é isso Dul. (a pegou pela cintura) Eu me importo com o


que você quer, mas... (não sabia mais o que falar)

Dul: Você não quer ter planos para o futuro, mas eu sim. Eu quero
saber se tem chances de daqui a alguns anos eu estar casada com
você ou esperando um filho ou arrumando as coisas depois da lua de
mel ou...

Ucker: Dul... (suspirou negando com a cabeça) Temos tempo pra


discutir, não vamos falar disso agora.

Dul: Como vou saber se vamos ter tempo? Você não quer saber nem
do que vai acontecer amanha.
Ucker: Dul não é isso... (bufou) Eu só não quero ter muitos planos,
não quero ter filhos e...

Dul: E não se importa com o que eu quero.

Ucker: Por favor, não vamos discutir.

Dul: A gente tem que conversar sobre isso.

Ucker: Por quê? Por que agora? Se decidirmos que vamos fazer
alguma coisa não vai ser agora então...

Dul: Mas é isso Christopher, planos para o futuro...

Ucker: Dul, se você continuar eu vou embora. (suspirou cansado da


discussão)

Dul: Então vai, porque eu só vou falar se for sobre isso. (se separou
dele e cruzou os braços)

Ucker: Quer saber? Vou embora mesmo. (deu um beijo na testa dela e
foi saindo da cozinha) Quando quiser falar de outra coisa me procura.
(saiu)

Dul: Que droga! (irritada)

CAPITULO 80

Com Any...

Ela chegou em casa e foi direto pro quarto. Passou o resto do dia
chorando. Não tinha ideia do que fazer estava apavorada.

Any: O que eu vou fazer? Isso vai virar minha vida de cabeça pra
baixo. (limpou uma lagrima e involuntariamente desceu a mão para o
ventre) Por que agora hein? Não dava pra esperar até eu completar a
faculdade e ter no mínimo 2 anos de casados?

Any ficou mais um tempo naquela posição. Limpou as lagrimas e


atendeu o celular quando começou a tocar.

Any: Alô? (com a voz baixa)

Poncho: Te acordei meu amor?


Any: Não. (sentiu as lágrimas virem de novo só de pensar que teria
que contar pra ele)

Poncho: Aconteceu alguma coisa? (preocupado)

Any: N. Aconteceu. Aconteceu sim Poncho, uma coisa que... (não


conseguia falar)

Poncho: O que? Você ta bem? Alguém te fez alguma coisa?

Any: Érr... Fisicamente eu to bem, mas...

Poncho: Como assim?

Any: Eu to com medo. To assustada. E não sei o que fazer. (passou a


mão pelo ventre e o pressionou de leve)

Poncho: O que aconteceu Any? Ta me deixando assustado.

Any: Não posso falar por telefone, pode vir na minha casa agora?

Poncho: Claro, chego ai em menos de 10 min. (desligou)

Any ficou deitada na cama e logo ouviu a campainha. Levantou rápido


da cama e foi correndo pra porta de entrada. Abriu a porta e sem nem
olhar o abraçou e começou a chorar.

Poncho: Ei, meu amor me conta o que aconteceu. (a abraçou forte) Eu


to preocupado.

Any: Eu não queria, não queria isso. Juro que não fiz de proposito.

Poncho: Do que você ta falando Any?

Ela não falou nada, ele entrou com ela ainda chorando abraçada com
ele. Sentaram no sofá da sala e ele se afastou dela segurando seu
rosto.

Poncho: Me conta, o que aconteceu, por favor.

Any: Eu to... Poncho eu to... (não conseguia falar, soluçava por causa
do choro)

Poncho: Ta o que?

Any: To com medo.


Poncho: De que? Por quê?

Any: Eu...

Poncho: Espera Any. Respira, se acalma e me conta.

Any: (respirou fundo e ele limpou uma lagrima dela) Hoje eu fui no
hospital.

Poncho: Por quê? Você ta doente?

Any: Não é que eu... Eu fui fazer um teste de gravidez.

Poncho tirou a mão do rosto dela e a olhou atento.

Poncho: Teste de gravidez? (viu ela assentir) Você ta gravida?

Any: To. (segurou as lagrimas) Eu to gravida e você é o pai.

CAPITULO 81

Poncho: Teste de gravidez? (viu ela assentir) Você ta gravida?

Any: To. (segurou as lagrimas) Eu to gravida e você é o pai.

Poncho ficou calado olhando pra ela.

Poncho: Por que não me disse que achava que estava gravida?

Any: Eu nem desconfiei.

Poncho: Então por que resolveu fazer o teste?

Any: A Dul achava que estava gravida e...

Poncho: Ela também ta gravida?

Any: Não. Não ta. Ela só achava, ficou com medo de fazer o teste de
farmácia sozinha e fiz com ela, o meu deu positivo e o dela negativo.
Resolvemos ir no hospital fazer o teste pra ter certeza.

Poncho: Então a Dul não ta gravida e você sim.

Any: É.

Ficaram em silencio. Any queria saber o que Poncho achava disso,


mas ele não falava nada. Suspirou, olhou pro chão e começou a
chorar. Poncho não sabia o que dizer, olhou pra ela e viu como ela
estava. Segurou o queixo dela e fez com que ela levantasse a cabeça,
limpou as lagrimas dela e depositou um selinho nos lábios dela.

Any: (surpresa) Você não ta bravo?

Poncho: Por que estaria?

Any: Porque não planejamos isso e...

Poncho: Não é culpa sua.

Any: Eu sei, mas você não ta bravo?

Poncho: Quer saber de uma coisa? (encostou no sofá e passou o


braço em volta do pescoço dela) Eu gostei.

Any: Gostou?

Poncho: Sim. (sorriu) Quem sabe agora você não aceita meu pedido
de casamento.

Any: Pensei que não ia querer ter um filho.

Poncho: Não esperava que fosse agora, queria que fosse um pouco
mais pra frente, mas... (olhou nos olhos dela) Se aconteceu agora fico
feliz. (Any sorriu e ele a beijou)

Beijou com delicadeza e amor.

Poncho: Levanta. (levantou e a puxou pela mão)

Any: Por quê? (já de pé)

Poncho: Fica parada. (fiou de frente pra ela e abaixou ficando de


frente pra barriga dela) Oi bebê. (Any sorriu) Eu sou o seu papai,
sabia? Eu vou cuidar de você.

Any: Ele não escuta Poncho. Ainda não.

Poncho: Não me importo. (olhou pra ela sorrindo e voltou olhar pra
barriga dela) O papai ta muito feliz que você esteja a caminho. (sorriu
e beijou o ventre dela) Te amo campeão.

Any: Como sabe que é um campeão e não uma princesa?

Poncho: Tem que ser primeiro um campeão e depois uma princesa.


Any: E por que primeiro um menino e depois uma menina?

Poncho: (levantou olhando pra ela) Porque se algum engraçadinho der


em cima dela ela vai ter um irmão mais velho pra defender.

Any: Ciumento. (sorriu)

Poncho: Sou mesmo.

Any: Eu te amo.

Poncho: Eu te amo. (deu um selinho demorado nela)

Any: Tava com medo de você não querer um filho agora e me deixar
sozinha.

Poncho: Nunca, nunca vou te deixar sozinha. Nem você nem o nosso
filho. (passou a mão no ventre dela ficou com a mão lá) Nunca.

Any: Obrigada por ficar comigo.

Poncho: Obrigado você por me dar esse presente. (sorriu e ela o


beijou)

CAPITULO 82

Ucker foi pra casa...

Estava irritado, não queria ficar discutindo com Dul sobre isso. Tinha
voltado a pouco e estava deitado na cama, pensando na "discução"
que tiveram.

Ucker: Por que você é tão cabeça dura? (suspirou)

Não, ele não se referia a Dul e sim a ele. Não gostava de discutir com
Dul, mas não iria mentir pra ela falando que talvez um dia pudessem
ter filhos, não era o que queria...

Ucker: Mas por você eu faço tudo. (suspirou pegando o celular e


discou o número dela)

Dul: Alô?

Ucker: Me desculpa.

Dul: Desculpar por quê?


Ucker: Por discutir com você. Se é importante pra você, a gente pode
ter 10 filhos.

Dul: Ucker eu não...

Ucker: E eu não estava falando serio quando disse que se você


quisesse um filho que fosse com outro cara. Eu não quero você com
mais ninguém que não seja eu.

Dul: Ucker. (ele calou) Não quero que você faça as coisas com medo
de me perder.

Ucker: Eu só quero que você fique feliz. E se ter um filho te faz feliz a
gente vai ter.

Dul: Ucker, não. Você não quer isso.

Ucker: Não entendo você. Ficou brava porque disse que eu não ligo
pro que você quer e quando eu digo que vamos fazer o que você quer
você fala que não.

Dul: Eu não quero que você faça só por mim. Você tem que querer
também.

Ucker: Eu quero que você seja feliz e quero estar do seu lado pra
sempre. É isso que eu quero, se você quer tem filhos enquanto isso
acontece, tudo bem. Eu também quero.

Dul: (sorriu) Mesmo?

Ucker: Mesmo. Então, quantos você quer? 10? 12? Eu posso fazer
quantos você quiser até porque fazer é a melhor parte. (sorriu safado)

Dul: Safado. Não eu não quero tudo isso de filho. Acho que 2 já ta
bom. (riu)

Ucker: Você ainda ta sozinha?

Dul: To.

Ucker: Posso ir ai?

Dul: Você acabou de sair daqui.

Ucker: Eu sei. Mas a gente tem que treinar pra quando for fazer os
nossos filhos, tem que ser perfeito. Então é melhor treinar antes.
Dul: Seu safado, para com isso. (riu) E tira o sorriso safado do rosto.

Ucker: Você nem ta me vendo. Como sabe que eu to com sorriso


safado na cara?

Dul: Eu te conheço.

Ucker: Conhece bem.

Dul: Eu sei. (riu de novo)

Ucker: Então, posso ir ai?

Dul: Pode, se prometer se comportar.

Ucker: Eu não prometo nada. Chego em 5 min. (desligou)

Dul: Meu safado.

CAPITULO 83

Dul ficou sentada no sofá esperando Ucker chegar. Ouviu a


campainha e foi abrir a porta.

Ucker: Vamos treinar. (a agarrou pela cintura e começou a beija-la)

Dul: Ucker, para de ser safado. (riu e fechou a porta andando até a
sala com ele ainda agarrado em sua cintura)

Ucker: Não sou safado. Você que me deixa louco. (voltou a beija-la
nos lábios)

Dul: Ucker. (se separou dele e sentou no sofá) Que fogo é esse?

Ucker: To com saudade de você ué. Não pode não? (sentou do lado
dela a puxando pra que deitasse a cabeça em seu peito)

Dul: Claro que pode. (sorriu passando o braço em volta da cintura


dele) Deve.

Ucker: Vamos prometer uma coisa?

Dul: O que?

Ucker: Que não vamos mais brigar por besteiras.

Dul: Nunca brigamos por besteiras.


Ucker: Sim, sempre.

Dul: Não mesmo.

Ucker: Viu? Já estamos brigando. (ela riu)

Dul: Ok, eu prometo.

Ucker: Eu também prometo. (a apertou mais contra seu corpo) Minha


pequena.

Dul: Meu bebê. (deu um selinho nele)

Ucker: Queria parar o tempo e ficar com você assim pra sempre.

Dul: Seria bom ficar assim com você pra sempre.

Ficaram calados por um tempo.

Ucker: Arranjei outro emprego.

Dul: Serio? (sorriu se afastando dele pra conseguir olha-lo nos olhos)
Que bom meu amor. (deu um selinho nele) Espero que dessa vez
você não reencontre ninguém.

Ucker: Não vamos falar disso.

Dul: Então vamos falar de que? (voltou como estava antes)

Ucker: Não precisamos falar nada.

Dul: Então o que vamos fazer?

Ucker: Eu tenho uma ideia. (sorriu, fez com que ela o olha-se e a
beijou)

Ela se ajeitou e passou o braço em volta do pescoço dele e ele a


segurou pela cintura.

Ucker: (entre o beijo) Eu te amo.

Dul: (sorriu) Eu também te amo.

Voltaram a se beijar, aprofundando o beijo cada vez mais. Ele se


inclinou um pouco fazendo com que ela "deitasse" no sofá e ele ficou
por cima.

xx: Posso saber o que ta acontecendo aqui?


Ucker a soltou rapidamente ao ouvir aquela voz, levantou do sofá e
ficou em pé. Dul soltou uma risada e se ajeitou no sofá olhando pra
Ucker, ou melhor, a cara de medo que ele fazia.

CAPITULO 84

Voltaram a se beijar aprofundando o beijo cada vez mais. Ele se


inclinou um pouco fazendo com que ela "deitasse" no sofá e ele ficou
por cima.

xx: Posso saber o que ta acontecendo aqui?

Ucker a soltou rapidamente ao ouvir aquela voz, levantou do sofá e


ficou em pé Dul soltou uma risada e se ajeitou no sofá olhando pra
Ucker, ou melhor, a cara de medo que ele fazia.

xx: Fiz uma pergunta.

Dul: Calma Pai, foi só um beijinho. (levantou e ficou ao lado de Ucker)

Fernando: Um beijinho? Isso não é um beijinho. Isso é abuso. Ele


estava em cima de vc. (deu a volta no sofá pra ir até Ucker, mas ele
se escondeu atrás de Dul fazendo com que ela soltasse uma
gargalhada)

Ucker: Eu juro que não...

Fernando: Seu abusado.

Dul: Pai, calma, somos namorados. É obvio que você sabe que isso
rola entre a gente.

Fernando: (arregalou os olhos) Não, eu não sabia, e não deveria.

Dul: Ta, mas agora sabe. E isso acontece com todo mundo.

Fernando: Não com você.

Dul: Comigo sim.

Blanca: Fernando, o que ta acontecendo aqui? (entrou na sala com


Felipe dormindo em seu colo) Olá Ucker, oi filha. (sorriu)

Fernando: Oi nada. Ele estava em cima da Dulce, a beijando.

Blanca: E dai?
Fernando: Como e da?

Blanca: Fernando, ela já tem idade pra esse tipo de coisa, deixa eles
namorarem em paz.

Dul: Viu?

Fernando: Manda esse menino embora antes que eu arrebente a cara


dele.

Ucker: Pode deixar, eu vou, não precisa pedir duas vezes. (deu um
selinho em Dul e saiu correndo pra porta) Tchau dona Blanca.

Blanca: Tchau Ucker. (ouviram a porta se fechar) Fernando, não


começa. (vendo a cara de bravo do marido)

Fernando: Dona Dulce Maria, se eu não tivesse chegado, o que


aconteceria aqui?

Dul: Papai não começa.

Fernando: Ele estava em cima de você.

Dul: Me beijando, foi só um beijo ok? (andou até ele deu um beijo na
bochecha dele) Vou dormir, boa noite. (foi pro quarto)

Sentou na cama e mandou uma mensagem pra Ucker.

"Ficou com medo bebê?"

"Muito. o.0 Achei que ele fosse me matar."

"Kkkkkkk. Ele não ia fazer nada com vc."

"Pra você é engraçado, mas tremi de medo :S"

"Eu não ia deixar ele fazer nada."

"Melhor não arriscar."

"Medroso."

"Logico, seu pai é 10x maior que eu."

"Não é pra tanto."

"E é o pai da minha namorada, ele poderia ser um anão e eu teria


medo dele mesmo assim."
"Bobo. Quando começa a trabalhar?"

"Segunda."

":) Espero que dessa vez de certo."

"Eu também :) Assim posso comprar nosso apartamento, ou casa.


Qual você prefere?"

"Nosso?"

"É."

"Por que nosso?"

"Se vamos nos casar e ter filhos, temos que ter um lugar pra morar."

"Mas não agora."

"Quanto antes melhor."

"Só você mesmo."

"E ai, casa ou apartamento?"

"Você que escolhe."

"Ok, então casa pra ter espaço pras crianças brincarem."

"É estranho você falar de crianças."

"Eu ainda não te contei né? A Marcia e o meu pai estão namorando."

"Serio? o.0"

"É."

"Nossa, nunca imaginei eles dois juntos."

"Nem eu."

"Quando eles começaram?"

"Começaram hoje de manha. Antes de eu ir na casa da Any me


encontrar com você."

"Parabéns pra eles *-*"

"Tenho que ir pequena. O casal ta me chamando pra jantar."


"Boa noite bebê"

"Boa Noite pequena. Te amo."

"Também te amo."

Ela desligou o celular e foi tomar banho.

CAPITULO 85

2ª Feira na escola...

Chris: E ai casal. (cumprimentou Ucker e Dul que se beijavam


sentados em um banco)

Ucker: E ai nada, vai procurar sua namorada e me deixa com a minha.

Dul: Para com isso Uckerman! (sorriu) Oi Chris.

Chris: Viu? Sua namorada não é grossa que nem você.

Ucker: Deveria, você ta precisando.

Chris: Ok, então não te convido pra minha festa, só a Dul. (a puxou
pela mão fazendo com que ela levantasse do banco e ficasse de
frente pra ele) Quer ir na minha festa de aniversario?

Ucker: Quando vai ser?

Chris: Não é da sua conta, você não esta convidado. (brincou)

Ucker: Se eu não for, a Dul também não vai.

Dul: Quem disse? É logico que eu vou.

Chris: Haaaaa. (riu)

Ucker: Obrigado Dul, que bom que você é minha namorada, imagina
se fosse minha inimiga.

Dul: Bobinho. (mandou um beijo pra ele)

Chris: Brincadeira. (passou o braço em volta do pescoço de Dul)


Como todo mundo sabe meu aniversario é semana que vem, mas eu
só vou fazer a festa na sexta anoite. Vai ser lá em casa, as 20:00 até o
12:00

Dul: Ta doido? 12:00? Só você mesmo.


Chris: Brincadeira. Até umas 5:00 mais ou menos

Dul: Eu vou.

Ucker: É logico que eu também vou. Quem você convidou?

Chris: Você, a Dul...

Ucker: Serio? Não sabia. (revirou os olhos)

Chris: (não se importou) O Poncho, a Any, o Marcos, a Carla, a Lara,


a Natasha, a Beatriz, a Rafa, a Marjore, a Tabata a...

Dul: A Mai sabe dessa lista?

Chris: Por quê?

Dul: Só ouvi nome de mulher até agora, tirando o Ucker o Poncho e


esse tal de Marcos.

Chris: Xiii, é verdade. (fez cara de assustado) Não tem problema, ela
só vai descobrir na hora da festa.

Dul: Se ela só descobrir na hora da festa você vai levar uns bons
tapas. Acho melhor falar pra ela agora.

Chris: Ah, mas não tem só menina, é que eu só falei menina. Mas tem
vários caras também.

Dul: Fala pelo menos 10. Tirando os 3 que você já falou.

Chris: Fabio, 2 Pedros (incluindo o da praia), Iago, Higor, Vitor,


Marcelo, érrr... Tem mais só que eu não lembro.

Dul: Sei... (cruzou os braços)

Ucker: Que 2 Pedros são esses?

Chris: O Pedro do ano passado e o Pedro da casa de praia do Poncho

Dul: Eba! Você convidou ele?

Ucker: (bravo) Por que você fez isso cara? Sabe que não gosto dele

Chris: Foi mal esqueci.


CAPITULO 86

Ucker: (bravo) Por que você fez isso cara? Sabe que não gosto dele.

Chris: Foi mal esqueci.

Dul: Não liga pra ele Chris, ele é muito ciumento.

Ucker: E não tem motivo pra isso?

Dul: Não. Eu nunca te trai com ele.

Ucker: Mas ele da em cima de você, na maior cara dura.

Dul: Ucker, ele é meu amigo. Não temos nada. Quer que eu soletre
pra você? N-A-D-A NADA. Difícil de entender?

Mai: Nossa, mas já estão brigando a essa hora da manha?

Chris: Pois é. Ainda bem que você chegou morena, o Ucker ta a fim
de me matar.

Mai: Por quê?

Chris: Por que eu chamei o Pedro pra minha festa.

Mai: Ciumento.

Ucker: Só cuido do que é meu. (abraçou Dul por trás) E ela é minha.

Mai: Eles são só amigos Ucker.

Dul: Obrigada. (falou com Mai) E agora, você acredita? (falou com
Ucker)

Ucker: Pra você até pode ser, mas pra ele eu sei que não.

Dul: Bobo.

Ucker: Ah Mai, que tal você perguntar pro Chris quem vai na festa
dele.

Chris: Porra, valeu mesmo.

Ucker: É pra você lembrar de nunca mais convidar o Pedro. (sorriu


debochado)

Mai: Quem você vai convidar amor?


Ucker: Depois que ele te falar a lista não vai ser mais amor que vai
sair da sua boca, vai ser cafajeste, cachorro, safado...

Mai: Por quê?

Chris: Morena, não liga pra ele não.

Dul: Ele convidou varias garotas pra festa.

Mai: Ah é? (olhou seria pra ele)

Chris: É meu amor, mas elas são só amigas.

Mai: E já rolou mais do que amizade com elas? (perguntou seria)

Chris: Uma vez ou outra, mas...

Mai: Não quero papo com você hoje. (cruzou os braços e ficou calada)

Chris: Poxa, vocês só me ferram.

CAPITULO 87

Chris: Poxa, vocês só me ferram.

Ucker: Fala ai, quem mais você convidou.

Chris: Humm... Deixa eu lembrar. (tentava lembrar nome de homem,


mas só vinha nome de mulher em sua cabeça)

Mai: Pode falando os nomes, todos. TODOS. (olhou seria pra ele)

Chris: A Catarina, a Carina, a Amanda, a Paula, a Vitoria, a...

Ucker: Pera ai, que Vitoria é essa?

Chris: A menina loira baixinha que estudava aqui na 5ª serie.

Ucker: Aquela Vitoria?

Chris: (pensou um pouco pra saber do que ele se referia) Ahhhhh, é


essa mesma.

Mai: E você ainda fala com ela? Ou melhor, elas.

Chris: As vezes.

Mai: Sei...
Chris: Não fica brava comigo morena. (a abraçou pela cintura) Eu te
amo.

Mai: Eu também te amo. (ainda estava seria)

Chris: (bufou) Valeu mesmo Ucker, você é um grande amigo. (ficou


serio sentado no banco)

Ucker: Foi mal cara, não sabia que ia dar nisso.

Dul: E por que você quer saber que Vitoria que é essa?

Ucker: Nada amor.

Dul: Eu não sou burra.

Ucker: Ah, é que eu fiquei assim, uma vez ou outra com ela. Mas nada
de mais.

Dul: Sei, vem Mai vamos pra sala. (passou o braço no dela e foram
andando pra sala)

Ucker: Me ferrei.

Chris: Por quê?

Ucker: A Vitoria não vai me deixar em paz e a Dul vai me matar.

Chris: Ah, sei lá, ela pode ter mudado, talvez ela não seja mais assim.

Ucker: Ela é. Às vezes falo com ela no whatsapp ou por mensagem.


Ela continua igualzinha.

Chris: É, parece que nos dois nos ferramos agora.

Ucker: Pois é. (bufou e sentou ao lado de Chris)

CAPITULO 88

Ucker: Pois é. (bufou e sentou ao lado de Chris)

Any chegou e foi falar com os meninos.

Any: Hi boys, cadê as meninas?

Chris: Na sala.

Any: E por que elas não estão aqui?


Ucker: Estão bravas com a gente.

Any: O que vocês aprontaram?

Chris: Elas ficaram com ciúmes. A Mai porque eu praticamente só


convidei meninas pro meu aniversario e a Dul porque o Ucker já ficou
com uma menina que eu convidei.

Any: Uma? Acho que todas.

Chris: Praticamente, mas a Dul não pode saber.

Any: Que menina que ela sabe?

Ucker: A Vitoria.

Any: Que Vitoria?

Ucker: Aquela menina que você odiava. Lembra?

Any: Ahh, não acredito que você convidou ela Christian Chávez.

Chris: Ela é minha amiga, falo com ela às vezes, por que não
convidaria?

Any: Porque os dois já ficaram com ela e agora têm namoradas, é


obvio que isso não pode.

Chris: Agora eu sei.

Any: Eu vou pra sala falar com elas.

Ucker: Espera.

Any: Que foi?

Ucker: Tomou café da manha?

Any: Sim.

Chris: Por que ta preocupado se ela tomou café da manha?

Any: Eu esqueci de te contar uma coisinha Chris.

Chris: O que?

Any: Eu descobri que estou gravida.

Chris: O QUE?!
CAPITULO 89

Any: Eu descobri que estou gravida.

Chris: O QUE?! (arregalou os olhos)

Any: É. Descobri sábado.

Chris: Onde esse mundo vai parar? você ta gravida?

Any: É. (não sorriu e nem estava seria)

Ucker: Ela só descobriu porque a Dul pensou que estivesse gravida e


as duas fizeram o teste e o da Dul deu negativo e o dela positivo.

Chris: Por que não me contou?

Any: Passei o fim de semana com o Poncho e não deu.

Ucker: O que ele disse quando você contou?

Any: Ele gostou, disse que vai cuidar de mim e do bebê.

Ucker: Acho bom.

Chris: Não ta fazendo mais que a obrigação dele.

Any: Fico feliz por ele ter aceitado isso bem. Tava morrendo de medo.

Chris: Você já fez o ultrassom?

Any: Não, o Poncho me fez marcar pra próxima semana, na quarta


feira.

Chris: Você ta se alimentando bem? Não ta fazendo muito esforço né?

Any: (sorriu) O Poncho quase não deixou eu sair da cama.

Ucker: Espero que ele cuide bem de você, se não arrebento a cara
dele.

Any: Já não basta ter ele preocupado comigo, você também vai ficar?

Chris: E eu. Vou cuidar de você o tempo todo.

Any: (sorrindo) Eu amo vocês maninhos.

Chris: E nos te amamos Barbie. (a abraçou)


Ucker: Pode contar com a gente.

Any: Eu sei que posso.

Chris: Não acredito, eu vou ser tio.

Any: É.

Ucker: Você vai ser só o tio, eu vou ser o padrinho.

Chris: Não, eu que vou.

Ucker: Nem pensar, falei primeiro.

Any: E eu que pensei que quem ia brigar era as meninas. (riu)

Chris: Any, fala pra ele que eu sou o Padrinho.

Any: Depois vocês decidem isso. Não sei nem o sexo do bebê.

Ucker: Ta, mais eu sou o padrinho.

Chris:  Não é não. (ouviram o sinal) Vamos pra sala. (passou o braço
em volta do pescoço de Any e Ucker também e foram pra sala
andando "abraçados")

CAPITULO 90

Na hora do intervalo...

Chris: Morena, ainda ta brava comigo?

Mai: Que isso Chris... Por que estaria brava? Não tem nenhum motivo.
(falou irônica virou as costas e ficou de frente pra Dul)

Chris: (bufou) Mai não faz isso. (a abraçou pela cintura e ela nem se
mexeu) Eu cancelo a festa, é isso que você quer? Pronto, resolvido,
eu cancelo. (a soltou e pegou o celular pra ligar pras pessoas)

Mai: (suspirou) Não. (tirou o celular da mão dele)

Chris: Então não fica bravo comigo poxa, não fiz por mal. Só convidei
porque ainda são minhas amigas.

Mai: Só por isso? (fez cara de emburrada e Chris sorriu)

Chris: Só por isso. (deu um selinho nela e ela sorriu dando um beijo
nele)
Any: Olha o fogo.

Ucker: E você Dul, ta brava comigo?

Dul: Não. (curta e grossa)

Ucker: Percebi. (suspirou) Prometeu que não brigaríamos mais por


bobagens.

Dul: Enquanto era você com ciúmes do Pedro não era bobagem né?
Agora que sou eu já é totalmente diferente. (cruzou os braços se
apoiando na mesa)

Ucker: (bufou e passou a mão no cabelo) Ta, tem razão. Desculpa.


(Dul ficou calada) Me desculpa?

Dul: Não sei se devo.

Ucker: Hum... (pensou um pouco fazendo bico) Se me desculpar,


ganha um beijo.

Dul: Só um? Não sei, acho isso um mal negocio.

Ucker: Ok. (sorriu sapeca) Um beijo e. (chegou mais perto dela e


cochichou algo em seu ouvido)

Dul: (arregalou os olhos dando um tapa no braço dele) Uckerman!


Para com isso!

Ucker: (riu) Então, me desculpa?

Dul: Sim. (sorriu)

Ucker: Te amo.

Dul: Te amo. (a beijou)

Any: Ah, vendo vocês assim sinto saudade do meu Ponchito.

Chris: Não começa não, já passou tempo demais com ele. (fez com as
mãos um gesto como se tivesse uma barriga de gravida)

Dul/Mai: Christian!

Chris: É verdade. E por sinal, foi muito tempo sozinhos.


Any: Besta. (sentou na cadeira ficando de costa pra ele. Cruzou os
braços e não falou mais nada)

Chris: (suspirou) Barbie. (foi pra perto dela) É brincadeira. (abaixou


pra ficar da altura dela)

Any: Você é muito besta Chris. (não estava brincando)

Chris: Eu sei, desculpa. Mas se quer saber foi até bom vocês terem
ficado muito tempo sozinhos, assim eu tenho um afilhado ou afilhada.

Any: Bobinho. (o abraçou)

Ucker: Ei. Não começa Chris, eu vou ser o padrinho, sem discursões.

Chris: Eu falei primeiro. (levantou ficando de frente pra ele)

Ucker: Problema seu. (pensou em um argumento) Eu fiquei com ela


antes de você.

Chris: E dai? Eu sou o melhor amigo dela.

Ucker: Eu que sou.

Chris: Não é não.

Ucker: Eu soube da gravidez antes de você. (sorriu vitorioso) Portanto,


eu sou o padrinho.

Dul e Mai riam e Any revirava os olhos tentando segurar o riso.

Any: Meninos chega! (os dois calaram a boca e ouviram um celular


tocar)

Ucker: É o meu. (procurou o aparelho no bolso e atendeu) Alô?

xx: Oi Ucker.

Ucker: Quem fala?

xx: Não se lembra de mim?

Ucker: Não reconheço a sua voz.

xx: Que pena pensei que lembrasse.

Ucker: Quem é?
xx: Vou te dar uma dica. É só você se lembrar da festa de praia da 5ª
Serie.

Ucker arregalou os olhos.

Ucker: (tirando o telefone do ouvido e falando com os amigos) Já


volto. (saiu da sala) Vitoria?

Vitoria: Fico feliz que tenha lembrado.

Ucker: Como conseguiu o meu numero?

Vitoria: Não foi graças a você. Você mudou o numero do celular e nem
me avisou.

Ucker: Eu esqueci.

Vitoria: O Chris me passou.

Ucker: Ah ta. Por que ligou?

Vitoria: O Chris me convidou pra festa de aniversario dele. Mas não


sei o que dar pra ele. Me ajuda?

Ucker: Puts, nem eu sei. Nunca dou presente pra ele.

Vitoria: Que amigo.

Ucker: Ele não liga pra isso, não precisa de presente.

Vitoria: Mas eu quero dar algo, se não nem vou na festa, não gosto de
aparecer e não dar nada.

Ucker: Ok, érr... Na verdade eu nem sei.

Vitoria: Não sabe do que ele gosta, ou algo que ele queira?

Ucker: Não que eu me lembre agora.

Vitoria: Então faz assim, hoje de tarde eu vou no shopping pra


comprar a roupa pra festa. Aparece lá depois do almoço pra me ajudar
a escolher o presente. Pode ser?

Ucker: Ér... Ta pode.

Vitoria: Ok. Então bye até mais tarde.

Ucker: Até. (suspirou e desligou o celular entrando na sala)


Todos estavam conversando e nem perceberam que ele tinha entrado,
só Dul que viu, depois que ele se aproximou um pouco. Se afastou de
todos e foi falar com ele.

Dul: Quem era bebê?

CAPITULO 91

Dul: Quem era bebê?

Ucker: Érr... Era... (suspirou) Não fica brava ok?

Dul: Por que ficaria? (a ficha caiu) Se você disser que era aquela coisa
que se chama Marian eu vou quebrar...

Ucker: Não, não era ela.

Dul: Menos mal. Então quem era?

Ucker: Vitoria.

Dul: Que Vitoria?

Ucker: A menina que o Chris falou hoje de manhã.

Dul: (olhou brava pra ele) O que ela queria?

Ucker: Ela quer saber o que pode comprar pro Chris de presente, só
isso. Juro. (levantou em forma de juramento)

Dul: Hum... E como ela conseguiu o seu numero?

Ucker: O Chris passou pra ela.

Dul: Ok. Acredito. (sorriu passando o braço em volta do pescoço dele)

Ucker: Tem mais.

Dul: O que?

Ucker: Como eu não sabia o que dizer pra ela comprar de presente
ela me chamou pra ir no shopping hoje pra ajuda-la.

Dul soltou Ucker e cruzou os braços na frente dos seios.

Dul: E o que você disse?

Ucker: Eu disse sim ué.


Dul: Idiota. (deu um tapa no braço dele)

Ucker: Ai pequena! Só vou pra ajuda-la, não tem mais nada nisso.

Dul: Acredito. (irônica)

Ucker: É serio meu amor, só vou ajuda-la a comprar um presente pro


Chris. No máximo a gente vai em um circo ou em uma loja de palhaço.

Dul não pode evitar rir.

Ucker: Não fica assim. (segurou o queixo dela fazendo ela olha-lo)
Confia em mim?

Dul: Confio em você, mas nela não, nem a conheço.

Ucker: Você quer ir comigo?

Dul: Posso?

Ucker: Claro. A gente aproveita e vê um filme juntinho. (a agarrou pela


cintura e cheirou seu pescoço)

Dul: Ok. (sorriu e se arrepiou com a proximidade dele)

Ucker: (ouviu o celular tocar de novo) É uma mensagem. (leu) É da


Vitoria.

Dul: (bufou) O que ela quer?

Ucker: (lendo a mensagem) "Meu amigo vai também. Tem problema?"


Viu? Ela nem tinha segundas intenções.

Dul: Melhor prevenir. O que você ta respondendo?

Ucker: (escreveu a e leu pra ela) "Não tem problema, minha namorada
vai também."

Dul: Hum.

Ucker: (enviou a mensagem) Minha ciumenta. (sorriu a puxando pela


cintura abraçando forte)

Dul: Meu bebê gostoso. E não sou ciumenta. Só cuido do que é meu.

Ucker: Sou seu, só seu.

Dul: Só meu. (deu um beijo rápido nele)


Chris: Ei casal, vão com calma ai, já tem um bebê a caminho, não
precisamos de outro.

Mai: Chris, não precisa gritar.

Any: É, eu não quero que todo mundo saiba. (brava)

Chris: Foi mal.

Any: Gente eu quero fazer alguma coisa hoje de tarde, mas não sei o
que fazer.

Ucker: Por que não sai com o Poncho?

Any: Ele vai ta trabalhando hoje.

Mai: Fica comigo e com o Chris, a gente vai comprar algumas coisas
pra festa dele e ver um filme depois.

Any: Ajudar eu ajudo, mas ficar de vela eu dispenso.

Ucker: Nada de abusar dona Anahí. Sem pegar peso ou fazer esforço.

Any: Pode deixar papai.

Chris: Não se preocupa Ucker, não vou deixar ela pegar nada pesado.
Vou ficar de olho.

Any: Só pode ser brincadeira, agora eu tenho dois pais.

Mai: Falando em pais, você já contou pro seus?

Any: Não. (abaixou a cabeça) Não sei como falar.

Dul: Você vai ter que falar, cedo ou tarde eles vão perceber. (olhou pra
barriga dela e voltou a olhar nos olhos dela)

Any: Eu sei, só tenho que criar coragem. (suspirou e virou pra frente
assim que o sinal tocou e o professor entrou na sala)

CAPITULO 92

No fim das aulas...

Any: Mai, aonde a gente vai comprar as coisas?

Mai: Eu não sei. O Chris que tem que saber, é pra festa dele. (olhou
pro namorado) Eu só vou ajudar ele a escolher as coisas
Chris: Folgada vocês né? (pensou um pouco) Primeiro vamos no
mercado comprar bebida.

Mai: E a comida você vai comprar no dia?

Chris: Sim, vou pedir umas pizzas, e algumas outras coisas, mas
agora tenho que me preocupar com outras coisas.

Mai: Ok, depois vamos aonde?

Chris: Depois vamos... (pensou) Ahh, a gente vê depois. Vamos logo.


(foram pro carro dele)

Ucker: Quer almoçar aonde? No shopping mesmo?

Dul: Não sei, pode ser.

Foram pro shopping...

Almoçaram e depois ficaram andando, compraram os ingressos pro


cinema pra verem depois de comprarem o presente e o celular de
Ucker tocou.

Ucker: Alô?

Vitoria: Oi Ucker.

Ucker: Oi Vi. Já chegou?

Vitoria: Não, acabei de passar na casa do meu amigo e chego em 20


min. Ok?

Ucker: Tudo bem, não tem problema. To te esperando.

Vitoria: Ok, bye. (desligaram)

Dul deu um tapa forte no braço dele

Ucker: Aii, que isso? Ficou doida?

Dul: Por ter chamado ela de Vi. Pra você é Vitoria e nada mais.

Ucker soltou uma risada.

Ucker: Ciumenta. (a agarrou pela cintura e deu um beijo no pescoço


dela)

Dul: Só cuido do que é meu.


Ucker: Não pode roubar minha frase, eu que falava isso.

Dul: Não tem seu nome na frase então eu posso usa-la.

Ucker: Chata.

Dul: Feio.

Ucker: Gostosa.

Dul: Gordo.

Ucker: Linda.

Dul: Bundudo.

Ucker: Baixinha.

Dul: (fez bico) Pegou pesado. (ele riu e deu um beijo nela)

CAPITULO 93

Andaram mais um pouco e pararam em uma loja de Joias.

Ucker: Acho que vou comprar outra pra você. (estava abraçando ela
por tras)

Dul: Não precisa, essa é linda. (olhou a aliança na mão)

Ucker: E se eu quiser te dar uma nova?

Dul: Então eu uso as duas juntas.

Ucker: Ok, então eu vou comprar a aliança de noivado e de


casamento pra adiantar as coisas.

Dul: Que? Ta doidinho é? Nem terminamos a escola e já ta falando na


aliança de casamento.

Ucker: Logico, você me ensinou a pensar no futuro. (brincou e ela riu)


Então a gente pode comprar roupinhas pro nosso primeiro filho.

Dul: Eu nem to gravida.

Ucker: E dai? Um dia você vai ficar né? Então a gente já adianta as
coisas.

Dul: Você é muito bobo. (deu um selinho nele)


Ucker: Já sei o que vou comprar pra você.

Dul: Não quero nada.

Ucker: Mas eu quero te dar.

Dul: Mas eu não quero bebê.

Ucker: Vou te dar de qualquer jeito. (deu um selinho nela) Já volto.


(entrou na loja)

Depois de um tempinho Ucker saiu com uma sacolinha nas mãos.

Dul: O que é?

Ucker: Você disse que não quer, então só vou te dar quando
completarmos um ano de namoro.

Dul: Nãoooo, eu sou curiosa. (tentando pegar a sacola da mão dele)

Ucker: Mais você disse que não queria.

Dul: Agora eu quero. Me daaaa. (fez bico)

Ucker: (riu) Fica linda com esse bico. (tirou um colar da sacolinha)
Agora ninguém pode dizer que você não é minha. (colocou o colar
nela) Tem até meu nome.

Dul: (olhando pro colar) É lindo.

Ucker: Agora você tem meu nome e ninguém pode encostar.

Dul: Bobinho. (deu um selinho nele)

No colar está escrito "Ucker".

Dul: E você? Você também tem que ter meu nome.

Ucker: (puxou o colar que estava escondido por causa da camisa)


Também tenho seu nome. (sorriu olhando o colar que dizia "Dulce")

Dul: Meu bebê. (sorriu e deu um beijo nele que foi interrompido pelo
celular de Ucker, ela bufou)

Ucker: Deve ser a Vi. (viu o olha matador dela) toria.

Dul: Idiota.
Ucker: Alô?

Vitoria: Cheguei.

Ucker: Aonde você ta?

Vitoria: Acabei de entrar, fala aonde você ta que eu vou para ai.

Ucker: To em frente a loja de joias.

Vitoria: Ok, to indo. (desligou)

Ucker: Ela ta vindo.

Dul: Se comporte senhor Uckerman.

Ucker: Eu sempre me comporto. (deu um selinho demorado nela)

Dul: Sei bem como você se comporta.

Ucker: Ela ta ali. (apontou pra uma loira que se aproximava de mão
dada com um cara que estava com o rosto virado de lado
conversando com ela) Eu conheço aquele cara.

Dul: Eu também. (franziram o cenho e Dul logo arregalou os olhos


quando se aproximaram mais) Poncho?! (disse alto e quase todos que
estavam por perto olharam pela ela, incluindo Vitoria e o cara)

CAPITULO 94

Dul: Eu também. (franziram o cenho e Dul logo arregalou os olhos


quando se aproximaram mais) Poncho? (disse alto e quase todos que
estavam por perto olharam pela ela, incluindo Vitoria e o cara)

Poncho: Dul? (soltou da mão de Vitoria)

Vitoria: Oi Ucker. (sorriu pra ele)

Ucker: Oi Vi. (Dul olhou com raiva pra ele) tória. (Dul voltou a olhar pra
Poncho)

Dul: Alfonso, o que você ta fazendo aqui? (disse brava)

Poncho: Érr... Eu to... É que eu tinha que...

Ucker: Tinha o que? (o pegou pela gola da camisa) Olha aqui, se você
pensa que vai fazer a Any de idiota eu te quebro a cara.
Vitoria: Ucker! Que isso? Solta ele.

Ucker: Esse cara é um idiota. (olhou pra Vitoria) Ele tem namorada
sabia?

Vitoria: É eu sabia, por isso que ele veio comigo. Vou ajuda-lo a
escolher um presente pra ela. Não sabe o que dever comprar.

Ucker: Mentira, você já deu vários presentes pra Any.

Poncho: É, mas agora é pra ela e pro bebê. Não sei o que posso dar
pros dois. Ela só veio me ajudar cara. Calma, nunca trairia a Any.

Ucker o soltou.

Dul: Então por que estavam de mãos dadas?

Vitoria: Desculpa, e você é...?

Dul deu um olhar matador pra ela e olhou pra Ucker, ia responder
devidamente, mas Ucker a interrompeu.

Ucker: Ela é a minha namorada.

Vitoria: Hum... Prazer.

Dul: Não digo o mesmo. (olhou pra Poncho) Responde.

Poncho: Ela é minha prima.

Dul: Serio? (irônica) Por que nunca a conheci? Conheço sua família
toda.

Poncho: Ela é aquela prima que tava no Japão.

Dul: (se acalmando) Sei...

Poncho: Olha gente, eu nunca trairia a Any, muito menos agora. Só


quero fazer uma surpresa pra ela. Só isso.

Dul: E por que ela? (olhou pra Vitoria) Não tinha mais ninguém pra
ajudar?

Poncho: Primeiro porque ela é minha prima e fazia tempo que não
saiamos. E segundo, porque a melhor amiga dela ano passado teve
uma filha e ela ajudou a comprar as coisas. Só queria que ela me
ajudasse.
Ucker: Por que mentiu? Any disse que você tava trabalhando.

Poncho: Era pra eu estar, mas me ligaram hoje de manha falando que
não precisava ir. E antes disso tinha falado com ela pra me ajudar
quando estivesse livre. Ai liguei pra ela de novo e falei que poderia ser
hoje.

Vitoria: Por isso mandei uma mensagem depois falando que ele iria.

Ucker: E por que disse amigo e não primo?

Vitoria: Ele é mais um amigo do que um primo. (o abraçou de lado)

Poncho: Ta tudo explicado? Acreditam em mim?

Dul/Ucker: Acredito.

Poncho: Então não contem pra Any, por favor.

Ucker: Por que não?

Poncho: Quero fazer uma surpresa. (sorriu) Uma grande surpresa.

Vitoria: Mas ele quer comprar as coisas antes de saber o sexo. Assim
ele vai ter que comprar tudo amarelo e branco.

Ucker: É verdade cara, acho melhor esperar.

Poncho: Já sei o que vou fazer, fiquem tranquilos. (sorriu)

Vitoria: Como é o nome da sua namorada? Você ainda não disse.

Ucker: É a Any, lembra dela?

Vitoria: Nossa primo, que péssimo gosto você tem.

Dul: Ela é mais bonita que você.

Vitoria: Ninguém te perguntou.

Dul: O Poncho também acha isso né Poncho?

Poncho: As duas são lindas.

Dul: Ele só disse isso pq não quer te magoar. (sorriu)

Vitoria: Não me importo. Pelo menos eu não sou baixinha e pu...

Dul: Nem continua, se não...


Vitoria: Se não o que?

Dul ia pra cima dela mas Ucker a segurou.

Ucker: Ei, chega!

Vitoria: Como você aguenta essa chata Ucker? E além do mais é feia.

Dul: Ele não acha. (sorriu vitoriosa) Né Uckerman?

Ucker: Você é linda meu amor. (deu um selinho nela)

Vitoria: Ele só diz pra agradar, sabe que depois vai ser recompensado.

Dul: O que você ta querendo dizer com isso?

Vitoria: Que ele só deve gostar de você na cama. Você só deve


prestar pra isso.

Dul: Pelo menos eu presto pra alguma coisa. E você que não serve
pra nada?

Poncho: Eii, chega! Vamos parar com a palhaçada agora. Nem se


conheceram e já tão brigando.

Dul: É que eu não suporto vadias.

Vitoria: Como você se aguenta?

Dul: Eu te mato. (foi pra cima dela e dessa vez conseguiu pegar um
pouco dos cabelos dela mas Ucker a segurou pela cintura tirando de
perto)

Ucker: Chega ok? (olhou pra Vitoria) Vitoria, para de insulta-la. Ela é
minha namorada e não é nada disso que você fala. Eu a amo, não
deve falar assim com ela.

Vitoria bufou e Dul sorriu vitoriosa.

Ucker: E Dul, não se resolve as coisas batendo.

Dul: Cala a boca Uckerman.

Poncho: Chega de brigas, vamos logo comprar o presente do Chris e


da Any.
Ucker: É o Poncho tem razão. E vocês duas, chega de brigas. (ela
ficaram caladas) Entendido?

Dul/Vitoria: Sim. (disseram de mal gosto)

Ucker: Ótimo.

Compraram o presente de Chris, e logo Dul e Ucker foram embora,


queriam ficar pra ver o presente que Poncho compraria pra Any, mas
Dul e Vitoria não paravam de brigar então Ucker decidiu ir embora.

CAPITULO 95

No dia da festa de Chris...

Any e Ucker foram os primeiro a chegar, na verdade, passaram a


tarde ajudando Chris e se arrumaram lá mesmo.

Any: A festa vai ser perfeita.

Chris: Logico, é minha.

Ucker: As minhas festas são melhores que as suas.

Any: Não comecem.

Chris: Any, eu acho melhor você ir descansar um pouco.

Ucker: Concordo.

Any: Por quê?

Ucker: Ficou ajudando a gente a tarde toda e não parou um minuto.

Any: Gente eu to gravida, não to doente.

Chris: Mas precisa ter os mesmos cuidados.

Any: Eu só to com sede, só preciso beber alguma coisa gelada.

Chris: Eu pego. (foi correndo pra cozinha e voltou com uma lata de
refrigerante na mão)

Any: Que isso?

Chris: Refrigerante.

Any: Mas eu queria alguma coisa melhor, sei lá, uma bebida.
Chris: Nem pensar.

Ucker: Não pode beber álcool. É serio Any, é pelo bebê.

Any: (suspirou) Ok. (pegou a latinha de refrigerante da mão de Chris)


Obrigada.

Chris: De nada.

Depois de um tempo as pessoas começaram a chegar...

Dul: Oi aniversariante. (sorriu abraçando Chris)

Chris: Oi Chuck.

Dul: Oi bebê. (deu um selinho nele)

Ucker: Oi pequena.

Dul: Oi Any. Oi neném. (abraçou a amiga e passou a mão no ventre


dela)

Pedro: Eu não ganho oi? (chegando por trás de todos)

Dul: Pehhhh. (o abraçou)

Pedro: Tudo bem linda?

Dul: Tudo e você?

Pedro: Tudo.

Ucker: (puxou Dul pela mão e a abraçou pela cintura) Oi Pedro.

Pedro: Oi Christopher.

Depois de mais um tempo. Poncho chegou... Com Vitoria.

Poncho: Oi meu amor. (deu um beijo rapido em Any) Descansou hoje?


Não pegou peso né? Passou mal?

Any: Calma gatinho, eu to bem.

Poncho: Só quero ter certeza.

Any: (vendo Vitoria atrás dele) Quem é essa?

Poncho: Ah é. Esqueci de apresenta. Any, essa é a minha prima..


Any: Vitoria?

Vitoria: Olá Any.

Any: O que você ta fazendo aqui?

Vitoria: O Chris me convidou e caso não saiba, sou prima dele.


(abraçou Poncho pelo braço)

Any: Pode soltar o meu namorado, por favor? (puxou Poncho pela
mão) Obrigada. (sorriu irônica)

Vitoria: Não se preocupa, não quero meu primo. Quero outro, que eu
já tive há muito tempo. (sorriu e saiu)

CAPITULO 96

Dul: Peh o que você tem? (estava sentada no colo de Ucker em uma
mesa com Chris, Any, Mai, Poncho)

Pedro: Nada.

Dul: Eu te conheço, pode falar.

Mai: É, eu também percebi. Que foi?

Pedro: A Alice ta com outro.

Dul: Ai Peh. (saiu do colo de Ucker e foi pro lado dele) Você ainda
gosta dela né?

Pedro: Gosto, mas não vou ficar pensando nela. Vim pra me distrair.
Vou beber alguma coisa.

Dul: Ok. (ele saiu pra beber) Tadinho dele.

Ucker: Engraçado, não senti pena.

Dul: Coitado dele Ucker. Ele ta sofrendo.

Ucker: Problema dele. Não tenho nada com isso. E muito menos você.

Dul: Você é um chato insensível. (deu um tapa leve no braço dele e


saiu)

Ficou andando pela festa, pegou algo para beber. Foi ao banheiro
retocar a maquiagem e ajudou Chris com algumas coisas. Sempre
que Ucker tentava falar com ela eles brigavam porque ela queria saber
como Pedro estava e ele ficava bravo.

Ucker: Esquece esse cara, eu sou seu namorado. Tem que se


preocupar comigo, não com ele.

Dul: Você ta insuportável hoje. (saiu bufando)

Ela foi sentar e viu Pedro bebendo algumas latas de cerveja.

Dul: Chega Peh, acho que ta na hora de parar de beber. (tirou a


latinha da mão dele)

Pedro: Alice? O que você ta fazendo aqui? (falou meio enrolado, já


estava completamente bêbado e nem se aguentava em pé)

Dul: Sou eu, a Dul, seu idiota.

Pedro: Por que você não me ama Alice?

Dul: Pedro, para com a palhaçada vai.

Pedro: Eu te amo minha linda, volta pra mim. (quase caiu em cima
dela)

Dul: Ei, vai com calma. Assim vai se machucar ou me machucar.

Pedro: Volta pra mim? (colocou uma mecha de cabelo dela pra trás da
orelha) Volta meu amor? Por favor.

Dul: Pedro eu não...

Ele a beijou. Sim, a beijou. Ela não conseguia se mover, ele colocava
todo seu peso em cima dela, não pode fazer nada, a única opção que
tinha era esperar ele se separar dela.

Sentiu o peso dele diminuir sobre si e viu ele ir pra trás. Viu ele cair no
chão depois que Ucker deu um soco forte no rosto dele.

Dul: Pedro. (se abaixou ao lado dele)

Ucker: Vai se preocupar com ele ou vai me explicar o que ta


acontecendo aqui? (seu rosto estava vermelho de raiva)

Seu expressão era seria.


Ucker: Hein Dulce? O que estava acontecendo? (sua voz era irritada e
um pouco alta)

CAPITULO 97

Ucker: Vai se preocupar com ele ou vai me explicar o que ta


acontecendo aqui? (seu rosto estava vermelho de raiva)

Sua expressão era seria.

Ucker: Hein Dulce? O que estava acontecendo? (sua voz era irritada e
um pouco alta) ME EXPLICA! (gritou irritado)

Varias pessoas ficaram olhando Pedro desmaiado no chão e Ucker.

Dul: Ucker não é o que você ta pensando. É que o Pedro ta...

Ucker: Não quero conversar aqui dentro. Vamos lá fora. (ia sair, mas
viu que ela nem se mexeu, ainda estava ao lado de Pedro) Vai ficar
ai?

Dul: Eu não posso deixar ele Ucker, por favor, me entende.

Ucker: Ok. (tinha um nó na garganta e tentou controlar a voz) Pode


ficar com o seu amiguinho, porque eu to indo. (foi até Chris) Foi mau
cara, não vou ficar até o final.

Chris estava sentado em uma cadeira com Mai em seu colo e eles
conversavam.

Chris: Por que não?

Ucker: Nada, esquece ta? To indo. (saiu)

Chris: O que sera que aconteceu?

Mai: Sera que ele e a Dul brigaram?

Chris: Não sei.

Mai: Vou procurar a Dul pra ver o que aconteceu. (saiu do colo dele e
saiu procurando Dul) Dul? (arregalou os olhos quando viu Pedro caido
no chão) O que aconteceu?

Dul: O Ucker bateu no Pedro.

Mai: Por quê?


Dul: Porque viu a gente se beijando.

Mai: Que? Dul...

Dul: Não fui eu ok? O Pedro ta mais bêbado que não sei o que, achou
que eu fosse a Alice.

Mai: Por isso que o Ucker saiu irritado?

Dul: Foi. (suspirou) Nem deu pra eu explicar.

Mai: Corre atrás dele pra explicar.

Dul: Mas e o...

Mai: Eu cuido dele.

Dul levantou e foi correndo pra entrada da casa, saiu e olhou em volta,
viu Ucker entrando no carro e correu até lá.

Dul: Uckerrr! (gritou pra ele perceber)

Ele virou e a olhou, virou novamente pro carro e entrou.

Dul: Espera, por favor. (chegou antes que ele fechasse a porta o
impedindo) Me deixa explicar, por favor.

Ucker: Não quero ouvir Dul, me deixa ir embora, por favor. (sentia a
voz tremula e os olhos cheios de lagrimas, nem a olhava com medo
que ela percebesse como ele estava)

Mas para Dul a única coisa que conseguia ouvir era a voz dura dele e
ele tão irritado que nem a olhava.

Dul: Eu juro que não é o que você ta pensando.

Ucker: Ah não? Então por que quando eu queria uma explicação você
ficou lá do lado dele? (olhou serio pra ela tentando controlar as
lagrimas)

Dul: Você deu um soco nele, não podia deixa-lo assim.

Ucker: Então volta e cuida dele, ah e aproveita e me esquece. (a


empurrou, não muito forte, pra conseguir fechar a porta, ligou o carro)
Dul: Ucker, por favor. (seus olhos encheram de lagrima) Me deixa
explicar. (falava mesmo que com a janela fechada) Me deixa explicar.
(bateu no vidro)

Ucker deu um murro no volante e respirou fundo. Deu partida no carro


e foi embora.

Dul começou a chorar mais, se sentia muito mal, nunca pensou se


sentir assim. Ele precisava confiar nela. Queria que ele a tivesse
ouvido, assim ele a perdoaria. Na verdade não tinha o que perdoar. Só
tinha que confiar nela... Como ela confia nele.

CAPITULO 98

Dul começou a chorar mais, se sentia muito mal, nunca pensou se


sentir assim. Ele precisava confiar nela. Queria que ele a tivesse
ouvido, assim ele a perdoaria. Na verdade não tinha o que perdoar. Só
tinha que confiar nela... Como ela confia nele.

Voltou pra dentro da casa...

Mai: E ai, ele te escutou?

Dul: Não. (limpou uma lagrima) Ele ta me odiando.

Mai: Ele só ta bravo com o que aconteceu, deixa ele esfriar a cabeça e
depois vocês conversam.

Dul: Ok. (suspirou tentando conter as lágrimas) Como ta o Pedro?

Mai: A Any levou ele pra cozinha pra colocar alguma coisa gelada no
olho dele.

Dul: Hum... Vou lá ver como ele esta. (foi pra cozinha)

Com Ucker...

Ele dirigiu até em casa com lagrimas nos olhos, dirigia o mais rápido
possível, queria chegar logo em casa. Não conseguia acreditar que
Dul tinha beijado Pedro na frente de todos e em um lugar que ele
poderia ver. Estava com raiva dela.

Chegou em casa e estacionou o carro na garagem, entro em casa


fechando a porta com força.
Vitor: (saindo da sala com Marcia logo atrás) O que aconteceu? (viu
Ucker subir as escadas) O que foi filho?

Ucker: Nada.

Vitor: Pensei que iria ficar mais na festa.

Ucker: Resolvi voltar mais cedo. (entrou no quarto e fechou a porta


com a mesma força)

Marcia: O que será que aconteceu?

Vitor: Não sei, mas acho melhor deixa-lo se acalmar, daqui a pouco
vou falar com ele.

Assim que Ucker entrou no quarto começou a jogar tudo no chão.


Queria um jeito de eliminar toda a raiva que estava sintindo. Jogou
tudo que tinha no criado mudo, respirou fundo e depois suspirou
cansado. Passou a mão no rosto irritado e deixou as lagrimas cairem.
Já que estava sozinho não tinha problema em chorar.

Sentiu suas pernas tremerem e sentou no chão apoiando as costa na


cama. Soltou um soluço e chorando cada vez mais.

Ouviu duas batidas na porta e limpou as lagrimas.

Ucker: Quem é?

Vitor: Sou eu, posso entrar?

Ucker suspirou, não queria ver ninguém, mas deixou ele entrar.

Ucker: Entra.

Vitor: (entrando) O que aconteceu? Eu ouvi baru... Ah já sei o que é.


(olhou as coisas jogadas no chão) O que aconteceu? Por que esta
assim?

Ucker: Nada, só quero ficar sozinho.

Vitor: (sentou ao lado dele) Tem certeza que não quer me contar?

Ucker ficou calado olhando pro chão.

Ucker: Vi a Dulce beijando outro.

Vitor: E o que ela disse?


Ucker: Como assim?

Vitor: Que explicação ela te deu?

Ucker: Não deixei que ela falasse.

Vitor: E por que não?

Ucker: Estava muito irritado pra ouvir qualquer coisa.

Vitor: Quando ela descobriu que você a traiu, ela deixou você falar?
Deixou você se explicar?

Ucker: Sim.

Vitor: Porque não a deixa se explicar também? Pode apenas ser um


mal entendido.

Ucker: Hoje eu não quero ouvir nada dela. Só quero esquece-la.

Vitor: Esta magoado né?

Ucker: Sim. Sinto como se tivessem me batido umas 500x sem eu


poder fazer nada.

Vitor: Talvez se deixar ela explicar se sinta melhor.

Ucker: E se ela disse que beijou ele? Vou me sentir pior.

Vitor: Você a ama?

Ucker: Mais que tudo.

Vitor: Confia nela?

Ucker: Sim... Bom, confiava.

Vitor: Acha mesmo que ela seria capaz de fazer isso?

Ucker: Achava que não, mas depois de hoje...

Vitor: Ouve a explicação dela e depois tire suas conclusões. Ela pode
estar mal por você nem ter ouvido o que ela queria falar. Fala com ela.

Ucker: Amanha, hoje não quero. Quero esfriar a cabeça.

Vitor: Ok, faça o que for melhor pra você. (levantou e saiu do quarto)
Se precisar é só me chamar. (fechou a porta)
CAPITULO 99

Vitor: Ok, faça o que for melhor pra você. (levantou e saiu do quarto)
Se precisar é só me chamar. (fechou a porta)

Ucker tentou dormir, mas não fechou os olhos a noite toda. Ficou
chorando por um tempo e depois foi tomar banho pra tentar relaxar.
Deitou na cama de novo, mas não conseguiu dormir. Pegou o celular
pra ver a hora já que tinha quebrado o relógio quando o jogou no
chão. Viu que tinha uma mensagem de Dul.

"Ucker, por favor, me deixa explicar, juro que não é o que você ta
pensando. Por favor, bebê, confia em mim."

Ele suspirou e colocou o celular no criado mudo de novo. Não sabia


se deveria acreditar nela. Se eles não tivessem nada por que ela
passou a noite o defendendo? E por que quando ele pediu pra saírem
pra conversar ela ficou ao lado de Pedro? Não sabia o que fazer e
aquela dor no peito não ajudava em nada, só de lembrar da cena em
que ela e Pedro se beijavam, seu coração apertava, seus olhos
enchiam de lagrima e sentia uma raiva domina-lo.

Ucker: Ela não pode ter feito isso comigo. Não pode.

Tentou mas não conseguiu dormir. Quando viu o sol entrando pela
janela foi pra cozinha comer alguma coisa. Sua barriga reclamava de
fome.

Marcia: Bom dia meu menino.

Ucker: Bom dia Mah. (sem muita animação)

Marcia: Quer me contar o que aconteceu? Por que chegou daquele


jeito ontem a noite? E por que esta com essa cara?

Ucker: Não dormi nada essa noite. Meu pai não te contou?

Marcia: Não, nem perguntei, é coisa sua, só vou saber se quiser me


contar.

Ucker: Vi a Dul beijando outro.

Marcia: Ah meu amor. (o abraçou) Vocês tem que conversar e se


entenderem, vocês foram feitos um por outro, não podem ficar
brigando assim.
Ucker: Depois do que eu vi, não to muito a fim de falar com ela.

Marcia: Mas eu acho que deveria. Tem que pelo menos esclarecer as
coisas.

Ucker: Vou pensar. (tentando mudar de assunto) E você e o meu pai?

Marcia: O que tem nos dois?

Ucker: Quando vão me dar um irmãozinho?

Marcia: Que? Ta doido menino? Não tenho idade pra ter filho não.

Ucker: Quem sabe ele já não ta a caminho?

Marcia: Do que ta você ta falando?

Ucker: Aquele dia que você saiu do quarto do meu pai. será que não
encomendaram um irmãozinho pra mim?

Marcia: Deus que me livre. (arregalou os olhos) Não pode. Eu to muito


velha pra ser mãe.

Ucker: Que nada. Quantos anos você tem?

Marcia: Quando comecei a trabalhar aqui eu tinha 20 anos e sua mãe


tinha acabado de descobrir que estava gravida de vc.

Ucker: 37 não é muito. Pode ser mãe ainda. (sorriu) Então quero um
irmãozinho.

Marcia: Nem louca. (ouviu a campainha) Vou atender. (saiu)

Ucker pegou um copo e suco na geladeira.

Marcia: Ucker.

Ucker: Oi.

Marcia: É pra você.

Ucker: Quem é?

Marcia: É...

xx: Sou eu, podemos conversar? (chegando por trás de Marcia)


CAPITULO 100

xx: Sou eu, podemos conversar? (chegando por trás de Marcia)

Ucker: Não. (serio)

xx: Por favor.

Ucker: Não quero falar com você Dulce.

Dul: Por favor Ucker.

Ucker: Não.

Marcia: Vou deixar vocês sozinhos. (saiu)

Dul: Só quero te explicar o que você viu ontem, não é o que você
pensa.

Ucker: Eu vi você e o Pedro se beijando. Não foi isso?

Dul: Foi, mas..

Ucker: Não quero falar mais nada. Pode ir embora.

Dul: Você nem me deixou explicar. Por favor Ucker, me deixa explicar,
se você não acreditar eu vou embora.

Ucker: Tem dois minutos pra falar.

Dul: Foi ele que me beijou.

Ucker: Então fiz bem em dar um soco nele?

Dul: Não, ele estava bêbado, pensou que eu fosse a Alice a ex-
namorada dele.

Ucker: Então por que quando ele te beijou você não se afastou?

Dul: Não dava, ele estava com o peso todo sobre mim. Eu tentei, mas
quando vi que não dava deixei, não consegui me mexer.

Ucker: E por que quando eu pedi pra você vir comigo conversar
resolveu ficar com ele?

Dul: Ele tava bêbado, desmaiado e tinha acabado de levar um soco,


não poderia deixa-lo.
Ucker: Não me convenceu.

Dul: Ucker, por favor, acredita em mim. (se aproximou mais dele) Eu
te amo, nunca te trairia, muito menos com o Pedro, ele é meu amigo e
nada mais.

Ucker ficou calado olhando sério pra ela.

Dul: Acredita?

Ucker: Você fez isso pra se vingar pelo que aconteceu com a Marian?

Dul: Não. (se aproximou mais dele) Não, eu disse que te perdoei,
voltei a confiar em você. Nunca faria isso.

Ucker ficou calado.

Dul: Acha mesmo que poderia fazer isso com você?

Ucker: Não, só quis saber.

Dul: Então acredita em mim. (se aproximou mais ficando o mais junto
possível) Acredita que não beijei o Pedro. Acredita que nunca te
trairia. Acredita em mim, por favor, bebê. (acariciou o rosto sério dele)

CAPITULO 101

Dul: Então acredita em mim. (se aproximou mais ficando o mais junto
possível) Acredita que não beijei o Pedro. Acredita que nunca te
trairia. Acredita em mim, por favor, bebê. (acariciou o rosto serio dele)

Ucker ficou calado olhando pra ela. Sim, acreditava nela, mas um
draminha sempre é bom.

Ucker: Não, não acredito. (tirou a mão dela de seu rosto e cruzou os
braços)

Ela abaixou a cabeça e ele sorriu a puxando pra si depois deu um


beijo na cabeça dela.

Ucker: Logico que acredito, minha pequena. (a abraçou forte)

Ela suspirou aliviada e retribuiu o abraço. Ucker separou o abraço e a


beijou.

Dul: Pensei que não fosse acreditar.


Ucker: Confio em você. (sorriu)

Dul: Que bom. (sorriu mais) Meu bebê.

Ucker: Minha pequena. (a beijou de novo) Ah, se eu ver aquele cara


na minha frente, eu arrebento.

Dul: Não amor, ele não sabia o que estava fazendo, estava bêbado.

Ucker: Problema é dele, quem manda encostar na minha namorada?


(a agarrou pela cintura)

Dul: Ciumento.

Ucker: O cara beija minha namorada e eu não posso ficar com


ciúmes?

Dul: Pode. (sorriu) Fica lindo quando ta com ciúmes. Só não pode
bater nele.

Ucker: Não só posso como devo e vou fazer. Folgado de mais.

Dul: Bobo. (deu um selinho nele) Ele estava bêbado e me confundiu


com a ex. Não é culpa dele.

Ucker: Problema dele. Na minha namorada ninguém encosta.

Dul: Meu bebê. (apertou as bochechas dele)

Ucker: Minha pequena. (apertou a bunda dela com cara de safado)

Dul: Ei. (arregalou os olhos) Safado.

Ucker: Só com você. (beijou o pescoço dela)

Dul: Ta safado demais.

Ucker: Com uma namorada como você não tem como não ficar.
(sorriu e a beijou)

A encostou no balcão da cozinha enquanto aprofundava mais o beijo.


Ela passou a mão no peitoral dele enquanto ele apertava a cintura
dela.

xx: Desculpa interromper, mas a moça abriu a porta e disse que


poderia entrar.
Eles se separaram e olharam pra pessoa na porta.

CAPITULO 102

xx: Desculpa interromper, mas a moça abriu a porta e disse que


poderia entrar.

Eles se separaram e olharam pra pessoa na porta. Ucker fechou a


cara e olhou mais que serio pra pessoa, na verdade estava muito
irritado.

Ucker: O que ta fazendo aqui?

xx: Fui na casa da Dul e a Blanca disse que ela estava aqui. Então
passei pra vê-la e...

Ucker não deixou falar mais nada foi até ele e segurou pela gola da
camisa.

Ucker: A beijou ontem e tem a cara de pau de vir até aqui pra vê-la?
Eu vou te arrebentar seu idiota.

Dul: Ucker não. (o segurou pelo braço) Não faz isso.

Ucker: Esse cara ta pedindo pra apanhar.

Pedro: Deixa Dul, ele tem razão. Não deveria ter feito o que fiz,
também ficaria bravo se fosse minha namorada.

Ucker: Então posso deixar seu outro olho roxo? (riu irônico quando
percebeu o roxo no olho esquerdo dele devido ao soco anterior)

Dul: Não Ucker, chega ok? (soltou a mão de Ucker da gola de Pedro)
O que veio fazer aqui Pedro?

Pedro: Me desculpar com vocês. Principalmente com você Dul. Tava


muito bêbado e não sabia o que estava fazendo.

Ucker: O soco clareou suas ideias? (disse irritado)

Pedro: Nem lembrava do que tinha feito, o Poncho que me disse


assim que acordei.

Ucker: Quer que eu refresque sua memoria? (disse irritado tentando


partir pra cima dele, mas Dul o segurou)
Dul: Para Uckerman! (disse irritada) Ele acabou de pedir desculpa.

Ucker: Isso não me deixa esquecer que ele beijou minha namorada.

Dul: Mas já é um começo. Ele não fez por mal Ucker.

Pedro: Só vim pra me desculpar, juro que não sabia o que estava
fazendo. Desculpa, to indo. (deu um beijo na bochecha da Dul e saiu)

Ucker: Esse cara me irrita.

Dul: Para com isso bebê. Ele se desculpou, disse que não fez por mal.
Poxa! Para de ser tão ciumento.

Ucker: Não sou ciumento.

Dul: Ah não?

Ucker: Não, só cuido do que é meu. (a puxou pra si dando um beijo no


topo da cabeça dela e ela sorriu retribuindo o abraço)

xx: Que bom que se resolveram. (falou entrando na cozinha)

CAPITULO 103

xx: Que bom que se resolveram. (falou entrando na cozinha)

Ucker: Não fico brigado com a minha pequena. (a virou abraçando pro
trás) Acho que ainda não tinha apresentado vocês oficialmente né?
Dul esse é o meu pai, Victor Uckerman, chato como sempre. E pai
essa é Dulce Maria, a mulher da minha vida. (deu um beijo no
pescoço dela)

Victor: Olá Dulce. (sorriu)

Dul: Oi senhor. (sorriu tímida)

Victor: Queria me desculpar pela ultima vez que nos vimos. Não fui
muito gentil não é mesmo?!

Dul: Não tem problema.

Victor: Fui muito grosso e queria pedir desculpas. Aceita as desculpas


do seu sogro?

Dul: (soltou um risinho) Sim.


Ucker: Desde que ele começou a namorar a Marcia parece que virou
outra pessoa.

Dul: Parabéns pros dois.

Victor: Já estava na hora. To adiando isso a mais de dois anos. Se


tivesse feito antes quem sabe o Christopher não tivesse um
irmãozinho.

Marcia: (chegando pro trás) Não mesmo. Não to mais na idade pra ser
mãe, avo talvez, mas mãe...

Victor: Não esta velha. (a abraçou pela cintura e tentou beija-la)

Marcia: Victor. (o repreendeu e olhou pra Dul e Ucker)

Victor: Eles não ligam. (tentou beija-la de novo)

Ucker: Se preocupa não Marcia, eu tenho namorada, sei o que é isso.


Isso e muito mais. (sorriu safado)

Dul: Christopher. (arregalou os olhos vermelha)

Ucker: Que foi?

Victor: Duas mulheres envergonhadas. (sorriu) Não precisa ter


vergonha meu amor. (a puxou pela cintura e a beijou sem que ela
pudesse fazer nada)

Ucker sorriu ao ver a cena e fez a mesma coisa com Dul.

CAPITULO 104

Ucker: A Any tava pensando em parar de estudar.

Estavam deitados na cama de Ucker assistindo um filme abraçados.

Dul: Que? Como assim?

Ucker: Não se preocupa. Eu e o Chris a convencemos de terminar já


que esse é o ultimo ano, ai quando o bebê nascer ela vai fazer a
faculdade que quiser.

Dul: Isso é bom, assim ela decidi o que quer fazer. (sorriu)

Ucker: E quando vamos ter nossos filhos?


Dul: Ta muito cedo pra isso, por enquanto o único bebê que eu quero
ter é você.

Ele sorriu e a beijou calmamente.

Ucker: Sabe de uma coisa?

Dul: O que? (passou o braço em volta da cintura dele)

Ucker: Essa ideia não parece mais tão assustadora pra mim.

Dul: Que ideia? (olhou confusa pra ele)

Ucker: Ter filhos. (viu ela sorriu e sorriu também)

Dul: Sério?

Ucker: Sim, não acho mais tão estranho pensar em cuidar de um


bebê.

Dul: Fico feliz em saber.

Ucker: Mas só se for com você.

Dul: Também espero que seja só comigo. (ele sorriu e a beijou)

Ucker: Te amo.

Dul: Também te amo. (sorriu)

Ucker: E ai, qual vai ser os nomes?

Dul: Nomes?

Ucker: É.

Dul: Que nomes?

Ucker: Dos nossos filhos. Temos que decidir.

Dul: Mas eu nem to gravida.

Ucker: E dai? Temos que planejar. Que nome você vai querer se for
menina?

Dul: Ucker, não temos que decidir isso agora. (riu da pressa dele)

Ucker: Ok. (fez cara de emburrado, estava animado com isso)


Dul: Ah, tadinho do meu bebê. (deu um selinho nele) Emburradinho.

Ucker: Boba.

Ela riu e o beijou. Ela a beijava com delicadeza passando a mão no


rosto dele. Ele adorava quando ela o beijava assim, se sentia bem.

Ucker: Te amo. (sussurrou durante o beijo)

Dul: Também te amo. (sorriu durante o beijo)

Ucker aprofundou mais o beijo ficando pouco a pouco por cima dela.

CAPITULO 105

Ucker aprofundou mais o beijo ficando pouco a pouco por cima dela.

Dul: Bebê, não. (falou durante o beijo tentando fazer com que ele
parasse)

Ucker: Por que não? (continuou a beija-la)

Dul: Seu pai e a Marcia estão ai.

Ucker: Eles devem estar fazendo a mesma coisa. (descendo os beijos


pro pescoço dela)

Dul: (soltou uma risadinha) É serio Ucker, não me sinto a vontade


fazendo isso com seu pai aqui.

Ucker: (suspirou e voltou a deitar do lado dela) Ok. Você venceu.


Como sempre. (fez bico)

Dul: Tadinho do meu bebê. (mordeu o bico dele) Ficou emburrado?

Ucker: Não. (tentando ficar serio)

Dul: (sorriu e ficou por cima dele) Chato.

Ucker: Estraga prazeres.

Dul: Só sei me controlar, se eu não me controlasse, seria a qualquer


hora e em qualquer lugar né?

Ucker: Seria bom. (fez cara de safado)

Dul: Meu safado. (riu e o beijou)


Ucker: (separando o beijo) Se você continuar em cima de mim, me
beijando eu não vou me controlar, e não vou parar nem se você pedir
várias vezes.

Dul: Bobo. (saiu de cima dele e sentou na cama) Vamos sair?

Ucker: Pra onde?

Dul: Não sei, só não quero ficar aqui deitada.

Ucker: Por que não? É tão mais gostoso. (sorriu e a puxou pela cintura
e a beijou)

Dul: Por isso, você não sabe se controlar, se a gente sair, você fica
mais calminho.

Ucker: Ok. (sentou também) Já sei onde podemos ir.

Dul: Aonde?

Ucker: Surpresa. (sorriu) Vamos?

Dul: Me fala onde é.

Ucker: Não.

Dul: Vai me levar pra um motel é?

Ucker: Não seria uma má ideia, mas não.

Dul: (riu) Então me fala, onde vamos?

Ucker: Ok, era um lugar que minha mãe me levava quando eu era
criança, faz tempo que não vou lá e sei que você vai gostar.

Dul: E como sabe que eu vou gostar?

Ucker: Te conheço muito bem. (sorriu e deu um selinho nela)

Dul: E por que faz tempo que não vai lá?

Ucker: Sempre que vou, lembro da minha mãe, então evito ir muito lá
pra não me sentir mal.

Dul: Não quero que você fique triste. (passou a mão no rosto dele)

Ucker: Não vou. Prometo. (sorriu)


Dul: Ok, então vamos. (levantou da cama e ele também)

CAPITULO 106

Dul: Ok, então vamos. (levantou da cama e ele também)

Saíram da casa de Ucker e foram de carro até o local. Quando


chegaram...

Dul viu um parque, tinha alguns balanços e alguns brinquedos que


provavelmente só uma criança usaria. Algumas árvores, e no topo de
uma delas, não muito alta, tinha uma casinha.

Dul: Que lindo.

Ucker: Meus pais que montaram a casa pra mim. E esses brinquedos
tem desde que minha mãe era criança.

Dul: E continua igual?

Ucker: Sim, tem um casal que mora naquela casa. (apontou) fazem de
tudo pra manter esse lugar assim. (sorriu) adorava vir aqui.

Dul: É bem legal.

Ucker: Quer ver a casa? Acho que vai ser um pouco pequena pra nós
dois, mas acho que cabe.

Dul: Ok.

Subiram na árvore, tinha uma escadinha, entrando na casinha virando


brinquedos.

Ucker: Minha mãe comprou esses brinquedos de aniversário pra mim


antes de morrer. Adorava me dar presentes no meu aniversário, ou
melhor, em qualquer data.

Dul percebia que Ucker não se sentia muito bem estando ali.

Dul: Vamos embora? Você não ta bem aqui, eu percebo. (ficou frente
dele)

Ucker: Não, eu só fico lembrando. Não to triste, só... Não sei.

Dul: Bebê, se quiser ir embora, vamos.


Ucker: Só vamos descer. (desceram da casa e sentaram na frente da
arvore)

Dul sentou no meio das pernas dele apoiando a cabeça no peito dele.

Ucker: Sempre que vínhamos aqui, passávamos a tarde brincando, e


quando os dois cansavam, sentavam aqui e eu continuava brincando
até cansar e ai íamos pra casa. (dizia um pouco pensativo, talvez
tivesse lembrando)

Dul: Sente saudade?

Ucker: Sim. Todos os dias. (a abraçou mais)

Dul: Talvez se viesse mais aqui se acostumasse em lembrar ela sem


se sentir mal.

Ucker: Acho que vou ficar assim pra sempre, sempre que lembro dela
sinto vontade de chorar e tê-la do meu lado. (controlando o choro)
Mas ela nunca mais estará comigo.

Dul: Ela vai estar sempre com você. É só nunca esquece-la.

Ucker: É impossível esquece-la. (sorriu deixando uma lagrima cair)

Dul deu um selinho nele e entrelaçou os dedos.

Dul: Aqui é lindo.

Ucker: É mesmo.

Ficaram olhando aquele parque por um tempo.

Ucker: Ainda esta aqui. (disse olhando pra arvore atrás de si)

Dul: O que? (virou pra olha-lo)

Ucker: Minha mãe sempre gostou de marcar os nomes em arvores.


Marcou os nossos nomes aqui.

Dul olhou pra onde ele olhava e lá viu 4 nomes. "Alexandra" "Victor"
"Christopher" e "Sophia". Um embaixo do outro.

Dul: Quem é Sophia?

Ucker: Minha irmã.


Dul: Irmã? (olhou pra ele)

Ucker: Sim.

Dul: Você não é filho único?

Ucker: Sou. Não era pra ser, mas sou.

Dul: Como assim?

Ucker: Minha mãe estava gravida de 6 meses quando morreu.

Dul não sabia o que falar.

Dul: Eu não sabia.

Ucker: Não sabe como queria vê-la, segura-la. Ter uma irmãzinha
sempre foi tudo pra mim. (não conseguia controlar as lagrimas)

Dul: Bebê, não chora. (virou de frente pra ele segurando o rosto dele)
Não fica assim.

Ucker: (limpou as lagrimas) Vamos embora? Não gosto de ficar muito


tempo aqui.

Dul: Vamos. (levantou e pegou a mão dele o ajudando a levantar)


Bebê. (ficaram frente a frente) Pode contar comigo ta? Quero estar
com você pra sempre e não gosto de te ver assim. Promete que vai
ficar bem?

Ucker: Prometo só se prometer ficar comigo pra sempre.

Dul: (sorriu) Prometo. (deu um beijo rápido nele e foram pro carro)

CAPITULO 107

Com Any e Poncho...

Any: Gatinho, já disse que não precisa. (ria da preocupação dele)

Poncho: Logico que precisa, não quero que você faça esforço.

Any: Eu só precisava colocar a comida no prato e comer, não


precisava trazer aqui na cama.

Poncho: Precisa sim. (sentou ao lado dela com um prato na mão)

Any: Bobinho.
Poncho: Só to preocupado com você. E com a nossa filha.

Any: Filha? Por que tem tanta certeza que vai ser uma menina?

Poncho: Eu quero uma menina. Seria lindo ter uma mini você. (deu um
selinho nela)

Any: Mas pode ser parecida com você. Ou parecido, não sei.

Poncho: Acho que vai ser uma menina.

Any: E que nome você quer?

Poncho: Não sei, isso tem bastante tempo pra pensar. Agora temos
que nos preocupar com outra coisa.

Any: O que?

Poncho: Você não, eu que vou me preocupar.

Any: Por que eu não?

Poncho: Porque eu quero te fazer uma surpresa.

Any: Ah gatinho, me conta. (fez bico)

Poncho: Não. Quero que seja surpresa. Não adiantar insistir e nem
fazer bico.

Any: Chato.

Poncho: (deu um selinho nela) Contou pro seus pais?

Any: Contei.

Poncho: O que eles disseram? (receoso)

Any: Minha mãe quase desmaiou e meu pai quis pegar uma arma e vir
atrás de você.

Poncho: (arregalou os olhos) Ele quer me matar?

Any: Não. Queria, mas depois do ataque da minha mãe, ela mandou
ele se acalmar e ele parou.

Poncho: Que bom. (suspirou aliviado)


Any: Ele perguntou quando vai ser o casamento. (soltou uma
risadinha)

Poncho: Por mim seria agora mesmo, mas você não quer.

Any: Agora não, pensa em como eu vou ficar horrivelmente gorda em


um vestido de noiva. Não mesmo.

Poncho: Nem parece que você ta gravida, nem tem barriga direito.

Any: Mas até organizar tudo, eu vou estar enorme.

Poncho: De qualquer jeito vai estar linda.

Any: Quando eu ficar enorme você não vai falar mais isso.

Poncho: Você vai ser a gravida mais linda do mundo. (deu um beijo
nela)

Any: De qualquer jeito, prefiro que seja depois que ele ou ela nascer.

Poncho: Então finalmente é um sim?

Any: Sim pra que?

Poncho: Pro meu pedido de casamento que eu fiz faz tempo.

Any: Sim, isso é um sim pro casamento e um sim pra passar o resto
da minha vida com você. (sorriu dando um beijo nele)

Poncho: Você me faz o homem mais feliz do mundo sabia?

Any: E você me faz a mulher mais feliz do mundo.

Poncho sorriu e a beijou.

CAPITULO 108

Ucker e Dul voltaram pra casa de Ucker. Quando entraram, pararam...

Ucker: Que malas são essas? (fechou a porta atrás de si)

Victor: (disse de mau gosto) Vou viajar.

Ucker: Qual o problema? O senhor Viaja quase sempre.

Marcia: Ta emburrado porque não quis ir junto.

Ucker: (soltou uma gargalhada) Fala sério.


Victor: É minha namorada, tem que vir comigo.

Marcia: Eu vou ficar pra cuidar do Christopher.

Dul assistia a cena calada, estava achando engraçada a cena que


Victor fazia.

Ucker: Eu sei me cuidar Marcia.

Victor: Viu? Agora você pode vir.

Marcia: O que a Dulce vai pensar? Que você é uma criança?

Dul: Não se preocupa comigo. (segurando o riso)

Victor: Ok. (bufou) Parei.

Ucker: Parece uma criança emburrada. (riu do pai)

Victor: Vou logo antes que eu perca o voo. (pegou as malas, se


despediu e saiu)

Marcia: Seu pai parece uma criança. (riu)

Ucker: Sabe o que é isso? (passou o braço em volta do ombro dela)

Marcia: O que?

Ucker: É o amorrr... (cantarolou e riu)

Marcia: Bobo.

Ucker: É verdade.

Marcia: Vou ao mercado comprar umas coisas que estão faltando e


vou demorar um pouco.

Ucker: Quer que eu te leve?

Marcia: Não precisa, já chamei um taxi. Obrigada. (deu um beijo na


bochecha dele, em Dul também e saiu)

Ucker: Meu pai é uma comédia. (riu)

Dul: É mesmo. Descobri de onde você puxou.

Ucker: Eu não sou assim.


Dul: É sim, sempre que eu não faço o que você quer, você fica com o
bico enorme.

Ucker: Não é verdade.

Dul: Ah não? E hoje antes de sairmos, não ficou emburrado não?

Ucker: Porque você cortou minha onda. (fez bico e a puxou pela
cintura) E ainda bem que você lembrou.

Dul: Por quê?

Ucker: Porque agora estamos sozinhos e não tem desculpa. (beijou o


pescoço dela) Estamos só nos dois.

Dul: Você é muito safado sabia? (passou o braço em volta do pescoço


dele)

Ucker: Você que me provoca.

Dul: Mas eu não fiz nada dessa vez.

Ucker: Fez sim. (mordeu a orelha dela)

Dul: O que?

Ucker: Tem esse corpo maravilhoso. (a beijou)

CAPITULO 109

Ucker: Tem esse corpo maravilhoso. (a beijou)

Dul: (disse entre o beijo) Será que existe namorado mais safado que o
meu? (soltou um gritinho e riu quando caiu no sofá e ele ficou por
cima)

Ucker: E será que existe namorada mais linda e mais gostosa que a
minha? (mordeu o pescoço dela)

Dul: Deve existir, mas nem pense em tentar descobrir. (sorriu e se


arrepiou com a mordida)

Ucker: Não pensei. To muito bem em ter você. Muito bem. (deu ênfase
no muito bem e sorriu safado)

Voltaram a se beijar. Ucker a apertava contra seu corpo enquanto


tentava tirar a blusinha dela. Desceu os beijos por pescoço dela, e
subia aos poucos a blusinha dela, tirou e jogou pro lado fazendo com
que ela caísse em cima da mesinha de centro.

Ela passava a mão na barriga dele por baixo da blusa dele. A


levantava aos poucos, sentia os beijos dele descer mais e mais
parando no seu colo, ele passou a mão atrás da costa dela pra tirar o
sutiã. Tirou e jogou no mesmo lugar que jogou a blusinha dela. Ela
aproveitou e tirou totalmente a blusa dele jogando atrás do sofá.

Ela já desabotoava a calça dele enquanto ele passava a mão por todo
corpo dela. Era incrível que com apenas um toque dele a deixava
louca.

Ele tirava com presa à saia que ela usava, e ela já tinha tirado a calça
dele. A pressionava contra seu corpo, beijava seus lábios com pressa.
Precisava fazê-la sua, sentia saudade da união dos seus corpos. Se
livraram das ultimas peças de roupas, e quando finalmente iam se
amar.

Dul: Ucker não...

Ucker: O que? Que foi?

Dul: A camisinha. (sorriu com a cara que ele fez) Sempre a mesma
historia.

Ucker: Você me deixa louco e eu esqueço de tudo. (pegou a carteira


na calça e tirou de lá a camisinha) Não é culpa minha.

Dul: E é minha?

Ucker: É. Por ser tão linda, e saber como me enlouquecer. (a beijou


com carrinho e calma)

Enquanto se beijavam Ucker se protegia e se preparava pra


finalmente tê-la. Separaram o beijo e se olharam. Se amaram. Dul
soltou um gemido e apertou os ombros dele soltando um suspiro,
Ucker soltou um gemido a apertando mais contra seu corpo. Os
movimentos ficaram mais intensos e fortes. A única coisa que se ouvia
naquela sala era os gemidos e suspiros. Depois de um tempo
chegaram ao máximo e Ucker se ajeitou no sofá ficando por baixo de
Dul pra não ficar muito peso em cima dela.

Ucker: Tava com saudade de te ter assim. (beijou a cabeça dela)


Dul: Eu também. (o abraçou forte) É bom estar com você.

Ucker: Queria parar o tempo assim. Nunca mais te soltar.

Dul: E eu queria passar o resto da minha vida com você.

Ucker: Isso vai acontecer. Se depender de mim.

Dul: Então vamos passar a eternidade juntos, porque eu nunca quero


ficar longe de você. (o beijou)

CAPITULO 110
Com Mai e Chris...

Mai: Não Chris, terror não.

Chris: Por que não? (fez bico)

Mai: Porque não. Não gosto.

Chris: Eu te protejo de todos os bichos e monstros malvados. (a


abraçou fazendo com que ela risse)

Mai: Bobo. (bateu de leve no braço dele) Outro filme.

Chris: Ahh. (fez um bico maior) Mas eu não quero esses romances
chatos.

Mai: Então a gente não vê mais nada.

Chris: Melhor. (jogou a caixinha do dvd pra trás a puxou pela cintura e
a beijou)

Mai riu e passou o braço em volta do pescoço dele retribuindo o beijo.


Sentiu ele pegando em sua cintura de leve. Ela aprofundou o beijo,
hoje ir rolar mais que beijos.

Sim, ela ainda estava insegura e não se sentia bem 100% pra ficar
assim com ele. Mas o medo de que ele a trocasse falava mais alto. Se
ele queria ficar com ela, agora, era agora que iria acontecer.

Chris: Ei, calma. (separando o beijo quando percebeu que estava


ficando "caliente")

Mai: Você não quer?


Chris: Não, não é isso, eu quero, mas... É serio que quer que sua
primeira vez seja aqui? (olhou em volta) Na sala da minha casa?

Mai: Não, eu só...

Chris: Só o que? (fez com que ela sentasse no sofá e sentou ao lado
dela)

Mai: Não quero te perder. (suspirou)

Chris: Me perder?

Mai: É.

Chris: Mas você não vai me perder. Quem colocou isso na sua
cabeça?

Mai: Mas é verdade. (suspirou) Desde que começamos a ficar você


não ficou com mais nenhuma garota e...

Chris: Não vi o problema ainda.

Mai: A Any disse que quando você ficava com alguém era mais que
beijos. Agora estamos juntos desde o inicio do ano e não aconteceu
nada.

Chris: E dai?

Mai: Vai dizer que não se importa com isso?

Chris: Olha Mai. (ficou de frente pra ela) Não vou mentir, morro de
vontade de ficar assim com vc. Mas se você não se sentir bem com
isso, não vai acontecer e ponto.

Mai: Mas...

Chris: Mas nada. Mai, quando a gente fizer amor, quero que seja
perfeito e que você se sinta bem e a vontade com isso. E não por
medo de me perder.

Mai: Se você cansar de me esperar? E procurar outra?

Chris: Morro de vontade de ficar assim com VOCÊ. Ninguém mais,


não depois que te conheci. (deu um selinho nela) Eu te amo Mai e vou
esperar o tempo que for. Ok?
Mai: Eu te amo. (sorriu)

Chris: Eu também te amo. (sorriu) Mas se você ainda quiser a gente


pode... (brincando)

Mai: Bobo. (deu um tapa de leve no braço dele)

Chris: Minha morena. (a puxou pra si a beijando)

CAPITULO 111

No dia seguinte, na casa do Ucker...

Any: Ah, que lindos. (abraçando Marcia) Parabéns pra vocês.


(sorrindo)

Marcia: Obrigada.

Any: E cadê o tio pra eu dar parabéns pra ele?

Marcia: Viajando.

Ucker: Tinha que ter visto o showzinho que ele fez porque ela não quis
ir junto.

Dul: Foi muito engraçado. (rindo)

Marcia: Parecia uma criança.

Any começou a rir.

Marcia: Falando em crianças, Christopher me contou sua novidade.


(sorriu e Any soltou um sorrisinho fraco) Parabéns meu amor. (a
abraçou) Ter um filho é a melhor coisa do mundo.

Any: Quando se tem emprego, uma família e condições financeiras é


sim. (sentou ao lado de Poncho)

Poncho: E você não tem tudo isso? (passou o braço em volta do


pescoço dela a trazendo pra si) Nós somos uma família.

Any: Não somos casados.

Poncho: Não preciso de um papel pra dizer que te amo. (continuou)


Eu trabalho.

Any: Mas eu não.


Poncho: Faria com que você se demitisse assim que descobrisse que
esta gravida, não quero correr o risco de se machuque. E eu tenho
algumas economias.

Any: Não quero que pague tudo.

Poncho: E não vou. Você disse que quando o bebê nascer vai
procurar um emprego. Até lá eu me arranjo muito bem. (Any sorriu)
Não tinha melhor momento pra ter esse bebê. (a beijou)

Chris: Olha a pornografiaaa. (todos riram) Mas voltando ao assunto.


Parabéns Mah.

Marcia: Obrigada Chris.

Chris: Já tava na hora, viu?

Ucker: Como assim?

Chris: Ah, vai dizer que não percebeu como eles se gostavam?

Ucker: Não.

Any: Nem eu.

Chris: Depois eu que sou lento. (bufou e revirou os olhos) Mas juro
que pensava que era a Marcia que ia se declarar pro seu pai. Ele é
muito lento.

Marcia: Não eu nunca faria isso.

Chris: Achei que sim.

Ucker: E meu pai só tomou coragem pra se declarar por causa do


acidente. Disse que a qualquer momento poderia perder o amor dele e
não poder dizer o que sente. (disse meloso)

Marcia: (vermelha) Eu vou até a cozinha preparar algo pra vocês


comerem. (saiu)

Mai: A Marcia é bem envergonhada né?

Dul: Não mais que você.

Chris: Ei Chuck, não fala da minha morena. (puxou Mai a abraçando


fazendo com que ela gargalhasse) Ela só é um pouco tímida.
Ucker: E você não seja estupido com a minha pequena.

Chris: Chato. (mostrou a língua)

Ucker: Feia. (falou igual mulher)

Chris: Linda. (falou igual)

Ucker: Ui, não fala assim que eu gamo. (ainda com voz de mulher)

Mai: Ei Dul, fomos enganadas. (rindo)

Dul: Pois é.

Any: Ei, chega os 4 ai. Vamos falar de coisas mais importantes.

Dul: O que?

Any: O aniversario do meu gatinho. (abraçou ele pelo pescoço)

Poncho: Meu aniversário? (franziu o cenho e pegou o celular pra ver a


data) Nossa é verdade.

Any: Até você tinha esquecido?

Dul: Ele sempre esquece. Eu não esqueci, já até comprei o presente


dele.

Any: Então por que não me lembrou pra fazermos uma festa?

Dul: Porque o seu lindo namorado não gosta de festa.

Poncho: Não quando eu sou o aniversariante.

Any: Não quero saber. Eu nunca deixo os aniversários passarem em


branco. Never.

Poncho: Mas eu não gosto princesa.

Any: Ah gatinho, por favor. (fez bico olhando pra ele)

Poncho: Ok. (suspirou) Só porque você pediu. (ela começou a bater


palma feliz) Mas você não vai fazer nada.

Any: Claro que vou.

Poncho: Não.

Any: Por que não?


Poncho: Não pode fazer esforço lembra?

Any: Poncho, eu to gravida, não doente, já te disse isso.

Ucker: Mas não pode fazer esforço.

Chris: E nem pegar peso.

Poncho: Viu? E se insistir em fazer alguma coisa, também não faço


festa.

Any: Você é um chato sabia? (fez bico) A parte mais legal da festa é
organizar.

Poncho: Então já sei. Pode ser no meu apartamento, só pra nos 6 não
vai ser uma festa, só vai ser pra comemorar e você vai poder arrumar
as coisa. Mas só quando eu estiver perto ok?

Any: OK papai. (disse de mau gosto)

Poncho: (se inclinou um pouco e falou com a barriga dela) Viu como
sua mãe é muito bobona? Vai ser tão criança quanto você.

Any: Bobo. (deu um tapa no braço dele quando levantou e ele riu)

Dul: Any, quando vai ser a sua 1ª consulta?

Any: Ainda não marquei.

Ucker: Como não?

Chris: É, tem que ver se esta tudo bem e saber se não tem algo
errado e..

Poncho: Não se preocupem, eu marquei pra essa semana.

Any: Marcou?

Poncho: Sim. (sorriu pra ela) Quarta feira as 15:30.

Any: Você vai comigo?

Poncho: Claro. (deu um selinho nela) Pedi folga pra poder ir com você.
Não posso te deixar sozinha.

Chris: Cuida dela direito hein. Se não, eu e o Ucker te damos uma


lição.
Poncho: Pode deixar.

Ucker: Até que ele cuida bem dela.

Chris: Sorte dele.

Poncho: Ei, não pensem que é só vocês que são super protetores ok?
Se não cuidarem das minhas irmãzinhas, também levam.

Ucker: E ele tem um soco forte. (cochichou pra Chris) Muito forte.

Poncho: Ainda bem que você sabe.

Ficaram conversando mais um tempinho Marcia trouxe coisas pra eles


comerem e ficaram o resto da tarde assim.

CAPITULO 112

Ficaram conversando mais um tempinho Marcia trouxe coisas pra eles


comerem e ficaram o resto da tarde assim.

Quando já estava escurecendo todos foram embora, só ficou Dul.

Dul: Bebê. (estavam sentados no sofá e ela estava deitada com a


cabeça na perna dele enquanto ele mexia no cabelo dela)

Ucker: Fala pequena.

Dul: Você não me contou como foi na entrevista de emprego.

Ucker: Consegui o emprego. (sorriu, tinha esquecido de falar pra ela)

Dul: Serio? (sorriu) Que bom. (levantou um pouco pra dar um selinho
nele e voltou na mesma posição) Fico feliz por você amor. Quando
começa?

Ucker: Mês que vem. Disseram que um funcionário ia terminar um


projeto e que depois que ele terminasse, iria embora e eu ficaria no
lugar dele.

Dul: Gostaria de trabalhar também.

Ucker: E por que não trabalha?

Dul: Meu pai disse que só quer que eu comece a trabalhar na


faculdade. Disse que enquanto puder quer pagar as coisas pra mim e
pro meu irmão.
Ucker: Já o meu pai me obrigou a começar a trabalhar.

Dul: Mas foi bom porque você gostou né?!

Ucker: É, até que não é tão ruim assim trabalhar. Só da uma preguiça.

Dul: Preguiçoso.

Ucker: Sou mesmo. (sorriu e a beijou)

Tentou aprofundar o beijo, mas ela não deixou.

Dul: Não senhor, sem abusos hoje.

Ucker: Por quê? (fez bico)

Dul: Já ta tarde e tenho que voltar pra casa, amanha tem aula.

Ucker: Af, tinha esquecido.

Dul: Pois é. (suspirou) É a vida. Por isso nem tente ultrapassar seus
limites senhor Uckerman.

Ucker: Pode deixar, futura senhora Uckerman. (sorriu e ela sorriu


também) Dulce Maria Espinoza Savinon Von Uckerman. (sorriu mais
ainda) Combina.

Dul: Que nome enorme.

Ucker: O meu também é. Quando tivermos os nossos filhos, o nome


tem que ser pequeno.

Dul: Por quê?

Ucker: Porque é melhor.

Ficaram conversando, se beijavam às vezes e agora Dul estava indo


embora pra casa. Ucker a levaria de carro. Foram pra garagem e ele a
levou. Chegando lá.

Ucker: Que tal amanha faltarmos as duas primeiras aulas? (sorriu


sapeca)

Dul: Por quê? (fingiu não saber)

Ucker: Tem Educação física e podemos ficar sozinhos. (deu um


selinho nela)
Dul: Só se prometer se comportar. (sorriu com o bico que ele fez) O
que pensava fazer na escola? (arregalou os olhos) Seu safado.

Ucker: (riu com a cara que ela fez) O que tem de mais? Ninguém
passa por lá mesmo.

Dul: Eu vou indo. (riu e deu um beijinho nele) Boa noite bebê.

Ucker: Que boa noite fraco. (fez bico) Acho que mereço mais.

Ela riu e o beijou.

Ucker: Agora sim.

Dul: Vou indo porque meus pais devem estar preocupados. (deu um
selinho nele, saiu do carro e entrou em casa)

Ucker foi pra casa.

CAPITULO 113

No dia da festa de Poncho...

Como prometido Poncho deixou Any arrumar as coisas. Apesar de


não ser igual uma festa, tinha algumas coisas pra arrumar.

Poncho: Satisfeita? (abraçando ela pela cintura) Ficou feliz por


arrumar?

Any: Não, você não deixou e fazer nada. (fez bico)

Poncho: Não começa gatinha, deixei você fazer varias coisas, só não
deixei o que achei que não seria bom pra vc.

Any: Sabia que você ta exagerando nesse negocio de me proteger?


(passou o braço em volta do pescoço dele)

Poncho: E sabia que eu não ligo? Se deixar vocês duas seguras pra
mim ta bom. (sorriu)

Any: Ainda não sabemos se é menina.

Poncho: Mas eu sei que vai ser.

Any: Eu acho que vai ser um menino.

Poncho: Jura? Pensei que ia querer uma menina pra poder arruma-la.
Any: Seria ótimo, mas to sentindo que vai ser um menino. (sorriu)

Poncho: Bom, como não sabemos eu não decorei o quarto ainda.

Any: Hã?

Poncho: Vem cá. (a puxou pela mão