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ATIVIDADE AVALIATIVA

7º PERÍODO – MÓDULO 2
Dor
COMANDO

SITUAÇÃO-PROBLEMA:
O grupo foi contratado por um escritório de advocacia, que representa 3 (três) pacientes distintos, que estão
processando um hospital de médio porte da cidade, sob alegação de erro médico.
O grupo irá prestar consultoria técnica para esse escritório de advocacia através de um parecer técnico oral para
cada caso clínico, na forma de vídeo.
Para tanto, deverão focar na resposta dos seguintes quesitos:
- Houve erro médico (em cada caso clínico)?
- O que aconteceu, do ponto de vista fisiopatológico (em cada caso clínico)?

ATIVIDADE AVALIATIVA:
O grupo deverá produzir vídeos (MÍNIMO UM, MÁXIMO TRÊS), com DURAÇÃO MÁXIMA TOTAL de 15
(quinze) MINUTOS, que deverão ser postados no AVA (seção “Postagem de Tarefas”), na Tarefa especificada como
Vídeos de parecer técnico jurídico.
O prazo de postagem é até o fim do período estipulado para execução da atividade
Lembrem-se que vídeos curtos são mais fáceis de serem colocados na plataforma e que podem ser postados os
links dos vídeos, caso eles sejam disponibilizados em algum drive ou plataforma digital.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Será levado em consideração:
- Cumprimento do prazo e dos critérios propostos acima.
- Participação de TODOS os membros do grupo na gravação.
- Considerações éticas e profissionais.
- Informações prestadas.
- Capacidade de comunicação com o público da situação-problema.
NÃO será levado em consideração:
- Formato de gravação (pode fazer a gravação no celular).
- Maquiagem, figurino e/ou cenografia para gravação.
- Qualidade de gravação (não é necessária edição de áudio e/ou vídeo, desde que estejam
compreensíveis).

Qualquer outro critério não listado não será objeto de avaliação

CASO CLÍNICO 1

Homem de 70 anos, previamente hígido e sem comorbidades, procura atendimento emergencial, apresentando falta de
ar, agitação psicomotora, sudorese intensa, tontura, formigamento, espasmos musculares, tremores, sensação de frio,
taquicardia e “sensação de morte”, com início a cerca de uma semana. Foi diagnosticado com crise de pânico, sendo
prescrito clonazepam (0,5 mg, de 8 em 8 horas). Paciente já estava em uso de sulfato de morfina (60 mg, de 12 em 12
horas) para controle de dor pós-cirúrgica de cirurgia de ombro por rotura ligamentar. Paciente é trazido por Corpo de
Bombeiros, 2 dias após, devido a traumatismo crânio-encefálico da própria altura, chegando inconsciente e irresponsivo
a comandos verbais, com rigidez nucal e edema de papila bilateral, à fundoscopia. Solicitado exame de neuroimagem,
que é realizado sob sedação com propofol (2,5 mg/kg) e paciente evolui com parada cardiorrespiratória, sendo
necessárias manobras de reanimação.

CASO CLÍNICO 2

Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA


Avenida Universitária, km. 3,5 – Cidade Universitária – Anápolis - GO – CEP: 75.083-515 – Fone: (62) 3310 6600 – www.unievangelica.edu.br
“...grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres.” Sl 126,3
Homem de 30 anos é trazido, por equipe do SAMU, inconsciente, após acidente automobilístico. Relatório médico afirma
que ocorreu traumatismo em perna esquerda, com escoriações e queimaduras em toda lateral esquerda do corpo. Ao
exame de admissão, escala de coma de Glasgow 5, mucosas pálidas e desidratadas (2+/4+), com pele fria e de aspecto
“pegajoso”, pulsos periféricos finos, com tempo de enchimento capilar prolongado, pressão arterial de 90 x 60 mmHg e
abdome tenso, com Piparote positivo. Esposa é acionada para autorização cirúrgica, momento no qual refere que o
marido faz uso de tranilcipromina, para tratamento de depressão grave. Nega alergias e outras comorbidades. Paciente
é encaminhado para cirurgia de emergência, sendo utilizado propofol, meperidina, atracúrio e sevoflurano, como
esquema anestésico. Paciente evoluiu com hiperpirexia, hipertensão arterial e coma.

CASO CLÍNICO 3

Mulher de 40 anos é trazida por familiares ao pronto-atendimento, 2 anos atrás, com extensa queimadura em membros
inferiores. Relata que estava fritando salgados em sua lanchonete, quando a fritadeira virou sobre suas pernas. A
queimadura foi avaliada como de 2º grau, superficial e profunda, com avaliação de extensão de 15%, aproximadamente,
incluindo região de articulação de joelho. Realizado debridamento ambulatorial das lesões, utilizando, como esquema
anestésico local, a associação de prolocaína e lidocaína com agente vasoconstritor. Após exames, a paciente recebeu
alta hospitalar, recebendo prescrição de pregabalina (75 mg, 1 vez ao dia) e sulfato de morfina (60 mg, de 12 em 12
horas), limpeza do local debridado com sabão líquido neutro, troca de curativo com aplicação de pomada de sulfadizina
de prata (2 vezes ao dia) e retorno, a cada 2 dias, para reavaliação e novo procedimento de debridamento, caso
necessário. A paciente não retornou e evoluiu com importante cicatriz hipertrófica, que causa limitação e dor ao
movimento, além de prejuízo estético. Refere que, nos primeiros dias, a área debridada ficou escura e com extensão
maior do que a lesão inicial, porém o quadro foi regredindo

Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA


Avenida Universitária, km. 3,5 – Cidade Universitária – Anápolis - GO – CEP: 75.083-515 – Fone: (62) 3310 6600 – www.unievangelica.edu.br
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