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FISIOTERAPIA AQUÁTICA COMO COADJUVANTE NO TRATAMENTO DE

IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Wagner Elias de Melo Moreira1


Mônica de Sousa Cassimiro2
Ana Paula Rodrigues3

Resumo - O objetivo do presente estudo é verificar por meio da revisão de literatura, os efeitos da fisioterapia
aquática em idosos com doença de Parkinson. Foram realizadas buscas nas bases de dados do Scientific Eletronic
Livrary Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na limitação
temporal de 2004 a 2016, sendo encontrados 38 artigos. Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS), utilizados
foram: Parkinson; Hidroterapia e Fisioterapia. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a fisioterapia
aquática é benéfica no tratamento da doença de Parkinson, causando nos indivíduos portadores desta patologia,
melhora do equilíbrio, flexibilidade e ganho de força muscular, contribuindo significativamente na qualidade de
vida.

Palavras-Chave: Parkinson. Fisioterapia. Hidroterapia.

1 Introdução

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país se


encontra em processo de envelhecimento com aumento gradativo de pessoas acima de 60 anos,
em consequência da redução da mortalidade e do aumento da expectativa de vida
(REBELLATO et al., 2008, p. 69-75). Diante desse fato, a saúde do idoso se torna um
importante foco de atenção, pois o envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e
inevitável (BARCALA et al., 2011, p. 337-343). Dado a crescente expectativa de vida da
população mundial, estima-se que em 2020 mais de 40 milhões de pessoas terão desordens
motoras secundárias ao envelhecimento (SILVA et al., 2013, p. 17-23).
O envelhecimento causa uma progressiva perda da capacidade de adaptação do
indivíduo, reduzindo a capacidade funcional para realização das atividades de vida diárias
(SILVA; BERBEL, 2015, p. 16-21; ALBINO et al., 2012, p. 17-25). Estas atividades se tornam
mais comprometidas em idosos com doenças neurológicas, como por exemplo, na doença de
Parkinson.

1
Fisioterapeuta graduado pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Fisioterapia Gerontológica e Geriátrica
pela Faculdade Futura; e Especialista em Fisioterapia Respiratória pela Faculdade Unyleya.
wagner.fisioterapia@yahoo.com.br.
2 Fisioterapeuta graduada pela Universidade Presidente Antônio Carlos; Especialista em Fisioterapia Respiratória pela

Faculdade Unyleya. monicacassimirofisioterapia@gmail.com.


3 Doutora em Educação pela Universidade de La Empresa - UDE/Uruguai; Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade pela

Fundação Educacional de Caratinga; Educadora Física graduada pela Fundação Educacional de Caratinga. Professora da
Faculdade Futura e da Faculdade Venda Nova do Imigrante. Diretora de EaD da Rede Futura de ensino.
anapaula_apr@hotmail.com.
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A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa e progressiva do Sistema
Nervoso Central (SNC) que se caracteriza pela perda neuronal de células dopaminérgicas da
porção compacta da substância negra do mesencéfalo (SILVA et al., 2013, p. 17-23). Tal perda,
desencadeia nos portadores dessa doença, sensação de fadiga, tremores de caráter progressivo
com evolução para graus variados de rigidez e bradicinesia, alterações posturais, instabilidade
do equilíbrio e da marcha (SILVA et al., 2010, p. 463-468).
Além disso, ocorrem alterações musculoesqueléticas, neurocomportamentais, e
comprometimento cardiorrespiratório, o que interfere diretamente na performance funcional
(COELHO et al., 2012, n. 87; SANT et al., 2008, p. 80-89). Atualmente, a fisioterapia aquática
é empregada como tratamento coadjuvante na reabilitação dessas modificações devido aos
efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida,
promovendo aumento dos níveis de dopamina no SNC por algumas horas (SILVA e BERBEL,
2015, p. 16-21), e melhora da mobilidade funcional através da atividade muscular (SILVA et
al., 2013, p. 17-23; SILVA et al., 2010, p. 463-468; LOBATO e DIAS, 2015, p. 117-124).
O tratamento fisioterapêutico aquático vem sendo reconhecido como importante
instrumento para melhora funcional dos pacientes com doença de Parkinson, pois atenuam a
progressão da doença (PALÁCIO et al., 2011, p. 191-199; ANDRADE, SILVA e CORSO,
2010, p. 317-328). Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da
fisioterapia aquática em idosos com doença de Parkinson.

2 Materiais e métodos

O presente estudo foi realizado mediante revisão bibliográfica, dissertação e artigos


científicos em sites da internet, como Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura
Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs).
Foram selecionados artigos publicados no período de 2004 a 2016, sendo selecionados
38 artigos no idioma português. Os artigos que não atenderam ao objetivo, do estudo foram
excluídos, restando para elaboração deste trabalho 23 artigos.

3 Resultados

Nos estudos de Andrade et al., (2010) e Palácio et al., (2011), houveram melhora do
equilíbrio, capacidade pulmonar, capacidade funcional e qualidade de vida. Cavalca e Soldi
(2004), Lobato e Dias (2015), observaram em seus estudos que a terapia aquática causou
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melhora na flexibilidade, amplitude de movimento e no grau de força muscular em pacientes
com doença de Parkinson.
Ortega et al., (2014) em seus estudos, não registraram diferenças significativas quanto
ao equilíbrio e a marcha após a terapia aquática em pacientes com doença de Parkinson, no
entanto, observaram que a intervenção na piscina aquecida melhorou o estado geral de saúde
mental, causando efeito significativo na qualidade de vida dos pacientes.
Por outro lado, Paula, et al., (2011) avaliaram em 17 indivíduos, a força muscular, o
desempenho funcional, a velocidade da marcha, e habilidade em usar escadas, concluindo que
os músculos dorsiflexores bilaterais, foram os únicos a apresentarem maior torque após a
intervenção. Além disso, houveram ganhos físicos e funcionais pós intervenção de um
programa de exercícios aquáticos, associados a fortalecimento muscular e condicionamento
aeróbio.
Em contrapartida, Ferreira (2015) verificou em seu estudo que a intervenção com
exercícios físicos aquáticos, produziram melhora no equilíbrio corporal, especialmente para os
que apresentavam rigidez.
Calderaro et al., (2015) constataram que o tratamento multidisciplinar causou melhora
da qualidade de vida aos pacientes submetidos a fisioterapia aquática, quando comparados aos
que não realizam essa atividade, e Silva et al., (2013) verificaram que, após a fisioterapia
aquática, houve redução significativa no escore do PDQ-39.
Candeloro et al., (2007) investigaram a execução de um programa de fisioterapia
aquática em idosas, encontrando resultados satisfatórios para a flexibilidade, com diminuição
da distância punho-tornozelo no teste de flexão anterior do tronco e na distância dedo-dedo no
teste de envergadura.
Embora tenham sido encontrados resultados positivos nas revisões realizadas a respeito
do uso da fisioterapia aquática como tratamento para a doença de Parkinson, a área carece de
mais estudos, para se obter um melhor entendimento dos efeitos da água aquecida nessa
patologia.

4 Discussão

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa, cujas manifestações motoras e


sensitivas incluem tremor de repouso, bradicinesia, rigidez em roda dentada, anormalidades
posturais, variações do olfato, distúrbios do sono, hipotensão postural, constipação intestinal,
depressão, sintomas psicóticos, prejuízos cognitivos e demência (SILVA; MEJIA, 2013, p. 01-
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13). Seu diagnóstico é estabelecido com a presença de dois dos principais sinais: tremor de
repouso, rigidez muscular, bradicinesia, e alterações posturais, acrescidos de assimetria motora
bilateral e da resposta inicial ao uso de Levodopa (ALBINO et al., 2012, p. 17-25;
GONÇALVES et al., 2007, p. 62-68).
A fisioterapia aquática é empregada como tratamento coadjuvante na reabilitação dos
sintomas da doença. Sua proposta é promover efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos
advindos da imersão do corpo em piscina aquecida (SILVA; BERBEL, 2015, p. 16-21; SILVA
et al., 2006, p. 1.124-1.127; FERREIRA, 2015, p. 01-113). Ela visa retardar o surgimento de
contraturas, deformidades, atrofias e, consequentemente a fraqueza muscular, manter ou
melhorar a amplitude de movimento, promover a coordenação motora, melhorar o padrão da
marcha, e a função do sistema respiratório (SOUZA; MEJIA, 2011, p. 01-14).
O tratamento consiste em priorizar as alterações biomecânicas e funcionais, através de
recursos, que diminuem a lentidão dos movimentos, melhoram a mobilidade, e contribuem para
a independência funcional nas atividades de vida diárias (SANT, et al., 2008, p. 80-89) por
meio de treino das atividades mais difíceis de serem executadas. São trabalhados todos os
grupos musculares através dos exercícios de fortalecimento e alongamentos, além de exercícios
posturais e de equilíbrio, todos associados a movimentos respiratórios (SOUZA; MEJIA, 2011,
p. 01-14).
A reeducação e a manutenção da atividade física, são complementos indispensáveis à
intervenção da fisioterapia no paciente parkinsoniano (GONDIM et al., 2016, p. 349-364). A
literatura descreve que o exercício aquático moderado, leva a um aumento do nível de
dopamina, o que seria benéfico por poder retardar a progressão da doença (ARAUJO et al.;
2015, n. 1). Porém, o controle da patologia se faz em associação com a farmacologia, podendo,
em alguns casos, serem necessárias intervenções cirúrgicas (GONDIM et al., 2016, p. 349-364;
ORTEGA et al., 2014, p. 11-15).

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Tabela 1: Revisão das referências sobre a fisioterapia aquática em pacientes com doença de Parkinson.

Desenho do Variáveis de
Autor/Ano Objetivo Protocolos Resultados
estudo desfecho
Andrade et al., Analisar os efeitos da Experimental. Foram aplicadas a escala de N=7 indivíduos, ambos gêneros. Melhorou 100% o equilíbrio dos pacientes,
2010. hidroterapia no Berg (EEB) e o Teste Timed Idades entre 45 a 62 anos. elevando a média da pontuação de 25,3±10
equilíbrio do paciente Up And Go (TUG) antes e Aplicação durante 4 semanas, 3 para 37,0±8,5 (p<0,05), e redução do tempo
com doença de Par- após protocolo de hidrotera- sessões semanais, com 40 no TUG de 13,2±1,8 para 11,4±1,7
kinson. pia. minutos de duração cada. Foram (p<0,05). Os dados coletados foram
realizados exercícios para analisados por programa específico para
equilíbrio estático, dinâmico e análise estatística, o Statistical Packge for
alongamentos. the Social Sciences TM, versão 13.0
(SPSS), teste de Kolmogorov-Smirnov, e
teste “t” Student.
Palácio et al., Comparar os efeitos Experimental, Para avaliação foram N=5 indivíduos, sendo dois gru- Melhora em todos aspectos avaliados,
2011. do tratamento randomizado em utilizados o PadTest, SF-36, pos, onde um recebeu tratamento independente se o tratamento foi no solo ou
fisioterapêutico na dois grupos. Escala de Berg, Índice de no solo e outro na água. 20 ses- na água, sendo estatisticamente significa-
piscina aquecida e no Barthel, Testes de fle- sões com duração de 45 minutos tivo quando avaliou a flexibilidade na água,
solo, a fim de analisar xibilidade, avaliação cada. Foi utilizado o método e no solo (p<0,05). Os dados obtidos foram
qual das modalidades postural, manovacuometria e Isostretching. analisados por estatística descritiva, sendo
proporcionará melho- espirometria. utilizado o teste “t” Student.
res benefícios ao paci-
ente com doença de
Parkinson.
Lobato et al., Avaliar se a terapia Caso descritivo Avaliação Paciente sexo feminino, 69 anos, Ganho de amplitude de movimento global e
2015. aquática melhora a qualitativo. musculoesquelética. com diagnóstico de doença de aumento do grau de força muscular global
amplitude de movi- Parkinson. Foram realizadas 10 (p<0,05). Os dados foram analisados a
mento e o grau de sessões, e a terapia foi dividida partir da média ± desvio-padrão (MD ±
força muscular em em 4 fases, sendo: aquecimento, DP), e a comparação antes e após
pacientes com doença alongamento, exercícios ativos, intervenção, pelo teste “t” Student.
de Parkinson. proprioceptivos e relaxamento.
Ortega et al., Avaliar os efeitos da Série de casos. Foram submetidos a uma N=10 indivíduos, com média de Não registrou diferenças significativas
2014. fisioterapia aquática avaliação de equilíbrio e idades de 62,1±9,7 e que se en- quanto ao equilíbrio (p>0,05) e a marcha
na marcha, no equi- anormalidades da marcha por contravam nos estágios de 1 a 3 (p>0,05). No entanto, observou-se efeito
líbrio e na qualidade meio da escala de equilíbrio da escala Hoehn-Yarh, sendo significativo na qualidade de vida, ao
de vida de sujeitos Tinetti e da escala de avalia- aplicados exercícios hidrocinesi- melhorar os escores dos aspectos físicos
parkinsonianos. ção da qualidade de vida SF- oterapêuticos. (p<0,05), estado geral de saúde (p<0,05) e
36. saúde mental (p<0,05). Os dados foram

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analisados pelo programa Software
Statistica 8.0, teste de Shapiro Wilk, e teste
“t” de Student. Foi utilizada a estatística
descritiva e inferencial.
Paula et al., Avaliar os efeitos de Experimental. Avaliou-se a força muscular, N=17 indivíduos, com média de A velocidade da marcha aumentou
2011. um programa de forta- desempenho funcional idade 60,35±9,94 anos, e está- estatisticamente de 1,11±0,23m/s para
lecimento e con- (Escala unificada de gios de 1 a 3 da Hoehn-Yahr. 1,22±0,17 m/s pós intervenção (p<0,05).
dicionamento aeróbio avaliação da doença de Participaram 3 vezes por se- Houve ganho na habilidade para subir e
no desempenho funci- Parkinson – UPDRS), mana, durante 12 semanas. descer escadas (p<0,05). Houve ganho
onal na doença de velocidade da marcha e significativo também no escore da UPDRS
Parkinson. habilidade em subir e descer total (p<0,05). Os dados foram analisados
escadas pelo programa SPSS para Windows (versão
13.0). Utilizou-se a análise de variância
(ANOVA) para medidas repetidas com dois
níveis fatoriais. Testes t-pareados também
foram utilizados.
Calderaro et Verificar a influência Delineamento Foram aplicados questio- Foram avaliados 20 pacientes Foi constatado que os pacientes que fazem
al., 2015. dos tratamentos com- descritivo nários contendo dados portadores de doença de Parkin- o tratamento multidisciplinar, apresentaram
plementares com fisi- transversal. sociodemográficos, hábitos son, dentre estes, 55,0% (n=11) melhor qualidade de vida quando
oterapia, hidroterapia de vida, e o PDQ-39. do sexo feminino e 45,0% (n=9) comparados aos pacientes que não fazem
e fonoaudiologia, na do sexo masculino. A faixa etária (p<0,05). Dados analisados
qualidade de vida de que prevaleceu foi de maiores de estatisticamente com o auxílio do software
parkinsonianos. 60 anos (60,0%), seguido de 51 a Statistica 8.0, e teste de Shapiro Wilk, e “t”
60 anos (35,0%) e 40 a 50 anos Student.
(5,0%).
Silva et al., Avaliar os efeitos da Intervenção de ca- Utilizou o PDQ-39 para N=13 indivíduos, com idades Verificou-se que após a fisioterapia
2013. fisioterapia aquática ráter longitudinal. mensurar a percepção da entre 45 a 74 anos, nos estágios aquática, houve redução significativa
em pacientes com qualidade de vida. de 1 a 3 da doença. Foram sub- (p<0,05) do escore total do PDQ-39, e em
doença de Parkinson, metidos a 16 sessões de todos os três estágios da doença de Par-
nos estágios leve a fisioterapia aquática, 2 vezes por kinson. Foram analisados estatisticamente
moderado. semana, com duração de 1 hora, no programa XlStat, através de análise de
na piscina aquecida. variância (ANOVA) não paramétrica de
Kruskal-Wallis com comparações a
posteriori através do teste de Dunn.

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5 Conclusão

Com base nos estudos realizados, conclui-se que a fisioterapia aquática é imprescindível
no plano de tratamento de pacientes com doença de Parkinson, porém, são necessárias terapias
primárias, como a medicamentosa, para promoverem efeitos significativo na qualidade de vida
de parkinsonianos.
Além disso, embora existam diversos programas de exercícios aquáticos disponíveis
para tratamento da doença, verificou-se que a fisioterapia aquática assegura um papel
importante na manutenção física, colaborando para melhora do equilíbrio, flexibilidade e ganho
de força muscular, proporcionando maior independência funcional e melhor qualidade de vida.

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104
Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.
AQUATIC PHYSIOTHERAPY AS A CO-ADVISER IN THE TREATMENT OF
ELDERLY PEOPLE WITH PARKINSON'S DISEASE

Abstract: The objective of the present study is to verify through the literature review, the effects of
aquatic physiotherapy in the elderly with Parkinson's disease. We searched the databases of the
Scientific Eletronic Livrary Online (SciELO), Latin American and Caribbean Literature in Health
Sciences (LILACS), the temporal limitation from 2006 to 2016, being found 38 articles. The Health
Sciences Descriptors (DECS), used were: Parkinson; Hydrotherapy and Physiotherapy. With the results
obtained, it can be concluded that aquatic physiotherapy, is beneficial in the treatment of Parkinson's
disease, causing in the individuals with this pathology, improvement of balance, flexibility and gain of
muscle strength, contributing significantly to the quality of life.

Keywords: Parkinson's. Physiotherapy. Hydrotherapy.

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Revista Educação e Saúde: fundamentos e desafios. São João del-Rei, v. 1, n.2, p. 96-105, mar/set. 2018.

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