Você está na página 1de 14

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E

TECNOLOGIA DA BAHIA – CAMPUS PAULO AFONSO

MOTOR COM ROTOR TIPO GAIOLA DE ESQUILO

Everson Pereira da Silva

Lucas Nadson de Araújo Sales

Werleson da Silva Cruz

PAULO AFONSO
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................3
2. OBJETIVO.......................................................................................................4
3. MATERIAIS E MÉTODOS..............................................................................5
4 . RESULTADOS...............................................................................................7
5. CONCLUSÕES...............................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................12

2
1. INTRODUÇÃO

1.1 MOTORES TRIFÁSICOS


Os motores trifásicos são divididos em duas categorias: síncronos e
assíncronos. Os motores assíncronos são os atuadores mais utilizados devido
à sua robustez, além de serem utilizados em ambientes agressivos,
empoeirados, navais e até explosivos. Portanto, existem dois tipos de rotores
para a produção de motores assíncronos trifásicos: rotores bobinados e
rotores de curto-circuito em gaiola de esquilo.

1.2 MOTOR COM ROTOR BOBINADO

Embora custe mais do que motores de gaiola de esquilo, é útil para partidas
pesadas (alta inércia), acionamentos de velocidade ajustável ou onde a
corrente de partida precisa ser limitada, mantendo alto torque de partida.

Os motores trifásicos de rotor bobinado são projetados para atender às


necessidades de partida suave da indústria. A finalidade do rotor bobinado é
permitir que os resistores sejam inseridos em série com os enrolamentos do
rotor trifásico, controlando assim a velocidade de impressão. Portanto, há um
enrolamento trifásico no estator e um enrolamento de três saídas no rotor.

1.3 MOTOR COM ROTOR TIPO GAIOLA DE ESQUILO

O motor assíncrono com o rotor tipo gaiola de esquilo é o mais empregado em


qualquer aplicação industrial, devido à sua construção robusta e simples, além
de ser a solução mais econômica, tanto em termos de motores que apresentam
pouca manutenção quanto em termos de acionamento, uma vez que para
acioná-lo não é necessário comando e proteção mais sofisticados.

Esse motor possui, basicamente, um estator com enrolamento trifásico e um


rotor tipo gaiola de esquilo.

3
2. OBJETIVOS

 Conectar o enrolamento do estator em delta;

 Dar partida no motor com conexão direta à rede;

 Registrar as características de operação do motor;

 Entender a relação do momento fletor com a potência disponível

 A primeiro experimento a tensao foi fixa em 42V/10A

 O segundo experimento com a tensao fixa em 24V/14A

 O terceiro experimento foi ajustado o balanceamento do peso onde G=(2+2)

Diagrama 1: Diagrama Elétrico

Fonte: DE LORENZO, 2018

4
3. MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais utilizados foram: vareta de sentido norte e sul, fios, conectores,

mo- tor síncrono e fonte de alimentação DL 10281 DE LORENZO, módulo de

medi- ção DL 10282N, amperímetro, voltímetro e manual. Foi usado também o

rotor gaiola de esquilo, Placa de base, Suportes com rolamento, Acoplamento

flexível,

Juntas de acoplamento.

Figura 1: LIGAÇÕES FONTE E MULTÍMETRO E MOTOR

Fonte: DL 10280

Figura 2: LIGAÇÕES FONTE E MULTÍMETRO E MOTOR

Fonte: DL 10280
5
4. MÉTODOS

Foi montado o grupo freio-motor assíncrono, utilizando o estator da corrente al-


ternada e o rotor junto com braço de alavanca, após a montagem do grupo
ferio- motor.
Para inicio da pratica foi dividida em 3 etapas:
 Na etapa 1 : Colocando o módulo de alimentação DL 10281 para uma
tensão alternada fixa 24V/14A. Foi usado primeiro e segundo
dispositivos do módulo de medição DL 10282N para ler os valores das
tensões, correntes e potência aos terminais do estator do motor para
corrente alternada
 Na etapa 2: colocando o modulo DL 10281 para tensão alternada fixa
em 42V/10A.
 Na etapa 3: mudando a relação do sistema de balanço, ajustando o
peso G= (2=2).
No grupo freio-motor, o braço de alavanca foi nivelado para que fosse iniciado
com torque próximo a zero, através do contrapeso que fica no lado oposto aos
pesos que variam sua distância.
A fonte foi ligada a fonte com comutando L1/L2/L3 para a posição 1 e uma
tensão contínua variável 0 a 40V/5 com seletor c0d na posição c e botão de
controle em 0%. Foi mudado para potencia ativa a função no visor de leitura e
variando os pesos do braço de alavanca foram anotados os valores de torque e
força.

Figura 3: LIGAÇÕES FONTE E MULTÍMETRO

Fonte
:
Fonte: DL 10280
6
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Parte 1: medida dos valores apresentados:
Ao ligar o motor foi encontrada uma certa dificuldade em aproximar o torque
mostrado em zero no visor do DL 10280, variando o contrapeso é observado se
o nível está estabilizado no meio, onde este valor representa uma força de 3.5
N conforme mostra a figura.

Figura 4: nível

Fonte: autoria própria

Ao nivelar o contrapeso foi iniciado a experiência, com os pesos da distância


na referência de 0 mm e um RPM de 3565, os valores encontrados foram:

U(V) I(A) P¹³(W) P²³(W) Ie (A) G(N) B(m) M(Nm) RPM

27.1 1.7 39.3 7.2 0 3.5 0 0 3565

27 2.4 56 9.31 -0.19 3.5 0.025 0.0875 3526

27 2.8 76.5 28.7 -0.28 3.5 0.05 0.175 3472

27 3.6 99.6 26.94 -0.34 3.5 0.075 0.262 3411

26.7 4.7 127 65.5 -0.41 3.5 0.1 0.35 3329

26.5 5.9 157.5 83 -0.46 3.5 0.125 0.43 3226

26 8.02 210.5 103 -0.50 3.5 0.15 0.525 2978

7
É perceptível que a potência ativa aumenta a medida que o momento sofre
variação, isso ocorre devido o motor exigir mais potência do do motor para
compensar o freio que o momento esta causando ao eixo, ou seja, o angulo de
conjulgado torna -se maior e o conjulgado do induzido aumenta, e a velocidade
diminue de forma gradual.

Foi contatado tambem que que a corrente do freio aumenta a medida que o
momento aumenta, é interessante notar que quendo corrente de campom é
reguada o motor volta para sua velocidade sincrona. Como demonstrado na
figura a variação da distancia se da no braço de alavanca, e os valores são
mos- trados no visor do DL.

Figura 5: LIGAÇÕES FONTE E MULTÍMETRO

Fonte: autoria própria

8
O multímetro está sendo utilizado para medição de corrente no circuito de
excitação do freio, quando os pesos no braço de alavanca têm variação na sua
distância.

Figura 6: braço de alavanca com pesos usados

Fonte: autoria própria

Parte 2: cálculo dos valores medidos e construção dos gráficos

Tabela 1: valores calculados das características do motor


U(V) I(A) P¹³ P²³ Pin(W) Cos G(N) B(m) M(Nm) n(min¹ P(W) η%

27.1 1.7 39.3 7.2 46.5 0.58 3.5 0 0 3579 0 0


27 2.4 56 9.31 65.31 0.57 3.5 0.025 0.0875 3526 9 13.7
27 2.8 76.5 28.7 105.2 0.80 3.5 0.05 0.175 3472 63.6 60.4
27 3.6 99.6 26.9 126.5 0.74 3.5 0.075 0.262 3411 93.5 73.9
26.7 4.7 127 65.5 192.5 0.87 3.5 0.1 0.35 3329 121.9 63.3
26.5 5.9 157.5 83 240.5 0,86 3.5 0.125 0.43 3226 145.2 60
26 8.0 210.5 103 313.5 0.86 3.5 0.15 0.525 2978 163.6 52
2

Fonte: autoria própria

9
‘. Figura 7: gráfico com características do motor

n
i
cos
%

Fonte: autoria própria

Figura 8: gráfico da velocidade do motor de acordo com momento

Fonte: Autoria própria

10
parte 3: calculo com valores da tensão fixa em 42V/10A

Nesta fase do experimento foi possivel realizar apenas 3 medições pois quando a
distancia do braço de alavanca chegou em 0.75 m o motor parou, pois o torque reverso
dado pelo braço de alavanca é maior que a potência disponibilizada pelo sistema.

EXPERIMENTO 3:

No terceiro experimento, foi solicitado a montagem de um motor assíncrono utilizando o


estator da corrente alternada com rotor gaiola de esquilo.

Executamos o circuito mostrado no diagrama topográfico seguinte:

Figura 9: Circuito

Fonte: autoria própria

Configuramos o módulo de alimentação DL 10281 para uma tensão alternada fixa


24V/14A e usamos o primeiro e segundo dispositivos do módulo de medição DL 10282N
para ler os valores das tensões, correntes e potência.

11
12
7. CONCLUSÕES

Na presente atividade prática, obteve-se um relevante conhecimento acerca da


ação do campo girante atuando sobre o modelo experimental. Diante das
conexões feitas com o auxílio do manual, foi possível observar uma forma de
comportamento do ímã que até então não tinha sido vista.

Após o auxílio do técnico na montagem do experimento, bem como as


observações feitas no que diz respeito às conexões no motor, o objetivo da
prática laboratorial foi atingido.

Foi notado através do experimento a relação do momento com a potência


exigida da máquina, na qual quanto mais a distancia é aumentada a potência
exigida também aumenta para compensar a perca na velocidade do eixo do
motor, não foi possível usar todas as distancias, pois ao chegar na distância
0.26 a rotação do motor parava. E seus valores reduziam linearmente ate zero.

Na etapa 2, o motor porou de funcionar quando o momento chegou em 0.262


Nm, devido a potência do motor não suprir a demanda requisitada, logo é
necessario ajusta a corrente de campo para que o motor volte a sua velocidade
sincrona.

Por fim, a pratica serviu para desenvolver os conhecimentos já estudados em


sala de aula como a relação do momento fletor e torque, é notável a evolução
por parte da equipe a cada atividade realizada, pois cada experiência posta em
prática evidencia cada vez mais a desenvoltura na interpretação e manipulação
dos equipamentos.

13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CHAPMAN, Stephen J..Fundamentos de Máquinas Elétricas. 2013.


Disponível em: Livro%20-%20Chapman%205ed%20-
%20Fundamentos%20de%20Máquinas%20Elétricas.pdf. Acesso em: 01 set.
2022.

 KNUPPE, Leonardo Lisboa.Campo Girante Trifásico. Disponível em:


https://leoknuppe.wordpress.com/2013/11/07/272/. Acesso em: 27 set. 2022.

 DE LORENZO – Engineering Training Solutions - First Volume.

 NASCIMENTO JUNIOR, G. C. Máquinas elétricas: teoria e ensaios.


São Paulo: Editora Érica LTD, 2011.

 WEG S. A. Motores elétricos: guia de especificação. Jaraguá do Sul:


[s. n.], 2016. Disponível em: <http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-
guia-de especificacao-de-motores-eletricos-50032749-manual-portu-
gues-br.pdf>. 12 ago. 2017.

14

Você também pode gostar