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Um Romance na Neve

Z.K
CAPÍTULO 8

Ekaterina estava a
caminho da casa de
Kazimir, mas
encostou o carro
quando ela viu o
nome na tela do
celular.
LSC – venda proibida.
Teoricamente, ela
não poderia dirigir, já
que era menor de
vinte e um anos,
mas, ela tinha
conseguido uma
"autorização
especial".

LSC – venda proibida.


— Oi, amor! — Ela
atendeu, sorridente.

— Hmmm, de bom
humor, minha
rainha? — Bernardo
abriu um sorriso
imenso.

— Nem tanto... —
Ela não sabia se
LSC – venda proibida.
deveria ou não
contar a ele sobre
Pyotr, mas então, ele
era o namorado
dela. O futuro marido
dela — Pyotr está
preso.

LSC – venda proibida.


O sorriso de
Bernardo morreu ali
mesmo. Ele, que
antes estava deitado
preguiçosamente na
cama, deu um pulo.

LSC – venda proibida.


— O quê? Como
assim? — Bernardo
sabia que a máfia
não era uma
organização de
caridade, mas ele
esquecia das coisas
quando estava
rodeado dos
"amigos" dele. Era
assim que ele
considerava os
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Sigayev, os
Herrera... Mesmo
Pyotr querendo a
morte dele.

— Um filho da puta
armou pra ele — Ela
disse e suspirou,
contando tudo — E é
por isso que eu vou
dar um corretivo
nesse merda.
LSC – venda proibida.
— Não, você não
vai! — Bernardo
disse e Ekaterina
levantou a
sobrancelha. Se
Bernardo pudesse
ver o olhar perigoso
dela..

LSC – venda proibida.


— Como é?
Bernardo soltou a
respiração.

— Não estou
tentando controlar
você, amor. É só
que... Ainda que
você seja muito
competente, eu não
acho que os seus
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pais vão te deixar
sair ilesa disso. Eles
deixaram o Pyotr
preso...

Ekaterina remexeu a
boca, pensativa.

— E o que me
sugere? Deixar pra
lá?
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— Não. Mas... — Na
verdade, era
exatamente o que
ele queria. Até
porque Bernardo
tinha certeza de que
Pyotr saberia se
vingar à altura —
Não é melhor pensar
com mais calma?

LSC – venda proibida.


Ela apertou os olhos
e sorriu.

— Muito bem. Eu
vou pensar bem. E
vou foder com o
Kazimir!

— Não, você vai


foder comigo —
Bernardo brincou e
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Ekaterina ficou
surpresa com a
ousadia de
Bernardo. Ele
mesmo se
surpreendeu, pois
ele não falava
daquele jeito.

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Bernardo não queria
desrespeitar
Ekaterina
— Perdão.

— Por quê? — Por


que está pedindo
perdão, Bê? — Ela
perguntou e se
recostou melhor no
banco — Já sei. Por
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você não estar aqui
pra me foder?

— Ekaterina!

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— Eu sei! Não
vamos fazer isso até
eu ter dezoito anos.
Ela revirou os olhos
— Mas não significa
que não podemos
brincar.

— Eu não posso.
Não agora — Ele
falou — Vamos ter
almoço em família.
LSC – venda proibida.
Preciso terminar de
me arrumar.

Ele olhou para a


própria bermuda.
Começar a falar
aquele tipo de coisa
com Ekaterina
sempre o deixava
pronto para ela.

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— Quando você
volta? — Ela
perguntou.

— Em três dias,
amor. Vou passar o
ano novo com você
— Os pais queriam
que ele ficasse ali,
mas Bernardo queria
ficar com Ekaterina
na virada do ano.
LSC – venda proibida.
Seria o aniversário
dela.
— E vamos começar
a contagem
regressiva, pra valer.
Um ano!

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– Vai ser a nossa
prova, amor. —
Bernardo disse e
ouviu Carolina
chamando por ele.

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—Tenho que ir. Não
faça nada que vá te
colocar em
enrascada. E...
Espero que o Pyotr
saia logo da cadeia.

—Te amo —
Ekaterina disse e
Bernardo ficou
sorrindo como bobo.

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— E eu amo você —
O coração dele batia
loucamente — Assim
que eu estiver livre,
vou te avisar. Até
mais, amor.

Bernardo respondeu
à mãe, colocou uma

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blusa, arrumou os
cabelos e desceu.

— Pelo sorriso, você


tava falando com a
Ekaterina, né? —
Artur perguntou e
Bernardo percebeu
uma certa tristeza no
irmão mais novo.

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— Sim... E você. Por
que tá assim?
Artur negou com a
cabeça.

— Assim como?
Não tenta disfarçar.
Você anda meio
triste — Bernardo
passou o braço pelo

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ombro do irmão — É
por causa do Lucas?

Artur deu um pulo


para trás, com os
olhos arregalados.
Bernardo notou
como o menino ficou
com as bochechas
coradas.

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— O que o Lucas
teria a ver com
alguma coisa?

— Sei lá... Talvez


porque ele anda
distante?
Artur abaixou os
ombros e concordou
com a cabeça.

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— Ele praticamente
nem fala mais
comigo. Ele só...
Nem parece mais
com ele mesmo.

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Bernardo viu como
meninos novos
treinavam na Rússia
e, por mais que lá
fosse mais cruel e
pesado, ele podia
imaginar o que
estava se passando
com Lucas. Não era
de admirar que o
menino estivesse

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mais distante de
Artur.

— Eu tenho certeza
de que ele está
apenas passando
por um momento
complicado, Artur.

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— Mas eu sou o
melhor amigo dele!
— Artur se afastou
de Bernardo,
bufando, antes de se
virar e os olhos dele
estavam cheios de
lágrimas — Ele me
evita como se eu
fosse a própria peste
negra!

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— Olha, eu tô vendo
como os meninos
são tratados na
máfia. As coisas
devem estar difíceis
para o Lucas —
Bernardo ofereceu
um sorriso simpático
ao irmão mais novo
— Mas acredito que
se você mostrar que
entende e respeita o
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espaço dele, vai ser
de muita valia para o
Lucas. Ele vai
precisar do melhor
amigo dele mais do
que nunca.

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Artur entortou a
boca, como se
mordesse os lábios
por dentro e
finalmente, sorriu.
Ele correu para
Bernardo,
abraçando-o.

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— Você é o melhor
irmão do mundo —
Artur apertou um
pouco mais
Bernardo, antes de
olhar para cima,
sorrindo.
Bernardo bagunçou
os cabelos dourados
de Artur, que
reclamou.

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— Irmãos mais
velhos são para isso.
Máximo estava
descendo as
escadas quando
ouviu a conversa
dos filhos e não
pôde deixar de sorrir.

"Meus orgulhos!", ele


suspirou e continuou
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o caminho dele
assim que percebeu
que os meninos já
não estavam mais
falando sobre aquele
assunto.

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— Tonny e Clara já
chegaram? — Ele
perguntou e ambos
Bernardo e Artur
negaram com a
cabeça. Máximo
olhou no relógio e
estranhou — Vamos
esperar mais um
pouco, então.

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Vinte, trinta minutos
e nenhum sinal dos
dois.
— Eu vou ligar —
Carolina anunciou.

— Talvez seja o
trânsito — Bernardo
disse, mas Carolina
negou com a
cabeça.
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— Tonny e Clara são
pontuais. Com tudo.
Eles não se
atrasariam assim
sem dizerem nada
— Carolina insistiu e
ligou para a filha.

— Mãe! — Clara
atendeu e Carolina
notou que a moça
estava nervosa.
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— O que
aconteceu?

— Ah... Bateram no
nosso carro — Clara
disse, num sussurro
— Eu ligo depois,
mãe. Acho que
podem comer sem a
gente.

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— Clara.. Maria
Clara! — Mas o som
do bip-bip tomou
conta da linha e

Carolina bateu o pé
no chão, frustrada e
olhou para os três
homens à frente dela
— Ela está
mentindo!

LSC – venda proibida.


CAPÍTULO 9

Máximo estava ao
telefone com
Osvaldo, enquanto
Carolina batia o pé,
irritada, no sofá.
— Deve ser coisa da
máfia — Artur
sussurrou para
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Bernardo, que
concordou com a
cabeça.

Uma onda de culpa


e vergonha tomou
Bernardo. Clara
tinha se casado com
Tonny e passou a
pertencer àquele
mundo. E, por conta
disso, os pais deles
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viviam preocupados.
Ekaterina, além de
ser da máfia, estava
na Rússia e ele
duvidava muito que
uma Sigayeva
deixaria o lar para se
mudar para o
México.

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Máximo se despediu
de Osvaldo e
caminhou até onde a
família estava.

— Alguém bateu
mesmo no carro
deles, mas não
qualquer um.
Aparentemente,
agora que os
Herrera estão em
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acordo com a Cosa
Nostra, Camorra e
Outfit, os membros
da 'Ndrang alguma
coisa...

— ´Ndrangheta.
Bernardo corrigiu o
pai.

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— Isso. Essa —
Máximo deu uma
pausa, antes de falar
e olhar novamente
para Carolina — Foi
um ataque deles.
Mas está tudo bem.
Tonny se machucou
um pouco, nada
grave. Osvaldo
pediu que nós não

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fôssemos visitar
nesse momento.

O tom de Máximo
denotava claro
cansaço.

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— Mãe, a Clara está
bem. Depois ela
deve passar aqui —
Artur disse e colocou
a mão no ombro da
mãe, que sorriu.

— Mais tarde eu vou


ligar pra ela. Tonny
não se machucou
muito, não é?

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— Ele está bem. Foi
mais um susto —
Máximo falou,
porém, Bernardo
percebeu que o pai
parecia estar
colocando panos
quentes. Ele não
falaria nada, pois
Carolina pareceu
aceitar o que o
marido disse.
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O restante do
almoço em família foi
tranquilo. Artur
estava mais relaxado
e participou mais das
conversas, afinal,
não estava grudado
no aparelho celular,
como antes.
Bernardo queria que
o irmão ficasse feliz
e que Lucas falasse
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mais com ele.
Porém, ele não
negaria que era
muito bom ter Artur
interagindo mais
com eles.
Assim que se retirou
para o próprio
quarto, a fim de
descansar, já que
em algumas horas o
jatinho dos Sigayev
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o buscaria, Bernardo
ligou para
Ekaterina. Já
passava das seis
horas, no México.

— Alô... — Ekaterina
atendeu, sonolenta e
Bernardo percebeu a
mancada que tinha
dado. Já era
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madrugada em
Moscou!

— Amor, perdão! Eu
não me atentei ao
horário!

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— Não, tudo bem! —
Ela respondeu, mais
desperta e se sentou
na cama, com um
sorriso — Foi bom o
seu dia em família?

Ela soube do que


houve com Clara e
Tonny, mas esperou
que Bernardo

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contasse a ela, o
que ele de fato fez.

— Mas eles estão


bem, ou foi o que
nos disseram. Clara
ainda não falou
conosco, depois
disso.

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— Notícia ruim se
espalha rápido.
Fica tranquilo —
Ekaterina falou —
Você em breve vai
chegar aqui.

— Sim. E vou encher


você de beijos. Tô
morrendo de
saudade.
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Ekaterina era do tipo
que mantinha
sempre uma
carranca no rosto,
mas o jeito amoroso
de Bernardo a
derretia toda.

As pessoas
imaginariam que ela
iria querer alguém
mais sério, mais frio.
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Ela mesma pensava
isso. Até que ela
despertou para
Bernardo e agora,
não havia qualquer
possibilidade de ela
olhar para outro
homem que não ele.

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— E eu de você.
Quero que você
chegue logo.

A forma manhosa de
Ekaterina fez
Bernardo sorrir, mas
mais safado.

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— Ah, Ekaterina...
Você não sabe como
eu quero você.
— Se for como eu
quero a você... —
Ela soltou um
risinho, algo
incomum vindo dela

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— Raiva de não ter
nascido um ano
antes!

Bernardo não se
aguentou e soltou
uma boa risada.

— Esse vai o ano! —


Ele disse — Agora,
vai dormir. Amanhã
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nos falaremos
melhor. Eu te amo.

— Eu também amo
você.

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Bernardo passou
mais um tempo com
Artur e depois, foi
dormir. Em duas
horas ele teria que
estar indo para o
aeroporto.

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Aquelas mais de
vinte horas de
viagem — eles
precisaram parar na
França para
reabastecer — foram
um inferno para
Bernardo. Ele odiava
viajar de avião e,
ainda por cima, a
ansiedade de ver

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Ekaterina o estava
consumindo.

Ao chegar na
mansão, ele viu
Pyotr chegando
quase junto com ele.
O rapaz estava com
olheiras terríveis e
um mau humor de
matar.

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Perguntou, ao
Russo.

— Como você está


Pyotr? No qual ele
só olhou com uma
carranca, balançou a
cabeça de leve e
subiu a escada para
o próprio quarto.

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Quando Pyotr estava
de péssimo humor,
ele preferia não falar
nada, em vez de ser
grosseiro com as
palavras. Bernardo
tinha aprendido
aquilo e não levou a
mal o
comportamento do
futuro cunhado dele.

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Ekaterina abraçou o
irmão no meio da
escada, falou
algumas coisas no
ouvido dele e olhou
para Bernardo,
sorrindo mais
abertamente.

Não havia ninguém


por perto e Ekaterina
correu para os
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braços de Bernardo.
Aquele era o
primeiro contato
físico deles depois
que oficializaram o
namoro.
Bernardo segurou o
rosto dela com uma
das mãos e a beijou.

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— Quando sai o
casório? — Aleksey
perguntou, fazendo
Bernardo soltar
Ekaterina
imediatamente. Ela
se virou lentamente
para o primo.

— Você não deveria


estar treinando?

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Ele deu de ombros.

— Me disseram que
você me ajudaria
hoje — O rapaz deu
um sorriso de lado
— Mas eu posso
avisar ao pessoal
que você está de
namorico.

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Ele apontou para
trás dele, já dando
um passo naquela
direção.

— Aleksey, um dia
desses eu ainda vou
arrancar essa sua
língua — Ekaterina
falou com um sorriso
nada amigável.

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— Mas sem ela,
como é que eu vou
poder dar um beijo
desses na minha
futura namorada? —
Aleksey fez beicinho.

— Você é confiante.
Quem é que vai
querer beijar você?
— Pyotr perguntou,
descendo as
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escadas — Minha
irmã está ocupada.
Eu mesmo vou te
treinar, priminho.

— Bom... — Aleksey
começou a falar,
mas um olhar de
Pyotr e ele levantou
as mãos e se retirou.

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— Fedelho atrevido!
— Pyotr resmungou
e, ao ver Bernardo e
Ekaterina o olhando
com curiosidade, ele
deu de ombros — O
que foi? Eu não
posso ser legal de
vez em quando?

— Eu só me
pergunto o que você
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espera ganhar com
isso — Ekaterina
disse e Pyotr sorriu.

— Bernardo aqui é
quem vai pagar —
Ele piscou para o
loiro, que fez uma
careta — Relaxa,
não vou te espancar.
Vamos apenas

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conversar coisas de
homem.

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Ekaterina revirou os
olhos.
— Eu já vou para o
centro de
treinamento. Deixa
só eu falar um pouco
com Bernardo.

— Beleza — O
gêmeo respondeu —

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Vejo vocês mais
tarde.

Depois que Pyotr


sumiu no corredor,
Bernardo olhou para
Ekaterina, que
começou a puxá-lo
na outra direção.

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— Para onde
vamos?

— Privacidade! —
Foi a resposta dela,
além de um sorriso
travesso.

LSC – venda proibida.


CAPÍTULO 10

Ekaterina levou
Bernardo até uma
das salas que eram
usadas para dar
aulas. Uma vez lá
dentro, ela trancou a
porta e olhou para o
loiro.

LSC – venda proibida.


— Quero meu
presente de Natal —
Ela disse e Bernardo
sorriu, passando a
mão pela cintura de
Ekaterina.

— Certeza que não


vai entrar ninguém
aqui? — Ele
perguntou, num

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sussurro, perto do
ouvido dela.

— Sim... — A russa
já estava com os
olhos fechados.

Bernardo se afastou
um pouco apenas o
suficiente para poder

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olhar o rosto de
Ekaterina.
"Minha namorada!",
ele pensou,
orgulhoso e feliz,
antes de passar a
língua pelos lábios
dela. Ekaterina
gemeu e passou os
braços pelo pescoço
de Bernardo.

LSC – venda proibida.


Ele a levantou,
sentando-a em cima
da carteira mais
próxima e ficando
entre as pernas dela.
Ekaterina estava
vestindo uma calça
preta e blusa de
gola, já que mesmo
com o aquecedor, a
casa ainda estava
um pouco fria. Mas
LSC – venda proibida.
não naquele
momento.
Bernardo enfiou a
mão pela blusa dela
e apertou um dos
seios, arrancando
suspiros da russa.

— Tira, amor — Ela


pediu e Bernardo o
fez, jogando a blusa
LSC – venda proibida.
dela em cima de
uma das cadeiras e,
em seguida,
começou a retirar o
próprio casaco e, por
fim, a primeira blusa.

As mãos de
Ekaterina foram para
o cinto de Bernardo,
mas ele a parou.

LSC – venda proibida.


— Não.

— Mas...

Ele deu um beijo


rápido nela.

— Não vamos poder


ir longe, então, é
melhor deixar as

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minhas calças
fechadas.

— Não precisamos
transar — Ela falou e
mordeu o lábio. Ver
Ekaterina com as
bochechas
vermelhas por estar
com uma certa
vergonha era difícil.

LSC – venda proibida.


Bernardo sorriu.

— E o que você tem


em mente?

— Eu queria...
Provar você.

O rosto dela estava


mais do que

LSC – venda proibida.


vermelho, porém, o
olhar era decidido.
Bernardo não estava
diferente dela. Ele
sorriu de lado e
colocou a mão no
meio das pernas de
Ekaterina, que soltou
um gemido baixo.

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— Só depois que eu
te provar. Além
disso, eu passei
horas num avião,
meu bem.

— Podemos tomar
banho juntos...

Bernardo negou com


a cabeça e se
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inclinou,
mordiscando o
pescoço de
Ekaterina.

— Paciência, meu
amor — Ele tomou
novamente os lábios
da namorada e a
retirou de cima da
carteira — Eu vou
tomar um banho, vou
LSC – venda proibida.
me apresentar à sua
mãe e, mais tarde,
eu vou no seu
quarto.

Ele falou baixinho no


ouvido de Ekaterina,
que concordou.
Bernardo olhou para
baixo e viu o soutien
preto dela, meia-taça

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e com algumas
rendas.

— Gostou? — Ela
perguntou, passando
a mão no tecido.

LSC – venda proibida.


— Adorei, mas... Eu
gosto mais do que
está dentro.

A vontade de
Bernardo era tirar a
peça do corpo de
Ekaterina e chupar
os seios dela,
porém, ele precisava
se controlar. Eles
ainda tinham um
LSC – venda proibida.
pouco mais de um
ano até poderem
fazer avançar o
sinal. E, além disso,
ele precisava mesmo
ir até Jannochka.

Ele pegou a blusa de


Ekaterina e a ajudou
a vestir, todo
carinhoso. Apesar
de mais bruta,
LSC – venda proibida.
Ekaterina adorava
aquele jeito de
Bernardo. Na
verdade, ela amava
e era justamente por
isso que ela o queria
tanto.

— Eu te amo —
Bernardo disse,
passando a mão

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pelos cabelos de
Ekaterina.

— Eu também amo
você — Ela
respondeu
genuinamente.

Alguém bateu à
porta e Bernardo
arregalou os olhos.
LSC – venda proibida.
— Bernardo, a tia
está te esperando —
Era Maksim.

— Ah, eu já vou —
Ele respondeu, mas
Maksim já não
estava mais do outro
lado — Vamos,
minha rainha. Eu
tenho que falar com
a sua mãe.
LSC – venda proibida.
Ekaterina abriu a
porta e olhou ao
redor. O corredor
estava vazio.
Bernardo estava
terminando de
colocar o casaco e a
seguiu para fora.

LSC – venda proibida.


— Eu vou cuidar de
algumas coisas, nos
vemos mais tarde —
Ela disse a
Bernardo, que
beijou-lhe os lábios e
piscou para ela,
antes de se afastar.

Após bater à porta


do escritório de
Jannochka,
LSC – venda proibida.
Bernardo passou a
mão pelos cabelos e
pela roupa.

— Entre!

Ele inspirou fundo e


entrou.

LSC – venda proibida.


Jannochka olhou
para as roupas dele
e, então, para o
rosto do rapaz, que
estava com as
bochechas coradas.

— Vai ficar de
casaco dentro de
casa? Pensei que já
tivesse ido se
trocar...
LSC – venda proibida.
— Eu... Hmmm...
Estava falando com
Ekaterina —
Bernardo manteve
as mãos atrás do
corpo, olhando para
baixo.

— Ah... Da próxima
vez, a primeira coisa
que deve fazer é se
reportar a mim e,
LSC – venda proibida.
depois, se trocar,
tomar banho... — Ela
disse — Ainda mais
quando está frio
demais lá fora.

Bernardo não
comentou que frio
era tudo o que ele
não tinha sentido,
com Ekaterina nos
braços dele. Ele
LSC – venda proibida.
ainda não tinha
perdido o juízo.

— Farei isso.
Desculpe.

— Certo... Hoje você


pode tirar o restante
do dia de folga.
Amanhã, esteja no
centro de
LSC – venda proibida.
treinamento às seis
e meia. Vamos
começar seus
treinos físicos.
Ekaterina vai te
ajudar. E, de tarde,
você ficará comigo
aqui no escritório.
Pode se retirar.

— Sim, senhora.
Com licença.
LSC – venda proibida.
Assim que Bernardo
se foi, Jannochka
olhou para o
computador, que
tinha as câmeras da
casa conectadas ali.

— Eles acham
mesmo que eu não
sei quando dão uma
escapada... — Ela
suspirou
LSC – venda proibida.
Se fosse outro
rapaz, Jannochka
não ficaria tão
tranquila, mas
Bernardo era um
homem correto e
claramente gostava
muito de Ekaterina.
A única preocupação
da Parkhan era o
fato de ele ser doce
demais e ainda não
LSC – venda proibida.
conhecer como as
coisas funcionavam.
E, o mais importante,
como Ekaterina
realmente era, em
campo.

LSC – venda proibida.


Após o jantar, no
qual Pyotr lançou
vários olhares a
Bernardo, que os
ignorou, Ekaterina
tomou um banho e
se preparou. Ela se
depilou e escolheu
uma linda camisola.

LSC – venda proibida.


Normalmente ela
dormia de pijamas,
mas havia comprado
aquela camisola
preta especialmente
pensando em
Bernardo.

LSC – venda proibida.


Os dois se falaram
por mensagens e,
quando o relógio
marcou onze horas,
Bernardo saiu do
quarto dele em
direção ao dela.

A porta já estava
encostada e, quando
ele entrou, tudo
estava escuro, mas
LSC – venda proibida.
com o abajur de
cabeceira ligado.

LSC – venda proibida.


O coração dele
quase parou no
peito, ao ver
Ekaterina de
camisola, com alças
finas, rendas que
delinearam bem os
seios dela e as
pernas torneadas à
mostra.

LSC – venda proibida.


— Caralho... — Ele
soltou, baixinho, em
espanhol.

Ekaterina se
levantou, os cabelos
soltos, e começou a
andar na direção de
Bernardo, que
engoliu em seco. Ele
agradeceu por estar
com uma calça de
LSC – venda proibida.
moletom, pois um
tecido mais rígido
seria doloroso.

Bernardo sabia que


estar ali, com ela,
era muito perigoso,
mas ele precisava
estar perto dela.

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Sem tirar os olhos
dos dele, Ekaterina
ficou bem na frente
do loiro e passou a
mão pelo abdômen
dele, coberto por
uma camiseta de
algodão, e desceu,
até chegar à beira
da calça.

LSC – venda proibida.

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