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ISSN: 2525-8761
RESUMO
A partir do conhecimento da unidade básica da hereditariedade DNA; a habilidade de
realizar modificações no genoma como uma das possibilidades terapêuticas da medicina
moderna tem sido uma prática constante na atualidade. Com isto a correção de genes
alterados, e ou modificações em sítios específicos, possibilita a melhoria genética em
pacientes com desordens, em nível do DNA. Através de estudos realizados, as células
troncos podem ser empregadas para produção de insulina, pois conseguem diferenciar
in vitro para células produtoras de insulina funcional, sendo testados em camundongos,
porém, a técnica está em análise, por conta de questões de imunogenicidade, mas, além
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ABSTRACT
From the knowledge of the basic unit of heredity DNA; the ability to perform
modifications in the genome as one of the therapeutic possibilities of modern medicine
has been a constant practice nowadays. With this, the correction of altered genes, and
or modifications in specific sites, makes possible the genetic improvement in patients
with disorders at the DNA level. Through studies performed, stem cells can be used for
insulin production, because they can differentiate in vitro to functional insulin-
producing cells, being tested in mice, however, the technique is under analysis, because
of immunogenicity issues, but, besides this issue, we can be cautious in the study,
because of the tumorigenicity capacity. Objective: This paper aims to carry out a
literature review, addressing gene therapy in diabetes, perspectives and current issues in
the field of translational medicine. Methodology: The literature search was conducted
considering the precepts of use of materials for the development of research, based on
systematic review articles, case reports and original articles, using as database, The
Scientific Electronic Library Online (Scielo), Medline and PubMed. Conclusion: After
this study we can conclude that the practice of epigenetic therapy is an increasing trend
today, and that translational medicine will be an increasingly important adjuvant tool in
the treatment protocol in various types of pathology, among them, as we can see in the
literature review, gene therapy in diabetes is consolidating as a strong trend in the future
of medicine.
1 INTRODUÇÃO
1.1 TERAPIA GÊNICA
A partir do conhecimento da unidade básica da hereditariedade DNA; a
habilidade de realizar modificações no genoma como uma das possibilidades
terapêuticas da medicina moderna tem sido uma prática constante na atualidade. Com
isto a correção de genes alterados, e ou modificações em sítios específicos, possibilita a
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grande desvantagem, por apresentar uma reação imune potente, com resposta celular
mediada por celulas killers e uma resposta humoral, desenvolvendo anticorpos contra
proteínas do adenovírus. Dessa forma, esse experimento de vetor, leva ao profissional a
se preocupar na manipulação deste, para que não cause uma ocorrência maior (VERMA
& SOMIA, 1997).
Observando todas essas manifestações do adenovírus, os retrovírus se tornam o
vetor mais utilizado, tendo a capacidade de restaurar a deficiência celular de um modo
estável, colaborando ao genoma da célula hospedeira (MENCK & VENTURA, 2007).
Utilizado em doenças genéticas ou não, a fim de modificar o gene da expressão,
podemos citar, por exemplo, a hemofilia, fibrose cística, distrofia muscular
de Duchenne, câncer, alterações hepáticas, diabetes, AIDS, aterosclerose, insuficiência
cardíaca, patologias neurodegenerativas(ROZALÉN et al, 2003).
Em relação às doenças citadas, como exemplo do câncer, a técnica tem como
finalidadeinibir o metabolismo da célula cancerosa, impedindo sua multiplicação ou
ativar o sistema imune, proporcionando o tratamento terapêutico (MENKY &
VENTURA, 2007). A hemofilia, sendo uma alteração nos fatores de coagulação VIII e
IX, tendo como o primeiro fator a hemofilia A e o segundo a hemofilia B; os vetores
utilizados terão a finalidade de atuar liberando esses fatores nas células, que após essa
liberação, terá uma produção contínua (ROZALÉN et al, 2003).
Para todo experimento no mundo científico, a bioética sempre está avaliando os
procedimentos das técnicas novas, para determinar as suas utilidades. A técnica de
terapia gênica sempre foi muita aceita aos pesquisadores, por ajudar em doenças de
desordens graves, como por exemplo, a fibrose cística e a distrofia muscular
de Duchenn. Porém, houve uma reviravolta sobre esse assunto, quando chineses
utilizaram a técnica em células embrionárias, ocorrendo que 4 de 26 embriões foram
modificados com sucesso, mostrando que ainda necessita de aprimoramento. Com esse
feito dos chineses, vários países bateram o martelo sobre esse estudo, como exemplo o
Reino Unido, aprovando seu primeiro projeto para estudo de embrião humano. Em
compensação, os americanos não aprovam esse meio, onde espera uma melhoria nesse
feito. (GONÇALVES & PAIVA, 2017).
Para que ocorra essa diferenciação celular, com a possibilidade terapêutica,
foram utilizadas células-troncos, por terem a capacidade de se modificar em diferentes
tipos de tecidos (ossos, sangue, nervos, músculos). As células-troncos podem ser
divididas em células-tronco embrionárias, as células-tronco fetal e as células-tronco
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adultas, sendo que as células pluripotentes, podem ser induzidas e assim realizar o
tratamento (ZORZANELLI et al., 2017).
As células-tronco apresentam diversas funcionalidades, como de auto-
renovação, diferenciação e capacidade de originar células funcionais. Como citado
anteriormente os tipos que podem existir, as células-troncos embrionárias (totipotentes)
são originadas através da massa interna do blastocisto cinco dias após a fertilização,
tendo uma ampla diferenciação, por isso precisa de controles na sua utilização, porém
sua vantagem é que mantém sua propriedade induzida na diferenciação (SCHWINDT
& BARNABÉ & MELLO, 2005)
Apresentando, a célula-tronco adulta tem a tendência de não manter sua
propriedade induzida na diferenciação, onde por estar em tecidos maduros,
sua diferenciação pode ser restrita, não abrangendo uma diversidade como as células-
tronco embrionárias (EITELVEN et al., 2017). A localidade de maior quantidade de
células-tronco seria na medula óssea, dividindo em duas linhagens - hematopoiéticas e
as mesenquimais (SCHWINDT & BARNABÉ & MELLO, 2005).
As células-tronco pluripotentes induzidas, do inglês induced pluripotent stem
cells (iPSCs), está sendo muito estudada para realização dessas terapias gênicas, com
um desenvolvimento de grau clínico adequada na parte celular, com o objetivo de
aumentar a fabricação do produto, derivado por diferentes doadores (SULLIVAN et al.,
2018).
1.2 DIABETES
A diabetes é uma doença metabólica caracterizada por uma hiperglicemia, que
estaria envolvida por conta da falha de produção da insulina ou da sua ação, ou podendo
ser ambas, em que seu avanço, pode acometer falhas em diversos órgãos, como olhos,
rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Os sintomas mais marcantes em uma pessoa
diabética, seria uma tríade formada por polidipsia, polifagia e poliúria (DIABETES
CARE, 2014). Os fatores de riscos que podem desenvolver um quadro de diabetes, seria
a obesidade, o sedentarismo e o estilo de vida (MANSEGO, 2007).
O DM tipo 1, é um processo crônico e progressivo em que a autoimunidade
destrói as células produtoras de insulina, causando o quadro de hiperglicemia. O
processo da autoimunidade é carreado através de células dendríticas e macrófagos em
primeiro momento, sendo seguido por linfócitos T e B, tudo através de um processo
inflamatório, porém, o mecanismo não é compreendido completamente, em que células
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1.4 JUSTIFICATIVA
Atualmente várias pesquisas na área da terapia gênica têm contribuído com
informações para elucidar os mecanismos de várias patologias; dentre elas, o diabetes,
uma doença metabólica que atinge milhares de pessoas no mundo todo. Sendo a
medicina translacional uma das ferramentas utilizadas com freqüênciana atualidade,
uma vez que com os resultados de pesquisa laboratorial têm-se um respaldo para
utilização de técnicas mais embasadas cientificamente; nesse sentido o presente
trabalho, vem agregar informações adicionais aos futuros pesquisadores da terapia
gênica em diabetes.
2 OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura,
abordando a terapia gênica em diabetes, perspectivas e atualidades no campo da
medicina translacional.
3 MATERIAL E MÉTODO
A busca literária foi conduzida considerando os preceitos de utilização dos
materiais para o desenvolvimento da pesquisa; pautada em artigos de revisão
sistemática, relatos de casos e artigos originais, utilizou-se como base de dados, The
Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Medline e PubMed.
4 CONCLUSÃO
Após a realização deste trabalho podemos concluir que a prática de terapia
epigenética é uma tendência cada vez maior na atualidade, e que a medicina
translacional será uma ferramenta adjuvante cada vez maior no protocolo de tratamento
nos diversos tipos de patologia, dentre elas, como podemos observar na revisão da
literatura, a terapia gênica no diabetes vem se consolidando como uma forte tendência
no futuro da medicina.
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REFERÊNCIAS
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