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1ª. Edição
2024
Copyright © Márcia Lima
Todos os direitos reservados.
Criado no Brasil.
Edição Digital: Criativa TI
Esta é uma obra de ficção. Seu intuito é entreter as pessoas. Nomes,
personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da
imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e
acontecimentos reais é mera coincidência.
São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte desta
obra, através de quaisquer meios – tangíveis ou intangíveis – sem o
consentimento escrito da autora.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°. 9.610/98 e
punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Aos corações que dançam sob a lua e às almas que anseiam pelos sonhos
que jamais se apagam.
Sumário
Sumário
Sinopse
Nota da Autora
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito
Epílogo
Conheça a Autora
Sinopse
Obs: Publicado anteriormente como Proteja-me por Márcia Lima e
Evy Maciel.
Ele não é o herói e está disposto a tudo para salvar a mulher que
ama!
“25 de novembro.
Hoje eu o vi pela primeira vez. Foi tão engraçado olhar aqueles
olhos que me perseguiram tantas vezes em meus sonhos. Aconteceu
exatamente como Ava dissera. Eu apenas olhei em seus olhos e soube que
não poderia amar mais ninguém no mundo além dele.”
“Queria poder dizer que não desejo vê-la. Falar que espero que
você siga em frente e que se mude para Oslo. Queria poder convencê-la de
tudo isso porque sei que não poderei convencer a mim mesmo. Desejo ser
forte o suficiente para deixá-la ir, princesa… Você não deveria me amar.
Não pode querer isso, merece muito mais… De todas as incertezas que
tenho, uma verdade é absoluta… Sempre vou amar você… Sempre estarei
aqui.
Amor, Y.”
“15 de abril.
Quem será que está aqui dentro? Eu me pergunto isso o tempo
todo. Tento conversar com ele e espero feito boba que ele me responda. Ou
será ela? Não sei dizer e a dúvida está me consumindo. Eu queria que ele
tivesse os olhos do pai, que tivesse tudo do pai. Assim eu poderia carregar
um pedacinho dele comigo para sempre.
Juro que tento me policiar, fingir que nada está acontecendo, mas
sei que tudo isso durará apenas até que meus irmãos estejam de volta. Eles
irão perceber.”
“03 de junho.
Aren apareceu em meu quarto hoje durante a madrugada. Disse-
me que teve um sonho ruim, que não queria me perder e que iria me
proteger. Eu sorri. Ele é um menininho especial. Vejo tanto do papai nele.
Aren será um grande rei um dia. Queria estar perto para ver.”
“27 de junho.
Ava mandou soltar a cintura das minhas saias… Sei que ela sabe o
que está acontecendo, mesmo que não tenha me perguntado nada. Ela é
uma boa mulher, mas não poderá me ajudar quando eu tiver que encarar
meus irmãos.”
“29 de junho.
Ture dormiu em minha cama esta noite. Trovejava muito e ele tem
medo de tempestades. Aninhei seu corpinho junto ao meu. Ele tremia tanto
que me fez chorar. Fiquei pensando naquele garotinho sozinho na floresta.
Pensei no meu bebê e no que poderia lhe acontecer. Quando toquei a mão
em minha barriga, o bebê se mexeu e Ture sentiu.
Ele é tão esperto. Logo perguntou se eu tinha um bebê ali dentro.
Não consegui responder e então eu chorei mais. Ture me abraçou e disse
que cuidaria dele para mim. Eu tenho muita sorte. Tenho dois protetores
mirins. Pena que Erik não pense como eles.”
As lágrimas desciam tão rápidas, que precisei parar a leitura. As
gotas começavam a manchar os velhos papéis e eu os queria inteiros.
Ture… Um nome curioso para alguém que tem medo de tempestades.
Suspirei. Queria saber como ele estava, se estava seguro e bem. Queria estar
ao lado dele.
“03 de julho.
Sonhei com uma garotinha. Estou tão feliz. Acho que tenho uma
menininha aqui dentro. Minha pequena florzinha! Ela não se parecia com
Yrian como eu queria, mas tinha os meus olhos. Vou poder enchê-la de
fitas. Queria poder contar a alguém.”
Chorei mais. Meu nariz escorria e eu sentia a garganta seca. Era tão
bom e tão ruim estar dentro dos pensamentos da minha mãe. Ela parecia tão
jovem e tão cheia de sonhos, pensar em como as coisas haviam terminado
para ela era triste e revoltante.
Fechei o caderno e tentei me focar em outra coisa. Peguei o
controle da televisão e comecei a passar os canais. Era um filme de faroeste,
então deixei nele, já que meus pensamentos estavam longe. De repente, o
plantão de jornalismo invadiu a tela e, assim que vi do que se tratava, quase
caí da cama.
— Senhor, senhor! Uma declaração — uma jovem repórter pedia.
— Por favor, senhor, apenas explique o que aconteceu!
— A única coisa que pretendo declarar é que não vou permitir que
minha família seja colocada em risco! O Sr. Svensson se feriu hoje na
tentativa de proteger minha noiva e isso não será tolerado! Medidas serão
tomadas!
Aren estava lá, em frente a uma escadaria que, imagino, era do
hospital. Vestia um terno escuro e tinha o paletó coberto pelo que parecia
ser a pele de um lobo. Marrom-escuro, quase cor de café. Seu cabelo estava
perfeitamente penteado e sua postura era irrepreensível, com Ture bem ao
seu lado. Roupas elegantes, também cobertas pela pele de lobo, as garras
pendendo em seu peito, o braço em uma tipoia.
Os olhos do homem que eu amava estavam focados em algum
lugar distante. Seus dentes cerrados. Não parecia vulnerável como alguém
que acaba de sofrer um atentado, parecia letal. Ambos flanqueados por
quatro homens de ternos pretos, reconheci o que havia falado comigo mais
cedo.
A porta do sedã preto foi aberta e os dois entraram, o carro
arrancou em seguida e o corte foi feito para um jornalista de cabelos
grisalhos.
— O chefe da Cúpula Escandinava já cobrou medidas do governo
e em breve retornaremos com mais notícias sobre o atentado sofrido pela
família Fairhair.
Fiquei encarando a tela, mesmo depois que eles se foram.
Lembrando o quanto pareciam ferozes e obstinados. A cada passo que eu
dava para dentro desse mundo, eu me sentia mais seduzida.
Desliguei a televisão e andei pelo quarto. Ele estava voltando! Eu
iria vê-lo e depois de tudo… Enchi os pulmões de ar, estava ansiosa,
nervosa. Feliz em saber que Ture se recuperara de pronto, com medo de
como as coisas seriam dali em diante.
Depois de andar pelo carpete macio até meus pés reclamarem,
sentei-me na cama novamente e abri o caderno.
Eu estava ansiosa e confusa e não tinha ideia de como iria me
comportar quando encontrasse Ture de novo. Quanto mais eu lia as cartas
da minha mãe, mais confusa ficava. Não queria magoar Aren, nem podia
negar o que sentia por Ture. Estava fodida e na merda. Não tinha ideia de
como iria sair.
De repente, algumas perguntas pairaram sobre mim.
Se Gustaf era o primogênito, por que o pai de Aren havia se
tornado rei? Quem era Ava? Onde estavam os pais de Ture?
Eu não sabia onde encontrar as respostas. Sentia como se estivesse
montando um quebra-cabeça de um milhão de peças e todas estivessem
voando pelo quarto.
Capítulo Vinte e Quatro
Katarina
Fim
Epílogo
Ture
Um ano e meio depois…
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[1]
Maneira de se referir a Odin.
[2]
Pequena em sueco.
[3]
Lenda viking dos homens-lobo de Odin.
[4]
Boneca em sueco.
[5]
Transformado. Um humano normal, que, quando mordido por um Ulfednar, se transforma em
lobisomem, mas sem controle sobre sua fera.
[6]
Lenda viking dos homens-urso de Odin.
[7]
Irmã mais nova em sueco.
[8]
Irmão mais novo em sueco.
[9]
Mãe em sueco.
[10]
Pão integral de origem dinamarquesa.
[11]
Cerimônia de casamento baseada na cultura e crença viking.