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A rendição do CEO
— Não acredito que você vai fazer isso por mim. Nunca
alguém além da minha mãe e do Luiz fizeram qualquer
coisa por mim.
— Bom...
— Não me atrasarei.
— Bom dia.
— Sim, senhor.
— C-Cecília.
— Muito obrigada.
— Entendo.
— Obrigado.
— MAÇÃ DO AMORRRRRR.
— Cecília.
Faz tanto tempo que não ouço esse apelido que ele me
deu quando éramos adolescentes, que agora que ele disse
nem parece que ficamos tanto tempo afastados.
— Está entregue.
Um mês depois...
— Não é possível!
Soco o volante.
— Sim, senhor.
Encerro a ligação.
Um mês depois...
— Se machucou?
— Não. Só caí porque me desequilibrei quando
esbarrei em você.
— Eu faço questão.
— Calma, espera.
— Jantar? Hoje?
— Sem discussão.
Olho para sua boca e não resisto, a beijo mais uma vez
antes que ela saia.
Ela faz uma cara estranha, mas não diz nada, digita o
seu número, faz a ligação e em seguida me entrega o meu
celular.
— Ahhhh.
— Não, Cecília, ele nunca faria isso com você, deve ter
acontecido algo.
“Como ele?”
Ele me olha nos olhos, mas não diz nada por alguns
segundos.
— Diz de novo.
— Dizer o quê?
— Quero sim.
Acabo sorrindo.
— Posso?
— O que houve?
“Será que ele pensa que, por eu ainda não ter tido
relações sexuais, assim que a gente ficar juntos eu vou
grudar nele, me apaixonar ou ser aquela pessoa chata?”
Não pensei que esse tópico iria vir à tona, mas como
ele estava um pouco ansioso eu não consegui me controlar
e acabei pedindo para esperar. Se ele resolver parar agora
por causa disso, não sei o que fazer, estou com tanta
vontade de descobrir as sensações que ele pode me
proporcionar.
— Por favor...
— Eu vou gozar.
Assim que ele está livre de toda sua roupa não consigo
desviar os olhos do seu membro.
— Isso... Não vai entrar de jeito nenhum.
— Sim, eu confio.
— Ahhhh.
— Eu estou bem.
Davi levanta uma sobrancelha, percebendo que estou
omitindo algo.
— Consegue se levantar?
— Sim, consigo.
Porém, assim que me aproximo da beirada da cama e
me levanto, sinto minhas pernas fracas e uma leve dor
entre as minhas pernas.
— Eu também gostei.
— Sr. Bernardi.
— Acho ótimo.
Ela agradece.
Não gosto da forma que ela olha para Cecília, mas não
comento nada.
— Digo o mesmo.
— Davi, por que você disse aquilo? Não sei o que você
passou, mas todo mundo merece amar e ser amado, e pelo
pouco que te conheço, vi como você é uma pessoa
maravilhosa.
Ele olha para minha cesta e diz que fica com as últimas
maçãs.
— Vamos sim.
Ao entrar no carro, Davi olha para mim e mais uma vez
nos beijamos, sinto sua mão subir por minha perna. Ele
começa a passar a mão por cima da minha calcinha, gemo
só em sentir seu dedo acariciar por cima.
Assim que chegamos ele pede por uma suíte, mas não
é qualquer uma, mas sim a master.
— Não.
“Será que ela passou mal por não ter notícias minha?”
Beijos.”
Após enviar a mensagem, continuo observando sua
foto para ver se ela visualiza, mas nada aparece.
— Obrigada!
— O senhor é quem?
Agradeço e me sento.
— Então, senhora…
— Aceito sim.
— Ahhh, Davi.
Assinto.
— Sr. Bernardi, temos um de dois metros quadrados na
loja principal.
— Reserva ele.
Encerro a ligação.
Beijos D.B."
Mesmo que ele não possa ver, sorrio e vejo que ele
está digitando.
D - Cecília...
— Oi!
— Ahhh, Davi.
“Graças a Deus.”
— Que delícia!”
Olho para ela, que não está com uma cara muito boa,
só então percebo a merda que estou fazendo embalando as
maçãs errado.
— Se cuida, mãe.
— E se eu falhar e te decepcionar?
— Eu aceito.
— Lauraaaa.
— Davi...
Vou até ele e fico em sua frente. Davi olha para cima,
acaricio seus cabelos e beijo sua testa.
Depois que Davi me contou tudo sobre o que
aconteceu com sua noiva, ficamos mais um tempo juntos
em seu apartamento. Eu pensei que o clima entre a gente
iria ficar estranho, mas foi completamente ao contrário,
nossa conexão ficou ainda mais forte.
Quero que ele saiba que estou ao seu lado nas coisas
ruins também, não só para uma boa noite de sexo.
Após esse momento ele me deixou em frente de
casa.
— Estou nervosa.
Então me afasto.
Não fui hipócrita em dizer que não foi bom, porque foi,
ele ajudou não só a mim como minha mãe, pois assim
podemos nos locomover sem ter que depender de
ninguém.
“Eu, apaixonado?”
— Eu...
— Que seria?
— Obrigada.
— Obrigada.
— Oi, Davi...
— Lauraaaa.”
— Davi.
“Quem será que fez isso? Ainda mais comigo, que não
sou ninguém importante.”
— Ela saiu e nos deixou a sós. Mas agora temos que ir,
pois se continuarmos aqui, assim, não vamos chegar a
tempo para o jantar, vou querer conhecer seu quarto mais
intimamente e te foder bem gostoso.
— O prazer é meu.
“E nem eu quero.”
Em relação ao meu trabalho, toda aquela fofoca que
divulgaram foi ficando no passado e agora o “Amor no
Palito” é um sucesso entre as solteiras.
— Cecília.
— Vamos?
— Obrigada.
— De nada, meu amor.
— Meu amor…
Começo a ler.
— É lindo!
— Eu te amo, Cecília.
— Dança comigo?
E você merece
The way you work it
— Que delícia!
Davi sobe e me beija para que eu sinta o meu sabor, e
então solta meus braços.
— Boa noite.
— Entendi.
— Oi, Chefinho.
Não gosto das palavras que Helena diz, mas tento não
pensar nisso, não quero estragar a noite dos outros por
causa dela.
— Davi...
Sua voz está tão fraca e baixa que isso me deixa ainda
mais puto.
— Ai meu Deus!
Olho para ele, e por mais que eu esteja com ódio pelo
que aconteceu, acredito no que ele diz.
Se ele tem mesmo uma filha, ele não teria motivos para
destruir a vida. Ou teria?
O Dr. Ferreira nos informa que lhe dará alta, mas que
Ceci terá que continuar o repouso em casa.
— Pronta?
I Won't Give Up
Or a beautiful sunrise
— Podemos começar?
— Daviiii.
Geme de novo.
— Papai, Papai.
— Amo vocês.
Fim
Estamos aqui em mais um lançamento em parceria com
a Thalita, mais um livro escrito com muito carinho, para
vocês!
Sinopse:
Sinopse:
Sinopse:
Sinopse
Sinopse:
Sinopse:
[1]
Protagonista do livro O delegado e a Patricinha, para ler, basta clicar aqui.
[2]
Protagonista do livro O delegado e a Patricinha, para ler, basta clicar aqui.