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Z.K
CAPÍTULO 8
Ekaterina estava a
caminho da casa de
Kazimir, mas
encostou o carro
quando ela viu o
nome na tela do
celular.
LSC – venda proibida.
Teoricamente, ela
não poderia dirigir, já
que era menor de
vinte e um anos,
mas, ela tinha
conseguido uma
"autorização
especial".
— Hmmm, de bom
humor, minha
rainha? — Bernardo
abriu um sorriso
imenso.
— Nem tanto... —
Ela não sabia se
LSC – venda proibida.
deveria ou não
contar a ele sobre
Pyotr, mas então, ele
era o namorado
dela. O futuro marido
dela — Pyotr está
preso.
— Um filho da puta
armou pra ele — Ela
disse e suspirou,
contando tudo — E é
por isso que eu vou
dar um corretivo
nesse merda.
LSC – venda proibida.
— Não, você não
vai! — Bernardo
disse e Ekaterina
levantou a
sobrancelha. Se
Bernardo pudesse
ver o olhar perigoso
dela..
— Não estou
tentando controlar
você, amor. É só
que... Ainda que
você seja muito
competente, eu não
acho que os seus
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pais vão te deixar
sair ilesa disso. Eles
deixaram o Pyotr
preso...
Ekaterina remexeu a
boca, pensativa.
— E o que me
sugere? Deixar pra
lá?
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— Não. Mas... — Na
verdade, era
exatamente o que
ele queria. Até
porque Bernardo
tinha certeza de que
Pyotr saberia se
vingar à altura —
Não é melhor pensar
com mais calma?
— Muito bem. Eu
vou pensar bem. E
vou foder com o
Kazimir!
— Ekaterina!
— Eu não posso.
Não agora — Ele
falou — Vamos ter
almoço em família.
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Preciso terminar de
me arrumar.
— Em três dias,
amor. Vou passar o
ano novo com você
— Os pais queriam
que ele ficasse ali,
mas Bernardo queria
ficar com Ekaterina
na virada do ano.
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Seria o aniversário
dela.
— E vamos começar
a contagem
regressiva, pra valer.
Um ano!
—Te amo —
Ekaterina disse e
Bernardo ficou
sorrindo como bobo.
Bernardo respondeu
à mãe, colocou uma
— Assim como?
Não tenta disfarçar.
Você anda meio
triste — Bernardo
passou o braço pelo
— Eu tenho certeza
de que ele está
apenas passando
por um momento
complicado, Artur.
— Talvez seja o
trânsito — Bernardo
disse, mas Carolina
negou com a
cabeça.
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— Tonny e Clara são
pontuais. Com tudo.
Eles não se
atrasariam assim
sem dizerem nada
— Carolina insistiu e
ligou para a filha.
— Mãe! — Clara
atendeu e Carolina
notou que a moça
estava nervosa.
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— O que
aconteceu?
— Ah... Bateram no
nosso carro — Clara
disse, num sussurro
— Eu ligo depois,
mãe. Acho que
podem comer sem a
gente.
Carolina bateu o pé
no chão, frustrada e
olhou para os três
homens à frente dela
— Ela está
mentindo!
Máximo estava ao
telefone com
Osvaldo, enquanto
Carolina batia o pé,
irritada, no sofá.
— Deve ser coisa da
máfia — Artur
sussurrou para
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Bernardo, que
concordou com a
cabeça.
— Alguém bateu
mesmo no carro
deles, mas não
qualquer um.
Aparentemente,
agora que os
Herrera estão em
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acordo com a Cosa
Nostra, Camorra e
Outfit, os membros
da 'Ndrang alguma
coisa...
— ´Ndrangheta.
Bernardo corrigiu o
pai.
O tom de Máximo
denotava claro
cansaço.
— Alô... — Ekaterina
atendeu, sonolenta e
Bernardo percebeu a
mancada que tinha
dado. Já era
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madrugada em
Moscou!
— Amor, perdão! Eu
não me atentei ao
horário!
As pessoas
imaginariam que ela
iria querer alguém
mais sério, mais frio.
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Ela mesma pensava
isso. Até que ela
despertou para
Bernardo e agora,
não havia qualquer
possibilidade de ela
olhar para outro
homem que não ele.
A forma manhosa de
Ekaterina fez
Bernardo sorrir, mas
mais safado.
Bernardo não se
aguentou e soltou
uma boa risada.
— Eu também amo
você.
Ao chegar na
mansão, ele viu
Pyotr chegando
quase junto com ele.
O rapaz estava com
olheiras terríveis e
um mau humor de
matar.
— Me disseram que
você me ajudaria
hoje — O rapaz deu
um sorriso de lado
— Mas eu posso
avisar ao pessoal
que você está de
namorico.
— Aleksey, um dia
desses eu ainda vou
arrancar essa sua
língua — Ekaterina
falou com um sorriso
nada amigável.
— Você é confiante.
Quem é que vai
querer beijar você?
— Pyotr perguntou,
descendo as
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escadas — Minha
irmã está ocupada.
Eu mesmo vou te
treinar, priminho.
— Bom... — Aleksey
começou a falar,
mas um olhar de
Pyotr e ele levantou
as mãos e se retirou.
— Eu só me
pergunto o que você
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espera ganhar com
isso — Ekaterina
disse e Pyotr sorriu.
— Bernardo aqui é
quem vai pagar —
Ele piscou para o
loiro, que fez uma
careta — Relaxa,
não vou te espancar.
Vamos apenas
— Beleza — O
gêmeo respondeu —
— Privacidade! —
Foi a resposta dela,
além de um sorriso
travesso.
Ekaterina levou
Bernardo até uma
das salas que eram
usadas para dar
aulas. Uma vez lá
dentro, ela trancou a
porta e olhou para o
loiro.
— Sim... — A russa
já estava com os
olhos fechados.
Bernardo se afastou
um pouco apenas o
suficiente para poder
As mãos de
Ekaterina foram para
o cinto de Bernardo,
mas ele a parou.
— Mas...
— Não precisamos
transar — Ela falou e
mordeu o lábio. Ver
Ekaterina com as
bochechas
vermelhas por estar
com uma certa
vergonha era difícil.
— Eu queria...
Provar você.
— Podemos tomar
banho juntos...
— Paciência, meu
amor — Ele tomou
novamente os lábios
da namorada e a
retirou de cima da
carteira — Eu vou
tomar um banho, vou
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me apresentar à sua
mãe e, mais tarde,
eu vou no seu
quarto.
— Gostou? — Ela
perguntou, passando
a mão no tecido.
A vontade de
Bernardo era tirar a
peça do corpo de
Ekaterina e chupar
os seios dela,
porém, ele precisava
se controlar. Eles
ainda tinham um
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pouco mais de um
ano até poderem
fazer avançar o
sinal. E, além disso,
ele precisava mesmo
ir até Jannochka.
— Eu te amo —
Bernardo disse,
passando a mão
— Eu também amo
você — Ela
respondeu
genuinamente.
Alguém bateu à
porta e Bernardo
arregalou os olhos.
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— Bernardo, a tia
está te esperando —
Era Maksim.
— Ah, eu já vou —
Ele respondeu, mas
Maksim já não
estava mais do outro
lado — Vamos,
minha rainha. Eu
tenho que falar com
a sua mãe.
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Ekaterina abriu a
porta e olhou ao
redor. O corredor
estava vazio.
Bernardo estava
terminando de
colocar o casaco e a
seguiu para fora.
— Entre!
— Vai ficar de
casaco dentro de
casa? Pensei que já
tivesse ido se
trocar...
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— Eu... Hmmm...
Estava falando com
Ekaterina —
Bernardo manteve
as mãos atrás do
corpo, olhando para
baixo.
— Ah... Da próxima
vez, a primeira coisa
que deve fazer é se
reportar a mim e,
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depois, se trocar,
tomar banho... — Ela
disse — Ainda mais
quando está frio
demais lá fora.
Bernardo não
comentou que frio
era tudo o que ele
não tinha sentido,
com Ekaterina nos
braços dele. Ele
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ainda não tinha
perdido o juízo.
— Farei isso.
Desculpe.
— Sim, senhora.
Com licença.
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Assim que Bernardo
se foi, Jannochka
olhou para o
computador, que
tinha as câmeras da
casa conectadas ali.
— Eles acham
mesmo que eu não
sei quando dão uma
escapada... — Ela
suspirou
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Se fosse outro
rapaz, Jannochka
não ficaria tão
tranquila, mas
Bernardo era um
homem correto e
claramente gostava
muito de Ekaterina.
A única preocupação
da Parkhan era o
fato de ele ser doce
demais e ainda não
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conhecer como as
coisas funcionavam.
E, o mais importante,
como Ekaterina
realmente era, em
campo.
A porta já estava
encostada e, quando
ele entrou, tudo
estava escuro, mas
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com o abajur de
cabeceira ligado.
Ekaterina se
levantou, os cabelos
soltos, e começou a
andar na direção de
Bernardo, que
engoliu em seco. Ele
agradeceu por estar
com uma calça de
LSC – venda proibida.
moletom, pois um
tecido mais rígido
seria doloroso.