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RELATÓRIO LABORATÓRIO 1 – ACIONAMENTO MOTORES CC

FELIPE POLETTO, GUILHERME TAIAROL, MICHAEL ZARDO

Universidade de Caxias do Sul


Disciplina de Acionamentos Elétricos
Semestre 2018/4

Resumo ⎯ Este artigo apresenta os experimentos realizados em laboratório acerca de máquinas de corrente contínua. Utilizando
instrumentos de medição de corrente, resistência e tensão, algumas simulações foram realizadas com o intuito de entender melhor
o comportamento dos motores CC. O experimento é dividido em três partes, sendo a primeira variando a tensão de armadura, a
segunda utilizando outra máquina como gerador, simulando uma carga para o motor, e a terceira parte, variando a tensão de campo.

Palavras-chave⎯ amperímetro, armadura, campo, motor CC, resistência, tacômetro

1. Experimento 1 - Material utilizado A resistência de armadura foi calculada,


utilizando valores conhecidos de tensão de armadura
e corrente de armadura, já a resistência do
Para a primeira experiência realizada no laboratório de enrolamento de campo do motor foi medida e seus
acionamentos elétricos, foram utilizados a seguinte
respectivos valores foram 3Ω e 770Ω.
lista de itens:
• 1 Motor CC;
3.2. Variação da tensão de armadura e suas
• 2 Retificadores monofásicos; respectivas consequências
• 2 Voltímetros analógicos;
• 2 Amperímetros analógicos; Após montar o circuito e energizá-lo, variou-se a
• 1 Multímetro; tensão de alimentação de 0Vca até 140Vca e foram
• 1 Tacômetro; verificados os valores de corrente de armadura (𝐼𝑎 ),
• 1 Variac; tensão de campo (𝑉𝑓 ), corrente de campo (𝐼𝑓 ),
velocidade do motor (𝑣𝑛 ) e tensão do
tacômetro (𝑉𝑡𝑎𝑐𝑜 ). A velocidade do motor foi medida
2. Experimento 1 - Circuito para acionamento utilizando um tacômetro digital. A tabela a seguir
do motor CC apresenta os valores observados.

O circuito montado para realizar o acionamento e Tabela 1 - Valores medidos para o experimento 1
controle do motor CC foi o seguinte:
Va Ia Vf If Vm Vtaco
[V] [A] [V] [A] [RPM] [V]
0 0,00 224 0,25 0 0
20 0,40 224 0,25 183 3,6
40 0,60 224 0,25 400 7,9
60 0,90 224 0,25 638 12,7
80 1,00 224 0,25 860 17,2
100 1,05 224 0,25 1110 22,0
120 1,10 224 0,25 1350 26,7
140 1,15 224 0,25 1600 31,8

3.3. Aplicação de carga

Com o motor em baixa rotação, aplicou-se uma


Figura 1 - Circuito implementado no experimento 1 carga no seu eixo, mantendo uma rotação de
aproximadamente 300 rpm e as correntes de armadura
e campo foram monitoradas. Ocorreu um aumento de
3. Experimento 1 - Procedimentos corrente de armadura enquanto a corrente de campo se
manteve inalterada.
3.1. Medição das resistências do motor
3.4. Tensão induzida X Rotação Tabela 4 - Valores dos conjugados calculados.

Ia [A] Tm [Nm]
Após as aquisições dos dados pode-se 0,00 0
determinar a tensão induzia (𝐸𝑎 ) para cada rotação 0,40 0,35
(𝜔𝑛 ), constatando que conforme a rotação aumenta a 0,60 0,52
tensão induzida também aumenta. Para encontrar os 0,90 0,78
valores da tabela a seguir, foi utilizada a equação 1,00 0,87
abaixo. 1,05 0,91
1,10 0,95
𝐸𝑎 = 𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 . 𝐼𝑎 1,15 1,00

Tabela 2 - Valores calculados de Ea em relação a 𝑣.


3.7. Procedimento 7
𝑣 [RPM] 𝐸𝑎 [V]
0 0,00
183 18,80 A parir dos gráficos pode-se constatar que a
rotação do motor cresce conforme a Tensão de
400 38,20
Armadura e a Tensão aplicada no motor.
638 57,30
860 77,00
1110 96,85
1350 116,70
1600 136,55

3.5. Determinação de 𝐾𝑣 Figura 2 – Gráfico da Rotação X Tensão Induzida

Para determinar a constante 𝐾𝑣 utilizou-se a


equação abaixo para cada etapa do experimento.

𝐸𝑎
𝐾𝑣 =
𝜔𝑛 . 𝐼𝑓

Figura 3 - Gráfico da Rotação X Tensão de Armadura


Tabela 3 - Valores calculados de Kv.

𝐾𝑣 𝐸𝑎 [V] 𝑊𝑛 [rad/s] 𝐼𝑓[𝐴]


4. Experimento 2 - Circuito para acionamento
0 0,00 0 0,25 do motor CC
3,92 18,80 19,16 0,25
3,65 38,20 41,89 0,25
O circuito montado para realizar o
3,43 57,30 66,81 0,25
acionamento do motor CC e do gerador foi o seguinte:
3,42 77,00 90,06 0,25
3,33 96,85 116,24 0,25
3,30 116,70 141,37 0,25
3,26 136,55 167,55 0,25

Calculando a média dos valores de Kv obtidos


desconsiderando o valor zero, encontra-se um valor de
Kv = 3,47.

3.6. Corrente de armadura X Conjugado


Figura 4 - Circuito implementado no experimento 1
Na Tabela 4 encontram-se os valores do
conjugado do motor para cada etapa do experimento.
Como o parâmetro 𝐾𝑡 não foi fornecido assume-se 5. Experimento 2 (Va=50V) – Procedimentos
𝐾𝑡 = 𝐾𝑣 . A equação a seguir foi a utilizada para a
realização dos cálculos.
5.1. Procedimento 1
𝑇𝑚 = 𝐾𝑡 . 𝐼𝑓 . 𝐼𝑎
Definindo duas máquinas CC, uma como motor
e outra como gerador, mediu-se a resistência de
armadura do motor e resistência de campo do motor, Tabela 7 - Valores calculados de Kv.
utilizando os mesmos valores para o gerador. Os 𝐾𝑣 𝐸𝑎 [V] 𝑊𝑛 [rad/s] 𝐼𝑓[𝐴]
valores encontrados foram, respectivamente, 3Ω e 1,86 46,25 48,69 0,51
770Ω.
1,87 46,10 48,38 0,51
1,86 45,80 48,17 0,51
5.2. Procedimento 2 1,84 45,80 48,85 0,51
1,89 45,65 47,43 0,51
Com a tensão de armadura ajustada em 50Vac, 1,91 45,05 46,07 0,51
variou-se a resistência ligada a armadura do gerador,
simulando assim uma carga variável acoplada ao
Calculando a média dos valores de Kv obtidos,
motor. A resistência foi variada de 320Ω até 70Ω.
encontra-se um valor de Kv = 1,87.
Verificou-se os valores de corrente de armadura do
motor (Iam), tensão de campo do motor (Vfm),
corrente de campo do motor (Ifm) e velocidade do 5.5. Procedimento 5
motor (vm). A tabela a seguir apresenta os valores
medidos. Na Tabela 8 encontra-se os valores do conjugado
do motor para cada etapa do experimento. Como o
parâmetro 𝐾𝑡 não foi fornecido assumiu-se a seguinte
Tabela 5 - Valores medidos para o experimento 2
equivalência, 𝐾𝑡 = 𝐾𝑣 . A equação a seguir foi a
Rc Iam Vfm Ifm vm utilizada para a realização dos cálculos.
[Ω] [A] [V] [A] [RPM]
320 1,25 224 0,51 465 𝑇𝑚 = 𝐾𝑡 . 𝐼𝑓 . 𝐼𝑎
270 1,30 224 0,51 462
220 1,40 224 0,51 460
Tabela 8 – Valores calculados para o conjugado do motor.
170 1,40 224 0,51 457
120 1,45 224 0,51 453 𝑅𝑐 [Ω] 𝑇𝑚 [Nm]
70 1,65 224 0,51 440 320 1,19
270 1,24
5.3. Procedimento 3 220 1,33
170 1,33
Após as aquisições dos dados pode-se 120 1,38
determinar a tensão de armadura (𝐸𝑎 ) para cada 70 1,57
rotação (𝜔𝑛 ), constatou-se que conforme a rotação
aumenta a tensão de armadura também sobre um
aumento, para isso foi utilizada a seguinte equação. 5.6. Procedimento 6

𝐸𝑎 = 𝑉𝑎 − 𝑅𝑎 . 𝐼𝑎 Neste procedimento foi calculado a potência


mecânica, levando em consideração o torque aplicado
no motor e sua rotação, conforme demostrado pela
Tabela 6 - Valores calculados de Ea em relação a v.
equação a seguir.
𝑣𝑚[𝑅𝑃𝑀] 𝐸𝑎 [V]
465 46,25 𝑃𝑚𝑒𝑐 = 𝑇𝑚 . 𝜔𝑛
462 46,10
460 45,80
Tabela 9 – Valores calculados da potência mecânica.
457 45,80
453 45,65 𝑅𝑐 [Ω] 𝑇𝑚 [Nm] 𝑊𝑛 [rad/s] 𝑃𝑚𝑒𝑐 [W]
440 45,05 320 1,19 48,69 57,94
270 1,24 48,38 59,99
220 1,33 48,17 64,06
5.4. Procedimento 4 170 1,33 48,85 64,97
120 1,38 47,43 65,45
Para determinar a constante 𝐾𝑣 utilizou-se a 70 1,57 46,07 72,33
equação a seguir para cada etapa do experimento,
5.7. Procedimento 7
𝐸𝑎
𝐾𝑣 = Com esse procedimento pode-se calcular a
𝜔𝑛 . 𝐼𝑓
Potência Elétrica aplicada ao motor, considerando a
tensão e corrente aplicada a ele.

𝑃𝑒𝑙𝑒 = 𝑉𝑎 . 𝐼𝑎
6. Experimento 2 (Va=100V) – Procedimentos
Tabela 10 – Valores calculados da potência elétrica.
6.1. Procedimento 1
𝑅𝑐 [Ω] 𝐼𝑎𝑚 [𝐴] 𝑉𝑎 [V] 𝑃𝑒𝑙𝑒 [W]
320 1,25 50 62,5 O procedimento descrito no capítulo 6 foi
270 1,30 50 65 refeito, alterando a tensão de alimentação para
220 1,40 50 70 100Vac.
170 1,40 50 70
120 1,45 50 72,5 6.2. Procedimento 2
70 1,65 50 82,5
Novamente alterou-se a resistência de 320Ω até
5.8. Procedimento 8 70Ω e verificou-se os valores da tabela a seguir.

O cálculo de rendimento demostra que quanto


maior a resistência de carga maior será o rendimento Tabela 3 - Valores medidos para o experimento 2, VA = 100V
do motor.
𝑃𝑚𝑒𝑐 Rc Iam Vfm Ifm vm
𝜂= 𝑥 100 [Ω] [A] [V] [A] [RPM]
𝑃𝑒𝑙𝑒
320 1,36 224 0,51 1034
270 1,39 224 0,51 1030
Tabela 11 – Valores do rendimento para cada resistência de carga. 220 1,47 224 0,51 1020
𝑅𝑐 [Ω] 𝑃𝑚𝑒𝑐 [W] 𝑃𝑒𝑙𝑒 [VA] 𝜂 [%] 170 1,58 224 0,51 1010
320 57,94 62,5 92,70 120 1,73 224 0,51 1000
270 59,99 65 92,29 70 2,16 224 0,51 955
220 64,06 70 91,51
170 64,97 70 92,81
120 65,45 72,5 90,27 6.3. Procedimento 3
70 72,33 82,5 87,67
Determinou-se a tensão de armadura (𝐸𝑎 ) para
5.9. Procedimento 9 cada rotação (𝜔𝑛 ).

A parir dos gráficos pode-se constatar que com o Tabela 13 - Valores de Ea em relação a v, com Va=100V.
aumento da carga, a velocidade e o rendimento
𝑣 [RPM] 𝐸𝑎 [V]
decresce, já com o torque acontece o oposto.
1034 95,92
1030 95,83
1020 95,59
1010 95,26
1000 94,81
955 93,52

Figura 5 – Gráfico da Velocidade X Carga 6.4. Procedimento 4

Para determinar a constante 𝐾𝑣 utilizou-se a


equação a seguir para cada etapa do experimento,

𝐸𝑎
𝐾𝑣 =
𝜔𝑛 . 𝐼𝑓
Figura 6 – Gráfico do Torque X Carga
Tabela 14 - Valores calculados de Kv.

𝐾𝑣 𝐸𝑎 [V] 𝑊𝑛 [rad/s] 𝐼𝑓[𝐴]


1,74 95,92 108,28 0,51
1,74 95,83 107,86 0,51
1,75 95,59 106,81 0,51
1,77 95,26 105,77 0,51
1,78 94,81 104,72 0,51
Figura 7 – Gráfico do Rendimento X Carga 1,84 93,52 99,48 0,51
Calculando a média dos valores de Kv obtidos, Tabela 18 – Valores do rendimento, com Va= 100V
encontra-se um valor de Kv = 1,77. 𝑅𝑐 [Ω] 𝜂 [%]
320 97,74
6.5. Procedimento 5 270 97,37
220 96,42
Montou-se a tabela de conjugado para cada valor 170 95,48
de carga. 120 94,53
70 89,80
Tabela 15 – Valores para o conjugado do motor, com Va= 100V.
6.9. Procedimento 9
𝑅𝑐 [Ω] 𝑇𝑚 [Nm]
320 1,23
A parir dos gráficos pode-se constatar que a
270 1,25
velocidade juntamente com o rendimento decresce
220 1,33
com o aumento da carga, já com o torque acontece o
170 1,43 oposto.
120 1,56
70 1,95

6.6. Procedimento 6

Calculou-se a potência mecânica pelo torque e


rotação do motor.
Figura 8 – Gráfico da Velocidade X Carga

Tabela 16 – Valores da potência mecânica, com Va= 100V.

𝑅𝑐 [Ω] 𝑃𝑚𝑒𝑐 [W]


320 132,93
270 135,34
220 141,73
170 150,86
120 163,54 Figura 9 – Gráfico do Torque X Carga
70 193,97

6.7. Procedimento 7

Considerando os novos valores de corrente e


tensão no motor, calculou-se a potência elétrica.
Figura 10 – Gráfico do Rendimento X Carga
Tabela 17 – Valores da potência elétrica, com Va= 100V

𝑅𝑐 [Ω] 𝑃𝑒𝑙𝑒 [VA] 7. Experimento 3 - Circuito para acionamento


320 136 do motor CC, com variação da corrente de
270 139 campo
220 147
170 158 O circuito montado para realizar o
120 173 acionamento e controle do motor CC foi o seguinte:
70 216

6.8. Procedimento 8

O rendimento do motor foi calculado pelas


potencias elétricas e mecânicas.
0,27 130 0,14 0,56
0,24 120 0,12 0,57
0,22 110 0,11 0,58
0,20 100 0,10 0,59
0,19 90 0,09 0,62
0,18 80 0,08 0,66

7.3. Procedimento 3

Calculou-se a potência mecânica pelo torque e


rotação do motor.

Tabela 21 – Valores da potência mecânica, com Va= 60V.


Figura 11 - Circuito implementado no experimento 3 𝑃𝑚𝑒𝑐 [W] 𝑉𝑓𝑚 [V] 𝑇𝑚 [Nm] 𝑊𝑛 [rad/s]
31,66 180 0,42 75,40
26,26 170 0,33 79,59
7.1. Procedimento 1 27,06 160 0,34 79,59
25,32 150 0,31 81,68
Com a tensão de campo ajustava em 180V, 24,29 140 0,29 83,78
ajustou-se a tensão de amadura até 60V. Após 23,32 130 0,27 86,39
reduziu-se a tensão de campo com passo de 10V até 21,61 120 0,24 90,06
chegar em 80V de tensão de campo(Vfm). 20,50 110 0,22 93,20
Verificou-se os valores de corrente de campo do 19,47 100 0,20 97,39
motor (Iam), tensão de armadura do motor (Vam), 19,49 90 0,19 102,63
corrente de armadura do motor (Iam) e velocidade do 19,60 80 0,18 108,91
motor (vm). A tabela a seguir apresenta os valores
medidos.
7.4. Procedimento 4
Tabela 19 - Valores medidos para o experimento 3

Vfm Ifm Vam Iam vm Calculou-se a potência elétrica multiplicando a


[V] [A] [V] [A] [RPM] tensão de armadura pela corrente de armadura.
180 0,20 60 0,60 720
170 0,16 60 0,60 760 Tabela 22 – Valores da potência elétrica, com Va= 60V.
160 0,17 60 0,57 760
𝑃𝑒𝑙𝑒 [VA] 𝑉𝑓𝑚 [V] Vam [V] Iam [A]
150 0,16 60 0,56 780
36,0 180 60 0,60
140 0,15 60 0,55 800
36,0 170 60 0,60
130 0,14 60 0,56 825
34,2 160 60 0,57
120 0,12 60 0,57 860
33,6 150 60 0,56
110 0,11 60 0,58 890
33,0 140 60 0,55
100 0,10 60 0,59 930
33,6 130 60 0,56
90 0,09 60 0,62 980
34,2 120 60 0,57
80 0,08 60 0,66 1040
34,8 110 60 0,58
35,4 100 60 0,59
7.2. Procedimento 2
37,2 90 60 0,62
39,6 80 60 0,66
Montou-se a tabela de conjugado para cada valor
de tensão de campo.
7.5. Procedimento 5
𝑇𝑚 = 𝐾𝑡 . 𝐼𝑓 . 𝐼𝑎
A parir dos gráficos pode-se constatar que com o
Tabela 20 – Valores para o conjugado do motor, com Va= 60V. aumento da corrente de campo, o torque e a velocidade
também aumentam, já a velocidade diminui.
𝑇𝑚 [Nm] 𝑉𝑓𝑚 [V] Ifm [A] Iam [A]
0,42 180 0,20 0,60
0,33 170 0,16 0,60
0,34 160 0,17 0,57
0,31 150 0,16 0,56
0,29 140 0,15 0,55
Figura 12 – Gráfico da Velocidade X Corrente de Campo

Figura 13 – Gráfico do Torque X Corrente de Campo

Figura 14 – Gráfico do Rendimento X Corrente de Campo

8. Conclusão

É de grande importância realizar a montagem de


circuitos desta forma, onde pode-se variar grandezas
elétricas, e fazer a leitura do comportamento das
máquinas CC.
No experimento 1, com valores fixos de tensão de
corrente de campo, observou-se que a variação da
tensão de armadura está diretamente proporcional a
velocidade da máquina, já no experimento dois,
utilizando uma máquina como gerador, simulando
uma carga para o motor, observou-se que a carga varia
na mesma proporção que a corrente de armadura, e ao
contrário do que se pensava, com a diminuição da
carga, a velocidade também diminui, nas duas formas
observadas o comportamento foi o mesmo, pois
alterou-se apenas o valor da tensão de armadura.
Outra forma de variar a velocidade, é através da
tensão de campo, no experimento três observou-se que
ao baixar a tensão de campo, mantendo a tensão de
armadura constante, a velocidade aumentou.
Desta forma chega-se a conclusão que pode-se
controlar a velocidade de uma máquina variando tanto
a tensão de armadura, como a tenção do campo.

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