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TÍTULO : REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Carla de Matos Roxo


Elisandra Caroline Pelegrineli da Silva

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)


Brasil

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson é mais comumente caracterizada por sintomas


motores como bradicinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural. No entanto, os pacientes
com DP também apresentam muitos sintomas não motores, como disfunção
neuropsiquiátrica, fadiga, distúrbios do sono, disfunção autonômica, sintomas sensoriais e
dor. Dor é um dos sintomas debilitantes mais frequentemente relatados entre aqueles com DP
e tem sido relatado tanto no início como nas fases finais da doença. A efetividade da
implementação da realidade virtual (RV) vem sendo utilizada como opção não farmacológica
complementar no manejo da DP, porém pouco se conhece sobre como a realidade virtual
pode ser utilizada e seu benefício em determinados desfecho clínico, seja primário (sintomas
motores e não motores) e/ou secundário (risco de quedas e qualidade de vida).
OBJETIVO: Analisar por meio de uma revisão bibliográfica modelos de realidade virtual
utilizados no manejo da DP.
MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados eletrônica:
Medical Literature Analysis (PubMed). Em inglês, utilizando os termos "Virtual Reality"
AND "Parkinson Disease”) AND "Physical Therapy Modalities".O operador booleano
“AND” foi usado para estabelecer a combinação entre os descritores.
RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se com o presente estudo revisar as evidências
encontradas nas literaturas sobre a realidade virtual em pacientes com DP, identificando os
modelos de RV estudados nos desfechos e os potenciais benefícios.
Palavras-chave: Realidade Virtual; Mal de Parkinson; Modalidades de Fisioterapia.
INTRODUCTION: Parkinson's disease is most commonly characterized by motor symptoms
such as bradykinesia, rigidity, tremor and postural instability. However, PD patients also have
many non-motor symptoms such as neuropsychiatric dysfunction, fatigue, sleep disturbances,
autonomic dysfunction, sensory symptoms and pain. Pain is one of the most frequently
reported debilitating symptoms among those with PD and has been reported both in the early
and late stages of the disease. The effectiveness of implementing virtual reality (VR) has
been used as a complementary non-pharmacological option in the management of PD, but
little is known about how virtual reality can be used and its benefit in certain clinical
outcomes, whether primary (motor and non-motor symptoms engines) and/or secondary (risk
of falls and quality of life).
OBJECTIVE: To analyze, through a bibliographic review, virtual reality models used in the
management of PD.
METHOD: This is a bibliographic review carried out in the electronic database: Medical
Literature Analysis (PubMed). In English, using the terms "Virtual Reality" AND "Parkinson
Disease") AND "Physical Therapy Modalities". The Boolean operator “AND” was used to
establish the combination between the descriptors.
EXPECTED RESULTS: The present study is expected to review the evidence found in the
literature on virtual reality in patients with PD, identifying the VR models studied in terms of
outcomes and potential benefits.

Palavras-Chave: Virtual Reality; Parkinson Disease; Physical Therapy Modalities.


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resumo dos artigos incluídos na revisão de literatura. .............................Página das


tabelas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................

1.1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................

1.1.1. Objetivo Geral..............................................................................................................................

2. REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................................................

3. MÉTODOS........................................................................................................................................

3.1. DESENHO DO ESTUDO..............................................................................................................

3.2. BASE DE DADOS ........................................................................................................................

3.3. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE .............................................................................................

3.4. AVALIAÇÃO DE QUALIDADE METODOLÓGICA.................................................................

4. CRONOGRAMA .............................................................................................................................

REFERÊNCIAS.....................................................................................................................................
1 INTRODUÇÃO

Atualmente a DP é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns, afetando cerca


de 7 a 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo da última década, houve um
progresso considerável na compreensão da base genética da DP, no desenvolvimento de
modelos de DP baseados em células-tronco e animais, e no gerenciamento de algumas
características clínicas. No entanto, ainda há pouca capacidade de mudar a trajetória da
doença e conhecimento limitado da etiologia subjacente.
A DP é uma é uma condição clínica complexa, em parte pela ampla variedade de
mecanismos fisiopatológicos. Está bem estabelecido que agregados de proteínas compostos
principalmente de alfa-sinucleína, como corpos de Lewy e neuritos de Lewy, possam fornecer
valor diagnóstico. A degeneração das células leva a níveis menores de dopamina em
projeções da substância negra para corpo estriado, lobo frontal e circuito límbico. Com o
tempo, as lesões nas áreas não dopaminérgicas do cérebro (tais como locus coeruleus e
núcleo pedúnculo-pontino) desempenham um papel crescente. Por essas razões tão variadas o
fenótipo da doença de Parkinson é complexo.
O diagnóstico é baseado, sobretudo, em critérios clínicos: presença de bradicinesia e
redução progressiva da velocidade e amplitude dos movimentos repetitivos. Além disso,
rigidez, tremor de repouso ou instabilidade postural devem estar presentes. Sintomas não
motores também se manifestam na DP e dentre eles destacam-se disfunção cognitiva,
neuropsiquiátrica (como a depressão, demência e ansiedade), fadiga, distúrbios do sono,
disfunção autonômica, sintomas sensoriais e dor. Dor é um dos sintomas debilitantes mais
frequentemente relatados entre aqueles com DP e tem sido relatado tanto no início como nas
fases finais da doença. (DA ROCHA 2021).
A qualidade de vida reduz com a progressão da doença, em particular, pelas
deficiências motoras e não motoras. Deficiências não motoras, tais como depressão, assim
como o bem-estar psicossocial, são os maiores determinantes de qualidade de vida. Outros
determinantes importantes de qualidade de vida incluem dificuldade para virar e quedas
recorrentes. (SKORVANEK, 2018; DA ROCHA, 2021).

O tratamento da DP é baseado na reposição de dopamina, mas os sintomas tendem a


se potencializarem de acordo com a progressão da doença e somatização com efeitos
colaterais de origem medicamentosa. Os principais medicamentos indicados para a DP, são:
levodopa (precursor imediato da dopamina), selegilina, bromocriptina, pramipexol, tolcapone
e amantadina, no entanto, em uso crônico podem gerar efeitos colaterais que afetam
sistematicamente o organismo do paciente, como por exemplo, anorexia, náuseas, vômitos,
desconforto epigástrico, arritmias cardíacas, hipotensão ortostática, sendo esta última,
possibilidade de melhora no decorrer da reposição com levodopa. Grande parte dos pacientes
que utilizam a levodopa têm os efeitos colaterais referentes ao tempo e à dose do tratamento.
A eficácia desse medicamento tem seu declínio depois de 3 a 5 anos (DUEUL, 2020; DA
ROCHA 2021).
Uma tecnologia desenvolvida recentemente com o objetivo de haver uma interação
entre homem e computador(pessoal e vídeo game) de modo que o usuário passe a fazer o
cérebro pensar que o que está vendo é real mesmo em um curto período de tempo, onde
sentirá que através de seus movimentos conseguiram controlar e interagir diretamente o
ambiente virtual assim se sentido parte dele.
Realidade virtual pode ser aplicada dentro de diversas áreas, como na medicina,
fisioterapia, educação física, psicologia entre outras, ela é utilizada como meio de terapia,
reabilitação, tratamento onde o paciente é colocado dentro de um ambiente com uma nova
realidade, a partir desta condição ele se condiciona e se reabilita de forma mais descontraída,
este tipo de tecnologia usada na área de saúde vem mostrando os resultados favoráveis como
rápida e a eficaz reabilitação, que conta com diversos estímulos sensoriais e de fácil
adaptação dependendo da condição dos pacientes.

Justificativa

A DP é uma condição neurológica progressiva complexa para a qual atualmente não


há cura. Sua prevalência está aumentando. Está associada a uma série de características
motoras e não motoras que afetam a qualidade de vida.
Com a progressão da doença, a pessoa com DP experimenta piora na capacidade
física e cognitiva. A heterogeneidade da forma que cada pessoa manifesta os sintomas e
como impacta na sua funcionalidade dificulta uma abordagem uniforme. No entanto, existem
recomendações de manejo baseadas em evidências para melhores resultados, incluindo
medicamentos, terapia não farmacológica e exercícios.

A efetividade da reabilitação virtual vem sendo investigada como opção não


farmacológica no manejo da DP, porém muitos são os modelos e jogos existentes, pouco se
sobre seus potenciais efeitos em desfechos clínicos primários (sintomas motores e não
motores) e secundários (risco de quedas e qualidade de vida), assim como as bases
fisiológicas envolvidas.

1.1 Objetivos

Uma revisão bibliográfica a fim de encontrar estudos que identifiquem os modelos de


realidade virtual utilizados no manejo da DP e investigar os benefícios para reabilitação da
realidade virtual utilizados no manejo da DP.

2 METODOLOGIA

A revisão bibliográfica é um tipo de revisão de literatura, onde busca na bibliografia


definições, assuntos e conceitos sobre o tema em específico que se está buscando.
Na busca de bibliografias científicas que atendessem os objetivos deste artigo foi
utilizada a revisão bibliográfica a fim de encontrar estudos que se encaixam neste tipo de
pesquisa, uma busca mais livre onde o pesquisador define até que ponto continuará buscando
novos estudos e cria os critérios de inclusão e exclusão de modo que satisfaça a necessidade
da pesquisa para que possa construir seu argumento na seção de síntese e reflexões.

2.1 Planejamento e Execução das Buscas

A busca foi realizada na base de dados eletrônica: Medical Literature Analysis


(PubMed), utilizando a estrutura PICOT, sendo P (parkinson disease); I ("Virtual Reality"
AND "Parkinson Disease”) AND "Physical Therapy Modalities"; C (placebo, sham); O
(motor symptoms and non-motor symptoms); T (sem restrição de data). O operador booleano
“AND” foi utilizado para estabelecer a combinação entre os descritores.

3 ANÁLISE DOS DADOS

Inicialmente, foi realizada a busca na base de dados eletrônica: Medical Literature


Analysis (PubMed). As palavras chaves utilizadas foram: "Virtual Reality" AND "Parkinson
Disease”) AND "Physical Therapy Modalities". Foi inserido filtro “Randomized Controlled
Trial”, de acordo com os critérios de elegibilidade. Em seguida foi realizada análise dos
títulos, seguido da análise do resumos e por fim, a leitura dos artigos que atenderam aos
critérios de elegibilidade.
3.1 Critérios de Análise

Artigos que atenderam aos seguintes critérios serão incluídos na revisão: (a) ensaios
clínicos controlados e randomizados; (b) estudos que contenham um grupo intervenção que
recebeu realidade virtual submetido a qualquer modalidade de intervenção não
farmacológica; (c) amostras que incluíram pacientes com DP em qualquer estágio da doença,
de ambos os sexos e em qualquer idade; (d) estudos em que foram analisados os sintomas
motores, não motores e/ou desfechos secundários, como quedas e qualidade de vida dos
participantes; (e) publicados sem data limite e (f) acesso livre.
Tabela 1. AGRUPAMENTOS E CATEGORIZAÇÕES

Título Objetivos Caracteristicas Frequência e Duração Principais resultados


Autores e
Data

investigar os efeitos terapêuticos ET receberam O EG pode ter um efeito positivo na normalização da FC


sinérgicos do EG baseado em Realidade treinamento de cerebral alterada, o que, consequentemente, pode ter efeitos
Clinical evaluation benéficos nas funções cognitivas e nos sintomas motores
Virtual nos sintomas motores e integração sensorial,
and resting state dos pacientes. Sempre que possível, usar EG e ET em
fMRI analysis of cognitivos na DP e seus possíveis efeitos equilíbrio e marcha com combinação pode ter os melhores efeitos na vida diária dos
4 semanas,3 vezes por semana.
na neuroplasticidade foco basicamente nos pacientes e os pacientes podem se beneficiar das vantagens
virtual reality based 12 sessões de tratamento de ambas as intervenções.
training in movimentos das
60 min
Parkinson's disease extremidades inferiores
through a
randomized GE Jogos de Yoga (10
controlled trial min):Jogos de
Art. 1 gratuito fortalecimento e Jogos de
equilíbrio

2.Efeitos
combinados de
Investigar os efeitos combinados das Recebeu VR e Imagem Três dias por semana em dias alternados Em 12 semanas, a confiança no equilíbrio, e escores de
técnicas de
técnicas de RV e IM no equilíbrio, Motora(MI) além do por 12 semanas. AVD do grupo experimental melhorou consideravelmente,
realidade virtual e
função motora e atividades da vida diária treinamento de também a função motora melhorou em comparação com o
imagens motoras
no equilíbrio, (AVDs) de pacientes com DP. fisioterapia(PT). controle.
função motora e
atividades da vida
diária em pacientes
com doença de
Parkinson: um
estudo controlado
randomizado

Art. 2 gratuito

Os participantes do grupo 3D demonstraram desempenho


estatisticamente significativo e substancialmente melhor no
tempo médio de manipulação , número de cubos colocados
10 sessões de 3 semanas
com sucesso, tremor médio e escore de AVDs para membro
3.Vantagens do uso Investigar as melhorias funcionais, os Grupo usando 3D Oculus 30 minutos por sessão superior. Os grupos LCD e 3D melhoraram
de treinamento aspectos de motivação e a eficácia Rift CV1 Obrigatório intervalo de 1 a 2 minutos de substancialmente sua pontuação BBT com o treinamento).
Entretanto, não houve diferenças estatisticamente
baseado em clínica ao usar a realidade virtual 3D descanso entre as tentativas.
significantes nos testes clínicos entre os grupos. Além
realidade virtual 3D imersiva versus o exergaming 2D não Grupo usando um disso, o grupo LCD diminuiu significativamente a
em pessoas com imersivo laptop. pressão/tensão, o 3D não apresentou alterações e as
diferenças entre os grupos foram estatisticamente
doença de
diferentes (p= 0,037). O grupo 3D demonstrou importante
Parkinson: um aumento no esforço e nas competências percebidas. Os
estudo paralelo resultados do estudo demonstraram que a tecnologia 3D
imersiva pode trazer maior pontuação de
interesses/prazeres, resultando em um desempenho
funcional mais rápido e eficiente. Mas a tecnologia 2D
demonstrou menor escore de pressão/tensão,
proporcionando progresso clínico semelhante. Um estudo
com tamanho amostral muito maior também pode
confirmar a eficácia clínica das abordagens.

4.Reabilitação de
Realidade Virtual Investigar o efeito da tecnologia de O grupo experimental Sessão de 45 minutos, 5 dias por semana,
Após o tratamento, melhoraram significativamente os
Versus Fisioterapia realidade virtual (RV) no equilíbrio e na recebeu treinamento em durante 12 semanas.
marcha em pacientes com doença de RV. escores das escalas em ambos.
Convencional para O treinamento em RV resultou em desempenho
Parkinson (DP).
Melhorar o Grupo controle recebeu significativamente melhor em comparação com o grupo de
Equilíbrio e a fisioterapia convencional fisioterapia convencional (P<0,05). Os resultados deste
Marcha em estudo indicam que 12 semanas de reabilitação da RV
Pacientes com resultaram em uma maior melhora no equilíbrio e na
Doença de marcha dos indivíduos com DP quando comparados à
Parkinson: Um fisioterapia convencional.
Estudo Controlado
Randomizado
O objetivo principal foi comparar as telerreabilitação em RV 21 sessões de 50 minutos cada, 3 A análise revelou diferenças significativas entre os grupos
melhorias na estabilidade postural após o em A telerreabilitação dias/semana por 7 semanas consecutivas. na melhora na Escala de Equilíbrio de Berg para o grupo de
5.Telerreabilitação treinamento de equilíbrio de RV VR consistiu em telerreabilitação de RV e interações significativas do Grupo
de Realidade supervisionado remotamente em casa e o exergames classificados
Time × no Índice de Marcha Dinâmica para o grupo
Virtual para treinamento de equilíbrio de integração usando o sistema
sensorial em clínica Nintendo Wii Fit; intraclínico. Ambos os grupos apresentaram diferenças em
Instabilidade todas as medidas de desfecho ao longo do tempo, exceto na
A SIBT incluiu exercícios
Postural na Doença para melhorar a frequência de queda. A comparação de custos produziu
de Parkinson: Um estabilidade postural. diferenças entre os grupos nos custos de tratamento e
Estudo Os pacientes foram equipamento.
avaliados antes do
Multicêntrico,
tratamento, após o
Single-Blind, tratamento e no
Randomizado e seguimento de 1 mês.
Controlado
4 SÍNTESE E REFLEXÕES

Síntese do primeiro artigo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9110743/

O estudo de (HAJEBRAHIMI et al, 2022) utilizaram modelo de videogame Balance Board


do Nintendo Wii (NW) em pacientes com DP. Os participantes do Grupo Experimental (GE)
realizaram com o NW exercícios de alongamentos induzidos por jogos de Yoga: Saudação ao
Sol, Pose da Cadeira e Meia Lua por 10 min. O fortalecimento muscular foi realizado de
acordo com os movimentos estimulados para execução dos jogos como: Single Leg
Extension, Torso and Waist Twist, Lung e Side Lungd por cerca de 15 min. Os exercícios de
equilíbrio estático e dinâmico tiveram como objetivo biomecânico proporcionar aos pacientes
a adaptarem seus centros de massa da forma mais rápida e precisa possível. Os jogos
utilizados foram Marble Balance, Ski Slalom e Balance Bubble, por aproximadamente 35
minutos.
Os grupos controle (ET) tiveram os mesmos objetivos terapêuticos e distribuições de tempo
que o GE durante a sessão, no entanto, os exercícios físicos foram realizados sem a RV como
intervenção Os participantes da pesquisa continha a DP em estágio I–III da escala de Hoehn
e Yahr. A idade dos pacientes tinham idade mínima de 52 e máxima de 79 anos, todos
receberam tratamento em 4 semanas de exercícios 3 vezes por semana com duração de 60
min.

Sintese do segundo artigo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35488213/

Aqueles com idade entre 50 e 80 anos com DP idiopática, estágio I ao


estágio III na escala H e Y modificada
O Grupo controle recebeu somente fisioterapia com exercícios de
aquecimento, alongamento, fortalecimento e relaxamento; exercícios de
coordenação de membros; e treinamento de core, pescoço e marcha,
enquanto o Grupo experimental recebeu fisioterapia em conjunto com
técnicas de VR de 10 a 15 min em cada sessão e IM. Os jogos
selecionados tinham como objetivo exercitar domínios como
funcionalidade motora, equilíbrio Atividades de Vida diárias (AVDs).
No grupo A, os pacientes receberam sessões de 40 minutos e 20 minutos
de caminhada e ciclismo, com um curto período de descanso em dias
alternados (três dias por semana) durante 12 semanas. Os pacientes do
Grupo B receberam sessões de 60 min (incluindo 40 min de PT de rotina
como no Grupo A, 10–15 min de RV,

Sintese do Terceiro artigo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31623622/

Sintese do quarto artigo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31165721/

Sintese do quinto artigo: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29333454/

5 CONCLUSÕES

Há uma afirmação na literatura de que a RV trata-se de uma opção de reabilitação


favorável para a DP, pois tem o potencial de melhorar a adesão ao exercício de longo prazo
de maneira personalizada, envolvente e motivacional. Os estudos analisados sugerem…
Artigo 1: HAJEBRAHIMI et al, 2022: Desistencia de 4 participantes no grupo com
NW e 2 participantes no grupo de exercicios.
Artigo 2: Todos os pacientes dos dois grupos completaram 6 semanas, no entanto, 2
participantes do grupo com RV versus a desistência de 1 paciente no grupo com somente
fisioterapia.
REFERÊNCIAS

1. CIKAJLO, Imre; PETERLIN POTISK, Karmen. Vantagens do uso de treinamento baseado em


realidade virtual 3D em pessoas com doença de Parkinson: um estudo paralelo. Jornal de
neuroengenharia e reabilitação , v. 16, n. 1, pág. 1-14, 2019.
2. DA ROCHA, Iane Lopes et al. Efeitos adversos dos medicamentos antiparkisonianos e sua influência
na qualidade de vida dos pacientes. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 1, p. e5116-e5116,
2021.
3. Deuel LM, Seeberger LC. Complementary Therapies in Parkinson Disease: a Review of
Acupuncture, Tai Chi, Qi Gong, Yoga, and Cannabis. Neurotherapeutics. 2020
Oct;17(4):1434-1455. doi: 10.1007/s13311-020-00900-y. PMID: 32785848; PMCID: PMC7851283.
4. FENG, Hao et al. Reabilitação com realidade virtual versus fisioterapia convencional para melhorar o
equilíbrio e a marcha em pacientes com doença de Parkinson: um estudo controlado randomizado.
Monitor de ciências médicas: revista médica internacional de pesquisa clínica e experimental , v.
25, p. 4186, 2019.
5. HAJEBRAHIMI, Farzin et al. Avaliação clínica e análise fMRI em estado de repouso do treinamento
baseado em realidade virtual na doença de Parkinson por meio de um estudo controlado randomizado.
Relatórios Científicos , v. 12, n. 1, pág. 1-13, 2022.
6. KASHIF, Muhammad et al. Efeitos combinados de técnicas de realidade virtual e imagens motoras no
equilíbrio, função motora e atividades da vida diária em pacientes com doença de Parkinson: um estudo
controlado randomizado. BMC geriatria , v. 22, n. 1, pág. 1-14, 2022.
7. GANDOLFI, Marialuisa et al. Telereabilitação com realidade virtual para instabilidade postural na
doença de Parkinson: um estudo multicêntrico, simples-cego, randomizado e controlado. BioMed
research international , v. 2017, 2017.
8. https://www.fisiogestor.com.br/blog/beneficios-da-realidade-virtual-na-reabilita
cao-de-pacientes/

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