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Bárbara Évelyn da Silva Cesar

Tifani Larissa Silveira Cunha

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE


IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR: revisão integrativa

Pindamonhangaba-SP
2022
Bárbara Évelyn da Silva Cesar
Tifani Larissa Silveira Cunha

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE


IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR: revisão integrativa

Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte dos


requisitos para obtenção do Diploma de Bacharel pelo Curso de
Fisioterapia do Centro Universitário FUNVIC

Orientadora: Profa. Dra. Sandra Regina de Gouvêa Padilha


Galera

Pindamonhangaba-SP
2022
Cesar, Bárbara Évelyn da Silva; Cunha, Tifani Larissa Silveira

Intervenção fisioterapêutica na reabilitação de idosos com fratura de fêmur:


Revisão integrativa / Bárbara Évelyn da Silva Cesar, Tifani Larissa Silveira
Cunha / Pindamonhangaba-SP: UniFUNVIC – Centro Universitário
FUNVIC, 2022.
24f.
Monografia (Graduação em Fisioterapia) UniFUNVIC.
Orientador: Profa. Dra. Sandra Regina de Gouvêa Padilha Galera

1 Fratura de Fêmur 2 Idosos 3 Pós-operatório 4 Tratamento .5 Fisioterapia

I Intervenção fisioterapêutica na reabilitação de idosos com fratura de fêmur:


revisão integrativa
II Bárbara Évelyn da Silva Cesar, Tifani Larissa Silveira Cunha
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNVIC

BÁRBARA ÉVELYN DA SILVA CESAR


TIFANI LARISSA SILVEIRA CUNHA

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE IDOSOS COM


FRATURA DE FÊMUR: Revisão Integrativa

Trabalho de conclusão de curso apresentado como


requisito parcial para obtenção do diploma de Bacharel
pelo curso de Fisioterapia do Centro Universitário
FUNVIC

Data: 28.11.2022

Resultado: _________________

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Sandra Regina de Gouvêa Padilha Galera. Centro Universitário FUNVIC

Assinatura________________________

Prof. Me. Flavio de Pádua Oliveira Sá Nery. Centro Universitário FUNVIC

Assinatura________________________

Prof. Dra. Érica Flauzino da Silva Vasconcelos. Centro Universitário FUNVIC

Assinatura________________________
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente à Deus, por ter nos dado essa oportunidade para alcançar
nossos objetivos, por ter nos dado força, coragem, sabedoria e o sustento necessário para não desistir
no meio do caminho para que concluíssemos mais uma etapa de nossas vidas.
A nossa querida orientadora Professora Dra. Sandra Regina de Gouvêa Padilha Galera, por
ter nos inspirado e incentivado para realização deste trabalho, nos guiando com maestria, com muita
compreensão e sabedoria.
Aos nossos familiares, um agradecimento especial a Luciana Dagmar Silva Moreira e Cesar,
Helio Cesar, Natalia Macedo Cesar, Luis Paulo Nunes Bondioli e Emerson Ferreira da Cunha, pois
estiveram ao nosso lado em todos os momentos apoiando esse sonho.
A todos os professores do UniFUNVIC que ao longo desta jornada nos capacitaram com
muito profissionalismo.
E por fim, um agradecimento à amizade que foi além da graduação, na qual sempre houve
reciprocidade e incentivos, e assim nos permitido a realização deste trabalho.
“Como borboletas, que seguem em direção à luz, que cada uma de nós saiba abandonar
os antigos casulos e voar em direção à luz, desse dia, que está trazendo o novo, a
mudança, a alegria, em direção ao brilho da vida, que está no dia, que acabara de
nascer, com o sol maravilhoso e o céu azul a nos encantar.”

Marilina Baccarat de Almeida Leão


Este trabalho foi redigido na forma de artigo científico a ser submetido à revista
Ciência e Saúde On-line, cujas normas estão em anexo (Anexo A)
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE IDOSOS COM FRATURA DE
FÊMUR: revisão integrativa

PHYSIOTHERAPEUTIC INTERVENTION IN THE REHABILITATION OF ELDERLY WITH FEMUR


FRACTURE: an integrative review
Bárbara Évelyn da Silva Cesar¹, Tifani Larissa Silveira Cunha ², Sandra Regina de Gouvêa Padilha Galera 3
1, 2
Discentes do Curso de Fisioterapia do UniFUNVIC, Centro Universitário –FUNVIC, Pindamonhangaba –
SP.
3
Fisioterapeuta, Professora Mestre do Curso de Fisioterapia do UniFUNVIC, Centro Universitário –
FUNVIC, Pindamonhangaba-SP.

*Correspondência: prof.sandragalera.pinda@unifunvic.edu.br

Resumo

A sobrevida da população mundial tem crescido nas últimas décadas. Essa longevidade juntamente ao estilo
mais ativo de vida dos idosos atualmente é ligada as comorbidades presentes nessa parcela da população, como
a osteopenia, a osteoporose, a redução da força muscular, do equilíbrio e dos reflexos. Isso têm levado a um
aumento de fraturas e traumas. O protocolo de tratamento para esses pacientes que vivem as fraturas é
cirúrgico, com a inserção de um material de osteossíntese. Para tal procedimento, no seu pós-operatório, é
necessário iniciar a fisioterapia buscando estabilidade e funcionalidade o quanto mais precoce possível,
evitando a condição acamada, pois ela pode contribuir para o grave declínio funcional e possivelmente até ao
óbito. Esta revisão teve como objetivo identificar na literatura as técnicas fisioterapêuticas que apresentam
maior contribuição para redução e/ou melhora para esse tipo de pós-operatório em idoso. Trata-se de um estudo
de revisão integrativa, no qual foram buscados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas
nas bases de dados: PubMed, SciELO e PEDro, publicados entre os anos de 2011 e 2022. Para a elaboração
deste trabalho foram incluídos artigos que estivessem na íntegra, gratuitos, os quais trouxessem idosos com
pós fratura de fêmur e que fossem submetidos a alguma intervenção fisioterapêutica. Atendendo aos critérios
de inclusão, foram encontrados 5 (cinco) estudos. Após a análise dos resultados, conclui-se que a intervenção
fisioterapêutica, quando associada a técnicas e estratégias, é capaz de trazer benefícios na reabilitação de idosos
com fratura de fêmur.
Palavras-chave: Fratura de Fêmur. Idosos. Pós-operatório. Tratamento. Fisioterapia.

Abstract
The survival of the world population has grown in recent decades. This longevity, together with the more
active lifestyle of the elderly, is currently linked to the comorbidities pre-sent in this part of the population,
such as osteopenia, osteoporosis, reduced muscle strength, balance and reflexes. This has led to an increase in
fractures and trauma. The treatment protocol for these patients who experience fractures is surgical, with the
insertion of an osteosynthesis material. For such a procedure, in the postoperative period, it is necessary to
start physical therapy seeking stability and functionality as early as possible, avoiding the bedridden condition,
as it can contribute to severe functional decline and possibly even death. This review aimed to identify in the
literature the physiotherapeutic techniques that present the greatest contribution to the reduction and/or
improvement of this type of postoperative period in the elderly. This is an integrative review study, in which
scientific articles in Portuguese and English were searched from journals indexed in the following databases:
PubMed, SciELO and PEDro, published between 2011 and 2022. articles that were in full, free, which brought
elderly people with post femur fracture and who were submitted to some physical therapy intervention. Given
the inclusion criteria, 5 (five) studies were found. After analyzing the results, it is concluded that the physical
therapy intervention, when associated with techniques and strategies, is capable of bringing benefits in the
rehabilitation of elderly people with femoral fracture
Keywords: Femur Fracture. Seniors. Postoperative. Treatment. Physiotherapy.
Introdução

A sobrevida da população mundial tem crescido nas últimas décadas. Essa longevidade
juntamente ao estilo mais ativo de vida dos idosos atualmente é ligada as comorbidades presentes
nessa parcela da população, como a osteopenia, a osteoporose, a redução da força muscular, do
equilíbrio e dos reflexos, e têm levado a um aumento de fraturas e traumas.1 Com o envelhecimento
ocorre uma perda progressiva de massa muscular, e no lugar é depositado tecido adiposo e fibroso.
Isso interfere na integridade muscular, que é muito importante para a estabilidade articular do idoso. 2
Devido a redução da força muscular, estes idosos tendem a apresentar uma diminuição na sua
capacidade de deambulação pós-operatória. Isso os torna vulneráveis a quedas recorrentes, podendo
sofrer futuras fraturas de quadril contralateral.1 Estudos relatam que após seis meses da fratura
proximal de fêmur, cerca de menos da metade dos fraturados recuperam a função física que
apresentavam antes de acontecer a fratura.1,2
O protocolo de tratamento para esses pacientes é cirúrgico, com a inserção de um material de
osteossíntese, que gera ao paciente mais estabilidade e um retorno funcional precoce, evitando ao
máximo que ele fique muito tempo acamado, o que pode posteriormente levar a um grave declínio
funcional e possivelmente até a morte.1
O custo do tratamento dessas fraturas aumenta devido ao fato de que após o período de
internação alguns pacientes sofrem com taxas de mortalidade altas e necessitam de cuidados
intensivos de uma equipe multidisciplinar e um longo período de protocolos de reabilitação. 1
Estudos indicam que a previsão é de que em 2050 existam 2 bilhões de idosos no mundo, com
estimativa que em 2020 no Brasil exista 28 milhões de idosos.3 O dados de pesquisas revelam que
entre janeiro de 2007 e dezembro de 2016 foram registradas nos hospitais públicos brasileiros
397.585 internações por fratura do fêmur em pessoas com idade igual ou maior que 60 anos, gerando
um gasto com tratamentos na faixa de 850 milhões de reais.4
Segundo Carneiro et al., o objetivo da fisioterapia no tratamento pós-operatório de pacientes
com fratura do fêmur é aumentar a força muscular, melhorar a segurança e eficiência da deambulação,
fornecendo assim, maior independência ao paciente.1,5Mas para um início seguro da fisioterapia, é de
extrema importância que o profissional conheça o tipo de fratura, assim como o material usado para
fixação cirúrgica, pois esses dados irão interferir na conduta do tratamento, que inclui o tempo de
deambulação, a descarga de peso no membro, bem como restrições em alguns movimentos. 3,5
A reabilitação atuará na melhora da capacidade funcional do idoso, não somente em ambiente
hospitalar, mas também em seu domicílio e na sua comunidade, fazendo com que ele tenha uma
considerável melhora em sua qualidade de vida.6Dessa forma, o objetivo do presente estudo é realizar
um levantamento de artigos de revisão literária a respeito dos protocolos de fisioterapia no Pós-fratura
de fêmur nos idosos.

Métodos

Foi realizada uma revisão integrativa da literatura através de artigos científicos indexados nas
bases de dados PUBMED, SciELO e PEDro.
Como forma de conduzir esta revisão foi formulada a seguinte questão direcionadora: “Qual
intervenção fisioterapêutica é a mais eficaz e qual apresenta melhores resultados em um período
menor de tempo para o tratamento pós-operatório de fratura de fêmur em idosos?”
Para o refinamento adequado dos artigos foi definido uma amostra, obedecendo aos seguintes
critérios de inclusão: publicação em português e inglês, estudo experimental, ensaio clínico e controle
randomizado que estivessem disponíveis na íntegra, com população alvo idosos com fratura de fêmur
de 65 anos ou mais e que utilizassem tratamento fisioterapêutico, publicados no período janeiro de
2011 a julho de 2022.
Em virtude das características específicas para o acesso das 3 (três) bases de dados
selecionadas, as estratégias utilizadas para localizar os artigos foram adaptadas para cada uma, tendo
como eixo norteador a pergunta e os critérios de inclusão da revisão integrativa, previamente
estabelecidos para manter a coerência na busca dos artigos e evitar possíveis vieses. A busca foi
realizada através dos seguintes Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): idoso, fratura de fêmur,
tratamento, fisioterapia, pós-operatório e as mesmas palavras em inglês: old man, fêmur fracture,
treatment, physiotherapy. Postoperative.
A pesquisa pelos artigos relacionados ao tema foi realizada por duas pesquisadoras, na qual
foram encontrados um total de 39 (trinta e nove) artigos, dos quais foram elegíveis 8 (oito), a partir
dos títulos e resumos. Posteriormente foi realizada a seleção dos artigos, para a síntese e análise que
atenderam aos critérios de inclusão com a elaboração de uma tabela contemplando os seguintes itens:
autor e ano de publicação, o tipo de estudo, amostra, protocolo e tipo de intervenção e resultados, na
qual, após a leitura completa e análise dos mesmos os avaliadores obtiveram um total de cinco artigos.
O processo de busca e seleção de inclusão dos artigos podem ser observados no fluxograma da figura
1.
Figura 1 – Fluxograma do processo de elegibilidade dos artigos (n=5)

Após a busca pelos estudos na íntegra, a partir dos critérios de inclusão determinados, foram
encontrados artigos correspondentes até o ano de 2021, apesar do período de busca ter sido de 2011
a 2022.
Resultados

Os cinco artigos selecionados foram categorizados para análise dos resultados encontrados
pelos estudos.
O quadro 1 contém as informações dos estudos conforme o autor, o tipo de estudo, o número
de indivíduos pesquisados, o protocolo de intervenção e os resultados obtidos.

Quadro 1 – Caracterização dos artigos selecionados (N=5)


Autor/an Tipo de Amostra Protocolo/ tipo de Resultados
o estudo intervenção
Williams N Ensaio 62 A intervenção consistiu-se a Diferenças mínimas
H et al, clínico participantes partir de um diário de definição ocorreram entre as amostras
2016.7 randomizado com 65 anos de metas fornecidos ao paciente na maioria dos desfechos,
. ou mais. antes ou logo após a alta do incluindo as atividades de
hospital. Sendo, que seis vida diária de Barthel
sessões de terapia adicionais (ABVD) (diferença média
foram realizadas após a alta, ajustada de 0,5). O grupo
por fisioterapeutas e instrutores intervenção apresentou uma
técnicos no local de residência melhora de tamanho médio
do paciente ou no ambulatório, na escala de atividades
atendendo as necessidades estendidas de vida diária de
individuais de cada um. Aos 3 Nottingham (NEADL) em
meses de acompanhamento, o relação ao grupo controle,
fisioterapeuta ponderou testes com uma diferença média
funcionais e de estrutura aos ajustada entre os grupos (de
pacientes. 3,0).
Asplin G et Ensaio 126 pacientes Protocolo de Treinamento mais Este modelo de reabilitação
al., 2017.8 clínico com idade de intensivo de de pacientes internados
randomizado 80 anos transferências, caminhada, coordenada por terapeutas
equilíbrio e AVD foi oferecido ocupacionais (OT) e
pelo menos 3 vezes/dia por fisioterapeutas (PT) teve um
terapeutas ocupacionais (OT) e efeito positivo na
fisioterapeutas (PT) de segunda participação percebida dos
a sexta a partir do 2° dia após a pacientes em sua
cirurgia. reabilitação e AVD.
Kronborg L Ensaio 90 Pacientes Tratamento de rotina de Houve mudança na força
et al., clínico com 65 anos fisioterapia (PT) e adicional isométrica máxima de
2017.9 randomizado diário individual de extensão extensão do joelho no
progressiva do joelho do grupo membro fraturado em
de treinamento de força (ST) Fundação do porcentagem
com 3 séries de 10 repetições do membro não fraturado
com exercícios de aquecimento desde a inclusão até o 10º
sem carga aplicada e exercícios dia de pós-operatório ou alta
compostos por atividades (acompanhamento)
básicas de mobilidade,
equilíbrio e subida de escada
visando a recuperação da
função física correspondente
aos níveis de atividade
habitual pré-fratura.
Åsa Ensaio 466 Reabilitação domiciliar
Houve a recuperação ao
Karlsson et clínico participantes interdisciplinar projetada
nível de independência pré-
al. 2020.10 randomizado com idade individualmente por um
fratura em AVD pessoal e
acima de 70 máximo de 10 semanas com o
instrumental de forma
anos. objetivo de alta hospitalar
comparável. Aos 12 meses,
precoce e focou na prevenção
33 (41,3%) no grupo
de quedas, independência nas
intervenção vs 33 (41,8%)
atividades diárias e capacidade
no grupo controle (PZ.99)
de deambulação em ambientes
recuperaram ou melhoraram
internos e externos. seu desempenho em AVD
pré-fratura de acordo com o
Índice de AVD de Barthel e
27 (37,0%) vs 36 (48,6%)
de acordo com a Escada de
AVD (PZ.207)
Li H. , Ensaio 97 pacientes Acupuntura para analgesia e Acupuntura ao redor do
Wang B. e clínico idosos de 65 promover a saída precoce do trocanter maior do fêmur
Chen C. randomizado a 85 anos. leito no pós operatório de (AGTF) combinado com
2021.11 . fratura intertrocantérica. acupuntura no acuponto
Xuehai pode aliviar de
forma mais eficaz a dor pós-
operatória e a
inflamação pós-operatória e
pode promover mais
fortemente a recuperação
pós-operatória da
função da articulação do
quadril, por isso é digno
de promoção clínica.

Discussão

A fratura proximal do fêmur, também intitulada de fratura do quadril, é um problema de saúde


recorrente e importante na velhice. Associada a fratura ocorre também um comprometimento
cognitivo, diminuição da densidade mineral óssea, desnutrição, problemas de visão, perda de peso e
outros problemas de saúde.7
Willians et al.7, elaboraram um protocolo com o intuito de melhorar a autoeficácia dos
pacientes mediante o tratamento fisioterapêutico e aumentar a quantidade e a qualidade dos exercícios
físicos no processo de reabilitação. Este modelo de protocolo foi comparado a cuidados habituais de
reabilitação. O protocolo da intervenção consistiu em uma pasta de trabalho com informações dos
pacientes e um diário com definição de metas que eram fornecidos aos pacientes do estudo,
acrescentando ao protocolo mais 6 sessões realizadas na residência ou ambulatório, caso houvesse
necessidade. Os pacientes que receberam apenas cuidados habituais não receberam folhetos
informativos sobre a reabilitação na alta do hospital e nem um cronograma de definição de metas de
seus fisioterapeutas.7
O autor observou que o grupo intervenção mostrou uma melhora moderada na capacidade de
realizar atividades da vida diária, e pequenas melhorias na autoeficácia e na saúde mental,
evidenciando que os pacientes valorizaram o uso de cuidados personalizados e o estabelecimento de
metas pessoais como uma ferramenta motivacional. Portanto, os resultados demonstram um impacto
clínico positivo em protocolos de reabilitação onde os componentes interagem para alcançar
resultados desejáveis.7
Asplin et al.8 mostraram que, modificando as rotinas e a intensidade de reabilitação de
pacientes internados em uma unidade de Atendimento Geriátrico Integral, podem ser obtidos
resultados positivos em relação à participação do paciente e à recuperação das suas AVDs. A
intervenção nesse estudo colocou Terapeuta ocupacional (OT) e Fisioterapeuta (PT) atuando juntos,
preconizando a relação com o paciente mais cedo e progredindo o tratamento de forma mais proativa,
alcançando as suas necessidades e desejos. Apesar de tais benefícios alcançados, não se verificou
melhora no seu nível de recuperação ou diminuiu seu risco de quedas. Uma grande proporção desses
pacientes em ambos os grupos permaneceu em risco de quedas futuras dentro de um mês, destacando
a necessidade de uma reabilitação contínua.8
De acordo com Kronborg et al. 9 cinco sessões de fisioterapia por Treinamento de Força (TF)
não promovem benefícios adicionais em comparação a cinco sessões de fisioterapia sem TF. Esses
autores defendem que seria necessário maior número de sessões concluídas para verificar diferença
significativa no ganho de força. Porém, nos casos dos pacientes mais frágeis, com fratura de quadril
na fase aguda, onde a capacidade de participar do exercício funcional está comprometida, considera-
se o treinamento de força precoce uma possibilidade de melhorar os resultados de importância clínica,
segundo resultados obtidos após a aplicação do protocolo.9
Já Asa et al.10 avaliou em seu estudo os efeitos da alta precoce seguida de reabilitação
domiciliar geriátrica interdisciplinar na independência e nas atividades da vida diária em comparação
com o atendimento geriátrico intra-hospitalar. A intervenção consistiu em reabilitação domiciliar
interdisciplinar projetada individualmente, os resultados obtidos mostraram que não houve diferenças
significativas no desempenho em atividade de vida diária entre os grupos, e eles recuperaram seu
nível de independência pré-fratura em atividade de vida diária pessoal e instrumental de modo que
poderiam ser comparados.10
Uma delas verificou que acupuntura ao redor do trocanter maior do fêmur (AGTF) combinado
com acupuntura no acuponto Xuehai pode aliviar de forma mais eficaz a dor pós-operatória e a
inflamação pós-operatória e pode promover fortemente a recuperação pós-operatória da função da
articulação do quadril, por isso é digno de promoção clínica. De acordo com Hanjing et al.11 pacientes
com fratura intertrocantérica, necessitam da retirada do leito o mais rápido possível, o que é útil para
promover a recuperação pós-operatória da função articular do quadril e é um dos principais índices
para avaliar a eficácia, além de ser benéfico para a qualidade de vida após a operação. 11
O presente estudo mostra limitações importantes que devem ser consideradas, a literatura
mostra-se limitada e escassa, portanto existe a necessidade de mais estudos acerca da intervenção
fisioterapêutica na reabilitação de idosos com fratura de fêmur, com a finalidade de apresentar dados
mais representativos pois os dados atuais fornecem uma base importante, mas exigem investigações
futuras, incluindo intervenções de longo prazo.

Conclusão

Diante dos dados obtidos, observou-se que a técnica de acupuntura ao redor do trocanter maior
do fêmur associada com acupuntura no acuponto xuehai apresenta eficácia no alivio de dor e
inflamação no pós-operatório promovendo uma melhor recuperação da função da articulação do
quadril que consequentemente corrobora para a volta das AVD’s próxima ao nível de pré-lesão
comparadas a outras intervenções.
Contudo, existem evidências que defendem a atuação conjunta de fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais apresentando uma resposta positiva em pacientes internados a partir de modificações
na rotina e na intensidade da reabilitação.
Referências

1 Carneiro MB, Alves DPL, Mercadante MT. Fisioterapia no pós-operatório de Fratura Proximal do
Fêmur em Idosos. Revisão da Literatura. Acta Ortop Bras. 2013;21(3):175-8.

2 Nascimento ESB. Uso da cinesioterapia no tratamento fisioterapêutico em idosos no pós operatório


de fratura de fêmur [monografia]. Ariquemes: Faculdade de educação e meio ambiente; 2018.

3 Santos AF, Vieira KVS. Eficácia da fisioterapia na manutenção da capacidade funcional de idosos
pós cirurgia de fratura proximal de fêmur. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e
Educação. 2021;7(9):1-21. https://doi.org/10.51891/rease.v7i9.2274

4 Macedo GG, Gomes Teixeira TR, Ganem G, Daltro GC, Faleiro TB, Rosário DAV et al. Fraturas
do fêmur em idosos: um problema de saúde pública no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Científico.
2019;6:e1112. https://doi.org/10.25248/reac.e1112.2019

5 Sousa CS, Mejia DPM. Intervenção fisioterapêutica na fratura da diáfise do fêmur em pacientes
tratados cirurgicamente: revisão de literatura [monografia]. Goiânia: Faculdade Cambury; 2015.
Disponível em: <https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/259_-
_IntervenYYo_fisiot._na_fratura_da_diYfise_do_fYmur_em_pac._tratados_cirurg._rev._de_literat
ura.pdf>.

6 Martins R, Mesquita MFP. Fraturas da extremidade superior do fémur em idosos. Millenium.


2016;2016(50):239-252.

7 Williams NH, Roberts JL, Din NU, Totton N, Carlos JM, Hawkes CA et al. Fracture in the elderly
multidisciplinary rehabilitation (FEMuR): a phase II randomised feasibility study of a
multidisciplinary rehabilitation package following hip fracture. BMJ Open. 2016;6(10):1-13.
doi:10.1136/bmjopen-2016-012422

8 Asplin G, Carlsson G, Ziden L, Wendt GK. Early coordinated rehabilitation in acute phase after hip
fracture: a model for increased patient participation. BMC Geriatria. 2017; 17(240):1-12.
https://doi.org/10.1186/s12877-017-0640-z

9 Kronborg L, Bandholm T, Palm H, Kehlet H, Kristensen MT. Effectiveness of acute in-hospital


physiotherapy with knee-extension strength training in reducing strength deficits in patients with a
hip fracture: A randomised controlled trial. PloS ONE. 2017;12(6):1-18.
https://doi.org/10.1371/journal.pone.0179867

10 Karlsson A, Lindelöf N, Olofsson B, Berggren M, Gustafson Y, Nordström P et al. Effects of


geriatric interdisciplinary home rehabilitation on independence in activities of daily living in older
people with hip fracture: a randomized controlled trial. ACRM. 2020;101(4):571-8.
https://doi.org/10.1016/j.apmr.2019.12.007

11 Li H, Wang B, Chen C. Acunpuntura ao redor da tuberosidade maior do fêmur combinada com


acunpuntura no acuponto Xuehai Alivia a dor pós-operatória de idosos pacientes com fratura
intertrocantérica. Am J Transl Res. 2021;13(7):8372-8.
ANEXO A- Normas revista Ciência e Saúde On-line

Diretrizes para Autores

Os trabalhos devem ser redigidos em português, o uso da forma culta correta é de responsabilidade
dos autores. Os nomes dos autores, bem como a filiação institucional de cada um, devem ser inseridos
nos campos adequados a serem preenchidos durante a submissão. A Revista Ciência e Saúde on-line
sugere que o número máximo de autores por artigo seja 6 (seis). Artigos com número superior a 6
(seis) serão considerados exceções e avaliados pelo Conselho Editorial que poderá solicitar a
adequação. Pesquisas feitas com seres humanos e animais devem, obrigatoriamente, citar a
aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. O não atendimento de tal proposta pode
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indicados pela revista e reenviar. Os custos com a tradução serão de responsabilidade dos autores.

O períodico disponibilizará aos leitores o conteúdo digital em ambos os idiomas, português e inglês.

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Sugere-se um número máximo de 20 páginas, incluindo referências, figuras, tabelas e quadros. Os


textos devem ser digitados em Fonte Times New Roman, tamanho 12, espacejamento 1,5,
justificado, exceto Resumo e Abstract que devem ser em tamanho 11 e ter espacejamento
simples. Devem ser colocadas margens de 2 cm em cada lado.

As Figuras: gráficos, imagens, desenhos e esquemas deverão estar inseridas no texto, apresentar boa
qualidade, estar em formato JPEG, com resolução de 300dpi com 15cm x 10cm. O número de figuras
deve ser apenas o necessário à compreensão do trabalho. Não serão aceitas imagens digitais
artificialmente 'aumentadas' em programas computacionais de edição de imagens. As figuras devem
ser numeradas em algarismos arábicos segundo a ordem em que aparecem e suas legendas devem
estar logo abaixo.

Tabelas e Quadros: deverão ser numerados consecutivamente com algarismos arábicos e encabeçados
pelo título. As tabelas e os quadros devem estar inseridos no texto. Não serão admitidas as tabelas
e quadros inseridos como Figuras.

Títulos de tabelas e quadro e legendas de figuras deverão ser escritos em tamanho 11 e com espaço
simples entre linhas.
Citação no texto: deve-se seguir o sistema numérico de citações, em que as referências são numeradas
na ordem em que aparecem no texto e citadas através dos seus números sobrescritos (depois de ponto
e de vírgula; antes de ponto e vírgula e dois pontos). Citações de mais de uma referência devem
obedecer ordem numérica crescente. Quando no final da frase, os números das referências devem
aparecer depois da pontuação. Citações com numerações consecutivas devem ser separadas por hífen
(Ex: 3-6); em caso contrário, deve-se utilizar vírgula (Ex: 3,4,9,14). Toda referência deverá ser citada no
texto. Exemplos: Conforme definem Villardi et al.1, a perda óssea alveolar... O uso de implante de
carga imediata tem sido discutido por vários autores.1,3,5-8 Não serão aceitas teses, dissertações e
monografias como fonte bibliográfica.

Grafia de termos científicos, comerciais, unidades de medida e palavras estrangeiras: os termos


científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes simbólicos abreviados.
Incluem-se nessa categoria os nomes de compostos e elementos químicos e binômios da
nomenclatura microbiológica, zoológica e botânica. Os nomes genéricos de produtos devem ser
preferidos às suas respectivas marcas comerciais, sempre seguidos, entre parênteses, do nome do
fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula. Para unidades de medida,
deve-se utilizar o Sistema Internacional de Unidades. Palavras em outras línguas devem ser evitadas
nos textos em português, utilizar preferentemente a sua tradução. Na impossibilidade, os termos
estrangeiros devem ser grafados em itálico. Toda abreviatura ou sigla deve ser escrita por extenso na
primeira vez em que aparecer no texto.

ESTRUTURA DO ARTIGO

Independentemente do tipo de artigo, todos deverão ter uma Página de título contendo:

Título em português: caixa alta, centrado, negrito, conciso, com um máximo de 25 palavras;

Título em inglês (obrigatório): caixa alta, centrado. Versão do título em português;

Nomes dos autores, sem abreviação, bem como a titulação e a filiação institucional de cada um. O
autor de correspondência deve ser identificado com um asterisco após o sobrenome e deve ser
fornecido o e-mail para contato, logo abaixo das afiliações.

PESQUISAS ORIGINAIS devem ter no máximo 20 páginas com até 40 citações; organizar da
seguinte forma:

Resumo: não estruturado, parágrafo único sem deslocamento, fonte tamanho 11, espaço 1,
justificado, contendo entre 150 e 250 palavras. Deve conter a apresentação concisa de cada parte do
trabalho, abordando objetivo(s), método, resultados e conclusões. Deve ser escrito
sequencialmente, sem subdivisões. Não deve conter símbolos e contrações que não sejam de uso
corrente nem fórmulas, equações, diagramas;

Palavras-chave: de 3 a 5 palavras-chave, iniciadas por letra maiúscula, separadas e finalizadas por


ponto. Deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências da Saúde-DECS, que pode ser
encontrada no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br/

Abstract (obrigatório): fonte tamanho 11, espaço 1, justificado, deve ser a tradução literal do resumo;

Keywords: palavras-chave em inglês;

Introdução: deve apresentar o assunto a ser tratado, fornecer ao leitor os antecedentes que justificam
o trabalho, incluir informações sobre a natureza e importância do problema, sua relação com outros
estudos sobre o mesmo assunto, suas limitações. Essa seção deve representar a essência do
pensamento do pesquisador em relação ao assunto estudado e apresentar o que existe de mais
significante na literatura científica. Os objetivos da pesquisa devem figurar como o último parágrafo
desse item.

Método: destina-se a expor os meios dos quais o autor se valeu para a execução do trabalho. Pode
ser redigido em corpo único ou dividido em subseções. Especificar tipo e origem de produtos e
equipamentos utilizados. Citar as fontes que serviram como referência para o método escolhido.

Pesquisas feitas com seres humanos e animais devem, obrigatoriamente, citar a aprovação da
pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética.

Resultados: Nesta seção o autor irá expor o obtido em suas observações. Os resultados poderão estar
expressos em quadros, tabelas, figuras (gráficos e imagens). Os dados expressos não devem ser
repetidos em mais de um tipo de ilustração.

Discussão: O autor, ao tempo que justifica os meios que usou para a obtenção dos resultados, deve
contrastar esses com os constantes da literatura pertinente; estabelecer relações entre causas e efeitos;
apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações nas observações
experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias e princípios
diretamente relacionados com o trabalho realizado; indicar as aplicações teóricas ou práticas dos
resultados obtidos, bem como, suas limitações; elaborar, quando possível, uma teoria para explicar
certas observações ou resultados obtidos; sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista
a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação.
Conclusões: Devem ter por base os resultados e expressar com lógica e simplicidade o que foi
demonstrado com a pesquisa, não se permitindo deduções. Devem responder à proposição.

Agradecimentos (opcionais): O autor deve agradecer às fontes de fomentos e àqueles que


contribuíram efetivamente para a realização do trabalho. Agradecimento a suporte técnico deve ser
feito em parágrafo separado.

Referências (e não bibliografia): Espaço simples entre linhas e duplo entre uma referencia e a
próxima. As referências devem ser numeradas na ordem em que aparecem no texto. A lista completa
de referências, no final do artigo, deve estar de acordo com o estilo Vancouver (norma
completa http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK7256/; norma
resumida http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). Quando a obra tiver até seis
autores, todos devem ser citados. Mais de seis autores, indicar os seis primeiros, seguido de et al. O
endereço eletrônico de acesso ao artigo deverá constar da referência somente quando se tratar de
publicação não impressa. O número do Digital Object Identifier (DOI) deve ser informado sempre
para os artigos que o possuem. Alguns exemplos:

Artigo publicado em periódico:

Carvalho C, Fernandes WHC, MouttinhoTBF, Souza DM, Marcucci MC, D’Alpino


PHP. Evidence-Based Studies and Perspectives of the Use of Brazilian Green and Red Propolis in
Dentistry. Eur J Dent. 2019;13:453-63. DOI: 10.1055/s-0039-1700598

Artigo publicado em periódico em formato eletrônico:

Gueiros VA, Borges APB, Silva JCP, Duarte TS, Franco KL. Utilização do adesivo Metil-2-
Cianoacrilato e fio de náilon na reparação de feridas cutâneas de cães e gatos [Utilization of the
methyl-2-cyanoacrylate adhesive and the nylon suture in surgical skin wounds of dogs and cats].
Ciência Rural [Internet]. 2001 Apr [citado em 10 Out 2008;31(2):285-9. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782001000200015.

Instituição como autor:

The Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical exercise stress testing. Safety and
performance guidelines. Med J Aust. 1996;164:282-4.

Artigo eletrônico publicado antes da versão impressa


Yu WM, Hawley TS, Hawley RG, Qu CK. Immortalization of yolk sac-derived precursor cells.
Blood. 2002 Nov 15;100(10):3828-31. Epub 2002 Jul 5.

Livro (como um todo)

Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th ed. St. Louis:
Mosby; 2002.

Capítulo de livro

Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogesltein
B, Kinzler KW, editors. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-
113.

RELATOS DE CASO CLÍNICO

Artigos predominantemente clínicos, de alta relevância e atualidade. Os relatos de caso devem


apresentar a seguinte estrutura: página de título, resumo em português; palavras-chave; abstract;
keywords; introdução; relato do caso; discussão; conclusão e referências. Não devem exceder 12
páginas, incluídos os quadros, as tabelas e as figuras, com até 20 citações. Na submissão, o TCLE
deve ser adicionado como arquivo suplementar.

ARTIGOS DE REVISÃO

Poderão ser aceitos para submissão, desde que abordem temas de interesse, atualizados. Somente
serão aceitas revisões sistemáticas, integrativas ou metanálise. Devem ter até 20 páginas,
incluindo tabelas, quadros, figuras e referências. As tabelas, quadros e figuras limitadas a 06 no
conjunto, devem incluir apenas os dados imprescindíveis. As figuras não devem repetir dados já
descritos em tabelas. As referências bibliográficas devem ser limitadas a 60. Deve-se evitar a inclusão
de número excessivo de referências numa mesma citação.

Devem conter: página de título (em arquivo separado), resumos em português e em inglês (de 150 a
250 palavras), palavras-chave/keywords, introdução, método, resultados, discussão, conclusão,
agradecimentos (caso necessário), referências.

EDITORIAIS

Colaborações solicitadas a especialistas de áreas afins, indicados pelo Conselho Editorial, visando
analisar um tema de atualidade. Devem conter: página de título, Palavras-chave, Keywords, Texto
em português, Referências (quando necessário). Os trabalhos não devem exceder a 2 páginas.
Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da


submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo
com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.

2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word (DOC ou DOCX).

3. URLs para as referências foram informadas quando possível.

4. O texto do trabalho deve estar conforme as NORMAS da revista (em espaço 1,5, fonte 12
Time New Roman), Figuras e Tabelas inseridas no texto (logo após o seu chamamento,
Figuras em resolução mínima de 300 DPI). Os trabalhos não devem exceder ao número de
páginas recomendado, em espaço 1,5. É importante ressaltar que pesquisas feitas com seres
humanos e animais devem citar a aprovação da pesquisa pelo respectivo Comitê de Ética. A
falta dessa aprovação impede a publicação do artigo. ATENÇÃO: trabalhos fora das
Diretrizes para Autores não serão aceitos e serão devolvidos.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para


Autores, na página Sobre a Revista.

6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções
disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

Declaração de Direito Autoral

Os autores devem revisar o trabalho antes de enviá-lo, autorizando sua publicação na revista Ciência
e Saúde on-line.

Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito exclusivo de publicação, com
o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o
compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Devem declarar que o trabalho, nem outro substancialmente semelhante em conteúdo, já tenha sido
publicado ou está sendo considerado para publicação em outro periódico, no formato impresso ou
eletrônico, sob sua autoria e conhecimento. O referido trabalho está sendo submetido à avaliação com
a atual filiação dos autores. Os autores ainda concordam que os direitos autorais referentes ao trabalho
se tornem propriedade exclusiva da revista Ciência e Saúde on-line desde a data de sua submissão.
No caso da publicação não ser aceita, a transferência de direitos autorais será automaticamente
revogada.

Todas as afiliações corporativas ou institucionais e todas as fontes de apoio financeiro ao trabalho


estão devidamente reconhecidas.

Por conseguinte, os originais submetidos à publicação, deverão estar acompanhados de Declaração


de Direitos Autorais, conforme modelo:

DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS

Nós, abaixo assinados, transferimos todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à revista
Ciência e Saúde on-line.
Declaramos ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em
outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico. Certificamos que participamos
suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública nossa responsabilidade pelo conteúdo.
Assumimos total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto, bem
como pelos aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo.

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Bárbara Évelyn da Silva Cesar e Tifani Larissa Silveira
Cunha.

Pindamonhangaba, 28 de novembro de 2022.

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