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Brazilian Journal of Development 71028

ISSN: 2525-8761

O método dos anéis de bad ragaz como intervenção para melhora na


amplitude de movimento em uma paciente com a Doença
de Parkinson - um estudo de caso

The bad ragaz rings method as an intervention to improve range of


motion in a patient with Parkinson's Disease - a case study
DOI:10.34117/bjdv8n11-019

Recebimento dos originais: 30/10/2022


Aceitação para publicação: 02/11/2022

Andreza Cristina Mendes Lima Rangel


Graduada em Fisioterapia, Membro do grupo de pesquisa Natres-UVA
Instituição: Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Endereço: Rua Ibituruna, 108, Maracanã, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20271-020
E-mail: andreza.rangelll@gmail.com

Thaynara Ferreira Rangel Maciel


Graduada em Fisioterapia, Membro do grupo de pesquisa Natres-UVA
Instituição: Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Endereço: Rua Ibituruna, 108, Maracanã, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20271-020
E-mail: thaynarafm@hotmail.com

Igor da Silva Diniz Brauns


Mestre em Saúde Mental, Membro do grupo de pesquisa Natres-UVA
Instituição: Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Endereço: Rua Ibituruna, 108, Maracanã, Rio de Janeiro - RJ, CEP: 20271-020
E-mail:Igor.brauns@uva.br

RESUMO
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela tétrade: Tremor de repouso,
rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural, a qual gera um grande impacto na
qualidade de vida de indivíduos com esse diagnóstico. Como proposta de intervenção, o
Bad Ragaz foi escolhido, pois trata-se de um método da Hidrocinesioterapia, o qual
promove redução do tônus muscular e aumento da amplitude de movimento articular por
meio da realização de movimentos tridimensionais, associados aos padrões da FNP
(Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva). Objetivo: Avaliar se o método Bad Ragaz
irá promover alteração na Amplitude de Movimento (ADM) na paciente acometida pela
Doença de Parkinson. Metodologia: Foi realizado um estudo de caso com uma paciente
diagnosticada com Doença de Parkinson, sem déficit cognitivo e cooperativa com o
tratamento. A paciente foi convidada a participar do estudo e o protocolo de avaliação foi
explicado a ela. As ferramentas utilizadas para controle e avaliação da participante foram:
Goniômetro para avaliar a amplitude de movimento, Questionário da Doença de
Parkinson (Parkinson's Disease Questionnaire - PDQ-39) para avaliar a qualidade de vida
e Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson (Unified Parkinson's Disease
Rating Scale - UPDRS) para avaliar a funcionalidade da paciente. Resultados: Em relação
à qualidade de vida, a paciente apresentou melhora em alguns aspectos como cognição e
bem estar emocional e piora em outros como a mobilidade. Na funcionalidade não houve
alteração considerável e em relação à ADM os dados obtidos demonstraram boa evolução

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da paciente. Conclusão: a fisioterapia aquática, em associação ao Método dos Anéis de


Bad Ragaz (MABR), promoveu melhores resultados para qualidade de vida e
funcionalidade de indivíduos portadores da DP.

Palavras-chave: amplitude de movimento, bad ragaz, Parkinson, qualidade de vida.

ABSTRACT
Introduction: Parkinson's Disease (PD) is characterized by the tetrad: Resting tremor,
muscle rigidity, bradykinesia and postural instability, which has a great impact on the
quality of life of individuals with this diagnosis. As an intervention proposal, Bad Ragaz
was chosen because it is a method of Hydrokinesiotherapy, which promotes reduced
muscle tone and increased joint range of motion through the performance of three-
dimensional movements, associated with the standards of FNP (Facilitation
Neuromuscular Proprioceptive). Objective: To assess whether the Bad Ragaz method will
promote changes in the Range Of Motion (ROM) in patients with Parkinson's Disease.
Methodology: A case study was carried out with a patient diagnosed with Parkinson's
Disease, without cognitive deficit and cooperative with the treatment. The patient was
invited to participate in the study and the assessment protocol was explained to her. The
tools used to control and assess the participant were: Goniometer to assess range of
motion, Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39) to assess quality of life and Unified
Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS) to assess functionality of the patient.
Results: Regarding quality of life, the patient improved in some aspects such as cognition
and emotional well-being and worsened in others such as mobility. In terms of
functionality, there was no considerable change and in relation to ROM, the data obtained
showed good patient evolution. Conclusion: aquatic physiotherapy, in association with
the Bad Ragaz Ring Method (MABR), promoted better results for quality of life and
functionality of individuals with PD.

Keywords: bad ragaz, muscle stiffness, Parkinson's, quality of life.

1 INTRODUÇÃO
A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela perda progressiva dos neurônios
dopaminérgicos da substância negra (Opara et.al., 2017). A DP reduz a qualidade de vida
e a funcionalidade desses pacientes (Grimes et. al,. 2019). Além disso, apresenta uma
tétrade de sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade
postural. Entretanto, o diagnóstico da DP ocorre por exclusão, porque o parkinsonismo
abrange uma série de distúrbios de movimento com sintomas dessa doença e dentre os
critérios de exclusão para a realização do diagnóstico, encontram-se a idade e o sexo
(Merritt et, al., 2008).
A DP tem maior prevalência em homens entre 50 e 60 anos, com incidência de
1,5% acima dos 65 anos e 2,5% acima dos 85 anos (Fogel et. al., 2014). O progressivo
envelhecimento da população reduz a capacidade da adaptação do indivíduo e,

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consequentemente, gera aumento no número de pessoas acometidas pelas desordens


motoras secundárias (Moreira, Cassimiro e Rodrigues, 2018). Porém, as limitações
geradas por essa patologia geram altos custos para a sociedade (Marchi et.al., 2013).
A etiologia da Doença de Parkinson é idiopática, mas é sabido pelos estudos já
existentes que a interação entre os fatores genéticos e ambientais podem desencadear uma
neuroinflamação, aumento do estresse oxidativo e excitotoxicidade, contribuindo assim
para o surgimento dessa patologia (Poças, 2017). Além disso, há uma ligação entre o
processo de envelhecimento e a doença devido à redução da atividade metabólica e o
enrijecimento das paredes dos vasos sanguíneos, que levam a uma perda de neurônios
(Souza et. al., 2011).
Para o tratamento da DP, muitos pacientes precisam fazer uso prolongado de
medicamentos que repõem a dopamina, os quais causam efeitos colaterais. Uma
abordagem mais recente é o fator neurotrófico derivado da linhagem das células gliais
(GDNF), o qual promove a sobrevivência desses neurônios em modelos de estudos in
vitro e in vivo e, portanto, o GDNF parece ser promissor para esses pacientes. Todavia, a
neurotrofina não atravessa a barreira hematoencefálica e isso dificulta seu uso clínico
(Taneda, 2020).
Estudos recentes apontam que, devido aos sintomas característicos da DP, muitos
pacientes desenvolvem depressão e ansiedade, que estão associadas ao aumento do risco
de quedas e diminuição na capacidade funcional, contribuindo para a perda da autonomia
dos mesmos (Baptista et.al., 2019; Hayes, 2019). Entretanto, a hidrocinesioterapia
proporciona benefícios para a sintomatologia do paciente bem como nos aspectos
funcionais do mesmo (De Abreu et.al., 2020).
No ambiente aquático, um dos efeitos no sistema nervoso central do paciente é o
aumento dos níveis de dopamina, que é o neurotransmissor acometido nesta patologia
sendo este responsável pelo humor. Além disso, a temperatura da água promove um
relaxamento da musculatura desses pacientes e, considerando que um dos sintomas
motores da doença é a rigidez muscular, eles tendem a se beneficiar da técnica (Camargo,
Bohrer e Tanaka, 2021).
Esse estudo buscou avaliar a aplicação do Método dos Anéis de Bad Ragaz nos
aspectos citados anteriormente, com o objetivo de identificar se o mesmo promoveu
restauração de movimentos e aumento da Amplitude de Movimento (ADM) em uma
paciente com Parkinson, visto que essa técnica trabalha com movimentos resistidos e

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tridimensionais, associados aos padrões da FNP (Facilitação Neuromuscular


Proprioceptiva) (Carvalho et al., 2013; Fornazari, 2012).

2 ETODOLOGIA
2.1 TIPO DE ESTUDO
Esse projeto refere-se a um estudo de caso com uma paciente diagnosticada com
Doença de Parkinson (DP).

2.2 DATA E LOCAL DO ESTUDO


O estudo foi realizado no Centro de Saúde Veiga de Almeida, campus Tijuca. Os
procedimentos avaliativos foram conduzidos entre Junho e Outubro de 2021.

2.3 PARTICIPANTE
Foi realizado um estudo de caso com uma paciente com 69 anos de idade, cor
branca, 1.57m de altura, professora aposentada, moradora do bairro Tijuca na cidade do
Rio de Janeiro, diagnosticada com costocondrite em 2016 e com a Doença de Parkinson
(DP) em 2019 por um neurologista, sem déficits cognitivos que a impediam de cooperar
com o tratamento, e que não estava sendo submetida por tratamento fisioterapêutico em
outra instituição. Apresentava como diagnóstico fisioterapêutico fraqueza muscular de
MMSS, principalmente em MSD, alterações de equilíbrio e bradicinesia. Fazia uso da
medicação Azilect para o Parkinson, mas em dose mínima. Uma vez selecionada, foi
convidada a participar do estudo e o protocolo de avaliação foi explicado à participante.
Ao concordar em participar do estudo e assinar o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (APÊNDICE I) estava apta a participar do estudo. Este estudo foi conduzido
de acordo com as diretrizes da resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde, em
conformidade com a Declaração de Helsinque de 1975.

2.4 VARIÁVEIS
2.4.1 Desfechos Primários
Alteração na amplitude de movimento foi o desfecho primário analisado nesse
estudo.

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2.4.2 Desfechos Secundários


O nível da qualidade de vida e funcionalidade foram as variáveis avaliadas como
desfechos secundários.

2.5 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS/ FERRAMENTAS


A Amplitude de Movimento (ADM) foi avaliada através do Goniômetro Carci de
20cm (Figura 1). Essa ferramenta consiste na avaliação física do sistema
osteomioarticular do paciente, possibilitando avaliar alterações do movimento articular,
e acompanhar a evolução deste indivíduo.

Figura 1. Goniômetro

Fonte: Carci Oficial

A qualidade de vida foi avaliada através do Questionário de Doença de Parkinson


(Parkinson's Disease Questionnaire - PDQ-39) (ANEXO II), desenvolvido pelo
Departamento de Saúde Pública da Universidade de Oxford na Inglaterra. Ele avalia a
percepção de qualidade de vida do portador de DP, avaliando vários aspectos da saúde
mental, sendo mais enfatizados características da Doença de Parkinson. Ele contém 39
itens, podendo ser respondido com 5 opções de resposta, sendo elas: 0 = nunca; 1 =
ocasionalmente; 2 = às vezes; 3 = frequentemente; 4 = sempre. A pontuação pode variar
de 0 à 100, sendo 0 nenhum problema, e 100 nível máximo de problema, ou seja, quanto
menor a pontuação, melhor é a percepção desse indivíduo em relação a sua qualidade de
vida. (Jenkinson, 1995).
A funcionalidade foi avaliada através da Escala Unificada de Avaliação para
Doença de Parkinson (Unified Parkinson's Disease Rating Scale - UPDRS) (ANEXO III).
Ela avalia os sinais, sintomas e determinadas atividades dos pacientes por meio do
autorrelato e da observação clínica. Possui 42 itens, divididos em quatro partes: estado
mental, comportamento e estado emocional; Atividades de Vida Diária (AVD’s); exame
motor e complicações da terapia medicamentosa. A pontuação em cada item varia de 0 a

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4, sendo que o valor máximo indica maior comprometimento pela doença e o valor
mínimo indica tendência à normalidade (Allain, 1991).

2.6 PROTOCOLO EXPERIMENTAL


A participante foi recrutada nos ambulatórios e hospitais da rede pública e privada
de saúde no Rio de Janeiro (RJ). Após o recrutamento, esta participante foi entrevistada
no Centro de Saúde Veiga de Almeida (CSVA) em um único dia, onde foi apresentada a
ficha de avaliação e todas as ferramentas nela incluídas, as quais foram devidamente
explicadas à mesma. As examinadoras anotaram os dados sociodemográficos da paciente
e em seguida elas perguntaram se a mesma teve alguma experiência traumática vivida no
ambiente aquático ou medo de permanecer na piscina sozinha sem apoio. Na sequência
foram avaliadas a amplitude de movimento através do Goniômetro, a qualidade de vida
através do Questionário de Doença de Parkinson (Parkinson Disease Questionnaire -
PDQ-39) e a funcionalidade através da Escala Unificada de Avaliação para Doença de
Parkinson (Unified Parkinson's Disease Rating Scale - UPDRS).
Dentre os métodos e as técnicas aplicadas na fisioterapia aquática, foi utilizado o
Método dos Anéis de Bad Ragaz (MABR), que consiste na utilização das energias
musculares com flutuação supina através do auxílio de flutuadores de EVA e resistência
manual otimizada do terapeuta. Inicialmente a paciente adentrou na piscina sem ajuda e,
para que a adaptação ao novo ambiente ocorresse e fosse criado um vínculo de confiança
terapeuta-paciente, foram realizados treinos de marcha com a mesma, de forma que ela
caminhou três vezes sendo a 1ª indo e voltando de lado dando passos largos, a 2ª indo e
voltando de frente também com passos largos e a 3ª indo e voltando de costas com passos
largos (Figuras 2, 3 e 4). Além disso, foram realizadas caminhadas com propriocepção,
onde foram colocados macarrões coloridos, um em cada borda da piscina, e os comandos
verbais realizados pelas pesquisadoras foram o de direção e modo de caminhada, como
por exemplo: "vai andando de frente até o macarrão verde, de costas até o azul e de lado
até o amarelo". A paciente teve que reproduzir na prática esses comandos que foram dados
a ela, de acordo com o que ela lembrava, por cinco vezes. (Figuras 5 e 6). Após essa etapa,
foi realizado exercício de flutuação, onde a paciente estava de mãos dadas com as
pesquisadoras em uma roda, realizando movimentos circulares inicialmente (Figuras 7, 8
e 9). Conforme a evolução dela durante a aplicação desse exercício foram acrescentadas
mudanças de direções durante o movimento e, de acordo com os comandos verbais dados

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pelas pesquisadoras, a paciente retirava os pés do solo e tentava se manter em flutuação


ao contrair os músculos abdominais (Figura 10). Durante todo o treino de flutuação foi
trabalhado também a respiração para que a adaptação ao meio aquático fosse melhor
alcançada.
Figura 2. Caminhada lateral com passos largos

Figura 3. Caminhada anterior com passos largos.

Figura 4. Caminhada posterior com passos largos.

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Figura 5. Caminhada com propriocepção.

Figura 6. Caminhada com propriocepção.

Figura 7. Exercício inicial de flutuação.

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Figura 8. Exercício inicial de flutuação com troca de direção.

Figura 9. Exercícios de flutuação lateralmente.

Figura 10. Exercício de flutuação. Paciente sem colocar os pés no solo.

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Ao ser observado que ela estava ajustada mentalmente à água, com equilíbrio
dentro do novo ambiente, possuindo controle de cabeça e da respiração, foi iniciada a
técnica com a utilização de colete cervical e anel flutuador no quadril, com o intuito de
promover a estabilização da mesma na piscina. Os exercícios foram realizados com a
paciente em flutuação supina e as terapeutas coma a água ao nível de T8 e T10 e a piscina
estava aquecida na temperatura de 32ºC a 34ºC, sendo aplicados através de 2 formas de
contração: isotônica (concêntrica e excêntrica) e isocinética, com duração de 2 minutos
cada. Além disso, antes de cada aplicação, os movimentos eram realizados de forma
passiva para que a paciente conseguisse compreender o exercício proposto. O padrão de
diagonal realizado foi o em espiral sendo aplicado nos MMSS, um de cada vez, através
da realização dos movimentos de abdução, extensão, rotação lateral, adução, flexão e
rotação medial de ombro respectivamente contra a resistência imposta pela terapeuta (3
repetições cada membro) (Figuras 11 e 12); nos MMII, de forma conjunta, os
movimentos realizados foram: enquanto uma perna realizava uma leve flexão de quadril,
rotação lateral e extensão de joelho com dorsiflexão de tornozelo contra a resistência
imposta pelo terapeuta, a outra realizava leve extensão de quadril, flexão e rotação medial
de joelho e flexão plantar de tornozelo também contra a resistência imposta pela terapeuta
e depois trocava (4 repetições, sendo 2 combinações desses movimentos para cada perna)
(Figuras 13 e 14); e tronco com os movimentos de inclinação lateral através da percepção
da paciente ao toque das mãos da terapeuta na região lateral de cada coxa (2 repetições
para cada lado) (Figuras 15 e 16). Os comandos verbais foram: “Força!”, “Mantém!” e
“Relaxa!” para cada etapa da aplicação da técnica. Inicialmente, o tempo total de
aplicação da técnica foi de 10 minutos para não fadigar a participante, de forma que para
cada padrão e para cada segmento corporal o tempo de aplicação foi de 2 minutos.
Conforme a paciente foi evoluindo, o tempo aumentou gradativamente para 15 minutos
no máximo, pois a paciente relatou sentir dor na cervical durante a aplicação da técnica
para MMSS e tronco. Foram realizadas 10 sessões, sendo uma por semana.

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Figura 11. Aplicação do MABR no Membro Superior Direito (MSE). Movimentos de abdução, extensão
e rotação lateral de ombro.

Figura 12. Aplicação do MABR no MSE. Movimentos de adução, flexão e rotação medial de ombro.

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Figura 13. Aplicação do MABR nos Membros Inferiores (MMII).

Figura 14 - Aplicação do MABR nos Membros Inferiores (MMII).

Figura 15 - Aplicação do MABR no tronco. Inclinação lateral para a direita.

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Figura 16 - Aplicação do MABR no tronco. Inclinação lateral para a esquerda.

3 RESULTADOS
Participou desse estudo uma paciente com idade de 69 anos, do sexo feminino,
com diagnóstico da Doença de Parkinson (DP) há dois anos, sem estar sendo submetida
a outro tipo de tratamento fisioterapêutico. As avaliações da progressão da doença foram
realizadas através da aplicação de 2 escalas: Questionário da Doença de Parkinson
(Parkinson Disease Questionnaire - PDQ-39) e Escala Unificada de Avaliação para
Doença de Parkinson (Unified Parkinson's Disease Rating Scale - UPDRS). E para a
avaliação da Amplitude de Movimento (ADM) foi realizada a Goniometria.
Em relação a qualidade de vida foi utilizado o Questionário da Doença de
Parkinson (Parkinson Disease Questionnaire - PDQ-39) onde a paciente apresentou, na
primeira avaliação, escore zero para “Estigma” e “Comunicação”, baixo para “Suporte
Social” (16,6), “Cognição” (18,75), “Mobilidade” (22,5) e “Atividades de Vida Diária”
(33,3), e mediano para “Bem Estar Emocional” (41,6) e “Desconforto Corporal” (58,3)
(Tabela 1). Entretanto, de acordo com a última avaliação, os dados obtidos foram: escore
zero para “Estigma”, “Cognição” e “Comunicação”, escore baixo para “Bem Estar
Emocional” (33,3), “Suporte Social” (33,3), “Atividades de Vida Diária” (33,3) e
“Mobilidade” (35), e escore mediano para “Desconforto Corporal” (66,6) (Tabela 2).

Tabela 1 - Dados obtidos na primeira avaliação.


Domínios Escores
Mobilidade 22,5

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Estigma 0
Atividades de Vida Diária 33,3
Suporte Social 16,6
Bem Estar Emocional 41,6
Cognição 18,75
Comunicação 0
Desconforto Corporal 58,3

Tabela 2 - Dados obtidos na última avaliação.


Domínios Escores
Mobilidade 35
Estigma 0
Atividades de Vida Diária 33,3
Suporte Social 33,3
Bem Estar Emocional 33,3
Cognição 0
Comunicação 0
Desconforto Corporal 66,6

Para avaliar a funcionalidade da paciente foi utilizada a Escala Unificada de


Avaliação para Doença de Parkinson (Unified Parkinson's Disease Rating Scale -
UPDRS). Através dela foi possível observar que não teve alteração do escore, sendo
ambos com a pontuação 26, tanto na avaliação inicial quanto na última avaliação,
demonstrando que não houve progressão da doença durante o tratamento.
A avaliação da Amplitude de Movimento (ADM), realizada através da
Goniometria, foi aplicada para mensurar, objetivamente, as amplitudes de movimento
articular, baseadas nos valores de referência padrão segundo Kapandji. A medição foi
feita nas angulações dos ombros, cotovelos, punhos, quadris, joelhos e tornozelos da
paciente, sendo comparadas entre a primeira avaliação e a última. No Membro Superior
Direito (MSD), a paciente apresentou ganho de ADM de ombro para adução horizontal
estando dentro do padrão segundo Kapandji e de rotação medial, porém ficando fora do
padrão, e perda para os movimentos de extensão, abdução e rotação lateral (Tabela 3).
Para cotovelo ela não teve alteração de extensão, mas teve perda para flexão, pronação e
supinação (Tabela 4). Em relação ao punho, ela obteve ganho significativo para flexão e
desvio ulnar, porém não obteve alteração de desvio radial, mas houve perda na extensão
(Tabela 5).

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Tabela 3. Goniometria do ombro direito


OMBRO DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 180º 110º 110º
Extensão: 45º a 50º 40º 25º
Abdução: 180º 100º 90º
Adução: 30º a 45º 40º 45º
Rot. Lat.: 80º 100º 80º
Rot. Med.: 100º a 110º 40º 70º

Tabela 4. Goniometria do cotovelo direito.


COTOVELO DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 145º 155º 150º
Extensão: 5º a 10º 10º 10º
Pronação: 85º 95º 82º
Supinação: 90º 100º 90º

Tabela 5. Goniometria do punho direito.

PUNHO DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 85º 20º 80º
Extensão: 85º 50º 29º
Desvio Ulnar: 45º 25º 29º
Desvio radial: 15º 15º 15º

No Membro Superior Esquerdo (MSE), em relação à ADM de ombro, a paciente


apresentou ganho de flexão, não obteve alteração de abdução, mas apresentou perda para
extensão, adução, rotação lateral e rotação medial (Tabela 6). Para cotovelo, ela obteve
ganho de extensão e perda para flexão, pronação e supinação (Tabela 7). E em relação ao
punho, a paciente apresentou ganho de extensão, não obteve alteração para desvio radial,
mas houve perda de flexão e desvio ulnar (Tabela 8).

Tabela 6. Goniometria do ombro esquerdo


OMBRO ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 180º 130º 150º

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Extensão: 45º a 50º 60º 45º


Abdução: 180º 110º 110º
Adução: 30º a 45º 50º 39º
Rot. Lat.: 80º 115º 90º
Rot. Med.: 100º a 110º 50º 42º

Tabela 7. Goniometria do cotovelo esquerdo


COTOVELO ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 145º 155º 150º
Extensão: 5º a 10º 10º 11º
Pronação: 85º 95º 89º
Supinação: 90º 100º 90º

Tabela 8. Goniometria do punho esquerdo


PUNHO ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 85º 85º 83º
Extensão: 85º 60º 68º
Desvio Ulnar: 45º 45º 30º
Desvio radial: 15º 15º 15º

Para Membro Inferior Direito (MID), os resultados obtidos foram: quadril: ganho
de ADM para flexão e abdução e perda para os movimentos de extensão, adução, rotação
lateral e rotação medial (Tabela 9); joelho: não houve alteração da ADM para flexão, mas
houve perda para extensão (Tabela 10); tornozelo: ganho tanto para dorsiflexão como
para flexão plantar (Tabela 11).

Tabela 9. Goniometria do quadril direito


QUADRIL DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 90º e 120º 90º 110º
Extensão: 20º 20º 10º
Abdução: 45º 30º 40º
Adução: 30º 15º 10º
Rot. Lat.: 60º 30º 20º
Rot. Med.: 30º a 40º 35º 22º

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Tabela 10. Goniometria do joelho direito


JOELHO DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 140º e 120º 130º 130º
Extensão: 5º a 10º 50º 32º

Tabela 11. Goniometria do tornozelo direito.


TORNOZELO DIREITO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Dorsiflexão: 20º a 30º 10º 30º
Flex. Plantar: 30º a 50º 35º 40º

Em relação ao Membro Inferior Esquerdo (MIE), os resultados obtidos foram:


quadril: ganho de ADM para abdução e adução, nenhuma alteração para flexão e rotação
lateral e perda para extensão e rotação medial (Tabela 12); joelho: ganho tanto para flexão
como para extensão (Tabela 13); tornozelo: sem alteração para flexão plantar, porém
houve ganho para dorsiflexão (Tabela 14).

Tabela 12. Goniometria do quadril esquerdo.


QUADRIL ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 90º e 120º 100º 100º
Extensão: 20º 15º 12º
Abdução: 45º 20º 30º
Adução: 30º 11º 13º
Rot. Lat.: 60º 30º 30º
Rot. Med.: 30º a 40º 35º 29º

Tabela 13. Goniometria do joelho esquerdo


JOELHO ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Flexão: 140º e 120º 105º 110º
Extensão: 5º a 10º 30º 32º

Tabela 14. Goniometria do tornozelo esquerdo.


TORNOZELO ESQUERDO
Padrão de normalidade
1ª Avaliação 2ª Avaliação
segundo Kapandji
Dorsiflexão: 20º a 30º 10º 20º

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Flex. Plantar: 30º a 50º 40º 40º

4 DISCUSSÃO
A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela presença de uma tétrade de
sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesia, e instabilidade postural
(MERRITT et, al., 2008). Esse estudo teve como objetivo utilizar a fisioterapia aquática
como proposta de intervenção para essa patologia, visto que atualmente ela é empregada
como tratamento coadjuvante na reabilitação dessas modificações devido aos efeitos
físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida
(SILVA e BERBEL, 2015) e melhora da mobilidade funcional através da atividade
muscular (SILVA et al., 2013).
De acordo com o presente estudo, um dos recursos fisioterapêuticos utilizados
para tratamento da DP é a hidroterapia, já que possui como objetivo retardar o surgimento
de contraturas, deformidades, atrofias e fraqueza muscular, além de promover amplitude
de movimento, coordenação motora, melhora do padrão de marcha e da função
cardiorrespiratória e aumento do nível de dopamina (DOS SANTOS, D. T. et al., 2021).
Dentre os efeitos terapêuticos que a água propicia evidenciam-se a redução da
espasticidade e da algia, devido à troca de calor da água com o corpo do paciente,
diminuição do tônus muscular e aumento na mobilidade articular causada pela imersão
do corpo (BIASOLI e MACHADO, 2006).
Em alguns estudos como os de CAVALCA E SOLDI (2004) e LOBATO E DIAS
(2015) foram observadas melhoras na flexibilidade, ADM e grau de forças em pacientes
com a DP após serem submetidos à terapia aquática. A Amplitude de Movimento (ADM)
aumentou em alguns movimentos tanto para membros superiores quanto para membros
inferiores, conforme demonstrado nos resultados desse estudo. Entretanto, também foram
obtidos resultados de movimentos que diminuíram e/ou não alteraram a sua amplitude.
Segundo um estudo realizado por DOS SANTOS E DE MOURA RODRIGUES (2020),
a melhora na ADM era esperada conforme apresentada pelo presente estudo, pois os
movimentos realizados dentro da água diminuem o estresse articular promovendo
facilitação da mobilidade.
O Método dos Anéis de Bad Ragaz (MABR) foi escolhido para esse estudo, pois
consiste em uma técnica de hidroterapia que associa a flutuação do paciente com auxílio
de flutuadores e a realização de exercícios funcionais, baseados na técnica de Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) e é usado amplamente para reeducação muscular,

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fortalecimento, alongamento, relaxamento e inibição do tônus, utilizando as propriedades


únicas da água como flutuação, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e
capacidade térmica que são direcionados aos objetivos do caso tratado por este estudo
(ZIMERMAN et.al., 2017).
Assim como o MABR, a FNP é utilizada na terapia convencional, pois consiste
na estimulação dos proprioceptores, através da facilitação, inibição, fortalecimento e
relaxamento de grupos musculares, já que faz uso das contrações concêntricas,
excêntricas e isométricas sendo os movimentos aplicados nas diagonais (DE ASSIS et.al.,
2020). Além disso, segundo SILVA, DA SILVA MOURÃO e MOTA (2020) em seu
estudo, demonstraram que a FNP, ao ser aplicada precocemente em indivíduos com a DP,
estabeleceu uma consciência corporal para eles e através das diagonais funcionais,
promoveu uma reorganização neurofuncional e musculoesquelética, o que contribuiu para
melhora da coordenação, marcha e postura. Diante do exposto, o MABR pode ser
comparado a FNP, pois ambas as técnicas visam obter ganhos funcionais, viabilizando
uma evolução positiva para esses pacientes.
A avaliação da percepção da qualidade de vida da paciente foi realizada através
do Questionário da Doença de Parkinson (Parkinson Disease Questionnaire - PDQ-39)
por ser um instrumento mais apropriado para esse tipo de avaliação em portadores da DP
(LANA, R. C. et al, 2007). Através dessa escala foi observada uma piora na mobilidade,
no suporte social e no desconforto corporal, uma melhora no bem estar emocional e na
cognição e nenhuma alteração no estigma, nas atividades de vida diária e na comunicação.
Entretanto, foi observado que as respostas para os 39 itens variavam de acordo com o
estado de humor da paciente nos respectivos dias da avaliação, além de outros fatores
como, por exemplo, a pandemia, a qual pode ter influenciado na piora do suporte social
(CRIZZLE e NEWHOUSE, 2006).
Através da Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson (Unified
Parkinson's Disease Rating Scale - UPDRS) foi observado que a paciente não apresenta
grandes comprometimentos de funcionalidade e não houve alteração desse quadro mesmo
após a aplicação da técnica na piscina, visto que a mesma apresentou um escore de 26 em
ambas as avaliações. Apesar de não ter apresentado alteração no escore, consideramos a
fisioterapia aquática como um tratamento eficaz para melhora da independência nos
pacientes com DP, conforme visto também nos estudos de PALÁCIO et al., 2011 e

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ANDRADE, SILVA e CORSO, 2010, uma vez que se trata de uma patologia que
contribui para a diminuição gradativa da independência funcional.
Segundo um estudo de MULLER e MUHLACK (2010) a realização de exercícios
de resistência contribui para o aumento e a eficácia do medicamento Levodopa. Essa
informação corrobora também com o estudo apresentado, visto que a paciente em questão
faz uso de uma medicação também indicada para a DP (Azilect) com o objetivo de
aumentar a dopamina no cérebro. Sendo assim, o aumento da produção desse
neurotransmissor provoca regulação de humor, estresse e ansiedade (DELUCIA, 2006)
gerando crescente motivação na realização das atividades aquáticas propostas,
consequentemente promovendo melhora na capacidade motora e qualidade de vida da
mesma.
Tal como na DP, o Bad Ragaz se mostra eficaz para as sequelas de outras
patologias como, por exemplo, no Acidente Vascular Encefálico (AVE), dado que na
água, os sujeitos são mais facilmente manipulados e a técnica aplica o treino de
estabilização do tronco e exercícios resistidos, necessários para reabilitação desses
indivíduos (DE CARVALHO e BASSI, 2017), promovendo melhora na funcionalidade
e qualidade de vida para ambas as patologias. Os resultados apresentados revelam
importantes ganhos, porém, são necessários maiores estudos que possam corroborar a
aplicação do MABR em outros estágios da Doença de Parkinson.

5 CONCLUSÃO
Diante do estudo realizado, constata-se que a fisioterapia aquática é fundamental
para o tratamento de pacientes com Doença de Parkinson e, em associação ao Método
dos Anéis de Bad Ragaz (MABR), observou- se melhores resultados para qualidade de
vida e funcionalidade de parkinsonianos. E embora tenha sido observada não alteração
e/ou diminuição de alguns movimentos, houve uma melhora evolutiva da ADM da
paciente em questão, visto que a Doença de Parkinson é uma patologia degenerativa e
progressiva (HAYES, 2019) e deve-se manter a terapia medicamentosa juntamente com
o tratamento fisioterapêutico.

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ANEXOS

ANEXO I - PARKINSON'S DISEASE QUESTIONNAIRE (PDQ-39)

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ANEXO II - ESCALA UNIFICADA DE AVALIAÇÃO PARA DOENÇA DE PARKINSON (EUADP)/


UNIFIED PARKINSON'S DISEASE RATING SCALE (UPDRS)

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APÊNDICES

APÊNDICE I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO
De acordo com as resoluções nº 466 de 2012 e nº 510 de 2016 - Conselho Nacional de Saúde -
CNS
Prezado(a)
Sr.(a)__________________________________________________________________
Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar dessa pesquisa: “O método Bad
Ragaz como intervenção para melhora na rigidez muscular e amplitude de movimento em um(a)
paciente com Parkinson- um estudo de caso”.
O motivo que nos leva a estudar este assunto é porque a doença de Parkinson é um dos distúrbios
neurológicos de movimento mais comuns que acomete a funcionalidade e qualidade de vida
desses indivíduos, atingindo principalmente em indivíduos com faixa etária de 55 à 65 anos, O
objetivo do estudo é identificar se há melhora na rigidez muscular e na amplitude de movimento
em um(a) paciente com Parkinson através do Método Bad Ragaz.
Os resultados contribuirão para verificar se o método Bad Ragaz proporciona uma melhora no
tônus muscular e na facilitação do movimento do(a) paciente com a Doença de Parkinson,
promovendo então, uma melhor qualidade de vida do(a) mesmo(a), visto que esse método é muito
utilizado na Hidrocinesioterapia, promovendo facilitação dos movimentos através da integração
entre os sistemas e os receptores aferenciais e eferenciais. Além disso, ele trabalha com
movimentos resistidos semelhantes a Facilitação Neuromuscular Proprioceptivas (FNP),
buscando a redução do tônus (já que esses pacientes têm hipertonia plástica, justificando assim a
rigidez muscular), restauração de movimentos e aumento da amplitude de movimento.
A forma de participação consiste em um estudo que será realizado da seguinte forma: Será
realizada uma entrevista em um único dia, utilizando fichas de avaliação, escalas e questionários,
anteriormente aplicados em pacientes com Doença de Parkinson. O(s) pesquisador(es) irá(ão)
tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da pesquisa serão
enviados para você e permanecerão confidenciais, sendo manipulados apenas pelos responsáveis
pela pesquisa e arquivados por período indeterminado.
Os resultados em sua totalidade serão publicados em literatura científica especializada. Seu nome
ou os dados que indique a sua participação não serão liberados sem a sua permissão. Você não
será identificadoa em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Não será cobrado
nada, não haverá gastos decorrentes de sua participação, havendo algum dano decorrente da
pesquisa, o participante terá direito a solicitar indenização através das vias judiciais – (Código
Civil, Lei 10.406/2002, Artigos 927 a 954 e Resolução CNS n° 510 de 2016, Artigo 19).
São esperados os seguintes benefícios do estudo: melhor identificação do método Bad
Ragaz na redução do tônus muscular e facilitação dos movimentos em pacientes acometidos pelo
parkinson. Os riscos são mínimos: você pode apresentar desconforto em responder algumas
perguntas ou fadiga na execução do método proposto. Objetivando conter e sanar esse risco, você
tem a possibilidade de fazer um intervalo ou interromper a pesquisa no momento que desejar.
Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre
para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer
momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar qualquer
penalidade ou perda de benefícios. Mesmo que você não aceite participar da pesquisa
permanecerá sob acompanhamento sem nenhum constrangimento ou discriminação.

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Desde já, agradecemos a atenção e a participação e colocamo-nos à disposição para


esclarecimento de quaisquer dúvidas, informações e resultados da pesquisa.
Esse termo terá suas páginas rubricadas pelo pesquisador principal e será assinado em duas vias,
das quais uma ficará com o participante e a outra com pesquisador principal.
Em caso de dúvidas poderá chamar o pesquisador responsável Igor da Silva Diniz Brauns, no
telefone (21) 97429-3211 ou o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Veiga de Almeida,
situado na Rua Ibituruna 108 – Casa 3 Vila Universitária -Tijuca, Telefone 2574-8800 Ramal
234. O CEP/UVA funciona de segunda à sexta das 9:00 às 18:00hs. A principal missão do Sistema
CEP/CONEP é garantir o respeito e a proteção dos participantes de pesquisa, garantir que as
pesquisas sejam feitas respeitando as leis e a ética.

Toda pesquisa que envolve seres humanos, de qualquer natureza, sempre deve ter autorização de
um Comitê de Ética em Pesquisa para que possa ser realizada e todo participante de pesquisa tem
o direito de colher informações ou em caso de descumprimento do que está descrito neste termo
de consentimento, pode realizar denúncias no CEP indicado.
Eu, __________________________________________ portador do RG nº: ______________,
confirmo que Andreza Cristina Mendes Lima Rangel e Thaynara Ferreira Rangel Maciel
explicaram-me os objetivos desta pesquisa, bem como, a forma de participação. Eu li e
compreendi este Termo de Consentimento, portanto, eu concordo em dar meu consentimento
livremente, para o menor participar como voluntário desta pesquisa.
Local e data:_____________________, ____/____/______.

_______________________________________
Assinatura responsável ou representante legal

Eu, Igor da Silva Diniz Brauns, obtive de forma apropriada e voluntária o


Consentimento Livre e Esclarecido do sujeito da pesquisa ou representante legal para a
participação na pesquisa.

_______________________________________________

Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE

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APÊNDICE II - FICHA DE AVALIAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO
Avaliador(es): Data da Avaliação: / /

Dados Sociodemográficos

Nome: Idade:

Sexo: Estado Civil:

Peso: Altura: IMC:

Diagnóstico Clínico:

Diagnóstico Fisioterapêutico:

Escolaridade: ( ) Não alfabetizada


( ) Ensino Fundamental Incompleto
( ) Ensino Fundamental Completo
( ) Ensino Médio Completo
( ) Ensino Superior

Ocupação: ( ) Empregada
( ) Não Empregada
( ) Aposentada

Sinais Vitais
Temperatura Frequência Frequência Pressão arterial
Saturação
corporal Respiratória (FR) Cardíaca (FC) (PA)
______ °C ______ rpm ______ bpm _______mmHg ______SpO2

Anamnese
Queixa Principal (QP):

História da Doença Atual (HDA):

História Patológica Pregressa (HPP):

História Familiar (HF):

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História Social (HS):

Cirurgias Prévias? Se sim, quantas e quais?

Medicações em uso:

Terapias Prévias? Se sim, quantas e quais?

Já realizou alguma atividade aquática? Se sim, qual(ais)?

Pratica atividade física?

Possui medo de piscina?

Já passou por alguma experiência traumática no ambiente aquático?

Possui medo de permanecer sozinha na piscina e sem apoio?

PRESENÇA DE CONTRAINDICAÇÕES
Absolutas:
( ) Fístulas cutâneas ( ) Tuberculose
( ) Otite ( ) Micose cutânea
( ) Náusea ou vômito ( ) HAS grave
( ) Feridas infectadas ( ) Muito debilitado
( ) Coronáriopatias instáveis ( ) Infecção urinária
( ) Febre ( ) Afecções agudas
( ) Insuficiência respiratória grave ( ) Queimaduras graves
( ) Úlceras varicosas ( ) Câncer
( ) Nenhuma

Relativas:
( ) Hipersensibilidade aos produtos da piscina ( ) Imunodeficiência
( ) Alergia ao cloro ( ) Hidrofobia
( ) Hipertireoidismo ( ) Incontinência
( ) Uso de tala ( ) Perfuração de tímpano
( ) Patologias vasculares periféricas ( ) Epilepsia ou disfagia
( ) Nenhuma

Exame Físico
• Amplitude de Movimento (ADM):

MMSS:

Ombro Direito:

______ Abdução horizontal ______ Adução horizontal

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 71028-71065, nov., 2022


Brazilian Journal of Development 71063
ISSN: 2525-8761

______ Flexão _______ Extensão

______ Rotação Lateral/Externa ________ Rotação Medial/Interna


Ombro Esquerdo:

______ Abdução horizontal ______ Adução horizontal

______ Flexão _______ Extensão

______ Rotação Lateral/Externa ________ Rotação Medial/Interna

Cotovelo Direito:

______ Flexão _______ Extensão

______ Pronação _______ Supinação

Cotovelo Esquerdo:

______ Flexão _______ Extensão

______ Pronação _______ Supinação

Punho Direito:

_______ Flexão ________ Extensão

_______ Desvio Ulnar ________ Desvio Radial

Punho Esquerdo:

_______ Flexão ________ Extensão

_______ Desvio Ulnar ________ Desvio Radial

MMII:
Quadril Direito:

______ Abdução ______ Adução

______ Flexão ________ Extensão

______ Rotação Lateral/Externa _______ Rotação Medial/Interna

Quadril Esquerdo:

______ Abdução ______ Adução

______ Flexão ________ Extensão

______ Rotação Lateral/Externa _______ Rotação Medial/Interna

Joelho Direito:

______ Flexão ______ Extensão

Joelho Esquerdo:

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 71028-71065, nov., 2022


Brazilian Journal of Development 71064
ISSN: 2525-8761

______ Flexão ______ Extensão

Tornozelo Direito:

_______ Dorsiflexão ________ Flexão Plantar

_______ Inversão ________ Eversão

Tornozelo Esquerdo:

_______ Dorsiflexão ________ Flexão Plantar

_______ Inversão ________ Eversão

Qualidade de Vida
Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39)
Funcionalidade
Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS)

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 71028-71065, nov., 2022

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