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Z.K
CAPÍTULO 3
Por um momento,
Bernardo sentiu o
sangue gelar. Aquela
Ekaterina parecia
outra.
— Desculpe... Eu não
estou acostumada a
acordar com ninguém
— Ela falou sem graça
e Bernardo sorriu.
LSC – venda proibida.
— Eu fico realmente
aliviado — Ele disse e
então, rolou por cima
de Ekaterina —
Depois que casarmos
vai se acostumar.
Um leve rubor
apareceu nas
— Claro! Eu sou um
homem sério — Ele
deu um selinho nela
— Quero você
— Acorda. loiro! —
Era Pyotr. Ele bateu
novamente com um
só soco — Vai se
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atrasar no primeiro
dia?
— Merda! —
Bernardo falou
baixinho — Já tô
acordado! Vou só
tomar uma ducha!
Bernardo se vestiu
rapidamente e, ao
chegar ao primeiro
— Bem na hora,
loirinho — Pyotr
brincou, olhando para
o relógio e sorrindo
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de lado — Parece que
você dormiu bem.
— Não poderia me
atrasar no meu
primeiro dia oficial,
não é? Eu... Eu dormi
cedo. Foi isso.
— Acabou a moleza!
— Miguel
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interrompeu Pyotr,
que estava pronto
para comentar sobre
Bernardo dormir
cedo. Miguel estava
saindo da cozinha
com duas garrafas de
água e jogou uma
para Bernardo, que a
pegou com uma só
mão — Boa!
Aleksey estava
passando, a fim de ir
para a porta de saída,
já que tinha um curso
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do colégio antes da
aula.
— Se eu fosse você,
teria cuidado em
trancar a porta — O
garoto disse em
inglês e Bernardo
parou de se mover e
olhou o garoto, que já
estava na porta.
— Imagino o que
pensariam ao saber
que a princesa
dormiu na sua cama
— Aleksey soltou
uma risada — Pode
me agradecer depois
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por tirar o tio Yuri de
perto.
— Huh? — Bernardo
perguntou, avoado.
— Você parece
assustado. O que
houve?
— Nada... Eu só...
Nada. Perdão.
Jannochka não ia
forçar o rapaz a falar,
apenas fez sinal para
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que ele se sentasse ao
lado dela e a aula
começou.
Diferente do que
Bernardo imaginava,
Jannochka era
extremamente
paciente e explicava
com calma. Em nada
— A escolha é minha,
pai.
— Eles são
criminosos!
— Máximo falou
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baixo, mas ríspido.
Carolina colocou a
mão no ombro dele
— Eles não são de
brincadeira,
Bernardo. Osvaldo e
companhia, perto
deles, são fichinha!
— Se se tornar um
deles, vai! Porque a
sua chefe vai te
mandar roubar,
matar! E você vai! —
Máximo levou uma
— Obrigada, mãe —
Bernardo disse e em
seguida, a ligação foi
finalizada.
— Eu também vou
sentir a sua — Ele
respondeu, fechando
a pequena mala —
Mas, logo estarei de
volta.
— Quem?
Ele sorriu.
Passos no corredor e
vozes fizeram os dois
se separarem e ele
piscou pra Ekaterina,
pegou a mala dele e
saiu pelo quarto,
dando de cara com
Yuri e Maksim.
— Não para o
patamar da
Organização —
Ekaterina disse e
Bernardo franziu o
cenho.
— Eu não nego as
minhas origens, o
meu sangue,
Bernardo — Ela falou
— Sou filha da minha
mãe.
— Aposte. Porque eu
sou pior do que você
imagina — Ela falou.
Era melhor que
Bernardo sempre
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soubesse quem e
como ela era.
Ele parou ao pé da
escada e acariciou o
rosto de Ekaterina.
— Um amor?
Ekaterina? — Pyotr
perguntou e colocou a
mão no ombro de
Bernardo. O russo
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tinha crescido alguns
centímetros e estava
do tamanho do loiro
— Pobre iludido.
Abre o olho, loiro.
Essa daí é pior que a
aranha Karakurt!
— Você está
enganado —
Bernardo disse e
LSC – venda proibida.
Pyotr parou de rir,
confuso.
— Como eu disse,
iludido. Boa viagem
— Pyotr falou — E vê
se acorda desse seu
mundo de fantasia. A
teia dela é viscosa e
você vai acabar preso
e ela vai te matar.
LSC – venda proibida.
— Cala a boca, Pyotr!
— Ekaterina falou e o
rapaz não gostou do
tom, fechando a cara.
Miguel se colocou no
meio.