A farmacogenômica é o estudo de como a variabilidade
genética altera a forma com a qual cada indivíduo responde a um medicamento. • Isso faz com que esses medicamentos se tornem mais ou menos eficazes e mais ou menos tóxicos.
• Um medicamento pode agir de maneira diferente em dois pacientes,
mesmo que tenha sido administrado para a mesma condição.
Por exemplo, alguns pacientes
podem apresentar efeitos colaterais importantes com determinada droga, enquanto outros não, mesmo quando recebem doses comparáveis do medicamento. Mercado de trabalho
A farmacogenômica oferece benefícios importantes, como:
Melhorar a segurança do paciente: reações graves a medicamentos
provocam inúmeras hospitalizações anualmente. A farmacogenômica pode preveni-las identificando os pacientes em risco.
Melhorar os custos e a eficiência dos cuidados à saúde: a
farmacogenômica pode ajudar a encontrar os medicamentos e doses adequados mais rapidamente.
Os testes são caros e não estão amplamente disponíveis, e muitas vezes os
planos de saúde não cobrem os custos dos testes disponíveis. Mercado de trabalho Câncer colorretal:
O irinotecano é um quimioterápico geralmente
utilizado para o tratamento do câncer colorretal.
Em alguns pacientes, as variações genéticas
provocam escassez da enzima UGT1A1, que é responsável pelo metabolismo do irinotecano no corpo. Níveis mais elevados de irinotecano permanecem no corpo em pacientes com níveis mais baixos desta enzima, o que pode levar a efeitos colaterais importantes e potencialmente fatais, especialmente quando o medicamento for administrado em doses mais elevadas. Mercado de trabalho Câncer colorretal:
Pode ser solicitado o teste farmacogenômico
UGT1A1 para verificar quais pacientes têm essa variação genética, o que permite a prescrição de uma dose mais baixa de irinotecano para esses pacientes.
Muitas vezes, a dose mais baixa é tão eficaz, mas
menos tóxica nos pacientes cujos corpos são programados para produzir a forma menos eficiente de UGT1A1.