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jogador: Alphadio
PERSONAGEM: hassou
Idiomas: comum e gíria de ladrão
Idade:9/14/19/ 23
Raça: Humano
armadura (C.A.):16
Classe: ranger
profissão: caçador de rec.
Algibeira (Dinheir0)
P.O(100p.p.): 1 p.p: 0
Iniciativa (des): +2
************Atributos********
****
Nível: 6
PV: 58/58 Modificador
Força: 12 + 1 + 1 + 4 4
Constituição: 12 + 1 +1 2
Destreza: 12 + 1 + 1 2
Inteligência: 4 + 1 + 1 -2
Sabedoria: 12 + 1 + 3 3
Carisma: 10 + 1 0
Bônus de proficiência: +3 deslocamento: 9m (6 q) + (0)
Ataque com magia: 6(5)
CD de resistência: 14
tinta: 10/8 Marca 3/3 5
********Dano das
armas********
Rolagem de ataque: d20 + for/des + bônus de prof.
Flechas ou virotes: 20/20
********Perícias*******
- (des) reflexos [+2 (+3)] - (INT) História [-2]
- (FOR) físico [+4 (+3)] - (car) intimidação [+0(+3)]
- (const) Saúde [+2] - (sab) intuição [+3(+3)]
- (int) sanidade [-2] - (int) investigação [-2]
- (sab) alma [+3] - (sab) cativar A. [+3 (+3)]
- (car) vontade [+0] - (sab) medicina [+3]
- (des)acrobacia [+2] - (INT) Natureza [-2]
-(FOR) Atletismo [+4 (+3/+6)] - (sab) percepção [+3(+6)]
- (int)arcanismo [-2] - (car) persuasão [+0]
- (car) performance [+0] - (des) mãos ágeis [+2]
- (car) Enganação [+0] - (int) religião [-2]
- (Des)furtividade [+2(+3)] - (sab)sobrevivência[+3(+6)]
*********Proficiências********
*
● Armaduras: armaduras leves, médias e escudos
● Armas: simples, marciais e improvisados
● Ferramentas: ferramentas de ladino
● Kits: música (violão)
********habilidades*******
Classe - utilidade
Marca do Caçador (1d6)
Começando no primeiro nível, você pode concentrar seus sentidos em um criatura, marcando-a
misticamente como sua presa.
Como uma ação bônus, você pode marcar uma criatura que você pode ver dentro de 30 metros de você
(90ft). Alternativamente, você pode marcar uma criatura estudando seus rastros por pelo menos 1 minuto.
O alvo é marcado enquanto está no mesmo plano de existência que você e não está protegido da magia de
adivinhação.
A marca desaparece se você terminar um repouso curto ou longo, ficar inconsciente ou usar este recurso
novamente para marcar outra criatura.
Explorador Natural
Você tem um talento natural para percorrer o mundo.
Quando você forragear e ter sucesso no teste de Sabedoria (Sobrevivência), você encontrará duas vezes
mais comida e água do que você normalmente faria. Se você falhar, você ainda encontra metade da
comida e água que você normalmente seria.
Enquanto rastreia outras criaturas, você também aprende seus número exato, seus tamanhos e há quanto
tempo eles passaram através da área.
Guia selvagem
No 3º nível, sua adaptabilidade de viajar e sobreviver em regiões perigosas e indomadas do mundo
permitem que conduza outros com mais facilidade. Enquanto viaja por uma hora ou mais, você ganha os
seguintes benefícios:
• mesmo envolvido em outra atividade enquanto viaja (como trilha, navegação ou rastreamento),
você permanece alerta ao perigo.
• você não sofre a penalidade para a Sabedoria passiva (Percepção) impostas pelo movimento em
um ritmo rápido.
Retomar o Fôlego:
Pode usar uma ação bônus pra recuperar PVs iguais a 1d10 + seu nível de guerreiro,
uma vez por descanso curto.
Melhorias de terreno
Floresta. (6) - Você ganha proficiência em Percepção e seu bônus de proficiência é dobrado para qualquer
teste de habilidade que A usa.
Sobrevivência (6)
Classe - ofensivo
Blind fighting
You have blindsight with a range of 10 feet. Within that range, you can effectively see anything that isn’t
behind total cover, even if you’re blinded or in darkness. Moreover, you can see an invisible creature
within that range, unless the creature successfully hides from you.
Unarmed Fighting.
Your unarmed strikes can deal bludgeoning damage equal to 1d6 + your Strength modifier on a hit. If you
aren't wielding any weapons or a shield when you make the attack roll, the d6 becomes a d8.
At the start of each of your turns, you can deal 1d4 bludgeoning damage to one creature grappled by you.
Brigão de Taverna
Estando habituado a lutar usando todas as armas que ser na mão, ganha os seguintes benefícios:
• Quando você atinge uma criatura com um ataque desarmado ou com uma arma improvisada no seu
turno, você pode usar uma ação de bônus para tentar agarrar o alvo
Agarrador
You have developed the skills necessary to become a master of close-quarters grappling. You
gain the following benefits:
You gain proficiency in Acrobatics or Athletics if you don’t already have it.
You can make grapple checks with expertise (add your PB twice) in either Acrobatics
(Dexterity) or Athletics (Strength).
Creatures grappled by you are under the effects of the Restrained condition, rather than the
Grappled condition.
Subclasse
Antecedente
Mesmo antes de ser aventureiro, sua vida era repleta de conflito, por que você capturava
pessoas em troca de pagamento, especialmente em um ambiente urbano. De pegador de
ladrões à "máscara de veludo" que caça bandidos de alta classe, você sabe como
encontrar sua presa.
.
*********Magias*********
Magias conhecidas: 9
2 truques= ilimitado;
4 magias nível 1; 4
2 magias nível 2; 1
0 magias nível 3;
0 magias nível 4;
0 magias nível 5;
0 magias nível 6;
0 magias nível 7;
0 magias nível 8;
0 magias nível 9;
Magias nível 1:
Absorver elementos
1ª Nível conjuração
Alcance: pessoal
Componentes: g
Duração: 1 round
A magia reverte parte da energia recebida, minimizando seu efeito em você e armazenando-a no seu
próximo ataque corpo-a-corpo. Você tem resistência ao tipo de dano pertinente, incluindo do ataque que
desencadeou a magia, até o início do seu próximo turno. Além disso, da primeira vez que você atingir um
ataque corpo-a-corpo no seu próximo turno, o alvo sofre 1d6 de dano extra do tipo relacionado e a magia
termina.
Em Níveis Superiores. Quando você conjura essa magia usando um espaço de magia de 2° nível ou
superior, o dano extra aumenta em 1d6 para cada nível do espaço acima do 1°.
Golpe de zephyr
1ª transmutação
Alcance: pessoal
Componentes: v
Você se move como o vento. Até o fim da magia, seu movimento não provoca ataques de oportunidade.
Uma vez até o fim da magia, você pode ser dart vantagem em uma rolagem de ataque com arma no seu
turno. Esse ataque infringe 1d8 de dano de sônico caso acerte.
Não importa se errar ou acertar, sua velocidade de movimento aumenta em 30ft (6q) até o final desse
turno
Punição ardente
Tempo de lançamento: 1 ação bônus
Alcance: o jogador
Componentes: V
A próxima vez que o jogador acerta uma criatura com uma arma de ataque corpo a corpo durante a
duração da magia, a arma fulgura com uma cor vermelho-branca intensa, e o ataque causa um dano
extra de 1d6 de fogo. No começo de cada turno, até o final da magia, o alvo deve fazer um TR de
Constituição. Se falhar, ele recebe 1d6 de dano de fogo. Se tiver sucesso, a magia se encerra. Se o alvo ou
uma criatura a até 1,5m dele (1 quadrado) usar uma ação para apagar as chamas, ou se algum outro efeito
extinguir as chamas (como o alvo ser submergido em água), a magia se encerra.
Em Níveis Superiores. Quando o jogador lança esta magia usando o espaço de uma magia de 2º nível ou
superior, o dano extra inicial causado pelo ataque aumenta em 1d6 para cada nível acima do 1º.
névoa
Tempo de lançamento: 1 ação
O jogador cria um raio esférico de 6 metros (4 quadrados) centrado em um ponto dentro do alcance. A
esfera se propagada em quinas e sua área é considerada ocultamento total. Ela dura até o término da
magia ou até que um vendo de moderada ou grande velocidade o a disperse (um vento de pelo menos
16km por hora).
Em níveis superiores. Quando o jogador lança esta magia usando o espaço de uma magia de 2º nível ou
superior, o raio da neblina se expande em 6 metros (4 quadrados) para cada nível acima do 1º.
healing spirit
2ª conjuração
Alcance: 60ft
Componentes: V
You call forth a nature spirit to soothe the wounded. The intangible spirit appears in a space that is a 5-
foot cube you can see within range. The spirit looks like a transparent beast or fey (your choice).
Until the spell ends, whenever you or a creature you can see moves into the spirits space for the first time
on a turn or starts its turn there, you can cause the spirit to restore 1d6 hit points to that creature (no action
required). The spirit can’t heal constructs or undead.
As a bonus action on your turn, you can move the Spirit up to 30 feet to a space you can see. The spirit
can heal a number of times equal to 1 + your spellcasting ability modifier (minimum of twice). After
healing that number of times, the spirit disappears.
At Higher Levels. When you cast this spell using a spell slot of 3rd level or higher, the healing increases
1d6 for each slot level above 2nd..
silÊncio
2ª Nível de ilusão (ritual)
Componentes: V, g
Pela duração da magia, nenhum som pode ser criado ou passar através de uma raio esférico de 6 metros (4
quadrados) a partir de um ponto que o jogador escolher dentro do alcance da magia. Qualquer criatura
inteiramente imersa dentro da esfera é imune a danos trovejantes, e estarão surdas enquanto
permanecerem dentro da esfera. Lançar uma magia que exija um componente verbal é impossível dentro
da esfera.
Lufada de vento
2° Nivel evocação
Uma linha de um forte vento com 18 metros de comprimento (12 quadrados) por 3 metros de largura (2
quadrados) irrompe do jogador em uma direção escolhida por ele enquanto a magia durar. Cada criatura
que começar seu turno na linha deve ser bem sucedida em um TR de Força ou será empurrada 4,5m (3
quadrados) para longe do jogador na direção em que a linha seguir.
Qualquer criatura na linha deve gastar 3 metros (2 quadrados) para cada 1,5m (1 quadrado) de
deslocamento quando for se mover para perto do jogador. A rajada dispersa gás ou vapor, e extingue
chama de velas, tochas, e outras chamas similarmente desprotegidas na área. E faz com que chamas
protegidas, como as de lanternas, movam-se de modo descontrolado, criando 50% de chance de extingui-
las.
Como uma ação bônus em cada um do turno do jogador, antes da magia acabar, ele pode mudar a direção
em que a linha irrompe dele.
Curar ferimentos
1 nível evocação
range: toque
componentes: v g
duração: instantâneo
A criatura que o jogador toca recupera pontos de vida igual a 1d8 + modificador de habilidade de
conjuração do jogador. Esta magia não surte efeito em mortos vivos ou construtos.
Em níveis superiores. Quando o jogador lança esta magia usando o espaço de uma magia de 2º nível ou
maior, a cura aumenta em 1d8 para cada nível acima do 1ª.
*********mochila*********
Kit de disfarces
Prof em disfarce visual
Tintura de cabelo
Apetrechos para mudar a aparência
Ferramentos de ladino
abrir fechaduras e desarmar armadilhas
Pequena pasta
Conjunto de gazuas – arrombar fechaduras
Espelho mantado em uma alça de metal
Conjunto de tesouras de lâmina estreita
Par de alicates
Pacote de explorador
Saco de dormir
Kit de talheres
Pacote de fósforo
10 tochas
9 dias de ração
Cantil
15m (50ft) de corda de cânhamo
Mapa antiga da cidade de ______
Moeda de platina
Roupas comuns
Algibreira – 10 po
Besta pesada – 20 dardos
Faca tática
Peitoral de aço
Desenho dos deuses
*************passivas********
*****
Positivas Negativa
“mira”
Possui desvantagem em armas a distância que
esticam manualmente para atirar
*********Características******
Traço de personalidade:
Ideal: Palavra-chave do ideal
Vínculo:
Fraqueza:
*************HISTÓRIA******
*******
Como solicitado pelo mestre koda, a atividade de despedida consiste em uma
reavaliação espiritual de minha jornada. Explorando todas as mudanças forçadas pela
vida e escolhas individuais.
Escreverei minha história com a visão que tenho de hoje, dialogando com antigos “eus”
de meu passado.
Ok, acredito que posso ser bem mais informal quando falo da minha vida né? Ninguém
da correção vai encher o meu saco e tirar ponto só por que fui autêntico, né? O diálogo é
comigo, acredito que posso ser verdadeiro.
Quando o assunto é sobre minha vida, ou, passado em geral, penso muito nos alunos do
monastério, são incontáveis histórias de pessoas que chegam aqui no limite, prestes a
quebrar devido os inúmeros problemas que trazem para cá.
Devo ser um dos poucos que entrou por acaso. Não quero dizer que não possuía
problemas, longe disso, melhorei de várias cicatrizes da vida graças aos ensinamentos
daqui, mas nunca senti desiquilibrado a ponto de entrar em crise como muitos, acho que
desde pequeno já fora muito realista, compreendendo a situação que minha vida está e,
fazendo o possível para que isto se torne ao meu favor.
Enfim, vamos começar do começo: o Primeiro hassou.
Este vivia em um orfanato de uma cidade em revna, não lembrava como ou por que
chegara lá, mas, aceitava sua condição sem problema nenhum. Não sentia falta de pais
como muitas outras crianças que, choravam sem parar em seus primeiros dias de
estadia.
Acredito que a diferença entre este hassou e as crianças, é o fato de nunca ter ficado
sozinho. Desde que se conhece por gente, andou acompanhado de seus melhores
amigos: Mara, zeedrak e torrn.
viveram ótimos anos juntos, se considerando como irmãos no orfanato, dando suporte
um para o outro, crescendo juntos, errando juntos.
Mas o que realmente solidificou nossa relação foram as várias escapadas durante as
noites, fugindo do orfanato escondidos, explorando a vida noturna de revna.
Não havia como resistir ao “chamado” da noite, da aventura! Éramos jovens, sem figura
autoritária e uns aos outros para se erguer, que limites acha que tínhamos?
Sempre ao sair, buscávamos pelo edifício mais alto da cidade, era como um ritual para
dar início ao passeio. Na medida que subíamos, éramos recebidos com aquele extenso
céu noturno, decorado com incontáveis estrelas que pareciam competir entre si para ver
quem brilha mais.
abaixo, a cidade pulsava com vida, o fogo das tochas dançavam conforme o passar das
pessoas, tavernas barulhentas expiravam quentes ares carregadas do aroma dos seus
lanches, agradavelmente nos atiçando para devorar seja lá o que estava sendo servido.
Além disto, haviam os murmúrios animados dos cidadãos que harmonizavam com os
vários instrumentos tocados nas portas dos bares. em certos momentos, gritos animados
de senhores e seus jogos bruscamente cortavam a contínua melodia dos Bardos...
Não havia ambiente mais calorosa, compartilhar estes momentos davam sentido a
nossas escapadas, presenciando inúmeros eventos engraçados que só aconteciam nas
portas de tavernas, criando memórias que sempre serviriam de conforto em tempos
difíceis.
Com tantas casas para saltar, lajes para segurar e paredes a subir, desde pequeno sempre
Este também foi a época onde iniciei o exercício do corpo. Subir casas, agarrar bordas,
pular becos... demandava bastante, porém, libertador ao perceber que com cada noite
minha força e habilidade melhoravam
A liberdade é algo viciante, você a experimenta em pequenas doses e já é o suficiente
para invadir seus pensamentos, sonhos... O mundo, aparenta repleto de correntes, nos
prendendo a uma bolha que desde então, era invisível aos olhos.
Sair do orfanato fora a primeira e, pequena dose. Me instigando a desejar por mais.
Portanto, De simples passeios nos telhados de edifícios, para caminhadas noturnas nas
ruas da cidade, uma irresponsabilidade que moldaria quem sou hoje.
chegamos então, ao segundo hassou.
Como dito antes, este passou a realizar seus passeios nas ruas da cidade, aos poucos
aprendendo a como se virar nas várias situações que proporcionava.
Uma dessas primeiras situações me ensinara que o mundo é perigoso, que precisaria
saber me defender se planejava em continuar nestas “explorações”.
Recordo bem da minha primeira experiência de luta:
Era uma noite chuvosa, gotas d’água estrondavam intensamente os tetos das casas,
ventos fortes castigavam as árvores, dobrando e balançando seus galhos, luzes de postes
refletiam nas inúmeras poças sobre o molhado pedregulho.
E mesmo em meio a todo este caos, estava lá: hassou, zeedrak, mara e torrn, brincando
de quem conseguiria se molhar menos até chegar no centro da cidade.
Correndo de cobertura em cobertura, fazendo o máximo para não se molhar,
enfrentamos a chuva e ventania para concluir uma brincadeira de criança...
a situação mudou drasticamente quando, em meio ao percurso, avistamos uma pequena
menina tentando se proteger da chuva na entrada de um beco.
Em posição fetal, se encolhia encostada às grandes paredes de pedra, protegendo-a
parcialmente do vento e água da chuva.
Não sei pôr em palavras as emoções que senti ao ver uma cena daquela, fora uma
quebra de minha realidade. Minha vida até então, se baseava em liberdades, momentos e
alegrias. Mas, ao ver uma garotinha sem ter onde ir, molhada da chuva, tentando se
aquecer e, encostada na parede úmida do beco, cortara meu coraçãozinho de 9 anos...
Como alguém, (pelo o que parecia) da nossa idade, poderia estar afogada em tanta
miséria? (Primeiro encontro com dora)
Todos pareciam ter a mesma ideia, aproximar da garota e, saber se havia algo que
poderia ser feito para ajudá-la. O impensável aconteceu quando a garota nos olhou. Não
pude discernir seu semblante, mas, logo em seguida, fizera alguns gestos com a mão,
fazendo com que 8 garotos surgissem de dentro do beco, todos empunhando o que
pareciam armas improvisadas...
Com o choque, minha mente parecia preencher com algodão, meu sangue fervente
ebuliam os pensamentos de forma que não conseguia raciocinar.
Apenas Olhei para todos aqueles jovens e... me deixei ir.
No impulso, peguei um fino e longo cano do chão e, logo em seguida, parti para o
ataque, sendo o primeiro a desferir algum golpe.
Em minhas lembranças, recordo dos gritos distorcidos de meus adversários, como se
minha mente quisesse me convencer que eram monstros. Recordo das dores do meu
corpo, instantâneas, pulsantes e continuas, consequência das inúmeras pedras que
atiravam em mim. Recordo do sangue nas pontas da minha arma, cada vez mais pintada
com o escarlate do sangue com cada golpe da arma.
um balanço: um estrondo. Cada estrondo: um choque, sentida inicialmente do ferro,
passando o choque dos impactos através de minhas mãos e enfim, para a mente, me
recompensando com boas sensações a partir do quanto eu machucava aqueles jovens.
após o último garoto cair no chão, desistindo da luta, olhei em volta.
Não haviam estrelas no céu, a lua iluminava timidamente detrás das imensas nuvens
carregadas de água. A chuva não havia parado desde que saímos do orfanato, antes, um
incentivo aventuroso para explorar a cidade, agora, suas gotas acariciavam um guerreiro
após uma batalha. Lembro de ter imaginado se era assim que os heróis dos contos se
sentiam após uma vitória: poderosos, vivos, livres...
Olhei para aqueles garotos, grunhindo de dor, agitados sob a calçada molhada, reparei
nas minhas mãos, ensanguentadas, sangue que não era meu, fitei – os, contemplando
seu estado: o que mais elas poderiam fazer?
Antes de qualquer coisa, Mara sugere movermos os feridos para algum lugar coberto,
longe da chuva... Mas na medida que a adrenalina diminuía, a ansiedade começava a
aumentar. É como se, estivéssemos sendo alertados de um perigo iminente se
continuássemos no local.
Fugimos apressados para o orfanato e, no caminho, Nossa suspeita teve valia, apenas
alguns minutos depois, ouvimos uma série de estrondos que ecoaram pelas ruas da
cidade... até então, não sabíamos o que era. (tetsu matou as crianças)
Daqui, começa a história do terceiro hassou
Graças ao conflito que tivera aquela noite, sonhava incontáveis vezes com o cenário,
repetindo os eventos inúmeras vezes em minha mente, sempre acordando com aqueles
altos estrondos que nos aterrorizaram enquanto fugíamos...
Levantava da cama, olhava minhas mãos... lembrando do sangue na ponta dos dedos, de
baixo da unha... será que fiz a coisa certa?
lembrei daquela garota encolhida na chuva, me perguntava se estava bem pois, sumira
do local enquanto acontecia a luta. Será que foi a causadora dos estrondos? Será que
tinha a intenção de nos ferir?
Enfim, após alguns meses, eu começava a observar as coisas de uma maneira um pouco
diferente, o tratamento que as cuidadoras tinham com os mais novos era bem mais
atenciosa do que com o restante das crianças... não que era algo negativo, sabe? Todos
viviam muito bem lá e, eu sabia que os menores precisavam de mais cuidado...
cuidado, né? Assim como naquela noite, a garota aparentava precisar de mais cuidado
só por estar abandonada em um beco.
Foi aí que surgiu uma ideia, um ticket para a vida na rua. Por que não fazer o mesmo,
para ver a reação dos adultos? Incentivar o lado cuidadoso dos adultos, e ver no que dá?
Se as cuidadoras são tão atenciosas no orfanato, que tipo de atenção teremos na cidade?
Foi assim que, após convencer o grupo, as escapadas para a cidade possibilitaram vários
experimentos para minha dúvida.
A princípio foi um fracasso, tentávamos lugares agitados demais, percebemos que
ninguém se importa com algum necessitado se tiver muita gente por perto.
é como ter uma laranja podre entre milhares de laranjas saudáveis. Você pode até
perceber que ela está ali, mas, diante de tantas laranjas boas, uma ruim faz alguma
diferença? Qual a chance de você, ser prejudicado ao ignorá-lo?
Esta filosofia me deixou um pouco com o gosto amargo... seriam nós, os órfãos, a
laranja podre?
Com o tempo, fomos acertando o lugar e hora onde os adultos nos davam mais atenção,
tínhamos uma série de reações: boas e ruins.
Aprendi que, quem parece necessitado, também é, supostamente, vulnerável ou, fraco.
A forma que nos tratavam não era diferente dos bebês lá do orfanato, alguns nos
ajudando com moedas de prata, comida e bugigangas. Outros, e, simplificando, nos
faziam mal. Achavam que, por conta da nossa idade, não sabíamos nos defender.
Para todos os pedófilos, sequestradores, assassinos, mentirosos e bandidos: adorei
entortar o rosto de cada um de vocês.
Por alguns anos saindo nas ruas, seguindo uma rotina de: Ver a paisagem da cidade por
algumas horas no topo de um prédio com a galera, até que, quando ficássemos
entediados, mexíamos com os adultos da cidade. Punindo aqueles que queriam nosso
mal e, desfrutando do que nos davam por dó.
O problema é que, com um ego inflado por derrotar adultos de “mau caráter” com uma
idade tão baixa, sentíamos cada vez mais intitulados a receber mais de quem nos oferece
algo. É como se, as pessoas nos devessem com o “bem” que nós fazemos pela cidade.
Histórias de heróis que, viviam da fama, dinheiro e comida baseado nos seus incríveis
feitos pela humanidade, dominavam a nossa mente... ver que isto não estava sendo
aplicado em nossa realidade, nos deixou rancorosos, Chegando no ponto de achar
insuficiente os atos de caridade que alguns adultos nos faziam, obrigando e ameaçando-
os a oferecer ainda mais para que não saíssem prejudicados...
Fizemos muita coisa indecente, não seria improvável comparar meu grupo com a de
assaltantes... mas este comportamento, iria mudar para “melhor”, ou, diria, seríamos
disciplinados, 4 anos depois de começarmos essa nova vida nas ruas.
Logo em seguida, um velho homem emergia daquela escuridão, devagar e, sem pressa.
Suas vestes eram surradas sua feição, diabólica. Era um monstro, e queria me levar.
O indivíduo me observou, sorrindo com dentes amarelados, maliciosos... se abaixou
para me ver de perto, podendo sentir seu cheiro intenso de tabaco e bebida. Após uma
breve analisada, enquanto passava a mão em meus cabelos e, limpando o sangue
escorrendo na minha bochecha com seu dedão, apenas disse:
“mais um para a coleção.”
Logo em seguida, o velho retira precisamente a faca do meu olho, o choque me fazendo
perder a consciência. A última coisa que vi foi ele indo em direção aos meus amigos...
É assim que começa, o penúltimo hassou.
Acordara no mesmo beco, exatamente na mesma posição, é como se tivessem me
deixado aqui desde que recebera a facada no olho.
Falando nele, milagrosamente, além de não sentir dor, ainda estava dentro de minha
órbita, só não conseguia enxergar com ele...
É a primeira vez que passei uma noite fora do orfanato... assim como, ver este maldito
beco sob a luz do sol, revelando uma porta enferrujada, provavelmente o lar daquele
senhor.
Após me recompor, levantei do meu canto e, procurei se algum amigo estava presente.
Coincidentemente a porta abre timidamente, saindo de lá, uma pequena figura,
colocando seu corpo para fora apenas o suficiente para que possa ver o que está
acontecendo no ambiente. Após checar a área, o indivíduo se revela:
era a menina daquela noite chuvosa, crescida, viva...
Com uma voz decepcionada ela diz: ...isso não vai ter fim... venha, os outros estão
aqui...
É assim que se inicia o meu treinamento, entrara naquela sala através da porta e,
surpreendentemente, a residência do senhor era consideravelmente luxuoso... como um
grande porão bem decorado.
Fui logo bombardeado com informações. Coisas como, os garotos que derrotamos eram
“dele”. Que após aquela noite, o senhor tirou a vida daqueles 8 jovens por
desobediência e, acima de tudo, serem fracos a ponto de perder para crianças. Desde
então, procurou por nós assim que saiu a recompensa, no intuito de substituir aqueles
“fracotes”, mas a sorte lhe sorriu.
Mas o detalhe mais importante, foi o senhor decidir esperar meu retorno após o
ferimento. A ideia era que, se eu sobrevivesse, pouparia as nossas vidas e, o treinamento
daria início. Se não tivesse sobrevivido...
após explicar todo o seu plano de treinamento, foi questionado por torrn, perguntando o
porquê de nos treinar. O senhor o encarou, os olhos, ocultos pelos óculos escuros... após
alguns segundos, sua feição permanecia séria, como estivesse considerando as coisas
que poderia dizer. Finalmente, abriu um sorriso torto e disse: “porque será? por
enquanto, vocês serão os meus alunos, carregarão a sabedoria do bom e velho “tetsu”.
As regras de treinamento eram as seguintes: em um dia, tetsu ensinaria alguma coisa
nova, sejam suas técnicas de combate a distância, sabedoria ou engenharia. Após 2 dias,
aquilo que ele ensinou, deveria estar completamente dominado. Caso contrário, poderia
escolher (como punição), agredir gravemente um colega, completar um contrato da
cidade, ou, usar uma de suas armas para jogar o jogo da morte (roleta russa, +1 bala no tambor
para cada vez que escolher este castigo, resetava dps de uma semana)
Com os ensinamentos de breou, além de aceitar as coisas que passei durante meus 5
anos treinando com tetsu, hoje, vejo como estas formas de punição sadicamente faziam
sentido:
Aquele que é preguiçoso, por ser mais fácil, bateria no companheiro, é aquele que
escolhe o caminho fácil, independente da consequência
Aquele de pouca determinação, escolheria o jogo da morte, não precisando lidar com o
peso de machucar um amigo, ou, se esforçar a completar algum contrato. Quem é pouco
determinado, não veria o fim deste inferno.
Mas quando possui determinação, e com ele, objetivos, irá atrás de contratos,
melhorando suas habilidades, sem causar dor aos amigos, sem falar que, não veria
sentido em acabar com a vida naquele momento.
e… aquele que possui talento, se delicia da fonte de conhecimento de tetsu.
Ver como cada um se encaixava em uma dessas categorias foi extremamente
desgastante para nossa sanidade.
Torrn foi o primeiro a entrar em tal, “categoria”, sendo ele o preguiçoso, escolhendo
levantar a mão para um grupo com a amizade de quase 2 décadas...
Foi... difícil... durante o treinamento, torrn aos poucos não parecia ser mais o mesmo.
De início, eu achei que era apenas consequência do inferno que estávamos suportando,
mas, infelizmente, na primeira oportunidade de escolher sua punição após falhar seu
teste, decidiu sem hesitação machucar alguém do grupo. Lembro bem da comoção que
tivemos, só para ser interrompido pelo som da arma de tetsu. Ainda nos disse que, a
decisão será inteiramente dele, e nós, não poderíamos influenciar de maneira alguma em
sua decisão.
A primeira e única pessoa que torrn escolhia para espancar, era Mara. Todos éramos
forçados a assistir as cenas de violência entre os 2. Mara, incapaz e proibida de reagir,
enquanto torrn esmurrava seu rosto a ponto de fazê-la sangrar.
Se eu perdesse a minha calma, estaria com zeedraak enviando torrn para os deuses. O
amargor de ver um amigo espancar outro, como se estes vários anos de amizade e apoio
fossem para nada... até hoje não sei o que o fez comportar assim...
Após as sessões de castigo, procurava pela primeira oportunidade de ajudar Mara,
curando seus ferimentos e acalmando-a.
Cortava o coração ao vê-la drenada, olhos mortos, pesados, às vezes, até roxos...
Para Mara, a vida já estava terrível com a súbita mudança que sofremos ao viver com
tetsu.
Sendo o constante alvo de violência de um de seus maiores amigos, caíra em uma
profunda depressão, mesmo que zeedraak e eu fazíamos o possível para ajudar.
Caiu na categoria de “desistente”, pouca determinação... sendo a única que
constantemente falhava em seus testes para apostar sua vida no jogo da morte
Eu era incapaz de respirar, terror tomava controle do corpo. Eu era pequeno, minúsculo
comparado ao ser.
Minha última lembrança fora a da entidade se aproximar de onde estava. Meu corpo,
completamente paralisado diante daquela figura colossal. Sua única ação foi de abrir a
boca e, quando chegou perto o suficiente da minha mão, sem hesitação, arrancou-a.
Foi assim que acordei. Estava sob um gramado, encostado em uma pequena pedra e,
com um fino lençol estampado cobrindo minhas pernas.
Estava ofegante, suado, meu coração palpitava rapidamente como se o perigo ainda
estivesse por perto, olhei em minha volta, entre as árvores da floresta onde descansava,
Dora corria em minha direção com um semblante preocupado
Sem tempo para me recompor, dora agarra a minha mão, me puxando para a mesma
direção que corria, na mesma hora, ouço latidos de fundo, direciono meu olhar e vejo
pelo menos uns 5 cães correndo em nossa direção.
Hassou atual.
Chegamos ao final da minha história, vivi por uns 2 meses como um andarilho, viajando
de cidade em cidade com um medo constante do tetsu nos encontrar.
Não estava acompanhado de todo o grupo, logo ao sair do beco, zeedrak resolveu cuidar
de mara, sozinho, com a ideia de ajuda-la em sua recuperação, já que era a única que
não havia superado os problemas completamente.
De início fui contra a decisão, mas, percebi que teríamos uma chance menor de sermos
encontrados pelo tetsu se nós nos separássemos. Após um longo adeus, os 2 seguiram
sua viagem, restando apenas dora para me acompanhar nas viagens.
Fora uma grande experiência desde que fugimos. Normalmente saímos de nossas casas
com a intenção de algum momento voltar para ela. Mesmo que seja de forma
inconsciente, criamos um percurso do ponto a ao ponto b, só para inverter o caminho e
voltar ao ponto a nossa casa. Sair daquele beco, sem “ponto b ou a” te faz repensar
completamente o conceito de lar, não importa onde você vá, não há lugar para voltar.
No começo ficamos um pouco perdidos, andando sem rumo de cidade em cidade,
dormindo nas ruas, roubando o que pode e, se virando para se cuidar.
Este ciclo se quebra nesta tarde que tive aquele sonho esquisito, estávamos acampados
no meio de uma floresta, descansando após horas de caminhada, a procura de algum
canto que não haviam muitas criaturas que pudessem nos atrapalhar, só para ser
perseguido por cães farejadores.
Mais a fundo, algumas pessoas de vestes negras com detalhes douradas nos perseguiam
junto aos cães. Por conta da nossa fatiga, os indivíduos facilmente nos alcançaram.
Minha vida no monastério fora com certeza uma das melhores épocas da minha vida,
quantas vezes desejei ter todos os meus amigos comigo... o dilema que passei de, se
tivesse impedido zeedraak sair com a mara, quem sabe ela poderia estar sendo cuidada
pelo mestre koda... enfim, eu confio nele, talvez ele esteja numa situação até melhor.
Uma das pessoas que mais respeito: Mestre átilo.
Foi ele quem me ensinou os meios para desenrolar meus problemas, assim como ajudar
com meus sonhos e a misteriosa tatuagem...
A sua apresentação fora o máximo, no dia de sua aula, caminhamos até o que parecia o
porão do monastério. Para chegar lá, havia uma extensa escadaria para baixo, onde era
impossível ver o fim.
Ao descer as escadas, após bons 20 degraus, uma sensação de vertigem toma conta do
meu corpo, como se o mundo invertesse de uma hora para outra. Antes que pudesse
perceber, em vez de estar descendo as escadas, estava subindo-as, até depararmos com
uma enorme sala escura, onde estava lá, átilo, nos esperando.
Apesar da sua aparência, ele é um ser bastante atencioso, não eram muitos os alunos que
apareciam para suas “aulas” diminuindo a quantidade com o decorrer das semanas,
alguns não aguentam a sensação de andar aquelas escadas, outros, já escutei e repito:
Não gostam da “vibe” que ele passa”.
Apesar de parecer bobo o que as pessoas pensam dele, os alunos que permanecem são
os que realmente precisam dele. Indiretamente, é como se passássemos por uma peneira,
sobrando apenas os que importam.
Átilo é quem ensina o lado sujo da vida, ajudando aqueles na sujeira ou, mostrando para
aqueles que vivem na limpeza, que é muito fácil de se sujar. Mesmo os tópicos
parecerem pesados, nunca é da maneira que a gente espera, sempre resultando em
grandes debates entre ele e os colegas.
Mas nos dias mais tranquilos, Ir encontrar mestre átilo era como passar uma tarde com
um amigo. Eu gostava de ouvir suas histórias e, em resposta, contava um pouco sobre as
minhas, enquanto afinávamos violões ou preparávamos os materiais de desenho. As
horas voavam, saía de lá sempre aprendendo algo novo.
Só... houve um acontecimento que havia me preocupado bastante.
Aquele sonho onde, um “ser”, devora minha mão, começaram a se tornar cada vez mais
frequentes desde que entrara no monastério. Em uma dessas noites, decidi visitar átilo
para ter sua opinião. Quando cheguei em sua sala, minha mão, inexplicavelmente
começara a formar um símbolo que não reconhecia, ao mostrar a ele... ele... começou a
chorar, lágrimas negras, puramente como reflexo dizia ele.
Mestre átilo não quis me contar sobre o símbolo, que então, permanentemente ficara
tatuado nas costas de minha mão. A única coisa que me disse é que, poderia utilizar tal
símbolo como uma forma de drenar poder (seja lá de onde), só precisaríamos de uma
maneira eficaz de retirar o poder do símbolo.
Desde então, buscamos por vários métodos, chegando no qual utilizo hoje, desenhos. E
sim, isso ainda é muito estranho pra mim, espero que na minha jornada eu consiga saber
mais sobre, só espero não estar sozinho caso algo der errado...
Todas as divisões servem ao reino. Cargo na divisão apenas direciona seus maiores
deveres
Oficiais envolvidos:
Prisioneiros
Coran nargoni – 25 – afiliado com o “lobo prateado” – um dos vários amigos do lobo,
trago para interrogação, ex aluno do monastério eclipse
Tiana jaul – 24 – afiliado íntimo do lobo – trago para interrogação, ex aluna do
monastério eclipse
Procediemento
Dora não é a mesma – ainda quer vingança do avô, nutrida pela família