Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(https://chat.whatsapp.com/FZE1tKIeQwhKg7nuPfotz1
sem moderação!
Para todos aqueles que ainda acreditam que a vida pode ser
doce
PLAYLIST:
https://open.spotify.com/playlist/6TeC24niTFeIje0UxWQP47?
si=3767cf27d097494f&pt=fd6343fca5dbb083d1a03e75dd02edc
7
SUMÁRIO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO TRINTA
EPÍLOGO
CAPÍTULO UM
Ou... pior.
DIAS ATUAIS
Ou tentara.
E lá estávamos nós.
Babaca!
Ou caóticos.
CAPÍTULO CINCO
— Vou abusar.
TIA AGNES:
IOHANNA:
Ele amou, tia.
TIA AGNES:
Até o babquinha?
IOHANNA:
Estou feliz.
TIA AGNES:
Não.
Importa.
— O que foi?
Como se também se sobressaltasse com a minha
pergunta, Iohanna balançou a cabeça, parecendo afastar
pensamentos, e levou logo uma das mãos ao olho que
lacrimejava, limpando-o.
— Está nervosa?
— Estava.
— Lindo.
— A mãe também.
— Gosto de apostas.
Fiquei olhando para a mão dele, hesitando um
pouco, mas, por fim, a apertei, selando o pequeno pacto.
Voltamos, então, a caminhar, rumo ao prédio
administrativo.
— Pronta?
Respirei fundo.
TIA AGNES:
IOHANNA:
Ela nem respondeu, apenas me ligou, pelo
Whatsapp mesmo, e eu atendi.
— Mas eu me importo!
— Prometo.
— Um elogio?
— Não um vindo de você.
— Não, mas...
— Em um banheiro...
— Sim, Kane.
O que ele não sabia era que, por mais que Finn
O’Rorke tivesse, de fato, perdoado o filho, Simon fora um
bálsamo, um incentivo para que o coração do homem
amolecesse. O que Kane fizera comigo o deixara irritado,
mas não o suficiente para morrer com aquele rancor.
Por mais que a morte tivesse sido súbita, ele falara
algumas vezes sobre o filho, e a cada vez que
conversávamos o carinho parecia mais evidente em suas
frases, em seu tom.
— Por quê?
— Gordon, não.
— O que aconteceu?
Péssima escolha.
Continuei dirigindo até chegarmos ao pronto
socorro. Dei a volta para abrir a porta para ela e a vi ainda
parecendo muito frágil.
Iohanna riu.
— Não, ele também não cantava bem. O que ele
fazia era me contar uma história. Sei que é bobo, vários
pais fazem isso, mas todas as que criava se passavam no
reino de Sweet Haven.
— Você realmente era uma garotinha fanática.
— Está sim.
Marybeth suspirou.
— Estou em pânico.
— Por quê?
— O desastre que foi a outra reunião... eu não sei
lidar com aquelas pessoas, Chels. Eles vão me comer viva.
Eu iria ignorá-lo.
Quem diria.
Chegando em casa, dei um beijo em Simon e pedi
que a babá ficasse com ele, porque precisava estudar.
Avisei que não iria jantar, tomei um banho e me enterrei no
livro, com um caderno e caneta do lado, marca-texto e
post-its. Para uma leitora voraz como eu, aqueles eram
itens indispensáveis, mas para estudo eram mais ainda.
Kane riu.
— Posso entrar?
Ainda assim...
Deus, como resistir?
Mas... o quê?
Erradíssima, é claro.
A gente tinha muito a conversar, especialmente
sobre um lindo garotinho que dormia no quarto ao lado. Eu
precisava saber o motivo pelo qual Kane até aquele
momento não falara uma única palavra a respeito da
criança, de como ele lidaria com a situação.
— Estou.
— Que perdição.
Levando as duas mãos à barra do meu short, ele
começou a tirá-lo devagar, baixando-o aos poucos,
enquanto também se agachava e ia beijando as partes do
corpo que iam sendo reveladas.
Ajoelhado à minha frente, com o meio das minhas
pernas completamente livre da peça, Kane começou a me
provar.
Ou era?
Muito surpreso.
Do meu garotinho.
CAPÍTULO VINTE E UM
— Você?
Abri um sorriso.
— Quer dizer que eu chorei mais?
E nem queria.
E foi um toque.
— Estou só começando.
— Chupe.
A ideia da família...
— Iohanna? — chamei, infelizmente interrompendo-
a no meio de seu monólogo. Ela parou subitamente de
andar, olhando para mim por cima do ombro. Com certeza
não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Do que
eu planejava lhe perguntar.
— Hum?
— Quer se casar comigo?
— Não conta.
— Claro que conta. Não acha que Simon precisa de
uma família? Pai e mãe juntos?
— Eu tenho!
Não é?
TIA AGNES
Ela e o dedinho que não conseguia digitar
corretamente de jeito nenhum...
IOHANNA:
Melhorando, tia.
TIA AGNES:
Sauidade
De vc e do pequanp.
TIA AGNES:
E como ta o bbcão?
IOHANNA:
Bem.
TIA AGNES:
O q? Comp asscm?
IOHANNA:
É, foi isso.
Só que, aparentemente, ele só quer se casar
comigo por causa de Simon.
TIA AGNES:
Não!
Um pau!
Não é iso!
PAI.
Um pai!
TIA AGNES:
IOHANNA:
Tá não, tia. Acontece.
TIA AGNES:
— Meu nome?
Gordon se empertigou.
Minha mulher.
Iohanna não era minha esposa, nem minha noiva,
nem mesmo minha namorada. A gente tinha um
relacionamento, que não ganhara rótulos até aquele
momento, mas o sentimento de que queria que ela fosse
algo mais para mim começara a existir desde o momento
em que compreendi que não queria ficar sem ela.
— Posso ver?
— Como assim?
— Eu também...
Eu a amava.
— Finalmente!
Coloquei o anel em seu dedo e me inclinei para
beijá-la.
FIM