O documento discute os conceitos e princípios do direito urbanístico no Brasil. Ele explica como o urbanismo evoluiu de um foco estético para um social, e define direito urbanístico como o conjunto de medidas para organizar espaços habitáveis e melhorar a qualidade de vida. Também aborda tópicos como planejamento urbano, zoneamento, proteção ambiental e a competência das diferentes esferas de governo nessa área.
O documento discute os conceitos e princípios do direito urbanístico no Brasil. Ele explica como o urbanismo evoluiu de um foco estético para um social, e define direito urbanístico como o conjunto de medidas para organizar espaços habitáveis e melhorar a qualidade de vida. Também aborda tópicos como planejamento urbano, zoneamento, proteção ambiental e a competência das diferentes esferas de governo nessa área.
O documento discute os conceitos e princípios do direito urbanístico no Brasil. Ele explica como o urbanismo evoluiu de um foco estético para um social, e define direito urbanístico como o conjunto de medidas para organizar espaços habitáveis e melhorar a qualidade de vida. Também aborda tópicos como planejamento urbano, zoneamento, proteção ambiental e a competência das diferentes esferas de governo nessa área.
O conceito de Urbanismo evoluiu do estético para o social
o concepção francesa – fora considerado unicamente arte de embelezar a cidade o concepção inglesa – desenvolvimento integral dos recursos de área planificada, visando à unidade fundamental entre Natureza e Homem é o conjunto de medidas estatais destinadas a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições de vida ao homem na comunidade o espaços habitáveis – áreas em que o homem exerce coletivamente qualquer das quatro funções sociais: habitação trabalho circulação recreação atuação o normas técnicas de planejamento e construção (normas-fins) – disciplinam a utilização do solo, o traçado urbano, as áreas livres e os espaços verdes, as edificações, o sistema viário, os serviços públicos e o que mais se relacione com a ordenação espacial e organização comunitária o normas jurídicas de conduta social (normas-meios) – visam assegurar coercitivamente a observância das regras técnicas imposições de ordem urbanística – se estendem a todos e a tudo que possa propiciar o maior bem para o maior número o artigo 170, III da Constituição Federal – função social da propriedade direito urbanístico x direito de construir e direito de vizinhança o direito urbanístico ordem pública ordena o espaço urbano e as áreas rurais que nele interferem, o direito de construir e direito de vizinhança ordem privada disciplinam a construção e seus efeitos nas relações com terceiros competência limitações urbanísticas – competência simultânea da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios, pois a todas incumbe o dever de velar pela coletividade e pela função social da propriedade o podem ser impostas por lei ou decreto de qualquer das entidades mencionadas competência o União edição de normas gerais – Lei 10.257 – Estatuto da Cidade diretrizes para o desenvolvimento urbano – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos o Estados-membros e Distrito Federal edição de normas gerais de forma suplementar edição de normas urbanísticas regionais plano estadual de Urbanismo o Municípios ordenação espacial plano diretor normas de uso, parcelamento e ocupação do solo urbano e urbanizável controle de da construção Estatuto da Cidade – Lei 10.257 o Estabelece diretrizes gerais para a execução da política urbana, através de normas de ordem pública e interesse social, regulando o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos e, ainda, objetivando o equilíbrio ambiental o instrumentos de política urbana PEUC – parcelamento, edificação ou utilização compulsória IPTU progressivo no tempo Desapropriação com pagamento em títulos Usucapião especial de imóvel urbano Concessão de uso especial para fins de moradia – VETADO Direito de superfície Direito de preempção Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso Operações urbanas consorciadas Transferência do direito de construir Estudo de impacto de vizinhança – EIV Gestão democrática da cidade Plano diretor do Município – complexo de normas legais e diretrizes técnicas para o desenvolvimento global e constante no Município, sob os aspectos físico, social, econômico e administrativo, desejado pela comunidade local o instrumento norteador dos futuros empreendimentos da Prefeitura, para o racional e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade o lei suprema e geral o uno e único o integral o dinâmico e evolutivo, não estático traçado urbano – é o desenho geral da cidade, seu levantamento topográfico com indicação do sistema viário, marcando arruamento atual e futuro, com os respectivos alinhamento e nivelamento a serem observados nas construções particulares e públicas o arruamento – traçado definidor das vias públicas e espaços livres da cidade o alinhamento – limite entre a propriedade privada e o domínio público o nivelamento – fixação da cota correspondente aos diversos pontos característicos da via urbana a ser observada pelas construções nos seus limites com o domínio público o circulação permissiva – poder público impõe ao particular a obrigação de permitir a passagem aos agentes da Administração, em determinadas circunstâncias e em certos locais de sua propriedade, para verificação e proteção do domínio público negativa – Administração limita ou impede totalmente a circulação pelas suas vias e logradouros públicos, objetivando preservar seu patrimônio contra o uso inadequado à destinação da coisa pública o salubridade – objetiva manter a cidade limpa e saudável, como ambiente propício ao desenvolvimento de todas as atividades humanas o segurança o funcionalidade zoneamento urbano – consiste na repartição da cidade e das áreas urbanizáveis segundo sua precípua destinação de uso e ocupação do solo o usos conformes – são todos aqueles permitidos para o local pelas normas legais pertinentes o usos desconformes – são aqueles que a lei considera incompatíveis com o local o usos tolerados – são aqueles que o zoneamento não reconhece como conformes nem repudia como desconformes, mas os admite por liberalidade e precariedade em condições especiais o zonas residenciais – destinam-se a moradia e por isso devem apresentar requisitos especiais de salubridade, segurança e tranquilidade, para o bem-estar de seus habitantes o zonas comerciais – são as destinadas ao comércio varejista e atacadista, sendo conveniente que aquele permaneça nas proximidades das áreas residenciais para abastecimento das moradias e o outro fora e recuado dos bairros de habitação, pelos inconvenientes que oferece o zonas industriais – são as reservadas para as fábricas e atividades conexas, devendo situar-se distanciadas dos bairros residenciais, pelos naturais inconvenientes que acarretam às moradias, tendo em vista as consequências do trabalho fabril o zonas mistas – são todas aquelas de ocupação promíscua e para as quais não há indicação de utilizações específicas e excludentes pelas normas edilícias não há usos desconformes loteamento urbano – é a divisão voluntária do solo em unidades edificáveis, com abertura de vias e logradouros públicos, na forma da legislação pertinente o loteamentos especiais – ingresso só permitido aos moradores e pessoas por eles autorizadas e com equipamentos e serviços urbanos próprios, para autossuficiência da comunidade controle das construções o controle técnico-funcional da construção – referente à sua estrutura e ao seu uso individual o controle urbanístico – cuida da integração do edifício na cidade, visando harmonizá-lo com o complexo urbano o controle coletivo – para o ordenamento urbano o controle individual – para adequação da estrutura à função da obra estética urbana – enseja as mais diversas limitações ao uso da propriedade particular, desde a forma, altura e disposição das construções até a apresentação das fachadas e o levantamento de muros sujeitam-se a imposições edilícias, destinadas a compor harmoniosamente o conjunto e dar boa aparência às edificações urbanas proteção ambiental – visa à preservação da Natureza em todos os elementos essenciais a vida humana e à manutenção do equilíbrio ecológico, diante do ímpeto predatório das nações civilizadas, que em nome do desenvolvimento, devastam florestas, exaurem o solo, exterminam a fauna, poluem as águas e o ar proteção ambiental o controle da poluição o preservação dos recursos naturais o restauração dos elementos destruídos o ação civil para proteção ambiental o infrações penais e administrativas contra o meio ambiente