Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENVELHECIMENTO HUMANO1
1
Artigo elaborado através de revisões.
2
Farmacêutica, Acadêmica da Habilitação Industrial de Medicamentos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
do Sul – UNIJUÍ. Fone (55) 91677410. e-mail: alinefries@ibest.com.br.
3
Farmacêutica Industrial, Responsável Técnica da Farmácia Escola da UNIJUÍ do DCVida. Fone (55) 33320518. e-mail:
daniela.pereira@unijui.edu.br.
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
REVISTA CONTEXTO & SAÚDE IJUÍ EDITORA UNIJUÍ v. 10 n. 20 JAN./JUN. 2011 p. 507-514
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
508
ção de tecidos muscular e ósseo. A deposição do Outro mecanismo genético considerado seria o
tecido adiposo ocorre em maior concentração no encurtamento do telômero, estrutura localizada no
tronco e ao redor de vísceras como rins e coração final dos cromossomos de células eucarióticas, como
(CARVALHO FILHO, 1996; FREITAS; MIRAN- fator determinante no desencadeamento do enve-
DA; NERY, 2002). lhecimento, uma vez que é responsável pela prote-
ção dos cromossomos e replicação do DNA cro-
Segundo Cunha e Jeckel-Neto (2002), pode-se
mossomal (TORRES, 2002).
caracterizar o envelhecimento como uma das eta-
pas seqüenciais da vida, apresentando-se como um Segundo Cunha e Jeckel-Neto (2002), o encur-
processo lento, progressivo e inevitável, caracteri- tamento dos telômeros também traria como conse-
zado por diversas modificações morfológicas, fun- qüência perdas de informações genéticas e instabi-
cionais, bioquímicas e psicológicas, que contribuem lidades genômicas no decorrer da vida. Contudo, a
para o aumento da vulnerabilidade e incidência dos avaliação experimental desta teoria é lenta pelo fato
processos patológicos no organismo. da existência de grande número de variáveis e à
limitação dos métodos experimentais.
O sistema imune é constituído por dois mecanis-
AS TEORIAS DO ENVELHECIMENTO mos: o celular, representado pelos Linfócitos T (cé-
lulas timo dependentes), responsáveis pela manu-
tenção da estabilidade homeostática e vigilância
Atualmente várias teorias são propostas para
imunológica do indivíduo; e o humoral representado
explicar a origem do fenômeno do envelhecimento,
pelas imunoglobulinas originárias dos Linfócitos B,
cada qual com um conjunto de conceitos, fatos e
e que permanecem aderidos à sua membrana (BOR-
indicadores. Esta variedade de teorias provém dos
GONOVI; PAPALÉO NETTO, 1996).
vários pontos de controvérsia que surgem no mo-
mento de estabelecer os fatores envolvidas no pro- A função imunológica decai com o avanço dos
cesso do envelhecimento, bem como, do próprio anos, motivo pelo qual a hipótese básica da teoria
entendimento desse fenômeno complexo, uma vez imunológica seja a de que a redução da eficácia do
que muitas teorias formuladas apóiam-se somente sistema imune, mantido pela interação entre linfóci-
numa alteração biológica isolada, sem considerar a tos e macrófagos no organismo, ao longo dos anos
noção de complexidade e integridade, condições que tornaria as pessoas mais susceptíveis contra as
caracterizam o envelhecimento (CUNHA; JE- agressões, provocando assim, o envelhecimento. Tal
CKEL-NETO, 2002). teoria postula que a diminuição da resposta imune
estaria relacionada ao envelhecimento do timo, ór-
A Teoria Genética defende a idéia de que o en- gão central no desenvolvimento e diferenciação de
velhecimento é resultado de alterações bioquímicas Linfócitos T (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
programadas pelo próprio genoma, o qual poderia
regular a expectativa de vida por meio de diferentes Um conhecimento mais abrangente acerca dos
genes, dessa forma, cada ser vivo apresentaria uma Linfócitos T auxiliaria na compreensão do envelhe-
duração de vida estipulada pelo seu padrão genéti- cimento, além da necessidade de haver mais pes-
co, algo que tenta ser comprovado pela realização quisas para a confirmação dessa teoria, uma vez
de várias pesquisas acerca da longevidade, soma- que as alterações imunitárias podem ser conseqü-
das às constatações na prática clínica dos envelhe- ências e não causas do envelhecimento (BORGO-
cimentos precoces (progeria infantil ou síndrome de NOVI; PAPALÉO NETTO, 1996).
Hutchinson-Gilford e progeria do adulto ou síndro- Segundo a Teoria do Acúmulo de Danos ou tam-
me de Werner) doenças que estariam relacionados bém denominada Erro Catástrofe, a principal causa
à deficiências de enzimas controlados por genes do envelhecimento seria o acúmulo de moléculas
autossômicos recessivos (BORGONOVI; PAPA- defeituosas provenientes de falhas no reparo e na
LÉO NETTO, 1996; TORRES, 2002). síntese de moléculas intracelulares com o avanço
da idade, o que repercutiria na perda progressiva da las filhas (BORGONOVI; PAPALÉO NETTO,
função do organismo. As falhas de reparo e síntese 1996). Segundo Schimke e colaboradores (1986
seriam oriundas de erros na transcrição do RNA e apud BORGONOVI; PAPALÉO NETTO, 1996),
sua tradução em proteínas, gerando uma elevação as mutações são ocasionadas pela existência de inú-
na concentração de proteínas modificadas e não meras áreas de replicação do DNA no cromosso-
funcionais (TORRES, 2002). mo, o que desencadeia um número alto de replica-
ção de determinados segmentos do DNA e por con-
Segundo Orgel (1963 apud BORGONOVI;
seqüência inúmeros rearranjos e mutações. Esse
PAPALÉO NETTO, 1996), o motivo pelo quais es-
acúmulo de células heterogêneas durante os anos
sas proteínas inativas surgem é devido a erros na
seria a explicação de doenças de fundo clonal como
síntese enzimática principalmente de polimerases,
câncer e arteriosclerose.
responsáveis pela síntese de RNA a partir da trans-
crição do DNA. Dessa forma, a transcrição de uma Várias informações acerca das mutações cro-
enzima modificada pode ocasionar elevação de uma mossômicas em células somáticas relacionadas à
ou mais bases púricas ou pirimídicas do código ge- idade estão sendo difundidas, principalmente como
nético, provocando a formação de seqüências errô- respostas à radiação ou mutagênicos, porém anali-
neas de aminoácidos, que por sua vez leva a síntese sando o envelhecimento como um processo unifor-
de proteínas não funcionais. me, existem poucas pesquisas para a fundamenta-
ção dessa teoria (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
Os erros sendo acumulativos e transmissíveis
atingiriam uma elevada ocorrência, provocando o A Teoria do Uso e Desgaste baseia-se na idéia
efeito chamado de erro catástrofe, onde a célula de que o envelhecimento seja o resultado do acú-
sofreria uma ineficiência letal, ocasionando sua morte mulo de agressões ambientais do dia-a-dia, as quais
e por conseqüência, a redução da capacidade fun- ocasionariam a diminuição da capacidade do orga-
cional, fato que caracterizaria o envelhecimento nismo em recuperar-se totalmente. Onde, os feri-
(CUNHA; JECKEL-NETO, 2002). mentos, infecções, inflamações e outras formas de
Evidências em pesquisas contradizem a Teoria agressões sejam eles, ferimentos ou patógenos, se
do Erro Catástrofe quanto a transcrição e tradução, somariam ao longo dos anos no indivíduo e dessa
pois nestes estudos esse dois processos relaciona- forma, as lesões ocasionadas provocariam altera-
dos à síntese de proteínas se mantiveram estáveis ções nas células, tecidos e órgãos desencadeando o
com o aumento da idade, além disso, outras pesqui- envelhecimento (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
sas revelaram que a seqüência de aminoácidos de Atualmente essa teoria encontra-se desacredi-
inúmeras proteínas importantes ao organismo man- tada, apesar de defender danos que são dependen-
tiveram-se constantes ao longo dos anos (BORGO- tes do tempo e podem aumentar a possibilidade de
NOVI; PAPALÉO NETTO, 1996), portanto, até morte do indivíduo, sem, no entanto, atuarem como
hoje não há evidências suficientemente concretas causadores do processo do envelhecimento. Além
que sustentem esta hipótese. do que, pode-se considerar a Teoria do Uso e Des-
A Teoria das Mutações pressupõe que as suces- gaste não como uma teoria, mas um aspecto rele-
sivas alterações que ocorrem nas células somáticas vante para auxiliar outras teorias no que diz respeito
(46 cromossomos), ao transcorrer dos anos, produ- ao desgaste de um órgão ou área do organismo re-
ziriam células mutantes incapazes de cumprir suas lacionando-o com a idade, sem se transformar em
funções biológicas, o que provocaria um declínio um fato causal do envelhecimento (CUNHA; JE-
progressivo dos órgãos e tecidos, com instalação do CKEL-NETO, 2002).
envelhecimento (CUNHA; JECKEL-NETO, 2002).
A Teoria dos RLs foi introduzida pela primeira
As mutações podem ter origem das transforma- vez em 1956 pelo médico norte-americano Denham
ções do mecanismo de reparo da molécula de DNA, Harman e adquirindo somente a partir da década de
sendo possível que sejam repassadas para as célu- 80, maior importância no meio científico quando inú-
meros trabalhos foram desenvolvidos em relação aos situações metabólicas, como por exemplo, na ca-
RLs e suas conseqüências ao organismo. Esta teo- deia transportadora de elétrons, na peroxidação lipí-
ria propunha que o envelhecimento normal seria re- dica, nos processos NADPH – oxidase dos fagóci-
sultado de danos intracelulares aleatórios provoca- tos e xantina desidrogenase/oxidase da isquemia/
dos pelos RLs, moléculas instáveis e reativas, que reperfusão (TORRES, 2002; OLIVEIRA, 1999),
atacariam as diferentes biomoléculas do organismo como também, na via das Reações de Fenton e
em busca de estabilidade (OLSZEWER, 1994; Haber-Weiss (FERREIRA; MATSUBARA, 1997).
TORRES, 2002). Em contrapartida, as fontes exógenas de RLs são
representadas pelas radiações gama e ultravioleta,
Esta teoria vem recebendo uma atenção especi-
os medicamentos, as bebidas alcoólicas, a dieta, o
al de diversos estudiosos e pesquisadores do assun-
cigarro e os poluentes ambientais (BUCHLI, 2002;
to, em virtude de seus efeitos sobre o metabolismo
MOREIRA; SHAMI, 2004).
explicarem os processos de envelhecimento, assim
como as doenças relacionadas (LANE, 2003). Os RLs são oriundos em grande parte da respi-
ração celular, que ocorre no interior da mitocôndria
Os RLs são espécies químicas que podem ser áto-
na presença de oxigênio, o qual sofre um desvio em
mos, moléculas ou fragmentos de moléculas (OLI-
seu metabolismo normal, recebendo um elétron ex-
VEIRA, 2002). São espécies químicas contendo um
tra o que lhe confere atividade e capacidade para
ou mais elétrons não pareados no orbital externo da
induzir a formação dos demais RLs, demonstrando
camada de valência (a última camada de elétrons)
que a mitocôndria seria o principal constituinte do
sendo mais reativos que as espécies com elétrons
organismo responsável pelo envelhecimento (ALI;
pareados. Devido a sua alta reatividade os RLs, bus-
ASHOK, 1999; BALU et al., 2003; BENETT Jr.;
cam, rapidamente, extrair um elétron de qualquer
CASSARINO, 1999).
partícula, molécula ou átomo em sua vizinhança, a
fim de recuperar a pariedade, e em decorrência, a Paralelamente o organismo desenvolveu meca-
estabilidade (ABDALLA; LIMA, 2001; DUARTE, nismos de proteção antioxidante que são formados
2003; LEITE; OLIVEIRA, 2002; SARNI, 2003). por um sistema endógeno enzimático e um sistema
exógeno não enzimático. Ambos os sistemas são os
Os RLs podem ser eletricamente neutros, terem responsáveis pela manutenção do equilíbrio entre a
carga positiva ou negativa (LEITE; SARNI, 2003). produção e neutralização dos RLs, contudo, quando
Essas espécies químicas incluem as espécies reati- esse equilíbrio é alterado, tem-se uma situação me-
vas do oxigênio (EROS) e as espécies reativas de tabólica denominada estresse oxidativo (MATTAR,
nitrogênio (ERNS). As EROS são representadas por 2000; OLSZEWER, 1994).
todos os radicais do oxigênio, como o ânion radical
superóxido (O2.), radical hidroxila (HO.), radical al- Com o estresse oxidativo, a elevada produção
quila (L.), alcoxila (LO.) e peroxila (LOO.). Enquanto dos RLs e sua grande capacidade reativa ocasiona-
que as ERNS são representadas pelo peroxinitrito riam não somente reações com os componentes
nucleares e citoplasmáticos das células (principal-
(ONOO-), o óxido nítrico (.NO) e o radical dióxido
mente DNA e RNA) com diminuição de suas fun-
de nitrogênio (.NO2). No entanto, o ânion peroxini-
ções, como também, reações com proteínas, lipídi-
trito (ONOO-), o ácido hipocloroso (HOCl), o peró-
os, enzimas, colágenos e hormônios induzindo modi-
xido de hidrogênio (H2O2), o oxigênio singlet (1O2)
ficações orgânicas que justificariam o envelhecimen-
e o ozônio (O3) não são RLs mas podem provocar
to (BORGONOVI; PAPALÉO NETTO, 1996).
reações radicalares no organismo, fato que os le-
Portanto, o envelhecimento seria um fenômeno se-
vam a serem considerados como espécies reativas
cundário ao estresse oxidativo, em que ocorrem rea-
(ABDALLA; LIMA, 2001).
ções de oxidação lipídica, protéica e reações com o
A formação de RLs pode ocorrer tanto no cito- DNA o que provocaria modificações dos tecidos e
plasma, nas mitocôndrias como na membrana celu- código genético, e por conseqüência ocasionariam as
lar (MOREIRA; SHAMI, 2004), e em diferentes deficiências fisiológicas características do avançar
da idade e provenientes desses danos intracelulares o processo de envelhecimento. Apesar disso, a ta-
provocados pelos RLs (ALMADA FILHO, 2002; refa de desvendar tais questionamentos é importan-
FERREIRA; MATSUBARA, 1997). Segundo Cu- te, pois conhecendo as causas do envelhecimento e
nha e Jeckel-Neto (2002), os danos estariam relaci- sua base molecular permitirá desenvolver meios efe-
onados ao tipo de radical presente, sua taxa de pro- tivos para reduzir as perdas orgânicas associadas
dução, a integridade estrutural das células e aos di- ao envelhecimento e a muitas doenças associadas
ferentes sistemas antioxidantes do organismo. (OLSZWER, 1994; WICKENS, 2001).
Segundo Capote et al. (2000), várias pesquisas
científicas evidenciam que as EROs geradas na
mitocôndria podem produzir danos em sua membra- CONSIDERAÇÕES FINAIS
na interna, nos constituintes de sua cadeia respira-
tória, além de afetar o DNA mitocondrial. Portanto,
O envelhecimento é um fenômeno complexo que
os danos cumulativos do oxigênio sobre a mitocôn-
envolve inúmeros fatores, o que conseqüentemen-
dria (lesões no DNA mitocondrial e declínio nas ati- te, provoca a elaboração de várias hipóteses e teo-
vidades dos transportadores de elétrons), seriam os rias voltadas para explicar esse processo. Pela va-
responsáveis pela diminuição no desempenho fisio- riedade de teorias fica evidente a falta de um con-
lógico das células e pelo envelhecimento, hipótese senso sobre os conceitos básicos que poderiam ex-
sustentada pela Teoria dos RLs (CUNHA; JE- plicar o fenômeno biológico do envelhecimento, ape-
CKEL-NETO, 2002). Segundo Almada Filho (2002), sar de ser um processo palpável e visível.
diversos estudos documentaram a presença do es-
tresse oxidativo sistêmico no envelhecimento e em Dentre as várias teorias do envelhecimento, nos
doenças relacionadas. últimas décadas, tem-se dado maior atenção à Teo-
ria dos RLs, isto é, sobre a atuação destas espécies
Diversos procedimentos experimentais foram e reativas e seus efeitos nocivos no organismo, enfo-
estão sendo realizados com o intuito de comprovar cando principalmente a ação destes, no envelheci-
a relação real dos RLs com o envelhecimento, mas mento. De acordo com esta teoria, o comprometi-
o que se constata é um grande número de contradi- mento fisiológico desencadeado com o passar dos
ções acerca dos resultados das pesquisas, o que anos, seria em sua grande maioria oriundos da ação
evidencia a necessidade de maiores estudos sobre dos RLs sobre os constituintes orgânicos, em detri-
os danos moleculares ocasionados pelos RLs no mento a uma menor atividade do sistema antioxi-
organismo e o modo como estes, contribuem para o dante.
processo do envelhecimento (ALI; ASHOK, 1999).
Tendo como base esses argumentos, pode-se
Portanto, o envelhecimento do organismo é um considerar a Teoria dos RLs, viável e plausível, uma
processo complexo, onde os danos provocados pe- vez que, estudos comprovam a existência real des-
los RLs são possivelmente expressivos, mas, contu- sas espécies no organismo e a sua atuação.
do, não sejam os únicos mecanismos envolvidos no Possivelmente a ação dos RLs, apesar de apre-
declínio fisiológico. Uma conclusão absoluta a cer- sentar efeitos marcantes sobre o organismo, expli-
ca do tema torna-se difícil, uma vez que essas espé- que parte do fenômeno biológico do envelhecimen-
cies reativas apresentam meia-vida extremamente to, somando-se às outras teorias, para que juntas,
curta, dificultando sua mensuração in vivo, além possam formar uma teoria fundamental que escla-
disso, apesar dos RLs poderem deixar resquícios de reça, defina e interprete todas as modificações que
sua atividade e produtos de seu metabolismo não ocorrem ao longo da vida e que repercutem no en-
necessariamente comprova que estes sejam os fa- velhecimento. Para isso, ainda será necessário uma
tores causais do envelhecimento. A dificuldade se série de pesquisas, para que se obtenha um amplo
encontra em estabelecer se os RLs são a causa do esclarecimento sobre esse processo instigante, cha-
envelhecimento ou simplesmente ocorrem durante mado envelhecimento.