Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo - O objetivo do presente estudo é verificar por meio da revisão de literatura, os efeitos da fisioterapia
aquática em idosos com doença de Parkinson. Foram realizadas buscas nas bases de dados do Scientific Eletronic
Livrary Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na limitação
temporal de 2004 a 2016, sendo encontrados 38 artigos. Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS), utilizados
foram: Parkinson; Hidroterapia e Fisioterapia. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a fisioterapia
aquática é benéfica no tratamento da doença de Parkinson, causando nos indivíduos portadores desta patologia,
melhora do equilíbrio, flexibilidade e ganho de força muscular, contribuindo significativamente na qualidade de
vida.
1 Introdução
1
Fisioterapeuta graduado pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Fisioterapia Gerontológica e Geriátrica
pela Faculdade Futura; e Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Faculdade Unyleya.
wagner.fisioterapia@yahoo.com.br.
2 Fisioterapeuta graduada pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Fisioterapia Respiratória pela
Fundação Educacional de Caratinga; Educadora Física graduada pela Fundação Educacional de Caratinga. Professora da
Faculdade Futura e da Faculdade Venda Nova do Imigrante. Diretora de EaD da Rede Futura de ensino.
anapaula_apr@hotmail.com.
96
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa e progressiva do Sistema
Nervoso Central (SNC) que se caracteriza pela perda neuronal de células dopaminérgicas da
porção compacta da substância negra do mesencéfalo (SILVA et al., 2013, p. 17-23). Tal perda,
desencadeia nos portadores dessa doença, sensação de fadiga, tremores de caráter progressivo
com evolução para graus variados de rigidez e bradicinesia, alterações posturais, instabilidade
do equilíbrio e da marcha (SILVA et al., 2010, p. 463-468).
Além disso, ocorrem alterações musculoesqueléticas, neurocomportamentais, e
comprometimento cardiorrespiratório, o que interfere diretamente na performance funcional
(COELHO et al., 2012, n. 87; SANT et al., 2008, p. 80-89). Atualmente, a fisioterapia aquática
é empregada como tratamento coadjuvante na reabilitação dessas modificações devido aos
efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida,
promovendo aumento dos níveis de dopamina no SNC por algumas horas (SILVA e BERBEL,
2015, p. 16-21), e melhora da mobilidade funcional através da atividade muscular (SILVA et
al., 2013, p. 17-23; SILVA et al., 2010, p. 463-468; LOBATO e DIAS, 2015, p. 117-124).
O tratamento fisioterapêutico aquático vem sendo reconhecido como importante
instrumento para melhora funcional dos pacientes com doença de Parkinson, pois atenuam a
progressão da doença (PALÁCIO et al., 2011, p. 191-199; ANDRADE, SILVA e CORSO,
2010, p. 317-328). Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da
fisioterapia aquática em idosos com doença de Parkinson.
2 Materiais e métodos
3 Resultados
Nos estudos de Andrade et al., (2010) e Palácio et al., (2011), houveram melhora do
equilíbrio, capacidade pulmonar, capacidade funcional e qualidade de vida. Cavalca e Soldi
(2004), Lobato e Dias (2015), observaram em seus estudos que a terapia aquática causou
97
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
melhora na flexibilidade, amplitude de movimento e no grau de força muscular em pacientes
com doença de Parkinson.
Ortega et al., (2014) em seus estudos, não registraram diferenças significativas quanto
ao equilíbrio e a marcha após a terapia aquática em pacientes com doença de Parkinson, no
entanto, observaram que a intervenção na piscina aquecida melhorou o estado geral de saúde
mental, causando efeito significativo na qualidade de vida dos pacientes.
Por outro lado, Paula, et al., (2011) avaliaram em 17 indivíduos, a força muscular, o
desempenho funcional, a velocidade da marcha, e habilidade em usar escadas, concluindo que
os músculos dorsiflexores bilaterais, foram os únicos a apresentarem maior torque após a
intervenção. Além disso, houveram ganhos físicos e funcionais pós intervenção de um
programa de exercícios aquáticos, associados a fortalecimento muscular e condicionamento
aeróbio.
Em contrapartida, Ferreira (2015) verificou em seu estudo que a intervenção com
exercícios físicos aquáticos, produziram melhora no equilíbrio corporal, especialmente para os
que apresentavam rigidez.
Calderaro et al., (2015) constataram que o tratamento multidisciplinar causou melhora
da qualidade de vida aos pacientes submetidos a fisioterapia aquática, quando comparados aos
que não realizam essa atividade, e Silva et al., (2013) verificaram que, após a fisioterapia
aquática, houve redução significativa no escore do PDQ-39.
Candeloro et al., (2007) investigaram a execução de um programa de fisioterapia
aquática em idosas, encontrando resultados satisfatórios para a flexibilidade, com diminuição
da distância punho-tornozelo no teste de flexão anterior do tronco e na distância dedo-dedo no
teste de envergadura.
Embora tenham sido encontrados resultados positivos nas revisões realizadas a respeito
do uso da fisioterapia aquática como tratamento para a doença de Parkinson, a área carece de
mais estudos, para se obter um melhor entendimento dos efeitos da água aquecida nessa
patologia.
4 Discussão
99
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
Tabela 1: Revisão das referências sobre a fisioterapia aquática em pacientes com doença de Parkinson.
Desenho do Variáveis de
Autor/Ano Objetivo Protocolos Resultados
estudo desfecho
Andrade et al., Analisar os efeitos da Experimental. Foram aplicadas a escala de N=7 indivíduos, ambos gêneros. Melhorou 100% o equilíbrio dos pacientes,
2010. hidroterapia no Berg (EEB) e o Teste Timed Idades entre 45 a 62 anos. elevando a média da pontuação de 25,3±10
equilíbrio do paciente Up And Go (TUG) antes e Aplicação durante 4 semanas, 3 para 37,0±8,5 (p<0,05), e redução do tempo
com doença de Par- após protocolo de hidrotera- sessões semanais, com 40 no TUG de 13,2±1,8 para 11,4±1,7
kinson. pia. minutos de duração cada. Foram (p<0,05). Os dados coletados foram
realizados exercícios para analisados por programa específico para
equilíbrio estático, dinâmico e análise estatística, o Statistical Packge for
alongamentos. the Social Sciences TM, versão 13.0
(SPSS), teste de Kolmogorov-Smirnov, e
teste “t” Student.
Palácio et al., Comparar os efeitos Experimental, Para avaliação foram N=5 indivíduos, sendo dois gru- Melhora em todos aspectos avaliados,
2011. do tratamento randomizado em utilizados o PadTest, SF-36, pos, onde um recebeu tratamento independente se o tratamento foi no solo ou
fisioterapêutico na dois grupos. Escala de Berg, Índice de no solo e outro na água. 20 ses- na água, sendo estatisticamente significa-
piscina aquecida e no Barthel, Testes de fle- sões com duração de 45 minutos tivo quando avaliou a flexibilidade na água,
solo, a fim de analisar xibilidade, avaliação cada. Foi utilizado o método e no solo (p<0,05). Os dados obtidos foram
qual das modalidades postural, manovacuometria e Isostretching. analisados por estatística descritiva, sendo
proporcionará melho- espirometria. utilizado o teste “t” Student.
res benefícios ao paci-
ente com doença de
Parkinson.
Lobato et al., Avaliar se a terapia Caso descritivo Avaliação Paciente sexo feminino, 69 anos, Ganho de amplitude de movimento global e
2015. aquática melhora a qualitativo. musculoesquelética. com diagnóstico de doença de aumento do grau de força muscular global
amplitude de movi- Parkinson. Foram realizadas 10 (p<0,05). Os dados foram analisados a
mento e o grau de sessões, e a terapia foi dividida partir da média ± desvio-padrão (MD ±
força muscular em em 4 fases, sendo: aquecimento, DP), e a comparação antes e após
pacientes com doença alongamento, exercícios ativos, intervenção, pelo teste “t” Student.
de Parkinson. proprioceptivos e relaxamento.
Ortega et al., Avaliar os efeitos da Série de casos. Foram submetidos a uma N=10 indivíduos, com média de Não registrou diferenças significativas
2014. fisioterapia aquática avaliação de equilíbrio e idades de 62,1±9,7 e que se en- quanto ao equilíbrio (p>0,05) e a marcha
na marcha, no equi- anormalidades da marcha por contravam nos estágios de 1 a 3 (p>0,05). No entanto, observou-se efeito
líbrio e na qualidade meio da escala de equilíbrio da escala Hoehn-Yarh, sendo significativo na qualidade de vida, ao
de vida de sujeitos Tinetti e da escala de avalia- aplicados exercícios hidrocinesi- melhorar os escores dos aspectos físicos
parkinsonianos. ção da qualidade de vida SF- oterapêuticos. (p<0,05), estado geral de saúde (p<0,05) e
36. saúde mental (p<0,05). Os dados foram
100
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
analisados pelo programa Software
Statistica 8.0, teste de Shapiro Wilk, e teste
“t” de Student. Foi utilizada a estatística
descritiva e inferencial.
Paula et al., Avaliar os efeitos de Experimental. Avaliou-se a força muscular, N=17 indivíduos, com média de A velocidade da marcha aumentou
2011. um programa de forta- desempenho funcional idade 60,35±9,94 anos, e está- estatisticamente de 1,11±0,23m/s para
lecimento e con- (Escala unificada de gios de 1 a 3 da Hoehn-Yahr. 1,22±0,17 m/s pós intervenção (p<0,05).
dicionamento aeróbio avaliação da doença de Participaram 3 vezes por se- Houve ganho na habilidade para subir e
no desempenho funci- Parkinson – UPDRS), mana, durante 12 semanas. descer escadas (p<0,05). Houve ganho
onal na doença de velocidade da marcha e significativo também no escore da UPDRS
Parkinson. habilidade em subir e descer total (p<0,05). Os dados foram analisados
escadas pelo programa SPSS para Windows (versão
13.0). Utilizou-se a análise de variância
(ANOVA) para medidas repetidas com dois
níveis fatoriais. Testes t-pareados também
foram utilizados.
Calderaro et Verificar a influência Delineamento Foram aplicados questio- Foram avaliados 20 pacientes Foi constatado que os pacientes que fazem
al., 2015. dos tratamentos com- descritivo nários contendo dados portadores de doença de Parkin- o tratamento multidisciplinar, apresentaram
plementares com fisi- transversal. sociodemográficos, hábitos son, dentre estes, 55,0% (n=11) melhor qualidade de vida quando
oterapia, hidroterapia de vida, e o PDQ-39. do sexo feminino e 45,0% (n=9) comparados aos pacientes que não fazem
e fonoaudiologia, na do sexo masculino. A faixa etária (p<0,05). Dados analisados
qualidade de vida de que prevaleceu foi de maiores de estatisticamente com o auxílio do software
parkinsonianos. 60 anos (60,0%), seguido de 51 a Statistica 8.0, e teste de Shapiro Wilk, e “t”
60 anos (35,0%) e 40 a 50 anos Student.
(5,0%).
Silva et al., Avaliar os efeitos da Intervenção de ca- Utilizou o PDQ-39 para N=13 indivíduos, com idades Verificou-se que após a fisioterapia
2013. fisioterapia aquática ráter longitudinal. mensurar a percepção da entre 45 a 74 anos, nos estágios aquática, houve redução significativa
em pacientes com qualidade de vida. de 1 a 3 da doença. Foram sub- (p<0,05) do escore total do PDQ-39, e em
doença de Parkinson, metidos a 16 sessões de todos os três estágios da doença de Par-
nos estágios leve a fisioterapia aquática, 2 vezes por kinson. Foram analisados estatisticamente
moderado. semana, com duração de 1 hora, no programa XlStat, através de análise de
na piscina aquecida. variância (ANOVA) não paramétrica de
Kruskal-Wallis com comparações a
posteriori através do teste de Dunn.
101
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
5 Conclusão
Com base nos estudos realizados, conclui-se que a fisioterapia aquática é imprescindível
no plano de tratamento de pacientes com doença de Parkinson, porém, são necessárias terapias
primárias, como a medicamentosa, para promoverem efeitos significativo na qualidade de vida
de parkinsonianos.
Além disso, embora existam diversos programas de exercícios aquáticos disponíveis
para tratamento da doença, verificou-se que a fisioterapia aquática assegura um papel
importante na manutenção física, colaborando para melhora do equilíbrio, flexibilidade e ganho
de força muscular, proporcionando maior independência funcional e melhor qualidade de vida.
Referências
ALBINO, Igna Luciara Raffaeli; FREITAS, Cíntia de la Rocha; TEIXEIRA, Adriane Ribeiro;
et al. Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio
corporal em idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro, v. 15, n.
1, p. 17-25, 2012. Disponível em:<
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232012000100003>.
Acesso em: 15 jan. 2018.
ANDRADE, Carlos Henrique Silva de; SILVA, Belatrice Ferreira da; CORSO, Simone Dal.
Efeitos da hidroterapia no equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson. ConScientiae
Saúde. São Paulo, v. 9, n. 3, p. 317-328, 2010. Disponível em:<
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92915260020>. Acesso em: 07 dez. 2017.
ARAUJO, Taynar Lima de; SILVA, Jaíza Marques Medeiros e; FLORENTINO, Shara
Karolinne Antas; et al. Atuação fisioterapêutica no idoso com Doença de Parkinson. In: Anais
do IV Congresso Internacional de Envelhecimento Humano, 2015, v. 2, n.1, Campina
Grande. Paraíba: Universidade Estadual da Paraíba. Disponível
em:<http://www.editorarealize.com.br/revistas/cieh/trabalhos/TRABALHO_EV040_MD4_S
A5_ID1106_27082015171203.pdf >. Acesso em: 07 jan. 2018.
CALDERARO, Sabrina Gabriela; AMADEI, Janete Lane; CONDER, Carolina Cella. Doença
de Parkinson: Tratamentos complementares e qualidade de vida. Saúde e Pesquisa. Maringá,
v. 8, n. 1, p. 97-103, 2015. Disponível em:<
http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/3886/2559>. Acesso em:
15 dez. 2017.
COELHO, Ering Júnior Barros; DUARTE, Renata Pereira; FREITAS, Thamara Fernanda
Bastos. Funcionalidade de pacientes com doença de parkinson após programa de hidroterapia:
um estudo de caso. Nova Fisio - Revista Digital. Rio de Janeiro, v. 15, n. 87, 2012. Disponível
em:<http://www.novafisio.com.br/funcionalidade-de-pacientes-com-doenca-de-parkinson-
apos-programa-de-hidroterapia-um-estudo-de-caso/>. Acesso em: 28 nov. 2017.
GONCALVES, Lucia Hisako Takase; ALVAREZ, Angela Maria; ARRUDA, Micheli Coral.
Pacientes portadores da Doença de Parkinson: significado se suas vivências. Acta Paulista de
Enfermagem. São Paulo, v. 20, n. 1, p. 62-68, 2007. Disponível em:<
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
21002007000100011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 15 dez. 2017.
GONDIM, Ihana Thaís Guerra de Oliveira; LINS, Carla Cabral dos Santos Accioly;
CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales. Exercícios terapêuticos domiciliares na
Doença de Parkinson: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia. Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 349-364, 2016. Disponível em:<
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232016000200349>.
Acesso em: 22 dez. 2017.
LOBATO, Lissa Dias; DIAS, Jordana Maia. A eficácia da Terapia Aquática em paciente com
Doença de Parkinson. Revista Eletrônica Estágio Saúde. Macapá, v.4, n. 2, p. 117-124, 2015.
Disponível
em:<http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/viewFile/1757/884
>. Acesso em: 08 dez. 2017.
ORTEGA, Janaina da Silva; OLIVEIRA, Talita Lúcio de; OLIVEIRA, Daniel Vicentini de; et
al. Avaliação da marcha, equilíbrio e qualidade de vida em indivíduos com a Doença de
Parkinson submetidos ao tratamento por meio da hidroterapia. Revista Movimento & Saúde.
Maringá, v. 6, b. 4, p. 11-15, 2014. Disponível em:<https://inspirar.com.br/wp-
content/uploads/2015/02/Artigo355-31-2014.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2017.
PALÁCIO, Siméia Gaspar, BARROCA, Juliana Barbosa, TOLDO, Karine Franciele; et al.
Estudo comparativo entre a Hidroterapia e a cinesioterapia na Doença de Parkinson. Revista
Saúde e Pesquisa. São Paulo, v. 4, n. 2, p. 191-199, 2011. Disponível em:
<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1414/1276>. Acesso
em: 12 dez. 2017.
103
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
PAULA, Fátima Rodrigues de; LIMA, Lidiane Oliveira; SALMELA, Luci Fuscaldi Teixeira;
et al. Exercício aeróbio e fortalecimento muscular melhoram o desempenho funcional na
doença de parkinson. Fisioterapia em Movimento. Belo Horizonte, v. 24, n. 3, p. 379-388,
2011. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n3/02.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2017.
REBELLATO, José Nunes; CASTRO, Alessandra Paiva de; SAKO, Fernando Koiti; et al.
Equilíbrio Estático e Dinâmico em indivíduos senescentes e o Índice de Massa Corporal.
Fisioterapia em Movimento. São Carlos, v. 21, n. 3, p. 69-75, 2008. Disponível
em:<http://www2.pucpr.br/reol/public/7/archive/0007-00002067-ARTIGO _08.PDF>. Acesso
em: 28 nov. 2017.
SANT, Cíntia Ribeiro de; OLIVEIRA, Sheila Gemelli de; ROSA, Emerson Luis da; et al.
Abordagem fisioterapêutica na doença de Parkinson. Revista Brasileira de Ciências do
Envelhecimento Humano. Passo Fundo, v. 5, n. 1, p. 80-89, 2008. Disponivel
em:<http://www.seer.upf.br/index.php/rbceh/article/ view/259/194>. Acesso em: 15 dez. 2017.
SILVA, Aline Felipe Gomes da; BERBEL, Andréa Marques. O benefício da dança sênior em
relação ao equilíbrio e às atividades de vida diárias no idoso. ABCS Health Sciences. São
Paulo, v. 40, n. 1, p. 16-21, 2015. Disponível em:<http://bases.bireme.br
/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=&
nextAction=lnk&exprSearch=746712&indexSearch=ID>. Acesso em: 18 jan. 2018.
SILVA, Douglas Monteiro da Silva; NUNES, Mariela Cája Oliveira; OLIVEIRA, Paulo José
de Andrade Lira; et al. Efeitos da fisioterapia aquática na qualidade de vida de sujeitos com
doença de Parkinson. Fisioterapia e Pesquisa. Recife, v. 20, n. 1, p. 17-23, 2013. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502013000100004>.
Acesso em: 18 jan. 2018.
SILVA, Fernanda Soares; PABIS, Juliana Vitória Pabis Cabral; ALENCAR, Anicleide Gomes
de; et al. Evolução da doença de Parkinson e comprometimento da qualidade de vida. Revista
Neurociências. Maringá, v. 18, n. 4, p. 463-468, 2010. Disponível em:<
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/501%20original.pdf>. Acesso
em: 15 jan. 2018.
SILVA, Kalissa Rafaela Oliveira da; MEJIA, Dayane Priscila Maia. Os Benefícios da
Fisioterapia no Paciente com Parkinson (dissertação). Goiânia: FIG, 2013, p. 01-13.
SOUZA, Denise Luiza Fernandes de; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Atuação da Fisioterapia
para melhora da saúde do idoso portador da Doença de Parkinson (dissertação). Goiânia: FIG,
2011, p. 01-14.
104
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
AQUATIC PHYSIOTHERAPY AS A CO-ADVISER IN THE TREATMENT OF
ELDERLY PEOPLE WITH PARKINSON'S DISEASE
Abstract: The objective of the present study is to verify through the literature review, the effects of
aquatic physiotherapy in the elderly with Parkinson's disease. We searched the databases of the
Scientific Eletronic Livrary Online (SciELO), Latin American and Caribbean Literature in Health
Sciences (LILACS), the temporal limitation from 2006 to 2016, being found 38 articles. The Health
Sciences Descriptors (DECS), used were: Parkinson; Hydrotherapy and Physiotherapy. With the results
obtained, it can be concluded that aquatic physiotherapy, is beneficial in the treatment of Parkinson's
disease, causing in the individuals with this pathology, improvement of balance, flexibility and gain of
muscle strength, contributing significantly to the quality of life.
105
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.