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Universidade Federal do Pará

Campus Universitário de Tucuruí


Faculdade de Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Circuitos Elétricos I

RESISTORES VARIÁVEIS

Matheus Gama da Silva – 201833940017


Magno Ramon Santana da Cruz – 201733940034

TUCURUÍ – PA
2021
1.0. INTRODUÇÃO
Para se alcançar diferentes resultados, faz-se mister diferentes aplicações e formas de
se trabalhar. Não há dúvidas da grande importância dos resistores de valores fixos,
contudo, há equipamentos que precisam ter em seus circuitos resistores que sejam
ajustáveis e/ou variáveis. Os termos anteriores são parecidos, porém, há diferenças
entre os resistores, o ajustáveis são resistores que permitem serem calibrados,
eventualmente, enquanto os resistores variáveis são projetados para sofrerem
frequentes alterações, como é o caso do potenciômetro muito utilizado para controlar
volume de rádio e temperatura de fornos elétricos.
1.1 . OBJETIVO
Medir a resistência de um potenciômetro e conectar um potenciômetro como divisor de
tensão para conectar um potenciômetro como reostato.

1.2. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS


• 01 Multímetro Digital
• 01 Proto Board
• 01 Fonte de Tensão DC
• Resistores:
R1 = 39 𝑘𝛺; P1 = 100 𝑘𝛺

1.3. RESULTADOS E DISCUSSÕES


Para a realização dos experimentos, tivemos como figura principal um potenciômetro.

Figura 01 – Representação do circuito com potenciômetro.

Foi realizado a medição da resistência do potenciômetro em diferentes pontos A, B e C,


se RAB diminuir RBC irá aumentar girando para esquerda, logo o inverso acontece girando
para direita. Como indicado na tabela 01.
Tabela 01

Posição do RAB (𝑘𝛺) RBC (𝑘𝛺) RAC (𝑘𝛺) RAC (𝑘𝛺)


Cursor Calculado
em C 98,1 0,0 98,2 130
entre B e C 79,2 23,6 98,3 130
em B (centro) 55,5 53,5 98,3 130
em A 112 16,5 98,3 130

Após a realização da primeira análise, foi montado o circuito abaixo e feitas


as medições, com uma fonte de alimentação de 10V em dois pontos do
potenciômetro. Dessa forma as medições se encontram na tabela 02.
Figura 02 – Representação do experimento para dois pontos do potenciômetro.

Tabela 02

RBC (𝑘𝛺) VSAIDA (Medido) (𝑉) VSAIDA (Calculado) (𝑉)


0 0 0
25 3,1 3
50 3,23 3,5
75 6,96 7
100 (Máximo) 9,4 10
Para uma resistência com 0𝛺 a um curto circuito, dessa forma é provado que a
tensão é zero.

Após a realização da análise, foi montado o circuito abaixo e feitas as medições,


com uma fonte de alimentação de 10V em dois pontos do potenciômetro, que há
um fechamento de curto. Dessa forma as medições foram feitas para medir a
corrente que se passa com a variação da resistência, os valores obtidos se
encontram na tabela 03.

Figura 03 – Representação do experimento em curto – circuito.

Tabela 03

RAC (k𝛺) IT (Medida) (mA) IT (Calculada) (mA)


0 0,258 0,2564
25 0,156 0,15625
50 0,116 0,112359
75 0,083 0,87719
100 (Máximo) 0,070 0,07194
𝑉 10 𝑉 10
• 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎: 𝐼 = 𝑅𝑒𝑞 = 39∗103 = 0,2564𝑚𝐴; 𝐼 = 𝑅𝑒𝑞 = 64∗103 = 0,15625𝑚𝐴;
𝑉 10 𝑉 10
𝐼= = 3
= 0,112359 𝑚𝐴; 𝐼 = = = 0,87719𝑚𝐴;
𝑅𝑒𝑞 89 ∗ 10 𝑅𝑒𝑞 114 ∗ 103
𝑉 10
𝐼= = = 0,07194𝑚𝐴
𝑅𝑒𝑞 139 ∗ 103
1.4. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES

• Não, porque nesse ponto a resistência não e variável e sim constante, seria a
potência máxima.
• Diminui, porque a soma entre esses resistores é igual a RAC.
• Aumenta pelo fato da corrente ser inversamente proporcional a resistência.
Dessa forma, ser tem uma resistência grande, a corrente que irá passar por
esse resistor é baixa.
1.5. CONCLUSÃO
Dessa forma, os resultados obtidos estão de acordo com o que se desejaria, tendo uma
pequena variação, porém os resultados foram satisfatórios para um potenciômetro que
possui uma resistência variável, dependendo do ponto que está sendo ligado.

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