Você está na página 1de 13

PRÁTICAS SIMULADAS DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS

Instruções Gerais:

 Organize a turma em grupos com o máximo de 6 formandos;

 Em conjunto com o segundo formador, selecione os casos a aplicar


em cada sala, para que não se repitam;

 Selecione dos 6 formandos, 2 para simularem uma equipa de


ambulância, repetindo o processo para cada caso;

 Da equipa escolhida, identifique o elemento que vai fazer de chefe de


equipa;

 Descreva o caso;

 Forneça as orientações ao formando em conformidade com o que se


encontra descrito em “Informação a transmitir ao formando”. Estas
somente devem ser dadas após procedimento ou solicitação por
parte do formando;

 Verifique se o formando cumpriu com as ações expectáveis;

1
PRÁTICAS SIMULADAS
Caso Prático 1
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 10h15. A sua ambulância está a efetuar o transporte de uma mulher de 22


anos, grávida de 39 semanas. Após um solavanco da ambulância num buraco da
estrada, a mulher desencadeia um quadro de dor abdominal, com intervalo de 10 em
10 minutos.

Dúvidas?????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da Vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Consciente e orientada no tempo e no espaço;
A - Via Aérea . Permeável.
B - Ventilação . Ventilação Superficial / Rápida;
. Sem outras alterações ventilatórias.
C - Circulação . Pulso Periférico Presente Cheio / Rápido;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA NÃO CRITICA
D - Avaliação . Escala AVDS – Em A;
neurológica . Apresenta alguma ansiedade;
. Sem alterações neurológicas.
E - Exposição . Contrações de 10 em 10 minutos;
. Na palpação abdominal o abdómen apresenta-se duro no
momento da dor;
. Rutura da bolsa de águas;
. Sem apresentação da coroa cefálica do bebé.

2
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 25 - Superficial / Irregular
. FC – 84 - Cheio / Regular
. PA – 140/90mmHg
. Temperatura – 36.2ºC
. Dor – Escala Numérica 6 / Face 4
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía a consulta de rotina, tendo
desencadeado um quadro de dor abdominal que aumenta de
intensidade, com intervalo de 10 em 10 minutos, após ambulância
ter passado por um buraco;
. Historial Clínico – É a 1ª gravidez, sendo a mesma seguida pelo
médico assistente.
. Alergias – Não é alérgica a qualquer substância;
. Medicação – Folifer;
. Última Refeição – Pequeno-almoço.

Caso Prático 1
Atuação Expectável _________________________________________
1. Acalmar a vítima e promover um ambiente calmo;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Manter a via aérea permeável;
4. Administração de O2 a 3 litros/min por óculos nasais;
5. Colocar a vítima em decúbito lateral esquerdo;
6. Avaliar os parâmetros vitais;
7. Recolha de informação;
C – Como se iniciaram os primeiros sinais e sintomas? Há quanto tempo?
H – Foi o primeiro episódio? Sofre de alguma doença? (Consultar o boletim da
grávida).
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação? Já fez? Há quanto tempo? Teve algum efeito?
U – Última refeição, há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
8. Registo de informação recolhida;
9. Transmissão de dados.

3
PRÁTICAS SIMULADAS

Caso Prático 2
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 14h00. A sua ambulância está a efetuar transporte de um homem de 55

anos, diabético, para uma consulta médica. Entretanto observa que o mesmo está

pálido, suado e pouco reativo.

Dúvidas?????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da Vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Consciente reativo a estímulos verbais
A - Via Aérea . Permeável.
B - Ventilação . Ventilação Superficial / Rápida.
. Sem outras alterações ventilatórias.
C - Circulação . Pulso Periférico Presente Cheio / Rápido;
. Preenchimento Capilar > 2 seg.
. Pele pálida, suada e ligeiramente fria;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA CRÍTICA
D - Avaliação . Escala AVDS – Em V;
neurológica . Apresenta-se pouco reativo;
. Sem outras alterações neurológicas.
E - Exposição . Sem alterações

4
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 24 - Superficial / Regular
. FC – 90 - Cheio / Regular
. PA – 110/70mmHg
. Temperadora – 35.5ºC
. Dor - 0
. Glicémia capilar – 35mg/dl
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía a consulta de rotina de diabetes, tendo
desencadeado um quadro de sudorese, palidez e prostração;
. Historial Clinico – Diabetes tipo II;
. Alergias – Não é alérgico a qualquer substância;
. Medicação – Daonil;
. Última refeição – Pequeno-almoço às 08h00.

Caso Prático 2
Atuação Expectável ____________________________________________________
1. Acalmar a vítima e promover um ambiente calmo;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Manter a via aérea permeável, em decúbito lateral (PLS);
4. Administração de O2 a 3 litros/min por óculos nasais;
5. Controle de temperatura;
6. Administração de papa de açúcar (caso o doente não consiga beber copo de água com
açúcar);
7. Pedido apoio SAV e ABSC;
8. Avaliar os parâmetros vitais;
9. Recolha de informação:
C – Como se iniciaram os primeiros sinais e sintomas? Há quanto tempo?
H – Foi o primeiro episódio? Sofre de alguma doença?
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação? (no caso de insulina, qual a dosagem habitual); Já fez?
U – Última refeição, há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
10. Registo de informação recolhida;
11. Transmissão de dados.

5
PRÁTICAS SIMULADAS
Caso Prático 3
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 16h30. A sua ambulância está a efetuar transporte de um homem de 50


anos que, subitamente, refere uma dor no peito.

Dúvidas?????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Consciente e orientado no tempo e no espaço.
A - Via Aérea . Permeável.
B - Ventilação . Ventilação Superficial / Rápida.
. Cianose labial;
. Sem outras alterações ventilatórias.
C - Circulação . Pulso Periférico Presente Fino / Rápido;
. Preenchimento Capilar > 2 seg.;
. Pele pálida, suada e fria;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA CRÍTICA
D - Avaliação neurológica . Escala AVDS – Em A;
. Sem alterações neurológicas.
E - Exposição . Dor retrosternal (tipo opressão /esmagamento);
. Irradiação para membro superior esquerdo;
. Dor constante e mantida de igual forma;
. Início em repouso sem fator desencadeante.

6
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 24 - Superficial / Regular
. FC – 110 - Fino / Regular
. PA – 110/80mmHg
. Temperatura – 35.5ºC
. Dor – Escala Numérica 8 / Face 6
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía realizar hemodiálise;
. Historial Clínico – Insuficiência Renal Crónica;
. Alergias – Não é alérgico a qualquer substância;
. Medicação – Desconhecida;
. Última Refeição – Almoço.

Caso Prático 3
Atuação Expectável ____________________________________________________
1. Acalmar a vítima e promover um ambiente calmo;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Manter a via aérea permeável, mantendo a vítima sentada sem fazer esforços;
4. Administração de O2 a 10 litros/min por máscara simples ou de alta concentração;
5. Controle de temperatura;
6. Avaliar os parâmetros vitais;
7. Recolha de informação;
C – Como se iniciaram os primeiros sinais e sintomas? Caraterização da dor?
Localização da dor? Irradiação da dor? Há quanto tempo se iniciou? Existência de
fator desencadeante?
H – Foi o primeiro episódio? Existência de doenças com risco cardiovascular?
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação habitual? Já fez alguma medicação para alivio da dor? Qual? Há
quanto tempo? Teve alguma melhoria?
U – Última refeição, há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
8. Registo de informação recolhida;
9. Transmissão de dados.

7
PRÁTICAS SIMULADAS

Caso Prático 4
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 13h15. A sua ambulância está a efetuar transporte de uma mulher de 62


anos que, subitamente, se queixa de fortes cefaleias. Ao olhar para a vítima constata
que a mesma tem a boca com desvio para o lado.

Dúvidas????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Consciente e orientado no tempo e no espaço.
A - Via Aérea . Permeável
B – Ventilação . Sem alterações ventilatórias.
C – Circulação . Pulso Periférico Presente Cheio / Rápido;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA NÃO CRÍTICA
D - Avaliação neurológica . Escala AVDS – Em A;
. Diminuição de força, mobilidade e sensibilidade no hemicorpo
direito (hemiparésia);
. Desvio da comissura labial;
. Dificuldade em articular palavras (disartria);
. Sem outras alterações neurológicas.
E - Exposição . Cefaleias intensas

8
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 19 - Superficial / Regular
. FC – 90 - Cheio / Regular
. PA – 190/100mmHg
. T – Normal
-Dor - 0
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía a uma consulta de rotina;
. Historial Clinico – Não tem;
. Alergias – Não é alérgica a qualquer substância;
. Medicação – Desconhecida;
. Última Refeição – Almoço.

Caso Prático 4
Atuação Expectável ____________________________________________________
1. Acalmar a vítima e promover um ambiente calmo;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Manter a via aérea permeável, mantendo a vítima em lateral (PLS) com elevação da
cabeceira a 30º;
4. Estar atento a possível vómito;
5. Administração de O2 a 3 litros/min por óculos nasais;
6. Avaliar os parâmetros vitais;
7. Recolha de informação;
C – Como se iniciaram os primeiros sinais e sintomas? Hora de início dos sinais e
sintomas? Há quanto tempo?
H – Foi o primeiro episódio? Sofre de alguma doença cardiovascular? É dependente
nas suas atividades diárias?
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação? Já fez? Há quanto tempo?
U – Ultima refeição, há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
8. Registo de informação recolhida;
9. Transmissão de dados (Via Verde do AVC)

9
PRÁTICAS SIMULADAS
Caso Prático 5
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 16h00. A sua ambulância está a efetuar transporte de uma mulher de 45


anos que desencadeia um quadro de dificuldade respiratória, com agravamento
progressivo.

Dúvidas?????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Consciente e orientada no tempo e no espaço
A - Via Aérea . Permeável.
B - Ventilação . Ventilação Superficial / Rápida;
. Cianose labial;
. Pieira;
. Sem outras alterações ventilatórias.
C - Circulação . Pulso Periférico Cheio / Rápido;
. Pele pálida, suada e fria;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA CRÍTICA
D - Avaliação neurológica . Escala AVDS – Em A;
. Sem alterações neurológicas.
E - Exposição . Cansaço evidente e dificuldade em completar frases.

10
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 26 - Superficial / Regular
. FC – 120 - Cheio / Regular
. PA – 130/80mmHg
. Temperatura – 36.2ºC
. Dor - 0
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía a uma sessão de fisioterapia;
. Historial Clínico – Asma;
. Alergias – Desconhecidas;
. Medicação – Ventilan (Mas não têm consigo para fazer);
. Última refeição – Almoço.

Caso Prático 5
Atuação Expectável ____________________________________________________
1. Acalmar a vítima e promover um ambiente calmo;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Manter a via aérea permeável, mantendo a vítima sentada;
4. Remover do possível fator desencadeante;
5. Ajudar a vítima a controlar a respiração;
6. Administração de O2 a 15 litros/min por máscara de alta concentração;
7. Controle de Temperatura;
8. Pedido apoio SAV e ABSC;
9. Avaliar os parâmetros vitais;
10. Recolha de informação;
C – Como se iniciaram os primeiros sinais e sintomas? Há quanto tempo?
H – Foi o primeiro episódio? Sofre de alguma doença?
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação? Já fez? Há quanto tempo? Teve algum efeito?
U – Última refeição, há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
11. Registo de informação recolhida;
12. Transmissão de dados.

11
PRÁTICAS SIMULADAS
Caso Prático 6
História______________________________________________________
(ler em voz alta ao grupo)

São 16h00. A sua ambulância está a efetuar o transporte de um homem de 55

anos de idade para uma consulta médica. Subitamente este dá um grito e começa a

estrebuchar, ficando inconsciente.

Dúvidas?????

Avaliação Inicial______________________________________________
Abordagem da vítima Informação a transmitir ao formando
Estado de Consciência . Inconsciente reativo a estímulos dolorosos
A - Via Aérea . Ruído tipo ressonar.
B - Ventilação . Ventilação Superficial / Rápida.
. Sem outras alterações ventilatórias.
C - Circulação . Pulso Fino / Rápido.
. Preenchimento Capilar > 2 seg.;
. Pele pálida, suada e fria;
. Sem outras alterações circulatórias.
VÍTIMA CRÍTICA
D - Avaliação neurológica . Escala AVDS – Em D;
. Lateralização da Resposta Motora com diminuição de força
generalizada.
E - Exposição . Mordedura da língua e sialorreia;
. Incontinência de esfíncteres urinário e fecal.
Após 2 minutos . A vítima recupera gradualmente a consciência apresentando-se
desorientada no tempo e no espaço, letárgica e com cefaleias.

12
Avaliação Secundária_________________________________________
Parâmetros Vitais . FR – 25 - Superficial / Regular
. FC – 95 - Fino / Regular
. PA – 160/90mmHg
. Temperatura – 35.5ºC
. Dor - 0
. Glicémia Capilar – 80mg/dl
CHAMU . Circunstâncias – A vítima ía a uma consulta médica quando deu um
grito, começando a estrebuchar e a espumar pela boca;
. Historial Clínico – Epilepsia;
. Alergias – Não tem;
. Medicação – Tegretol 200 mg;
. Última Refeição – Pequeno-almoço ás 09h00.

Caso Prático 6
Atuação expectável ____________________________________________________
1. Avaliar o estado de consciência da vítima;
2. Abordagem da vítima (ABCDE);
3. Colocar a vítima em PLS;
4. Manter a via aérea permeável e aspirar secreções (se necessário);
5. Administrar O2 a 10 litros/min por máscara de alta concentração;
6. Controle de temperatura;
7. Pedido apoio SAV e ABSC;
8. Avaliar os parâmetros vitais;
9. Despistar possível hipoglicémia;
10. Recolha de informação;
C – Como se iniciou a crise convulsiva? Duração? Tempo de intervalo?
H – Foi o primeiro episódio? Sofre de Epilepsia ou de outra doença?
A – Sofre de alergias?
M – Faz medicação? Já fez? Há quanto tempo?
U – Última refeição? Há quanto tempo? Ingeriu bebidas alcoólicas?
11. Despistar e tratar possíveis lesões;
12. Registo de informação recolhida;
13. Transmissão de dados;
14. Reavaliar a condição do doente;
15. Manter vigilância apertada durante o transporte.

13

Você também pode gostar