O documento discute diretrizes para o ordenamento territorial e expansão urbana na cidade de Manaus, Brasil. As diretrizes incluem estimular o adensamento urbano e ocupação de espaços vazios, direcionar novos desenvolvimentos para áreas com maior aptidão, indicar áreas para atividades industriais, e melhorar a infraestrutura viária. As ações propostas incluem implementar instrumentos para ocupar espaços vazios urbanos, planejar novas áreas de expansão, incentivar atividades industriais não-poluentes
O documento discute diretrizes para o ordenamento territorial e expansão urbana na cidade de Manaus, Brasil. As diretrizes incluem estimular o adensamento urbano e ocupação de espaços vazios, direcionar novos desenvolvimentos para áreas com maior aptidão, indicar áreas para atividades industriais, e melhorar a infraestrutura viária. As ações propostas incluem implementar instrumentos para ocupar espaços vazios urbanos, planejar novas áreas de expansão, incentivar atividades industriais não-poluentes
O documento discute diretrizes para o ordenamento territorial e expansão urbana na cidade de Manaus, Brasil. As diretrizes incluem estimular o adensamento urbano e ocupação de espaços vazios, direcionar novos desenvolvimentos para áreas com maior aptidão, indicar áreas para atividades industriais, e melhorar a infraestrutura viária. As ações propostas incluem implementar instrumentos para ocupar espaços vazios urbanos, planejar novas áreas de expansão, incentivar atividades industriais não-poluentes
O ordenamento da expansão e do crescimento urbano, relacionado ao sistema
socioeconômico, tem como objetivos otimizar a urbanização nas porções territoriais
com menor nível de restrição e orientar a expansão do espaço urbano da cidade metropolitana. Nesse caso, o estudo será relacionado ao bairro Santa Etelvina, localizado na Zona Norte da cidade de Manaus. Essa linha estratégica tem como diretrizes, baseadas em uma proposta para o ordenamento territorial, o estímulo ao adensamento e à ocupação de vazios urbanos; direcionamento das futuras ocupações para as áreas do território metropolitano com maior aptidão e menor restrição; indicação das áreas dotadas adequadas para as atividades ligadas ao setor secundário; e estruturação viária adequada do território. De acordo com as diretrizes propostas, são apresentadas ações para a sua consolidação, nas quais são necessárias ao ordenamento da expansão e do crescimento urbano. Diretrizes Rebatimento Territorial -Estímulo ao adensamento e à ocupação Área de consolidação da ocupação; de vazios urbanos; -Direcionamento das futuras ocupações Área de expansão; para as áreas do território metropolitano com maior aptidão e menor restrição; - Indicação das áreas dotadas de Área com potencialidade logística e condições adequadas para as atividades industrial; ligadas ao setor secundário; e -Estruturação viária adequada do Área de consolidação da ocupação, área território. de expansão e área com potencialidade logística e industrial.
As ações pertinentes as diretrizes são:
1. Implementação de instrumentos que visem à ocupação de vazios urbanos e ao adensamento das áreas de consolidação da ocupação. As áreas contabilizadas como vazios urbanos, localizadas em territórios sobre os quais recaem zoneamentos urbanos, são suficientes para conter o acréscimo populacional. A expansão de qualquer território para uma possível área que ultrapasse o seu limite no qual é definida de acordo com o que vivemos hoje, depende de um planejamento criterioso e específico, para o qual estão envolvidos a necessidade de uma nova estrutura institucional. A estratégia territorial está voltada, prioritariamente, a ações que visem à ocupação dos vazios urbanos e a um maior adensamento desta área. De acordo com os Planos Diretores Municipais, a função social é a maior prioridade imposta dentro do planejamento urbano de cada área urbana, priorizando o interesse de uma maior parte da população sobre o interesse individual, garantindo assim o acesso do cidadão à terra urbana, moradia e qualidade de vida. Os municípios deverão otimizar as suas áreas urbanas, de modo que: a. Pelas políticas e programas habitacionais estaduais e municipais, que deverão ter como objetivo o acesso à terra urbana infra-estruturada aos setores menos favorecidos da população, dando ênfase à dificuldade histórica da obtenção de moradia pelas classes mais pobres, com renda abaixo de 3 salários médios; b. Pelas diretrizes viárias relacionadas a expansão e crescimento urbano, 2. Planejamento para a ocupação futura das áreas de expansão. A ação anterior consiste em estratégias para o adensamento e a ocupação dos vazios urbanos que apresentam área para atender ao crescimento populacional até o ano de 2020. Para esse tipo de ação, a ocupação futura das áreas de expansão deve ser realizada mediante um planejamento criterioso que envolva as diversas esferas políticas e institucionais pertinentes, a partir de diretrizes urbanísticas e dos mecanismos de implantação e acompanhamento da expansão urbana, que se considere: a. Ponderar sobre os custos para a implantação desta área de expansão com outras hipóteses de expansão urbana; b. Elaboração de estudo para a reestruturação das atividades produtivas; c. Proposta de macrozoneamento para a área de intervenção, visando: - implantar áreas de urbanização intensa sobre os terrenos com alta aptidão à urbanização, do ponto de vista físico, biótico, legal e de acessibilidade; - implantara áreas de transição com baixa e média densidade, respeitando a capacidade de suporte do solo; - compatibilizar com o estudo de reestruturação das atividades produtivas; - compatibilizar os usos a serem propostos com as diretrizes viárias que tratam da expansão e do crescimento urbanos; - garantir a conservação das áreas protegidas e dos igarapés presentes na região. d. Acessibilidade adequada da área de expansão, incrementando a sustentabilidade das novas urbanizações pela garantia de distância/tempo adequados à mobilidade em geral e à mobilidade ao trabalho – habitação em particular, considerando a proposta de diretrizes viárias que tratam da expansão e do crescimento urbano; e. As novas redes de infraestrutura urbana necessárias para fazer frente às novas urbanizações; f. Núcleos periféricos, com capacidade polarizadora (comércio, serviços, equipamentos públicos, empregos) que garantam o atendimento às demandas da população de sua área de influência; g. Estabelecimento de projetos habitacionais integrados ao tecido urbano, aproveitando a abertura de novas áreas à urbanização metropolitana, evitando a formação de áreas de exclusão social, compatibilizados com as políticas habitacionais vigentes; h. Garantia de estoque de terra regulador do mercado.
3. Incentivo à instalação das atividades ligadas ao setor secundário nas áreas
dotadas de potencialidade logística e industrial, observando-se as restrições legais. Consolidando a qualidade urbana e ambiental requerida para o interesse comum, os bairros e a região devem incentivar a instalação de atividades ligadas ao setor secundário, não poluentes. Para tanto, é de primordial importância que em contrapartida estabeleçam-se mecanismo de compensação aos municípios. A concepção e implementação devem considerar não somente as restrições legais e ambientais incidentes, mas também, cada nova instalação de empreendimentos não- polutivos, parâmetros que mesurem o sucesso obtido ao monitoramento e na fiscalização das áreas ambientalmente frágeis e na manutenção da qualidade de água. Além do incentivo a ser dado aos municípios para a instalação de indústrias não poluentes, considera-se que as áreas dotadas de melhores condições ao setor secundário consistem nas mesmas destinadas à ocupação futura. 4. Consolidação da nova proposta para o sistema viário. Constituem no elemento principal para a consolidação do cenário de ocupação futura pretendido, tendo em vista a condição do sistema viário (promotor da acessibilidade urbana) como estruturador básico de uma cidade, influenciando diretamente nas características territoriais de consolidação, crescimento e expansão do uso e da ocupação do solo urbano. Duas outras ações paralelas são propostas, representando um cenário futuro de acessibilidades. Elas são: a. Implantação das diretrizes de um conjunto de vias, concebidas a partir da observação de três demandas bastante distintas: - implantação de um conjunto de vias que efetivem as conexões periféricas entre município e bairro; - Implantação de uma rede de vias que aumente a acessibilidade das áreas periféricas, bem como as áreas aptas a expansão; - Promoção da conexão do conjunto rodoviário que passa pelo bairro, pela avenida Torquato Tapajós. Diretrizes Ações Propostas -Estímulo ao adensamento 1. Implementação de Parques e praças; e à ocupação de vazios instrumentos que visem a urbanos; ocupação de vazios urbanos e o adensamento das áreas de consolidação da ocupação; -Direcionamento das 2. Planejamento para a Habitação social; centros futuras ocupações para as ocupação futura das áreas comerciais áreas do território de expansão; metropolitano com maior aptidão e menor restrição; - Indicação das áreas 3. Incentivo à instalação Áreas industriais dotadas de condições das atividades ligadas ao priorizadas e melhoradas; adequadas para as setor secundário nas áreas atividades ligadas ao setor dotadas de potencialidade secundário; e logística e industrial, observando-se as restrições legais; -Estruturação viária 4. Consolidação da nova Melhoria da malha urbana, adequada do território. proposta de diretrizes para ligando o bairro por o sistema viário do bairro. completo. Parques e Praças Os espaços livres urbanos são definidos e conceituado a partir de denominações como praças, jardins e parques urbanos, de acordo com as funções que cada um desempenhará perante o ambiente urbano e devido as suas próprias características. Estes espaços de integração urbana são as áreas de canteiros ou jardins remanescente do sistema viário, os canteiros centrais de avenidas, jardins próximo a rotatórias, taludes, encostas ajardinas, etc. Apesar de haver contradições relacionadas aos termos utilizados sobre áreas verdes urbanas entre profissionais, as similaridades e diferenciações entre os termos busca a reconciliação e a evolução. As funções ambientais que os equipamentos urbanos estarão oferecendo para as cidades, atribuirão as áreas arborizadas e ajardinadas, tornarão tais locais atrativos para a fauna, uma vez que oferecem abrigo e alimento. Por fim, em se tratando de ambiente responsáveis por funções psicológicas, pode-se dizer que as áreas verdes desempenham este papel graças a todos os benefícios que proporcionam, sobre o homem, quando este entra em contato com a natureza. A importância transmitida pelas áreas preservadas, ou voltada para a sociedade com objetivo que abrangê-la como um todo, vem buscando criar conexões com ações de caráter participativo e educativo, tendo em vista que que a construção de ambientes para usufruto coletivo deve acontecer em consonância com as próprias necessidades e desejos das comunidades. Centros Comerciais Os centros comerciais possuem uma grande diversidade de comércio e prestadores de serviços, que acabam atraindo consumidores de bairros próximos. Cada região exige uma atenção diferente, a empresários e população local o que é prioritário para que a entidade mobilize os esforços em busca de soluções às dificuldades. Geralmente, pertencentes a um único proprietário, ou mais os lojistas que serão responsáveis pela condução do seu negócio, com maior ou menor autonomia, de acordo com as condições do contrato de utilização de loja. Mesmo nos casos onde o lojista tem uma grande autonomia, o proprietário tem algum controle sobre o negócio através da realização de auditorias ao funcionamento da loja ou do estabelecimento da obrigação de declaração periódica das vendas realizadas. Áreas Industriais O distrito industrial pode ser considerado um grande complexo produtivo, onde a coordenação das diferentes fases e o controle da regularidade de seu funcionamento não depende de regras preestabelecidas, mas sim os submetem ao mercado existente.
Os distritos industriais concentram a atenção na organização social, enfatizando coisas
como organização, autonomia, cooperação, redes locais e regionais, espírito empresarial competente e estrutura industrial diferenciada. As alternativas para o desenvolvimento ressaltam não apenas os recursos financeiros e tecnológicos, que apesar de serem muito importantes, não são suficientes para promover o desenvolvimento econômico, aqui têm que se preparar mão de obra qualificada. Habitação social As habitações são de interesse social que procura suprir o déficit de instalações residenciais a ponto de diminuir a produção de espaço urbano com características segregadoras. Devido a contrapartida dessa aptidão é exatamente o direito de todos à moradia, cabe às entidades do poder público promover as providências para a satisfação desse direito em relação à população que, por deficiência econômica, não pode provê-lo por seus próprios meios. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
PLANEJAMENTO URBANO IV Diretrizes e ações socioeconômicas referentes ao bairro Santa Etelvina
PROFESSORA: TAÍS FURTADO
RACHEL GONÇALVES, LARISSA CABRAL, TATIANE CORCINI, THAÍS MAIA Manaus, Julho de 2014.