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1ª Edição
Produção Editorial:
Editora Angel
Revisão e Diagramação:
Carla Santos
John: Descendo.
Enviei uma mensagem para o meu segurança assim que entrei no elevador.
Assim que saí pela porta, meu fiel escudeiro já estava com a minha moto na
frente, peguei o capacete de suas mãos.
— Aqui, senhor.
Segui para a minha casa, para tomar um banho e trocar de roupa. Por mais
que eu esteja atrasado precisava ir à empresa apresentável, e não cheirando a
sexo, com perfume de mulher impregnado e roupas amassadas. Não pegava bem
para um bilionário como eu andar assim, onde precisava passar respeito e
confiança aos meus funcionários.
Em menos de quarenta minutos, estava entrando no andar da presidência e,
assim que me viu, minha secretária se levantou e veio em minha direção.
— Não está com uma cara nada boa, até mesmo o senhor está atrasado pelo
trigésimo dia consecutivo.
— Já sei. Liga para o hotel, pois deixei uma mulher dormindo. Pede para
levarem seu café da manhã e paga o que foi consumido.
— Entra logo na sua sala antes que seu pai perca a paciência.
— Outra coisa...
— Agenda em dez minutos e seu cafezinho amargo sem açúcar e uma água
com gás.
Entrei na minha sala e meu pai estava com cara de poucos amigos.
— Bom dia, pai! — cumprimentei-o e segui para a minha mesa, que estava
organizada e meu notebook ligado.
— Tive um contratempo.
Minha secretária entrou carregando uma bandeja, e seu tablet, como todos os
dias. Levantei-me para ajudá-la, peguei a bandeja e coloquei na minha mesa, e
assim começou mais um dia do meu trabalho, vendo o que tinha agendado para
aquele dia.
— Hilton Cabana, bom dia! — atendeu uma voz, que já sabia de quem era.
Dei risada, todos os dias quando ligava pedia para ser deixado um bilhetinho,
e torcia para que meu chefe nunca descobrisse isso.
No final do dia, fui até a sua sala. Já estava na hora de ir embora, na verdade
já havia passado quase duas horas. Bati devagar na porta até escutar sua voz.
— Entra! — Abri a porta e entrei, ele estava sem paletó e bem concentrado
em seu notebook.
— Sério?
— Desde que eu receba hora extra, irei com certeza. — Caminhei para a
porta.
Nem o esperei responder, saí da sua sala, peguei minhas coisas e fui embora.
— Chegou tarde, minha filha — minha mãe falou e se levantou vindo até
mim e dando um beijo em meu rosto.
— Boa noite! — Fui na direção do Jack e do meu pai e dei um beijo neles.
— Será rotina você chegar em casa este horário todos os dias? — Jack me
perguntou com cara feia.
— É o meu trabalho e, se for para eu chegar este horário ou mais tarde, por
ser uma secretária eficiente, então sim, meus horários poderão ser loucos —
respondi sem paciência nenhuma para cobranças.
— Sério isso, Jack, vai ficar falando sempre da forma como me alimento?
Uma coisa que sempre me irritou era esta mania dele de querer controlar
tudo que eu comia.
— Só quero o seu bem, poderia sair mais cedo do trabalho e fazer uma
academia. Posso te indicar uma nutricionista.
— Jack, estou bem com meu corpo, tenho ciência de que não estou na
melhor forma física, só que você me conheceu assim, então não venha ficar me
cobrando que tenho que emagrecer, não levará nosso relacionamento a nenhum
lugar.
— Como seu namorado posso muito bem falar o que é melhor para você. E
se fosse realmente te cobrar o que desejo, este fato não é o único.
— Era só que me faltava, agora irá me falar que sou virgem, que, para a
minha idade, é antiquado. — Estava ficando com raiva dele.
— Milla, eu gosto de você e vamos ficar juntos, então não vejo problema da
gente transar.
Meu celular não parava de tocar, peguei e vi que era o meu amigo, olhei o
horário e já passava das dez da noite.
— Fala, Peter! — atendi depois dele persistir em ligar.
— Cadê você, cara? Estamos aqui na Mansion e você não responde nossas
mensagens.
Suspirei cansado.
— Peter, hoje não irei, estou lotado de coisas ainda para fazer na construtora.
— Qual é, cara? Larga tudo aí e vem, tem várias mulheres gostosas loucas
para irem para a nossa cama. — Ri da sua animação, Peter era tão safado
quanto eu.
Ela caminhou em minha direção nua, não pensei duas vezes, agarrei sua
cintura e a joguei na cama e subi me encaixando no meio de suas pernas, sem
dar tempo dela pensar estava enterrado todo meu pau nela.
Acelerei minhas estocadas dentro dela, que gemia cada vez mais, abocanhei
sua boca rosada, chupando sua língua.
— Vou gozar, John... Ahhhh... — ela gemeu alto, arranhando minhas costas.
Ela gozou apertando meu pau, que foi suficiente para eu começar a gozar,
gemi alto e...
Acordei ofegante e senti que meu pau estava duro, só que, para a minha
surpresa, havia uma pessoa sentada do meu lado, que me assustou. Ela estava
assustada, com olhos arregalados.
Ela levantou-se da cama, antes de Milla virar o rosto percebi que ela estava
com o rosto avermelhado.
— Ahhh... desculpa, John... Ééé... que, como não chegou na empresa e não
atendeu minhas ligações, fiquei preocupada. Liguei para um de seus seguranças
e eles informaram que ainda estava no apartamento, e acabei vindo para cá. Ele
abriu a porta para mim e, quando cheguei no seu quarto, bati várias vezes e,
como não respondeu, acabei entrando e percebi que estava queimando de febre.
Ela falou tão rápido, que foi difícil entender suas palavras, na hora senti uma
dor terrível em meu corpo e me deitei novamente.
— Liguei para o seu pai e sua mãe veio de imediato para cá te ver.
Chamamos um médico para te medicar, ele queria te levar para o hospital para
fazer alguns exames, só que, mesmo com muita febre, e falando nada com nada,
você se recusou a ir.
— Você está aqui cuidando de mim este tempo todo? — quis saber.
— Não, sua mãe estava cuidando de você. Vim pra cá hoje. Aqui estou eu,
além de secretária, também sendo enfermeira.
Comecei a pensar como fiquei sem reação quando estava colocando um pano
morno em sua testa, e percebi que ele estava tendo um sonho, tive certeza de que
era sonho erótico quando elevou sua mão nas partes baixas. Sem reação, fiquei
parada e, quando pensei em me levantar da sua cama e sair de seu quarto, ele
acordou. Não sabia onde enfiar minha cara, fiquei com vergonha quando ele
John me pegou ali no quarto dele, claro que não falou nada.
— John? — chamei-o baixinho, ele não respondeu.
Coloquei minha mão em sua testa para ver sua temperatura e, na mesma
hora, ele abriu seus olhos.
— Vou pegar seu remédio, que já está na hora. Tenta se sentar um pouco para
beber água, precisa se hidratar.
— Ele diagnosticou que está com gripe. Só que os resultados dos seus
exames ainda não saíram.
— O quê?
— Sua mãe falou que faz uns doze anos, a última vez que ficou doente.
— Faz tempo.
— Sim.
— Está com fome? Vou descer e pegar uma sopa para comer.
— Depois então.
Fiquei um tempo e percebi que ele havia dormido novamente. Saí de seu
quarto e fui para a cozinha, Sarah, a mãe dele, cozinhava algo nas panelas, que
estava com um cheiro maravilhoso.
— Ele acordou mais consciente, tomou remédio e voltou a dormir, está sem
febre no momento.
— Estou fazendo uma sopa para ver se ele toma mais tarde.
— Obrigada, estou sem fome, e daqui a pouco irei embora — fui logo
falando.
— Queria te pedir um favor. — Ela olhou para mim.
— Pensei em ir até a minha casa pegar mais roupas, pode ficar um pouco
mais, eu te pago, realmente não quero deixá-lo sozinho.
— Eu fico aqui sim, sem nenhum problema. E não precisa me pagar por isso,
o John é um patrão bom e no que puder ajudar eu farei.
— Caso ele acordar e eu não estiver aqui, faça-o comer um pouco da sopa,
ele já está há muito tempo sem nada no estômago.
— Obrigada, Milla. Sempre falei para Anthony que você é uma boa
funcionária, mesmo tentando encobrir meu filho.
Dei risada.
— Quero muito que o John arrume uma mulher igual a você, será a nora que
sempre pedi.
Não me fiz de rogada, peguei um prato e me servi, ela tinha feito legumes
marinados na manteiga, um filé e arroz.
— Que delícia a sua comida — falei assim que dei a primeira garfada.
— Eu amo cozinhar.
— Eu amo comer. — Não era à toa que estava com alguns quilos a mais.
— Tenho certeza de que é esta mania de beber tudo gelado, saindo com
aquela moto pegando friagem — Sarah disse como toda mãe, que repreendia seu
filho por fazer besteiras.
— Aprende nada, são anos e anos que falo a mesma coisa, meus filhos são
teimosos, e o John é um deles.
Apenas balancei a cabeça afirmando. Entre as conversas dela, contando o
que os filhos aprontaram, terminamos de comer e a ajudei a arrumar tudo na
cozinha.
Assim que ela saiu subi novamente para o quarto de John para verificar
como ele estava, coloquei minha mão em sua testa para verificar a temperatura,
sua mão agarrou meu pulso, na mesma hora meu coração disparou e meu corpo
teve uma reação que nunca havia sentido antes, minha pele arrepiou, meus
mamilos enrijeceram, foi tão forte que acabei me sentando na cama.
— Milla... — Sua voz saiu baixa como um gemido, John abriu seus olhos,
deve ter percebido a reação do meu corpo, e senti meu rosto esquentar, com
certeza estava vermelha de vergonha.
Assustei-me quando senti uma mão macia em minha testa e minha reação na
hora foi segurar o pulso. Quando senti o movimento na minha cama, abri os
olhos e fiquei surpreso que era a minha secretária.
Senti sua pele se arrepiar ao meu toque, olhei em seu rosto. Um vermelho
tomou conta de sua bochecha, ela ficou linda e não parou por aí, percebi a
mudança de sua respiração, desci meus olhos e constatei seus mamilos
destacados, aquilo foi demais para mim, pois meu pau endureceu na hora, me
fazendo soltar seu pulso.
— John! — Sua voz era como um gemido para mim, e aquilo estava
piorando.
— Estou doente, Milla, mas não morto. Você teve reação ao meu toque? —
Minha pergunta saiu meio que uma acusação, na verdade parecia mais que eu
estava delirando.
— Sua mãe foi até a casa dela e fez uma sopa, que está uma delícia, para
você comer.
— Não estou com fome. — Virei-me olhando para o teto do meu quarto,
para pensar em algo que distraísse meu amigão lá embaixo, que estava em
posição de guerra.
— Não quero.
— Não é nenhuma criança, John, vai comer, nem que eu tenha que fazer
aviãozinho na sua boca e fazer igual se faz para uma criança mimada e birrenta
quando não quer comer algo. — Olhei-a incrédulo com suas palavras.
— Está parecendo uma, se negando a comer. Pode ficar desidratado e ter que
ser levado ao hospital.
Virei meu rosto para ela e mostrei que não estava satisfeito, na verdade
mostrei uma cara fechada.
— Não adianta me olhar com esta cara de bravo, não tenho medo.
— Tem certeza, não prefere comer, assim, quando se levantar, não sentirá
tanta fraqueza. — Antes de terminar de falar, tirei a coberta de cima de mim, e
me esforcei a me sentar com as pernas para fora da cama, senti uma leve tontura,
fechei meus olhos e aguardei.
— Espera. Vou colocar a banheira para encher, com água morna, será bom
para a sua febre.
Apenas balancei a cabeça concordando, e escutei o barulho dela se
movimentando lá dentro.
— Vamos? — Sua voz perto de mim me causou uma sensação boa. Pela
segunda vez, meu corpo estava reagindo a ela, e naquela hora torci para ela não
perceber.
— Não, simplesmente irá voltar para a sua cama, porque não vou dar banho
em um marmanjo.
Tirei minhas roupas devagar, e me esforcei para entrar na água, que senti um
certo conforto na hora. Não tive nenhuma pressa, lavei meu rosto, meus cabelos,
meu corpo... Aquele banho estava fazendo bem para o meu estado febril, me
sentindo um pouco mais disposto.
Encostei minha cabeça na banheira e relaxei, não sabia quanto tempo havia
se passado, só me dei conta de que fazia tempo, pois escutei a porta se abrindo.
— John?
— Está tudo bem? Fiquei preocupada, faz mais de uma hora que você está aí.
— Levantei a cabeça, e percebi que ela havia apenas aberto a porta, falava de
fora do banheiro, sem entrar nele.
— Estou bem, este banho me fez bem, estou me sentindo como gente
novamente, já estou saindo.
Alguns minutos depois ele apareceu vestindo uma calça de moletom e uma
camiseta, que estava marcando o quanto era musculoso.
— O que mais sinto falta de quando morava na casa dos meus pais.
— Imagino.
— Ela foi pegar algumas roupas, e receberei por ser babá fora do horário de
expediente — fui falando com a voz de divertimento, ele olhou para a minha
cara e deu risada.
— Então, já que não estou fazendo duas funções, não irei mais ficar ligando
para nenhum hotel para dispensar a presa da vez. Quero ver você fazer isso todos
os dias.
— Viu, não é difícil admitir que sou eficiente e sem mim não é nada.
— Não precisa aumentar seu ego — John falou com cara de divertimento.
— Eu sei que sou boa em tudo que faço. — Na mesma hora, ele parou de
comer e me olhou. Só depois percebi que minhas palavras poderiam soar em
outro sentido.
Fui salva quando meu telefone começou a tocar e vi no visor que era o Jack,
meu namorado.
— Fique à vontade — John disse baixo. Caminhei para fora de seu quarto,
não deu tempo de atender e parou de tocar. Assim que cheguei na sala, retornei a
ligação, ele atendeu no segundo toque.
— O que está acontecendo, Milla? Nem atende mais meus telefonemas, fica
aí atrás deste riquinho do seu patrão — Jack foi falando sem parar.
— Está dando para seu patrão riquinho, por isso está diferente.
Na hora, meu sangue subiu e minha vontade era de xingá-lo, só que dei
apenas um aviso:
Aguardei por um tempo e depois subi para ver como John estava e o
encontrei deitado na cama.
— Sim.
Fechei meus olhos em alguns segundos e voltei a encarar seu rosto: havia
algumas pintinhas imperecíveis; sua boca rosada, que deu vontade de beijar, para
saber seu gosto. Levantei minha mão e passei carinhosamente pelo seu rosto, ela
resmungou algo, só que continuou dormindo pacificamente.
Recriminei-me internamente por estar desejando tocar nela, provar ela, meu
corpo agiu de forma diferente, com um leve tremor. Levantei-me para não fazer
uma loucura, caminhei até o banheiro e, quando cheguei na pia, abri a torneira e
joguei água fria no rosto, para dissipar aquela sensação diferente. Após minutos
perdidos em meus pensamentos, resolvi voltar para a cama, ainda me sentindo
fraco.
— Por que sua secretária está deitada em sua cama? — perguntou baixo para
não acordá-la.
— Eu dormi. Quando acordei, ela estava encostada de mau jeito, arrumei ela
na cama, não tive coragem de chamá-la — respondi baixo, indo na direção dele.
— Como você está? Mamãe me pediu para ficar aqui hoje com você.
— Não precisa, estou bem melhor — falei passando pela porta, saindo do
meu quarto. Fechei a porta devagar, descemos e fomos na direção da cozinha.
— Vou me cuidar mais, só não posso ficar sem uma mulher todos os dias.
— Não estou te pedindo para deixar de comer uma gostosa por dia, estou
falando para pegar leve.
Eu e meu irmão sempre nos demos muito bem, ele não quis seguir os passos
de nosso pai, sendo um engenheiro, preferiu ser um dentista e ele era bem-
sucedido na sua profissão, seus clientes eram do alto escalão.
— Realmente está bem, John? Por mais que eu seja um dentista, posso tentar
te ajudar em algo.
— Estou bem sim. Tenho certeza de que amanhã estarei bem melhor.
— O quê? — perguntei, pois não tinha entendido nada. Ele apenas riu e saiu,
fechei a porta e subi indo em direção ao meu quarto. Com o dilema de ir para ele
ou para o quarto de visitas, decidi ir para o meu.
Deitei-me de costas para ela, demorei para dormir, porque meu corpo dava
sinais de que queria ficar mais perto dela, uma loucura, pois ela era a minha
secretária, e nunca, em momento nenhum, veio em minha cabeça ter algo
sexualmente com ela. Sempre a respeitei. E outra, ela tinha namorado ou noivo,
algo do tipo, e não iria me arriscar nunca ir para este caminho e perder a melhor
secretária que já tive, com estes pensamentos adormeci.
Quando acordei de manhã, antes mesmo de abrir meus olhos, meu coração
acelerou e depois senti meu corpo preso a outro, com braços fortes segurando
fortemente minha cintura. Assustei-me quando sabia que eu estava abraçada ao
meu patrão e não acreditando que havia dormido na sua cama. Quando ele, em
um sono profundo, se aproximou mais e senti algo duro embaixo, me assustei na
hora.
— Meu Deus! — gritei sem me importar, e ele acordou de imediato. Senti
que o nosso coração acelerou. Tentei me afastar dele, porém suas mãos
apertaram minha cintura.
Peguei meu celular e tinha várias ligações do Jack, dos meus pais.
Meus pensamentos eram como eu iria olhar para ele, sabendo que o senti
perto de mim e aquilo dele bem presente perto de mim. Nem percebi que ele se
aproximou de mim.
— Milla, olha para mim — ele falou baixo, continuei sem olhar e peguei
minha bolsa. — Milla! — ele tornou a me chamar e o olhei envergonhada. John
tinha percebido que eu estava sem jeito.
— Tira o dia de folga, eu também não irei para a empresa. Arruma suas
coisas, vamos viajar amanhã, não posso mais adiar a nossa ida para o resort.
— Mas você está doente, pede para um diretor ir em seu lugar. — Tentei
persuadi-lo a desistir.
— Qualquer coisa me liga. Vou aproveitar meu dia de folga, coisa que nunca
aconteceu durante anos. Estou começando a ter esperanças de que meu patrão
tem um coração bom — tentei brincar com a situação.
— Milla!
— Sim.
Balancei minha cabeça, e saí. Não sabia o que pensar, só que meu corpo
estava reagindo com sua proximidade, coisa que nunca me aconteceu, aquilo
estava me assustando.
Logo encostei o carro em casa e nem percebi todo o caminho que percorri até
aqui, de tanto que estava fervendo em pensamentos contraditórios, ou melhor,
único pensamento: meu chefe John.
— Filha!
— Oi, mãe!
— Avisei a vocês que iria ver o John na casa dele. E aconteceu que a mãe
dele me pediu para ficar de olho nele enquanto ela iria para casa pegar algumas
coisas. Não consegui falar não, mãe. E acho que estava tão cansada, que me
deitei para esperar ela e acabei adormecendo — contei a minha mãe, só não
podia mencionar onde eu dormi, e quem estava ao meu lado. Minha mãe me
olhou com cara de interrogação.
— Entendi. O Jack insinuou que está tendo um caso com seu chefe.
— Jamais, filha. Seu pai ficou bravo com ele por insinuar isso de seu caráter.
Conhecemos muito bem a filha que criamos; e outra, tenho certeza de que, se
fosse para ter alguma coisa pelo seu chefe, você iria terminar seu namoro. Faz
anos que vocês trabalham juntos, e sabemos que, se fosse para acontecer algo
entre os dois, era para ter acontecido há muito tempo, e não é o caso. — Respirei
aliviada.
— Hoje estou de folga e amanhã iremos viajar. Assim que eu voltar irei ter
uma conversa definitiva com o Jack e terminar nosso namoro, cada um tem
objetivos diferentes, e não posso conviver com um homem que me cobra para
emagrecer, para ter intimidade, e que me acusa, isso não é saudável.
— Faça isso, filha. Tenho certeza que logo irá encontrar o amor verdadeiro,
aquele que irá te apoiar em tudo e saberá te respeitar. — Ela riu para mim, aquilo
aqueceu meu coração.
Sabendo que meus pais sempre iriam me apoiar, dei um beijo em seu rosto e
subi para o meu quarto. Fui diretamente para o banheiro, meu corpo ainda estava
quente, liguei na água gelada e entrei, comecei a pensar no John, peguei uma
esponja com sabonete e comecei a esfregar meu corpo, sentindo aquela sensação
gostosa, nunca havia me tocado como agora e pensando em um homem, que
estava mexendo comigo de uma hora para outra. Me perdi naquele momento
somente meu, imaginando-o com aquelas mãos tocando cada pedaço do meu
corpo.
Assim que a Milla saiu do meu quarto, soltei todo o ar que estava segurando,
corri para o banheiro e liguei na água gelada, meu pau estava duro igual uma
rocha, não pensei em nada, comecei a me masturbar, tentei pensar nas ultimas
mulheres que esteve em minha cama, mas apenas uma tomou conta dos meus
pensamentos. Imaginar como era seu corpo por baixo daquelas roupas, pele
branquinha, comecei a ir mais rápido com minha mão, estava ofegante e, quando
meu pensamento foi de como era ela toda aberta para mim, comecei a gozar na
mão igual um adolescente, e um único nome saiu da minha boca.
— Milla — falei baixo, gemendo.
Encostei minha testa no piso frio, com o coração acelerado, ofegante. Nunca
tinha gozado tanto somente me masturbando. Na hora desta constatação me
apavorei, precisava sair e comer alguma mulher, para distrair a minha mente da
minha secretária. Não podia pensar nela desta forma, era errado, há anos
trabalhamos juntos e nunca a olhei de forma diferente, sempre tivemos respeito
um pelo outro.
— Você nos deu um susto, nunca te vi ficar assim, pegou um resfriado forte.
Precisa se cuidar mais — disse.
— Percebi que a Milla dormiu aqui, ela passou voando por aquela porta e
nem percebeu minha presença. — Quase me engasguei, levantei meu olhar para
ela e a sua cara dizia que ela tinha subido até meu quarto e viu a gente dormindo
na mesma cama.
— Nem venha, mãe! — repreendi-a.
— Isso que somos, mãe, secretária e patrão. — Ela fez uma cara satisfeita.
— E pode tirar este sorrisinho do rosto, entre mim e a Milla há apenas o
profissional — frisei.
— Se está dizendo isso, quem sou eu para contradizer. Apenas estou falando
o quanto ela é bonita...
— Ok, não falo mais nada. — Calou-se e segundos depois disse: — Ela será
uma ótima esposa.
— Mãe! Quer parar de falar da Milla, como se a gente fosse algo? — tornei a
recriminá-la. Voltei a comer e ela ficou ali comigo.
— Por que não ficam no chalé? — Comecei a perceber que as suas perguntas
eram para arrancar alguma informação minha ou ela tinha outras intenções sobre
elas.
— Estou, mãe.
— Mãe, pare de querer que eu arrume uma esposa. Não pense que não
percebi suas indiretas sobre a minha secretária. Entre a gente não irá acontecer
nada, eu sou um homem livre e quero comer todas e não vou ficar apenas
comendo exclusivamente uma, onde posso ter todas. — Com isso me levantei da
mesa e segui para meu escritório em minha casa, fui tentar trabalhar um pouco e
ocupar minha cabeça de pensamentos inapropriados.
Tentei colocar meu trabalho em dia, era tanto e-mail para ser respondido,
que, quando me senti cansado, parei e fui atrás da minha mãe que ainda estava
em minha casa.
— Aí está a senhora — falei assim que a achei em meu quarto, com uma
mala aberta em cima da minha cama e várias roupas espalhadas. — O que está
fazendo?
— Mãe, não precisa fazer isso, eu sei muito bem arrumar a minha própria
mala.
— Não tinha o que fazer, vim aqui para arrumar seu quarto e vi que não tinha
arrumado nada e quis te ajudar. — Dei risada de como ela falou, me senti uma
criança de cinco anos.
— Você precisa é trazer uma esposa para a sua casa e não sua mãe. — Soltei
uma gargalhada.
— Estou muito bem solteiro. Para que me prender a uma se posso ter todas.
— Quando abrir os olhos, vai ver que a mulher perfeita para você sempre
esteve ao seu lado e, quando perceber isso, irá cair de quatro por ela.
— Vamos parar com este papo sinistro e arrumar logo minha mala. —
Caminhei em direção ao closet e fui pegando o que iria usar nos dez dias de
viagem.
— Acho que isso não irá demorar — minha mãe falou depois que fechamos
a mala e percebi que ela estava sorrindo.
Já era noite, tinha arrumado minha mala e tudo que iria usar durante os dez
dias de viagem, estava com um tablet na mão revisando tudo que iríamos fazer,
as confirmações das reuniões, os almoços, jantares todos marcados e reservados
nos melhores restaurantes, as visitas às obras, não poderia ter nenhuma falha.
Até os momentos que poderíamos descansar, eu cronometrei.
— Tudo bem? — Ele estava com uma voz calma e com um jeito que queria
falar algo.
— Sim, papai. Já arrumei minhas coisas, porque amanhã viajo para Key
West.
— Quando saí da sua casa hoje de manhã, ele estava bem melhor, acredito
que até amanhã esteja mais ainda.
— Vão apenas vocês dois nesta viagem? — quis saber. E entendi na hora: o
Jack encheu sua cabeça.
— Pai, não é a primeira viagem que fazemos juntos e não será a última.
Como secretária dele, eu assinei no contrato que tinha disponibilidade para fazer
isso. E o senhor me conhece muito bem, sou responsável e não aceito falhas.
— Imagino que o Jack te falou e encheu sua cabeça, pai, e ele está errado. Eu
não tenho nenhum caso com o meu patrão, como ele insinuou que tenho, é
estritamente profissional e o John sempre me respeitou.
— Ele é seu namorado e não gostou que você dormiu na casa de outro
homem.
— Pai, sendo sincera com o senhor, assim que eu voltar irei terminar meu
namoro com o Jack. As atitudes dele e sua cobrança estão abusivas, e não irei
aceitar isso. Não posso me submeter a nenhum homem e fazer o que ele deseja.
— Não irei me intrometer na sua vida, como seu pai quero apenas seu bem e
que seja feliz. Se acha que as atitudes do Jack estão sendo abusivas, então te
apoio em terminar um relacionamento assim, não quero ver minha filha sofrer
em mão de nenhum homem, não te criei para isso. — Sorri para ele e beijei sua
face novamente, meu pai era homem maravilhoso, sempre me deu tudo que quis,
sempre muito carinhoso e atencioso, não poderia aceitar um homem que fosse o
oposto dele, queria ter uma relação com um homem igual era a relação que meus
pais tinham, precisava seguir o exemplo que cresci vendo.
— Também, minha filha. Vim te chamar para jantar. Vamos logo, antes que
sua mãe venha nos buscar pelas orelhas. — Rimos e descemos abraçados.
Nosso jantar estava como todos os dias, um falando um pouco como foi seu
dia, rindo, meus pais falando que sentiriam minha falta, até a campainha tocar.
— Acho que a sua conversa será antecipada! — meu pai exclamou baixo
para mim.
— Boa noite! — meu pai disse. Eu não falei nada, apenas me levantei.
— Oi, meu amor! — Jack falou e veio até mim, na hora me desviei do seu
beijo, que acabou sendo no rosto. Na hora, ele ficou sem jeito.
— Venha, vamos conversar! — exclamei e fui em direção ao escritório. Ele
me seguiu. Assim que Jack entrou fechei a porta.
— O que foi, Milla? — Sua voz já estava diferente, ali eu percebi que,
quando as pessoas estavam perto, ele me tratava de outra forma, mais carinhosa;
e longe, era no tom arrogante. Aquela constatação só me fez querer me socar,
por não ter percebido isso durante todo este tempo.
— Serei bem direta, não gostei e nem estou gostando dessa sua arrogância
para cima de mim, principalmente a cobrança para coisas que disse que não
estava preparada, e o estopim de tudo foi sua ligação insinuando que eu estava
dando para o meu patrão. Não vou e nem irei aceitar isso, então, Jack, estou
avisando que, a partir de hoje, estou terminando o que a gente tinha, se é se
tínhamos algo.
— Está terminando nosso namoro de anos? — Seu tom de voz saiu alto.
— Estou sim. E abaixe esta voz, estou falando de boa com você. Somos
adultos o suficiente, e percebi que você tem seus objetivos e desejos, e os meus
estão o oposto do seus. Então melhor assim, cada um para o seu caminho. — Ele
veio em minha direção e segurou meus braços com força.
— É por causa do seu patrão riquinho? Com certeza já deu para ele e, para
mim, fica se negando, falando que é virgem.
— Solta a minha filha agora! — meu pai gritou e tirou Jack de perto de mim.
— Estou conversando com a minha namorada — Jack falou alto com meu
pai.
— Escutei você gritando com ela. Já perdeu a razão assim que aumentou seu
tom de voz.
— Ela está terminando nosso relacionamento por causa que deve estar
apaixonada pelo patrão — ele falou alto.
— Aceita que nosso namoro estava caminhando para o fracasso, Jack. Não
quero mais isso.
— Não é nada disso, senhor, eu fiquei nervoso, eu amo a Milla e não soube
como me expressar quando ela tentou terminar o nosso namoro.
— Não tentei, Jack, eu terminei. Assume que, quando as pessoas estão perto,
você é um homem; e quando sou apenas eu e você, existe só cobrança, tem
atitudes diferentes; eu estava cega e não via isso, só que você começou a piorar a
cada dia, e não posso mais ficar em um relacionamento como o nosso.
— Jack, aceita que não somos apaixonados um pelo outro, apenas nos
acostumamos a ficar juntos.
— Não, Jack, não ama. Aceita, tenho certeza de que irá encontrar alguém
ainda que realmente te ame. Quero que seja feliz. Não dificulta as coisas e aceite
— falei calma.
— Minha filha não fica mais sozinha com você, Jack! — exclamou meu pai.
— Sim. Estou totalmente certa do que desejo para a minha vida e futuro.
Ele balançou a cabeça negativamente. Sem falar mais nada, caminhou rumo
a saída e, segundos depois, escutamos barulho da porta batendo com muita força.
— Tenho sim. Foi bom eu ter percebido antes o que estava acontecendo com
nosso relacionamento.
— Nunca imaginei que ele reagiria desta forma com você — minha mãe
falou.
— Nem eu! — exclamei baixo. — Vou subir para o meu quarto, amanhã
sairemos cedo. — Dei um beijo no rosto deles e fui para o meu quarto.
Mudei meus planos, não iremos mais de carro, pegar estrada de quase quatro
horas, decidi ir de helicóptero, assim economizaremos um tempo antes da
primeira reunião.
Desci para aguardá-la, depois de uns dez minutos ela entrou com Oliver ao
seu lado.
— Como assim, mudou de ideia? Não vai mais para Key West? — Ela me
seguiu.
— Eu prefiro ir de carro, John. Nunca andei nisso aí. — Sua voz saiu baixa e
trêmula, percebi que estava com medo e me aproximei dela.
— Fica quieto, cão de guarda. — Isso o fez rir mais, na hora alguma coisa
mexeu comigo, não gostei, pela primeira vez, desta camaradagem que sempre
existiu entre os dois, e só agora percebi os apelidos trocados entre os dois, nunca
me importei e agora me incomodou.
— Posso ir com ela de carro, John — Oliver falou ainda rindo, e aquilo
estava fora de cogitação, os dois sozinhos de carro, não mesmo gritei por dentro
e na hora endureci minha pose.
— Vamos todos de helicóptero, e sem conversa. Venha, Milla — falei grosso,
eles olharam para mim e vieram.
— Na sua frente — falei de mim mesmo, e abri a porta da frente para ela
entrar, nisso o Oliver já entrou na parte de trás.
— Faço isso desde os meus dezoito anos. Antes eu queria ser piloto, meu pai
aceitou que eu fizesse o curso de pilotos, fazendo a faculdade de engenharia
também, no fim amei ser engenheiro e pilotar é apenas um hobby — respondi
para ela, a orientando como prender o cinto de segurança.
— Prontos? — perguntei.
— Verdade — concordou.
Oliver não abriu a boca para nada, estava em silêncio, olhei para trás e ele
estava prestando atenção nas paisagens que se destacava fora.
Foi um voo tranquilo e rápido e logo estava descendo no resort que iremos
ficar. Oliver desceu assim que desliguei os motores e foi ajudar a Milla. Assim
que ela pegou a mão dele para descer, minha vontade foi de falar para deixar que
eu a ajudava, mas fiquei em silêncio.
— Não acredito que andei nesta coisa e, ainda por cima, gostei — ela falou
assim que cheguei perto.
— Sabia que depois iria adorar, e olha como chegamos rápido. — Já tinha
pessoas do resort pegando nossas bagagens.
— Obrigado. — Não gostei que ela se referiu apenas a mim e não aos outros.
Infelizmente, em muitos lugares, as pessoas tentavam puxar o saco para chamar
a atenção dos que tinham dinheiro.
— Ainda temos umas três horas antes da primeira reunião, vamos aproveitar
e ir até a piscina e relaxar um pouco.
— Como assim, você vem para um resort e não traz nada de banho? Você
não irá trabalhar vinte e quatro horas, Milla. Terá horas para descansar e relaxar.
— Certo.
Não falei mais nada, nem entrei no meu quarto. Saí andando em direção
onde sabia que havia lojas, entrei na primeira que vi.
— Aqui estão todos deste tamanho. — Fui até lá, e comecei a pegar as cores
e modelos que combinaria com sua pele clara e seus cabelos loiros. Saí da loja
satisfeito e com várias sacolas.
— Roupas de banho, tudo que precisa. Sem desculpas, tem cinco minutos
para se arrumar.
— Pode e vai.
— Você é louco.
— Agradeça apenas.
Rapidamente abri minha mala e logo me troquei de roupa e saí. Quando bati
no quarto dela, nada, bati novamente e demorou um pouco. Já estava perdendo a
paciência e, quando pensei em bater novamente, a porta se abriu e a vi em um
maiô preto, mostrando um pouco da sua cintura linda, meu pau acordou na hora.
— Puta merda!
Minha vontade foi de mandar meu chefe à merda. Quem eu era para fazer
isso? Peguei as sacolas e espalhei pela cama. Além de doido era exagerado.
Havia vários biquínis, maiôs, saídas de banho, tudo que podia imaginar o louco
comprou. Contra minha vontade, peguei um biquíni vermelho. Quando me olhei
no espelho não gostei, minha gordurinha ficou muito em evidência, peguei o
maiô preto e, quando estava vestindo, escutei batidas na porta, eu ignorei.
Quando terminei de vestir bateram novamente na porta, estava com vergonha,
mas acabei indo abrir a porta, porque sabia que era meu patrão.
— Puta merda! — ele exclamou assim que abri a porta, fiquei envergonhada.
— Eu sei que está ridículo. Sou gorda e por isso não uso estas coisas — falei
triste.
— Isso mesmo que ouviu, sou gorda, John, e não devo usar estes trajes de
banho. — Tentei entrar no banheiro para trocar de roupa, só que John me puxou.
— Você só pode estar louca em falar que é gorda! — John falou um pouco
alto.
— Sabe o que estou vendo no espelho? Uma mulher linda e com todo
respeito, Milla, uma mulher muito gostosa, sensual. Acredite em mim, estou
sendo sincero e você sabe que conheço muito bem deste assunto.
— Ex — falei baixo.
— Fez bem em terminar esta relação que estava caminhando para o fracasso,
homem que é homem elogia sua parceira.
— Pode ir para a piscina, prefiro ficar aqui. — Saí de perto dele, e me sentei
na cama.
— Não! — exclamei.
— Eu avisei.
Ele continuou a nadar de uma borda a outra, e não percebi que um homem se
aproximou de mim.
— Ela não está perdida. — Escutei a voz do John, que eu nem tinha
percebido que estava perto, pois, quando o homem não parou de falar, eu acabei
olhando para a cara dele. John veio para o meio das minhas pernas, estranhei
aquilo.
— John! — tentei sair, só que seu corpo encostou mais no meu e senti que
algo estava bem acordado embaixo.
— Milla, não sei o que está acontecendo. — Ele suspirou e abaixou sua
cabeça em meu pescoço.
Ele pegou minhas pernas, entrelacei sua cintura e senti como ele estava.
— John... — falei seu nome, na verdade eu gemi. Meu corpo estava quente,
nunca nenhum homem tinha despertado aquela sensação em meu corpo. Abracei
seu pescoço enquanto ele agarrou mais minha cintura, estava se esfregando em
mim.
— Não, John! — Desci minhas pernas de sua cintura, ele tentou que não
tirasse, mas fui firme e ele me soltou.
— Milla!
— Entre nós nada irá acontecer, você é homem de uma mulher por noite, e
eu desejo um homem para a minha vida inteira.
— Não existe isso nos dias de hoje, Milla, apenas desejo carnal.
— Então ficarei iludida até arrumar alguém que tenha os mesmos objetivos
que eu. — Saí da piscina e caminhei apressada para o meu quarto.
— John... — gemi alto quando alcancei meu centro e com a outra mão
apertei meu seio. — John...
Assim que a Milla saiu da piscina, minha vontade foi de ir atrás dela e levá-
la para o meu quarto. Desde que a vi naquele maiô meio pau estava duro, tentei
nadar para aliviar, só que nada adiantou, e olha que, quando aquele homem
chegou perto dela, algo aflorou dentro de mim e cheguei perto, e logo aquele
infeliz saiu, sim demarquei meu território, ela era minha secretária, Milla era
minha.
— John... — Fechei meus olhos, eu não iria aguentar, e quando ela falou
meu nome novamente, gemendo, não aguentei e me aproximei.
— John... que delícia. — Aquilo estava sendo demais para a minha sanidade
e era a cena mais linda que já tinha visto, uma mulher se masturbando e ainda
chamando por mim. Ela estava tão perdida no seu desejo, que não percebeu
minha presença. Cheguei mais perto, tirei sua mão de sua boceta e substituí pela
minha, acariciei seu clitóris, e beijei levemente, subi pelo seu corpo beijando
cada pedaço de sua pele branca, suas pernas agarraram minha cintura e meu pau
duro encostou nela.
— Milla! — chamei-a baixo, e nisso ela percebeu que estava ali com ela.
— John... — Sua voz falhou, ela agarrou meu pescoço e encostou sua boca
na minha, e logo abraçou seu corpo trazendo mais para perto do meu, e a beijei
com paixão, suguei sua língua, ela mordeu meu lábio. Seu beijo era uma delícia,
senti um toque de inocência e, ao mesmo tempo, de explosão erótico. Ajeitei
melhor nosso corpo na cama, ela tirou minha camiseta, arranhando minhas
costas.
— Não posso fazer isso, Milla — lamentei, nunca peguei uma virgem.
— Eu quero, John, meu corpo está queimando de desejo por você — ela
falou baixo.
Então, agarrei-a e nosso beijo desta vez foi explosivo, ela enfiou a mão no
meu short e na sunga e acariciou meu pau, aquilo estava sendo demais para a
minha sanidade.
— Milla... — Foi a minha vez de gemer em sua boca. Desci minha boca em
um dos seus seios, naquela aréola rosinha, e chupei. E com a outra mão,
esfreguei seu clitóris; enfiei a ponta do meu dedo em seu centro quente e
escorregadio, ela estava pronta para mim.
— Está quase gozando, Milla, e eu também, apenas por sentir sua mão em
mim e sentir seu desejo.
Apertei com força meus olhos, e me imaginei ali tirando sua virgindade, e
depois ela se apegaria a mim, e, no meu caso, não queria nenhum compromisso.
Com muito custo, levantei meu corpo, ela soltou meu pau e me levantei
ofegante.
— Desculpa, Milla. Não posso ser seu primeiro. — Mal terminei de falar, vi
sua cara de decepção e uma lágrima descendo pelo seu rosto. Antes dela falar
algo, saí de imediato de seu quarto e fui para o meu ao lado igual a um trem-
bala.
— Tudo certo, senhor John, para a reunião, todos já estão presentes — falou
seca comigo, sem emoção nenhuma.
— Vamos começar, senhor — ela falou e saiu de perto. Por educação fui
cumprimentar os presentes na sala.
— Precisamos conversar.
— Não há nada para ser falado, senhor. — Ela levantou seu olhar e vi nele
tristeza e decepção. Quis me socar ali mesmo.
Ela não parou, antes dela entrar no quarto a virei para mim e aprisionei-a na
parede, com meu corpo bem perto. Vi quando ela ofegou.
— Então, é por isso que terminou comigo, sua puta? — Escutamos alguém
falar atrás da gente, quando me virei vi que era o seu ex.
— Sabia que estava dando para o seu patrão. Se fingia de virgem para o meu
lado e, para ele, abriu suas pernas, sua vagabunda.
— Não é nada disso, Jack, eu e o John não temos nada. E outra, eu terminei
com você e dou para quem eu quiser, seu imbecil!
— Depois do que presenciei aqui, não me convence que é uma puta mesmo.
— Aquilo foi demais para mim, apenas soquei sua cara com toda raiva por estar
ofendendo a Milla.
— John... para, por favor, vai matá-lo. — Milla tentava me tirar de cima
dele.
— Chega, John! — Escutei a voz do meu segurança e fui puxado de cima
daquele imbecil, e os outros seguranças o pegaram do chão.
— Por favor, John, não faz isso. — Ela me abraçou, nesta hora senti que
Oliver me soltou e eu a abracei.
Senti o corpo dela tremer e não pensei duas vezes, a peguei no colo e fui para
o meu quarto.
Senti quando John sentou-se comigo em seu colo. Não conseguia parar de
chorar pelas ofensas do Jack.
— Deveria ter matado aquele imbecil! — John exclamou e sua voz estava
alterada.
— John!
Ele elevou a mão e acariciou meu rosto. Fechei meus olhos sentindo seu
toque. Minha respiração começou a mudar, quando tornei a abrir meus olhos seu
rosto estava bem perto do meu, sua boca quase encostada na minha, tornei a
fechar meus olhos e tomei a coragem de encostar minha boca na sua. Escutamos
batidas na porta.
— Certo, Oliver.
— Não, pode ir. — Ele saiu do quarto. Assim que a porta se fechou caminhei
também em direção a ela, para ir ao meu quarto. Quando peguei na maçaneta,
uma mão pegou em meu braço.
— Para o meu quarto. Estou cansada, quero dormir e esquecer que este dia
aconteceu.
— Sim, Milla! — Encostei meu corpo na porta e logo seu corpo estava
totalmente colado ao meu. — Vou fazer você esquecer aquele otário.
E com isso me beijou, um beijo desesperado, agarrei seu pescoço, ele elevou
minhas pernas em sua cintura, que entrelacei nela. Na hora senti que ele estava
excitado.
— Quero muito tirar sua roupa e fazê-la minha, só que não farei isso. O que
aconteceu a deixou tensa e a quero bem relaxada quando tomá-la para mim.
— Estou bem.
— Vamos relaxar.
— Lindos! — exclamou rouco. Pegou meus seios em sua mão, que estava
um pouco gelada.
— John...
— John... ahhh... — gemi, ele me tirou da bancada e meu vestido caiu aos
meus pés, ficando de calcinha, que logo teve o mesmo destino que as outras
peças de roupas.
— Sente como estou por você, Milla? — Nada respondi. — Sentiu, Milla?
— Ele tornou a perguntar.
— Estou tão excitado que você não tem noção, e eu nunca me senti desta
forma, Milla, é a primeira vez.
Agarrei seu rosto e o beijei. Quando estávamos sem fôlego, ele se afastou,
tirou rapidamente sua calça e a boxer, pegou minha mão e caminhamos até a
banheira. Ele entrou em seguida, entrei, encostando minhas costas em seu peito,
senti como ele estava. Foi beijando meu pescoço, suas mãos acariciando meu
corpo.
— Vou te fazer gozar. — Estremeci com sua voz bem na minha orelha,
raspando seus dentes no lóbulo, uma mão estava em meu seio e a outra foi
descendo pela minha barriga até chegar em meu sexo.
— John.
— Nunca senti isso, John. Meu corpo parece que vai pegar fogo. — Minha
voz saiu baixa e rouca.
— Oh, meu Deus! — Joguei minha cabeça para trás, entregue naquela
sensação deliciosa.
— Quando você gozar, não vou conseguir me segurar. — Virei minha cabeça
olhando para ele. Seus movimentos aumentaram e, quando ele apertou meu
clitóris e um dedo entrou mais fundo, não aguentei, meu orgasmo explodiu.
— Ohhh... John. — Seu braço apertou minha cintura, meu corpo estava
mole, senti-o movimentando sua ereção bem perto do meu sexo o estimulando.
— Milla — gemeu meu nome e senti que seu corpo estremecer. — Porra,
que delícia. — Ele tinha gozado também. Na hora virei meu corpo de frente ao
dele, e o beijei.
— John, eu quero que me faça sua — falei baixinho, tentando recuperar meu
fôlego.
— Te farei minha, não hoje. Quero que seja especial. — Apenas balancei
minha cabeça, e encostei em seu ombro. — Amanhã, depois da reunião, quero
que libere nosso dia, vamos para outro lugar e voltaremos no dia seguinte de
manhã.
— Vou ver o que posso fazer — disse com um sorriso. Ele me deu um beijo.
— Não tenha — ele disse e me beijou. Ficamos nos encarando até que o
sono nos venceu.
— Mas posso ignoraá-lo, caso você for muito generoso igual àquela noite. —
Ela estava relando em seu peito.
— Que oferta, hein? — alfinetei. Oliver, que estava atrás do John, estava
tentando segurar riso, porém estava falhando.
— Escuta ela, querido, sou uma boa oferta para você. — Sua voz estava me
dando náuseas.
— Estou aqui a trabalho — ele que até então estava mudo falou.
— Olha só, posso olhar sua agenda, John, se tem um tempinho vago para
coisas desnecessárias. Ah, me lembrei, senhor John, sua agenda foi liberada até
amanhã. — A loira aguada olhou para mim e seu olhar era mortal, apenas sorri
falsamente.
— Não precisa mudar minha agenda. — Ele me olhou com um olhar de
raiva.
— Não, cão de guarda. Ele não é nada meu para ter ciúmes. — Na verdade,
minha vontade era de tirar ele dali.
— Não quero ser indelicado. Só provo uma única vez, deixei isso bem
avisado. — Sem dar tempo dela me responder, saí atrás da Milla, ela sim me
interessava.
— Idiota, babaca! — Escutei a loira me xingando. Fui apressadamente atrás
de quem realmente me interessava. Quando cheguei na porta do restaurante,
Oliver já estava ali.
— Mas te conhecendo bem, sei que iria soltar alguma coisa. — Ouvi sua
risada, olhei para dentro do restaurante localizando de imediato a Milla, pior de
tudo que o mesmo infeliz que havíamos encontrado na piscina estava ao seu lado
conversando. Sem pensar, fui apressadamente na direção deles.
— Olha só que legal, ele está me convidando para um passeio — Milla falou
me olhando com uma cara de quem me daria o troco por ter me encontrado com
uma foda minha.
— E você com toda certeza recusou, pois nossa agenda está bem corrida.
— Na verdade, ela ainda não me respondeu, tenho certeza de que ela tem sua
carga de horário de trabalho. Principalmente à noite, que é o melhor horário, ela
deve estar livre. — Aquele infeliz estava pedindo para levar um soco.
— À noite, quando ela está livre, fica comigo — respondi e levei uma
cotovelada.
— Ele está brincando, olha agradeço seu convite, só que tenho que declinar.
Com licença — ela terminou de falar e caminhou para longe da gente.
— Fique longe dela — avisei e fui atrás dela, que já estava sentada, me
sentei.
— Sim! — repetiu.
— Sério isso?
— Sim!
— Sim! — respondeu.
— Certo! — Ela olhou para o lado e a loira que havíamos encontrado passou
do nosso lado.
— Estou curioso. Que história é essa de bilhete, já que nunca fiz isso?
— Milla! — alertei-a.
— O que foi?
— Após a reunião de agora de manhã, iremos para outro lugar. Pega uma
peça de roupa para voltar amanhã. — Peguei sua mão que estava em cima da
mesa.
Gargalhei na hora.
— Ciúmes?
— De você? Jamais.
— Não precisa me dizer nada. — Sorri para ela, e elevei sua mão até minha
boca e a beijei.
Fui contando cada minuto para sair dali e pegar a Milla e ir para o chalé da
família. Tinha solicitado para os caseiros providenciarem algumas coisas para
mim, e deixei claro que ninguém iria se aproximar da casa principal, até o Oliver
que, na hora que avisei, não gostou de deixar minha segurança, mas entendeu
meus argumentos.
— Estou. — Dei um selinho nela e caminhamos para fora para pegar o carro.
Do resort ao chalé era uma distância de quarenta minutos de carro.
— Pode deixar. — Abri a porta para Milla, e, em seguida, caminhei para lado
do motorista, liguei o carro e logo ganhamos a estrada rumo ao chalé.
— Parece tensa.
— Posso não aparentar, mas eu também estou — disse a verdade, por dentro
estava nervoso, pois eu iria ficar com uma vssirgem pela primeira vez.
— Duvido.
— Verdade, Milla, posso ter a experiência no quesito sexo, só que nunca
fiquei com alguém como você.
— Aqui é, foi uma das primeiras casas que meu pai construiu. Hoje em dia
mal viemos aqui.
— O nosso dia a dia é tão corrido, que mal temos tempo para aproveitar
muitas coisas. Venha, vamos entrar. — Peguei sua mão e entramos. Assim que
deixei nossas coisas no sofá e vi a Milla indo na direção da sacada, fui até ela e a
abracei, beijando sua nuca.
— Milla, estamos aqui para ficarmos em paz, vamos curtir o momento, não
fica imaginando que só estamos aqui porque quero transar com você, relaxa e
curte. Se caso acontecer aconteceu, se não for o que deseja vou respeitar seu
tempo.
Encostei meu corpo no dela e a beijei sem nenhuma delicadeza, puxei sua
cintura e me esfreguei nela.
— Está sentindo que em questão agora de estar perto de você fico assim? —
Fui beijando-a até chegar em seu pescoço, ela gemia aos meus pequenos toques
ao seu corpo.
— Venha, vamos comer algo, antes que eu te leve direto para o meu quarto e
não vou ser forte o suficiente para me segurar desta vez.
Fomos até a cozinha e nos servi uma taça de vinho e uma tábua de frios, que
estava preparada na geladeira.
Comecei a tirar peça por peça de suas roupas, ela foi tirando a minha,
estávamos bem envolvidos, embalamos nossos corpos, fui beijando sua boca
com paixão, segurei firme seu corpo e caminhei em direção à cama e a deitei
com cuidado.
— Eu quero, John, me faça sua. — Beijei-a, e fui descendo pelo seu corpo,
explorando cada pedacinho. Com a ponta da minha língua, estimulei seu mamilo
e, em seguida, abocanhei, sugando-o.
Desci mais até chegar na sua boceta, passei a língua devagar, e depois com
minha língua habilidosa comecei uma sucção forte.
Suguei ela, enfiei minha língua dentro dela. Um dedo meu foi de encontro ao
seu clitóris e esfreguei, senti seu corpo tremer, ela estava quase gozando, enfiei
um dedo dentro dela, entrando e saindo rapidamente, estimulei-a ainda mais.
— Goza, Milla... — falei e na hora ela gozou, fui chupando mais ela. Percebi
que seu corpo ficou mole, fui subindo até chegar em sua boca e a beijei. Encostei
meu pau em sua entrada quente e preparada para mim, fui entrando
devagarzinho até sentir a barreira de sua inocência.
— Milla, não tem outra forma de fazer sem que tenha dor. Você precisa
relaxar. — Tentei falar, estava tão ofegante, meu corpo tremeu.
— Sua boceta é apertada, Milla — gemi junto com ela. — O pior já passou.
— Ela enlaçou suas pernas em minha cintura, me fez ir mais fundo dentro dela e
perdi a razão. Comecei a entrar e sair rapidamente, meu corpo estava tremendo.
— John... — gemeu baixinho arqueando as costas.
— Goza, Milla. — Ela gozou falando meu nome, outras coisas desconexas,
como eu também, entrando bem fundo nela, fui esvaziando dentro dela.
Meu corpo estava todo mole e meu coração disparado.
— O pior que não quero sair de dentro de você. — Mexeu o quadril e o senti
ainda duro em meu interior. — Se eu não sair irei te machucar. — Ele saiu
devagarzinho de dentro de mim, e quase lamentei aquela sensação gostosa, nem
parecia que minutos atrás eu era virgem, ele deitou-se ao meu lado e me puxou
para o seu peito e o senti beijando minha cabeça.
— Para de gemer meu nome, Milla, senão não irei aguentar e irei me afundar
novamente em você, e não quero te machucar.
Comecei a passar minhas mãos pelo seu corpo até chegar em algo bem duro,
peguei e comecei a massageá-lo bem devagar.
— Estou fazendo certo? — perguntei baixinho, nunca tinha feito isso e sentia
medo de machucar ele.
— Serei o único homem que irá tocar desta forma, Milla — sussurrou em
meu ouvido possesivo, entrando e saindo devagar dentro de mim.
— Serei a única? — Não conseguiu pensar em nada, meu corpo parecia que
ia pegar fogo, uma sensação maravilhosa, ele sabe muito bem provocar o corpo
de uma mulher, também com a experiência que ele tinha.
— A única que irei tocar, é a única que estou sentindo um tesão que nunca
senti na minha vida, Milla. — Ele saiu e entrou com tudo, não aguentei e gritei
seu nome.
— John!
Assim que apertou meus seios, gritei quando puxou os bicos sensíveis.
— John...
— Milla... — gemeu rouco. Ergueu minha outra perna para a sua cintura,
saiu de dentro de mim e voltou lentamente. Foi aumentando o ritmo, era
delicioso. — Vamos, goze, não consigo mais segurar. — Estremeci inteira e
comecei a gozar. Senti seu corpo tremer e jorros quentes dentro de mim.
Estávamos ambos ofegantes, meu corpo parecia uma gelatina de tão mole que
estava. Assim que recuperamos, terminamos nosso banho e, quando deitamos na
cama macia e quentinha, logo adormeci, agarrada ao seu corpo.
— Descansa, querida, amanhã será um novo dia para gente. — Foi a última
coisa que escutei dele antes de cair em um sono profundo com um sorriso.
— Foi bom eu ter vindo para cá para tomar algumas decisões, e fora que os
acionistas amaram passar um tempo aqui neste paraíso — John falou em modo
profissional.
— Pelo que eu vi no projeto, o resort será lindo, amei cada detalhe. Percebi
que será algo muito luxuoso e o diferencial está na privacidade que cada hóspede
terá.
— Realmente preciso arrumar as coisas, senão vamos nos atrasar para irmos
embora, John.
— Antes quero conversar com você. — Na hora meu corpo gelou, pois seu
tom de voz era sério e até sua fisionomia mudou.
— Pode falar, John. Melhor, já sei o que irá falar, que, quando sairmos daqui,
o que aconteceu aqui fica aqui, e seremos apenas patrão e secretária assim que
chegarmos em Miami — disse de uma vez.
— Não, Milla, não é isso que quero falar, está totalmente enganada, todos
estes dias que ficamos juntos foi maravilhoso, eu nunca em minha vida tinha
transado mais de uma vez com a mesma mulher, sendo bem sincero, o que quero
te falar é que quero continuar o que estamos tendo, não quero rotular, até mesmo
porque você acabou um relacionamento de anos há pouco tempo. E eu não quero
te pressionar. Só não quero esconder o que temos de ninguém. Não somos mais
adolescentes, somos adultos para sabermos das nossas escolhas.
— Sim, Milla, pela primeira vez na minha vida tenho certeza desta decisão,
não sei no momento classificar meus sentimentos, só sei dizer que quero isso, na
verdade gostei disso. Só que temos um grande problema nisso tudo?
— Qual problema?
— Será difícil trabalhar com você e não querer ficar com minhas mãos pelo
seu corpo, te sentir, te beijar — respondeu e me puxou para o seu colo.
Nosso retorno para Miami foi de helicóptero, fui mais tranquila e, quando
chegamos, John fez questão de me levar até minha casa.
— Eu também.
— Não posso, estou com saudades dos meus pais, e você deveria ir ver os
seus também. — Ele encostou a cabeça no encosto do banco do carro.
— Do meu beijo. Até amanhã, Milla — disse assim que nos afastamos sem
fôlego e caminhou para o carro.
— Eu sei que faço falta aqui. — Beijei seus rostos. Amava eles e tínhamos
uma relação linda e de confiança, e isso me fez lembrar dos meus dias em Key
West, precisava falar com eles.
— Vamos nos sentar, quero contar algumas coisas, e espero que não me
julguem e nem fiquem bravos comigo.
— O que foi, filha? — Papai foi logo perguntando. Contei aos dois sobre a
aparição do Jack, a humilhação que me fez passar e, por fim, contei que estava
envolvida com o John.
— Sim, mãe, trabalhamos há anos juntos, e eu nunca o tinha visto como algo
a mais; e, inesperadamente, estamos envolvidos.
— Espero que ele não esteja brincando com você, minha filha — Papai ficou
reticente.
— Ele é muito sincero, papai. O que o John não quer, ele simplesmente não
aceita. Com ele não existe meia palavra.
— Espero isso, e quero ter uma conversinha com ele, então espero que venha
aqui conversar com a gente.
— Nossa filha é uma adulta para tomar suas decisões, só espero que o John
não te machuque — disse minha mãe.
— Eu sinto que é diferente agora, não sei explicar — falei rindo para eles.
— Ela está apaixonada. — Assim que minha mãe falou, outra realidade
bateu em minha cara.
— Senhor John?
— John!
— Estava com saudades. — Virei seu corpo e beijei sua boca, fui fazendo ela
andar de costas até encostar na minha mesa, levantei-a e fiquei no meio de sua
perna.
— Louco por você, Mila. — Ataquei sua boca novamente, enfiei minha mão
dentro de sua saia, ela foi tirando meu paletó.
Ajudei Milla a descer da mesa, ela se ajeitou. Quando olhei para o seu rosto
estava totalmente vermelho.
— Que foi, homem, ainda parado na porta? — Minha mãe logo em seguida
entrou na sala.
— Encontrei seu filho aos beijos com a Milla, mais um pouco e acho que
veria algo pior. — Minha mãe virou na hora na nossa direção e soltou um grito,
veio até a gente e nos abraçou ao mesmo tempo.
— Não acredito que vocês estão juntos, Deus ouviu minhas preces!
— Mãe! — alertei.
— Filho ingrato, nem para falar nada. — Ela deu um tapa no meu braço. —
Minha nora — falou para Milla, que estava muda.
— Não tenho culpa se não estou conseguindo ficar com minhas mãos longe
— falei e ela me olhou feio.
— Nem precisa ser um gênio, querido, pelo jeito ambos estavam namorando.
— Quis sorrir ao ouvir o que minha mãe falou.
— Sim.
— Sim? — questionou.
— Sim!
— Não!
— Depois vocês dois decidem se sim ou não. Só quero respeito aqui dentro
da empresa, e se forem se agarrar garantem que a porta esteja trancada, pois
poderia ser outro entrando aqui e não pegaria bem. E que isso que estão tendo
não venha a prejudicar a amizade que vocês dois criaram durante estes anos.
Seja bem-vinda, minha nora — papai disse e, em seguida, saiu da sala.
— Pensei que vocês dois nunca iriam ver o que estava estampado na cara de
ambos: que tinham algo. Vocês são muitos lerdos.
— Mãe!
— Na próxima vez vou seguir o conselho do meu pai, irei trancar a porta
para não ser interrompido.
— Não tem jeito mesmo. Agora virei somente quando realmente for
necessário.
— Acho que irei reformar minha sala, e colocar sua mesa de frente para a
minha. O que acha? — sugeri.
— John!
— Paramos na parte que eu estava indo para a minha sala, pois meu chefe é
um chato tarado.
— Chato tarado?
— Sim — confirmou.
— Sim — respondeu quase gemendo meu nome, a virei deitando seu corpo
no sofá, levantei rapidamente fui até a porta a tranquei e voltei, ela estava na
mesma posição.
— Vai ver quem é o tarado. — Ri e a beijei com paixão, nós nos entregamos
ali, entre beijos e sussurros.
Já era fim de expediente, após Milla sair da minha sala, meu serviço rendeu.
Trabalhei feliz, finalizei minhas coisas e saí da sala, indo ao encontro da Milla.
— Não me lembro de ter agendado nada agora a noite para você — falou
indo em direção a sua agenda.
— Ah, tá. Pensei que tínhamos combinado de jantar na sua casa. — Percebi
seu desconforto.
— Vamos, Oliver — falei assim que entrei no carro. Ele balançou a cabeça e
logo o carro ganhou as ruas de Miami em direção ao meu destino.
— John, não quero me meter em sua vida. Tem certeza disso? — Oliver me
questionou.
— Sabe o carinho que tenho pela Milla, ela é uma mulher decente e fico feliz
que estão juntos.
— Só estou te dizendo a verdade, John, está nítido como vocês dois estão
apaixonados, só ambos que precisam enxergar isso.
— Sim, tenho. É o meu destino, quem eu fui a vida inteira. — Saí do carro,
entrei e logo escutei vozes altas.
Fiquei parada vendo John entrar no elevador e estranhei sua atitude, pior
ainda ele não falar nada sobre seu compromisso, o que me levou a crer que era
algo pessoal e eu não poderia saber. Terminei de organizar minhas coisas, peguei
minha bolsa e desci para pegar meu carro.
— Claro! — respondeu e subimos para meu quarto. Enquanto ela foi vendo
cada peça, eu fui aproveitando e arrumando no meu guarda-roupa.
Estava cansada quando me deitei, queria ligar para o John, só que acabei
resistindo e não fiz, demorei a pegar no sono, pensando em tantas coisas.
Estava estranhando o atraso do John, faltava pouco para uma reunião e nada
dele, seu celular estava dando caixa postal direto. Oliver, seu cão de guarda,
também não atendia ao telefone. Estava quase ligando para o senhor Anthony,
mas escutei o elevador parar no andar da presidência e dele sair John, Oliver,
duas mulheres e um homem, que nunca havia visto. Todos saíram rindo, me
levantei, quando eles se aproximaram.
— Bom dia! — Todos me cumprimentaram.
— Meu celular deve ter acabado a bateria — disse simplesmente, sua atitude
não estava normal.
— Tenho certeza de que ele está bem, depois da noite que passamos, bem é
até pequeno. — A morena respondeu pelo John, encostando-se em seu ombro.
— Tudo para a reunião de agora está na pasta, aliás, está atrasado. — Ele
pegou e saí caminhando em direção ao elevador que ainda estava parado no
andar, quando apertei o andar que desejava.
— Era para eu ter ido pegar uns documentos no setor do RH, só que apertei
aqui e resolvi respirar ar puro, já que o ar do escritório ficou poluído — menti
em partes. — Deveria estar na reunião, senhor John. — Tentei soar fria.
— Cancelei a reunião.
— Olha para mim, Milla. — Não me virei. — Por favor, Milla! — Fui me
virando.
— Pronto.
— Pode falar.
— Aqui não. — Ele tentou pegar minha mão, só que não permiti.
— O que precisa falar pode ser dito aqui mesmo, não vejo necessidade de ser
em outro lugar.
— Nada que escutou lá embaixo é o que está pensando.
— Não foi o que pareceu. Você está estranho desde ontem, marcou
compromisso e só me comunicou quando já estava saindo, sem ter a
consideração de me avisar que não iríamos sair mais. Hoje fiquei te ligando e o
celular estava desligado. Para completar, chega na empresa com duas mulheres
rindo, e quando te perguntei não me respondeu, deixou elas falarem por você, e
não é nada que estou pensando. John, eu não posso nem cobrar nada, não temos
nada, estamos como devo dizer transando.
— Não precisa, John, já entendi o recado. No fundo, eu sabia que não iria
mudar nunca. É um galinha e não sabe ficar apenas com uma.
— Sim, é — falei e tentei passar por ele, que segurou meu braço. — Solta
meu braço, John.
— Está — afirmou.
— Um erro? — Sua voz era baixa, ele respirou fundo e fixou seu olhar no
meu. — Milla, estou há semanas tentando mudar por você.
— Não, Milla, não me pediu para que eu mudasse, eu senti que precisava
mudar, porque estava com a mulher que passei a minha vida inteira procurando,
e ela estava embaixo do meu nariz e eu nunca a tinha percebido, até que algo nos
aproximou e eu a enxerguei. — Ele soltou meu braço e se virou.
— Não, Milla — respondeu sem se virar. — Estou tentando te dizer que não
te traí. Sim, passei a noite com alguns conhecidos, não era para farrear e te trair,
estamos fazendo outra coisa.
— Não consigo mais ficar sem pensar em você a cada segundo do meu dia.
— Ele se aproximou de mim. — Eu queria te fazer uma surpresa hoje à noite e
falar sobre meus sentimentos, por isso ontem eu chamei alguns amigos e fomos
até uma casa que tenho e arrumamos para tentar deixá-la especial para a gente, é
a primeira mulher que me apaixono, e será a única, então queria um lugar único
também, só que aquelas duas mulheres que chegaram comigo são as esposas dos
meus conhecidos e são arquitetas e me ajudaram também, só que a fala delas deu
a entender um duplo sentido, para quem estava de fora, e elas não sabiam que
tudo que fizemos era para você.
— Acredite em mim, Milla, jamais te trairia. Você foi feita para mim, Milla.
É minha!
Encurtei o espaço que estávamos e peguei seu rosto com minhas mãos, senti
que ela estava trêmula, limpei as lágrimas que escorriam pelo seu lindo rosto.
— Estou apaixonado por você, Milla — repeti minha declaração, antes dela
falar quaisquer coisas colei nossos lábios e a beijei com toda paixão, abracei seu
corpo.
— John, não está falando isso por falar? — Vi dúvidas em seu olhar.
— Não, Milla, você me conhece bem, não iria falar e nem fazer o que não
sinto ou desejo. — Ela franziu a testa.
Assim que chegamos na garagem, Oliver já estava com o carro perto, pronto
para eu sair.
— Tudo certo, John — ele falou, abri a porta do carro para Milla. Assim que
ela entrou, fui na direção do motorista.
— Aqui será nosso refúgio, rodeado pela mata, ar fresco. Venha. — Peguei
sua mão e caminhamos em direção à entrada da casa. Assim que abri a porta, fiz
questão dela entrar primeiro. — Ontem, assim que saí da construtora, viemos
direto para cá, foi uma ideia que tive de última hora. Tenho esta casa há uns
anos, só que nunca tinha feito nada nela, e quando pensei em fazer algo, pedi
favores a algumas pessoas e passamos a noite aqui, pintando, limpando,
mobiliando ela.
— Sim, eu poderia pedir para fazerem, só que não seria eu a colocar a mão
na massa e fazer. Aprendi com meu pai que, quando a gente quer fazer algo
especial para a pessoa que amamos, devemos trabalhar nela, nem que seja se
sujar de terra, tinta, pegar pesado, a gente dá mais valor quando derramamos
nosso suor ali, e fazemos com amor. Então não poderia pedir para os
empreiteiros da construtora fazer, eu precisava fazer eu mesmo, sou engenheiro,
aprendi a fazer tudo, antes de chegar onde estou hoje, tive ajuda, claro, senão
terminaria em algumas horas, mas tenho o orgulho em dizer que tudo aqui teve
minhas mãos. — Assim que terminei de falar vi seus olhos lacrimejarem.
— Estou aqui! — gritei de volta, e me virei de costas para a porta, senti dois
braços me abraçarem e seu rosto encostar em minhas costas.
— Amei tudo. Agora estou com vergonha do meu ataque, enquanto passava
várias coisas em minha cabeça, você estava aqui. — Ri da sua declaração.
— Você estava com ciúmes de mim. — Fiquei feliz por dentro saber da sua
reação, era sinal que ela se importava comigo.
— Não é ciúmes.
Ri alto.
— Também tenho muito ciúmes de você, para deixar claro — admiti antes de
beijá-la.
— Não?
— Não — respondi.
— O resto da surpresa depende de você.
— De mim? — perguntou.
— E?
— Saberei que está mentindo. — Ela encostou seus lábios próximos aos
meus, senti sua respiração na minha pele.
— Meus sentimentos por você são recíprocos, John. Estou com medo de
tudo que está acontecendo rapidamente, como se fosse um furacão. A gente
conhece tão bem um ao outro, jamais passou pela minha cabeça me apaixonar
pelo meu chefe. Era isso que queria ouvir?
— E?
— John!
— Casa comigo? — Estava escrito na piscina com flores. — Não quero ficar
mais um dia sequer longe de você, a quero logo do meu lado.
— Não sei o que falar. — Peguei o anel que estava no meu bolso e me
ajoelhei na sua frente.
— Não importa o que elas pensarão, Milla, o que importa é o que sentimos.
Então?
— Aceito me casar com você, amor. — Peguei sua mão, coloquei o anel, me
levantei e a beijei, fui caminhando para trás de propósito, até cairmos na piscina.
— Deliciosa, não quero sair daqui de dentro nunca mais — rosnei estocando
com firmeza bem fundo dela, senti que ela estava quase gozando, meu coração
estava acelerado.
— Milla... — gemi seu nome, e gozei junto com ela, esvaziando tudo dentro
dela, tomado pelo prazer mais completo que já tive em minha vida.
— Tinha combinado com o Oliver de trazer seus pais, preciso fazer o pedido
oficial.
— Você é doido mesmo, acabei de ter certeza. — Sua voz era divertida.
— Meus pais já sabiam que eu iria te pedir em casamento, este anel foi
minha mãe que me deu, pertenceu a minha avó. Meus pais estão felizes com
nossa relação.
— Isso eles podem ficar tranquilos, irei te fazer a mulher mais feliz do
mundo.
Saímos em direção a todos e cumprimentamos, logo uma equipe de um chef
chegou para preparar nosso jantar.
— Eu preparei tudo isso hoje, pois quero falar na presença de todos que
tomei uma grande decisão. Senhor Oliver, Mary, quero pedir a vocês dois
oficialmente a mão da Milla em casamento. — Minha mãe bateu palmas, os pais
dela estavam com os olhos arregalados.
— Antes de dar minha opinião preciso ter certeza da minha filha, John.
Milla, é isso que deseja? — perguntou a filha.
— O papai que é o príncipe, seu tio Noah é o sapo — falei já com ciúmes da
minha filha.
— Rei — corrigi-a.
— Isso.
— Que legal, John, a Maya é uma mulher guerreira depois de tudo que ela
passou e hoje em dia tem sua linda família.
Realmente não foi fácil nosso relacionamento, não pensem que casamos logo
que ficamos noivos. Demorou mais de um ano, e neste período chegamos até
terminar nosso relacionamento devido que eu a queria logo comigo na minha
casa. Ela não aguentou minha cobrança de se casar logo e, querendo esperar
mais, terminou comigo. Ficamos afastados por quase vinte dias, e foram os
piores da minha vida, tentei de tudo para voltar comigo e prometi que não iria
pressioná-la, que seria no seu tempo.
Na época, fiquei imaginando que ela não me amava realmente, por isso
estava me enrolando, e na hora da raiva falei isso, piorando nossa situação;
quando ela me perdoou, segui minha promessa que a quebrei fazendo um
casamento surpresa quando ficamos sabendo que ela estava grávida da nossa
filha Emilly. Ela não fugiu, aceitou se casar e desde então sou o homem mais
feliz do mundo, realizado profissionalmente, tenho a mulher que amo ao meu
lado e dois filhos lindos.
Bufei.
— Seu tio vai te levar novamente lá? Vocês dois foram semana passada.
— Ele disse que tem fantasias novas de outras princesas e eu quero, papai —
falou com aquela carinha linda igual a mãe, impossível de resistir, nem respondi
e ela saiu correndo novamente.
— O quarto dela não tem mais lugar para estas fantasias, Noah precisa ter a
filha dele, e parar de estragar a nossa! — reclamou Milla.
— Eu te enrolei?
— Sim, Milla, por mais de um ano. Tenho certeza de que, se eu não tivesse
feito nosso casamento surpresa, você estaria me enrolando até hoje.
— Deixa de ser dramático, homem. Só não queria que fosse tudo muito
rápido como foi nosso relacionamento. Em poucos dias estávamos loucos um
pelo outro.
— Na verdade, amor, eu estava cego, e não via que o amor da minha vida
estava o tempo todo comigo ao meu lado.
— John, você não era cego, era um galinha, queria traçar todas, e claro que
não iria olhar para sua simples secretária.
— Aí que você se engana, sempre te achei linda, só que tinha namorado, e
fora que era uma secretária muito eficiente, não poderia dar sopa para o azar.
— Não, amor, ainda babo por você. Estes ternos sob medida, o deixa gostoso
até me dá tesão ao te ver — Milla falou passando suas mãos pelo meu peito,
apertei mais sua cintura e a beijei com paixão, até escutarmos um chorinho
fraco.
— O que foi?
— Não falei nada demais, Milla, amo meus filhos, eles são minha vida. Já
que o Noah quer levá-los para passear não vou me opor.
— Ele avisou que vai levar a Emilly.
— Vem com o papai, meu garotão. — Peguei Peter do colo da mãe, que veio
todo sorridente. — Quando crescer vou te ensinar a pegar várias gatinhas.
Ela riu.
— Não se iluda, papai, nossos filhos vão crescer e traçar seus caminhos,
estaremos aqui apenas para apoiá-los, quando isso acontecer.
— Escutou sua mãe, Peter, mas papai não quer que vocês cresçam. — Ele ria
com sua boca banguela, babando.
— Como é injusto! Carreguei por nove meses e nascer sua cópia — Milla
falou do meu lado, também babando no nosso filho.
— Oi, irmãozinho — ela falou com todo carinho, passando a mão no rosto
do Peter. — Quer brincar? — perguntou na sua inocência.
— Ele ainda é muito pequeno, filha, daqui uns meses ele estará correndo
atrás de você — Milla explicou.
— Vai demolá?
Fiquei ali admirando os amores da minha vida, Milla me ensinou a ser uma
pessoa melhor e um homem de respeito, em momento nenhum me arrependo de
ter trocado a minha vida de antes pela o que tenho agora. Passei um braço pelo
ombro da minha secretária, minha mulher, amiga e o meu amor.
Obrigado a você que leu meu livro, espero que tenha gostado da Milla e
John.
Beijinhos.
Cláu.
Cláudia Pereira é uma canceriana, nascida em julho. Casada, tem um casal
de filhos.
Tem várias obras, entre elas: Resultado do meu amor, Despertar de uma
paixão e Despertar de um amor (série Despertar) e Minha Fera, publicadas pela
Editora Angel.
Livro 1
Maya foi em busca de realizar o seu maior sonho, o intercâmbio. Mas o que
era para ser uma linda aventura acaba se tornando um grande pesadelo. Passando
por dificuldades financeiras, a única esperança é uma vaga como babá do filho
de um dos empresários mais importante da Irlanda. Essa é sua grande chance de
não deixar os seus planos morrerem. Mas nada é tão fácil como parece. O
menino tem uma fama terrível, tendo assustado e afugentado suas últimas babás.
Mas é pai da criança que começa a fazer o coração da doce e inexperiente babá
disparar mais forte.
Desde que ficou viúvo, Brent Turner tem evitado qualquer contato com
Quinn, seu filho, agora com sete anos. Conhecido por ter um coração frio e uma
mente implacável, não faz questão alguma de mudar a forma que as pessoas o
descrevem. Isso até a chegada da tímida, mas determinada babá que não se
intimida ao enfrentá-lo. Maya é doce, inocente e representa um perigo que Brent
não está disposto a correr.
Cada livro terá um casal diferente, podendo ter ou não crossover entre
eles.