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Formatação: Lola
Verificação: Carla
Deixe seu cabelo solto, Caroline. Disseram elas.
Mas se eu jogar bem minhas cartas, ninguém saberá. Nem mesmo Ten.
Talvez, depois desta noite, supere este amor estúpido e irracional que
detesto ter pelo maior idiota que conheci. Ou, possivelmente, só vou
terminar me apaixonando ainda mais por ele.
E descubra que há mais do que parece nesse meu homem lindo, rude e
insensível.
TEN
E o pior não era o fato de ser a irmã mais nova de alguém, mas
sim a irmã mais nova do meu melhor amigo.
Nunca devia ter sido amável com ela, pois isso foi o que
me arruinou e só percebi agora ... e agora que já é muito
tarde.
Duas vezes!
E ali estava eu, tentado ser bom pelo menos uma vez na
minha vida. Me incomodava e irritava com todo o respeito e
amparo por ela. Acrescente o fato de me sentir atraído por ela
e de que seu irmão mais velho — meu maldito melhor amigo
no mundo — me advertia diariamente para me manter longe
dela. E o que ele conseguiu com isso? Me converter em um
homem tentado, isso é o que ele conseguiu. Como se atreve a
advertir, quando procurava me comportar, apesar de querer
fodê-la de duzentas maneiras diferentes?
Duas vezes.
— Não tinha que ser tão cadela. Falei para seu bem,
Care. —Com um suspiro, Blaze empurrou sua cadeira para
trás e ficou de pé em um salto. — Não tenho que suportar
isto de você. — Levantando o queixo, jogou os ombros para
trás e empinou o peito. — Só uma garota que não consegue
um homem diz isso. Ambas são perdedoras.
Pisquei.
— O que?
Bufei.
— É um idiota mulherengo.
Soltei um suspiro.
Exceto que já não podia vê-lo. Merda. Para onde foi? Não
sabia que era um possível candidato para limpar as teias de
aranha da minha boceta? Meu próprio espanador pessoal
para limpar teias de aranha.
— Já os ouviu antes?
—E você? — Perguntei.
Oren sorriu.
Virei os olhos.
Franziu a testa.
— Não.
— Idiota.
Idiotas. Os dois.
Estupendo.
Corpo estúpido.
A escolhida suspirou.
—E então ele vem, salta e te agarra.
— É herpes?
— Sífilis?
— AIDS?
— Um ano?
— Humm?
Zoey estremeceu.
Certo?
Meu coração pulsava com força. Sim, essa era uma ideia
louca. Muito louca. Tinha que deixar de pensar nisso agora.
Bati.
—Veio cedo.
— Oh.
Devia detê-lo?
— É só Ten.
— Só me chame de Ten.
— Sim. — Murmurou.
Soltei um suspiro. Sim, ele era tão fácil. Este era minha
terceira tentativa fracassada de entrar em suas calças.
Sorriu.
Gemeu.
Uma vez que me teve onde queria, subiu minha saia até
a cintura, abriu mais minhas pernas e logo me agarrou por
trás para me levantar do chão. Um segundo depois, seu
fôlego me esquentou ali.
Estava a ponto de gozar.
— Pronta?
—Pare de me chamar...
Mas eu estava muito ocupada gozando, para me fixar
em que nome gritar, então continuei gritando.
Sorri.
— Sim. É estranho?
— Oren.
— Saia.
Para Caroline.
—Idiota.
— Monta dedos.
Encolhi os ombros.
— Atrás de quem?
Suspirou.
Tudo bem, ele poderia ter razão. Dei uma olhada nas
duas mulheres que cochichavam, tão perto uma da outra que
quase se tocavam. Pareciam ótimas por trás. Lindos traseiros
firmes, com carne suficiente para me interessar. Imaginei as
duas juntas, fazendo sexo comigo. Mas não me excitou o
suficiente para levantar da cadeira.
— Não.
— Provavelmente fingiu.
Levantei as mãos.
Encolheu os ombros.
—Não sei.
Encolhi os ombros.
— Não estou certo.
Encolheu os ombros.
Gamble soprou.
— Sei que não era ela. E nunca pensei que fosse. Este
imbecil que teve essa ideia idiota por sua conta.
Caroline.
— Não. — Murmurou.
Ele assentiu.
Devolveu-me o olhar.
Arqueei uma sobrancelha e esperei que se afastasse
para que pudesse sair e o deixasse entrar.
Por Deus.
Ri e relaxei.
— Claro.
Suspirou.
1
pasta de feijão típica mexicana
universitária. E desde que foi capaz de conseguir um
caminhão desmantelado, o que significava que tínhamos dois
veículos em casa, “o seu e o de Aspen” no geral não precisava
do meu próprio carro.
Então eu disse.
— Quem?
—Então... por que fez isso? Digo, sei o muito que você
gosta dele, mas isto parece... um pouco extremo.
— Ceeerto.
Assentiu pensativa.
Sorriu.
Engoli saliva.
— Estupidez? — Eu disse.
— Dá medo, não?
Havia uma fila para entrar esta noite. Depois que
atravessamos a rua e esperamos uns minutos na calma noite,
Harper, o porteiro, negou com a cabeça quando nos viu.
—Probleminha?
— O que foi?
Ela gritou.
— Santa...!!!
Assenti.
— Sim. Obrigada.
Assentiu também.
— E agora o que?
Zoey riu.
Muito tarde.
Foi um instinto natural para ela falar com seu homem.
Já dizia.
Riu.
— Sinto muito, mas já tenho dona. — E Graças a Deus
por isso. Seu amor por Zoey era a única coisa que garantia
seu silêncio neste momento. — Me deixe falar com ela de
novo. — Exigiu.
— Quem?
— Pensei que era por isso que pôs seu novo número em
seu telefone. — Zoey fez gestos, parecendo de repente
insegura. — Para manter sua atenção em você, assim ele não
faria... — Mas suas palavras foram à deriva como se ela
também se desse conta de que era provável que não
funcionasse.
Riu.
“Defina bom.”
Imediatamente, respondeu.
"Não, não nos veremos. Será melhor que não veja nada.
Disse sem luzes."
— Nunca.
—Ten.
Franzi a testa para ela, e.... merda. Por que tinha que
sempre me tirar o fôlego? Simplesmente porque seus olhos
eram de um tom azul pálido, seu pequeno nariz arrebitado
terminava da forma mais adorável, e um punhado de sardas
salpicando suas bochechas, não significava que fosse uma
estrela sexy de cinema. Entretanto, podia olhar para ela todo
dia e ainda queria mais, porque era a mais formosa que eu
desejei.
CAROLINE
—Disse-lhe?
"Possivelmente."
"Sua vez. Por que não quer que nos encontremos? Causei
algum tipo de gatilho da última vez?"
"Maldição, é boa."
"SIM, PORRA!"
"Que se foda."
2
Para o Brasil é a tal Mystery.
coloquei minha mão sobre meu coração, porque foder, assim
foi como me dava a volta.
— Um... claro.
— Não. Espera.
Beijei-a, silenciando-a.
— Não sei.
Ri um pouco. É obvio que não saberia.
Um, dah.
Apertei os dentes.
— Oren.
O uso de meu nome foi o que me levou sobre a borda.
Queria esperar até que ela terminasse, e logo tratar de fazer
ela gozar de novo, mas seu orgasmo pareceu me agarrar pelas
bolas e fez que eu gozasse profundamente em seu interior.
— Caroline.
Por outra parte, esta não era Caroline. Era alguém com
quem podia estar, então, por que não podia deixar de
imaginar que era outra pessoa e só... estar com ela?
Bocejou e se sentou.
De novo, assenti.
— Um par.
Maldição.
—Ai. Merda!
Piscando, inalei.
Isto era o único vínculo que tinha com ela. Quem quer
que seja a garota, as esmeraldas eram algo importante para
ela. Fez com que meu peito se inchasse pelo êxito do
descobrimento e logo irritação por inclusive querer saber.
Fiquei olhando-o.
O colar de Caroline?
Com seus olhos entrecerrados, Gamble, olhou-me com
receio, e envolveu, com lentidão, seus dedos ao redor do
amuleto.
Virei a esmeralda.
— Me matem. — Soltei. Nem sequer notei. Dia 24 de
maio gravado no verso. Olhei às cegas a meu melhor amigo.
— Você deu isto para ela. — Repeti com estupidez.
Grunhindo, murmurei.
E fui embora.
"Esta noite."
Sorri.
"Por que?"
"Estou aborrecido."
Imaginei ela lendo e dando um suspiro irritado. Meu
deleite cresceu.
"Zwinn?"
Pisquei um olho.
—Sério?
Quase engasguei enquanto mastigava.
—Estou incomodando?
— Um pouco, sim.
Revirou os olhos.
—Não sabe.
Certo.
TEN
Uma vez que meu pau liberou sua última gota, demos a
volta outra vez até que voltei para o topo. Me mantendo
dentro dela, não parei de beijá-la, empurrando minha língua
e cavando seu rosto, unindo minha boca com a sua.
A boca de Caroline.
Soltei um suspiro.
— Não.
Ficou paralisado.
— O que foi?
—E por que Zoey viu seu pênis? Ele abriu a boca para
responder, mas parou quando viu minha cara. Seus lábios se
curvaram em um sorriso. — Está com ciúmes? Da Loira?
— Não.
Sim, totalmente.
—Ah, é? Se assustaram?
— Correto. — Disse.
Soltei um suspiro.
— Que cadela!
— E a próxima garota?
— Tianna. — Disse.
Oren assentiu.
— Oren.
Pisquei.
Neguei.
Soprou.
Neguei, derrotada.
— Vou embora.
Entretanto, disse.
—Uma semana.
Pisquei, confusa.
— Bem.
—Uh?
Enquanto confessou.
Soube?
Soprei.
Ouch.
Encolhi os ombros.
Mal–di–ção.
Ele não faria isso. Ela com certeza também sabia isto.
Gamble se embriagou muitas vezes comigo, me viu me
enganchar com várias mulheres, compartilhou mulheres
comigo tantas vezes, como poderia deixar-me ficar com uma
pessoa que ele se preocupa tanto?
Seu sorriso me fez coisas, por isso a fiz virar até que ela
ficou sobre seu estômago. Precisando distraí-la da tristeza, da
culpa e do mal-estar que seguiu depois da conversa sobre
"Noel", esfreguei suas costas e beijei meu caminho por sua
espinha dorsal. Um sorriso iluminou meu rosto quando me
deu um suspiro de sono.
—Bom. — Repetiu.
— Claro.
Enquanto pegava a bolsa cheia de merda que reuni com
meu portfólio e o material do currículo, ela se sentou nua e
cruzou as pernas, esperando ansiosamente que eu mostrasse
o que tinha. Fiz uma pausa, surpreso de como ela parecia
sentada dessa maneira, puritana e travessa ao mesmo tempo.
Começou a rir.
— Um... é Aspen. A famosa professora de inglês. Ela vive
para este tipo de coisas.
Caroline assentiu.
— Tudo bem.
CAROLINE
— Não.
Sacudi a cabeça.
—E?
Ele riu.
Inferno.
Bufou.
—Capiche. — Respondeu.
E Colton disse:
—Não! — Sussurrei.
Levantou as sobrancelhas.
— Noel!
— O que?
— Aspen?
— E?
—Desculpa?
Bufei.
Ele assentiu.
— Sim, obrigado.
Bufei.
Era um bastardo.
Olhei-a.
—Lamento. — Disse.
Engoliu ruidosamente.
— Mas...
Ela sorriu.
— Nada.
Assenti.
— Bem. — Fiquei em pé. — Provavelmente já vou. Esta
conversa encheu minha cota de sensibilidade pelos próximos
meses, assim tenho a urgente necessidade de fazer algo
muito viril como voltar para casa, ver alguns esportes apenas
de cueca e coçar minhas bolas por uma hora.
— Só Aspen.— Me disse.
"Onde está?"
Bufei.
CAROLINE
— Por que?
— O melhor. — Concordei.
Suspirei.
Sorri.
—É tão bonita.
—Eu sim.
Gemeu.
— Está bem?
Me piscou os olhos.
Zoey se virou.
— Vai....
— E eu respondi.
Encolhi os ombros.
Assenti.
Mesmo assim.
Soprou.
Virou os olhos.
— Tristón3. Mas é sério, o que está fazendo falando
comigo em público?
Franzi a testa.
3
Personagem da série animada Leôncio, o Leão.
— Está fazendo a coisa do cabelo.
—Tem um A.
Piscou e franziu a testa.
— Olá.
Em troca, disse.
— Está dormindo com outras garotas?
— Te assustam os rótulos?
Diabos, sim!
Soltei um suspiro.
Neguei e ri nervosamente.
— Merda. Me esqueci.
— Como Caroline.
CAROLINE
— Mas...
— O que foi?
— Não. — Soltei.
Ele bufou.
— Jesus, papai.
— Sim?
E assim começou a inquisição. Apesar de não estarem
me importunando por informação. Parecia que realmente
estavam curiosos e queriam me conhecer. Foi estranho no
princípio, falar sobre as coisas que me interessavam, com um
pai. Mas Brenda, e inclusive Phil, pareciam interessados no
campo de estudo que escolhi. Me deixei levar um pouco e
impulsivamente contei todo tipo de coisas que queria fazer.
Bastardo idiota.
— O que?
— Quero dizer, sei que ainda não fez muito por ele, mas
foi a algumas sessões, o que deve significar algo, não é?
Admitiu que precisa de ajuda. Não é isso o que dizem que é a
metade da batalha?
—Aonde vamos?
Soltei um suspiro.
— Eu não.
— Oren!
—Uau!
—Sim.
Gemi.
— Porque foi.
Encolhi os ombros.
—Acabava de que?
—Sim.
— Ah, com razão teve todo esse trauma com seu pênis.
Está vinculado a sua irmã.
Assenti.
Limpei a garganta.
Assenti.
Assentiu.
Bufei.
— Se começar a gostar dela? O navio do começo zarpou.
Já gosto. Muito. Por isso isto é tão difícil. Por isso toda nossa
conversa sobre namorada e namorado de hoje foi tão
incômoda. Eu não gosto das garotas que fodo, me assegurei
que isso não acontecesse. Não tenho encontros, não tenho
sexo com as luzes acesas, nunca me aconchego depois do
sexo. — Com um suspiro impaciente, a abracei com mais
força. — E você está quebrando todas minhas regras. Sabe
disso. né?
Assenti.
— Oren?
— Sua o que?
— Ninguém. Ela nem sequer sabe o que fez. Não foi sua
culpa de toda maneira. Só... vamos. Por favor.
Virei para franzir a testa para a casa de sua amiga, mas
as garotas que abarrotavam a porta nos observando, estavam
preocupadas e simpáticas, então não pude ir até lá para
amaldiçoar apropriadamente a alguma delas. Quando voltei a
virar, Zoey sentou no banco do motorista.
— Tudo bem. E?
Sorriu.
Ofegou.
Estremeci.
— Fiz isso?
Ela assentiu.
Assim escrevi.
"Francamente, querida, eu poderia me importar menos."
— Sim?
Ela soprou.
Suspirou.
— Surpresa.
Sorri.
Escrevi.
Revirei os olhos.
— Saber o que?
Apertei os dentes e dei uma olhada ao redor para me
assegurar de que ninguém nos escutava.
Fechei os olhos.
— O que?
Assenti e murmurei.
Grunhi.
— O quê?
Quando voltei para o bar, ela já não estava mais lá. Tive
que explorar rapidamente antes de vê-la perto de uma mesa
cheia de homens e mulheres, onde um maldito filho da puta
parecia muito interessado em suas tetas enquanto sorria do
que ela estava dizendo.
Caroline riu.
Estremeci.
Ri.
— Eu só pretendia te satisfazer.
Fiz uma pausa entre suas pernas e levantei os olhos
para ela. Quando voltou a sorrir, senti que golpeou forte em
meu peito.
Encolheu os ombros.
—Sim.
Caroline respirou.
Ri em voz baixa.
— O que foi?
Sorriu.
Assenti.
—O que? — Incitou.
— Obrigada.
— Por que?
— É o primeiro aniversário de minha menina. — Me
lembrou. — Sininho e eu convidamos todos para um almoço
ao ar livre.
— Suponho que não vai dizer que quer pôr meu nome
em seu próximo filho.
Soprou.
Riu.
— Que seja.
—Cock... o que?
Neguei.
— Nunca vi.
— O que tem que Coyote Ugly? — E continuou a girar a
garrafa sobre sua mão e pegá-la de novo.
Grunhi de frustração.
Negou.
— Deus... Caralho.
Ham negou.
— Por que não faria isso? Está doente. Não posso fazer
você ir para o meu apartamento para cuidar de você.
— Cobertas. — Murmurou.
Cedi.
— Meu Deus. — Virei meus olhos uma vez que ele disse.
— Ten?
— O que? —murmurei.
Soltei um suspiro.
Que demônios?
Merda, a acordamos.
Franzi a testa.
— Bom. — Murmurou.
— Colton?
Bufei.
— Mais como cagado de medo. — Dei um passo mais
perto dela até que pude sentir seu aroma. Quase disse que
não iria se não quisesse, mas Colton entrou correndo na sala.
— Bom, merda. Acho que não joga muito bola com seu
irmão mais velho, né?
— Incrível.
— É Noel?
Bufei.
Encolheu os ombros.
— Como se soubesse. Nenhum de vocês tem o mesmo
pai, não é verdade?
— Legal.
Testemunhas presenciais.
— Sander?
Bufei.
Assenti.
— De acordo.
Sorri impressionado, mas Scotini grunhiu, fazendo que
parasse e mudasse de ideia.
Bufei.
Cuspi.
— Eu sei, obrigado.
5
Aqui no Brasil o nome do filme é Amargo Pesadelo.
— O que? Merda! — Saltei, me afastando dele, soltando
imediatamente a chave. Quando vi uma mancha úmida
estendida pela frente de suas calças, estremeci com repulsa.
Limpei minhas mãos em minhas calças, me sentia poluído. —
Ah, que nojo, cara. Sério?
— De verdade é ele?
Assenti.
Scotini me olhou.
— Sou Ten.
— Dez o que?
— O que?
Sacudi a cabeça.
— O que?
Pisquei.
— Sério?
Soltei um suspiro.
— Tem razão.
— Sério?
Sorri.
Franzi o cenho.
— Sério? Assombroso.
— Demônios, sim.
Olhei surpresa.
— Então decidiu visitá-lo? — Demônios, sério. Eu
precisava conversar com minha melhor amiga. Desde que
comecei meu namoro secreto com Oren, minha amizade com
Zoey ficou abandonada.
— Mas...
— Caralho, sim!
6
Clube de pessoas que fazem sexo no avião.
TEN
— Ocupado.
— Fomos pegos.
— Bom, merda.
— Mas a entrevista...
Começou a soluçar.
— Senhor Tenning?
— Oh, não. Ela não é... quero dizer... ainda não. É... —
Me olhou com uma expressão desesperada. — É minha noiva.
Ele sorriu.
— Não.
Encolhi os ombros.
Eu o amava, ponto.
— De nada.
Ele riu em voz baixa e fechou seus olhos antes de
pressionar sua testa com a minha.
Assenti.
— Bem.
— O que?
Levantei um dedo.
Suspirou.
Finalmente disse.
— O que?
— Santa... merda.
— O que...?
— O que diz?
— Uh...é, um...
— O que? — Perguntei.
Sabia que ele tinha que estar sóbrio toda a noite. Não só
era um mau bebedor, mas desde que sua mulher não podia
beber muito depois de sua doação de rim, ele seguia o mesmo
caminho.
Só sorriu e negou.
Assentiu.
Ham assentiu.
— O que?
—Isso é exatamente o que disse ontem à noite. —
Informou.— Quando se encontrava completamente perdido.
— Mas por que? Acredita que tenha algo a ver com seu
transplante de rim?
— Quero o Quinn.
— Mas...
— É surdo, imbecil? — Rugi. — Tira essa coisa de sua
vista. Ela não vai matar o seu bebê!
— Está bem?
— Por que... por que o sente? Você... você não fez nada.
— Mas disse...
— Sim, me arrependo.
Assenti.
Absolutamente tudo.
—O que?
Sabia que deveria ter ido para casa para ver como
estavam a Loira e o Ham, mas mesmo assim ainda queria
estar perto de Caroline. E agora parecia um bom momento
como qualquer outro para falar com Noel e pedir sua
permissão para levar sua irmã para um encontro verdadeiro.
Então, no lugar de ir procurar minha caminhonete, penetrei
pelo lado da casa para a parte da frente. Depois de saltar o
portão, tomei uma respiração profunda e bati na porta.
— Então é seu.
— Noel. Sério?
— Filho da puta!
— O que?
— Está bem?
Ri.
— Que demônios?
— Ten.
Merda.
— Dispensado, né?
Gam soprou.
Pisquei, atordoado.
— Sim, tem.
Dito isto, dei a volta para sair, mas meu suposto melhor
amigo disse.
Soltei um suspiro.
— E algo mais.
Assentiu.
Levantei as mãos.
Assenti.
Fechou os olhos.
Assenti.
—Adeus.
Lowe suspirou.
Se encolheu.
Sacudi a cabeça.
— Esta tem que ser a coisa mais brega que foi feito. —
Me queixei em voz alta para mim mesmo. — Atuações
horríveis, a pior maldita música e nenhuma fodida maldição
durante toda a maldita coisa.
Suspirei.
— E esse tem que ser o maldito fantasma mais falso que
se inventou.
— Que picnic?
Ia ficar louco.
— Terminei?
— Comigo?
— Sobre o que estão falando aqui tão sozinhos? —
Perguntou Gamble se aproximando, sua voz soava o
suficientemente casual e curiosa, mas podia sentir sua
censura.
— Caroline?
— Não.
Encolheu os ombros.
— Não o que?
Olhei ao redor e todo mundo deixou o que faziam para
nos observar, todos eles em alerta extra.
— Não foi ela que ficou tão obcecada por você que se
tornou quase suicida depois de que a deixou por sua melhor
amiga? Ou foi por sua arqui-inimiga? Não posso lembrar
qual.
A seu lado, Aspen começou a tossir e a olhei, de repente
me lembrando que estava ali.
Merda.
— Mas...
Me empurrou e gritou.
Grunhi.
— O que?
Gamble soprou.
— Sim... sabia.
Piscou.
Encolhi os ombros.
Ri em voz baixa.
— Está bem?
— Sim, vi.
Que se foda.
— Espere! — Gritei.
Troquei a tática.
CAROLINE
Quando foi atrás de Noel pois não voltou para pátio dos
fundos ao mesmo tempo que meu irmão, sabia que
discutiram mais.
—Noel.
Nem sequer me olhou. Pôs suas mãos em meu rosto.
Sacudi a cabeça.
— Como o que?
Contive o fôlego.
— Conseguiu o trabalho?
— Sim?
— Bom... Acredito que pudemos ter conseguido voltar lá
de novo mais tarde... depois que dormiram.
Pisquei.
— O que?
— Sim.
— Sim. Basicamente.
— Caralho, sim.
— Quer um anel?
— Sinto muito.
Levantou as sobrancelhas.
— Me dou conta de que está dizendo que não devia
esconder, mas não que não devia tocar em sua irmã mais
nova.
Assenti.
Soltei um suspiro.
— Se importaria em mencionar isso ao Gamble?
Obviamente não vê nenhuma merda do que você vê.
— Só lhe dê tempo.
— Que demônios!?
CAROLINE
— Que diabos?
— Já vou.
— Você está?
Assenti.
Caroline Tenning.
O dia que sua nova licença para dirigir com seu novo
sobrenome chegou pelo correio, estava muito emocionada, me
atacou no sofá e me fodeu bem ali. Foi algo bom que Zwinn
estivesse em uma consulta com o médico. Fomos bastante
ruidosos... e nus.
Negou.
— Tudo bem.
CAROLINE
— O que?
Olhou-me brevemente.
— E isso é tudo?
Neguei.
Chiei os dentes.
— Desculpem.
—Vamos na cascata.
Suas pestanas se abriram e imediatamente se sentou
em posição vertical.
Franzi o cenho.
— Sério?
— O que?
— Sinto tanto.
—Mas...
Então gritei.
— Oren! — Gritei.
— Não. Volte.
— Meu marido.
Demônios.
Demônios.
Demônios.
Como se Oren fosse uma causa perdida.
— Senhora Tenning?
— Sim, é real.
Noel ofegou.
Assenti.
— Senhora Tenning?
— Sim?
—Estão casados?
— Estão casados?
Não me perdoou.
Ou Oren.
— Ok.
Meu Oren.
O doutor assentiu.
— Água.
— O que aconteceu?
Ele sabia quem era ela. Sabia quem era seu pai. Sabia
quem era ele. Mas não sabia quem era eu.
— Nãooo... Zoey!
— O que aconteceu?
— Desmaiou depois...
Fiz um gesto o silenciando, fazendo uma careta quando
pensei no horror que me encheu quando percebi que Oren
não tinha nem ideia de quem eu era, e a dor que produziu
quando o ouvi gritar por sua irmã morta.
— Mas Oren...
Assenti.
—Mas e se houvesse...
— Olá.
— Quem é Ten?
Oren assentiu.
Noel sorriu.
— Bom.
— Próximo?
— O antigo cinema?
— Não. Não é.
Abaixei-me e perguntou.
— Quer construir um boneco de neve?
— Oren!
— Merda. Caiu?
— Ouça. — Murmurou.
— Sinto muito.
— Por quê?
— Por ser um maldito imbecil nas últimas semanas.
Oren se encolheu.
Dominados.
Suspirou.
— Não, a diferença de alguns aqui, eu tenho boa
memória. Disse essa frase há exatos trinta segundos.
Gemi.
— Oh, não. Não, sinto muito, não sou eu. Acredito que
já estamos bem com o J.B. e Luke.
— O que?
Papai.