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Morgana Campos
Irmãos Martinelli
ENRICO
I
2019
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Sumário
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
EPÍLOGO
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
CAPÍTULO 1
Enrico Martinelli
— Ele é fotógrafo.
— Qual o nome dele?
— Tiago de Alencar.
Eu sabia que o Tiago tinha uma irmã, nós nos
conhecemos faz muito tempo, mas nunca conheci a
família dele, o pai não aceitou ter um filho gay,
será que a irmã é igual?
— Tiago é gente boa, conheço ela há anos.
— Meu irmão é a melhor pessoa, logo que ficou
sabendo da vaga me avisou, já estou há alguns
meses sem trabalhar.
— Entendo! Por que você saiu de lá?
— É antiético falar mal do antigo emprego,
então prefiro só dizer que estava à procura de novas
experiências.
— Claro! A minha secretária vai entrar em
contato com você. — ela se levanta.
— Tenha um ótimo dia, e espero que melhore
do seu problema em sentar, meu irmão deve saber
de alguma coisa que você possa usar para aliviar a
dor. — então ela vai embora me deixando de boca
aberta.
Ela acha que eu sou gay? Ela acha que eu transei
ao contrário? Isso não!
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***
muito macho!
Eu nunca precisei correr atrás de mulher, mas o
meu orgulho masculino foi atingido em cheio, eu
preciso transar com aquela loira e mostrar como é
ser bem comida por um homem de verdade.
***
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CAPÍTULO 2
Enrico Martinelli
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***
esse.
— Você ainda esta fodendo com ela? — Marco
me pergunta.
— Não! E é exatamente por isso que ela está me
ligando, eu a dispensei.
— Dá agencia também?
— Marco, ela me disse que se eu não atendesse
suas ligações, ela colocaria a agência abaixo, se eu
quebrasse o contrato com ela, provavelmente a
Vitória colocaria fogo nisso aqui.
— Ninguém mandou você se envolver com
essas modelos loucas. Isso tudo é falta de uma boa
alimentação, viver a base de mato e água não dá
cara. — Lorenzo debocha, mas ele está certo,
ninguém merece se privar de comer, mas é a vida
delas.
— E você Marco tá pegando alguém? —
Lorenzo levanta as sobrancelhas e seu olhar é
malicioso para o Marco.
— Não é da sua conta, você que deveria tomar
cuidado com as que você pega, daqui a pouco o seu
pau vai cair por causa de alguma doença, e sem
contar das perebas que pode sair na sua boca. —
Marco responde e eu dou risada da cara de nojo do
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Lorenzo.
— Vira essa boca pra lá, eu me previno muito
bem quando vou transar.
— Mas e a boca? Você não sabe onde as bocas
das mulheres que você beija passaram antes de
você meter a língua dentro delas, nunca achou
nenhum pentelho na sua boca depois de um beijo?
— pergunto me divertindo com a situação.
— Que nojo, não dá pra ter nenhuma conversa
com vocês, estou indo embora. — ele se levanta e
vai embora.
— É muito bom zoar com ele.
— É sim, mas você não respondeu sobre esta
saindo com alguém.
— Não estou saindo com ninguém, saio com
uma aqui e ali, mas não tenho nada sério com
ninguém.
— Entendo! Mas você vai encontrar alguém
legal, que ame a sua filha e que ame você.
— Estou contando com isso, mas agora eu
preciso ir, tenho que levar a Duda para comprar um
presente para uma amiguinha da escola, a gente se
vê!
— Beleza!
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CAPÍTULO 3
Enrico Martinelli
***
Eu
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Lorenzo Babaca
Eu não estou dando em cima dela, só estou
sendo legal, como sempre sou.
Eu
Eu te conheço Lorenzo, você está dando em
cima dela.
Lorenzo Babaca
Quando você disse que ela era gata, eu não
imaginei que fosse tão gata, mas eu juro que não
estou dando em cima da sua mina. Eu não faria
isso com você irmão.
Eu
Ela não é minha mina!
Ainda não!
dentro do banheiro.
— Cara, ela é muito gata!
— É sim, não vejo a hora de levar ela pra minha
cama.
— Cuidado, ela pode atirar no seu pau. — ele
toma um gole do seu suco. — Isso se ela achar o
seu pau! — Eu dou um soco no seu braço e o idiota
ri.
Muitas mulheres passam nos olhando, elas
acham que somos algum pedaço de carne? Agora
sei como as mulheres se sentem quando nós
homens ficamos olhando pra elas. Bianca volta
com o batom retocado. Lorenzo pede licença pra ir
ao banheiro, safado, ele foi atrás de uma mulher
que estava indo pra lá.
Olho para a entrada do restaurante e na hora
meu bom humor vai embora, lá vem ela com seu
cabelo tingido com um vermelho chamativo e
andando com os olhos cravados na parte de trás da
cabeça da Bianca.
— Então foi por ela que você me trocou? —
Merda!
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CAPÍTULO 4
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 5
Enrico Martinelli
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CAPÍTULO 6
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 7
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 8
Enrico Martinelli
***
dança.
— Ela disse que iria pensar, mas acho que já sei
a resposta. — ele aponta para o bar, e lá está a
Bianca de frente para uns caras, parece que ela está
discutindo com um deles. Ela fala alguma coisa que
o faz levantar a mão ameaçando bater nela, nessa
hora meu sangue ferve, mas logo ele abaixa a mão,
ela diz mais alguma coisa, vira de costas e começa
a andar, inesperadamente ele puxa seu cabelo e lhe
dá um tapa no rosto.
— Merda! — Lorenzo diz.
Levanto-me e vou até ela. Vejo um pandemônio
acontecendo e corro, quando chego, estão todos
brigando e Bianca com a mão na cabeça, no exato
momento em que ela iria cair eu a segurei, sua
cabeça está sangrando, ela olha pra mim como se
estivesse alucinando.
— Vai ficar tudo bem Bianca! — logo ela
desmaia nos meus braços.
Lorenzo aciona os seguranças, logo a briga é
apartada, um cara imobiliza o sujeito que bateu na
Bianca, sangue sai do nariz do Tiago, ele olha pra
mim e depois para a irmã desmaiada nos meus
braços, seus olhos se ampliam e ele vem correndo
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em nossa direção.
— O que aconteceu?
— Alguma coisa acertou a cabeça dela,
precisamos levá-la para o hospital.
— Pode deixar que eu a levo! — o mesmo cara
que estava imobilizando o babaca vem com suas
mãos para pegar Bianca dos meus braços, mas me
afasto.
— Bruno você não vai encostar essas mãos sujas
na minha irmã. — Tiago entra na frente do tal do
Bruno. — Vamos Enrico!
Saímos da boate e estamos esperando trazerem o
meu carro. Miguel para com o carro na nossa
frente.
— Lorenzo pediu que eu os levasse para o
hospital! — reparei na troca de olhar deles, Miguel
também é gay, mas isso não bem ao caso agora.
Eu estou no banco traseiro junto com Bianca,
Tiago está no banco da frente junto com Miguel.
— Como começou aquela briga? — pergunto.
— O cara que eu estava saindo não gostou muito
que fui falar com ele, seus amigos estavam por
perto, eu o chamei de babaca e ele me bateu. —
apertou suas mãos em sinal de nervosismo —
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CAPÍTULO 9
Enrico Martinelli
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CAPÍTULO 10
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 11
Enrico Martinelli
— Droga!
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CAPÍTULO 12
Enrico Martinelli
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trazê-lo.
— Cheguei família! — falando no diabo.
— Eu também cheguei! — minha princesinha
vai correndo para o colo do meu pai.
— Você não cansa de ser linda meu amor? —
meu pai é um babão com essa neta, na verdade
todos nós somos.
— Não vovô, o tio Enzo falou que eu puxei a
minha beleza dele.
— Você puxou a minha beleza filha! — Marco
dá um tapa na cabeça do Lorenzo — Boa noite a
todos!
— Bianca, que bom te ver, você está mais linda
do que me lembrava! — Lorenzo puxa Bianca para
um abraço e pisca o olho pra mim, desgraçado.
— Oi! Você parece uma princesa! — que
vontade de morder essa minha sobrinha.
— Eu só pareço, mas você sim é uma princesa!
Qual o seu nome? — Bianca se agacha para ficar
na altura da Duda.
— Meu nome é Maria Eduarda, pode me chamar
de Duda. — Marco se aproxima e coloca as mãos
no ombro da filha.
— Prazer, sou Marco, pai dessa princesa. — eles
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dão as mãos.
— Prazer, sou Bianca e esse é meu avô Manuel.
— eles se cumprimentam, logo Duda está de papo
com o seu Manuel, Bianca está conversando toda
entretida com a minha mãe. Lorenzo, Marco e eu
estamos conversando com o meu pai.
— Boa noite, desculpem a demora, mas
precisava tirar todo aquele cheiro de aeroporto. —
Giulia vem logo me abraçar, olho para Bianca se
está com o maxilar travado.
— Já percebeu Marco que a Giulia só gosta do
Enrico? — Lorenzo ciumento.
— Claro que não! Eu amo todos vocês do
mesmo jeito! — ela vai abraçar meus dois irmãos.
— Gostaria de apresentar a minha filha, Giulia,
ela estava morando na Inglaterra e chegou hoje.
— Prazer! Você não é a moça que vi hoje na
agência, conversando com a Isadora? — minha
irmã pergunta para Bianca.
— Sou eu sim! — ela me olha discretamente,
mas posso ver fúria em seus olhos.
Ficamos todos conversando durante o jantar, que
como sempre está maravilhoso, minha mãe é uma
cozinheira de mão cheia, ela fez nhoque com
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CAPÍTULO 13
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 14
Bianca de Alencar
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Enrico Martinelli
Que ódio! Quem é esse tal de Lucas? Parecia
que tinha tanta intimidade na conversa. Esse cara
tinha que ligar bem na hora que estávamos tento a
nossa conversa? Mas quando ela chegar nós vamos
ter a conversa, nem que eu tenha que arrastá-la e
nos trancar em uma sala.
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CAPÍTULO 15
Bianca de Alencar
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— E também é insaciável!
— Você não imagina o quanto!
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CAPÍTULO 16
Enrico Martinelli
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CAPÍTULO 17
Enrico Martinelli
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Lorenzo os cumprimenta.
— Bianca, eu te procurei na sua sala para
almoçar comigo, mas você já tinha saído. —
estendo a mão para o tal Bruno e ele aperta —
Enrico Martinelli!
— Bruno Avilar! — eu olho bem pra ele,
acho que o conheço de algum lugar.
— Nós já nos vimos?
— Na boate, quando houve aquela briga.
— E vocês se conheceram na boate? —
pergunto.
— Não, Bianca e eu fomos namorados, estamos
separados há pouco tempo! — agora que eu quero
matar esse cara. Olho para Bianca que está me
olhando também.
— E vocês estão em algum almoço romântico?
Por que se tiverem desculpe atrapalhar.
— Não Enrico, esse almoço é puramente
profissional, Bruno é agente federal, ele que está
investigando o desvio do dinheiro da agência. — eu
vou matar a Bianca.
— Tem alguma novidade?
— Como estava dizendo para a Bianca, a conta
foi movimentada recentemente em Londres, eu irei
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pessoalmente investigar.
Duda me puxa pela mão.
— Titio, estou com fome! — coisa linda da
minha vida.
— Nos falamos na agência. Até logo Bruno! —
não espero ele responder, pego a mão da minha
princesa e vamos nos sentar no fundo do
restaurante.
— Parecia que você ia voar na jugular do cara e
mijar na Bianca! — Lorenzo babaca se pronuncia,
estava demorando.
— Por que você ia fazer xixi na Bianca, titio? —
quanta inocência nessa criaturinha.
— Não escuta nada que o seu tio Lorenzo diz,
ele fica doidinho quando está com fome. — ela fica
abismada.
— Então pede logo a comida, não quero meu
titio Enzo doido.
Por que diabos a Bianca foi chamar logo o ex
dela para ficar com o caso? Tenho certeza que tem
outros agentes competentes.
Estava na cara que ele ainda a quer, mas se
depender de mim ele não chega mais perto dela, ela
está comigo.
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CAPÍTULO 18
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 19
Enrico Martinelli
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Bianca de Alencar
Não falo com o Enrico há três dias, e não estou
nem um pouco a fim de vê-lo, é provável que eu
faça uma loucura, como o estrangular.
Alguém bate na minha porta.
— Pode entrar!
— Bom dia Bianca, alguém deixou essa caixa na
recepção pra você! — a recepcionista ruiva que
sempre está de bom humor me entrega uma caixa
não muito grande.
— Obrigada! — ela sai da sala e eu abro a caixa.
O que? Está cheia de fotos minhas, saindo de
casa, chegando e saindo da agência, no restaurante,
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CAPÍTULO 20
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 21
Enrico Martinelli
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ficam estáticos.
No começo eu só queria transar e mostrar que
não era gay e, também por que ela é linda, mas
começamos a sair, transamos, jantávamos e
conversávamos, eu saia com outras mulheres, eu
não queria admitir que a Bianca mexia e mexe
comigo, a solução que encontrei foi saindo com
outras e provar que não estava apaixonado, porém
não adiantou. Essa semana longe dela me fez ver
isso, não a tinha comigo e não consegui transar
com qualquer outra. Ela se instalou na minha
cabeça e no meu organismo, eu virei um
dependente do seu cheiro e do toque, eu tentei
negar e evitar o máximo isso, mas é como sempre
dizem “no coração não se manda”, e agora quem
está no controle é ele.
— Marco sou só eu ou você também está vendo
a cara de apaixonado que ele ficou agora? —
sempre Lorenzo.
— Estou vendo sim. Eu achei que morreria antes
de ver o Enrico apaixonado, esse dia vai entrar para
a história.
— Pois é irmãos, essa guerra contra o coração
eu perdi, espero que não tenha perdido a Bianca
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também!
— Eu também espero, mas se ela não quiser
mais nada com você, eu a pego pra mim! —
fulmino o Marco.
— Antes de disso eu te quebro na porrada!
— Como se você conseguisse! — ele tem razão,
eu iria apanhar feio. Mas meu irmão nunca furaria
meus olhos, colocaria minha vida em suas mãos,
quem dirá a Bianca.
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CAPÍTULO 22
Bianca de Alencar
***
Um mês depois
Já faz um mês que Enrico e eu estamos
namorando, não poderia estar melhor, ele está se
mostrando um homem carinhoso e amoroso,
sempre saímos para jantar e passeamos muito, já
presenciei suas ex-conquistas dando em cima dele
sem se importarem por eu estar do lado, mas ele as
espanta rapidinho. Na cama ele continua
maravilhoso, sempre que acabamos eu fico exausta,
agora entendo por que as mulheres ficam loucas
atrás dele.
Meu celular toca me tirando dos meus
pensamentos.
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— Alô!
— Alô Bianca de Alencar? — é uma voz
feminina.
— Sim, quem está falando?
— Bom dia, aqui é do consultório da doutora
Leona.
Que estranho.
— Bom dia, mas eu não tenho nenhuma
consulta marcada esse mês, só no próximo.
— Eu sei, mas a doutora pediu que você
passasse aqui ainda hoje, é urgente! — meu Deus, o
que será que aconteceu?
— Tudo bem! Passarei aí na hora do almoço,
pode ser?
— Perfeito! Até daqui a pouco! — nos
despedimos e desligamos.
O que será que aconteceu? Agora não vou
conseguir me concentrar no trabalho.
***
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CAPÍTULO 23
Bianca de Alencar
— Grávida?
A doutora Leona me ligou dizendo que meus
exames já estavam prontos, não vou dizer que não
fiquei preocupada, achei que eu poderia ter algum
problema por conta das injeções vencidas, mas um
bebê eu não imaginava.
— Eu sinto muito! E eu entenderei se você
quiser me processar, várias das minhas pacientes só
faltaram me bater.
— Eu não digo que não estou nervosa, por que
eu estou! Mas te agredir não vai mudar que eu
estou gerando um bebê. Será que eu posso ver a
caixa e as embalagens que vieram as injeções? —
sai a Bianca paciente e entra a Bianca advogada.
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***
meu avô.
— Eu sei vô que posso contar com vocês dois.
Eu amo vocês! — eu os abraço e choro.
Não sou nenhuma garotinha, tenho vinte e seis
anos, se o Enrico não quiser assumir, eu posso
muito bem cuidar do meu filho sozinha. Só que se
ele o rejeitar, pode ter certeza que não o perdoou
nunca.
***
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CAPÍTULO 24
Enrico Martinelli
Bônus Tiago
Miguel me chamou para almoçar com ele no
shopping, foi uma ótima ideia, estou querendo
comprar uma câmera nova e alguns equipamentos
e, claro dá uns pega gostoso no meu namorado
barra segurança gostoso.
— Oi amor! — lhe dou um beijo casto nos
lábios, mas ele me puxa para um beijo muito do
proibido para se dar em público, que bom que
estamos dentro do seu carro.
— Agora sim isso foi um beijo! — ele liga o
carro e vamos para o shopping.
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CAPÍTULO 25
Enrico Martinelli
nossos pais.
— A loirinha que levou àquele senhor super
fofo?
— Essa mesmo! Tentei não me envolver, mas
não deu muito certo, ela me pegou de jeito.
— Que bom que é uma moça decente, e não
esses projetos de puta que você costumava sair.
Meu passado sempre vai me perseguir.
***
Bianca de Alencar
— Ti, eu estou tão nervosa! — estamos
chegando ao consultório da Leona, hoje é o meu
primeiro ultrassom, vou ser sincera, eu estava com
medo, mas o Tiago ficou falando tanto no meu
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sala.
— É o coração? — Tiago esta com a voz
embargada.
— São os corações. — a doutora responde e
nós dois nos viramos pra ela.
— O meu filho tem dois corações? —
pergunto desesperada.
— Não, cada um dos seus filhos tem um
coração.
— Filhos? — eu e o Tiago falamos ao
mesmo tempo.
— Você está com seis semanas, e pelo o que
parece tem três fetos.
— Três? — eu falo pra mim mesmo.
— Estão vendo esses três pontinhos? — afirmo
— São seus filhos!
— Eu vou ter três sobrinhos bebê! — Meu
irmão está comemorando do meu lado.
Três. Filhos. Do. Enrico!
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Enrico Martinelli
Estou a ponto de arrancar todos os cabelos da
minha cabeça, eu vou matar a Vitória.
— Você tem certeza? — pergunto num rosnado.
— Ela estava em Londres junto com um
homem. — o babaca do policial ex-namorado da
Bianca me estende um envelope — Mas não
consegui vê o rosto.
Abro o envelope e pego algumas fotos, várias
tem a vadia da Vitória em lojas de grife, outras na
recepção do hotel mais caro de Londres, e algumas
está acompanhada de um homem que não consigo
identificar.
— Só isso? — pergunto.
— Pelo menos já sabemos que ela está
envolvida. — que inteligente esse policialzinho
— E agora? O que temos que fazer? — pergunto
sem paciência.
— A Vitória estava no mesmo dia que a conta
foi usada nesse hotel e nessas lojas, tudo indica que
poderia estar usando o dinheiro, o que nós temos
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***
***
roupas e se vestir.
— Calma Bianca! Não estou chamando você de
gorda. Você está linda! — lágrimas escorrem pelo
seu rosto, ela continua a se vestir.
— Estou indo embora! — e realmente foi
embora, e eu fico sem entender nada, que bicho
mordeu essa mulher?
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CAPÍTULO 26
Bianca de Alencar
de mim.
— Bianca, já faz um tempo que você está
estranha, e não estou falando do seu corpo. O que
está acontecendo, amor? — amor? Eu preciso
contar.
— Lembra-se do problema com a minha
médica? — começo.
— Não sei muito bem o que aconteceu, mas o
que isso tem haver?
— É que ela teve um problema com as inje...
— seu telefone começa a tocar — Atende, pode ser
importante!
— Você é importante! — ele rebate.
— Atende! — ele bufa.
— Enrico! — ele atende — Como vai Yuri?
Eu me afasto para dar mais privacidade, esse
telefonema só pode ter sido um sinal me dizendo
que ainda não é hora de contar que o Enrico vai ser
pai.
Decido mandar uma mensagem para o Tiago
pedindo que ele venha me buscar.
Eu
Ti, você pode vir me buscar na casa do Enrico?
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Ti
Tem que ser agora? É que estou no meio de uma
coisa muito importante.
Eu
Sim, tem que ser agora!
Ti
Ok, já estou indo, Bjs e te amo.
Eu
Também te amo.
Enrico Martinelli
Grávida, Bianca está grávida de um filho meu.
Eu vou ser pai. Ai meu Deus, eu vou ser pai,
vou virar o meu pai.
Seis semanas. Por que Bianca não me contou
antes? Medo claro, ela estava com medo da minha
reação.
Eu não menti quando disse que queria ter filhos,
um dia claro, mas não agora. Não estou preparado,
e nós estamos há tão pouco tempo juntos.
Já sei com quem eu tenho que falar.
— Fala mano!
— Marco, tem como você vir aqui pra casa?
— Só vou deixar a Maria Eduarda na casa da
mamãe e já passo aí.
— Valeu! — agora é só esperar.
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CAPÍTULO 27
Enrico Martinelli
***
Bianca de Alencar
Estava em casa quando recebi uma mensagem
do meu irmão, tinha um endereço e a foto do Tiago
amarrado, a mensagem me pedia para ir sozinha,
chorei, sabia que não deveria ir, mas é o meu
irmão, mandei uma mensagem para o Bruno, ele
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***
Enrico Martinelli
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agora.
— Você está de brincadeira, você é a droga de
um Policial Federal, faz alguma coisa! — já estou
respirando com dificuldade.
— Eu disse que aconselhável seria fazer isso, eu
não disse que iria fazer. O que temos que fazer
agora é ficar calmos. Vou acionar a minha equipe,
te mando uma mensagem com o endereço e o
horário para nos encontrarmos.
— Ok! — desligo o telefone.
— O que aconteceu? — Miguel aparece na sala.
— Eles foram sequestrados!
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CAPÍTULO 28
Bianca de Alencar
acontecendo.
— Graças a Deus não, eu sou filha dele, você
que não é.
Não sei se sinto alivio ou raiva de ter convivido
com aquele homem esse tempo todo.
— Você sempre foi à filha prodígio, a perfeita,
inteligente, é você que tem o nome Albuquerque e
não eu. Eu sou a primogênita! — grita me
assustando e logo depois seu punho acerta meu
rosto de deixando zonza. — Você roubou o meu
lugar! — continua a me bater — Mas pode ficar
tranquila, pois logo vou ser a única Albuquerque.
— Vitória, escuta o que está dizendo. Você
roubou, sequestrou duas pessoas e está planejando
nos matar, sua situação só está piorando. — ela
começa a gargalhar.
— Ninguém irá me pegar. Vou ligar para o
Enrico, ela vai me dá os milhões, claro, ele vai
pensar que quando eu estiver com o dinheiro irei te
entregar, coisa que não vai acontecer, pelo menos
não com vida.
Estou suando frio, não sei quem amarrou as
minhas mãos, mas irei agradecer, estou quase me
soltando, e quando eu me soltar vou dá o que eu
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Enrico Martinelli
Já faz horas que não temos noticias dos dois,
decidimos não contar para o seu Manuel, vai que
ele passa mal, mas já liguei para meus irmãos e
todos vieram para o apartamento do Miguel,
inclusive meus pais.
— Mas já entraram em contato meu filho? —
meu pai me pergunta.
—Não, mas a Bianca avisou para aquele cara ali.
— apontei para o policial que estava falando com
alguém no telefone — Que caso ela não voltasse ou
entrasse em contato era pra acionar a polícia.
— Mas quem poderia ter feito isso? — Lorenzo
pergunta.
— Eu tenho quase certeza que é a mesma pessoa
que está usando o dinheiro roubado da agência.
— Já descobriu quem é? — tenho toda atenção
do meu pai.
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— Vitória!
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CAPÍTULO 29
Enrico Martinelli
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Bianca de Alencar
No meu aniversário de quinze anos, minha mãe
quis fazer uma festa digna da realeza, muitas
pessoas da alta sociedade, meninas mimadas filhas
de modelos seguindo o mesmo caminho dos pais.
Eu não queria aquilo, só queria uma festa com os
meus amigos, onde a gente pudesse comer muita
porcaria e dançar músicas antigas, mas como
sempre meus pais queriam mostrar como são ricos
e influentes, não aceitaram fazer uma festa no
quintal de casa.
Eu estava usando um vestido perolado, o famoso
vestido de princesa, ele era longo, logo que vi me
apaixonei. Mas como sempre, Vitória queria aquele
dia pra si, chegou com um vestido vermelho longo,
ela sempre foi linda, nunca entendi a sua
implicância comigo, Vitória sempre quis ser melhor
que eu, e eu sempre quis ter distância dela.
No momento que fui para o centro do salão, ela
simplesmente pisou na barra do meu vestido, foi
tudo tão rápido, senti o puxão, caí no chão e logo
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CAPÍTULO 30
Enrico Martinelli
***
dentro.
— Tudo bem, mas eles vão demorar a chegar?
Ouço sirenes ao longe.
— Acabaram de chegar! — Bruno diz.
Bianca de Alencar
Estou sentindo muito frio, mas pelo menos estou
consciente. Estou nos braços do meu irmão, ele não
me largou um segundo.
— Bi, como você está? — ela passa a mão no
meu cabelo suado. Com muito esforço eu coloco a
mão na minha barriga.
— Meus filhos, eles estão bem, não é? — ele
coloca a sua mão sobre a minha.
— Meus sobrinhos estão ótimos, são fortes
como a mãe.
— Você sabia que nosso pai não é meu pai? —
pergunto.
— Que? Quem te disse essa loucura?
— E a Vitória é sua irmã.
— Não viaja Bianca, você deve estar delirando.
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CAPÍTULO 31
Enrico Martinelli
***
família.
— Calma mano, ela vai ficar bem! — Lorenzo
me puxa para um abraço.
— Não acredito que vou ser avó! — desde que
minha mãe descobriu que vai ser avó de novo, não
para de falar sobre isso, como vai paparicar e que
vai ser a melhor vovó do mundo.
— E eu não consigo acreditar que vou ser pai de
gêmeos. — Tiago começa a rir. — Qual a graça?
— É que você não vai ser pai de gêmeos. —
sabe quando você sente um alívio que parece que
vai voar? Estou sentindo isso.
— Não? Mas a Bianca disse para eu salvar
nossos filhos.
— Claro, mas ela estava falando dos trigêmeos e
não gêmeos.
Antes das minhas pernas perderem as forças,
escuto minha mãe gritar.
— Eu vou ser vó de três netos ao mesmo tempo!
Pensei que ia desmaiar e ser a piada dos meus
irmãos pelo resto da vida, mas me mantive forte e
me sentei na cadeira.
— Trigêmeos de três? — pergunto em um fio de
voz.
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CAPÍTULO 32
Enrico Martinelli
Bianca de Alencar
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CAPÍTULO 33
Enrico Martinelli
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CAPÍTULO 34
Bianca de Alencar
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***
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CAPÍTULO 35
Bianca de Alencar
triste.
— Isso não me surpreende, eu sempre soube que
a Márcia era apaixonada por ele, mas ele não queria
nada com ela, há uns meses eu descobri que eles
estão tendo um caso, por isso me separei dela. Eu
não duvido que ele esteja por trás do roubo da
empresa do Enrico.
O Paulo é pior do que eu imaginava.
— Eu também acho, mas se a Márcia é tão
apaixonada por ele, ela não irá entregá-lo.
— A Márcia não, mas a Vitória sim.
Enrico Martinelli
Nem consigo acreditar que a Vitória estava
falando a verdade sobre a Bianca não ser filha do
Paulo e sim do Fernando, se isso é verdade, ela ser
filha do Paulo também deve ser verdade.
— Eu nunca vou perdoar a minha mãe por ter
me enganado esse tempo todo. — me feri o coração
ver a Bianca tão triste por isso, mas ela também
está feliz por ter Fernando como pai.
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CAPÍTULO 36
Duas semanas depois
Enrico Martinelli
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CAPÍTULO 37
Enrico Martinelli
***
risada.
— Quanto tempo isso vai durar? — pergunto.
— Até os bebês nascerem, e se você não tiver
sorte, piora depois do nascimento. — o que?
— Você está brincando, não é?
— Nenhum pouco!
Eu estou muito ferrado.
A Bianca anda muito agressiva, chora ou me
bate, mas na cama não tenho com o que reclamar,
um pouco de agressividade é bom, ela está tão
cheia de fogo. Andei pesquisando, mulheres
grávidas ficam com mais libido que o normal, e
posso afirmar que é verdade.
Mas esse não é o ponto, Bianca está irredutível
em não ficar em casa, ela não precisa trabalhar, só
tem que ficar quietinha e cuidar dos bebês. Não sou
machista, mas não quero que nada de ruim aconteça
com eles.
— Fique tranquilo, não é nenhum bicho de sete
cabeças. Imagine se você tivesse três bebês dentro
de você? Todos aqueles hormônios fervilhando. —
Marco sempre dizendo as coisas certas.
—Falando desse jeito parece até que sou um
bebê chorão, vou tentar não deixá-la pior.
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***
***
Bianca de Alencar
Não queria admitir, mas eu estou ficando mais
no apartamento do Enrico do que na casa do meu
avô.
— Por que você não vem logo morar com ele?
— Tiago me pergunta.
— Você é louco? Eu não vou me oferecer para
morar com ele, se o Enrico me quisesse aqui, ele já
teria me pedido. — ele revira os olhos.
— Se é o que você acha! Eu tenho uma
novidade pra te falar.
— Fala logo!
— O Miguel me chamou para morar com ele!
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EPÍLOGO
Enrico Martinelli
***
interesseiras.
— Minha mulher é ciumenta e possessiva? —
pergunto achando graça.
— Só cuidando do que é meu! Agora vamos
embora, nós temos que arrumar as coisas para nos
mudarmos logo para a nossa casa. — nossa casa!
Gostei disso.
— Vamos então senhora Martinelli!
— Vamos logo chefe!
FIM.
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