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CAPÍTULO 1
Jannochka olhava
para os dois irmãos,
sentados na frente
dela.
Santiago sempre
agradecia por terem
feito aquele escritório
à prova de sons.
Pyotr revirou os
olhos.
machucados, já
limpos.
- Eu só não quero
desrespeitar você.
LSC – venda proibida.
Menos ainda aqui. -
Ele falou. Santiago
conversou com ele e,
entre meias palavras,
deixou claro que se
Bernardo desejava se
manter um homem
funcional, era melhor
guardar as coisas dele
muito bem dentro das
Só porque você tá
fazendo ser assim -
Ekaterina passou a
língua pelos lábios e
desceu a mão, mas
- Eu não tô sendo
forçada a nada -
Ekaterina começou a
desabotoar a blusa e
Bernardo engoliu em
seco - Um ano passa
rápido.
Bernardo segurou as
mãos dela.
Ekaterina puxou as
mãos.
Bernardo xingou
mentalmente, andou
até ela rapidamente e
segurou-lhe a mão,
- Não me sinto
atraído? - Ele segurou
o rosto de Ekaterina
com uma mão e a
beijou. Foi como se o
corpo dele entrasse
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em chamas, deliciosas
e dolorosas ao
mesmo tempo - Eu
quero você o tempo
todo!
Bernardo beijou
Ekaterina de novo,
os dois gemendo e a
levantou do chão e a
Ekaterina levantou a
barra da blusa de
Bernardo, que a
retirou e jogou a
- Vê como eu te
quero? - Ele
movimentos dos
quadris.
- Castillo?
- Ah... - Bernardo
olhou para Ekaterina
Passos se afastando e
Bernardo cobriu o
rosto com uma das
mãos. Ekaterina se
ajoelhou atrás dele,
Bernardo colocou
uma blusa comprida,
Ele chegou ao
escritório dela e
- Pode entrar -
Jannochka soou pelo
interfone e desligou.
"Ekaterina é mais
bonita", ele sorriu
para si mesmo e
Jannochka, que
levantou os olhos
com interesse.
Se ainda pode sorrir,
não deve ter sido uma
surra tão ruim - Ela
disse e Bernardo
despertou das
lembranças de
minutos antes, com
só sai morto.
- Combinado -
Bernardo disse - E
não tenho problemas
com tatuagens.
- Vou?
Ela levantou a
sobrancelha.
- Ah...
Ele se sentou na
beirada da cama e
tirou os fios de cabelo
que estavam no rosto
da russa, sorrindo.
Por um momento,
Bernardo sentiu o
sangue gelar. Aquela
Ekaterina parecia
outra.
— Desculpe... Eu não
estou acostumada a
acordar com ninguém
— Ela falou sem graça
e Bernardo sorriu.
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— Eu fico realmente
aliviado — Ele disse e
então, rolou por cima
de Ekaterina —
Depois que casarmos
vai se acostumar.
Um leve rubor
apareceu nas
— Claro! Eu sou um
homem sério — Ele
deu um selinho nela
— Quero você
— Acorda. loiro! —
Era Pyotr. Ele bateu
novamente com um
só soco — Vai se
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atrasar no primeiro
dia?
— Merda! —
Bernardo falou
baixinho — Já tô
acordado! Vou só
tomar uma ducha!
Bernardo se vestiu
rapidamente e, ao
chegar ao primeiro
— Bem na hora,
loirinho — Pyotr
brincou, olhando para
o relógio e sorrindo
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de lado — Parece que
você dormiu bem.
— Não poderia me
atrasar no meu
primeiro dia oficial,
não é? Eu... Eu dormi
cedo. Foi isso.
— Acabou a moleza!
— Miguel
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interrompeu Pyotr,
que estava pronto
para comentar sobre
Bernardo dormir
cedo. Miguel estava
saindo da cozinha
com duas garrafas de
água e jogou uma
para Bernardo, que a
pegou com uma só
mão — Boa!
Aleksey estava
passando, a fim de ir
para a porta de saída,
já que tinha um curso
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do colégio antes da
aula.
— Se eu fosse você,
teria cuidado em
trancar a porta — O
garoto disse em
inglês e Bernardo
parou de se mover e
olhou o garoto, que já
estava na porta.
— Imagino o que
pensariam ao saber
que a princesa
dormiu na sua cama
— Aleksey soltou
uma risada — Pode
me agradecer depois
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por tirar o tio Yuri de
perto.
— Huh? — Bernardo
perguntou, avoado.
— Você parece
assustado. O que
houve?
— Nada... Eu só...
Nada. Perdão.
Jannochka não ia
forçar o rapaz a falar,
apenas fez sinal para
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que ele se sentasse ao
lado dela e a aula
começou.
Diferente do que
Bernardo imaginava,
Jannochka era
extremamente
paciente e explicava
com calma. Em nada
— A escolha é minha,
pai.
— Eles são
criminosos!
— Máximo falou
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baixo, mas ríspido.
Carolina colocou a
mão no ombro dele
— Eles não são de
brincadeira,
Bernardo. Osvaldo e
companhia, perto
deles, são fichinha!
— Se se tornar um
deles, vai! Porque a
sua chefe vai te
mandar roubar,
matar! E você vai! —
Máximo levou uma
— Obrigada, mãe —
Bernardo disse e em
seguida, a ligação foi
finalizada.
— Eu também vou
sentir a sua — Ele
respondeu, fechando
a pequena mala —
Mas, logo estarei de
volta.
— Quem?
Ele sorriu.
Passos no corredor e
vozes fizeram os dois
se separarem e ele
piscou pra Ekaterina,
pegou a mala dele e
saiu pelo quarto,
dando de cara com
Yuri e Maksim.
— Não para o
patamar da
Organização —
Ekaterina disse e
Bernardo franziu o
cenho.
— Eu não nego as
minhas origens, o
meu sangue,
Bernardo — Ela falou
— Sou filha da minha
mãe.
— Aposte. Porque eu
sou pior do que você
imagina — Ela falou.
Era melhor que
Bernardo sempre
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soubesse quem e
como ela era.
Ele parou ao pé da
escada e acariciou o
rosto de Ekaterina.
— Um amor?
Ekaterina? — Pyotr
perguntou e colocou a
mão no ombro de
Bernardo. O russo
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tinha crescido alguns
centímetros e estava
do tamanho do loiro
— Pobre iludido.
Abre o olho, loiro.
Essa daí é pior que a
aranha Karakurt!
— Você está
enganado —
Bernardo disse e
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Pyotr parou de rir,
confuso.
— Como eu disse,
iludido. Boa viagem
— Pyotr falou — E vê
se acorda desse seu
mundo de fantasia. A
teia dela é viscosa e
você vai acabar preso
e ela vai te matar.
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— Cala a boca, Pyotr!
— Ekaterina falou e o
rapaz não gostou do
tom, fechando a cara.
Miguel se colocou no
meio.
— Época de Natal,
amor nos corações!
— Ele disse e puxou a
manga da camisa de
Bernardo — Tá na
hora da gente ir,
Bernardo. Tchau,
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galera! Comportem-
se!
— Pensei que
estivesse com a
Gemma.
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Gemma? Ficou louco?
— Miguel negou com
a cabeça — Não nego
que ela é bonita, está
menos chata. Agora...
Ela e eu, juntos, um
casal? Nem louco.
— Eu te vejo de papo
com ela... Achei que
— Não! Amizade! —
Miguel falou — Não
curto mulher tão
novinha.
Bernardo balançou a
cabeça
negativamente.
Bernardo suspirou.
A viagem de volta
para o México foi
— E então, como
— Bem... Alguns
russos são mais legais
Bernardo trincou o
maxilar.
— Mas é perigoso! —
Apesar de dizer isso,
Carolina já estava
sorrindo e adorando
a atenção que uma
das mão de Máximo
estava dando para a
— Adoro um perigo
— Ele mordeu o
lóbulo da orelha dela,
que gemeu e se
esfregou mais em
Máximo.
No próprio quarto,
Bernardo estava em
chamada de vídeo
com Ekaterina, como
sempre.
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— Quero saber qual
vai ser o meu
presente — Ela
brincou e Bernardo
sorriu, safado,
passando a mão por
cima da calça.
— Temos que
esperar... — Bernardo
respondeu, a boca
seca — Você precisa
Ekaterina revirou os
olhos.
— Não preciso...
Nossa diferença de
idade é de menos de
três anos!
Ele fechou a
expressão na hora.
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— É claro que vamos!
Eu não estou
namorando você por
brincadeira!
— Ah, estamos
namorando... — Ela
disse lentamente e, ao
ver a boca dele
aberta, em confusão e
— Ei! Eu tô
brincando! Claro
que eu quero!
Bernardo fechou os
olhos, levando a mão
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ao peito.
— Você... Diaba! —
Ele soltou e Ekaterina
jogou a cabeça para
trás, numa
gargalhada que
aqueceu Bernardo
todo por dentro.
— E como eu posso
me retratar? — Ela
abriu mais o sorriso
— Meu querido
namorado?
— Ficou maluca?
A expressão de
Santiago escureceu e
ele olhou para
Ekaterina e, então,
para onde Pyotr
estava apontando..
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— A gente tava só
conversando! —
Ekaterina disse, sem
gaguejar — Qual o
problema?
— Vamos conversar
quando você voltar,
Bernardo — Ele disse
para o loiro, que
concordou com a
cabeça, pela tela do
Abaixando a tela do
computador, dando
uma piscada de olho e
um sorriso para
Bernardo, Ekaterina
— Sentem-se! — Os
dois se sentaram e
Santiago cruzou os
— Ele invadiu a
minha privacidade —
Ekaterina disse e
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Santiago concordou
com a cabeça e olhou
para Pyotr,
que parecia ofendido.
— Eu só fui chamar
Ekaterina para tomar
a droga do chocolate
quente que eu fiz pra
ela!
— Eu só quis ser
legal! É manhã de
Natal!
— E desde quando
você é legal... Na
Pyotr revirou os
olhos.
— Foi a primeira e
última vez — Ele
— Ela estava
passando a mão pelo
corpo. Eu vi! E eu
tenho certeza que ela
tava levantando o
suéter!
— Mas.
— Dane-se eles! —
Ekaterina soltou e
Santiago a olhou feio
— Perdão.
— Ele é fraco!
Incapaz de proteger
Ekaterina!
— Último aviso — A
expressão dele ficou
bem diferente e os
gêmeos sabiam que,
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apesar de ser muito
paciente, quando o
pai deles resolvia que
a brincadeira havia
acabado, ele era
terrível
— Entendido?
Os dois concordaram
Ekaterina foi em
direção a cozinha.
— Hey! — Pyotr a
chamou, mas ela o
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ignorou. Ele se
colocou na frente dela
— Quero saber se
você fez mesmo
chocolate ou aquilo
foi papo furado! —
Pela forma como
— Eu ia fazer o
chocolate, mas tinha
que saber se era com
ou sem canela — Ele
falou, mas Ekaterina
sabia que aquela era
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outra mentira e o
olhou, esperando que
ele falasse a verdade.
— Calma aí,
irmãzinha
Ekaterina parou de
subir os degraus e se
virou para Pyotr.
— É da máfia?
— Do colégio.
Ekaterina já estava
no topo e se virou
novamente, mas
não completamente.
Jannochka estava
olhando para o homem
LSC – venda proibida.
sentado na cadeira,
com pouco interesse.
— E-eu juro,
Parkhan... — Ele
falou, com
dificuldade — Não
fui... Eu.
— Além de tudo,
ainda tenta me
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passar de imbecil —
Ela murmurou,
revirando os olhos e
se aproximando do
homem.
— Parkhan... Por
favor...
Ao chegar em casa,
Santiago já a esperava.
Ela tinha dito que
trataria de um
problema, e não
precisaria que ele
fosse. Na verdade, ela
queria que ele
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descansasse um pouco,
já que Santiago vinha
trabalhando mais do
que o normal.
— Como as crianças se
comportaram?
— Brigaram, de novo,
mas nada grave.
Besteira — Ele passou
a mão pelo seio de
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Jannochka. Ela tinha
voltado a colocar os
piercings depois que os
gêmeos já não estavam
amamentando.
Santiago deitou por
cima dela e passou a
língua no mamilo —
Não canso de chupar
essas gostosuras.
— Ah, Santiago! —
Ela gemeu e passou
as unhas pelas
costas dele.
— Senhor, é uma
emergência!
Santiago rosnou e
olhou de novo para
Jannochka, que já se
— Pyotr está na
delegacia, senhor.
— O que disse? —
Ela perguntou
calmamente, baixo,
mas foi o suficiente
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para o soldado
tremer. Quanto mais
calma por fora, mais
furiosa ela estava por
dentro. Todos ali
sabiam daquilo.
— Ele foi... — O
soldado respirou
fundo. Ser o
mensageiro de más
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notícias pesava como
uma tonelada — Ele
foi detido e o
delegado não quis
entrar em detalhes,
mas pediu a
presença dos pais.
— Já vamos resolver
isso. Pode ir.
Obrigado — Santiago
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falou e fechou a
porta. Jannochka já
estava trocando a
roupa, o rosto
vermelho de raiva.
— Esse moleque! —
Ela apertou os lábios.
— Dependendo do
que houve, eu
LSC – venda proibida.
mesmo vou dar a
porra de uma surra
nesse garoto!
— Senhores Sigayev
— O delegado, um
homem de meia
idade, com os
cabelos já brancos
nas têmporas, os
recebeu.
— Pyotr Sigayev
estava com um outro
rapaz... Bom, eles
estavam com drogas.
— Sim — Petrovich
disse e deixou a porta
LSC – venda proibida.
aberta, fazendo sinal
com a mão que Pyotr
deveria segui-lo.
Pyotr se levantou e
sorriu de lado, porém,
quando ele tentou ir
para a saída, um
policial se colocou na
frente e ele franziu o
cenho.
LSC – venda proibida.
— Com licença — Ele
pediu, mas o policial
não se moveu.
Ao entrar num
corredor com a
primeira cela, Pyotr
parou de andar.
— Totalmente, senhor
Sigayev.
Petrovich finalmente
mudou a expressão e
sorriu de leve.
— Delegado — A voz
de Santiago soou do
outro lado.
E o telefone ficou
mudo. Pyotr engoliu em
seco e olhou para a
mão estendida do
delegado, que pedia
pelo aparelho dele de
volta.
— Delegado! — Ele
chamou e Petrovich
parou de andar,
LSC – venda proibida.
voltando-se para Pyotr,
esperando que o rapaz
falasse — E o Kazimir
Semenov?
— Pyotr...Foi preso?
Bufando, Ekaterina
subiu, pegou o celular
dela, algumas facas e
armas e se arrumou
toda. Ao se virar, viu
Na possibilidade de
Pyotr e Ekaterina
LSC – venda proibida.
morrerem, Maksim os
substituiria e, depois,
Aleksey. E Ekaterina
tinha a sensação de que
o mais novo esmagaria
o outro primo dela.
Maksim era "bonzinho"
demais.
Ekaterina cruzou os
braços na frente do
corpo e olhou bem para
o irmão.
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— O que você fez,
Pyotr? — Ela
perguntou, com um
tom de decepção. Pyotr
normalmente não se
importava com o que
os outros pensavam
dele, mas os pais e,
principalmente,
Ekaterina, eram os
únicos que ele queria
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sempre agradar — Não
mente, ou eu vou
embora e juro que vou
passar um tempão sem
olhar na sua cara!
— Se Kazimir pensa
que vai ficar assim, não
vai. Eu posso não matar,
mas sem punição por
ter mexido com o meu
irmão, ele não fica!